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Os nossos último artigos

ALJUSTREL: UM ANIVERSÁRIO NAS MINAS

 

Aljustrel: um aniversário nas minas

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

De Aljustrel apenas conhecia a área de serviço da Autoestrada A2 quando viajava pela Rede Expressos entre Lisboa e Albufeira. É uma paragem habitual de 10 a 15 minutos, para o motorista cumprir os tempos de descanso e os passageiros saírem um pouco para esticarem as pernas. Normalmente passo essas viagens a dormir e quando acordo pergunto qual é a área de serviço: ALJUSTREL normalmente alguém informa.

 

O Alentejo tem sido por mim dezenas de vezes atravessado, sobretudo a caminho do Algarve, mas ultimamente tem sido um local, que de passagem ou não, tenho tido curiosidade de conhecer melhor. Depois de tantos aniversários passados a viajar no estrangeiro, a pandemia fez-me abruptamente quebrar esse ciclo. O que é certo é que já foram três aniversários que comemorei a passear pelo Alentejo!

 

A escolha para passar parte do dia do meu 49º aniversário foi Aljustrel. Esta pequena vila, cujo nome deriva da língua árabe, palavra composta por aglutinação de “Al” com “gestrel”, que significa “campo de giestas”, localiza-se sensivelmente a meio caminho entre Lisboa e Albufeira, sendo sede de um município que possui cerca de 8 mil habitantes. É uma pequena vila que rapidamente se percorre caminhando, as suas ruas com o casario onde o branco predomina, possuindo numa das colinas, a norte, a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, e na outra, a sul, o Moinho do Maralhas. Colinas de onde se pode desfrutar de vistas panorâmicas sobre a vila e sua envolvente, paisagem tipicamente alentejana. A vila nas suas redondezas possui passadiços e trilhos onde é possível efetuar algumas caminhadas e conhecer melhor as suas redondezas.

 

Contudo, Aljustrel está a atrair cada vez mais visitantes, não pelas ruas da vila em si, longe dos encantos monumentais de Évora, Serpa, ou Sines, mas pelo seu património de indústria extrativa. O Parque Mineiro de Aljustrel é um local de grande afluxo turístico, sendo necessário marcar antecipadamente as visitas.

 

Percurso pela galeria

 

Percurso pela galeria, as cores das paredes

 

Percurso pela galeria, as cores das paredes

 

Percurso pela galeria, a vagonete

 

Percurso pela galeria da mina

 

Percurso pela galeria da mina, imagem de Santa Bárbara protetora dos mineiros

 

Percurso pela galeria da mina, explosivos (reconstrução do que se fazia)

 

Percurso pela galeria da mina, explosivos (reconstrução do que se fazia)

 

Percurso pela galeria da mina, explosivos (reconstrução do que se fazia)

 

Percurso pela galeria da mina, estalactites de Melanterite

 

Percurso pela galeria da mina

 

Imediações da mina

 

Igreja de Nossa Senhora do Castelo

 

Comboio histórico, antiga locomotiva das minas

 

Aljustrel localiza-se em plena Faixa Piritosa Ibérica, uma zona geográfica do sul da Península Ibérica com cerca de 300 km de comprimento e 30 a 60 km de largura, desenvolvendo-se desde Alcácer do Sal até Sevilha, sendo uma das mais ricas zonas de minérios metálicos a nível mundial. Cobre, zinco, chumbo e mesmo metais preciosos como o ouro e a prata podem ser encontrados no seu subsolo. A atividade de mineração na zona de Aljustrel remonta a finais do terceiro milénio A.C., tendo havido um aumento significativo durante o período de Ocupação Romana. Mais tarde, já em meados do século XIX, a atividade começou a surgir em larga escala. A empresa “Companhia de Mineração Transtagana”, foi criada, sendo mais tarde substituída pela “Société Anonyme Belge des Mines d’Aljustrel” que foi responsável pelo grande desenvolvimento das minas e da própria vila, construído bairros operários, escolas e hospitais. Na primeira metade do século XX, as duas guerras mundiais, as lutas laborais na década de 1920 e a queda nos preços do cobre na década de 1930, tiveram impacto direto na produção. A partir da II Guerra Mundial assistiu-se a um grande crescimento, atingindo o pico de produção na década de 1960, período em que se desenvolveu um complexo industrial para transformação dos produtos das minas. A concessão foi quase totalmente nacionalizada em 1975, o governo pretendia expandir a produção e construir infraestruturas de transformação do minério, o que acabou por ficar aquém das expectativas, sendo apenas construídas uma Lavaria industrial (instalação de lavagem de minério) e o Ramal das Pirites Alentejanas, concluídos em 1991. As minas de Aljustrel entraram em crise devido à queda dos preços dos metais, acabando por encerrar em 1993. A exploração foi retomada em 2008, tendo o grupo internacional “Lunding Mining” adquirido as minas, acabando por vender a concessão à empresa “Almina” atual exploradora.

 

Moinho do Maralhas

 

mapa da Faixa Piritosa Ibérica

 

Malacate Vipasca, junto da entrada de visitantes

 

Malacate Viana, junto do Centro de Receção de visitantes

 

Malacate moderno e atual, que leva os visitantes ao subsolo

 

Malacate moderno e atual, que leva os visitantes ao subsolo, pormenor do poço

 

O ponto alto de uma ida a Aljustrel é percorrer os cerca de 400 metros visitáveis, da galeria da mina, a tal já desativada. A visita é guiada pelo staff afeto ao município, duas técnicas bastante disponíveis e bem informadas. O ponto de encontro é o Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, localizado junto a um dos poços de descida ao fundo da mina, onde pode ser visto um dos malacates, assim se chamam os elevadores que dão acesso ao fundo das minas, portanto ao subsolo, este chamado de Malacate Viana. O outro, o Malacate Vipasca situa-se junto da entrada, para onde os visitantes são encaminhados para iniciar a visita. Malacates desativados, devido à sua força motriz ser gerada máquinas a vapor, agora substituídos por modernos, providos de sistemas acionados por motores elétricos tal como os elevadores que existem nos edifícios. Descendo ao subsolo, o percurso pela galeria é feito em dois sentidos, sendo um deles em direção à saída para o exterior, tal como faziam os vagões que transportavam o minério extraído no interior.

Durante o percurso pela galeria, podemos observar uma exposição de fotografia e diversos elementos multimédia relativos aos tempos em que de centenas de mineiros que ali trabalhavam e a sua jornada laboral. Nestas visitas não podemos esquecer as condições de trabalho ao longo dos tempos, os riscos para a segurança e saúde e os equipamentos de proteção individual utilizados. Durante o percurso pela galeria a figura do “Zé Mineiro” explica-nos isso num vídeo apresentado, bem como o Hino do Mineiros de Aljustrel, um cante alentejano interpretado pelo Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel que ouviremos várias vezes ao longo da visita. No interior não poderia faltar a imagem de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros, a tal que nos lembramos somente quando troveja. A estalactite formada pelo arrastamento de água é impossível não reparar, destacam-se pela forma e pelas cores que lhe são conferidas pela sua composição química. Por exemplo, melanterite, que é de cor azul, é composto químico cuja fórmula é FeSO₄7H₂O, uma forma mineral de sulfato de ferro hidratado, e a calcatina, de cor azul-esverdeada, composto químico cuja fórmula é CuSO₄5H₂O, sendo formado pela oxidação dos depósitos de cobre. A vagonete, os explosivos (apenas uma reconstrução…) também lá estão presentes bem como uma galeria onde acedemos de escadote e poderemos observar quão confinado era o espaço para trabalhar!

No final a visita à Exposição permanente presente no Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro completa da melhor forma a nossa passagem pelo Parque Mineiro.  Aí poderemos aprender mais acerca desta atividade, sua importância histórica e patrimonial de Aljustrel.

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição

 

Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro

 

O dia era de aniversário e não poderia faltar um almoço de um belo cozido de grão e uma encharcada alentejana de sobremesa no Cabecinha e em seguida, no caminho do Algarve uma paragem na Adega Fontes Bárbaras em Entradas, no concelho vizinho, de Castro Verde, onde abasteci o carro com umas belas garrafas, afinal o Alentejo é um paraíso vinícola…

 

Almoço de aniversário com a minha mãe no Restaurante Marisqueira ´O Cabecinha´

 

Encharcada Alentejana, especialidade regional

 

Cozido de grão, especialidade regional

 

Aljustrel vista desde a Colina Sul

 

Aljustrel vista desde a Colina Sul

 

Aljustrel vista desde a Colina Sul

 

Aljustrel vista desde a Colina Sul

 

Aljustrel vista desde a Colina Norte

 

Aljustrel vista desde a Colina Norte

 

Aljustrel vista desde a Colina Norte

 

Aljustrel vista desde a Colina Norte

 

Aljustrel vista desde a Colina Norte

 

Adega Fontes Bárbaras, Entradas, concelho de Castro Verde

 

Resta afirmar que após visitar Aljustrel, postei no grupo do Facebook dos Amantes de viagens as fotos da minha visita, tendo recebido comentários muito interessantes de pessoas cujos familiares escreveram história por esses lados e é a eles que dedico esta crónica de viagem!

 

Visitante aniversariante!

 

Souvenir de Aljustrel, azulejo

 

Saída da galeria da mina, final da visita

 

Saída da galeria da mina, final da visita

 

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

 

 

A POLÓNIA, ANTICOMUNISTA E ANTISSOVIÉTICA, INDUSTRIAL E DESINDUSTRIALIZADA, E DE COPÉRNICO

 

A Polónia, anticomunista e antissoviética, industrial e desindustrializada, e de Copérnico

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Mas que país encantador é a Polónia! Doze anos após a última estada, reforcei as minhas ideias acerca do mesmo. Regressei há pouco de uma terceira visita ao país, uma curta escapadela e já anseio por voltar novamente, pois ainda tem imenso para oferecer.

A VarsóviaCracóviaAuschwitzWieliczkaGdańskGdynia, Sopot e Poznań, juntei agora WrocławŁódźToruń e Bydgoszcz. A riquíssima história deste país, o sofrimento que lhe foi imposto por guerras e invasões é tão grande, a sua herança científica e cultural tão vasta que posso agrupar em temas o que me proponho a escrever sobre as minhas visitas. A Polónia é “de Chopin, de João Paulo II, de Lech Wałęsa e do Holocausto”  mas também é “anticomunista e antissoviética, industrial e desindustrializada e de Copérnico” e também de muito mais!

 

A Polónia entrou na União Europeia em Maio de 2004, sendo tido como um país pobre, desfavorecido e pouco desenvolvido, alcunhado como sendo do “Leste Europeu” apresenta uma enormíssima evolução, notando-se ao nível das infraestruturas, os transportes, com estas cidades secundárias que visitei recentemente, sendo servidas por modernos autocarros e elétricos rápidos, onde é possível adquirir os títulos de transporte de forma automática e eletrónica, auto estradas, rede ferroviária modernizada com estações amplas e funcionais, auto estradas e modernos aeroportos internacionais. Os números falam por si, e infelizmente para nós que entramos na União Europeia quase duas décadas antes, constatamos impávidos e serenos, às evidências que a Polónia, em muitos aspetos da Economia e da sociedade já nos ultrapassou.

 

Voltei a viajar para a Polónia em finais de janeiro de 2024. Curiosamente desta vez, o Inverno Polaco em nada se comparava ao que vivi 12 anos antes. Agora com temperaturas entre 4º e 10ºc, positivos, outrora chegaram a 18ºc, mas negativos!

 

Aqui fica o percurso feito ao longo destes 5 dias.

 

WROCŁAW (BRESLÁVIA) – 2 dias/2 noites

 

Nome mais difícil de pronunciar do que escrever, pelo que podemos usar Breslávia, que é o nome em português, que deriva de Breslau, nome em Alemão. Como sabemos, Alemães e Polacos cruzaram-se por estes lados e disputaram territórios!

A sua História remonta ao século X, mas foram os tempos da Revolução Industrial que a fizeram crescer. Atualmente é a 4ª maior cidade do país, com uma população de cerca de 600 mil habitantes. Tal como a sua região, a Silésia, da qual é capital, pertenceu ao Reino da Polónia, ao Reino da Boémia (atual Chéquia), à Áustria, à Prússia que deu origem ao Império Alemão, e desde 1945 é território polaco. A Alemanha no final da I Guerra Mundial perdeu este território, Hitler, não se conformou e invadiu a Polónia em 1939, mas já bem antes, os habitantes da cidade eram apoiantes do Partido Nazista. Daí o anticomunista que o título refere…

Esta linda cidade banhada pelo Rio Oder e por vários canais formados pelo mesmo, é por isso alcunhada de “Veneza Polaca”, possuindo mais de 100 pontes e 21 ilhas! Passeando pelas suas ruas, encontramos pequenos bonecos, pequenas estátuas, os Gnomos. Existem centenas dessas simpáticas criaturas, cuja existência tem uma razão bem forte. Pomarańczowa Alternatywa (Alternativa Laranja) foi um movimento anticomunista nascido na cidade na década de 1980, através de um grupo de estudantes de Artes. Em tempos de Repressão do Antigo Regime o grupo começou a pintar gnomos sempre que a polícia apagava das paredes qualquer peça de arte ou slogan com conotação antirregime. Depressa os gnomos se multiplicaram por Wrocław, e por outras cidades, ganhando estatuto de símbolo de resistência. As primeiras esculturas surgiram em 2001, como tributo à história de protesto da Pomarańczowa Alternatywa tornando-se populares pela cidade, sendo inclusivamente um souvenir tradicional. Além dos gnomos também encontramos memoriais espalhados pela cidade, às vítimas da Repressão do Regime Soviético, com ligações à História e cultura polaca, como por exemplo Natalia Gorbaniewska, Natalya Gorbanevskaya em Russo transliterado, poeta, tradutora de literatura polaca e ativista dos direitos civis na Rússia que cumpriu pena de prisão num hospital psiquiátrico em Kazan. Daí o anticomunista que o título refere…

 

O ponto mais alto da visita a Wrocław é sem dúvida o Raclawice Panorama. Trata-se de um edifício que alberga uma pintura de 360º, medindo 15 m de altura e 120 m de comprimento e retrata cenas da Batalha de Racławice, levada a cabo perto da aldeia de Racławice, em 4 de abril de 1794. Um exército de milícias populares, constituído por camponeses e comandado por Tadeusz Kosciuszko derrotou o todo-poderoso Exército Vermelho, tempos em que a Rússia já disputava territórios noutros países e impunha neles o seu domínio. A pintura foi idealizada por Jan Styka, que nasceu em Lviv (atualmente uma cidade da Ucrânia) e pintada em conjunto com Wojciech Kossak ao longo de 9 meses. A obra foi pintada em Lviv, tendo sido permanentemente movida para Wrocław após a II Guerra Mundial. Foi durante o domínio Soviético considerado um objeto sob censura, logo encontrava-se vedado o acesso de público, o que só deixou de acontecer em 1985. Dada a obra se encontrar dentro de uma estrutura circular, permite ser observada do centro e apresenta diferentes cenas que são visíveis de diferentes ângulos, sendo a visita acompanhada por áudio guia em diversas línguas. O edifício possui um centro interpretativo com uma exposição interativa sobre a Batalha de Racławice e sobre a obra de Jan Styka. É provavelmente a pintura mais importante do país e que evidencia o orgulho nacional do povo polaco! O Racławice Panorama entrou diretamente para a lista dos melhores museus que visitei na Europa.

 

Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado)

 

Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado), Igreja de Santa Elisabete

 

Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado), estátua de Aleksander Fredro

 

Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado)

 

Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista

 

Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista

 

Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista

 

Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista

 

Junto da entrada do edifício da Racławice Panorama, encontramos um memorial a duas personalidades que se dedicaram à conservação da obra de Jan Styka: Janina Natusiewicz-Mirer, historiadora polaca, com ideias anticomunistas, foi deportada para a Sibéria e Alfred Jahn, um geógrafo polaco, que apoiou os estudantes nas manifestações de 1968. Daí o anticomunista e a antissoviética que o título refere…

 

O bilhete de entrada no Racławice Panorama inclui a visita a três museus: ao Museu Nacional de Wrocław (Muzeum Narodowe we Wrocławiu) que é uma das filiais do Museu Nacional da Polónia, um museu de arte, proveniente da região, oriunda de museus alemães e das galerias de arte de Lviv, doadas pelos Soviéticos em 1946. Ao Museu Etnográfico (Muzeum Etnograficzne we Wrocławiu) centrado na vida das aldeias da região, na cultura popular dos antigos habitantes e da população do pós-guerra, sendo as atividades económicas como por exemplo, a apicultura serem referidas. Ao Pavilhão das Quatro Cúpulas (Pawilon Czterech Kopuł) que contém uma exibição de arte moderna e contemporânea. Apesar de se tratar disso mesmo, arte moderna e/ou contemporânea, possui peças bem interessantes!

 

Wrocław, Museu Nacional de Wrocław

 

Wrocław, Museu Nacional de Wrocław

 

Wrocław, Museu Nacional de Wrocław

 

Wrocław, Museu Nacional de Wrocław

 

Wrocław, Pavilhão das Quatro Cúpulas, exposição de arte moderna

 

Wrocław, Pavilhão das Quatro Cúpulas, exposição de arte moderna

 

Wrocław, Museu Etnográfico

 

Wrocław, Museu Etnográfico

 

Wrocław, Museu Etnográfico

 

Este dia passado em Wrocław, iniciou-se na sua belíssima praça, a Wrocławski Rynek, um tipo de praça existente em muitas cidades polacas, internacionalmente chamadas de “Market Square” e ficou concluído com a visita a estes quatro museus. Para aceder a todos foi necessário percorrer várias ruas, pontes, jardins e zonas ribeirinhas da cidade, sobretudo para aceder à zona do Pavilhão das Quatro Cúpulas. Esta parte da cidade é de visita obrigatória. Possui vários pontos de interesse nomeadamente, aquele que inicialmente foi chamado de Hala Ludowa (Pavilhão Popular) e agora é chamado de Hala Stulecia (Pavilhão do Centenário), o monumento mais jovem inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO, construído em 1913, da autoria do arquiteto Alemão Max Berg, é utilizado como centro de congressos e diversos eventos, uma Fonte Multimédia que produz espetáculos de luzes, e a Iglica monumento em forma de pináculo, inicialmente com 106 m, atualmente com 96 m de altura, construído pelos Comunistas Polacos para uma exposição que celebrava a conquista do controlo sobre os territórios recuperados que receberam após a II Guerra Mundial.

 

A Polónia como sabemos é um país profundamente religioso, sendo o Catolicismo a religião predominante. Em qualquer cidade existem várias igrejas que se destacam.  Em Wrocław chamou-me particularmente a atenção estes dois templos que permitem subir ao alto e desfrutar de bonitas vistas sobre a cidade: a Catedral de Santa Maria Madalena, que contém um passadiço entre as duas torres, e a Catedral de São João Batista, pela sua localização junto das ilhas e por ser considerada a igreja mais importante da cidade. Esta última foi a minha escolha para subir.

 

Wrocław, Rio Oder

 

Wrocław, Rio Oder com vista para a Catedral de São João Batista

 

Wrocław, Rio Oder com vista para a Catedral de São João Batista

 

Wrocław, Racławice Panorama, Jan Styka e Wojciech Kossak, autor e executantes da obra

 

Wrocław, Racławice Panorama, edifício que alberga a pintura de Jan Styka

 

Wrocław, Racławice Panorama, edifício que alberga a pintura de Jan Styka

 

Wrocław, Racławice Panorama (parte da pintura de Jan Styka)

 

Wrocław, Racławice Panorama (parte da pintura de Jan Styka)

 

Wrocław, ponte sobre o Rio Oder

 

Wrocław, ponte sobre o Rio Oder

 

Wrocław, interior da Igreja de Santa Elisabete

 

Wrocław, Hala Stulecia

 

Wrocław, Hala Stulecia e Iglica

 

Wrocław, Gnomo

 

Wrocław, Fonte Multimédia

 

Wrocław, Catedral de São João Batista

 

Wrocław, Catedral de São João Batista (museu)

 

Wrocław, Catedral de São João Batista (museu)

 

Wrocław, Catedral de São João Batista (interior)

 

Wrocław, Catedral de Santa Maria Madalena

 

Wrocław Racławice Panorama, memorial a Janina Natusiewicz-Mirer e Alfred Jahn

 

Visitar estádios de futebol pelo mundo é um prazer e esta viagem à Polónia fez-me aumentar a coleção, espero que sem fim à vista! O Estádio Municipal de Wrocław agora chamado de Tarczynski Arena foi o programa da manhã do segundo dia. Este moderno complexo foi palco de 3 jogos do Euro´2012, tendo sido construído para esse evento. Com capacidade para cerca de 45 mil espetadores, distribuídos por um único anel, é onde o Śląsk Wrocław disputa os seus jogos em casa. A visita ao estádio engloba as bancadas, o banco de suplentes, o túnel de acesso, os balneários da equipa da casa, e outras tantas áreas que normalmente se visitam em estádios pelo mundo fora, e ainda as celas, para detenção de para quem prevarica! A visita inclui o museu do Śląsk Wrocław, clube de futebol fundado por militares em 1947, conta como principais troféus dois títulos de campeão nacional, duas taças e duas supertaças nacionais, e uma Taça da Liga. Ao contrário do estádio de Gdańsk, desta vez a visita não teve a companhia inesperada de políticos, mas foi acompanhada por duas guias muito simpáticas que ficaram através de mim, a conhecer os Amantes de Viagens e nomeadamente, as minhas contribuições para o mesmo sobre estádios de futebol e não só!

 

Wrocław, Tarczynski Arena

 

Wrocław, Tarczynski Arena, vestiário da equipa da casa

 

Wrocław, Tarczynski Arena, celas

 

Wrocław, Tarczynski Arena museu do Śląsk Wrocław

 

Wrocław, Tarczynski Arena museu do Śląsk Wrocław

 

Wrocław, Tarczynski Arena museu do Śląsk Wrocław

 

Wrocław, Tarczynski Arena

 

Wrocław, Tarczynski Arena

 

Wrocław, Tarczynski Arena

 

Além dos estádios, os espetáculos que vou assistindo pelo mundo fora tiveram em Wrocław um novo capítulo. A Opera Wrocławska é um majestoso edifício localizado no centro da cidade, e trata-se de uma das maiores e mais importantes salas de ópera do país. Ali tive a oportunidade de assistir ao musical “Um Violino no Telhado”, adquirindo o bilhete online, com cerca de um mês de antecedência, custou cerca de 23€, o que se pode considerar um preço muito interessante.  Este musical fez sucesso na Broadway, tendo dado origem a um filme, o “Fiddler on the Roof” em 1971. Uma comédia de costumes, sobre uma comunidade judaica, cuja ação é passada em Anatevka, na antiga Rússia Czarista. O espetáculo, com cerca de 3 horas, foi em língua polaca, mas legendado em inglês. “Tradition” , “If I were a rich man”, “Matchmaker” ou “Anatevka” são alguns dos momentos musicais que não esquecerei, mesmo cantados em língua polaca!

 

Wrocław, Opera Wrocławska

 

Wrocław, Opera Wrocławska, interiores

 

Wrocław, Opera Wrocławska, interiores, final do musical ´Um violinista no Telhado´

 

Wrocław, Opera Wrocławska, interiores

 

Wrocław, Opera Wrocławska, cartaz do musical ´Um violinista no Telhado´

 

 

ŁODŹ – 1 dia/1 noite

 

Quem visitou cidades como Wrocław, Cracóvia, Gdańsk, Poznań, e mesmo o Centro Histórico de Varsóvia, vai achar Łódź uma cidade feia e desinteressante, tendo em conta as ideias já concebidas das principais cidades polacas, com ruas e praças compostas de edifícios esbeltos e coloridos.

Łódź, é uma cidade com cerca de 750 mil habitantes, o que a coloca no 3º lugar das cidades mais populosas do país, só ultrapassada por Varsóvia e Cracóvia, perdendo por muito pouco para esta última. A cidade expande-se desde a sua rua principal, a Piotrkowska, com 4,2 Km de comprimento, a mais longa rua comercial da Europa, que liga a Plac Niepodległości (Praça da Independência), onde existe um mercado, com a Plac Wolności (Praça da Liberdade), onde encontramos a estátua de Tadeusz Kosciuszko, o herói da batalha de Racławice. A Piotrkowska constitui o centro da cidade! Ao contrário de várias cidades polacas, cujo centro é uma praça, uma “Rynek”(internacionalmente chamada de Market square), em Łódź, é esta enorme rua!

Łódź é considerada a cidade do cinema polaco, a “HollyŁódź” pois por aquelas ruas foram filmados diversos filmes e séries nacionais. Caminhando pela Piotrkowska, encontramos uma Calçada da Fama, onde pessoas ilustres do cinema polaco têm a sua estrela. A cidade possui inclusivamente museus e estúdios de cinema. Além do cinema, a cidade tem uma oferta cultural apelativa, sendo para isso, necessário lá passar mais tempo do que lhe destinei.

 

Łódź, Santuário do Santo Nome de Jesus

 

Łódź, Rua Piotrkowska

 

Łódź, Rua Piotrkowska, passeio da fama

 

Łódź, Rua Piotrkowska, monumento a Julian Tuwim, poeta polaco

 

Łódź, Rua Piotrkowska, estátua de Stefan Jaracz, ator polaco

 

Łódź, Rua Piotrkowska, Cãmara Municipal

 

Łódź, Rua Piotrkowska

 

Łódź, Rua Piotrkowska

 

Łódź, Rua Piotrkowska

 

Łódź, Rua Piotrkowska

 

Łódź, em tempos foi alcunhada de “Manchester da Polónia”, pois era um fortíssimo polo industrial do setor têxtil, um dos maiores da Europa. A queda do Regime Soviético, muitas exportações eram para a URSS, e a Indústria Asiática a operar com mão de obra ainda mais barata que estes países do Centro e Leste Europeu, trouxe o declínio do setor industrial. A partir da década de 1990 as unidades industriais foram fechando. Hoje alguns desses edifícios estão ao abandono, outros transformados em shoppings, como é exemplo o Manufaktura, outras em cafés e bares, restaurantes, como é exemplo a OFF Piotrkowska e em edifícios de escritórios, hotéis e condomínios para habitação. Ao percorrer as ruas da cidade, nomeadamente a Piotrkowska e suas imediações, encontramos muitos edifícios novos que contrastam com outros que fazem lembrar o Antigo Regime e também antigas fábricas desmanteladas.

 

Um dos pontos que considero como principais do centro da cidade é a Catedral de San Stanislaus Kostka. Templo Católico, localizado em plena Piotrkowska, de estilo Gótico, construído entre 1901 e 1912, reconstruído após o incêndio de 1971. Caminhando em direção à Łódź Fabryczna, estação central de comboios e terminal rodoviário, cujo nome, arquitetura e os edifícios nas proximidades nos fazem sentir no imediato numa cidade industrial, encontramos a Catedral Alexander Nevsky, templo religioso Ortodoxo.

 

Afastado do centro da cidade, encontramos o Ghetto de Łódź. Locais relacionados com o Holocausto que terão de permanecer e para que os possamos visitar, sobretudo para que a História não se repita e não seja negada. A Polónia foi um dos países mais massacrados durante esta triste fase da História da Humanidade.O Ghetto de Łódź era o segundo maior do país, só ultrapassado pelo de Varsóvia. Dos ghettos, os judeus eram enviados para campos de concentração e extermínio, como por exemplo Auschwitz-Birkenau, locais que não terei coragem de voltar a visitar. O Ghetto de Łódź tornou-se num grande centro industrial, fornecendo suprimentos essenciais para o esforço de guerra da Alemanha, em especial para a Wehrmacht, as forças armadas nazis, tendo por isso sido o último ghetto do país a ser liquidado. Além de vestígios de casas e da chaminé de uma antiga fábrica, encontramos diversos memoriais e a Estação de comboio de Radegast de onde se deportavam os judeus para os campos de concentração, e alguns desses vagões construídos em madeira, utilizados.  Ali perto, encontramos a Rua Bracka, onde se situa o maior cemitério judaico da Europa, com cerca de 70 mil túmulos.

 

Łódź, já esperava que viesse a fazer parte das cidades menos interessantes que visitei, mas obviamente todos os locais têm a sua importância em serem visitados e não dei o meu tempo por perdido.

 

Łódź, OFF Piotrkowska

 

Łódź, Monumento a João Paulo II, antigo Papa, junto da Catedral de San Stanislaus Kostka

 

Łódź, Manufaktura

 

Łódź, imediações da estação de comboios e terminal rodoviário, Łódź Fabryczna

 

Łódź, imediações da estação de comboios e terminal rodoviário, Łódź Fabryczna

 

Łódź, Ghetto

 

Łódź, Ghetto, estação de comboio de Radegast

 

Łódź, Ghetto, estação de comboio de Radegast

 

Łódź, Ghetto, edifício que permanece

 

Łódź, Ghetto, chaminé de uma antiga fábrica

 

Łódź, Ghetto, ´NÃO MATARÁS´

 

Łódź, estação de comboios e terminal rodoviário, Łódź Fabryczna

 

Łódź, Catedral de San Stanislaus Kostka

 

Łódź, Catedral de San Stanislaus Kostka (interior)

 

Łódź, Catedral Alexander Nevsky

 

 

TORUŃ – 1 dia/2 noites

 

A cidade que em 1473 deu ao mundo Nicolau Copérnico, que nas aulas de Filosofia do 11º ano me foi “apresentado”. Mikołaj Kopernik, é assim o nome na sua língua nativa, foi um astrónomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, a tal que afirma que a Terra gira à volta do Sol, contrariamente ao que Aristóteles afirmava. Foi também cónego da Igreja Católica, governador, administrador, jurista e médico. Um autêntico génio!

A Igreja Católica instituiu a Santa Inquisição, já depois da sua morte, e contrariou a Teoria Heliocêntrica, defendendo a Teoria Aristotélica que afirmava que a Terra é o centro do universo e o Sol gira à volta da mesma, o Geocentrismo. Quem a defendesse o contrário iria parar a uma fogueira…. Galileu Galilei pegou nessas teorias de Copérnico e desenvolveu outras, que se revelaram importantes para o desenvolvimento das Ciências, e sempre defendeu que a Terra gira à volta do Sol, sofrendo na pele fortes represálias!

A visita à Casa que pertenceu à família de Copérnico e se julga que foi ali que ali nasceu é um dos pontos principais da visita a Toruń. No seu interior existe uma exposição sobre a sua vida e obra e também artefatos relacionados com as casas da época, de estilo gótico, sua conceção, as suas áreas, incluindo a casa de banho, que eram de tudo menos de banho!

Toruń é uma linda cidade, com cerca de 200 mil habitantes, banhada pelo Rio Vístula, tal como Varsóvia e Cracóvia. O seu Centro Histórico, que não sofreu danos durante a II Guerra Mundial, onde qualquer visita se centra, possui características medievais. Toruń fundada em 1231 pela Ordem dos Cavaleiros Teutónicos de Santa Maria de Jerusalém, e por eles foi governada durante mais de dois séculos. Tal como Ordem dos Templários e a Ordem dos Hospitalários, os tais de Malta, foi uma das mais poderosas e influentes da Europa.

A História continua pelas guerras entre Cavaleiros Teutónicos e o Reino da Polónia, a “Guerra dos Treze Anos”, tendo Toruń sido integrada no Reino da Prússia. Isto causou a destruição do Castelo Teotónico, cujas ruínas podemos visitar, tal como uma exposição no seu interior sobre a história da cidade.

 

Toruń, Centro Histórico e Rio Vístula, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)

 

Toruń, Centro Histórico, Igreja do espírito Santo (interior)

 

Toruń, Centro Histórico, Igreja do Espírito Santo

 

Toruń, Centro Histórico

 

Toruń, Centro Histórico, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)

 

Toruń, Centro Histórico, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)

 

Toruń, Centro Histórico

 

Toruń, Dragão, símbolo da cidade

 

Toruń, estátua de Copérnico

 

Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)

 

Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)

 

Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)

 

Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń), ´Segundo Tratado de Toruń´de Marian Jaroczyński

 

Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)

 

Toruń, Panorama

 

Toruń, Ponte Józef Piłsudski

 

Toruń, Ponte Józef Piłsudski

 

No Centro Histórico destaca-se a Torre da Cidade (Ratusz Staromiejski) pertencente ao Edifício da Antiga Câmara Municipal que contém no seu interior um museu, o Museu Regional de Toruń (Muzeum Okręgowe w Toruniu) que contém no seu interior, entre outros artefatos, uma coleção de arte sacra e pintura onde se destaca o quadro de Marian Jaroczyński, o “Segundo Tratado de Toruń” (II Traktat Toruński), que retrata a assinatura de um tratado concluído em Toruń em 19 de outubro de 1466, entre a Polónia e a Ordem Teutónica, encerrando o conflito da Guerra dos Treze Anos.

A subida à Ratusz Staromiejski, de onde contemplei do alto o Centro Histórico que já havia percorrido de dia e de noite, e depois do lado contrário do Rio Vístula, atravessando a Ponte Józef Piłsudski, de onde contemplei o panorama do mesmo, junto de um famoso restaurante, o Panorama Restauracja deu por encerrado o meu passeio por Toruń.

 

Toruń, Casa de Copérnico (interior)

 

Toruń, Casa de Copérnico (interior)

 

Toruń, Casa de Copérnico

 

Toruń, Castelo Teotónico (ruínas)

 

Toruń, Castelo Teotónico (ruínas)

 

Toruń, Castelo Teotónico (ruínas), exposição no interior

 

Toruń, Castelo Teotónico (ruínas), interior

 

Toruń, Castelo Teotónico (ruínas)

 

Toruń, Centro Histórico

 

Toruń, Centro Histórico e Rio Vístula, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)

 

Toruń

 

 

BYDGOSZCZ (uma manhã, a caminho de Poznan no regresso a casa)

 

Mais um nome, não sei se mais difícil de escrever, se pronunciar: Bydgoszcz. Localiza-se a cerca de 40 Km de Toruń, sendo estas cidades normalmente visitadas em conjunto. Toruń e Bydgoszcz são de certo modo cidades rivais! Bydgoszcz é maior, possui cerca de 350 mil habitantes, encontrando-se no 8º lugar das maiores cidades polacas, já Toruń ocupa a 16ª posição.

Uma linda cidade, diferente de Toruń, cujo centro histórico possui edifícios de estilo medieval, aqui o seu centro histórico é muito semelhante a Wrocław e de outras cidades acima referidas, sendo centrado na Stary Rynek (a Market Square). Além dos diversos edifícios existentes, onde se destaca a Câmara Municipal e a Catedral, existe um monumento muito importante: o Monumento à Luta e ao Martírio da cidade que homenageia os cidadãos polacos assassinados durante as execuções públicas realizadas em 1939.

 

Bydgoszcz, Rua Długa

 

Bydgoszcz, Rua Długa

 

Bydgoszcz, Stary Rynek (Praça do Mercado), Câmara Municipal

 

Bydgoszcz, Stary Rynek (Praça do Mercado), Catedral

 

Bydgoszcz, Stary Rynek (Praça do Mercado), Monumento à Luta e ao Martírio da cidade

 

Bydgoszcz, Tribunal Distrital (Sąd Okręgowy )

 

Bydgoszcz

 

Por trás da Stary Rynek, destaca-se a Rua Długa, com cerca de 650 m de comprimento, o que a torna a mais longa rua da cidade e a mais importante em termos de história e funcionalidade.

A cidade é banhada pelo Rio Brda, contendo canais e cerca de 50 pontes e várias ilhas, sendo por isso também comparável a Veneza! Por exemplo, Wyspa Młyńska é uma das ilhas e localiza-se muito próximo do centro da cidade. As casas de enxaimel, fazem parte da paisagem, uma influência dos Alemães. Um curto passeio, ao início da manhã, ainda as ruas estavam vazias, onde pude contemplar os bonitos edifícios com destaque para o da Opera.

 

Bydgoszcz ,Avenida Maksymiliana Piotrowskiego

 

Bydgoszcz Igreja de Santo André Bobola

 

Bydgoszcz, casas de enxaimel

 

Bydgoszcz, Edifício da ópera

 

Bydgoszcz, Edifício dos correios

 

Bydgoszcz, ponte sobre o Rio Brda

 

Bydgoszcz, Praça dos Teatros

 

Bydgoszcz, Rio Brda e as típicas casas de enxaimel

 

Bydgoszcz, Rio Brda

 

Viajar de Portugal para a Polónia 

 

Voos

 

A Ryanair voa diretamente de Lisboa para Wrocław e Poznań, assim como Varsóvia (Modlin) e Cracóvia.

Nesta viagem aterrei no Wrocław e regressei por Poznań. O Aeroporto de Poznań possui na zona das partidas, por detrás dos balcões de check-in, uma exposição de fotografia acerca de Portugal, da autoria da fotógrafa polaca, Kat Piwecka, apaixonada pelo nosso país, ao qual já dedicou um livro.  A Kat Piwecka também é seguidora dos Amantes de viagens e da sua página do Facebook! Já tive o prazer de a conhecer pessoalmente, e agora não deixei de posar com algumas das suas fotos antes de embarcar!

 

Aeroporto de Poznan, zona das partidas, exposição de fotografia sobre Portugal de Kat Piwecka

 

Aeroporto de Poznan, zona das partidas, exposição de fotografia sobre Portugal de Kat Piwecka

 

Viajar pela Polónia

 

Comboio

 

O país possui uma rede ferroviária excelente, servindo as principais cidades. A companhia estatal PKP-Polskie Koleje Państwowe, através do web site é possível adquirir bilhetes de longa distância, com alguma antecedência, existindo inclusivamente uma app para smartphone.

Entre Toruń e Bydgoszcz viajei de comboio suburbano.

