Lisboa (Portugal) – Museu da História Natural e Ciência
O Museu Nacional de História Natural e da Ciência é um espaço de educação, ciência e cultura. O Museu tem origem no Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda, criados no século XVIII.
São mais de 3 milhões de instrumentos científicos, espécimes de história natural, fotografias, arquivos, livros, herbários, entre outros.
As colecções de história natural do Museu Nacional de História Natural e da Ciência de Lisboa, apresenta séculos de recolha e actividade científica de espécimes em colecções de história natural.
O Museu conta com 6 exposições distintas entre si, importantes para a divulgação, investigação da ciência: Dinossauros; Minerais; Física; História Natural; Memória e Medicina.
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Oceanos – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Lince Ibérico – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Javali- Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Guarda-Rios – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
O Museu tem uma das suas exposições dedicadas às plantas. As plantas e a sua importâncias nos povos foram fundamentais na expansão e colonização, desde o comércio de especiarias, plantações de açúcar e, drogas medicinais. Estão presentes em todas as áreas da história (agricultura, ciência e tecnologia, arte) e actividade da vida humana.
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Moa gigante de South Island- Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Os minerais são os constituintes essenciais das rochas. Os processos físico-químicos naturais originam diversas formas de diferentes padrões geométricos.
Minerais – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Minerais- Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Minerais – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Minerais – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Ao lado do Museu Nacional de História Natural e da Ciência encontra o Jardim Botânico de Lisboa. Criado no final do Séc.XIX, o Jardim Botânico tem uma área de 4ha e uma colecção de plantas com espécimes provenientes de diversas partes do mundo.
Dinossauros – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Dinossauros – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Dinossauros – Museu da História Natural e Ciência – Lisboa- Portugal
Localização:
Rua da Escola Politécnica nº56- Lisboa
Metro: Linha Amarela- Estação do Rato
Horário:
Ter-Sex- 10:00-17:00h
Sab- Dom- 11:00-18:00h
Encerrado Seg. e Feriados
Desenhos de expedições pelas ilhas portuguesas – Museu da História Natural e Ciência
Visitar Veneza, faz parte dos planos de viagem de muitos viajantes por certo, eu apesar de também obviamente querer visitar esta bela cidade, acabou por não ter sido algo muito programado, pois aproveitei uma viagem multidestinos e no regresso de Chisinau fui até Veneza.
Voei para o aeroporto de Treviso, que pode ser uma excelente alternativa ao principal, para chegar à cidade dos canais, Treviso é uma simpática e bonita cidade que fica a cerca de 30 Km de Veneza, acho sobretudo uma ótima opção para por exemplo no último dia pernoitar aqui (pois ficamos próximos do aeroporto), e passar aqui um fim de tarde, com tempo para uma breve visita da cidade e um jantar numa cidade acolhedora e bem simpática, que para mim foi uma surpresa muito positiva.
Veneza- Itália
Veneza
Poderei ser criticado, mas acho que Veneza é para visitar na sua envolvência e não só pelos seus locais turísticos. Toda a magia de uma cidade dentro de água, em que no centro não existem carros, bus ou metro; com as suas ruelas estreitas, os seus mais pequenos canais e o seu deslumbrante grande canal dão a esta cidade uma beleza única.
Confesso que quando cheguei senti um prazer enorme, chegando à estação de comboios de Santa Lúcia, que é a que fica no coração da cidade, ao sair da estação temos logo o deslumbre
desta fantástica cidade, os barcos de transporte público, bem como os táxis aquáticos e todo este cenário de trânsito aquático no Grand canal e toda sua harmonia entre a água e toda uma cidade é sem dúvida difícil de explicar.
Grand Canal de Veneza
Grand Canal de Veneza
A praça de S. Marcos, é talvez o maior cartão postal da cidade, uma praça histórica e enorme que tem o seu máximo esplendor com a Basílica de S. Marcos, um bela e imponente obra de estilo bizantino e gótico, construída para abrigar o corpo do apóstolo São Marcos, tendo sido a sua construção terminada em 832; junto da basílica, fica o Palácio Ducal também conhecido por palácio Doge mais uma impressionante obra de estilo gótico do século IX (originalmente) e a Torre dell’Orologio que se destaca na praça com a sua altura, uma torre toda em tijolo.
Basílica S. Marcos, Veneza
praça S. Marcos, Veneza
Basílica S. Marcos, Veneza
A entrada na catedral em si é gratuita mas para aceder ao seu museu bem como para subir ao seu topo a entrada é de 6€, a entrada no palácio é de 26€, podem combinar entradas em ambos os locais como por exemplo com a torre Campanile, a pala d’oro ou passe museu, nos sites oficiais têm as opções (eu quando fui já havia bastantes filas, pelo que devem reservar com antecedência para evitar as mesmas). Aqui perto fica também a ponte dos suspiros (que liga o palácio Ducale à prigione nuove), é outro local que merece uma fotografia. Nota também para a galeria Ca d´oro, a galeria pode ser visitada por 7.5€.
