MENU

VISITAR O PAÍS BASCO, BILBAO E SAN SEBASTIAN

 

Visitar o país basco, Bilbao e San Sebastián

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

O país Basco é uma das regiões mais ricas e desenvolvidas de Espanha, onde para além da sua indústria, aqui estão também muitas das sedes dos seus Bancos.

Esta região com uma cultura mais aguerrida desde logo com a sua língua “Euskara”, uma língua com as suas origens algo complexas, e ao facto de ter sido proibida durante a ditadura do General Franco; uma coisa é certa a sua origem nada tem a ver com o Latim.

O país basco Divide-se em três províncias, Biscaia, Guipúscoa e Álava.

 

Ponte Maria Kristina, San Sebastian

 

Temos voos diretos de Lisboa e Porto para Bilbao pela Vueling; decidi ir até Bilbao, a “capital” da região da Biscaia e daqui ir de bus depois até San Sabastian ( Donostia).

Bilbao foi uma cidade industrial que cresceu bastante e se modernizou nos últimos anos; O seu famoso museu Guggenheim junto à ria de Bilbao foi o motor de arranque para revitalizar Bilbao, sendo atualmente um dos museus mais visitados em Espanha.

 

Museu Guggenheim

 

Aranha gigante junto ao museu Guggengheim

 

Este museu apesar de no seu interior ser em tudo igual aos museus na generalidade com várias exposições, por fora tem uma arquitetura arrojada e vanguardista revestido a titânio, com várias curvas e formato singular; os bilhetes de entrada geral são de 13€. Ali quase por cima de nós temos a ponte (“zubia”) La Salve, a principal porta de entrada com a parte norte de Bilbao.

Casa consistorial de Bilbao

 

Casa Consitorial de San Sebastian

 

Museu San Telmo, San Sebastian

 

À volta do museu outras pequenas referências como uma aranha gigante e o seu `’guardião” do outro lado do museu, uma escultura em flores como que um arbusto gigante, o “puppy”, quase uma mascote da cidade. Mais à frente temos o parque Doña Casilda Iturrizar um dos principais espaços verdes desta cidade, ficando ali junto o museu de belas artes, que inicialmente surgiu graças a contribuições de colecionadores particulares; mais distante o museu marítimo de Bilbao.

 

Museu marítimo da ria de Bilbao

 

Seguindo no outro sentido, para o centro histórico de Bilbao junto à ria temos mais uma referência a Bilbao estar associada à arquitetura moderna, a ponte Zubizuri (traduzido do basco “ponte branca”) uma ponte vanguardista que liga os bairros de campo Volatin com o de Uribitarte. Apesar de eu na altura não me ter apercebido, (mas depois de um documentário sobre engenharia), inicialmente a ponte era com o pavimento em vidro, mas devido aos erros de engenharia para criar atrito no vidro e evitar escorregadelas foi colocado uma espécie de tapete de borracha, perdeu alguma leveza mas continua a ser uma ponte bonita. Ali perto do lado do Campo volatin, temos o funicular de Artxandra que nos leva para o miradouro sobre Bilbao, apesar de eu não ter ido, penso que vale a pena para ter uma vista sobre a cidade, o preço é igual ao de uma viagem de metro.

Ponte Salvia, vista desde o museu

 

Seguindo  para Casco Viejo (centro antigo) temos a casa Consistorial (câmara municipal), inaugurada em 1892; seguindo para junto da ponte Arenal temos aí perto a igreja de S. Nicolau, um templo católico de estilo barroco; seguindo em casco viejo entre outro outros temos a praça Miguel Unamuno; o museu arqueológico; a catedral de Santiago e o famoso mercado da ribeira, o maior mercado coberto da europa, comercializando vários produtos frescos e inclusive tem barracas de pequenos produtores, assim como uma parte de restauração; Já na “saída” de Casco Viejo, temos a ponte e a igreja de S. Antão. Claro que mais há a descobrir, eu como gosto de explorar as partes residenciais das cidades percorri mais uns quilómetros nas redondezas, podem fazer o mesmo e ver mais coisas. Podemos aproveitar para visitar a parte mais nova da cidade, por exemplo a plaza Moya junto à Gran via, o museu de belas artes, ou a um antigo armazém de vinhos que agora é um centro cultural e desportivo: Alhóndiga.

 

Casco Viejo, Bilbao

 

Casco viejo, junto á ria, Bilbao

 

Nota para uma atração muito famosa, mas que já fica afastada do centro, tendo que apanhar o metro (estação de Areeta, cerca de 30 minutos de viagem) a ponte de Vizkaia. Esta ponte suspensa, a primeira deste género no mundo, foi inaugurada em 1893, une Portugalete a Getxo; o seu autor Alberto Palacio, foi aluno de Gustave Eiffel, daí algumas semelhanças na sua estrutura com a famosa ponte de Paris.

 

Igreja e ponte S. Antão

 

Igreja S. Nicolau, Bilbao

 

Igreja Santo Antão, Bilbao

 

Aproveito para dedicar esta publicação ao meu amigo Mário Menezes, que também colabora com publicações aqui no site dos Amantes de Viagens.

Ora sendo ele um apaixonado por futebol, e gosta de visitar estádios nas suas viagens, por certo gostaria de estar junto ao estádio S. Mamés (e por certo visitar), a casa do Athletic de Bilbao.

Um clube algo especial, pois para quem não sabe, todos os jogadores deste clube têm de ter uma ligação basca, ou nascer, ter crescido, ou ascendência Basca. Outra particularidade ́é o facto de ter dado origem ao Atlético de Madrid, pois este era uma filial do país basco. Um clube com muita história e pelo qual os habitantes de Bilbao são apaixonados; um abraço ao Mário que por certo sabe bem mais que eu neste aspecto; se puderem dêem um salto até aqui pelo menos para ver o espírito dos adeptos bascos.

 

Estádio do Athletic Bilbao

 

San Sebastian merece a visita, desde logo pela sua famosa praia ” playa de la concha”, uma das praias urbanas mais famosas de Espanha.

 

Vista da Playa de la Concha no monte Urgull

 

Chegando ao terminal rodoviário de San Sebastian (Donostia), temos em frente a ponte  Maria Kristina (em basco ponte é “Zubia”), sobe o rio Urumea, (uma ponte bastante bonita), atravessando a ponte, do outro lado do rio, em direção à praia de lá concha, chegamos ao centro da cidade. Podemos fazer uma breve visita a este centro histórico, visitando entre outros o museu San Telmo; o palácio dos congressos e o auditório Kursoal; a catedral do bom pastor de San Sebastian (sede da diocese); a basílica de santa Maria del Coro, uma basílica de estilo barroco e a sua câmara municipal (casa consistorial), fazem com que esta pequena cidade tenha os ingredientes para uma tarde/ manhã bem passada (sem esquecer de depois comer uns poucos de “pintxos”..)

 

Basilica Santa Maria del Coro, San Sebastian

 

O monte Urgull ( uma península), de frente para a baía da praia de la concha contempla uma bela vista sobre a praia e a cidade “vieja” de San Sebastian. Podemos ainda, subir um pouco mais até ao monte Igueldo, viagem essa através do funicular, (eu como apanhei um dia de chuva, não fiz, mas vale a pena, o funicular, custa cerca de 3.75€ ida e volta).

 

Zubizuri Bilbao

 

Dicas e Notas: 

A forma mais fácil de chegar é pelos voos directos da Vueling, desde Lisboa ou Porto.

O bus de Bilbao para San Sebatian demora cerca de 1h e 15 minutos, os bilhetes ida e volta, cerca de 13€ ( eu na altura paguei um pouco menos, mas devido ao covid os preços aumentaram)  existem bastantes por dia, eu fui pela Alsa mas também há em Flexibus , Pesa e  Lurraldebus, como tudo mudou com o vírus podem haver várias alterações. Em San Sebastian têm bus, mas dá para fazer tudo a pé.

 

Estação ferroviária de Bilbao

 

Do aeroporto de Bilbao para o centro da cidade o bus é o Bizkaibus, linha A3247, os bilhetes custam 3€ e demoram cerca de 20 minutos fazendo três paragens no centro da cidade. (Daqui podem depois ir de metro para a hospedagem).

O metro em Bilbao é bastante moderno, se andarem muito de transportes, devem comprar o cartão “Barik”, que custa cerca de 3€ e depois carregam, o cartão dá para os transportes públicos de Bilbao.

Lembrar que em Espanha é mais um hora que em Portugal, notar também que na maioria dos ATM’ s (Cajeros), cobraram taxa para levantar, levem se possível dinheiro.

 

Bilbao, estação ferroviária

 

A gastronomia no país basco é algo diferente que em grande parte de Espanha, os tradicionais “pintxos”, um pouco diferente das tradicionais “tapas” de Espanha, uma espécie de aperitivos, variados, por norma em cima de fatias de pão, é escolher um e mais um e saborear.

Recomendo vivamente ir comer ao mercado da Ribeira em Bilbao, em Casco Viejo, para além de várias ofertas de “pintxos”, temos muitas ofertas de restaurantes com comida tradicional, aqui os locais vêm bastante, nem que seja para beber uma cerveja, um local em conta é típico para os locais. Pela noite a zona do casco Viejo, ali bem perto, é a zona mais noctíva da cidade, aproveitem para ir beber uma cerveja.

 

Mercado da Ribeira, Bilbao

 

Mercado de pequenos produtores em Bilbao

 

 

Para alojamento em Bilbao, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

EX-JUGOSLÁVIA E MAR ADRIÁTICO – DUBROVNIK, MOSTAR E BUDVA

 

Ex – Jugoslávia e Mar Adriático Dubrovnik, Mostar e Budva

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

A Croácia esconde encantos fantásticos, quer sejam os seus famosos lagos Plitvice, as cidades de Split, ou de Zadar, a capital Zagreb, a suas vária ilhas como a mais noctiva: Hvar, etc; um país que poucos conhecem, mas que tem um enorme leque de ofertas.

Dubrovnik é uma cidade medieval da Croácia, celebrizada pela série “game of thrones”. Umas das mais bonitas cidades da Croácia, que tem a particularidade, ali perto da Bósnia Herzegovina que atravessa todo o território pelo que temos uma fronteira de cerca de 10km…ou seja para ir daqui para o norte da Croácia temos de atravessar a fronteira.

 

Dubrovnik visto de cima

 

Em Dubrovnik podemos fazer umas férias completas; para além desta bela cidade medieval, com belas praias no mar Adriático, temos a vantagem de estar perto da Bósnia, onde podemos fazer uma visita a Mostar, e de Montenegro, tendo a bela baía de Kotor.. Ou para quem procura mais vida noturna Budva..

 

Uma das ilhas em frente a Dubrovnik

Ponte de Mostar

Dubrovnik, tem uma beleza indescritível, para ser sincero não foi por “game of thrones”, que visitei esta cidade, mas a minha Curiosidade pela Croácia e a sua localização próxima de Montenegro e Bósnia Herzegovina, aliada a praias, cultura e história assim o determinaram. Desde já peço desculpa, mas devido a um problema com a minha câmara, não vos posso fornecer todas as fotos, com a qualidade e variedade que costumo fazer.

 

Bandeira da Croácia, nas muralhas

 

Muralhas Dubrovnik

 

A vida em Dubrovnik (exceto algumas praias e o porto/ central rodoviária), está na parte “velha”. Rodeada pelas suas muralhas, começando no seu portão de entrada (“Pile”) partimos à descoberta desta cidade, começando na sua principal rua Stradun, uma rua em calcário com cerca de 300 metros, indo em direcção ao porto “oeste” de Dubrovnik; entre o forte de S. Lourenço (“lovrijenac”) e o forte Bokar. No início da rua Stradun, do lado direito temos a fonte grande Onofrio, uma fonte poligonal com uma cúpula e 16 torneiras, projetada em 1438  por um arquiteto italiano. Ao lado a igreja de St. Saviour; ao percorrer a rua, do lado esquerdo temos escadarias que sobem até ao topo desta parte medieval, onde bares e lojas se enchem de turistas. Mais à frente no horizonte a torre da igreja e o mosteiro Franciscano, em que fazem parte para além da igreja e do mosteiro, uma biblioteca e uma farmácia. Percorrendo o centro histórico para o lado esquerdo em direcção ao porto velho de Dubrovnik e o forte de Sveti Ivan, (que se vê em fotos postais, desde o topo para a cidade e o mar Adriático com pano de fundo), entre museus e outros edifícios medievais que podemos contemplar, destaco um dos principais pontos, a igreja st. Blaise, uma igreja barroca, construída entre 1706 e 1714; em frente, na praça Luza a coluna de Orlando, uma estátua com um cavaleiro de armadura, que segundo a lenda ajudou o povo a manter a independência de Dubrovnik. Mais há para descobrir, um dia inteiro para conhecer esta bela cidade, sejam aventureiros e partam à descoberta, quer seja com uma mapa de papel, ou uma aplicação com mapa offline, marcando os locais escolhidos.

 

Rua Stradun

Fonte Onofrio

 

Escadarias junto á rua Stradun

 

Subir ao topo das montanha de Dubrovnik, vale sem dúvida a pena, podemos ir pelo teleférico, cerca de 13€, ida e volta, ou 8€ um sentido, pessoalmente recomendo apenas subir, e depois descer a pé livremente, podendo escolher locais para a melhor fotos sobre a cidade.

Acho que Dubrovnik merece mais que um dia, nem que seja para contemplar as suas praias.

A gastronomia da Croácia tem muitas influências italianas, para além das influências jugoslavas; tendo alguma complexidade definir pratos tradicionais, e nesta zona costeira claro os pratos de peixes e mariscos também têm mais destaque, eu entre outros comi um risotto de chocos com tinta.

 

Risotto em Dubrovnik

 

Mostar merece uma tarde, ou um pouco mais se quisermos almoçar e ter mais tempo, uma cidade que ainda há pouco tempo teve em guerra (aliás amigos meus tiveram aqui, depois do fim desta em meados de 96 estavam na tropa).

Eu fui de bus público, (menos de 10€ na altura), fui pela manhã e regressei ao final da tarde, dando ainda para dar um mergulho no rio, penso que é o tempo ideal.

Um centro Histórico onde tudo está próximo, e em que nem precisamos de mapa, o seu destaque é sem dúvida a sua ponte, reconstruída em 2004, depois da sua destruição em 1993 na guerra da Bósnia, para a sua independência. Podemos depois de uma manhã completa a visitar este centro histórico, que ainda recupera da guerra, almoçar num dos restaurantes, o preço é em conta, eu comi um dos pratos mais típicos que é o Cevapi, basicamente é uma espécie de Hambúrguer, mas a carne para além de ser ou de borrego e vaca tem um formato de cilindro tipo “salsicha”, sendo servido dentro de pão Bósnio; muito bom.

 

Prato típico em Mostar

 

Montenegro, um “jovem” país nos Balcãs que tem muito para oferecer. Desde a sua Capital Podgorica, a sua mais famosa (e ponto de paragem de cruzeiros), Kotor com a sua bela baía, uma pequena cidade com um centro histórico medieval lindo, considerado um dos mais bem preservado (com cerca de 2000 anos), vale pelo menos uma tarde de vista; podendo por exemplo dormir em Budva, que foi o que visitei, que para além de ter um belíssimo centro histórico, merece a visita das muralhas. A igreja Santa Maria em Punta, ou a igreja Sveti Ivan, entre outras igrejas milenares e casas em pedra neste belo centro histórico em que podemos “desbravar” no dia seguinte; e o seu cartão postal, a “Sveti Stefan”, que é um resort de 5 estrelas e ao mesmo tempo uma ilha, é absolutamente lindo, um verdadeiro esplendor, mas dormir aqui claro só para quem pode (por curiosidade fiz uma pesquisa e os preços para 2 px, andam na casa dos…500€ mais barato, e mais de 1000€ em julho…só para quem pode portanto), fica a cerca de 6km de Budva, e podem apanhar o bus local, muito barato, e ir às praias ali perto.

 

Sveti Stefan

 

Budva tem uma noite absolutamente fantástica, com bares junto à praia, repletos de diversão, um deles tem uma mini torre Eiffel no centro da pista e dançamos por baixo da mesma, talvez depois da famosa ilha de Hvar é a “Ibiza” destes lados. Para dormir em Budva, num Hostel (1 pessoa), perto do centro, podem encontrar dormitórios a menos de 10€, e Hotéis (ou apartamentos) para duas pessoas por pouco mais de 25€.

 

Nightlife em Budva

 

Fiz uma pequena paragem em Tivat, embora aqui pouco haja para ver, embora aqui exista o aeroporto e um grande porto, mas não deixa de ser um local com praias bonitas para descobrir, recomendo aqui o Hostel Anton, numa montanha, não muito longe do porto e da praia, um ambiente fantástico, paguei cerca de 12€/noite num dormitório.

 

Tivat

 

Dicas e Notas:

Antes de mais, notem que nestes três Países todos têm moedas diferentes, em Montenegro é Euro, na Croácia são Kunas (HRK), e na Bósnia Herzegovina: Marka (BAM), (na Bósnia em alguns sítios aceitavam moedas da Croácia); aconselho usar cartões do género do Revolut, para evitar pagar taxas, ou tentar levar de Portugal com o Vosso banco.