 

Autocarro

 

FLIXBUS possui carreiras que servem várias cidades polacas, conseguindo com antecedência preços mais em conta que o comboio e com a vantagem de ser possível marcar com maior antecedência as viagens. As viagens que fiz (Wrocław-Łódź, Łódź-Toruń e Toruń-Poznań) foram em grande parte por auto estrada.

 

Alojamento (onde fiquei e recomendo a estada)

 

Wrocław

City Central Hostel ŚWIDNICKA 

 

Boa localização, a pouca distância (menos de 500m) da Wrocławski Rynek. Limpo e confortável. Check-in e check-out, totalmente automáticos. Proprietário disponível via Whatsapp.

Preço em conta: 2 noites, 174 zł (+/-40€) + depósito reembolsável de 150 zł (+/-35€). Quarto individual, com WC e duche no corredor.

 

Łódź 

Hotel Mazowiecki Łódź 

 

Localização com fácil acesso, num raio de 2Km de distância, às principais zonas do centro da cidade: Rua Piotrkowska, Łódź Fabryczna (estação central), Manufaktura.
Preço em conta: 1 noite, 197 zł. Quarto individual com casa de banho e duche, e pequeno-almoço buffet.

 

Toruń

Ibis budget Torun 

 

Localização com fácil acesso, cerca de 1Km de distância, à entrada do Centro Histórico.
Preço em conta: 1 noite, 324 zł. Quarto individual com casa de banho e duche, e pequeno-almoço buffet.

 

Comer e beber

 

Bar mleczny (bar de leite)

 

Impossível não falar da Polónia sem referir o conceito de “bar mleczny, “ou seja, um “bar de leite“.

Se em “Roma sê romano”, visitar a Polónia é tradicional ir a um bar mleczny, e fazer uma refeição rápida, económica e completa! Inclusivamente provando deliciosas especialidades gastronómicas: pierogi e sopas tradicionais por exemplo…
Estas cantinas, durante a era Comunista forneciam comida tradicional, a baixo custo, sendo subsidiadas pelo Governo. O nome “de leite”, deriva de fatias de queijo, que costumavam ser vendidas quando a carne era rara. Após a queda do Antigo Regime, estas cantinas encerraram e foram reabertas a pedido de muita gente por se tratar de um assunto nostálgico e porque são locais onde se come bem e barato, adaptados ao poder de compra dos polacos nesses tempos de transição para uma Economia de mercado. Encontramos nestes estabelecimentos, sobretudo pessoas locais, maioritariamente acima dos 60 anos, reformados também e estudantes. As ementas são escritas em polaco, mas isso não é problema nos dias de hoje…basta procurar no Google translator aqueles nomes esquisitos, e no Google maps “bar mleczny” e encontrarão estes facilmente estabelecimentos!

 

Bar mleczny

 

Às especialidades gastronómicas deste país, já me referi no artigo anterior. Posso acrescentar à lista mais alguns nomes:

Rosół, uma das sopas polacas mais populares, pois existe há séculos, sendo servida tradicionalmente em jantares familiares e em casamentos. Dizem eles que é boa para curar ressacas! É uma sopa de carne com um caldo claro, feito da cozedura lenta de ossos de pato, carne bovina, coelho, aves ou vitela, o porco nunca é utilizado, com cenoura, aipo, raízes de salsa, cebola e especiarias. Devido à cozedura ser longa e lenta, o caldo absorve o sabor da carne e dos legumes. No final acrescenta-se massinhas e ovo.

Gulasz z dzika, o goulash de javali, é um guisado tradicional, assim chamado nesta região da Europa, acompanhado com placki ziemniaczane, panquecas de batata, uma massa frita, feita de batata ralada ou moída, ovo, aromatizado alho e cebola picados e temperos.

 

Doçaria tradicional

 

Golonka (pernil de porco)

 

Gulasz z dzika (goulash de javali) com placki ziemniaczane (panquecas de batata)

 

Pierogi

 

A Polónia é um excelente país para ir a restaurantes!

Sobretudo pela relação qualidade/quantidade/preço!  conselho os seguintes locais, duas cervejarias tradicionais polacas e um restaurante de especialidades do Cáucaso (Arménia e Geórgia)

Jan Olbracht Browar Staromiejski em Torun

SETKA – Restauracja Polska – Wrocław em Wrocław

Restauracja Kaukaz Manufaktura na Manufaktura, em Łódź, pedi Charczo (sopa tradicional georgiana, picante!!!!) e Szisz kebab z baraniny (kebab de carneiro)

 

Rosół (sopa tradicional)

 

Zurek (sopa tradicional)

 

 

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GENEBRA E ANNECY: FIM DE SEMANA COM OS AMANTES DE VIAGENS

 

Genebra e Annecy: fim de semana com os Amantes de Viagens

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Fazer curtas escapadelas já tem sido um hábito, aproveitando os baixos preços que as companhias aéreas low cost nos proporcionam para viajar. Desta vez um pequeno grupo, o João Almeida (JA), o António José Ribeiro (AJR) e o Mário Menezes (MM), três cronistas habituais dos Amantes de viagens, blog onde relatam as suas aventuras pelos quatro cantos do mundo, e também no Fugas, suplemento do jornal Público dos Sábados, uniram esforços e partiram à conquista de mais alguns territórios.

 

Annecy, Lago de Annecy

 

Genebra e Annecy receberam no último fim de semana antes do Natal do ano de 2023 a visita de tão ilustres viajantes. E a coisa não ficou por aí pois mais alguém se iria juntar ao grupo em terras gaulesas nessa noite de Sábado!

 

Genebra

 

Genebra, Ponte do Mont-Blanc

 

Genebra, Museu de Arte e História

 

Genebra, MM junto da Catedral de São Pedro

 

Genebra, foi a primeira paragem, onde aterramos ao final da manhã. Um voo com cerca de 2h30, rápido, para o MM ainda mais, pois ele passa a maior parte do tempo a dormir. Quando viaja de avião, não abdica da pastilha para o enjoo e os efeitos secundários, coadjuvados com a altitude, a sonolência toma conta dele poucos minutos após chegar à altitude de velocidade cruzeiro. Já o JA e AJR passaram o voo a conversar acerca de viagens, política e trabalho!!! Mesmo com a distribuição aleatória de lugares, viajaram todos próximos e nos lugares do corredor!

 

MM, JA e AJR, Amantes de viagens no voo de regresso a casa a bordo da Easyjet

 

Para o MM, voltar a Genebra foi muito interessante ao fim de quase 14 anos. Foi a quarta vez que viajou para a Suíça, e neste país ainda tem muito para conhecer, pois as cidades são pequenas e de certo modo, a ideia que tem, é que são o seu parente pobre. Parente pobre de um país rico, a avaliar pelos automóveis milionários que circulam pelas ruas, lojas de artigos de luxo, tornando a cidade, e até mesmo o seu aeroporto, um paraíso de compras. Não foi o nosso caso, pois viajar de mochila condiciona e muito esta vertente. Mesmo no Aeroporto, resistimos imenso a comprar caviar beluga, mesmo “Made in China”, Rolexes, vinhos e conhaques, ficamos só pelos chocolates! Genebra é um local caro, mas Zurique transcende. Em Genebra, não devemos esquecer que 3.000CHF líquidos é tido como um baixo salário…

 

Genebra, MM deixou o carro mal estacionado

 

Genebra, Lago Léman, vista para o Mont Blanc

 

Genebra, Jardim do Inglês

 

Genebra, Mercado de Natal

 

Genebra, JA no Mercado de Natal

 

Pelas margens do Lago Léman de onde emerge uma famosa fonte, o Jet d’eau, e onde funcionava um mercado de Natal, iniciamos o passeio pela cidade. Genebra fica junto à fronteira com a França, fazendo parte das regiões suíças em que o Francês (o AJR fala bem melhor que nós) é língua oficial, apesar do inglês ser falado em larga escala. É por isso um ponto de partida para visitar as regiões fronteiriças no território gaulês como por exemplo Chamonix-Mont-Blanc, ou cidades maiores como Lyon mas no nosso caso Annecy foi o destino final. Uma bonita cidade localizada a cerca de 50 Km de Genebra. Seguimos à risca o conselho do AJR que conhece bem a Annecy, tendo inclusivamente familiares vivendo lá, já tendo escrito um excelente artigo acerca da mesma.

 

Genebra

 

Genebra

 

Genebra

 

Genebra, há corajosos que nadam no Lago Leman, em Dezembro

 

Genebra, há corajosos que nadam no Lago Leman, em Dezembro

 

Centro Histórico de Genebra, ao qual se acede atravessando a Ponte do Mont-Blanc, é onde se encontram as grandes lojas de artigos de luxo, diversos edifícios governamentais e museus, com destaque para o Museu de Arte e História, que conjuntamente com o Museu das Belas Artes de Basileia e o Museu das Belas Artes de Zurique possui uma das principais coleções suíças de arte da época do Renascimento até aos nossos dias. Sobressai pelo seu edifício tal como a Catedral de São Pedro, construída entre 1150 a 1250, uma igreja da religião Protestante desde 1535, sendo até aí da religião Católica. No seu interior além dos famoso órgão, os vitrais e as pinturas chamaram particularmente a atenção do JA que não se fartou de as fotografar. A fachada principal fica de frente para o Terrasse Agrippa-d’Aubigné, por onde seguimos em seguida passando pelo Jardim Inglês, onde sobressai um relógio construído em flores e o Monumento Nacional em comemoração à integração de Genebra na Confederação Helvética (Suíça), a caminho do terminal rodoviário.

 

Genebra, Catedral de São Pedro

 

Genebra, Catedral de São Pedro, interior

 

Genebra, Catedral de São Pedro, interior, vitrais

 

Genebra, Catedral de São Pedro, interior, pinturas

 

Genebra, Catedral de São Pedro, interior, órgão

 

Genebra, Catedral de São Pedro, interior

 

Genebra, Catedral de São Pedro

 

Para Annecy estava guardada a melhor parte! A LeeLee (LL), grande amante de viagens e seguidora da página do Facebook, vai lendo o que nós escrevemos no blog, conhece bem mais o mundo que o MM, é uma super divertida Americana, de origem Californiana, casada com um Japonês que fala Inglês quase de forma nativa, já viveu em vários países e agora assentou arraiais em Annecy. Foi na Índia em pleno Taj Mahal que o MM a conheceu, em 2018, no ano seguinte voltaram a encontrar-se em Sapporo, no Japão em pleno Snow Fest e desta vez combinamos nos encontrar à chegada, todo o grupo em frente da Pont Perrière! A LeeLee estava acompanhada por uma amiga, francesa, mas que falava fluentemente a língua de Shakespeare, que passou a ser língua oficial nessa noite. Passamos o resto da noite pelos mercados de Natal, jantamos ali pelas bancas de comida, estilo “street food”, diot de Savoie, um género de salsicha regional, com tartiflette, uma especialidade local feita com batata, queijo reblochon, toucinho e cebola, e tiramos várias fotos junto do Palais de I’Île, o tal monumento histórico que é um dos símbolos da cidade, uma casa fortificada construída no século XII numa pequena ilha no Rio Thiou, o rio que banha a cidade e que nasce no Lago de Annecy. No caminho para de e para o hostel acabamos por percorrer grande parte da cidade, pequena por sinal, o que a torna ideal para uma curta escapadela. Obviamente fazia bem mais frio que em Lisboa, pelo que demos por encerrado o dia de passeio que começou ainda de madrugada.

 

Annecy, MM, AJR e JA marcando presença

 

Annecy, Rio Thiou e seus canais

 

Annecy, Rio Thiou e seus canais

 

Annecy, Rio Thiou e seus canais

 

Annecy, Ponte dos Amores

 

Annecy, pastelaria

 

Annecy, Palais de I’Île no Rio Thiou

 

Annecy, Notre Dame de Liesse

 

Annecy, Notre Dame de Liesse (interior)

 

Annecy, Rio Thiou e seus canais

 

Annecy, Palais de I’Île no Rio Thiou

 

Annecy, Um brinde coletivo à amizade e ao amor pelas viagens que nos uniu!

 

Annecy, Tartiflette, produtos regionais à venda nas ruas – queijos

 

Annecy

 

Annecy, Tartiflette, especialidade local em modo street food

 

Annecy, Tartiflette, especialidade local em modo street food

 

Annecy, MM reencontra LL junto do após viajar meio mundo…Palais de I’Île e Rio Thiou como pano de fundo!

 

A cidade de Annecy, localizada na região de Auvérnia-Ródano-Alpes, cuja capital é Lyon, tem uma história bastante rica, como qualquer cidade do Velho Continente. Com reminiscências ao Período Neolítico, sendo oriunda de um povoado criado durante o Império Romano. Com a decadência deste, sofreu posteriormente invasões de vários povos, nomeadamente os germânicos, os Burgúndios e os Francos. Os sobreviventes dessas invasões refugiaram-se naquelas montanhas, tendo no século XI fundado uma nova cidade a partir das margens do Rio Thiou, próxima a uma torre de defesa e protegida por edificações, o que se tornou mais tarde o Castelo de Annecy. Dada a sua localização geográfica, entre Genebra e Chambéry, estas cidades tiveram influências nos acontecimentos, entre os séculos X e XIX. No século XII, uma casa fortificada foi construída numa pequena ilha no meio do Rio Thiou, o tal Palácio de l’Isle. Conflitos com os Bispos de Genebra, fez com que o condado de Genebra se refugiasse em Annecy no fim do século XII, e a cidade se tornasse a capital da região de Genebra. Em 1401, foi integrada na Casa de Saboia. Com o avanço do Calvinismo, um movimento religioso Protestante, em 1535 tornou-se um centro para a Reforma Católica e a sede episcopal de Genebra foi transferida para Annecy. A cidade chegou a ser alcunhada de “Roma da Sabóia” e “Roma dos Alpes”. Durante a Revolução Francesa, a região da Sabóia foi conquistada pela França e Annecy foi anexada ao Departamento de Mont-Blanc, cuja capital era Chambéry.  Após a queda de Napoleão Bonaparte, já em 1815 a cidade retornou à Casa de Saboia e em 1860 foi anexada pela França.

 

Annecy, vista desde as proximidades do Castelo

 

Annecy, vista desde as proximidades

 

Annecy, subida para o Castelo

 

Annecy, subida para o Castelo

 

Annecy, Castelo

 

Annecy, Castelo, JA e AJR

 

Annecy, Castelo

 

Annecy, Castelo

 

Igrejas é coisa que não falta por Annecy, podendo destacar-se por exemplo a Basílica da Visitação, a Igreja de São Francisco de Sales e Igreja da Notre Dame de Liesse que visitamos o seu interior, tendo feito parte do passeio de Domingo. Uma manhã que também começou ainda de madrugada, e foi dedicada exatamente a isso, percorrer aquelas ruas e conhecer melhor, desta vez à luz do dia os seus principais recantos. A cidade é chamada de “Veneza dos Alpes” devido aos canais que possui, que a tornam encantadora, tal como o Lago, um dos lagos mais limpos do Mundo, o Lago de Annecy, o segundo maior lago de França, formado há cerca de 18 mil anos, durante o degelo dos grandes glaciares alpinos, sendo alimentado por vários pequenos rios, nascidos nas montanhas das proximidades e por uma fonte submarina, o Rio Boubioz, que nasce a 82 m de profundidade. Caminhar pelas suas margens também foi parte do passeio, tal como a zona do Castelo que se localiza lá no alto.

 

Annecy, Igreja de São Francisco de Sales

 

Annecy, Igreja de São Francisco de Sales

 

Annecy, Gnômon poliorenomae, um relógio de sol múltiplo

 

Limitados pelo tempo e pelo voo de regresso a casa, após uma refeição rápida ali pelos mercados de Natal, tivemos de dar por terminada a visita a Annecy ao final da manhã. Regressamos então ao Aeroporto de Genebra de autocarro, e daí rumo a Portugal, às nossas casas, às nossas vidinhas e aos nossos trabalhos. Sim, porque é na área da engenharia que efetivamente trabalhamos!

Sem dúvida que estes Amantes de viagens estão de parabéns, foi um fim de semana memorável!

 

Annecy, canal atravessado pela Ponte dos Amores

 

Annecy

 

Annecy

 

Annecy

 

Viajar para Annecy

 

A forma mais fácil de aceder a Annecy, é via Genebra. Desde Lisboa existem voos diretos da Easyjet. Entre Genebra e Annecy, através da plataforma FLIXBUS é possível reservar bilhetes de autocarro. A paragem de autocarro em Annecy é na Gare de Routiere, cerca de 1Km do Centro Histórico

 

Annecy, MM junto do Palais de I’Île no Rio Thiou

 

Annecy, mercados de rua

 

Alojamento económico

 

Apesar de afastado do centro histórico de Annecy, cerca de 2km, mas com preços bastante em conta (dado se tratar de um país caro) e qualidade bastante aceitável, incluindo pequeno-almoço á descrição, recomendamos a estada no Hôtel Première Classe Annecy Cran Gevrier.

Existe uma linha de autocarro que serve o local e o Centro Histórico, mas fizemos tudo a pé. Não foi problema.

 

Annecy

 

Annecy, arte urbana

 

Annecy, arte urbana

 

Annecy

 

Comida e souvenirs

 

A França é o país da Alta cozinha, facto que justifica a sua gastronomia ser mundialmente famosa. Dado os preços elevados dos restaurantes, a maioria dos turistas usa e abusa do fast food.

Annecy em dezembro, à semelhança de muitas cidades da Europa, enche-se de magia com os Mercados de Natal. Aí podemos saborear excelentes especialidades locais e adquirir iguarias regionais.

tartiflette, uma especialidade local feita com batata, queijo reblochon, toucinho e cebola e o diot de Savoie, a tal salsicha, foram especialidades internacionais que entraram no nosso cardápio gastronómico.

Da minha, parte não resisti a trazer na bagagem um queijo Marotte du Larzarc, um pacote com três diot de Savoie, um nougat (género de turrón) e obviamente uma casinha típica de Annecy, um souvenir tradicional, para a coleção.

 

Annecy, Tartiflette, produtos regionais à venda nas ruas – enchidos e fumados

 

Annecy, nougat à venda numa pastelaria

 

Annecy, feira de Domingo

 

Annecy, Diot de Savoie (género de salsicha) e Tartiflette, especialidades locais em modo street food

 

Diot de Savoie

 

António José Ribeiro (AJR), Mário Menezes (MM) e João Almeida (JA), Amantes de viagens

 

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SAN MARINO, MICRO MAS SURPREENDENTE ENCANTADOR!

 

San Marino, micro mas surpreendente encantador!

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Confesso que foi com um objetivo caprichoso que me propus visitar San Marino, o de contar com 60 países visitados, incluindo Portugal, até final do ano de 2023.

A lista já contava com Liechtenstein, Mónaco, Luxemburgo, Malta, Andorra e Vaticano, os chamados de microestados da Europa. Todos merecem uma visita.

À semelhança do Vaticano, San Marino é um dos enclaves dentro da Itália. O Vaticano, o outro enclave, embora mais pequeno, é certamente bem mais visitado, sobretudo pelos seus museus e monumentos, mas San Marino, é também um local encantador que superou largamente as minhas expectativas.

O nome de San Marino, na minha geração, é associado aos Jogos Sem Fronteiras, que nos saudosos anos 80, víamos passar na RTP. Eram tempos em que só existiam dois canais e ter uma televisão a cores era um luxo. Muitos de nós pensávamos tratar-se de cidade italiana qualquer…

A República de San Marino localiza-se no Monte Titano, a cerca de 15 km da Costa Adriática, possuindo uma área com cerca de 61 km² e uma população com pouco mais de 30 mil habitantes. Aparece em muitos compêndios de história ou geografia como o país mais antigo da Europa, até mesmo como o país mais antigo do Mundo. O conceito de antiguidade de um país é um pouco ambíguo. A data da fundação desta República, que o Guiness book of records considera como a mais antiga do Mundo, é 3 de setembro de 301. O seu nome é derivado de São Marinho, San Marino em Italiano, como era conhecido antes da sua santificação, tinha origem romana e foi canteiro, quer isso dizer, dedicava-se à construção em blocos de rocha. Num período da sua vida, decidiu abandonar as suas atividades tornando-se eremita, tendo-se isolado no Monte Titano, onde nesse mesmo ano construiu a capela e o mosteiro, expandindo o país ao seu redor. Durante esse período, havia muitos rumores sobre feitos milagrosos realizados por ele, motivo que levou à sua santificação.

 

Vistas do alto do Monte Titano

 

Vistas do alto do Monte Titano, desde Il Cantone

 

Vistas do alto do Monte Titano, desde Il Cantone

 

Vistas do alto do Monte Titano

 

Algumas fontes indicam que a ida de Marino até o Monte Titano foi solitária, enquanto outras descrevem que Marino e outros cristãos foram perseguidos pelos Romanos e se refugiaram naquele local. Os primeiros registos a respeito de San Marino e da sua construção apareceram entre os séculos IX e XIII. Graças à sua localização geográfica, no Monte Titano, formou-se uma comuna relativamente isolada, por isso conseguiu manter a sua independência, apesar das tentativas de domínio de outros povos, e mesmo durante os períodos mais turbulentos da história da Itália e da Europa. A área também contava com a proteção da família Montefeltro, que governava as comunas de Gubbio e Urbino, na vizinha Itália. Foi no século XV que San Marino se tornou uma República e passou a ser governado por um Grande Conselho. A neutralidade durante as Guerras Mundiais não poupou San Marino da ocupação pelos alemães e pelos Aliados, que os derrotaram numa batalha no ano de 1944, ano em que ocorreu um bombardeamento no país pela Força Aérea Real (Britânica), consequência dessa ocupação alemã. Em 1988 San Marino passou a integrar o Conselho da Europa e, quatro anos mais tarde, tornou-se oficialmente parte da Organização das Nações Unidas.

 

Torre Montale

 

Torre Guaita

 

Torre Cesta

 

Torre Cesta

 

Passar um dia em San Marino, da forma que o fiz, ou seja, viajando em transportes públicos, foi sobretudo visitar a sua capital, a Cidade de San Marino, no alto do Monte Titano, onde se acede normalmente desde Rimini, a mais conhecida estância balnear italiana. Lá ao alto, o seu o centro histórico, onde junto a uma das entradas, a Porta de São Francisco, termina a marcha do autocarro que nos transporta desde essa cidade italiana. De teleférico, desde Piazzale Campo della Fiera, localizado junto da estrada de acesso pela montanha, a Via Eugippo, no Funivia di San Marino, subimos até Il Cantoni, junto do Monumento a Bartolomeo Borghesi, um historiador Italiano que muito contribuiu para o avanço da Numismática, tendo vivido em San Marino, onde morreu em 1860 e estando por isso nas moedas de 2€, do ano 2004 do país (se conseguirem encontrar alguma, vale bem mais que isso…)

 

Palazzo Pubblico

 

Palazzo Pubblico, sala do Consiglio Grande e Generale (Parlamento)

 

Palazzo Pubblico, sala do Consiglio Grande e Generale (Parlamento)

 

Palazzo Pubblico, sala de atos oficiais

 

Palazzo Pubblico, interiores

 

Palazzo Pubblico, interiores

 

Palazzo Pubblico, interiores

 

A Cidade de San Marino, uma cidade amuralhada, contém três fortificações localizadas cada uma num cume: a Torre Guaita, a mais antiga, a Torre Cesta, localizada no cume mais alto e a Torre Montale, localizada no cume mais baixo. São os principais símbolos do país estando inclusivamente desenhados na sua bandeira nacional. Caminhando desde o centro histórico, através de passadiços e trilhos acedemos a ambas, de onde desfrutamos de vistas soberbas sobre os territórios destes dois países, Costa Adriática incluída. O centro histórico é composto por diversas ruas íngremes, empedradas onde quase não circulam automóveis, e contêm o principal que este pequeno microestado tem para oferecer. Caminhando por aquelas ruas facilmente encontramos a Cassa di Risparmio que sobressai no nosso passeio. Trata-se da instituição de crédito mais antiga de San Marino, obviamente o setor bancário, ao qual associamos os paraísos fiscais, é impossível não referirmos quando falamos nestes microestados. Em San Marino, além desses capitais, a Religião Católica também tem forte presença, sendo a Basílica de São Marino a principal igreja, e a Igreja de São Pedro que é adjacente à mesma serem locais de visita obrigatória, ali nas proximidades do Jardim Panorâmico.

 

Cassa di Risparmio

 

Adquirindo o “San Marino Musei Pass” podemos durante todo o dia explorar os mais importantes locais, por um preço extremamente acessível para tamanha dose cultural! Além das torres, existindo no interior da Torre Guaita uma exposição de artefatos militares, destaca-se a visita ao “Palazzo Pubblico“, o edifício oficial do Governo. A sua arquitetura é semelhante ao Palazzo Vecchio de Florença. No interior destacam-se, além de diversas salas de atos oficiais, a sala do “Consiglio Grande e Generale”, ou seja, o Parlamento. Na mesma, pode ser observada a pintura de Emilio Retrosi onde São Marinho aparece ao seu povo…afinal aparições não são só em Fátima! O Palazzo Pubblico encontra-se numa praça, a Piazza della Libertà, com a Estátua de São Marinho no seu centro, e na proximidade de diversos edifícios governamentais. Ali encontramos também o Museu Nacional de San Marino que é obrigatório visitar. Inaugurado em 1899, possui um acervo com quase 5 mil peças, muitas delas provenientes de doações de muitas partes do Mundo. Pinturas e objetos relacionados com a história deste microestado, e achados arqueológicos desde o período Neolítico ao início da Idade Média. O Museu de Selos e Moedas é um outro museu que incluímos na visita. Trata-se de um museu dedicado à Filatelia e à Numismática, como vimos é uma área das ciências que teve forte relação com San Marino. Por último, a Igreja de São Francisco com a sua galeria de arte.

 

Museu Nacional de San Marino

 

Museu Nacional de San Marino

 

Museu Nacional de San Marino

 

Museu Nacional de San Marino

 

Museu de Selos e Moedas

 

Museu de Selos e Moedas

 

Igreja de São Francisco

 

Igreja de São Francisco, galeria de arte

 

Igreja de São Francisco, galeria de arte

 

Igreja de São Francisco, galeria de arte

 

Igreja de São Francisco

 

Condicionado pelo horário do autocarro de regresso a Rimini, onde fiquei alojado dei por concluída a minha visita, ainda com tempo para provar uma especialidade local: a piadina romagnola, oriunda também da região fronteiriça Italiana de Emilia-Romagna, um “wrap”, portanto uma massa fina de pão branco, que era tradicionalmente cozida num prato de terracota, chamado “teggia” ou “testo” na língua local, atualmente é utilizado o grelhador elétrico, servido fechado e recheado com queijo, vegetais, presunto, por exemplo. Poderão ir ao Giulietti Km0, junto da Porta de São Francisco.

 

Basílica de São Marino, vista desde o Jardim Panorâmico

 

Basílica de São Marino, adjacente à mesma a Igreja de São Pedro

 

Basílica de São Marino (interior)

 

Piadina romagnola, especialidade local

 

Viajar desde Portugal 

 

Visitei Rimini numa escapadela de 4 dias a Itália, que incluiu também Milão, Peschiera del Garda, Verona e Rimini. Foi desta última que visitei num bate volta San Marino, de autocarro.
San Marino não possui aeroporto internacional, sendo necessário voar para Bolonha, o mais próximo, servido pela Ryanair, Milão Malpensa servido pela Easyjet ou Milão Bergamo servido pela Ryanair, ambos com voos diretos desde Lisboa.

Desde o centro de Milão ou do de Bolonha é possível aceder a Rimini de comboio, através da Trenitalia, existindo o Frecciarossa, um serviço de alta velocidade. Com antecedência é possível adquirir bilhetes com preços muito interessantes. O sistema de bilhética está bastante desenvolvido, instalando a app no smartphone adquirem-se bilhetes para todos os tipos de comboios.

 

Guardas parando o trânsito automóvel junto a uma das entradas do Centro Histórico, a Porta de São Francisco

 

Funivia di San Marino

 

Foto marcando a visita ao país número 60

 

Estátua La Maternità

 

Estátua de São Marinho, no centro da Piazza della Libertà

 

Centro Histórico

 

Transporte entre Rimini e San Marino

 

A empresa Bonelli bus efetua este serviço. O motorista não vende bilhetes, o serviço de venda online não funcionou, pelo que tive de adquirir o bilhete (ida e volta com horário marcado) numa tabacaria próxima da paragem de partida.

 

 

Monumento a Bartolomeo Borghesi, em Il Cantoni

 

Jardim Panorâmico

 

Il Cantone

 

Alojamento

 

Rimini é um dos locais de grande afluxo turístico mais próximos de San Marino. Trata-se de um local de enorme romaria no Verão, pelo que em época baixa (viajei no início de novembro de 2023) o número de visitantes decresce consideravelmente, logo conseguem-se preços de alojamento muito em conta.

Posso recomendar o Hotel Europa. Possui quartos razoáveis, boa localização, pequeno-almoço tipo buffet e staff muito atencioso nomeadamente quem gere esta parte das refeições, sobretudo por facilitarem a vida a quem tem de viajar cedo.

 

Bandeiras nacionais desfraldadas, junto da Porta de São Francisco

 

 

Para alojamento em San Marino, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

NOVA IORQUE (NY), 7 DIAS LOW-COST

 

Nova Iorque, 7 dias low-cost em NY

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Visitar a cidade de Nova York, é por certo um dos objetivos de muitos apaixonados por viagens, um destino quase obrigatório, para completar a lista de quem como nós, amantes de viagens, ansiamos por conhecer locais novos e culturas diferentes, pois viajar é sempre acrescentar conhecimento e experiências únicas à nossa vida, e que nos irão recordar na memória com nostalgia e alegria cada momento que passamos em cada uma delas.

 

É uma viagem que requer algum planeamento, mas que facilmente nos surpreende, pois vamos descobrindo vários locais de relevo em cada canto, que muitas vezes não são mencionados em muitos roteiros, por exemplo próximo do hostel onde fiquei, fica a Catedral de S. João; a  S. John the divine Cathedral é a quarta maior igreja do mundo, e disputa o primeiro lugar de maior igreja Anglicana com a de Liverpool, descobri no último dia por mero acaso e a visita vale bem a pena, a entrada custa 15$, cerca de 13.5€.

 

vista do Top of the Rock, NYC

 

vista do Top of the Rock, NYC

 

S, John the divine Cathedral, NYC

 

S, John the divine Cathedral, NYC

 

S, John the divine Cathedral, NYC

 

S, John the divine Cathedral, NYC

 

Dado que existe muita informação sobre este destino, vou tentar dar uma breve informação geral, com dicas e notas para uma viagem para NY, bem como formas de economizar dinheiro, pois não deixa de ser um destino caro, à semelhança da minha viagem, podem conhecer a “Big Apple”, de forma mais contida, sem comprometer uma viagem e experiência única.

 

estátua da liberdade, NYC

 

Williamsburg Bridge, NYC

 

Williamsburg Bridge, NYC

 

Washington Square Park, NYC

 

vista para a ponte Brooklyn, desde o cais de onde parte o ferry

 

Nova York é uma metrópole, com muito para ver, eu fiquei 7 dias, embora muitos concordem ser o ideal; caso não visitem muitos museus, acredito que 5 dias cheguem, devemos ter em conta as horas dos voos, pois perde-se muito tempo em transportes e no aeroporto (sobretudo no controlo de emigração à chegada, onde fazem várias perguntas e se demora algum tempo).

Podem acrescentar locais como por exemplo um tour até Washington, a capital americana, existem vários tours de um dia que partem pela manhã de NY; podem ainda por exemplo apanhar um voo barato (ida e volta, que fica em torno dos 100€) e ir a Miami nem que seja dois dias, para conhecer esta cidade turística com belas praias no estado da Flórida.

 

praça do Rockefeller center, NYC

 

outro Museu em NYC

 

Existem 4 zonas (distritos) principais em Nova York (mais uma, caso consideremos a ilha Staten, para onde vai o ferry); a principal é Manhattan, tendo ainda: Queens, Brooklyn e Bronx.

Além de conhecer os bairros de cada uma destas zonas, vou destacar apenas algumas das atrações mais conhecidas e outras que descobri e visitei, algumas podem já estar descritas ao longo do texto nas dicas e notas; deixo os links para muitas delas, os preços em algumas são gerais, sendo que podem combinar com citypass, outros packs turísticos, ou simplesmente pesquisar (como falo mais abaixo nas dicas e notas), por museus que em determinadas condições podem ser “pay as you wish” ou entrada gratuita.

outra igreja em NYC

 

o Touro de Wallstreet

 

NYC

 

as red stairs em Times Square, NYC

 

área comercial, junto do memorial do 11 de setembro, NYC

 

Passear um par de horas pelo Central Park , conhecendo a diversidade deste, bem como relaxar e tomar um café para recarregar baterias; o MET ( museu de arte metropolitana), bilhetes gerais 30$; passear pelo emblemático bairro de Times Square ( aconselho ver de dia e à noite); ver a belíssima Grand Central Terminal, estação central da cidade, a entrada é gratuita e é muito bonita; ver a mítica Estátua da liberdade, os bilhetes começam a cerca de 31.5$; o imponente Empire State Building, existem várias possibilidades de visita com preços variados; o MOMA (museu de arte moderna), os bilhetes gerais custam 28$.

 

Central Park, NYC

 

Central Park, NYC

 

Central Park, NYC

 

Central Park, NYC

 

Central Park, NYC

 

Central Park, NYC

 

Visitar o Chelsea Market; atravessar a imponente e belíssima ponte Brooklyn, que é uma verdadeira obra de arte de engenharia, foi para mim uma das melhores experiências, a ponte é simplesmente fantástica, sendo muito agradável caminhar sob a mesma; ver um espetáculo da Broadway; percorrer a 5th Avenue (quinta avenida), visitar o bairro Little Italy e o bairro Chinatown.

 

Chelsea Market.NYC

 

Chelsea Market.NYC

 

Chelsea Market.NYC

 

Brooklyn bridge,NYC

 

Brooklyn bridge,NYC

 

Brooklyn bridge,NYC

 

Brooklyn bridge,NYC

 

Brooklyn bridge,NYC

 

Brooklyn bridge,NYC

 

Ir ao Vessel, uma estrutura metálica com vidraças, que é um miradouro junto do rio Hudson, podem simplesmente contemplar a sua bela arquitetura, ou subir os seu vários degraus e desfrutar deste moderno miradouro, a entrada custa 10$, sendo que se encontra fechado na época de inverno, mais informações aqui; ver a estátua do touro de Wall Street e tirar a foto da praxe caso queiram.

 

Vessel, NYC

 

uma praça para uma pausa em NYC

 

O Madame Tussauds de Nova York; o memorial do 11 de setembro e museu, há também uma passagem, que alberga algumas lojas que é muito interessante em termos de arquitetura ; a imponente Catedral ST. Patrick’s de Nova York, a entrada é gratuita; ir até a um dos mais recentes parques da cidade, que é a little island é uma estrutura de betão sob a água, tem bonitas vistas e é um parque bem agradável; o emblemático Chrysler Building; passear no parque suspenso de High line, tem pouco mais de 2km de extensão sendo que era um troço de caminho de ferro; visitar a Biblioteca Pública de NY, cuja entrada é gratuita e tem salas muito bonitas; Museum Mile; ver a praça do Rockefeller Center.

 

Catedral ST. Patrick’s de Nova York

 

Biblioteca Nacional, NYC

 

Biblioteca Nacional, NYC

 

Biblioteca Nacional, NYC

 

Biblioteca Nacional, NYC

 

O parque Bryant; o Jardim Botânico de NY, bilhetes gerais 35$; ir até á zona de praias de Coney Island, e percorrer um pouco esta zona, vendo por exemplo a sua catedral; ir até bairros emblemáticos como o DUMBO em Brooklin, SoHo, Greenwich Village e West Village ; passear pelo Wall street, o bairro financeiro de NYC; outro observatório é o One World, os bilhetes gerais custam 44$; Trinity Church; o Theater Apollo; a praça e parque Washington; Museu de História Natural; o museu Frick Collection; a casa de espetáculos, que fica no Rockefeller Center, o Radio City Hall.

 

coney Island,NYC

 

Coney Island, NYC

 

Coney Island, NYC

 

praia em Coney Island, NYC

 

Percorrer as longas avenidas, ver o movimento frenético desta cidade, os arranha céus, lojas míticas como a pastelaria Magnólia, ou, a loja da Lego, a Trump Tower, a sede das Nações Unidas, etc, há sempre algo a descobrir em Nova York.

 

Times square, NYC

 

Times square, NYC

 

Descarreguem mapas offline, como o maps.me e partam à descoberta de mais locais, muitos não me estou a lembrar ou simplesmente são tantos que é difícil selecionar; vi vários edifícios de relevo, que até eram sedes de bancos, farmácias etc, estátuas de arte urbana espalhados pela cidade, igrejas, etc, cara recanto traz um local para fotografar e contemplar, por certos muitos mais locais irão descobrir.

 

little island,NYC

 

little island,NYC

 

little island,NYC

 

little island,NYC

 

Staten Island, NYC

 

Atividades que podem fazer e podem valer bem mais a pena que alguns museus serão por exemplo ver um jogo de NBA, de futebol Americano (NFL), Hóquei no gelo (NHL), ou Basebol; passei junto do Yankee Stadium e ia começar um jogo de basebol, os bilhetes creio que eram na casa dos 30$, como não percebo muito do desporto, acabei por não ir, mas confesso que me arrependo, pois ver um destes desportos que disse anteriormente acredito que ofereçam experiências mais singulares que um museu, ou um tour de bus de teto panorâmico, pois têm uma dimensão considerável e são espetáculos únicos.

