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22 Jan

MONTENEGRO, O PAÍS DOS GATOS

 

Montenegro, o país dos gatos

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

A minha primeira incursão pelos Balcãs ocorreu em Janeiro de 2014, onde de passagem para outras paragens, encontrei Belgrado, a Cidade Branca, fazendo jus ao nome. Aos Balcãs regressei novamente em Outubro de 2022, tendo essa aventura começado na Eslovénia um país fascinante, sendo a Croácia e o Montenegro visitados nesse seguimento. De Zagreb para Split com passagem pelos Parques Nacionais Plitvice e Krka, terminando em Dubrovnik de onde segui para o Montenegro, numa nova aventura por esta parte da Europa, que durou mais de duas semanas e terminou no Montenegro.

Esta viagem proporcionou-me aumentar o meu conhecimento da região dos Balcãs, famosa pelas  suas maravilhas da natureza, nomeadamente os parques nacionais, a sua costa, e as suas ilhas banhadas pelo mar Adriático, onde além de sol e praia, se respira História.

 

Montenegro, paisagens deslumbrantes vistas desde o autocarro

 

O Montenegro é um dos países mais recentes do globo, tendo apenas em 2006 sido reconhecido. A sua História remonta aos tempos em que a região era dominada pelo Império Otomano como um principado autónomo cuja independência foi formalmente reconhecida pelo Tratado de Berlim de 1878, o mesmo que também reconheceu a independência da Bulgária, da Roménia e da Sérvia. Em 1910, o príncipe Nicolau tornou-se rei do Reino de Montenegro, reino que apenas durou 8 anos. Após a I Guerra Mundial, em 1918, o Montenegro foi integrado no Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, aquilo que se tornou em 1929 como o Reino da Jugoslávia. Durante a II Guerra Mundial, as tropas de Tito procuraram refúgio nas suas montanhas, e quando em 1944 a região foi libertada tornou-se uma das seis repúblicas constituintes da República Socialista Federal da Jugoslávia, a República Socialista do Montenegro. No início da década de 90, com a guerra dos Balcãs, juntamente com a Sérvia fez parte da República Federal da Jugoslávia, governada por Slobodan Milošević, já Macedónia, Croácia, Bósnia e Eslovénia eram países independentes. Em 1992 foi realizado um referendo, tendo sido votado favoravelmente a continuidade dessa união com a Sérvia, constando-se que o mesmo apenas teve votação de 66% da população pois as minorias muçulmanas e católicas, assim como alguns montenegrinos que não se reviam nessa união, boicotaram esse referendo. A partir de 1996 o governo de Milo Đukanović, atual presidente, foi afastando o Montenegro do domínio Sérvio de Slobodan Milošević, desenvolvendo uma política económica independente, tendo inclusivamente trocado o Dinar pelo Marco Alemão, sendo este mais tarde substituído pelo Euro, tornando-se assim no único país fora da União Europeia e da zona Euro em que o Euro é moeda oficial. Em 2002 a Sérvia e o Montenegro assinaram um novo acordo de cooperação dentro da República Federal da Jugoslávia. No ano seguinte, com o patrocínio da União Europeia, o país denominado de Jugoslávia desapareceu em definitivo e passou a chamar-se de Sérvia e Montenegro.  Em 2006 o Montenegro finalmente tornou-se num país independente. Sérvia e Montenegro são assim duas nações distintas.

 

A curta estada no Montenegro, resumiu-se a duas noites em Kotor e uma em Podgorica, e serviu para fechar da melhor maneira estes dias maravilhosos vividos por terras dos Balcãs. Um país que me surpreendeu imenso pois tem uma linha de costa com belas praias, muitas montanhas, paisagens deslumbrantes e cidades medievais. Montenegro é inclusivamente um dos poucos países do Mundo onde existem fiordes!  Um país onde o gato é rei, podendo isso ser constatado assim que chegamos por estrada ao posto de controlo fronteiriço.

 

Baia de Kotor vista desde as Muralhas da cidade

 

Baia de Kotor vista desde as Muralhas da cidade

 

KOTOR – 2 noites 

 

A Kotor cheguei já de noite proveniente de Dubrovnik, numa viagem com cerca de 3 horas de autocarro.

