A Islândia será provavelmente o desejo e o sonho de qualquer amante de viagens, é um país que sem dúvida nenhuma extravasa o “normal”, parece um país de outro planeta, tal é a diversidade paisagística e os vários cenários completamente fantásticos; vulcões, glaciares e cavernas de gelo, cascatas de água enormes, geysers e auroras boreais; são os principais ingredientes naquela que é chamada da terra do fogo e do gelo.
Embora a maioria das minhas viagens seja mais focada em conhecer cidades e regiões (city-breaks), sabia que esta viagem à Islândia iria ser completamente diferente, e a verdade é que as expectativas foram largamente superadas, é uma viagem de sonho, uma daquelas que para quem ama viajar, vale a pena perder tempo a planear, o dinheiro gasto, o frio que vamos ter, entre outros; e na minha opinião é que sem dúvida que é um destino soberbo que vale a pena visitar, apesar de ser um destino muito caro, foi dos locais que mais me encantou, simplesmente um país diferente de tudo.
praia de areia preta Reynisfjara, Islândia
Será por certo muito difícil escrever sobre uma viagem à Islândia, pois esta pode ser muito diferente no gosto e orçamento de cada um e é bastante complexa de organizar; alugar um carro e percorrer a ilha, pernoitando em hotéis e locais mais remotos (se bem que pelo que vi, todos com boa qualidade); alugar uma caravana e desfrutar de toda a beleza natural da ilha dormindo onde nos parecer o melhor “spot”; ficar como eu na capital Reykjavik e fazer vários tours da imensa oferta turística (para quem como eu viaja sozinho, é uma boa opção, acabando por ser mais em conta e sem tanta complicação, mas obviamente a liberdade de alugar carro permite uma possibilidade de descobrir muito mais de toda a ilha,); ou mesmo utilizar os transportes locais e descobrir a ilha de uma forma mais autêntica, as possibilidades são muitas e uma viagem à Islândia tem uma certa complexidade, deixo aqui aqui um relato da minha viagem e da minha experiência; vou deixando também algumas dicas, sugestões e informações para tornar o artigo mais completo e para que fiquem com um bom leque de informações sobre este país fantástico.
igreja Hallgrimskirkja, Reyjkavik
A capital Reykjavik, merece um dia de visita para conhecer esta simpática, acolhedora e simpática cidade, no próximo artigo falarei mais sobre esta cidade (assim como mais algumas informações, vou apenas falar de uma forma muito abrangente); além dos bairros e casas muito bonitos e tradicionais, ou de uma passeio junto ao mar, destaque especial para a igreja Hallgrimskirkja, uma igreja luterana, com um design muito interessante, que salta á vista facilmente; a visita é gratuita, já a subida á sua torre, que conta com cerca de 74 metros, custa 1200 IKR, cerca de 8€ e vale muito a pena, pois daqui temos uma vista fantástica sobre a cidade; outro dos locais de destaque e dos mais visitados é o Perlan, que é um museu/ planetário e mirante; situado no topo de uma montanha, com uma vista privilegiada sobre a cidade; além de um museu interativo e um auditório com um vídeo sobre as auroras boreal/Northern Lights, o Perlan representa e mostra as maravilhas da Islândia, destaco sobretudo a “Ice cave”, que basicamente é uma enorme câmara congeladora, que mostra como é o interior de um glaciar, para quem já como eu, já esteve num Ice bar pela europa, este é um nível bem superior, com túneis de gelos numa representação muito bem conseguida; a entrada custa cerca de 33€, acho uma boa visita, que merece o valor da entrada. O Perlan fica muito perto do meu Hostel, que desde já recomendo, Bus Hostel, além de um hostel bom e acima da média, que tem bons preços, sobretudo tendo em conta o elevado preço da Islândia, tem a vantagem de ficar no “Reykjavik Terminal”, outro local que além do terminal de Bus BSI, é para onde vários bus de tours operam, e uma das companhias que vêm do aeroporto vem para aqui a Aiport direct, o hostel tem ainda uma parceria com a Reykjavik sightseeing de onde partem os vários tours operados por esta.
Rykjavik- Islândia
Perlan, Reykjavik – Islândia
Perlan, Reykjavik – Islândia
caverna de gelo no Perlan, Reykjavik – Islândia
caverna de gelo no Perlan, Reykjavik – Islândia
Blue Lagoon – é um dos cartões de visita Islandês, é a uma deslumbrante e enorme lagoa de água quente (banhos termais), a entrada é muito cara…, desde 12990 IKR, cerca de 88€ , a lagoa fica a cerca de 50 km da capital, podem combinar a blue lagoon com outras tours, eu fiz apenas num dia com os respetivos transferes (que permite ter mais tempo, tendo apenas de ter em conta os horários em questão), paguei no total cerca de 122€. A lagoa é simplesmente fantástica, além de enorme, com várias piscinas (a água é pela altura do peito) todas num cenário fantástico, conta ainda com sauna, banho turco, uma pequena cascata com queda de água quente (ótimo deixar cair sobre o corpo); além de todo este cenário soberbo, temos uma bebida incluída e podemos utilizar a máscara de lama de sílica; embora seja um preço elevado creio que vale a pena.
Nota importante para que devem reservar a entrada na Blue Lagoon, pois em vários horários fica completa, pelo que podem ter de esperar pelas entradas seguintes, eu reservei antecipadamente (junto com os transferes), nos tours organizados já está tudo tratado, mas caso vão por vossa conta ou como eu escolham a entrada com os transbordo, devem escolher e reservar o horário, é um local muito concorrido, eu não achei demasiado cheio (fui a meio da manhã), mas pode ficar lotado facilmente.
A toalha é fornecida, devemos apenas levar roupa de banho, uma pulseira que nos é dada na entrada permite guardar os pertences num cacifo, podemos tomar banho no balneário.
blue lagoon -Islândia
Blue Lagoon – Islândia
Blue Lagoon – Islândia
Blue Lagoon – Islândia
Outras lagoas termais que podemos visitar, ou associar nos tours são a Sky Lagoon é a mais recente lagoa criada no país, fica próximo da cidade, a cerca de 6km e com particularidade de ficar junto do mar; as entradas começam nos 6990 ISK , cerca de 47€. A outra à qual tive o privilégio de visitar é aSecret Lagoon a entrada custa 3000 ISK, cerca de 20€ , esta é a mais antiga do país datando de 1891, depois de algo esquecida para a blue lagoon, foi renovada, e com uma aposta em chamar turistas, está de novo em destaque; fiz esta lagoa associada ao golden circle tour e sem dúvida que recomendo vivamente, a lagoa é mais aconchegante, numa área envolvente fantástica, em contacto com a natureza, sobretudo numa experiência “menos industrializada” e muito mais acolhedora.
Embora ambas não sejam tão imponentes, são outras lagoas de água quente (banhos termais) que complementam a viagem, e que devem visitar.
Secret Lagoon, Islândia
Secret Lagoon, Islândia
As auroras boreais / Northern lights (luzes do norte), podem facilmente ser vistas na Islândia, sobretudo de setembro a março/ abril, o mais importante aqui é simplesmente estar afastado dos centros urbanos, ou seja da “poluição luminosa” (além de que muito provavelmente caso vão nesta altura, tal como eu podem ver as mesmas na janela do avião próximo da Islândia), os tours custam em média 50€, partindo claro da capital, não consigo precisar o local, mas recordo-me que na sua maioria vão em direção ao aeroporto, por essa zona; caso vão de carro, convém ser num dia sem nuvens e em zonas mais remotas não será muito difícil nessa altura. Para tirar fotos é preciso alguns ajustes nos parâmetros da câmara (apenas modelos mais recentes de IPhones e alguns de Android, conseguem captar automaticamente), não consegui uma plenitude das auroras boreais, em que estas se movem, mas consegui ver um pouco deste fenómeno espetacular, que por certo vos irá encantar.
Aurora boreal, Islândia
Golden Circle – A famosa tour que nos leva entre outros a mais outro cartão postal que são os Geysers, este fenómeno com as “explosões” da água vulcânica, são um regalo de ver, esta zona de maior atividade vulcânica, fica na zona do vale Haukadalur, sendo o mais famoso deles o Strokkur, este Geyser atinge uma média entre vinte e trinta metros de altura na sua erupção, sendo que ocorrem entre 5 e 10 minutos cada uma, vale a pena aguardar pela erupção e tirar fotos fantásticas. Neste tour de cerca de 9 h (neste caso juntamente com secret lagoon, que já falei anteriormente), próximo dos geysers (a cerca de 10km), fica outro cenário de sonho, que é as cascatas de água de Gulfoss; esta que é das mais famosas cascatas da Islândia, fica a cerca de 30 metros de altura, embora a queda de água em si não seja tão grande como outras, o facto de ter uma queda dupla, bem como o percurso desta que é enorme (tendo cerca de 70 metros de largura) e a sua forte corrente, juntando ao cenário onde se encontra e por proporcionar vistas deslumbrantes, faz de Gulfoss um local maravilhoso. O Parque Nacional Thingvellir é mais um local de excelência que este circuito nos proporciona, além de aqui se encontra a fissura Silfra, que separa as placas tectónicas da América do Norte e a Eurásia; este cenário é magnífico, além do vale por onde passamos (creio ser a fissura Almannagjá), temos águas cristalinas por entre as várias fissuras, lagos, um cenário rochoso soberbo; nota ainda para aqui se encontrar o primeiro parlamento do mundo, fica junto da “Lögberg” (traduzindo seria rocha da lei), é identificada com uma grande bandeira do país.
Cascatas Gulfoss, Islândia
cascatas Gulfoss, Islândia
a fissura no Parque Nacional Thingvellir, Islândia
South Coast – A costa sul será provavelmente das melhores zonas geográficas do país para visitar, sobretudo quem tem carro ou caravana e pode conhecer mais além dos locais mais populares. A tour (circuito clássico), dura cerca de 10h, os locais em destaque são: o glaciar Sólheimajökull, esta língua do glaciar que desde Myrdalsjökull. além da imponência do glaciar, podemos já constatar algum derretimento deste, há tours que com algum equipamento nos levam até uma escalada deste glaciar, mas penso que não partem da capital, ou seja é algo específico, o tour normal, permite apenas chegar junto do glaciar e não à sua escalada. A praia de areia preta Reynisfjara, esta belíssima praia vulcânica de areia preta, além das imponentes ondes e alguns rochedos junto da margem tem ainda um local de destaque e muito fotografado que são as colunas de basalto verticais, como que pilares negros que formam uma parede com várias saliências, muito bonito. A pitoresca cidade de Vik, a cidade mais ao sul da ilha, no tour foi aqui que almoçamos, e embora não tenhamos explorado muito a cidade parece merecer uma visita, nota para um local de interesse aqui próximo (alguns tours têm esta oferta), que são os destroços do avião Solheim Sandur, um avião militar que caiu aqui em 1973.
A cascata de Seljalandsfoss, é uma das mais imponentes e belas com o pormenor delicioso, que é possível passar por trás da mesma na rocha cavada; tem uma altura de cerca de 60 metros de altura, ficar atrás desta queda de água na rocha cavada e ver a imponência de toda esta água a cair, é algo surpreendente; nota ainda que caminhando para a esquerda depois desta cascata, temos uma outra muito peculiar também, que é a Gljúfrabúi , apesar de ser mais pequena fica no meio do desfiladeiro, para lá chegar temos de molhar os pés pois temos de entrar no desfiladeiro. A outra cascata a visitar é a Skógafoss, uma das mais populares da Islândia, a cascata tem cerca de 62 metros de altura, sendo mais larga que a Seljalandsfoss, tendo cerca de 30 metros, embora o cenário e imponência sejam fantástico cá em baixo, é possível subir até ao topo desta por uma estrutura metálica (vale bem a pena o percurso, não me recordo bem, mas creio que no máximo serão 10 minutos para subir), no topo a percepção da sua força é ótima, bem como uma vista muito boa neste belo cenário.
erupção do Geyser Strokkur, Islândia
Colunas de basalto na praia Reynisfjara, Islândia
cascata Seljalandsfoss, Islândia
cascata Seljalandsfoss, Islândia
cascata Seljalandsfoss, Islândia
Cascata Sógafoss, Islândia
cascata Skógass, Islândia
cascata Skógafoss, vista do topo, Islândia
cascata Gljúfrabúi, Islândia
glaciar sólheimajökull , Islândia
Snaefellsnes Península – achei este tour mais envolvente, não tanto pelos locais, mas sim por toda a harmonia desta zona, e confesso que fiz este tour sem conhecimento, pois não tem tanta oferta, mas devem sem dúvida fazer este roteiro. Em destaque neste tour está a cascata Kirkjufellsfos, embora mais pequena que as outras já referidas, achei muito bonita, e num cenário deslumbrante com pano de fundo para a montanha Kirkjufell, cenário em “Game of Thrones” esta fotogénica montanha tem 463 metros de altura. Os campos de lava de Berserkjahraun , uma erupção há 4 mil anos formou estas zonas, destaco as variedades de musgo bem como das várias cores e de ser possível subir até ao topo de uma parte destes campos. O parque Nacional Snaefeljsjökull, fica na ponta mais a oeste da península, esta zona protegida que contém um glaciar e ainda um vulcão, é onde ficam também as outras atrações em destaque, e como disse anteriormente, o fascinante neste tour é a harmonia deste (a viagem ao centro da terra de Júlio Verne, é neste cenário); no parque ficam ainda a praia de areia negra Djúpalóssandur , é simplesmente deslumbrante, além da areia negra restam destroços de um barco de pesca Epine GY7, destaco sobretudo as formações rochosas, uma delas forma como que um buraco redondo,um cenário simplesmente soberbo um dos locais que mais me fascinou; os pináculos Lóndrangur, uns tampões vulcânicos de basalto tendo 75 e 61 metros. A vila de Arnastapi, é outro local a visitar no tour, além das falésias deslumbrantes, nota de relevo para o Gatklettur, uma formação rochosa em forma de arco que com o mar como pano de fundo é deslumbrante, junto desta nota ainda para a estátua Bárõur, uma escultura em pedras da região, com uma pequena passagem / arco inferior.
falésias Gatklettur , na vila Arnastapi – Islândia
estátua Bárõur, na vila de Arnastapi – Islândia
Em todos os tours algumas paragens serão acrescidas em locais menos importantes, mas de grande beleza, além de claro como tenho referido toda a envolvência que podemos encontrar em toda a ilha /país é indescritível, um verdadeiro aglomerado de cenários que superam o imaginário.
cascata Kirkjufellsfos, Islândia
cascata Kirkjufellsfos e montanha Kirkjufell – Islândia
campos de lava de Berserkjahraun, Islândia
campos de lava de Berserkjahraun, Islândia
Nota ainda para tours de barco para o avistamento de baleias, ou para ir até aos glaciares, até aos vulcões, um deles o mais recente que entrou em erupção, ir até aos Fiordes do Oeste entre outras muitas ofertas.
Além destes tours fantásticos que fiz e muitos outros, caso estejam com carro ou caravana, podem ainda acrescentar na rota, além destes pontos de interesse, muito mais para ver, de forma a melhorar a rota e para por exemplo para não ter de voltar à capital, além de claro poder descobrir paisagens de cortar o fôlego e nos deixar de coração cheio; recomendo descarregar uma aplicação com mapas offline e criem uma rota.
praia de areia preta Reynisfjara, Islândia
praia de areia negra Djúpalóssandur e destroços do barco – Islândia
praia de areia negra Djúpalóssandur – Islândia
praia de areia negra Djúpalóssandur – Islândia
Creio que a verdadeira magia da Islândia é descobrir a sua envolvência…, um simples café numa zona remota, num acolhedor e quente café ou restaurante, contemplar todo este cenário recheado de paisagens espetaculares e que parecem ser de um país fora normal é o ingrediente principal, partam à descoberta e deliciem-se com as ofertas da terra do fogo e do gelo.
Viagens Felizes
parque Nacional Snaefeljsjökull, Islândia
parque Nacional Snaefeljsjökull, Islândia
Lögberg (rocha da lei; antigo parlamento), Islândia
Dicas e notas:
Existem voos diretos do Porto e de lisboa pela (nova) companhia low-cost Play, o voo demora cerca de 4h e custa desde uma média de 100€ por trajeto (em algumas pesquisas, a viagem de ida e volta ronda os 230€); outra opção que não sendo tão prática pode ficar bem mais barata é de fazer dois separados para cada trajeto, Milão e Londres são ótimas opções, pois em ambas as ligações são baratas, eu no total dos 4 voos, em que fui do Porto – Londres – Reykjavik e regresso, sendo que paguei menos de 80€ no total, mesmo que tenha de dormir num dos destinos pode sair em conta, as companhias Wizz Air e Easyjet oferecem a melhor combinação de voos.
