O Cabo Espichel, localizado a oeste da vila de Sesimbra e delimitado pelo oceano atlântico, marca uma das extremidades da península de Setúbal. Um local deslumbrante, vertiginoso e com vistas de cortar a respiração, onde as cores do oceano e do céu se confundem proporcionando um desigual panorama.
Também conhecido por Santuário de Nossa Senhora da Pedra de Mua, o Cabo Espichel está situado precisamente no concelho de Sesimbra, freguesia do Castelo, distrito de Setúbal.
Cabo Espichel
Uma história de séculos envolventes, liga este poderoso Cabo ao ser humano e à religião. No século XVI, foi mandado construir uma ermida para, na mesma, ser guardada uma imagem da Virgem. Esta imagem já era venerada e protegida pelas pessoas em cima do rochedo onde foi encontrada. Após a construção da ermida muitos foram os peregrinos que se deslocaram até Sesimbra para louvar a Virgem.
Hoje em dia, para além da devoção, muitas são as razões que fazem as pessoas continuarem a visitar este local. A excelente vista e luminosidade para quem é amante da fotografia, faz as delícias de quem aparece para registar o momento. Mesmo sendo um local agreste, exposto ao vento marítimo e não frequentado por muitas aves, a verdade é que o cabo é também um elemento muito importante na migração das mesmas.
Mesmo em dias de chuva, o espaço é sempre uma agradável surpresa para quem o visita, os mais aventureiros até preferem um dia de tempestade para aparecerem no Cabo.
Cabo Espichel
Monte a cima, monte a baixo, o local onde o cabo se situa tem muito para descobrir. Começando pelo Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua, muito bem preservado e onde é visível um inigualável teto pintado em arquitetura perspetivada e mármores coloridos que encantam quem por lá passa. Passando pela Casa da Água e o Aqueduto que trazia a água até aos antigos alojamentos dos peregrinos. Não deixando de parte a Ermida da Memória e o bélico Farol, memórias passadas recordadas e vividas no presente por pessoas diferentes.
Um cantinho tão especial de Portugal que já foi reconhecido mundialmente, ou não tivesse sido o Cabo Espichel, um dos palcos para a rodagem do filme “Verdade Aparente”.
Vista panorâmica através do cabo Espichel
Para finalizar um passeio num local tão importante como este, nada melhor do que uma visita às praias de Sesimbra. Com uma diversidade de paisagens, apresenta algumas das mais belas praias do país. Quem conhece sabe que a informação não é de todo falsa.
Ao entrar na baía de Sesimbra, seguindo a linha da costa, pode-se e deve-se desfrutar do
mar calmo que ali habita, onde as atividades náuticas e de lazer se juntam com as mais
belas tradições da pesca.
Praia da Califórnia-Sesimbra
Como que a separar a Praia do Ouro e a Califórnia, encontra-se a Fortaleza de Santiago.
Esta construção do século XVII dá um toque especial ao areal, à baía e à vila. A vista da
Fortaleza é imponente e convida a um mergulho no mar. As duas praias que ladeiam
esta estrutura receberam nos últimos anos a Bandeira Azul – galardão que distingue as
melhores praias da Europa, tanto pela sua qualidade ambiental e condições de
segurança, como pelos equipamentos de apoio e atividades de educação ambiental
realizadas.
Sesimbra
Como é notório, Sesimbra é um ponto turístico a não perder, quem por lá passa quer
regressar, quem nunca visitou tem esse desejo a fluir dentro de si, só tem de o
concretizar neste lugar fascinante.
Com uma excelência emblemática, não aconselhável a quem sofre de vertigens, as Fisgas de Ermelo são o sonho de qualquer amante pela natureza e suas descobertas.
Local mais deslumbrante da área protegida do parque Natural do Alvão – é visita obrigatória pra quem lá passa.
Parque Natural do Alvão
Ricas em biodiversidade, as Fisgas de Ermelo possuem um enorme valor patrimonial e científico. Tanto pelas várias espécies presentes como pela marca de fósseis existentes ainda nas rochas, as mesmas têm grande procura no que toca ao turismo natural.
Classificadas como uma das maiores quedas de água existentes na Europa, o nome popular dado ao Rio Olo, surgiu da fracturação das rochas com cerca de 480 milhões de anos. Estas permitiram que o rio se tenha “enfisgado” entre elas. O fenómeno bélico deu origem à mais bela e ilustre cascata portuguesa.
Fisgas de Ermelo
As “piocas”, nome dado às lagoas naturais de águas cristalinas e puras que se encontram durante a queda de água, são um convite irrecusável para os banhistas. A beleza das Fisgas de Ermelo atraem dezenas de milhares de visitantes ano após ano, quer turistas ou gente da terra, a verdade é que ninguém visita as Fisgas sem a promessa de regressar muito em breve. É um contrato feito com uma beleza natural única.
Lagoa natural em Fisgas de Ermelo
Este local inigualável pertence ao distrito de Vila Real, concelho de Mondim de Basto, localizado junto à União de Freguesias de Ermelo e Pardelhas.
A cascata apresenta um desnível que se estende em 200 metros levados pelas águas calmas e cristalinas do rio Olo, que nasce precisamente no parque Natural do Alvão. As águas ali existentes, separam as zonas graníticas das zonas xistosas das terras que envolvem a mesma.
O acesso para as Fisgas de Ermelo pode ser feito por dois locais. A partir de Mondim de Basto e Vila Real usando a estrada EN304 junto à aldeia de Ermelo e à ponte sobre o rio Olo ou então pelas estradas florestais que ligam Lamas de Olo à localidade de Ermelo.
Parque Natural do Alvão- Mondim de Basto
Uma das riquezas deste local que convida tantas pessoas que gostam de se exercitar é o Trilho das Fisgas. O certo é que nem todos estão despostos a fazê-lo, mas quem o acaba fica com uma sensação de realização, felicidade e satisfação com as paisagens emblemáticas que teve o prazer de apreciar ao longo do Trilho.
Este Trilho dá a conhecer um pouco da beleza da Serra do Alvão que deslumbra a cada olhar e claro está, as Fisgas de Ermelo que são o culminar deste encanto natural. O inicio do Trilho acontece na aldeia de Ermelo e quem o inicia vai à descoberta da alma e da vivacidade que o Alvão tem para oferecer. Depois de se atravessar uma série de paisagens capazes de tirar o fôlego, termina-se o trilho com a certeza que Portugal é um país lindíssimo e que quem conhece só as cidades fica a perder muito do que o país tem para oferecer e admirar.
O percurso circular com 12,4 km está devidamente sinalizado facilitando a sua travessia. Porém, não se pode descurar das indicações prévias, como o caminhar com cuidado tendo atenção ao piso incerto e cascalhento do trilho. Exigente a nível físico, aconselha-se que seja feito de forma descontraída de modo a ter tempo de apreciar as paisagens e o que a natureza tem para oferecer.
Mapa da região do Parque Natural do Alvão
Depois das precauções todas a que deve ter atenção, o único conselho que se pode dar é que aproveite ao máximo este cantinho de Portugal, ou não fosse ele classificado como uma das maiores quedas de água existentes na Europa.
RIO DOURO, ZONA DEMARCADA DO DOURO E ALTO DOURO VINHATEIRO
“O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza…”
Começa assim um poema de Miguel Torga (in “Diário XII”) sobre a beleza sublime do Douro e das suas encostas…e de facto, é uma região de rara beleza, incansável e de tirar o fôlego…não tenho dúvidas que seja uma das paisagens mais bonitas do mundo…para mim é-o certamente, a região do país que mora no meu coração e que levo para todo o lado comigo, desde as terras de Miranda do Douro até à foz na divisão das cidades do Porto e Vila Nova de Gaia…
A imensidão da beleza da paisagem é ditada pelo curso natural do rio e, na zona dos vinhedos que se elevam do Rio Douro, deve-se também à capacidade e determinação do homem em domar os declives acentuados das suas encostas. O Rio Douro é generoso e traz ainda mais vida, servindo de refúgio a dezenas de animais, muitos dos quais, hoje, raros. A região do Alto Douro Vinhateiro é uma monumental escadaria de terraços, socalcos e patamares, tornando-a assim única no mundo e de uma beleza assombrosa.
“…Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar,…”
…continua o poema…
“…ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta.”
Existem várias rotas que pode realizar na Região do Douro como as rotas ligadas à cultura do vinho (Rota do Vinho do Porto e Rota dos Vinhos de Cister), a Rota do Vale do Côa entre outras culturais que existem como a Rota do Românico, fazer diferentes tipos de cruzeiros/passeios de barco ou comboio, trilhas, passeios de carro ou até mesmo fazer algumas destas combinações.
Na zona vinhateira, durante os meses de Setembro/Outubro, várias quintas das afamadas marcas de vinho do Douro possibilitam a participação na confeção do vinho, desde a colheita até ao seu armazenamento. Ao visitar uma quinta pode participar em provas de vinho…o Vinho do Porto, o Moscatel, os vinhos de origem controlada DOC Douro e os vinhos Espumantes fazem as delícias dos apreciadores. É também durante esses meses que os vinhedos ganham várias tonalidades, variando entre o verde e o vermelho-acastanhado tornando a paisagem ainda mais singular e cheia de vida.
Alto Douro Vinhateiro, vinhedos – época de vindimas.
A seguir apresento uma rota que realizei de carro no mês de Setembro pelo Alto Douro Vinhateiro, entre o Pocinho e Peso da Régua, após início das vindimas nalgumas áreas da região. O objectivo era fazer um percurso passando pelas várias localidades marcantes do mesmo (Pocinho, Vila Nova de Foz Côa, São João da Pesqueira, Pinhão e Peso da Régua), seguindo pela famosa N222 (cujo troço entre o Pinhão e Peso da Régua foi considerado “a melhor estrada do mundo”) e admirando a paisagem a partir de diferentes miradouros. Parte deste percurso também integra as duas rotas ligadas à cultura do vinho nesta região. Aconselho a fazer este percurso segundo este sentido de forma a ir no sentido junto ao Rio Douro.
Percurso pelo Alto Douro Vinhateiro (entre Pocinho e Peso da Régua, N222).
Percurso pelo Alto Douro Vinhateiro (entre Pocinho e Peso da Régua, N222).
Pocinho – Início do percurso:
Pocinho – estação ferroviária, terminal da Linha do Douro.
Vistas sobre o Rio Douro – aldeia do Pocinho, município de Vila Nova de Foz Côa.
Vistas sobre o Rio Douro – aldeia do Pocinho, município de Vila Nova de Foz Côa.
Vistas sobre o Rio Douro – aldeia do Pocinho, município de Vila Nova de Foz Côa.
Vila Nova de Foz Côa:
A pequena cidade de Vila Nova de Foz Côa engloba dois locais Património da Humanidade classificados pela UNESCO: o Alto Douro Vinhateiro e o Parque Arqueológico do Vale do Côa. Existem alguns miradouros próximos à cidade e outros em algumas localidades nos arredores. Um deles é junto ao Museu do Côa.
Douro- Portugal
Pode ainda combinar a sua visita conhecendo o centro histórico da cidade de Vila Nova de Foz Côa e/ou visitar os sítios de arte rupestre e museu ou realizar a Rota do Vale do Côa. Aqui poderá ficar alojado na Quinta do Vallado “Casa do Rio” .
São João da Pesqueira:
O concelho de São João da Pesqueira é aquele que apresenta a maior área na zona classificada de Património Mundial e o maior produtor de Vinho do Porto e do Douro.
Vinhedos em São João da Pesqueira.
