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VERÃO NA COSTA DEL SOL, MÁLAGA E TOUR ATÉ GIBRALTAR

 

Verão na Costa del Sol, Málaga e tour até Gibraltar

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Depois de uma férias de verão na Andaluzia , onde estive em Sevilha, Cádiz e Marbelha, voltei a esta região espanhola, mas desta vez só na Costa del Sol (embora Marbelha pertença a esta região, bem como inclusive a Málaga), desta vez fiquei apena pela cidade de Málaga, uma das maiores cidades de Espanha (penso que é sexta maior/ mais populosa de “nuestros hermanos”) fazendo ainda um tour até Gibraltar, o pequeno país do reino Britânico, que fica no extremo do território Espanhol; desta vez nesta viagem com sabor a praia e verão, contei com a companhia do meu amigo Diogo, que conheci na minha viagem à Islândia; umas férias agradáveis com um pouco mais de somente praia nesta região de personalidade forte ao sul de Espanha.

Málaga, surpreendeu-me bastante, é uma cidade grande, bonita e com bastante que ver, conta com um centro histórico bonito, com uma harmonia muito boa, não circulam carros no centro (creio que apenas residentes e veículos de trabalho), algo que gostei bastante, fazendo com que seja muito agradável circular pelas ruas e contemplar esta cidade muito bonita, ou simplesmente para jantar e beber algo de forma descontraída.

De Málaga, podemos por exemplo fazer um tour de catamarã para ver o pôr do sol, ou alguns outros pela cidade; fora de Málaga, fomos até Gibraltar, mas há mais algumas opções que vão por certo completar a vossa viagem no site temos algumas opções de um dos nosso afiliados (e por onde fiz o tour de Gibraltar, a Get Your Guide).

O tour até Gibraltar, é uma viagem bem interessante, além do rochedo e dos famosos macacos, achámos interessante, percorrer estas ruas com estilo britânico, num clima mediterrânico, um tour de um dia que vale bem a pena.

 

vista geral de Málaga

 

teleférico Gibraltar

 

Teatro Romano, Málaga

 

praia vista do cimo do rochedo em Gibraltar

 

praia em Málaga

 

praça de Toros Málaga

 

Porto de Málaga

 

parque da commonwealth, Gibraltar

 

Câmara municipal de Málaga

 

Málaga

 

Málaga é um excelente destino para quem não quer um destino que se baseia apenas em praia e nos bares e restaurantes à sua volta; acho que é um bom destino para quem quer desfrutar um pouco de uma cidade calma e tranquila (sem trânsito no centro), com bastante para ver e claro com um clima bom, em que as temperaturas são quase sempre boas e o mediterrâneo a complementar tudo isto.

 

praia de la Malagueta, Málaga

 

Praia de la Malagueta, Málaga

 

A praia embora não seja da mesma categoria como por exemplo Benidorm, ou da vizinha sua Torremolinos, que é uma localidade próxima, bem popular entre malta mais jovem, que muitos escolhem para festas de finalistas, pois aqui o areal é maior e o espírito de praia é mais intenso, contudo gostei muito do ambiente tranquilo de “praia urbana” em Málaga, sem grandes concentrações de turistas em grandes grupos e com comportamentos mais abusivos.

A cidade além de um centro histórico grande e bem bonito, conta com vários museus, como por exemplo o: museu de MálagaMuseo de la confraria de EstudiantesMuseo del Patrimonio MunicipalMuseo Taurino Antonio Ordóñez; o Museu Picasso de Málaga; o centro de artes e cultura Centre Pompidou; ou centro de arte comtemporânea.

 

centro de Málaga

 

centro de Málaga, plaza de la Constitución

 

Centre Pompidou , Málaga

 

O ponto mais importante de Málaga provavelmente será a sua Catedral, a Catedral de Málaga esta bela construção de estilo gótico teve início na primeira metade do século XVI (o interior tem já influências de estilo Barroco e renascentista), é um ícone da cidade; a catedral é enorme e bem bonita, a entrada normal é de 8€, os horários são das 10h-20h durante a semana (18h sábado e vésperas de feriado).

 

Catedral de Málaga

 

Catedral de Málaga

 

Percorrendo a cidade ao fim da tarde ao vir da praia (ou pela manhã no trajeto para esta)  podemos explorar um pouco mais da cidade e ver ainda por exemplo os jardins Pedro Luis Alonso, bem junto da câmara Municipal (” Ayuntamiento”), que é também um belo edifício; a Praça de toros; passear pelo parque de Málaga (ao lado de uma zona pedonal junto do porto, que vai ligar depois ao Center Pompidou, e também daqui partem alguns catamarãs, bem como é também onde ficam alguns bares, entre eles o Hard Rock café de Málaga.

Temos ainda por exemplo o Mercado Central de Atarazanas; igrejas como a Iglesia de los Santos Mártires, ou a Iglesia de la Concepción; as ruas limpas e bem pavimentadas, a plaza de la constitución entre outras, arte urbana e outros monumentos que facilmente nos vão deliciar, ao caminhar pelo centro de Málaga.

 

Igreja S.João Batista, Málaga

 

Igreja S.João Batista, Málaga

 

Igreja del Sagrado Corazon, Málaga

 

Outro local que creio que se destaca bastante é o Castelo Gibralfro um castelo numa encosta (próximo da câmara municipal), que além de ser uma agradável visita tem uma vista, tem uma ótima vista sobre a cidade; ao fundo do castelo temos o Teatro Romano de Málaga; podem comprar os bilhetes separadamente (3.5€ cada monumento),ou por 5.5€ a visita inclui o Castelo e o Teatro, uma vez que o teatro está ao nível térreo, dá para ver bem desde a rua, por isso optámos apenas por ir ao castelo, e vale bem o preço, pois é uma agradável visita,

Nota importante, para não perder um local que achamos fantástico, junto da entrada para o Castelo, temos um caminho pedonal que sobe até um miradouro, a subida leva pouco mais de 5 minutos creio, e daqui no miradouro de Gibralfaro, temos uma vista fantástica sobre a cidade, o acesso não é pago e como temos acesso livre podemos desfrutar de um bonito pôr de sol/ anoitecer com uma vista fantástica podendo ficar a conviver com amigos e pessoas que vamos conhecendo nesta nossa paixão de viajar.

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Castelo Gibralfro, Málaga

 

Nota para um local bom para comer algo tradicional aqui em Málaga, com várias tapas, ovos rotos e outros pratos tradicionais com boa qualidade e a preços razoáveis, Casa Lola (fica no centro histórico), fomos recomendados pelo pessoal do hostel, a fila de espera é um pouco grande (mas vai rodando de forma rápida), acho uma boa experiência.

Além do tour que fizemos até Gibraltar, temos outros dois que destaco, que inclusive eram as alternativas que ponderamos antes de escolher Gibraltar; Caminito del Rey, que é um desfiladeiro rochoso, onde vamos caminhar em plataformas, numa altura de cerca de 100 metros, o tour tem o valor a partir de 53€ (numa breve pesquisa varia pode ir até aos 59€, incluindo já o material de proteção para fazer este percurso); outro local que merece um tour/visita é a cidade de Ronda, uma cidade no topo de uma montanha rochosa, com uma ponte alta. que é a sua “imagem de marca”,  têm ainda alguns tours que além de Ronda incluí uma paragem num local bem pitoresco que é Setenil de las Bodegas, que é uma série de bares e restaurantes que que ficam debaixo de uns rochedos, os tours variam sensivelmente entre 35€ e 55€ ( com setenil); nesta região pelo que pesquisei na altura a opção de tours acabava por compensar, contudo podem ir de bus público, uma das operadoras que faz estas rotas, e tem mais horários é a Avanza bus.

 

Málaga

 

Málaga

 

jardins Pedro Luis Alonso, Málaga

 

Gibraltar  

 

Este pequeno país que pertence ao Reino Unido, merece umas horas de visita, nós optamos pelo tour livre, em que tivemos cerca de 5h para visitar Gibraltar; fizemos o tour pela app da Getyourguide, o valor foi de 29€, sendo que a opção completa, que inclui o trajeto de minibus pelo rochedo e visita à reserva natural do mesmo, custa 70.5€.

podemos ir do centro até ao topo do Rochedo de teleférico, a viagem é muito rápida, custa 19£ (21€) subir e descer; caso queiram visitar a parte da reserva natural do rochedo e ver mais um pouco do rochedo, juntem o pack, que ficará em 37£ (43€), os bilhetes podem comprar no teleférico ao subirem, deixo aqui o link para comprar online.

Outra opção é os minibus, existem muitos promotores a oferecer este serviço (junto do teleférico, no porto, pelo centro da cidade, etc), em que o bus vai subindo e visitando toda a diversidade ao longo do rochedo, basicamente tem a vantagem de não terem de andar a pé ao invés de subir de teleférico e percorrer depois a reserva natural a pé, caso queiram fazer tudo de bus acho melhor reservar logo o tour completo.

 

Gibraltar

 

Gibraltar

 

A cidade (país) é uma agradável visita, quer eu e o Diogo achámos a visita excelente, em que se faz de forma tranquila, além das vistas fantásticas no topo do rochedo (e do que a sua reserva natural tem para oferecer), descendo para o centro da cidade deste pequeno país, fácil ficarmos encantados com este estilo britânico com “pinceladas ibéricas”, e claro com algo incomum em solo britânico que é um clima bem agradável.

Percorrendo a Main Street, que é a rua principal do centro  da cidade, vamos fazendo alguns desvios, e além de nesta bonita rua, temos alguns dos locais principais para visitar, deixo alguns dos que fomos vendo: O parque da commonwealth, neste relaxante parque fica uma espécie de forte, onde fica um salão de jogos, King’s Bation Leisure center; a Catedral da Santíssima Trindade, um belo templo angelicano, está aberto de segunda a sábado das 11h-15h; o Jardim Botânico; O Museu de Gibraltar (entrada 5£); a Igreja do Sagrado Coração; ir até junto do porto , e ir desbravando este pequeno país, descobrindo mais alguns pequenos monumentos/arte urbana e outros locais que podemos visitar.

 

main Street, Gibraltar

 

Gibraltar

 

Catedral da Santíssima trindade, Gibraltar

 

Creio que uma tarde (pode depender da visita ao parque natural, caso queiram fazer algo mais completo ou fazer o percurso a pé) seja o suficiente.

Um apontamento para um café muito bom, que tinha bolos que, pelo aspeto eram deliciosos, embora tenhamos apenas tomado café, acho que é um local bom para uma pausa, e degustar algo doce, chama-se Chök, fica na main street.

 

Viagens Felizes

 

tapas em Málaga

 

Jantar em Málaga (ovos rotos com porco ibérico)

 

Dicas e Notas

 

O Aeroporto de Málaga (AGP), fica a cerca de 12 km do centro da cidade, além de carro ou táxi, temos duas formas de ir para o centro da cidade, o comboio extra urbano da Renfe ( companhia ferroviária Espanhola), Renfe Cercanias ( vai também para e de Torremolinos), a viagem demora apenas 12 minutos para a última paragem (Málaga Centro – Alameda), que é a que fica mais perto do centro histórico; consultem no site os horários ( o último sai do aeroporto às 00:54h; o primeiro do centro para o aeroporto às 05:20h); o bilhete custa 2.5€, guardem o bilhete, no regresso ao recarregar o mesmo, paguei 1.8€.

 

noite em Málaga

 

A empresa de transportes públicos de Málaga, EMT Málaga tem a linha A, que vai diretamente para o centro da cidade, faz mais paragens no centro (vai um pouco mais ao centro da cidade, no paseo del parque, próximo do porto; deixo aqui o link com as informações desta linha; a frequência é a cada 30/45 minutos sensivelmente; o bilhete custa 4€, podem pagar com contactless diretamente no bus.

Temos voos diretos do Porto pela Ryanair; de Lisboa temos voos diretos pela Ryanair e pela Tap; poderá compensar ir até Madrid e da capital espanhola voar para Málaga; creio que de carro será uma viagem algo longa, mas é uma opção podendo sobretudo depender de onde se encontram, ou tendo depois a vantagem de poder descobrir outros locais ao longo da vasta costa Espanhola.

 

Mercado Central de Atarazanas, Málaga

 

Málaga

 

Málaga é uma cidade muito tranquila, embora tenha muita gente na rua, é fácil caminhar pela cidade despreocupadamente; na praia também senti um ambiente bom, com gente de todas as idades e sem muita confusão, aliás num ambiente muito bom, onde facilmente se criam ligações e convívios, apenas ficava mais gente depois de almoço, mas o normal (nota importante, para que a areia fica muito quente, não sei se por ser mais negra, ou pela elevada temperatura, mas a verdade é que caminhar descalço pela areia a meio da tarde, será muito difícil, senão impossível).

Comunicar é fácil, eu já falo relativamente bem o castelhano, mas o inglês é amplamente bem falado aqui.

Em termos de preços achei dentro da média portuguesa, temos sempre os kebabs e outras fastfood a bons preços, os restaurantes embora com a realidade da cultura Espanhola, achámos o normal comparativamente que Portugal, em supermercados, até achei os preços mais baixos ou iguais; na praia (malagueta), os vendedores de praia vendiam a cerveja fresca a 2€, num minimercado em frente à praia também cerveja fresca, ficava a 0.80€.

Em Espanha, como sabem a moeda é o Euro, o fuso horário é de mais uma hora que em Portugal, o indicativo telefónico é +34 e o domínio de internet è .es

 

Em Gibraltar é a moeda é a Libra, podem pagar com cartão, que é o que  recomendo, podem pagar também em Euros, mas o troco será em libras. Para entrar em Gibraltar, sendo cidadão Europeu, apenas precisam do cartão de cidadão, aliás o controlo é bem simples. Caso queiram fazer compras por cá, dado que os perfumes, bebidas alcoólicas (bebidas destiladas) e tabaco são bem mais baratos, tenham atenção ao que podem levar, segundo o guia podem levar uma garrafa de bebida e “one carton” de tabaco, contudo como éramos cidadãos Europeus, não foi feito nenhum controlo, mas claro não convém facilitar.

 

Sites úteis:

Turismo Andaluzia » Aqui; Turismo Espanha   » Aqui ; Turismo Málaga

» Aqui ;Turismo Gibraltar   » Aqui

 

Málaga, à noite vista do miradouro Gibralfro

 

Málaga à Noite

 

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SUÍÇA: ZURIQUE, BASILEIA E GENEBRA

 

Suíça: Zurique, Basileia e Genebra

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

A Suíça teve em 1848 a data da sua fundação, mas a sua história remonta ao período anterior ao do Império Romano, em 500 a.C, altura em que muitas tribos celtas estavam localizadas nos territórios do centro norte da Europa. A mais importante era a dos helvéticos, nome que iria originar a antiga designação do país conhecido também como Confederação Helvética, conforme vemos “CH” nas matrículas suíças dos automóveis.

 

Zurique, Rio Limmat

 

Zurique, Rio Limmat

 

Zurique, Rio Limmat

 

Atualmente a Suíça é associada à produção de chocolates, de canivetes, de relógios, mas tem no setor dos serviços a sua principal atividade económica, a banca, nomeadamente o sigilo bancário que é o seu maior negócio. Os salários praticados no país são dos mais altos do mundo, sendo 3.000 CHF (Franco Suíço a moeda que tem atualmente o mesmo valor do Euro) tido como o vencimento de um trabalhador da classe média baixa. O custo de vida é altíssimo, sobretudo da alimentação, por exemplo, um doner kebab no prato custa cerca de 25 CHF. O país situa-se numa encruzilhada de linhas férreas, auto estradas e também de rotas aéreas internacionais, com algumas companhias low cost, a Easyjet em clara evidência com voos diretos para Portugal. Viajar de avião de Lisboa para a Suíça, custou-me praticamente o mesmo que um menu “Big Mac” vendido por lá!

 

Zurique, vista desde a colina Lindenhof

 

Zurique, vista desde a colina Lindenhof

 

Zurique, vista desde Polyterrasse

 

Conhecer melhor a Suíça é um dos meus objetivos. Trata-se de um dos países mais belos e pitorescos. As três vezes que tive oportunidade de passar pela Suíça, foram no regresso ou de passagem para outros locais, tendo assim a oportunidade de visitar as 3 maiores cidades: Zurique, Basileia e Genebra. Qualquer uma delas, em algumas horas conseguimos, praticamente sem utilizar transportes públicos, percorrer os seus pontos principais. A ideia que tenho do país é que as cidades devem ser o seu parente pobre, sendo a natureza, nomeadamente as montanhas e os lagos, os seus pontos mais importantes. “Grão a grão enche a galinha o papo” e com mais curtas escapadelas será possível conhecer melhor o país.

 

Zurique, Lago Zurich

 

Zurique, Lago Zurich

 

Zurique, Lago Zurich

 

No passado mês de março, Zurique foi o meu destino de uma escapadela de fim de semana, juntamente com o Liechtenstein. Em Zurique passei a tarde de Sábado e o final de tarde de Domingo. Serviu perfeitamente para ter uma ideia bem formada da cidade. O percurso desde o moderno Aeroporto de Zurique, o maior e mais movimentado do país, onde aterrei, até ao centro da cidade faz-se de comboio, tal como a maior parte das deslocações pelo país, viagens que proporcionam observar lindíssimas paisagens fazendo lembrar-nos os anúncios dos chocolates Nestlé que víamos em criança nas TVs. SBB é companhia ferroviária nacional, o custo das viagens é altíssimo, mas com antecedência conseguem-se preços mais em conta. Desde a estação central de Zurique facilmente caminhando percorremos as principais ruas da cidade, por Altstadt, o centro histórico, banhadas pelo Rio Limmat, que desagua ali perto, no Lago Zurich sendo atravessado por várias pontes, a Münsterbrücke é a mais importante. De uma das margens podemos subir no Polyban um funicular, e aceder ao Polyterrasse, um dos miradouros que nos proporcionam uma belíssima panorâmica da cidade. Do lado contrário existe outro miradouro na Colina Lindenhof, onde existiu um castelo romano, tendo sido desse ponto que a cidade se expandiu. A Religião está intrinsecamente ligada à história da cidade, pelo que na paisagem destacam-se vários templos religiosos, sobretudo pelos seus telhados pontiagudos, como é o caso da Igreja Fraumünster ou a St Peter Kirche (Igreja de São Pedro). A Grossmünster (Grande Sé) é tida como a mais importante da cidade, pois diz a lenda que foi construída sobre os túmulos dos santos padroeiros da cidade, São Félix e São Regula, executados pelos Romanos.

 

Zurique, vista desde Polyterrasse

 

Zurique, Rio Limmat

 

Zurique, Rio Limmat

 

Zurique, restaurante de fast food, preço da alimentação

 

Zurique, Lago Zurich

 

Zurique, Igreja de St Peter

 

Zurique, Igreja de Fraumünster

 

Zurique, funicular Polyban em direção a Polyterrasse

 

Zurique, edifício da Ópera

 

Zurique, Altstadt

 

Das várias personalidades que escolheram Zurique para viver, podemos citar Albert Einstein e Vladimir Ilyich Ulianov, conhecido pelo seu pseudónimo, Lenin. A casa onde vivia juntamente com a sua mulher, Nadezhda Krupskaya, localiza-se no número 14 da Spiegelgasse. O casal chegou a Berna em 1914, com um pedido de exílio político, já tendo vivido em Genebra. Em fevereiro de 1916 mudaram-se de Berna para Zurique, onde os sociais-democratas tinham ideias mais radicais, e ali viveram cerca de um ano. Regressou em fevereiro de 1917, de comboio com destino a Petrogrado, atual São Petersburgo, para fazer a Revolução Bolchevique. Enquanto viveu em Zurique, de noite pelos pubs, participava em reuniões do Partido Social Democrata, tentando recrutar seguidores e espalhava as suas ideias revolucionárias, pois pretendia criar um Movimento Marxista Internacional, enquanto de dia trabalhava na Biblioteca da cidade escrevendo a sua obra “O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo”.

 

Zurique, casa onde viveu Lenin

 

Zurique, casa onde viveu Lenin, loja na entrada do prédio

 

A oferta cultural de Zurique é bastante rica, existem diversos museus na cidade, e quem pretender aprender mais sobre a história deste país, poderá visitar o Museu Nacional. Lá encontra-se, por exemplo, exposta a secretária onde Lenin trabalhava e escreveu a sua obra. Existem na cidade vários teatros, onde se destaca a Operahaus, o edifício da ópera localizado nas margens do Lago Zurich.

 

Zurique, Altstadt

 

Zurique, Altstadt

 

Zurique, Altstadt

 

O nome FIFA dispensa apresentações, a autoridade máxima que regula o futebol mundial é sediada em Zurique. Visitar o Museu FIFA é obrigatório para qualquer adepto do maior espetáculo do mundo, que sentir-se-á no paraíso ao entrar num museu desta natureza. Dos mais de mil objetos expostos destaca-se a Taça do Mundo, e todos cremos que é mesmo a original. O tal que veio substituir a Taça Jules Rimet que se encontra uma réplica exposta em Manchester, no Museu Nacional do Futebol, pois o troféu original foi roubado no Brasil em 1983 e nunca foi recuperado. Assim a FIFA tem enormes medidas de segurança em relação ao atual troféu, constando-se mesmo que no Qatar, Messi ergueu uma réplica quando em dezembro de 2022 festejava a conquista do título de campeão do mundo pelo seu país.