Torre dell’Orologio, Veneza
Outro belo local é o Scuola Grande di San Rocco um monumento do século XVI, em que no seu interior conta com várias pinturas nas paredes e teto e a sua fachada em mármore branco, a entrada custa 10€.
A Basílica de S. Maria della Salute (bilhete custa 4€) ; a Igreja S. Maria Gloriosa dei Frari; o Museu de História Naval; o Palazzo Rezzonico (bilhetes a 11€) e a zona de Lido, que é basicamente a zona de praia de Veneza que tem extensão de cerca de 12km, ficando entre a lagoa de Veneza e o mar Adriático; são mais alguns locais de maior relevo.
Basílica de S. maria della Salute, Veneza
O Gran canal para mim é a verdadeira atração, quer seja na ponte mais famosa, a Ponte Rialto, ou numa outra mais distante e que confere um foto postal extraordinária; é uma satisfação ficar aqui a admirar esta vista fantástica sobre o gran canal, os barcos de transporte público, bem como todos os outros barcos e táxis aquáticos, os canais que aqui vão ligar, as Gôndolas, que vão por esses canais mais pequenos, mas que apenas mudam o rumo aqui próximo, pois estas não circulam no grand canal em si, aliás acho o valor destas, 80€ para um máximo de 5 pessoas, um pouco caro, pode ser mais emblemático num ponto de vista mais romântico. Confesso que este cenário dos barcos, do trânsito marítimo no grande canal e com os seus fantásticos e históricos monumentos e edifícios à sua beira, as ruas estreitas e pequenos canais são sem dúvida uma visão soberba e que fazem desta cidade uma maravilha.
ponte Rialto, Veneza
Igreja S. Maria Gloriosa dei Frari, Veneza
Reservar um tempo para percorrer e nos perdemos nas ruelas estreitas com as janelas das casas muito próximas, esplanadas de cafés em pequenas praças espalhadas pela cidade, hotéis bem conjugados na construção da cidade e sobretudo a completa ausência de trânsito rodoviário, conferem a diferença que torna esta cidade única, eu estive apenas um dia, que deu para sentir o seu maior tesouro, que é a sua envolvência, mas talvez dois seja o ideal, caso tenham tempo não devem deixar de considerar visitar as ilhas pitorescas próximas de Veneza, como Burano, Murano e Torcello (conhecidas também pelas rendas e pela arte em vidro), as casas coloridas junto dos canais e a sua tranquilidade, ou seja, são sem dúvida locais a não perder; existem tours na casa dos 20€, ou podem ir de transportes públicos, nos barcos “vaporettos”.
Os barcos de transporte público, os “Vaporettos” além de servir como que o metro da cidade, são também um verdadeiro ponto turístico, percorrer o grande canal, ir até às ilhas de Burano, Murano, entre outras, ou simplesmente andar no barco por algum tempo, para contemplar a beleza de Veneza é algo fantástico, os preços dos bilhetes são variados, por exemplo na linha 1, apenas para cruzar o Grand Canal custa 5€; ou 7€ numa viagem até 60 minutos, caso utilizem por algum tempo e queiram visitar alguns monumentos é de considerar o Venezia unica City Pass, que conjuga entradas em vários locais como o palácio Ducal bem como os transportes públicos entre outras vantagens, os preços começam nos 20€ (um dia), por exemplo com o Palácio Ducal fica perto dos 35€, no site podem ver e conjugar o cartão conforme o que pretenderem.
Treviso é uma cidade onde se pode viver com plena normalidade, comparando com Veneza, com a vantagem de estar também numa bela envolvência e claro próximo da cidade mágica que é Veneza.
Uma boa quantidade de locais para visitar, com belos edifícios e praças históricas, uma cidade calma onde quer de carro, moto ou bicicleta se pode circular sem problemas, é sem dúvida uma cidade muito agradável de conhecer.
Catedral e diocese (Duomo), de Treviso
monumento ai Caduti, Treviso
um pequeno canal em Treviso
O centro histórico da cidade é relativamente pequeno, apesar de termos algumas linhas de bus que passam pelos principais locais podem conhecer o principal numa caminhada. O alojamento da Anfitriã Caterina, era muito próximo da “Piazza del Duomo“, que é onde fica a Catedral e diocese da cidade, a catedral de Treviso com a sua frente imponente com os seus 6 enormes pilares, conta com um total de sete cúpulas, foi construída em 1836 por Francesco Bomben; aqui na praça fica também o Museu de Arte Sacra, que também faz parte da Diocese.
centro histórico de Treviso- Itália
Na praça de San Vito, fica aigreja de S. Lucia e S. Vito, uma Igreja do século XIV, com uma construção simples em tijolo com enormes arcos que ligam ás colunas no interior, esta igreja na realidade são suas igrejas conjuntas em que tiveram várias fases na sua evolução, um local a não perder, quando fui estava em requalificação, pelo que os horários de visita eram reduzidos; aqui fica também a Torre Civica (na “Piazza dei Signori”), também ela toda em tijolo dos tempos medievais, com um relógio, demarca bem no horizonte a sua localização; ainda na piazza dei signori, nota para o palácio del Trecento (que pode ser visitado por 5€).