Pode aproveitar para conhecer o centro da vila e os seus monumentos e/ou visitar alguns dos seus miradouros (sendo o de São Salvador do Mundo com vistas sobre o Rio Douro um dos mais conhecidos).
Vistas do Miradouro de Frei Estevão, São João da Pesqueira.
Pinhão:
Pinhão
É uma pequena vila pitoresca ladeada pelos rios Douro e Pinhão e de uma beleza ímpar.
Confluência do Rio Pinhão (afluente do Douro) com o Rio Douro.
É designado de coração do Alto Douro Vinhateiro e o centro da Região Demarcada do Vinho do Porto, onde se localizam muitas das afamadas quintas que produzem o famoso néctar.
Vila do Pinhão – Centro da Região Demarcada do Vinho do Porto.
Vila do Pinhão – Centro da Região Demarcada do Vinho do Porto.
Quinta de marca produtora de Vinho do Porto.
Quinta de marca produtora de Vinho do Porto.
Devido à sua localização, o Pinhão tornou-se um importante entreposto comercial principalmente para o transporte do Vinho do Porto, primeiro em barcos Rabelo, depois em vagões pela Linha do Douro e finalmente em camiões cisterna.
Os azulejos da estação dos caminhos-de-ferro retratam a azáfama das vindimas.
Vinhedo no Pinhão.
A vila é convidativa a uma estadia mais prolongada e poderá ficar alojado na “Quinta de la Rosa”, por exemplo.
Vila do Pinhão.
Vila do Pinhão.
Perto da vila existe um miradouro, em Casal de Loivos e com o mesmo nome.
Vistas do Miradouro de Casal de Loivos.
Na continuação da estrada que liga o Pinhão a Casal de Loivos (mas sem virar nesta direcção) pode ir até à aldeia de Favaios, aldeia vinhateira de onde provém um outro delicioso néctar, o vinho Moscatel do Douro, licoroso vinho apreciado mundialmente pela sua doçura e aroma.
Peso da Régua:
Aqui foi criada a Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro (actual sede do Museu do Douro) em 1756 pelo Marquês de Pombal, tendo este mandado delimitar as vinhas do Vale do Douro com marcos de granito (Marcos de Feitoria), criando a primeira região demarcada e regulamentada do mundo no Douro. Nesta cidade também se localiza a Casa do Douro criada em 1932 como entidade reguladora dos vinhos da região onde, no seu interior, se pode admirar um tríptico de vitrais da autoria do mestre Lino António que retratam a labuta diária da vinha na região duriense.
Peso da Régua.
Peso da Régua.
Peso da Régua.
Já tinha realizado de uma outra vez o percurso de comboio entre o Porto e Peso da Régua…o passeio é feito sempre junto ao rio e com vistas privilegiadas…poderá também efectuá-lo até ao Pocinho.
Estação Ferroviária de Peso da Régua. A bordo do comboio.
Estação Ferroviária de Peso da Régua. A bordo do comboio.
Passeio de comboio entre Porto e Peso da Régua.
No regresso a casa a partir de Peso da Régua ainda houve tempo para uma última paragem num miradouro muito especial com vistas sobre o Rio Douro, o Miradouro deSão Leonardo da Galafura.
Vistas do Miradouro de São Leonardo da Galafura.
I Douro You!
Seguidamente fala-se um pouco mais acerca do Rio Douro, da sua extensão em Portugal e da delimitação das suas zonas mais importantes, de forma a compreender melhor este território.
O Rio Douro é o 2º maior rio de Portugal (e o 3º da Península Ibérica), nasce em Espanha a cerca de 2000 metros de altitude na província de Sória nos picos da Serra de Urbião (Sierra de Urbión) e desagua em Portugal junto às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.
Em Portugal a região do Rio Douro e dos seus afluentes está dividida em 3 sub-regiões: Douro Superior, Cima Corgo e Baixo Corgo.
O Parque Natural do Douro Internacional (e que do lado de Espanha o Parque Natural ganha a designação de Arribes del Duero) faz parte da classificação de “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” pela UNESCO, pertencente à sub-região do Douro Superior, abrange a área onde o Rio Douro constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, bem como a do Rio Águeda (afluente do Douro) e engloba os municípios portugueses de Miranda do Douro (onde inicia o seu percurso), Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
Parque Natural do Douro Internacional.
A Região Demarcada do Douro tem uma extensão com cerca de 250.000 hectares ao longo do Rio Douro e de seus afluentes, entre Barqueiros e Barca d’Alva.
Os solos são na sua quase totalidade derivados de xistos mas a individualidade desta região deve-se à sua localização onde as serras do Marão e de Montemuro exercem grande influência, servindo como barreira à penetração dos ventos húmidos de oeste. Situada em vales profundos, protegidos por montanhas, a região tem invernos muito frios e verões muito quentes e secos.
Apesar da UNESCO só ter classificado cerca de 10% deste território como Património da Humanidade, considerou a restante área da Região Demarcada do Douro como “zona tampão” e deu indicações no sentido de nela ser aplicado o mesmo tipo de medidas conducentes à gestão e salvaguarda da paisagem classificada.
Fazem parte da região duas das mais significativas áreas do seu território: o Parque Arqueológico do Vale do Côa (classificada como Património da Humanidade em 1998 pela UNESCO) e a região do Alto Douro Vinhateiro (classificada como Património da Humanidade em 2001 pela UNESCO).
Delimitação da Região Demarcada do Douro, Rio Douro e os seus principais afluentes.
Delimitação da Região Demarcada do Douro.
Delimitação da Região Demarcada do Douro.
O Douro Superior engloba principalmente os municípios de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa mas também partes dos municípios de Mirandela, Alfândega da Fé, Mêda e Figueira de Castelo Rodrigo.
O Cima Corgo engloba principalmente os municípios de São João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa, Tabuaço e também parte do de Murça.
O Baixo Corgo engloba os municípios de Armamar, Peso da Régua, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Lamego, Mesão Frio e ainda Resende.
A cultura da vinha nesta região é algo que vem desde à 3 a 4 mil anos, no entanto, foi durante a ocupação Romana que esta se desenvolveu, juntamente com a cultura da oliveira, frutos secos e cereais. Com a prosperidade comercial e económica da região, a produção do vinho continuou a desenvolver-se, graças ao seu transporte para o Porto através do rio Douro no pequeno barco de madeira – o Rabelo. A assinatura do Tratado de Methuen em 1703 impulsionou o comércio destes vinhos cujo principal destino era o mercado inglês, no entanto, a sua elevada procura pelos ingleses resultou numa adulteração da qualidade dos vinhos. Devido à crise no sector vinícola (a meados do século XVIII) Marquês de Pombal (Secretário de Estado do Reino) viria a mudar a situação económica da região, ao criar a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro em 1756 e a primeira região vitícola regulamentada do mundo, de forma a garantir a qualidade e autenticidade dos vinhos desta região, obtendo a exclusividade na venda do vinho do Porto. Esta região circunscreve a Denominação de Origem Controlada dos vinhos do Porto e Douro.
A região do Douro contém duas rotas ligadas à cultura do vinho:
A Rota do Vinho do Porto, criada em 1996 pela União Europeia, no âmbito do Programa Dyonisios, inclui cerca de 50 quintas, alojamentos, adegas, caves e restaurantes.
Devido à sua extensa dimensão, a Rota do Vinho do Porto divide-se em três partes: Baixo Corgo (com cerca de 30 locais a visitar distribuídos pelos concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Armamar e Lamego), Cima Corgo (18 locais assinalados abrangendo os concelhos de Tabuaço, São João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa e Murça) e Douro Superior (apesar do grande número de concelhos – Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa, Mêda e Figueira de Castelo Rodrigo – nesta zona são listadas apenas duas quintas, ambas em Torre de Moncorvo).
Há, no entanto, mais a conhecer para além da produção vinícola, como a fauna, a flora, monumentos e os vestígios históricos, por exemplo.
A Rota dos Vinhos de Cister, criada em 2011 na região do Távora-Varosa, engloba oito concelhos: Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca. A região denominada por “Terras de Cister” encontra-se muito ligada à religião e presente nos vários templos construídos durante a Idade Média. Os monges cistercienses instalaram-se na região a partir do século XII, construindo mosteiros e cultivando as terras (plantando sobretudo videiras). Hoje, as vinhas permanecem no mesmo local, rodeando claustros como o Mosteiro de São João de Tarouca ou o Mosteiro de São Pedro das Águias, em Tabuaço.
A região do Alto Douro Vinhateiro, classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, tem cerca de 25.000 hectares (cerca de 10% da região Demarcada do Douro) e engloba os municípios de:
Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães, Vila Nova de Foz Côa (Douro Superior);
São João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa, Tabuaço (Cima Corgo);
Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua, Armamar, Lamego, Mesão Frio (Baixo Corgo).
Delimitação do Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial.
Numa tarde solarenga de Inverno, o bichinho que me move frequentemente para conhecer novos lugares e seguir aquele lema “ é preciso ter momentos de loucura para nos mantermos sãos”, levou-me à cidade encantada do Porto.
É uma Cidade que visito com regularidade e cada vez que vou descubro um novo recanto, tiro uma nova fotografia, delicio-me com algo diferente, sento-me num lugar agradável e converso com alguém que está de passagem nesta vida, tal como eu! Desta vez explorei o Cais de Gaia e todos os seus encantos!
É um local agradável para passear junto ao Rio Douro e com uma vista fantástica para a outra margem, para o Centro histórico do Porto. Uma paisagem colorida e com muita animação!
O Cais de Gaia é um espaço muito turístico, onde encontra vários restaurantes, bares e cafés onde podemos passar momentos relaxantes, descontraídos e desfrutar da paisagem e das pessoas que por ali vagueiam à procura de novas experiências.
Vista do Porto através do Cais de Gaia
Encontramos ao longo do ano mesmo à beira do Rio Douro barraquinhas com artigos de artesanato.
Ganhou um papel muito importante devido ao Vinho do Porto, uma vez que era neste local, durante séculos, que se situava o porto fluvial de onde eram exportadas e importadas diversas mercadorias, onde os barcos rabelos ancoravam e eram descarregadas as pipas de vinho destinadas a serem envelhecidas nas Caves das mais 50 companhias Vinhateiras existentes em Gaia, e saía o vinho já formado, engarrafado e pronto a ser exportado.
Para além da apaixonante paisagem para o centro histórico do Porto, do Cais de Gaia pode ainda visitar as Caves de Vinho do Porto e apreciar a beleza dos Barcos Rabelos que é uma experiência fantástica. Estes barcos navegavam, há séculos, nas águas do Rio Douro, outrora bem mais agitadas do que nos dias de hoje. Esta embarcação, de fundo chato, foi propositadamente construída para navegar em águas turbulentas e tinha capacidade para transportar até 100 barris de Vinho do Porto.
Vista dos Rabelos e do Centro Histórico a partir do Cais de Gaia
Os Rabelos fizeram, durante décadas, o transporte do famoso Vinho do Porto, entre a remota região vinhateira, e as caves, em Vila Nova de Gaia. Uma vez que não existiam ainda estradas nem caminho-de-ferro, as quintas produtoras tinham apenas o rio como forma de transportar os barris.
Nesta altura ainda não tinham sido também construídas barragens, pelo que o Rio Douro era muito traiçoeiro, com correntes rápidas que se tornavam mais perigosas nos estreitos e desfiladeiros. A tarefa de navegar exigia, assim, marinheiros experientes, que fizessem o precioso néctar chegar a bom porto.
Com a conclusão da linha de ferro acredita-se que a última viagem destas embarcações, com vista ao transporte do Vinho do Porto, tenha ocorrido em 1964.