O aeroporto internacional Keflavik (KEF) fica a cerca de 50 Km do centro da cidade, existem duas companhias de bus que vão diretos, a Flybus que vai para a estação de bus BSI ; a Aiport direct, este vai o Reykjavik terminal ( junto do hostel onde fiquei), os preços rondam 3.390 ISK, cerca de 23€ , levando cerca de 45 minutos. O bus local Straeto também tem uma linha que vai desde o aeroporto para Reykjavik, a linha 55 opera custa 1960 ISK, cerca de 13€, sendo que os horários são mais limitados e demora cerca de 1h até ao centro da cidade; podem pagar em dinheiro (penso que deverá ser na quantia exata), cartão bancário ou com a app.
Parque Nacional Thingvellir, Islândia
Parque Nacional Thingvellir – Islândia
Á semelhança de outra ilhas na Europa, a melhor forma de as conhecer é alugando um carro, contudo além desta opção, na Islândia outra opção que será ainda mais fascinante será numa autocaravana, pois liberta nas questões do alojamento, bem como algum imprevisto em que tenhamos de ficar retidos na estrada e dado que a ilha é segura é sempre possível pernoitar em vários locais e deliciar-nos com a beleza e envolvência soberba da Islândia.
Como tudo na Islândia é caro (em tom de brincadeira os locais dizem que apenas a água e energia, através da geotermia, são baratas), alugar carro ou autocaravana é muito caro, um conselho é fazer aluguer com seguro completo, pois na eventualidade de algum acidente ou avaria, podemos precaver dissabores, podem pesquisar em vários agregadores de rent-a-car ou ver em sites de empresas locais, a título de curiosidade um grupo de amigos de Lisboa que conheci no hostel (a quem deixo desde já um grande abraço, sobretudo para o Diogo), pagaram cerca de 100€/dia por um carro com seguro completo.
uma pequena cascata no tour Snaefellsnes Península – Islândia
Para quem como eu vai sozinho, ou não quer conduzir tanto os tours são bastantes (com várias combinações) tendo várias companhias a operar os mesmos; eu fiz alguns dos tradicionais de minibus e/ou bus regular, os tours são bastante semelhantes e os preços não variam muito (nota para que alguns podem esgotar rápido, ou podem encontrar promoções já próximo do dia para completar o tour), os tradicionais como a Blue Lagoon, Golden circle, South coast, as auroras boreais (Northern Lights) e os glaciares, têm uma oferta enorme e muito semelhante (varia apenas em alguns operadores nos pontos que se podem juntar, como por exemplo a golden circle com secret lagoon, etc) o tour da Snaefellsnes Península, já tem menos companhias a operar, sendo no entanto igual ou muito semelhante entre as mesmas; outras opções mais distintas são por exemplo: jipes grandes 4×4, ou bus também com umas rodas enormes, ver as Northern Lights em barcos, entre outros; eu como fui sozinho acabei por fazer sobretudo tours pois além de prático acabava por ficar mais em conta (se bem foi uma boa parte da despesa, pois como já referi aqui tudo é caro, em todos os tours + entrada na blue lagoon gastei cerca de 500€). Deixo aqui as companhias com as quais fiz tours e os respetivos links, em todas elas tive ótimo atendimento e foram boas experiências:
Artic adventures» Aqui (este tem mais oferta nos glaciares), fiz reserva nesta companhia mas quem operou a Your day tours» Aqui
zona do vale Haukadalur, Islândia
zona dos geysers, no vale Haukadalur – Islândia
Uma boa alternativa para quem não quer alugar carro, ou que vá como eu sozinho, é utilizar os transporte público, no site oficial além de operar na capital, tem linhas que percorrem todo o país; a rede é bastante extensa ( no site podem ver o mapa com as linhas e planear as rotas), podendo assim ter uma boa perspectiva de toda a ilha, acho que pode ser um bom plano, para visitar algumas cidades mais distantes e/ou simplesmente contemplar a beleza da Islândia, confesso que era para o fazer mas nos dias em questão o tempo estava péssimo, sendo inclusive num deles além de linhas de bus até tours foram cancelados (algo a ter em conta, pois os horários podem ser alterado ou cancelados se o tempo não for o melhor).
Próximo de Reykjavik, fica o aeroporto de voos domésticos, o aeroporto Reykjavik faz ligações com outros aeroportos domésticos (11 além deste e do internacional); uma outra alternativa para quem se quer deslocar mais rápido, pois aqui as viagens levam algum tempo para outro extremos da ilha; podem fazer uma pesquisa em agregadores como Skyscanner ou momondo, mas deixo aqui um site com informações, as companhias aéreas que operam e as ligações com o bus público.
Outra opção poderá ser ir de ferry, existem algumas opções, bem como excursões acredito que deva ser bastante caro, mas será certamente uma experiência fantástica, aqui algumas informações; no site da companhia seatours, podem comprar os ingressos.
glaciar sólheimajökull, (south coast tour), Islândia
Na Islândia o fuso horário é de menos 1h que em Portugal, a moeda é a coroa Islandesa (ISK), 1€ – 145.5 ISK (Kr); o indicativo é+354 e o domínio de internet é .is
É dos países mais seguros do mundo, pelo que a segurança é enorme, as pessoas são simpáticas e o inglês é fluentemente falado, aliás acho que não vi ninguém que não falasse perfeitamente inglês.
uma casa numa pequena quinta (golden Circle), Islândia
A minha primeira incursão pelos Balcãs ocorreu em Janeiro de 2014, onde de passagem para outras paragens, encontrei Belgrado, a Cidade Branca, fazendo jus ao nome. Os dois dias ali passados deixaram no ar o desejo de voltar a esta parte da Europa, conhecer melhor os países que fizeram parte da antiga Jugoslávia, sobretudo porque achei o povo muito afável, humilde e acolhedor. Belgrado foi dos locais onde melhor me senti na pele de viajante! O país assim chamado, outrora pouco aberto ao turismo de massas devido ao seu regime, era sobretudo procurado pelas suas maravilhas da natureza, nomeadamente os parques nacionais, a sua costa, e as suas ilhas banhadas pelo mar Adriático, onde além de sol e praia, se respira História. A Jugoslávia era maioritariamente visitada por turistas oriundos dos países vizinhos, Itália ou Áustria por exemplo, aproveitando o custo de vida muito favorável face aos seus países de origem.
Numa época em que viajar era algo ao alcance de pessoas abastadas, em Portugal contávamos pelos dedos duma mão quem já tinha andado de avião, e quem o tinha feito em turismo para o estrangeiro. Com Paris, Londres ou Roma tidos como destinos de eleição, fico surpreendido pelos Portugueses que conheço, que nesses tempos visitaram a Jugoslávia, bem como quaisquer países além da “Cortina de Ferro”, abstraindo a ideologias políticas, considero-as como pessoas bem informadas e com cultura geral muito acima da média, pois esses países eram fechados ao Ocidente por via dos regimes que os dominavam, e poucos de nós sabíamos ou estaríamos interessados em saber o que lá haveria para ver, e só os localizávamos no mapa porque eram países grandes. Tudo normal em tempos em que qualquer tipo informação não era acedida através de um smartphone, seria necessário nos deslocarmos a uma biblioteca ou possuir em casa uma enciclopédia. Posso dizer que apesar de tudo isso, tenho em casa uma enciclopédia com quase 50 anos e um Atlas com quase 25 anos, e ainda o consulto para preparar as viagens que faço!
Hoje os países dos Balcãs são destinos da moda, já sofrem as consequências do turismo de massas, oriundo de todos os continentes, catapultado pelas viagens de avião baratas, e unidos pelas autoestradas em larga escala, a toda a Europa. Eslovénia e Croácia, até já pertencem à União Europeia, possuem infraestruturas hoteleiras modernas, e por tudo isso sujeitas às leis de mercado, jamais serão destinos turísticos baratos! A quantidade de autoestradas que existem, impressionou-me sobretudo por se tratar de países que entraram há poucos anos na UE…”já tínhamos muito antes” informaram-me! Comparemos com Portugal, onde a A1 a ligar Lisboa e Porto, foi a primeira grande auto estrada que tivemos concluída ao fim de quase 6 anos aos após entrarmos na UE…
Liubliana vista desde a torre de observação do Castelo
Liubliana vista desde a torre de observação do Castelo
Liubliana vista desde a colina do Castelo
A História da Eslovénia remonta a tempos pré-históricos, pois existem registos de ocupação humana com mais de 250 mil anos naqueles territórios, conforme podemos observar, em diversos museus e monumentos, as peças arqueológicas lá expostas. Ao longo dos anos, fez parte do Império Romano, do Império Bizantino, da República de Veneza, do Ducado da Caríntia, do Sacro Império Romano-Germânico, do Império Austro-Húngaro, do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, do Reino da Jugoslávia, e por último da República Socialista Federativa da Jugoslávia desde 1945, após a II Guerra Mundial. A desintegração da Jugoslávia que se iniciou no início da última década do século passado, trouxe conflitos armados durante alguns anos, porém pela Eslovénia foram apenas por alguns dias, após em 25/6/1991, ter proclamado a sua independência. A Eslovénia era tida como a mais rica e mais ocidentalizada das suas antigas repúblicas, devido à sua localização geográfica, fazendo fronteira com a Áustria e com a Itália. Também era considerada como a antiga república que menos se revia nos valores políticos, económicos e sociais que caracterizavam a antiga Jugoslávia, e também pelas características étnicas da sua população, que possuía menos sérvios que as outras repúblicas vizinhas e a religião Católica sempre foi predominante. Os valores patrióticos desses países foram sempre diferentes, mesmo nos dias de hoje. Experimentem perguntar a um Esloveno e a um Croata acerca da ópera “Nikola Šubić Zrinski”, e a sua aria mais conhecida “U boj, u boj” que representa um enorme orgulho nacional para qualquer Croata, mas para um Esloveno é desconhecida!
A Eslovénia é um país montanhoso, na região dos Alpes onde o Monte Triglav, o seu ponto mais alto com 2864 m, tem vital importância, encontrando-se desenhado na sua bandeira nacional. Rios, lagos e grutas, também constam nas suas atrações da natureza, que são o seu principal motivo de romaria de turistas.
Tirando o facto das pessoas não serem tão simpáticas como em Belgrado, sobretudo em Liubliana, onde a influência Austríaca e Italiana é muito acentuada, o país superou as minhas expetativas.
Aqui segue um roteiro de 4 dias em que poderemos visitar o que de melhor a Eslovénia tem para nos oferecer.
Liubliana, Universidade
Liubliana, Tribunal distrital
Liubliana, torre de observação do Castelo
LIUBLIANA
Aqui cheguei pelas 2 horas da manhã do primeiro dia de outubro de 2022. Tempo chuvoso, mas com temperatura ótima para passear. Uma longa viagem de 7 horas de autocarro desde Bolonha (Itália) onde havia passado o dia anterior e para onde viajei desde Lisboa. Em Liubliana foi onde estabeleci residência temporária, para os 4 dias que passei na Eslovénia. O tempo destinado para explorar a capital Eslovena foi cerca de dia e meio.
A capital tida como a mais bonita das capitais das antigas repúblicas Jugoslavas, é uma pequena cidade com menos de 300 mil habitantes, com o seu centro histórico, nas margens do rio Liublianica, afluente do rio Sava, o tal que se junta com o Danúbio em Belgrado. É pelo seu centro histórico, colorido, limpo e bem conservado, e pelas suas imediações, onde se concentram as principais atrações turísticas e que facilmente se percorre caminhando, que a nossa visita se cinge. Diversos edifícios com arquitetura similar ao de outras paragens da Europa Central, alguns reconhecidos pela UNESCO como Património Mundial, da autoria de Jože Plečnik, arquiteto nascido na cidade, e que deixou também a sua marca em Viena, Belgrado e Praga e isso diz muita coisa sobre a beleza de qualquer cidade. O centro histórico que já por diversas vezes foi reconstruído devido a terramotos, parece mesmo saído de um conto de fadas. Plečnik está para Liubliana, assim como Gaudí está para Barcelona!
A Ponte Tripla (Tromostovje) é considerada como a obra-prima de Jože Plečnik, sendo um dos símbolos da cidade. Construída em 1931, atravessa o rio Liublianica, unindo a Praça Preseren, onde a Igreja Franciscana da Anunciação é o edifício mais importante, com a zona da cidade que se encontra junto da colina do castelo, a Cidade Velha. Trata-se de três pontes adjacentes, ou seja, três tabuleiros, com o central, o mais lago, e os dois mais estreitos, que o ladeiam, como se todos fundidos num só.
Liubliana, Ponte Tripla
Liubliana, Ponte Tripla, Praça Preseren e Igreja Franciscana da Anunciação
Liubliana, Ponte Tripla, Praça Preseren e Igreja Franciscana da Anunciação
Liubliana, Ponte Tripla (noite)
Liubliana, Ponte Tripla
A Ponte do Dragão (Zmajski most) é outro símbolo de Liubliana. Da autoria de Jurij Zaninovic, contém 2 estátuas desses animais pré-históricos, em cada entrada, que segundo a tradição, protegem a cidade. Esta ponte permite acesso ao Mercado Central, que também foi projetado por Jože Plečnik. Liubliana é chamada a Cidade dos Dragões pois existem várias lendas, afirmando a mais conhecida que o Dragão de Liubliana teria sido morto pelo herói Grego Jasão e pelos Argonautas, com a ajuda da sua amante, Medeia, que fez um feitiço para o dragão dormir. Quando ele adormeceu, Jasão conseguiu amarrar a sua boca, mas, como acordou sufocado, o dragão acabou explodindo e as suas faíscas coloridas, iluminaram o céu ao longo de vários quilómetros. Outra lenda afirma que de madrugada, o dragão balança a sua cauda para as virgens que passam na ponte.
Liubliana , Ponte do Dragão
Liubliana , Ponte do Dragão
Liubliana, Ponte do Dragão
A Ponte do Amor, que na realidade se chama Ponte do Carniceiro (Mesarski most) pois em tempos por ali se vendiam carnes, nasceu de um projeto de Jože Plečnik que sofreu alterações. Contém esculturas de Jakov Brdar e também conecta ao mercado Central, sendo conhecida pelos cadeados lá colocados, o que virou moda pelo Mundo fora.
Liubliana, Ponte do Amor
A Ponte do Sapateiro (Čevljarski most) é outra obra de Jože Plečnik e completa a lista das mais importantes pontes da cidade, que ao todo são 17. É caracterizada pelos pilares gregos que suportam a iluminação.
Das margens do rio Liublianica, e das pontes que o atravessam, contempla-se o enquadramento do rio com a cidade. De noite com iluminação a cores, podemos fazer lindas fotos.
Liubliana, Ponte do Sapateiro
Por Liubliana, pontes existem em número considerável, e fontes também. São ao todo 40. Saindo da Ponte Tripla em direção à Cidade Velha, passamos pela Praça da Cidade (Mestni Trg) onde encontramos a Fonte Robba, da autoria de Francesco Robba, escultor Veneziano que viveu e trabalhou em Liubliana. É considerada a fonte barroca mais bonita da Europa Central. E como se trata da Praça da Cidade, ali existe o edifício da Câmara Municipal. A Catedral de Liubliana, que é oficialmente chamada Igreja de São Nicolau, também pode ser avistada dali. Deste ponto podemos iniciar um passeio por esta zona da cidade, percorrendo estas ruas e aceder ao castelo caminhando, subindo depois pela colina, ou então tomando o funicular ali próximo.
Todo o aglomerado urbano, circundado pelos Alpes Julianos ao longe, pode ser visto desde o alto da torre de observação do Castelo de Liubliana. Trata-se da principal atração turística da cidade, sendo visível de vários pontos desta. A sua torre de observação data de 1848, era habitada por um guarda que tinha de disparar um canhão para avisar a cidade em caso de perigo. Atualmente esta torre tem hasteadas a bandeira nacional Eslovena e a bandeira da cidade de Liubliana. A sua História é bem mais antiga, com origem numa fortaleza, com reminiscências ao final da Idade do Bronze e Idade do Ferro, quando apareceram os primeiros povoados na zona ribeirinha de Liubliana. Perdurou na época Romana, altura em que Liubliana se chamava de Emona. No século XIV torna-se propriedade dos Habsburgos que a destruíram, pois tinha sido residência do Ducado da Caríntia, tendo este sido assimilado pelo Império Habsburgo. Entre 1485 e 1495, o castelo foi reconstruído e equipado com torres para defender o império da invasão Otomana. Em meados do século XVII o castelo perdeu a sua função de fortaleza e residência, passou a ser usado como armazém militar. No tempo das Invasões Napoleónicas (1809-1813) foi usado como quartel e hospital militar. Do século XIX até ao fim da II Guerra Mundial foi usado como penitenciária. Atualmente é um local que funciona como centro cultural, onde ocorrem também eventos lúdicos, casamentos, por exemplo. O complexo inclui também um Museu de Marionetes, ou não sejam os teatros de marionetes tradicionais por estas paragens, um Museu sobre a História Eslovena, uma capela, um centro de exposições, lojas de vinhos e um restaurante chique.