Treviso- Itália
Piazza dei Signori, Treviso
A “Loggia dei Cavalieri” é um belo monumento do século XIII, é um espaço muito popular principalmente no Natal, conta com vários arcos e uma arquitetura medieval; aIgreja de S. Maria Maggiori é mais outra igreja de destaque.
Outro local que achei interessante foi uma pequena ilha, onde fica o mercado de peixe, a Isola della Pescheria, para quem puder vir pela manhã pode sentir a sua essência e comprar peixe local fresco, fica no meio de dois percursos de água do canal Cagnan.
Isola della Pescheria, Treviso
Loggia dei Cavalieri, Treviso
Na praça Vittoria, contamos com uma estátua do memorial de guerra (monumento ai Caduti), inaugurado em 1931 pelo Rei Vittorio Emanuele III;
A cidade é circundada por muralhas, contando com algumas portas de entrada bonitas, as de maior relevo são a porta de San Tomaso e a porta Santi Quarenta; o rio Sile, que passa junto de um dos lados da cidade e que leva alguns canais para dentro do centro histórico, conferem ainda mais beleza e harmonia na cidade.
piazza dei signori á noite, Treviso
Outros dos locais pelos quais ainda passei e que merecem destaque são: a igreja S.Nicolau; o convento S. Francisco; museu de S. Caterina (Musei Civici); podemos ainda percorrer mais no centro histórico com as suas ruas em pedra, edifícios históricos e descobrir mais alguns pontos interessantes, uma app como: maps .me, ou citymaps2go, será muito prático para conhecer melhor esta pequena e acolhedora cidade tem para oferecer, foi sem dúvida uma pequena cidade que surpreendeu bastante.
Viagens Felizes.
porta Santi Quarenta, Treviso
igreja S.Nicolau, Treviso
Dicas e Notas:
Veneza tem dois aeroportos, o principal é Veneza M. Polo (VCE) e o da Cidade de Treviso (TSF), para o de Treviso temos voos do Porto pela Ryanair e pelo de Veneza M.Polo temos de Lisboa também pela Ryanair e pela TAP.
O aeroporto de Veneza m.polo, fica a 12km de Veneza, podem chegar à cidade pela linha 5 de bus da empresa ACTV que vai para o centro da cidade, demorando cerca de 25 minutos, o bilhete custa em torno de 4€; a empresa de bus ATVO, oferece uma linha expresso para o centro, numa viagem de 15 minutos, com os bilhetes a 8€.
Próximo do aeroporto fica também o porto, onde os barcos da Alilaguna, vão para Veneza e outras ilhas, como Murano, os bilhetes para Veneza são 15€ e 8€ para Murano.
O aeroporto de Veneza – Treviso, que oferece principalmente ligações low-cost, temos vôs para o Porto e outras cidades Europeias, logo em frente à saída do terminal existe o bus da empresa ATVO, que faz a ligação até ao centro de veneza em menos de 1h, os bilhetes custam cerca de 12€, apesar de prático fica mais caro,outra opção é caminhar cerca de 50 metros à direita e na paragem “Canova” do transporte público e apanhar o bus nº 6 , que vai até ao centro de Treviso, fazendo paragens em vários pontos na cidade (como junto do meu alojamento) e passando ainda na estação central de comboios; ou o AirLink (A) que vai direto para a estação de comboio; da estação podem seguir de comboio até Veneza, O bilhete de bus custa 3€ (penso que o Air Link custa 3.5 pois demora menos tempo e vai direto à estação), demorando cerca de 15-20 minutos até ao centro e podem comprar o bilhete a bordo; o bilhete de comboio para Veneza são cerca 3.5€ (fica portanto no total dos bilhetes a quase metade do preço embora claro tenhamos de conjugar com os horários de comboio e bus, embora existam muitos horários em ambos).
Existe ainda a possibilidade de ir de bus para cidades próximas como Pádua, esta paragem fica mesmo em frente ao terminal, do outro lado da estrada.