Nas fronteiras terrestres, ou os agentes entram dentro do bus e controlam os documentos, ou temos de sair e mostrar nos controlos; no caso da Bósnia, demos os documentos ao motorista e ele levou tudo ao posto de controlo.

Para Dubrovnik, existia na altura um voo directo, mas pelas pesquisas que fiz agora já não aparece, pode estar suspenso devido ao Vírus.

Temos opções com a Ryanair, para Vienna ou Dublin; na Easyjet, para Amesterdão, Basileia, Berlim, Bristol, Edimburgo, Genebra, Londres, Lyon, Manchester, Milão, Nantes Nápoles, Paris e Toulouse, pela Vueling, para Barcelona e Roma e pela Transavia para Paris, Nantes e Roterdão, isto são apenas algumas rotas, em companhias mais conhecidas, podem pesquisar no skyscanner ou Momondo, tenham em conta a possibilidade de por exemplo fazer em vez de escala, pernoitar um dia nessas cidades.

 

Forte Bokar, Dubrovnik

 

De Dubrovnik para Budva, de Bus são cerca de 2h e meia de viagem ( 2h para Kotor), o aeroporto mais próximo de Kotor ou Budva é o de Tivat que fica apenas a 7km de kotor, aqui podemos chegar pela Easyjet, desde Berlim brandenburg; Genebra; Londres gatwick; Manchester e Milão malpensa. Temos também a possibilidade de ir para Podgorica, que fica a cerca 1h e meia de Bus, para lá temos vôos da Ryanair,ou Wizzair, para destinos como Berlim, Bolonha; Bruxelas ou Dortmund Milão e Viena. vejam nos sites das companhias e ou em sites agregadores, como skyscanner. Uma boa opção é irem até Podgorica, daqui até Kotor e/ou Budva, seguem para Dubrovnik, daqui fazem uma visita num dia, de ida e volta a Mostar e de Dubrovnik regressam a Portugal, Eu fiz tudo desde de Dubrovnik, depende do vosso tempo e orçamento.

 

Mostar, Bósnia Herzegovina

 

Para ir a Mostar, tem pouco que saber, ou pagam uma “excursão” na altura cerca de 25€, ou menos de 10€ nos transportes locais, eu fui pela Croatia bus, e agora também já há pela flixbus ou globtour, o tempo é de cerca de 3h de viagem, (devido aos controlos de fronteiras), não vos consigo atualizar, pois com estas restrições não consigo encontrar os preços; na altura eu comprei diretamente na central Rodoviária, de onde partem os mesmos, para chegar aqui o bus local: é o nº 1 e 3, custa cerca de 3-4€, fica a cerca de 4km da cidade velha.

Em Dubrovnik para ir do aeroporto para o centro da cidade, existe o bus público, ou um shuttle directo, demora cerca de 30 minutos e os bilhetes custam cerca 7€, penso que agora até só opera o shuttle, mas os preços e tempo são estes; Do aeroporto de Tivat para Budva temos flixbus, cerca de 30 minutos, é cerca de 5€; para kotor o melhor é ir de Táxi, custa cerca de 5€ e demora menos de 10 minutos.

 

Mostar

 

* Croácia: a moeda Kuna, 1€ – 7.5 HRK (Kn), o indicativo é +385, domínio de internet é: .hr; O fuso horário é de + 1h que Portugal

* Montenegro: a moeda também é o euro; indicativo é +382, Domínio de internet é: .me; o fuso horário. é de +1h que Portugal

* Bósnia Herzegovina: a moeda é o Marka, 1€ – 1.9 BAM (KM), o indicativo é +387, o domínio de internet é: .ba;  o fuso horário. é de +1h que Portugal

 

Um mergulho no rio em Mostar

 

Os cidadãos Portugueses, não necessitam de Passaporte ou vistos para visitas turísticas, recomendo que visitem o site do portal das comunidades, apenas existe Representação diplomática na Croácia. Aconselho pelo menos a guardar o contacto da embaixada apenas numa eventualidade, embora eu atravessei as três fronteiras e não tive problema algum.

Em termos de Comunicação, sendo estas zonas Turísticas, existe facilidade em comunicar em Inglês.

Dubrovnik, é ligeiramente mais caro que Budva, e mais que Mostar, mas no geral o orçamento aqui é acessível, dependendo claro está do vosso tipo de férias.

A origem da gravata foi na Croácia (de regimentos militares Croatas, mais tarde adaptada pelos franceses em moda), por isso não se admirem em ter tantas gravatas nas lojas de souvenires.

 

Pequena loja de souvenirs em Mostar

 

Uma pequena curiosidade; tive na Croácia em 2016, quando Portugal foi campeão Europeu… Após ter assistido ao apuramento da Croácia, onde vi por exemplo a sua vitória sobre Espanha num bar perto do meu Hostel; no dia em Portugal ia jogar com a Croácia, no controlo de Fronteira em Montenegro, o polícia Croata  após um largo sorriso ao ver o meu B.I. Português, desejou-me sorte e que caso Portugal ganhasse que fossemos campeões…acabei por assistir ao jogo em Montenegro numa Pizzaria, onde para espanto dos poucos presentes festejei…..Há coisas que simplesmente não se podem explicar, viajar para mim é das mais enriquecedoras experiências que podemos ter na vida.

 

Para alojamento nos destinos, consulte aqui.

Reserva de Bilhetes para Bus, Ferry ou Comboio: Aqui

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

RIMINI E SAN MARINO, PRAIA E CULTURA

 

Rimini e San Marino, praia e cultura

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Devido a esta maldita Pandemia, todos nós que amamos viagens, ficamos com os planos alterados; eu não fui excepção e apenas pude ir a uma das que tinha planeado.

Queria um destino de praia e queria visitar uma vez mais Itália, como também queria visitar San Marino; um dos países mais pequenos da Europa que é uma das Repúblicas mais antigas do Mundo, tem como entrada Principal e mais próxima, Rimini para onde decidi ir.

 

Igreja S. Francis

Segunda torre

 

Rimini, apesar de ter um pequeno aeroporto, a forma mais económica e até mais rápida era apanhar um voo directo de Portugal para Bolonha: de Porto ou Lisboa, pela Ryanair; ou para Milão : Porto pela Ryanair e wizzair; Lisboa pela Ryanair, Wizzair e Easyjet; Faro, pela Easyjet.

De Bolonha demoramos 1h de comboio rápido, ou 1h e 30 de bus; de notar que temos de ter em conta o transfer do aeroporto para a cidade, cerca de 30- 40 minutos e bilhetes de cerca de 5-7€ por trajecto.

De Milão, quer Bergamo quer Malpensa ficam a cerca de 1h do centro e os preços em torno dos 8€/ trajecto, daqui ficamos a 2h e meia de comboio rápido, e cerca de 5h de bus.

Vejam do site da Trenitalia.com, as opções e preços de bilhetes de comboio quer seja de Milão ou  de Bolonha, eu por exemplo fui de Milão no regional com uma pequena escala em Parma, que embora tenha demorado mais tempo  paguei cerca de 20€, caso fosse o rápido era mais de 40€. Também podem ver opções de bus.

 

Cava dei Balestrieri

 

Guaita tower San Marino

 

Rimini é uma cidade costeira no mar Adriático sendo uma das maiores revieras italianas com cerca de 15km de extensão de areal, com muitos hotéis para todas as idades e classes sociais, aqui a oferta de alojamentos é enorme,  assim como a bares e restaurantes ao longo da primeira e segunda linha de praia.

Estas praias têm uma particularidade em relação ao que não estamos habituados em Portugal, quase todas são pagas!..pois é eu também não sabia,.. por sorte fiquei no início, perto da roda gigante ( do género de feira popular para diversão, o bilhete era 8€). Basicamente cada zona que está concessionada tem a designação de “bagno” e tem um número,  aqui funciona com vários serviços incluídos, para além das espreguiçadeiras e guarda sol, tem toalha, cofre, chuveiro algumas com campos de ténis entre  outros, sendo alguns mais destinados ou a famílias, ou a séniores ou a público jovem; os preços (em setembro) andavam na casa dos 22€ duas cadeiras um guarda sol.

 

Spaglia liberia, e um dos bagnios

 

As que são livres, têm a designação de “Spaglia liberia”, uma é junto dessa roda, depois a seguir já na zona “marebello” nas 105,106,107, 108 e penso a partir dos 150, já em “Miramare” há mais…E no hostel aluguei uma bicicleta, e acabei por conseguir encontrar perto dos 86 um “bagno” encerrado, pelo que pude por a toalha de borla.

Rimini merece uma tarde de visita, desde, o Arco de Augusto, num impecável estado de conservação; seguindo pela rua Corso d’ Augusto a meio de caminho até à famosa ponte Tibério, temos piazza Tre Martiri, para mim a mais bonita, seguindo por esta rua, a mais famosa desta cidade temos a piazza Cavour, penso que a maior, onde temos a fonte della Pigna, os palácios dell’Arrengo, Podestá e Garampi. Seguimos até à ponte Tibério, onde temos já da outra margem o parque XXV de abril, onde podemos relaxar e por exemplo fazer um pequeno lanche. O castelo Sismondo, e o templo Malatestiano, são também outros bons locais a visitar. Um dos principais pontos, mas que já fica  a cerca de 6km do centro de Rimini (bus nº 4),é um parque de Lazer com miniaturas dos monumentos mais emblemáticos de Itália.

 

Piazza Cavour

 

Piazza della libertá, museo di stato

 

Piazza della libertá

 

Piazza tre Martiri

 

Ponte Tibério

 

San Marino, merece uma bela tarde para admirar toda esta beleza, onde tudo está bem conservado, e parece uma cidade medieval.

Para ir a San Marino, a melhor maneira é ir no “Suttle San Marino” -Bonelli bus (podem ver os horários no site da companhia), os bilhetes são 5€ por trajecto, em frente da estação de comboios de Rimini, está um quiosque onde se vendem os bilhetes e  50 metros ao lado está a paragem.

 

Templo malatestiano

 

Chegados a San Marino (cerca de 30 minutos), ficamos logo quase na porta de entrada desta pequena cidade, perto da Igreja S. Francis, começando a subir o monte Titano, numa altitude de 749 metros, onde por ali as Torre Guaita, a segunda torre, e a Montale, (formando as três torres de S. Marino onde podem comprar visita para cada uma ou às três. eu fui só á principal),são os pontos mais altos. No seu centro, na Piazza della Libertá de S. Marino, com o palácio público e a estátua Della Libertá, e do outro lado o museu do estado; ali perto temos a Basílica de San Marino. No “fim” deste centro histórico, onde temos uma vista alta perante parte deste micro estado, que é uma das primeiras Repúblicas do mundo, temos a estátua em homenagem a Bartolomeo Borghesi, e a Cava dei Balestrieri. Junto da estátua podemos apanhar o funicular “funivia”, para Borgo Maggiori, que já é outra cidade, o bilhete de ida e volta custa 4,5€. Apreciem esta cidade/País, uma tarde com lanche,ou uma manhã com almoço, merece a visita.

 

Basílica San Marino

 

Torre Guaita dentro das muralhas

 

Borgo Maggiori

 

Uma sugestão para ter um destino de Praia, em que podem conciliar com uma vista cultural; se conseguirem ir para Bolonha recomendo, eu apesar de ter voado para Milão como daqui seguia para Cinque Terre, fui a Bolonha de comboio e merece a visita pelo menos um dia inteiro.

Em termos de gastronomia a Itália, penso que dispensa apresentações, desde pizza, pasta (massa), etc.

Comi entre outros um esparguete com mexilhão, muito bom.

Viagens Felizes

 

Fontana de la Pigna

 

Para alojamento em San Marino, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

POR TERRAS SÉRVIAS: BELGRADO E NÎS

 

Por terras Sérvias: Belgrado e Nîs

 Texto & Fotos de António Ribeiro

 

A Sérvia, não trouxe boas recordações em relação a simpatia dos seus habitantes, apesar de não ter tido problemas em falar inglês, e de ter gostado de tudo o resto, para estes lados hospitalidade é coisa que não encontrei…

Visitei Belgrado, vindo de Skopje, (na Macedónia do Norte), fui até Nîs, uma cidade universitária, a terceira maior cidade da Sérvia; daqui fui para Milão, onde no dia seguinte fui para Portugal.

 

Assembleia Nacional da Sérvia

 

A Sérvia era o principal país da Jugoslávia, esta poderosa Nação dos Balcãs, em que faziam parte a Sérvia, Croácia, Bósnia Herzegovina, Macedónia, Montenegro, Eslovénia e o Kosovo, país que não é reconhecido pela Sérvia.

Desde a guerra no início de 1991, se começaram a separar, Croácia, e Eslovénia primeiro, logo seguido da Macedónia, seguindo-se a Bósnia Herzegovina; em 1998, com a tentativa de separação do Kosovo, graças à ajuda da OTAN, liderado pelos E.U.A. Kosovo foi declarado oficialmente país em 2008 embora não o seja reconhecido por alguns países como Sérvia, Brasil, Rússia, ou Espanha

Mais tarde Montenegro e Sérvia separam-se e, desde 2006 oficialmente deixou de existir a Jugoslávia.

 

Zona junto ao Danúbio, com os barcos

 

Rua comercial Knez Mihailova

 

Ponte e forte de Nîs

 

Parque Kalemegdan

Memorial Bubanj NÎs

Edificio bombardeado (ministério defesa)

 

Belgrado, famosa pela sua vida noturna contagiante, também tem muita coisa para oferecer. Fiquei três dias, acho mais que suficiente; Comecei pela famosa rua pedonal do Comércio “Knez Mihailova”, daqui segui até ao parque Kalemegdan, o principal parque este que está dentro da Fortaleza de Belgrado, onde se encontra o museu militar e a estátua “Victor”, um parque ou toda a fortaleza, como queiramos considerar, que conta com uma vista privilegiada sobre o famoso  rio Danúbio, e o Sava, que aqui desagua, e atravessa a Eslovénia, Croácia e Bósnia Herzegovina. Seguindo para junto do/dos rios, temos a Igreja Ružica, (uma igreja em que as paredes estão cobertas com Hera), uma igreja ortodoxa, dedicada ao nascimento da virgem maria; temos vista para a Torre Nebojsa. Dentro desta fortaleza podemos explorar e ver ainda mais monumentos, assim como descansar pelos espaços verdes.

 

Igreja Ruzica

 

Fortaleza Belgrado

 

Souvenirs em Belgrado

 

Na sua Principal praça, a Praça da República, ( onde liga a  rua Knez Mihailova ),  temos o Museu Nacional da Sérvia e a estátua do Príncipe Mihailo, daqui podemos descer e ir até ao bairro boêmio, repleto de bares e restaurantes, de seu nome  Skadarlija, um bairro, que fica na cidade velha, e mantém o seu estilo mais original. Apesar de aqui ser o bairro Boémio mais famoso, a parte mais “louca”, e mais jovem, com discotecas e bares cheios de jovens locais e turistas, já se localiza mais próximos das margens do rio Danúbio, e até mesmo literalmente no rio, pois existem bares que são barcos atracados no rio Danúbio.

 

Rua dos bares

 

Museu Nacional da Sérvia

 

A Assembleia Nacional da Sérvia, também merece visita, um belo e edifico, que de noite tem uma beleza realçada, logo a seguir a Igreja de S. Marcos, uma das principais atrações da cidade; embora nesta zona, mais uma vez tenhamos muito mais para explorar, desde monumentos, e  museus, como o automóvel, Ivo Andric ou o de história da Sérvia. Se tiverem tempo, tudo se pode fazer a pé, temos muito para ver; mais afastado um pouco, mas se seguirem numa rota (podem usar várias Aplicações, como o Triposo, o Maps.me, Citymap2go, etc; criando assim uma rota com os locais que querem visitar.

 

Museu militar

 

Museu militar, e fortaleza

 

Museu de arte Contemporânea

 

Mais distante temos o famoso Museu Tesla Nikola, o museu de ciências, que contém documentos originais entre outros de Nikola Tesla, o famoso inventor (de etnia Sérvia, embora na aldeia onde nasceu, ser actualmente território Croata) que se destacou em várias criações no campo do electromagnetismo, e electromecânica, tais como a bobine, o motor de indução, o famoso carro elétrico Tesla, a corrente alternada, entre muitas mais.

 

Museu Nikola Tesla

 

O templo Sveti Sava, (talvez o ponto a visitar mais distante), um dos pontos obrigatórios a visitar. É o maior templo ortodoxo na Europa, tem este nome pois é uma homenagem ao criador da Igreja ortodoxa e primeiro arcebispo da Sérvia, S. Sava.

 

Templo Sveti Sava

 

Já junto ao Danúbio, onde a cidade tem mais vida, com barco atracados, que servem como Hotéis, e  trazem turistas de outras cidades/Países por onde este rio, (o maior da Europa) passa.  Aqui encontramos também a parte mais moderna e nova da cidade, ou atravessando nas várias pontes para a outra margem, onde temos por exemplo o museu de arte contemporânea, e em que nascem luxuosos condomínios com edifícios modernos cheios de vidro em contraste com a outra margem do rio.