Actualmente é do cais de Gaia, espaço que ganhou o ‘Prémio Turismo – Valorização do Espaço Público’, que partem os navios de cruzeiro pelo Rio Douro, onde as pessoas podem percorrer a imensidão das suas águas e admirar as paisagens únicas e idílicas dos vales do Douro.
Pode também embarcar num passeio turístico “das 7 pontes”, onde se passa por baixo das pontes sobre o Rio Douro e se observa o pormenor e beleza arquitetónica das mesmas e toda a paisagem envolvente.
A par de restaurantes, bares e cafés, aqui existe também uma praça onde se realizam muitos eventos musicais, principalmente nas noites quentes de Verão.
O artesanato no Cais
Entre a zona histórica de Gaia e a História do Vinho do Porto, há uma viagem por fazer !
Não pode perder um passeio de teleférico, que faz a ligação entre o tabuleiro superior da Ponte D. Luís e o Cais de Gaia. Uma viagem que dura aproximadamente cinco minutos, esta é uma forma engraçada de subir o Rio Douro, contemplando a beleza da zona histórica do Porto e do cais e Caves de Vinho do Porto, do lado de Gaia.
Uma viagem única onde pode observar uma paisagem que fica na nossa memória eternamente!
No Verão pode ainda ver os miúdos mais atrevidos a saltarem do Tabuleiro inferior da Ponte D. Luís para o Rio Douro e com um pouco de sorte umas cores fantásticas e únicas no Pôr-do-Sol.
Pôr-do-sol no Cais de Gaia
Para além de todas estas experiências , pode ainda atrever-se a começar ou terminar uma caminhada no Cais de Gais a pé ou de bicicleta.
Deste Cais parte um dos mais belos passeios ribeirinhos portugueses, primeiro ao longo da margem esquerda do Douro, até à Afurada e ao Cabedelo, e daí para sul, ligando à ecopista do litoral (Linha Azul) que vai até às portas de Espinho (a 13 km).
Eu aluguei uma bicicleta na “Biclas &Triclas” , que fica ao pé do parque de estacionamento da alfandega, e fiz um passeio pela foz até Matosinhos e para cá atravessei para o lado de Gaia num barco, continuando o passeio até ao Cais de Gaia, onde parei e me detive a sentir e observar tudo o que por ali estava!
Que bom VIVER intensamente cada lugar e cada momento!
Neste encantado Cais de Gaia tem então as seguintes atracções:
Onze municípios do Nordeste Transmontano fazem parte da “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” reconhecida pela UNESCO, incluindo 2 parques naturais (o de Montesinho e o do Douro Internacional) e o Geoparque Terras de Cavaleiros. Onze municípios do Nordeste Transmontano fazem parte da “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” reconhecida pela UNESCO, incluindo 2 parques naturais (o de Montesinho e o do Douro Internacional) e o Geoparque Terras de Cavaleiros. Além disso, as áreas do Douro que atravessam os municípios de Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães fazem parte da região do Alto Douro Vinhateiro classificada pela UNESCO como Património da Humanidade e os municípios de Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor e partes dos municípios de Mirandela e Alfândega da Fé fazem parte da Região Demarcada do Douro. Os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Alfândega da Fé, Mogadouro, Vimioso e Miranda do Douro são também conhecidos pela amendoeira e qualquer estrada que os atravesse proporciona, entre Março e Arbil, magníficos espectáculos na altura da amendoeira em flor.
Nordeste Transmontano
Dentro do Distrito de Bragança é possível visitar:
– A cidade de Bragança e arredores;
– O Parque Natural de Montesinho e principais localidades (Gimonde, Rio de Onor, Montesinho e Vinhais);
– Vimioso;
– A cidade de Miranda do Douro e arredores;
– Mogadouro;
– Alfândega da Fé e observar a beleza da Serra de Bornes.
– Torre de Moncorvo;
– Freixo de Espada à Cinta;
– A cidade Macedo de Cavaleiros e arredores;
– A cidade de Mirandela;
– A Vila de Vila Flor;
– A Vila de Carrazeda de Ansiães.
– A CIDADE DE BRAGANÇA E ARREDORES:
Bragança – Sede de distrito, encontra-se nas montanhas do nordeste transmontano. A sua economia baseia-se na agricultura (nomeadamente na produção e transformação de castanha), pecuária e no aproveitamento do Alto-Sabor, com o fornecimento de água e produção de energia eléctrica. Cidade bem localizada na fronteira com Espanha; a cerca de 358km de Madrid, 86 km de Zamora, 159km de Salamanca e 209km do Porto; ligadas por óptimos acessos.
Distância até Bragança
Panorâmica da cidade de Bragança
Dentro da cidadela num conjunto arquitectónico medieval destacam-se o Castelo de Bragança com a Torre de Menagem quatrocentista num dos mais harmoniosos e bem preservados castelos do país com o seu Museu Militar no interior; a Domus Municipalis, que se destaca por ser o único exemplar de arquitetura civil em estilo Românico na Península Ibérica, e que terá acumulado as funções de cisterna com a de local de reunião dos “homens bons” do concelho; o pelourinho medieval incrustado num berrão (estátua zoomórfica com origem em povos castrejos da proto-história). Dentro das muralhas do Castelo e ao lado da Domus Municipalis encontra-se ainda a Igreja de Santa Maria, de estilo original românico mas que terá sido modificado ao longo dos 2 séculos seguintes e que resultou num estilo barroco bem presente na fachada principal que possui um portal barroco de tipo retabular, traduzindo no granito a talha dourada dos altares. E ainda pode visitar o Museu Ibérico da Máscara e do Traje.
Vista em 1º plano da Domus Municipalis com a Igreja de Santa Maria ao lado e a Torre de Menagem do castelo ao fundo.
Interior da Igreja de Santa Maria.
Um percurso pedestre interessante para chegar até ao Castelo é partindo junto às margens do Rio Fervença e seguir pelo passadiço em madeira que passa pelo Centro de Ciência Viva e Casa da Seda.
Percurso pedestre desde o Rio Fervença pelo passadiço de madeira até ao Castelo.
Para lá das muralhas, as ruas empedradas guiam o viajante por entre outros monumentos como Igrejas e/ou Conventos e magníficos solares, edificados entre os séculos XVI e XVII, que hoje albergam instituições públicas. Destacam-se: a Igreja e o Convento de S. Francisco; a Igreja de S. Vicente; a Igreja da Misericórdia; a Igreja de Nossa Senhora das Graças; Igreja de S.Bento (antigo convento); Igreja e Convento de Santa Clara; a Igreja da Sé, com um claustro renascentista e sacristia merecedores de um olhar mais atento; o Museu de arte e arqueologia do Abade de Baçal. Pode também conhecer o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Seguindo a famosa “Estrada do Turismo”, que leva à Pousada de São Bartolomeu (local onde pode ficar alojado ou tomar um copo/café) e que conta com vistas privilegiadas para o Castelo de Bragança, chegará ao Miradouro de São Bartolomeu onde existe um Santuário e um parque de merendas.
Em termos de festividades, é no mês de Agosto que se realiza a Feira Medieval no Castelo de Bragança e o dia principal das festas da cidade é no dia 21 (sendo feriado dia 22). Nos últimos anos tem-se realizado o Carnaval Ibérico, que junta os diferentes tipos de trajes típicos e tradições carnavalescas da região transmontana e da vizinha Espanha, num desfile animado pelo centro histórico da cidade culminando com a queima do “diabo” ao pôr-do-sol.
Carnaval Ibérico – queima do diabo
Nas redondezas encontram-se ainda o Mosteiro de Castro de Avelãs, cuja cabeceira de planta circular revestida a tijolo é exemplar único em Portugal do estilo românico-mudéjar e a Igreja de Santo Cristo do Outeiro, com um interior em talha barroca e pintura sacra.
Na gastronomia, o fumeiro, pratos e entradas com cogumelos silvestres, o folar transmontano, o cozido à Transmontana, o butelo com casulas, a feijoada à Transmontana, o lombo de porco assado com castanhas, o cabrito branco de Montesinho, o cordeiro assado na brasa, a posta Mirandesa, o leitão da raça bísaro assado, os peixinhos do rio, truta de escabeche e o bacalhau assado na brasa com batata à murro são os principais pratos gastronómicos. Recomendo em particular 3 restaurantes na cidade de Bragança: o Restaurante Poças onde se pode apreciar em particular a trilogia de porco bísaro, a Taberna O Batoque com a ementa à base de cogumelos da região e a Tasca do Zé Tuga perto do Castelo de Bragança dentro das muralhas. Para sair e tomar um copo à noite, dentro das muralhas do Castelo recomendo o bar Duque de Bragança e o Celta Taverna, no centro da cidade recomendo o bar Rio Live Concept.
No artesanato encontramos trabalhos de cobre, burel, couro, madeira, a tecelagem, a cestaria e a olaria.
– PARQUE NATURAL DE MONTESINHO E PRINCIPAIS LOCALIDADES:
Parque Natural de Montesinho e principais localidades.
A aldeia de Gimonde
Aldeia pitoresca por onde passa o Rio Onor e atravessada por uma ponte românica feita em pedra constituída por 6 arcos redondos e ainda hoje usada. Durante o Inverno é comum o rio ficar congelado levando à tentação de muitos ir fazer “patinagem no gelo”.
Gimonde
Além disso, é conhecida pelo seu tipo de pão e restaurantes. Os moinhos, a forja e o lagar, por vezes comunitários, são outros dos locais que pode visitar e inclusive aprender a confeccionar o famoso pão da região.
É uma aldeia muito bem localizada relativamente próxima à cidade de Bragança e é natural encontrar os famosos restaurantes cheios o ano todo. Recomendo em particular 2 restaurantes: o restaurante O Abel; com as tradicionais carnes transmontanas grelhadas na brasa como a posta à mirandesa e como sobremesas a deliciosa tarte de castanha ou o pudim de queijo de criação e confecção próprios; e o Restaurante Típico D. Roberto onde pode provar a trilogia de porco bísaro, pratos de caça ou ainda os peixinhos do rio e truta de escabeche, nas sobremesas destaca-se o pudim de castanha.
Pode ficar alojado em casas de turismo rural – Clique aqui.
A aldeia de Rio de Onor
Aldeia emblemática e pitoresca fazendo fronteira com Espanha através do seu rio (Rio Onor), a aldeia ganha a designação de Rio de Onor do lado de Portugal e Rihonor de Castilla do lado de Espanha.
São duas aldeias comunitárias e as populações de ambos os lados vivem essencialmente da agricultura e da pastorícia. O sistema comunitário de base mantém-se nalguns aspetos do quotidiano da população sob a forma de posse coletiva de alguns bens como os campos, os moinhos, o forno a lenha, a forja, os rebanhos e pelo modo de administração rural, levada a cabo por dois mordomos designados pelo conselho (assembleia que reúne representantes de todas as famílias, os vizinhos), atualmente em esquema de rotação cíclica, de modo a que todos possam exercer as funções. Era tradição um português casar com um castelhano de cada um dos lados Nesta zona as gentes utilizam um dialecto próprio o rionorês (uma mistura de português com castelhano).
Rio de Onor na margem esquerda e Rihonor de Castilla na margem direita do Rio Onor.
Em rio de Onor, descubra a Ponte Romana, a Igreja Matriz, o forno, a forja e os moinhos comunitários. As casas típicas serranas são em xisto e varandas alpendradas. Pode aproveitar a sua praia fluvial e/ou fazer o Roteiro da Baixa Lombada e Onor, que atravessa as aldeias de Baçal, Sacoias, Aveleda e Varge.
Pode ficar alojado no parque de campismo ou numa unidade de turismo rural como a Casa de Onor.