Viagens Felizes

 

Trump Tower, NYC

 

Dicas e notas:

Será algo difícil escrever sobre um destino tão complexo como NY, vou tentar em traços gerais, dar algumas dicas e sugestões e também formas para economizar numa viagem à “cidade que nunca dorme”.

Em termos de voos, recomendo que façam várias pesquisas, e vão acompanhando os preços em motores de busca, como skyscanner, momondo, etc; os preços têm grande oscilação, pelo que, devem acompanhar a mesma, bem como tentarem serem flexíveis em datas e escalas, para economizar no valor dos voos, esta que é boa parte do orçamento; eu paguei desde Madrid, direto, 300€ (em fevereiro de 2023), muito bom preço, mas acompanhei durante muito tempo e fui flexível em datas.

 

Ponte Verrazano-Narrows, NYC

 

parque junto à Brooklyn bridge, NYC

 

Eu recomendo seriamente a considerar voar saindo de Madrid, temos bus de várias cidades, como Viseu, Porto, Aveiro, Lisboa, Faro entre outras, em que as companhias de bus como a Flixbus, a Rede Expressos, em que neste caso é uma parceria entre a Rede Expressos e a espanhola Alsa, e agora mais recentemente a Gipsy Bus, oferecem trajetos até ao centro de Madrid ( estacion sur), ou até ao aeroporto, sendo estes preços acessíveis, e algumas das rotas são em horários noturnos, além do preço ser muito barato, evitam por exemplo uma noite extra num hotel próximo do aeroporto em Portugal; eu por exemplo paguei cerca de 25€, por trajeto, desde  Viseu, e pelo que que vi, caso seja com alguma antecedência, conseguem valores similares, ou mesmo um pouco mais baratos de outras cidades; Nota que estes bus vão para o terminal 4, e na maioria o voos para NY, saem do terminal 1,2,3, sendo que simplesmente têm de apanhar o bus gratuito que liga os terminais); no meu caso compensou bastante, pois a diferença entre sair de Madrid ou Porto (mais perto para mim que moro em Viseu), era de menos de 150€  desde a capital Espanhola, sendo que ainda tinha de ir para o Porto de bus e dormir em hotel, ou levar carro, pagando portagens, combustível, hotel e parque do carro; não iria ser vantajoso, e muito mais caro ( o voo com escala, seria depois o mesmo que que apanhei em Madrid).

Obviamente que é algo que varia dependendo de cada um, sobretudo de onde morarem, mas acho que é algo a terem em conta.

 

Grand Central Terminal, NYC

 

Grand Central Terminal, NYC

 

Nova York tem basicamente três aeroportos:

 

 J.F. Kennedy (JFK), para o qual voei, é o maior, existem muitas combinações possíveis para chegar ao centro da cidade, a mais barata e prática é a combinação do air-train mudando depois em Jamaica Station, e depois ir de metro nas linhas para o destino pretendido, nota para que o bilhete no air-train é diferente que o do metro (é pago à saída deste para a Jamaica station, podem aproveitar o cartão para depois carregar para o metro), deixo aqui o link do site do aeroporto com as ligações de transporte público, no site da MTA que é a empresa de metro da região, podem obter mais informações; podem ver também mais informações no site Rome2rio, que tem as possibilidades de trajetos e links das mesmas.

La guardia (LGA), embora geograficamente mais próximo, temos de fazer algumas mudanças, existem também a opção de bus para o centro da cidade, no site do aeroporto (link direto) têm mais  informações, ou no Site do metro MTA.

Newark airport (EWR), este pelo que pesquisei, é para onde temos menos voos desde Portugal/ Madrid, ou escalas a melhores preços; existem também várias combinações/opções, sejam Bus, comboio, ou metro com ligação de airtrain; no site do aeroporto (link direto), podem obter mais informação.

 

memorial 11 de setembro, NYC

 

A locomoção será basicamente usar o metro e andar muito, muito a pé, eu fazia cerca de 20 km a pé diariamente, pois embora tivesse passe de 7 dias para o metro, como a cidade é enorme irão ter de andar muito a pé (para fazer um trajeto linear, sem andar para trás para uma estação de metro).

 

subway NYC

 

subway NYC

 

Recomendo que comprem um passe de 7 dias esta custa 34$, cerca de 31€, podem ainda juntar também o bus, que fica em 64$, uma viagem única, custa 3.25$, cerca de 3.1€, aqui  fica o link com os preços no site da MTA (empresa de Metro), como diz o meu amigo Mário Menezes ( que também escreve aqui para o site), este item da locomoção/metro é talvez a única coisa que não é cara em Nova York.

 

NYC, visto de Staten Island

 

NYC

 

NYC

 

NYC

 

Usar revolut, ou similar, será quase obrigatório, a maioria dos cartões bancários pagam taxa (eu por exemplo paguei mais de 5€ ao pagar o Hostel com o cartão da Caixa Geral Depósitos), recomendo também colocarem a quantia que pensam gastarem numa segunda conta em Dólares (no Revolut dá para fazer, provavelmente em similares como o N26, Wise, Moey, entre outros, será possível fazer o mesmo), assim, pagaram tudo em dólares pois no fim de semana poderão ser cobradas taxas, uma vez que não há agências de câmbio no fim de semana; além de que podem ir vendo a evolução do câmbio e tentar comprara numa altura em que esteja em baixa. Apenas levantei numerário uma vez, para usar numa emergência, ou tipo mercados e bancas de rua, mas praticamente podem usar sempre o cartão para os pagamentos.

 

MET, NYC

 

Em termos de alojamentos, bem, Nova York é caro, o alojamento e os voos são a maior parte do orçamento, mais de metade muito provavelmente (dependendo claro dos museus que visitem e do preço das refeições) eu fiquei no Hi New York City Hostel, um hostel muito bom, com boas condições, próximo do metro e do central park (mais a norte, zona upper west), caso vão em grupo ou casal, podem por exemplo optar por um quarto privado num apartamento em Airbnb,  ou apartamento inteiro; o alojamento ficará em cerca de 60€ num dormitório de 12 camas, ou 66€ num dormitório de 6 camas; falei com casais que ficaram em quartos privados em Airbnb pagaram basicamente o correspondente a estes valores por pessoa; podem ver hosteis que ofereçam tipologias diferentes nos quartos, podendo ficar num quarto ( casal ou grupo), podendo usufruir depois dos espaços comuns como cozinha, lavandaria ou café com comida.

Fui sozinho e recomendo vivamente este hostel, tenham sobretudo em conta a localização do alojamento, de preferência em Manhattan.

 

vista sob Manhattan, desde o ferry

 

Para comer, há várias opções, para economizar, pois ir a um restaurante normal fica algo dispendioso; tentem escolher um alojamento, quer seja hostel, quarto em apartamento, ou apartamento completo em Airbnb, que tenha cozinha, pois podem cozinhar por exemplo o jantar e pequeno almoço, ou comprar refeições prontas em supermercados, que vão encontrar facilmente( perto do hostel onde fiquei, maioria das vezes, ia ao supermercado buscar refeições prontas a um preço acessível); existem restaurantes, tipo street food, com hambúrgueres, pizzas, tacos, etc, que têm preços não muito elevados e boa qualidade; lojas de conveniência, ou supermercados, têm snack, sandes, etc, para comer numa pausa, e beberem algo, para seguir na exploração da cidade.

Comer um Hot-Dog, nas barraquinhas de rua, será quase obrigatório, salvo erro quando fui eram cerca de 4$ um hot-dog simples.

Pessoalmente recomendo não levarem grandes malas, nem muito peso, uma vez que não será fácil para chegar ao alojamento, a menos que vão de táxi; podem levar o básico e por exemplo lavarem roupa caso precisem, facilmente irão encontrar lavandarias self-service, ou mesmo no alojamento (no hostel onde fiquem havia uma lavandaria relativamente grande).

 

rua em NYC

 

Para quem não quer pagar muito para ver a estátua da liberdade, além de evitar multidões, pois é uma das atrações mais visitadas e com mais gente que se amontoa para entrar nos barcos e fazer o tour; em alternativa podem ir no ferry staten Island, o ferry é gratuito, a viagem demora cerca de 25 minutos, partindo a cada 30 minutos, 15 em horas de ponta, fica em Whitehall terminal (basicamente no extremo sul de Manhattan), é próximo do metro, sendo que é também aqui próximo que partem os barcos para a estátua da liberdade; o ferry passa um pouco mais afastado da estátua da Liberdade, contudo conseguem vistas muito boas da mesma, bem como de Manhattan, uma viagem agradável, podendo ainda dar uma volta por esta ilha, que tem alguma história, pois era uma ilha com uma enorme emigração( tendo sido habitada por Índios antes da colonização); a viagem é interessante e gratuita.

Podem visitar alguns museus de forma gratuita, ou “Pay as you wish”, em determinados horários (sobretudo ao fim do dia), eu paguei apenas 2$ museu Guggenheim. Deixo aqui alguns links onde podem ver museus gratuitos e informações: New York CityNYC Arts.

 

Guggenheim Museum, NYC

 

Guggenheim Museum, NYC

 

Guggenheim Museum, NYC

 

Caso visitem algumas das principais atrações podem considerar comprar o New York City Pass, custa 132€ e ja conta com visitas  ao Empire State Building, Museu Americano da história Natural, e mais 3 a escolher de: Top of the Rock (deque de observação, um dos melhores miradouros da cidade), estátua da liberdade e ilha, memorial e museu do 11 de setembro, cruzeiro circle line, Guggenheim e Museu Intrépido.

Existem mais ofertas de combinações de atrações, mas vejam com atenção se são aceites pelos locais oficiais, podem claro jogar com museus que consigam o pay as you wish, por exemplo fazer o ferry para a estátua da liberdade, etc, eu fui ao Top of the Rock, o bilhete geral custa 40$ , e recomendo bastante, outro deck de observação mais recente, que parece muito bom é o EDGE NY, os bilhetes gerais custam 36$.

Podem usar a getyourguide, através do site Amantes de Viagens, pois muitas vezes oferece preços mais baratos e é seguro fazer pela app, eu usei para o top of the rock, o QR code é aceite normalmente na entrada.

 

mercado em Chinatown, NYC

 

loja da lego,NYC

 

little Italy, NYC

 

little Italy, NYC

 

ferry staten Island, NYC

 

O fuso horário dos Estado Unidos é de menos 5 horas que em Portugal; a moeda é o dólar americano (USD), 1€ – 1.1$; embora oficialmente não tenha uma língua oficial, o inglês é a língua “oficial” mais falada, embora haja regiões em que o castelhano, “espanhol”, seja também muito falado; em Nova York, há também muita gente a falar castelhano.

O indicativo é +1 e o domínio de internet é .us

A cidade é bastante segura, não tive problemas, claro que há sempre cuidados básicos a ter, sobretudo comportamento neutro sobretudo em estações de metro, onde por vezes pessoas um pouco mais alteradas (” maluquinhos “) podem fazer algumas figuras, simplesmente ignorar e não ficar a olhar fixamente.

Não andei muito à noite, mas na generalidade não há grandes problemas, talvez evitar o Central Park à noite será também aconselhável. Existem algumas burlas em atrações turísticas (comprem sempre online ou nos locais oficiais) e os figurantes de Times Square para cobrar dinheiro pelas fotos.

Em suma uma cidade enorme que embora segura, requer os cuidados normais, como numa outra cidade grande em Portugal e na Europa.

 

Times Square à noite NYC

 

Times Square à noite NYC

 

Times Square à noite NYC

 

Para entrar no estados unidos (numa estadia em turismo, inferior a 90 dias) , além do passaporte , precisam de um E-visa (ESTA), que basicamente é um registo online para entrada no país, recomendo preencher com algum tempo de antecedência, pois o mesmo irá para análise, e pode ter algum erro e ao ser recusado demora algum tempo até ser novamente possível de fazer; primeiro irão receber uma confirmação do preenchimento e passado poucos dias a confirmação final do registo, embora seja automático pois ficará associado ao número de passaporte, convém depois imprimir o registo; a validade após o registo do formulário é creio que de um ano, sendo que depois do registo de entrada no país tem duração para no máximo de 90 dias, deixo aqui, o site oficial para o ESTA, tenham mais informações no site do portal das comunidades, e recomendo por segurança guardar o número da embaixada, bem como cópia do passaporte (em papel, guardado numa “nuvem”, ou por exemplo num mail), caso percam o passaporte, tenham maior facilidade de lidar com a situação.

 

Para alojamento em Nova Iorque, consulte aqui.

 

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CRISTIANO RONALDO, HOMENAGEADO NAS MINHAS VIAGENS

 

Cristiano Ronaldo, homenageado nas minhas viagens

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

O futebol faz parte integrante das minhas viagens. Nelas visitei estádios, convivi com antigos jogadores de futebol em Londres, assisti a jogos de futebol, visitei museus de futebol no continente Europeu e Americano e homenageei grandes futebolistas. Maradona, ainda era estava no nosso mundo quando visitei a Argentina, partiu meses depois de regressar. Na Bombonera fiz uma vénia à sua estátua!

Recentemente foi a vez do Cristiano Ronaldo entrar nas minhas viagens. Sou Benfiquista e reconheço que o nosso CR7, é o melhor desportista português de todos os tempos. Um enorme atleta e uma pessoa com muito valor, trabalhando afincadamente, tendo uma vida regrada dentro e fora das quatro linhas, dedicado à família, nomeadamente à sua mãe, pois infelizmente o pai partiu prematuramente por motivos de saúde relacionados com a dependência do álcool. É público…

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Cidade do futebol, Oeiras, troféu do Euro 2016, original, levantado por CR7

 

Cidade do futebol, Oeiras, troféu da Liga das Nações 2019 original, levantado por CR7

 

Aprecio Cristiano Ronaldo, Messi como qualquer outro grande artista que me faça amar o futebol, não entro em patriotismos bacocos nem discussões vazias. Ao longo da minha vida de adepto de futebol tive a oportunidade de ver ao vivo alguns dos maiores executantes desta arte, tanto nos estádios como na TV e sou por isso um privilegiado. Como seria o mundo do futebol se por exemplo Romário, Cassano, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo “Fenómeno”, Van Basten, Maradona ou mesmo Dani e Fábio Paim, tivessem metade da cabeça de Cristiano Ronaldo, ou não tivessem sido fustigados por lesões graves ao longo da carreira?

 

Estádio do Nacional da Madeira – clube que representou CR7

 

Estádio dos Barreiros-2009-Marítimo. CR7 jogou ali em 2002

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro, o caçula de uma família numerosa, de classe social desfavorecida, nasceu na Ilha da Madeira a 5 de fevereiro de 1985. Viveu no Bairro de Santo António e deu os primeiros passos no Andorinha, onde o seu pai trabalhava como roupeiro. Daí para o Nacional da Madeira foi um pequeno passo. Aos 12 anos deixou a Ilha da Madeira e veio para Lisboa fazer a sua formação no Sporting, pela mão de Aurélio Pereira, um descobridor e de talentos e grande formador de pessoas. Estreou-se aos 17 anos na equipa principal verde e branca, aos 18 rumou a Manchester para representar o Manchester United, sendo treinado por Alex Ferguson. Desde aí tem encantado o mundo, colecionando recordes, ganhando os maiores troféus individuais e coletivos e hoje com quase 40 anos ainda joga, no Al-Nassr FC, clube do campeonato da Arábia Saudita e na Seleção Nacional.

 

CR7, exposição itinerante, sendo entrevistado para a CMTV

 

CR7 no Estádio de Alvalade ao serviço da Seleção Nacional- Último jogo com a camisola do Sporting, no dia da inauguração

 

CR7 no Estádio da Luz ao serviço da Seleção Nacional

 

Visitar o Museu CR7 no Funchal é obrigatório para qualquer adepto do desporto rei. Foi inaugurado em 2013, a exposição composta por objetos, fotografias, vídeos e documentos e várias relíquias relacionadas com a vida do atleta, a maior parte exposto no local, outra que pode ser vista em exposições itinerantes pelo mundo fora. Em 2005 tive oportunidade de visitar uma dessas em Faro e até dei uma entrevista para a Cmtv mas recentemente e finalmente, visitei o seu museu do Funchal. Partilhei com os funcionários lá presentes a minha paixão pelas viagens, pelo futebol e também a minha admiração pelo Cristiano Ronaldo. Ficou prometida esta crónica de viagens, quem sabe se um dia o Cristiano a irá ler e se tornar um seguidor dos Amantes de viagens!

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Museu CR7, Funchal, Madeira

 

Mal aterramos no Aeroporto da Madeira, agora chamado de Aeroporto Cristiano Ronaldo, podemos observar um busto do futebolista junto da zona das chegadas. Junto à entrada do museu, já na zona nobre da cidade encontramos uma estátua de bronze em sua homenagem. No interior há uma estátua de cera e uma estátua de chocolate, esta última julgo que temporária. No museu têm grande destaque os troféus conquistados em juvenil e como profissional ao serviço dos seus clubes e também da Seleção Nacional, onde se destacam os de Melhor jogador do ano da FIFA, The Best FIFA Football Awards, as Bolas de ouro da FIFA, o Prémio Puskás da FIFA  atribuído pelo golo marcado à Juventus de pontapé de bicicleta em 2019, as Ballon d’Or France Football, as Botas de Ouro da UEFA, os de Melhor Jogador da UEFA na Europa, Melhor Jogador de Clubes da UEFA, os Prémios Alfredo Di Stéfano e de Pichichi (melhor marcador) da Liga Espanhola. Relíquias há muitas, como bolas utilizadas em jogos onde Cristiano marcou vários golos! Ainda não marcou ao meu clube…

 

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Aeroporto Cristiano Ronaldo, vista do terminal para a placa e pista

 

Aeroporto Cristiano Ronaldo, terminal

 

Aeroporto Cristiano Ronaldo, busto junto da zona de chegada

 

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VIAJAR TAMBÉM É CONVIVER E HOMENAGEAR OS NOSSOS MELHORES AMIGOS

 

Viajar também é conviver e homenagear os nossos melhores amigos

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Não precisamos de viajar para descobrir que os animais são os nossos melhores amigos e que nos dão tudo em troca de nada, mas nas nossas viagens também devemos guardar tempo para os homenagear, convivendo com eles ou encontrando algo que perpetue a sua existência na Terra e que nos faça refletir. Monumentos, memoriais e fontes, por exemplo.

Mahatma Gandhi disse um dia que “a grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados”. Quando comecei a viajar na Europa de forma intensiva, sobretudo na altura dos meus aniversários, surpreendeu-me o facto de certos países, por exemplo na Alemanha, ser normal vermos pessoas com vários cães viajando nos transportes públicos, assim como dentro dos restaurantes e zonas comerciais, vermos os cães a acompanharem os donos. Nos supermercados, pois há alimentos, logo a entrada de animais não é permitida, mas à porta existe um local onde os donos os podem deixar, um “dog parking” assim dizendo! Impensável há uns anos vermos isto em Portugal, mas com o passar dos tempos, já vem sendo prática comum, cada vez mais vemos pessoas viajando no Metropolitano de Lisboa com os seus cães, presos com trela e açaimados, obviamente. Felizmente aos poucos vamos evoluindo…

 

Varanasi, Índia, macacos junto dos hoteis dos ghats

 

Valeta, Malta, gato maltês

 

Tenerife, Espanha, golfinhos

 

Pet Parking- Munique – Alemanha

 

Munique-Alemanha-Cervejaria Hofbräuhaus

 

Istambul, Turquia, gato

 

Na Argentina, visitando Ushuaia, a cidade mais a sul do planeta, navegando pelas Ilhas do Canal Beagle, poderemos observar no seu habitat natural pássaros, lobos marinhos, cormorões e pinguins, estes última na Ilha Mirtillo, animais muito curiosos que se aproximam das embarcações, interagindo com os humanos que lá desembarcam.

Já em Iguazu, ao visitarmos as cataratas em pleno Parque Nacional, estamos no meio da selva! Os coatis passam junto de nós quando viajamos no comboio ecológico, e selfies com os macacos das árvores, não resisti a tirar.

 

Parque Nacional de Iguazu, Argentina, macaco

 

Parque Nacional de Iguazu, Argentina, coatis

 

Canal Beagle, Proximidades do Farol Les Escaliers

 

Canal Beagle, Ilha Mirtillo, Argentina, pinguins

 

Na Índia a vaca é sagrada! Elas andam por todo o lado, têm um estatuto soberano, e não nos fazem mal! Esta última parte percebi no ano anterior quando visitei o Templo Budista Tian Tan em Hong Kong. A população Indiana tem crescido desmesuradamente, sendo atualmente o país mais populoso do Mundo. Isto afeta o habitat natural de muitos animais, por exemplo dos macacos, com o crescimento desmedido das zonas urbanas. É normal encontrá-los nas ruas das cidades, nas estações de comboio e até mesmo junto do Parlamento em Nova Delhi!

 

Agra, Índia, macaco na plataforma da estação de comboio

 

Hong Kong, Templo Budista Tian Tan, quando percebi que estes bovinos são inofensivos

 

Em Malta, Atenas, Istambul e sobretudo em Kotor, no Montenegro, não deixei de interagir com os gatos da rua. A influência Muçulmana desses locais, transformou-o num ser altamente respeitado. Consta-se que quando o profeta Maomé esteve para ser atacado por uma cobra venenosa, um gato o salvou, atirando-se a ela! Em Kotor, acreditem ou não, os gatos interagem imenso com os turistas, saltando inclusivamente para os seus ombros, e até existe um museu dedicado a eles! Os gatos de Istambul são considerados património da cidade, muito afáveis com os turistas, na Acrópole em Atenas, os gatos têm estatuto de viverem em monumentos como no Odeão de Herodes Ático, o teatro que tinha em cartaz as famosas Tragédias Gregas, já em Malta, os gatos com que me cruzei eram bastante arredios…comportamento de gato, animal tradicionalmente independente com muita personalidade que devemos respeitar!

 

Kotor, Montenegro, Cat Museum

 

Kotor, Montenegro, Cat Museum

 

Kotor, Montenegro, Cat Museum

 

Kotor, Montenegro

 

Atenas, Grécia, Parthenon

 

Atenas, Grécia, Parthenon, Odeão de Herodes Ático, gato com estatuto!

 

Os simpáticos macacos de Gibraltar não podem deixar de ser lembrados. O único ponto da Europa onde existem macacos em estado selvagem. Reza a lenda que enquanto houver corvos na Torre de Londres tudo estará bem no país. De igual modo, diz-se que se algum dia os macacos de Gibraltar desaparecerem, a colónia deixará de ser britânica e passará, por fim, para mãos espanholas.

 

Gibraltar, quando os macacos saltaram para o meu carro

 

O Japão, o país dos “cat café”, onde se paga para conviver de perto com os bichanos, e há filas de espera para isso, foi a mais louca viagem que fiz. A megalópole de Tóquio é uma área metropolitana com mais de 37 milhões de habitantes que anda a mil à hora e é uma verdadeira loucura. Shibuya é um local frenético, onde encontramos o famoso cruzamento mais movimentado do Mundo, Shibuya Crossing. Assim que os semáforos da estrada mudam para vermelho e os dos peões para verde, cerca de 3 mil pessoas atravessam aquelas artérias em todos os sentidos. No Japão não é comum ver peões atravessarem a estrada com o peão vermelho, mesmo que não passe nenhum veículo! Uma zona de enorme movimento, a “Times Square” de Tóquio! “Shibuya” é também o nome de uma famosa estação de comboio. Gigantesca, para não variar. Fica mesmo junto ao famoso cruzamento, sendo possível do seu interior observar o movimento das pessoas a atravessarem as ruas.

Em 1925 ocorreu ali uma história de amor sem igual. “Hachikō” um cão de raça Japonesa Akita, adotado por uma família de um professor universitário que residia por aqueles lados, todos os dias esperava ali junto à estação pelo regresso do dono ao final do dia de trabalho. Um dia o dono, na universidade, faleceu subitamente de AVC, e nunca mais voltou para casa. A família deixou de ter condições para o ter e deu “Hachikō” para adoção. Ele nunca aceitou a sua nova família e fugia sempre para junto da estação de comboio, e esperava ali em vão pelo dono. Alimentado por transeuntes que o conheciam, viveu assim durante dez anos, vindo a falecer muito debilitado, de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Junto à estação de “Shibuya” existe uma estátua memorial que homenageia este grande herói e o seu amor imensurável.  Que honra foi para mim posar com esta estátua, a história de “Hachikō” que deu origem a um filme Japonês“Hachiko monogatari” em 1987 e posteriormente a um “remake” Americano, “Hachi” em 2009.

 

Tóquio, Japão, Estátua de Hachikō jun

 

Mais longe da capital, em Quioto, os conhecidos macacos de neve, que vivem no parque Iwatayama, no alto do monte de Arashiyama, também é possível interagirmos com eles e alimentá-los dentro das medidas de segurança previstas.
Nos templos Xintoístas Nipónicos, os cervos não podem faltar. São animais sagrados tidos como os mensageiros dos Deuses dessa religião, exemplo disso são os templos em Nara e na Ilha de Miyajima.

 

Quioto, Japão, um cat café

 

Quioto, Japão, parque Iwatayama, cimo do monte Arashiyama, macaco de neve

 

Nara, Japão, Cervos dos templos Xintoistas

 

 

Ilha de Miyajima, Japão, Cervo

 

Fronteira da Croácia com o Montenegro

 

Edimburgo, capital da Escócia, é um local cujo seu ambiente medieval nos cativa. A cidade é escura e sorumbática, fazendo lembrar um conto fantasmagórico, e nem o clima chuvoso, com céu permanentemente nublado nos impede de nos deixar rendidos a essa beleza estranha e macabra. Greyfriars Bobby foi um famoso habitante da cidade. Um cão de raça Skye Terrier que passou cerca de 14 anos junto do túmulo do seu dono em Greyfriars Kirkyard. Bobby morreu em 1872, mas não pôde ser enterrado dentro do cemitério, pois tratava-se de um lugar consagrado. Foi enterrado dentro dos portões da igreja, num pedaço de solo não consagrado, a 70 metros do túmulo de seu dono. Um ano após a sua morte, foram erguidas uma fonte e uma estátua em sua homenagem, que são motivo de romaria. O bicho inspirou várias obras literárias como “Greyfriars Bobby”, de Eleanor Atkinson, e os filmes “Greyfriars Bobby: The True Story of a Dog” e “The Adventures of Greyfriars Bobby”. O Museu de Edimburgo tem uma parte dedicada ao Bobby, expondo os objetos que ele utilizava: a coleira e a tigela onde comia.
A Dolly foi outro animal nascido na Escócia que se libertou da “lei da morte”, literalmente, pois nem o seu corpo descansa em paz. Uma ovelha, que foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula somática adulta. Ela está embalsamada e pode ser vista no Museu Nacional da Escócia numa plataforma que está sempre a girar. Além da Dolly, o museu mostra a história do país desde as suas origens geológicas até aos dias de hoje, sendo a entrada gratuita.

 

Edimburgo, Escócia, Museu Nacional, a ovelha Dolly

 

Edimburgo, Escócia, Museu Nacional, a ovelha Dolly

 

Edimburgo, Escócia, estátua de Greyfr

 

Edimburgo, Escócia, área dedicado ao

 

Berlim-Alemanha-Zoo

 

Berlim-Alemanha-Zoo

 

Moscovo é uma cidade gigantesca, onde tudo é grande, tudo é longe e nós sentimo-nos assustados e pequeninos quando a visitamos! A contribuição da Rússia para o desenvolvimento da ciência é brutal! Os russos foram os pioneiros das viagens ao Espaço. O Museu Cosmonáutico é centrado na ciência espacial Soviética. Os primeiros satélites feitos pelo Homem. Os primeiros voos espaciais tripulados e o programa de exploração da Lua, até chegar aos projetos de exploração do Sistema Solar e programas internacionais de pesquisa espacial. A luta pela conquista do Espaço fez parte da Guerra Fria. Americanos e Russos em disputa! Neil Armstrong, um americano, foi o primeiro homem a pisar a Lua, mas antes disso, o Russo Yuri Gagarin, considerado um herói nacional, foi o primeiro homem a viajar pelo Espaço. Ele tem um lugar de destaque no Museu. Por lá pode ser vista também uma réplica do Sputnik, o primeiro satélite artificial da Terra. A cadela Laika, oriunda das ruas de Moscovo, foi dos primeiros seres vivos a viajar no Espaço. Não voltou…Belka e Strelka foram outras cadelas que embarcaram na Aventura Espacial. Voltaram e encontram-se ali expostas e embalsamadas.

 

Moscovo, Russia, Museu Cosmonáutico, Belka e a Strelka, cadelas que foram e regressaram do Espaço

 

Em Lisboa, no bairro de Benfica, podemos encontrar a estátua “Fidelidade”, da autoria de Júlio Vaz Júnior. Ela representa uma menina e um cão, evocando uma relação de fidelidade. Consta-se que se que um dia, uma menina estava a brincar na rua, quando se colocou em frente de uma viatura que quase a atropelou. O seu cão, que a acompanhava, saltou para cima dela, empurrando-a e evitando uma catástrofe, ato que custou a vida ao cão, pois morreu atropelado, salvando desta forma a menina.

 

Lisboa, Estátua “Fidelidade”, da autoria de Júlio Vaz Júnior

 

Um safari num país exótico é algo que tenho esperança de fazer, animais em cativeiro, já tive oportunidade de visitar, zoos por exemplo, em Berlim que alberga a maior coleção de espécies do Mundo, onde os famosos ursos polares se destacam, ou o  “Alligator Bay” nas proximidades do Monte St Michel que alberga o maior conjunto de jacarés (alligators) da Europa, entre outros répteis! Estes últimos são encontrados muitas vezes nas ruas em muitas localidades do Estado Americano da Flórida, onde a população destes répteis tem crescido de forma descontrolada, ao que parece devido a muitos americanos adotarem jacarés como animais de estimação, arrependeram-se e devolveram-nos à natureza. Prometo contar a minha experiência quando um dia lá for. Na Tailândia é normal os lagartos invadirem as cidades e entrarem por lojas dentro, de qualquer forma não me livrei de me ter cruzado com um, se era de Komodo ou não, nunca saberei. Golfinhos e baleias em Tenerife também fizeram parte da lista!

 

Monte St Michel, França, Alligator Bay

 

Monte St Michel, França, Alligator Bay

 

Ayuttaya, Tailândia, dragão de Komodo

 

Por fim, o nosso Algarve, pela Ria Formosa, quando viajamos para as ilhas é normal nos cruzarmos com o camaleão, talvez o animal mais emblemático do Algarve, obviamente a seguir aos meus gatos quando estou para os lados da Falésia.

 

Falésia, Algarve, Portugal, os meus gatos nas Açoteias

 

Ilha do Farol, Algarve, Portugal, camaleão

 

E como os animais são nossos amigos, deixo-vos com uma música de Carlos Alberto Moniz, nos anos 90 fazia furor na TV, o programa Arca de Noé, apresentado pelo saudoso Fialho Gouveia!

 

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AVENTURAS EM FAMÍLIA NA REPÚBLICA DOMINICANA: ALÉM DOS RESORTS CONHECIDOS

 

Aventuras em Família na República Dominicana: Além dos Resorts Conhecidos

Texto & Fotos de Ricardo e Slobodanka

 

Quase a chegar ao inverno, nada melhor que uma história quente para nos fazer sonhar com sol e praia. Queremos partilhar convosco as nossas aventuras em família por terras ainda pouco exploradas, no sobejamente conhecido destino turístico, a República Dominicana.

Quando pensamos em viagens com crianças, muitos imaginam destinos repletos de parques temáticos e resorts all-inclusive. No entanto, estamos aqui para mudar essa perceção.

Acompanhem a nossa jornada! Somos Ricardo e Slobodanka, e junto com os nossos filhos Sara e Filip, revelamos as maravilhas ocultas da República Dominicana, muito além dos populares resorts tudo incluído.

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

Antes de abraçarmos a vida com filhos, éramos ávidos exploradores do mundo, com experiências em lugares como a Amazônia e Tanzânia. Com a chegada de Sara e Filip, provámos que a paixão por viagens não apenas permanece, mas se intensifica, transformando-se numa aventura educacional para toda a família.

A República Dominicana foi o nosso mais recente destino escolhido. Longe dos habituais resorts de luxo, optámos por explorar as facetas menos conhecidas da ilha. Desde as coloridas ruas de Santo Domingo, imersas em história e cultura, até às praias virgens e paisagens naturais intocadas, mergulhámos numa experiência autêntica e envolvente.

A nossa aventura começou no Hodelpa Nicolas de Ovando, um hotel boutique localizado num palácio do século XVI, que serviu como portal para a riquíssima história de Santo Domingo. Um ponto alto foi a experiência culinária no restaurante do Chef Leandro Díaz, o “Masterchef” da República Dominicana, onde tivemos a oportunidade única de preparar pratos sob a orientação do renomado chef.

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

Nas Dunas de Baní, descobrimos um ecossistema único. Encantados pelas paisagens das dunas na Península de Las Calderas, observámos aves migratórias e iguanas-rinocerontes, proporcionando uma experiência educativa para Sara e Filip. Esta paisagem, moldada ao longo de milhares de anos, foi uma janela para a biodiversidade e os processos naturais da ilha.

Em direção a oeste, a nossa próxima paragem foi em Ocoa Bay Vineyards, a primeira produtora de vinhos do país, uma surpresa para o Ricardo, apaixonado por vinhos. Aqui tivemos o prazer de desfrutar de uma degustação de vinhos caribenhos, complementada por paisagens tranquilas e uma atmosfera sossegada.

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

Em Barahona, no Eco Lodge Rancho Platón, a aventura ganhou novas alturas. A estadia numa casa na árvore foi apenas o começo de uma série de atividades emocionantes. Tivemos a oportunidade de experimentar a subida de uma cascata, uma atividade que misturava adrenalina e a beleza natural de Barahona. Superando cada degrau com entusiasmo, mostrando que a coragem e a curiosidade não têm idade. Além disso, tivemos a oportunidade de explorar Los Patos, famosa pela sua praia e pelo rio mais curto da ilha. Aqui, a Sara e Filip brincaram nas pedras e exploraram a orla, enquanto apreciávamos a beleza natural e a energia vibrante do local.

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

A cereja no topo do bolo desta viagem foi a visita à Bahia de las Águilas, na província de Pedernales, perto da fronteira com o Haiti. Conhecida como uma das melhores praias virgens do mundo, esta jóia caribenha nos cativou com a sua beleza natural intocada. Acampámos em tendas no Eco del Mar, experimentando a vida selvagem e a beleza intocada de uma praia deserta. A oportunidade de dormir numa tenda à beira-mar, ouvindo o suave murmúrio das ondas, foi uma experiência que nenhum de nós jamais esqueceremos. A combinação do ambiente relaxante, a beleza natural e a sensação de aventuras desta parte da viagem algo verdadeiramente excecional.

A jornada culminou com um emocionante voo de volta para Punta Cana pela companhia ReefJet. A vista aérea das paisagens caribenhas foi um espetáculo inesquecível, marcando o final perfeito para mais esta aventura.

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

Esta viagem pela República Dominicana comprovou que as grandes viagens com crianças são não só possíveis, mas extraordinariamente enriquecedoras. Queremos continuar a inspirar outras famílias, demonstrando que explorar o mundo juntos é uma das melhores maneiras de aprender, crescer e criar memórias inesquecíveis.

Para mais inspiração e dicas de viagens em família, sigam as nossas aventuras no Instagram e Facebook (@littletravelers.family).

 

Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana

 

Guia de Viagem

 

Agência de Viagens Total Fun

(pode pedir orçamento para este circuito)

Tel. 239 705340

Email: reservas@totalfun.pt

 

AirPark

Valet Parking Aeroporto de Lisboa

 

Eco Lodge Rancho Platón

Barahona, República Dominicana

 

Hodelpa Nicolas de Ovando 5*

Santo Domingo, República Dominicana

 

Eco del Mar

Pedernales, República Dominicana

 

Reefjet Companhia Aérea

Voos domésticos, República Dominicana

DUBAI: UMA SEMANA INESQUECÍVEL ENTRE O DESERTO E O LUXO

 

Dubai: Uma Semana Inesquecível entre o Deserto e o Luxo

 

Dubai, situada na costa sudeste do Golfo Pérsico, é sinónimo de requinte e vanguardismo. A cidade transformou-se de uma modesta vila de pescadores para erguer-se como um dos destinos mais deslumbrantes e cosmopolitas do mundo. Em cada esquina, a arquitetura arrojada e as inovações notáveis capturam a essência de um futuro que, em Dubai, já é presente.

 

Criámos um itinerário que possibilitará explorar alguns dos lugares mais notáveis do país.

 

Dia 1: Descobrindo o Coração Histórico de Dubai

 

Inicie o dia imerso na rica herança de Dubai no bairro de Al Fahidi, também conhecido como Bastakiya. Este antigo distrito é um testemunho do passado da cidade, com suas vielas estreitas e casas de ventilação tradicionais. Explore o Museu de Dubai, instalado no forte Al Fahidi, que remonta ao século XVIII. Descubra artefatos fascinantes que narram a transformação da cidade, desde uma pequena vila de pescadores até a metrópole global de hoje.

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Explorar os souks e deambular pelo bairro Al Fahidi é embarcar numa jornada encantadora pelos tesouros históricos de Dubai. Os souks, mercados tradicionais árabes, são verdadeiros labirintos repletos de cores, aromas exóticos e uma atmosfera autêntica que nos transporta para os tempos áureos do comércio na região. Ao visitar estes mercados, como o Souk de Especiarias e o Souk do Ouro, os sentidos são despertados por especiarias aromáticas, brilho de ouro reluzente e a animação dos vendedores que tecem histórias sobre os seus produtos. O bairro Al Fahidi, é um contraste encantador, com as suas vielas estreitas e casas de vento tradicionais. Este bairro histórico é um oásis cultural, onde se pode explorar museus fascinantes, galerias de arte e cafés pitorescos. As construções em estilo tradicional refletem a herança arquitetónica da região, oferecendo uma visão cativante do passado de Dubai.