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

 

O resto da exposição trata da evolução do futebol, desde os seus primórdios, as regras que se foram adaptando e modificando, note-se que o jogo de hoje nada tem a ver com o que se jogava no século XIX.  Possui várias relíquias que deixam qualquer adepto de futebol pasmado. Por exemplo, o cartão amarelo que foi mostrado a Paul Gascoigne em 1990 e que o fez chorar, o cartaz de agradecimento ao país, que a seleção do Japão deixou em 2018 no balneário depois de o limpar, diversos equipamentos e bolas utilizadas nesses jogos, vários troféus de competições internacionais de clubes e seleções.
Na altura estava presente uma exposição temporária sobre Paolo Rossi, recentemente desaparecido. Avançado italiano, melhor marcador do Mundial de 1982, até então desconhecido, tinha estado suspenso durante muito tempo devido a envolvimento em manipulação de resultados. Foi ele que destruiu o Escrete, a seleção brasileira cheia de estrelas que jogava imenso, com 3 golos marcados. Assistir a esse momento como se estivesse no estádio, usando um capacete de realidade virtual, e posar com as suas botas que mudaram para sempre a história, foi dos momentos mais altos ali passados. Visitar o Museu FIFA foi o momento mais alto desta viagem.

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA, troféu de campeão do Mundo

 

Zurique, Museu FIFA, troféu de campeão do Mundo, posar com ele é um dos desejos de qualquer adepto de futebol

 

Zurique, Museu FIFA, troféu de campeão do Mundo de clubes

 

Zurique, Museu FIFA, réplica do antigo troféu de Campeão do mundo, Taça Jules Rimet

 

Zurique, Museu FIFA , troféu de campeão do Mundo sub 20 feminino

 

Zurique, Museu FIFA , Taça das confederações

 

Zurique, Museu FIFA , exposição temporária sobre Paolo Rossi

 

Zurique, Museu FIFA , exposição temporária sobre Paolo Rossi. as botas

 

Zurique, Museu FIFA , exposição temporária sobre Paolo Rossi

 

Zurique, Museu FIFA , exposição temporária sobre Paolo Rossi

 

Zurique, Museu FIFA , exposição temporária sobre Paolo Rossi

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

 

Zurique, Museu FIFA

 

Em tempos em que viajava no meu aniversário a minha passagem por Basileia ocorreu em Janeiro de 2011, no início de uma viagem pela Europa, a caminho de Hamburgo para onde parti ao início da tarde do dia seguinte. O tempo para visitar Basileia foi somente parte da noite da chegada e da manhã do dia seguinte.

Basileia é considerada a capital cultural da Suíça, pois a mesma alberga um conjunto de museus importantes. A cidade é banhada pelo Rio Reno, colocando a Suíça na confluência com outros dois países: Alemanha e França. Curioso que o aeroporto que a serve, chamado de EuroAirport Basel-Mulhouse-Freiburg fica em solo francês! Basileia possui portanto arredores nos 3 países.

Dreiländereck assim chamado em alemão, a língua oficial, tal como em Zurique, falada naquela parte da Suíça, é o nome do monumento colocado junto ao Rio Reno, que marca a junção desses 3 países, sendo esse ponto exato de junção no meio da água. É normal no Verão, os amantes da natureza ali fazerem piqueniques e sentarem-se à beira do rio para apreciarem a vista tranquila e a passagem do tráfego fluvial que é bastante intenso pois trata-se de um ponto de trânsito estratégico de muitas trocas comerciais de matérias-primas. Estando em Basileia, é possível fazer um passeio a pé e visitar três países em pouco tempo. Caminhando cerca de 2 km desde o Dreiländerec, passamos a fronteira de Weil am Rhein Grenze para a Alemanha e depois caminhando mais 500 m cruzamos a Ponte dos Três Países e chegamos a França! Esse passeio marcou a minha chegada! O Dreiländereck é um símbolo geográfico e um monumento pela paz pelo que nunca é demais referir numa altura em que uma parte da Europa se encontra em guerra.

Basileia é um ponto de partida para conhecer a Suíça, mas também a região Francesa da Alsácia e o estado federal Alemão de Baden-Württemberg.

 

Basileia

 

Basileia

 

Basileia-Dreiländereck- ali no meio da água confluem 3 países

 

Dreiländereck-Basileia-Suiça

 

Basileia

 

Basileia

 

Por Genebra tive em janeiro de 2010, uma passagem temporal idêntica à de Basileia. Aterrei no Geneva Airport que possui uma parte em território francês, ao início de noite vindo de Budapeste e no dia seguinte ao início da tarde, daí, regressei a casa, concluindo uma viagem pela Europa.

Genebra fica junto à fronteira com a França, fazendo parte das regiões suíças em que o Francês é língua oficial. É uma cidade onde encontramos Portugueses por todo o lado. Caixa Geral de Depósitos e Banco BPI tinham por lá sucursais e até os seus funcionários eram portugueses! A cidade é banhada pelo Lago Léman de onde emerge uma famosa fonte, o Jet d’eau. A minha estada na cidade resumiu-se a passear pelas margens do lago e pelas ruas circundantes. Ainda deu tempo de passar pela loja da Victorinox uma marca Suíça famosa em todo o mundo, no entanto se lá forem não comprem roupa, nomeadamente camisas, são de péssima qualidade! Como diz o povo, “cria fama e deita-te na cama”…
Genebra é uma linda cidade e pela sua localização geográfica é um ponto de partida para explorar grande parte da Suíça e também Chamonix-Mont-Blanc em França.

 

Genebra-Lago Léman

 

Genebra-Lago Léman

 

Genebra-Lago Léman

 

Genebra-Lago Léman

 

Genebra-Lago Léman

 

A Genebra voltei em Dezembro de 2023, na companhia de dois Amantes de viagens, grandes colaboradores do site AMANTES DE VIAGENS que têm levado muitas crónicas de viagens pelo Mundo, aos quatro cantos do mundo: o João Almeida e o António José Ribeiro, num fim de semana memorável que incluiu Annecy (França), belíssima cidade, sendo Genebra o ponto de partida para a explorar, bastando viajar cerca de 40 Km de autocarro (FLIXBUS por exemplo) .

 

Genebra

 

Genebra – Museu de Arte e História

 

Genebra – mercado de Natal

 

Genebra – Lago Leman, Jet d’eau

 

Genebra – Lago Leman, corajosos nadando nas suas frias águas

 

Genebra – lago Leman com vista para o Mont Blanc

 

Genebra – Jut d´eau, explicação técnica

 

Genebra – Centro histórico

 

Genebra – Centro histórico

 

Aproveitamos a tarde do dia de Sábado para passear junto às margens do Lago Léman, onde funcionava um mercado de Natal e também pelo centro histórico da cidade.  Nessa parte encontram-se as grandes lojas de artigos de luxo, diversos edifícios governamentais e museus, com destaque para o Museu de Arte e História, que conjuntamente com o Museu das Belas Artes de Basileia e o Museu das Belas Artes de Zurique possui uma das principais coleções suíças de arte da época do Renascimento até aos nossos dias. Sobressai pelo seu edifício tal como a Catedral de São Pedro, construída entre 1150 a 1250, uma igreja da religião Protestante desde 1535, sendo até aí da religião Católica. No seu interior além dos famoso órgão, os vitrais e as pinturas chamaram particularmente a atenção do João Almeida que não se fartou de as fotografar. A fachada principal fica de frente para o Terrasse Agrippa-d’Aubigné.

 

Genebra – Catedral, entrada principal junto do Terrasse Agrippa-d’Aubigné

 

Genebra – Catedral de São Pedro

 

Genebra – Catedral de São Pedro, pinturas

 

Genebra – Catedral de São Pedro, pinturas

 

Genebra – Catedral de São Pedro, interior

 

Genebra – Catedral de São Pedro, interior, órgão

 

Genebra – Catedral de São Pedro, entrada junto do Terrasse Agrippa-d’Aubigné

 

Genebra – Catedral de São Pedro

 

Genebra – Amantes de viagens nas margens do Lago Leman. João Almeida, António José Ribeiro e Mário Menezes

 

 

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SICÍLIA, CULTURA NO MEDITERRÂNEO (PARTE 2)

 

Sicília – Cultura no mediterrâneo (parte 2)

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Seguindo o meu roteiro pela Sicília, depois dos primeiros dias pela região de Trapani ( podem ver aqui, o artigo anterior) ; segui viagem com a minha parceira nesta viagem, Teres, para visitar mais a sul a cidade de Agrigento, e  sua zona dos templos, que parece uma “mini-Grécia”, além de um centro histórico bem simpático; seguindo depois para norte, não muito longe da “capital”  Siciliana de Palermo, fica Cefalú que é uma cidade pequena, com um centro histórico lindíssimo e muito acolhedor, além de uma zona de praia muito bonita, num cenário muito pitoresco; por fim fomos a Palermo, a maior cidade da Sicília, que oferece um centro histórico bastante grande e muitas atrações para conhecer, edifícios imponentes, desde do teatro Massimo ou da  sua catedral, temos em Palermo muita arte e cultura quer no seu centro histórico ou à sua volta; aqui já se nota mais a azáfama de uma grande cidade, em que temos muito para conhecer.

Em Agrigento e Palermo, comemos muito bem; uma pizza tradicional siciliana (anchovas, azeitonas, queijo), um risotto de frutos do mar, um spaghetti a bolonhesa e outro com frutos do mar (muito bom).

Nota ainda para os famosos Cannoli, a sobremesa siciliana, é uma espécie de tubo em massa frita (como se fosse o cone para um gelado) e é recheada com um creme (existem vários sabores, comi um em palermo por apenas 1€ é muito bom).

 

Agrigento

 

Agrigento

 

Escolhi Agrigento mais pela sua vertente cultural, confesso que tinha curiosidade em ver a zona dos templos (valle dei templi), acho que realmente é o ponto forte da cidade, embora no centro histórico tenhamos um punhado de atrações para ver , acho que para ver não vamos necessitar de muito tempo para o conhecer; o centro histórico de Agrigento além de sinuoso é muito desnivelado, como que numa encosta, pelo que vamos fazer um bom exercício; na zona mais elevada, fica a Catedral di San Gerlando (catedral de Agrigento), esta igreja cuja construção remonta dos finais do século XI, com vários estilos arquitetónicos (devido à evolução da sua construção), sendo um deles o normando-gótico, é um dos locais de maior destaque no centro histórico; aqui próximo da catedral, e que fazem parte do mesmo complexo, ficam ainda a Chiesa  di santa Maria dei Greci e o Museo Diocesano de Agrigento.

 

Catedral de Agrigento

 

Catedral de Agrigento

 

Agrigento

 

Agrigento

 

igreja San Domenico, Agrigento

 

interior Chiesa di San Lorenzo detta del Purgatorio, Agrigento

 

varandas típicas em Agrigento

 

Neste centro histórico íngreme, entre várias igrejas, algumas mais pequenas, e infelizmente algumas que se encontram fechadas, temos outros locais de interesse como, a igreja San Domenico, esta é mais recente que a maioria de outros locais em Agrigento, datando do século XVII; junto desta igreja fica ainda o Teatro Pirandello; uma outra igreja que achei interessante foi a Chiesa di San Lorenzo detta del Purgatorio; entre a cidade e o vale dos templos, nota também para o Museu Arqueológico Pietro Griffo.

 

Valle dei templi, a zona onde estão os templos (fica a cerca de 4km da estação central de bus), nesta área arqueológica temos muito para explorar, o templo de Heracles, o altar e templo de  ZeusSantuário di DemetraTemplo de Guiononetemplo della Concordia, entre outros, aqui é fácil explorar todo este belo passado histórico, o jardim de la Kolymbetra, que tem uma entrada diferenciada, custando 6€, é outro local ainda a sinalizar.

A entrada para o recinto dos templos é de 10€, creio que cerca de 1.5h – 2h será o ideal para conhecer esta zona, ainda vamos caminhar um pouco mas vale a pena, como fomos de bus tivemos a vantagem de entrar numa porta e sair noutra mais à frente, onde apanhamos o bus de regresso para a cidade.

 

Vale dos templos, Agrigento

 

Vale dos templos, Agrigento

 

Vale dos templos, Agrigento, (templo Heracles)

 

Vale dos templos, Agrigento (templo Giunone)

 

Vale dos templos, Agrigento (templo da Concordia)

 

jantar em Agrigento

 

Cefalú

 

Cefalú foi das cidades que tanto a mim como a Teres, mais nos encantou (logo depois de San Vito lo Capo), embora seja uma cidade relativamente pequena, que facilmente se pode ver num par de horas, é realmente muito bonita, desde a praia de Cefalú, temos o cartão postal da cidade, além de uma praia bonita aos pés desta cidade encantadora, destaque também para a la Rocca de Cefalú, este rochedo atrás da cidade, confere uma beleza ainda maior à cidade, creio que nas placas dizia que eram aproximadamente cerca de 10-15 minutos (desde o centro histórico) a pé até ao topo, como estava a chover, não fizemos o trajeto; nota ainda para que no cimo da rocca di cefalú ainda podemos ver os monumentos (ruínas) do Templo de Diana e a Igreja S. Anna.

Voltando ao centro histórico, além das ruelas bonitas, estreitas e sinuosas, o maior destaque é sem dúvida para a Catedral de Cefalú, esta magnífica igreja que foi fundada em 1130, é património da UNESCO, as suas duas torres foram terminadas em 1240, e o seu interior é muito imponente e bonito, a entrada é gratuita.

 

Catedral Cefalu

 

interior Catedral de Cefalú

 

Descendo ligeiramente entre ruas e ruelas desta acolhedora cidade, caminhando para junto da praia, além de várias igrejas que vamos encontrar, destaco ainda alguns pontos de relevo: a porta pescara, também conhecida como porta marina, é uma passagem que vai do centro até à praia; o Bastione di Capo Marchiafava (uma antiga muralha defensiva); o Lavatoio Medievale é um conjunto de tanques onde a água corrente passa e enche os mesmos, estes vários tanques serviam para lavar a roupa em outros tempos (como cresci, numa aldeia sei como era), é um local interessante e muito bonito, fica mesmo junto da praia.

Chegando à praia, além deste bonito cenário que os nosso olhos irão contemplar, com a cidade, o mediterrâneo e o rochedo como pano de fundo, que pintam este bonito cartão postal; caso estejam as condições climatéricas perfeitas (não no nosso caso) nada como poder usufruir da praia, e ir a banhos, nesta tranquilidade siciliana.

 

Cefalu

 

Lavatoio Medievale, Cefalu

 

Cefalú- Sicilia- Itália

 

Cefalu

 

Palermo

 

Palermo é já uma realidade diferente, do que tínhamos visto até agora, sendo já uma cidade muito grande, onde além da sua grande dimensão, temos uma oferta cultural e de locais turísticos bem considerável, comparando com os locais anteriores; infelizmente, não pudemos ver muito pois o tempo não ajudou (esteve sempre a chover, embora com pouca intensidade), e dado que tenhamos só uma tarde, foi uma visita bem rápida, contudo deu para ver alguns dos locais de maior destaque e desfrutar um pouco desta simpática cidade.

O destaque principal vai desde logo para dois dos locais mais imponentes da cidade, a Catedral de Palermo, esta magnífica catedral património mundial da UNESCO, tem a fachada principal com o aspeto inicial desde os séculos XIV e XV, Sobre as colunas da entrada se encontram as estátuas de São José, São Pedro, São Paulo e São Francisco de Paulo, esculpidas por Giovan Battista Ragusa em 1724; é dedicada a Maria Assunta.

Podemos ver uma parte da catedral gratuitamente, que é muito imponente e bem bonita, existindo depois a combinação de outras áreas no complexo (palazzo), o geral custa 15€, aqui ficam os preços no site oficial.

 

Arcos da Catedral de Palermo

 

Catedral de Palermo

 

Catedral de Palermo

 

O outro local de maior destaque de Palermo é o Teatro Massimo, este enorme e imponente edifício, é o maior Teatro de Itália e o terceiro maior da Europa; a entrada para visitar o teatro custa 10€ (podem comprar no local ou online no site).

Partindo à descoberta são várias as ofertas que ainda podemos ver, entre duas das principais ruas de Palermo, a via Vittorio Emanuele, ou a via Maqueda, vamos encontrar uma praça, com 4 esquinas de elevada a beleza, feitas em pedra, a Quattro Canti; a Fontana Pretoria; o Teatro Politeama Garibaldi (Palermo); a Capella Palantina; o MEC Museum, o observatório do Museu Astronómico e logo junto deste, fica o Palazzo Reale (Palazzo dei Normanni)a Igreja di Santa Onofrio; o Monastero di Santa Caterina ( 3€ entrada para visitar a igreja, 7€ igreja e torre) ; o Palazzo delle Poste; junto da marina, temos por exemplo a Chiesa di Santa Maria della Catena, o Museu das Marionetes Antonio Pasqualino; a porta Felice; a porta nuova (esta junto da catedral), ou ainda o Palazzo Chiaramonte Steri; são alguns dos locais para ver, na zona mais central de Palermo, eu coloquei na minha app de mapas offline (maps.me), e fui descobrindo um pouco desta cidade, além claro de desbravar as suas ruas e ruelas na zona mais central da cidade, ao ir para o aeroporto, ainda foi possível ver outros locais mais afastados, que caso tenham tempo, podem conhecer, acho que no mínimo devem guardar um dia inteiro para visitar, eu fiz uma visita mais breve, contudo foi uma boa surpresa nesta grande cidade Siciliana.

 

Fontana Pretoria, Palermo

 

interior da Catedral de Palermo

 

Palazzo dei Normanni (reale), Palermo

 

Palermo

 

Porta Felice, Palermo

 

Porta nuova, Palermo

 

Quattro Canti, Palermo

 

Dicas e Notas

 

De Trapani, para Agrigento, a viagem tem de ser de bus (a alternativa de comboio é muito mais demorada, pois temos de ir a Palermo), a empresa Lumia tem esta ligação, a viagem demora cerca de 3h e 20 minutos  e custa 12€.

Em Agrigento para ir para a zona dos templos (“Valle  dei Templi”) temos o bus local que parte da estação central de bus (para também na estação central de comboio), é a linha 1, a empresa é a TUA a paragem fica num dos extremos na estação de bus, existem placas com as informações, a frequência é cada 30 minutos, a viagem leva menos de 15 minutos e creio que custa cerca de 1.5€.

Em Agrigento, a estação central de Bus e de Comboio, ficam próximas, a cerca de 500 metros uma da outra.

 

Teatro Massimo, Palermo

 

Teatro Massimo, Palermo

 

De Agrigento para Palermo ou para Cefalú, a melhor forma é ir de Comboio, pela TrenItalia, para Cefalú a viagem demora cerca de 2h e 20 minutos (temos de fazer uma mudança de comboio em Termini Imerese, cerca de 15 minutos), o bilhete custa 10€; de Agrigento para Palermo a viagem demora 2h, (é o destino final do trajeto), o bilhete custa 10.9€; de Cefalú a Palermo, a viagem leva menos de 1h, e o bilhete custa inicia em 6.8€.

 

risotto frutos do mar

 

pizza siciliana

 

Do aeroporto de palermo para o centro da cidade, a companhia de bus  PrestiaComande faz a ligação até à estação de bus, que é ao lado da de comboio (fazendo ainda várias paragens ao longo da cidade), a viagem do aeroporto até à estação principal demora 50 minutos, e os bilhetes custam 6€, sendo a frequência é a cada 30 minutos.

Também é possível ir de comboio pela Trenitalia, embora o bus tenha mais frequência, sendo que o tempo de viagem é igual, bem como o preço.

Todas as cidades onde estive, me pareceram super tranquilas e seguras (talvez Palermo mereça mais alguma atenção pois é já uma cidade muito grande, durante o dia, e à noite quando fomos jantar próximo da estação de comboio/bus, tudo era tranquilo) , é fácil comunicar, pois na maioria dos locais se fala em Inglês, bem como motoristas e em restaurantes e cafés; creio também que o Italiano é uma língua que se pode compreender um pouco, especialmente em anúncios e sinalizações/textos

Em Itália, o fuso horário é de mais 1h que em Portugal, a moeda, claro é o euro; o indicativo telefónico é: +39 e o domínio de internet é .it

 

Sites Úteis:

visit sicily  » Aqui

tourism Cefalu  » Aqui

welcome Agrigento  » Aqui

tourism Palermo » Aqui

 

cannoli, o doce da Sicilia

 

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SICÍLIA, TRANQUILIDADE NO MEDITERRÂNEO (PARTE 1)

 

Sicília, tranquilidade no mediterrâneo (parte 1)

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

A Sicília que é a maior ilha do mediterrâneo, com cerca de 25. 460 km2, sendo também a mais populosa com aproximadamente 5 milhões de habitantes (algo que me deixou surpreso, pois esta ilha tem metade da população portuguesa), é uma ilha tranquila e que denota uma cultura vincada.

Esta ilha Italiana além de praias fantásticas (embora creio que a vizinha Sardenha possua as praias de melhor qualidade e beleza), uma identidade forte, onde a Máfia teve uma influência muito forte, achei uma ilha muito acolhedora com uma identidade mais aguerrida e que sabe receber, pela negativa aponto apenas o facto de notar que podia estar mais bem cuidada e limpa; oferece uma complexidade boa, que permite ter muito para conhecer, com cidades bem distintas.

Desta vez fui de viagem com uma amiga, que desde já saúdo, pois foi uma excelente companhia de viagem, a Teres R. , que conheci aquando da minha viagem a Benidorm.