O fuso Horário em Itália é de mais 1 hora que em Portugal, a moeda é o Euro; o indicativo telefónico é +39 e o domínio de Internet é: .it
canal em Veneza
Ambas as cidades são perfeitamente tranquilas e seguras, claro que com muitos turistas em Veneza e possivelmente alguns “engarrafamentos” de pessoas nas ruas mais estreitas, caso queiram comprar souvenirs, procurem bem no vários locais, pois há grandes diferentes preços, próximo da estação de comboios de Veneza encontrei os preços mais em conta; tentem evitar meses de maior afluência e comprem bilhetes das atrações para evitar tempos de espera em filas.
A Moldávia é o país mais pobre da Europa, isso infelizmente é visível na sua capital, contudo aguça a curiosidade de conhecer e traz uma diferente perspetiva de um país Europeu, que ainda se divide entre a parte mais ligada à Russa e a mais ocidental.
A cidade é simpática e acho que o único problema é mesmo a falta de pessoas que falem inglês, bem como indicações em muitos locais. Boa comida, bom café, preços baixos, muitas zonas verdes com jardins bonitos, avenidas enormes, muitas e bonitas igrejas , museus baratos, quase todos a cerca de 0,5€ – 10 MDL (lei) e com muito para contar, vamos certamente notar a falta de desenvolvimento nesta capital (por exemplo ao lado lado de tudo isto temos ruas em péssimo estado), mas ao mesmo tempo a atmosfera ainda presente da antiga União Soviética, a sua ainda dificuldade em falar com turistas e em se abrir para o mundo, torna interessante como podemos aprender e sentir as diferenças culturais com um país que embora fale uma língua de origem Latina (romeno), contudo acho que é este tipo de diferenças que nos apaixonam e nos fazem viajar.
placas com indicações turísticas, Chisinau
monumento aos Herois Komsomolist, Chsinau
Chisinau penso que um dia completo chega para visitar a maioria das atrações e alguns museus, se puderem guardem um dia para ir a Tiraspol, eu como tinha de fazer teste covid a meio da manhã e iria ter pouco tempo acabei por fazer uma visita mais profunda em Chisinau, mas arrependi-me de não ter visitado Tiraspol… para irem até lá, vão até á Central Station (Gara Centrala) e lá dentro têm os mini-bus, chamados de Marshrutka, partem a cada 30 minutos (o último pelas 18h de Tiraspol de regresso para Chisinau), custam cerca de 95 MDL, 5€ e demoram cerca de 2 horas de viagem. Nem que seja só umas 4 horas já dá para visitar a cidade que é a capital desse autoproclamado país que é a Transnístria, um país que quer se manter na União Soviética, que tem tudo escrito em Russo (embora ninguém os reconheça como país e a língua oficial da Moldávia seja o romeno), segundo o meu colega de quarto e outros vários testemunhos, caso tenham tempo vale muito a pena, um regresso ao passado com uma cultura que persiste nesse mesmo passado, um punhado de monumentos, estátuas de Lenin e Stalin…uma experiência interessante por certo.
Museu de Belas Artes (Hertza House), Chisinau
Fiquei num Hostel que recomendo, bem próximo da Catedral e do Arco do Triunfo, o City Center Hostel, um hostel bom, com um staff maravilhoso e a localização é fantástica.
Começando logo aqui temos a Catedral da Natividade de Cristo, é a principal catedral Ortodoxa da Moldávia, uma linda catedral de estilo Neoclássico, construída em 1830 pelo arquiteto Abraham Melnikov, tendo sido posteriormente reconstruída após ser bombardeada na segunda Guerra Mundial, tendo este aspeto desde 1996; conta uma enorme cúpula escura revestida a zinco no centro e na entrada principal tem 6 enormes colunas, no interior existem 3 altares, a entrada na Catedral é gratuita.
Aqui junto da catedral, fica um chafariz em frente à Catedral, bem como a torre do sino que toca a cada hora, uma zona bonita e tranquila.
Catedral da Natividade de Cristo, Chisinau
torre da catedral, Chisinau
Deixando a catedral, subimos um pouco e vemos um dos cartões postais da cidade que é o Arco do Triunfo (também conhecido como Portas Sagradas), foi construído em 1840, para comemorar a vitória contra o império Otomano, tem cerca de 13 metros de altura, o relógio grande em cima e a bandeira do país debaixo do arco, presa em cima e no solo, dão uma fotogenidade fantástica, é um belo arco do triunfo.
Em frente ao Arco do Triunfo do outro lado de uma enorme a enorme avenida (aqui nota-se bem o estilo Soviético), fica a casa do Governo da Moldávia, um enorme e imponente edifício.
museu de história de Chisinau (torre de água)
Museu de História da Moldávia, Chisinau
Indo para a nossa direita vamos encontrar um dos parques mais centrais da capital, o parque Stephen, que é o mais antigo da Moldávia e é um verdadeiro ponto de encontro dos locais; alguns cafés, locais para relaxar, bem ornamentado e uma bonita fonte no centro, um parque muito agradável para visitar. Na entrada principal deste parque temos uma estátua em homenagem a Stephen the Great (Estevão o Grande) que foi um antigo governante da Moldávia e conseguiu defender com sucesso o país das invasões Otomanas.