Liubliana, Museu Nacional da Eslovénia
Liubliana, Museu Nacional da Eslovénia, Declaração de Independência
Liubliana, Museu Nacional da Eslovénia
Liubliana, Museu e História Natural
Liubliana, Castelo, Museu sobre a História Eslovena
Liubliana, Castelo, Museu sobre a História Eslovena
Liubliana, Castelo, Museu sobre a História Eslovena
Liubliana, Castelo, Museu de Marionetes
Liubliana, Castelo, capela
Liubliana, Castelo visto desde a Ponte Tripla
Saindo da Cidade Velha, atravessando novamente o rio, chegamos à Praça do Congresso, onde o Parque Zvezda (Estrela) ocupa lugar no centro. Na periferia existem vários edifícios com destaque para a Universidade de Liubliana, a maior e mais antiga do país e uma das maiores da Europa. Mais à frente, encontramos a Praça da República, a maior praça de Liubliana, onde se encontra o Parlamento e diversos edifícios de arquitetura moderna. Neste local, foi feita a declaração de independência do país a 26/6/1991. Nas suas proximidades encontramos um edifício, um palácio neorrenascentista construído entre 1883 e 1885, que engloba o Museu Nacional da Eslovénia e o Museu de História Natural. Longe de figurarem entre os mais importantes museus que visitei pelo Mundo fora não deixou de ser uma visita interessante, ainda mais aproveitando o dia em que a entrada era gratuita. Trata-se da maior instituição científica e cultural do país, exibe uma coleção bastante interessante de artefactos arqueológicos, vestígios encontrados por aquela zona do planeta considerados como importantes tesouros do património cultural do Mundo, como por exemplo a flauta Neandertal com 55 mil anos de idade e uma antiga múmia do Egito. À entrada existe uma exposição de fotografias que relatam a História contemporânea da Eslovénia, nomeadamente a sua Independência, acontecimento que mudou para sempre a vida dos Eslovenos, e também dos restantes habitantes do Velho Continente. A parte da História Natural, expõem diversas peças relacionadas com a biodiversidade, à semelhança de outros pelo Mundo fora.
Liubliana, Praça do Congresso
Liubliana, Praça do Congresso, edifício sede da Orquestra Filarmónica Eslovena
Liubliana, Praça do Congresso
Como qualquer país desta região da Europa, a Eslovénia possui um património artístico riquíssimo, sendo os espetáculos de ópera, ballet e música clássica uma das suas marcas. A Ópera de Liubliana é um dos locais mais importantes da cidade para assistir a estes espetáculos. Ali fica sediada a companhia nacional de ópera e ballet da Eslovénia. Este edifício construído em 1892, é por si só uma atração turística, pelo que visitar o seu interior e assistir a um espetáculo só nos enriquece. Estando em Liubliana é possível assistirmos a espetáculos desta natureza a preços bem simpáticos, e deste modo pude juntar mais um espetáculo aos que tenho assistido pelo Mundo fora. Desta vez foi um de ballet, apesar de se tratar de uma produção infantil, sem acompanhamento de orquestra, uma matinée, com menos de uma hora de duração, não deixou de ser proveitoso, sobretudo porque antes de viajar “fiz o trabalho de casa” e pesquisei online tudo o que dizia respeito ao ballet “Max und Moritz” cuja versão Eslovena que assisti se chama “Picko in Packo”.
Liubliana, bilhete de espetáculo de ballet, na Ópera
Liubliana, Ópera
Liubliana, Ópera (interior)
Liubliana, Ópera (interior)
Liubliana, Ópera
O edifício da Orquestra Filarmónica Eslovena fica localizado na Praça do Congresso, sendo considerado o local predileto para espetáculos de música clássica. Fazendo a Eslovénia fronteira com a Áustria e com influências deste país, e sabendo da sua importância no panorama musical, podemos fazer ideia da qualidade dos espetáculos.
Em Liubliana, à semelhança de Copenhaga existe um Tivoli. Não se trata de um parque de diversões, mas de jardim, a maior área verde da cidade, localizada a norte do centro histórico. Proporciona bonitas vistas sobre a cidade, junto de uma famosa mansão, o Castelo Tivoli. Construído no século XVII, em meados do século XIX, foi adquirido pelo imperador Austríaco Francisco José I, que em 1852 o doou ao marechal Habsburgo Joseph Radetzky. Foi Radetzky que o remodelou, dando-lhe a sua aparência atual. Ali passou grande parte de sua aposentadoria com a sua esposa Francisca von Strassoldo Grafenberg. Radetzky contribuiu grandemente para a construção deste parque urbano. Descendo a escadaria, encontramos uma fonte com a estátua “Deček z ribo”, que significa Menino com Peixe, uma imagem que está para Liubliana como o Manneken Pis está para Bruxelas. Além das de 4 cães que guardam o castelo, existem diversas estátuas pelo Tivoli, destacando-se a do poeta Esloveno, Oton Zupancic.
Liubliana, Castelo Tivoli
Liubliana, Castelo Tivoli e Deček z ribo
Liubliana, Tivoli
Liubliana, Tivoli, estátuas do poeta Oton Zupancic, à direita outra mais pequena
Liubliana, Tivoli, Deček z ribo
Liubliana, Tivoli
Faltou-me visitar a Metelkova, seguindo o conselho do António Ribeiro, ilustre amante de viagens, com dicas muito úteis e muito me têm ajudado no planeamento de viagens, nomeadamente esta e outras que virão! Trata-se de uma zona da cidade tida como um centro de artes, possui muitos murais e grafites, uma espécie de bairro alternativo, ao estilo da Christiania de Copenhaga, com vários bares com música dos estilos Metal e Punk, possuindo por isso uma atmosfera própria. Desisti da ideia pois já era de noite e quando me aproximei não me senti seguro. É um local que deve ser visitado de dia pois recentemente durante a noite é tido como abrigo de refugiados e toxicodependentes. Foi pena, pois as últimas horas de sol haviam sido passadas no Nebotičnik Skyscraper, uma esplanada no topo do edifício mais alto dos Balcãs, localizado a poucas centenas de metros do Parque Zvezda, proporciona lindas vistas panorâmicas, e à imagem de outras paragens, ali fiz o meu ritual de despedida desta lindíssima cidade de Liubliana.
Liubliana, Residência oficial do Presidente Esloveno
Liubliana, Praça da Cidade, Fonte Robba e Catedral
Liubliana, Parlamento Esloveno
Liubliana, Igreja Franciscana da Anunciação
Liubliana, Galeria Nacional
Liubliana, funicular de acesso ao Castelo
Liubliana, Fonte Robba
BLED
No município de Bled, a cerca de 60 Km de Liubliana, localiza-se o Lago Bled, uma das imagens de marca da Eslovénia e um dos seus destinos turísticos mais concorridos, figurando juntamente com Liubliana no topo. Trata-se de um lago, de origem glaciar, rodeado pelos Alpes Julianos, que contêm o Monte Triglav, visível desde as suas margens. O Lago possui cerca de 2,1 km de comprimento, 1,4 km de largura, 6 km de margens, e 30 m de profundidade máxima. Para percorrerem o trilho completo, darem a volta ao lago e visitarem o castelo, contem com um total de mais de 10 Km de caminhada.
Alpes Julianos vistos desde o Castelo de Bled
Alpes Julianos vistos desde o Castelo de Bled
Lendas não faltam na Eslovénia, e uma delas relata a origem do Lago Bled: jovens pastores, pastavam as suas ovelhas numa grande área verde. Havia por lá capela, para onde as ovelhas fugiam. Os pastores não se importavam e nunca impediram que as suas ovelhas, de certo modo, profanassem este lugar sagrado. Então, Deus decidiu criar um lago em volta da capela para a proteger, e assim, criou o Lago Bled e a Ilha de Bled, com a igreja que vemos emergir das suas águas cristalinas. A Ilha de Bled possui vários edifícios, sendo a Igreja da Peregrinação dedicada à Assunção de Maria construída perto do final do século XVII, o principal. Acede-se subindo uma escadaria de pedra com 99 degraus. Os interiores são decorados com pinturas, estimando-se serem do ano 1470. A igreja possui uma torre com 52 m, que possui um sino que todos os visitantes podem tocar, não sem antes formularem um desejo!
No lago não é permitida a navegação a embarcações motorizadas, pelo que os típicos barcos a remos, chamados de “pletnas” são utilizados para transporte dos turistas de e para a Ilha.
Cisne nas margens do Lago Bled…poderia muito bem ser O Lago dos Cisnes!
Castelo de Bled visto desde a Ilha de Bled, junto a um pletna, barco a remos de transporte de passageiros
Município de Bled e Alpes Julianos vistos desde o Castelo de Bled
Município de Bled e Alpes Julianos vistos desde o Castelo de Bled
Lago Bled, vista para o Castelo de Bled
Lago Bled, vista para a Ilha de Bled
Lago Bled, vista para a Ilha de Bled e Castelo de Bled
Lago Bled, Ilha de Bled e Alpes Julianos, vistos desde o Castelo de Bled
Na margem do Lago Bled, no topo de um penhasco, a 130 m de altitude, existe o Castelo de Bled, o castelo mais antigo da Eslovénia, que proporciona as melhores vistas sobre todo este local místico, lendário e mágico. Desde a margem do lago, acede-se ao mesmo, caminhando por trilhos em subida. Não se sabe ao certo quando foi construído, sabe-se apenas que já existia no ano de 1004. O Bispado de Brixen estava no poder, sendo o nome de Bled oriundo do nome Germânico “Veldes”. Ao longo do tempo tem sido um local importante de reuniões oficiais de políticos e governantes, sendo por isso considerado como a sala de visitas do país. Houve planos para o transformar num hotel, mas, entretanto, na década de 1920 sofreu um incêndio… A reconstrução levada a cabo, deixou-o mais moderno. Possui dois pátios ligados por uma escada, um poço, uma exposição dentro da torre, de onde podemos desfrutar das vistas para os Alpes Julianos, para o lago para o Município de Bled, um museu que expõe diverso material arqueológico, uma capela, uma loja de ferreiro, um restaurante com terraço e uma adega onde aproveitei para comprar um cálice de vinho Esloveno para beber, brindando e desfrutando da paisagem no ponto que é considerada a melhor vista sobre o Lago Bled!
Castelo de Bled
Castelo de Bled, interior
Castelo de Bled, interior
Castelo de Bled, entrada
Castelo de Bled, brindando com vinho Esloveno a este local mágico
O dia passado em Bled superou as minhas expectativas que eram altíssimas, daí ter posto o nome de Bled ao meu gatinho, que adotei semanas antes de viajar. Bled que veio ocupar o lugar do Zeus no meu coração… Espero um dia voltar, mas no Inverno, e contemplar toda esta paisagem coberta de um manto branco. Desta vez, a minha visita, de um dia, num bate volta desde Liubliana, foi Outonal, sendo já visível a cor avermelhada das árvores.
Lago Bled visto desde o Castelo de Bled
Lago Bled visto desde o alto da escadaria da Ilha de Bled
Lago Bled visto desde o alto da escadaria da Ilha de Bled
Ilha de Bled, torre do sino da Igreja de Peregrinação dedicada à Assunção de Maria
Ilha de Bled, interior da Igreja de Peregrinação dedicada à Assunção de Maria
Ilha de Bled, interior da Igreja de Peregrinação dedicada à Assunção de Maria
POSTOJNA
Postojna é uma pequena cidade localizada na zona dos Alpes Dináricos entre Liubliana e a fronteira com a Itália, em direção a Trieste, distando cerca de 50 Km de ambas. A ferrovia que serve a cidade é a principal da Eslovénia, e possui em Postojna a estação mais alta do país, com 582 m! Mas os cerca de 900 mil visitantes que anualmente chegam a Postojna, de comboio, de autocarro ou de automóvel, é pelo facto de nas suas imediações existir a maior gruta visitável da Europa. Números com tendência a crescer exponencialmente, o turismo de massas que nos está a impedir de desfrutar de muitos museus, monumentos e maravilhas da natureza, conforme desejaríamos. “Expectations vs reality”, um slogan que aparece nas redes sociais, foi por mim vivido neste dia. Paguei muito e necessitaria de mais tempo e espaço para ver as coisas com calma e ao meu ritmo! Mesmo em jeito de “fast food”, a visita não deixou de ser encantadora, num bate volta desde Liubliana que durou uma manhã e parte da tarde!
A Gruta de Postojna encontra-se aberta ao público desde 1818, possui cerca de 20 km de galerias, dos quais, cerca de 5 km são visitados num tour normal.
O acesso ao interior da gruta é feito de comboio movido por locomotivas de tração elétrica, que percorre uma ferrovia com troços em via dupla, com cerca de 3,5 km. Faz lembrar o saudoso Comboio Fantasma da saudosa Feira Popular de Lisboa. Mas aqui não há sustos!!! Esta ferrovia possui mais de 140 anos de existência e foi a primeira instalada numa gruta subterrânea. Até 1956 as composições eram movidas por locomotivas com motores a gasolina.
Gruta de Postojna, entrada. O tom negro das formações calcárias causado pela queima de combustível dos Alemães durante a II Guerra Mundial
Postojna, entrada para a gruta
Gruta de Postojna, o Brilhante, uma coluna de cor branca que se tornou o símbolo da gruta
Gruta de Postojna
A visita, que dura cerca de uma hora, segue posteriormente em passo acelerado ao longo de cerca de 1,5 Km pelas suas galerias iluminadas, passando pelo ponto seu mais baixo, localizado 110 m abaixo no nível da entrada, terminando num hall, que possui capacidade para albergar cerca de 10 mil pessoas. Esta ala, possui uma acústica excelente, sendo por diversas vezes utilizada para eventos musicais, onde atuam orquestras sinfónicas, tenores e solistas famosos. Ao lado, fica a mais antiga estação de correios subterrânea. Há mais de 100 anos que é possível enviar um cartão-postal escrito à mão desde o subsolo com o carimbo dos correios da Gruta de Postojna.
Durante o percurso, em passo acelerado, destaca-se a Ponte Russa que foi construída por prisioneiros Russos durante a I Guerra Mundial, o Brilhante, uma coluna branca que se tornou o símbolo da gruta e o Salão dos Tubos, uma galeria em que estalagmites brancas e vermelhas se unem a estalactites tão finas como esparguete. Colunas com variados formatos e cores, dependendo da composição da água descendente da superfície e da quantidade de calcário que esta dissolve quando flui pelos compartimentos subterrâneos. À entrada da gruta, o tom negro das formações calcárias deriva do facto das mesmas estarem cobertas de fuligem pois durante a II Guerra Mundial, um conjunto de combatentes Eslovenos naquela zona queimou o combustível dos Alemães que ocupavam o país.
Gruta de Postojna, comboio
Além das muitas estalactites e estalagmites que se podem observar, sabendo que foram esculpidas gota a gota durante cerca de 14 mil anos, crescendo cerca de 1mm em 30 anos, a gruta é habitat natural de diversas espécies que podem ser vistas num “vivarium” localizado num edifício próximo da entrada. O proteus, também conhecido como “bebé do dragão”, é chamado pelos Eslovenos de “peixe-humano” é de todas a espécie mais famosa! Uma salamandra cega, que nada como uma enguia e pode passar dez anos sem comida. Encontra-se no subsolo, pelas regiões dos Balcãs, vive por mais de cem anos, mas apenas se reproduz um ou duas vezes por década. O proteus é um ícone da Eslovênia, inclusivamente aparecia nas moedas de Tolar, unidade monetária que circulava antes Euro. Há centenas de anos, quando as enchentes expulsavam estas criaturas para fora das grutas, eram tidas como bebés de dragões.
A temperatura no interior da gruta não ultrapassa os 10ºc durante todo o ano, pelo que convém ir agasalhado. Atenção aos chapéus ou gorros na cabeça pois na viagem de comboio, com a deslocação do ar, já muitos têm voado de muitas cabeças e nunca foram recuperados.
Gruta de Postojna
MARIBOR
Aproveitei para conhecer a segunda cidade da Eslovénia no caminho para Zagreb (Croácia). Aqui cheguei a meio da manhã, de comboio desde Liubliana e saí ao final da tarde. A visita a Maribor apesar de ter “sacrificado” algumas horas a Zagreb, tornou-se uma escolha acertada. A cidade é bastante acolhedora, e os seus habitantes são bem mais afáveis que os da capital.