Conheci basicamente a metade mais ocidental, desde Palermo, fazendo um pequena paragem pela linda cidade de Cefalu, que embora não tenha visto na sua plenitude pois chovia, é uma cidade que tem um encanto fantástico; mais a sul fui a Agrigento, e na zona mais ocidental estive em Trapani, que foi onde estive mais dias; além de Trapani que também é uma cidade muito simpática, fui até um dos locais que mais me encantou, que foi San Vito lo Capo, uma cidade que além de muito bonita, tem uma praia absolutamente soberba, rodeada de montanhas, uma montanha que fica próxima da praia, dá uma foto de cartão postal absolutamente fantástica.

Nesta região Trapani fui ainda até uma das pequenas ilhas ao redor da Sicília (que fazem parte da mesma), no caso fui até Favignana, passei ainda numa pequena vila medieval próxima de Trapani que merece uma visita, Erice.

 

San Vito lo Capo

 

Estive 5 dias na ilha da Sicília, montei a minha base em Trapani, o alojamento era um pouco mais barato, e geograficamente achei mais interessante para conhecer outras cidades e para ir às ilhas mais pequenas; desde aqui fui à ilha de Favignana, de bus visitei Erice e San Vito lo Capo; indo depois daqui na viagem mais longa que fiz que foi para Agrigento, uma das cidades mais a sul nesta “metade” da ilha que visitei.

Talvez mais dois dias bastariam, para visitar o outro lado da ilha, e visitar por exemplo Catânia, Taormina, Siracusa ou Messina; caso por exemplo aluguem um carro, podem ter uma mobilidade maior, por isso acho que 5/7 dias será o ideal para conhecer o essencial da ilha. ou claro podem ver um pouco menos e desfrutar das praias e da tranquilidade que aqui se vive.

Uma vez que estive em vários locais, vou dividir o artigo sobre a Sicília, em duas partes, primeiro vou falar de Trapani (e ilha Favignana), Erice e San Vito lo Capo; sendo que no próximo artigo falarei de Agrigento, Cefalú e Palermo.

 

porto de Favignana

 

Trapani 

 

A cidade portuária de Trapani é uma cidade relativamente grande, embora no âmbito turístico tudo se concentre no centro histórico; embora ache que numa tarde/manhã se conheça quase tudo, é agradável percorrer o centro histórico desta cidade, as ruelas apertadas (que me fizeram lembrar a minha viagem á região sul de Itália de Apúlia), a cada 500 metros encontra-se uma igreja, embora muitas se encontrassem fechadas (permanentemente), além claro de uma par de monumentos, galerias de arte, e outros locais de interesse, bem como a zona junto ao mar, uma visita bem agradável.

De entre os vários locais que visitei, destaco: a Catedral de Trapani ( Catedral di san Lorenzo), uma bonita igreja inicialmente construída em 1102, passando mais tarde a Catedral, vale a pena visitar (achei mais bonito o interior), a entrada é gratuita; podemos caminhar ao longo da costa, desde a paragem do porto ( de onde saem os ferrys e onde fica uma das paragens de bus dos vários operadores), até junto da zona dos pescadores, aqui podemos ver os pescadores com as suas bancas, com os antigos “tri-car”, a servirem de montra (algo curioso, pois algo que quer eu e Teres, já não víamos há muito tempo; aqui nesta zona dos pescadores, temos no horizonte uma ilhota, a Isolla della Colombaia, com o seu castelo que sobressai bastante, nota ainda para aqui próximo ( também com vista privilegiada para o castelo), fica Lazzaretto, uma espécie de fortificação que serviu de local de isolamento para doenças contagiosas.

Não muito longe daqui, num dos extremos da cidade junto do mar, fica o  Museu Cívico Torre di Ligny , é uma torre de vigia, que alberga também um pequeno museu, com esculturas e réplicas de barcos, entre outros; a vista do topo é bem agradável, não me recordo bem, mas acho que a entrada era cerca de 2€, deixo aqui link para mais informações.

Daqui podemos percorrer esta zona pedonal junto do mar e seguir um pouco mais por esta zona amuralhada, indo até Bastione Conca, que é uma antiga fortificação (aqui perto, ao fundo fica uma zona de praias), seguindo um pouco mais passamos por uma zona muito agradável, a Mura di Tramontana, ótima para desfrutar de uma bebida ao por do sol; daqui seguimos até à Piazza Mercato del Pesce, onde ficam alguns vendedores de arte local ( e numa noite vimos um concerto no âmbito de uma campanha partidária).

Basilica di Maria Santíssima, o Palazzo Senatorio um dos edifícios com a fachada mais bonita para mim, um edifício de estilo barroco com dois relógios que se destaca numa das ruas principais de Trapani ( corso Vittorio Emanuele). Próximo fica a Porta Oscura, ou também não muito longe, outra igreja em destaque, a Chiesa del Collegio dei Gesuiti (muito bonita por dentro).

Por certo visitei (e podem visitar mais) alguns locais que aqui não referi, como algumas galerias de arte e mais algumas igrejas, entre outros, é apenas amostra do que podem visitar em Trapani, como o levantar da ponta do véu.

 

castelo na Isolla della Colombaia, Trapani

 

Trapani

 

vista no topo da Torre di Ligny, Trapani

 

um jardim em Trapani

 

Museu Cívico Torre di Ligny, Trapani

 

mercato del peche, Trapani

 

interior Museu Cívico Torre di Ligny, Trapani

 

Catedral de Trapani ( Catedral di san Lorenzo)

 

Catedral de Trapani ( Catedral di san Lorenzo)

 

Um dos locais de visita obrigatória é ir a uma das ilhas mais pequenas próximas de Trapani (também podem aqui chegar desde San Vito), as mais famosas são Favignana e Levanzo, sendo que a primeira, é a maior e a que tem mais procura; existem como já referi, vários tours que passam pelas duas ilhas, outros ainda com atividades aquáticas, nós decidimos simplesmente apanhar o ferry para Favignana e partir à descoberta, o ferry funciona muito bem, com boas frequências, sendo que a viagem dura cerca de 30 minutos; na ilha podem alugar uma bicicleta (creio que eram 5€ por dia), para descobrir um pouco mais da mesma, mas caminhando um pouco, descobrem muita coisa, as ruas são bem agradáveis de desbravar, sendo muito pitorescas;  o especial destaque vai para a praça onde fica a igreja Madre Maria Santíssima Imacolata, e também nota de destaque para a antiga fábrica com arcos que se vê logo junto do porto na chegada do ferry, o  ex Stabilimento Florido di Favignana, esta antiga fábrica, que também é museu, encontrava-se fechado na altura, mas creio que pode ser algo de interessante para visitar em Favignana.

Podemos ainda caminhar até zonas costeiras (que são rochosas), como a punta larga, e por exemplo apreciar um bom café italiano; caso tenham a bicicleta, podem conhecer um pouco mais à volta da ilha; algo que pode ser interessante é pernoitar uma noite aqui para desfrutar desta tranquilidade fantástica.

No ponto mais alto da ilha, algo que se destaca logo assim que chegamos a Favignana, é o Castello di Santa Caterina, pelo que soube com os locais a subida até aqui leva cerca de 40 minutos a pé, algo que caso tenham tempo podem fazer.

 

ex Stabilimento Florido di Favignana

 

Castello di santa Caterina, Favignana

 

Favignana, arte urbana

 

municipo de Favignana

 

Igreja Santa Maria, Favignana

 

Favignana

 

Outro local de interesse, que embora não tenha visitado, que acho que pode ser de grande interesse, é o Museu do Sal fica a sensivelmente 10 km do centro (paragem de Trapani port), existem alguns tours com a visita ao museu; não tenho a certeza quanto a transporte público,  mas acho que o táxi (ou um Uber/Bolt/ similar), não será caro e claro, caso tenham carro facilmente aqui chegam.

 

Erice

 

Esta bonita aldeia medieval, no topo de uma montanha, quase toda em pedra de granito, fica a apenas 15 km de Trapani, a viagem de bus é um pouco demorada, pois faz várias paragens, em alternativa podem ir até junto do teleférico, que fica a cerca de 4 km da paragem do porto (para aqui há um bus local), o teleférico Trapani-Erice leva cerca de 10 minutos em cada trajeto, sendo o bilhete de ida e volta 9.5€  (uma vez que o tempo não era o melhor, sendo que inclusive depois encerrou, uma vez que não seria possível desfrutar da vista, optei pela viagem de bus até às portas da vila.

Erice (que foi uma ideia de Teres, e foi uma boa aposta), facilmente se visita num par de horas, contudo não deixa de ser uma cidade apaixonante; não é preciso muita orientação, simplesmente partir à descoberta por entre as ruelas, a subir, repletas da porcelana tradicional; chegando à zona no oposto da entrada, vamos encontrar o Parque del Balio  , aqui em destaque além da vista fantástica sobre Trapani, com o mediterrâneo como pano de fundo, fica junto do penhasco, o castello di venere , um belo castelo do século XII (encontrava-se encerrado na altura), junto do castelo fica ainda a torre torretta pepoli.

Voltando para o centro desta antiga vila medieval, vamos encontrar mais locais de beleza substancial, além de várias igrejas (pois erice é apelidada como a cidade das 100 igrejas), vamos encontrar um bom punhado de atrações, a maioria destas é paga, sendo o valor de cada uma de 2.5€, contudo caso queiram visitar todas, podem adquirir esse “pack”, que custa salvo erro 6€.

Ao entrar em Erice, pela porta Trapani, temos logo dois locais de destaque, a torre e a igreja principal (Duomo), na minha app de mapas, no maps.me, e em sites de turismo da Sicília, aparece também como  igreja Maria santíssima Assunta; continuando a nossa descoberta, temos a Chiesa de san Martino; Chiesa sant’Alberto degli Abbati; Chiesa di san Pietro; a praça principal onde fica o município e o museu cívico Antonio Cordici; uma zona que chamam de bairro Espanhol,  ir até à porta Spada, de onde temos também mais bom local bom para ter uma perspetiva desde o cimo da encosta onde fica esta vila e a Chiesa di San Giuliano; são alguns dos “ingredientes” que esta vila nos oferece.

 

castello di venere, Erice

 

Erice

 

Erice

 

Erice

 

Erice

 

uma das torres no Jardim del Balio, Erice

 

torre de Erice

 

interior da igreja (Duomo) de Erice

 

interior da igreja (Duomo) de Erice

 

Igreja (duomo) Erice

 

San Vito Lo Capo

 

Também simplesmente chamado como San Vito, este foi para mim o melhor local que visitei (muito renhido com Cefalú), embora sinceramente não haja muito a escrever, pois não existem muitos locais turísticos, a magia é simplesmente desfrutar deste belo local cuja praia pinta um cenário simplesmente deslumbrante.

Notei aqui uma harmonia e tranquilidade excelentes, que apaixona e encanta quem visita San Vito.

A zona central conta com umas ruas bem bonitas e pitorescas, repletas de restaurantes e cafés, e comércio local, com claro destaque para souvenires e porcelana típica da ilha, uma nota de destaque vai para a igreja (santuário) de San Vito, bem bonita e peculiar. É sem dúvida um local lindíssimo, muito pitoresco, sobretudo, junto da praia, onde o cenário é encantador, sendo que a praia é do melhor para ver e desfrutar.

Para quem quer ficar uns dias simplesmente a desfrutar da praia na Sicília, na minha perspetiva é um local perfeito, neste que é um cenário relaxante, com paz e tranquilidade, onde a praia lindíssima, com o rochedo (montanha), como pano de fundo, areia fina, águas cristalinas; torna sem dúvida este local de visita obrigatória.

Gostava de dar um destaque especial para um local fantástico para comer, o Tasty Paninoteca, praticamente em frente à praia, é um local que faz sandwiches típicas (panini), com uma qualidade excelente e a um preço ótimo, os empregados são excelentes (bem simpáticos e falam inglês) aconselho vivamente.

 

San Vito

 

San Vito lo Capo, cartão postal

 

San Vito

 

praia em San Vito

 

ruas de San Vito

 

rua em san Vito

 

praia em San Vito

 

souvenirs em San Vito

 

San vito

 

igreja San Vito

 

interior igreja San Vito

 

Viagens Felizes

 

Dicas e Notas

 

A Sicília tem dois aeroportos principais, nas cidades de Palermo e Catânia, existe um mais pequeno em Trapani, que agora vai começar a receber voos operados pela Ryanair, sendo que tem voos desde o Porto, após uma breve pesquisa, temos voos do Porto para Trapani, no verão (junho, julho, agosto e setembro); para Palermo, temos pela Easyjet,voos também desde a cidade do Porto, (aqui com voos somente em julho e agosto).

Eu fui desde a cidade de Madrid, que pode ser uma boa alternativa, pois tem uma maior oferta de ligações e horários; e dependendo de onde estão, além de voos baratos de Portugal até à capital espanhola, podem ir de bus, as operadoras como a Rede Expressos e Alsa (operada em simultâneo); Flixbus ou Gipsy bus, entre outras, oferecem ligações baratas, que inclusive vão até ao aeroporto.

Do aeroporto de Palermo, temos o bus da Segesta a viagem demora cerca de 1h (pára em vários locais em Trapani), podem comprar o bilhete no motorista, este custa 9.6€ (podem consultar horários e também comprar os bilhetes no site).

Para o centro da cidade de Palermo a empresa de bus PrestiaComande faz a ligação desde a estação de bus, que é ao lado da de comboio (fazendo ainda várias paragens ao longo da cidade), a viagem desde a estação principal demora 50 minutos, e os bilhetes custam 6€, a frequência é a cada 30 minutos.

acho que é a forma mais prática, contudo também podem ir de comboio a TrenItalia liga a estação central ao aeroporto em 1h, o bilhete custa 6.5€.

 

comida no Tasty, San Vito

 

Trapani à noite

 

De Trapani, para Erice e para San Vito lo Capo, fui de bus, pela AST (empresa de transportes suburbanos), temos horários diferentes dos dias de semana, para os fins de semana, creio que são suficientes (apenas têm muitas paragens, pois são locais e não turísticos), a viagem para Erice, era de quase 1h e para San Vito, perto de 1h e 30 minutos; os bilhetes podem ser comprados diretamente pelo motorista, ou o caso da paragem no porto de Trapani  também podia ser num pequenos quiosque do outro lado da rua ( os bilhetes eram baratos, salvo erro foi cerca de 5€ ida e volta para Erice, para San Vito não me recordo bem, mas creio que menos de 8 € ida e volta)

O barco (ferry) para a ilha de Favignana, da Liberty Lines oferece várias ligações diárias, a viagem demora cerca de 30 minutos, o bilhete de ida e volta, dependendo dos horários, custa pouco mais de 20€.

Existem vários tours que proporcionam passeios à volta desta ilha, e que passam ainda pela outra ilha, que fica também muito próxima, a ilha de Levanzo, podem ver operadores em vários pontos da cidade, no nosso parceiro Getyourguide, vão encontrar também várias ofertas (na página irão aparecer links com algumas ofertas).

site turismo Sicília  » Aqui

 

por do sol em Trapani

 

Todas as cidades onde estive, me pareceram tranquilas e seguras, á fácil comunicar, pois na maioria dos locais se fala em Inglês, e uma vez que o Italiano não tenha uma diferença tão substancial ao Português, creio que comunicar será fácil.

Em Itália, o fuso horário é de mais 1h que em Portugal, a moeda, claro é o euro; o indicativo telefónico é: +39 e o domínio de internet é .it

 

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LOVE ME DO, LIVERPOOL!!!

 

Love me do, Liverpool!!!!

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

À exceção de Londres, encontrar em Inglaterra cidades que nos cativem pela sua beleza não deve ser fácil. Sobretudo pelo seu clima, onde o céu é sempre cinzento e pelos seus edifícios que nos fazem lembrar a Revolução Industrial. Liverpool consegue ser exceção e é unanimemente considerada como uma cidade bonita! Para muitos neste aspeto apenas Londres a ultrapassa! Além do mais trata-se de uma cidade muito animada, nomeadamente pela sua vida noturna bastante concorrida. Sobretudo a sua zona central, nas imediações do One, a zona comercial que nasceu após a demolição da Casa dos Marinheiros, uma instituição social que visava fornecer aos marinheiros que frequentavam o porto, alimentação, alojamento e assistência médica, a custo moderado e também lhes incutir valores morais e religiosos, diferentes dos que reinavam pelos portos. As ruas centrais por onde reina a animação noturna, pela sua conceção e ocupação fazem lembrar as noites de verão em Albufeira. Sextas e Sábados à noite é uma enorme romaria de pessoas vindas de vários pontos que desembarcam dos comboios na Lime Street a estação central. Era Dezembro, e muitas jovens e menos jovens em trajes curtos (!) andavam pelas ruas e enchiam os bares, onde se podia escutar as famosas músicas de Natal So this is Christmas ou All I Want for Christmas Is You. O conceito natalício Anglo Saxónico é diferente do nosso!

 

Taxi tradicional- Liverpool

 

Liverpool

 

Chinatown- Liverpool

 

Chinatown- Liverpool

 

Catedral Metropolitana de Liverpool

 

Câmara Municipal de Liverpool

 

Pier Head, Three Graces- Liverpool- UK

 

A cidade de Liverpool, é tecnicamente um distrito metropolitano que possui cerca de meio milhão de habitantes, fazendo parte de uma área metropolitana com mais de 2 milhões que engloba Halton, Knowsley, Sefton, St Helens e Wirral. Localiza-se no condado de Merseyside, no noroeste de Inglaterra, no lado norte do estuário do Rio Mersey, a cerca de 60 Km de Manchester sendo facilmente acedida desde esta. À semelhança de Manchester, as partes mais importantes da cidade percorrem-se caminhando, e em dois dias conseguimos visitar praticamente tudo. A cidade é servida por bons meios de transporte, onde não faltam os autocarros de dois pisos ao estilo britânico e até mesmo um sistema de metropolitano, o Merseyrail que serve parte da área metropolitana, Birkenhead já em Wirral por exemplo, circulando maioritariamente à superfície, possuindo uma rede com mais de 60 estações, 4 delas subterrâneas no centro da cidade.

 

One- Liverpool

 

St Christopher’s Liverpool Street – Londres

 

Liverpool começou por ser uma pequena vila de pescadores fundada em 1207, que se expandiu para uma vila portuária em 1229, ano em que foi concedido aos seus mercadores o direito de comércio sem necessidade de pagamento de taxas governamentais. Assim nasceu o Porto de Liverpool, que se tornou uma importante porta de comércio com o continente americano. A grande peste de 1664 e o grande incêndio de 1666 em Londres fez com que muitos mercadores se mudassem para Liverpool, o que aumentou ainda mais a importância deste porto.

A zona portuária é talvez a mais turística e pitoresca da cidade. Chamada de Cidade Marítima de Liverpool, foi incluída em 2004 pela UNESCO na lista de Património Mundial, tendo em 2021 sito retirada, devido às construções de modernos edifícios, inclusivamente ali vai nascer o novo estádio do Everton F.C.. Os lobbys imobiliários desfizeram a autenticidade do local, mesmo assim não lhe retiram o encanto. A zona de Pier Head, é famosa pelas Three Graces (Três Graças), os 3 edifícios comerciais construídos no início do século passado: O edifício da administração do Porto de Liverpool, o da Cunard, sede da antiga companhia de navegação Cunard, e o da Royal Liver, uma companhia de seguros. A zona faz lembrar Xangai a megalópole Chinesa, nomeadamente parte do Bund. É normal, pois a construção daqueles edifícios de Xangai, o do Banco de Xangai e Hong Kong e o da Alfândega, foram inspirados respetivamente no do porto e no do Liver. Xangai e Liverpool são cidades irmãs, logo em termos de ícones comparáveis, não ficamos por aqui! Por exemplo, a área da Chinatown de Liverpool, é considerada a residência de uma comunidade chinesa, mais antiga da Europa, daí possuir o arco chinês maior da Europa, oferta da cidade de Xangai!

 

Goodison Park, estátua de Dixie Dean, lenda do Everton FC

 

Pier Head, Three Graces- Liverpool- UK

 

Pier Head, Three Graces-Edifícios da Royal Liver, da Cunard e Adminstração do porto de Liverpool

 

Pier Head, Three Graces

 

Outro dos modernos edifícios é o do Museum of Liverpool que apenas tive oportunidade de ver por fora. A sua exposição baseia-se na história da cidade e do seu povo, bem como a sua importância global. A sua arquitetura interior e exterior são o seu grande destaque, tal como o museu da cidade de Xangai!

 

Estuário do Rio Mersey, vista para Birkenhead, Wirral

 

As Docas, estão intrinsecamente ligadas à história da cidade, a Royal Albert Dock. Foram consideradas como um dos maiores centros de negócios do mundo nos séculos XVIII e XIX. Além dos navios lá ancorados, destaca-se o Merseyside Maritime Museum que nos conta várias partes importantes da história da cidade, assim como daquela área, as fortes ligações ao mar, encontrando-se lá expostos documentos e objetos do início das suas atividades portuárias, modelos de navios e pinturas marítimas, relatos e fotos da vida a bordo em diversas embarcações, assim como famosos navios como o RMS Lusitânia, que na tarde do dia 7 de maio de 1915, foi afundado por um torpedo oriundo dum submarino alemão, quando se encontrava a 18 km da costa da Irlanda. Em apenas 18 minutos o navio afundou com 1.191 passageiros e tripulantes a bordo. O RMS Lusitânia foi afundado, porque o mesmo estaria com uma grande quantidade de explosivos, facto este negado até 1982, pelos britânicos.