No fim do parque (no outro extremo da estátua), fica uma das ruas famosas da cidade que é a strada 31 August 1989, nesta rua entre outros temos o temos o Museu de História da Moldávia o museu foi estabelecido em 1983, a fachada do museu tem uma arquitetura fantástica e é dos principais museus do país contando com uma vasta e rica coleção sobre a história da Moldávia; a entrada custa 10 MDL, cerca de 50 cêntimos; na entrada do museu destaque ainda para uma estátua em bronze do Lobo Capitolino.
Ópera Nacional, Chisinau
Mais à frente, continuando na strada 31 August 1989 destaque ainda para duas bonitas igrejas ortodoxas, numa intersecção com esta rua , na strada Puskin, a Igreja S. Teodora de la Sihla, uma belíssima catedral com as cúpulas azuis, e com um interior soberbo, o mais bonito que vi na cidade, é uma obra de estilo bizantino de Alexander Bernadazzi construída em 1985; mais à frente fica a Igreja de S.Pataleon, o seu exterior é um estilo Grego e é dos finais do século 19, é mais uma das bonitas igrejas para visitar em Chisinau.
Igreja S. Teodora de la Sihla- Chisinau- Moldávia
Igreja S. Teodora de la Sihla- Chisinau- Moldávia
Igreja S. Teodora de la Sihla- Chisinau- Moldávia
Igreja S. Teodora de la Sihla- Chisinau- Moldávia
Igreja S. Teodora de la Sihla- Chisinau- Moldávia
Ainda na strada 31 August 1989, fica para mim um bom museu para visitar, o Museu Militar, apesar de não ter muitas coisas em inglês ou tecnologias de audio-guia achei muito interessante, com várias salas, pequenas divisões, uma parte sobre Chernobyl, recantos, escadas e caves, o exterior com os tanques, aviões e armamento…penso que vale muito a pena, a entrada custa apenas 10 MDL, cerca de 50 cent.
Museu Militar- Chisinau- Moldávia
Museu Militar- Chisinau- Moldávia
Museu Militar- Chisinau- Moldávia
O mercado central (“Piata Centrala”) merece sempre uma visita, apesar de ser muito pouco moderno faz-me lembrar quando era mais novo e ia com os meus pais á feira, vão por certo notar um regresso ao passado, mas podem comprar além de coisas baratas e até antigas, bem como as frutas locais que para mim é sempre uma boa experiência.
Próximo deste mercado central, na avenida que vai também passar junto do arco do Triunfo e da casa do governo, Bulevardul Stefan cel Mare, além de imponentes edifícios governamentais e outros, fica o Teatro Nacional (Mihai Eminisceu); a Sala de espetáculos Organ Hall.
Organ Hall , Chisinau
Atrás da Catedral fica uma rua pedonal onde além de vários restaurantes e bares fica a estátua dos amantes duas estátuas em bronze na rua, que são muito populares por aqui; mais à frente fica o monumento às vítimas do Gueto Judeu e no centro de uma avenida com uma parte pedonal no meio fica o monumento aos Herois Komsomolist.
Nota também para um local de destaque próximo da Catedral, que é a Ópera Nacional o teatro de ópera e ballet Nacional da Moldávia (Maria Bieseu) é um dos principais deste género na Europa Oriental, a cultura de ópera e ballet está muito presente na cidade e no país, confesso que não me desperta a paixão, mas pelo que li é muito conceituado, tem sempre o teatro quase cheio (o amigo Mário Menezes que também escreve aqui para o site foi lá e adorou); ao lado da Ópera Nacional fica a placa “I love Chisinau”, para uma fotografia da praxe; ainda aqui perto fica a Igreja Católica-Romana de Chisinau, além de bonita, a igreja tem a particularidade de ser católica, pelo que depois de ter visitado tantas ortodoxas, é curioso ver esta distinta das demais; também aqui próximo fica o Museu deBelas Artes (Hertza House).
Igreja Católica Romana de Chisinau
Igreja Católica Romana de Chisinau
Um pouco mais afastado daqui nota também para o Museu Alexander Puskin, esta era a casa do grande poeta Russo Alexander Puskin que foi exilado onde hoje é a Moldávia, no museu encontram-se materiais relacionados com a vida do poeta.