Maribor é uma pequena cidade com cerca de 100 mil habitantes, às margens do Rio Drava e nas proximidades dos Alpes, sendo por isso um destino de desportos de Inverno. A estância de ski de Mariborsko Pohorje, a maior da Eslovénia fica a poucos quilómetros. As suas pistas podem ser vistas ao longe desde a Pirâmide (Piramida), uma colina com 386 m de altitude, onde facilmente podemos aceder caminhando desde o centro histórico. Atravessando o Parque da cidade (Mestni park) subindo depois através de trilhos chegamos ao topo onde poderemos apreciar a vista sobre a Maribor e suas áreas circundantes. Até 1784 esta colina foi o local do Castelo de Maribor que foi demolido por volta de 1790. Mais tarde, os seus escombros foram usados para construir um obelisco de pedra em forma de pirâmide, daí o nome atual. Em 1821 a pirâmide foi substituída por uma capela contendo uma estátua da Virgem Maria, existe também uma vinha nas encostas abaixo da capela. A Eslovénia é um paraíso vinícola e Maribor faz jus a isso. A Pirâmide não foi nem a primeira paragem nem a última em Maribor, mas foi o local escolhido para me despedir da Eslovénia, um ritual que vou cumprindo em muitos pontos pelo Mundo fora.
Maribor, margens do Rio Drava
Maribor, margens do Rio Drava
Maribor, margens do Rio Drava
Saindo da Estação, o centro histórico encontra-se a curta distância e para explorar a cidade é impossível não passar por ali. Se Liubliana é pequena e nem precisamos de utilizar transportes públicos para aceder aos seus pontos principais, Maribor é ainda mais pequena. O Castelo de Maribor fica no coração da cidade, junto da Basílica de Nossa Senhora da Piedade, uma igreja Franciscana. O castelo é uma mansão de arquitetura barroca contendo um museu regional. É composto por duas partes: o tribunal administrativo do Príncipe Provincial, construído entre 1478 e 1481 e uma parte do sistema de fortificação da cidade, o bastião do castelo. Em 1620 o castelo passou para propriedade dos Condes de Krislov que o transformaram num castelo residencial, incluindo a construção de um salão de cavaleiros e a Capela de Nossa Senhora do Loreto. Em 1727, o castelo passou a ser propriedade dos Condes de Brandis, que lhe acrescentaram uma nova escadaria, construíram um bastião e concluíram a Sala dos Cavaleiros. Em 1871, o castelo foi cortado ao meio com o traçado da atual Rua do Castelo (Grajska ulica). Em 1933, o castelo foi adquirido pela Câmara Municipal e o Museu Regional de Maribor para lá se mudou em 1938. Dos diversos objetos expostos no museu, uma farda usada por Josip Broz Tito destaca-se! Na Capela da Nossa Senhora do Loreto, a imagem de Nossa Senhora é de cor preta. Curioso, pois a cor preta, na sociedade, em geral é associada a algo negativo, e a nível religioso também! Fumo preto no Vaticano ou a imagem de Judas pintada de negro no Mural de Da Vinci, são alguns exemplos. Esta estátua é das poucas imagens de cor preta de Nossa Senhora que existem pelo Mundo fora, sendo uma cópia da que está exposta no Santuário da Santa Casa de Loreto, perto de Ancona (Itália). A Virgem Negra como é chamada a Nossa Senhora do Loreto, é a padroeira dos viajantes em transporte aéreo e todos desejamos que nos proteja quando voamos! Também existe uma por cá…em Lisboa na Igreja do Loreto.
Maribor, capela contendo uma estátua da Virgem Maria na Piramida
Maribor, Castelo (interior)
Maribor, Castelo (interior)
Maribor, Castelo e Monumento da Libertação
Maribor, Castelo, Capela de Nossa Senhora do Loreto
Maribor, Castelo, Museu Regional
Maribor, Castelo, Museu Regional, farda usada por Tito
Maribor, Castelo, Museu Regional
Maribor, Castelo, Museu
Maribor, Castelo
O futebol é o desporto rei na Eslovénia. Maribor viu nascer Zlatko Zahovič, uma das suas maiores estrelas. Em Portugal jogou nos dois maiores clubes, mas foi no Vitória de Guimarães em 1993 que se deu a conhecer. O seu filho, Luka Zahovič nasceu na “Cidade Berço”. Luka, fez formação no Benfica durante 6 anos, tendo sido dos primeiros jovens a pisar a Academia do Seixal, mas iniciou a carreira profissional no Nogometni klub Maribor Branik o clube com mais pergaminhos na Eslovénia. O NK Maribor conta presenças na Liga dos Campeões, chegando por duas vezes à fase de grupos, tendo na época 2014/2015 defrontado o Sporting na mesma. Em Maribor o jogo terminou empatado a uma bola, com Luka Zahovic, na altura com 18 anos de idade a apontar o tento da igualdade já perto do final, e comemorando de forma efusiva. Na flash interview, Luka explicou em Português perfeito a alegria que sentia por marcar ao Sporting.
Quando viajo, visitar estádios de futebol históricos é uma tradição. Ao contrário da maior parte das cidades, em que os estádios se encontram na sua periferia, em Maribor o principal estádio situa-se no centro da cidade. Estádio Ljudski vrt, o estádio mais moderno da Eslovénia. Um recinto multiuso. Aqui além do NK Maribor, também joga a Seleção Nacional Eslovena de futebol. O estádio é um ponto turístico da cidade, inaugurado em 1952, sofreu ao longo dos anos diversas remodelações para se tornar num recinto moderno. Os seus cerca de 11.500 lugares são totalmente cobertos, sendo a bancada oeste, onde se encontra colocada a imprensa, sido renomeada de “Marcos Tavares” homenageando o futebolista Brasileiro que vestiu as cores do clube por vários anos. A forma da cobertura dessa bancada, contrastando com as outras, é um marco arquitetónico importante.
Maribor, Estádio Ljudski vrt
Maribor, Estádio Ljudski vrt (interior) apontandop para a Baliza onde Luka Zahovič marcou ao Sporting
Maribor, Estádio Ljudski vrt
A cerca de 1km do estádio, localiza-se a Praça principal de Maribor, onde no centro se encontra a Coluna da Peste, erguida em agradecimento pelo fim de uma epidemia de peste que em 1680 matou cerca de um terço da população da cidade. Caminhando mais um pouco chegamos à Casa da Videira Velha um local dedicado às regiões vinícolas, de Maribor, da região Štajerska (Baixa Estíria) e da Eslovénia. À entrada encontramos a videira mais antiga do Mundo! A árvore cresce há mais de 450 anos e ainda dá frutos todos os anos. Foi plantada no final da Idade Média, quando Maribor foi cercada pelos Otomanos. Apesar das batalhas travadas em seu redor, ela sobreviveu pois fez parte das muralhas da cidade. Sobreviveu também aos incêndios no final da Idade Média, ao piolho da videira que fez murchar a maioria das videiras na Europa, às Invasões Napoleónicas e às duas Guerras Mundiais nomeadamente quando a cidade foi ocupada e bombardeada pelos Nazis.
Maribor, videira mais antiga do mundo à entrada da Casa da Videira Velha
Maribor, Videira mais antiga do Mundo, na entrada da Casa da Videira Velha
Maribor, vinhas na colina junto da Piramida
Maribor vista desde o Castelo
Maribor, abrigo nuclear
Maribor, Basílica de Nossa Senhora da Piedade (interior)
Maribor, Basílica de Nossa Senhora da Piedade
Maribor, Centro da cidade e Basílica de Nossa Senhora da Piedade
Maribor, Coluna da Peste
Maribor, estação de comboios central
Maribor, Grajska ulica (Rua do Castelo)
Maribor
Vinhos é apenas uma parte da gastronomia da Eslovénia. Além das influências Balcânicas, as influências Austríacas e Italianas são notórias. Pizzas, pastas, escalopes de vitela e de porco (schnitzel) é frequente encontrar nas cartas dos restaurantes. A carne de porco é consumida em larga escala! A kranjska klobasa é a salsicha nacional, especialidade local de Liubliana, já com mais de 100 anos de existência. A salsicha é feita com carne de porco, bacon incluído, condimentada com sal marinho, tradicionalmente oriundo das salinas de Sečovlje, alho, salitre e pimenta preta. As sopas mais tradicionais são a ričet, uma sopa grossa, contendo cevada, feijão, batata, cenoura, salsa, aipo, alho francês, tomate, cebola e alho, e a jota, popular na Península da Ístria, sendo feita de feijão, repolho fermentado (chucrute) e nabo, batatas, bacon e entrecosto. Em pleno centro histórico, aconselho uma paragem na Klobasarna para uma refeição rápida e ao mesmo tempo reconfortante com estas iguarias.
Vinho Esloveno
Vinho Esloveno
Pljeskavica
Em Liubliana aconselho vivamente o restaurante Sarajevo ́84 onde as especialidades Bósnias fazem furor. Ali jantei por duas vezes! Além de serem bem servidos, a decoração irá transportar-vos no tempo até à antiga Jugoslávia! Čevapčiči prato nacional da Bósnia e Herzegovina é consumido em larga escala pelos Balcãs. Trata-se de rolinhos de carne moída, moldada em pequenas salsichas com cerca de 2,5 cm de diâmetro e 5 cm de comprimento, tradicionalmente de carne de vaca e borrego, misturada com cebola e alho salteados, clara de ovos, sal e paprika. Depois de moldados e deixados por várias horas no frigorífico, são colocados em espetos, os “kabobs” de forma transversal e podem ser cozinhados grelhados no carvão, num grelhador elétrico, no forno, ou ainda fritos num tabuleiro com gordura, até ficarem escuros. São normalmente servidos dentro de um somun (tipo pita) acompanhados de cebola picada, malaguetas frescas e ajvar relish, um condimento à base de pimentos vermelhos assados, berinjela grelhada e alho. A sudzukica, uma salsicha fabricada com carne bovina e diversos condimentos, também é uma especialidade muito apreciada, podendo ser consumida justamente com čevapčiči, fazendo deste modo um prato misto de carnes. A pljeskavica é um tipo de hamburger, muito popular pelos Balcãs. Um grelhado que consiste em uma mistura de carne picada de porco, vaca e cordeiro. É servido com cebola, kajmak (natas fervidas), e urnebes, uma mistura de queijo branco, kajmak, malagueta, sal e outras especiarias.
Bosanaki ionec
Begova čorba
Baclava
As sopas tradicionais Bósnias, os “goulash Bósnios” são muitíssimo saborosos e ricos. É o caso da bosanaki ionec que há centenas de anos está nas mesas de ricos e pobres. Enquanto os ricos preparavam o prato com mais carne e outros ingredientes caros, os pobres usavam o que estava disponível. Os ingredientes típicos são carne bovina, cordeiro, repolho, batatas, tomates, cenouras, salsa, alho e grãos de pimenta. Muitos vegetais ou carnes diferentes podem ser usados. Trata-se de um guisado que é preparado por camadas de carne e legumes alternando-as até que a panela esteja cheia. Originalmente eram utilizados potes de cerâmica colocados numa lareira ou em uma cova no chão. A begova čorba, é uma sopa de legumes com frango também muito popular, levando ingredientes como ovo, arroz e natas.
Sobremesa aconselho o baclava, que ali édivinal! E quando pedirem o café, serão surpreendidos por algo típico e ancestral, o café Bósnio, que é tradicionalmente servido derramando-o de uma pequena caneca de bronze numa pequena xícara chamada fildzan. O café também é acompanhado por uma tigela de açúcar com cubos e alguns doces turcos, tradicionais.
Pljeskavica
Kremna rezina
kranjska klobasa e sopa ričet e vinho Esloveno
Quem visita o Lago Bled, não pode deixar de provar o Kremna rezina. A maioria dos locais chamam-lhe de kremšnita, derivado da palavra alemã “cremeschnitte”, traduzindo significa “fatia de creme”. O bolo é associado à antiga monarquia Austro Húngara, no entanto, sua origem exata é desconhecida. É muito popular em toda a Europa Central e nos Balcãs em várias formas, todas incluindo uma base de massa folhada e creme de nata. A receita deste bolo foi trazida para o Hotel Park, localizado na margem do Lago Bled, em 1953 por Ištvan Lukačević, chefe da confeitaria do hotel. Lukačević, era originário da Sérvia, onde um bolo semelhante já era conhecido.
Pelos Balcãs, o burek é uma das especialidades prediletas, podendo ser consumido ao pequeno almoço ou para fazer uma pausa. Originário da Turquia, trata-se de um folhado tradicional de massa enrolada, fina, recheado com carne, legumes ou queijo.
Vinhos e cervejas existem diversas marcas, e provar é obrigatório. Na Eslovénia a marca de cerveja líder é a Union. A rakija, é semelhante à palinka, e convém não abusar! Rakija é uma bebida consumida em larga escala por esses países. Além da rakia existem outras bebidas espirituosas de alta graduação alcoólica (40%) inclusivamente feitas com pimenta, pelo que duvido que haja valentões que abusem destas últimas!!
Čevapčiči e udzukica, acompanhado com somun, cebola e ajvar relish
Cerveja Bósnia
Café Bósnio
Burek
Para viajar para de, e para Eslovénia, desde Portugal não existem voos diretos, pelo menos low cost não existem de momento. É possível viajar diretamente de Lisboa para Itália, por exemplo para Bolonha na Ryanair (minha opção) ou na Easyjet para Veneza (rota mais recente) e daqui seguir de autocarro para Liubliana. A viagem entre Bolonha (Itália) e Liubliana, ao início da noite, apesar de ser em auto estrada, dura cerca de 7 horas, pois efetua passagens e paragens em Veneza e Udine (Itália). Através das plataformas Flixbus ou Get by bus é possível marcar viagens de autocarro nacionais e internacionais, e em quaisquer situações, comigo funcionou perfeitamente. A plataforma Get by bus é muito usada em viagens de autocarro nos países dos Balcãs. De Maribor para Zagreb (Croácia) a minha opção foi o autocarro Flixbus. A viagem dura cerca de 2 horas, com paragem para controle fronteiriço. Autocarros modernos, bastante confortáveis, pontuais e com excelente serviço. Em Liubliana e em Maribor a estação de comboio e o terminal rodoviário, centrais, estão a curta distância.
Para viajar dentro da Eslovénia é possível fazê-lo de comboio, sendo a Slovenske železnice a companhia Estatal. Entre Liubliana e Maribor foi esta a minha opção e viajei num comboio rápido muito idêntico ao nosso Alfa pendular! Como visitei Maribor a caminho de Zagreb, deixei a bagagem guardada num cacifo na estação ferroviária.
Postojna, estação ferroviária mais alta da Eslovénia
Postojna, estação ferroviária mais alta da Eslovénia
Para visitar Bled e Postojna é possível desde Liubliana fazê-lo de comboio ou de autocarro, no entanto nestes destinos, as paragens de autocarro ficam bem mais perto dos locais turísticos que as estações ferroviárias, e existem maior número de carreiras diárias, de autocarro que de comboio. No regresso a Liubliana, da visita ao Lago Bled esperei cerca de 2 horas pelo autocarro, tal era o afluxo de visitantes! Na ida a Postojna escolhi o autocarro e no regresso a Liubliana escolhi o comboio. Aproveitei para conhecer a estação mais alta da Eslovénia. Desci em “Ljubljana Tivoli”, estação de comboio que antecede a estação central, e aproveitei o resto do dia para visitar essa parte da cidade.
Comboio rápido com destino a Maribor. Quase igual ao nosso Alfa Pendular, também é de fabrico Italiano
Liubliana, centro histórico
Liubliana, Catedral
Liubliana, Câmara Municipal
Liubliana vista do Nebotičnik Skyscraper
Em relação ao alojamento económico em Liubliana, dado os preços serem elevados, considero o The Fuzzy Log como uma escolha acertadíssima. Localizado a curta distância da estação de comboios e autocarros centrais, para quem chega à cidade de madrugada é perfeito. Desde o hotel, a pé, acedemos rapidamente a todos os pontos turísticos da cidade. É um alojamento com sistema de cápsula baseado no estilo Nipónico, mas obviamente ainda aquém dos capsule hotel do país do Sol Nascente…Padrões levados ao extremo por aquelas paragens, que nem daqui a 100 anos veremos na Europa. Por exemplo, no Japão, ninguém entra com sapatos de rua na zona das cápsulas e há chinelos para ir ao WC, diariamente a roupa de cama é trocada e fornecido também um kit com um pijama, os pisos são divididos por géneros, aqui os pisos, mesmo com privacidade, são mistos e possuem balneários mistos com WC mistos que viraram moda na Europa e virarão também em Portugal, e as washlets teimam em chegar à Europa em larga escala em prol dos lobbies dos fabricantes de papel higiénico. No entanto, considerando os padrões Europeus, o The Fuzzy Log é um local muito acolhedor, interessante, limpo e confortável. A prova que é caro, é que para dormir em Liubliana, paguei o mesmo que em 2019, num capsule hotel, de Shinjuku (Tóquio) e quase o dobro de um em Hiroshima em plena altura do “Snow fest”. Ao contrário dos capsule hotel Nipónicos, o The Fuzzy Log, oferece um excelente pequeno almoço buffet. À mesa acabei por fazer amizade com Portugueses. Um deles, o Manuel, meu colega de profissão e que trabalhou com colega meu do ISEL…o Mundo é pequeno!!!! O Manuel já se tornou seguidor dos Amantes de Viagens e na altura seguiu o meu conselho, e visitou Postojna!