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Dubai: Emirados Arabes Unidos

Dubai -Souk do ouro

 

Percorra o bairro histórico de Al Shindagha que respira as memórias da antiga vila de pescadores, testemunhando a extraordinária transformação da cidade ao longo dos anos. No coração deste encantador distrito encontra-se um museu ao ar livre, onde as ruas de calçada e as casas tradicionais contam a fascinante história de Dubai.

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Ao percorrer as ruelas de Al Shindagha, os visitantes são transportados para uma era passada, onde a arquitetura tradicional árabe se destaca em meio à modernidade circundante. As casas de vento, com os seus característicos torreões, proporcionam uma visão autêntica da herança arquitetónica da região.

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

À tarde, embarque num passeio de barco tradicional ao longo do Creek de Dubai. Este corpo d’água foi o ponto de partida para a expansão da cidade, e o contraste entre os antigos souks (mercados) e os arranha-céus modernos é impressionante.

 

Dubai Creek

 

Passeio de Barco no Dubai Creek

 

Dia 2: O Luxo de Dubai

 

Inicie o segundo dia embarque numa experiência única, proporcionando uma perspetiva deslumbrante da cidade, no Dubai Frame. Uma maravilha arquitetónica que se ergue majestosamente no horizonte da cidade, é mais do que uma estrutura icónica; é um portal que une o passado e o presente de Dubai. Ao visitar este monumento extraordinário, os visitantes têm a oportunidade de testemunhar a história e o futuro desta cidade fascinante. Uma estrutura única que encapsula a evolução de Dubai ao longo dos anos. Atravessar a ponte de vidro a 150 metros de altura proporciona uma perspetiva deslumbrante da cidade moderna de um lado e das reminiscências do Dubai antigo do outro. Ao entrar no Dubai Frame, é como viajar no tempo. Exposições e projeções visuais contam a história do desenvolvimento de Dubai, desde uma modesta vila de pescadores até à metrópole global que é hoje. O design arrojado e contemporâneo do Dubai Frame é uma homenagem à visão audaciosa dos Emirados Árabes Unidos para o futuro.

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Na parte da tarde, visite Burj Khalifa, a jóia da coroa da arquitetura moderna. Suba ao seu miradouro e maravilhe-se com uma vista panorâmica de 360 graus da cidade, destacando a audácia da engenharia urbana de Dubai. Em seguida, explore o Dubai Mall, um paraíso para os compradores ávidos, onde a extravagância encontra a elegância. À noite, presencie o espetáculo das Fontes do Dubai, uma coreografia de água, luz e música que é verdadeiramente espetacular.

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

No coração de Dubai, ao lado do majestoso Burj Khalifa, encontra-se o Dubai Mall, um verdadeiro paraíso para os amantes das compras e da diversão. Este colossal centro comercial deslumbra os visitantes com uma variedade eclética de lojas de alta moda, boutiques exclusivas e opções gastronómicas que deliciam os paladares mais exigentes. Passear pelos corredores do Dubai Mall é como embarcar numa jornada de descoberta através do luxo e da sofisticação, onde cada loja é uma oportunidade de explorar o que há de mais requintado no mundo das compras.

 

Dubai Mall

 

Dubai Mall

 

Dentro do Dubai Mall, o Dubai Aquarium oferece uma experiência subaquática fascinante. Com túneis transparentes, os visitantes mergulham nas profundezas do oceano, desfrutando de vistas espetaculares de tubarões e outras criaturas marinhas. Este mergulho virtual no mundo subaquático é uma atração imperdível para aqueles que desejam uma pausa única durante as compras.

 

Dubai Aquarium

 

E para uma experiência desportiva inusitada, o Dubai Mall também oferece uma pista de gelo, proporcionando a emoção do hóquei no gelo num ambiente singular. Esta pista gelada não só oferece diversão e adrenalina, mas também serve como uma pausa refrescante e animada no meio das compras. Assim, o Dubai Mall não é apenas um centro comercial, mas sim um destino onde o luxo, a diversão e a originalidade se encontram, criando uma experiência verdadeiramente única em pleno coração de Dubai.

 

Ringue de Hóquei- Dubai Mall

 

Dia 3: Aventura no Deserto

 

Este dia é reservado para uma experiência autêntica no deserto. Participe de um safari no deserto emocionante, deslizando pelas dunas douradas em veículos todo-terreno e assista a um espetáculo de falcoaria. Maravilhe-se com o pôr do sol espetacular sobre as vastas extensões do deserto. À noite, jante sob as estrelas num acampamento beduíno, desfrutando de pratos tradicionais, música e muita animação, proporcionando uma imersão cultural completa.

 

Orix- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Explorar o deserto com a Platinum Heritage Dubai é uma jornada que transcende o convencional, proporcionando uma autêntica experiência beduína num oásis de tranquilidade e beleza natural. Utilizando Land Rovers vintage, a viagem pelo deserto torna-se uma aventura nostálgica, proporcionando uma ligação única com a história e a cultura da região. O jantar sob as estrelas, é uma celebração da gastronomia local, oferecendo aos visitantes uma oportunidade de saborear autênticos pratos árabes. Os acampamentos tradicionais são verdadeiros refúgios no deserto, onde os hóspedes podem relaxar e absorver a atmosfera única do ambiente. Em resumo, o Safari no deserto com a Platinum Heritage Dubai é mais do que uma viagem; é uma experiência imersiva que conecta os participantes com a história, a natureza e a autenticidade do deserto, tornando-a uma aventura inesquecível.

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Falcoaria- Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

+ Info: Platinum Heritage Dubai

 

No regresso, conheça o Global Village. Um parque de diversões cultural, onde pavilhões de diferentes países oferecem uma viagem pelo mundo em apenas um lugar. Artesanato, gastronomia e entretenimento internacional aguardam os visitantes.

 

Global Village- Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Dia 4: As maravilhas de Abu Dhabi

 

A Mesquita Sheikh Zayed, em Abu Dhabi, é uma obra arquitetónica que atesta a grandiosidade e a rica herança islâmica. Dedicada ao saudoso Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, fundador e primeiro presidente dos Emirados Árabes Unidos, esta mesquita é uma magnífica fusão de tradição e modernidade. Inaugurada em 2007, destaca-se como a maior mesquita dos Emirados Árabes Unidos, podendo acolher milhares de fiéis. O seu design imponente incorpora uma síntese harmoniosa de estilos arquitetónicos islâmicos, evidenciando características de diversas épocas e regiões, simbolizando a diversidade da comunidade muçulmana global. Os minaretes imponentes e as cúpulas ornamentadas conferem uma presença majestosa à mesquita. Contudo, é nos detalhes que a sua magnificência se revela. Mármores meticulosamente esculpidos e adornos em ouro realçam a beleza singular deste santuário. Os mosaicos de mármore, em particular, deslumbram com padrões intricados que contam histórias de tradições ancestrais. No coração da sala de oração principal repousa um tapete gigantesco, uma obra-prima tecida à mão por milhares de artesãos. Este tapete não é apenas uma peça de arte, mas uma expressão de devoção e mestria técnica. Os fios cuidadosamente entrelaçados formam padrões intricados que rivalizam com a beleza dos mais refinados tapetes persas. O uso generoso de mármore de diversos tons e as incrustações de ouro não só conferem luxo à mesquita, mas também refletem a busca pela excelência artística. Ao permitir que a luz natural se filtre pelas janelas intrincadamente trabalhadas, a mesquita assume uma aura celestial, intensificando a experiência espiritual dos que a visitam.

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Após regresso ao Dubai, explore a vanguarda arquitetónica de Dubai ao visitar a deslumbrante Marina de Dubai, cercada por arranha-céus modernos e restaurantes à beira-mar. A Marina de Dubai é um cenário deslumbrante onde a modernidade se encontra com o luxo à beira-mar. Ao explorar esta área única, os visitantes têm a oportunidade de testemunhar a grandiosidade arquitetónica dos arranha-céus que se refletem nas águas cintilantes da marina. Ao longo da promenade, repleta de lojas, cafés e restaurantes elegantes, os visitantes podem desfrutar de uma atmosfera cosmopolita enquanto apreciam a vista panorâmica da Marina. A Praia JBR (Jumeirah Beach Residence) é uma extensão de areias douradas que convida a momentos relaxantes à beira-mar, com uma variedade de atividades à disposição. A não perder também é a Ilha Bluewaters, uma ilha artificial que se destaca com o famoso Dubai Eye, a roda-gigante que oferece vistas espetaculares sobre a cidade. Com opções de entretenimento, lojas exclusivas e restaurantes de classe mundial, a Ilha Bluewaters é um destino cativante por direito próprio.

 

Dubai Marina

 

Dia 5: Relaxamento e Cultura

 

Explorar o City Walk e visitar o Green Planet em Dubai é mergulhar numa fusão vibrante de urbanidade e natureza, proporcionando uma experiência única na cidade do futuro. O City Walk transcende a sua função como área comercial elegante; é um espaço contemporâneo que combina moda, arte e entretenimento. Com a sua arquitetura moderna, ruas pedonais e uma diversidade de lojas de renome internacional, cafés e restaurantes, o City Walk é um convite ao lazer e à descoberta.

 

City Walk- Dubai

 

No coração desta área urbana, encontra-se o Green Planet, uma verdadeira maravilha ecológica. Este ecossistema fechado abriga uma floresta tropical exuberante, repleta de flora e fauna exóticas. Ao explorar o Green Planet, os visitantes têm a oportunidade única de interagir com animais tropicais, aprender sobre a biodiversidade e experimentar a magia da selva no coração do deserto. Em resumo, explorar o City Walk e visitar o Green Planet é um convite para descobrir Dubai para lá dos arranha-céus, combinando o melhor do mundo urbano com a maravilha da biodiversidade tropical. Uma jornada que celebra a diversidade e a inovação, tornando-a uma experiência imperdível para quem procura uma Dubai além do convencional.

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

No último dia, desfrute de momentos de tranquilidade no Dubai Miracle Garden, um oásis floral surpreendente no deserto. Passeie pelos jardins exuberantes, repletos de flores e cores vibrantes, proporcionando um contraste único com a paisagem árida circundante.

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Dubai, com a sua mistura de tradição e modernidade, é verdadeiramente um destino fascinante. Reserve tempo suficiente para explorar cada um destes locais incríveis e permita-se envolver pela grandiosidade e diversidade desta cidade única.

 

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O MELHOR DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

 

O melhor dos Emirados Árabes Unidos

 

Os Emirados Árabes Unidos são uma nação composta por sete emirados, cada um com um governante hereditário. Estes emirados são Abu Dhabi, Ajman, Dubai, Fujairah, Ra’s al-Khaimah, Sharjah e Umm al-Quawain. Juntos, formam uma federação na Península Arábica, partilhando soberania e recursos. Cada emirado tem autonomia considerável em assuntos locais, mas todos colaboram para as decisões a nível nacional, criando uma união coesa e próspera.

 

Dubai

 

O Dubai: Uma Odisseia de Luxo e Modernidade

 

Numa reviravolta de apenas quatro décadas, o Dubai emergiu do deserto e aldeias de pescadores para se tornar um dos destinos de luxo mais cobiçados do mundo. Este paraíso exuberante, repleto de extravagância e modernidade, está estrategicamente localizado num dos sete emirados que constituem os Emirados Árabes Unidos.

O Dubai, uma cidade que mistura tradição, praia, deserto e arquitetura de vanguarda, é verdadeiramente uma metrópole ultramoderna.

 

Dubai

 

Explorando os Tesouros de Dubai

 

Mercado de Especiarias: Delicie-se com as cores e aromas exóticos deste mercado, uma experiência sensorial que desperta os sentidos.

 

Souk de Especiarias- Dubai

 

Mercado de Ouro: Descubra o maior mercado de ouro do mundo, onde uma deslumbrante variedade de joias atrai visitantes em busca de luxo.

 

Dubai: Emirados Arabes Unidos

Dubai -Souk do ouro

 

Hotel Burj al Arab: Contemple a arquitetura impressionante do único hotel 7 estrelas do mundo, o Burj al Arab, um ícone de luxo.

 

Burj Al Arab – Dubai

 

Palm Islands: Explore o complexo de ilhas artificiais, uma maravilha da engenharia que redefine a linha costeira de Dubai.

 

Vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah – Dubai Marina

 

Burj Khalifa: O Burj Khalifa, marco emblemático do Dubai, foi construído no início do século XXI, refletindo a ambição da cidade em se tornar global. Projetado pelo arquiteto Adrian Smith, a construção iniciou em 2004, e o edifício foi inaugurado em 2010 como o mais alto do mundo, com mais de 800 metros.

Além da sua altura impressionante, o Burj Khalifa incorpora elementos arquitetónicos islâmicos e serve como um símbolo da modernidade e inovação de Dubai. Subir ao piso 125 oferece vistas deslumbrantes da cidade e do vasto deserto circundante, tornando-se uma experiência única para visitantes de todo o mundo.

Para além de ser uma proeza arquitetónica, o Burj Khalifa abriga escritórios, residências, restaurantes e um hotel de luxo, contribuindo significativamente para o cenário cultural e de entretenimento da cidade. Este ícone não apenas desafia os limites físicos, mas também simboliza a ousadia e visão de futuro que caracterizam o espírito de Dubai.

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Dubai Mall: O Dubai Mall, o maior shopping do mundo, é uma experiência de extravagância que encanta visitantes com uma fusão de luxo e entretenimento. Neste paraíso das compras, marcas de alta-costura, enquanto o Dubai Aquarium, uma maravilha subaquática, oferece uma experiência fascinante. Mergulhar na grandiosidade do Dubai Mall é embarcar numa jornada única, onde o luxo e a diversão se encontram num ambiente deslumbrante, definindo-o como um destino imperdível para quem visita Dubai.

 

Dubai Mall – Dubai

 

Dubai Mall

 

Fountain Show Burj Khalifa: Ao cair da noite, testemunhe o espetáculo hipnotizante de fontes dançantes ao pé do Burj Khalifa, uma fusão mágica de luz e água.

 

Fountain Show Burj Khalifa

 

Fountain Show Burj Khalifa

 

Mall of Emirates (Ski Dubai): No coração do deserto, o Mall of Emirates surpreende os visitantes com a Ski Dubai, uma pista de ski coberta. Esta aventura única proporciona a emoção dos desportos de inverno numa paisagem improvável. A Ski Dubai, dentro do Mall of Emirates, redefine os limites ao oferecer uma experiência de Ski e diversão gelada no meio do calor do deserto, tornando-se um ponto de atração imperdível para os que buscam aventuras inusitadas em Dubai.

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

Bairro Histórico Al Fahidi: Viaja no tempo explorando as ruas estreitas e casas tradicionais de Al Fahidi, um vislumbre do Dubai antigo.

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Shindagha: Em Al Shindagha, museus e edifícios restaurados contam a história desde as origens até à modernidade.

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Green Planet: No coração da cidade, o Green Planet Dubai cativa os visitantes com uma selva tropical exuberante. Oferece uma experiência imersiva na natureza, permitindo aos visitantes caminharem entre plantas exóticas e animais, proporcionando um refúgio verde no meio da agitação urbana. O Green Planet Dubai é um convite para explorar e apreciar a biodiversidade em um ambiente fascinante, tornando-se um destino essencial para os amantes da natureza em Dubai.

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Safari no Deserto: Abrace a emoção de um safari no deserto em Dubai, onde a aventura se entrelaça com a cultura beduína. Explore as majestosas dunas de areia, testemunhando a grandiosidade do deserto e participando em atividades emocionantes, como falcoaria e danças tradicionais. Esta experiência única é a porta de entrada para a tradição e a beleza do deserto, culminando com um jantar encantador sob as estrelas, tornando o safari no deserto uma jornada inesquecível e autenticamente árabe.

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

+ Info: Platinum Heritage Dubai

 

Global Village: Mergulhe na riqueza da diversidade cultural no Global Village, um parque de diversões temático que leva os visitantes a uma viagem pelo mundo. Este espaço singular oferece uma experiência imersiva, onde pavilhões de 78 países apresentam o melhor de suas culturas, desde artesanato até gastronomia e entretenimento internacional. O Global Village é um convite para explorar o globo num só lugar, celebrando a variedade de tradições e costumes, tornando-se assim um destino cativante para quem busca uma verdadeira experiência multicultural no Dubai.

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

Dubai Frame: Contemple vistas panorâmicas da evolução da cidade no Dubai Frame, uma estrutura arquitetónica única que oferece uma perspetiva única do passado e do presente de Dubai. Localizado no coração da cidade, este monumento imponente permite aos visitantes apreciarem a transformação da metrópole, com vistas deslumbrantes do Dubai moderno de um lado e do antigo Dubai do outro. O Dubai Frame é mais do que uma obra arquitetónica, é um portal temporal que captura a essência da evolução desta cidade incrível.

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Future Museum: Explore inovações tecnológicas e científicas no museu interativo Future Museum, uma visão do amanhã.

 

Future Museum- Dubai

 

Dubai Marina: Desfruta da sofisticação à beira-mar na Dubai Marina, onde arranha-céus elegantes refletem a modernidade.

 

Dubai Marina

 

Dubai Miracle Garden: Visite o Dubai Miracle Garden, um oásis floral no deserto. Com uma profusão de flores e esculturas elaboradas, este jardim é um espetáculo deslumbrante que desafia a aridez do deserto. Passear por entre as cores vibrantes e aromas envolventes torna-se uma experiência única e rejuvenescedora, celebrando a beleza e a criatividade em pleno coração do Dubai.

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Passeio de Barco no Dubai Creek: Finalize a jornada com um passeio tranquilo pelo Dubai Creek, testemunhando a harmoniosa fusão entre o antigo e o moderno.

 

Dubai Creek

 

Passeio de Barco no Dubai Creek

 

Fujairah: Descobrindo a Pérola do Leste

 

Localizado a leste do Dubai, Fujairah é um emirado em notável expansão turística. Este destino em ascensão oferece uma variedade de experiências:

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah- EAU

 

Fujairah – EAU

 

Khorfakkan: Explore esta cidade costeira, conhecida pelo anfiteatro, cascata e paisagem deslumbrante para o Golfo de Omã.

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Golfo de Omã: Mergulhe nas águas serenas do Golfo de Omã, onde praias deslumbrantes e recifes convidam à descontração.

 

Fujairah – EAU

 

Mesquita Al Bidya: Viaje no tempo ao visitar uma das mesquitas mais antigas do mundo árabe, a Mesquita Al Bidya, com vestígios que remontam a 4000 anos.

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Lago de Fujairah: Desfrute de uma refeição com vista para um lago, onde a serenidade da natureza se encontra com a modernidade.

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Abu Dhabi: O Epicentro da Cultura e Luxo

 

Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, é um destino que oferece uma combinação única de cultura e luxo.

Abu Dhabi não é apenas uma capital, mas um capítulo em constante evolução, onde a tradição se mistura com a inovação, e cada visita é uma jornada pelos contrastes e encantos que definem essa metrópole única.

 

Louvre – Abu Dhabi

 

Destacamos alguns pontos de interesse:

 

Mesquita Sheikh Zayed: Admire a grandiosidade desta mesquita impressionante, um marco arquitetónico que reflete a rica herança cultural.

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi

 

Village Heritage: Explore a representação das aldeias tradicionais e, mergulha na herança cultural nos locais que preservam a autenticidade.

 

Village Heritage- Abu Dhabi

 

Village Heritage- Abu Dhabi

 

Village Heritage- Abu Dhabi

 

Village Heritage- Abu Dhabi

 

Village Heritage- Abu Dhabi

 

Ferrari World: Experimente a emoção no parque temático dedicado à Ferrari, onde velocidade e luxo se encontram.

 

Ferrari World- Abu Dhabi

 

Ferrari World- Abu Dhabi

 

Ferrari World- Abu Dhabi

 

Ferrari World- Abu Dhabi

 

Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel: Desfrute do luxo no icónico Emirates Palace e no Mandarim Oriental Hotel, uma experiência de hospitalidade extraordinária.

 

Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi

 

Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi

 

Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi

 

Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi

 

Louvre Abu Dhabi: Descobre a arte e a cultura no museu Louvre Abu Dhabi, uma joia que une as tradições orientais e ocidentais.

 

Louvre – Abu Dhabi

 

Louvre – Abu Dhabi

 

Estes destinos oferecem uma experiência única que combina o luxo moderno com a rica herança cultural, fazendo do Dubai, Fujairah e Abu Dhabi destinos inesquecíveis para os viajantes que buscam o extraordinário.

 

Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi

 

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TOP 25 DUBAI: CIDADE QUE DESAFIA OS LIMITES DO IMPOSSÍVEL

 

Dubai: Uma Cidade que Desafia os Limites do Impossível

 

Dubai, situada na costa sudeste do Golfo Pérsico, é sinónimo de extravagância e modernidade. A cidade transformou-se de uma pequena vila de pescadores para um dos destinos mais deslumbrantes e cosmopolitas do mundo. Onde quer que olhe, a arquitetura ousada e as inovações impressionantes capturam a essência de um amanhã que, em Dubai, já é hoje.

 

Dubai

 

Dubai

 

Top 25 Locais Imperdíveis no Dubai:

 

1. Burj Khalifa (Piso 125): O Burj Khalifa é uma obra-prima arquitetónica que se eleva majestosamente a 800 metros. Desfrute de vistas panorâmicas que abrangem o deserto, a cidade e o Golfo Pérsico. À noite, as luzes da cidade oferecem um espetáculo deslumbrante.

 

Burj Khalifa – Dubai

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai

 

Burj Khalifa- Piso 145 – Dubai

 

2. Dubai Mall (Maior Shopping do Mundo): No Dubai Mall, o luxo e a elegância encontram-se com uma variedade inigualável de lojas. Desde as marcas de alta-costura às boutiques exclusivas, esta meca das compras proporciona uma experiência verdadeiramente única.

 

Dubai Mall

 

Dubai Mall

 

Dubai Mall

 

Dubai Mall

 

Chinatown- Dubai Mall

 

3. Dubai Aquarium (Dentro do Dubai Mall): Mergulhe nas profundezas do oceano sem sair do shopping. O Dubai Aquarium, dentro do Dubai Mall, é uma maravilha subaquática, com túneis transparentes que oferecem vistas espetaculares de tubarões e outras criaturas marinhas.

 

Dubai Aquarium

 

Dubai Aquarium

 

4. Hóquei no Gelo (Dentro do Dubai Mall): Experimente a emoção do hóquei no gelo num ambiente inusitado. A pista de gelo dentro do Dubai Mall oferece diversão gelada e uma pausa refrescante nas compras.

 

Ringue de Hóquei- Dubai Mall

 

5. Fountain Show Burj Khalifa: Ao anoitecer, assiste ao espetáculo de fontes dançantes ao pé do Burj Khalifa. A harmonia entre a música, luzes e água cria uma experiência visual única que encanta visitantes de todas as idades.

 

Fountain Show Burj Khalifa

 

Fountain Show Burj Khalifa

 

6. Mall of Emirates (Ski Dubai): No Mall of Emirates, a extravagância atinge novas alturas com a Ski Dubai, uma pista de esqui coberta no meio do deserto. Desfruta de desportos de inverno num cenário improvável.

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

7. Bairro Histórico Al Fahidi: Viaje de volta ao passado ao explorar o encantador bairro histórico de Al Fahidi. Ruas estreitas, casas de vento tradicionais e museus proporcionam um vislumbre da Dubai antiga.

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

Bairro Histórico Al Fahidi

 

8. Bairro Histórico Al Shindagha: Al Shindagha é uma viagem ao coração da história de Dubai. Museus e edifícios restaurados contam a história da cidade, desde as suas origens até a transformação moderna.

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

Bairro Histórico Al Shindagha

 

9. Wings of México Statue: Um dos pontos mais instagrammer da cidade. Esta estátua única, inspirada na cultura mexicana, destaca-se pela sua arquitetura inovadora, representando a fusão entre o moderno e o tradicional. Durante o dia, as asas são banhadas pelo sol, proporcionando um cenário vibrante para fotografias, enquanto à noite, a iluminação transforma a estátua numa obra de arte iluminada. Além da sua estética cativante, as Wings of México Statue tornaram-se um ponto de encontro popular, simbolizando a diversidade cultural e a visão futurista de Dubai.

 

Wings of Mexico Statue- Dubai

 

10. City Walk: O City Walk é um oásis urbano que combina compras, gastronomia e arte de rua. Passeie por ruas elegantes, desfruta de refeições requintadas e aprecia obras de arte ao ar livre.

 

City Walk- Dubai

 

City Walk- Dubai

 

City Walk- Coca-Cola Arena

 

11. Green Planet: No coração de Dubai, o Green Planet abriga uma selva tropical exuberante. Caminhe entre plantas exóticas e animais, proporcionando uma experiência imersiva na natureza.

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

Green Planet- Dubai

 

12. Safari no Deserto: Embarque numa aventura emocionante pelo deserto. Um safari no deserto oferece a oportunidade de explorar as dunas de areia, participar em atividades tradicionais e testemunhar um pôr do sol magnífico.

 

Orix- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Falcoaria- Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai

 

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13. Global Village: O Global Village é um parque de diversões cultural, onde pavilhões de diferentes países oferecem uma viagem pelo mundo em apenas um lugar. Artesanato, gastronomia e entretenimento internacional aguardam os visitantes.

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

Global Village- Dubai

 

14. The View at the Palm: Desfrute de vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah e da Dubai Marina a partir do deck de observação “The View”. Uma experiência única que destaca a grandiosidade da arquitetura de Dubai.

 

Vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah – Dubai Marina

 

Vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah – Dubai Marina

 

15. Dubai Frame: Uma estrutura arquitetónica impressionante, o Dubai Frame oferece vistas panorâmicas de Dubai moderno de um lado e do antigo Dubai do outro. Uma representação visual da evolução da cidade.

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Dubai Frame

 

Projeção do Futuro do Dubai- Dubai Frame

 

16. Future Museum: Este museu interativo leva os visitantes a uma viagem ao futuro, explorando inovações tecnológicas e científicas. Experiências interativas tornam este museu único e educativo.

 

Future Museum- Dubai

 

Future Museum- Dubai

 

17. Dubai Marina: A Dubai Marina é uma obra-prima de engenharia, com arranha-céus elegantes, iates luxuosos e uma atmosfera cosmopolita. Passeia ao longo do passeio marítimo e desfruta da energia vibrante.

 

Dubai Marina

 

Dubai Marina

 

Dubai: Emirados Arabes Unidos

Dubai Marina

 

18. Praia JBR: A Jumeirah Beach Residence é uma praia de areias brancas que oferece uma vista espetacular do horizonte de Dubai. Desfruta de atividades aquáticas, restaurantes à beira-mar e uma atmosfera relaxante.

 

Praia Jumeirah Beach – Dubai

 

19. La Perle Dubai: La Perle Dubai é um espetáculo aquático de classe mundial, com acrobacias impressionantes e efeitos especiais deslumbrantes. Uma experiência teatral que combina arte e entretenimento de forma única.

 

Dubai

 

20. Atlantis The Palm: Um resort de luxo em forma de palácio, o Atlantis The Palm é um destino em si mesmo. Com o parque aquático Aquaventure e o aquário Lost Chambers, oferece diversão e descanso para toda a família.

 

The Pointe com o Atlantis The Palm ao fundo – Dubai

 

21. The Pointe: Situado na ponta da Palm Jumeirah, com vistas deslumbrantes. Restaurantes, lojas e entretenimento à beira-mar tornam este local uma escolha encantadora.

 

Resort em The Palm Jumeirah- Dubai

 

22. Dubai Miracle Garden: Um verdadeiro milagre no deserto, o Miracle Garden é um espetáculo floral deslumbrante. Com uma variedade impressionante de flores e esculturas florais, é um local perfeito para amantes da natureza e fotografia.

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

23. Souk das Especiarias & Ouro: Mergulhe na atmosfera tradicional dos souks, onde as especiarias exóticas e as joias de ouro brilham. Poderá realizar negociações amigáveis numa atmosfera animada e, permitindo uma experiência autêntica.

 

Dubai: Emirados Arabes Unidos

Dubai -Souk do ouro

 

Souk do Ouro- Dubai

 

24. Burj Al Arab: O Burj Al Arab é mais do que um hotel de luxo; é um ícone arquitetónico. Com a sua forma única de vela, oferece uma experiência exclusiva e extravagante, desde jantares requintados a vistas panorâmicas.

 

Burj Al Arab – Dubai

 

Burj Al Arab – Dubai

 

25. Passeio de Barco no Dubai Creek: Finalize a sua jornada com um passeio tranquilo pelo Dubai Creek. Descubra a cidade a partir das águas, testemunhando a fusão entre o antigo e o moderno.

 

Passeio de Barco no Dubai Creek

 

Passeio de Barco no Dubai Creek

 

Dubai, com a sua mistura de tradição e modernidade, é verdadeiramente um destino fascinante. Reserve tempo suficiente para explorar cada um destes 25 locais incríveis, e permita envolver-se pela grandiosidade e diversidade desta cidade única.

 

Automóveis- Dubai

 

Automóveis- Dubai

 

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BERNA, A CAPITAL ESQUECIDA DA SUIÇA

 

Berna, a capital esquecida da Suíça

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

A capital da Suíça passa muitas vezes para segundo plano, sendo mais vezes as cidades de Genebra ou Zurique as principais referências Suíças; Zurique é aliás uma das cidades que ainda consta da lista das que quero visitar, já Genebra foi umas das cidades que já visitei mais que uma vez, aqui fica a ligação para o artigo que escrevi sobre Genebra.

Numa visita familiar a Genebra, fui com o meu primo Jorge (esposa e filhos), a quem desde já deixo um agradecimento especial, fazer um “tour a Bern”, foi um dia bem passado, pois Berna é uma cidade bastante bonita.

Embora me tenha parecido uma cidade pequena (visitei apenas o seu centro histórico), a verdade é que foi uma surpresa muito boa, gostei muito da atmosfera da cidade, este centro histórico (que é património da UNESCO), que está rodeado de montanhas e o rio Aare, que rompe pela cidade dá-lhe uma beleza soberba. É um centro histórico acolhedor e bastante bonito, com vários locais de relevo; estive apenas um dia (não completo), creio que um dia inteiro, bem racionado será o suficiente, acredito que encantará quem visite esta bonita cidade.

 

Rio Aare, Berna

 

Partindo do coração da cidade (junto do casino, onde estacionamos o carro), partimos à descoberta da zona histórica da cidade, temos para ver desde logo dois dos seus principais ícones da cidade: a Catedral de Berna que é a igreja com a torre mais alta da Suíça, contando com 344 degraus para chegar ao topo da torre, onde aqui temos um bonito mirante. A catedral de estilo gótico, feita em arenito, em que a sua torre tem mais de 100 metros de altura; a sua construção iniciou em 1421, tendo sido concluída em 1893; a visita ao interior da igreja é gratuita, sendo que para subir à torre a entrada é de 5 CHF.

 

Catedral de Berna

 

Catedral de Berna

 

interior Catedral de Berna

 

Na envolvência da catedral fica ainda o terraço “minster”, um jardim e espaço de lazer, com várias árvores (castanheiros), e em que podemos contemplar de forma relaxada uma vista soberba sob o rio Aare, ainda aqui numa das extremidades do jardim fica um funicular, desce de Münster plattform para junto do rio, no bairro “Bern Matte”, pelo que vi em  algumas pesquisas o bilhete custa em torno de 1.5 CHF; existe ainda outro funicular, que desde da zona junto ao parlamento para o bairro Marzili junto ao rio.

O outro ícone da cidade, é sem dúvida a torre do relógio, “Zytglogge”, esta torre medieval, outrora uma porta da cidade e uma prisão, a torre que data do século XIII é património mundial da UNESCO, tem um enorme astrolábio (relógio de calendário astronómico); é possível subir os 130 degraus desta torre com paredes muito grossas e ver a cidade no cimo deste ícone de Berna. A cada hora certa, um movimento de marionetas (sistema mecânico), assinalam as mesmas, um momento a não perder na visita no centro histórico; fez-me lembrar um pouco a torre do relógio em Tbilisi-Geórgia, embora tenha achado este mais bonito. Outra torre de elevada beleza é a “Käfigturm” (a torre gaiola), que é mais uma porta da cidade, uma bonita torre que fica no extremo da rua “marktgasse”.

 

vista do parlamento suíço desde as traseiras (bundesstrasse), Berna

 

Parlamento Suíço, Berna

 

Berna, Suíça

 

Banco Nacional Suíço, na praça do governo

 

rua Kramgasse é uma das principais e mais bonitas artérias do centro histórico, num dos extremos da rua fica a torre do relógio, e ao longo desta bonita rua, além de  várias lojas e cafés, temos em destaque ao longo do seu percurso (ao centro),  algumas fontes com pilares e estátuas, bem ornamentados e coloridos, estas obras de arte de estilo medieval, estão junto de vários locais de destaque na cidade, além destas na rua Kramgasse; sendo estas fontes de grande importância na cidade, algumas das mais importantes são: fonte “Zähringen”, fonte Bernese, fonte da justiça, “kindlifresser brunnen”, “Moses Brunnen” (fonte moisés), fonte Banneret, fonte Anna Seiler, a fonte  “Pfeifer brunnen” entre outras espalhadas pelas cidade. Percorrer esta e outras ruas e ruelas na parte antiga da cidade, é um encanto.

 

Centro Histórico de Berna

 

centro Histórico de Berna

 

centro Histórico de Berna

 

rua Kramgasse, Berna

 

uma das fontes na rua Kramgasse

 

rua Kramgasse, Berna

 

Ao fundo da Kramgasse (no extremo contrário ao da torre do relógio), na parte mais baixa da cidade, fica a ponte Nydegg, uma ponte em arco de pedra (cantaria), que liga a parte antiga da cidade com a zona leste, de realçar que daqui se tem também belas vistas para a cidade nesta cota mais baixa, além de estarmos mais próximos do rio Aare.

Junto da ponte nota também para a Igreja “Nydegg Kirche”, já na margem oposta à parte antiga, fica o parque dos ursos este antigo fosso, agora transformado num parque amplo e bonito, onde é possível ver os ursos a caminhar pelo parque na margem do rio, foi inaugurado em 2009. Podemos por certo ainda explorar mais neste acolhedor centro histórico, monumentos como as estátuas de Bubenberg, ou o Universal Post Monument, são apenas mais alguns dos vários pontos de interesse.

 

Rio Aare, Berna

 

Ponte Nydegg (e Igreja Nydegg Kirche), Berna

 

parque dos ursos, Berna

 

Berna (vista desde o parque dos Ursos), e ponte Nydegg

 

Bern vista do Rose garden

 

No centro histórico, na rua kramgasse, próximo da torre do relógio, destaque também para o apartamento a Einsteinhaus um Museu, que foi uma antiga residência de Albert Einstein, a visita é simples, tendo ainda um vídeo que passava em várias línguas, que contava um pouco da vida do famoso físico; a entrada custa 7 CHF, achei a visita bastante interessante.

 

Einsteinhaus, Berna

 

Einsteinhaus, Berna

 

Na praça do governo, “bundesplatz”, fica o Parlamento Suíço, construído em 1902, tem uma grande cúpula central esverdeada, este imponente edifício tem grande beleza, sendo que destaca em vários locais na cidade, a área envolvente é também bastante bonita, nas traseiras o “bundesstrasse” que abrange já parque Klein Schange; à frente da fachada principal, do solo saem 26 jatos de água, que representam os 26 cantões do país. Ainda na praça do governo, ficam o Banco Nacional Suíço, o Banco do Cantão de Berna e a praça do Urso, “Bärenplatz”; próximo do parlamento, nota também para a Igreja do Espírito Santo, uma bonita igreja de estilo barroco, inaugurada em 1729, foi construída por Niklaus Schiltknecht, a torre sineira esverdeada sobressai bastante dando um toque especial.

 

Próximo da parte antiga, ao atravessar a ponte “Kirchenfeldbrücke” (uma bonita ponte de estrutura metálica em arco com aproximadamente 229 metros), chegamos a uma parte da cidade, onde além de uma vista para a parte antiga, temos mais locais a visitar, por exemplo os museus: Museu Museu de História Natural (entrada 12 CHF); o Museu da Comunicação (bilhetes 15 CHF); O Museu Alpino da Suíça (bilhete para todas as exibições 18 CHF, apenas para o rés-do-chão, 6 CHF); ou o Museu da história de Berna, em frente deste, ma praça ” Helvetiaplatz”, fica o monumento “world telegraph Monument”.

 

torre do relógio, Zytglogge, Berna

 

Um local que para mim também merece uma visita, Rose Garden, o jardim conta com uma vista soberba sobre a cidade (talvez a melhor), um bonito espaço verde, com locais para os mais pequenos brincarem, além de claro ser um ótimo local para fazer desporto, ou um um belo piquenique; tem um restaurante/ café que oferece uma esplanada para contemplar esta harmonia e vista soberba, beber uma cerveja ou como estamos na terra do chocolate, um belo chocolate quente, será por certo uma ótima pausa.

 

Caso tenham tempo, mais afastado da cidade, nota ainda para alguns destaques como: o Zoo de Berna, a entrada custa 11 CHF; o Museu Zentrum Paul Klee, um edifício vanguardista que alberga cerca de 40% dos trabalhos do artista nascido na Suíça, os preços variam conforme as exibições no momento; o Lago Egelsee; o Parque Natural de Gantrisch, o parque fica a cerca de 9 km do centro, oferecendo várias actividades em contacto com natureza; o Museu da Cultura de Bern; o Museu do Tram de Bern; ou o parque de aventura Ropetech, para um pouco de aventura, com parkour e desportos radicais no meio da natureza; ou Jardim Botânico da Universidade de Bern, são apenas algumas sugestões fora do centro da cidade.