Último dia, depois de provar o famoso Burek, que é o pequeno-almoço obrigatório aqui, uma massa folhada, recheada com carne picada, ou queijo, ou verduras, que acompanha normalmente com um iogurte, uma delícia, eu comi o de carne picada, hora de seguir para Nîs.

 

 

Comida tipica Burek

 

Igreja S. Marcos

 

Igreja S. Marcos – interior

 

A cidade Universitária, e 3ª maior do País visita-se numa tarde, tem uma bela porta de entrada na Fortaleza, com a ponte sobre o rio Nisava, em frente a esta, dentro da fortaleza, podemos ver ruínas e construções históricas, tendo também uma vista sobre a cidade;  a sua praça principal, onde converge sua rua comercial principal, um rua pedonal repleta de comércio, ou a rua principal, onde para além de comércio e serviços, encontrei vários bares e uma pérola que era uma espécie de rua “Street food”, com deliciosas iguarias, por cerca de 3€, comi um enorme hambúrguer, muito melhor que o de qualquer cadeia de fast food; mais distante havia a torre das caveiras, ou um parque enorme memorial Bubanj. Á noite uma cerveja tradicional e local, num bar, onde foi fácil comunicar, dado haver aqui muitos estudantes

Dia seguinte, dia de partir para Milão, onde de seguida regressei a Portugal.

 

Praça pincipal de Nîs

 

Porta de entrada do forte de Nîs

 

Barco no Danúbio, com Belgrado no horizonte

 

Bar junto ao rio Danúbio

 

Dicas e notas:

Para Belgrado, podemos chegar na nova rota pela wizzair desde Lisboa, (ou na wizz que, para Milão, Barcelona, várias cidades Alemanha, Londres ou Paris, entre outras, mas nestas podemos fazer uma escala mais barata), podemos também ir pela Easyjet, para Genebra, Berlim e Basileia, ou pela Vueling, para Barcelona).

Na Sérvia, é necessário passaporte, e aconselho a nestes casos ir ao portal das comunidades e guardar o número da embaixada, “just in case”.

A noite em Belgrado é fantástica, no entanto recomendo precauções.

 

Vista sobre Belgrado e rio Danúbio

 

Um bar num barco no Danúbio

 

Na Sérvia usa-se o alfabeto cirílico, embora com facilidade se veja o latino, dado que também é oficial; a moeda é o Dinar (RSD), 1€ -118RSD, quando lá estive praticamente só havia notas, tenham atenção, às conversões, baralha um pouco por serem montantes maiores, mais uma vez aconselho a usar o Revolut (ou N26, Moey, Curve e outros similares), para levantarem nos atm’s, é uma cidade bastante barata, em relação a Portugal, consultem a App “cost of living”, onde podem comparar os preços e custos de vida.

O indicativo telefónico é + 381; e o fuso horário é de + 1h em relação a Portugal.

Não existe metro em Belgrado (nem em Nîs), mas a parte mais turística dá para fazer a pé, recomendo um alojamento no centro, sendo este bastante em conta, podendo encontrar hostels por cerca de 10€ noite.

Praça República à noite

 

Assembleia nacional da Sérvia à noite

 

Para alojamento em Belgrado, consulte aqui.

Reserva de Bilhetes para Bus, Ferry ou Comboio: Aqui

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

ISTAMBUL- QUATRO DIAS DE SONHO ENTRE DOIS CONTINENTES

 

Istambul – Quatro dias de sonho entre dois Continentes

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

“O Expresso da meia noite” foi o filme que mais me marcou. Altamente perturbador. A ação decorre em Istambul, apesar da maior parte ter sido filmada em Malta. O filme que é baseado em factos reais tem várias partes adulteradas.
Ser preso no estrangeiro é certamente dos piores horrores que alguém pode sofrer. Num ápice uma viagem de sonho transforma-se num enorme inferno. Longe de casa, num país corrupto, xenófobo, de baixos ordenados, onde as prisões são insalubres e desrespeitadoras dos direitos humanos e os maus tratos são a rotina diária. Onde os advogados de defesa são manipulados, leia-se comprados, pelo sistema de Justiça. Foi esta a imagem da Turquia que o realizador Alan Parker em 1978 trouxe para o Mundo. Mais tarde veio a retratar-se perante a nação Turca, mas já era tarde demais.
A história de um estudante Americano, “Billy Hayes” jovem, inocente e ingénuo que no final das férias, resolveu transportar consigo no avião de regresso a casa, haxixe colado ao corpo, para vender aos amigos. É detido em flagrante no aeroporto.  Interrogado e transportado para a prisão. À chegada começa a perceber a gravidade do crime que cometeu, pois encontra vários estrangeiros que cumpriam penas longas devido a delitos relacionados com droga. Julgado e condenado a uma pena por posse de estupefacientes, de pouco mais de 4 anos de prisão. A meses da liberdade, é-lhe comunicado que o julgamento foi anulado e irá novamente ser julgado, mas desta vez por tráfico de droga, enfrentando uma pena de prisão perpétua. A pena de 30 anos que vem a ser condenado na prática acaba por ser uma pena perpétua, pois as condições vividas na cadeia, a tortura física e psicológica por parte dos guardas, levá-lo-iam à morte ou à loucura. Consegue fugir, o que na gíria prisional significava apanhar “o Expresso da Meia Noite”. Uma história aterradora que nos deve servir de lição.

 

Istanbul vista do ar, até parece que estamos a chegar a Lisboa, a sobrevoar a margem sul

 

Durante muitos anos a Turquia foi país que era eu incapaz de visitar. Só o título “O Expresso da Meia Noite” e a sua banda sonora causava-me arrepios.

Nem só de filmes Americanos vive a “7ª arte”. Durante muitos anos, nas décadas de 70 e 80, “Hollywood” denegriu, propositadamente ou não a imagem de vários países. De religião Muçulmana também. Talvez para enaltecer os EUA rebaixando os outros países, que os consideram inferiores, e o caráter dos seus povos. Por exemplo, o Irão, o Afeganistão,  o Vietname, a China, a URSS e o Leste Europeu. A Turquia também comeu por tabela.

Praça Taksim – Monumento da República

Um dos mais luxuosos hotéis de Istambul, o “4 Seasons de Sultanahmet”, foi em tempos uma prisão famosa. Ali  “Billy Hayes” começou a cumprir a sua pena, na história real de “Expresso da meia noite”. Billy Hayes” recentemente regressou a Istambul e fez as pazes com o povo Turco, dando azo a um filme documentário, “Midnight return”.  Billy Hayes sempre se mostrou contra a forma como o filme explora o seu caso de vida, sobretudo o ódio que a personagem tinha à Nação Turca e ao seu povo. Não, não dormi no “4 Seasons”, mas amavelmente permitiram que visitasse o interior e não levaram a mal quando lhes disse que foi por causa do “Expresso da meia noite”!!!!!!

 

Hotel de luxo que em tempos foi uma das prisões mais temidas do Mundo

 

Hotel de luxo que em tempos foi uma das prisões mais temidas do Mundo

 

Hotel de luxo que em tempos foi uma das prisões mais temidas do Mundo – entrada

 

Visitei Istambul durante 4 dias no regresso de uma tournée pela Índia onde comemorei os 43 anos. O melhor desta viagem foi mesmo guardado para o fim.

Istambul é um local mágico que nos cativa desde o primeiro instante. Ali o pôr do sol tem outro encanto. A comida turca que provei, os “kebabs” e as espetadas de carne,chamadas de “brochetas”, com pão turco (pita) e arroz, é deliciosa e os “baclavas”, chamados de “delícias turcas”, são super doces. As ruas estão cheias de gatos lindíssimos, alguns de pêlo comprido e muitos nem fogem dos transeuntes, ou não seja o gato um animal respeitado pelos Muçulmanos. A cidade faz lembrar Lisboa, sendo inclusivamente também chamada de “Cidade de 7 colinas” que por acaso, até parecem que são banhadas por um Rio Tejo qualquer. Foi esse o motivo que Calouste Gulbenkian, um Arménio, que ali nasceu, escolheu Lisboa para viver.

 

Navegando pelo Bósforo

 

Ponte suspensa sobre o Bósforo – vista para o lado Asiático

 

Istambul é gigantesco, apesar dos pontos principais se concentrarem a curta distância, maioritariamente na parte Europeia, a mais antiga e mais importante, mas a pequena. Uma cidade com mais de 15 milhões de habitantes, situa-se em dois continentes, Europa e Ásia, separados pelo Bósforo, um estreito que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, atravessado por várias pontes suspensas ao estilo da nossa “Ponte 25 de Abril” e também por túneis, por exemplo, um ferroviário, o “Marmaray Tüneli” e um rodoviário, o “Avrasya Tüneli”.  Na Europa, um continente que não se carateriza por albergar “megacidades”, só Moscovo lhe pode fazer frente, inclusivamente ultrapassa-a em tamanho mas não em população. Para a cidade de Lisboa ter a dimensão de Istambul,  teria que começar, talvez…no Cabo da Roca e terminar talvez…no Carregado, e também albergar talvez…toda a margem sul até Setúbal.

 

Catamarã no cais de Üsküdar

 

Üsküdar vista do Bósforo

 

Istambul assim chamada desde 1930, já se chamou Bizâncio e depois Constantinopla, tem uma história riquíssima. É das cidades mais antigas do Mundo. Já foi capital do Império Romano do Oriente e do Império Otomano. Atualmente não é capital, pois a mesma é Ankara. A História escrita por aquelas paragens também fala de sultões, haréns e eunucos! A poligamia fazia parte desta cultura, e ainda é aceite e largamente praticada nos países Muçulmanos.

 

Praça Taksim- Istambul

 

Vendedor de Kebab

 

Gato de Istambul

 

Istambul tem uma rede de transportes moderna, eficiente e fácil de utilizar. Além das linhas de barcos (ferry boats ou catamarãs) que a tornam a maior cidade do Mundo em número de carreiras deste tipo de transporte urbano, de metropolitano, que inclusivamente atravessam o Bósforo, funiculares, teleféricos, autocarros e elétricos rápidos, os  “tram” . E descendo do “tram” na paragem de “Sultanahmet”, chegamos ao local mais central de Istambul. O distrito de Fatih. Todos os dias da nossa estada, obrigatoriamente passam por ali.

 

Avenida İstiklal – o famoso elétrico nostálgico

 

Um dos elétricos rápidos, modernos meios de transporte que servem a cidade de Istambul

 

Das muitas mesquitas que compõem a cidade, dado a sua religião predominante Muçulmana, destaca-se a  Mesquita Sultão Ahmed (Sultanahmet Camii), também chamada de  Mesquita Azul, com os seus seis minaretes, é um dos cartões postais da cidade. O seu interior com os 20.000 azulejos azuis que adornam a cúpula e a parte superior da mesquita, tal como os mais de 200 vitrais e lustres pendurados no teto que o iluminam, é impressionante.

 

Mesquita Azul – Interior

 

Mesquita Azul – Istambul- Turquia

 

Mesquita Azul – Interior

A Santa Sofia (Hagia Sophia) é outra das mesquitas importantes de Istambul. Já foi um templo de Religião Ortodoxa, posteriormente Católica e atualmente Muçulmana. Recentemente deixou de ser tido como um museu a passou novamente a ser local de culto.

O Palácio de Topkapi que foi residência dos sultões durante quatro séculos. As vistas desde os seus balcões são impressionantes. Um dos pontos mais altos de qualquer visita a Istambul. Vistas sublimes para a zona Europeia, para a zona Asiática e para o Bósforo, onde podemos posar com os dois continentes: ao nosso lado direito a Ásia, à esquerda a Europa.

 

Palácio de Topkapi-entrada

 

Palácio de Topkapi – Vista para o lado Asiático

 

Palácio de Topkapi

 

Os bazares típicos de Istambul, o Bazar Egípcio (ou das especiarias) junto à  Ponte de Gálata, que divide duas margens Europeias, atravessando o estuário do Corno de Ouro, e o “Grande Bazar” ,tido como o maior e mais antigo mercado coberto do Mundo, chegando a receber cerca de 400 000 pessoas diariamente onde  trabalham cerca de 20.000 pessoas. Naquele labirinto de bancas, sobressai a zona onde se vende ouro.

 

Bazar das especiarias – entrada

 

Bazar das especiarias

 

Grande Bazar – entrada

 

Grande Bazar- Istambul

 

Na Ponte de Gálata, um dos locais onde o pôr do sol nos encanta como em poucos lugares, e onde muitos locais pescam, existem inúmeros restaurantes onde o peixe é rei, nomeadamente as cavalas. A poucos metros termina a rota do “Expresso do Oriente” na Estação de Sirkeci.  E ali também se localizam terminais marítimos como o de Yenikapi que nos permite viajar para outros pontos da cidade, fazer cruzeiros no Bósforo e inclusivamente visitar locais bem longínquos como Bursa, pagando muito pouco! Yenikapi  também é nome de uma estação de metropolitano.  A linha que cruza o Bósforo e passa por Üsküdar, local de nascimento de  Calouste Gulbenkian e que se localiza já no continente Ásiatico. Regressar de ferry ou de catamarã ao lado Europeu é uma boa opção. Até parece que viemos de Lisboa a Cacilhas por baixo do Tejo e vamos regressar de Cacilheiro!

 

Distrito de Besiktas com vista do Palácio Dolmabahçe junto ao Bósforo

 

Atravessando a Ponte de Gálata encontramos a famosa Torre de Gálata, uma famosa construção medieval cujas vistas do topo são um encanto. A chuva que nesse dia caiu estragou-me os planos e não visitei.

 

Bósforo visto da Ponte de Gálata – Europa com Ásia ao fundo

 

Ponte de Gálata- Istambul

A Torre Gálata fica  localizada no no distrito de Beyoğlu, a qual pertence o famoso bairro de Galatasaray. Ali se situa a célebre Praça Taksim, onde pelas manifestações e tumultos sociais são levados a cabo.  O famoso elétrico “Nostalgic İstiklal Caddesi Tram” ainda ao jeito antepassado, percorre a Avenida İstiklal. Um bairro que constitui uma zona comercial e de grande animação noturna, e por conseguinte de grande romaria.

Passear de barco pelo Bósforo é uma experiência fascinante e obrigatória. Saindo e regressando de Yenikapi e passando sob as diversas pontes suspensas intercontinentais, e também junto à Torre de Leandro que se localiza numa ilha.

 

Gastronomia Turca – Brochetas – espetadas de carne

 

E numa manhã chuvosa o Palácio Dolmabahçe foi programa. Situado no distrito de Besiktas, nas margens do Bósforo, com vista para a Ásia é um dos mais importantes pontos turísticos. Também chamado de “Versailles de Istambul” devido à sua arquitetura inspirada em estilos Europeus. No interior, não é permitido tirar fotos. Ele divide-se  em duas partes :a do Selamlik, a mais  importante porque abriga as dependências administrativas e os salões oficiais, onde se destacam a Escada de Cristal e o Salão do Trono, e a do Harém é onde se encontram as dependências privadas do Sultão e sua família, parte do palácio implica um pagamento extra no bilhete de entrada.

Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro Presidente da República da Turquia, viveu no Palácio Dolmabahçe  os seus últimos dias. Atatürk faleceu às 9h05min de 10 de novembro de 1938, num quarto que se pode visitar.

 

Palácio Dolmabahçe – entrada

 

Palácio Dolmabahçe – Istambul- Turquia

 

O povo Turco é na generalidade muito reservado no trato com estranhos, e poucas pessoas falam Inglês, sobretudo muitos que abordamos nas ruas a solicitar informações. Mas é tido como um povo de “sangue quente”. Exemplo disso são os tumultos sociais que são recorrentes, e o facto da Turquia tratar-se do país com os adeptos de futebol mais fanáticos e mais perigosos das equipas que competem nas provas Europeias. Para assistir a um jogo na Turquia é necessário ter um cartão de adepto, denominado “Passolig” por questões de segurança pública. É com esse cartão que se adquirem os bilhetes para os jogos e é somente com esse cartão que se entra nos estádios para assistir aos jogos. Tentei em vão assistir a um jogo do Galatasaray. No Estádio Türk Telekom, o novo estádio, que substituiu o Estádio Ali Sami Yen entretanto demolido, não passei dos portões exteriores. Sem esse cartão “Passolig” não se conseguem mesmo comprar bilhetes. Só a experiência de viajar no metro com os adeptos em euforia e dando largas à sua brutalidade, deu para ter uma ideia de como se devem comportar no estádio.

 

Estádio Türk Telekom em dia de jogo do Galatasaray

 

O Galatasaray é um dos clubes grandes de Istambul, o maior de todos, o Beşiktaş outro, ambos se situam no lado Europeu da cidade e o Fenerbahçe que se situa no lado Asiático é o terceiro grande. O İstanbul Başakşehir é um clube jovem, fundado em 1990 que  recentemente saltou para a ribalta e é o “quarto grande”, sendo atualmente campeão Turco. Também se situa na parte Europeia da cidade. Todos estes clubes jogam em estádios de futebol modernos.

 

Vodafone Park – Museu – Taça de campeão Nacional 2016-17

 

Em Istambul dei azo à minha paixão por estádios de futebol e visitei dois grandes palcos:

Estádio Ataturk palco da mítica final da Champions League de 2005, estando indicado pela UEFA para acolher a final de 2021. Recebe jogos da Seleção Turca de Futebol e também diversos eventos extra futebol. Não é aberto a visitas, mas segurança  deixou-me amavelmente entrar e tirar fotografias e dei por muito bem empregue o tempo perdido em deslocações pois localiza-se cerca de 25 Km da zona central da cidade.