A cidade é habitada desde a Roma Antiga, época na qual era designada como “Ascrivium”, e fazia parte da província da Dalmácia. Adotou dotou o nome de “Cattaro”, entre 1420 e 1797, quando juntamente com a sua região circundante, fez parte da República de Veneza. O nome de Kotor, é também o da baía do mar Adriático onde a cidade se localiza, a Baia de Kotor, que constitui um fiorde. Devido à sua herança histórica, é uma cidade amuralhada, tal como várias existentes pelo Mundo fora. Trata-se da cidade turisticamente mais procurada do país, um porto importante que é um local de paragem habitual de cruzeiros. O seu centro histórico cheio de ruas labirínticas e estreitas, com edifícios de arquitetura medieval é cercado por muralhas, as Muralhas de Kotor, tendo sido declarado Património Mundial da UNESCO em 2017, como parte das Obras Venezianas de defesa dos séculos XV a XVII. São seis essas muralhas defensivas construídas pela República de Veneza nos seus territórios e ao longo da costa do Mar Adriático, além de Kotor, existem em Bérgamo, Peschiera del Garda, Palmanova, Zadar e a Fortaleza de São Nicolau perto de Šibenik.

 

Baia de Kotor, vista da subida à Fortaleza de S. João

 

Baia de Kotor, vista da subida à Fortaleza de S. João

 

Baia de Kotor, vista da subida à Fortaleza de S. João

 

As muralhas defensivas que rodeiam a cidade possuem 5 km de comprimento, 20m de altura e 10m de largura. Totalmente preservadas são um raro exemplo de arquitetura de fortificação na Europa. A construção das muralhas começou no século IX. A maioria das torres data do século XVI, da época veneziana. A cidade possui acesso por meio de três portões: o Portão do Mar, no lado oeste, é o portão principal que data do século XVI e foi construído em estilo renascentista e barroco, o Portão do Rio, a norte, foi construído em estilo renascentista, também no século XVI, que nos leva à ponte sobre o Rio Scurda que protege as muralhas do norte, e o Portão Sul, chamado de Portão Gurdic que foi uma entrada importante para a cidade por ter uma ponte levadiça sobre o rio. É por este portão que entramos quando caminhamos desde o terminal rodoviário até à cidade.

O centro histórico de Kotor possui várias igrejas e outros edifícios importantes e também várias praças: a principal e maior da cidade é a Praça das Armas (Trg od oružja), que encontramos mal entramos pelo Portão do Mar e contém vários edifícios importantes, como a Torre do Relógio, a Antiga Câmara Municipal e o Arsenal Veneziano. A Praça de São Trifão (Trg Svetog Tripuna), onde fica a Catedral, a Câmara Municipal, o Arquivo Histórico e vários palácios, a Praça de São Lucas (Trg Svetog Luke) com a Igreja de São Lucas e a Igreja de São Nicolau. Praça do Leite, Praça da Madeira, Praça da Prisão, Praça da Farinha e Praça do Gato são algumas das outras praças! Dos gatos já falarei…

Saindo do centro histórico, é imperdível um passeio à Fortaleza de São João, localizada acima deste. Esta fortaleza é a continuação do sistema de fortificação da cidade, situada na montanha acima da mesma, para fornecer uma boa vista de toda a área da baía. A fortaleza está ligada à cidade por degraus. Os degraus formam serpentinas que vão até ao topo da fortaleza, 280m acima do nível do mar, constituindo um trilho de montanha com um troço com cerca de 1 Km. O esforço gasto na subida não é tão grande como em Dubrovnik para aceder ao Forte Imperial, e no final somos recompensados pela vista magnífica sobre o fiorde, o centro histórico da cidade e a Baía de Kotor. Gatos por esses trilhos também não faltam. Dos gatos já falarei…

Baia de Kotor, vista da subida à Fortaleza de S. João

 

Baia de Kotor, vista da subida à Fortaleza de S. João

 

Baia e centro histórico de Kotor, vista da subida à Fortaleza de S. João

 

Kotor, Igreja de São Nicolau

 

Kotor, Igreja de São Nicolau

 

Kotor, loja de sovenirs

 

Kotor, Muralhas da cidade

Kotor, navio cruzeiro atracado no porto

 

Kotor, Portão do Rio, e Rio Scurda vistos desde as Portas da cidade

 

Kotor, Praça do Gato

 

Kotor, Praça do Gato

 

Kotor, Praça do Gato

 

Kotor, Praça dos Armas

 

Kotor, terminal rodoviário

 

Kotor, Torre do Relógio

 