Outro local de grande destaque vai para o enorme e belíssimo parque Dendrarium, confesso que o parque mais me surpreendeu bastante, foi dos parque mais bonitos e grandes que já visitei, com uma grande variedade de flores, enormes espaços verdes e bastantes árvores, um espaço ideal para passear e que dá um toque soberbo à cidade, a entrada custa simbólicos 4 MDL (lei), cerca de 20 cent, o parque fica a cerca de 2.5 km da catedral (tem pelo menos duas entradas).
parque Dendrarium, Chisinau
parque Dendrarium, Chisinau
parque Dendrarium, Chisinau
Fazendo fronteira com o parque Dendrarium (mais próximo do centro), temos outro também muito bom para visitar, o parque Marea Morilor, conta na sua entrada principal com uma enorme escadaria, Scara Cascadelor, que desce da rua adjacente até ao fundo do parque onde existe também um grande lago, é também um local agradável, embora claramente o Dendrarium seja superior.
parque Stephen, Chisinau
parque Marea Morilor, Chisinau
Próximo do parque Marea Morilor, na rua Strada Alexei Mateevici, fica o Museu da história da cidade de Chisinau, também conhecido como “torre da Água“, é uma torre toda em pedra estreita mas ainda alta e mais larga no topo, no interior apesar de não ter achado nada de extraordinário, a sua arquitetura, em que subimos por uma estreita escada que leva ao topo que serve como que um miradouro e temos uma vista para a cidade sobretudo para a zona do parque, achei interessante, a entrada (salvo erro), também custa 10 MDL, cerca de 50 cent; ainda aqui próximo fica o Museu Nacional de Etnografia e de História Natural, foi fundado em 1889 e é o museu mais antigo da Moldávia a entrada custa 10 MDL, 0.5€.
Monumentul Deportalitir
Ligeiramente mais afastado do centro da cidade temos dois locais em grande destaque, um deles para mim foi um dos monumentos mais bonitos que vi na cidade, o Memorial Complex Eternity (eternidade), que é dedicado aos soldados soviéticos que morreram na segunda Guerra Mundial, é uma espécie de pirâmide com cinco pilares alaranjados com cerca de 25 metros de altura e que inclinados para o centro formam esta pirâmide, no centro fica uma chama permanente, foi inaugurado em maio de 1975, á volta deste espaço aberto temos ainda algumas placas com esculturas a simbolizar as batalhas, achei o espaço e este monumento muito bonitos, fica a cerca de 2.5 km da catedral.
Chama do Memorial Complex Eternity, Chisinau
Memorial Complex Eternity, Chisinau
Junto da estação central de comboios de Chisinau, que fica a cerca de 2.5 km do centro (3 km do hostel e da catedral), temos o Monumentul Deportatilor, que é um memorial às vítimas da repressão Stalinnista, uma base de pedra com um alinhamento de várias pessoa esculpidas em metal sob a mesma, tem cerca de 12 metros de comprimento.
Explorem a cidade e certamente vão encontrar ainda mais alguns locais, tal como eu, igrejas, estátuas e memoriais, descobri ainda mais alguns locais, mas julgo que estes foram os de maior interesse, Caso queiram completar ainda mais a visita a Chisinau ainda há nota para: o cemitério Judeu e parque Alunelul, o Circo de Chisinau, a igreja dos Santos Imperadores Constantino e Helena, uma igreja em madeira “Biserica de lemn din Hiriseni”, o Museu da Selfie, A Catedral ortodoxa Ciuflea, entre outros.
Igreja de S.Pataleon, Chisinau
Apesar da maioria das pessoas não saberem, na Moldávia encontra-se uma enorme produção e cultura vinícola, tendo das maiores adegas do Mundo a mais famosa é a Adega de Cricova (há informações díspares entre qual a maior adega, Cricova ou Milestii Mici ), a Adega de Cricova é uma enorme adega, nela (a cerca de 75 metros de profundidade) podem ver mais de 1.3 milhões de garrafas de vinho, em vários corredores subterrâneos, estes túneis e labirintos debaixo do solo totalizam uns incríveis 120 km, tendo inclusivé nomes de castas nas “ruas”; é uma verdadeira cidade vinícola, existem vários tipos de tours, o mais básico custa 95 MDL (lei), cerca de 5€ (tours ver aqui) . A adega de Cricova, que é também o nome da localidade, fica a cerca de 15 km a norte de Chisinau, de táxi ficará entre 140-200 MDL (7€-10€).
Em termos de gastronomia, a comida moldava é muito boa, os cereais, batatas e legumes que aqui são produzidos são predominantes, as carnes de porco, vitela e aves são as mais comuns, o peixes de água doce são mais comuns que os de água salgada; pratos típicos como: “mamaliga”, que é uma espécie de papa de milho mas mais sólida, as sopas que também têm muita influência, “Zeama” e “Chorba”, são as principais; em pastelaria destaque para a “Placinta” que é uma espécie de folhado sendo que o recheio pode ser de muita coisa, eu comi de carne e de queijo fresco que para mim foi o melhor.