Maribor e a estância de ski de Mariborsko Pohorje vistas desde a Piramida…o estádio não passa despercebido
Maribor vista desde o Castelo
Deixei a Eslovénia e seguiram-se 9 dias pela Croácia. A Eslovénia é um lindo país, que há muito desejava visitar! Ainda mais porque já tinha feito amizade com pessoas de origem Eslovena, em 2016 quando visitei o Canadá e tão bem me receberam na sua casa! Recentemente nos reencontramos por cá, estivemos à mesa, saboreando um choco frito!
Liubliana vista do Nebotičnik Skyscraper (noite)
Liubliana, Praça Preseren e Igreja Franciscana da Anunciação(noite)
O meu gato BLED!!!!!
Texto dedicado à Jayne Evans, minha amiga Canadiana de origem Eslovena.
Confesso que Albufeira é um destino que me é muito querido, escolhido preferencialmente para fazer umas férias de verão com amigos (ou mesmo a solo), num contexto mais relaxado, sobretudo de festa e muita diversão noturna, desfrutando da praia e do convívio e diversão noturna; no entanto a verdade é que Albufeira não deixa de ser sempre um destino fantástico para umas férias de verão ( bastante popular também para a passagem de ano), boas praias um ambiente ótimo e também com a possibilidade de fazer ter tudo isto a um preço bem acessível.
Além das boas praias e um bom punhado de atrações para ver sobretudo no centro, ou por exemplo para quem vem em família pode ainda levar a pequenada numa curta distância (de 10 km) para o zoomarine; a cidade conta com uma vasta oferta hoteleira para todos os gostos e para as várias capacidades financeiras, podemos independentemente do contexto das férias ter uma boa estadia em Albufeira podendo ainda desfrutar de um pouco mais de outras regiões do Algarve, pois a posição geográfica é privilegiada.
centro histórico Albufeira
centro histórico (porta S. Ana) de Albufeira
centros histórico (baixa) Albufeira
largo Duarte Pacheco, Albufeira
Penso que basicamente podemos dividir Albufeira em três principais locais (turísticos), Albufeira “old Town” (centro histórico, ou vulgarmente chamado de baixa), Olhos de Água e a Oura; creio que são todas distintas, sendo que as várias variantes poderão influenciar na escolha; obviamente que no seu centro mais urbano podemos encontrar também ofertas para uma boa estadia, em que embora não fique tão próximo das praias, para quem leva carro, tem a vantagem de além do sossego, pois está mais afastado do frenesim turístico, a possibilidade de ao sair de “casa” optar por entre as várias praias que aqui temos para relaxar e desfrutar.
Arriba e elevador da Praia do Peneco, Albufeira
Albufeira- Algarve- Portugal
Miradouro Pau do Bandeira, Albufeira
Na maioria das vezes fico no centro histórico de Albufeira, vulgarmente conhecida como a baixa, que para mim é a melhor opção, pois temos um pouco de tudo, sendo o coração da cidade onde temos a maioria das atrações turísticas de Albufeira e onde temos uma sintonia melhor entre boas praias e diversão noturna; acho uma zona mais agradável para se sair à noite, não sendo tão “agressiva” com os muitos jovens que procuram vir para aqui apenas para sair à noite e beber sem parar; embora já tenha estado na zona da Oura ( a mais popular para estes jovens) que é onde se concentra a maior oferta hoteleira e onde a oferta noctiva seja enorme, acho uma zona onde os excessos ocorrem mais e é mais destinada a jovens; Olhos de água por exemplo é uma zona mais calma e que acredito seja mais indicada para famílias com filhos, no entanto é uma opinião pessoal, pois os gostos de cada um sejam distintos, no entanto volto a frisar que para mim a baixa de Albufeira tem um pouco de tudo e é o meu local de eleição.
Museu Municipal de Arqueologia, Albufeira
Albufeira possui várias praias e de ótima qualidade, na zona histórica a praia do túnel/Peneco e Praia dos pescadores; seguindo para a zona da Oura, ainda temos a Praia do Inatel, a praia dos alemães e praia dos aveiros, depois da praia da oura, fica a praia de Santa Eulália, a praia dos olhos de água, esta que antecede uma das mais famosas, que se estende até próximo de Vilamoura, a praia da Falésia; deixo antes de mais uma saudosa homenagem ao meu companheiro viajante e que tal como eu contribui para este site de forma a vos proporcionar conteúdos de qualidade, o meu amigo Mário Menezes ( a quem antes de mais deixo um grande abraço); deixo aqui o link do seu artigo sobre a praia da Falésia.
Eu percorri as várias praias desde a praia da Oura até a Praia do Peneco, todas elas com a sua envolvência e carisma, pode depender até mesmo do estado de espírito de cada momento escolher uma delas, mas acho que uma caminhada ao longo da costa e conhecer mais que uma praia é algo a fazer, sobretudo para ver toda esta fantástica oferta que temos para escolher: descansar, mergulhar, conviver, apanhar banhos de sol ou beber uma bebida junto do mar; aproveitar cada momento da nossa experiência, pois cada viagem é uma experiência única que nos traz memórias únicas.
praia da Oura, Albufeira
Praia dos alemães, Albufeira
vista sobre a paria da Oura, Albufeira
No centro histórico além do seu encanto, que convida a nos perdermos nas suas ruelas e desfrutar um pouco mais além de simplesmente estar no Hotel e na praia, temos alguns locais que merecem uma visita e que embora talvez nos ocupem um dia, valem sem dúvida a pena.
A Igreja matriz, que data do século XVIII e de estilo neoclássico, de uma só nave e tem 4 capelas laterais; a capela da misericórdia; outro que é dos locais mais emblemático e mais imponentes da cidade, a Torre do Relógio, tem um arco em ferro forjado e que ostenta o sino, faz parte da antiga prisão; junto desta temos mais outro local com uma bela vista sobre o atlântico; o Museu Municipal de Arqueologia , neste museu de dois andares, temos exposições de: pré – histórico, Romano, Islâmico e idade Moderna, a entrada custa apenas 1€ ; a Capela da Misericórdia; a igreja de Santa Ana, e próximo desta a estátua de S. João Vicente; a Igreja S. Sebastião e o Museu de Arte Sacra, entre outros locais, são alguns dos exemplos de onde devemos perder algum tempo para conhecer esta cidade.
igreja S. Ana Albufeira
Igreja Matriz de Albufeira
galeria de arte Pintor Samora Barros, Albufeira
estátua de S. João Vicente, Albufeira
Igreja S. Sebastião , Albufeira
A sua praça mais icónica, é o largo Duarte Pacheco, onde ocorrem festas e atuações de artistas de rua entre outras, na praça fica ainda um local de destaque que é a galeria de arte Pintor Samora Barros (onde se situava a antiga central elétrica), contando com dois pisos (nota para que junto da galeria, ficam casas de banho públicas também)
Uma das mais famosas ruas deste centro histórico é a Rua 5 de outubro (que basicamente vais desde a avenida dos descobrimentos até a entrada / túnel de acesso ás praias (túnel, peneco e pescadores), uma rua com a nossa típica calçada Portuguesa, recheada de lojas de lembranças, restaurantes entre outras uma agradável caminhada que aqui podemos fazer; caminhar sem destino e descobrir algumas ruelas e casas bem bonitas neste centro antigo de Albufeira é algo que podemos e devemos fazer, por exemplo depois de um dia de praia, um convite que esta acolhedora cidade nos faz, para fugir de uma visita apenas de massas e que nos pode aquecer o coração com a sua beleza.
rua dos bares rua da Oura, Albufeira
zona de bares na baixa de Albufeira
uma café no centro histórico de Albufeira
Túnel de acesso á praia na baixa de Albufeira
torre do relógio, Albufeira
Na praia do peneco, além da beleza desta praia icónica da cidade, que recentemente sofreu algumas obras, tendo a sua escadaria, bem como da sua respetiva arriba, temos o vislumbre da vista desta zona mais elevada junto da escadaria, ou do famoso elevador do peneco.
Junto da praça da praia dos pescadores, ficam as escadas rolantes que nos elevam ao Miradouro Pau do Bandeira. onde temos uma vista deslumbrante sobre a faixa costeira junto do centro histórico de Albufeira.
Notas ainda para a marina de Albufeira e outras praias neste lado, como a praia de S. Rafael, do Arrifão, do risco, outra bastante popular que é a ou a praia dos Arrifes; claro que podemos explorar toda esta zona próxima de Albufeira, pois a oferta de praias é enorme, contudo penso que só aqui mais próximo da cidade, temos uma boa oferta para umas férias abrangentes para os diferentes gostos. Existem várias atividades, desde desportos náuticos junto da praia, entre tours, mergulho, ver golfinhos, entra muitos outros, a oferta é variada, no site ficam alguns dos exemplos através de um parceiro nosso get yourguide.
Viagens Felizes
Albufeira- Algarve- Portugal
Dicas e Notas
Para quem vai sozinho, ou até mesmo caso sejam duas pessoas, em muitos casos ( desde o centro e/ou Norte do País) a opção mais em conta é sem dúvida ir de bus; eu por exemplo de Viseu paguei cerca de 26€ num sentido (Rede Expressos) e na volta pouco mais de 16€ pela FlixBus (ambos com transbordo em Lisboa); já para quem está por exemplo em Lisboa além de bus a opção de Comboio também é outra a ter em conta.
O bus tem uma oferta maior, pois conecta várias cidades de uma forma mais eficaz, quer a FlixBus ou a Rede Expressos têm boas conexões e boa oferta de horários em várias cidades; creio que a opção de comboio pela CP, possa ser vantajosa sobretudo para quem parte de Lisboa; no entanto devido aos custos de Portagens e de combustível creio que ambas as opções até duas pessoas serão mais económicas para umas férias em Albufeira.
O terminal Rodoviários de Albufeira (alto dos Caliços), fica a cerca de 2km do centro da baixa da cidade, podemos ir facilmente pelo bus local, Giro, cujo bilhete custa cerca de 1.5€), ou de transporte privado, eu pessoalmente fui pela Bolt ( podem usar outros como a Uber) paguei cerca de 3€, o táxi da última vez que usei era pouco mais de 5€.
Nota para que a Flixbus opera na avenida da Liberdade (numa paragem onde param outros operadores de bus turístico e bus local) já no centro de Albufeira, na baixa, embora não seja um terminal propriamente dito, com as respetivas comodidades, e sendo que aqui temos de já ter os bilhetes em formato digital ou imprimidos, acaba por ser uma ótima localização, pois está junto da baixa da cidade.
Para quem vai de comboio, a estação de Albufeira- Ferreiras, fica localizada a cerca de 6km do centro da baixa da cidade, o Giro (linha laranja), leva cerca de 15 minutos; um Bolt custa pouco mais de 5€.
praia pescadores Albufeira
O aeroporto internacional de Faro, pode também ser opção pois o tempo será muito encurtado, sobretudo para quem está mais a norte; desde o aeroporto de Faro, podem chegar a Albufeira de bus numa viagem de cerca de 1h, a Alsa, tem preços que rondam os 15€, outra opção é o aerobus (linha 56 da Vamus Algarve), desde o centro de Faro, caso queiram por exemplo pernoitar em Faro, ou simplesmente visitar a cidade antes de seguir para Albufeira, acaba por ficar um pouco mais em conta, podem partir do terminal rodoviário de Faro, onde daqui a viagem (se não me falha a memória) fica em cerca de 5€, e demora menos de 1h (dependendo do trânsito e se é direto), junto do terminal rodoviário fica a estação de comboio, que também numa curta viagem e a bom preços facilmente chega a Albufeira.
Do terminal Rodoviário de Albufeira, temos ainda a possibilidade de ir até outras cidades do Algarve, acrescentando um pouco mais a umas merecidas férias, eu nesta ano fui até Faro, e por exemplo há dois anos fui até Portimão e Lagoa; no site (ou podem descarregar a app) da Vamus Algarve, podem ver os horários, os preços são em conta; podendo descobrir mais da região Algarvia, utilizando os transportes publicos.
Independentemente de ser um alojamento local, ou apartamentos turísticos, conseguimos facilmente encontrar locais a preços convidativos e com a vantagem de poder economizar pelo facto de poder fazer as refeições, lanches, ou ter bebidas para no fim de um dia de praia poder desfrutar das mesmas, etc; as plataformas como a Aibnb, a Vrbo, são ótimas para estes tipos de alojamento, embora em sites como o OLX ou o Custojusto tenhamos também muitas ofertas de alojamento local.
Podemos comprar comida e alimentos em vários locais, pois supermercados ou pequenos mercados (alguns já com bebidas frescas), estão espalhados pela baixa; preparar as refeições em casa, simplesmente encomendar refeições para casa, ou mesmo escolher entre restaurantes mais locais, são algumas opções para uma economizarão em termos de refeições.
praia dos alemães, Albufeira
Para quem procure Hotel, as ofertas são também bastante vastas, independentemente do orçamento de cada um para a escolha do Hotel, ou alojamento local, no que diz respeito ás refeições, temos restaurantes a bons preços, sobretudo se caminharmos um pouco para fora dos locais mais turísticos (sobretudos aqueles restaurantes cujo foco são os típicos turistas britânicos), podemos ter refeições em conta onde os habitantes locais vão. Penso que o peixe e tudo o que diz respeito a pratos de mar serão a melhor escolha nesta cidade, eu por exemplo tenho por tradição comer sempres umas boas sardinhas, acho que a oferta aqui é boa, mas volto a realçar que os locais “british”, têm pouco a acrescentar em termos de gastronomia.
Nos bares, como já disse, prefiro a zona da baixa, a oferta e grande, embora já note um elevado preço nas bebidas, embora seja muito de opiniões pessoais, penso que em toda esta zona podemos entrar nos vários bares e escolher onde nos sintamos melhor seja a opção correta.
Devido ao grande afluente de público estrangeiro, a maioria de caixas ATM’s espalhadas pela cidade cobram taxa inpendentemente do cartão utilizado, creio que na baixa da cidade, o único que não cobra é na caixa do balcão do Millennium no lado Duarte Pacheco (praça principal da baixa); existem mais bancos próximo da câmara municipal por exemplo, mas os que têm logo amarelo, ou simplesmente não estão num banco conhecido, cobram taxa; levar em numerário antecipadamente é a melhor opção.
Pedras do Mar Resort & Spa, de 5 estrelas, apresenta acomodações em Fenais da Luz, a 10 km de Ponta Delgada. A sua localização oferece uma vista privilegiada do Oceano Atlântico. Dispõe de uma piscina exterior de beiral infinito com vista para o mar, um spa e um jardim. Está disponível acesso Wi-Fi gratuito em toda a propriedade. O estacionamento privado no local é gratuito.
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
O Pedras do Mar é composto por 92 quartos e suites com decoração moderna, todos com varanda com vistas para o mar ou para as montanhas, ar condicionado e aquecimento. Cada quarto está equipado com uma televisão por satélite, um mini-bar e uma casa de banho privativa com secador de cabelo e produtos de higiene pessoal gratuitos.
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
No Pedras do Mar Resort & Spa os hóspedes podem desfrutar de refeições no restaurante, que serve uma variedade de pratos à carta, bem como de uma bebida no bar. Para sua conveniência, o serviço de quartos está disponível.
O spa providencia serviços de massagens, uma piscina interior, hidromassagem, sauna, banho turco com cromoterapia e ginásio.
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Há também um serviço de aluguer de bicicletas e campo de ténis. Outras comodidades de lazer incluem uma sala de jogos com bilhar, uma biblioteca e um parque infantil.
O Restaurante Meia Nau serve comida boa e fresca inspirada na gastronomia local, aliada a uma
vista panorâmica. O Meia Nau Bar serve refeições leves que podem ser apreciados perto da piscina infinita.
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Serviços Gerais
Pequeno-almoço Buffet – Restaurante – Bar esplanada – Room-Service 24 horas – Recepção 24 horas – Piscina exterior para adultos – Piscina exterior para crianças – Espreguiçadeiras e toalhas de piscina gratuitas – Piscina interior aquecida com hidromassagem – Sauna – Banho turco com cromoterapia – Ginásio – SPA – Salas de Reunião e Conferências – Parque infantil – Campo de ténis e futebol – Música ao vivo – Biblioteca- Outros.
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
Pedras do Mar Resort & SPA- São Miguel- Açores
A Lagoa do Fogo fica a 20 km da propriedade e a famosa Lagoa das Sete Cidades está a 26 km. A vila de Furnas, famosa pelo tradicional Cozido das Furnas, fica a 36 km, bem como o Parque Terra Nostra.
O hotel fica a 10km do centro de Ponta Delgada e a 20 minutos do aeroporto.