Kotor é conhecida por ser a cidade dos gatos. Diz a lenda que são herança de diversos navios mercantes que no passado ali atracavam e os deixavam pelas ruas. Os gatos eram colocados a bordo para combaterem os ratos dos porões de carga, os tais que quando a embarcação mete água são os primeiros a fugir! Percorrendo as ruas da cidade encontramos gatos de diversas cores e tamanhos, na generalidade muito mansos e afáveis. Numa tal praça, a praça do Gato, eles concentram-se em grande número, pois ali existem abrigos de madeira e também muitos turistas que interagem com eles! E não é que alguns até saltam para o nosso ombro! O gato tornou-se assim a marca registada de Kotor, sendo protegido pelos serviços do Município e também por doações de diversas instituições, amigos e visitantes, podendo ser encontrados em diversas lojas, artigos dedicados aos mesmos, assim como diversos souvenirs. Kotor possui inclusivamente um museu dedicado a estes fiéis amigos, o Museu do Gato que por um preço simbólico de 1€ permite aos visitantes observar diversos quadros, fotos e recortes de jornais e revistas, onde o gato é figura central. O museu solicita aos seus visitantes donativos que revertem para a proteção dos gatos da cidade sendo possível fazê-lo por PayPal.
Kotor foi um local que adorei ter visitado, a parte dos gatos era até então desconhecida para mim, o que é imperdoável, tendo sido uma surpresa maravilhosa pois eu amo animais e particularmente estes animais. Fiz questão de me despedir da cidade junto da famosa Praça do Gato, com eles a tocarem as minhas malas. Gatos de Kotor que me desejaram um bom regresso a casa e dar-me-ão sorte, saúde e prosperidade, bons negócios também, para que continue a saga das viagens e visite pelo menos mais 54 países estrangeiros!

 

Kotor, Museu do Gato

 

Kotor, Museu do Gato

 

Kotor, Museu do Gato

 

Kotor, Museu do Gato

PODGORICA – 1 noite

 

Podgorica cheguei durante a tarde de autocarro vindo de Kotor, uma viagem com cerca de 3 horas que atravessou diversos locais e me proporcionou desfrutar de paisagens deslumbrantes, incluindo a cidade de Budva, estância balnear, uma zona que pode ser considerada como o “Algarve montenegrino”. O Montenegro é mesmo um belíssimo país, mas a sua capital é um local com pouquíssimo interesse, sabia-o de antemão e o objetivo da minha ida, foi uma curta estada para no dia seguinte, ainda de madrugada, dali voar para Milão, para daí regressar à noite a casa. O tempo útil que me sobrou para visitar a cidade foram cerca de 3 horas de sol e a noite até ao início da madrugada, o que se revelou mais que suficiente.

Trata-se somente da capital Europeia menos visitada. É uma cidade que serve de porta de entrada, ou de saída do país por via aérea. Kotor, Budva, Tivat, Zabljak ou Cetinje por exemplo são os destinos procurados, dada a sua localização geográfica central, localizando-se a Norte as estâncias de ski e a sul as praias do mar Adriático. É atravessada pelo Rio Moraca sendo as suas pontes algumas das atrações turísticas da cidade, talvez as mais conhecidas, nomeadamente a Ponte do Milénio que é seu ex-libris, a sua imagem de marca!  A cidade foi totalmente destruída por um bombardeamento na II Guerra Mundial, sendo posteriormente reconstruída, daí a sua arquitetura caraterística dos tempos que se seguiram.

Podgorica, lê-se “Podgoritza” foi em tempos chamada de Titogrado, existindo por lá uma estátua de Josip Broz Tito que poderemos visitar. Tendo em conta que na generalidade destes países, estátuas destas personagens, ditadores de antigos regimes são associadas a repressão, ali ela encontrava-se intacta e bem conservada, o que não deixa de surpreender quem vem de fora. Existem diversas estátuas espalhadas pela cidade que se destacam, mas poderão nos dias de hoje terem má conotação e serem politicamente incorretas: a estátua de Alexander Pushkin, escritor russo, ao lado da sua  mulher Natalija Gonchareva e a estátua de Vladimir Vysotsky, um famoso poeta, compositor e cantor russo que morreu jovem de overdose, que residiu na cidade, tendo adotado o Montenegro como segunda pátria.

Na cidade situam-se diversos edifícios administrativos e governamentais, localizando-se a zona da sua vida noturna, por sinal, bastante animada, muito perto deles, mais concretamente nas imediações do Parlamento e da residência oficial do Presidente!