 

Estádio Ataturk- Istambul- Turquia

 

O  Estádio do Beşiktaş agora chamado de Vodafone Park (já foi chamado de  Vodafone Arena) localiza-se muito perto do Palácio Dolmabahçe, foi o outro que tive oportunidade de visitar. Um tour com guia, a um palco moderno  inaugurado em 2016. As bancadas, o terreno de jogo, os balneários, os camarotes de imprensa, a sala de imprensa,  e o museu do clube fizeram parte.

 

Vodafone Park – exterior

 

Vodafone Park-Camarote de imprensa

 

Vodafone Park – vista desde os camarotes de imprensa

 

Vodafone Park -Balneário Besiktas

 

Na altura o Beşiktaş era o detentor do título de campeão Nacional. Contava no plantel com Pepe, Quaresma, Aboubakar e Talisca. O Talisca que estava emprestado pelo Benfica. Um jogador de enorme talento mas com pouco juízo e com uma grande falta de caráter e ingratidão. Muito acarinhado pelos adeptos do Beşiktaş que passavam no museu ininterruptamente num ecrã do museu, o golo do empate, que ele havia marcado no Estádio da Luz, no último minuto, de livre direto, num jogo da Champions League, em 2016 e que o festejou efusivamente, levando à loucura os adeptos do  Beşiktaş presentes no 4º anel e à raiva e frustração dos Benfiquistas no resto do estádio. Muitos jamais o querem ver de novo a vestir o “manto sagrado”. Eu gostaria imenso de o voltar a ver de “vermelho e branco”  e não deixei de marcar esse pedido na minha visita ao Museu. Talisca foi um jogador fundamental na conquista do campeonato Nacional de 2016 pelo meu clube. Aquele golo na Madeira, na penúltima jornada, ao Marítimo selou a nossa vitória e talvez o título de campeão nessa época.

 

Vodafone Park – Museu – camisolas de Talisca e Quaresma autografadas

 

Vodafone Park – Museu – o meu recado ao Talisca

 

Vodafone Park – A águia, símbolo do Besiktas

 

A Istambul espero um dia voltar. É um local que está na rota de várias viagens que posso fazer para o Continente Asiático ou mesmo para o “Velho Continente”, para a  Cáucaso  dos Mares Negro  e Cáspio que anseio visitar. De Istambul para todo o Mundo voa a Turkish Airlines, Lisboa incluída, e uma escala de alguns dias em Istambul não encarece o preço de uma passagem aérea nesta excelente companhia aérea de cuja música de fundo que ouvia ao entrar no avião jamais esquecerei.

 

Gastrnomia Turca – Prato com brochetas

 

Gastronomia turca – Brochetas

 

Links:

O Expresso da meia noite (1978) – trailer oficial

Presos no Estrangeiro – O expresso da meia-noite – documentário da National Geograpic

Midnight Return (Trailer)

The Four Lads – Istanbul (not Constantinople)

Kedi (2017) – Gatos de Istambul – filme documentário – 1ªparte

Kedi (2017) – Gatos de Istambul – filme documentário – 2ªparte

Golo de Talisca ao Benfica com relato emocionante em Turco

Turkish Airlines – música de embarque com imagens de Istambul

 

O pôr do sol que me encantou…

 

Alojamento económico

O Neverlando hostel fica situado no distrito de Beyoğlu, nas imediações da praça Taksim. Económico sobretudo e frequentado por vários viajantes jovens. Ambiente descontraído e amistoso. Staff simpático e atencioso.

 

Para alojamento em Istambul, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

MUSEUS, MONUMENTOS E OUTROS LOCAIS DE INTERESSE HISTÓRICO EM PORTUGAL

 

Museus, monumentos e outros locais de interesse histórico e cultural em Portugal

 

Portugal dispõe de um vasto património histórico e cultural. São diversos os locais que poderá partir à descoberta com família e amigos, pelas diversas regiões de Portugal.

Neste artigo, apresentamos 40 dos mais importantes museus, monumentos e outros locais de interesse histórico e cultural em Portugal.

 

#1 Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso – Amarante

Instalado no Convento Dominicano de S. Gonçalo de Amarante, o Museu Municipal pretende manter a lembrança das gerações de pintores e escultores portugueses nascidos em Amarante, com especial destaque para a arte moderna e contemporânea.

 

Amarante Portugal

A ascensão do quadrado verde e a mulher do violino -Amadeo de Souza-Cardoso – Amarante

 

#2 Quinta da Regaleira- Sintra

É um dos mais surpreendentes monumentos da serra. Da floresta luxuriante emerge um palácio fascinante, entre o neogótico, o neomanuelino e o neorrenascentista, esculpido, no início do século XX.

 

Portugal

Quinta da Regaleira – Sintra

 

#3 Torre de Belém- Lisboa

Av. Brasília – Lisboa

Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo entre 1514 e 1520, sob orientação de Francisco de Arruda, a Torre de Belém é uma das jóias da arquitectura do reinado de D. Manuel I.

 

Torre de Belém- Lisboa

 

#4 Castelo de S. Jorge- Lisboa

Na colina mais elevada do centro histórico de Lisboa, situa-se o Castelo de S. Jorge, a fortificação de defesa da cidade que teve diversas remodelações ao longo da sua história.

 

Castelo de São Jorge – Lisboa

 

#5 Museu Calouste Gulbenkian- Lisboa

Av. de Berna, 45A – Lisboa

Maior colecção de arte moderna e contemporânea portuguesa, do final do século XIX. A colecção do Fundador compreende mais de 6 000 obras reunidas por Calouste Gulbenkian.

 

Museu Calouste Gulbenkian – Lisboa

 

#6 Espaço de Visitação e Observação de Aves (EVOA) – Vila Franca de Xira

Coordenadas: 38º57’00,42”N; 8º58?18,20”O

A Reserva Natural do Estuário do Tejo é um importante ponto de passagem de milhares de aves migratórias. Considerada como uma das dez mais importantes da Europa, tem desde 2007 um Espaço de Visitação e Observação de Aves (EVOA). Além de um centro de interpretação e sensibilização para as relações entre a produção agrícola e a conservação da natureza, conta com uma enorme biodiversidade de aves.

 

Portugal

Ponto de Observação de Aves- EVOA

 

#7 Convento dos Capuchos- Sintra

Coordenadas: 38º46’59″N / 9º26’09” W

O Convento dos Capuchos foi fundado em 1560 por D. Álvaro de Castro, conselheiro de Estado de D. Sebastião, com o nome de Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra. É notável pela extrema pobreza da sua construção, que materializa o ideal da Ordem de São Francisco de Assis, e pelo uso extensivo da cortiça na protecção e decoração dos seus pequenos espaços.

 

Roteiros turisticos Portugal

Convento dos Capuchos- Sintra

 

#8 Museu da Agua (Aqueduto Águas Livres) – Lisboa

Rua da Alviela 12 – Lisboa

O Museu da Água é um museu histórico-cultural (mantido pela empresa EPAL), sobre a história do abastecimento de água a Lisboa.

Este museu abrange 4 núcleos: Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, Aqueduto das Águas Livres, Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras e o Reservatório da Patriarcal no Jardim do Príncipe Real.

 

Jardim das Amoreiras- Lisboa

 

#9 Museu do Megalitismo- Mora

Localizado praticamente no centro da vila de Mora, a escassos quilómetros do Fluviário, o Museu do Megalitismo, único a nível nacional, é a concretização de um sonho antigo da autarquia (inaugurado em 2016), no sentido da valorização do vasto e riquíssimo património megalítico existente no Concelho.

 

Museu Interactivo do Megalítismo – Mora

 

#10 Museu Nacional de Arqueologia- Lisboa

Praça do Império – Lisboa

Arqueologia, etnografia, escultura, antropologia, entre outras áreas.

A exposição Antiguidades Egípcias ilustra mais de cinco mil anos de história, desde a Pré-história (c.6000-3000 a.C.) até à Época Copta (395-642 d.C.).

 

Museu de Arqueologia – Lisboa- Portugal

 

#11 Forte da Graça- Elvas

O Forte de Nossa Senhora da Graça, localiza-se na freguesia da Alcáçova, a cerca de um quilómetro a norte da cidade de Elvas, distrito de Portalegre.

Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de Elvas e Cidade – Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações – classificado desde 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

 

Alentejo- Portugal

Forte da Graça – Elvas – Portugal

 

#12 Palácio Nacional de Mafra- Mafra

Mafra é marcada pelo seu Palácio Nacional, um monumento imponente do barroco português. Simultaneamente Palácio, Convento e Igreja, O Palácio é um edifício do século XVIII, mandado construir pelo rei D. João V, no cumprimento de um voto. Imponente edifício, tem uma fachada com 232 m de comprimento, limitado por dois torreões; uma magnífica biblioteca com cerca de 40 000 volumes, muitos dos quais exemplares únicos, em Portugal; dois carrilhões com um total de 110 sinos, fundidos em Antuérpia e Liége, em 1730; seis órgãos; 4500 portas e janelas, e 880 salas e quartos.

 

Basilica de Mafra

Basílica de Mafra

 

#13 Museu MAAT- Lisboa

Av. Brasília, Belém – Lisboa

Museu de arte contemporânea que reúne colecções que liga a Arte à Arquitectura e Tecnologia.

 

MAAT- Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia

 

#14 Fluviário de Mora- Mora

O Fluviário de Mora é um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, privilegiando o conhecimento da sua diversidade, importância e relação com a humanidade. Foi inaugurado 2007 e ao longo da visita ficará a conhecer algumas das espécies dulciaquícolas de Portugal da nascente até à foz, outras que ocorrem na Península Ibérica, e também da bacia hidrográfica do rio Amazonas e dos grandes lagos africanos do vale do Rift.

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Piranha-Vermelha do Rio Amazonas no Fluviário de Mora

 

#15 Panteão Nacional- Lisboa

Campo de Santa Clara- Lisboa

O Panteão Nacional destina-se a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País.

 

Panteão Nacional- Lisboa- Portugal

 

#16 Museu de  Arte Contemporânea da Fundação Serralves – Porto

A Fundação de Serralves alberga a Casa de Serralves, o parque e os jardins, e o Museu de Arte Contemporânea que foi desenhado pelo arquitecto Siza Vieira.

 

Fundação Serralves- Porto

 

#17 Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa

Rua das Janelas Verdes – Lisboa

O Museu de Arte Antiga (também conhecido por Museu das Janelas Verdes) reúne peças que vão da Idade Média ao início do século XIX. Uma vasta colecção que vai da pintura à escultura e artes decorativas na joalharia, mobiliário ou cerâmica.

 

Virgem e o Menino (1550)- Museu de Arte Antiga- Lisboa

 

#18 Portugal dos Pequenitos- Coimbra

Rossio de Santa Clara- Coimbra

Parque lúdico-pedagógico dedicado à Criança. Representa uma vasta gama de réplicas e elementos sobre Arquitectura e História de Portugal.

 

Portugal dos Pequenitos- Coimbra

 

#19 Museu da Marinha- Lisboa

Importante Museu em Portugal, divulga assuntos militares navais, o passado marítimo português e tudo o que se relaciona com os mais diversos aspectos e actividades humanas no mar.

 

#20 Palácio e Parque de Monserrate- Sintra

O edifício inicial construído por Gerad DeVisme era uma construção alongada e rematada nos extremos por duas torres cilíndricas e cobertas por telhados em forma de cone. Destaque para a imponente galeria interior e a cúpula do seu átrio principal.

O parque desenvolve-se ao longo de 33 hectares e conta com diversos jardins onde pode encontrar uma enorme colecção botânica, com exemplares de todo o mundo.

 

Sintra- Portugal

Palácio Monserrate – Sintra- Portugal

 

#21 Museu dos Coches- Lisboa

Avenida da Índia nº136- Lisboa

Museu Nacional dos Coches possui a mais importante colecção, a nível mundial, de coches e carruagens reais do século XVI ao século XIX.

 

Museu dos Coches- Lisboa

 

#22 Mosteiro de Alcobaça- Alcobaça

Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, situado no centro da cidade de Alcobaça, foi a primeira obra plenamente gótica erguida em Portugal.

Foi começado em 1178 pelos monges da Ordem de Cister (ordem religiosa católica benedita), após a doação por D. Afonso Henriques, de um vasto território de fronteira a São Bernardo de Claraval (abade responsável pela Ordem de Cister).

Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO desde 1989 e, como Monumento Nacional desde 1910. Em julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.

 

Claustro do Silêncio – Mosteiro de Alcobaça

 

#23 Fortaleza-Museu de Peniche – Peniche

A importância de Peniche na defesa da costa portuguesa tem origem no século XVI. O início da construção da Fortaleza data de 1572, sendo concluídas as obras em 1645.

O passado do estabelecimento prisional de presos políticos e o Museu Nacional da Resistência e Liberdade são alguns dos locais de importância histórica.

 

Fortaleza-Museu de Peniche

 

#24 Museu de Etnologia- Lisboa

Avenida Ilha da Madeira, 1400-203 Lisboa

O Museu é o detentor do património etnográfico de maior relevância a nível nacional, sendo responsável pela gestão de cerca de meio milhão de espécimes patrimoniais.

 

Museu da Etnologia – Lisboa- Portugal

 

#25 Museu Judaico- Belmonte

É um dos mais importantes museus do país a abordar a temática, sendo um local muito procurado por judeus provenientes de todo o mundo. Belmonte é talvez o local de Portugal, com maior número de turistas provenientes de Israel, bem como judeus de outras partes do mundo que aqui vem conhecer os vestígios da comunidade neste local.

 

Museu Judaico em Belmonte

 

#26 Museu dos Descobrimentos- Belmonte

É um projecto único e interactivo em Portugal! Como forma de homenagear a descoberta do Brasil em 1500, por Pedro Álvares Cabral, e ao longo de 16 salas aborda-se a história dos descobrimentos portugueses. Através da experiência interactiva, permite criar sensações que transporta o visitante para essa época dos descobrimentos portugueses.

 

Museu interactivo dos Descobrimentos- Belmonte

 

#27 Museu Nacional do Azulejo- Lisboa

Rua da Madre de Deus, nº 4 – Lisboa

O Museu Nacional do Azulejo apresenta exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal.

 

Museu Nacional do Azulejo- Lisboa- Portugal

 

#28 Museu da Marioneta- Lisboa

Convento das Bernardas – Rua da Esperança, n° 146 – Lisboa

O Museu da Marioneta é o primeiro museu nacional inteiramente dedicado ao universo da marioneta, à sua história e interpretação e à divulgação do teatro de marionetas.

 

Museu da Marioneta- Lisboa- Portugal

 

#29 Museu Abílio de Mattos e Silva (1908-1985) – Óbidos

Edifício construído no início do século XVI na era de D. Manuel, foi restruturado em 1665. Foi Paços do Concelho, Julgado Municipal, Cadeia, Museu Municipal e mais recente adaptado para Museu Abílio de Mattos e Silva. Foi um famoso pintor, cenógrafo e figurinista que assinou o esboço de diversos trabalhos criativos, em especial ligados ao teatro e ópera. Foram diversos os seus importantes trabalhos, entre os quais se destaca, os primeiros trabalhos criativos para a TAP- Transportes Aéreos Portugueses, em 1966.

 

Marionetas- Museu Abilio de Mattos e Silva

 

#30 Museu Coleção Berardo- Lisboa

Praça do Império- Lisboa

A Colecção Berardo é o principal Museu de Arte Moderna e Contemporânea  do país. Reúne um conjunto de obras que marcaram a história de arte do século XX. Inclui algumas das mais importantes obras de diversos nomes como: Pablo Picasso, Joan Miró, Amadeo de Souza-Cardoso, Marcel Duchamp, Salvador Dalí, Andy Warhol, entre muitos outros. São mais de 1000 obras com a evolução das artes plásticas do século XX.

 

Museu Berardo – Lisboa

 

#31 Mosteiro dos Jerónimos- Lisboa

Praça do Império – Lisboa

O Mosteiro simboliza uma época em que Lisboa era a capital cosmopolita de um reino poderoso, no centro do diálogo e do comércio entre a Europa e todos os outros continentes, sendo o exemplar mais completo do tão português estilo manuelino, e da simbologia da época das Grandes Navegações Portuguesas dos séc. XV e XVI.

 

Portugal

Interior do Mosteiro dos Jerónimos – Lisboa

 

#32 Palácio Nacional da Ajuda- Lisboa

Largo da Ajuda- Lisboa

O Palácio Nacional da Ajuda, antigo palácio real e monumento nacional, é hoje um magnífico museu e o único palácio visitável em Lisboa que ainda conserva, de um modo fidedigno, a disposição e decoração das salas ao gosto do séc. XIX.

 

#33 Palácio da Pena- Sintra

Coordenadas: 38º47’16″N / 9º23’15” W

O Palácio Nacional da Pena, expoente máximo da arquitectura romântica, é o sonho tornado realidade de um rei artista, D.Fernando de Saxo-Coburgo-Gotha, consorte de D.Maria II.