A aldeia de Montesinho
A aldeia mais carismática do Parque e a que leva o nome da serra que a acolhe. O aglomerado habitacional bem conservado em granito com telhados em lousa e varandas em madeira, configura-se alongado e paralelo ao curso da ribeira de Vilar.
Faça o Passeio Pedestre de Montesinho (cerca de 10 km) por trilhos e caminhos nas aldeias de Montesinho, França e Portelo.
Centro da aldeia de Montesinho.
Próximo da aldeia, destaca-se na paisagem a barragem da Serra Serrada, complexo hidráulico construído em finais da década de 80 (superfície aproximada de 31ha e que atinge os 1500m de extensão) constituindo-se como um ecossistema artificial propício à pesca da truta e à observação da avifauna, em particular a águia-real e o melro das rochas entre outras.
Vinhais – Vila que teve as suas raízes antes da fundação da Monarquia Portuguesa. Com uma agricultura de subsistência, encontrando-se em desenvolvimento a indústria do turismo com o aproveitamento do Parque Natural de Montesinho.
Nos monumentos, a Igreja de São Facundo, o Castelo de Vinhais, o Convento de São Francisco (século XVIII) e a Igreja de Moimenta são os destinos a conhecer no local.
Na gastronomia prove aquele que é efectivamente o melhor fumeiro da região transmontana com destaque para os enchidos e presunto de porco bísaro e alheira de caça. Tem grande tradição de pratos de peixe, como sejam as Trutas do Tuela e os pratos de caça abundante na região. Prove ainda uma iguaria recentemente criada o pastel de nata de castanha.
Todos os anos, em Fevereiro, realiza-se um dos maiores e mais importantes eventos, considerado já a nível nacional, a “Feira do Fumeiro”.
Enchidos da região transmontana
Inclua uma visita ao parque biológico, no qual pode ficar alojado, conhecer uma grande parte das espécies animais autóctones da região e realizar algumas actividades como passeios a cavalo ou de burro ou disfrutar da piscina biológica.
Na Quarta-Feira de Cinzas, na vila de Vinhais, ocorre o desfile e encenação das tenebrosas figuras da Morte e do Diabo, o “Mil Diabos à Solta”. Trata-se de um costume secular e único em Portugal que vem provar que Vinhais é mesmo “uma terra dos Diabos”.
Carnaval de Vinhais – Quarta-feira de Cinzas, desfile “Mil Diabos à Solta”, figuras da Morte e do Diabo.
“Padre-nosso, caldo grosso, carne gorda não tem osso, rilha-o tu que eu não posso.
Salve rainha, mata a galinha, põe-na a cozer, dá cá a borracha que quero beber.
Creio em Deus, padre todo-poderoso, o filho do rei criou um raposo.”
*Só parte do território está dentro da Área Protegida
– VIMIOSO
Vimioso – Situado no nordeste transmontano entre os rios Angueira e Maças, sendo a agricultura, a pecuária e a mineração de mármore, alabastro e volfrâmio as suas principais actividades económicas.
O castelo de Algoso (século XII), a Igreja Matriz de Vimioso (século XVII), a Casa do Conde de Vimioso, o Santuário de Nossa Senhora da Visitação (1538), a Igreja Matriz de Algozo, a Capela de São Roque, a ponte de São Joanico (rio Angueira), a ponte sobre o rio Sabor (Carção) ou a torre de Atalaia estão entre os monumentos a visitar.
Na gastronomia, a apreciar a Posta Mirandesa, a vitela e o Lagostim do Angueiro, acompanhado de vinho maduro da região.
Castelo de Algoso- Vimioso
Pode desfrutar das Termas da Terronha e ficar alojado no parque de campismo que fica localizado próximo ao centro da vila e da fronteira com Espanha – Alcanices.-Consulte aqui.
– A CIDADE DE MIRANDA DO DOURO E ARREDORES:
Miranda do Douro – O comércio e a hotelaria são as actividades de desenvolvimento da região. O Castelo, a Sé Catedral, a ponte Romana sobre o rio Tua, o Palácio dos Távoras, a Igreja de São Tomé e a Igreja Matriz de Avancos estão entre os monumentos de Miranda do Douro.
O Miradouro de Paradela, as barragens de Picote, Bemposta e de Miranda do Douro, os Teares de Sandim, a Fábrica de Tanoaria em Palaçoulo ou a Fábrica de Enchidos Regionais são alguns locais a visitar.
As especialidades gastronómicas são a posta de vitela à Mirandesa, o presunto, salpicão, o folar de carne. Nos doces as súplicas, os sodos e os roscos e a Bola Doce Mirandesa.
Barragem de Miranda do Douro
As terras de Miranda são de tradições, quer na língua local e segunda língua oficial portuguesa o Mirandês, quer na música e na dança e ainda na sua riqueza natural (fauna e flora). Ver dançar os Pauliteiros é algo a não perder (por exemplo em frente à Igreja depois da missa da festa religiosa local ou no evento anual de Encontro de Pauliteiros Mirandeses). Quanto aos instrumentos musicais que estão mais associados à tradição mirandesa são a gaita de fole, caixa e bombo, mas também a flauta pastoril que faz conjunto com o tamboril (o seu aspecto simples com três orifícios esconde a complexidade de interpretação desse instrumento em que o músico faz a melodia com uma mão e toca no tamboril com a outra), os pandeiros, pandeiretas, conchas de Santiago, triângulos, castanholas e pequenos objectos que as pessoas usavam no dia-a-dia, como a saranda, garrafas, testos de panelas, tachos…
Miranda do Douro é ainda um dos últimos refúgios de diversas espécies animais raras ou ameaçados de extinção, que ali encontram boas condições para viver e se reproduzir. De entre elas estão: a cegonha negra, a águia real, a águia de Bonelli, o grifo, o abutre do Egipto, o Bufo-real, a Gralha-bico-vermelho, etc…
E ainda encontra o burro de Miranda (raça autóctone de asininos das Terras de Miranda e protegida) que poderá conhecer e realizar alguns passeios (a partir de “O Palheirico” em Atenor ou do Centro de Actividades Asinoterapêuticas em Pena Branca) e apreciar a raça de vaca Mirandesa (com Denominação de Origem Protegida para a “Carne Mirandesa”).
Outra actividade que pode efectuar nesta região, além dos passeios pedestres, é o passeio de barco pelo Douro Superior Internacional desde Miranda do Douro até à praia fluvial da Congida (Freixo de Espada à Cinta).
Passeio de barco pelo Douro Internacional.
Panorâmica Rio Douro Internacional Superior (margem esquerda Portugal, margem direita Espanha).
Mogadouro – Vila de origem romana, onde os principais monumentos da região são o castelo de Mogadouro, o Castelo de Penas Roias, Castro Vicente, a Igreja Matriz de Mogadouro, a Igreja do Convento de S. Francisco (século XV), a Capela de Nossa Senhora Velha, o Solar dos Pimentéis e o Monóptero (Santuário em nome de S. Gonçalo).
Na gastronomia a Posta Mirandesa, o presunto e enchidos, e os queijos são alguns das especialidades regionais.
Castelo de Mogadouro
Pode visitar nas redondezas os miradouros de Picões (Peredo da Bemposta), o miradouro do Caminho do Rio (Bruçó) e o miradouro do Castelo de Penas Róias, entre outros.
Este município faz fronteira com Espanha e poderá ficar alojado em pleno Parque Natural do Douro Internacional (e que em Espanha ganha a designação de Arribes del Duero separados pelo Rio Douro Superior) num alojamento rural Solar dos Marcos.
Localização do alojamento rural Solar dos Marcos
– ALFÂNDEGA DA FÉ E PAISAGEM DA SERRA DE BORNES:
Alfândega da Fé – No sopé da Serra de Bornes, no interior da província de Trás-os-Montes encontra Alfândega da Fé.
A Ermida de Nossa Senhora dos Anúncios, o Santuário Mariano de Cerejais, o Castro da Marruça em Parada, a Capela de São Bernardino, a Igreja Matriz de Sambade, a Torre do Relógio, são alguns dos monumentos principais.
Na gastronomia, o bacalhau assado com batata assada e grelos ou o coelho e a perdiz à caçador são alguns dos pratos tradicionais.
No artesanato encontramos as cestas de verga e canastras, os trabalhos de couro e forja e as colchas de linhos e lã.
A partir do Hotel & Spa Alfândega da Fé pode admirar a paisagem da Serra de Bornes, ficar hospedado e/ou disfrutar do jacuzzi exterior e/ou interior por algumas horas.
Hotel & SPA de Alfândega da Fé
– TORRE DE MONCORVO:
Torre de Moncorvo – A visitar no concelho encontra a Mata Nacional do Reboredo, o Museu de Ferro da região de Moncorvo, o Vale Lacustre da Vilaraça, o Miradouro de S. Gregório em Adeganha, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia e a Igreja Românica de Adeganha.
Na gastronomia tem os folares, a carne assada, fumeiro, as amêndoas, o queijo e o vinho da região.
No artesanato a olaria, os tapetes, as mantas de farrapos e a cestaria fazem parte do fabrico regional.
Torre de Moncorvo
Na região existe a Praia Fluvial da Foz do Sabor (afluente do rio Douro) que reúne condições únicas para a prática de desportos náuticos e de Lazer.
Pode ficar alojado na Casa da Avó um alojamento com história e decoração a condizer além de poder marcar actividades na região como canoagem ou todo o terreno no Douro.
(Esta região fica na fronteira com o concelho da Guarda e se quiser pode aproveitar e relativamente perto poderá visitar os Núcleos de Arte Rupestre em Foz Côa e o Museu do Côa).
– FREIXO DE ESPADA À CINTA:
Freixo de Espada à Cinta – D. Afonso Henriques em 1152 concedeu-lhe foral e D. Sancho elevou-a a vila. Com a implementação da indústria de seda no século XVIII conheceu o seu melhor período de desenvolvimento.
Os monumentos da história local, estão presentes no Castelo, a Torre do Galo e Heptagonal, a Igreja Matriz, o Pelourinho, a Igreja da Misericórdia, o Castelo de Alva e no Convento de S. Filipe de Neri.
Na gastronomia, as empadas e enchidos, os queijos ou os doces de ovos e amêndoas são alguns dos principais.
As colchas de seda e lã, toalhas e colchas de renda estão presentes no artesanato local.
Na região existe a praia fluvial da Congida que integra a classificação de “Praias com Qualidade de Ouro” atribuída pela Quercus. Existe alojamento local onde é possível ficar hospedado-Moradias do Douro Internacional.
Entre os finais de Fevereiro e início de Março de cada ano há celebração da Flor da Amendoeira e da chegada da Primavera além da Feira Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda (intercâmbio local e ibérico dos produtos agrícolas, promoção do turismo e artesanato).
Região de Penedo Durão
A região também possui uma série de miradouros para o Rio Douro Superior, sendo o mais antigo miradouro turístico o Miradouro do Penedo Durão (Serra de Poiares). Deste local a vista abrange os planaltos de Salamanca e Zamora, assim como os recortes rochosos que se prolongam até Barca de Alva que servem de abrigo a vastas plantações de oliveiras, amendoeiras, pomares e vinhas.
Vistas do Miradouro do Penedo Durão (Serra de Poiares): Margem esquerda do Rio Douro –Portugal, Margem Direita do Rio Douro – Espanha.
Outra actividade que pode efectuar nesta região é o passeio de barco pelo Douro Superior Internacional desde a praia fluvial da Congida (Freixo de Espada à Cinta) até Miranda do Douro.