 

Royal Albert Dock

 

Royal Albert Dock

 

Pier Head visto desde a Royal Albert Dock

 

Royal Albert Dock, memorial aos antigos animais de carga usados nas docas

 

Royal Albert Dock, uma das hélices do RMS Lusitânia

 

Royal Albert Dock

 

O celebérrimo Titanic tem fortes relações com Liverpool. O navio foi ali registado e ostentava o nome da cidade no seu casco. Na sua primeira (e última) viagem partiu de Southampton para Nova Iorque, a 10 de abril de 1912, com 922 passageiros. Tinha prevista uma paragem em Liverpool tendo esta sido cancelada à última hora devido a uma greve de estivadores, ferroviários, marinheiros e outros comerciantes. Após parar em Cherbourg e Queenstown, a sua tripulação total passou a ser de 2.208 pessoas, menos da metade do que poderia transportar, porém, apenas foram colocados 20 botes salva-vidas a bordo, insuficientes para todos os ocupantes. No dia 14 de abril, às 23h40, o navio chocou com um Iceberg que danificou irreversivelmente o seu casco, inundando o seu interior. Duas horas e quarenta minutos depois, o navio afundou-se nas águas geladas do Atlântico Norte tendo mais de 1.500 pessoas perdido a vida tragicamente, 36 delas eram cidadãos de Liverpool. O Capitão Edward John Smith viveu na região de Merseyside durante 40 anos, mudando-se depois para Southampton em 1908. Os 8 músicos do navio, os tais que tocavam enquanto o navio afundava, foram recrutados em Liverpool. As cozinhas do Titanic foram fabricadas pela Henry Wilson and Company de Liverpool.  Frederick Fleet, um dos sobreviventes, o vigia que visualizou o Iceberg, era natural de Liverpool e afirmou que se tivesse recebido uns binóculos poderia ter salvo o navio. A ala dedicada ao Titanic é o ponto mais alto da visita ao museu existindo também pela zona portuária em Pier Head uma estátua que constitui um Memorial aos heróis da casa das máquinas do Titanic. Na exposição existem outras alas a explorar, nomeadamente uma dedicada à II Guerra Mundial e aos ataques aéreos sofridos na cidade de que é exemplo a Batalha do Atlântico.

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

Merseyside Maritime Museum

 

No mesmo edifício encontramos o International Slavery Museum que relata a triste relação de Liverpool com a Escravatura, pois naquelas docas atracavam navios negreiros que faziam as rotas de mercadoria humana entre África, Europa e a América. Liverpool foi uma das cidades mais importantes da Europa neste contexto. Os objetos expostos são horríveis e quem viu a série documental Elslaved com Samuel L. Jackson, ator norte americano com descendência de escravos, entenderá muito bem qual foi a sua utilidade.

 

International Slavery Museum

 

International Slavery Museum

 

International Slavery Museum

 

International Slavery Museum

 

International Slavery Museum

 

International Slavery Museum

 

Pela Royal Albert Dock também encontramos o Tate Liverpool uma das 4 galerias de arte com a chancela “Tate” que existem no Reino Unido, arte moderna e contemporânea para quem souber apreciar.

 

Tate Liverpool

 

Tate Liverpool

 

Tate Liverpool

 

Museus cuja entrada é gratuita, à semelhança de muitos museus nacionais do Reino Unido, cuja visita é importantíssima e sempre enriquecedora. Além destes, fora da zona portuária, nas imediações da Estação Lime Street, podemos visitar o World Museum, um museu de história que expõem objetos de arqueologia, geologia, etnologia, ciências naturais e físicas, e diversas culturas do mundo. Não falta uma galeria do Egito antigo, com diversas múmias expostas, objetos que abundam por Terras de Sua Magestade, há inclusivamente uma piada que afirma que as Pirâmides do Egito se não tivessem sido construídas em Gizé, já teriam sido levadas pelos Ingleses para o British Museum! O World Museum possui também um planetário, mas para assistir às sessões convém comprar online a entrada com antecedência. Podemos visitar também o aquário, a casa de insetos, a galeria de dinossauros, o centro de História Natural, o centro de descobertas, a galeria de culturas globais, a galeria espacial e a galeria do Mundo Natural.

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

World Museum

 

Saindo da estação central destaca-se o St George’s Hall pela sua volumetria e arquitetura neoclássica.  Um edifício multifuncional, que alberga um teatro para concertos e salas de reuniões, também é sede de tribunais da cidade. Por falar em teatros, ali ao lado existe o Liverpool Empire onde diversos musicais são levados a cabo. No Reino Unido, os musicais são dos espetáculos mais característicos.

 

St George’s Hall

 

St George’s Hall

 

A religião está intrinsecamente ligada a qualquer cidade europeia, logo visitar a Catedral de Liverpool é de extrema importância. Também chamada de Igreja-Catedral de Cristo, é a sede da Diocese de Liverpool. Os seus 189m de comprimento externo torna-a na mais extensa igreja do mundo e quinta maior e também numa das mais altas. Disputa com a Catedral de São João, o Divino, de Nova Iorque, o título de maior templo anglicano do mundo. A outra catedral, a Catedral Metropolitana, também chamada de Catedral Metropolitana do Cristo-Rei de Liverpool, uma catedral católica que é a sede do Arcebispo de Liverpool. Construída na década de 1960 destaca-se pelo seu formato redondo. Os seus vitrais coloridos são considerados os maiores do mundo em extensão. Além de celebrações religiosas, também lá são realizados concertos de música e exibições de arte. Muitas igrejas existem pela cidade, mas devo destacar a Igreja de St Lucas conhecida por Igreja bombardeada, uma antiga igreja anglicana. Na II Guerra Mundial, a cidade foi bombardeada por ataques aéreos dos Alemães, em 1941, o ataque que ficou conhecido por Liverpool Blitz. A igreja foi atingida e ficou fortemente danificada, ficando sem teto. É tida como um memorial para aqueles que morreram na guerra e também é utilizada como local para exposições e eventos.

 

Catedral de Liverpool

 

Catedral de Liverpool

 

Catedral de Liverpool

 

Catedral de Liverpool

 

Impossível falar de Liverpool sem referir os famosos 4 cidadãos que catapultaram para sempre o nome da cidade para os 4 cantos do mundo: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, conhecidos mundialmente como The Beatles, considerada como a maior banda de rock de todos os tempos!  Temas como “The yellow submarine”, “Yesterday”, “Don´t let me down”“Hey Jude”, “Love me do” ou “A Hard Day’s Night” ninguém fica indiferente.

 

Estátua dos Beatles- Liverpool

 

Na zona de Pier Head existe uma estátua desta banda britânica de rock, que é um local de romaria. The Beatles, foi formada na cidade de Liverpool em 1960 mas o início da sua carreira passou pela Alemanha, por Hamburgo, pela Reeperbahn famosa rua do bairro de St Pauli, porém por lá não lhes dão assim tanta importância tendo o museu a eles dedicado ter sido há muito encerrado por falta de público! Já em Liverpool é bem diferente, a cidade “respira” The Beatles! O Cavern Club, um bar localizado numa cave em Mathew st, na zona central e da animação noturna de Liverpool foi o local onde a banda realizou quase 300 apresentações e onde a sua carreira começou a catapultar. É possível ir ao Cavern Club e desfrutar de concertos de música ao vivo de diversas bandas, o local é de grande rebuliço na cidade. Ali ao lado existe o Rubber Soul Beatles bar um disco bar muito animado, onde se encontram estátuas da banda que os visitantes fazem fila para posar. Na mesma rua fica o Beatles Museum que ao longo de 3 pisos expõem mais de mil itens relacionados com a banda. Mergulhamos na sua história desde os primórdios, entre Hamburgo e Liverpool até à fama mundial. Guitarras e baterias originais dos tempos iniciais da banda, medalhas, o violoncelo branco da Magical Mystery Tour e o amplificador de baixo de Paul McCartney, itens pessoais, incluindo cartas, entrevistas exclusivas com os membros da banda e fotografias inéditas. O Beatles Museum é apenas uma das atrações turísticas! A outra, a Beatles story, localizada na Royal Albert Dock, é maior exposição permanente do mundo dedicada exclusivamente às vidas dos Beatles e outro dos locais visita obrigatória para os amantes da banda, o que não é propriamente o meu caso e não se tratam de locais baratos para visitar, pelo que este último foi sacrificado…

 

Cavern club

 

Cavern club

 

Cavern club

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Beatles Museum

 

Impossível falar de Liverpool sem referir o futebol. O Estádio Anfield, casa do Liverpool Football Club (LFC) é um dos palcos míticos que qualquer futebolista sonha pisar e qualquer adepto de futebol sonha visitar. Fica localizado a cerca de 4 Km do centro da cidade, no bairro de Everton, do qual o seu rival, o Everton Football Club (EFC) adotou como nome. Anfield foi também a casa do EFC nos seus primeiros anos de existência, porém o clube recusou a pagar o aumento de renda para aí jogar e decidiu construir o seu próprio estádio, a cerca de 1 Km, e assim nasceu o Goodison Park e de momento constrói na zona portuária um novo e moderno estádio. Junto a Goodison Park, podemos ver as estátuas de Dixie Dean, e também de Alan Ball, Colin Harvey e Howard Kendall, lendas do EFC.

O LFC abandonou a ideia de construir um novo estádio. Anfield estava a sofrer obras de ampliação por forma a aumentar a sua lotação dos topos, que tornarão possível ao estádio albergar cerca de 60 mil espetadores. Anfield que foi construído em 1884, tendo ao longo dos anos sofrido diversas transformações, será assim eternamente a casa do LFC.

Trata-se de um recinto mítico, de conceção britânica, de forma retangular, com as bancadas a terminarem junto do relvado e os bancos de suplentes embutidos nas mesmas. A sensação acústica e de proximidade faz deste recinto um verdadeiro local de eleição para ver um grande jogo de futebol. As suas bancadas são denominadas de Spion Kop, que herdou o nome mítico de “Kop”, famosa bancada demolida para adaptar o estádio às exigências da UEFA com vista aos jogos do Euro´96, a Main Stand, a bancada principal, a Sir Kenny Dalglish Stand homenageando esta grande figura do LFC e a Anfield Road End, junto da rua adjacente ao Parque Stanley, a tal que dá o nome ao estádio e contém o mítico portão com a frase “YOU WILL NEVER WALK ALONE” lema do clube e letra do seu hino que tal como as músicas dos Beatles é uma marca da cidade, sendo famosa em todo o mundo. Vários estádios ingleses possuem uma Kop, bancada de nível único, no topo, que é o centro nevrálgico do estádio, pois é aí que se encontram os adeptos mais fervorosos. A antiga Kop era de peão e comportava bem mais espetadores do que a sua lotação nominal. Da Kop de Anfield, são levadas a cabo as famosas coreografias que o tornam um local místico e mítico. O nome Kop remonta ao ano 1900 quando os Ingleses combatiam na África do Sul, a Guerra dos Bôeres, e numa determinada altura o exército britânico tentava tomar estrategicamente uma colina chamada Spoin Kop, tendo custado a vida a 300 homens. A Kop situa-se junto da entrada que contém o outro portão, que homenageia Bob Paisley e a estátua de Bill Shankly, duas das maiores figuras da história do clube. Pelo recinto que também pode ser considerado um museu a céu aberto, encontramos estátuas de Bob Paisley e Emlyn Hughes, diversos murais onde se destaca o dos campeões. O tour pelo estádio inclui vários pontos míticos como as bancadas, a famosa Kop, o túnel de acesso, o relvado, os balneários e a sala de imprensa.

 

Estádio Anfield

 

Estádio Anfield,Portão Paisley

 

Estádio Anfield, estáuas de Bob Paisley e Emlyn Hughes

 

Liverpool, Estádio Anfield

 

Liverpool, Estádio Anfield, Anfield Road End

 

Estádio Anfield, túnel de acesso

 

Estádio Anfield, relvado e vista para a Kop

 

Estádio Anfield, Sir Kenny Dalglish Stand

 

Estádio Anfield, Kop

 

Estádio Anfield, balneário do LFC

 

Estádio Anfield, balneário do LFC

 

Estádio Anfield, bancada

 

Liverpool, Estádio Anfield, Sir Kenny Dalglish Stand

 

Estádio Anfield, estátua de Bill Shankly junto da Spion Kop

 

A visita ao estádio também a visita ao Museu do LFC, que, no entanto, é muito reduzido tendo em conta a grandeza do clube. Destacam-se na entrada um memorial às vítimas da tragédia de Hillsborough de 1989 e no interior, um outro às vítimas de Heysel de 1985. Os troféus conquistados internacionalmente estão em grande destaque, as 6 taças de campeão europeu, e uma referência a Steven Gerrard, enorme capitão, obreiro do “Milagre de Istambul” em 2005. O guarda redes polaco Jerzy Dudek que defendeu o penalty decisivo de Shevchenko nesse jogo, Bruce Grobbelaar, nascido em África do sul, já havia feito em Roma algo igual em 1984, guarda redes que foram decisivos na conquista de títulos importantíssimos estão lá referenciados, já o mesmo não se pode dizer de Loris Karius que em 2018 esteve muito mal no último jogo em de Cristiano Ronaldo pelo Real Madrid, a final de Kiev perdida para os “Blancos”. Grandes figuras como Ian Rush, John Barnes, Graeme Souness, Mohamed Salah, Roberto Firmino ou Sadio Mané, não faltam pelo museu, e à boa maneira britânica, o fair play que os carateriza, não faltam referências a grandes nomes de adversários, como Paolo Maldini e Josep Guardiola.

 

Liverpool, Estádio Anfield, Museu do LFC

 

Estádio Anfield, Museu do LFC

 

Estádio Anfield, Museu do LFC

 

Quanto à gastronomia escusado será dizer que a Britânica não deixa saudades, e tratam-se sobretudo de refeições consumidas em pubs. Do mal o menos, os preços são bem mais baixos que em Londres. Ao Domingo não deixem de provar o famoso Sunday RoastHamburgers no prato também é tradicional e como era altura do Campeonato do Mundo de 2022, um dos locais que fui serviam pratos dedicados a vários países participantes. O prato tradicional de Liverpool é o scouse, sendo a razão pela qual os habitantes da cidade são alcunhados de “scoucers”, e a língua Inglesa por lá falada dado ser tão difícil de compreender, devido ao sotaque característico, ser chamada de “scouse”, e por muitos considerada com um dialeto, pois tem palavras diferentes da língua de Shakespeare que aprendemos na escola! Scouse é um guisado, feito de pedaços de carne, geralmente bovina, com batatas, cenouras e cebola, que está associado à zona portuária da cidade. Enquanto por cá os guisados, associados às zonas portuárias, aos pescadores e marinheiros, são feitos com sobras de peixe e chamados de “caldeiradas”, por aqueles mares provavelmente os peixes são de tamanhos bem maiores e os guisados são de carne, das sobras que se encontram em terra. Em Liverpool o scouse é rei, sendo fácil de encontrar em qualquer pub ou bar. O nome de scouse é derivado da palavra “lobscouse” que por sua vez é originário de “lapskaus” originária das línguas norueguesa.

Comendo um scouse no “The Liverpool Pub” me despedi de Liverpool, trazendo comigo um souvenir que guardarei para sempre, o pássaro liver, que aparece em todo o lado, tornou-se o símbolo da cidade, com misticismo de uma espécie que se consta ter existido, voando e carregando algas na boca, nos tempos em que Liverpool ainda era uma simples aldeia.

 

Gastronomia Britânica, Sunday Roast

 

Gastronomia Britânica, scouse

 

Gastronomia Britânica, hamburgers no prato

 

Voos

A Easyjet e a Ryanair voam diretamente de Lisboa para Manchester, sendo possível com antecedência encontrar tarifas muito simpáticas.

Liverpool pode ser acedida de comboio desde Manchester ou mesmo desde o aeroporto de Manchester. A viagem dura cerca de uma hora.

Liverpool possui aeroporto, o Liverpool John Lennon Airport existindo voos diretos para Portugal, nomeadamente para Faro ou Porto.

 

Pássaro liver, souvenir tradicional

 

Alojamento económico

Liverpool Stays – City Centre Rooms, através da plataforma booking.com é possível reservar. Quartos individuais com WC partilhado, check in automático com código enviado para a plataforma e para o mail e depósito de caução via cartão de crédito no ato de reserva, devolvida depois para o mesmo, tudo tratado online.

Bastante razoável, com paragem de autocarro nas proximidades, direto a Anfield, e a cerca de 500 m da estação Lime St onde facilmente se acede a pé.  Em Londres por um alojamento semelhante pagaria no mínimo o dobro. Por ser um sistema automático, sem rececionista, não possui guarda de bagagem após o check out.

 

Estação central de Liverpool Lime Street

 

Reservas (click):

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TESOUROS DE CANCÚN E PENÍNSULA DE YUCATÁN: MARAVILHAS DO MÉXICO

 

Tesouros de Cancún e da Península de Yucatán: Maravilhas no México

 

Cancún é um destino de praia mundialmente conhecido, mas há muito mais a descobrir na Península de Yucatán. Além das praias de areia branca e mar cristalino, há cenotes, ruínas maias, cidades históricas e parques naturais deslumbrantes. Se estiver a planear uma viagem a Cancún, certifique-se de incluir esses locais no seu roteiro.

 

Travessia até à ilha de Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Chiquilá e a Ilha de Holbox

 

A apenas algumas horas de Cancún, Chiquilá é o ponto de partida para a Ilha de Holbox. Esta ilha é conhecida pelas praias de areia branca e água cristalina, mas também por ser um local de observação de tubarões-baleia que nadam perto da costa entre maio e setembro, onde muitos turistas aproveitam a oportunidade para nadar ao lado destes gigantes do mar.

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

A Playa Bioluminescência é famosa pelas luzes azuis que se acendem na água à noite, criadas por microrganismos bioluminescentes. As praias de Punta Cocos, Punta Mosquito e Playa Sinái são igualmente famosas na ilha.

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Holbox- México

 

Valladolid

 

A cidade de Valladolid fica a apenas duas horas de carro de Cancún e é uma das cidades mais interessantes e históricas da região do Yucatán. Fundada em 1543, a cidade tem um centro histórico muito bem preservado, com construções coloniais pintadas em cores vibrantes. Há também uma praça principal, a Plaza de la Independência, onde os moradores locais se reúnem para socializar e desfrutar de apresentações musicais.

 

Valladolid- México

 

Valladolid- México

 

Valladolid- México

 

Valladolid- México

 

Valladolid- México

 

Valladolid- México

 

Valladolid- México

 

Comida tradicional maia- Valladolid- México

 

Comida tradicional maia- Valladolid- México

 

A cidade é um ótimo ponto de partida para explorar os cenotes locais, como o Cenote Ik-Kil, considerado um dos mais bonitos e famosos da região. Localizado a apenas 3 km de Chichén Itzá, o cenote é cercado por plantas tropicais e um dos pontos de visita quase obrigatória. Se preferir um cenote menos turístico, tem diversas outras opções nas proximidades.

 

Cenote Tsukán- Valladolid- México

 

Cenote Tsukán- Valladolid- México

 

Cenote Tsukán- Valladolid- México

 

Cenote Ik-Kil- Valladolid- México

 

Cenote Ik-Kil- Valladolid- México

 

Cenote Ik-Kil- Valladolid- México

 

Chichén Itzá

 

Chichén Itzá é uma das ruínas maias mais bem preservadas e uma das Sete Maravilhas do Mundo. A cidade floresceu entre os séculos V e X d.C e foi um centro religioso e cultural para os maias. A estrutura mais famosa da cidade é a Pirâmide de Kukulcán, também conhecida como El Castillo, que tem uma escadaria em cada lado com 91 degraus, totalizando 365, um para cada dia do ano. Outros destaques de Chichén Itzá incluem o Templo dos Guerreiros, o Observatório e o Cenote Sagrado.

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Chichén Itzá- Valladolid- México

 

Tulum

 

Tulum é uma cidade costeira situada a cerca de 2 horas de carro de Cancún e é um dos principais destinos turísticos da península. A antiga cidade de Tulum está localizada a uma curta distância do centro da cidade e é famosa pelas suas ruínas maias com vista para o mar azul-turquesa.

 

Tulum- México

 

Tulum- México

 

Tulum- México

 

Tulum- México

 

Tulum é uma combinação impressionante de história e beleza natural. As ruínas maias são um testemunho fascinante da antiga civilização e proporcionam uma experiência única aos visitantes. Ao explorar as ruínas, pode admirar a arquitetura maia bem preservada e desfrutar das vistas deslumbrantes do oceano. É uma experiência que o transporta para o passado e oferece uma compreensão mais profunda da cultura maia.

 

Ruínas de Tulum- México

 

Ruínas de Tulum- México

 

Ruínas de Tulum- México

 

Além das ruínas, Tulum é conhecida pelas suas praias deslumbrantes. A Playa Paraíso é uma praia de areia branca e águas cristalinas, perfeita para relaxar e desfrutar do sol. A beleza natural da praia, com suas palmeiras e águas calmas, proporciona um cenário idílico para relaxar e recarregar as energias. Os visitantes também podem aproveitar a Playa Akumal, onde é possível nadar ao lado de tartarugas marinhas no seu habitat natural. É uma experiência mágica e inesquecível.

 

Playa Paraíso – Tulum- México

 

Playa Paraíso – Tulum- México

 

Outra atração imperdível em Tulum é a oportunidade de explorar os cenotes. O Cenote Dos Ojos e o Gran Cenote são alguns dos mais famosos e oferecem a oportunidade de nadar e mergulhar nessas águas refrescantes e impressionantes. É uma experiência única e emocionante, onde pode apreciar a beleza natural subterrânea da região.