 

Roteiros turisticos- Lisboa

Palacio Nacional da Pena – Sintra

 

#34 Universidade de Coimbra- Coimbra

Largo da Porta Férrea- Coimbra

A mais antiga Universidade da Europa! Foi fundada em 1290 em Lisboa. Mais tarde, em 1537 foi transferida em definitivo para Coimbra. Na Universidade destacam-se os principais locais:

Porta Férrea e a Torre; Biblioteca Joanina; Capela de São Miguel; Sala dos Capelos; Prisão Académica; Museu Académico; Sé Nova.

 

Coimbra- Portugal

Universidade de Coimbra

 

#35 Convento de Cristo – Tomar

Conjunto de edificações histórias com origem em 1160 pela Ordem dos Templários. A parte mais antiga do Convento de Tomar é a primitiva igreja que data de final do século XII e no séc.XVI passou a ser a actual capela-mor. Data da época quinhentista a nave manuelina com o pórtico principal, a sala do capítulo com a sua janela considerada uma das obras-primas do manuelino. O Castelo dos Templários apresenta elementos de arquitectura militar nos estilos românico, gótico e renascentista.

 

Portugal

Convento de Cristo em Tomar – Portugal

 

#36 Mosteiro da Batalha- Batalha (Leiria)

Cumprindo um voto de D. João I em função da vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota, em 1385, construiu-se próximo do local onde esta se realizou. Veio-se a tomar na invocação de Santa Maria Vitória. As obras foram iniciadas em 1387 e terminaram apenas em 1580.

 

Leiria- Portugal

Mosteiro da Batalha – Portugal

 

#37 Santuário do Bom Jesus- Braga

Com uma escadaria monumental, datada nos finais de 1700, ladeada por Capelas com cenas da Paixão de Cristo. A subida poderá ser feita pelo único elevador do país, que funciona a peso de água.

 

#38 Sé de Lisboa- Lisboa

É a sede do Patriarcado de Lisboa e da Paróquia da Sé. A sua construção teve início na segunda metade do século XII, após a conquista da cidade aos Mouros.

 

Monumentos de Portugal

Sé de Lisboa – Portugal

 

#39 Santuário de Santa Luzia- Viana do Castelo

Cartão-visita da cidade de Viana do Castelo, panorama de grande beleza paisagística, que concilia o mar, o rio Lima com o seu vale, e todo o complexo montanhoso envolvente.

 

Basilica de Santua Luzia- Viana do Castelo- Portugal

 

#40 Palácio Nacional de Queluz- Sintra

Coordenadas: 38º47’51″N / 9º23’26” W

Residência real de duas gerações de monarcas, a cerca de 15 minutos de Lisboa, o Palácio Nacional de Queluz constitui um conjunto patrimonial de referência na arquitetura e no paisagismo portugueses, e contém um importante acervo que reflete o gosto da corte nos séculos XVIII e XIX, percorrendo o Barroco, o Rocaille e o Neoclássico.

 

Portugal

Palácio de Queluz

 

Reserva do alojamento em Portugal: Consulte aqui

 

Jardim Calouste Glubenkian- Lisboa

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

 

 

 

RIGA – LETÓNIA

Riga – Letónia

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

A Letónia, no mar Báltico, e sua capital Riga, começam a dar-se a descobrir, mais uma vez a prova do meu gosto pessoal por destinos fora das massas, mas que são belas surpresas, e nos dão a conhecer para além do óbvio.

Para Riga, fui de Eindhoven, onde tinha dormido anteriormente (voo do Porto para Eindhoven, pela Ryanair e daqui para Riga pela Wizzair).

 

Três Irmãos – Riga

 

No aeroporto de Riga, depois de ter apanhado o bus nº 22 até ao centro, junto de uma praça enorme, chego ao hostel, onde havia mais uns quantos no mesmo edifício.

Riga tem um centro histórico repleto de inúmeros e belos monumentos; o rio (Duína ocidental), e rios mais pequenos que ali afluem trazem um toque ainda mais belo à cidade, aliás acho que todas as cidades com rios se tornam mais belas.

Ponte Vansu- Riga

 

Riga com vista desde o rio

 

Torre da pólvora- Riga

 

O seu centro histórico, que é património mundial da Unesco, tem uma beleza fantástica, e inúmeras atrações para visitar. Desde logo um que consta na sua foto postal, a Catedral de Riga, uma catedral protestante, a maior igreja nos países bálticos (não pude visitar o seu interior, e contemplar aquele que é considerado o 3º maior órgão tubular do mundo); inserida na praça Dome, com vários restaurantes e cafés á volta desta praça, ali perto a catedral de S. Tiago, uma igreja católica, uma das mais antigas da cidade, seguindo por ruas estreitas, temos as três casas irmãs, “tree brothers”,  que representam o mais antigo complexo de casas medievais de Riga, sendo hoje o museu de arquitetura e de proteção do património. Ali perto, temos os quarteis Jacob; antigos quarteis, que actualmente são bares, restaurantes, salões de beleza, etc, mantendo as suas fachadas próximas do antigo, no outro extremo a torre da póçvora.

 

Catedral de Riga

 

Centro histórico de Riga patrimonio da Unesco

 

Castelo de Riga

 

Seguindo novamente para a margem do rio, Passamos pela igreja católica da Senhora das Dores, e mais próximo da margem do rio, temos o Castelo de Riga, onde hoje é a residência oficial do presidente da Letónia.

Em frente, a ponte Vansu, sobre o rio Duína ocidental, onde podemos ter uma bela vista sobre o castelo e parte da cidade velha de Riga. Seguindo pelas margens do rio, em direção á ponte de pedra e á ponte ferroviária (muito bela na noite) onde temos ali perto o mercado central de Riga, onde podemos ter uma experiência mais autêntica, comprar legumes e fruta, almoçar ou compras de todo o tipo; um pouco mais distante dali a academia de ciências da Letónia.

 

Mercado de Riga

 

Mercado Central de Riga- Letónia

 

Junto á ponte de pedra, do outro lado da margem, num monumento vanguardista, temos a biblioteca nacional da Letónia, do lado do centro antigo começando pelo monumento de Riflemen em homenagem aos fuzileiros Letões; seguindo para o centro, na praça da “old town” ( Rātslaukums) onde temos a bela casa dos cabeças negras; edifício com enorme história, que após ter sido bombardeado foi reconstruído nos finais dos anos 90.

A Igreja de S. Pedro, outro dos mais visitados em Riga, igreja cuja sua enorme torre foi terminada em 1746, e a igreja actual remodelada em 1973.

 

Biblioteca nacional da Letónia

 

Monumento Riflemen em Riga

 

Igreja S. Pedro- Riga

 

Monumento da liberdade de Riga

 

Junto do meu hostel, no parque Bastejkalna, com rio kanals no meio, onde podemos descansar um pouco para de seguida seguir para o monumento da liberdade de Riga, em homenagem aos soldados mortos em combate durante a guerra de independência da Letónia.

 

Um dos pequenos rios que afluem no rio principal

 

Seguindo temos a Catedral da Natividade de Cristo, construída durante o período em que o país pertencia ao império Russo, sendo a maior catedral ortodoxa do báltico.

 

Catedral da Natividade de Cristo – Riga

 

Podemos explorar mais esta bela cidade, podendo com apps como Triposo, maps.me, ou citymaps2go, entre outras,  marcar os pontos e fazer daí o nosso percurso.

Riga, também tem uma noite muito forte, não só pela oferta de “gentlemen’s club”, com oferta agressiva para ver as belas mulheres neste país do Báltico, mas também com os inúmeros bares repletos de estudantes e turistas, falar inglês aqui não é problema.

 

Casa dos cabeças negras, á noite

 

Ponte Ferroviária em riga, noite

 

Para comer em Riga, apesar de aqui não ser tão caro como como em Portugal, podemos economizar, e até ter uma experiência mais autêntica, recomendo, almoçarem no mercado central de Riga, tem (pelo menos no restaurante a que fui), a montra com as várias refeições, podendo assim escolher de forma mais simples, pois para além de termos uma visão do que vamos comer, e a barreira linguística torna-se menor. Podemos ir aos supermercados locais (no caso fui ao Rimi), onde tal como aqui temos refeições prontas e tradicionais acabadas de fazer; caso pretendam ir a restaurantes, acho que nada mesmo como perguntar no vosso alojamento, pois os locais sabem mais que qualquer recomendação de internet.

 

Refeição no mercado central de Riga

 

Ponte ferroviária, e torre de televisão- Riga

 

Dicas e Notas:

 

Para Riga, não temos voos diretos, mas mais uma vez e como eu aconselho, podemos encontrar voos baratos com escalas, podendo assim visitar mais uma cidade; jogando com o preço de ambos os voos.

Na Ryanair temos, Berlim, Colónia, Frankfurt hahn, Londres stansted, Milão bergamo, Manchester, e Viennna, ou pela wizz air, Dortmund, Hamburgo, Eindhoven, ou Londres luton, estas serão as melhores ligações a fazer vindo de Portugal, (contando com o custo de Portugal para lá); mas podem ver todas as rotas das companhias, ou claro fazer uma pesquisa num motor de busca, como o Skyscanner ou Momondo.

A companhia de Bandeira é a Air Baltic (voei com eles para Vilnius).

 

Academia de ciências da Letónia

 

Catedral S. Tiago

 

Na Letónia, não necessitamos de Passaporte, a moeda é o euro; o indicativo é + 371 ; o fuso horário é de mais duas horas que em Portugal.

Não existe Metro em Riga, mas no centro ficam a maioria dos pontos turísticos, contudo a rede de bus é boa e fácil de usar, recomendo alojamento no centro, para virem do aeroporto até ao centro o bus é o 22, ou micro bus 322, cerca de 1.5€.

VIAGENS FELIZES

 

Quartel Jacob

 

Para alojamento em Riga, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

ANNECY – A PEQUENA VENEZA DOS ALPES

 

ANNECY a pequena Veneza dos Alpes

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Na região da Alta Saboia, nos Alpes Franceses fica uma pequena e bela cidade, já apelidada muitas vezes como Veneza dos Alpes, pouco conhecida mas de uma beleza imensa, Annecy.

Annecy, (que foi antigamente a casa dos condes de Genebra), fica a sensivelmente 50km de Genebra,  pelo que a melhor forma para chegar até aqui será voando para Genebra, daqui apanhando o comboio (bilhete gratuito), para o centro da cidade, podemos ir de comboio, mas temos de mudar em Annemasse, e ligeiramente mais caro; para mim a melhor forma é caminhar um pouco e ir á “gare routiere”, temos autocarros que levam cerca de 1h e 15 minutos, existem várias companhias a operar esta rota, mais famosa a flixbus, podem ver no Rome2Rio e os links, e  verem todas as companhias, ou simplesmente ver no local, (eu como tenho família em Annecy, e outros que trabalham em Genebra, tenho ido de boleia, dado que já tive 3 vezes em Annecy), os bilhetes na altura eram cerca de 5€, mas agora não consigo dizer pois devido à pandemia não dá para reservar, pelo que vi no rome2rio, poderão no máximo custar 10€.

 

Annecy- França

 

O lago (“LAC”), de  Annecy, onde no verão decorrem várias actividades, ou simplesmente praticar desporto ou brincar com os filhos no enorme espaço verde junto ao lago.

O rio Thiou, (afluente do “lac”) de águas cristalinas, que percorre o centro histórico desta cidade ( “vieille ville”, com relevo para o seu cartão postal, o palácio de L’Isle, uma antiga prisão de estilo medieval que está numa mini ilha no rio, sendo actualmente um museu.

 

Rio Thiou- Annecy

 

Igreja em Annecy

 

Annecy Vieille Ville

 

Annecy- França

 

Annecy- França

 

Igreja saint Maurice – Annecy- França

 

Annecyveille- França

 

A ponte dos amores; sobre um dos “canais” da cidade, o castelo; todos os edifícios mantidos com a sua arquitectura original; os cafés e restaurantes ali perto, assim como lojas de artesanato. Basicamente é desfrutar desta bela cidade explorando da maneira que melhor entendermos.

 

Ponte dos Amores – Annecy

 

Castelo de Annecy- França

 

Castelo de Annecy

 

A nível gastronómico, dado que como tenho família lá, não fui a restaurantes, mas a Raclette, que se come muito nesta região, dado ser uma região muito fria, este prato consiste em batatas cozidas; pão (também por vezes uma salada), vários tipos de enchidos, e presuntos laminados (daí a origem do seu nome “racler”, em francês significa raspar), e a parte principal que são os queijos derretidos;  é uma máquina tipo de fondue, em que colocamos as fatias de queijo e esta vai derretendo as fatias de queijo; um prato ideal neste clima frio, eu comi com os meus familiares, que saúdo pela hospitalidade.

 

Raquletes- Gastronomia Francesa

 

Um destino bastante romântico, que aconselho para uma escapadela, um dia basta para conhecer e deliciar-nos com esta bela cidade, no entanto podem para fazer desportos de inverno aqui perto, assim  como no verão existem inúmeras actividades aquáticas no “lac”.

Espero que gostem desta pequena jóia por descobrir; certamente vos irá encantar.

 

Parque frent ao Lac

 

Lago ( Lac) Annecy – França

 

Dicas e notas:

Caso estejam só de passagem em Genebra, e reservem a vossa viagem online, dado que a viagem do aeroporto até ao centro é gratuita, bastando tirar o bilhete junto às portas de saída, não necessitam de ter Francos Suiços, caso pretendam, aconselho a levar de portugal (levantando no vosso banco, por exemplo), ou usar  o cartão Revolut, em que na maioria dos casos não cobra taxas, também existe o N26, o curve, o Moey (do crédito agrícola), entre outros, eu tenho e uso o Revolut, mas aconselho este tipo de cartões para quem viaje.

 

Lateral do palacio L’Isle, a pequena ilha no rio

 

Alojamentos podem pesquisar, mas dependo do vosso plano, podem considerar dormir em Genebra, se quiserem visita, ou se o preço compensar, sites como o Bookin.com, Hoteis.com, ou Airbnb são os mais populares, mas nos sites como skyscanner ou momondo podem fazer uma pesquisa mais eficaz.

Contem com preços mais elevados, nesta cidade; não existe metro, apenas bus, mas dá para fazerem tudo a pé.

 

Táxi de água em Annecy

 

Cartão postal de Annecy

 

Para alojamento em Annecy, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

TAILÂNDIA PROFUNDA- A SEGUNDA PARTE DE UM SONHO

 

A Tailândia profunda – a segunda parte de um sonho

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Banguecoque, a Cidade dos Anjos, a louca megalópole Asiática ficava para trás e o realizar do sonho Tailandês rumava a Norte. A Tailândia rural, dos templos, das paisagens sublimes e das cidades pequenas. Um contraste com os dias vividos até ali. Assim destinei 4 dias de tempo útil, divididos em partes iguais nestas duas cidades considerando que aterrei de noite em Chiang Rai e saí ainda de madrugada de Chiang Mai para Phuket. Phuket e os dias na praia que se seguiram acabou por ser o epílogo mais que perfeito.

 

Chiang Rai (3 noites)

 

Um curto voo de uma hora desde Banguecoque.

Chiang Rai, a cidade é pequena e não tem grande interesse, comparativamente à outra cidade também chamada Chiang, mas Chiang Mai. Distam cerca de 200Km. Mas esta Chiang, Chiang Rai, é capital da província homónima, com inúmeras atrações turísticas do Norte da Tailândia, nomeadamente o  “Triângulo Dourado”, local onde convergem, fronteira tripla de 3 países: Laos, Myanmar (antiga Birmânia) e Tailândia. Embora existam tours de ambas as cidades, para estes locais muito procurados, caso o turista pretenda ficar em Chiang Mai, irá fazer cerca de 400 Km adicionais (200Km para cada lado) para  os visitar, pois terá obrigatoriamente de passar por Chiang Rai. Ficar em Chiang Mai, é muitas vezes opção dos viajantes pois, existe a possibilidade de viajar diretamente de comboio desde Banguecoque, dura  mais de 12 horas, mas é tida como uma viagem linda e pitoresca. Entre Banguecoque e Chiang Rai, não existem viagens de comboio logo é mais prático e muito mais seguro viajar de avião. Isso permite-nos marcar tudo com antecedência antes de viajar para a Tailândia e também de usufruir de tarifas aéreas mais vantajosas.

 

Triângulo Dourado -Placa

Assim que cheguei ao hotel, já de noite, consegui marcar na receção para o dia seguinte o tour completo aos locais que pretendia visitar e que são os mais famosos. O outro dia serviu para passear pelo centro da cidade, o que se revelou em parte enfadonho, pelo que menciono no início. Este dia seria mais proveitoso se fosse utilizado em Chiang Mai ou em Phuket, mas como as minhas viagens, deslocações internas e estadias são marcadas com antecedência de vários meses, e não de improviso momentâneo, tive  de seguir o planeamento previsto. Marcar este tour não era possível online, daí que tive de guardar dois dias para Chiang Rai, e ainda “jogar” com o horário da viagem de autocarro para Chiang Mai, que poderia ser durante todo o dia, para ter uma margem de segurança e deste modo evitar sair de Chiang Rai sem visitar tudo o que pretendia. As coisas acabaram por correr muito bem, e tive muita sorte, pois nesta altura do ano, que coincide com o Ano Novo Chinês, há milhares de turistas desse país a viajar e os tours esgotam com facilidade.