Refeições em Chisinau
Fui aconselhado no hostel pela funcionária, para ir ao Restaurante La Placinte, adorei o restaurante aqui tudo é tradicional sopas como a “ciorba traditionala cu carne”; Polenta com Frango Tokanoy, (ou com porco, é servido com um pouco de mamaliga), as couves enroladas com carne picada, entre outros vários pratos que pedi juntamente com uns colegas do hostel (podem ver o menu inglês no site), comemos bem com muita qualidade por menos de 10€, o staff era prestável e falam inglês, recomendo vivamente.
Jantar em Chisinau
Refeições em Chisinau
Outro local onde podem comer algo mais ligeiro, mas saboroso e tradicional é no Cats cafe, que fica paredes meias com o Hostel City Center (o edifício é um Shopping, podem entrar por ambos os lados); aí comi uma sopa tradicional de frango, como que uma canja (zeama) e umas espetadas de porco também tradicionais.
Também fui ao supermercado e trouxe comida pronta, têm muita oferta e a comida é bastante boa, caso possam depois aquecer é uma boa opção e têm uma perspetiva de comida mais que os locais comem no seu dia a dia.
Viagens Felizes
Dicas e Notas:
Temos voos diretos de Lisboa para Chisinau pela Air Moldova, os voos pelo que vi na altura eram relativamente caros, eu aconselho juntar com uma viagem que tenham noutra cidade Europeia, (eu fui desde Barcelona e no regresso fui para Veneza treviso) a companhia low-Cost Wizz Air, tem uma boa oferta de destinos na Europa para Chisinau, Hamburgo, Dortmund, Barcelona, Nice, Paris Beauvais, Roma ciampino, Milão bergamo, Bolonha, Veneza treviso, Eindhoven, entre outros, procurem num motor de busca como Momondo ou Skyscanner, para verem os preços bem como as datas dos voos.
O Aeroporto de Chisinau (KIV), é bastante pequeno, embora bem conservado e prático, nota para que na altura do embarque (não sei se devido à situação do Covid), mesmo com o check in online feito, era necessário fazer ir ao guichê e só depois ir para o controlo de passaporte e posteriormente o de segurança.
Para ir do Aeroporto para o centro da cidade, temos duas opções, de Bus (salvo erro nº30) a paragem fica mesmo junto da entrada do terminal e está identificada, mas pelo me apercebi que apesar de supostamente ser a cada 30 minutos demorava mais.
A melhor opção é sem dúvida é ir de táxi, mas dou uma dica muito importante, instalem a aplicação Yandex Go, que basicamente é o Uber destes lados (penso que é muito popular na Rússia), pois assim aqui sabem quanto vão pagar, a viagem custa entre 5-7€ (de noite paguei 5€, mas durante o dia com o trânsito fica em torno dos 7€), eu como não sabia quando cheguei tive de negociar e o melhor que consegui foi 10€.
A viagem de bus é de cerca 25-30 minutos e a de táxi cerca de 15, mas como o trânsito é caótico pode demorar mais.
estátua dos amantes, Chisinau
A cidade não é muito grande no que à parte turística diz respeito, eu fiz tudo a pé, pelo que li e soube no hotel, caso necessitem de ir de bus ou trólebus (estes com mais frequência e pelo que vi em melhor estado e mais modernos), podem simplesmente pagar em dinheiro, cerca de 3 MDL, evitem as horas de ponta e claro se necessitarem de informações muito dificilmente alguém fala inglês, neste link podem ver algumas rotas, ou usem entre outras a app Moovit.
I love Chisinau
Na Moldávia fala-se romeno, embora ainda esteja muito presente as influências da antiga União Soviética, pelo que facilmente vão ver coisas com o alfabeto cirílico ou pessoas a falar Russo; falar inglês por aqui não foi fácil, acho que apenas nos restaurantes, em um ou outro café e no hostel, talvez apenas os mais jovens falem mais facilmente.
Os cidadãos Portugueses não necessitam de visto para entrar na Moldávia, no entanto é necessário o Passaporte; aconselho guardar contactos da embaixada, que é representada pela Embaixada em Bucareste (Roménia).
edificio na Bulevardul Stefan cel Mare, Chisinau
A moeda é o Leu Moldavo, 1€ é cerca de 20 MDL (lei); apesar de existirem alguns Atm’s pela cidade, na maioria dos locais só se aceita dinheiro, sendo mais comum pagar com cartão em supermercados e restaurantes; o indicativo telefónico é: +373, o domínio de internet é .md; as tomadas são iguais a Portugal. O fuso horário da Moldávia é de mais duas horas do que em Portugal. Achei a cidade segura e não acho que haja problema algum para visitarem a capital Moldava.