 

Viagens Felizes

 

Berna, Suíça

  

Dicas e Notas

Apesar de ser a capital, Berna não tem grandes ligações, penso até é basicamente para voos domésticos, e alguns destinos europeus; contudo os aeroportos mais utilizados, mais rotas/ligações e movimento de mais passageiros, são os de Genebra, Zurique e o de Basel (Euroairport); por isso creio que para chegar à capital Suíça, a melhor forma será ir até um destes outros aeroportos, desde Portugal, pois temos ligações desde portugal para todos eles, sobretudo com a low-cost Easyjet, que tem vários voos para Genebra, e ainda para Zurique e Basel ( uma pesquisa em motores de busca como Skyscanner ou Momondo, podemos ver as melhores opções facilmente); desde uma destas outras cidades, facilmente alcançaremos a capital da “terra do chocolate”.

 

De Genebra para Berna, a distância é de cerca de 160km, temos ligações de comboio pela companhia ferroviária nacional, a SBB, a viagem demora cerca de 2h, os bilhetes variam um pouco, mas de forma geral, diria que entre 10 a 20 CHF ; a Flixbus também oferece esta ligação mas de comboio, pelo que creio que seja alguma parceria, ou que alugue comboios para o efeito, numa breve pesquisa, o tempo é igual, e os preços até me parecem mais altos, mas é uma questão de pesquisar para a data desejada.

 

Berna, vista do Rose Garden

 

Desde Basileia, a distância é de cerca de 95 km; a viagem de Comboio levará cerca de 1h, com os preços a rondar os 9 e os 20 CHF, (com a Flixbus, acontece o mesmo que mencionei anteriormente, e notei que aqui os preços são mais caros que pela SBB).

 

Desde Zurique, a distância é cerca de 122 km, a viagem de comboio pela SBB demora sensivelmente 1h, os bilhetes custam entre 15 a 18 CHF; pela Flixbus (comboio), os bilhetes são mais caros nas pesquisas que fiz, sendo o tempo o mesmo.

 

Creio que uma vez em Berna, não será necessário transporte, pois tudo é relativamente perto, contudo para locais mais distantes do centro, ou simplesmente para explorar de forma mais rápida, a empresa pública Libero opera na cidade e tem uma rede de transportes boa, com bus e tram, podem descarregar a app tendo então os bilhetes online, ou simplesmente comprar os bilhetes na máquinas (nota que dentro dos transportes não se vendem bilhetes (um bilhete diário custa cerca de 10 CHF).

Além da Libero, que opera na cidade, e claro como já referi, a companhia ferroviária Nacional SBB, ajudará a fazer as viagens de Berna para outras cidades na Suíça.

 

Uma vez que a Suíça pertence ao espaço Schengen, apenas necessitamos do cartão de cidadão; na da cidade de Berna (cantão) é uma zona da Suíça em que se fala alemão, contudo o inglês é muito utilizado; a cidade é tranquila e segura, estando muito bem preparada para o turismo.

A moeda na Suíça é o Franco Suíço, 1 CHF – 1.04€ (aprox.); recomendo utilização de cartões Revolut ou similares para tentar evitar taxas de câmbio; em alternativa (vendo as comissões e taxas de câmbio), podem pedir francos diretamente no banco em Portugal. O fuso horário é de mais 1 hora que em Portugal, o indicativo telefónico é +41 e o domínio de internet é .ch

 

Site oficial de turismo de Berna » Aqui

 

Käfigturm (a torre gaiola), Berna

 

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NORUEGA, PARTE 4: STAVANGER E PREIKESTOLEN, O EPÍLOGO PERFEITO!

 

Noruega, parte 4: Stavanger e Preikestolen, o epílogo perfeito!

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

STAVANGER

 

Ao início da tarde, despedia-me destes 3 dias maravilhosos por Bergen, que tão boas memórias me deixaram e o meu ferry boat “MS Stavangerfjord” fazia-se ao mar, e durante seis horas navegou para sul, rumo a Stavanger, a parte final da minha tournée pelo País dos Fiordes. O ciclo fechar-se-ia dois dias mais tarde em Oslo de onde regressaria a casa. Tromsø e o sol da meia-noite foram momentos altos, mas Bergen e Stavanger foram mesmo o mais importante.

 

Stavanger é a 4ª maior cidade da Noruega, possuindo cerca de 130 mil habitantes.  Foi fundada no ano de 1125, o mesmo em que a sua Catedral foi construída sendo a mais antiga do país. Sobressai pelos seus estilos românico gótico, inicialmente construído em um deles, depois tendo sofrido danos resultantes de um incêndio, foi reconstruída em outro. É um templo Evangélico Luterano, à semelhança de uma outra existente nas proximidades, a Igreja de S. Pedro que se destaca pela sua cor avermelhada. Junto da Catedral existe um parque público, Byparken, contendo um lago,
Lago Breiavatnet, encontrando-se junto das suas margens a Estação Central, local de partida e chegada a Stavanger. Dali segui para Oslo de comboio noturno.

 

Stavanger

 

Stavanger, vista da colina da Torre Valberget

 

Stavanger, vista da colina da Torre Valberget

 

Stavanger, Vågen (zona portuária)

 

Stavanger, Vågen (zona portuária)

 

Stavanger, Torre Valberget

 

Stavanger, Ponte da cidade vista do mar

Stavanger, Lago Breiavatnet e parque Byparken

 

Stavanger, Igreja de S. Pedro

 

Stavanger, Gamle Stavanger, o centro histórico

 

Stavanger, Catedral

 

Os pontos principais de Stavanger são facilmente calcorreados em algumas horas, as ruas com os seus edifícios a fazem lembrar um pouco Bergen, nas imediações da Vågen sua zona portuária, sendo também um local de animação noturna com bares e restaurantes. No lado oeste da Vågen encontramos o que eles chamam de Gamle Stavanger, o centro histórico, contendo 173 casas de madeira que foram construídas entre finais do século XVIII e início do século XI. No lado oposto, subindo pelas ruas existe numa colina uma antiga torre de vigia, a Torre Valberget. Obra da autoria do arquiteto Chr. Grosch, construída entre 1850 e 1853. Foi a antiga torre de observação de Stavanger, onde permaneciam vigias, cujas funções eram alertar a população da cidade quando ocorresse um incêndio. Tobias Sandstøl foi o último guarda de vigia durante 18 anos até o ano de 1922. O famoso autor de livros infantis Torbjørn Egner, refere nas suas obras a Torre Valberget.

 

Stavanger

 

Stavanger

 

Stavanger

 

Stavanger

 

Stavanger

 

Stavanger é considerada a Capital do Petróleo, não só porque ali perto se deu início à sua exploração, mas também por decisões políticas, pois na cidade estão sediadas as grandes empresas petrolíferas, muitas delas estatais, estando assim este setor da economia descentralizado da capital. A Noruega é um dos países produtores de petróleo, porém a sua exploração só se iniciou na segunda metade do século passado. Os noruegueses foram pioneiros na sua exploração em alto mar. Atualmente a Noruega é um dos países mais ricos do mundo, tendo no petróleo uma enorme fonte de riqueza. O país tem tido um enorme desenvolvimento, sendo a construção civil um dos seus indicadores. Dizem que a Noruega tem problemas em decidir como investir os lucros provenientes do petróleo, uma indústria que representa 14% do PIB do país, mais de 40% das suas exportações e gera mais de 160 mil postos de trabalho. Os seus gasodutos existentes no Mar do Norte alimentam as Ilhas Britânicas e também os países da Benelux. Paradoxalmente, a gasolina mais cara do mundo é a norueguesa, pois o país tem uma carga fiscal altíssima, sobretudo para manter o seu Estado Social, como é comum nos países nórdicos, que provavelmente possuem o melhor e mais eficiente Serviço Nacional de Saúde do mundo, facilmente sustentável por altos impostos, altos ordenados e os níveis reduzidos de fraude e evasão fiscal.

 

Stavanger, barco turístico que percorre o Høgsfjorden e o Lysefjord rumo ao Priekestolen

 

Stavanger vista do mar, Museu Norueguês do Petróleo

 

Stavanger

 

Stavanger

 

Stavanger

 

O Museu Norueguês do Petróleo colocou Stavanger no rol das cidades com os melhores museus que visitei pelo mundo fora. Este museu foi criado em 1999, localiza-se na zona portuária da cidade, só pelo seu edifício é uma atração turística, com uma arquitetura inspirada numa plataforma petrolífera. A visita ao seu interior permite-nos obter conhecimentos sobre este mineral  existente no interior das rochas sedimentares, formado há milhões de anos, sobre a história da exploração petrolífera do país e também observar muitos objetos impressionantes como as brocas para perfuração dos poços, uma delas com 90 cm de diâmetro e 1700 Kg de peso, modelos de sinos de mergulho e embarcações de segurança usados para o trabalho no fundo do mar. É possível escorregar por uma réplica de um tubo de evacuação de uma plataforma petrolífera e sentir um pouco da adrenalina do que é a vida desses trabalhadores, assim como experimentar os seus fatos especiais.

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Destaque para a área dedicada ao terrível acidente de 27 de março de 1980 no campo petrolífero de Ekofisk no Mar do Norte. A plataforma semi submersível Alexander Kielland virou repentinamente durante uma tempestade, após o rompimento de uma de suas cinco colunas verticais que a suportavam, tendo essa falha sido atribuída a uma soldadura defeituosa. Das 212 pessoas a bordo, 123 morreram. Visitar um museu desta natureza é também uma lição de engenharia. Importante para todos pois são os engenheiros que fazem a ponte entre a ciência e a tecnologia, colocando-a ao serviço da nossa evolução e melhoria da nossa qualidade de vida.

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

Stavanger, Museu Noruegês do Petróleo

 

PREIKESTOLEN (passeio de um dia desde Stavanger)

 

A Noruega é pródiga em maravilhas da natureza. É um país onde os amantes de caminhadas cénicas encontram o paraíso. Além dos fiordes, o seu cenário envolvente também é apaixonante, onde os púlpitos marcam presença. O Preikestolen é talvez o mais importante, famoso e icónico púlpito da Noruega, felizmente o mais fácil de aceder, pois são apenas 2 horas de caminhada, cerca de 4 km, em cada sentido, podendo ser feita de forma livre. Trolltunga e Kjerag são os outros dois púlpitos famosos. O ponto de acesso, ou seja, o centro de visitantes, de Trolltunga localiza-se a cerca de 200 Km de Stavanger e a partir daí, serão necessárias entre 8 e 12 horas de caminhada. Já Kjerag localiza-se a cerca de 150 Km, sendo necessárias entre 6 a 10 horas para completar o seu trilho. Para explorarem estes dois trilhos será necessário acrescentarem mais dias ao vosso itinerário, e também possuírem uma boa condição física, obviamente dada as distâncias a percorrer em montanha, é necessário marcar passeios organizados com guia.

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Trilho de acesso ao Priekestolen, Lago Tjødnane

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Trilho de acesso ao Priekestolen

 

Navegando rumo ao Priekestolen

 

Navegando rumo ao Priekestolen, Ponte Lysefjord

 

Navegando rumo ao Priekestolen, Ponte Lysefjord

 

Preikestolen cujo nome em língua norueguesa se traduz por “púlpito do pregador ou “púlpito de rocha” é uma falésia com de 604 m de altura sobre o Lysefjord, assim chamado pois o seu nome significa “fiorde da luz”, devido ao granito que lhe dá cor. O local foi cenário do filme “Mission: Impossible – Fallout” com Tom Cruise ali fazendo escalada! É possível aceder ao mesmo de autocarro expresso, cujo percurso atravessa o Túnel Ryfylke, com 14 Km e a cerca de 300 m abaixo do fundo do mar, e nos deixa no centro de visitantes, no entanto recomendo marcar um tour de um dia, fazendo um cruzeiro pelo Lysefjord durante a manhã, observando-o desde a sua base, e depois pela tarde a caminhar até ao topo, e regressar de autocarro ao final do dia a Stavanger.  Com um pouco de sorte, apanham o “Fanan”, um português, da margem Sul do Tejo, que vive em Stavanger e a sua atividade profissional é conduzir estes autocarros, com a sua simpatia e bom profissionalismo, sempre disponível para explicar aos turistas diversos dados acerca do Túnel Ryfylke, pois ao momento da sua travessia ninguém fica indiferente.

 

Priekestolen, fotos da praxe

 

Priekestolen visto desde o Lysefjord

 

Priekestolen visto desde o Lysefjord

 

Priekestolen

 

Priekestolen

 

Priekestolen

 

Priekestolen

 

Priekestolen

 

Navegando rumo ao Priekestolen

 

Navegando pelo Lysefjord, podemos observar o Preikestolen desde a sua base, no entanto é do seu alto que as vistas são de cortar a respiração, daí já ter sido considerado como o melhor miradouro do mundo. A subida ao topo é um passeio maravilhoso, relativamente fácil de ser feito pois os trilhos estão bem marcados e existem passadiços de acesso. No percurso é possível observar diversas cascatas e o Lago Tjødnane onde muitos turistas aproveitam para nadar.

 

Lysefjord

 

Lysefjord, Fantahålå

 

Lysefjord

 

Lysefjord

 

Lysefjord

 

Em Bergen livrei-me da chuva, já na tarde que passei no Preikestolen ela foi minha companheira, assim como alguma trovoada. Os “raios que o partam”, mas com a viagem quase no fim, a grande molha que apanhei foi uma forma muito poética de encerrar a visita às maravilhas naturais da Noruega.

 

Sem dúvida que a Noruega é um encanto, julgo que nos 12 dias que lá passei vi o principal, pois visitei as 4 maiores cidades, incluindo a capital, vi o Sol da Meia-Noite e os Fiordes marcaram para sempre as minhas memórias de viajante. Quem sabe se em breve estas maravilhosas paisagens do teto do mundo terão seguimento em próximas viagens por essa zona geográfica!

 

Comer e beber:

O custo da alimentação na Noruega é o maior entrave a quem visita o país e representa uma enormíssima fatia do nosso orçamento. Mesmo a comida rápida não é barata, e quanto a bebidas alcoólicas, preparem-se para desembolsar cerca de 100kr por uma imperial!
Por exemplo, uma refeição com um menu no Burger King ronda os 20€. Donner kebab, pizzas e os cachorros do 7-Eleven foram o meu manjar quase diário. Estes últimos começam nos 5€! Mesmo ir ao supermercado temos garantida uma conta grande na caixa, por exemplo, em Oslo, por uma garrafa de água de 1,5 l paguei cerca de 3,5€. Passar tanto tempo alimentado com estas coisas fez com que o melhor bacalhau à braz, que fora de casa, comi na vida, foi ao almoço, no dia seguinte ao meu regresso, no refeitório onde vou regularmente durante a semana laboral.

 

 

Stavanger, charcutaria norueguesa

 

À Noruega todos associamos o bacalhau que é rei nas nossas mesas. Bacalhau é o nome comum de cerca de 60 espécies migratórias do género “Gadus”, pertencente à família “Gadidae”. O bacalhau original, o tal que conhecemos, é da espécie “Gadus morhua” sendo encontrado por aqueles mares frios do norte da Europa. É geralmente de tamanho pequeno, embora alguns exemplares possam atingir os 100 kg de peso e quase dois metros de comprimento. No país do bacalhau, o mesmo atinge preços exorbitantes, um simples rabo de bacalhau na peixaria custa cerca de 10€!

O salmão também não foge à regra, a Noruega é o maior seu maior produtor mundial, sendo este peixe ali criado, apreciado nos quatro cantos do mundo.
Nestes dias carne de baleia entrou no meu portfólio gastronómico internacional. A Noruega é o único país do mundo em que o seu consumo é permitido.
Por falar em cachorros, em relação a salsichas existem uma enorme variedade, basta passar por uma banca de um talho. No verão é tradicional as pessoas se deslocarem para as ilhas para alegres churrascos de convívio entre familiares e amigos.

 

Stavanger, peixaria

 

Stavanger, peixaria, rabos de bacalhau

 

Stavanger, peixaria, carne de baleia

 

Souvenirs:

Troll é o souvenir tradicional. Trata-se de uma criatura mítica com poderes humanos, podendo aparecer tanto sob a forma de um gigante horrendo como na forma de pequena criatura. Diz-se que habita nas florestas e nas montanhas, em cavernas ou grutas subterrâneas, possui cauda como os animais, sendo também maldoso e estúpido. Na literatura nórdica o troll aparece em diversas formas, a mais conhecida com orelhas e nariz enormes, sendo-lhe atribuídas características, tais como a sua transformação em pedra quando exposto à luz solar, e ainda a sua perda de poder ao ouvir o badalar de sinos das igrejas.

 

Stavanger, Vågen (zona portuária)

 

Voos:

A TAP voa diretamente de Lisboa para Oslo. A viagem dura cerca de 4 horas. Com antecedência é possível adquirir voos a preços interessantes. A minha viagem foi comprada em dezembro de 2022. Ida e volta por cerca de 200€, apenas com bagagem de cabine. Oslo é uma porta de entrada, ou saída, da Noruega.

Viajei de Oslo para Trondheim de comboio, de Trondheim para Tromsø de avião, e de Tromsø para Bergen, também de avião, de Bergen para Stavanger de barco e finalmente de Stavanger para Oslo de comboio

 

Viagens de comboio pela Noruega:

A plataforma Vy, permite a marcação de viagens de comboio de longo curso e também nos suburbanos, e também no comboio turístico Flåmsbana.

Os comboios noturnos são limpos, seguros e confortáveis, sendo possível encontrar preços em conta com antecedência, chegar cedo aos locais e não pagar estadas em hotéis.
Viagem de Oslo para Trondheim, de comboio noturno, em 2º classe paguei 205 kr, marcada em março de 2023.

Viagem de Stavanger para Oslo, de comboio noturno, em 2º classe paguei 431 kr, marcada em março de 2023.

 

Viagem de Bergen para Stavanger:

 

A minha escolha foi a via marítima. A empresa Fjord Line AS efetua esse percurso. Dura cerca de 5 horas e meia e proporciona maravilhosas vistas desde o mar.

A viagem custou 39 Kr, marcada em abril 2023.

 

Mar do Norte, Loddefjord. Ponte Askoy, com o maior vão livre da Noruega

 

Tour de Stavanger ao Preikestolen:

 

A Rødne Fjord Cruise proporciona tours desde Stavanger. O que fiz ao Preikestolen, inclui um cruzeiro pelos fiordes e regresso de autocarro. Paguei 1.150 Kr

 

Ferry boat MS Stavangerfjord, que efetua o percurso entre Bergen e Stavanger

 

Circuito do barco turístico que desde Stavanger percorre o Høgsfjorden e o Lysefjord rumo ao Priekestolen

 

Voos internos:

Widerøe, uma companhia aérea regional, proporciona viagens pelo país. Com antecedência conseguem-se preços em conta.

Voo de Trondheim para Tromsø e de Tromsø para Bergen, cada voo custou 1107 Kr, marcados em janeiro de 2023.

 

Transportes públicos em Stavanger:

A companhia Kolumbus AS assegura transporte na cidade, nomeadamente desde o terminal de chegada da companhia “Fjord Line” que se localiza a cerca de 15 Km do centro. É necessário instalar a aplicação “kolumbus ticket”, existente gratuitamente nas Play Stores, no smartphone e com ela através do cartão de crédito, adquirir os bilhetes, que são gerados num código QR.

 

Viagem de autocarro pelo Túnel Ryfylke, com 14 Km e a cerca de 300 m abaixo do fundo do mar

 

Alojamento:

 

A Noruega é um dos países mais caros do mundo, no entanto é possível encontrar alojamento em conta. Dormindo em quartos partilhados, por exemplo, por algumas noites, não é mau de todo, e com um orçamento médio de 40€ conseguem-se encontrar muitas opções.

Ao longo destes dias, em questões de alojamento, fiz um equilíbrio entre dormir em quartos individuais com wc e duche, quartos partilhados e as duas noites passadas em viagens nos comboios noturnos.

O Stavanger Bed & Breakfast foi a minha escolha para estas duas noites. Localizado a cerca de 1,5 Km da zona portuária, oferece bom acolhimento e um bom serviço de alojamento, relativamente económico com pequeno-almoço. Pelas duas noites paguei 1240 kr.

 

Stavanger, Vågen (zona portuária), 22h30

 

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NORUEGA, PARTE 3: BERGEN, FLAM E MYRDAL

 

Noruega, parte 3: Bergen, Flåm e Myrdal

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

BERGEN

O sonho começou por Oslo e Trondheim, depois Tromsø e finalmente a melhor parte: Bergen, uma cidade encantadora, conhecida como a Capital dos Fiordes, a cidade mais chuvosa da Europa, mas acreditem, nem uma gota caiu nestes 3 dias! Sol com fartura, não o da Meia-Noite, mas ainda raiava para lá das 23 horas, temperaturas de 23ºc, contrastando com o Verão polar vivido nos dias anteriores. Até tive tempo de fazer praia, em Kyrkjetangen, estância balnear localizada a cerca de 14 Km do centro da cidade. Kyrkjetangen, um nome estranho, não sei escrever (só copy n ́paste) nem pronunciar, mas marca o local mais a norte onde me banhei! Um local verdejante com uma pequena praia com areia e pedras, mais pedras que areia, por incrível que pareça, a água do mar não é mais fria que no Algarve, talvez até seja menos que em alguns dias de Verão mas é muito menos salgada, bom para relaxar a meio da tarde, de um dia passado na montanha. Na entrada para o areal, junto ao estacionamento, as casas de banho públicas chamam a atenção, não pela sua tecnologia como no Japão mas pelo facto de serem construídas em madeira, latrinas inclusive!  Há cerca de 60 anos por estes lados cada casa tinha a sua casa de banho exterior, e eram assim construídas, em madeira, algo que abunda por aqueles lados. Agora é só para fins turísticos! Ainda sobre o tema, casas de banho, que muito me atrai, a Noruega possui as mais belas do mundo devido à sua localização, e que proporcionam vistas  panorâmicas de sonho, basta pesquisarem um pouco e encontrarão. Não esquecer que a 19 de Novembro, celebraremos o World toilet day, o Dia Mundial da casa de banho, por mais estranho que pareça, é um dia importante para a Humanidade, pois no Mundo uma casa de banho é algo a que cerca de 2.500 milhões de pessoas não têm acesso.

Bergen e Stavanger, a estada que se seguiu, são as cidades mais visitadas, qualquer itinerário turístico na Noruega incluirá obrigatoriamente as mesmas, por serem pontos de partida para explorar muitos fiordes, fazendo cruzeiros turísticos ou utilizando carreiras marítimas regulares. Os fiordes são algumas das maravilhas da natureza que existem em abundância na Noruega, paisagens sublimes, cascatas, rios e montanhas completam o quadro. Quando voamos pelo país, e neste caso quando nos preparamos para aterrar no Aeroporto de Bergen, se tivermos a sorte de nos calhar um lugar à janela e um dia com céu limpo, o que facilmente acontece em Junho, desfrutaremos de paisagens soberbas, que são apenas uma pequena amostra daquilo que o país e particularmente esta região têm para oferecer.

 

Bergen, Torgallmenningen, a praça central

 

Bergen, Sjøfartsmonumentet, o Monumento aos Marinheiros na Torgallmenningen, a praça central

 

Bergen, rømmegrøt vendido na rua

 

Bergen, Praia de Kyrkjetangen, típico WC ao estilo nórdico retro

 

Bergen, Praia de Kyrkjetangen

 

Bergen, Praia de Kyrkjetangen

 

Bergen, Praia de Kyrkjetangen

 

Bergen, Palco Nacional, sala de espetáculos

Bergen, Lago Lille Lungegårdsvannet

 

Bergen, Igreja de Santra Maria

 

Bergen, Igreja de Santa Maria

 

Bergen, Fortaleza de Bergenhus, Torre Rosenkrantz

 

Bergen, Fløyebanen (funicular)

Bergen, antigo Tribunal Distrital

 

Bergen, Antiga Câmara Municipal

 

Bergen, a sua ´Lombard street´

 

Bergen vista do alto da Montanha Fløyen

 

Bergen

 

Bergen

 

Bergen

 

Bergen

 

Bergen

 

As Montanha Fløyen Ulriken são duas das sete montanhas que circundam Bergen e são dois dos pontos prediletos para aceder e a observar lá do alto, bem como toda a sua envolvente natural, o seu povoado, onde os recortes costeiros, lagos, fiordes, com o mar a perder de vista completam o quadro. É possível aceder ao cimo das mesmas caminhando por trilhos, o que é gratuito, já que os meios de transporte, respetivamente o Fløyebanen (funicular) e o Ulriksbanen (teleférico) custam exorbitâncias. Fi-lo caminhando, tal como muitos turistas, e como já o havia feito dias antes, na Montanha Storsteinen em Tromsø. Fløyen é a mais próxima do centro da cidade, o seu ponto de observação fica a 400 metros durando a escalada, cerca de uma hora. Já Ulriken, que é a montanha mais alta de todas as 7, o ponto de subida, localiza-se perto de Montana, a 5 Km do centro da cidade, onde se acede de autocarro de carreira regular, e daí até ao seu ponto de observação, localizado a 643 metros faz-se uma escalada com cerca de 1 hora e meia que inclui 1.333 degraus.

 

Bergen, subida à Montanha Fløyen

 

Bergen, trilhos das montanhas

 

Bergen, trilhos das montanhas

 

Fløyen e Ulriken estão ligadas por trilhos, constituindo uma caminhada com cerca de cerca de 14 km. Dizem que fazê-la no Verão ao pôr do sol é uma experiência memorável. Será necessário tempo, condição física e motivação para fazer uma caminhada que dura algumas horas, que recomendo aos amantes deste tipo de atividade, que encontrei na Pampilhosa da Serra e em Castanheira de Pera, pois na Noruega vão ter o seu habitat natural. Os pontos de observação das montanhas de Floyen e Ulriken, complementam-se e são ambos de visita obrigatória, sendo de fácil acesso quer subindo aos mesmos, as escaladas, no verão, não são tidas como de grau de dificuldade elevado, ou mesmo utilizando os meios de transporte de acesso caso o tempo seja curto ou orçamento seja mais folgado. Fica a dica, se forem a Bergen, não deixem de subir a estas duas montanhas.

 

Bergen vista na subida à Montanha Ulriken

 

Bergen vista na subida à Montanha Fløyen

 

Bergen vista do alto da Montanha Ulriken

 

Bergen vista do alto da Montanha Ulriken

 

Bergen vista do alto da Montanha Ulriken

 

Bergen vista do alto da Montanha Ulriken

 

Bergen vista do alto da Montanha Ulriken

 

Bergen vista do alto da Montanha Fløyen

 

Bergen vista do alto da Montanha Fløyen

 

Bergen é a segunda cidade da Noruega, foi fundada em 1070 e foi sua capital até 1299. É uma cidade pequena onde exploram facilmente a pé os seus pontos principais. Num dia conseguimos percorrer as ruas mais importantes, com casas tradicionais, e degustar o melhor da gastronomia norueguesa, pois a cidade também é um destino gastronómico. Peixe, obviamente, é impossível ficar indiferente ao Mercado do Peixe, um conjunto de bancas que servem diversos manjares, ao estilo “street food”, localizado em plena zona portuária. Local de grande romaria, sobretudo de turistas, onde provar a famosa carne de baleia é obrigatório! A Noruega é talvez o único país do mundo onde é consumida esta iguaria e diga-se de passagem, é muito saborosa. Grelhada na chapa com manteiga e alho picado, os seus aromas, à distância, fazem-nos crescer água na boca. A Noruega é um país caro, não me canso de dizer, pelo que o prazer gastronómico no Mercado do Peixe não foge à regra, mas não deixa de ser obrigatório experimentar algo tradicional ali, mesmo que não seja carne de baleia. A grande maioria dos vendedores são de origem estrangeira, contei espanhóis e até mesmo sul coreanos, e todos têm uma delicadeza com o visitante fora do normal, permitindo amavelmente que façamos fotos.

 

Bergen

 

Bergen, zona portuária

 

Bergen, zona portuária

 

Bryggen é a parte mais importante da cidade fazendo parte da lista do Património Mundial da UNESCO, assim como a própria cidade de Bergen. A Liga Hanseática, palavra derivada de “die Hanse” da língua alemã, que significa “banda” ou “tropa”, foi uma organização político-económica criada em finais do século XII na Alemanha, sendo uma aliança entre as cidades livres mercantis do norte da Europa, nomeadamente as situadas junto do Mar do Norte e do Mar Báltico, por onde se faziam as rotas comerciais. Bergen era uma dessas cidades. O antigo cais e os edifícios hanseáticos por lá existentes, fizeram de Bergen uma das áreas urbanas mais conhecidas na Idade Média em toda a Noruega. Em 1360, a Liga Hanseática Alemã criou uma das suas sedes de importação e exportação em Bryggen, dominando o comércio durante quase 400 anos.

Ao passearmos por aquelas ruas, vielas estreitas e galerias suspensas viajamos no tempo, até ao século XIV. Os primeiros edifícios de Bergen apareceram em Bryggen, pelo que ao longo dos séculos esta tem sido uma área vibrante e importante da cidade. Os edifícios de madeira condicionaram com que Bryggen fosse devastada por muitos incêndios, nomeadamente o grande incêndio de 1702 que reduziu a cidade a cinzas. Muitos edifícios de Bergen desapareceram para sempre, mas aquela área de Bryggen, foi reconstruída sobre as fundações que existiam desde o século XII, sendo esta a razão que Bryggen tem permanecido inalterada ao longo dos tempos. Em Bryggen pode ser visitado o Museu Henseático cujo exposição retrata esses tempos na cidade.

A Fortaleza de Bergenhus encontra-se muito perto de Bryggen. Ali residiu o monarca e foi o centro administrativo quando Bergen era a capital da Noruega. A fortaleza contém edifícios datados que remontam a 1240, embora a maior parte das construções sejam dos tempos pós II Guerra Mundial, constituindo assim a maior parte dessa área do complexo, datada do século XIX. As instalações da fortaleza cobrem as áreas da cidade denominadas de KoengenBradbenkenFestningskaien e Bontelabo. Em 2005, foi inaugurado no seu interior um Museu de Guerra que ilustra, entre outras coisas, o período da Noruega sob ocupação Nazi. A Torre Rosenkrantz é um dos edifícios constituintes do complexo da Fortaleza de Bergenhus, construída no século XIII, onde residia o Rei Eric Magnusson, possuindo uma exposição com relíquias diversas e proporcionando lá do alto vistas da cidade e sua zona portuária.

 

Pelas imediações da zona portuária podemos encontrar por exemplo a Igreja de Santa Maria, um templo católico, o único que resta das 12 igrejas e 3 mosteiros, construídos no início do século XXII, tendo sofrido danos devido diversas catástrofes ao longo da história e sucessivamente reconstruída, o edifício atual da Câmara Municipal e também o antigo, o Antigo Tribunal Distrital, o Palco Nacional, uma sala de espetáculos. Quanto às ruas, destaca-se uma muito parecida com a famosa Lombard street de São Francisco, que se localiza entre as ruas Strandgaten e Nordnesveien, a praça central,Torgallmenningen, onde se encontra desde 1950, rodeado por uma fonte, o Sjøfartsmonumentet, o Monumento aos Marinheiros, cujo escultor norueguês Dyre Vaa levou 6 anos para construí-lo, possui 7 metros de altura sendo composto por 12 homens e placas de bronze em relevo.

 

Bergen, Câmara Municipal

 

Não poderia deixar de falar de Bergen sem uma recomendação cinematográfica. Uma comédia italiana, uma sátira, que teve muito sucesso, “Quo Vado”, filme em parte rodado na Noruega e pelas ruas de Bergen. Qualquer funcionário público deve ver, aqui fica a trailer! Como juridicamente sou equiparado a funcionário público, não deixei de procurar os spots e tirar uma foto em um deles! Já temos a fama, ao menos tenhamos o proveito e sejamos felizes assim, a viajar nos tempos livres! Aqui fica a banda sonora.

 

Bergen, casa que se vê no filme ´Quo Vado´

 

Bergen, casa que se vê no filme ´Quo Vado´

 

Bergen, Bryggen

 

Bergen, Bryggen

 

FLÅM e MYRDAL (passeio de um dia desde Bergen)

E finalmente chegou o dia mais importante, o mais memorável passado na Noruega e um dos mais importantes da minha vida de viajante. Um cruzeiro de um dia desde Bergen até Flåm e o regresso de comboio. Tudo transcendeu as minhas expectativas! Navegar por fiordes é ler um poema a três dimensões, é ser atingido por uma seta do cupido. Aqueles cenários possuem uma mística e uma magia que é impossível descrever por palavras, só mesmo vivendo na primeira pessoa os acontecimentos, podemos ter ideia da grandiosidade do local.

 

A manhã foi passada navegando pelos fiordes. BalestrandVikNoreideLeikanger e Aurland foram algumas das passagens.

Dos diversos fiordes, o Sognefjord é tido como o rei, sendo a passagem pelo mesmo ponto alto. Trata-se do fiorde mais profundo (1,308 m) e mais comprido (205 Km) do país.  A amizade feita durante o cruzeiro com uma moça “Chicana”, ou seja, americana de origem mexicana, completou essa manhã na perfeição e tornou-a ainda mais inesquecível. A Micha é uma celebridade a nível mundial, trabalha nas artes, percorre o mundo dando palestras e ensinando nas universidades as artes do espetáculo, vive em Phoenix, estado do Arizona (EUA) e com ela partilhei as minhas experiências de viagens e dos espetáculos que tenho visto pelo mundo fora. O mundo é tão pequeno que ela também assistiu à Tosca na Ópera de Oslo, poderíamos nos ter encontrado no foyer, mas quis o destino que o viéssemos a fazer no meio dos fiordes noruegueses!

Em Flåm desembarquei mais a minha amiga Micha, demos um passeio junto do cais e fomos beber um copo de vinho juntos, brindando à nossa amizade, ali no bar do Fretheim Hotel, bonito local para marcar o momento, com vista para o Aurlandsfjord, afluente do Sognefjord, que nos deram tão boa inspiração e tão boas memórias. Despedimo-nos calorosamente e esperamos um dia nos reencontrar, quem sabe no Arizona. Ela seguiu depois para a Bélgica, bonito destino que já visitei, eu regressei a Bergen. Os nossos bilhetes de comboio tinham horários diferentes.

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Vik, Sogn

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Ponte Hagelsund no Kvernafjord

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, junção do Aurlandsfjord com o Nærøyfjord

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, em pleno Sognefjord, com a Micha. Amizades que vou fazendo pelo mundo fora

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Cascata de Laegdafossen no Næroyfjord

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Cascata de Laegdafossen no Næroyfjord. Com a Micha. Amizades que vou fazendo pelo mundo fora

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Balestrand no Sognefjord

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Balestrand no Sognefjord

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Balestrand no Sognefjord

 

Cruzeiro de Bergen a Flam, Aurlandsfjord

 

Flåm é uma pequena vila muito concorrida em termos turísticos, a avaliar pelos navios de cruzeiro que lá atracam. Não vai ser por muito tempo, pois os Noruegueses são obcecados pelo ambiente, e aquela romaria de navios de grande porte em nada beneficia os ecossistemas que compõem aquelas maravilhas da natureza. Existe um local onde se pode ter uma panorâmica de Flåm e toda a zona envolvente, o Stegastein, à semelhança de outros que visitei, fica a cerca de 17 Km sendo necessário caminhar cerca de 4 horas ou apanhar um táxi, tudo depende do tempo e orçamento para isso, ambos me faltaram, sobretudo o primeiro.

 

Flåm

 

Flåm, Museu Ferroviário

 

Flåm, Museu Ferroviário

 

Flåm, Museu Ferroviário

 

Flåm, Museu Ferroviário

 

Flåm, Museu Ferroviário

 

Flåm, Museu Ferroviário

 

Flåm

 

Flåm é conhecido por ser um destino de uma linha de comboio turística, “Flåmsbana“, internacionalmente conhecida como The Flåm Railway considerada por muitos como a viagem de comboio mais bela do mundo. Depois de ter experimentado na Argentina o “Tren del Fin del mundo” voltei a juntar mais uma viagem de comboio memorável ao meu palmarés. Viagens memoráveis de comboio que na minha vida começaram ainda na infância, na Costa da Caparica com o famoso “Transpraia”, infelizmente já extinto, e que já pude reviver, em 2020, perto de Tavira na Praia do Barril.

 

Flåmsbana, The Flåm railway

 

Flåmsbana, The Flåm railway, paisagens sublimes na viagem entre Flåm e Myrdal

 

Flåmsbana, The Flåm railway, paisagens sublimes na viagem entre Flåm e Myrdal

 

Flåmsbana, The Flåm railway, paisagens sublimes na viagem entre Flåm e Myrdal

 

Flåmsbana, The Flåm railway, paisagens sublimes na viagem entre Flåm e Myrdal

 

Flåmsbana, The Flåm railway, paisagens sublimes na viagem entre Flåm e Myrda, Cascata Kjosfossen

 

Flåmsbana, The Flåm railway, chegada à estação de Myrdal

 

Flåmsbana, The Flåm railway, a simpática revisora que acedeu a tirar uma foto comigo

 

Flåmsbana, The Flåm railway

 

Flåmsbana, The Flåm railway

 

Enquanto esperamos pelo comboio, atenção que dada a enorme afluência, é necessário reserva prévia, podemos visitar o Museu Ferroviário de Flåm, que nos faz lembrar o do Entroncamento… Ficaremos a saber muito acerca da construção desta ferrovia, a segunda mais íngreme do mundo, os desafios e soluções técnicas encontradas para construir esta obra de engenharia que teve início em 1924. Implicou a construção de 20 túneis, totalizando estes 5.692 metros, 18 deles manualmente! A construção da ferrovia durou mais de 15 anos, totalizando quase 70 anos desde o projeto até a conclusão da obra, em 1940. O museu oferece diversa informação sobre os operários que construíram a linha, material circulante ao longo dos tempos e também da cultura rural em Flåm e na sua região.