Um passeio pelos templos e mercados de Chiang Rai serviu para ocupar um dia de férias, que como disse anteriormente, mesmo sendo enfadonho, não foi de todo tempo perdido.

 

Chiang Rai – Espetáculo de cantares Tailandeses no Bazar noturno

 

Chiang Rai – Comida de rua

 

Chiang Rai – Mercado – Especiarias

 

Chiang Rai – Mercado – Camarão- A Tailândia é dos maiores produtores de camarão

 

O “Wat Mung Muang” é um templo famoso, que existe há mais anos que a própria cidade. A torre do relógio, o mercado e o bazar noturno são outros pontos que se conhecem facilmente.

 

Chiang Rai – Torre do Relógio

 

Aproveitei também para visitar lojas de eletrodomésticos. Por exemplo equipamentos de ar condicionado com fluído frigorigéneo R22, ali vendem-se e de marcas líderes de mercado como Daikin e Mitsubish! Na Europa é proibido utilização deste fluído desde o ano de 2004 por razões relacionadas com a camada de ozono, inclusivamente é proibido reparar aparelhos que ainda o utilizam. Aquecedores a água elétricos para duches, curiosamente fabricantes Europeus. Na Europa não se utilizam dadas as regras de segurança das instalações elétricas. Água e eletricidade juntas é perigo de morte! As máquinas de lavar roupa de carga por cima como vemos nos filmes Americanos, ali predominam e por fim os chuveirinhos de casa de banho que substituem o bidé!  Muitos turistas não associam imediatamente uma coisa à outra, e só descobrem quando ligam para a receção do hotel a dizer que não têm papel higiénico no quarto.

 

Chiang Rai – Wat Mung Muang

 

Chiang Rai – Wat Mung Muang – Buda

 

E foi a viajar na Tailândia que ganhei o hábito ou a paranóia (como me costumam dizer) de fotografar casas de banho e de me debruçar sobre este assunto. Os Asiáticos são de facto muito práticos e conseguem colocar um duche e uma sanita quase no mesmo sítio! Ali, na casa de banho é o único local das habitações onde  existe água quente, sendo obtida através daqueles aquecedores elétricos. Na cozinha a louça é lavada com água fria. Vários guias turísticos informam que a “turca” é o mais utilizado, e que o papel higiénico na Ásia é praticamente desconhecido. Medos infundados que me fizeram regressar a casa com a mochila com o mesmo números de rolos de papel higiénico que havia levado! Casas de banho na Ásia são uma loucura, que teve o seu auge o ano passado quando visitei o Japão. Sanitas, é um tabu que tem de desaparecer da sociedade, pois é um tema cada vez mais importante em engenharia e no ambiente. Há milhões de pessoas em todo o Mundo que não têm acesso a casas de banho. Basta viajarmos para a Ásia e abriremos de imediato os nossos horizontes! Talvez por isso o dia 19 de Novembro se tornou o Dia Mundial da Casa de Banho!

Mas o objetivo principal que me levou a Chiang Rai acabou foi o tour de um dia que fiz onde pude visitar:

 

Wat Rong Khun (Templo Branco) 

Um local de enorme beleza. Trata-se de um templo recentemente construído (1997) que sofreu danos causados por um sismo em 2014, depois de recuperado é um local de enorme romaria. Um dos locais mais fotografados da Tailândia.

 

Chiang Rai – Templo Branco

   

   Baan Dam (Casa Preta)

Conhecido internacionalmente como “Black house” este local alberga um conjunto de edifícios cujo espólio é diversificado contendo por exemplo peles de animais.

 

Chiang Rai -Baan Dam

 

   Tribo Karen (Pescoço de Girafa)

A visita a esta tribo também conhecido por “Tribo Karen” ou internacionalmente “Long neck Karen” é um clássico de quem visita a Tailândia. Uma coisa ancestral que neste momento é meramente comercial.
Os Karen fazem parte de um grupo tribal que habitou nas colinas de Myanmar perto da fronteira com a Tailândia. Famosas por seus pescoços alongados, as mulheres trabalham com tecelagem e artesanato e usam anéis de bronze ao redor de seus pescoços, antebraços e canelas. Os seus maridos trabalham nas fazendas como camponeses. Consta-se que as mulheres utilizavam as argolas não somente por beleza, mas também para se protegerem contra ataques de tigres.Com o tempo, o alongamento do pescoço virou apenas tradição devido ao uso desses artefatos.
A entrada neste local é paga e custa cerca de 13€.O viajante não tem como não ir e sendo uma coisa que só acontece uma vez na vida, é sempre preferível pagar do que ficar à espera que os outros membros do tour voltem.

Ali dentro existem locais onde se vendem souvenirs lá produzidos e é possível posar com as mulheres famosas. Uma delas aparece em quase todos os guias turísticos e fotos dos turistas que viajam pela Tailândia.

São depois feitos umas atuações com vista a cobrar mais qualquer coisa dos turistas como gratificação.

A Tailândia é muito comercial…talvez demais e aqui está uma prova das mais evidentes.

 

Chiang Rai – Tribo Pescoço de Girafa. Esta senhora é famosa no Mundo inteiro.

 

Chiang Rai – Tribo Pescoço de Girafa. Aquela Karen deve ter posado com meio Mundo

 

Chiang Rai – Tribo Pescoço de Girafa. A atuação de membros da tribo Karen

 

  Gruta dos Macacos

Um local onde podemos ver de perto macacos em estado selvagem. Algo comum nestes países. Na Europa, só em Gibraltar é possível…

 

Chiang Rai – Gruta dos Macacos

 

Chiang Rai – Gruta dos Macacos

 

Mae Sae

O ponto mais a Norte da Tailândia. Faz fronteira com Myanmar (Birmânia). Um local ideal para compras, nomeadamente pedras.

O Rio Ruak, afluente do Rio Mekong separa os dois países

 

Mae Sae – O ponto mais a Norte na Tailândia

 

Mae Sae – fronteira com Myanmar. Ponte sobre o Rio Ruak (Birmânia)

 

Triângulo Dourado

O local mais importante do tour. Ali confluem 3 países, Laos, Myanmar e Tailândia. O local onde o Rio Ruak se encontra com o Rio Mekong. É apenas uma pequena parte de uma região com cerca de 950.000Km² que se circunscreve aos 3 países atingindo também o Vietname.

Uma das regiões onde a papoila dormideira abunda, tornando-a propícia ao fabrico de ópio, um produto que dá origem à morfina que tem inúmeros fins medicinais sobretudo no tratamento da dor.

Da morfina produz-se a heroína, também chamada diamorfina. Um produto proibido e classificado como narcótico.

O Triângulo Dourado foi até ao início do Século XXI o maior produtor Mundial de heroína, sendo ultrapassado pelo Afeganistão, onde o tráfico financia grupos terroristas.

No sudeste Asiático os crimes relacionados com os narcóticos são severamente punidos. Pena de morte e longas penas de prisão em condições insalubres. Posse, consumo e tráfico são considerados por estes lados crimes hediondos. No Norte da Tailândia existem inúmeros controlos policiais nas estradas com vista a detetar o transporte deste estupefaciente.

Não fossem as leis do narcotráfico tão severas nesta zona do Mundo e seria impossível qualquer estrangeiro andar por aqueles lados em segurança.

A Casa do Ópio  é um local que merece ser visitado.  Aqui podemos obter algum conhecimento deste produto. A sua descoberta com sua origem nas papoilas, a sua ascensão e os males que causaram na sociedade e continuam a causar.  Encontram-se expostos diversos cachimbos (alguns parecem flautas) para fumar a substância estupefaciente, pesos que serviam como escala para medir a massa do ópio o dos materiais usados como moedas de troca.

 

Triângulo Dourado – 3 países. Myanmar à esquerda e Laos à direita

 

Chiang Mai (2 noites)

 

A cidade mais importante do Norte da Tailândia, é um ponto obrigatório de passagem. É  das maiores cidades a seguir à área metropolitana de Banguecoque. Possui  mais de trezentos templos Budistas. Atravessada pelo rio Ping, afluente do Rio Chao Phraya que banha Banguecoque. A pé percorrem-se facilmente as ruas do Centro Histórico que é delimitado por muralhas.

 

Chiang Mai – Muralhas da cidade

 

Chiang Mai - Tailândia

Chiang Mai – Tailândia

 

Cheguei a Chiang Mai ao final da manhã, a tarde serviu para passear pelo centro da cidade e a noite para assistir ao Muay Thai, o desporto rei na Tailândia. Em Chiang Mai é possível assistir a combates, pagando bastante menos que em Banguecoque, mas também certamente com lutadores menos famosos e sobretudo para turista ver. O Thaphae Boxing Stadium é um dos locais.

 

Chiang Mai – Praparado para assistir aos combates de Muay Thai

 

Chiang mai – Uma lutadora de Muay thai

 

A Ásia fez parte da Rota da Seda e visitar uma fábrica desses tecidos é muito importante mesmo que não queiramos comprar. Podemos aprender algo sobre esta matéria-prima, pois o saber não ocupa lugar. Na Tailândia os bichos-da-seda são amarelos, ao contrário dos da China que são brancos! Lembro-me dos meus tempos de criança, na escola primária havia colegas que tinham esses bichinhos em caixas de sapatos com folhas de amoreira!

 

Chiang Mai – Fábrica Shinawatra

 

Chiang Mai – Fábrica Shinawatra

 

Os chapéus-de-sol típicos da Ásia também são fabricados por aqueles lados. Em Bo Sang. A visita à fábrica também é interessante. Estes dois tours ocupam uma manhã.

 

Chiang Mai – Bo Sang – fábrica de chapéus de sol

Chiang Mai – Universidade

 

Chiang Mai – Wat Gedyod

E para essa tarde o melhor de Chiang Mai ficou guardado. Wat Phra That Doi Suthep. Fica na montanha, para aceder a melhor forma é marcando um tour, ou então de táxi. Os tours estavam todos esgotados devido ao grande afluxo de turistas Chineses que se encontravam a viajar, pois na altura comemorava-se o Ano Novo Chinês. Consegui convencer duas turistas Chinesas, uma mãe e uma filha adolescente a fazermos um “private tour” de táxi e dividirmos as despesas.  O Templo (Wat) Phra That Doi Suthep fica localizado na montanha de Doi Suthep, sendo exatamente por este nome conhecido internacionalmente. Um dos templos mais sagrados da Tailândia que está ao nível de beleza daqueles que encontramos no interior do Palácio Real de Banguecoque. Chegar ao topo do templo é possível, subindo os 306 degraus que simbolizam a entrada ao paraíso, ou de funicular. E do topo, a mil metros de altitude, poderemos admirar a beleza do Vale de Ping e  ao longe a cidade de Chiang Mai.  E foi deste local que me despedi destes dias passados no Norte da Tailândia e do misticismo dos seus templos Budistas. Os dias que se seguiram foram de praia.

 

Chiang Mai – Wat Phra That Doi Suthep – Posando com um monge Budista

 

Chiang Mai – Wat Phra That Doi Suthep

 

Chiang Mai – Do alto do Wat Phra That Doi Suthep carregando de energia positiva e fazendo o meu ritual de despedida

 

Links:

 

Chiang Rai -Tribo Karen – atuação

 

Hotel Chiang Rai – fica a cerca de 2Km do centro da cidade, é económico e possibilitou-me marcar tours na receção. Daí a minha recomendação.

 

Carreiras de autocarro entre Chiang Mai e Chiang Rai (+/-3h30)

 

“Toilete – Uma nova era”. Reportagem sobre casas de banho, sobretudo Asiáticas

 

Chiang Mai – Vista para a cidade desde o Wat Phra That Doi Suthep

 

Phuket (3 noites)

E finalmente uns dias de praia. Viajar para tão longe de avião para ter férias na praia não é de todo o que procuro. Uns dias de praia durante uma viagem, para descansar ou mudar a rotina de muitos quilómetros percorridos a visitar museus, monumentos, cidades, natureza e paisagens, é o ideal.

 

Avião da Air Asia-Uma das companhias aéreas low cost

 

A Tailândia é um país de sonho e possui praias de sonho, das mais bonitas do Mundo e também das mais famosas. O nome Phuket é internacionalmente famoso. Trata-se de uma província cuja capital tem o mesmo nome.  Phuket, de grosso modo, digamos que é o “Algarve da Tailândia”. É uma das muitas ilhas a sul, a maior, apesar de estar ligada por uma ponte ao território principal. A Praia de Patong é a mais famosa praia de Phuket. Não é de todo uma das praias de sonho. Para as conhecermos é necessário fazer um tour às Ilhas Khai (Ko Khai) e Ilhas Phi Phi (KO Phi Phi).  Phuket é um conjunto junto a um areal, de prédios modernos, hotéis, ruas com bares, com destaque para a famosíssima “Bangla”. Muita prostituição e uma vida noturna agitada. A Rua “Bangla” é assim como uma  Rua “Khosan” (que fica em Banguecoque)  mas perto do mar. A vida é bem mais cara, ou não se trate de um local turístico sobretudo de estrangeiros.

 

Phuket – Vista desde a piscina do hotel

A cidade recuperou rapidamente os efeitos nefastos do Tsunami  de 2004 e hoje muitas ruas têm indicado rotas de fuga em caso de uma catástrofe deste tipo.

De Phuket é possível marcar tours de um dia para conhecer as Ilhas Khai e Phi Phi, o meu objetivo principal para estes dias:

Phuket – Banca de frutas. A Tailândia é um paraíso de fruta

 

Phuket – Durian, a fruta rainha do Sudeste Asiático

 

Phuket-Marisco

 

Phuket – Praia de Patong

 

Phuket-Praia de Patong

 

Phuket – Praia de Patong

 

Phuket-Praia de Patong. As águas quentes e azuis

 

Phuket – Praia de Patong

 

Phuket-Spa de peixinhos. Ótimo tratamento para os pés. E a ótimos preços

 

  Ilhas “Phi Phi” e “Ilhas  Khai”

Um tour maravilhoso de um dia de barco, pelo Mar de Andamão visitando estas pérolas Tailandesas.

 

Ilhas Pi Phi – Praia dos Macacos

 

Ilhas Khai – Tailândia

 

Ilhas Phi Phi – mergulhando nas águas cristalinas

 

   Maya Bay, “The Beach “, a “Ilha do Di Caprio”

Finalmente a famosa praia.

No ano 2000  nas nossas salas de cinema estreou “A Praia”. Leonardo Di Caprio, que na tela encara “Richard” um Americano aventureiro com objetivo de fugir à rotina citadina, chega à Tailândia. Após um voo desgastante de muitas horas, exausto, e de mochila às costas, encontra uma pensão barata em Banguecoque, na Rua “Khosan”.  Por aqueles lados encontra alguém que lhe mostra um mapa que localiza uma praia paradisíaca onde o Mundo pára. Juntamente com um casal Francês, viaja por terra e mar até ao Sul da Tailândia e acaba por dar de caras com este paraíso e com uma comunidade que lá vivia e de onde ninguém saia. Um local ultra, hiper secreto, que acabara de ser revelado e se veio a tornar uma prisão dourada de onde acontecesse o que acontecesse ninguém poderia sair vivo.

Acrescente-e que para filmar em Maya Bay, a produtora pretendia lá plantar 200 palmeiras para dar um ar mais tropical à ilha. As organizações ambientalistas insurgiram-se contra este facto. Obteve autorização para plantar apenas 60, mas acabou por plantar 73. No final das filmagens tudo foi colocado como dantes e as palmeiras removidas.

 

Maya Bay – Cenários do filme A Praia

 

Desde aí a Tailândia foi catapultada para a ribalta e essa praia que em tempos era um local de sossego, tornou-se um local de romaria. O excesso de turismo e as consequências nefastas para a natureza, determinou que as autoridades Tailandesas decidissem  encerrá-la por tempo indeterminado para proteção da natureza e do ecossistema. Ficam as memórias de quem teve oportunidade de a visitar e de ali tomar um banho e eu orgulho-me de ter sido um deles.

Uma praia carregada de turistas, com inúmeros barcos que chegavam a todo o momento. O tempo disponível era limitado, visto fazer parte de um tour. Tour que incluia mergulho com óculos nas águas ali perto onde se podem alimentar os peixes e também a passagem por uma praia onde os habitantes são macacos. Atualmente os barcos que transportam turistas estão impedidos de ali desembarcar, limitando-se a mostrar ao longe aquele cenário paradisíaco.

 

Maya Bay – Cenários do filme A Praia

Visitar “The Beach”, ou melhor Maya Bay que é o seu nome oficial,  foi a melhor forma de coroar a minha viagem à Tailândia. A primeira viagem que fiz ao Continente Asiático. Um continente que me encantou e me fez voltar para conhecer outras paragens. China, Índia e Japão. Foi na Tailândia que comemorei os meus 40 anos de vida. Visitar este país foi uma ideia nascida num sonho que tive meses antes de entrar para o meu atual empregador.