 

Podgorica

 

Podgorica, residência oficial do Presidente da República

 

Podgorica, Praça da República

 

Podgorica, Parque Njegošev, Rio Moraca e algumas das suas pontes

 

Podgorica, Parque Njegošev e Ponte Moscovo

 

Podgorica, Parlamento Montenegrino

 

Podgorica, Estátua do Rei Nicolau

 

Podgorica, estátua do poeta russo Alexander S. Pushkin e sua mulher Natalija N. Gonchareva

 

Podgorica, estátua de Vladimir Vysotsky

 

Podgorica, estátua de Josip Broz Tito

 

Podgorica, Assembleia Municipal

 

Um dos locais que passei, sem estar no programa, foi no Estádio Pod Goricom. Do Montenegro em termos futebolísticos a nossa memória associa os nomes de Predrag Mijatović e Dejan Savićević. Podgorica vi-os viu nascer e o FK Budućnost Podgorica foi onde iniciaram a carreira. É ali que esse clube disputa os seus jogos em casa, bem como a Seleção nacional do Montenegro, uma Seleção Nacional que competia ainda há poucos anos como “Sérvia e Montenegro” e mais remotamente como “Jugoslávia”, mesmo depois da separação das outras repúblicas, nomeadamente a Eslovénia, e Croácia que hoje, sobretudo a última, dão cartas no futebol Mundial. Interessante foi a forma como consegui ver o relvado. Desde um health club lá existente, em que me facilitaram a entrada e subir a uma janela para tirar uma selfie! Assim já posso afirmar que visitei o estádio! Inaugurado em 1945, foi completamente incendiado durante a década de 1950 sendo reconstruído mais tarde. Possui capacidade para cerca de 11.000 espetadores. Entrou para a ribalta pelos piores motivos. Em 2015, numa partida de qualificação para o Euro 2016, entre as seleções do Montenegro e da Rússia, o guarda redes Russo, Igor Akinfeev, foi atingido na cabeça por uma tocha tendo a partida terminado imediatamente por falta de condições de segurança. A Rússia acabou por vencer por 3-0 mas na secretaria…

Podgorica em 2022, por pouco interesse que tenha tido, acabou por marcar as minhas viagens pelo “Leste da Europa” da mesma forma que Bucareste em 2014 o fez.

Ali também decidi fazer igual, jantar numa “steakhouse” um bife! Evito referir-me a estes países como “do Leste” pois isso é tido como depreciativo, aliás nos meus artigos já expliquei isso. Não esquecer que Europa vai até ao Cazaquistão, albergando uma parte deste. Mas esse foi meu ritual de despedida, digamos, do “Leste Europeu”: banquetear-me com um grande bife! A esse Centro e Leste Europeu, espero voltar em breve, este ano de 2023 não será certamente, pois os próximos destinos já estão planeados lá bem para o norte!

 

Podgorica, Estádio Pod Goricom

 

Podgorica, Estádio Pod Goricom

 

Podgorica, Estádio Pod Goricom

 

Podgorica, murais junto do Estádio Pod Goricom

 

SOUVENIRS

 

Para perpetuar as nossas viagens nada como trazer uma recordação e guardá-la por muitos anos. No Montenegro, o gato é rei e aparece em diversos souvenirs. As imagens esculpidas em madeira são tradicionais, porém é muito caro!

Nos países da costa do Mar Adriático, que fizeram parte da antiga Jugoslávia, abundam objetos (brincos, colares, etc) feitos com coral vermelho, apanhado ali a poucas milhas das zonas do litoral. Não é barato! Em Portugal, segundo me informei, é proibido vender.

 

Souvenir de Kotor

 

VIAJAR NO MONTENEGRO  

 

Para viajar desde Portugal para o Montenegro não existem voos diretos. É possível, por exemplo, viajar diretamente de Lisboa para Milão, aeroporto de Malpensa, na Easyjet, e de Milão é possível através da Wizzair voar para Podgorica, fiz este percurso mas no sentido inverso.

Viajei para o Montenegro desde a Croácia, e entre as cidades montenegrinas, de autocarro. Através das plataformas Flixbus ou Get by bus é possível marcar viagens de autocarro nacionais e internacionais, e em quaisquer situações, comigo funcionou perfeitamente. A plataforma Get by bus é muito usada em viagens de autocarro nos países dos Balcãs.