Tulum também é conhecida pela sua gastronomia. Os restaurantes locais oferecem uma fusão de sabores mexicanos tradicionais e influências internacionais. Não deixe de experimentar pratos deliciosos, como ceviche, tacos e guacamole caseiro.

 

Tulum- México

 

Tulum- México

 

Se você é um amante da natureza, não pode deixar de visitar a Reserva da Biosfera de Sian Ka’an. Esta reserva natural, declarada Património Mundial pela UNESCO, abriga uma incrível diversidade de flora e fauna. Faça um passeio de barco pelos canais e mangais, onde pode avistar aves exóticas, crocodilos e até mesmo golfinhos.

 

Tulum- México

 

Tulum- México

 

Tulum- México

 

Tulum e seus arredores oferecem uma variedade incrível de atrações que agradam a todos os gostos. Desde as ruínas maias com vistas deslumbrantes até as praias paradisíacas e as aventuras nos cenotes, esta região é um verdadeiro paraíso para os viajantes. Prepare-se para uma experiência inesquecível, mergulhe na beleza e na cultura maia e desfrute de tudo nesta fantástica região mexicana!

 

Hotel em Tulum- México

 

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MARAVILHAS DO EGIPTO: EXPLORAÇÃO COMPLETA

 

Maravilhas do Egipto: Exploração Completa

 

O Egipto é um país localizado no nordeste da África, ocupando uma região predominantemente desértica que inclui a península do Sinai, na Ásia, tornando-o um país transcontinental. Com uma área de cerca de 1 milhão de km², o Egipto faz fronteira a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo, enquanto o litoral oriental é banhado pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e Aqaba. A sua capital é a cidade do Cairo, a maior e mais populosa cidade do país e do continente africano.

 

Durante milénios, as inundações do rio Nilo foram a base da economia do país. No entanto, esse fenômeno foi alterado pela construção da represa de Assuão. Apesar de controversa e ter causado deslocamentos massivos, a represa trouxe benefícios para a agricultura, permitindo o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açúcar, além de beneficiar as culturas tradicionais, como trigo, arroz e milho. Além disso, a geração de energia hidrelétrica permitiu algum desenvolvimento industrial.

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Moeda

Pode levar euros, dólares ou libras. Eles aceitam todas essas moedas, no entanto, é melhor levar dinheiro e trocar nos hotéis, pois a taxa de câmbio costuma ser mais vantajosa.

 

Luxor- Egipto

 

Excursões e Atividades

No Egipto, há uma variedade imensa de excursões e atividades oferecidas por várias empresas locais, portanto não faltam opções. Recomendo a Wonder Travel Egypt, que me acompanhou durante esta viagem.

 

Egipto

 

Egipto

 

Hurghada

 

Localizada ao longo das belas águas do Mar Vermelho, Hurghada é um destino turístico renomado e um verdadeiro paraíso para os amantes de praia. Com uma localização estratégica, a cidade oferece uma ampla variedade de atividades emocionantes e opções de entretenimento para aqueles que desejam explorar durante as férias.

Hurghada é amplamente conhecida por suas deslumbrantes praias de areia branca e águas cristalinas, que proporcionam condições ideais para atividades aquáticas, como mergulho, snorkeling, windsurf e passeios de barco. Os recifes de coral abundantes e a vida marinha diversificada tornam a região um destino popular entre os entusiastas do mergulho, oferecendo uma experiência única de explorar os tesouros submarinos do Mar Vermelho.

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Além das atividades aquáticas, Hurghada oferece uma animada vida noturna, com uma variedade de bares, restaurantes e discotecas. Os visitantes podem desfrutar de deliciosas refeições à beira-mar, saboreando pratos tradicionais egípcios e culinária internacional, enquanto apreciam o ambiente descontraído e a brisa marinha. A cidade também abriga diversos centros comerciais e bazares, onde os visitantes podem encontrar uma grande variedade de produtos, como artesanato local, souvenirs, roupas e jóias.

Para aqueles que desejam explorar além das praias, Hurghada oferece a oportunidade de fazer excursões fascinantes para locais históricos e culturais próximos. Uma visita ao famoso Templo de Karnak, em Luxor, ou às Pirâmides de Gizé, perto do Cairo, são opções populares para os viajantes que desejam conhecer mais sobre a antiga civilização egípcia.

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Hurghada

 

Cairo

 

O Cairo, conhecido como a maior metrópole do mundo árabe e do continente africano, é uma cidade vibrante e cheia de história. Se você está planejando uma viagem para lá, não pode deixar de visitar algumas atrações imperdíveis.

Um dos destaques do Cairo é o Museu Egípcio, que abriga uma impressionante coleção de artefactos e tesouros do antigo Egipto. Com mais de 100.000 peças em exposição, incluindo a famosa máscara funerária de Tutancámon, o museu proporciona uma viagem fascinante pela história egípcia. Caminhar pelos corredores e explorar as salas repletas de múmias, estátuas, papiros e objetos antigos é uma experiência inesquecível.

Além do Museu Egípcio, uma visita ao Cairo não estaria completa sem passar pelo mercado Khan-El-Khalili. Esse labirinto de vielas estreitas e agitadas é o lugar perfeito para se perder e mergulhar na atmosfera autêntica do Cairo. Aqui, você encontrará uma infinidade de produtos, desde especiarias exóticas e joias até artesanato local e antiguidades. É o local ideal para praticar suas habilidades de negociação e levar para casa lembranças únicas.

Além do Khan-El-Khalili, a cidade oferece uma infinidade de bazares espalhados por diferentes bairros. Cada bazar tem sua própria personalidade e especialidade, desde tecidos e tapetes até cerâmicas e perfumes. Explore esses mercados animados, interaja com os comerciantes locais e descubra verdadeiros tesouros escondidos.

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

Khan-El-Khalili – Cairo

 

No entanto, o Cairo não é apenas sobre museus e compras. A cidade também abriga uma riqueza de maravilhas arquitetónicas, como as famosas Pirâmides de Gizé, a Esfinge e a Mesquita de Alabastro. Essas estruturas majestosas são testemunhas do poder e do esplendor do antigo Egipto, e visitá-las é uma experiência verdadeiramente única.

O Bairro Copta remonta ao século III d.C., quando os cristãos coptas se estabeleceram na área. A palavra “copta” deriva do termo grego “Aigyptos”, que significa “egípcio”. Os coptas são descendentes dos antigos egípcios e são considerados uma das comunidades cristãs mais antigas do mundo.

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Ao caminhar pelas ruas estreitas do Bairro Copta, os visitantes deparam-se com uma rica arquitetura, igrejas antigas e locais sagrados. Uma das principais atrações é a Igreja Suspensa, também conhecida como Igreja de Santa Virgem Maria. Construída no século IV, essa igreja é famosa pela sua localização pouco comum, pois foi construída sobre as ruínas da fortaleza romana de Babilónia. Os seus frescos e ícones religiosos são verdadeiras obras de arte.

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Outra visita obrigatória é o Mosteiro de São Sérgio e São Baco, que remonta ao século IV. Esse mosteiro é um importante centro de peregrinação para os coptas e abriga uma coleção impressionante de manuscritos antigos, ícones e relíquias sagradas.

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Bairro Copta- Cairo

 

Gizé

 

Localizadas nas proximidades do Cairo, as Pirâmides de Gizé são um testemunho imponente da grandiosidade e do mistério do antigo Egipto. Essas estruturas majestosas, que são consideradas uma das sete maravilhas do mundo antigo, atraem visitantes de todo o mundo para testemunhar sua beleza e significado histórico.

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

As três pirâmides principais, construídas para abrigar os corpos dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, são verdadeiros marcos da engenharia e da arquitetura. A Pirâmide de Quéops, a maior delas, é uma das estruturas mais antigas e duradouras já construídas, erguendo-se a uma impressionante altura de cerca de 147 metros. É difícil não se sentir pequeno ao ficar ao lado dessas gigantes de pedra que permaneceram imponentes ao longo de milénios.

Ao explorar a área de Gizé, não se pode deixar de contemplar a Esfinge, uma figura mitológica icônica que possui corpo de leão e cabeça humana. Com aproximadamente 70 metros de comprimento e 20 metros de altura, a Esfinge é uma obra de arte impressionante, envolta em mistério e lendas antigas. Acredita-se que ela represente o faraó Quéfren e seja um símbolo de poder e sabedoria.

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Pirâmides de Gizé- Cairo- Egipto

 

Abu Simbel

 

Abu Simbel, localizado no sul do Egipto, é um dos tesouros arqueológicos mais impressionantes do país. O Templo de Ramsés II, em particular, é uma maravilha fascinante, que cativa os visitantes com sua beleza, história e o incrível feito de engenharia que o preservou ao longo dos séculos.

Construído há mais de 3000 anos, o Templo de Ramsés II é um testemunho da grandiosidade e do poder dos faraós do Egipto Antigo. As fachadas do templo são adornadas com enormes estátuas do próprio Ramsés II, cada uma medindo cerca de 20 metros de altura. Os detalhes intrincados e a imponência das esculturas são impressionantes, e é difícil não se sentir pequeno diante da magnitude dessa obra-prima.

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

No entanto, a história do Templo de Ramsés II ganha um aspeto ainda mais notável quando se descobre que ele foi desmontado e remontado peça por peça. Isso ocorreu como parte de um esforço de preservação após a construção da barragem de Assuã, que criou o Lago Nasser e ameaçou inundar a região de Abu Simbel. A comunidade internacional, juntamente com especialistas em arqueologia e engenharia, uniu esforços para salvar esse tesouro da destruição.

O processo de desmontagem e remontagem do Templo de Ramsés II foi um empreendimento hercúleo. Cada bloco de pedra foi cuidadosamente numerado e documentado antes de ser transferido para um local seguro mais alto. Em seguida, os blocos foram meticulosamente reconstruídos, respeitando a estrutura original e a posição das estátuas colossais. O resultado é uma verdadeira proeza da engenharia, que preservou essa jóia histórica para as gerações futuras apreciarem.

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Abu Simbel- Egipto

 

Karnak

 

Karnak é um dos mais impressionantes complexos de templos do Egipto, situado na cidade de Luxor, conhecida como a antiga Tebas. Ao explorar Karnak, os visitantes são transportados de volta ao tempo dos faraós, imersos em um mundo de grandiosidade e espiritualidade.

O complexo de Karnak é vasto e abrange uma área extensa, com uma riqueza de templos, colunatas, obeliscos e pátios interconectados. Ele foi construído ao longo de séculos, com diferentes faraós acrescentando e modificando as estruturas existentes. A grandiosidade e a escala do complexo são verdadeiramente impressionantes, testemunhas da riqueza e do poder dos antigos governantes do Egipto.

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Uma das principais atrações de Karnak é o Templo de Amon-Rá, o deus sol, que é o núcleo do complexo. O templo possui enormes colunas hieroglíficas, pátios majestosos e santuários sagrados. Explorar esses espaços é uma experiência de tirar o fôlego, enquanto se admira a arquitetura magnífica e os detalhes esculpidos nas paredes.

Outro destaque de Karnak é a Avenida das Esfinges, uma imponente via cerimonial ladeada por estátuas de esfinges com cabeça de carneiro. Essa avenida conectava o Templo de Luxor a Karnak, e caminhar por ela é como seguir os passos dos antigos egípcios em suas cerimónias religiosas.

Além disso, Karnak é famoso por seus obeliscos, com destaque para o Obelisco Inacabado, uma das maiores estruturas desse tipo no Egipto antigo. Esse obelisco gigante, com mais de 30 metros de altura, fornece um vislumbre do trabalho e das técnicas empregadas pelos antigos egípcios na construção dessas imponentes estruturas.

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Karnak- Egipto

 

Templo de Dendara

 

O Templo de Dendara é uma das joias arquitetónicas do antigo Egipto, localizado a cerca de 4 km a sudeste da cidade de Dendera, na margem oeste do rio Nilo. Este majestoso templo é dedicado a Hathor, a deusa do amor, da música e da maternidade, e é considerado um dos mais bem preservados e impressionantes templos do Egipto.

Construído durante o período ptolemaico, entre os séculos IV a.C. e século I d.C., o Templo de Dendara apresenta uma arquitetura grandiosa e intrincada. A sua fachada é adornada por um portal monumental sustentado por colunas gigantescas, esculpidas com detalhes fascinantes. As colunas possuem capitéis únicos, representando a cabeça da deusa Hathor, com seus característicos chifres de vaca, e são verdadeiras obras-primas da escultura egípcia.

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Ao entrar no templo, os visitantes são recebidos por uma série de salas e corredores ricamente decorados. Os relevos nas paredes retratam cenas mitológicas, rituais religiosos e a vida cotidiana no Egipto antigo. Os tetos são especialmente notáveis, com pinturas coloridas e detalhadas que ainda preservam sua beleza original.

Uma das principais atrações do Templo de Dendara é a Capela de Hathor, situada no centro do complexo. Esta capela é um local sagrado, onde as cerimónias e rituais em honra a Hathor eram realizados. O seu santuário abriga uma bela estátua da deusa, cuidadosamente esculpida em calcário.

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Templo de Dendara- Egipto

 

Luxor

 

Luxor, uma cidade deslumbrante localizada às margens do Rio Nilo, é um verdadeiro tesouro histórico e arqueológico do Egipto. Com uma riqueza de monumentos antigos e maravilhas culturais, Luxor oferece aos visitantes uma experiência inesquecível.

Poderá realizar uma travessia do Rio Nilo em uma embarcação típica, desfrutando de vistas deslumbrantes das margens do rio e da paisagem exuberante ao redor. Essa experiência proporciona um momento de tranquilidade e contemplação, permitindo que você aprecie a grandiosidade do rio que desempenhou um papel vital na civilização egípcia.

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Luxor- Egipto

 

Durante o passeio em Luxor, poderá explorar uma infinidade de maravilhas históricas e desfrutar de experiências inesquecíveis. Uma das principais atrações é o Templo de Luxor, um magnífico complexo que remonta ao século XIV a.C. Este templo impressionante, dedicado aos deuses Amun, Mut e Khonsu, é uma obra-prima arquitetónica, com as suas colunas majestosas, obeliscos imponentes e enormes estátuas de faraós.

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Templo de Luxor- Egipto

 

Além da visita ao Templo de Luxor, uma experiência que não pode ser deixada de lado é um emocionante passeio de balão de ar quente. Ao sobrevoar os céus de Luxor, terá uma perspetiva única sobre os templos e monumentos históricos que pontilham a paisagem. De uma altura privilegiada, poderá apreciar a grandeza do Vale dos Reis, o Templo de Hatshepsut e os Colossos de Mêmnon. A sensação de liberdade e a beleza deslumbrante do cenário certamente criarão memórias inesquecíveis.

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Passeio de Balão em Luxor

 

Assuão (Aswan)

 

Assuão, localizada no extremo sul do Egipto, é uma cidade rica em história, cultura e maravilhas arquitetónicas. Ao visitar Assuão, os viajantes têm a oportunidade de explorar uma das maiores barragens do mundo e testemunhar a grandiosidade dos templos e edifícios do Antigo Egipto.

Um dos principais destaques de Assuão é a Barragem de Assuão, uma impressionante estrutura construída ao longo do Rio Nilo. Essa barragem, uma das maiores do mundo, foi concluída em 1970 e teve um papel fundamental no controle das cheias do rio e na geração de energia hidrelétrica. Além de sua importância funcional, a barragem oferece vistas deslumbrantes do lago Nasser e é um ponto de partida para explorar outras atrações fascinantes da região.

Um dos tesouros arqueológicos mais importantes de Assuão é o Templo de Philae. Situado em uma ilha no Nilo, esse templo foi dedicado à deusa Ísis e possui uma arquitetura magnífica. Durante a construção da barragem, o templo foi desmontado e remontado em uma ilha vizinha para evitar a submersão. A visita a Philae é uma jornada no tempo, onde se pode apreciar a riqueza dos detalhes esculpidos nas paredes e a atmosfera espiritual que permeia o local.

Outro local de grande importância em Assuão é a Pedreira de Granito, onde se encontra o famoso Obelisco Inacabado. Esse obelisco, que se acredita ser o maior já esculpido, foi abandonado devido a rachaduras que surgiram durante a sua extração. A pedreira oferece uma visão fascinante do processo de escultura de obeliscos e permite aos visitantes entenderem melhor o trabalho e a engenhosidade dos antigos egípcios.

Assuão também oferece a oportunidade de fazer um passeio de feluca, um tradicional barco a vela do Nilo, permitindo aos visitantes desfrutarem da serenidade do rio enquanto admiram a paisagem e apreciam o pôr do sol.

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Assuão- Egipto

 

Nubian Village

 

A Aldeia Nubian é um tesouro escondido no coração do Egipto. Localizada ao longo das margens do rio Nilo, perto da cidade de Aswan, essa encantadora aldeia é um verdadeiro retrato da rica cultura nubiana.

Os núbios são um grupo étnico que habita a região há milhares de anos, e a sua história e tradições estão intrinsecamente ligadas ao rio Nilo. Ao visitar a Aldeia Nubian, os visitantes têm a oportunidade de mergulhar nessa cultura única e testemunhar o estilo de vida tradicional deste povo hospitaleiro.

Ao entrar na aldeia, os turistas são recebidos pela arquitetura característica das casas núbias, com suas fachadas pintadas em cores vivas e vibrantes. Essas casas são construídas com tijolos de barro, madeira e palha, refletindo as técnicas de construção tradicionais da região. Cada casa é decorada com desenhos geométricos e símbolos tradicionais, transmitindo uma sensação de autenticidade e beleza.

Uma visita à aldeia também oferece a oportunidade de explorar a vida cotidiana dos núbios. Os artesãos locais exibem suas habilidades em tecelagem, cerâmica e fabricação de joias, e pode adquirir autênticos produtos núbios.

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Nubian Village- Egipto

 

Philae e Kom-Ombo

 

Philae, Edfu e Kom-Ombo são lugares encantadores que abrigam templos históricos ao longo do rio Nilo, cercados por uma vegetação luxuriante.

Philae, localizada em uma ilha no Nilo, era considerada um dos locais mais sagrados do Antigo Egipto. O Templo de Ísis é o destaque dessa ilha, dedicado à deusa Ísis, conhecida como a deusa da fertilidade, maternidade e magia. O templo possui uma arquitetura deslumbrante, com colunas e relevos esculpidos que retratam cenas da mitologia egípcia. Durante muitos anos, Philae foi submersa devido à construção da barragem de Assuão, mas foi resgatada e transferida para a ilha vizinha de Agilkia, onde permanece como um testemunho da grandeza da civilização egípcia.

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Templo Philae- Egipto

 

Já Edfu e Kom-Ombo são famosos por abrigar as ruínas de um templo duplo dedicado a duas divindades: Hórus, o grande deus do Sol, e Sobek, o deus crocodilo associado à fertilidade e à proteção. O templo é notável por sua simetria, pois possui duas entradas, dois salões hipostilos e duas santuários, cada um dedicado a uma divindade. Além das ruínas fascinantes, Kom-Ombo oferece vistas panorâmicas do rio Nilo, proporcionando um ambiente mágico para os visitantes explorarem e apreciarem a história antiga.

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Edfu

 

Templo de Kom Ombo

 

Templo de Kom Ombo

 

Templo de Kom Ombo

Tanto Philae quanto Kom-Ombo são testemunhos da rica herança arqueológica do Egipto e oferecem aos visitantes uma experiência única para mergulhar na cultura e na história desse país fascinante. Os templos são verdadeiras obras de arte, que nos transportam de volta a uma época em que os faraós governavam e as divindades eram adoradas com devoção. Visitar esses locais é uma oportunidade de conhecer de perto a grandiosidade e a espiritualidade do Antigo Egipto, além de desfrutar das paisagens exuberantes proporcionadas pelas margens do rio Nilo.

 

Templo de Kom Ombo

 

Templo de Kom Ombo

 

Templo de Kom Ombo

 

Templo de Kom Ombo

 

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MANCHESTER DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E DO FUTEBOL

 

Manchester da Revolução Industrial e do Futebol

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

A cidade de Manchester fica localizada no noroeste da Inglaterra e é um dos distritos (boroughs) de uma área metropolitana, a “Greater Manchester”, com cerca de 2,6 milhões de habitantes. Os outros distritos são Salford, Bolton, Bury, Oldham, Rochdale, Stockport, Tameside, Wigan e Trafford, alguns dos nomes associados pela maioria a clubes de futebol, nomeadamente o último. Trata-se da terceira maior área metropolitana de Inglaterra. Manchester, propriamente dita, possui uma população com cerca de 450 mil habitantes. Está ligada desde 1894 por um canal de 58Km ao Mar da Irlanda, o “Manchester Ship Canal” que conecta com o estuário do Rio Mersey.  Afluente do Rio Mersey é o Rio Irwell que passa pela cidade formando nela diversos canais.

 

Manchester

 

Manchester

 

Manchester

 

Manchester

 

Manchester é uma boa escolha para uma curta escapadela. Aqui passei dois dias em dezembro de 2022, altura em que a cidade se encontrava decorada para a época natalícia e os mercados de Natal estavam em funcionamento. Em dezembro os dias são muito mais curtos, anoitecendo a partir das 16 horas. Não sendo propriamente uma cidade bonita, nem tão pouco pitoresca, conjuga na perfeição os prédios de arquitetura moderna, com as tradicionais casas, nossos estereótipos das cidades britânicas. É um prazer percorrer as ruas do centro da cidade, os canais, e as margens do Rio Irwell com as suas pontes, onde se destaca a Ponte Trinity, ou o Bairro Chinês. A cidade é muito mais pequena que Londres e também muito mais barata. É servida por uma rede de transportes eficiente, onde se destaca a rede de elétricos rápidos e os autocarros de dois pisos tipicamente britânicos, no entanto a zona central percorre-se facilmente a pé.