 

Maya Bay – Cenários do filme A Praia

 

Maya Bay – Cenários do filme A Praia

Links

Hotel:

Escolhi o hotel APK REsort. Localizado a curta distância da Praia de Patong, da Rua Bangla, portanto dos locais mais famosos da cidade. Possui um restaurante onde se pode experimentar pratos de marisco, comida tradicional na Tailândia.

 

Tours

Marquei através desta agência PukhetToursDirect  o meu tour às ilhas Kho e Phi Phi. É possível marcar tours na receção do hotel e muitas vezes há preços promocionais de última hora.No entanto optei por marcar tudo antes de viajar para a Tailândia, uma vez que só destinei 3 noites a Phuket. Com mais um dia teria feito um tour que incluía a “Ilha do James Bond”, Khao Phing Kan que foi cenário do filme  “007 – O Homem da Pistola Dourada” no entanto o tour que fiz é considerado mais pitoresco.

 

Tour às Ilhas Kai e Phi Phi – mapa

 

A Praia (2000), trailer

 

Seguiram-se 3 dias nos Emirados Árabes Unidos no regresso a casa. Talvez por ainda conservar na memória a beleza das praias Tailandesas, considero que quem viaja para os Emirados Árabes Unidos buscando umas férias de sonho na praia terá uma enorme desilusão.

 

Links

Voos:

De Lisboa para Banguecoque via Dubai, a companhia aérea Emirates com um serviço de excelência. Até hoje a melhor companhia aérea que voei. Dá descontos a sócios do Benfica.

Voos dentro da Tailândia, Air Asia uma companhia “low cost” do continente Asiático.

 

 

Para alojamento na Tailândia, consulte aqui.

Reserva de Bilhetes para Bus, Ferry ou Comboio: Aqui

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

MARADONA: A MINHA HOMENAGEM

 

Maradona: A minha homenagem

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Maradona deixou-nos recentemente. Partiu cedo. A vida fora dos relvados, a sua dependência do álcool e das drogas levaram-no à destruição. Viveu a vida ao máximo. Dizia verdades inconvenientes. Teve conflitos com todo o Mundo, com a FIFA, até com o Papa. Amigo de Fidel Castro, tinha Che Guevara, seu ídolo tatuado no corpo. Um rebelde! Mas foi dentro das quatro linhas que nos encantou com o seu futebol. Aquele pé esquerdo fazia obras de arte. Do “alto” do seu 1,65m e com alguns quilos a mais jogava que se fartava. O Mundo do futebol rendeu-se ao seu talento. Considerado por muitos como o melhor jogador de futebol de todos os tempos, todas as estrelas se tombavam perante ele. Ao pé de Maradona, Cristiano Ronaldo, Messi, ou qualquer outro são o “comum dos mortais”.

 

Montevideo-Museu do futebol- Camisola utilizada por Maradona

 

Maradona fez as delícias da minha adolescência. Foi com ele que comecei a ver e a gostar de futebol. Ao futebol, há mais de trinta anos vou regularmente aos estádios. Ver jogos mas também sempre que posso visito os grandes palcos nas viagens que vou fazendo. Orgulho-me de já ter visto ao vivo alguns dos melhores jogadores de futebol do Mundo a executarem a sua arte, mas infelizmente não tive a oportunidade de ver jogar Maradona ao vivo. Nem tão somente vê-lo em pessoa! Uma das poucas personalidades, com quem se acidentalmente me cruzasse na rua lhe faria uma vénia e me ajoelharia perante ele.

Nápoles-Janeiro de 2008-Estádio San Paolo que em breve vai mudar para Diego Maradona. Naquela baliza ele fez chorar a Itália em 1990

 

Praça Mayo, Casa Rosada, Palácio Presidencial. Ali ocorreu o velório de Maradona

 

Em Janeiro de 2008 quando estive em Nápoles tive oportunidade de prestar tributo a este senhor. Quando visitei o Estádio San Paolo, posei em frente à baliza onde a passagem às meias-finais foi decidida a favor da Argentina, com Maradona a converter um dos penáltis. A Itália que organizara o torneio, tornou-se uma nação em lágrimas. E dizem que foi aí que começou a perseguição da FIFA a Maradona, o princípio do fim da sua carreira. Ele acabara de estragar à FIFA, os planos da “final conveniente”, Itália-Alemanha.

Em Janeiro deste ano visitei a Argentina onde aproveitei para ver de perto dois dos mais importantes estádios de futebol do Mundo e prestar o meu tributo a este ídolo. O La Bombonera, casa do Boca Juniores e o Monumental, casa do River Plate e também da Seleção Nacional Argentina de futebol.  Dois dos muitos palcos palcos onde brilhou Maradona.
No primeiro com a camisola do seu clube do coração e no segundo sobretudo com a camisola “Albiceleste”.

No final dessa viagem com a passagem por Montevideo, no Museu do futebol, tive oportunidade de ver uma camisola que Maradona utilizou.

 

Museu River – Maquete do Estádio Monumental

 

Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti  – “Monumental”

Parte do dia do meu 45º aniversário foi aqui passado.  Conhecido como “Monumental”  ou mesmo “Monumental de Nuñez”. Localiza-se no bairro de Belgrano, vizinho do bairro Nuñez, bairros associados à classe alta da sociedade Argentina. É a casa do River Plate, clube conhecido como “Os Milionários”, e da Seleção Nacional Argentina de futebol. É o maior estádio do país, com cerca de 71.000 lugares.

A Seleção Argentina de futebol em 1978 sagrou-se ali campeã do Mundo. A Argentina foi sede desse torneio. Mario Kempes, foi o melhor marcador e brilhou nesse jogo ao marcar dois golos da vitória contra a Holanda, no prolongamento. A outra grande conquista da “Albiceleste ” aconteceu 8 anos depois no Mundial do México, pela mão (literalmente) de Diego Maradona. E foi aí a sua consagração definitiva  como um Deus do futebol Mundial. A qualificação para esse campeonato do Mundo teve aqui 3 jogos, onde  “El Pibe” também brilhou!

A visita ao estádio, engloba o museu do River Plate.

 

Estádio Monumental

 

Estádio Monumental

 

Estádio Monumental – bancada

 

A entrada para o museu é feita por um túnel, a linha do tempo, que nos mostra a História deste gigante das Américas e das suas grandes conquistas. Mais à frente podemos ver as Taças Libertadores, uma delas conquistada recentemente em Madrid no Estádio Santiago Bernabéu, em 2018, numa finalíssima, frente ao grande rival Boca Juniors.

O River plate desceu de divisão pela primeira vez no seu historial, no ano de 2011. Renasceu literalmente das cinzas e em 2014 ganhou tudo! A Copa Sul-Americana e no ano seguinte a Copa Libertadores. Como dizem os seus adeptos, “River vuelve a ser River”.

Alguns dos craques que ali brilharam, destacam-se Saviola, Aimar, Falcão,  Enzo Francescoli, Ariel Ortega, David Trezeguet, Marcelo Salas ou Alfredo Di Stéfano, cujos nomes têm várias referências no Museu.
E este clube não foi só de futebol. Por exemplo, a tenista Gabriela Sabatini, que nos anos 80 fez furor em torneios do Grand Slam, não é esquecida no Museu do River Plate, pois começou ali a carreira.

 

Estádio Monumental – vista da bancada para o relvado

 

Estádio Monumental-Relvado e a pista de tartan

 

Estádio Monumental-Posando com um jovem adepto no relvado

 

A visita ao estádio também é soberba e deixa qualquer adepto em êxtase. É possível chegar perto da relva, sentar no banco de suplentes, nas bancadas, nos balneários e também e passar no túnel de acesso. Quem gosta de futebol sente essa felicidade isso como ninguém!

Registo que não paguei visita. Disse que era o meu aniversário. Pediram-me para comprovar, mostrei o passaporte! Fica a dica!

 

Museu River – Equipamento do jogador Ignacio Martín Fernández

 

Museu River – troféus – Copa Libertadores

 

Museu River – troféus -River vuelve a ser River

 

Museu River – Troféus

 

Museu River- Emblemas do clube ao longo da História

 

Estádio Monumental

 

Estádio Alberto José Armando – “La Bombonera” 

 

Mais um palco mítico. Nos dias que correm devido à recente morte de Maradona, é provavelmente o Estádio mais importante do Mundo. Estádio Alberto José Armando, mundialmente conhecido como La Bombonera, devido à sua forma se assemelhar uma caixa de bombons. Fica localizado no famoso bairro “El Caminito”, local de enorme romaria de turistas que visitam a capital Porteña. Bairro Portuário, ligado à classe operária de parcos recursos económicos, antigos emigrantes de origem Europeia, trabalhadores braçais e humildes. Caminito também imortalizado no Tango, um género musical que (diz-se) nasceu num bordel, por aquela região nas margens do Rio La Plata.  De noite é perigoso e altamente desaconselhado andar por ali, mas durante o dia é fortemente policiado o que o torna aparentemente seguro para visitar sem recorrer a tours organizados. As casas típicas coloridas dão-lhe a sua magia tradicional e memorável. Contraste com as zonas ricas de Buenos Aires como é o caso dos bairros de Palermo,  Recoleta,  Nuñez ou Belgrano.

 

El Caminito – Argentina

 

El Caminito – Loja de souvenirs em frente ao Estádo La Bombonera

 

Por El Caminito a arte urbana enche as paredes das casas e o futebol é rei.

Presente nos murais das paredes está Juan Román Riquelme, um ídolo, um dos grandes jogadores do Boca Juniors, o único clube onde foi feliz, pois quando se transferiu para Barcelona não correspondeu às expectativas, indo mais tarde parar ao modesto Villareal e à sua “dream team”  de Diego Forlan (que não deixou saudades no Manchester United) e companhia, fazendo furor na  época 2005/2006  na Champions League, cruzando-se com o Benfica na fase de grupos e quase chegando à final.

 

El Caminito – Argentina

 

El Caminito – vista para a zona portuária

 

El Caminito – Mural de Maradona erguendo a Taça do Mundo e celebrando um golo

 

E Maradona, celebrando um golo perante a Inglaterra, vingando no futebol a derrota sofrida pela sua nação na guerra da Malvinas, e erguendo a Taça do Mundo em 1986.

 

Em um bar do Bairro de San Telmo – Cartaz de um filme alusivo à vitória da Argentina vingando a derrota nas Guerra das Malvinas

 

À entrada de uma loja de souvenirs, junto ao estádio, estão várias estátuas coloridas de jogadores famosos com as quais podemos posar. Maradona como não poderia deixar de ser. Sentado ao lado de Martin Palermo, um avançado de grande qualidade mas que também ficou com o seu nome escrito no “Guinness book of records” pelas piores razões, pois falhou três penaltys num jogo em 1999 da Copa América, ao serviço da Argentina numa pesada derrota 3-0 frente à Colômbia. No ano seguinte contribuiu para que o Boca Juniors vencesse a Taça Intercontinental, em Tóquio,  contra os “Galácticos” do  Real Madrid, Figo incluído, marcando os dois golos da vitória logo nos primeiros seis minutos de jogo. Carlos Tevez, nascido em “Fuerte Apache”, outro bairro pobre e violento da área metropolitana de Buenos Aires, cuja sua biografia recentemente deu origem a uma série da Netflix. Um rapaz humilde cujo sonho era jogar na Bombonera e isso o fez escapar do mundo do crime, ao contrário de um seu grande amigo, que tinha ainda muito mais talento para o futebol, mas a vida marginal o desviou e morreu durante uma rusga policial.

Até Messi anda por ali. Equipado com as cores da Seleção Nacional Argentina. Um grande jogador nascido na Argentina, natural de Rosario jogando federado nos “Newells Old boys” ainda adolescente. E foi ainda na tenra idade que rumou a Barcelona para integrar as equipas de formação. Em Barcelona tem feito miséria, mas na Seleção Nacional tem estado muito aquém. Ao contrário de Maradona que levou a equipa Nacional ao colo! Messi que foi recusado no River Plate por ser considerado franzino. E foi o Barcelona que apostou nele e comprometeu-se a pagar o seu tratamento aos ossos. Newls Old boys, também foi um dos clubes que Maradona representou.

Estátuas de Carlos Tevez e Martin Palermo em frente ao Estádio la Bombonera

 

Estátuas de Messi em frente ao Estádio la Bombonera

 

El Caminito-Messi e Maradona, para os Argentinos, os melhores de sempre

 

El Caminito – Estátuas de Maradona e Martin Palermo

 

A casa do “Club Atlético Boca Juniors”, o clube do coração de Diego Maradona.

Maradona, criado no bairro pobre de Villa Fiorito iniciou a carreira no “Argentinos Juniors” jogando depois no “Boca” e daí se transferiu para Europa. E foi no “Boca” que terminou a carreira. La Bombonera, estádio de conceção muito particular, pois tem uma parte de bancadas laterais, onde os camarotes predominam, fazendo lembrar a fachada de um prédio. O camarote onde Diego Maradona assistia aos jogos faz parte. Recentemente para o homenagear, durante a noite todas as luzes do estádio estiveram apagadas e apenas foi mantida acesa a luz do camarote de Maradona.

“Boca” que inicialmente equipava de preto e branco. Consideradas enfadonhas essas cores pelos seus fundadores, posteriormente  azul e amarelo passaram a serem utilizadas. Alguém teve a ideia de ir para o junto da zona portuária e esperar que passasse um barco e perante isso decidiram que cores iriam utilizar no equipamento. Passou então um barco da Suécia. Imagine-se se tem passado um barco do Japão…

 

La Bombonera

 

La Bombonera – Grada – o local dos bilhetes mais baratos e onde assistem ao jogos os adeptos mais fervorosos

 

A visita guiada ao estádio é acompanhada por uma guia que vive com paixão o que faz, e ama aquele clube do fundo do coração! E tal como no dia anterior na visita ao rival River Plate a guia era super efusiva. Os Sul Americanos são tidos como os adeptos mais ferrenhos do Mundo!

Ela começou por explicar que ao “Boca” todos têm de fazer uma vénia porque ele é o maior clube do Mundo. Por exemplo, no balneário da equipa visitante, a porta de entrada encontra-se rebaixada, e para passar por ela é necessário baixar a cabeça. Todos os que ali vão têm de se curvar perante o “Boca” e isso terão de fazer os adversários logo quando descem do autocarro e entram no estádio. Este balneário localiza-se por baixo da “grada”, são chamadas as bancadas que ficam atrás das balizas onde as celebrações de golo são famosas. Ali assistem aos jogos os adeptos mais fervorosos que são incitados a bater com os pés no chão para causar estrondo e causar respeito aos jogadores adversários quando se estão a equipar para subirem ao relvado. E dada a acústica daquele estádio, todos os visitantes são convidados a gritar em conjunto  “gooooolo” e sentirem os efeitos de assistirem ali na grada a um jogo. Com o estádio cheio é audível a vários quilómetros, em vários locais famosos da cidade como o Bairro de San Telmo nas proximidades do Obelisco da Avenida 9 de Julho.

 

La Bombonera – Bancada dos camarotes. Aqueles são os lugares de público mais caros

 

La Bombonera – Vista da grada e da lateral

 

Ir à bola na Argentina, não sendo sócio de um destes clubes é muito difícil, pois os bilhetes só são vendidos a sócios. Nos estádios não existem adeptos do clube visitante por questões de segurança. Apesar de tudo é possível aos turistas estrangeiros, comprarem bilhetes para jogos em agências turísticas, mas os preços são exorbitantes, na ordem dos 60€ por uma “grada”!

Adeptos do Boca Juniors, não se recomendam. Eles são chamados de “Bosteros” pelos adeptos do rival River Plate pois, segundo eles “só vão ao Monumental com a Federal”, a polícia de choque.

A visita aos estádios inclui também balneários, bancadas e relvado mas fora das quatro linhas. Qualquer amante do Desporto rei ao pisar os locais onde os seus ídolos passam, sente-se no paraíso!

 

Museo de la Pasión – antigos equipamentos

 

Bombonera – Balneário da equipa da casa

 

O Museu do clube, no interior do estádio, “Museo de la Pasión Boquense” é um verdadeiro tributo ao futebol. Os troféus conquistados pelo Boca Juniores, vários vídeos que passam em vários ecrãs e numa pequena sala de cinema com ecrã a 360º, a História deste clube que é indissociável do bairro El Caminito. Maradona,  como não poderia deixar de ser, está presente em um grande mural, na escadaria e também uma estátua sua juntamente com outros jogadores míticos do Boca Juniors.

 

Museo de la Pasión Boquense-Ala com estátuas de famosos jogadores

 

Museo de la Pasión Boquense-Troféus

 

E foi com uma vénia à estátua deste Astro Argentino a que ninguém fica indiferente que dei por terminada esta visita maravilhosa e este sonho realizado de passar um dia na Bombonera.

Visitar a Bombonera e El Caminito é para muitos turistas que visitam Buenos Aires obrigatório e muitos o fazem mesmo não sendo grandes apreciadores e conhecedores de futebol.

 

El Caminito – Mural de Riquelme, a sua celebração de golo

 

Maradona. É impossível não lembrar! Ainda nos estamos a habituar à ideia que Maradona já não existe mais. Ele é uma figura que une os adeptos do desporto rei e ainda há pouco vimos nas televisões imagens de adeptos do “Boca” e do “River”  abraçados a chorar de dor. Uma enorme perda para o povo Argentino, que ama e preserva como poucos os símbolos nacionais, mas também para todos nós, cidadãos do Mundo que nos divertimos a ver futebol.