Flåmsbana liga Flåm a Myrdal, estação que se situa a cerca de 866 metros de altitude, na linha que liga Oslo a Bergen, também ela uma das mais belas do mundo. O percurso tem cerca de 20 Km, durando aproximadamente 50 minutos a percorrê-lo, sendo uma viagem de cariz turístico. De Myrdal apenas conhecemos a estação e foi ali que esperei pelo comboio que me levou de volta a Bergen, mas a viagem em si atravessa paisagens de cortar a respiração, com montanhas, cascatas e fiordes, desta vez observados por via terrestre, tendo o seu ponto mais alto com a paragem junto da Cascata Kjosfossen. Trata-se de uma queda de água com cerca de 225 metros, sendo a sua energia em parte aproveitada para alimentar essa ferrovia. Recebe anualmente quase 900 mil visitantes, o que a torna num dos locais mais visitados da Noruega. Não sou nenhum fotógrafo profissional, de fotografia pouco ou nada percebo, viajo com um smartphone que custa pouco mais de 200€, mas a foto que tirei com a queda de água fazendo efeito de arco-íris foi das mais bem conseguidas da viagem e é digna de capa de revista.

O dia terminou, poderia dizer de noite, pois passava das 23 horas quando desembarquei na estação central de Bergen. Era sexta-feira, e a minha felicidade era tanta que andava aos saltos pelas ruas a gritar coisas que só para mim faziam sentido!

Stavanger foi o destino seguinte!

 

Comer e beber:

 

O custo da alimentação na Noruega é o maior entrave a quem visita o país e representa uma enormíssima fatia do nosso orçamento. Mesmo a comida rápida não é barata, e quanto a bebidas alcoólicas, preparem-se para desembolsar cerca de 100kr por uma imperial!
Por exemplo, uma refeição com um menu no Burger King ronda os 20€. Donner kebab, pizzas e os cachorros do 7-Eleven foram o meu manjar quase diário. Estes últimos começam nos 5€! Mesmo ir ao supermercado temos garantida uma conta grande na caixa, por exemplo, em Oslo, por uma garrafa de água de 1,5 l paguei cerca de 3,5€. Passar tanto tempo alimentado com estas coisas fez com que o melhor bacalhau à braz, que fora de casa, comi na vida, foi ao almoço, no dia seguinte ao meu regresso, no refeitório onde vou regularmente durante a semana laboral.

À Noruega todos associamos o bacalhau que é rei nas nossas mesas. Bacalhau é o nome comum de cerca de 60 espécies migratórias do género “Gadus”, pertencente à família “Gadidae”. O bacalhau original, o tal que conhecemos, é da espécie “Gadus morhua” sendo encontrado por aqueles mares frios do norte da Europa. É geralmente de tamanho pequeno, embora alguns exemplares possam atingir os 100 kg de peso e quase dois metros de comprimento. No país do bacalhau, o mesmo atinge preços exorbitantes, um simples rabo de bacalhau na peixaria custa cerca de 10€!

 

Bergen, Mercado do Peixe

 

Bergen, Mercado do Peixe, sopa de peixe

 

Bergen, Mercado do Peixe, refeição de carne de baleia, provando a iguaria pela primeira vez

 

Bergen, Mercado do Peixe, pasteis de bacalhau

 

Bergen, Mercado do Peixe, lombos de bacalhau, vejam o preço

 

O salmão também não foge à regra, a Noruega é o maior seu maior produtor mundial, sendo este peixe ali criado, apreciado nos quatro cantos do mundo.
Em Bergen juntei a carne de baleia ao meu portfólio gastronómico internacional. A Noruega é o único país do mundo em que o seu consumo é permitido.  O mercado de peixe de Bergen é um paraíso gastronómico, do género “street food”, de peixe e marisco, mas também de outras iguarias como por exemplo hamburgers de alce ou mesmo paella! Além da carne de baleia, ali provei uma sopa de peixe e um bolo de bacalhau, que em nada tem a ver com os nossos pastéis de bacalhau. Foi um local onde tirei muitas fotos, e tive oportunidade de falar com muitos dos seus vendedores das bancas de comida, arrisco-me a dizer que nenhum é norueguês, mas a simpatia para com os visitantes, mesmo os que mais fotografam e menos consomem, é extraordinária!

Por falar em cachorros, Flåm marcou o local no mundo onde paguei mais por um cachorro, fazendo as contas ao câmbio, foram 9,5€. Um record que mereceu uma foto para a posteridade!

 

Flåm, 9,45€ por um cachorro, é um record que merece registo fotográfico!

 

Quanto à doçaria, juntei ao meu portfólio o rømmegrøt, que é tido como um dos pratos tradicionais. “Rømme” significa azedo. É feito com creme azedo, leite integral, farinha de trigo, manteiga e sal, sendo assim uma papa que depois é polvilhada de canela, com consistência grossa e sabor adocicado. Aprendi o nome, provei, mas não fiquei apreciador!

 

Bergen, Mercado do Peixe, a paella é internacional!

 

Bergen, Mercado do Peixe

 

Bergen, Mercado do Peixe

 

Souvenirs:

Troll é o souvenir tradicional. Trata-se de uma criatura mítica com poderes humanos, podendo aparecer tanto sob a forma de um gigante horrendo como na forma de pequena criatura. Diz-se que habita nas florestas e nas montanhas, em cavernas ou grutas subterrâneas, possui cauda como os animais, sendo também maldoso e estúpido. Na literatura nórdica o troll aparece em diversas formas, a mais conhecida com orelhas e nariz enormes, sendo-lhe atribuídas características, tais como a sua transformação em pedra quando exposto à luz solar, e ainda a sua perda de poder ao ouvir o badalar de sinos das igrejas.

 

Bergen, Troll existente na Montanha Fløyen

 

Voos:

A TAP voa diretamente de Lisboa para Oslo. A viagem dura cerca de 4 horas. Com antecedência é possível adquirir voos a preços interessantes. A minha viagem foi comprada em dezembro de 2022. Ida e volta por cerca de 200€, apenas com bagagem de cabine. Oslo é uma porta de entrada, ou saída, da Noruega.

Viajei de Oslo para Trondheim de comboio, de Trondheim para Tromsø de avião, e de Tromsø para Bergen, também de avião.

 

Paisagens Norueguesas, observadas do ar na viagem de Tromsø para Bergen

 

Paisagens Norueguesas, observadas do ar na viagem de Tromsø para Bergen

 

Cruzeiro de Bergen a Flåm:

Norled proporciona viagens de barco pelos fiordes.

O cruzeiro de Bergen a Flåm, custou 1015 Kr (só ida), marcada em Maio de 2023.

 

Linha de comboio Oslo-Bergen, paisagens sublimes

 

Viagens de comboio pela Noruega:

A plataforma Vy, permite a marcação de viagens de comboio de longo curso e também nos suburbanos, e também no comboio turístico Flåmsbana.
Os comboios noturnos são limpos, seguros e confortáveis, sendo possível encontrar preços em conta com antecedência, chegar cedo aos locais e não pagar estadas em hotéis.
Viagem de Oslo para Trondheim, de comboio noturno, em 2º classe paguei 205kr, marcada em março de 2023.

A viagem que fiz entre Flåm e Bergen (só ida), via Myrdal, custou 739 Kr, marcada em maio de 2023

 

Viagem de Bergen para Stavanger:

 

A minha escolha foi a via marítima. A empresa Fjord Line ASv efetua esse percurso. Dura cerca de 5 horas e meia e proporciona maravilhosas vistas desde o mar.

A viagem custou 39 Kr, marcada em abril 2023.

 

Bergen, Catamarã com destino a Flåm. Poderia ser o barco do amor

 

Voos internos:

Widerøe, uma companhia aérea regional, proporciona viagens pelo país. Com antecedência conseguem-se preços em conta.

Voo de Trondheim para Tromsø e de Tromsø para Bergen, cada voo custou 1107 Kr, marcados em janeiro de 2023.

 

Transportes públicos em Bergen:

A companhia Skyss assegura transporte dentro da cidade. É necessário instalar a aplicação “Skyss billett”, existente gratuitamente nas Play Stores, no smartphone e com ela através do cartão de crédito, adquirir os bilhetes, que são gerados num código QR.

 

Transporte desde o aeroporto para o centro da cidade:

 

Aeroporto de Bergen é servido por carreiras de autocarros e existe uma linha de metropolitano de superfície Bybanen que efetua este percurso, sendo esta a forma mais fácil. É possível adquirir o bilhete nas máquinas automáticas ou instalando a aplicação “Skyss billett” existente gratuitamente nas Play Stores, no smartphone e com ela através do cartão de crédito, adquirir os bilhetes, que são gerados num código QR.

 

Alojamento:

A Noruega é um dos países mais caros do mundo, no entanto é possível encontrar alojamento em conta. Dormindo em quartos partilhados, por exemplo, por algumas noites, não é mau de todo, e com um orçamento médio de 40€ conseguem-se encontrar muitas opções.

A minha escolha recaiu no City Hostel Bergen. Trata-se de hostel que oferece alojamento económico no centro de Bergen, em quarto partilhado com casa de banho coletiva e uso da cozinha, pelo que poderão adquirir mantimentos nos supermercados e cozinhar, caso tenham essa disponibilidade. O ambiente é jovem, multinacional e descontraído, o que tornou a estada agradável. Paguei 1.323 kr por 3 noites, reserva feita em abril de 2023.

 

Bergen, Ulriksbanen chegando ao topo da Montanha Ulriken

 

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

 

NORUEGA, PARTE 2: TROMSO, A CAPITAL DO ÁRTICO AO SOL DA MEIA NOITE

 

Noruega, parte 2: Tromsø, a capital do Ártico ao Sol da Meia Noite

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Oslo e Trondheim ficavam para trás, ou melhor para o sul, e a beleza do país, o melhor que tinha para oferecer ainda estava para vir. Depois do Verão Austral em 2020, vinha algo parecido, mas desta vez, Setentrional.

 

A região encanta-nos logo que nos preparamos para aterrar no Aeroporto de Tromsø, se tiverem a sorte de vos calhar um lugar à janela, irão desfrutar de paisagens sublimes que se coadunam com o que vemos nos postais turísticos acerca desta região. Neve, montanhas e claro, fiordes. A Noruega é pródiga nestas maravilhas da natureza.

 

Vista desde a Montanha Storsteinen-Sydspissen parte oeste da Ilha de Tromsøya

Subida à Montanha Storsteinen, vista para o centro de Tromsø, Tromsdalen e Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Subida à Montanha Storsteinen, vista para o centro de Tromsø, Tromsdalen e Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

A cidade de Tromsø, localiza-se cerca de 350 km a norte do Círculo Polar Ártico, por conseguinte, devido à inclinação do Eixo da Terra, em junho, altura do ano em que a visitei, a luz solar dura 24 horas por dia. Pela mesma razão, se viajarem numa altura invernal, o sol nunca aparece, é noite durante as 24 horas do dia, e terão fortes possibilidades de observarem as famosas “Northern lights”, as Auroras Boreais, um fenómeno que ocorre devido ao vento solar, emissão contínua de partículas carregadas, provenientes da coroa solar, com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre, que causam um fenómeno ótico composto por um brilho que ao longo dos séculos tem encantado a Humanidade, e também causado apreensão, nomeadamente pelos Vikings, que atribuíam este fenómeno aos Deuses.

 

Subida à Montanha Storsteinen, vista para os Fiordes e Tromsdalen

 

Saber quando é possível ver o Sol da Meia-Noite, ou melhor, a luz solar 24 horas por dia, é fácil, basta introduzir no site “Time and Date” quais as datas que pretendem, portanto se viajarem para estas latitudes nesses dias, entre finais de Maio e finais de Julho, é garantido que irão presenciar este fenómeno. Para ver Auroras Boreais, terão de se deslocar em período de Outono ou Inverno, entre outubro e março, e se tiverem a sorte de encontrarem o céu limpo nesses dias. Querer o Sol da Meia Noite e Auroras Boreais, não é possível, é como querer o “Sol na eira e a chuva no nabal”! Para ver Auroras Boreais terei de voltar ao Ártico no Inverno. Espero que seja para conhecer Rovaniemi, a Terra do Pai Natal, na vizinha Finlândia, país que apenas conheci Helsínquia  ou quando visitar a Islândia, que será no Inverno..

 

Vista de Sydspissen para os fiordes

 

Tromsø

 

Tromsø Kunstforening, centro de arte contemporânea

 

O Ártico é uma região definida nos compêndios de Geografia, de duas formas: toda aquela região acima do Círculo Polar Ártico, ou a que se localiza no Hemisfério Norte e é circunscrita pela linha fechada, que circunda o Círculo Polar Ártico, onde a temperatura média do mês mais quente é inferior a 10ºc. Esta linha isotérmica que delimita esta região, coincide aproximadamente com a linha das árvores árticas, portanto para lá desta linha é impossível existirem árvores, sendo a Tundra o bioma constituinte. Tromsø localiza-se pertíssimo dessa linha, talvez por isso por lá, se encontrem árvores, nomeadamente junto do Lago Prestvannet, a cerca de 2 Km do centro da cidade, é um dos locais prediletos para observar o Sol da Meia Noite! Ele apareceu, mas encoberto pelas nuvens. Passava da meia-noite, mas era dia, e o único ruído audível era o chilrear dos pássaros.

 

Lago Prestvannet, à meia noite

 

Lago Prestvannet, à meia noite

 

Deixemos os preciosíssimos geográficos para quem é entendido no assunto, facto é que Tromsø é conhecida como a Capital do Ártico, do Sol da Meia Noite e das Auroras Boreais!  É uma cidade universitária, jovem e muito cosmopolita, possuindo cerca de 70 mil habitantes, e uma vida noturna animada, que não deixava de o ser mesmo quando os bares fechavam ainda de dia, às 2 horas da manhã! Em 3 dias conseguimos conhecer os pontos mais importantes nas imediações do centro da cidade, por nós próprios, caminhando e apanhando muito frio, mesmo em junho quando as temperaturas não ultrapassam os 12ºc, vento gélido e chuviscos completam o quadro meteorológico. Ali num dia facilmente vivemos as 4 estações do ano. Os 3 dias que passei em Tromsø foram os dias de junho mais frios que vivi na vida!

 

Tromsø Domkirke, a Catedral de Tromsø

 

Tromsø

 

O centro de Trømso localiza-se na Ilha de Tromsøya, que se encontra ligada a outras ilhas bem maiores, circundada por diversos fiordes, através de túneis e pontes. A ponte mais famosa, é aquela por onde acedemos a Tromsdalen, a Tromsøbrua (Ponte de Tromsø) sendo o centro do seu tabuleiro outro dos locais prediletos para observar o Sol da Meia Noite. Desta vez ele apareceu à hora marcada, apesar de se esconder logo no imediato pois o céu não estava limpo, e assim fiz uma grande celebração, afinal no dia seguinte ia embora!

 

Vista desde a Montanha Storsteinen-centro de Tromsø, Tromsdalen e Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Vista desde a Montanha Storsteinen-centro de Tromsø, Tromsdalen e Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Tromsøbrua (Ponte de Tromsø)

 

Toda esta envolvente natural, com os fiordes, a Ilha de Tromsøya, Tromsøbrua e as montanhas, pode ser observada do alto da Montanha Storsteinen que contém uma plataforma de observação a 421 metros, acessível de teleférico no entanto o preço é bastante elevado, sendo a escalada a alternativa, além do mais, proporciona lindas vistas e existem muitos turistas a fazê-la. Ao longo do percurso com cerca de 1300 degraus que se percorre em cerca de 1 hora e meia, por trilhos, alguns deles mesmo em junho ainda contêm neve, chegamos ao local mais pitoresco de todos, sendo também outro dos pontos prediletos para observar o Sol da Meia Noite.

 

Tromsøbrua (Ponte de Tromsø), meia noite

 

Montanha Storsteinen

 

O início da subida para a montanha começa a cerca de 2Km do centro de Trømso, nas ruas junto à Tromsdalen, conhecida por Catedral do Ártico, igreja luterana cuja sua arquitetura a torna como um dos pontos mais “radicais” da cidade, com a sua fachada de vidro e alumínio.

 

Tromsdalen (Catedral do Ártico)

 

Tromsdalen (Catedral do Ártico)

 

Tromsdalen (Catedral do Ártico)

 

Na parte oriental da Ilha de Tromsøya encontramos Sydspissen, local predileto para observar o pôr do Sol, ou quando ele não se põe, é o Sol da Meia Noite que marca presença. Basta caminhar cerca de 4 Km desde o centro de Trømso.

Ali funcionou um campo de concentração Nazi durante a II Guerra Mundial, encontrando-se o mesmo totalmente desmantelado, existindo apenas no local um muro em ruínas. Foi o principal campo de prisioneiros no norte da Noruega, construído para albergar 100 prisioneiros, suspeitos de serem comunistas, e a população judaica masculina da área de Tromsø foram os primeiros. Mais tarde, passou a albergar intelectuais, professores e membros da Esquerda política norueguesa. Funcionou como um campo de trânsito que libertava prisioneiros após uma curta estadia ou os enviava para outros campos de concentração, mas rapidamente ficou superlotado, tendo os prisioneiros sido transferidos para o campo de detenção de Tromsdalen, a curta distância. As condições de vida eram péssimas, o clima rigoroso, com os prisioneiros a serem submetidos a jornadas de trabalho de 14 horas, abusos físicos, exercícios punitivos e degradantes e alimentação deficiente. No pós guerra, após a rendição da Alemanha nazista, que levou à libertação da Noruega, foi usado para deter colaboradores nazistas noruegueses, que enfrentavam julgamento por acusações de traição. A maior parte da força policial em Tromsø tinha sido suspensa por colaborar com os Nazis, logo o campo era composto principalmente por guardas militares treinados na Suécia. Visitar campos de concentração Nazis que se mantêm intactos, não tenho coragem de voltar a fazer, pois nas minhas viagens já tive a minha conta.

 

Sydspissen

 

Sydspissen, praia

 

Sydspissen, local do antigo campo de concentração Nazi

 

Sydspissen

 

Sydspissen

 

Sydspissen

 

Sydspissen

 

Sydspissen

 

A zona de Sydspissen possui diversos trilhos e passadiços junto ao mar onde podemos efetuar bonitos passeios, praias (para quem for corajoso de se banhar) e outros locais onde podemos desfrutar de lindas vistas para as ilhas e seus fiordes. A zona é fria, ventosa e chuvosa o que impede de lá permanecermos por muito tempo.

Ali por perto podemos visitar a instituição mais antiga do norte da Noruega, o Norges arktiske universitetsmuseum o Museu da Universidade de Tromsø, um museu de ciência relativo à região do Ártico,  fundado em 1872 e incorporado nesta universidade em 1976, recebe anualmente cerca de 90 mil visitantes. Ficaremos a saber mais sobre as Auroras Boreais, geologia, zoologia e ciências culturais relativas à região Ártica, bem como duas exposições relacionadas com a cultura Sámi, uma etnia que constitui os únicos povos indígenas da Europa. A sua maioria vive no norte da Noruega, mas também na vizinha Suécia, Finlândia e Rússia, países onde são cidadãos com direito à educação, serviços sociais, liberdade religiosa e participação no processo político, ao mesmo tempo que preservam e defendem sua identidade étnica e cultural.
Este museu é visitado em conjunto com o Polarmuseet, o Museu Polar, localizado no centro da cidade que expõem artefatos relacionados com expedições, vida quotidiana e aventuras na região Ártica desde o século XVII até ao presente.

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Polarmuseet, o Museu Polar

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

 

Norges arktiske universitetsmuseum, o Museu da Universidade de Tromsø

O centro da cidade, sendo a Storgata, a rua comercial principal com diversas lojas e restaurantes, existindo pelas imediações diversos bares, restaurantes e locais de animação noturna, possui diversos edifícios construídos com fachadas de madeira coloridas, como é tradicional nesta parte do mundo. Destaca-se a Polaria, o aquário mais a norte do mundo, a Tromsø Domkirke, a Catedral, uma igreja evangélica luterana, a Biblioteca Central, que se destaca pela sua arquitetura, às curvas, o Tromsø Kunstforening, um centro de arte contemporânea, e a Marina de Tromsø.

 

Polaria

 

Biblioteca Central

 

Marina de Tromsø

 

Marina de Tromsø

 

Os 3 dias que passei em Tromsø e ver pela primeira vez o Sol da Meia Noite marcaram para sempre a minha vida, mas o melhor da Noruega estaria reservado para os próximos dias. Bergen foi o destino seguinte!

 

Comer e beber:

 

O custo da alimentação na Noruega é o maior entrave a quem visita o país e representa uma enormíssima fatia do nosso orçamento. Mesmo a comida rápida não é barata, e quanto a bebidas alcoólicas, preparem-se para desembolsar cerca de 100kr por uma imperial!

Por exemplo, uma refeição com um menu no Burger King ronda os 20€. Donner kebab, pizzas e os cachorros do 7-Eleven foram o meu manjar quase diário. Estes últimos começam nos 5€! Mesmo ir ao supermercado temos garantida uma conta grande na caixa, por exemplo, em Oslo, por uma garrafa de água de 1,5 l paguei cerca de 3,5€. Passar tanto tempo alimentado com estas coisas fez com que o melhor bacalhau à braz, que fora de casa, comi na vida, foi ao almoço, no dia seguinte ao meu regresso, no refeitório onde vou regularmente durante a semana laboral.

À Noruega todos associamos o bacalhau que é rei nas nossas mesas. Bacalhau é o nome comum de cerca de 60 espécies migratórias do género “Gadus”, pertencente à família “Gadidae”. O bacalhau original, o tal que conhecemos, é da espécie “Gadus morhua” sendo encontrado por aqueles mares frios do norte da Europa. É geralmente de tamanho pequeno, embora alguns exemplares possam atingir os 100 kg de peso e quase dois metros de comprimento. No país do bacalhau, o mesmo atinge preços exorbitantes, um simples rabo de bacalhau na peixaria custa cerca de 10€!

O salmão também não foge à regra, a Noruega é o maior seu maior produtor mundial, sendo este peixe ali criado, apreciado nos quatro cantos do mundo.
Em Tromsø é possível provar pratos de rena, como por exemplo o finnbiff, um género de ensopado que tradicionalmente se consome no Inverno. A minha escolha recaiu no fritert fisk med fries é assim que se chama ao peixe frito, o bacalhau, com batata frita. Posso recomendar o restaurante Egon. Nestes primeiros dias passados na Noruega, foi a primeira vez que fui a um restaurante e assim consegui acrescentar algo novo ao meu palmarés gastronómico internacional.

 

Fritert fisk med fries

 

Fritert fisk med fries

 

Souvenirs:

 

Troll é o souvenir tradicional. Trata-se de uma criatura mítica com poderes humanos, podendo aparecer tanto sob a forma de um gigante horrendo como na forma de pequena criatura. Diz-se que habita nas florestas e nas montanhas, em cavernas ou grutas subterrâneas, possui cauda como os animais, sendo também maldoso e estúpido. Na literatura nórdica o troll aparece em diversas formas, a mais conhecida com orelhas e nariz enormes, sendo-lhe atribuídas características, tais como a sua transformação em pedra quando exposto à luz solar, e ainda a sua perda de poder ao ouvir o badalar de sinos das igrejas.

Tromsø possui lojas onde poderão encontrar souvenirs muito interessantes, como é exemplo esta loja na localizada na Storgata. Tudo depende do vosso orçamento, e os limites da tarifa aérea para a bagagem, em peso e em volume.

 

Voos:

 

A TAP voa diretamente de Lisboa para Oslo. A viagem dura cerca de 4 horas. Com antecedência é possível adquirir voos a preços interessantes. A minha viagem foi comprada em dezembro de 2022. Ida e volta por cerca de 200€, apenas com bagagem de cabine. Oslo é uma porta de entrada, ou saída, da Noruega.

Viajei de Oslo para Trondheim de comboio e de Trondheim para Tromsø de avião, deixei Tromsø com destino a Bergen, também de avião.

 

Vista desde a Montanha Storsteinen-centro de Tromsø

Viagens de comboio pela Noruega:

 

A plataforma Vy, permite a marcação de viagens de comboio de longo curso e também nos suburbanos, nomeadamente de e para os aeroportos de Oslo e Trondheim.

Os comboios noturnos são limpos, seguros e confortáveis, sendo possível encontrar preços em conta com antecedência, chegar cedo aos locais e não pagar estadas em hotéis.

Viagem de Oslo para Trondheim, de comboio noturno, em 2º classe paguei 205kr, marcada em março de 2023.

 

Voos internos:

 

A Widerøe, uma companhia aérea regional, proporciona viagens pelo país. Com antecedência conseguem-se preços em conta.

Voo de Trondheim para Tromsø e de Tromsø para Bergen, cada voo custou 1107 Kr, marcados em janeiro de 2023.

 

Aproximação ao Aeroporto de Tromsø

 

Aproximação ao Aeroporto de Tromsø

 

Transportes públicos em Trømso:

 

A companhia Bussring assegura transporte de autocarro, “shuttle” desde o aeroporto para o centro da cidade.

Existem também autocarros de carreira regular, fica mais barato que o “shuttle”. O site Troms Fylkestrafikk informa acerca de todos os transportes de carreira regular existentes, também entre o aeroporto e o centro da cidade. É necessário instalar a aplicação “Troms Billett “, existente gratuitamente nas Play Stores, no smartphone e com ela através do cartão de crédito, adquirir os bilhetes, que são gerados num código QR.

 

Transporte marítimo na região de Trømso:

 

O terminal marítimo localiza-se na zona do centro da cidade. Destinos como Finnsnes, Skjervøy, Lysnes, Harstad estão entre algumas das rotas marítimas desde Trømso. Certamente proporcionarão lindas viagens pelos fiordes circundantes. O site Troms Fylkestrafikk informa acerca de todos os transportes de carreira regular existentes, incluindo de via marítima. Precisaria de mais dias por Trømso para explorar a região e os seus fiordes. Essa parte deixei para Bergen e Stavanger, destinos que seguiram.

 

Alojamento:

 

A Noruega é um dos países mais caros do mundo, no entanto é possível encontrar alojamento em conta. Dormindo em quartos partilhados, por exemplo, por algumas noites, não é mau de todo, e com um orçamento médio de 40€ conseguem-se encontrar muitas opções.

A minha escolha recaiu no Tromsø CoCo Apartments. Trata-se de uma residência que oferece alojamento económico no centro de Tromsø, em quarto partilhado com casa de banho coletiva e uso da cozinha, pelo que poderão adquirir mantimentos nos supermercados e cozinhar, caso tenham essa disponibilidade. O ambiente é jovem, multinacional e descontraído, o que tornou a estada agradável. Paguei 1350 Kr por 3 noites. O sistema de check in e check out é totalmente automático, logo estejam atentos às instruções que receberão por mensagem na plataforma.

É possível marcar tours através do web site no entanto o preço é muito elevado, tudo o que fiz foi por minha conta.

 

Sydspissen

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

 

NORUEGA, PARTE 1: OSLO E TRONDHEIM – NO PAÍS DOS FIORDES

 

Noruega, parte 1: Oslo e Trondheim, prelúdio da minha viagem ao País dos Fiordes

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Quando assistimos a um espetáculo de ballet, ópera ou mesmo um musical, ele começa com o prelúdio, uma ária em geral, conhecida por todos, que faz a introdução do enredo que se segue. Carmen, as Bodas de Fígaro, La Traviata, Onegin, Tosca, Nikola Šubić Zrinski, o Lago dos Cisnes, o Quebra Nozes ou o Fantasma da ópera são exemplos de excelentes espetáculos que já assisti nas minhas viagens pelo mundo fora. Comparar música com viagens e nomeadamente com viagens pela Noruega não é de todo despropositado. Se observarmos a beleza do país ao som de qualquer peça musical destas, de certeza que nos iremos emocionar ao recordar os dias maravilhosos vividos por aqueles lados. A música fez parte desta minha viagem, pois durante a mesma fiz amizade com alguém intrinsecamente ligado ao mundo do espetáculo. A moça é mesmo uma celebridade e uma querida!

 

Visitar a Noruega era um dos meus objetivos, por motivos óbvios não estaria previsto para a altura do meu aniversário. Teria de ser num período em que os dias fossem longos e as temperaturas amenas. Aproveitando a altura dos feriados do mês de junho e tendo adquirido a passagem aérea por um bom preço, a escolha de passar 12 dias a viajar pela Noruega não poderia ter sido mais perfeita.

A Noruega é tida como um país do primeiro mundo, limpo, ecológico, com povo civilizado, onde reina a prosperidade, a boa qualidade de vida e acima de tudo é seguro, à semelhança dos seus congéneres do Norte da Europa. É um país que recebe muito bem quem o visita, seja para fins turísticos como para outros relacionados com emprego. As cidades por isso, nomeadamente a capital, é bastante cosmopolita. Dado o crescente número de postos de trabalho criados, não só mas também, pela indústria do petróleo, os altos salários que são praticados (3.000€ é tido como um baixo salário) atraem a emigração de vários pontos do mundo e muitas vezes de pessoas com hábitos muito diferentes do povo norueguês. A Noruega é um país limpo, em tempos era impensável ver lixo ou beatas de cigarros no chão, e hoje isso já não é bem assim.

 

Trondheim, Gamle bybro, a Ponte da Cidade

 

OSLO  

 

Oslo foi o prelúdio também o epílogo desta viagem maravilhosa de 12 dias no passado mês de junho. Já que falamos de música, posso citar o epílogo do musical Tina que no ano anterior assisti em Londres um tema que se poderá adequar na perfeição a estes dias maravilhosos que passei no País dos Fiordes.

Oslo tem uma excelente oferta cultural, daí a minha escolha em iniciar esta crónica falando de música. O majestoso edifício da Ópera de Oslo, o mais icónico da cidade, localizado na margem do Mar do Norte, junto do Fiorde de Oslo, o tal que certo dia ao pôr do sol inspirou Edvard Munch para pintar a sua obra mais famosa, “O Grito“. Inaugurado em 2008, projetado pelo estúdio de arquitetura Snøhetta revolucionou a arquitetura da cidade, onde abundam muitos edifícios retilíneos um tanto desinteressantes e descaracterizados da maior parte das cidades do país, dos que vemos em postais turísticos. Os milhões do petróleo são investidos na construção civil, e consta-se que o país tem dificuldade em decidir onde investir tanto dinheiro! Talvez por isso se dizia que Oslo era um estaleiro a céu aberto dado o número de modernos edifícios que têm vindo a ser construídos…

A sede da Ópera e do Ballet de Oslo é o principal centro cultural da cidade. Possui um auditório principal, com capacidade para 1.360 pessoas cujo palco está 16 metros sob o nível do mar, e um segundo auditório que pode abrigar aproximadamente 400 pessoas.

Se viajarem para Oslo e pretenderem conhecer o edifício por dentro, e não estiverem dispostos a pagar por um tour, procurem com alguns meses de antecedência, assim que começam a ser vendidos online os bilhetes, sendo os mais baratos 100Kr (NOK-Coroas Norueguesas) fazendo o câmbio, são menos de 10€, para os poucos lugares em pé disponíveis e que permitem assistir a preços simbólicos a enormes produções artísticas. Em pé, lá do alto mas com visibilidade perfeita para o palco, vi a Tosca, grandiosa ópera de Puccini e ouvi emocionadamente a sua mais conhecida ária “Recondita armonia”. O meu “dress code” nesse dia não era o mais indicado, mas como fiz questão de me informar, isso não levantaria qualquer problema!  Questões relacionadas com logística de um viajante não me permitiram trajar-me com mais cuidado para um ato tão solene. O meu prelúdio norueguês acabou na Tosca e vestido como um tosco! A seguir ao espetáculo, tinha um comboio noturno para apanhar rumo a Trondheim, não sem antes passar pelo hostel para trazer a bagagem lá guardada.

 

Oslo, Fiorde de Oslo visto desde o Edifício da Ópera

 

Oslo, Fiorde de Oslo visto desde o Edifício da Ópera

 

Oslo, Edifício da Ópera

 

Oslo, Edifício da Ópera

 

Oslo, Edifício da Ópera

 

Oslo, Edifício da Ópera, interiores

 

Oslo, Edifício da Ópera, interiores

 

Oslo, Edifício da Ópera, auditório principal

 

Oslo, Edifício da Ópera, auditório principal, espetáculo ´Tosca´, vista dos lugares de pé

 

Oslo, Edifício da Ópera

 

Engraçado que antes da ópera ainda tive tempo de fazer praia. Ali ao lado é possível, o tempo e temperatura da água, acreditem ou não, eram bem favoráveis. Foi uma ida à ópera precedida de praia, algo sui generis!

 

Oslo, praia junto do Edifício da Ópera

 

Foi com cultura que deixei Oslo para percorrer o país e dias depois, foi com cultura que deixei Oslo para regressar a casa, após visitar o Museu Nacional que entrou na minha lista dos melhores museus que visitei na Europa. Este museu possui a maior coleção de arte da Escandinávia, com mais de 6500 peças, que engloba escultura, arte antiga contemporânea e claro, a pintura de famosos artistas, onde se destaca “O Grito”. Ir a Oslo e não ver o “Grito” é talvez como ir a Paris e não ver a Mona Lisa! A pintura representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero. Trata-se de uma série de 4 pinturas, estando as outras 3 expostas no Museu Munch. A pintura inclusivamente serviu de inspiração à personagem da famosa série de filmes de terror “Scream”. Além desses dois museus de arte, Oslo possui mais museus que despertam o nosso interesse em visitar, como por exemplo o Museu dos Barcos Vikings ou o Museu Marítimo Norueguês, ou não se trate a Noruega do país dos Vikings, um povo sanguinário, tendo a sua Era marcado o primeiro milénio. Os Vikings irromperam pelos mares à conquista da Europa! A Noruega não é um país barato e a entrada nos museus não foge à regra, logo por razões de “tempo e de dinheiro” a minha escolha recaiu somente em ver ao vivo “O Grito”!

 

Oslo, Museu Munch

 

Oslo, Museu Nacional

 

Oslo, Museu Nacional

 

Oslo, Museu Nacional , A menina doente de Edvard Munch

 

Oslo, Museu Nacional, ´O Grito´ de Edvard Munch…ninguém resiste a estas poses!

 

Oslo, Museu Nacional, Autoretrato de Vincent van Gogh

 

Oslo, Museu Nacional, Homem sentado de Paule Cézanne

 

Oslo, Museu Nacional, Paisagem na Bretanha de Paul Gauguin

 

Oslo, Museu Nacional, réplica da Mona Lisa

 

Oslo, Museu Nacional

 

Oslo não é de todo um portento de beleza, aliás para a conhecer, nem merece muito tempo lá despendido. Com Estocolmo e Copenhaga à cabeça, no tocante a beleza das capitais Escandinavas, Oslo está no patamar de Helsínquia neste aspeto. Sou um privilegiado pois já visitei lindas cidades pelo mundo fora e por isso sou forçado a colocar Oslo no rol daquelas que considero as menos interessantes o que não significa que Oslo não seja um excelente ponto de passagem para outros locais, sobretudo para partir à descoberta dos Fiordes e de maravilhas da natureza que aquela parte do mundo possui. Oslo perde em beleza para as outras cidades, mas em oferta cultural, minha modesta opinião, supera qualquer uma dessas que referi. E precisarão de lá passar alguns dias se quiserem desfrutar da cidade nesse âmbito. Obviamente quem viaja para a Noruega, não procura cultura, procura sobretudo as belíssimas paisagens naturais, pelo que quer queiramos quer não, Oslo é o parente pobre do país! “Leave Oslo. There is nothing to see! Go north…“, foi um dos comentários que recebi no Facebook, por sinal muito elucidativo…

 

Oslo

 

Oslo, Storting, Parlamento Norueguês

 

Oslo, modernos edifícios na zona central

 

Oslo, guarda do Palácio Real

 

Oslo, estátuas espalhadas pela cidade

 

Oslo, estátuas espalhadas pela cidade

 

A cidade possui modernos meios de transporte onde se incluem autocarros, metropolitano, elétricos rápidos e carreiras de barco para as ilhas. Estas últimas necessitam de vários dias para serem exploradas e são de uma beleza e paz extraordinárias, com planícies verdejantes (no Verão) a contratarem com o azul do mar que as cerca. Utøya entrou para a ribalta pelos piores motivos, em 2011 com uma carnificina de motivações xenófobas e radicais, levada a cabo por um delinquente, é uma das 40 ilhas que existem nos limites da cidade de Oslo. Langøyene é uma das outras, e foi a minha escolha para um fim de tarde na praia. No Verão, com dias longos, a altura onde o sol se põe perto das 23 horas e as noites são curtas e em lusco-fusco, é tradicional as famílias comprarem braseiros e se deslocarem para as ilhas para fazerem churrascos. A água do mar não é mais fria que no Algarve, talvez até seja menos que em alguns dias de Verão no Algarve, mas é muito menos salgada! O primeiro dia passado na Noruega, foi um dos três que teve ida à praia com sol e mar, quem diria!