Rua Dr. José Nunes da Ponte – Ribeira Grande- Açores
O Hotel Verde Mar & SPA***** está localizado na Ribeira Grande, localizado a 200 metros da praia do Monte Verde, na Ilha de São Miguel, oferece vistas únicas para a costa norte da ilha e para o oceano atlântico. Entre a pitoresca cidade da Ribeira Grande e o mar, este novo hotel é inspirado na natureza açoriana e nas origens vulcânicas, aliando o conforto às experiências. Proporciona alojamento com um restaurante, estacionamento privado gratuito, uma piscina exterior infinita e um centro de fitness. Entre outras comodidades, esta propriedade providencia serviço de quartos, um salão partilhado e acesso Wi-Fi gratuito em todas as áreas. O hotel providencia uma piscina interior, um hammam e uma receção 24 horas. Um buffet de pequeno-almoço é servido todas as manhãs no alojamento.
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
O hotel dispõe de quartos climatizados com uma secretária, uma chaleira, um frigorífico, um minibar, um cofre, uma televisão de ecrã plano e uma casa de banho privativa com um bidé. Alguns quartos têm uma kitchenette com um micro-ondas, um frigorífico e uma placa de fogão. No Hotel Verde Mar & SPA, os quartos incluem roupa de cama e toalhas.
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
O hotel disponibiliza um serviço de aluguer de automóveis e os hóspedes podem jogar bilhar no alojamento.
Os 152 quartos e suites do Verde Mar & SPA foram concebidos para lhe proporcionar momentos de puro relaxamento, lazer e descanso.
O bar exterior acolhe-o com bebidas refrescantes e refeições ligeiras. O Wellness Center oferece diversos tratamentos de bem-estar e saúde, bem como ginásio, piscina interior com jacuzzi, banho turco e sauna.
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Hotel Verde Mar & SPA- Ribeira Grande- São Miguel- Açores
Os locais de interesse mais populares nas proximidades do Hotel Verde Mar & SPA incluem a Praia do Areal de Santa Bárbara, a Ponte dos Oito Arcos e a Igreja de Nossa Senhora das Estrelas.
A uma distância a pé encontra a paragem de autocarros, o centro histórico da Ribeira Grande, supermercados, restaurantes, cafés, teatro, museus, campos de paddle, entre outros serviços. O aeroporto de Ponta Delgada encontra-se a 22 Km da propriedade. A Praia de Santa Bárbara fica a 2 Km, o Centro de Interpretação da Caldeira Velha e a Lagoa do Fogo a 5Km.
Av. João Bosco Mota Amaral nº 4, 9500-771 Ponta Delgada
Com 123 quartos e vistas deslumbrantes do mar, o Octant Ponta Delgada é um hotel animado e cosmopolita com uma piscina exterior, localizado em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, no Arquipélago dos Açores.
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Todos os quartos modernos e insonorizados têm ar condicionado, um minibar e uma televisão de ecrã plano por cabo. As casas de banho privativas incluem uma banheira ou um chuveiro, um secador de cabelo e produtos de higiene pessoal gratuitos. O acesso Wi-Fi é gratuito em todas as áreas da propriedade.
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Os hóspedes podem desfrutar de um pequeno-almoço todas as manhãs e, o Restaurante À Terra serve um menu variado à carta com iguarias típicas. À noite, os hóspedes podem relaxar no bar no local.
O hotel providencia comodidades de spa e bem-estar, bem como comodidades para conferências. Para desfrutar do ambiente natural da Ilha de São Miguel, poderão ser organizadas diversas aventuras exteriores e experiências locais.
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
Octan Ponta Delgada- São Miguel- Açores
A cerca de 15 minutos a pé, os hóspedes irão encontrar locais de interesse como o Forte de São Brás e a Igreja Matriz de São Sebastião. A Lagoa das Sete Cidades está a 25 km e o Aeroporto de Ponta Delgada fica a 7,5 km.
A Casa da Galeria – Azores Art of Hosting disponibiliza uma piscina exterior, um centro de fitness e acomodações climatizadas com um pátio e acesso Wi-Fi gratuito a 400 metros das Portas da Cidade. O alojamento providencia uma sauna.
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Todas as unidades apresentam um sofá, uma área de estar, uma televisão de ecrã plano com canais por cabo, uma kitchenette bem equipada com área de refeições, um cofre e uma casa de banho privativa com roupões de banho. Também incluem uma máquina de lavar louça, micro-ondas, um frigorífico, uma chaleira e uma máquina de café.
O aparthotel serve um pequeno-almoço continental ou à carta.
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Na Casa da Galeria – Azores Art of Hosting, os hóspedes poderão desfrutar de um banho turco.
Existe um salão partilhado nesta propriedade e os seus hóspedes poderão desfrutar de passeios de bicicleta nas proximidades.
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
Casa da Galeria- Ponta Delgada- Açores
O Santuário de Nossa Senhora da Esperança situa-se a 1 km do alojamento e as Estufas de Ananases a 2,7 km.
Este hotel disponibiliza quartos espaçosos em redor de um jardim interior com uma fonte, um restaurante no local, uma sala de televisão e acesso Wi-Fi gratuito em todas as áreas.
Todas as acomodações têm um closet, uma área de estar e de trabalho, uma casa de banho com um chuveiro e uma varanda privada. As comodidades incluem uma televisão de 109 cm, ligações USB na cabeceira para carregar dispositivos eletrónicos, um minibar, uma chaleira, um cofre com tomada elétrica e um secador de cabelo.
Um buffet de pequeno-almoço é servido no Restaurante Aldeão. O bar propõe uma seleção de bebidas e snacks ligeiros.
Com estacionamento gratuito, o Canadiano Urban Nature Hotel está situado a 4,5 km do Estádio de Futebol de São Miguel. Os hóspedes podem caminhar até ao Museu Carlos Machado e à Universidade dos Açores, ambos a menos de 400 metros.
Viajar pode muito bem ser a melhor prenda de aniversário. Dos 30 aos 45 foi um modo de vida, abruptamente interrompido pela pandemia. O 46º aniversário, passado em pleno Estado de Emergência, só não fiquei circunscrito à minha habitação e ao teletrabalho, devido ao serviço no exterior que a minha profissão obriga a fazer, e deste modo sair de casa acabou por ser um alívio. No ano seguinte, decidi não viajar de avião para o estrangeiro, adiando esses planos para Outubro, e mesmo vacinado com duas doses, evitei assim o risco de contrair COVID longe de casa, o que seria a melhor forma de transformar umas férias de sonho num pesadelo. Assim, dar um passeio pelo Alentejo de carro com a minha mãe acabou por ser a opção.
Passagem por Alconchel no caminho para Olivença
Olivença, Praça de Santa Maria , escultura Dança Regional
Da nova Aldeia da Luz, localidade raiana, a escassos quilómetros da fronteira com Espanha, facilmente consegui satisfazer o capricho de passar no estrangeiro o meu dia de aniversário, pelo menos em parte. Olivença foi o destino, a cerca de 60Km, a última paragem de um dia invernal onde ainda consegui chegar com luz do sol.
Olivença, Igreja de Santa Maria Madalena
Olivença
A cidade de Olivença poderia muito bem ser território Português, um exclave em solo Espanhol, à semelhança de outros que existem pelo Mundo fora, por exemplo nos Países Baixos, onde existem territórios Belgas, ou em França, a cidade Espanhola de Llívia.
Ao longo da História as fronteiras entre Portugal e Espanha, entre as mais antigas da Europa, foram sendo definidas. Tudo começou nos tempos em que os Árabes invadiram a Península e foram sendo expulsos. A linha de fronteira entre os dois países não é reta, apesar de Portugal ser apelidado de “O Retângulo”. As batalhas com os Árabes foram sendo travadas e feitos diversos tratados com Espanha, ou com os reinos que vieram a formar esse país, ao longo dos anos. Espanhóis e Portugueses, apesar de hoje se considerarem como “nuestros hermanos”, ao longo dos anos tiveram as suas quezílias, por exemplo, ninguém esquece que durante cerca de 60 anos Portugal foi dominado por Espanha, a Dinastia dos Filipes que teve o seu fim com a revolução de 1 de Dezembro de 1640. A Restauração da Independência que enche de orgulho muitos Portugueses patriotas, mas que muitos atualmente questionam que foi um passo atrás no desenvolvimento de Portugal.
Olivença, Castelo
Olivença, Castelo
Olivença, Castelo
Olivença, Castelo
Olivença, Castelo
A origem de Olivença está ligada à reconquista Cristã da região fronteiriça junto a Elvas, pelos Templários idos do Reino de Portugal, por volta do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a “Comenda de Oliventia”, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final desse século, pelo Tratado de Alcanizes, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal juntamente com Campo Maior, Ouguela e os territórios de Riba-Côa. D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento. Nesse mesmo ano D. Dinis iniciou a reconstrução das primitivas defesas dos Templários, ampliando a cerca da vila que, com planta quadrada passou a ser amparada por quatorze torres. Os trabalhos prosseguiram até 1335, já no reinado de D. Afonso IV, que os completou com a construção da Alcáçova em seu interior, no vértice a Norte. Os seus sucessores reforçaram sucessivamente a posição estratégica de Olivença, concedendo privilégios e regalias aos moradores e realizando importantes obras defensivas.
Olivença, Praça de Santa Maria
Olivença, centro histórico
Em 1488 D. João II levantou a torre de menagem que, com 35 metros de altura, faziam dela a torre mais alta do Reino. O topo da torre era acedido por dezassete rampas que permitiam o acesso de peças de artilharia. Em 1509, D. Manuel, visando assegurar as comunicações entre as tropas Portuguesas nas duas margens, inicia a construção de uma soberba ponte fortificada sobre o Guadiana, a Ponte da Ajuda, com 19 arcos e tabuleiro de 450 metros de extensão. O século XVIII inicia-se com um novo conflito, a Guerra de Sucessão de Espanha o que causou a destruição dessa ponte. A posição de Olivença tornou-se assim vulnerável. Em 20 de Janeiro de 1801, Espanha concertada com a França Napoleónica, sem qualquer pretexto ou motivo válido, declara guerra a Portugal e, em 20 de Maio, invade o nosso território, ocupando grande parte do Alto-Alentejo, a chamada “Guerra das Laranjas”. As tropas espanholas cercam e tomam Olivença. Portugal, vencido às exigências de Napoleão e de Carlos IV, entregou Olivença a Espanha. Com os exércitos franceses e espanhóis a ameaçarem aumentar as ações de força contra o seu território, Portugal foi forçado a assinar o Tratado de Badajoz. Este tratado estipulava também que a violação de qualquer um dos seus artigos, por qualquer uma das partes contratantes, conduziria à sua anulação, o que veio a suceder aquando da assinatura do Tratado de Fontainebleau em 27 de Outubro de 1807 e subsequente invasão franco-espanhola de Portugal. O Príncipe-regente, ao chegar ao Brasil, declarou nulo o diploma de Badajoz a 1 de Maio de 1808.
Olivença, centro histórico
Findas as Guerras Napoleónicas, reuniu-se, com a participação de Portugal e Espanha, o Congresso de Viena, concluído em 9 de Junho de 1815 com a assinatura da Acta Final pelos plenipotenciários, entre eles Metternich, Talleyrand e D. Pedro de Sousa Holstein, futuro Duque de Palmela. O Congresso retirou formalmente qualquer força jurídica aos anteriores tratados que contradissesse a Nova Carta Europeia. Foi o caso do Tratado de Badajoz. E consagrou, solenemente, a ilegitimidade da retenção de Olivença por Espanha, reconhecendo os direitos de Portugal. Passados tantos anos, anos, Espanha não deu seguimento àquilo com que se comprometeu, e jamais devolveu Olivença a Portugal…
Olivença, Praça de Espanha
Olivença
Um curto passeio a pé pelo centro da cidade de Olivença, foi a forma de terminar em beleza o dia do meu 47 ºaniversário, antes de regressar a casa. A Avenida Portugal e a Praça de Espanha, onde a calçada Portuguesa está presente, marcam a entrada no centro histórico. O seu Castelo com a famosa torre da Menagem e a muralha medieval, a Igreja de Santa Maria Madalena, são alguns dos locais que facilmente se acendem.
E foi posando com a escultura “Dança regional” que existe na Praça de Santa Maria que me despedi de Olivença, não sem antes passar por uma loja e comprar uns produtos regionais, uns enchidos e uma garrafa de vinho. Ainda dei dois dedos de conversa com as logistas, muito simpáticas à semelhança da generalidade dos Espanhóis. Disse que era português, que era o meu aniversário e que já o tinha comemorado por vários países do Mundo e de momento estava em Olivença, que em Portugal dizem que é nosso. Perguntei-lhes se eram Portuguesas ou Espanholas e se querem ser Portugueses. Elas riram e responderam, “feliz cumpleaños, pero no somos portugueses, nosotros estamos en España“. Elas lá terão as suas razões…
A Polónia tem bastante para ver, contudo creio que não será facilmente associado a destinos de praia, mas podemos ser surpreendidos pela beleza da sua zona balnear na costa do mar Báltico; além da beleza de Gdansk, que é uma cidade muito acolhedora e bonita, podemos ainda ser surpreendidos por Sopot ou Gdynia, onde podemos relaxar e desfrutar destas praias a norte da europa, no mar báltico.
Na polónia já tinha estado anteriormente em Cracóvia, desta vez vim mais a norte até ao mar Báltico desfrutar da zona balnear Polaca, além de um destino de praia invulgar como Sopot ou Gdynia, o destaque vai claro para a beleza de Gdansk, à semelhança de Cracóvia fui bem recebido e achei as gentes locais simpáticos, embora não sejam calorosos como nós, fui bem recebido e gostei desta segunda passagem pela Polónia.
Vista sobre GDANSK, desde a tore do relógio
Gdansk é uma cidade encantadora, com uma harmonia fantástica, é delicioso percorrer as suas ruelas, admirar a as suas casas coloridas e semelhantes entre si como se fossem espelhos uma da outra mudando apenas a sua decoração, as praças e as várias e bonitas igrejas, o contacto com o rio Martwa Wisla ( um dos braços do rio Vístula), um centro histórico simplesmente fantástico, numa atmosfera descontraída e divertida, mas ao mesmo tempo calma e agradável.
Já tinha este destino na minha lista há algum tempo, acabou por corresponder, ou mesmo exceder às minhas expectativas, uma cidade que merece uma visita, creio que o ideal serão pelo menos dois dias, eu estive três dias, visitando ainda Sopot e Gdynia, creio que é uma boa opção, ou caso vão em época de verão será certamente uma boa opção ficar mais tempo e desfrutar das praias nesta região costeira do Báltico.
Antes de mais vou sugerir o hostel onde fiquei, o World Hostel, um hostel excelente, dos melhores onde já estive.
No centro de Gdansk, temos bastante para ver, uma zona muito agradável e com muito boa harmonia; vindo da estação central de comboio (a de bus fica ligeiramente mais atrás), ou no meu caso na paragem de bus vindo do aeroporto, que fica em frente a esta do outro lado da avenida; caminhando em direção ao centro histórico, temos desde logo um punhado de atracções de relevo; o Amber Museum (os bilhetes custam 22 PLN, pouco menos de 5€), um belo edifício com uma grande exposição de jóias entre outros utensílios Âmbar; praticamente em frente, fica o Museu da Torre do Relógio (faz parte do edifício principal da câmara, “Ratusz Glówenego Miasta”), a torre com 76 metros de altura no total, tem uma bela vista sobre a cidade, subindo por umas pequenas escadas, temos ainda a possibilidade de ver os engenhos dos sinos; o bilhete custa 16 PLN ( cerca de 3.4€); esta torre fica conjuntamente com a igreja mais antiga de Gdansk, A Igreja de S. Catarina este bonito complexo do século XIV em tijolos merece uma visita, bem como de uma subida à torre.
Gdansk, Polónia
Gdansk, Polónia
fonte Neptuno, Gdansk
Um pouco mais atrás da igreja S. Catarina, (e também próximo do hostel, que fica a poucos metros) fica a Igreja S. Brigida ( St. Bridget ́s Church) esta foi quase destruída na segunda guerra Mundial, mas é mais uma bela igreja em tijolos, com destaque para o seu altar Ambar.
Mais á frente já quase a entrar no centro histórico nota ainda para a Torre di Giacinto ou a Bazylica st Mikolaja; no coração do centro histórico, o seu maior destaque é a Igreja Santa Maria, esta belíssima basílica de estilo gótico e é considerada a maior feita em tijolos em todo o mundo, uma imponente e bonita basílica, quer no exterior quer no interior (acho que é visita obrigatória); bem junto da igreja, fica outro dos pontos mais famosos da cidade, a fonte Neptuno, seguindo nesta avenida (que segue até junto do rio Martwa Wisla), em que podemos admirar as bonitas casas, muito coloridas em que cada uma parece uma pintura individual, é um verdadeiro encanto ver todas estas casas impecavelmente conservadas, altas e estreitas; bem próximo da fonte, nesta bonita rua, nota ainda para um monumento a um famoso Polaco, de seu nome Daniel Fahrenheit, que nasceu nesta cidade ( bem próximo deste local), o monumento é um termómetro de mercúrio que é uma réplica de um dos modelos criados por este Físico e inventor Polaco.