E eu que me divirto imenso a viajar ou a ver um jogo de futebol, aproveito desta forma para prestar tributo e homenagem a Diego Armando Maradona, infelizmente a título póstumo, mas a vida é mesmo isto!

 

Escrevi este texto após a sua morte em 2020. Regressei a Nápoles em 2023. Visitei o Quartieri Spagnoli, um dos bairros típicos da cidade. Por lá Maradona está presente em cada canto e até nos souvenirs que não resisti trazer…

 

Nápoles, Maradona

 

Nápoles, Quartieri Spagnoli

 

Nápoles, Quartieri Spagnoli

 

Nápoles, Quartieri Spagnoli

 

Links: 

 

Maradona by Kusturica – trailer

 

Maradona – La Mano de Dios – música

 

Golo com a mão de Deus

 

Golo do século

 

Caminito – tango

 

Fuerte Apache – série  (trailer)

 

Fuerte Apache – série  (banda sonora)  

 

O jogo em que Martin Palermo falhou 3 penáltis

 

Golo de Riquelme contra o River Plate e festa na grada

 

Golos de Martin Palermo na vitória sobre o Real Madrid em 2000

 

Celebração de golo na Bombonera

 

Homenagem do “Monumental” a Maradona

 

Homenagem de “LA Bombonera” a Maradona  

 

Itália-Argentina (Mundial 1990) – resumo

 

El Caminito. Maradona já vestiu a camisola do Sporting. Eu fiz questão que ele usasse o meu cachecol do Benfica

 

Para alojamento na Argentina, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

BULGÁRIA: DE SOFIA À COSTA DO MAR NEGRO

 

Bulgária; de Sofia à costa do mar Negro

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Apesar de muito desvalorizada, a Bulgária, tem muito para oferecer, desde a Capital, Sofia, passando pelo chamado vale das rosas, onde é produzida a maioria de óleo de rosas para perfumes a nível mundial, sua segunda maior cidade, Plovdiv e á sua bela costa no mar negro.

 

 

Mesquita Banya Bashi – Sofia – Bulgária

 

A capital, Sofia é o principal ponto de partida, onde temos bastantes ligações; temos voo directo de Lisboa pela Wizzair; Eu fui a partir de Madrid, na altura esta rota ainda não existia, e mesmo assim aconselho verem sempre de outros pontos, pois pode compensar, podem ver as rotas na Wizzair, que tem boa oferta para estes destinos de Leste, Easyjet (apenas para Reino Unido), ou pela Ryanair, também com grande oferta.

 

Teatro Nacional Ivan Vazov – Sofia – Bulgária

 

Como cheguei de noite cerca da meia-noite, apanhei um táxi, (os táxis na Bulgária  são bastante baratos, dado que é um dos países com mais baixos salários da Europa), paguei cerca de 5€ (10 Levas, BGN). Também é possível ir de metro, linha 1 (no terminal 2); ou de bus, (suburban mobility center),  linhas 8 e 184 (das 04:45 – 23:15) ou a 384, no terminal 2 (das 05:50- 23:10).

 

Metro de Sofia – Bulgária

 

Monumento a Santa Sofia – Bulgária

 

Largo principal com o antigo edifico comunista e complexo arqueológico – Sofia – Bulgária

 

Placa com nome de rua, com ambos os alfabetos – Sofia – Bulgária

 

Sofia, é uma das cidades mais antigas da Europa, o seu centro histórico, onde se concentra a maioria dos seus monumentos, é  relativamente pequeno, um dia penso ser suficiente para conhecer, eu fiquei num hostel bem no centro, paguei menos de 10€ por noite, (fiquei duas porque cheguei cerca da meia noite), comecei pelo palácio nacional da Cultura, um edifício terminado em 1981, utilizado para eventos e concertos, com uma praça/avenida com espaço verde e jactos de água; passando pela bela universidade de Sofia, a seguir, a famosa Catedral Alexandre Nevsky, umas das maiores catedrais ortodoxas do mundo, os enormes 12 sinos e as suas cúpulas douradas, e uma beleza considerável fazem deste o principal ponto turístico de Sofia. Ali perto a academia de ciências, o teatro nacional Ivan Vazov, ou parlamento Búlgaro, completam esta zona.

 

Universidade de Sofia – Bulgária

 

Palácio Nacional da Cultura- Sofia – Bulgária

 

Catedral Alexandre Nevdesky interior – Sofia – Bulgária

 

Catedral Alexandre Nevdesky interior – Sofia – Bulgária

 

Academia de Ciência da Bulgária

 

A igreja sveti sedmochislenitsi, uma bela igreja ortodoxa; a mesquita Banya Bashi, as ruínas junto à mesma; esta mesquita, com a sua enorme cúpula, tem a particularidade de ter sido construída sobre spas termais, sendo também Sofia uma cidade de nascentes termais podemos também ver as suas fontes termais na cidade onde pessoas, principalmente as mais idosas vão buscar água, ali perto temos os banhos minerais públicos de Sofia; (museu da história regional de Sofia), o monumento Santa Sofia; e um dos principais largos da cidade onde se encontra a antiga casa do partido comunista, e o complexo arqueológico de Serdica; uma visita em podemos explorar um pouco mais para além de tudo isto.

 

Igreja Sveti Sedmochislenitsi – Sofia – Bulgária

 

Fontes termais – Sofia – Bulgária

 

Banhos minerais públicos de Sofia – Bulgária

 

A nível gastronómico, a carne é o forte na cozinha Búlgara, ou aqueles enrolados de couve, ou outros legumes recheados com carne picada (comum em muitos países nos Balcãs), em Sofia comi um pernil bastante bom, e em Sunny Beach, pedaços de carne de porco guisados com cogumelos, vale pena experimentar vários pratos, pois o preço é apelativo; aconselho a em vez de escolher os pratos que vêm nos roteiros, pedirem uma sugestão no Hotel/Hostel, quer em relação a restaurantes, quer no que comer, é mais autêntica a experiência.

 

Refeição em Sofia – Bulgária

 

SunnyBeach- Bulgária

 

A costa do mar Negro é um dos principais pontos turísticos também, principalmente a zona de Sunny Beach a nova “magaluf”, a nova zona de praia e diversão, que devido os preços mais baixos, tem trazido cada vez mais jovens para estes lados; assim como Nessebar, uma cidade antiga, com mais de três mil anos, uma cidade museu, onde de carro apenas podem ir moradores, ou serviços, recheada de monumentos, e devido a esse património todo, já é património mundial da UNESCO desde 1983, (aconselho vivamente a sua visita, uma tarde para ver o seu património, as ruínas e edifícios existentes, e saborear a comida e vinhos Búlgaros).

Para chegar até aqui, as cidades maiores e mais próximas, que têm aeroportos, ou ligações de bus, são Burgas e Varna.

 

Nessebar – Bulgária

 

Nessebar – Bulgária

 

Nessebar – Bulgária

 

Varna – Bulgária

 

Varna – Bulgária

 

Rotas low-cost para Burgas e Varna (pela Ryanair, Wizzair e Easyjet, as mais acessíveis para nós seriam desde londres ou Vienna); De Burgas o tempo é cerca de 1h e 15min, de Varna é cerca de 1h e 45min, Os preços cerca de 5-10€ na altura, aconselho o site Getbybus , ou Busradar, podem reservar aí directamente, por vezes nos sites da companhia, não temos em Inglês, e assim podemos imprimir e trocar na estação, ou podemos comparar diretamente lá, na altura havia sempre lugares.

Eu fiz desde Sofia – Burgas – Sunny beach – Varna, de Bus, seguindo também de bus para Bucareste; as viagens podem ser algo longas mas para mim compensam, pois são baratas, podemos ir para um local, e partir de outro, além disso, nota que o tempo de bus não requer estarmos muito tempo antes, ou fazer check-in, a meu ver é uma alternativa boa.

 

Dicas e notas:

A moeda na Bulgária são as Levas (BGN), 1€ é cerca de 2 BGN; indicativo +359; o fuso horário, é de mais 2h que em Portugal; O alfabeto usado aqui é o Cirílico, o mesmo da Rússia, Macedónia do Norte; Bielorrússia; Ucrânia; Sérvia  (embora aqui também se use o latino), por isso se possível, ter por exemplo as moradas em alfabeto Cirílico, o que pode facilitar as coisas (penso que no Booking.com isso ainda é possível, na impressão da confirmação)

O sistema de metro é relativamente simples tem apenas 2 linha indo a 1 até ao aeroporto., na minha opinião dado os preços serem baixos, apesar do normal cuidado, aconselho quando for mais prático usar táxi.

Aconselho a  app “cost of living”, podemos ter uma comparação de preços e custo vida entre várias cidades de Portugal com do mundo inteiro, podendo assim saber o que nos espera em termos de custo.

 

Loja de artesanato em Sofia – Bulgária

 

Para alojamento na Bulgária, consulte aqui.

Reserva de Bilhetes para Bus, Ferry ou Comboio: Aqui

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

SKOPJE – A CAPITAL DO PAÍS SEM NOME

 

Skopje, a capital do País sem nome

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Para ir a Skopje é preciso fazer alguma ginástica em termos de voos e de transporte, aconselho o site “Low Cost Airline Guide” , que apesar já um pouco desactualizado oferece bom mapa para ver quais as rotas low-cost para cada destino; de qualquer modo digo desde já que a companhia com mais extensa cobertura de rotas é a wizz air.

Eu fui até à capital deste país que luta para entrar na União Europeia, mas que devido ao seu nome tem tido muitos problemas, mas parece que finalmente vai ser possível, Macedónia do Norte, é o nome agora oficial, um país a descobrir nos Balcãs.

Eu para Skopje fui a partir de Pristina, tinha voado de genebra para Pristina e no dia seguinte fui de autocarro para Skopje, uma viagem de cerca de 2h, para mais informações ver o site Rome2Rio e ou reservar em Busradar.

 

JP Vodovod i Kanalizacija – Skopje – Macedónia

 

Skope fui tem a maioria das atrações turísticas próximas, apenas Milenium cross e Matka Canion ficam afastadas, recomendo dois dias; o meu hostel, que desde já recomendo, Unity hostel ficava perto das principais atrações turísticas, tendo apenas de caminhar 15 minutos para a estação de bus, para ir a Matka Canion e para no fim ir para Belgrado.

Primeira paragem depois do check-in foi a igreja Saint Clement of Ohrid, (ou Suborna Crkva), é a maior catedral ortodoxa da Macedónia do Norte, a sua arquitectura  moderna, é dedicada a S. clemente de Ohrid.

 

Igreja S. Clemente Ohrid – Skopje – Macedónia

 

Igreja S. Clemente Ohrid – Skopje – Macedónia

 

Rio Vardra- Skopje – Macedónia

 

De seguida dirijo-me para a principal praça de Skopje, a praça da Macedónia, junto ao rio Vardar.

Os contrastes desta cidade são enormes, no entanto apesar de uma cidade algo parada no tempo, a verdade é que os monumentos e em especial esta praça e os monumentos que estão todos próximos, são de uma imponência fenomenal, peso que foi das praças que mais gostei até agora.

 

Ponte de pedra- Skopje – Macedónia

 

Macedonia Gate – Skopje – Macedónia

 

Ao centro Alexandre O Grande no seu cavalo, (warrior on a horse) rodeado de hotéis bares, restaurantes e lojas, é um ex- libris da praça, tudo ali ficava próximo, a ponte de pedra, (ponte do imperador Dusan); o museu de Arqueologia, em frente à eye Bridge, um imponente edifício, com a ponte em frente com estátuas e candeeiros.

 

Praça da Macedónia – Skopje

 

Warrior on a horse- – Skopje – Macedónia

 

Seguindo o rio, a ponte de arte, e em frente o ministério público da macedónia (Primary Public Prosecutor’s Office), mais uma vez aqui a extravagância dum modesto país, mas tem todos os seus monumentos de fazer inveja às grandes capitais europeias, algo curiosamente dito pelo dono do Hostel.

A ópera e ballet da Macedónia…

 

Ministério público da Macedónia e ponte de arte – Skopje – Macedónia

 

Museu arqueológico da Macedónia e rio Vardar – Skopje – Macedónia

 

Percorri toda esta envolvências vendo inúmeros edifícios, estátuas, jardins dignos de cidades com economias ricas, gosteis desta surpresa… do outro lado das várias pontes, o Old Bazar, um dos mais antigos, e maiores mercados dos balcãs, desde cerca do século XII,   parecia um pequeno bairro como que uma parte antiga da cidade repleta de pequenas lojas, e numa parte mais ampla um mercado ao ar livre; um local de grande importância histórica para a Macedónia, gostei de vaguear nas ruas e ruelas onde se notava a história, e cultura num estado mais puro, e não os imponentes e vanguardistas edifícios junta da praça da Macedónia.

 

Old Bazar- Skopje – Macedónia

 

Madre Teresa House – Skopje – Macedónia

 

Madre Teresa House – Skopje – Macedónia

 

Estátua Madre Teresa – Skopje – Macedónia

 

Junto do old bazar estava a fortaleza de Skopje, no ponto mais alto da cidade com vista para  o rio Vardar, e para parte da cidade, aqui  está representada no brasão na bandeira da cidade; mais abaixo a casa do governador da Macedónia, mais um enorme edifício, repleto de Bandeiras do País.

 

Fortaleza Skopje – Macedónia

 

Casa do Governo da Macedónia

 

Dia seguinte o tão aguardado desfiladeiro Matka, “Matka Canion”, para chegar aqui não é muito fácil, a melhor forma é apanhar o bus nº 60 ao lado da estação de camionagem principal, que basicamente é a principal dos transportes  local, e fica por baixo de um viaduto, mas apesar de tal está bem identificada, o único problema claro está é informações e/ou pessoas que falem inglês (ou Espanhol/Português e  Francês), eu comprei o cartão recarregável (SKOPSKA) , custa 180 MKD, cerca de 3€ já com 3 viagens, e cada viagem adicionada é cerca de 35 MKD, 0.60€, aconselho a apanhar aqui, pois é mais fácil comprar o cartão, ou se possível, no próprio hotel, ou ponto de turismo

Nota importante, os autocarros nesta cidade para além de serem muito peculiares, têm um grande problemas com frequência e horários, eu no regresso, por e simplesmente como o motorista tava atrasado, não veio até ao desfiladeiro, pelo que tivemos de percorrer algum caminho para apanhar outra linha; pelo que vi na altura existem cerca de dez por dia em cada sentido; a viagem dura cerca de 45 minutos.

 

Matka Canion – Macedónia

 

Matka Canion – Macedónia

 

Gostei bastante do desfiladeiro, havia passeios de barco, mas estava sozinho, conhecendo depois uma rapariga da Turquia, mas preferi tomar café e desfrutar da vista e da calma do local, e conhecer pessoas diferentes, acabando mais tarde por conhecer um grupo, que se juntou a nós e fomos de regresso até Skopje.

 

Matka Canion – Macedónia

 

No dia seguinte fui até á Millennium Cross, tinha o meu autocarro para Belgrado, pelo que fui queimar os últimos cartuchos nesta cidade…fui pela manhã, perto do meu hostel havia uma paragem, para este destino é mais fácil de aceder; o bus é o nº25, podemos usar o cartão de transporte, como eu comprei com três viagens adicionei uma para o regresso, Chegamos ao monte Vodno, onde o bus para e espera até á hora de partida; lá temos duas opções, ou vamos por um trilho bem inclinado ou vamos num moderno teleférico, que a subida descida custa 100 MKD, 1.60€, penso que vale a pena pelo preço, é rápido e dá para apreciar a vista.

 

Teleferico Millenium Cross- Macedónia

 

Vista no monte Vodno, junto a Millenium Cross – Macedónia

 

Millenium Cross – Macedónia

 

No topo da montanha Vodno está esta Cruz enorme estrutura metálica, uma das cruzes mais altas do mundo, construída como memorial dos 2.000 anos de cristianismo no País. Dais temos uma magnífica vista sobre a cidade, embora que distante.

Notei algum abandono, mas penso que com o teleférico, e um pequeno café junto, se está a melhorar a experiência. Descendo novamente no teleférico moderno esperei algum tempo pelo bus nº25 e regressei ao centro de Skope, resto de tarde para algumas compras e mais umas fotos de noite sigo para Belgrado, penso que é uma boa opção, seguir daqui para a sérvia já que apesar de algo longa a viagem, sendo noturna e barata, consegue-se visitar pelo menos estas duas capitais, fui pela Fudeks, a viagem fez-se bem, paragem na fronteira para controlo de passaportes, e chegada ao início da manhã a Belgrado.

Adeus Skopje, uma agradável surpresa, perdida nos Balcãs.

 

Café em Skopje – Macedónia

 

Para alojamento em Skopje, consulte aqui.

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

Segue-nos nas redes sociais (+552K):

 

RESERVA DE HOTÉIS

Booking.com

Categorias

SEGURO DE VIAGEM

BILHETES PARA ACTIVIDADES

GOOGLE TRANSLATE

GRUPO FACEBOOK AMANTES DE VIAGENS (+552.000)