 

Manchester

 

Manchester, Science and Industry Museum

 

Manchester, Rio Irwell

 

Manchester, Ponte Trinity sobre o Rio Irwell

 

Manchester, margens do Rio Irwell

 

Manchester, Edifício da ópera

 

Manchester, Catedral

 

Manchester, Catedral

Manchester, canal

 

Manchester, Biblioteca central

 

Manchester, Biblioteca central

 

Manchester, Bairro Chinês

 

Manchester

 

Manchester

 

Manchester

 

Manchester é uma cidade tolerante em relação à liberdade e orientação sexual, existindo um enorme bairro gay na zona central da cidade, o Gay village, é comum nos cruzarmos com pessoas transgéneras ou em fase de transição para mudança de sexo, e facilmente se encontram em vários locais públicos diversas casas de banho sem género, mistas, portanto, que se têm tentado implementar em Portugal, assunto que levanta imensa polémica.

 

Manchester, Gay village

 

Manchester, Gay village

 

Manchester, livraria gay

 

Manchester é fortemente associada à Revolução Industrial, apesar da sua História reportar ao tempo em que se chamava “Mancunium” quando era ocupada pelos Romanos, daí os seus habitantes serem chamados de “Mancunians”, podendo na zona de Castlefield serem encontrados vestígios desta época.

 

Manchester, um dos canais em Castlefield

 

Manchester, Castlefield, Ruínas romanas

 

James Watt, nascido na Escócia, foi um inventor, químico, matemático e engenheiro mecânico a quem é atribuído o papel de criador da máquina a vapor, que na realidade foi um equipamento concebido com base em outras invenções e por isso melhorado. Equipamentos que transformam energia térmica contida no vapor de água, em trabalho, ou seja, em movimento. Foi a máquina a vapor que catapultou em definitivo a história da humanidade para outros patamares, pois tornou-se um símbolo da Revolução Industrial, uma era que durou vários anos, tendo começado na segunda metade do século XVIII.  A máquina a vapor proporcionava enorme produtividade, com alta velocidade de rotação e com baixo consumo de energia. Foi na Indústria têxtil que o invento foi maioritariamente aplicado. Posteriormente foi adaptada ao transporte ferroviário, inicialmente nas minas de carvão e mais tarde para transporte de passageiros. Os ingleses foram pioneiros e em 15 de setembro de 1830 foi inaugurada a primeira linha de comboio para passageiros do mundo, a unir as cidades de Manchester e Liverpool.

 

A indústria têxtil desenvolveu-se na cidade e cresceu de forma desmesurada. As fábricas recebiam o algodão e transformavam-no em tecidos. Manchester foi alcunhada de “Cottonopolis” (cotton, algodão em Inglês) e é considerada por muitos historiadores como a primeira cidade industrial do Mundo. Tudo isso trouxe o êxodo rural, com a fuga dos camponeses para as cidades para trabalharem em fábricas e a superpopulação das áreas urbanas. Visitando o Science and Industry Museum podemos saber mais sobre a transformação industrial, tecnológica e científica de Manchester, que dura até aos nossos dias. Além de réplicas de diversas fábricas em laboração, destaca-se a parte dedicada à indústria têxtil. Ao nível da informática e da eletrónica, Manchester também mudou o mundo. Uma réplica do “The Manchester Baby” encontra-se lá exposta. O primeiro computador foi criado na Universidade de Manchester por Frederic C. Williams, Tom Kilburn e Geoff Tootill, e correu o seu primeiro programa em 21 de junho de 1948.

 

Manchester, Science and Industry Museum

 

Manchester, Science and Industry Museum , réplica do ´The Manchester Baby´, o primeiro computador

 

Manchester, Science and Industry Museum, réplica de uma linha de produção de tecidos

 

Manchester, Science and Industry Museum, réplica de uma linha de produção de tecidos

 

A Revolução Industrial e a rápida industrialização da cidade trouxe consigo a proliferação dos bairros de lata onde habitavam os operários sem condições de higiene e salubridade. A água dos rios e canais era usada para despejar os detritos das fábricas e os dejetos dos operários e também era utilizada para consumo humano. A cólera e a mortalidade infantil dispararam. As fábricas recebiam a matéria-prima, o algodão, das antigas colónias britânicas do continente americano, extraída dos campos com recurso a trabalho de escravos oriundos do continente africano. A Escravatura, uma das manchas da História da humanidade, cuja Inglaterra tem enormes responsabilidades, pois o país foi dos pioneiros a traficar escravos, vindos de África, através dos seus portos como por exemplo o de Londres, o de Bristol ou o de Liverpool, como plataformas logísticas para os navios negreiros!  Nas fábricas reinava a exploração laboral, os conceitos de higiene e segurança eram desconhecidos, os trabalhadores faziam longos turnos, sem descanso, dia após dia e eram pagos por objetivos em função das peças que produziam em condições.

 

A esta Manchester, sufocada pelo progresso, referiu-se Friedrich Engels em meados do século XIX como “o inferno na terra”. Friedrich Engels viveu em Manchester no início da década de 1840, industrial alemão e filósofo marxista, tendo sido empregado da empresa de fabrico de fios de algodão do seu pai. Durante esses tempos, Engels relatou diversos factos que levaram à publicação de um dos seus trabalhos “The condition of the working class in England”. Karl Marx, outro filósofo marxista alemão, nessa altura vivia em Londres, mas  frequentemente deslocava-se a Manchester e, no verão de 1845, passou a estudar juntamente com Engels na sala de leitura da Chetham’s Library, que é possível visitar e onde se pode ver exposta a secretária onde ambos se reuniam. Naquela secretária foi escrito o Manifesto Comunista. Todas essas teorias catapultaram os movimentos sindicais, greves e lutas pelos dos direitos dos trabalhadores que tiveram por aqueles lados uma fortíssima importância. Correntes extremistas que nasceram num determinado contexto social e económico, e para as enquadrar e compreender, é necessário estudar a História. E viajar é uma das melhores formas de o fazer. Isso e muito mais podemos aprender ao visitar o People´s Museum, um museu sobre a história da cidade, que fala de todas essas lutas pelos direitos dos trabalhadores, com referências ao Comunismo e até ao “Thatcherism”, uma corrente totalmente antagónica. Independentemente das nossas ideologias, daqui sairemos certamente mais cultos e sensíveis. Destaca-se na sua entrada um mural que presta tributo ao Massacre de Peterloo, que ocorreu a 16 de agosto de 1819, período que remonta ao fim das Guerras Napoleónicas, quando a nação vivia tempos difíceis. Então, uma multidão com cerca de 80 mil pessoas, sobretudo classe operária, manifestavam-se exigindo uma reforma parlamentar, e foram carregadas pela Cavalaria.

 

Manchester, People´s Museum

 

Manchester, People´s Museum, tributo ao Massacre de Peterloo

 

Manchester, People´s Museum

 

Manchester, People´s Museum

 

Manchester, People´s Museum

 

Manchester, People´s Museum

 

Manchester, People´s Museum

 

Manchester, People´s Museum

 

Além dos museus que mencionei, destaca-se a Manchester art gallery, ambos locais de entrada gratuita, onde poderão ser observados diversos quadros famosos, como por exemplo o “Trabalho”, a principal obra do pintor  Ford Madox Brown  que relata a totalidade do sistema social vitoriano e a transição de uma economia rural para uma urbana. Outras obras se destacam como por exemplo, “Qualquer tarde invernal na Inglaterra” de CRW Nevinson, “O pastor mercenário” de William Holman Hunt, “Chita e veado com dois indianos” de George Stubbs, “As Sereias e Ulisses” de William Etty ou “Corridas de carruagens” de Alexander Von Wagner.

 

Manchester art gallery

 

Manchester art gallery, ´Trabalho´ de Ford Madox Brown

 

Manchester art gallery, ´Corridas de carruagens de Alexander Von Wagner

 

Manchester art gallery, ´Chita e veado com dois indianos´ de George Stubbs

 

Manchester art gallery, ´As Sereias e Ulisses´de William Etty

 

Manchester art gallery, `Qualquer tarde invernal na Inglaterra´de CRW Nevinson

 

Manchester é indissociável do futebol, sendo uma das suas capitais mundiais. O Manchester United F.C.(MUFC) e o Manchester City F.C. (MCFC) são os seus maiores clubes. O primeiro é o clube mais emblemático da cidade e o que atualmente possui maior número de troféus nacionais, o outro de momento domina a Premier League, devido aos milhões lá injetados por Árabes multimilionários. A minha paixão pelo futebol e por visitar estádios teve aqui um dos pontos mais altos, ao visitar Old Trafford, a casa do Manchester United conhecida no mundo inteiro pelo “Teatro dos sonhos”. Considero que a minha “antepenúltima loucura” foi desembolsar 27 Libras para visitá-lo!

Visitar o “Teatro dos sonhos” era uma obrigação e foi um sonho tornado realidade. Localizado no distrito metropolitano de Trafford na periferia da cidade, razão pela qual os adeptos do clube rival, o MCFC, se auto intitulam como adeptos do verdadeiro clube de Manchester, pois a sua casa, o Etihad Stadium localiza-se na zona mais central de Manchester. A visita ao Etihad ficará para outra oportunidade, pois o estádio apesar de ser mais recente e moderno, não tem nem a mística, nem o historial de Old Trafford!
O recinto do MUFC foi construído em 1909 e desde aí tem sofrido várias remodelações, sendo a sua capacidade atual de cerca de 71 mil espetadores o que o torna como o maior estádio da Premier League. Um recinto mítico, de conceção britânica, de forma retangular, com as bancadas a terminarem junto do relvado e os bancos de suplentes “embutidos” nas mesmas. A sensação acústica e de proximidade faz deste recinto um verdadeiro local de eleição para ver um grande jogo de futebol. São denominadas em homenagem a duas das maiores figuras da história do MUFC, as suas bancadas laterais: Sir Alex Ferguson que coincide com a entrada principal do estádio, e Sir Bobby Charlton a oposta. As outras duas bancadas, o topo oeste é denominado de Stretford End, dado a mesma se encontrar junto de Stretford, cidade da área metropolitana da Grande Manchester, a outra já foi chamada de Score Stand pois ali estava instalado o marcador do estádio, mas atualmente é chamada de East Stand. Na zona exterior do estádio, considerada um museu a céu aberto, encontramos diversos murais, fotos e estátuas de grandes figuras da história do MUFC: George Best, Denis Law, Bobby Charlton, Matt Busby e Alex Ferguson, conjuntos de jogadores que fizeram história como “The class of 92”, a “fornada” de Ryan Giggs, Nicky Butt, David Beckham, os irmãos Neville (Gary e Phil) e Paul Scholes e a equipa de 1958, destroçada pelo fatal desastre aéreo de Munique. Visitando no interior do estádio o museu do MUFC, é possível obter mais informação acerca da sua história, sendo muito comovente a ala dedicada às vítimas do tal acidente aéreo. Os grandes jogadores e as grandes conquistas, e o mural de treinadores, que ao lado de Ferguson, quase não existe mais espaço na parede! Engraçado que nas grandes figuras, está lá presente o Wes Brown, que já encontrei bem alegre e comunicativo na noite de Albufeira! O museu é pequeno dada a grandeza do clube. Há que ter em conta que se trata de um clube de futebol e não como os nossos clubes, sem qualquer facciosismo, considerados, e ainda bem, como clubes ecléticos por competirem em diversas modalidades desportivas e conquistando nelas troféus internacionais. Além da visita ao museu, o tour pelo estádio inclui o mítico túnel de acesso onde ouvimos o hino do MUFC, a sala de imprensa, o relvado, o banco de suplentes onde Cristiano Ronaldo acabou os seus dias por lá e o balneário da equipa do Manchester United onde em tempos David Beckham foi atingido por uma bota pontapeada por Alex Ferguson, dizendo as “más-línguas” que isso precipitou a sua ida para o Real Madrid. Uma bebida no Red Cafe foi o corolário perfeito de uma manhã bem passada e que jamais esquecerei.

 

Manchester, Estádio Old Trafford, bancada

 

Manchester, Estádio Old Trafford, balneário do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford, sala de imprensa

 

Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford, balneário do MUFC

 

Manchester, Estádio Old Trafford banco de suplentes

 

Manchester, Estádio Old Trafford

 

Manchester, mural de CR7 nas Imediações de Old Trafford

 

Manchester, Estádio Old Trafford, estátua de Matt Busby

 

Manchester, Estádio Old Trafford, estátua de George Best, Denis Law e Bobby Charlton

 

Manchester, Estádio Old Trafford, estátua de Alex Fergusson

 

Manchester, Estádio Old Trafford, equipa de 1958, destroçada por um fatal acidente de avião

 

Dos diversos museus que visitei no Continente Europeu há um em Manchester que saltou para a lista dos meus favoritos. O Museu Nacional do Futebol. Direcionado sobretudo para o futebol britânico, masculino e também o feminino não foi esquecido. O futebol nasceu na Inglaterra no século XIX. O país possui provavelmente a melhor Liga do mundo, a “Premier League” e uma seleção nacional que se encontra entre as melhores, no entanto esta última tem falhado grandes conquistas em momentos decisivos: em 1986 pela Mão de Deus de Maradona ficou pelo caminho nos 1/4 final desse campeonato do mundo, no Euro 2020 na final perante a Itália e no Euro 1996 nas meias finais perante a Alemanha, competições que organizou perdeu nos penaltis. Portugal no Euro 2004 e Mundial 2006 também os bateu dessa forma em fases a eliminar e mesmo em 1986 com “Saltillo” pelo meio, começamos a participação nesse torneio com uma vitória perante eles. Contudo, sagrou-se campeã do Mundo em 1966 com muita polémica à mistura. Organizara a competição, Portugal com Eusébio, era um fortíssimo candidato à vitória final, conseguiram mudar de Liverpool para Wembley esse jogo da meia-final, acabando aí com o sonho Lusitano e fazendo chorar Eusébio. Na final, após prolongamento venceram por 4-2 a Alemanha (Federal) à custa de um golo que ainda acreditamos que a bola não transpôs na totalidade a linha de golo!  Com um “hat trick”, que inclui também esse “pseudo golo” que acabou por valer, Geoff Hurst, virou herói nacional. A bola desse jogo, a camisola de Hurst e uma réplica, pois o original foi roubado e nunca foi encontrado, do troféu de campeão do Mundo, na altura chamada de Taça Jules Rimet, modelo diferente do atual, encontram-se expostos, sendo grandioso para qualquer adepto de futebol posar com tais relíquias! Gordon Banks, George Cohen, Ray Wilson, Bobby Moore, e os irmãos Charlton (Jack e Bobby) faziam parte desse “dream team”, não faltando referências a eles pela exposição, assim como a tantas outras estrelas, incluindo as cadentes como Paul Gascoigne ou George Best, e outras que viraram comentadores desportivos, como Gary Lineker, com o qual podemos fazer experiências interativas. Diversas taças, camisolas, bonecos (também havia por lá o “Contra Informação”) e até mesmo o Mini que George Best adquiriu antes de ficar impedido de conduzir devido ao seu estado de embriaguês crónico. Tudo isto e muito mais pode ser visto pelos diversos pisos do edifício que também é uma atração turística do coração da cidade, possuindo inclusivamente um funicular no seu interior.

Manchester, Museu Nacional do Futebol

 

Manchester, Museu Nacional do Futebol, Paul Gazcoigne

 

Manchester, Museu Nacional do Futebol, troféus

 

Manchester, Museu Nacional do Futebol. carro que pertenceu a George Best

 

Manchester, Museu Nacional do Futebol

 

Manchester, Museu Nacional do Futebol

 

Manchester, Museu Nacional do Futebol

 

De Manchester segui então para Liverpool!

 

Voos

A Easyjet e a Ryanair voam diretamente de Lisboa para Manchester, sendo possível com antecedência encontrar tarifas muito simpáticas.

Hotel

A cadeia Travelodge oferece alojamento com uma excelente relação preço/qualidade. Quartos confortáveis e com pequeno-almoço buffet. Em Londres por um alojamento desta categoria pagaria no mínimo o dobro.

 

Manchester, mercado de Natal

 

Manchester, mercado de Natal

 

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CENTRO DE CIÊNCIA DO CAFÉ EM CAMPO MAIOR

 

Centro de Ciência do Café em Campo Maior

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Já comemorei aniversários em vários países, um ciclo fechado em 2020 devido à Pandemia. Durante esses tempos, guardei para esses dias visitar ou fazer algo importante e memorável. Em 2021, o Estado de emergência decretado, não me permitiu sequer nesse dia ir jantar fora, quanto mais viajar para o estrangeiro! Desde 2022 os meus aniversários foram passados em passeio por Portugal, por sinal, pelo Alentejo. Campo Maior acabou por ser o destino do último aniversário, ainda o Comendador Rui Nabeiro, aquele que “de facto” a colocou no mapa, não tinha partido deste mundo. Uma pessoa que merece a nossa consideração e admiração. Como homem, cidadão, empresário empreendedor, marcou para sempre aquela terra, e o panorama empresarial português. Uma pessoa muito acarinhada, sobretudo pelo amor que tinha aos conterrâneos e aos seus trabalhadores. Infelizmente caraterísticas muito raras em qualquer patrão português! Um homem que nasceu pobre, apesar da pouca escolaridade, possuía uma elevada capacidade de liderança inata e valores humanos e sociais bem vincados. Começou a trabalhar na tenra idade, chegou ao topo e jamais parou de trabalhar. A ele dedico este texto!

 

Campo Maior

 

Visitar o Centro de Ciência do Café é aprender bastante sobre a bebida mais consumida no Mundo, a história da indústria da sua torrefação no concelho, desde os tempos do contrabando até à atualidade. Desde o grão do café, a sua plantação em terras longínquas, onde o clima permite o seu cultivo, passando pela fase de torrefação, até ser bebido na chávena na forma que todos nós conhecemos. O Centro de Ciência do Café é propriedade da empresa Delta Cafés, cuja história ficaremos a conhecer, assim como a do seu fundador, o Comendador Rui Nabeiro.

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café, processo de colheita

 

No início da visita encontramos uma estufa onde nos podemos deparar com as condições climáticas onde a planta do café pode ser criada. Aí obtemos diversa informação sobre as diversas espécies de cafés que existem na natureza, sendo apenas duas usadas para consumo, ou seja, produção da bebida do café: robusta, arábica.  Também poderemos saber mais acerca das pragas e das doenças que podem afetar a planta do café. A forma como se faz da mesma, a extração dos grãos de café para a sua posterior torrefação, também nos é mostrada.

 

Centro de Ciência do Café, planta de café

 

Centro de Ciência do Café, estufa no início da visita

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Seguidamente passamos à parte do museu mais tecnológica e comercial, onde podemos observar diversas técnicas de preparação do mesmo, aprender mais sobre os benefícios do café (para mim até então desconhecidos…) e diversos factos curiosos sobre a bebida pelos 4 cantos do Mundo.

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Centro de Ciência do Café

 

Por ser localizada na zona raiana, a história de Campo Maior está ligada ao contrabando. Uma região pobre, no interior de um país pobre e subdesenvolvido a nível europeu, onde quase não existia indústria e o trabalho não abundava. Em finais dos anos 1950, na clandestinidade, saíam de Campo Maior grupos de contrabandistas que transportavam sacos com café para Espanha. A pé, de noite, pelos olivais e montados em burros, atravessando o rio Xévora (afluente do Guadiana), fugindo à Guarda Fiscal e à “Guardia Civil” Espanhola, enfrentando diversos perigos. O café vindo das antigas colónias lusitanas chegava assim às chávenas de “nuestros hermanos”, pois em Espanha o mesmo escasseava! Foi Rui Nabeiro que transformou esse contrabando ilegal numa atividade empresarial, criando a indústria da torrefação e comércio de cafés. Tudo começou com um pequeno armazém com 50m²! O negócio foi crescendo, mesmo após o desaparecimento do contrabando com a abertura das fronteiras. Rui Nabeiro diz-se que transformou contrabandistas em trabalhadores!

 

Centro de Ciência do Café, área dedicada ao período do Contrabando

 

Centro de Ciência do Café, área dedicada ao período do Contrabando

 

O café faz parte da cultura, a imagem de marca de Fernando Pessoa bebendo a sua bica não foi esquecida, assim como a ala dedicada à parte da Expansão Marítima da História de Portugal, onde o café tem papel preponderante, pode também ser visto na exposição.

Ao final, e como disse à entrada quando comprei o bilhete, que fazia anos, prepararam-me uma surpresa especial. Um bonito cocktail servido em chávena com a matéria-prima primordial, o café.

 

Centro de Ciência do Café, Fernando Pessoa com a sua bica!!!

 

Centro de Ciência do Café, bar

 

Centro de Ciência do Café, cocktails de café

 

Tomar café, tomar uma bica como podemos chamar, é hábito que desde os meus 11 anos possuo. E sem açúcar, como qualquer verdadeiro apreciador de café o faz! Agora o hábito tornou-se mais requintado depois de ter visitado Campo Maior e o Centro de Ciência do Café!

