A Nova Iorque que se vê no cinema
Texto & Fotos de Mário Menezes
Foi no dia 25/1/2016, véspera do meu 41º aniversário que aterrei em Nova Iorque. Os efeitos da tempestade Jonas que me obrigaram a ficar, em escala, o fim-de-semana em Amsterdam, estavam bem visíveis nas ruas, mas isso não impediu que os cinco dias seguintes fossem de sonho.
A cidade imortalizada por Frank Sinatra como a cidade que nunca dorme é justamente considerada a capital do Mundo. Uma “megalópole” que alberga quase 20 milhões de habitantes. Cidade eletrizante, cheia de vida e energia e muito procurada por turistas de todo o Mundo. A cultura, as atrações turísticas e a alimentação têm preços exorbitantes. Ao invés, a mobilidade é barata. Com cerca de 40 Euros é possível adquirir um “travel card” e utilizar a sua imensa rede de transportes, durante 7 dias com viagens ilimitadas. Fazer compras, eletrónica e roupa de marca, é um paraíso, com impostos baixos. Só a comida “de plástico” e as gorjetas é desagradável.
Passear por Nova Iorque é viver um filme na primeira pessoa. É o que sentimos ao percorrer aquelas ruas, avenidas e museus, locais imortalizados pela indústria de Hollywood. O Museu da História Natural, onde o saudoso Robin Williams contracenou em ” A Noite no Museu” com aqueles animais embalsamados a ganharem vida, e não falta o Dum-dum para tirarmos uma foto. O Museu Metropolitano de Arte, onde recentemente passou “O Pintassilgo”. O Intrepid, onde passou Nicholas Cage com “A Lenda do Tesouro Perdido”. Um museu de História militar e marítima, localizado num gigantesco porta-aviões da II Guerra Mundial, carregado de “aviõezinhos”, onde o Concorde marca lugar. O ponto alto é mesmo a vista do vaivém espacial “Enterprise” guardado no seu interior.
Desde o Central Park até Wall street e o seu célebre touro, a enormidade da sua Times square e a um encontro imediato com o “Naked cowboy”, ao “glamour da 5ª avenida e aos requintadíssimos musicais da Broadway onde o Fantasma da Ópera foi minha prenda de aniversário. E junto ao Central Park não falta o edifício do luxuoso “Plaza hotel” onde Macaulay Culkin ficou sozinho na noite de Natal e onde o Crocodilo Dundee veio à janela explicar que descobriu para que serve o bidé. Bom…imagine-se se ele visitasse o Tóquio, o que explicaria…
E só subindo ao alto do Empire State Building ou do Rockefeller center, o “Top of the rock” e contemplar as vistas panorâmicas mais famosas da “Big apple” se consegue ter a noção da real imensidão desta terra.
Imprescindível também é um tour à Ilha da Estátua da Liberdade, com regresso pela Ilha Ellis onde em finais do século XIX e no começo do século XX era a principal entrada de emigrantes nos Estados Unidos.
Tal como Manhattan, Brooklyn, outrora uma cidade independente, hoje é mais um dos 5 distritos (boroughs) de Nova Iorque. Local onde vivem mais de 2,5 milhões de habitantes, é por si, maior que muitas capitais Europeias. Acessível de metro, cruzando o rio “East”, um dos rios circundantes, o outro é o o rio Hudson que ficou famoso pelo voo 1549 da US Airways, um milagre, entretanto transposto para no cinema com Tom Hanks interpretando o capitão Sully.
É logo à entrada de Brooklyn que fica o DUMBO cujas iniciais significam “Down Under the Manhattan Bridge Overpass” (Por baixo do viaduto da Ponte de Manhattan), um dos mais famosos dos Estados Unidos, proporciona gratuitamente uma das vistas mais bonitas de Manhattan.
Chegando à Washinghton street com a visão da Ponte de Manhattan ao final dessa rua, é o local que faz “juz” ao nome”. Imortalizado no filme de Sérgio Leone, “Era uma vez na América”. Foi por aquelas ruas que os mafiosos cresceram na infância e começaram a entrar no mundo do crime. Percorrendo-a até ao final, deparamos com uma vista de cortar a respiração. É possível ver ao fundo Manhattan, ficando o enquadramento completo com a visão da outra famosa ponte, a de Brooklyn que aparece ao nosso lado esquerdo e cujo comprimento é superior à nossa Ponte 25 de Abril.
Uma vista gratuita e obrigatória desta lindíssima cidade. Seja de dia, seja ao por do sol ou mesmo de noite é algo extraordinário e inesquecível. E de regresso a Manhattan, a pé pela Ponte de Brooklyn utilizando a sua passagem superior, especialmente concebida para peões e bicicletas me despedi de Nova Iorque.
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