Além disso, este município fica na fronteira entre o Douro Internacional Superior (e também pertencente à Região Demaracda do Douro) e o Alto Douro Vinhateiro, podendo a partir deste ponto visitar o vale do Alto Douro Vinhateiro e as suas vilas históricas como Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães na região transmontana.
– A CIDADE MACEDO DE CAVALEIROS E ARREDORES:
Macedo de Cavaleiros – Situado num vale fértil entre as Serras de Bornes e Pinhovelo, depende a sua economia da agricultura e serviços.
Geo Park- Macedo de Cavaleiros
O Parque Natureza do Azibo, Praia Fluvial e Paisagem Protegida, o Miradouro da Fraga do Pulo (Picote), o Fontanário, a Igreja de Podence (século XVII), o Convento de Balsamão (século XVIII), a Igreja Matriz (século XIX) e o Santuário de Santo Ambrósio, estão entre os locais a conhecer.
Na Albufeira do Azibo, que integra a classificação de “Praias com Qualidade de Ouro” atribuída pela Quercus, pode realizar diversas actividades como o Pedestrianismo, a Orientação, a Escalada, o Cicloturismo, os Desportos náuticos não motorizados: natação, andar de gaivota, remo, canoagem, vela, catamaran, windsurf, snorkeling e stand up paddle. Além disso, esta praia fluvial tem sido palco para etapas de campeonatos de Voleibol.- Informação adicional, veja aqui.
Albufeira do Azibo
Albufeira do Azibo
O Carnaval na aldeia de Podence tem tradição e tem atraído cada vez mais visitantes.
Carnaval de Podence- Macedo de Cavaleiros
As especialidades gastronómicas, vão dos enchidos aos folares, o bacalhau assado, o cabrito assado ou a caldeirada de cabrito
Mirandela – Concelho pertencente ao distrito de Bragança, tem a sua economia baseada na agricultura. Os monumentos principais são a Porta de Santo António (Porta do antigo castelo), o Palácio dos Távoras, o Palácio dos Condes de Vinhais, a Igreja Paroquial (século XVII), a Capela de São Domingos, a Quinta da Pendurada, a Igreja Matriz de Avantos e o Santuário de Nossa Senhora do Amparo.
Mirandela tem junto ao Rio Tua (afluente da margem direita do rio Douro) e ponte medieval que o atravessa a sua maior beleza, tendo já também tradição em desportos náuticos como o jet ski e motos de água, sendo palco inclusive de etapas de campeonatos internacionais.
Na gastronomia as especialidades são as sopas às açordas, as alheiras, o arroz de pato, os pratos de bacalhau e as tortas de claras.
No artesanato encontramos a cestaria, mantas, cobertas de lã, colchas do lugar de Romeu e os trabalhos de ferro e latoaria.
Mirandela
Pode ficar hospedado no Grande Hotel Dom Dinissituado junto a umas das margens do Rio Tua e o mais emblemático da cidade.
– A VILA DE VILA FLOR:
Vila Flor – A sua economia é baseada na agricultura e na produção de azeite. Existem vestígios arqueológicos que atestam o povoamento desde tempos remotos deste concelho. Entre os monumentos o destaque vai para o Arco de D. Dinis, a Igreja Matriz ou de São Bartolomeu, o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, a Ponte Romana, a Igreja Românica da Trindade, Castro Neolítico, Solares ou os Cruzeiros de Santa Comba de Vilariça.
As especialidades gastronómicas são as alheiras, o chouriço doce, cabrito assado, pão centeio e folares, queijo e o vinho regional.
Igreja de São Bartolomeu- Vila Flor
– A VILA DE CARRAZEDA DE ANSIÃES:
Carrazeda de Ansiães – Situada no extremo sul de Trás-os-Montes, o concelho é rodeado a sul e a poente, pelos rios Douro e Tua, e possui áreas planálticas de natureza granítica e encostas em socalcos de xisto, integrado na Zona Demarcada do Douro.
O Castelo de Ansiães, a Igreja de S. Salvador, a Fonte das Sereias, a Capela de Belver, Antas de Vilarinho da Castanheira e Zedes, Casa de Selores, as Pinturas Rupestres do Cachão da Rapa são locais a visitar na região.
Na gastronomia recomendamos os Fumeiros, a Marrã, pratos de Caça e o bom vinho da região.
A cestaria de castanho, tanoaria e a escultura em madeira para arte sacra, fazem parte do artesanato local.
RESERVAS DA BIOSFERA TRANSFRONTEIRIÇAS RECONHECIDAS PELA UNESCO PORTUGAL-ESPANHA
Texto & Fotos de Yolanda Afonso
O Programa Man & Biosphere (MaB) é um programa científico da UNESCO que tem como objetivos gerais: a conservação da biodiversidade, a melhoria da qualidade de vida das populações e a promoção do desenvolvimento económico sustentável. Os objetivos deste Programa materializam-se no terreno através da designação de Reservas da Biosfera.
As Reservas da Biosfera da UNESCO têm obrigatoriamente que promover 3 funções: a conservação e preservação de paisagens, ecossistemas e espécies; um desenvolvimento social, cultural e ecologicamente sustentável; e a investigação, monitorização, divulgação e sensibilização ambientais.
O carimbo UNESCO é diferenciador pela qualidade e pela excelência e são sinais de distinção que atingem a memória dos cidadãos. O facto ainda de estar integrado numa Rede Mundial potencia a divulgação e a visibilidade mundiais que levam necessariamente a um aumento da procura destes territórios através da visitação/turismo com os consequentes impactos na economia local/regional.
Existem neste momento 16 Reservas da Biosfera Transfronteiriças no mundo e 3 em Portugal.
A Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés está localizada na Comunidade Autónoma da Galiza (Espanha) e na Região Norte de Portugal.
Em Portugal, o território delimitado pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês integra o Sítio de Importância Comunitária Peneda-Gerês.
Em Espanha, o território delimitado pelo Parque Natural Baixa Limia-Serra do Xurés integra-se no sítio de Importância Comunitária Baixa Limia.
Nesta área, a existência de microclimas associados à constituição essencialmente granítica do solo, favorecem a diversidade botânica conferindo à Reserva um lugar de destaque no que diz respeito à flora ibérica. Destacam-se neste território espécies como o lírio-do-Gerês (Iris boissieri), a timeleia (Tymelea broterana), as armérias (Armeria humillis Subs. Humillis), entre outras.
Por outro lado, a diversidade de habitats e de flora associados à fisiografia singular da Reserva, favorecem a ocorrência de uma grande diversidade de fauna. Estão identificadas 161 espécies de aves, muitas das quais migradoras, destacando-se pelo seu estatuto de conservação e pela reduzida área de distribuição na Península Ibérica: a águia-real (Aquila chrysaetos), a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), o bufo-real (Bubo bubo) e o falcão-abelheiro (Pernis apivorus).
Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica
RESERVA DA BIOSFERA TRANSFRONTEIRIÇA MESETA IBÉRICA
A denominação de “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” é um selo de excelência que foi atribuído a um território onde existe simbiose entre o Homem e a Biosfera e através do qual se visa potenciar o turismo, a conservação da Natureza, os produtos regionais certificados e a criação de novas oportunidades de emprego.
Esta região contém uma grande variedade de espécies animais, contando cerca de 250 espécies de vertebrados e o reconhecimento de uma vasta e rica diversidade de invertebrados também, muitas delas de destaque e objecto de projectos de conservação como: a cegonha negra (Ciconia nigra), o abutre do Egipto (Neophron pernocpterus), a águia de Bonelli (Aquila fasciata), a águia-coruja euroasiática (Bubo bubo), o lagarto de parede Bocage (Podarcis bocagei), víbora de Seoane (Vipera seoanei), a lontra europeia (Lutra lutra) e o Lobo Ibérico (Canis lupus signatus).
Nesta região também se encontram muitos monumentos do tempo dos Romanos e da Idade Média. Nalgumas localidades existem vestígios/ruínas de fortes, castelos e recintos murados que foram palco de guerras entre os reinados de Espanha e Portugal durante a Idade Média, numa altura em que as zonas de fronteira eram usadas para protecção tendo tido assim grande importância. Além disso, possui um património cultural único manifesto na arquitectura, costumes/tradições e folclore.
A “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” reconhecida pela UNESCO é a que tem maior área na Europa e engloba:
1- O Nordeste Transmontano (Distrito de Bragança-Terra Quente e Terra Fria, integrando 11 municípios) do lado de Portugal.
Pertencentes à Terra Fria Transmontana estão os municípios de: Bragança, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro.
Pertencentes à Terra Quente Transmontana estão os municípios de: Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Alfândega da Fé, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Freixo de Espada à Cinta.
2- O município de Figueira de Castelo Rodrigo (Distrito da Guarda) do lado de Portugal.
3- A província de Zamora do lado de Espanha (com 48 municípios).
4- A província de Salamanca do lado de Espanha (com 27 municípios).
Além de 4 parques naturais:
Lago da Sanabria e arredores (Espanha)
Montesinho (Portugal)
Douro Internacional (Portugal)
Arribes del Duero (Espanha)
Parque Natural de Montesinho
E engloba ainda:
o Geoparque Terras de Cavaleiros (geoparque mundial da UNESCO)
o Parque Natural Regional do Vale do Tua
além de outros diversos espaços Rede Natura 2000.
RESERVA DA BIOSFERA TRANSFRONTEIRIÇA TEJO-TAJO INTERNACIONAL
Mafra- O concelho de Mafra é um dos concelhos que constituem o distrito de Lisboa. A sua origem remonta á época do neolítico. É a sede de município desde 1189. Conhece o seu período mais marcante durante a edificação do Palácio-Convento de Santo António (Palácio Nacional de Mafra), por ordem de D. João V. Uma imponente obra, de destaque para a Biblioteca, o conjunto de carrilhões e os seis órgãos são um conjunto único no mundo.
Mapa do concelho de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra é simultaneamente Palácio, Convento e Igreja, o Palácio é um edifício do século XVIII, mandado construir pelo rei D. João V, no cumprimento de um voto. Imponente edifício, tem uma fachada com 232 metros de comprimento, limitado por dois torreões; uma magnífica biblioteca com cerca de 40 000 volumes, muitos dos quais exemplares únicos, em Portugal; dois carrilhões com um total de 110 sinos, fundidos em Antuérpia e em Liége, em 1730; seis órgãos; 4500 portas e janelas, e 880 salas e quartos.
Palácio Nacional Mafra
Mafra é o centro cultural da Região Saloia, onde poderá conhecer a etnografia e o artesanato regional.
O Jardim do Cerco e a Tapada Nacional de Mafra são outros locais de grande interesse.
Tapada de Mafra
Ericeira- O primeiro foral da Ericeira data de 1229, concebido pelo Grão-mestre da Ordem de Aviz, D. Frei Fernão Rodrigues Monteiro. Um dos episódios mais marcantes da história da Vila, diz respeito ao embarque para o exílio da Família Real Portuguesa, assinalando o fim do Regime monárquico em Portugal.
Centro da Ericeira
Terra de gentes do mar, as praias, os pesqueiros, o património monumental e gastronómico, com base numa variedade de peixes e mariscos, constituem os seus maiores atractivos.
Praia dos Pescadores- Ericeira
Praias na Ericeira:
Praia dos Pescadores- No centro da Ericeira, com boa acessibilidade, café bar, e excelente para crianças;
Praia de Ribeira D’Ilhas- A 1km a norte da Ericeira, bons acessos, parque de estacionamento, café bar. Excelente para a prática de surf;
Praia da Pedra Branca- A norte da Ericeira, areal de médias dimensões e boa para a prática de surf;
Praia do Matadouro- A norte da Ericeira, areal de médias dimensões, boa acessibilidade, e boa para a prática de surf;
Praia de São Sebastião- A norte da Ericeira, areal de pequena dimensão, boa acessibilidade, e boa para a prática de surf;
Praia do Algodio- A norte da Ericeira, areal de média dimensão, boa acessibilidade, café bar e boa para a prática de surf e para crianças;
Praia do Sul- A sul da Ericeira, areal de médias dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento, café bar. Boa para a prática de surf e para crianças.