 

Centro de Ciência do Café

 

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ALSÁCIA E FLORESTA NEGRA (COLMAR, ESTRASBURGO, FRIBURGO E TITISEE)

 

Alsácia e um pouco da Floresta Negra (Colmar, Estrasburgo, Friburgo e Titisee)

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Num fim de semana prolongado (quatro dias), fiz uma escapadela até à região da Alsácia (alto e baixo Reno), visitando Colmar e Estrasburgo, seguindo depois até à Alemanha para ver um pouco da Floresta negra, numa das suas principais portas de entrada, que é Friburgo (Freiburg im breisgau), na região de Brisgóvia, fazendo ainda feito uma breve visita a Titisee e ao seu famoso lago.

A ideia inicial era conhecer apenas a zona da Floresta Negra, visitando Baden Baden, Triberg, Friburgo entre outras e percorrer um pouco desta região Alemã; mas dado que a locomoção, ou alugar carro que seria mais prático seria mais difícil para mim sozinho decidi fazer esta espécie de “triângulo no mapa” em foi mais fácil de criar a rota, acabou por ser muito interessante; pode ser também um plano muito bom para uma escapada romântica; juntar Colmar e Estrasburgo com beleza e Romantismo e um cheirinho da charmosa floresta negra, sendo Friburgo também bonita e o lago Titisee muito relaxante.

Achei as cidades de Colmar e Estrasburgo muito semelhantes (confesso que Estrasburgo me surpreendeu mais e excedeu as minhas expectativas), e Friburgo não achei muito diferente (algumas casas junto do canal semelhantes, bem como a atmosfera semelhante ), embora não seja tão pitoresca, o facto de estar entre montanhas e floresta tem um charme diferente; como tinha mais tempo aqui em Friburgo, optei por ir relaxar e contemplar o lago Titisee, a viagem de comboio entre elas é de cerca de 40 minutos e é fantástica, pela janela podemos ver paisagens lindas, com a floresta, planícies, montanhas e casas remotas numa harmonia soberba, gostei bastante.

 

Colmar

 

Colmar

 

Colmar é uma cidade postal, embora não leve muito tempo a conhecer é encantadora; com as suas ruelas, as casas tradicionais muito bonitas e o seu pequeno canal (La Lauch) que pinta este cenário pitoresco.

Colmar merece pelo menos uma tarde / manhã inteira para visitar, cheguei pouco depois da hora de almoço ao hotel (atraso devido a uma greve nos comboios), e deu para conhecer o essencial da cidade (sobretudo o seu centro histórico e arredores). A cidade é relativamente pequena, sendo que o mais importante está no centro histórico, além de percorrer as ruelas e contemplar as casas muito bonitas com o toque de beleza do canal como já referi, e em que os especial destaque vai para “Petite Venise”, que é cartão postal da cidade onde todo este belo cenário se torna mais pitoresco e belo; podemos visitar alguns locais em destaque no centro histórico da cidade como a Igreja de Saint Martin a igreja é muito bonita e imponente, foi construída entre 1235 e 1365 (teve um incêndio em 1572, tendo sido a sua última reestruturação em 1982); aqui junto da igreja, na place de la Cathedral temos algumas casas muito bonitas e com história, como a casa Schongauer e também a casa que data do século XV e que também é muito icónica na cidade, a casa Zum Kragen.

Desbravando esta pitoresca Colmar, temos ainda para ver: a igreja Saint-Matthieu; o Museu Unterlinden (fica num antigo convento, os bilhetes custam 13€), aqui próximo fica também o Teatro Municipal de Colmar; o Musée du Jouet (museu do brinquedo), os bilhetes custam 6.10€; a Sinagoga; passar pelo mercado Marché couvert de Colmar, onde podemos comprar produtos locais e ou comer algo mais local, além de ser um bonito local, fica junto do canal; e o Museu de História Natural e Etnografia ( a entrada custa 6€) , são alguns exemplos do que visitar.

Costumo dizer que estas pequenas cidades são de desbravar, pois cada recanto, casa, uma praça, estátuas, arte urbana, fontes e espaços verdes podem-nos surpreender.

 

Petite Venise, Colmar

 

Marché couvert de Colmar

 

Colmar

 

Nota ainda para as letras da cidade “Colmar” ( já um cliché em viagens hoje em dia), que ficam em frente da estação de comboios; embora não tenha visitado, dou nota de outros locais mais afastado do centro da cidade; uma réplica da estátua da liberdade ( igual à de Nova York), esta réplica tem cerca de 12 metros de altura, ficando a cerca de 4km da estação de Comboios; a Base Nautique Colmar esta praia fluvial urbana ( junto do Lac de Colmar), tem cerca de 380 metros de extensão de areal e fica a cerca de 5km do centro, a entrada custa 4€; mais a sul, a cerca de 3 km do centro fica o Museu das Fábricas Municipais (Musée des Usines Municipales) o edifício data de 1884 e era a antiga central de bombagem de água.

 

Em Colmar fiquei num hotel muito simpático e bem localizado, junto do centro histórico e relativamente perto da estação de comboio, o Hotel Primo Colmar, tem uma boa relação qualidade preço.

À noite jantei um dos pratos mais típicos desta região, o Chucrute, uma espécie de cozido à portuguesa, com repolho (meio avinagrado, cortado fininho)), batata cozida e carnes cozidas, como bacon e salsichas; o sabor do repolho causa estranheza, mas é muito bom, só pena não ter azeite para colocar, sim, não tinham azeite no restaurante, mas pelo que sei em frança a cultura de utilização de azeite não é tão geral como a nossa em Portugal, no entanto recomendo este prato tradicional.

 

Colmar à noite

 

Chucrute, jantar em Colmar

  

Estrasburgo

 

Estrasburgo surpreendeu-me pela positiva, e confesso que acabei por gostar mais daqui que de Colmar, além de ter bastante para ver, com um centro histórico grande e mais atrações à sua volta, tem também alguma semelhança a Colmar, com as casas típicas e muito bonitas especialmente junto do rio III.

Aqui penso que vamos necessitar de um dia inteiro para conhecer a cidade, embora conte com as linhas de Tram, creio que caminhando um pouco, podemos conhecer bem a cidade, podemos ainda fazer uma volta de barco no rio e ter uma perspetiva diferente da cidade.

 

rua junto da Petite France, Estrasburgo

 

A Imponente Catedral de Estrasburgo é muito bonita e é um dos locais mais marcantes da cidade, a Catedral de Notre-Dame de Estrasburgo , que é património Mundial da UNESCO, é  de estilo gótico e tem mais de 142 metros de altura (e podem subir á torre, eu fiz e embora os mais de 330 degraus tem uma bonita vista da cidade, a entrada custa salvo erro 6€), é a segunda catedral mais visitada em França (logo depois da de Paris) e chegou a ser  o mais alto edifício do mundo (até 1874).

No centro da cidade podemos ainda contemplar a Praça Kléber, uma das mais importantes da cidade, sendo a maior no coração do centro histórico, o seu nome é em homenagem a um general francês, que nasceu na cidade; nesta praça é também onde ficam os tradicionais mercados de natal, que na altura natalícia encham de cor a cidade, sendo uma ótima altura para a visitar.

Outro local (do tempo medieval) que é muito famoso na cidade, é a Casa Kammerzell, com uma bela fachada de estilo gótico; o Museu de História de Estrasburgo (bilhetes 7.5€); a Igreja Saint Pierre le Jeune, esta ficava a poucos metros do meu hostel assim como do Palais de Justice; Museu da Alsácia; o Palais de Rohan; Temple neuf ; ou o Museu Arqueológico e o Museu de Belas Artes, são alguns dos locais a visitar, mas nada como explorar bem este centro histórico que tem muito para oferecer, iremos ver bastantes locais interessantes ao percorrer o centro histórico de Estrasburgo.

 

Petite France, Estrasburgo

 

Já do outro lado rio, pois o centro histórico forma uma espécie de ilha, nota para uma igreja que achei bastante bonita, a Église Saint Paul, é uma igreja protestante de estilo neogótico com duas torres sineiras bem altas. Não muito longe daqui (já numa outra margem de um dos braços do rio, mas também fora desta “ilha” do centro histórico, temos a praça da República, juntos desta praça redonda (com um bonito jardim no centro), temos alguns locais importantes como: a Biblioteca Nacional e Universitária, o Palais du Rhin (palácio do Reno), o Teatro Nacional de Estrasburgo, entre outros edifícios públicos bonitos e de importância.

 

Église Saint Paul, Estrasburgo

 

Catedral de Estrasburgo

 

catedral de Estrasburgo, interior

 

Barragem Vauban, Estrasburgo

 

Um dos locais que para mim é o mais bonito, sendo também um dos cartões postais da cidade, é a “La petite France”, que é muito semelhante com a “petite venise” em Colmar (para mim este acaba por ser mais bonito e pitoresco), as casas típicas desta região da Alsácia, junto do rio III (que se divide depois em canais/braços mais pequenos), é um cenário lindíssimo e com muito charme, passei aqui por duas vezes pois realmente achei muito  encantador.

Nota ainda para mais dois locais de relevo junto deste local pitoresco, a Barragem Vauban, esta foi construída em meados de 1690, permitia inundar a zona sul da cidade, daí também ter o nome “grande Eclusa”; junto da barragem, ficam as Pontes Cobertas, pese embora o facto da ponte ter ficado sem telhado, contando com três torres do século XIII.

 

Estrasburgo, junto do rio

 

Estrasburgo

 

Estrasburgo

 

Estrasburgo

 

O parlamento Europeu é um local a visitar, fica a menos de 3km da cidade (fica a cerca de 2.4 km do meu Hotel, que desde já recomendo, o Hostel Ciarus, fica bem próximo do centro, junto do Palácio da Justiça), a visita é gratuita, tendo apenas algumas formalidades de segurança, com revista como se fosse num aeroporto, no interior tem ainda audioguia em português, caso queiram achei a visita interessante, além da vista geral do edifício podemos ver a sala onde  ocorrem as sessões do parlamento Europeu, quando fui contava ainda com uma exposição, tem interações com mapas, curiosidades sobre a Europa, telas com os Eurodeputados etc, confesso que não era para visitar inicialmente, mas achei interessante.

 

Exterior do Parlamento Europeu,Estrasburgo

 

Parlamento Europeu em Estrasburgo  

 

Friburgo

 

Friburgo é uma bonita cidade na região da Brisgóvia ( daí o nome completo em alemão ser: Freiburg im Breisgau), a sua envolvência entre montanhas e floresta, dá-lhe muito charme tornando-a mais assim muito bonita; conta com um bom punhado de atrações, uma das coisa que achei mais peculiar foram os  pequenos cursos de água, “Freiburger Bächle”, como se fossem mini canais onde passam as águas ( a céu aberto), estas  águas cristalinas destes pequenos “canais”, que creio que venham das montanhas, vão alimentar o rio Dreisam; estão espalhados por várias ruas no centro histórico, vi crianças com pequenos barquinhos de madeira com um fio a brincarem, penso ser algo de diferente e que certamente irá surpreender pela positiva.

No agradável centro histórico da cidade, o destaque vai para a sua magnífica Catedral de Friburgo, a ” Freiburger münster” é mais uma bela catedral de estilo gótico, grande e com uma imponência que se destaca no coração da cidade, a torre mais alta tem cerca de 116 metros de altura, podemos visitar a mesma gratuitamente.

 

Catedral de Friburgo

 

Catedral de Friburgo

 

Na praça junto da catedral, a “Münsterplatz” (que pela hora de almoço e tarde tem pequenas “barraquinhas” com comida), além dos restaurantes e cafés; temos ainda por exemplo locais de importância como a sala dos comerciantes históricos ” Historisches Kaufhaus” um lindíssimo edifico vermelho com muita história, abre apenas para eventos (creio ser possível reservar também o espaço para tal), pelo que não vi o seu interior, mas será certamente fantástico caso tenham oportunidade, e também o Museu de História da Cidade são dois locais de relevo junto da praça.

No centro histórico podemos conhecer e ir explorando tudo o temos para conhecer em Friburgo, costumo usar um mapa offline e ir partindo à descoberta (no caso uso o maps.me), entre outro locais que vi temos por exemplo: a Europaplatz e aqui o monumento da vitória “Sieges Denkmal” ; as portas de entrada na cidade,a porta “Schwaben Tor” e a “Martins tor”; junto da Schwaben Tor, que ficava junto da minha guest house, fica um local interessante e que vai de encontro ao que temos em Colmar e Estrasburgo, com o canal “GewerbeKanal”  tornando este cenário muito pitoresco, aqui próximo fica também a praça “Augustinerplatz”.

 

Vista de Friburgo desde Schlossberg

 

Torre Schlossberg, Friburgo

 

Martins tor, Friburgo

 

A Universidade e outros edifícios públicos de relevo, mais algumas praças, arte urbana e mais alguns uns quantos de museus (site dos museus da cidade aqui), é mais algo a conhecer na cidade, um dia inteiro para conhecer e explorar o coração desta cidade, que tem muito para oferecer.

Não podia falar de Friburgo sem dar destaque para um ponto mais elevado da cidade, o ” Schlossberg”, esta colina que se eleva a cerca de 450 metros,  além de um ponto de referência, de onde se tem uma perspetiva soberba sobre a cidade, com toda a sua área arborizada que a envolve,  é também um espaço verde que oferece tranquilidade, para relaxar, ou fazer uma breve refeição, sendo ainda possível fazer uns trilhos e desgastar algumas calorias acumuladas; uma das referências aqui é sem dúvida uma torre de estrutura metálica, a torre Schlossberg tem cerca de 35 metros de altura e segundo o site de turismo tem 251 degraus (não os contei, mas não achei muito difícil a subida), eu cheguei aqui desde da Schwaben Tor, fazendo o trajeto a pé, no dia seguinte fiz pelo funicular, que está um pouco mais longe da porta, mas que vai dar mais junto da torre (embora tenhamos de subir mais um pouco a pé, para alcançar a mesma), a subida e descida no funicular custa 6€ (informações aqui) , confesso que não achei que valha a pena, preferi fazer a caminhada, contudo é bom ter a experiência de subir pelo funicular.

 

Catedral de Friburgo

 

interior catedral de Friburgo

 

interior catedral de Friburgo

 

igreja Johanneskirche, Friburgo

 

Ao passear junto do rio, além da harmonia que confere à cidade  e com algumas pontes bonitas, nota para a igreja Johanneskirche, embora não tenha conseguido a visitar o seu interior ( fechada nas duas vezes que por lá passei), é mais uma bela igreja em Freiburg (fica já do outro lado do rio Dreisam), já fora do centro histórico da cidade; falando em igrejas, destaco mais uma, esta fica próxima da estação de comboios (a pouco mais de 500 metros da estação), a igreja do Coração de Jesus, com as duas torres sineiras com o topo esverdeado; em frente à igreja fica uma ponte de estrutura metálica azul ( ” Wiwilibrücke” ) é também bastante interessante.

Um dos locais mais famosos em Friburgo, e que embora não tenha mencionado anteriormente, tem de ter referência é o parque de diversões Europa Park, deixo aqui o link do site do parque, fica a cerca de 38 km do centro, mas pelo que vi, tem transportes, ou podem juntar tours no Getyourguide.

 

Igreja Coração de Jesus, Friburgo

 

Historisches Kaufhaus, Friburgo

 

Embora a cidade não seja propriamente pequena, podem fazer a maioria dos locais a pé (caso tenham tempo, podem comprar o passe de 1 dia e explorar um pouco mais da cidade, em locais mais afastados e por exemplo como eu ir até Titisee).

Fiquei nua GuestHouse, Gasthaus Löwen; local tradicional e embora já antigo, é muito acolhedor; a localização é excelente, muito perto da Catedral (na rua frontal com um destes cursos de água, um “Freiburger Bächle” á porta); como também é restaurante jantei aqui também e comi um prato bem famoso na Alemanha (além das salsichas) que é o joelho de porco frito, não sei bem o nome correto (até porque pelo que li depois o nome varia dependendo da região), mas é muito bem a carne desfaz-se do osso, suculento e com um molho à parte bom, o acompanhamento podia ser melhor, pois era com batata frita, acho ser um bom prato para degustar em terras germânicas.

 

Joelho de porco frito, jantar em Friburgo

 

Lago Titisee

 

Visitei o lago de Titisee, em apenas umas 2/3 horas, mas é algo de extraordinário, a viagem de comboio é deliciosa, pois percorre por entre floresta, montanhas e em uma paisagem deslumbrante, o lago é bastante bonito, tendo uma paisagem na sua envolvência muito agradável, muito provavelmente numa altura de verão a vida por aqui será soberba, com hotéis (um deles era bem bonito), restaurantes e cafés; locais em que podemos ir a banhos no lago, ou ir pela floresta e desbravar um pouco mais desta zona, uma pequena igreja, e várias atividades que poderão surgir numa altura mais quente, achei muito interessante vir aqui fazer uma viagem mesmo tendo sido em março, é fácil vir aqui pois o comboio desde Friburgo (pelo que percebi uma espécie de suburbano que faz parte da área metropolitana de Friburgo), tem bastantes horários e leva cerca de 30/40 minutos.

 

lago titisee

 

Lago titisee

 

Viagens Felizes

 

Dicas e Notas

 

Temos aeroporto internacional em Estrasburgo, em que temos voos diretos pela Ryanair para o Porto, pela Volotea e pela Tap para Faro; mas para mim o que foi mais vantajoso ( mais horários e melhores preços ), acabou por ser o aeroporto de Basileia, Euroairport Basel- Mulhouse- Freiburg, o aeroporto fica em França, mas é mais associado a Basileia ( Suíça), e que basicamente serve as três cidades; podemos sair ou entrar pelo lado Francês ou Suiço, serve também Friburgo (Freiburg em alemão), pois fica nessa “junção” que fica próxima entre os três países.

Saindo do Euroairport, (pelo lado francês), logo em frente ao terminal têm o bus 11 (parte com grande frequência) que vai até à Gare San-Louis, a viagem demora cerca de 10 minutos e o bilhete 2.5€ (podem pagar em dinheiro ou cartão no motorista) da estação de comboio ( para junto da paragem de metro, basta passar no túnel que via para a estação), partem com regularidade ( a cada cerca de 30 minutos), comboios que vão até Estrasburgo e param em Colmar, a viagem para Colmar é de cerca de 30 minutos e para Estrasburgo cerca de 1h e 10 minutos.

O preço para Colmar é de 14.6€ e para Estrasburgo é de 25.8€; existem alguns horários com preços mais baixos (cerca de 50% mais barato) vejam horários, preços e podem também comprar os bilhetes online (recomendo) no site dos caminhos de ferro de França SNC.

Flixbus também tem rotas do Euroairport para Colmar ou Estrasburgo, mas embora seja bom preço tem apenas dois ou três horários, contudo pode coincidir com o vosso voo.

De Friburgo para o Euroairport a forma mais fácil e prática é de bus pela Flixbus existem bastantes frequências, que dá bem para conjugar com os voos, a viagem demora cerca de 1h e custa 24.99€, para também no lado francês (um pouco mais atrás de onde para o bus 11), em Friburgo parte em frente á estação de bus, onde estão várias paragens de bus, não me recordo número, mas tem uma placa a dizer aeroporto e com alusão à Flixbus.

Entre Colmar e Estrasburgo o comboio para mim é a melhor opção (mais rápido e com frequência a cerca de 30 minutos. embora mais caro) , a viagem leva apenas cerca de 30 minutos e custa 14€ (preço normal, embora haja algumas promoções no site), a Flixbus tem ainda três/ quatro opções (  madrugada, manhã e noite) com bilhetes a menos de 5€, levando a viagem 1h e 10 minutos.

 

ponte Wiwilibrücke e Igreja Coração de Jesus, Friburgo

 

De Estrasburgo para Friburgo fui pela Flixbus, a viagem demora pouco mais de 1h e 10 minutos, custa cerca de 8€, nota para que os buses da Flixbus e outros internacionais, partem da gare routière, que fica no parc l´Etoile, que fica a pouco mais de 1km do centro (no meu caso ficava a 2 km do meu hotel).

 

De Friburgo para Titisee fui de comboio, acabei por comprar um bilhete de 1 dia para a zona da cidade que ia para a zona “extra urbana” (creio que 12.6€) pois a diferença de preços entre isso ou ida e volta era mínima, os comboios tinham muitas frequências e levavam cerca de 30/40 minutos, no site do transporte público (link aqui), podem planear rotas e ver os preços, eu comprei no posto de turismo.

 

placas turísticas Colmar

 

Em França e na Alemanha o fuso horário é de mais 1h que em Portugal e claro tal como aqui a moeda é o Euro €, embora possam pagar com cartão sem problemas, aconselho a levarem numerário, ou terem cartão Revolut ou semelhantes, pois em levantamentos podem ser cobradas taxas.

Em França o indicativo é;: +33 e o domínio de Internet é .fr

Na Alemanha o indicativo é: +49 e o domínio de internet é .de

 

Todas as cidades me pareceram super tranquilas e seguras (notei até muitas semelhanças entre elas); em termos de comunicação senti que na parte Alemã (Friburgo e Titisee) foi mais fácil falar em Inglês, na parte Francesa, em Colmar e Estrasburgo tive recorrer mais vezes ao Francês (que embora fale pouco, somente em termos simples, não tendo a mesma dinâmica que em inglês) não tive problemas de comunicar quer no meu Francês básico ou em, Inglês; em termos de preços, talvez sejam semelhantes ou um pouco mais caro que por exemplo em Lisboa (já bem mais caro que para mim em Viseu).