 

Centro histórico de Kotor, visto na subida à Fortaleza de S. João

 

kotor, Catedral

 

Kotor, Igreja de S. Nicolau

 

ALOJAMENTO ECONÓMICO

 

Em Kotor recomendo ficar no Hotel Rendez Vous, económico, localizado no centro histórico, apesar de antigo é confortável e o staff atencioso. O pequeno-almoço é ótimo e pode ser servido na esplanada do restaurante onde não faltam os fiéis amigos gatos!

Em Podgorica, dada a cidade não ser propriamente uma “meca” do turístico, existe uma boa oferta de alojamento a preços económicos. Fiquei no 7 Hills Bed&Bike, um quarto com WC privativo, num piso de um prédio, transformado em hospedaria, com localização central, económico, bastante confortável, com serventia da cozinha coletiva, staff atencioso e com serviço de transfer para o aeroporto com marcação.

 

Podgorica, murais junto do Estádio Pod Goricom

 

Podgorica, Banco Central do Montenegro

 

Podgorica, baloiço com vista para a Ponte do Milénio

 

COMER E BEBER

 

Os países dos Balcãs entraram para o rol dos países Europeus onde considero que se come bem.

Montenegro não sendo um país propriamente barato, não é tão caro como as zonas mais turísticas da Croácia. No país a carne fumada ocupa lugar de destaque na gastronomia, o “Njegusi prosciutto”, um tipo de presunto, oriundo da cidade de Njegus, é considerado como a iguaria nacional. No prato é o porco que reina e dos diversos pratos preparados com carne de porco, destaco o Njeguski stek, um dos pratos nacionais. A receita foi inventada na cidade de Njegus, a tal que é famosa pelo seu presunto. Assim surgiu a ideia de rechear um schnitzel frito com queijo duro, picles e presunto. Pratos de entrecosto assado também abundam. Estas e outras iguarias podem provar no Restaurant City Terrace Kotor onde acabei por fazer as minhas duas refeições ao jantar.

Čevapčiči é um nome a fixar para quem vier para estes lados, também podendo chamar-se de Ćevapi em terras montenegrinas. Na Bósnia e Herzegovina é o prato nacional, mas é consumido em larga escala pelos Balcãs.  Nos locais turísticos deve ser dos pratos mais pedidos, sendo também dos mais baratos das cartas dos restaurantes! Trata-se de rolinhos de carne moída, moldada em pequenas salsichas com cerca de 2,5 cm de diâmetro e 5 cm de comprimento, tradicionalmente de carne de vaca e borrego, misturada com cebola e alho salteados, clara de ovos, sal e paprika. Depois de moldados e deixados por várias horas no frigorífico, são colocados em espetos, os “kabobs” de forma transversal e podem ser cozinhados grelhados no carvão, num grelhador elétrico, no forno, ou ainda fritos num tabuleiro com gordura, até ficarem escuros.

Em diversas padarias, o burek é vendido em larga escala. Originário da Turquia mas é pelos Balcãs que reina. Trata-se de um folhado tradicional de massa enrolada, fina, recheado com carne, legumes ou queijo. É tradicional ser consumido ao pequeno-almoço tal como ovos e omeletes.

 

Vinho montenegrino

 

Sopa de frango

 

Podgorica, jantar de despedidad do Leste Europeu, bife, batatas assadas e queijo kajmak

 

ovos ao pequeno almoço, algo tradicional

 

Njeguski stek, um dos pratos nacionais

 

Entrecosto

 

Cerveja montenegrina

 

Pizzas, pastas e gelados também se encontram facilmente dada a influência Italiana.

A carne montenegrina é tida como bastante gostosa, fiz questão de me despedir do país comendo um bife na Steak house Montenegro em Podgorica em Podgorica, acompanhado com batatas assadas (pečené krompie) com queijo “kajmak”.

Rakija pelos Balcãs é a bebida nacional, cerveja posso destacar a “Profesor Doktor” e vinhos Montenegrinos também existem e são tidos como de qualidade, provei o Crnogorski Vranac. Afinal por lá existe o slogan “cats and wine, make everything fine” que será difícil esquecer…

 

 

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Chamo-me João Almeida, moro em Sintra (Portugal), e sou um AMANTE DE VIAGENS. Uma paixão que existe faz longos anos. A minha missão com esta página é de ajudá-lo a realizar o seu próximo destino! Saiba mais sobre mim e sobre o site.

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