Praia de Ribeira D’Ilhas – Ericeira
Outros locais a visitar…
Carvoeira- Povoação de raízes rurais viradas para o cultivo nas margens do rio Lizandro. Destaca-se a igreja Paroquial, a Capela de São Julião (inteiramente revestida a azulejos setecentista), e a igreja de N. Sra. do Ó.
Praia do Lizandro
Praias na freguesia da Carvoeira:
Praia do Lizandro- A 2 km da Ericeira, areal de grandes dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar. Boa para a prática de surf e para crianças, Praia Fluvial;
Praia de São Julião- A 7km a sul da Ericeira, com areal de grandes dimensões, parque de estacionamento e café bar. Bom para a prática de surf e para as crianças;
Praia da Vigia- A 12 km a sul da Ericeira, areal de médias dimensões, acessibilidade reduzida e parque de estacionamento.
Santo Isidoro- Freguesia que apresenta elementos históricos que remontam do paleolítico, neolítico e do período romano. A igreja matriz engloba o estilo Manuelino, azulejaria setecentista e imagens do século XVI. Próximo da freguesia situa-se a praia de S. Lourenço e mais a sul a praia dos Coxos.
Igreja matriz de Santo Isidoro
Praias na freguesia de Santo Isidoro:
Praia de São Lourenço- Areal de grandes dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar. Boa para a prática de surf e para crianças.
Praia dos Coxos- A 5km da Ericeira, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar.
Encarnação- Zona de magníficas praias, como a praia da Calada. A freguesia é conhecida como a zona do famoso pão de Mafra. Quanto ao património encontramos a Igreja de Nossa Senhora da Encarnação do século XVIII.
Pão de Mafra
Praias na freguesia da Encarnação:
Praia da Calada- Praia de médias dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar;
Praia Porto Barril- Boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar;
Praia da Assenta- Situada a 15km da Ericeira para norte, com um areal de médias dimensões.
Sobral da Abelheira- Freguesia que permanece essencialmente agrícola, mantendo, praticamente inalterada a paisagem bucólica que a caracteriza. A aldeia do Codeçal situada junto do Celebredo, uma das entradas para a Tapada de Mafra, possui uma curiosa ermida, dedicada a Nossa Senhora da Piedade.
Sobral da Abelheira – Igreja Paroquial
Igreja Nova- É a freguesia que maior número de vestígios e achados arqueológicos tem produzido
(época do neolítico, calcolítico e romano). Na Capela do Espírito Santo guarda-se pintura sobre uma tábua de extrema beleza, do século XVI.
São Miguel de Alcainça- Na igreja matriz, de S. Miguel, observam-se azulejos hispano-árabes e setecentistas, bem como uma pia de água benta manuelina e túmulos góticos.
Sobreiro- Local de reconstrução de uma aldeia típica saloia. A história da pequena aldeia remonta ao nascimento do oleiro José Franco, em 1920. O seu pai era sapateiro e a sua mãe, fornecedora de porcelana, que vendia de porta em porta, bem como em muitas feiras e mercados locais. Como Sobreiro foi um importante centro para a cerâmica, José Franco estava familiarizado com o comércio a partir de uma idade adiantada, e ainda criança, deixou a escola primária, aprendeu o ofício com dois ceramistas mestres locais, antes de trabalhar de forma independente, com 17 anos de idade. No início da década de 1960, José Franco deu asas a um sonho, o de recriar uma aldeia etnográfica, com as suas memórias de infância, o testemunho do estilo de vida dos habitantes locais, como uma homenagem à sua terra natal. Local visitado por milhares de pessoas todos os anos, tornando este um local a não perder na região.
Sobreiro- Aldeia típica de José Franco
Malveira- Local dos famosos doces tradicionais Trouxas da Malveira, tem umas das mais famosas feiras e antigas do país. Os primeiros dias da Feira da Malveira remontam a finais do século XVIII. Na Feira da Malveira comercializava-se sobretudo gado. A chegada do caminho-de-ferro veio alterar essa realidade e a feira começou a ser frequentada por novos fregueses e comerciantes vindos de todo o país.
Feira da Malveira
Hoje é possível encontrar-se quase tudo nesta feira, desde roupa, ferramentas, queijos, enchidos, legumes, pão e doces regionais, animais de criação ou até mobiliário. As quintas-feiras são definitivamente dias especiais na região saloia.
Vila Galé Ericeira
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Ponte da Barca é um concelho de contrastes, situada no Alto Minho deve o seu topónimo à “barca” que fazia a ligação entre as duas margens do Rio Lima, muitas vezes peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, sendo a “ponte” construída em meados do séc. XIV que lhe vai dar o nome de S. João de Ponte da Barca (1450).
Ponte da Barca, com as suas pesqueiras no Rio Lima (pesca da lampreia), possui ainda coutos de caça, desportos náuticos, praia fluvial, bons restaurantes e infra-estruturas hoteleiras, artesanato e folclore.
Ponte da Barca
Visitei Ponte de Barca por acaso e acabei por me apaixonar. As pessoas são de uma simpatia extrema e muito acolhedoras. Os seus encantos naturais, e também por ter metade do território no Parque Nacional da Peneda-Gerês, valeram-lhe o título de Reserva Natural da Biosfera.
Estava numa praia fluvial perto de Viana do Castelo e pensei gostava de fazer canoagem, procurei na net e encontrei uma empresa, para o qual acabei por ligar para saber se tinha alguma actividade. Antes de passar à frente deixem-me falar desta praia fluvial onde me encontrava.
A Praia Fluvial de Estorãos é uma das praias mais bonitas que estive até hoje. Pequena, aconchegante e as suas águas não são gélidas e onde acabei por fazer amigos mais “pequenos”. Ora vejam a praia não é linda??
Praia Fluvial de Estorãos
E lá fui eu a correr para o parque de campismo Entre ambos os Rios, ao encontro do Luís da empresa Aktivanatura (www.aktivanatura.com), com quem acabei por experienciar Stand Up Paddle num local que podemos chamar o paraíso, junto com um casal de holandeses e a doce Leonor.
Deslizámos por 3 rios (Lima, Tamente, Froufe), embarcando numa viagem de descoberta de um Património natural lindíssimo, onde vemos encostas de parte do território Peneda-Gerês amarelas, água cristalina e onde é possível deitarmo-nos na prancha ou optar por uma posição de meditação e simplesmente ESTAR.
Stand Up Paddle no Rio
No parque de campismo onde se situa a empresa de actividades supra referida, temos a opção do campismo tradicional e do moderno “GLAMPING” – Tendas apaixonantes equipadas com varandas de madeira com vista para o rio lima, bem como bungalows.
Durante a experiência acabamos por combinar jantar todos num lugar para lá de especial no centro de Ponte de Barca: “ IN TAPAS VERITAS”!!
Recomendo vivamente. Local onde a decoração é a par da qualidade da comida um factor único! As toalhas da mesa são os “xailes” minhotos, cada um de sua cor, onde existem os alambiques restaurados e outros adornos que marcam a diferença.
Restaurante In Tapas Veritas – Ponte da Barca
O que visitar em Ponte de Barca
Igreja Matriz (século XVIII);
Igreja da Misericórdia (Século XVI);
Ponte medieval;
Pelourinho;
Fonte de S. João;
Capela da Lapa; Capela de S. Bartolomeu, Capela de Santo António e Mercado Pombalino (século XVIII)
Pelourinho de Ponte da Barca
O que fazer :
Passear pela ponte medieval, pelas ruas estreitas e à beira do rio Lima, percorrer a ecovia. No verão, estenda a toalha e aproveite para se refrescar, pratique canoagem ou outra actividade com a AKTIVANATURA.
Estamos muito perto da Serra Amarela, e pode aproveitar para visitar a aldeia da Ermida ficando em caminho as Lagoas e cascatas da Ermida! Outro paraíso no paraíso!! Bem como Lindoso e os seus espigueiros!
Lagoas e cascatas da Ermida
Onde Comer
Eu estive aqui e recomendo – In Tapas Veritas ( restaurante e bar). !!
Restaurante Moinho
Bar do Rio
Vai à Fava (com terraço e vistas para o Rio Lima)
Restaurante Adega do Artur
Rua em Ponte da Barca
Gastronomia
O presunto e a boroa de milho, as papas de sarrabulho, a chanfana de cabra à moda de Germil, a lampreia, o cabrito dos montados de Boivães, os famosos vinhos branco e tinto, da Adega Cooperativa, acompanhado sempre por um saber receber como ninguém, fazem de Ponte da Barca uma terra de apaixonante e que deixa em nós a vontade de voltar!
Onde Dormir
Na experiência do Padlle conheci a doce Leonor que tem um alojamento que podemos ver no airbnb. Aquele dia por ali sem nada planeado foi um dia no paraíso! Ora veja o quarto onde fiquei ( uma quinta abrasonada, com capela, espigueiro, e uma decoração à época). Um conto de fadas !!
A região da Serra do Marão abrange um extenso território e de paisagens diversificadas situado entre as fronteiras com a região do Minho, do Douro e de Trás-os-Montes.
A Serra do Marão, colosso de xisto com 1419 m de altitude, é o acidente orográfico central e mais importante. É uma região que proporciona o lazer e o conhecimento dos valores paisagísticos, humanos e ambientais.
Serra do Marão no Inverno
Na área poderá conhecer uma das mais importantes áreas protegidas de Portugal – o Parque Natural do Alvão e o Douro Património da Humanidade. Os rios, especialmente o Douro e o Tâmega, permite deslumbrar magnificas paisagens ou um passeio de barco ou a prática de desportos aquáticos.
O Parque Natural do Alvão possui o espectacular conjunto de cascatas no rio Olo, em que este vence um desnível de algumas centenas de metros, designado por Fisgas de Ermelo.
O mundo rural conserva usos e tradições, que despertam interesse na região. No artesanato poderá encontrar os belos bordados, os barros negros de Bisalhães, a cestaria ou a latoaria.
Região envolvente da Serra Marão
A visitar…
Alijó – A vila de Alijó situa-se a 620 m de altitude, é uma zona de intensa produção vitivinícola, com relevo especial para o famoso vinho Favaios.
Existem vestígios de que será habitado na idade da pedra. Os monumentos a conhecer são: a Anta da Fonte Coberta; a Pousada do Barão Forrester; o Solar de Monterroio; o Santuário de Nossa Senhora da Piedade e a Ponte Romana de Carlão e Sanfins.
Na gastronomia destaque para o cabrito assado; as tripas à Transmontana. Na doçaria são referência o Pão-de-Ló de água e as Cavacas de Santa Eugénia.
Pousada do Barão Forrester- Alijó
Amarante– Ocupa uma posição de destaque na região Douro-Tâmega, depende administrativamente do distrito do Porto. A economia da região baseia-se na indústria da madeira e derivados, e vitivinícola, sendo um importante centro de produção do vinho verde.
A Igreja de São Gonçalo é o monumento de destaque em Amarante. Foi fundada em 1540, tendo a sua edificação terminado em 1620, nele estando patente diversas épocas construtivas. A ponte sobre o Tâmega (finais do século XVIII); o conjunto megalítico da Abogalheira (um dos mais completos e importantes da Península Ibérica); o Convento de Santa Clara (século XIII) e a Igreja de Santo André de Telões estão entre os monumentos a conhecer na região de Amarante.