Em todas as cidades fiz tudo a pé, Colmar é super fácil de fazer; Estrasburgo caminhando um pouco mais dá para fazer e é o mais prático, ficando apenas o parlamento Europeu ligeiramente mais afastado; Friburgo também tem o seu centro compacto sendo que não senti necessidade de ir de tram; o lago Titisee fica próximo da estação de comboio (Titisee), sendo que depois claro podem explorar até onde quiserem; creio por isso que facilmente podem conhecer todas as cidades a pé.

 

sites úteis:

 

Turismo Colmar: Aqui

Turismo Estrasburgo: Aqui 

Turismo Friburgo: Aqui

 

Petite France, Estrasburgo

 

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12 HORAS NO LIECHTENSTEIN

 

12 horas no Liechtenstein

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

 

Fazer curtas escapadelas de fim de semana à Europa voltou a ser uma realidade, após a pandemia que ainda não deixou de o ser. Zurique e regresso por Basileia com visita a Berna, foi uma escapadela programada para 2020, ainda antes do maldito COVID tomar conta das nossas vidas, outros destinos, surgiram em alternativa, mas Zurique voltou a entrar na agenda, desta vez como ponto de partida e regresso. A viagem marcada em novembro de 2022, veio a ser concretizada em Março de 2023.

Zurique, que aproveitei também para visitar, é uma linda cidade, ponto de partida para conhecer grande parte da Suíça, país extremamente caro. O Liechtenstein não fica atrás… Duas turistas, que viajaram comigo desde Lisboa, seguiram para Lucerna e visitaram o Monte Pilatus, eu segui para o Liechtenstein, que foi o meu objetivo desta escapadela, de modo a colocar mais uma bandeira no meu currículo turístico.

 

Vaduz vista desde o miradouro nas proximidades do Castelo

 

Vaduz vista desde o miradouro nas proximidades do Castelo

 

O Liechtenstein é um pequeno país, à semelhança do Grão-ducado do Luxemburgo que visitei num fim de semana em 2017. Trata-se de um principado, com uma área cerca de metade do território de Malta e obviamente com muito menos motivos de interesse que a sua capital ou as suas profundezas, necessitando por isso de muito menos tempo para ser visitado, ajustando-se na perfeição a parte de um fim de semana.

 

Vaduz vista desde o miradouro nas proximidades do Castelo

 

Vaduz

 

Vaduz é a capital desta minúscula nação, uma cidade pequena e onde a calma prevalece, sobretudo ao fim de semana, com seu minúsculo centro junto da Câmara Municipal. Quem teve o privilégio de visitar gigantescas, estonteantes e vibrantes capitais como TóquioLondres ou Banguecoque é possuído de um estranho sentimento quando chega no Sábado de noite ou no Domingo de manhã a Vaduz. A prova disso é que é normal passear pelas ruas ou ir à missa, e cruzar com membros da família real, pessoas que levam uma vida normal e se misturam com o resto do povo, pois trata-se de um país em que a esmagadora maioria dos habitantes auferem salários de 4.000 Francos Suíços (a moeda oficial) em diante.

 

Vaduz, quartel de bombeiros

 

Vaduz, Câmara Municipal

 

Vaduz

 

Desde o século XV que a nação tem como soberania a “Casa de Liechtenstein”, “Haus von Liechtenstein”, assim chamada na língua alemã, que é língua oficial. Antes fez parte do Sacro Império Romano-Germânico, tornando-se independente quando este foi desmembrado, em 1806. Esta nobre família é das mais antigas da Europa, com ramificações à antiga monarquia Habsburgo, fácil de entender pois o Liechtenstein, além da Suíça, também faz fronteira com a Áustria. Uma família com uma face negra, pois é proprietária do Liechtenstein Global Trust, um grupo bancário poderoso para onde flui muito dinheiro de origem duvidosa. O Liechtenstein tecnicamente já foi considerado como um paraíso fiscal, tendo constado na lista de países não cooperantes com o sistema financeiro mundial. Certo é haver por lá muito dinheiro oriundo do narcotráfico mexicano e de outras origens criminosas.

 

Vaduz

 

Vaduz

 

Vaduz

 

Vaduz

 

Vaduz é a capital mas não a maior cidade, ela dista cerca de 4km. É Schaan que possui cerca de 6 mil habitantes e sedia cerca de 4 mil empresas!  Destaco a Hilti, um dos maiores fabricantes de ferramentas utilizadas sobretudo na indústria de construção, tidas pelos profissionais do setor como as de melhor qualidade. No edifício da sede da Hilti, fiz questão de ver mais de perto, sou engenheiro, e tirar ali uma selfie, foi como um ritual, tendo para isso acrescentado cerca de 4Km a caminhada do dia. Recordei tempos passados há mais de 20 anos, em que trabalhava como projetista de instalações de gás e a empresa onde exercia essa atividade tinha essa marca como fornecedora de equipamentos, e regularmente falava com o comercial e foi por ele que soube onde era a sede da Hilti. Além da sede da Hilti, a Igreja de São Lourenço, de arquitetura neogótica, construída em pedra natural, com a sua torre com 80 metros de altura, e a torna como o edifício mais emblemático da cidade, nada mais de interesse existe em Schaan. Existe um casino sendo necessário para entrar, assinar um termo de responsabilidade afirmando que não temos relações com política!

 

Schaan

 

Schaan, sede da Hilti

 

Schaan, Igeja de São Lourenço

 

Schaan, Igeja de São Lourenço

 

Schaan, estação de comboio

 

Schaan

 

Vaduz vale sobretudo pela subida até junto do Castelo que é residência oficial do Príncipe soberano, Hans-Adam II, e se localiza a cerca de 120 m acima da cidade, sendo o seu interior fechado ao público. À medida que subimos pelos trilhos da montanha, desfrutamos de vistas maravilhosas para os Alpes, e também para território suíço ali defronte, com o leito do Rio Reno fazendo fronteira. À medida que subimos podemos observar vários cartazes que nos contam a história do principado e da sua capital.

 

O Liechtenstein acaba por ser muitas vezes, para não dizer todas elas, falado em Portugal devido ao futebol. Duvido que se não fosse o desporto rei muitos de nós nem saberíamos tão pouco localizá-lo no mapa! A sua seleção nacional que nos tem tocado em sorte nos caminhos de qualificações para europeus e mundiais, é sempre goleada, pois é das mais fracas e sobretudo composta por jogadores amadores, apesar de nos últimos anos vários deles atuarem em países estrangeiros, nomeadamente na vizinha Suíça. Dos clubes nacionais, destaca-se o Fussball Club Vaduz que milita atualmente na “Challenge League” que equivale à segunda divisão Suíça. O Fussball Club Vaduz e também a seleção nacional do Liechtenstein, disputam os seus jogos no Rheinpark Stadion, o estádio mais importante do principado, fazendo parte de um complexo desportivo junto do Rio Reno e por conseguinte junto à fronteira com a Suíça. Possui capacidade para pouco mais de 6 mil espetadores sentado, o que o torna o menor estádio do mundo certificado pela FIFA para partidas internacionais. Não é um estádio mítico, mas não deixou de entrar no meu currículo. Amavelmente deixaram-me entrar e ainda me fizeram favor de tirar fotos.

 

Rheinpark Stadion

 

Rheinpark Stadion

 

Rheinpark Stadion

 

Ao interior do Liechtenstein é possível chegar de comboio, existindo a estação Schaan-Vaduz, na cidade de Schaan, no entanto a forma mais fácil, e mais divertida, para quem viaja desde Zurique é apanhar um comboio da companhia nacional Suiça que passe pela estação de “Buchs SG” localizada na cidade de Buchs, em território suíço. A viagem é pitoresca (de dia) e dura pouco mais de uma hora, custando cerca de 20 CHF para cada lado, adquirindo os bilhetes online com antecedência. Saindo nesta estação, percorrendo a pé cerca de 2Km, passamos uma das pontes sobre o Rio Reno, e cruzamos a fronteira podendo posar com o marco que indica o ponto exato. Assim, com um pequeno salto, marquei o momento exato em que pisei o 58º país, de noite e a neve a cair, foi ainda mais marcante! Entra-se depois pela Zollstrasse, uma avenida que termina no centro de Schaan.

 

O meu hostel era ali perto e já cheguei de noite atalhando por trilhos, ciclovias e caminhos secundários na margem do Reno. Recomendo vivamente aqui ficar a quem procurar um alojamento económico. Schaan-Vaduz Youth Hostel apesar de ser de alojamento partilhado, é limpo, confortável e moderno, e oferece um pequeno-almoço do tipo self service bastante variado. Receberão um chocolate de boas vindas quando fizerem o check-in, o que demonstra a simpatia e o saber receber do povo desta nação!

 

Gastronomia típica não cheguei a experimentar, apesar de ter visto vinho local à venda no supermercado. A alimentação por aqueles lados é caríssima, apesar de tudo, recomendo uma ida ao Kuro-Taste of Asia como o nome indica é asiático, um tipo fast food. Preparem-se para pagar do bom! 30 CHF por aqueles lados e o preço de uma refeição económica. Metade do que paguei à Easyjet pela viagem de Lisboa para Zurique!

 

 

Refeição económica, fast food Asiático, cerca de 30 CHF

 

Marco da fronteira Suiça-Liechtenstein na ponte sobre o Rio Reno

 

Marco da fronteira Suiça-Liechtenstein na ponte sobre o Rio Reno

 

Fronteira Suiça-Liechtenstein vista da Zollstrasse

 

Alpes vistos desde Schaan

 

Visitar Zurique e o Liechtenstein, fez-me  gozar um fim de semana inesquecível, mais um que soube a férias. Guardarei por muitos anos o globo de neve, um souvenir tradicional para juntar à minha coleção.

 

Globo de neve, souvenir tradicional

 

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ALGUNS DOS MELHORES MUSEUS PELO MUNDO – ÁSIA

 

ALGUNS DOS MELHORES MUSEUS PELO MUNDO – ÁSIA

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Museus são dos locais mais conhecidos dos países, sendo por isso muito procurados e bastante concorridos pelos viajantes dos quatro cantos do Mundo. Muitos deles, para não dizer a esmagadora maioria, visita-os independentemente de serem ou não “experts” em arte ou em qualquer outra área. Posar junto das mais célebres obras de arte ou outros objetos expostos, é um ritual de qualquer viajante. Publicar nas redes sociais, também é tradição.
Museus grandiosos, não só de arte, existem pelo Mundo fora. Temas como guerra, ciência, tecnologia, desporto, vinho, cerveja, ou mesmo aparentemente tão estranhos como casas de banho…

Dos diversos países que visitei, tive a oportunidade e o privilégio de ter entrado e passado algum tempo junto de algumas das obras de arte mais famosas do Mundo ou de outros artefatos que fizeram História. Em todos eles aprendi algo e saí um pouco mais culto e informado do que entrei!

Aqui segue uma lista, de alguns dos museus que visitei ao longo da minha vida de viajante, os que considero como os mais importantes, agrupados por cada tema, e cuja visita recomendo vivamente:

 

Museu Nacional da China – Pequim – China

 

País gigantesco com uma História milenar. É um dos países mais visitados em todo o Mundo, porém a maior parte dos seus turistas são internos. O país está preparado para avalanches de turistas, com infraestruturas largas e modernas. Dos seus cerca de 1.500 milhões de habitantes, cerca de 400 milhões constituem a classe média, aquela que tem capacidade económica para viajar, uma população praticamente igual a toda a população da União Europeia.

A Ásia não prima pelos museus, mas a China contraria essa tendência. O Museu Nacional da China localiza-se no lado Oeste da Grandiosa Praça Tiananmen em Pequim. Trata-se do segundo museu mais visitado do Mundo e segundo muitos compêndios é o terceiro maior. A exposição é composta por cerca de 1 milhão de artefatos desde o Neolítico, aos nossos dias, passando pelas guerras e revoluções, pelos imperadores e pelo Comunismo, como não poderia deixar de ser. A pintura, “Nascer da Nova China”, de quase 5 metros de altura e 17 metros de largura, com a imagem dos 63 membros fundadores do Partido Comunista Chinês encabeçados por Mao Tse Tung, sobressai. Quase duas vezes mais larga, mas ligeiramente menos alta, que a célebre pintura  “A Batalha de Waterloo” que se encontra no Rijksmuseum de Amsterdão.

O dinheiro, por exemplo, na forma como o conhecemos em circulação, julga-se que foi inventado na China, os Chineses pelo menos fazem crer isso ao Mundo, e podemos ali ver expostas imensas moedas da época, algumas furadas para que pudessem ser guardadas num colar.

Qualquer Português sentirá um enorme orgulho nacional ao ver o seu país lá representado. Macau foi território Português até 1999.
A visita é gratuita, à semelhança dos Museus Estatais na China. Mas cheguem cedo pois tanto para aceder à Praça Tiananmen como ao interior do museu, é necessário passar por controlos de segurança que poderão ser prolongados.

 

Museu Nacional da China – Pequim, entrada na Praça Tiananmen

 

Museu Nacional da China, pintura, Nascer da Nova China

 

Museu Nacional da China, documentação oficial, Portugal e China

 

Museu Nacional da China, arte Chinesa

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China – Xangai – China

 

A China é provavelmente o país mais moderno do Mundo. É difícil compreender como é dominada por um regime Comunista. Quem visita o país pode viver duas experiências aterradoras. Uma em Pequim ao visitar o Mausoléu de Mao Tse Tung, o fundador da República Popular da China, o grande líder, a outra ao visitar o local onde ocorreu o primeiro congresso nacional do Partido Comunista da China em Xangai.

Trata-se de um edifício com dois pisos, muito discreto no bairro “Xin Tian Di”. Construído em 1920, ali residiam dois membros fundadores do Partido Comunista Chinês. No interior encontram-se expostas relíquias revolucionárias, bandeiras do Partido Comunista Chinês, tudo material que fora da China é associado a extermínio e repressão. Fotos e documentos desse tempo e um conjunto de figuras de cera dos membros do Partido que ouvem e sorriem perante o discurso de Mao Tse Tung. Existe um auditório onde são reproduzidos discursos em Mandarim, aos quais os visitantes acenam com vénias! A visita inclui passagem por uma sala que possui uma mesa posta para o chá, com cadeiras e marca o local exato onde essa reunião ocorreu. Foi naquela mesa que no dia 23 de Julho de 1921, treze membros com Mao Tsé-Tung à cabeça, realizaram seu primeiro congresso nacional do Partido Comunista da China, marcando o nascimento do Partido com maior número de militantes do Mundo e até aos dias de hoje domina o país.

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Xangai, entrada do edifício

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Xangai, interior

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Xangai, local onde se deu a primeira reunião do Partido

 

Museu Memorial da Paz – Hiroshima – Japão 

 

Visitar Hiroshima é dedicarmos dias à paz. Refletirmos sobre nós próprios e o que a nossa natureza é capaz de fazer ao seu semelhante. A cidade foi destruída por uma bomba nuclear, durante a II Guerra Mundial, que colocou ponto final no conflito com a rendição do Japão. Com a queda da bomba, mais de 70.000 pessoas morreram instantaneamente e outras tantas morreram devido a ferimentos graves e à radiação, e ainda hoje muita gente sofre as consequências físicas e mentais. A cidade foi reconstruída e na zona onde a bomba caiu, foi construído o Parque Memorial da Paz, com muitos memoriais às vítimas das guerras e da bomba nuclear.
A visita ao Parque Memorial da Paz culmina com a visita ao Museu Memorial da Paz de Hiroshima. Lá dentro há muita informação sobre a guerra nuclear, modelos à escala das bombas nucleares, Little Boy que atacou Hiroshima e Fat Man que atacou Nagasaki, e muitos objetos transformados com as consequências da bomba atómica e uma impressionante animação virtual em 3D do ataque nuclear e a forma como em poucos segundos a cidade ficou praticamente reduzida a cinzas.
Depois de ficarmos a saber quão horrível é uma guerra nuclear, saímos dali com desejo reforçado que as armas nucleares não voltem a ser usadas pelo Homem contra o seu semelhante.

Museu Memorial da Paz, Hiroshima, relógio na entrada que conta o tempo passado desde o ataque nuclear na cidade

 

Museu Memorial da Paz, Hiroshima, efeitos de um ataque nuclear em diversos objetos

 

Museu Memorial da Paz, Hiroshima, modelos à escala das bombas usadas contra alvos humanos

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Museu memorial da Paz – Genbaku antes e depois do ataque nuclear

 

 

MUSEU SOBRE A CONSTRUÇÃO DA PONTE DO RIO KWAI – KANCHANABURI – TAILÂNDIA

Kanchanaburi é uma pequena cidade localizada a 130 km de Banguecoque, sendo famosa pela Ponte do Rio Kwai. A visita a este museu sobre a construção dessa ponte e o cemitério de guerra nas imediações são locais que nos deixam muito sentidos! Ainda é possível observar um pequeno troço da antiga ponte. Quem viu o filme de 1957 sabe que essa ponte foi destruída.  A banda sonora desse filme é muito conhecida, mas se visitarem este museu perceberão que o mesmo induz as pessoas em erro pois aborda acontecimentos dramáticos de forma folclórica. Kanchanaburi foi um local horrível, fazendo parte do mapa da II Guerra Mundial. Ali, prisioneiros de guerra foram torturados, obrigados a trabalhar em plena selva até à morte sob um intenso calor, em condições insalubres, sujeitos a doenças como a malária, para construir aquela obra que tinha interesses militares estratégicos para os Japoneses.

 

Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai, Kanchanaburi, Tailândia

 

Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai, Kanchanaburi, Tailândia

 

Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai, Kanchanaburi, Tailândia

 

MUSEU NACIONAL – BANGUECOQUE – TAILÂNDIA

 

Trata-se de um dos maiores museus do Sudeste Asiático, onde podemos aprender algo sobre a arte e a História e fundação deste reino, que apesar de ter sofrido várias guerras, nunca foi colonizado por Europeus. O museu contém uma ampla coleção de objetos de arte e várias relíquias, muitos deles são posses de reis e são originários de todo o continente asiático. Dada a sua localização privilegiada, muito próximo do Palácio Real, não o visitar é uma perda na viagem à Tailândia.

 

Museu Nacional, Banguecoque, Tailândia

 

Museu Nacional, Banguecoque, Tailândia

 

CASA DO ÓPIO – TRIÂNGULO DOURADO – TAILÂNDIA 

 

No Triângulo Dourado, confluem 3 países, Laos, Myanmar e Tailândia e onde o Rio Ruak se encontra com o Rio Mekong. É apenas uma pequena parte de uma região com cerca de 950 mil Km² que se circunscreve aos 3 países atingindo também o Vietname. Uma das regiões onde a papoila dormideira abunda, tornando-a propícia ao fabrico de ópio, um produto que dá origem à morfina que tem inúmeros fins medicinais sobretudo no tratamento da dor. Da morfina produz-se a heroína, um produto proibido e classificado como narcótico. O Triângulo Dourado foi até ao início do Século XXI o maior produtor Mundial de heroína, sendo ultrapassado pelo Afeganistão. No Sudeste Asiático os crimes relacionados com os narcóticos são severamente punidos. Pena de morte e longas penas de prisão em condições insalubres.

A Casa do Ópio é um local que merece ser visitado.  Aqui podemos obter algum conhecimento deste produto. A sua descoberta com sua origem nas papoilas, a sua ascensão e os males que causaram na sociedade e continuam a causar.  Encontram-se expostos diversos cachimbos (alguns parecem flautas) para fumar a substância estupefaciente, pesos que serviam como escala para medir a massa do ópio e dos materiais usados como moedas de troca.

 

Casa do ópio, Triângulo Dourado, Tailândia

 

Casa do ópio, Triângulo Dourado, Tailândia

 

MUSEU NACIONAL DA CIÊNCIA – TÓQUIO – JAPÃO

 

No meio da louca megalópole asiática encontramos um museu muito interessante que merece uma visita. Fica localizado no Parque Ueno em Taito.

Uma parte do museu relata o contributo para a ciência e para a tecnologia, do Japão no período entre finais do século XIX e início do século XX, altura em que este país conheceu uma acelerada modernização, vindo a tornar-se uma potência mundial. Um avião produzido pela Mitsubishi e uma locomotiva a vapor destacam-se assim como as experiências científicas interativas.

Uma outra parte do museu é dedicada à História Natural, o hall com um esqueleto de dinossauro, à semelhança de outros museus do género, e diversos animais embalsamados, entre os quais um “Akita” a raça de cães, oriunda deste país, mundialmente conhecida. Na parte “Pré-histórica” ficamos a saber que se pensa, que há milhões de anos o arquipélago do Japão se desprendeu da parte continental da Ásia o que teve enorme influência nesta História milenar. Referências ao período Paleolítico, este bem mais recente, também não faltam.

 

Museu Nacional de Ciência, Tóquio, Japão

 

Museu Nacional de Ciência, Tóquio, Japão

 

MUSEU NACIONAL – TÓQUIO – JAPÃO 

 

Também localizado no Parque Ueno, trata-se do museu mais visitado do Japão. Podemos aprender algo sobre a história do país. O mesmo expõem diversas peças de arte antiga nipónica e também de arqueologia. pintura, escultura, espadas, armaduras e outras peças de origem tanto japonesa quanto de outras culturas asiáticas podem ser observadas.

 

Museu Nacional de Tóquio, Japão

 

Museu Nacional de Tóquio, Japão

 

Museu Nacional de Tóquio, Japão

 

 

to be continued….I hope!!!!!!!

 

 

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