Chegando junto do rio, aqui o ambiente é simplesmente fantástico, nos três dias e três noites que aqui vim até aqui sempre; quer seja simplesmente para visitar pontos de interesse, desde logo começando por outro que é um dos cartões postais desta bela cidade Polaca o ” Stary Zuraw Portowy”, que é o portão do guindaste, que outrora içava os barcos (este faz parte do Museu Marítimo Nacional), e é o guindaste mais antigo da Europa; outros exemplos são ainda os seus portões que levam ao centro histórico, como o “green Gate” ou o Portão St, Maria, este integra o Museu Arqueológico de Gdansk, nota para este portão de estilo gótico que liga à famosa rua Mariacka, uma pitoresca rua com várias galerias de arte e com vários locais de venda de joalharia Âmbar; do outro lado do rio, na ilha de Olowianka, ficam desde logo as já tradicionais letras com os nomes das cidade cada, ” Gdansk”; destaque também para o Museu Marítimo Nacional que conta também com um cargueiro “Soldek” atracado aqui junto do Museu; o edifício da Filarmónica Báltica Polaca; claro que outro destaque nesta ilha é a roda gigante com cerca de 50 metros, a Ambersky ( um bilhete de adulto custa 32 PLN – cerca de 6.8€.
Ao fim da tarde ou sobretudo à noite vaguear junto das margens, ir buscar uma cerveja local gelada numa loja de conveniência e desfrutar desta zona da cidade ou ficar sentado numa esplanada ou bar desfrutando de uma bebida (ou jantar), é algo fantástico de fazer nesta zona da cidade.
Museu da 2 Guerra Mundial, Gdansk
Ambar Museum, Gdansk
Igreja S. Mari, Gdansk
Gdansk, junto ao rio
Museu torre do Relógio Gdansk
Ainda no centro desta encantadora cidade podemos também admirar entre outros a rua “Trakt Królewski”, a sua bela praça principal junto da fonte Neptuno e Igreja Santa Maria, outro dos portões de entrada que é o portão dourado, toda esta zona junto do junto do rio, a zona de “Dlugie Pobrzeze”; entre mais algusn locais que podem ser uma agradável surpresa, creio que o melhor á semelhança de em outras cidades com muito para oferecer, o melhor é descarregar um mapa offline ( como maps.me, ou o citymaps2go, entre outros) e ir “picando” os vários locais de interesse, pois podemos sempre fazer ótimas descobertas.
Outro dos locais de grande destaque próximo do centro de Gdansk, é o Museu da Segunda guerra mundial, ( o único museu dedicado exclusivamente a este tema), um edifício vanguardista e bastante bonito, com uma área envolvente tranquila e relaxante; segundo o pesquisas e opiniões de locais conta com muito boas exposições, sendo uma ótima visita para fazer, infelizmente não pude visitar, mas acho que por certo irão gostar; os bilhetes gerais custam 25 PLN (cerca de 5€).
Sendo a Polónia o país mais católico do mundo, conta com várias e bonitas igrejas pela cidade, podem descobrir várias por toda a cidade e ficaram certamente fascinados.
Outros locais a visitar nos arredores do centro de Gdansk são entre outros: o Museu Nacional, o monumento aos trabalhadores do estaleiro 1970; o Estaleiro de Gdansk (“Stocznia”); o Museu Nomus, o Museu Centro Europeu de Solidariedade, numa zona mais elevada da cidade (atrás da estação central de comboio), temos o miradouro Góra Graddowa, que é uma agradável visita sobretudo para relaxar e por exemplo tomar um café.
Sinceramente Gdansk tem muito para oferecer, sobretudo caso tenham tempo e estejam dispostos a desbravar esta simpática, acolhedora e bonita cidade, de bicicleta ou trotineta, creio ser uma ótima opção para conhecer um pouco mais da cidade, estes são apenas alguns dos locais entre outros por onde passei, outros que não referi ou que possam ainda descobrir fará provavelmente com que esta fazer bela cidade se junte a tantas outras, que nós apaixonados por viagens, iremos guardar nos nossos corações nómadas que estão sedentos de conhecer novos locais.
estação central de comboios de Gdansk
monumento aos trabalhadores do estaleiro 1970, Gdansk
miradouro Góra Graddowa, Gdansk
Praia Sopot, Gdansk
Sopot, é das cidades mais animadas nesta zona da Polónia, sobretudo na altura do verão, eu não fui na época alta, pelo que não vi este frenesim nesta cidade costeira, no entanto vi boas praias, é aqui onde os locais e os demais Policiais vêm descontrair e usufruir das suas férias. Achei a cidade muito interessante, além de bonita é bastante acolhedora e tranquila, tem um bom punhado de atrações além de claro ter boas praias para relaxar e desfrutar do mar báltico.
Destaco desde logo a zona junto do Cais de Sopot que é simplesmente deslumbrante, existe um troço/ passadiço em madeira que vai desde a praça principal até junto dos barcos que fazem passeios nesta zona, bem como restaurantes e bares, é uma zona bastante agradável; a entrada é de cerca de 2€ -9PLN, bilhetes e informações aqui, vale bem a pena o valor, um passeio agradável que se estende pelo báltico oferecendo vistas fantásticas e com uma atmosfera super tranquila.
Na praça em frente ao cais, ficam também belos edifícios circundantes, além do farol, temos ainda o instituto de Balneologia ( Zaktad balneologiczny ) , ou a Galeria de Arte, entre outros que não consegui saber ao certo o que eram, mas que davam uma beleza superior a esta parte da cidade; a praça Skewer Kuracyjny , ou simplesmente desfrutar das praias em torno do cais, são exemplos do que podemos ver e fazer nesta zona que achei fantástica, tranquila e ótima para relaxar e desfrutar da vista para o mar.
No entanto o encanto de Sopot não se fica por aqui, podemos caminhar um pouco e descobrir um pouco mais do que esta pequena mais muito bonita cidade tem para oferecer, o Museu Arqueológico ao ar livre ” Grodzisko”, ainda nesta direção, um pouco mais afastado do centro, nota para o Aquapark de Sopot; um dos edifícios mais antigos de Sopot, que é a Mansão Dwaorek Sierakowskich; a chamada “casa retorcida “Krzywy Domek, com uma arquitetura fora do comum; logo na entrada do centro histórico antes de descer para o cais temos bela igreja S. Jorge (Kostel sv. Jiri), são alguns dos exemplos do que podemos ver.
O ideal para explorar será usar um mapa offline ( eu recomendo o maps.me), para ver e adicionar todas as atrações, descobri vários pontos de interesse que são mais difíceis de encontrar, mas que têm uma beleza fantástica; vaguei pela cidade e descobri muita coisa digna de registo, podemos desbravar muito por aqui nesta cidade bonita, simpática e super tranquila.
Um pouco mais afastado do centro da cidade, outro local que também gostei bastante foi o Anfiteatro da floresta, a Ópera Lesna, ( eu na altutura paguei apenas 10 PLN, cerca de 2.10€, apenas para visitar, existem concertos e outras actividades que decorrem no local) que fica na floresta nacional Wzgórze Sokole, é um local de arquitetura vanguardista e que gostei bastante, embora tenha apenas visitado, acredito que um concerto ou um outro espetáculo nesta ópera ao ar livre será um evento fantástico com esta envolvência soberba.
Praia Sopot, Gdansk
praia Sopot
Ópera Lesna, Sopot
Ópera Lesna, Sopot
Gdynia, a visita nesta cidade foi mais rápida, tenho também de admitir que Sopot e Gdansk me apaixonaram mais; Gdynia é, no entanto, maior que Sopot, acabando por ser uma cidade mais completa; é uma visita agradável, contando com um punhado de atrações, o destaque vai para a zona junto ao porto, a principal referência vai desde logo
para a praia que é bastante bonita, ficando neste ambiente agradável junto ao porto.
Aqui perto ficam também o navio Museu ORP Blyskawika , que faz parte do Museu Naval (o navio fica atracado perto do museu), bem como o Museu de Gdynia, outro local de destaque nesta zona junto do porto é ainda o Aquarium Gdynia, e algumas obras de arte urbana neste término de uma grande avenida, onde fica ainda uma das principais praças da cidade, a praça Kosciuzko.
Podemos descobrir mais alguns locais de interesse, como mais alguns museus, igrejas e parques que esta cidade Polaca tem para oferecer, eu visitei essencialmente esta zona junto ao porto de Gdynia, mas acredito que com mais tempo podemos aproveitar um pouco mais da cidade.
Praia Gdynia, Polónia
Gdynia, Polónia
Gdynia
Neste city-break com sabor a praia, acho que juntar estas três cidades será excelente, consegui usufruir pouco da praia, mas podem contemplar uns belos dias de sol nesta região da Pomerânia Polaca; além de uma bela visita cultural, numa altura de verão será certamente uma boa surpresa para descontrair numa destas praias.
Viagens Felizes
Gdynia
Dicas e Notas:
Não existem voos diretos para Gdansk, contudo temos voos low cost a partir de várias cidades Europeias (com as quais com uma ligação barata podemos fazer esta conexão), no entanto temos voos diretos para a capital polaca, Varsóvia, podendo seguir depois de comboio ou de Bus, embora o bus seja mais barato, uma vez que, demora mais tempo, penso que compensa ir de comboio, nos links podem ver mais informação. para ir do aeroporto de Gdansk para o centro da cidade, podem ir de bus público (linha 210), que demora cerca de 40 minutos.
Entre Gdansk, Sopot e Gdynia, podemos facilmente e de forma rápida fazer os trajetos de comboio que para mim acaba por ser a melhor opção, pois tem maior oferta de horários sendo também mais barato, contudo podemos fazer também de bus, uma das companhias é a Flixbus; os bilhetes de comboio podem facilmente ser comprados nas estações, entre Gdansk e Sopot cerca de 15 minutos e de Sopot para Gdansk, cerca de 10 minutos; nas três cidades as estações estão perto dos centros históricos.
Todas as cidades eram super tranquilas, é fácil comunicar pois muita gente fala inglês, existem muitas informações e em locais de interesse é fácil comprar bilhetes e obter informações em inglês pelos funcionários; as cidades não são muito grandes, Gdynia e Gdansk são um pouco maiores, em Gdansk podemos necessitar de usar transporte, pois embora o centro seja concentrado, tem algumas atrações mais espalhadas, eu optei por usar as trotinetas da Bolt, que me pareceu ser a forma mais prática, no entanto os transportes pareceram funcionar bem ( o bus do aeroporto era moderno e tinha informações em inglês). Acho que Gdansk merece dois dias de visita, Sopot e Gdynia poderá depender do tipo de visita, pois por exemplo podem ser boas opções para férias numa altura de verão, eu num dia completo fiz uma visita mais básica às duas cidades.
A moeda da Polónia é o Zloti Polaco, PLN, 1€ – 4.8 PLN (zt) , podem levantar com Revolut (ou similares) em vários Atm´s mas tenham atenção que alguns cobram taxa em quase todos os cartões, na maioria dos locais podem pagar facilmente com cartão e contactless; o fuso horário é de mais 1h que em Portuga, o indicativo telefónico é +48 e o domínio de internet é : .pl
Após as sugestões do artigo anterior em que falei de destinos mais distantes em países que possivelmente não serão das primeiras escolhas, trago agora mais algumas sugestões de outros destinos por descobrir na Europa, que embora próximos, muitas vezes passam despercebidos da maioria e a verdade é que são uma agradável surpresa, sobretudo para uma escapadela de um fim de semana ou simplesmente um dia bem passado descobrindo mais um destino que pode facilmente surpreender.
Annecy, França
Começo logo por aquela que é muitas vezes apelidada de a “Veneza dos Alpes”, Annecy, esta vila é lindíssima, os canais do rio Thiou que serpenteiam a “Vieille Ville” trazem uma beleza deslumbrante e um charme soberbo a esta pitoresca cidade Francesa.
É uma daquelas pequenas cidades encantadoras que traz um prazer enorme em conhecer, simplesmente percorrendo a pé a cidade, uma beleza fantástica e singular.
Além de todo este encanto do centro histórico, do rio Thiou e seus canais, um dos cartões postais é o Palácio da ilha, (“Palais de l’ille)” é uma espécie de ilha fortificada, onde aqui foi já uma prisão, é dos locais mais bonitos e emblemáticos de Annecy; a ponte dos amores; o castelo de Annecy; o enorme e reconfortante parc du Lac e claro bem como o Lac em si, esta zona de lazer é fantástica e em tempos mais quentes o lago enche-se de vida e traz várias actividades para esta zona.
Depois de percorrer esta cidade charmosa e romântica neste centro histórico encantador, onde entre outros podemos ver alguns dos portões fortificados, o poço Saint Jean, algumas igrejas, com destaque para a Basílica da Ordem da Anunciação, ou a praça Saint Claire, são apenas alguns dos exemplos do que esta cidade tem para oferecer, acho que embora pequena, todo o encanto de Annecy merece uma bom par de horas, com direito a almoço ou jantar nesta “Veneza” nos Alpes, foi uma das cidades que mais me encantou, não só por ter aqui família (a quem deixo um muito obrigado, sobretudo ao meu primo Jorge que várias vezes me acolheu), mas sobretudo pela harmonia que aqui se vive, uma cidade linda e encantadora com muito charme e romantismo que irá por certo agradar a quase todos.
lago ( Lac) Annecy
Cartão postal de Annecy
Para chegar a Annecy, a forma mais fácil é desde Genebra, desde o centro da cidade partem bus ou comboios até Annecy, eu recomendo irem de bus (gare routiere), que leva cerca de 1h e os bilhetes ficam em conta (maioria entre 5€ e 11€), Flixbus é uma delas, mas existem outras companhias locais que também fazem esta rota.
Em França o fuso horário é de mais 1h que em Portugal, a moeda é o Euro, o indicativo é +33 e o domínio de internet é; .fr
Na região da Galiza, embora Santiago de Compostela ou Vigo sejam dos nomes mais sonantes, a verdade é que temos mais para ver, uma cidade desconhecida de muitos, mas que é muito acolhedora e com um ambiente bem tranquilo, sem confusões, sendo uma agradável surpresa.
Antes de mais nota para a sua jóia da coroa que é uma pequena povoação (“poble”), que fica a apenas cerca de 6km da cidade, Combarro, esta pitoresca aldeia, tem vários espigueiros de estilo galego “Hórreos” , todos em perfeito estado de conservação bem como este pequeno centro histórico com várias casas típicas, também elas bem conservadas, é uma espécie de aldeia museu, que embora pequena é de visita obrigatória.
Pontevedra é uma simpática cidade Galega, que tem um punhado de bonitos pontos de interesse: a Igreja da Virgem Peregrina, a Igreja S. Bartolomeu, o Convento S. Clara, a praza Ourense, praza de Leña, o Convento S. Francisco, as ruínas San Domingos, percorrer as margens do rio Lérez e ir até à ilha das esculturas, são apenas alguns dos locais a visitar além claro de alguns de museus e de actividades de lazer no Pazo da Cultura.
Fiquei aqui com uns amigos num fim de semana, acho uma boa sugestão, sobretudo para um city-break que fica perto para quem vive na zona centro e norte em Portugal, onde podemos fazer uma visita tranquila nesta região galega de Espanha, além de boa diversão noturna e de descobrir esta bonita cidade, temos essa cereja no topo do bolo que é Combarro.
Confesso que a cidade do Luxemburgo foi das cidades que mais me surpreendeu, pois confesso não tinha grandes expectativas e não havia muitas referências sobre a capital deste pequeno (e rico) país Europeu, mas a verdade é que foi umas das boas surpresas que já tive nas minhas viagens; uma cidade tranquila, bem organizada com uma atmosfera descontraída em que temos zonas distintas e agradáveis para visitar, contando ainda com um bom punhado de atrações.
O centro histórico é bonito e bem conservado, a zona de Bock Casemates e os seus túneis; a Abadia de Neimënster; a igreja de S. João; o museu de História Nacional; Rham Plateau; o memorial de Gëlle Fra; o Palácio Grão Ducal; a ponte Adolphe; o vale Pétrusse; a Catedral de Notre Dame do Luxemburgo; Fortaleza Niedergrünewald; Museu Draï Eechelen, são alguns dos exemplos das ofertas da cidade do Luxemburgo para uma visita.
Gostei da mistura de zonas distintas, quer junto ao rio Alzette, a zona de Bock, o centro histórico ou a zona da fortaleza, acho ideal para um fim de semana, eu tive a sorte de encontrar a cidade ainda com neve, mas com um tempo agradável, um city-break ótimo.