 

Oslo, elétrico rápido

 

Oslo, metropolitano

 

Oslo, dia de praia na Ilha de Langøyene

 

Oslo, dia de praia na Ilha de Langøyene

 

Oslo, Ilha de Langøyene

 

Junto da Estação central, encontramos uma praça com modernos edifícios, onde salta à vista o Tigre que é o símbolo de Oslo, sendo por isso um dos locais mais fotografados. Foi oferecido pela Eiendomsspar, uma companhia do ramo imobiliário, no ano 2000, para celebrar o milésimo aniversário da cidade. A obra é da autoria da artista Elena Engelsen. Oslo é conhecida como a Cidade do Tigre, desde 1870, quando o poeta norueguês Bjørnstjerne Bjørnson, no seu poema “Sidste Sang” descreveu uma luta entre um cavalo e um tigre. O tigre representa a cidade perigosa e o cavalo o campo seguro. Quem chega a Oslo o encontrará e quem parte fará sempre questão de se despedir dele. Não deixei de o fazer quando parti de Oslo à descoberta da Noruega e quando parti de Oslo no regresso a casa! E quando regressei a Oslo após concluir o meu tour, fiz questão de dar um grande abraço no Tigre!

 

Oslo, Tigre

 

O centro da cidade percorre-se facilmente caminhando, por lá se situam muitas das atrações turísticas principais. Destaco as que visitei e que são gratuitas:

Forte de Akershus, é uma fortaleza localizada junto ao mar, com vista para a cidade e para o Fiorde de Oslo, logo com uma posição estratégica no domínio e controlo da cidade.  Ao longo dos anos funcionou como prisão albergando criminosos e presos políticos. Durante a II Guerra Mundial e no seu final, ali foram levadas a cabo execuções. Atualmente, é um edifício com interesses militares, sendo também usado em eventos oficiais.

 

Oslo, Forte de Akershus

 

Oslo, Forte de Akershus, exposição

 

Oslo, Forte de Akershus, exposição

 

Oslo, Forte de Akershus, visto desde o Fiorde de Oslo

 

Oslo, Forte de Akershus

 

Oslo, vista desde o Forte de Akershus

 

Oslo, vista para o Fiorde de Oslo desde o Forte de Akershus

 

Rådhuset, assim é chamada a Câmara Municipal. Projetada pelos arquitetos Arnstein Arneberg e Magnus Poulsson, abriga o conselho e a administração da cidade e várias outras organizações municipais. Os trabalhos de construção ocorreram entre 1931 e 1950, sendo interrompidos durante a II Guerra Mundial. Destaca-se pelos tijolos vermelhos nas fachadas, pela sua volumetria e pelas suas duas torres, uma com 63 metros e outra com 66 metros de altura.  A torre oriental possui um carrilhão com 49 sinos, sendo o seu interior utilizado para eventos e cerimónias, com destaque para a do Prémio Nobel da Paz, que acontece nos meses de dezembro. Na visita ao interior, podemos observar as paredes do hall principal decoradas com murais que relatam cenas relacionadas com a história e cultura do país, e também da II Guerra Mundial.  Podemos visitar a sala da Câmara do Conselho e outras salas onde existe inclusivamente uma pintura de Edvard Munch, a Sala Munch.  Ao subir a escadaria deparamos com uma vista para o Fiorde de Oslo.

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal, murais interiores, Sala Munch

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal, Hall Principal, murais

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal, Hall Principal, murais

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal, Câmara do Conselho

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal, fachada

 

Oslo, Rådhuset, Câmara Municipal vista desde o Fiorde de Oslo

 

Domkirke, a catedral, também chamada de Igreja de Nosso Salvador, é um templo de estilo barroco construído na segunda metade do século XVII. No interior destacam-se os vitrais e os murais dos tetos, no exterior, junto da mesma existe um cemitério histórico, onde estão sepultados restos mortais de importantes personagens da história da cidade.

 

Oslo, Domkirke, Catedral

 

Oslo, Domkirke, Catedral, interior

 

Oslo, Domkirke, Catedral, interior

 

Oslo, Domkirke, Catedral, interior

 

Oslo, Domkirke, Catedral, interior

 

Oslo, Domkirke, Catedral

 

O Palácio Real com os seus jardins que podemos percorrer, localizado no cimo de uma pequena colina, a curta distância do Storting, o Parlamento Norueguês e também da Universidade da Oslo.

 

Oslo, Palácio Real

 

Oslo, jardins do Palácio Real

 

Oslo, guarda do Palácio Real

 

Oslo, Storting, Parlamento Norueguês

 

Oslo, Universidade

 

Passeando por Oslo encontramos muitas estátuas e mais afastado do centro, encontramos o Vigeland Park, o famoso Parque das Estátuas com mais de 200 esculturas que mostram figuras humanas capazes de transmitir diversos estados de ânimo em diferentes momentos da vida, sendo um verdadeiro museu ao ar livre. Podemos passear gratuitamente, pelos seus cerca de 32 hectares, onde sobressai a Grande Fonte de Bronze, composta por seis gigantes que seguram uma vasilha de onde surge a água, e uma ponte de granito decorada por 48 figuras de bronze, e também o Sinntaggen (Menino zangado), uma das figuras mais controversas. Trata-se de uma criança que está a chorar com a boca aberta enquanto esperneia. A pobre estátua já sofreu atos de vandalismo…

 

Oslo, Vigeland Park

 

Oslo, Vigeland Park

 

Oslo, Vigeland Park, Grande Fonte de bronze

 

Oslo, Vigeland Park

 

Trondheim foi o destino seguinte!

 

TRONDHEIM

 

A pequena e bonita cidade de Trondheim, fica localizada junto ao Fiorde de Trondheim, no centro do país, a cerca de 500 Km a norte de Oslo, de onde cheguei num comboio noturno, ainda de madrugada. Já o sol raiava há algumas horas, mas as ruas estavam vazias e ouviam-se os pássaros a chilrear! Deixei a bagagem na estação central à chegada, passei uma parte do dia (naquelas latitudes, nessa altura do ano, à meia-noite ainda é dia) a percorrer as ruas da cidade, e fui para o hotel descansar, coisa que o corpo já pedia. O hotel que escolhi, localiza-se em Stjørdal, a cerca de 30 Km de Trondheim, acessível de comboio suburbano, e nas proximidades do aeroporto que serve a cidade. Trondheim foi o ponto de passagem para chegar a Tromso, para onde voei no dia seguinte.

 

Trondheim, Torvet, Estátua de Olav Tryggvason

 

Trondheim, Stiftsgården

 

Trondheim, Quilómetro Zero

 

Trondheim, Kunstmuseum, museu de arte

 

Trondheim, Gamle bybro, a Ponte da Cidade Velha, 7 da manhã

 

Stjørdal, meia noite

 

O Fiorde de Trondheim e a região envolvente podem ser observados do alto da colina onde se situa a Fortaleza de Kristiansten, uma antiga estrutura defensiva construída entre 1682 e 1684 no âmbito da reconstrução da cidade após um incêndio sofrido em 1682.

 

Trondheim colina da Fortaleza de Kristiansten

 

Trondheim vista para o Fiorde desde a colina junto da Fortaleza de Kristiansten

 

Trondheim, Fortaleza de Kristiansten

 

Trondheim, Fortaleza de Kristiansten

 

Trondheim, colina junto da Fortaleza de Kristiansten

 

Trondheim, Fortaleza de Kristiansten, interior

 

Não obstante se tratar de uma cidade bastante antiga, fundada no ano de 997, pertencente a uma região habitada há milhares de anos, onde existem pinturas rupestres, e ter sido capital da Noruega de 1030 até 1217, e atualmente ser a terceira maior cidade do país, a primeira vez que ouvi falar em Trondheim foi já idade adulta, e por causa do futebol!

Rosenborg Ballklub, ali sediado, é o clube mais titulado da Noruega e muito provavelmente o mais conhecido. Os nomes de Trondheim e Rosenborg saltaram para a ribalta em finais dos anos 1990 pela via do desporto rei. O Rosenborg, sendo um outsider, fez excelentes participações na Champions League, onde era um dos habituais nas fases de grupos, em finais do século passado e início do presente. Era um osso duro de roer, pois além da equipa da casa ser muito aguerrida e com jogadores de qualidade, a viagem para a maioria dos adversários era longa e Trondheim nessa altura do ano é gelada, nevosa e escura, quase não existindo luz solar. Muito diferente da que encontrei em junho.

Estádio Lerkendal é um dos que me engrandece o palmarés e visitá-lo era um desejo antigo!

 

Trondheim, Estádio Lerkendal

 

Trondheim, Estádio Lerkendal

 

Trondheim, Estádio Lerkendal

 

Trondheim, Estádio Lerkendal, loja do Rosenborg

 

Certo dia, ainda não se usavam muito os telemóveis, numa escola em Móstoles, cidade dos arredores de Madrid, o diretor interrompeu uma aula de desenho e disse a um aluno: “Iker, é urgente. Tu tens de ir já para a Noruega”. O rapaz ainda teve tempo de ir a casa trocar de roupa e falar com os pais e de lá apanhou um táxi para o Aeroporto de Barajas, onde embarcou com as estrelas ) da companhia: Roberto Carlos, Hierro, Morientes, Raul, Seedorf, Davor Šuker ou Predrag Mijatović, entre outras. O Secretário deve ter ficado em terra…O resto é história! Foi assim que Iker Casillas se estreou internacionalmente, em 1997, tinha apenas 16 anos e foi suplente não utilizado. Santiago Canizares foi titular, mas o Real Madrid perdeu 2-0. Viria, contudo, a sagrar-se campeão Europeu nessa época.

Nesse dia o ainda desconhecido Casillas brilhou no banco, mas no relvado do Lerkendal com a camisola do Rosenborg, já brilharam nomes como Sigurd Rushfeldt, o tal que o Benfica contratou em 1999 mas só vestiu a camisola encarnada na sala de imprensa quando foi apresentado, o dinheiro para o pagar não apareceu e o mesmo rumou ao Racing Santander. John Carew, que brilhou no Valéncia e na Premier League e atualmente é ator. Azar Karadas que vestiu o manto sagrado e foi campeão nacional em 2005, e depois nunca mais se ouviu falar dele. Mais recentemente Casper Tengstedt foi contratado pelo Benfica ao Rosenborg, tendo deixado muitas saudades por lá.

O estádio situa-se no bairro de Lerkendal, um bairro moderno, a cerca de 2Km do centro da cidade. Possui cerca de 21.000 lugares e é por isso o segundo maior do país. Foi inaugurado em 1947, sendo inicialmente um complexo construído com bancadas em madeira, material de construção de casas que é tradicional por estas paragens. Ao longo dos anos sofreu remodelações, fruto dos lucros das vendas de jogadores e dos milhões oriundos das participações na Champions League. Por isso, em 2016 foi palco da final da Supertaça Europeia, ganha pelo Real Madrid perante o Sevilha.
Na entrada é impossível não reparar na Estátua de Nils Arne Eggen, que foi jogador e mais tarde treinador, sendo reconhecido como o de maior sucesso, pelos títulos de campeão nacional que conquistou e pelas boas presenças na Champions League. O homem deve ter levado o nome de Trondheim a todo o lado, a mim também! Infelizmente já partiu para a eternidade, mas deixou obra feita e até me fez ir conhecer Trondheim!

 

Trondheim, Estádio Lerkendal, Estátua de Nils Arne Eggen

 

O Lerkendal ostenta o título de estádio mais a norte que visitei, e nessa visita tive a sorte de tirar uma selfie com jogadores do plantel do Rosenborg, da época de 2022/23, que ainda decorria. Interessante que nesse dia jogava-se a final da Champions League de 2023, e exatamente um ano antes tinha estado em Londres, com o Idalécio, um centralão que brilhou nos nossos relvados! Futebol não é cultura, mas as minhas viagens são muito em seu torno!

 

Trondheim, Estádio Lerkendal, com jogadores do plantel do Rosenborg

 

A Cidade e a sua região, tem muito mais para oferecer do que futebol. Em poucas horas explora-se facilmente o seu centro. Passear pelas suas ruas, pelas margens do Rio Nidelva que atravessa a cidade e pelos seus jardins, não deixa de nos encantar, sobretudo porque deixamos para trás Oslo, e encontramos finalmente uma cidade com traços característicos das do Norte da Europa. Das várias pontes que atravessam o Rio Nidelva, destaca-se a Gamle bybro, a Ponte da Cidade Velha, local de grande passagem durante o dia, mas tive a sorte de a encontrar vazia pelas 7 da manhã.

 

Trondheim, Rio Nidelva com vista para o telhado da Catedral de Nidaros

 

Trondheim, Rio Nidelva

 

Trondheim, Rio Nidelva, 7 da manhã

 

Trondheim, Rio Nidelva visto desde a Gamle bybro, a Ponte da Cidade Velha

 

Trondheim, Rio Nidelva, 7 da manhã

 

Trondheim, Rio Nidelva visto desde a Gamle bybro, a Ponte da Cidade Velha

 

Catedral de Nidaros é o edifício mais emblemático de Trondheim, que em tempos foi chamada de Nidaros, sendo considerada como a igreja mais importante do país, tendo ao longo dos anos sido palco de eventos e cerimónias reais como coroações e casamentos. A sua construção durou cerca de 200 anos e teve início no ano de 1031, após a morte do Rei Olavo II e por altura da sua santificação, substituindo um pequeno santuário de madeira erigido no local onde o rei havia sido sepultado. O santuário foi ponto de grande romaria, tendo atraído muitos peregrinos, pois o local é considerado sagrado, devido aos milagres atribuídos a Santo Olavo, patrono da Noruega. Ali mesmo existe o Quilómetro Zero, que marca o ponto de destino das rotas desses peregrinos.

 

Trondheim, Catedral de Nidaros

 

Trondheim, Catedral de Nidaros

 

Trondheim, Rio Nidelva com vista para o telhado da Catedral de Nidaros

 

Desde a Catedral de Nidaros facilmente se acede ao coração de Trondheim, à Torvet, uma praça central dominada pela Estátua de Olav Tryggvason, o fundador da cidade. Ao caminharmos nessa direção afastada da zona ribeirinha, podemos encontrar o Kunstmuseum, um museu de arte, o Stiftsgården que é uma das residências oficiais dos Monarcas, a Kommunen, que é a Câmara Municipal e a Igreja de Nossa Senhora por exemplo.

 

Trondheim, Torvet, Estátua de Olav Tryggvason

 

Tromso foi o destino seguinte!

 

Comer e beber

 

O custo da alimentação na Noruega é o maior entrave a quem visita o país e representa uma enormíssima fatia do nosso orçamento. Mesmo a comida rápida não é barata, e quanto a bebidas alcoólicas, preparem-se para desembolsar cerca de 100kr por uma imperial!

Por exemplo, uma refeição com um menu no Burger King ronda os 20€. Donner kebab, pizzas e os cachorros do 7-Eleven foram o meu manjar quase diário. Estes últimos começam nos 5€! Mesmo ir ao supermercado temos garantida uma conta grande na caixa, por exemplo, em Oslo, por uma garrafa de água de 1,5 l paguei cerca de 3,5€. Passar tanto tempo alimentado com estas coisas fez com que o melhor bacalhau à Bráz, que fora de casa, comi na vida, foi ao almoço, no dia seguinte ao meu regresso, no refeitório onde vou regularmente durante a semana laboral.

À Noruega todos associamos o bacalhau que é rei nas nossas mesas. Bacalhau é o nome comum de cerca de 60 espécies migratórias do género “Gadus”, pertencente à família “Gadidae”. O bacalhau original, o tal que conhecemos, é da espécie “Gadus morhua” sendo encontrado por aqueles mares frios do norte da Europa. É geralmente de tamanho pequeno, embora alguns exemplares possam atingir os 100 kg de peso e quase dois metros de comprimento. No país do bacalhau, o mesmo atinge preços exorbitantes, um simples rabo de bacalhau na peixaria custa cerca de 10€!

O salmão também não foge à regra, a Noruega é o maior seu maior produtor mundial, sendo este peixe ali criado, apreciado nos quatro cantos do mundo.
Nestas cidades, posso dizer que tipicamente norueguês, provei a elgpølse, a chamadas salsicha de alce pois contem esta carne na sua composição e o fritert fisk med fries é assim que se chama ao peixe frito, o bacalhau, com batata frita.

 

Oslo, Fritert fisk med fries, o peixe frito com batata frita

 

Oslo, elgpølse, a salsicha de alce

 

Noruega, Oslo, elgpølse (salsicha de alce)

 

Oslo, comida de rua, banca de salsichas onde se destaca a elgpølse, salsicha de alce

 

Souvenirs

 

Troll é o souvenir tradicional. Trata-se de uma criatura mítica com poderes humanos, podendo aparecer tanto sob a forma de um gigante horrendo como na forma de pequena criatura. Diz-se que habita nas florestas e nas montanhas, em cavernas ou grutas subterrâneas, possui cauda como os animais, sendo também maldoso e estúpido. Na literatura nórdica o troll aparece em diversas formas, a mais conhecida com orelhas e nariz enormes, sendo-lhe atribuídas características, tais como a sua transformação em pedra quando exposto à luz solar, e ainda a sua perda de poder ao ouvir o badalar de sinos das igrejas.

 

Troll, numa loja de souvenirs

 

Boneca tradicional norueguesa

 

Voos

 

A TAP voa diretamente de Lisboa para Oslo. A viagem dura cerca de 4 horas. Com antecedência é possível adquirir voos a preços interessantes. A minha viagem foi comprada em dezembro de 2022. Ida e volta por cerca de 200€, apenas com bagagem de cabine.

 

Transfer do aeroporto para o centro de Oslo

 

Aeroporto Gardermoen, o qual é servido pela TAP, localiza-se a cerca de 50 Km da cidade, sendo acessível de comboio.

Após aterrarmos, a forma mais económica de viajar para Oslo é de comboio suburbano, que termina a marcha na estação central, efetuando várias paragens intermédias. Há, contudo, um serviço de comboios Flytoget mais caro, sendo considerada a única linha de alta velocidade do país, atingindo 210Km/h.

 

Trondheim, Gamle bybro, a Ponte da Cidade Velha, 7 da manhã

 

Transportes públicos em Oslo

 

A companhia Ruter opera na cidade. É necessário instalar a aplicação, existente gratuitamente na play Store, no smartphone e com ela através do cartão de crédito, adquirir os bilhetes, que são gerados num código QR.

 

Viagens de comboio pela Noruega

 

A plataforma Vy, permite a marcação de viagens de comboio de longo curso e também nos suburbanos, nomeadamente de e para os aeroportos de Oslo e Trondheim.

Os comboios noturnos são limpos, seguros e confortáveis, sendo possível encontrar preços em conta com antecedência, chegar cedo aos locais e não pagar estadas em hotéis.

Viagem de Oslo para Trondheim, de comboio noturno, em 2º classe paguei 205kr, marcada em março de 2023.

 

Trondheim, Igreja de Nossa Senhora

 

Voos internos

 

A Widerøe, uma companhia aérea regional, proporciona viagens pelo país. Com antecedência conseguem-se preços em conta.

Voo de Trondheim para Tromso, 1107kr, marcado em Janeiro de 2023.

 

Alojamento

 

A Noruega não é um país barato, no entanto é possível encontrar alojamento em conta. Dormindo em quartos partilhados, por exemplo, por algumas noites, não é mau de todo, e com um orçamento médio de 40€ conseguem-se encontrar muitas opções.

 

Oslo encontra-se entre as cidades mais caras do Mundo. O alojamento atinge preços exorbitantes, porém é possível encontrar alojamento económico, em hostel, nesse sistema de quarto partilhado e WC coletivo. Recomendo o Anker Hostel. Localizado a curta distância do centro da cidade, bom serviço e staff atencioso.

Paguei por uma noite cerca de 32€ .

Em Oslo apenas dormi uma noite. O tempo que despendi para visitar a cidade foi a tarde do dia da chegada, todo o dia seguinte, e a manhã do último dia passado na Noruega, no regresso de Stavanger.

Em Trondheim não é fácil encontrar alojamento económico. Dado no dia seguinte ir viajar para Tromso de avião, a minha escolha recaiu no
Sure Hotel by Best Western Trondheim Airport que se localiza a cerca de 2 Km do centro de Stjørdal, nas proximidades do aeroporto.

O centro de Stjørdal é acessível de comboio desde Trondheim, cerca de 35 Km, e de autocarro desde o aeroporto, cerca de 4 km. Uma noite, em quarto individual, com wc privativo e com pequeno almoço buffet, paguei 671,24kr, que pode ser tido como um preço excelente.

 

Produtos de primeira necessidade de fácil esquecimento

 

Na Noruega não há “Lojas do Chinês”, pelo menos eu não as consegui encontrar. Os artigos que eventualmente nos possamos esquecer de colocar na bagagem e lá tenhamos de adquirir, são caros pois só praticamente só encontramos marcas de renome. Paguei caro os esquecimentos:

– Um par de chinelos de banho, os mais baratos que encontrei, marca Adidas, cerca de 20€

– Um cabo de carregamento do smartphone, cerca de 20€

– Um guarda-chuva, de marca Samsonite, cerca de 30€

Fica o registo que na Noruega nós, cidadãos da União Europeia podemos usar o sistema “fax free”, e no respetivo balcão no aeroporto podemos receber o que pagamos de IVA.

 

Trondheim

 

 

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ALGUNS DOS MONUMENTOS EM CIDADES MENOS TURÍSTICAS

 

Alguns dos monumentos em cidades menos turísticas

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Descobrir cidades (sobretudo na Europa) que estejam a emergir nas rotas turísticas, ou que embora já sendo conhecidas não as primeiras na lista na maioria dos turistas, e que não estão tão massificadas, é algo que gosto bastante

Na continuação do excelente artigo do meu amigo Mário Menezes que também escreve para este site, onde fez anteriormente um artigo sobre alguns monumentos na Europa, trago então este artigo com alguns monumentos em cidades “menos famosas” na Europa, vou colocar também Kiev, a qual o Mário também fez alusão (contudo com outros monumentos), um simbólica homenagem à capital da Ucrânia, que além de ter gostado bastante de visitar, penso que dada a situação merece.

São apenas algumas sugestões de alguns dos monumentos em algumas de várias cidades encantadoras na Europa, que a maioria pode não conhecer ou não ter no topo da lista, mas que podem facilmente surpreender.

 

Palácio Kadriorg, Tallin

 

SKOPJE (Macedónia do Norte)

 

A capital da Macedónia, é uma agradável surpresa, com um contraste enorme com uma cidade em desenvolvimento com edifícios públicos grandes e imponentes, de beleza significativa, que se destacam na cidade, desde o old bazar ou da sua fortaleza, temos do outro lado do rio Vardar, no centro histórico, além da bela praça da Macedónia, temos um punhado de edifícios Públicos de relevo.

Não posso deixar de falar de Skopje (Escópia, nome em Português), sem falar de um local que é de visita obrigatória, embora não seja um monumento é um local de beleza incontornável e que merece visita, o Desfiladeiro Matka (Matka Canyon), este local relaxante e belo fica a cerca de 16km da cidade de Skopje.

 

  • Igreja S. Clemente 

 

Esta é a maior catedral ortodoxa do país, tem um design interessante com umas cúpulas redondas (em forma de arcos) sendo ela mesma de formato arredondado; esta igreja de estilo moderno foi criada pelo arquiteto Slavko Brezoski , foi iniciada a construção em 1972, tendo sido posteriormente consagrada em 1990.

A igreja principal, que é dedicada a S. Clemente de Ohrid, tem sob a sua cúpula principal um trono arcebispal com cerca de 3.5 metros, de resto tem um interior muito bonito, tem além da igreja principal tem uma segunda igreja mais abaixo desta, mais duas pequenas capelas e um campanário com cerca de 45 metros de altura.

 

Igreja S. Clemente – Skopje

 

  • Millenium Cross

 

No topo do monte Vodno fica a Milenium Cross, a zona de acesso ao topo do monte Vodno onde fica a millenium cross, fica a cerca de 7 km da cidade, desde a paragem central de bus podem apanhar o bus nº 25 que termina a rota aqui.

Esta cruz de estrutura metálica tipo treliça, tem cerca de 66 metros de altura e foi construída (terminada) em 2009, foi uma forma de celebração dos 2000 anos do Cristianismo, fica no topo do monte vodno, este local chamado de “Krstovar”, eleva-se a pouco mais de 1.000 metros; quando fui não estava a funcionar, mas existe um pequeno elevador que subia dentro da torre.

Podemos subir (e descer) desde o monte Vodno (onde fica uma parque de estacionamento e onde pára o bus), num moderno teleférico, não consegui aceder ao site, mas na altura em que fui (2018) paguei cerca de 2€.

 

Millenium Cross – Skopje

 

  • Ponte de pedra 

 

Embora tenhamos várias pontes bastante bonitas ao longo do rio Vardar, como por exemplo a ponte das artes (que achei muito bonita), a ponte mais famosa e uma que é quase cartão postal da cidade é a ponte de pedra, sendo dos monumentos mais importantes da cidade; também conhecida como ponte do imperador Dusan, é uma ponte pedonal revestida com pedra e com vários arcos, foi construída no século XV (embora pelo que li hajam duas versões sobre a sua origem), liga a praça da macedónia ao outro lado do rio, junto do “Old bazar”, ficando deste lado da ponte o brasão de armas da cidade tem pouco mais de 200 metros de comprimento e cerca de 6 metros de largura.

 

Ponte de pedra – Skopje

 

Artigo sobre Skopje » Aqui

 

Vilnius (Lituânia)

 

Estive duas vezes na capital Lituana, além do centro desta simpática e bonita cidade, em que o rio Neris dá uma beleza fantástica à cidade ( aliás creio que uma cidade se torna sempre mais bonita quando tem um rio), temos ainda um contraste entre edifícios vanguardistas e modernos com esta parte antiga da cidade, onde temos alguns outros monumentos de interesse, além dos que vou referir; além de percorrer este centro histórico acolhedor, deixo um breve destaque para o bairro alternativo de Uzupis.

Já numa outra povoação, a de Trakai, localidade esta que fica a cerca de 30 km de Vilnius onde fica o belíssimo Castelo de Trakai, é facilmente alcançável de bus ou comboio (depois, uma não muito longa caminhada, que leva até este castelo junto de um lago bem bonito); um local a visitar caso tenham um tempo de sobra depois de conhecer Vilnius.

 

  • Catedral de Vilnius

 

Esta bonita catedral branca, com a sua torre sineira separada da igreja, é a principal igreja católica da Lituânia; a Basílica de S. Estanislau e S. Ladislau. Esta catedral que conta com cerca de 600 anos de história, foi já reconstruída várias vezes devido a alguns incêndios, tendo atualmente um estilo neoclássico; na sua parte frontal conta com 6 enormes colunas redondas.

A sua torre sineira de formato cilíndrico e que é um dos símbolos da cidade, tem cerca de 57 metros de altura.

 

Catedral de Vilnius

 

  • Igreja Stª. Ana

 

Esta bela igreja de estilo gótico, foi construída entre 1495 e 1500; sendo uma das obras-primas do estilo gótico, além da famosa sagrada família;

Uma das lendas é que Napoleão se apaixonou por esta bela obra de arte, Não é certo qual o arquiteto deste projeto, mas acredita-se que seja Michael Enkinger.

Uma fachada simétrica, com os pilares ornamentados, e no interior onde no seu altar principal fica uma pintura da Bem-Aventurada Virgem Maria e de Santa Ana, são alguns dos ingredientes que tornam esta igreja deslumbrante.

 

Igreja Sta. Ana, Vilnius

 

  • Torre do Castelo Gediminas

 

A torre Gediminas é uma referência da cidade, num dos pontos mais elevados da cidade, virada para o rio Neris, que dá uma beleza ainda maior à capital Lituana.

Daqui temos uma bela vista sob a cidade, quer sobre a parte mais antiga, bem como da que emerge com edifícios mais vanguardistas (ideal por exemplo para contemplar um pôr de sol); A torre faz parte do Museu Nacional da Lituânia, e conta com exposições no interior da mesma.

Esta torre de tijolos alaranjados, é o que sobra do castelo superior; o Grão-Duque Vytautas terminou o primeiro castelo em 1409, sendo que a torre chegou a ser depois o primeiro edifício telegráfico de Vilnius em 1839; a bandeira da Lituânia já está no topo da torre há mais de um século.

 

Torre Gediminas, Vilnius

 

Artigo de Vilnius » Aqui

 

Bratislava (Eslováquia)

 

Estive por poucas horas em Bratislava, mas deu para sentir uma boa atmosfera nesta capital; gostei bastante da cidade, embora seja pequena, é uma agradável visita, que facilmente irá encantar qualquer um; acho que um dia, ou mesmo uma manhã/tarde completa, será suficiente; podendo depois desfrutar do rio Danúbio, indo por exemplo num pequeno cruzeiro até Viena, que são as duas capitais europeias mais próximas, eu fiz de bus de Bratislava até à capital austríaca, a viagem demora pouco mais de 1h, e custa em torno de 10€, temos pela flixbus, embora haja mais operadores a fazer este trajeto, o comboio também é uma opção, com tempos e preços semelhantes.

Gostei bastante da cidade, boa comida, sem muita confusão, fui bem recebido, e ótimos preços; (daqui segui depois para Praga) e achei uma bela cidade.

 

  • Novy most (Most SNP)

 

A ponte Nacional Eslovaca, vulgarmente chamada como novy most (ponte nova), onde no topo fica um espaço na forma semelhante de um “ovni”, onde além de um miradoura alberga um restaurante, foi um monumento que me despertou muito interesse, com um design vanguardista.

no topo desta torre com cerca de 95 metros de altura, de onde temos uma vista privilegiada sobre a cidade, aqui deixo o link do site, onde podem reservar a entrada para subir à torre, que custa em torno do 10€ (épocas alta e baixa diferem um pouco), bem como reservar mesa para o restaurante.

 

Novy most (Most SNP)- Bratislava

 

  • Castelo de Bratislava

 

O castelo de Bratislava é um dos seus ícones principais, este castelo branco, com quatros torres nos cantos. fica situado numa das colinas da cidade tendo uma altura de cerca de 47 metros, alberga o Museu Nacional Eslovaco e Museu de História Eslovaco, a entrada custa 12€; além de museu e de ser um local com muita história e de importância da cidade, daqui temos vistas fantásticas sobre a cidade e fica em frente a Novy Most, tendo também um cartão-postal desta com o Danúbio como pano de fundo.

 

Castelo Bratislava

 

  • Palácio Grassalkovich 

 

Também conhecido como a “casa branca da Eslováquia”, pois desde 1996 é a sede oficial do presidente da República da Eslováquia.

Um palácio de estilo Rococó, foi construído em 1760, é um local bastante agradável, com a praça Hodzovo, tem uma fonte com um globo ao centro em frente ao palácio e várias bandeiras do país alinhadas em frente ao palácio, uma foto que também pode ficar bem para posterior memória.

 

Palácio Grassalkovich – Bratislava

 

Além destes monumentos, destaque ainda para algumas estátuas de arte urbana, onde se destaca o “man at work”; a Catedral de St. Matin; a antiga câmara municipal, na principal praça da cidade, ou a igreja azul (st. Elizabeth) são alguns dos exemplos que podemos explorar no centro histórico da cidade, com mais tempo, podemos ainda sair um pouco do centro e ver por exemplo o castelo de Devon, que fica a cerca de 12km da cidade, a entrada custa 8€.

 

Artigo de Bratislava » Aqui

 

Tallinn (Estónia)

 

Esta Linda cidade, que nos faz viajar no tempo, trazendo-nos de volta ao tempo medieval, merece uma visita, o encanto do seu centro histórico é fantástico, sendo um deleite percorrer todas estas ruas e  ruelas, entre as muralhas, as portas de entrada como a Viru Gate, uma outra porta junto do museu Marítimo, a Igreja S. Olavo, a catedral Santa Maria, algumas de várias torres, miradouros, as praças e todo este cenário medieval, é simplesmente fantástico; saindo da parte amuralhado, além do contraste com a parte mais moderna cidade, com bairros modernos e uma arquitetura totalmente diferente,  temos ainda mais um punhado de atrações, como o memorial Rusalka, a Praça da liberdade, onde fica a igreja S. João e a cruz da liberdade (monumento à guerra da independência), o museu marítimo Lennusadam, além claro do Palácio Kadriorg, são exemplos do que podemos visitar, pode ser uma opção para descobrir num fim de semana, esta bela capital do Báltico.

 

  • Catedral Alexander Nevsky

 

O cartão-postal da cidade, é sem dúvida um local de excelência, esta catedral ortodoxa situada numa colina na zona de Toompea (no centro da cidade), foi construída entre 1894 e 1900, e é sem dúvida um monumento de elevada beleza, uma fachada recheada de belos detalhes e bem ornamentada, tem cinco cúpulas negras; o conjunto de sinos que conta com 11 exemplares, sendo que o maior pesa 15 toneladas

Esta catedral, que é património mundial da Unesco desde 1997, é de visita obrigatória (entrada gratuita).

 

Catedral Alexander Nevsky, Tallinn

 

  • Câmara municipal de Tallinn

 

Outro local de destaque pela sua envolvência e beleza que dá na praça principal da parte antiga da cidade é a Câmara Municipal de Tallinn, que é a mais antiga do norte Europeu, tendo atingido os impressionantes 700 anos (celebrados o ano passado, em 2022); um belo edifício com vários arcos de estilo gótico ao nível térreo, o telhado com “duas águas”, com uma acentuada inclinação e um bonita torre que tem cerca de 64 metros de altura.

O interior, que conta com várias obras de arte pode ser visitado (5€), bem como subir á torre (4€), para poder ter uma vista soberba sobre a parte antiga da cidade.

 

Câmara municipal de Tallinn

 

  • Palácio Kadriorg

 

O palácio Kadriorg, bem como os seus jardins, ficam já fora do centros histórico desta bela capital medieval, sendo também outra imagem de marca da cidade, este belo palácio foi fundado em 1718 pelo Czar Russo Pedro I, e foi projetado pelo arquiteto Nicola Michetti; este imponente e belo palácio de estilo barroco romano, com o telhado esverdeado e fachadas brancas e acastanhado (cor de tijolo), tem ainda ao seu redor belos jardins bem ornamentados e com algumas fontes; do palácio faz parte também o Museu de Arte Kadriorg, o bilhete de entrada é de 9€.

 

Palácio Kadriorg, Tallinn

 

Artigo de Tallin » Aqui

 

Minsk (Bielorrúsia)

 

Embora tenha sido algo complexo entrar na Bielorrússia, a verdade é que foi uma agradável surpresa, a cidade muito limpa e arranjada (talvez devido ao clima mais opressor, pois muitas vezes este país é chamado de a última ditadura da Europa.)

Embora o estilo soviético esteja muito presente, com as largas e extensas avenidas, vários edifícios militares e estatais ainda com a arquitetura típica soviética, a verdade é que Minsk é interessante e tem vários locais para visitar; desde o Victory park( com uma bela e imponente porta de entrada), aqui junto do parque, um obelisco e o Museu da Grande Guerra Patriótica, a praça da Vitória, a Ópera Nacional ou o Circo nacional, são alguns dos exemplos do que ver, estive 3 dias, mas acho que dois dias será o ideal para visitar a capital Bielorrussa.

 

Catedral do Espírito Santo, Misnk

 

  • Biblioteca Nacional

 

Este edifício de formato peculiar, que se assemelha a um pequeno rubi, a biblioteca tem um formato rombicuboctaedro, um edifício que além do seu formato também se destaca pelo seu estilo mais vanguardista que a maioria dos demais existentes na cidade, tem cerca de 73 metros de altura e conta com 23 andares.

A Biblioteca Nacional foi fundada em 1922, tendo este edifício sido fundado em 16 de junho de 2006; tem um ponto de observação e conta com grandes coleções de livros sobretudo em Bielorusso e em Russo, sendo o principal centro cultural do País.

A Biblioteca fica a cerca de 5km da cidade, sendo que é facilmente alcançada de metro.

 

Biblioteca Nacional, Minsk

 

  • Catedral do Espírito Santo

 

Esta bonita catedral de fachadas brancas e telhado esverdeado de estilo barroco, é a principal igreja ortodoxa do País, foi construída entre 1633 e 1642, sendo que esta igreja tem uma vasta história, pois já foi católica e mosteiro, tendo sido em 1860 devolvida à igreja Ortodoxa.

A sua fachada branca embora pouco ornamentada é interessante, tendo lado a lado duas torres sineiras, o interior é mais bonito, tem três naves e conta com várias relíquias.

 

Catedral do Espírito Santo, Minsk

 

  • Igreja S. Simão e S. Helena (Igreja vermelha)

 

Conhecida de forma comum, como a igreja vermelha, esta igreja de estilo neorromânico, foi projetada por dois arquitetos Polacos, tendo sido construída entre 1905 e 1910; as paredes são de tijolo e com as telhas da mesma cor, dão à igreja uma predominância avermelhada, dai o seu nome.

Esta igreja Católica, de forma assimétrica, conta com 3 naves, no interior tem vitrais e lustres de cobre. A entrada na igreja é gratuita, é uma visita agradável, acho que sendo um país maioritariamente ortodoxo, torna-se mais interessante.

 

Igreja vermelha, Minsk

Artigo de Minsk » Aqui

 

Kiev (Ucrânia)

 

Estive na capital ucraniana em 2019, e foi uma das cidades que mais me encantou, é sem dúvida uma cidade lindíssima; os seu vários e bonitos mosteiros, o rio dnipro pinta esta cidade de forma soberba esta cidade, tendo aqui uma harmonia fantástica, várias praças e monumentos que me surpreenderam, uma cidade com muito para ver;

O mosteiro das cúpulas douradas (S. Miguel), o Mosteiro de Kiev-Pechersk, a Catedral de Santa Sofia, O Museu de Chernobyl, a praça da Independência; a igreja St. Andrew, a Casa do Governo, a fortaleza de Kiev, a catedral Volodymyr, o bairro Podil ou o Palácio Mariyinsky, são alguns dos locais que merecem destaque, estive três dias em Kiev, e acho o ideal, podem ainda por exemplo passear junto ao rio, ou mesmo num pequeno passeio de barco.