Amarante é rica em doçaria sendo famosas as Brisas do Tâmega, o Bolo de São Gonçalo, os Casadinhos, as Cavacas e Galhofas, as Barrigas de Freira, as Lérias, ou os Papos de Anjo.
Amarante
Baião– Concelho predominante agrícola, tem diversos monumentos históricos desde o século XIII a XVII. De destaque, o Mosteiro de Santo André de Ancede; o Convento de Ermelo; a Casa de Penalva; a Igreja de Santa Marinha do Zêzere e a Igreja de Tresouras.
A gastronomia é influenciada pela sua exposição ao rio, nomeadamente a lampreia e trutas. Na carne o cabrito assado é a especialidade.
Mosteiro de Santo André de Ancede
Cabeceiras de Basto– Concelho pertencente ao distrito de Braga, situado entre a zona de confluência Atlântica e o Nordeste Transmontano. As suas principais fontes económicas são o vinho verde, o milho, o azeite e a pecuária, com destaque para as raças bovinas Barrosã e Maronesa.
Nos monumentos o destaque vai para a Ponte de Moimenta; o Mosteiro de São Miguel de Refojos (séc.XII); a Ponte de Cavez (século XIII) e o Pelourinho das Pereiras (século XVI).
Na gastronomia as especialidades são: a couve com feijão, a vitela Barrosã, bacalhau com batatas a murro, cabrito assado com arroz no forno, as papas de sarrabulho, os rojões à moda do Minho e o pastelão de chouriça.
Mosteiro de São Miguel de Refojos
Celorico de Basto– O concelho pertencente ao distrito de Braga, constitui com os concelhos vizinhos de Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto e Ribeira da Pena, a área conhecida como Terras de Basto.
O Castelo e Mosteiro de Arnóia, a Capela de Nossa Senhora da Oliveira, a Ponte de Arame de Lourido ou o Ladário estão entre os monumentos a conhecer na região.
Os solares brasonados, a aldeia típica de Barrega, a praia fluvial de Fermil e a praia fluvial da Vila são igualmente recomendáveis de visita.
Castelo de Arnóia
Marco de Canaveses– Concelho de inúmeros recursos naturais, é banhado pelos rios Tâmega, que o atravessa de Noroeste a Sudoeste e pelo Douro, que limita o concelho a Sul.
O Convento de São João Baptista, a Igreja de São Nicolau, a Casa da Ribeira, ou a Igreja Românica do Tabuado estão entre os monumentos históricos.
No artesanato é bastante rico em diversidade: os chapéus de palha, cobres, mantas de farrapos, tecelagem de estopa e linho, cestos de verga, tecelagem de cobertores de lã.
Igreja de São Nicolau
Mesão Frio– Concelho pertencente ao distrito de Vila Real, a sua economia é baseada na agricultura e vinicultura. A Igreja Matriz de Mesão Frio e a Torre de Pilar estão entre os monumentos principais.
Na gastronomia, o doce de donsumil, marrã, falacha e o requeijão são algumas das iguarias locais.
Casa das Canilhas – Mesão frio
Mondim de Basto– Pertencente ao distrito de Vila Real, tem a sua economia baseada na agricultura. A ponte Romana, o Solar dos Azevedos, a Casa da Câmara, ou a Igreja Matriz de Mondim de Basto são alguns dos monumentos a conhecer. O Parque Natural do Alvão é bastante rico em biodiversidade.
Parque Natural do Alvão- Mondim de Basto
Murça– Situado no centro oriental do distrito de Vila Real, e da região de Trás-os-Montes e Alto Douro. A vivacidade e a preservação dos costumes e tradições da região encontram-se bem visíveis no artesanato, mantas de retalhos e máscaras de barro, são alguns exemplos. Igualmente de destaque, a produção de vinho de excelente qualidade que já ganharam diversos prémios internacionais.
A Capela da Misericórdia (século XVIII); o Pelourinho Manuelino; a Ponte Medieval; ou os Paços do Concelho são alguns dos monumentos da região.
Estátua da Porca de Murça
Sabrosa– Situada na sub-região agrícola do Alto Douro, pertencente ao distrito de Vila Real. Como todas as terras ligadas à cultura da vinha, a tanoaria, a latoaria, a cestaria e a marcenaria marcam fortemente o artesanato ao concelho.
Na gastronomia, destaque para o bolo de Carne; o cabrito assado com arroz no forno, Pão-de-Ló e as cavacas altas de Sabrosa.
Região vinícola do Douro
Santa Marta de Penaguião– Faz parte da região demarcada do Douro, num concelho pertencente ao Nordeste Transmontano, distrito de Vila Real.
Os monumentos a visitar são o Pelourinho de Santa Marta de Penaguião; a Igreja de Santa Eulália; a Igreja de São João Baptista e o Paroquial de São João de Lobrigos.
A rica gastronomia tem as carnes e Enchidos de Porco com Castanha Picas; o cabrito assado no Alguidar de Barro; o arroz de forno na púcara de Barropreto ou a açorda de Medrões. Na doçaria, temos o Manjar Branco do Douro; o Leite-creme e a Aletria.
Cabrito assado no forno
Vila Real– Situada a 450 metros de altitude, sobre a margem direita do rio Corgo, um dos afluentes do Douro. Localiza-se num planalto rodeado de altas montanhas, donde se avistam as serras do Marão e do Alvão.
A Sé Catedral de Vila Real (antiga igreja do Convento de S.Domingos) foi construída no século XV no estilo gótico, e é classificada como monumento nacional. As Igrejas: da Misericórdia, de Santo António, de São Pedro, dos Clérigos e de São Domingos são outros locais de destaque.
Na gastronomia, o bacalhau assado com pão de centeio; o leitão à Transmontana; a carne de porco estufado com castanhas; as tripas aos Molhinhos; o Coelho à Transmontana ou a sopa de Alheiras são considerados os principais pratos regionais.
No extremo Nordeste de Portugal, encontra uma enorme variedade de paisagens! A área de Amendoeiras, a paisagem protegida da Albufeira do Azibo, o Parque Natural de Montesinho ou o Parque Natural do Douro Internacional a sul. Vamos dar-lhe a conhecer os principais concelhos do distrito de Bragança:
Distrito de Bragança
A visitar…
Alfândega da Fé- No sopé da Serra de Bornes, no interior da província de Trás-os-Montes encontra Alfândega da Fé.
A Ermida de Nossa Senhora dos Anúncios, o Santuário Mariano de Cerejais, o Castro da Marruça em Parada, a Capela de São Bernardino, a Igreja Matriz de Sambade, a Torre do Relógio, são alguns dos monumentos principais.
Na gastronomia, o bacalhau assado com batata assada e grelos ou o coelho e a perdiz à caçador são alguns dos pratos tradicionais.
No artesanato encontramos as cestas de verga e canastras, os trabalhos de couro e forja e as colchas de linhos e lã.
Hotel & SPA de Alfândega da Fé
Bragança- Sede de distrito, encontra-se nas montanhas do nordeste transmontano. A sua economia baseia-se na agro-pecuária e no aproveitamento do Alto-Sabor, com o fornecimento de água e produção de energia eléctrica.
O Castelo de Bragança, a Igreja de Santa Clara (antigo convento do século XVI), a Igreja dos Padres Jesuítas (antigo convento Jesuíta do século XVI), a Igreja de Santa Maria (século XVIII) ou o Museu de arte e arqueologia de Abade do Baçal (Torre do Castelo) são alguns dos locais de visita.
Na gastronomia, o fumeiro, o cozido à Transmontana, o cabrito branco de Montesinho e a posta Mirandesa são os principais pratos gastronómicos.
No artesanato encontramos trabalhos de cobre, burel, couro, madeira, a tecelagem, a cestaria e a olaria.
Bragança
Carrazeda de Ansiães- Situada no extremo sul de Trás-os-Montes, o concelho é rodeado a sul e a poente, pelos rios Douro e Tua, e possui áreas planálticas de natureza granítica e encostas em socalcos de xisto, integrado na Zona Demarcada do Douro.
O Castelo de Ansiães, a Igreja de S. Salvador, a Fonte das Sereias, a Capela de Belver, Antas de Vilarinho da Castanheira, Casa de Selores, ou as Pinturas Rupestres do Cachão da Rapa são locais a visitar na região.
Na gastronomia recomendamos os Fumeiros, a Marrã, pratos de Caça e o bom vinho da região.
A cestaria de castanho, tanoaria e a escultura em madeira para arte sacra, fazem parte do artesanato local.
Região de Carrazeda de Ansiães
Freixo de Espada á Cinta- D. Afonso Henriques em 1152 concedeu-lhe foral e D. Sancho elevou-a a vila. Com a implementação da indústria de seda no século XVIII conheceu o seu melhor período de desenvolvimento.
Os monumentos da história local, estão presentes no Castelo, a Torre do Galo e Heptagonal, a Igreja Matriz, o Pelourinho, a Igreja da Misericórdia, o Castelo de Alva e no Convento de S. Filipe de Neri.
Na gastronomia, as empadas e enchidos, os queijos ou os doces de ovos e amêndoas são alguns dos principais.
As colchas de seda e lã, toalhas e colchas de renda estão presentes no artesanato local.
Freixo de Espada á Cinta
Macedo de Cavaleiros- Situado num vale fértil entre as Serras de Bornes e Pinhovelo, depende a sua economia da agricultura e serviços.
O Parque Natureza do Azibo, Praia Fluvial e Paisagem Protegida, o Miradouro da Fraga do Pulo (Picote), o Fontanário, a Igreja de Podence (século XVII), o Convento de Balsamão (século XVIII), a Igreja Matriz (século XIX) e o Santuário de Santo Ambrósio, estão entre os locais a conhecer.
As especialidades gastronómicas, vão dos enchidos aos folares, o bacalhau assado, o cabrito assado ou a caldeirada de cabrito.
Carnaval de Podence- Macedo de Cavaleiros
Miranda do Douro- O comércio e a hotelaria são as actividades de desenvolvimento da região. O Castelo, a Sé Catedral, a ponte Romana sobre o rio Tua, o Palácio dos Távoras, a Igreja de São Tomé e a Igreja Matriz de Avancos estão entre os monumentos de Miranda do Douro.
O Miradouro de Paradela, as barragens de Picote, Bemposta e de Miranda do Douro, os Teares de Sandim, a Fábrica de Tanoaria em Palaçoulo ou a Fábrica de Enchidos Regionais são alguns locais a visitar.
As especialidades gastronómicas são a posta de vitela à Mirandesa, o presunto, salpicão, o folar de carne. Nos doces as súplicas, os sodos e os roscos e a Bola Doce Mirandesa.
Barragem de Miranda do Douro
Mirandela- Concelho pertencente ao distrito de Bragança, tem a sua economia baseada na agricultura. Os monumentos principais são a Porta de Santo António (Porta do antigo castelo), o Palácio dos Távoras, o Palácio dos Condes de Vinhais, a Igreja Paroquial (século XVII), a Capela de São Domingos, a Quinta da Pendurada, a Igreja Matriz de Avantos, e o Santuário de Nossa Senhora do Amparo.
Na gastronomia as especialidades são as sopas às açordas, as alheiras, o arroz de pato, os pratos de bacalhau e as tortas de claras.
No artesanato encontramos a cestaria, mantas, cobertas de lã, colchas do lugar de Romeu e os trabalhos de ferro e latoaria.