Temos voos diretos low-cost do Porto e de Lisboa pela Ryanair e pela EasyJet, de Faro temos também pela Ryanair; a Tap e a Luxair têm também rotas para Porto e Lisboa. Do aeroporto para o centro da cidade, temos o bus nº 16 ou nº 29, demoram cerca de 25 minutos a fazer a viagem, a cada 10-20 minutos; o fuso horário é de mais uma hora que em Portugal; o indicativo telefónico é: 352 e o domínio de internet é .lu
Este microestado dentro de Itália é uma agradável visita, embora não leve muito tempo (apenas a cidade de San Marino), a verdade é que esta que é das mais antigas monarquias da Europa, é uma visita agradável, com vistas fantásticas e sobretudo um com um bom contacto com paz e harmonia com a Natureza.
Esta cidade montanhosa é muito bonita e ótima para uma visita descontraída, neste cenário montanhoso e agradável, contamos ainda com alguns destaques que serão ótimos para contemplar a cidade; desde logos as suas torres (Guaita e a segunda torre) que são a imagem de marca da cidade, o monte titano de onde se têm vistas fantásticas, bem como um punhado de atrações que podemos ver nesta pequena e pacata cidade.
A chiesa de S. Francis;.Cava dei Balestrieri; Piazza della libertá; o museo di stato; a basilica de S. Marino; a estátua em homenagem a Bartolomeo Borghesi e a Cava dei Balestrieri. Outro grande destaque vai claro para o funicular que desce até outra cidade deste micro-estado, Borgo Maggiori (a viagem de ida e volta de funicular era na altura 4.5€).
Embora seja uma visita breve, que no máximo levará um dia (apenas a cidade e descer no funicular), é uma cidade a visitar, um agradável passeio, que claro pode ser conjugado com outras cidades de San Marino. Acho que uma visita a San Marino será melhor se juntarem com uma visita a Rimini, uma cidade na zona balnear na costa do Adriático em Itália, além das boas praias, tem ainda bastante para ver, fiz esta viagem em 2020 e recomendo!
A melhor forma de chegar aqui é desde a cidade Italiana de Rimini, embora esta tenha aeroporto a melhor forma de chegar a Rimini é desde Bolonha ou Milão, pois estas cidades (sobretudo Milão), têm uma enorme oferta de voos para Portugal, sendo que depois facilmente vão até Rimini, pois quer de bus ou de comboio (TrenItalia),têm várias ofertas a bons preços. De Rimini para San Marino temos um bus (Bonelli Bus- shuttle san marino) que parte em frente à estação de comboios todos os dias, informaçõesaqui, o bus demora menos de 1h e custa 6€.
Em San Marino ( e Itália), o fuso horário é de mais 1h que em Portugal, o indicativo de San Marino é +378 e o domínio de internet é .sm
Não muito Longe de Amesterdão, fica uma cidade Holandesa bastante simpática, sem turismo de massas em que as ruas não estão cheias de turistas loucos com as coffee shops, ou a red light, uma cidade que creio ter um espírito mais local e não vive tanto de forma cosmopolita, Eindhoven, esta é uma das maiores cidades dos Países baixos (quinta), e é conhecida sobretudo pela sua história e presença tecnológica como a famosa Philips, em que claro se destaca o Museu Philips; (os bilhetes custam 11€) ou a equipa de futebol do PSV Eindhoven.
Vim até aqui por acaso, pois daqui no dia seguinte ia seguir até Riga, no entanto, foi uma agradável surpresa esta cidade nos Países Baixos, o centro histórico tem um punhado de atrações, desde logo se nota uma influência de locais ou pontos turísticas em que a tecnologia sobressai, além do famoso museu da Philips, temos o Museu Van Abbemuseum, o museu da DAF ou por exemplo arte urbana.
Além destes locais ou do estádio do PSV, a cidade tem ainda mais para oferecer; passear pelo rio Dommel, ou descansar no parque Anne Frankplantsoen; a Igreja S. Catarina; o Museu Eindhoven; a Destilaria das garrafas de Eindhoven, são mais alguns pontos de interesse, vaguear pelo centro histórico, e explorar mais do que esta cidade tem para oferecer.
Temos voos diretos do Porto, de Lisboa e de Faro pela Ryanair; do aeroporto para o centro da cidade, o bus (linha 400 da Hermes) demora cerca de 20 minutos.
Na Holanda o fuso horário é de mais uma hora, o indicativo é +31 e o domínio de internet é: .nl
A capital deste Principado nos Pirenéus, entre Espanha e França, embora seja sobretudo procurada pela neve, acho que pode ser visitada sem esse propósito; simplesmente para descobrir Andorra la Vella e as cidades próximas, ou por exemplo numa aventura pelas lindas paisagens deste pequeno país nos Pirenéus.
Notei um grande contacto com natureza sendo que nas cidades que visitei eram bem tranquilas para fazer uma visita e relaxar nestas zonas montanhosas.
Estive na Capital, Andorra la Vella, Encamp, Escaldes e Santa Coloma, que estão todas bem próximas, o foco foi o centro histórico de Andorra la vella, foi onde passei mais tempo, não só a percorrer o seu bonito centro histórico repletos de lojas de luxo e acima de tudo muito bem conservado e com um padrão de fachadas tradicionais; destaques para a Casa de la Val; a Iglesia de Sant Esteve; a Rambla Molines; a Plaça del Poble e as estátuas que compõem o monumento dos 7 poetas; a sua mais famosa rua de comércio, com lojas de luxo, a Av. Meritxell; chegando ao rio la Valira, ficam dois dos cartões postais de Andorra, a Ponte Paris e a estátua The Nobility of Time; do outro lado do rio, temos já Escaldes, aqui o destaque vai claro para o centro termal la Caldea, em Escaldes nota ainda para o Centro de Artes de Escaldes, para o Museu Carmen Thyssen, a Igreja Sant Miquel Engolaster ou a Ponte de la Tosca; em Santa Coloma destaque para a sua igreja de pedra que é muito bonita.
Um fim de semana será o ideal para conhecer um pouco de Andorra, fazer trilhos e explorar esta zona montanhosa, com as suas lindas paisagens, os rios, sempre num constante contacto com a natureza, uma escapadela para conhecer um pouco dos Pirenéus.
Para chegar aqui a única forma, sem ser obviamente de carro próprio ou alugado, é de bus, temos ofertas desde Barcelona ou Toulouse; da cidade francesa, temos a companhiaAndbus a operar , já desde Barcelona (penso ser a melhor opção, pois além de mais ofertas de bus para Andorra, temos maior oferta de voos para portugal e com preços muito acessíveis), temos além da Andbus, ligações pela Alsa e a DirectBus.
A comunicação é muito fácil, pois muita gente fala Portugûes. bem como muitas informações estão também em Português; tal como em Espanha e França o fuso horário é de mais 1h que em Portugal, o indicativo é +376 e o domínio de internet é .ad
Descobri esta cidade Alemã por acaso, quando vim da capital da Estónia, Tallin, foi mais uma agradável surpresa, uma cidade muito funcional, bem organizada e super tranquila; além de ser moderna e bem desenvolvida, tem uma centro histórico muito agradável, com bastantes locais de interesse; desde a sua bela Catedral, a estátua dos músicos de Bremen, a praça do mercado “Marktplatz” , onde fica também a Câmara municipal (Rathaus) e a estátua Roland; o bairro Böttcherstraße e a sua porta de entrada, Bringer of light, são alguns dos exemplos do que visitar.
O Bairro Schnoor é um dos locais de visita obrigatória, um bairro antigo muito bem preservado, é muito pitoresco e agradável de visitar.
A zona junto ao rio Weser é outro local fantástico, como já disse várias vezes, acredito que as cidades com um rio possuem uma vida mais interessante e vibrante; visitar a fábrica da cerveja Beck’s, descontrair no parque Wallanlagen, ou visitar o estádio do clube da cidade, o Werder Bremen, são apenas mais alguns dos locais e atividades para ver e fazer nesta simpática e bonita cidade Alemã; embora pense que apenas um dia inteiro seja suficiente, é sem dúvida uma cidade que merece uma visita.
Temos voos diretos desde o Porto pela Ryanair; do aeroporto para o centro da cidade, temos a linha nº6 do Tram, que demora cerca de 15 minutos (informações no site de transportes).
Na Alemanha, o fuso horário é mais 1h que em Portugal, o indicativo é +49 e o domínio de internet é .de
A capital da Eslovénia é sem dúvida uma cidade a visitar, a cidade é super acolhedora, achei todas as pessoas muito hospitaleiras, com um espírito jovem e divertido; tem muito para ver, além de toda a beleza cultural, a beleza que o rio Ljubljanica dá à cidade é soberba. Embora eu não tenha tido oportunidade para o visitar, um dos locais de destaque para fazer uma visita é o lago Bled, é uma das atrações mais famosas da Eslovénia, fica a pouco mais de 1h de carro de Ljubljana, existem várias ofertas de tours ou de transportes para visitar este belo lago.
Ljubljana além de uma beleza cultural tem uma vida noturna muito boa, com um claro destaque para o bairro alternativo de Metelkova, embora seja também um centro de artes, durante a noite a música alternativa como Metal e Punk é o que ouve por estes lados, as decorações “UnderGround” e pessoas simpáticas e acolhedoras tornam este um local de visita obrigatória.
No centro da cidade além da soberba beleza e tranquilidade junto ao rio, em que podemos por exemplo beber algo ou tomar um café e aqui relaxar; temos ainda locais por descobrir como: a famosa ponte do dragão (guardada pelos dragões na entrada da ponte, sendo que o dragão é um símbolo da cidade), a praça Vodnik, a praça do congresso, a Praça Preseren, a ponte dos amores (Açougueiros), a Catedral de LjublJana, a praça do congresso, outra famosa ponte na cidade é a Ponte tripla, o bairro boémio “Cankarjev Nabrežje”, o Museu Nacional da Eslovénia, o Museu de História Natural, o parque Tivoli, o Museu Ferroviário e a Galeria Nacional, são mais alguns dos locais de relevo.
Outro dos locais de maior relevo na cidade, até pelo facto de se destacar no seu horizonte é o seu bonito Castelo, o Castelo de Ljubljana, merece uma visita, pode ter mais informações aqui.
Não temos voos diretos desde Portugal para Ljubljana, contudo temos ligações low-cost (Easyjet, Wizzair ou Transavia) a partir de várias cidades Europeias, com as quais facilmente chegaremos desde Portugal.
O Fuso Horário da Eslovénia é de mais 1h que em Portugal, o indicativo é +386 e o domínio de internet é: si .
Uma pequena cidade que também merece uma visita é Treviso, para quem vai visitar Veneza, um dos aeroportos secundários é o de Treviso, com o qual podemos vir pela Ryanair desde o Porto; Além de ser uma ótima opção para visitar a cidade de Veneza, a verdade é que a cidade de Treviso não deve passar ao lado de uma viagem até aqui. Saindo do aeroporto, na paragem Canova, facilmente apanhamos o bus nº6 da empresa MOM, este vai para o centro da cidade fazendo várias paragens, ou o Airlink A, também da mesma empresa, que vai direto para a estação de bus.
A cidade é muito bonita, uma cidade amuralhada com vários portões de beleza significativa e além de rodeada de água conta ainda com vários pequenos canais dentro do seu centro histórico; acho que sobretudo na chegada ou antes da partida (podendo pernoitar antes de voar no dia seguinte), será uma ótima opção para completar uma viagem até à mítica cidade de Veneza.
Treviso tem um bom punhado de atrações além de um ambiente muito descontraído com poucos turistas em massa e que torna esta cidade muito agradável de visitar.
A Igreja S. Nicolau, a Porta Santi Quaranta, o Convento S. Francisco, a piazza dei Signori, a praça Vittoria, a Loggia dei Cavalieri, a isola della pescheria, a Igreja S. Maria Maggiori, a Catedral (Duomo) ou a Igreja S. Lucia e S. Vito, são algumas das atrações a visitar, isto num cenário rodeado de água e com uma grande tranquilidade.
PONTOS TURÍSTICOS NO CONCELHO DE ARGANIL E SERRA DO AÇOR – PORTUGAL
A região centro de Portugal apresenta uma paisagem diversificada, da costa portuguesa às praias fluviais do interior, das principais cidades às aldeias históricas, os monumentos nacionais, os parques naturais, a gastronomia e tradições da região.
Aldeia na serra do Açor- Arganil- Portugal
Serra do Açor- Arganil
Serra do Açor- Arganil
Paisagens da Serra do Açor- Portugal
O concelho de Arganil pertence ao distrito de Coimbra situada, a cerca de duas horas de Lisboa, e uma hora de distância do Porto. No seu interior, a Serra do Açor convida a comtemplar paisagens deslumbrantes e, descobrir a fauna e flora de toda esta vasta região.
Apresentamos alguns dos pontos turísticos mais importantes para conhecer numa visita à Serra do Açor.
Serra do Açor- Arganil
Paisagens da Serra do Açor- Portugal
Mata da Margaraça
40º12’59.14”N / 7º55’8.33”W
A paisagem protegida da Serra do Açor tem no interior da sua área, a Mata da Margaraça com 68ha.
Uma importante Reserva Biogenética da Europa, que possui a maior comunidade de azereiros, espécie com milhões de anos. Uma planta rara em perigo de extinção, que só existe na Península Ibérica, norte de França e Norte de África.
A Mata da Margaraça tem uma enorme riqueza hídrica e, é possível observar diversas espécies de anfíbios, reptéis e de mamíferos, entre os quais, a gineta, o texugo ou a doninha.
Um percurso interpretativo com 900mts de extensão permite conhecer as diferentes espécies de fauna e flora presente na Mata da Margaraça.
Mata da Margaraça- Arganil- Portugal
Azereiros na Mata da Margaraça- Arganil
Mata da Margaraça- Arganil- Portugal
Mata da Margaraça- Arganil- Portugal
Fraga da Pena
40º13’02.6”N / 7º56’08.4”W
Situada a 3,6km da Mata da Margaraça, a Fraga da Pena possui diversas quedas de águas, sendo um local de interesse e beleza da região, que conserva nas suas margens diversas espécies de fauna e flora.
Fraga da Pena- Arganil- Portugal
Fraga da Pena- Arganil- Portugal
Poço da Cesta
40º10’42”N / 7º57’25”W
O Poço da Cesta no rio Ceira é um local de grande beleza natural. Próximo da aldeia de Casal Novo (onde se inicia o concelho da Pampilhosa da Serra), não possui infraestruturas de apoio. Deverá ter os cuidados necessários devido à irregularidade do terreno maioritariamente rochoso.
Acesso ao Poço da Cesta- Portugal
Poço da Cesta- Portugal
Poço da Cesta- Portugal
As praias fluviais de Côja, Secarias e do Piodão foram galardoadas com a Bandeira Azul, devido à qualidade das suas águas, infraestruturas de apoio e segurança. Esta distinção mantém Arganil com o estatuto da região com mais praias interiores com Bandeira Azul.
Concelho de Arganil- Pontos de Interesse
Concelho de Arganil- Pontos de Interesse
Praia Fluvial de Secarias (P. Fluvial de Cascalheira)
40º14’57.25”N / 8º2’9.86”W
Considerada uma Praia Acessível, é banhada pelo rio Alva. Possui todas as infraestruturas de apoio necessárias. É um espaço dotado de beleza onde pode aproveitar para passar um dia diferente.
Praia Fluvial de Cascalheira (Secarias)
Praia Fluvial de Cascalheira (Secarias)
Praia Fluvial de Cascalheira (Secarias)
Praia Fluvial de Côja
A praia fluvial de Côja banhada pelo rio Alva, fica situada na região de Arganil e, dispõe de boas infraestruturas de apoio.
Praia Fluvial de Côja- Arganil- Portugal
Praia Fluvial de Côja- Arganil- Portugal
Praia Fluvial de Côja- Arganil- Portugal
Praia Fluvial de Côja- Arganil- Portugal
Praia Fluvial de Côja- Arganil- Portugal
Praia Fluvial do Piódão
40º13’45.9”N / 7º49’34.1”W
Na ribeira de Piódão, encontra uma zona fluvial que reúne condições para a prática da actividade balnear.
Praia Fluvial do Piodão
Piodão
40º13’46.16”N / 7º49’29.78”W
O Piódão permanece escondido em plena a Serra do Açor, cercado pela sua deslumbrante paisagem. A sua arquitectura em xisto, onde as casas distribuem-se em redor de socalcos, por entre inclinadas e estreitas ruas, tornam a aldeia do Piódão uma das mais belas de Portugal.
Piodão- Arganil- Portugal
Piodão- Arganil- Portugal
Igreja Matriz- Piodão- Arganil- Portugal
A Igreja Matriz foi edificada na segunda metade do séc. XVIII. Acede-se ao templo por uma larga escadaria em xisto. Dedicado a Nª Srª da Conceição, sofreu várias obras de restauro e ampliação. A Capela de São Pedro possui uma imagem de S. Pedro, do Séc.XVI.
Na aldeia, encontra a Praia Fluvial do Piodão considerada bandeira azul pela qualidade das suas águas e sua gestão ambiental.