 

fortaleza Kiev

 

Uma vez que o meu amigo Mário Menezes (que também escreve para o site),  também falou de dois monumentos aqui em Kiev, vou falar de outros, pois esta cidade é rica em história e monumentos, bem como acho que seja um singela homenagem a um país que sofre com algo que não devia, e todos nós esperemos que todos os inocentes posam brevemente voltar à normalidade, bem como de que não conheça, possa visitar e conhecer a capital Ucraniana e ajudar de alguma forma a reerguer este povo que achei muito acolhedor.

 

  • Friendship of Nations Arch

 

Talvez por ter sido dos primeiros monumentos que vi na cidade, ou pela sua envolvência fantástica num ponto elevado com uma vista fantástica, foi dos locais que mais  gostei; este arco metálico com uma estátua em granito e outra em bronze debaixo deste;  tem um charme fantástico, foi inaugurado em novembro de 1982, sendo que dada a sua imponência é visível a vários metros de distância, bem como a sua imponência nesta praça, onde outrora muitos vinham para passear e desfrutar de um local tranquilo.

Pelo que li em 2022 foi desmontada uma das estátuas, pois esta representava um trabalhador ucraniano e outro russo.

 

Friendship of Nations Arch, Kiev

 

  • Golden Gate

 

Este bonito portão da fortificação da cidade, que era uma torre militar, é também um ícone de Kiev; esta estrutura da idade média, foi desmantelada e reconstruída mais tarde em 1982, embora haja várias versões sobre a sua reconstrução.

Um local bem interessante, independentemente da sua reconstrução terem cumprido ou não o original, este pedaço de história de uma antiga fortaleza, é lindíssimo.

 

Golden Gate, Kiev

 

  •   Estátua da Mother Land

 

Também chamada como o monumento à pátria, esta imponente estátua é um dos cartões-postais da cidade, a obra é do escultor Vasyl Borodai, a estátua tem 62 metros de altura, ficando num pedestal com 40 metros, totalizando assim 102 metros deste ícone da cidade, que se destaca em muitos pontos da mesma.

A majestosa estátua de estrutura metálica, enverga numa mão uma espada e na outra um escudo com o brasão de armas da Ucrânia; esta faz parte do Museu Nacional de História da Ucrânia.

Artigo de Kiev » Aqui

 

Mother Land, Kiev

 

Viagens felizes

 

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UM GRANDE FIM DE SEMANA POR CASTANHEIRA DE PERA

 

UM GRANDE FIM DE SEMANA POR CASTANHEIRA DE PERA

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Conhecer os recantos de Portugal é sempre um enorme prazer. Já visitei quase 60 países estrangeiros e em Portugal há muitos recantos que ainda não conheço.

A minha vida de viajante tem sido composta por vários ciclos, onde se destacam o das viagens de aniversário de 2005 a 2020 e o das viagens no início de Outono, curtas escapadelas outrora feitas em terras Gaulesas e Monegascas, retomadas em 2021, com estadas mais prolongadas, “à maneira Maltesa” e “profundamente Maltesa“, e pelos Balcãs em 2022: da Eslovénia ao interior da Croácia e sua costa até ao Montenegro.

Escapadelas em Portugal também constam no meu currículo, com destaques para as que fiz no tempo de desconfinamento do COVID,  pelo Alentejo, Algarve, onde vou regularmente e Trás os Montes por exemplo. Em finais de Maio de 2022 a Pampilhosa da Serra foi o meu destino e no início de Outubro 2023 chegou a vez da Castanheira de Pera, pelos mesmos motivos: participar num Festival de caminhadas que como sabemos é muito além do ato ou efeito do verbo caminhar!

 

Serra da Lousã, nas proximidades do Poço da Neve e da Capela de Santo António da Neve

 

Poço da Neve

 

Na zona Centro, pertencente à província da Beira Litoral, encontramos a pequena vila de Castanheira de Pera. O seu Município possui uma área com pouco mais de 65 km² e 2500 habitantes, portanto menor que o da Pampilhosa da Serra. Concelhos vizinhos de Pedrógão Grande, pelo que recordar os incêndios de 2017 que causaram inúmeros danos, materiais e humanos, nunca é demais. Sobretudo para que coisas dessas não se repitam! Pelo caminho podemos fazer uma paragem junto ao Memorial às vítimas dessa tragédia. Obra da autoria de Eduardo Souto Moura, famoso arquiteto da nossa praça, que a viveu de perto pois a mesma ceifou a vida de uma das funcionárias do seu gabinete.

 

Pedrógão Grande, Memorial às vítimas dos incêndios de 2017

 

Pedrógão Grande, Memorial às vítimas dos incêndios de 2017

 

Pedrógão Grande, Memorial às vítimas dos incêndios de 2017

 

Castanheira de Pera

 

Castanheira de Pera

 

Castanheira de Pera

 

Castanheira de Pera

 

Castanheira de Pera, edifício da Câmara Municipal, de momento em remodelação

 

Castanheira de Pera como qualquer localidade do interior do país tem sofrido ao longo dos anos com os problemas relacionados com a sua localização geográfica. Hoje, o turismo é uma das atividades económicas mais importantes da região. Os diversos AL´s e hotéis que vão sendo criados, atraem cada vez mais visitantes, a boa rede de estradas de acesso, desde as grandes cidades do litoral, atualmente existente, também contribui para isso. No coração da vila, a Praia das Rocas aberta de junho a meados de setembro é uma das mais famosas atrações turísticas, trata-se de uma praia artificial, com ondas. Dado o Município de Castanheira de Pera se encontrar inserido na bacia hidrográfica do Rio Zêzere, afluente do Rio Tejo, possui outros locais onde nos podemos banhar na natureza, com destaque para uma praia fluvial, no Poço de Corga a cerca de 4Km do centro da vila.

 

Castanheira de Pera, Rota Botânica, o guia da Prazilândia

 

Castanheira de Pera, Rota Botânica, o guia com que trabalha há quase 50 anos na Câmara Municipal

 

Castanheira de Pera, Praia das Rocas

 

Castanheira de Pera, Praia das Rocas

 

Castanheira de Pera, Praia das Rocas

 

Castanheira de Pera, Praia das Rocas

 

Castanheira de Pera, Jardim Bissaya Barreto

 

Castanheira de Pera, Jardim Bissaya Barreto, sessão de Ioga

 

Castanheira de Pera, Igreja Matriz

 

Hoje o turismo, outrora a indústria dos têxteis dominava a região. Sobre este tema obter mais informação ao visitar a Casa do Tempo no centro da vila. Lá podemos ver expostos diversos artefactos históricos relacionados com estes tempos. Ficaremos todos a saber que os famosos barretes que usam os campinos do Ribatejo e que vemos nas touradas, são oriundos desta região, situando-se no concelho o único atelier do país que produz estes tradicionais barretes de lã. O tradicional barrete de Castanheira de Pera é inclusivamente candidato a património imaterial da Humanidade, seguindo o exemplo do chocalho alentejano. Quem visita o nosso país poderá levar para casa lindos souvenirs de recordação, tal como nós fazemos quando viajamos para o estrangeiro.

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição temporária

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, relativa à antiga indústria têxtil

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, relativa à antiga indústria têxtil

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, relativa à antiga indústria têxtil

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, relativa à antiga indústria têxtil

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, relativa à antiga indústria têxtil

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, relativa à antiga indústria têxtil

 

Castanheira de Pera, Casa do Tempo, exposição permanente, barretes de lã

 

Castanheira de Pera, Casa da Criança Rainha Dona Leonor

 

Castanheira de Pera, encontra-se na rota das Aldeias do Xisto, com a aldeia de Mosteiro a integrar esta lista, e da Serra da Lousã, sobretudo esta última, é a sua “marca” vai sendo vendida pois trata-se de um dos maiores tesouros do Centro de Portugal. O Presidente da Câmara, engenheiro civil de profissão, António Henriques Antunes, homem da terra, reconhecido e acarinhado por todos pelo seu trabalho, pessoa afável, acessível e de sorriso fácil, desportista, pois foi guarda-redes no clube de futebol da terra, juntamente com os seus colaboradores, é um dos responsáveis pela projeção de Castanheira de Pera no mapa do turismo nacional, e em breve além-fronteiras. Kat Piwecka fotógrafa polaca que recentemente conheci pessoalmente, tem um livro publicado com milhares de fotos sobre o nosso país, “In love with Portugal”, que tem corrido de norte a sul, ao longo de várias visitas desde Poznan, sua terra natal, na Polónia, de onde conduz milhares de quilómetros até nós. Já passou pela região, mas está nos seus planos voltar para aprofundar esse conhecimento, e certamente aquelas pessoas a receberão muito bem.

Uma terra pequena e uma câmara pequena, onde todos se conhecem, sendo como uma família, estando por isso considerada entre as que melhor ambiente e condições de trabalho proporcionam aos seus funcionários.

 

Castanheira de Pera, Praia das Rocas

 

Independentemente das cores políticas de ambos, cientes da sua oferta turística de enorme qualidade, os Municípios vizinhos de Pampilhosa da Serra e de Castanheira de Pera, uniram esforços numa parceria estratégica muito inteligente: promover o melhor que a região tem para oferecer, embora se pareçam idênticos, são dois “produtos” que se complementam, e também por se tratar de eventos em estações do ano diferentes. Se na Pampilhosa da Serra, na Primavera, com paisagens verdejantes, em Maio temos há vários anos e já com datas para 2024, a Walking Weekend, em Outubro 2023, em pleno Outono com temperaturas “anormalmente” acima de 30ºc, com o amarelo a aparecer na paisagem, em Castanheira de Pera, temos o Festival de Caminhadas cuja sua edição inaugural ocorreu recentemente, e certamente será a primeira de muitas. A receita é a mesma, e ao participar, é-nos garantido um fim de semana inesquecível e memorável, de pura diversão, cultura, atividade física, convívio, passeios e boa comida. Por experiência própria, posso assegurar-vos que ambos justificam largamente lá irem!

 

Castanheira de Pera, Festival de caminhadas, cartaz do evento

 

Festival de caminhadas, cocktail de boas vindas

 

A Câmara Municipal de Castanheira de Pera juntamente com a Prazilândia, empresa municipal que atua na área do turismo, teve uma excelente organização, com colaboradores de excelência, enormes embaixadores da vila e da região. Foi um enorme prazer ter convivido com eles. O Presidente da Câmara fez questão de receber os participantes logo no primeiro dia e estar presente em todas as fases do evento: das caminhadas, às refeições e convívios, como aquele em que se assaram castanhas ao borralho. Castanheiros é coisa que não falta no município de Castanheira de Pera, e ao longo das caminhadas encontramos muitos, e com os ouriços a darem fruto, após serem espremidos. Com os pés, entenderão bem porquê! Sou uma pessoa de cidade, e reconheço a minha ignorância! Isto, e muito mais, aprendi nestes dias…castanheiros, carvalhos, pinheiros, também não faltam por aqueles lados!

 

Musicas tradicionais junto na zona da Capela de Santo António da Neve

 

O Sábado teve início pela manhã junto à Biblioteca Municipal, onde na noite anterior nos foi servido um cocktail de boas-vindas pela organização, e daí seguimos de autocarro em direção a Coentral Grande, localidade situada em plena Serra da Lousã, onde se deu início à caminhada da Rota dos Neveiros e Vale Silveira, cerca de 9 Km, aquela que escolhi, pois tem uma distância e um nível de esforço intermédio.

 

Rota dos Neveiros

 

Rota dos Neveiros e Vale Silveira, uma alminha

 

Rota dos Neveiros e Vale Silveira, guia da Prazilândia explicando o significado da alminha

 

As casas construídas de granito, com cantarias contendo inscrições seculares, são a imagem de marca da aldeia do Coentral Grande, o que a torna numa das povoações mais antigas do concelho. A sua fundação, segundo documentos históricos remonta a o ano de 1135, quando Afonso Henriques a terá doado a uns fidalgos em termo de terras de Pedrógão
O percurso seguiu por trilhos de montanha com o cenário envolvente da Serra da Lousã, sempre a subir até ao Poço da Neve junto da Capela de Santo António da Neve, onde nos aguardava um abastecimento reconfortante, e uma cantora que interpretou músicas tradicionais. Um com paisagens deslumbrantes, passando por alminhas, que são pequenos monumentos na berma de um caminho que representam em geral almas do Purgatório, frequentemente construídos em homenagem ou em memória de entes queridos, ou como cumprimento das promessas.

 

Coentral Grande

 

Coentral Grande

 

Coentral Grande

 

Capela de Santo António da Neve

 

Capela de Santo António da Neve

 

Abastecimento junto da Capela de Santo António da Neve

 

Fazer a Rota dos Neveiros e Vale Silveira apesar de ser um divertimento, recorda-nos os tempos em que se trabalhava no duro. Este percurso era feito pelos neveiros, uma profissão que existiu no século XVII, quando D. Maria reinava. A neve que ali caía no inverno era recolhida e colocada dentro daquele poço, depois de pisada por forma a ser compactada e perder o ar, transformando-se em gelo, ficava armazenada no seu interior. Os blocos de gelo eram depois transportados para as aldeias com recurso a trabalho de animais puxando carroças. Subir desde Coentral Grande até ao Poço da Neve era o caminho feito por muitos para o trabalho, note-se que nesses tempos não se reconheciam direitos dos trabalhadores, horários de trabalho eram de “sol a sol”, mal pagos, as doenças profissionais e os acidentes de trabalho não eram reconhecidos, movimentos e lutas que só muito mais tarde vieram a surgir pelo mundo, por exemplo, em Manchester com Revolução Industrial por exemplo. Numa altura em que não existiam frigoríficos e máquinas produtoras de gelo, para a rainha comer um gelado, imagine-se o tipo de produto concebido com muito sangue e suor de gente humilde e paupérrima!

No regresso a Coentral Grande destacou-se a passagem por antigas casas, na montanha, centenárias, supõem-se que pertenceram a pessoas com muito dinheiro e muita influência política.

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande, um castanheiro

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande, antigas casas

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande, antigas casas

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande

 

Serra da Lousã, nas proximidades do Poço da Neve e da Capela de Santo António da Neve

 

Serra da Lousã, nas proximidades do Poço da Neve e da Capela de Santo António da Neve

 

Serra da Lousã no caminho de Coentral Grande

 

Após a caminhada seguiu-se o almoço tradicional junto ao Poço de Corga, lautas refeições não faltam nestes eventos. Seguiu-se uma tarde com várias atividades junto dessa praia fluvial, isto para quem não se deixou adormecer à sombra nas margens! Para quem teve uma semana de trabalho, uma viagem de 200 Km, um cocktail de boas-vindas, uma noite mal dormida, acordou cedo, passou uma manhã a calcorrear quilómetros na montanha e estava a fazer a digestão de um almoço de torresmos, não deve ter sido fácil manter-se acordado…mas ao final da tarde lá estavam todos para comer castanhas, assadas ao borralho com o Presidente da Câmara, acompanhado com jeropiga. O jantar veio mais tarde, a gastronomia serrana voltou a marcar presença, desta vez, com música ao vivo, e o dia terminou já perto das 23 horas.

 

Poço de Corga

 

Poço de Corga, jeropiga tradicional

 

Poço de Corga, com o Presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pera, António Henriques Antunes

 

Poço de Corga, assando castanhas

 

Poço de Corga

 

Poço de Corga

 

Poço de Corga

 

O Domingo começou novamente à mesma hora e local de Sábado. Desta vez a minha escolha foi para uma caminhada mais suave, de 4 km pelas ruas da vila, ruas carregadas de História política dos tempos Republicanos e do Estado Novo. Acompanhados por guias, da Prazilândia e um que é funcionário da Câmara Municipal há quase 50 anos, onde nos foi dada uma enorme explicação sobre as várias plantas que ali podemos encontrar, percorrendo a Rota Botânica de Castanheira de Pera. Liquidambar, ulmeiro, azevinho, falso-cipreste, magnólia, castanheiro da Índia, sabugueiro, bétula, tulipeiro, tília e até mesmo o ginkgo, podem ser encontrados passeando por aquelas ruas e também pelo Jardim Bissaya Barreto, junto da Casa da Criança Rainha Dona Leonor, uma instituição criada para que as crianças ficassem ocupadas durante o horário de trabalho dos pais na indústria têxtil. Foi naquele jardim, com um chá e uma sessão de Ioga que demos esta manhã bem ativa por terminada.

Fernando Bissaya Barreto, um nome que ficará na memória de quem visita Castanheira de Pera. Ali nascido, formou-se em Filosofia e Medicina na Universidade de Coimbra. Republicano convicto, viveu intensamente a Greve académica de 1907. Foi médico, professor universitário, político e o criador do Portugal dos Pequeninos, um dos locais mais famosos de Coimbra. Admirador de Salazar, acabou exonerado dos seus cargos depois do 25 de Abril de 1974. Uma pessoa que deu um enorme contributo à nossa Educação, sendo a sua memória preservada numa Fundação, à qual deixou em testamento todos os seus bens.

 

Castanheira de Pera, Casa da Criança Rainha Dona Leonor, busto de Bissaya Barreto

 

Seguiu-se um almoço de porco no espeto na Praia das Rocas, que, apesar de encerrada ao público, estava reservada para este momento solene: a sessão de encerramento onde marcaram presença, o vereador Rui Simão, em representação do Município da Pampilhosa da Serra, juntamente com Miguel Lemos e Gonçalo Lima, técnicos do Departamento de Turismo, responsáveis pela organização do próximo evento neste concelho, em maio do próximo ano, para o qual já estão todos convidados! E assim se deu por encerrado este excelente fim de semana, degustando beijos de peralta e medronho!

 

Praia das Rocas, almoço de porco no espeto

 

Praia das Rocas, almoço de porco no espeto

 

Praia das Rocas, almoço de porco no espeto

 

Praia das Rocas, almoço de porco no espeto

 

Tal como na Pampilhosa da Serra, em Castanheira de Pera, também passei um fim de semana para sempre recordar. Não sei se pelas caminhadas, se pelas paisagens ou pela comida. E eu que sou um grande comilão só posso dizer: mas que bem se come por aqueles lados!!!!!

Desta vez posso acrescentar os torresmos, diferentes do que conhecemos do Alentejo, estes são confecionados com carne de porco, nomeadamente o entrecosto e as miudezas, nomeadamente o fígado.  A carne depois de marinada com vários temperos e vinho branco, é alourada em banha, sendo tradicionalmente confecionada em louça de barro. É cozinhado com castanhas, sendo acompanhado com as tradicionais papas de milho, semelhante às migas, mas com milho.  A tibornada de bacalhau, um dos muitos pratos de bacalhau que existem no nosso país, muito semelhante ao bacalhau à lagareiro. Obviamente os beijos de peralta, inspirados em Peralta, uma princesa lendária que deu o nome a Castanheira de Pera, tornou-se um bolo regional em 1989, um género de pudim com ovos, amêndoa ou castanha.

E é comendo um beijo de peralta dou por terminada esta crónica de viagem!

 

Torresmos com castanha

 

Tibornada de bacalhau

 

Papas de milho

 

Beijos de Peralta (de castanha e de mel), doce tradicional de Castanheira de Pera

 

Alojamento:

 

O Hotel Lagar do lago, oferece alojamento económico de qualidade, com pequeno almoço, no centro da vila, a pouca distância da Praia das Rocas. A marcação deverá ser por telefone.

 

Medronho e licor de medronho, dois néctares da região

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

ALGUMAS DAS CIDADES MENOS INTERESSANTES QUE VISITEI…

 

Algumas das cidades menos interessantes que visitei…

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Bonito e feio são conceitos subjetivos. Fazer um texto de viagens, onde é suposto contar sonhos lindos, e locais paradisíacos, sobre cidades feias, é estranho!

Há cidades que nos deixam loucos pela sua beleza, outras que não sendo bonitas nos transmitem magia e vida, outras que mesmo sendo feias têm algo que nos atrai, até mesmo por isso, por serem feias! Outras não têm grande interesse em serem visitadas, mas acabamos por o fazer de passagem.

Sejam feias ou bonitas, todas elas tornaram memoráveis os momentos lá passados, pois viajar, seja para onde for, se a felicidade estiver no nosso íntimo, é sempre um enorme prazer. De todos os locais que visitei não me arrependo de o ter feito!

 

Bratislava, Eslováquia

 

A Eslováquia é tida como uma nação bonita, mas a sua capital não merece grande perda de tempo. Situada nas proximidades das mais belas cidades do centro da Europa: Viena, Budapeste e Praga torna o seu interesse em visitá-la apenas como de passagem entre as mesmas e pelo capricho de colocar mais uma bandeira no nosso mapa. Se lá passarem recomendo subir ao miradouro da Most Slovenského národného povstania e desfrutarem da vista sobre a cidade e sobre o Rio Danúbio. Sendo o tempo curto, ficarão com uma ideia formada da cidade.

 

Bratislava, Eslováquia

 

Bratislava, Eslováquia

 

Pisa, Itália

 

A torre mais famosa de Itália merece uma visita, por fora (por dentro custa uma exorbitância) e uma foto da praxe. A Torre de Pisa situa-se no Campo dei Miracoli, onde jazem outros edifícios, todos eles inclinados, porém ela chama-nos a atenção porque a sua inclinação é mais acentuada. Além do Campo dei Miracoli a cidade pouco ou nada de interesse tem. Atenção que a Itália é um país soberbo e monumental e Pisa fica numa encruzilhada de estradas e linhas férreas que levam a vários pontos importantes e também é servida por um aeroporto muito utilizado pelas companhias aéreas low cost.

 

Pisa- Itália

 

Pisa- Itália

 

Nápoles, Itália

 

Apelidada de capital do sul de Itália, associada à Camorra, crime organizado, máfia. De tantas cidades e países onde estive, só em Nápoles me senti inseguro. Quem viu os filmes italianos em finais dos anos 80 e início dos anos 90 “Mery per sempre” e “Ragazzi fuori”, e mais recentemente o filme e a série “Gomorra”, ao chegar à cidade sente que entrou nesses cenários e com as personagens incluídas. Viajar no comboio suburbano “Circumvesuviana” ao cair da noite, é uma experiência aterradora, ao nível da Linha de Sintra nos anos 90. O verdadeiro “comboio dos duros”! Piscinola, Scampia, Secondigliano, Argine e Ponticelli são bairros a evitar. Nápoles é uma cidade pitoresca ao longe, ao perto é estranha, suja, assustadora e desorganizada. Esse ar sinistro também fascina muitos visitantes que chegam à cidade e acabam por lá permanecer. Outros fogem rapidamente para outros destinos na região de Campânia, nomeadamente Sorrento, Pompeia, Ilha de Capri e Costa Amalfitana.

 

Nápoles, Itália

 

Nápoles, Itália

 

Nápoles, Itália

 

Nápoles, Itália

 

Helsínquia, Finlândia

 

A capital Filandesa é muitas vezes apelidada como “Feíssima capital”. Localizada num ponto da Europa onde a curta distância estão cidades como São Petersburgo e as capitais dos Países Bálticos não poderia deixar de ser o seu parente pobre. E se a compararmos com capitais Nórdicas, como Estocolmo ou Copenhaga ainda mais feia Helsínquia se torna! A Finlândia é chamada de “País dos mil lagos”, é o país do Pai Natal, tem uma enorme oferta turística, apesar dos preços elevados, mas Helsínquia por si só não merece viajar 4 horas de avião desde Lisboa. Se visitarem Helsínquia façam-no de passagem, dêem um rápido passeio até junto da Catedral. O povo é muito acolhedor, educado e civilizado,

 

Helsínquia, Finlândia

 

Helsínquia, Finlândia

  

Oslo, Noruega

 

Mais um país de sonho cuja capital é o seu parente pobre! É contudo uma cidade com uma enorme oferta cultural, com excelentes museus, num deles onde podemos observar a famosa obra “O Grito” de Edvard Munch, pintor Norueguês, e um edifício soberbo, a Ópera de Oslo, onde podemos assistir a excelentes espetáculos, por incrível que pareça, com antecedência conseguem-se bilhetes a preços bem simpáticos.

Dito por uma amiga finlandesa quando passeava por Oslo, fez-me o seguinte comentário no Facebook: “Leave Oslo. There is nothing to see! Go north“!
Oslo em si, à semelhança de Helsínquia, não merece que tenhamos de voar 4 horas desde Lisboa, mas sendo a porta de entrada para conhecer este país maravilhoso, é sem dúvida imperdível. Se passarem por Oslo, apanhem um barco e conheçam as ilhas, onde podem fazer excelentes dias de praia, em Junho, pois claro!

 

Oslo, Noruega

 

Oslo, Noruega

 

Malmö, Suécia

 

Embora visitar esta cidade sueca não tenha grande interesse, atravessar a Ponte do Øresund em direção a Malmö é obrigatório para quem visita Copenhaga. Esta obra de engenharia é uma das mais fantásticas que existem na Europa, foi inaugurada em 2000 e une os dois países: Dinamarca e Suécia. Do lado dinamarquês é isso mesmo, uma ponte, do lado Sueco, é um túnel. As duas partes unem-se no meio do Estreito de Øresund que liga o Mar Báltico ao Estreito de Categate a caminho do Mar do Norte.
Chegando a Fullriggaren na zona nova de Malmö, de onde se avista a ponte, até parece que estamos em Alcochete a olhar o nosso Rio Tejo e para a Ponte Vasco da Gama. A zona é composta por edifícios modernos, sem grande interesse, onde destaca-se o Turning Torso projetado por Santiago Calatrava. Um edifício de negócios, que não permite visitantes turistas. Visto de fora, podemos ver a sua fachada “em giro”, uma torção de 90 graus, desde o piso térreo até ao topo. Uma obra de elevada complexidade técnica pois os cálculos estruturais na fase de projeto e da sua execução em obra tiveram em conta a sua localização, a região de ventos fortes e temperaturas que chegam a –20 ºC.
Malmö possui um centro histórico, que não tive oportunidade de conhecer e também vários bairros sociais perigosos, onde vive a classe mais pobre da sociedade Sueca, muitos emigrantes, sobretudo dos países oriundos da antiga Jugoslávia, como por exemplo o bairro de Rosengard, onde foi criado Zlatan Ibrahimovic.

 

Malmö, Suécia

 

Malmö, Suécia

 

Malmö, Suécia

 

Roterdão, Países Baixos

 

Amesterdão é a capital e, é uma cidade encantadora, sobretudo pelos seus canais e edifícios plantados à beira destes. A oferta cultural e de deboche também atrai muitos visitantes. Mas Roterdão tem pouquíssimo interesse. Parece Miraflores, fiquei com essa sensação! Os Neerlandeses dizem que parece San Diego! A cidade sofreu enormes danos na II Guerra Mundial e foi reconstruída. “Onde fica o centro histórico?” é uma anedota que se costuma contar acerca de turistas Americanos que visitam a cidade.

 

Varsóvia, Polónia

 

A cidade também foi arrasada e reconstruída pois sofreu danos durante a II Guerra Mundial. Russos e Alemães encarregaram-se de destruírem as suas partes. Uns mais que outros, conforme a ideologia de quem conta…O Centro Histórico foi reconstruído tal como era antes. O gueto é um local de visita obrigatória. A cidade é grande, moderna e possui vários jardins, mas a sua zona central fez-me lembrar os edifícios da Portela de Sacavém!

A Polónia é um país soberbo, com lindas cidades, sendo Cracóvia a mais importante para ser visitada, mas a sua capital não merece muito tempo despendido, nem tão pouco fazer um voo de 4 horas com esse propósito.

 

Varsóvia, Polónia

 

Varsóvia, Polónia

 

Chisinau, Moldávia

 

No início do século contávamos pelos dedos duma mão um português que conseguisse localizar a Moldávia no mapa, e que soubesse qual o nome da sua capital. A cidade não tem muito interesse, no entanto é um paraíso cultural. Ali podemos assistir a espetáculos grandiosos, o Ballet Nacional da Moldávia, por pouquíssimo dinheiro! O país é pequeno, em breve vai entrar na União Europeia e tem muito potencial turístico. Passar um dia em Chisinau num tour por esta parte da Europa, por exemplo entre a Ucrânia e a Roménia só nos enriquece. Ouvir falar das Minas de Cricova, com mais de 100 Km e mais de um milhão de garrafas de vinho, que constituem a maior adega do Mundo, por exemplo, faz crescer água na boca. Tal como a mamaliga e a zeama, nomes que no prato não iremos esquecer.

 

Chisinau, Moldávia

 

Chisinau, Moldávia

 

Vaduz e Schaan, Liechtenstein 

 

A capital deste pequeno principado não é de todo um local interessante. É uma cidade pequena e onde a calma prevalece, sobretudo ao fim de semana, com seu minúsculo centro junto da Câmara Municipal. A visita vale sobretudo  pela subida até junto do Castelo que é residência oficial do Príncipe soberano e pelas vistas que dali se podem observar sobre os Alpes. Schaan é a maior cidade, e ainda menos interesse tem, no meu caso pelo capricho de tirar uma foto à sede da Hiti…
Ao Liechtenstein acedemos de comboio desde a cidade Helvética de Zurique, que é lindíssima mas em poucas horas visitamos quase tudo.  Zurique, Vaduz e Schaan foi um passeio de fim de semana perfeito e o capricho de colocar mais uma bandeira no currículo ficou satisfeito

 

Vaduz, Liechtenstein

 

Dortmund, Alemanha

 

A cidade além do seu Borussia e do seu Estádio, o Signal Iduna Park, um dos mais importantes que visitei pelo mundo fora, nada mais tem para ver! Possui um aeroporto servido por companhias aéreas low cost, logo uma porta de entrada para visitar várias cidades da Alemanha, Colónia ou Dusseldorf por exemplo, bem mais interessantes.

 

Dortmund, Alemanha

 

Toulouse, França

 

A França é um país que dispensa apresentações, mas de tantas cidades que visitei, a Cidade Rosa não me despertou interesse. Só a visita ao Museu Aeronáutico e à Airbus, atrações turísticas soberbas justifica uma ida a Toulouse.

 

Toulouse, França

 

Cidade do Luxemburgo, Luxemburgo

 

O Grão Ducado do Luxemburgo com voos acessíveis desde Lisboa é uma boa escolha  para curta escapadela de fim de semana. Localizado numa zona geográfica da Europa onde a Bélgica, Países Baixos, Alemanha e França marcam forte presença, com lindissimos locais, a capital Luxemburguesa torna-se de longe o menos interessante. Localizada no topo de um rochedo, os seus vales fundos, atravessados por várias pontes e viadutos proporcionam várias vistas emblemáticas sobre o edificado. Chemin de la Corniche, é a principal.  Em poucas horas percorremos praticamente todas as suas ruas e ruelas e ficamos com uma ideia suficiente do que interessa.  À noite recomendo a zona da Claussen, local de muita animação. Explorar o Grão Ducado, único país do mundo onde os transportes públicos são gratuitos, é a escolha mais que acertada para o tempo sobrante.

 

Cidade do Luxemburgo-Chemin de la Corniche

 

Cidade do Luxemburgo-Praça de Clairefontaine

 

Podgorica, Montenegro

 

O Montenegro, é um país novo, mas tem coisas lindíssimas para conhecer. Quem o visita, jamais esquecerá os gatos de Kotor. A sua capital, Podgorica é a capital menos visitada da Europa, facilmente se percebe. Tem pouquíssimo interesse. Além dos edifícios governamentais e as pontes, pouco mais a registar do que a vida noturna animada, ali paredes meias com o Parlamento!

Podgorica possui um aeroporto servido por companhias aéreas low cost e por isso é um ponto de entrada e saída muito importante. Os hotéis da cidade são baratos e num curto passeio de duas horas pelas ruas, visitamos o essencial.

 

Podgorica, Montenegro

 

Podgorica, Montenegro

 

 

Łódź, Polónia

 

Quem conheceu Wrocław, Cracóvia, Gdansk, Poznan, e mesmo o Centro Histórico de Varsóvia, vai achar Lodz horrivel! A cidade tem pouquíssimo interesse, apesar de ter uma boa oferta cultural, relacionada com o cinema, pois é chamada de “HollyŁódź”, por ser considerada a cidade do cinema polaco e por aquelas ruas terem sido filmados diversos filmes e séries nacionais.

Possui uma rua, a maior rua comercial da Europa, a Piotrkowska, que mede 4,2 Km, liga as Praças da Independência e da Liberdade. Ela constitui o centro da cidade! Lodz, alcunhada como a Manchester da Polónia, foi em tempos um fortíssimo polo industrial do setor têxtil. A queda do Regime Soviético, muitas exportações eram para a URSS, e a Indústria Asiática com mão de obra ainda mais barata que estes países do Centro e Leste Europeu, trouxe o declínio do setor industrial, a partir da década de 1990 as unidades industriais foram fechando. Hoje as fábricas, alguns edifícios estão ao abandono, outros transformados em shoppings, como é exemplo o “Manufaktura”, outras em cafés e bares, a “OFF Piotrkowska” etc..Pela cidade abundam prédios novos que contrastam com outros que fazem lembrar o Antigo Regime. A sua Catedral e o Ghetto são os pontos de visita obrigatórios. Sobretudo o último para que a História não se repita.

 

Łódź, OFF Piotrkowska

 

Łódź, Polónia, Ghetto, estação de comboio de Radegast

 

Łódź, Polónia, Manufaktura

 

Charleroi, Bélgica

 

As cidades da Região da Valónia em beleza são incomparáveis com as suas congéneres Flamengas. Charleroi é o exemplo mais que perfeito! É sobretudo um ponto de entrada no país, pois nas suas proximidades situa-se um aeroporto utilizado pelas companhias aéreas “low cost”, chamado de “Bruxelas-Charleroi”. A cidade em si é pequena, possui na sua “parte alta”, a zona central, a Praça Charles II, onde podemos visitar a Catedral de São Cristóvão de Charleroi, ao lado da Câmara Municipal. Junto à estação de comboio, onde chegamos desde o aeroporto, temos a chamada “parte baixa”, a sua zona ribeirinha com diversas pontes próximo da zona comercial, de restaurantes e bares.
A cidade localiza-se numa área onde abundam jazidas de hulha, daí possuir uma forte componente industrial, de siderurgia, metalúrgica e de maquinaria, o que justifica a sua envolvente arquitetónica que nos fazer lembrar a Revolução Industrial.

 

Charleroi, Bélgica

 

Charleroi, Bélgica

 

Rabat e Casablanca, Marrocos

 

Visitei Marrocos em 2001, altura em que contava pelos dedos duma mão os países estrangeiros visitados, hoje preciso de quase 12 mãos para o fazer! Marrocos é um país sublime, não só pelas cidades, dizem que quem vai uma vez, vai regressar certamente. Assim espero! As cidades Imperiais de Fès, capital cultural e Marrakesh, talvez a capital turística, que tive oportunidade de visitar, são um encanto, mas Rabat, a capital política e Casablanca, a maior cidade e capital económica, têm pouquíssimo interesse.

Casablanca, é isso mesmo, uma cidade branca como o nome indica, com muitos prédios altos, e a famosa Mesquita Hassan II, tida como o principal ponto turístico a dominar a paisagem junto ao mar. A cidade foi eternizada num famoso filme em 1942, que não consegui ver até ao fim…

Rabat, além do Palácio Real e do Mausoléu de Mohammed V, que são vistos de fora, nada mais tem parece ter de interessante.

 

Casablanca, Marrocos

 

Nova Delhi, Índia

 

Goa, Mumbai e o Taj Mahal são para mim as únicas razões para viajar para este país. Goa, com as suas praias paradisíacas escapa, mas as cidades estão longe de serem consideradas bonitas! O Taj Mahal fica em Agra, mas essa cidade, com cerca de 2 milhões de habitantes, além do monumento, nada mais de interesse tem! Mumbai, uma megalópole superpovoada e Jaipur, têm coisas interessantes para visitar, mas a poluição e sujidade predominam.

Nova Delhi é mesmo ruim! Além da poluição e sujidade altíssimas, é uma terra de aldrabões e preguiçosos! Estão deitados no chão e com os pés em cima das mesas e nem se levantam para atender os clientes! Fui vítima de um famoso “tourist scam” nesta cidade. Aliás, desde que saem do aeroporto,na estação de comboio, na famosa Connaught Place, eles andam lá. Nem precisam de lá ir, vão ao youtube! Passei aqui pouco tempo, visitei a
Rajpath junto ao Parlamento, avenida onde foi filmada a cena do funeral de Gandhi com 300 mil figurantes. A minha maior pena foi não ter visitado o Sulabh International Museum Of Toilets, sim porque quem viaja para a Ásia ficará com o fascínio das casas de banho! Até morrer não consigo deixar de pensar…

 

Nova Delhi, Índia

 

Nova Delhi, Índia

 

Varanasi, India

 

Se Delhi é ruím que dizer de Varanasi! Cidade com muita carga espiritual, mas cada vez mais se torna local a evitar. Quando cai a noite, a cidade fica escura, com ruas labirínticas vazias, sujas e malcheirosas. Os transeuntes são estranhos, paupérrimos, sem abrigo e a mendigar. Muito assédio ao turista que circula junto ao Ganges. E muitas “máfias” com esquemas para extorquir dinheiro junto ao crematório principal, no ghat Manikarnika.
O Rio Ganges, uma atração da natureza que banha a cidade, é um rio carregado de excrementos, onde desaguam esgotos, inclusive a partir de um hospital que atende tuberculosos, assim como detritos de diversas fábricas. Também é recorrente por lá, aparecerem cadáveres humanos a boiar, pois segundo a religião Hindu, muitos deles não deverão ser cremados e devem ser assim jogados ao rio. Isso não impede os locais de