Mirandela
Mogadouro- Vila de origem romana, onde os principais monumentos da região são o castelo de Mogadouro, o Castelo de Penas Roias, Castro Vicente, a Igreja Matriz de Mogadouro, a Igreja do Convento de S. Francisco (século XV), a Capela de Nossa Senhora Velha, o Solar dos Pimentéis e o Monóptero (Santuário em nome de S. Gonçalo).
Na gastronomia a Posta Mirandesa, o presunto e enchidos, e os queijos são alguns das especialidades regionais.
Castelo de Mogadouro
Torre de Moncorvo- A visitar no concelho encontra a Mata Nacional do Reboredo, o Museu de Ferro da região de Moncorvo, o Vale Lacustre da Vilaraça, o Miradouro de S. Gregório em Adeganha, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia e a Igreja Românica de Adeganha.
Na gastronomia tem os folares, a carne assada, fumeiro, as amêndoas, o queijo e o vinho da região.
No artesanato a olaria, os tapetes, as mantas de farrapos e a cestaria fazem parte do fabrico regional.
Torre de Moncorvo
Vila Flor- A sua economia é baseada na agricultura e na produção de azeite. Existem vestígios arqueológicos que atestam o povoamento desde tempos remotos deste concelho. Entre os monumentos o destaque vai para o Arco de D. Dinis, a Igreja Matriz ou de São Bartolomeu, o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, a Ponte Romana, a Igreja Românica da Trindade, Castro Neolítico, os diversos Solares, ou os Cruzeiros de Santa Comba de Vilariça.
As especialidades gastronómicas são as alheiras, o chouriço doce, cabrito assado, pão centeio e folares, queijo e o vinho regional.
Igreja de São Bartolomeu- Vila Flor
Vimioso- Situado no nordeste transmontano entre os rios Angueira e Maças, sendo a agricultura, a pecuária e a mineração de mármore, alabastro e volfrâmio as suas principais actividades económicas.
O castelo de Algoso (século XII), a Igreja Matriz de Vimioso (século XVII), a Casa do Conde de Vimioso, o Santuário de Nossa Senhora da Visitação (1538), a Igreja Matriz de Algozo, a Capela de São Roque, a ponte de São Joanico (rio Angueira), a ponte sobre o rio Sabor (Carção) ou a torre de Atalaia estão entre os monumentos a visitar.
Na gastronomia, a apreciar a Posta Mirandesa, a vitela e o Lagostim do Angueiro, acompanhado de vinho maduro da região.
Castelo de Algoso- Vimioso
Vinhais- Vila que teve as suas raízes antes da fundação da Monarquia Portuguesa. Com uma agricultura de subsistência, encontrando-se em desenvolvimento a indústria do turismo com o aproveitamento do Parque Natural de Montesinho.
Nos monumentos, a Igreja de São Facundo, o Castelo de Vinhais, o Convento de São Francisco (século XVIII) e a Igreja de Moimenta são os destinos a conhecer no local.
Na gastronomia é grande tradição de pratos de peixe, como sejam as Trutas do Tuela e os pratos de caça abundante na região.
Bragança conserva um património ímpar num centro histórico compacto, que facilmente se percorre a pé. As suas pedras gastas são testemunhas de uma História de séculos, onde a Torre de Menagem quatrocentista se destaca num dos mais harmoniosos e bem preservados castelos do país, que abriga um conjunto monumental digno de nota pela sua originalidade, como a enigmática Domus Municipalis. Para lá das muralhas, as ruas empedradas guiam o viajante por um rosário de templos e as aldeias de Montesinho e Rio de Onor preservam tradições e construções que merecem uma visita atenta.
Bragança
Descobrir a Cultura
Em Bragança os caminhos para o futuro assentam em tradições com origens milenares. Nesta cidade dinâmica, com uma ecléctica oferta cultural, a arquitectura contemporânea convive com desfiles de caretos e os museus expõem tanto a herança etnográfica da região como as últimas criações de artistas consagrados.
Careto – Personagem do carnaval de Trás-os-Montes e Alto Douro
Desfrutar a Natureza
Poucos territórios possuem biodiversidade tão rica como o Parque Natural de Montesinho, situado às portas de Bragança. Com oitenta por cento dos mamíferos que ocorrem em Portugal e com um fabuloso mosaico de paisagens, composto por montes arredondados, os vales encaixados dos rios Sabor, Maçãs e Baceiro, searas, lameiros, soutos extensos, bosques de azinheiras e a maior mancha de carvalho-negral da Europa, é percorrido por inúmeros trilhos assinalados que permitem agradáveis passeios a pé ou a prática de BTT, bem como percorrer Caminhos de Santiago e o itinerário romano de Antonino.
Parque Natural de Montesinho- Portugal
Saborear a Gastronomia
A gastronomia de Bragança destaca-se pela qualidade dos seus produtos, com sabores e aromas que parecem exalar das paisagens de onde provêm. A confecção simples é orientada por mãos sábias, que conhecem bem a origem dos ingredientes, muitas vezes trazidos directamente da horta para a cozinha.
Caminito del Rey e os Pueblos Blancos de Andaluzia
Num fim de semana prolongado resolvi ir conhecer o Caminito del Rey de que tanto se fala. Um trilho situado no desfiladeiro de Chorro e Gaitanejo em Espanha, com 3 km.
Um percurso que é um deleite para amantes de natureza e fotografia. Um lugar que é percorrido por várias pessoas e onde acabamos por conhecer pessoas de vários países.
Caminito del Rey
Caminito del Rey- Espanha
Logo no início do trilho encontrei “ 4 belas almas” portuguesas, de Oliveira de Azeméis. Estando num país que não o meu e ouvindo o Português a reacção foi imediata “ Ah são portugueses”!! Acabei por fazer o percurso acompanhada destes portugueses divertidos e simpáticos.
Conheci ainda 3 Franceses, que penso ter convencido a visitarem o nosso país, com todas as imagens e actividades de natureza que lhe mostrei haver no nosso PORTUGAL. Encontrei também no Caminito um casal de espanhol que tinha conhecido no Torcal de Antequera ( já vos falo deste magnifico local). Ao conversar com eles, fiquei a saber que sofria de vertigens. Muito corajoso ao desafiar-se a fazer aquele desfiladeiro, sofrendo de vertigens.
Caso para dizer “ Ter desafios é o que faz a vida interessante e superá-los é o que faz a vida ter sentido”.
A Lídia, namorada, é que não tinha muita sorte com as fotos, porque ele ficava colado à parede e a uma distância enorme a captar a sua presença naquele desfiladeiro. Gostando eu de fotografia, ofereci-me para a fotografar e enviar-lhe por Whatsapp.
O bom das viagens é mesmo as pessoas que conhecemos e a partilha! ADORO!
O Caminito del Rey situa-se na Andaluzia perto da Cidade de Ronda e Antequera, às quais recomendo uma visita. A cerca de 1 hora fica a Cidade de Málaga. Mais perto ficam os pueblos de Ardales e El Chorro.
Este trilho foi arranjado recentemente e agora pode ser percorrido por qualquer pessoa, sendo uma zona de grande interesse paisagístico.
Perto do Caminito existem o que chamamos cá de Lagoas, que tem uma cor azul-turquesa, onde podemos ir a balhos e praticar atividades como canoagem. Existe a possibilidade de acampar junto dessas lagoas.
Lagoa próximo de Caminito del Rey
Lagoa próximo de Caminito del Rey
Muito perto das entradas do caminito existem 2 restaurantes – El Kiosque e El Mirador.
O bilhete de entrada, marquei por internet através da empresa Aloratur (www.aloratur.com).
www.zonarecreativalaisla.com, podem tentar reservar acampamento junto de uma das “embalses” e reservar o bilhete para o caminito .
É uma zona onde se pode praticar várias actividades de natureza em locais de beleza natural e de património características da Andaluzia, como por exemplo escalada, parapente, espeleologia, barranquismo, fazer as inúmeras vias ferratas (são percursos em rocha em que se está sempre auto-seguro com equipamentos pessoais).
Experienciei pela 1ª vez parapente com a empresa “GOEXPERIENCE” –https://goexperience.es/ . Recomendo vivamente! Uma experiência única, com algumas borboletas na barriga e com um staff muito amigável e profissional.
Na Cidade de Ronda experienciei escalada num lugar que do meu lado esquerdo estava a famosa ponte desta cidade e uma cascata! A incrível Puente Nuevo, que divide a cidade em duas partes. Trata-se de uma construção de estrutura imponente realizada em 1751.Sensações e momentos intensos ! Naquele momento lembrei de uma frase de OSHO “ Faça o seu coração Vibrar” ! Tudo em mim vibrava com a beleza da paisagem e com a adrenalina de estar a subir aquela escarpa que me pareceria a mais alta do mundo!
Ronda é para mim uma cidade pérola de Andaluzia, que fica a 600 km de Lisboa, com aspecto árabe. Uma cidade romântica , com pessoas simpáticas e uma paisagem para as serras de Andaluzia. Nesta cidade podemos assistir a espetáculos de flamenco e encontra vários locais para visitar, destaca-se a Ponte Velha, a praça de touros, e os banhos turcos. Deambular pelas ruas deste “Pueblo branco” parece que estamos num filme! Antigamente era também conhecida como viveiro dos famosos bandidos andaluzes, los bandoleiros.
Ronda- Andaluzia- Espanha
Ronda- Andaluzia- Espanha
Uma cidade que parece suspensa no ar, situada no topo de um “rochedo” onde encontramos o Tajo – um assustador penhasco. A cidade está dividida em duas por uma ravina profunda. De um lado está a cidade velha, onde a presença mourisca prevalece. Do outro lado, encontra-se a parte nova.
A arquitectura da parte velha da cidade, conta uma história árabe que remonta ao início do ano 700 d.C., depois da invasão muçulmana na Península Ibérica.
Esta cidade merece a pena ficar 2 noites, experimentando as tapas do BAR “El Camelot” – situa-se num lugar com pouca visibilidade, mas não se vai arrepender! Desde a decoração, à simpatia do staff à diversidade de tapas e sua qualidade vale a pena o tempo de espera! Numa só palavra DELICIOSO!
E nesta zona em qualquer dos lugares beba o refrescante VINO Del Verano ( Vinho tinto com sumo de limão, gelo e rodela de limão).
Voltando um pouco atrás na minha viagem. A primeira paragem, foi a cidade de Antequera – onde visitei o centro e a zona do castelo, dedicando mais tempo ao Torcal de Antequera ! Não esquecer os seus bolos famosos : cassetete.
El Torcal de Antequera
ElTorcal de Antequeraoferece uma paisagem impresionante considerada única sendo declarada en 1929 comoSitio de Interésse Nacional. São 1.171 hectáres que servem de cenários a filmes de ficção científica. Suas origens remontam ao periodo Jurásico. Um parque natural onde encontra formações rochosas curiososas , onde pode fazer varios trekkings, observar várias aves e outros animais.
Cavernas e buracos formam um ambiente ideal para a prática de espeleologia. Alguns deles, como o Toro e eu Marinaleda, abrigam vestígios da presença do homem no Torcal desde os tempos pré-históricos.
E a minha experiência por ANDALUZIA, já vai longa mas ainda tenho de vos falar de um local que não podem perder !!
Pela Serra que abriga os “Pueblos Brancos”, não podem perder Setenil de Las Bodegas, um dos locais turísticos da Serra de Cadiz. Uma localidade curiosa onde encontramos casas dentro de rochas.
Na parte baixa os habitantes aproveitaram a erosão da rocha pelo rio para construir debaixo da rocha as suas casas. Existem vários bares e lojas de artigos regionais, junto ao rio, onde vale a pena passar largos minutos. Sua localização é de origem medieval, sendo o castelo uma fortaleza do Século XIV.