O Museu dos Coches em Lisboa, que se situa na zona de Belém, na Avenida da Índia, é um dos museus mais visitados de Portugal e, o mais visitado da capital Portuguesa.
O Museu foi fundado em 1905 aqui fica uma enorme coleção de coches e carruagens reais do século XVI até ao século XIX, sendo inclusivamente a mais importante a nível mundial, foi uma iniciativa da rainha D. Amélia d’Orleães de Bragança.
Museu dos Coches- Lisboa
Museu dos Coches- Lisboa
Museu dos Coches- Lisboa
Museu dos Coches- Lisboa
O museu alberga entre outros nesta enorme e magnífica coleção a carruagem que pertenceu a Felipe II de Espanha (dos finais do século XVI); três carruagens de 1716, construídas em Roma, de estilo Barroco Italiano e que pertenceram ao Papa Clemente XI (uma delas foi entregue pelo Rei João V)
Museu dos Coches- Lisboa
Museu dos Coches- Lisboa
Além de toda esta soberba coleção de Coches de gala e passeio (dos mais luxuosos aos mais simples), temos ainda acessórios de cavalaria, fardamentos de gala e serviço bem como acessórios de cortejo, alguns retratos a óleo da Monarquia da Dinastia de Bragança e objetos da época, contando no total com cerca de 9.000 objectos.
Museu dos Coches- Lisboa
Podemos dizer que o museu dos coches é dividido em dois: o novo edifício, que foi construído em 2015 para aumentar a capacidade e complementar esta grande coleção, este é atualmente o designado como principal pois aqui está a maioria e mais importante coleção, bem como exposições temporárias; conta ainda com um auditório e com a loja.
Museu dos Coches- Lisboa
Museu dos Coches- Lisboa
O antigo, designado como Picadeiro do Palácio Real, que foi onde nasceu o Museu dos Coches, tendo sido adaptado pelos arquitetos Rosendo Carvalheiro e depois por Raul Lino, é também um espaço representativo do século XVIII, com destaque ainda para algumas pinturas. O picadeiro do palácio real fica na praça Afonso Albuquerque, próximo do Museu novo.
Museu dos Coches- Lisboa
Museu dos Coches- Lisboa
Podem chegar aqui pela estação de comboio de Belém, de bus nº 28, 714, 727, 729, 751 ou elétrico nº 15. A entrada para o Museu do Coche custa 8€, o Picadeiro Real tem o preço de 4€ (podem comprar o bilhete Coches, válido para ambos por 10€).
E 594 dias depois voltei a embarcar num avião! Malta foi o destino. Tornou-se o 51º país estrangeiro que visitei, e agora o objetivo passa por chegar à centena!
Uma viagem marcada no início de Março de 2020, ainda antes da pandemia ter parado tudo. Inicialmente prevista para Dezembro desse ano, foi forçadamente alterada para Outubro de 2021. O que esteve para ser uma pequena escapadela Invernal num fim de semana prolongado, tornou-se numa semana de férias bem passada e com temperaturas de Verão. Há males que até vêm por bem!
Valeta vista desde o Mar Mediterrâneo
Confesso que quando marquei a viagem, foi para aproveitar uma tarifa aérea promocional, de 65€, i/v, voos diretos, desde Lisboa, pouco conhecimento tinha deste pequeno país. Mesmo encontrá-lo no mapa não era fácil. Tinha-o como um destino, sobretudo de praia e o meu objetivo era conhecer a sua capital. Nada mais errado! Pesquisando, conclui que esta pequena nação tem uma História riquíssima e um património cultural gigantesco e as praias até são o seu parente pobre!
Malta é destino para passar, em tempo útil, no mínimo 6 dias. Desses dias, 3 poderão ser distribuídos por Valeta e seu aglomerado urbano e os restantes por Medina, Ilhas de Gozo e Comino e Popeye Island. Claro que também devemos reservar tempo para a praia.
Valeta – Vista para Birgu e Forte St Angelo desde os Jardins Barrakka inferiores
Malta, uma pequena nação, é um arquipélago com várias ilhas, sendo habitadas apenas 3: Malta, a principal, a maior e que lhe dá o nome, Gozo e Comino as outras duas.
Malta, situa-se numa posição estratégica no meio do Mar Mediterrâneo. Dali desenvolve-se uma encruzilhada de rotas aéreas e marítimas, com interesses económicos e militares. Ao longo dos anos foi por isso alvo de várias disputas territoriais e fustigada por guerras, tendo um papel determinante na II Guerra Mundial e também envolvimento na “Guerra Fria”. Hoje Malta é aliada dos EUA que usam o seu território, para pousos e decolagens dos seus “caça” nas missões pelo Médio Oriente.
Valeta – Portas da cidade e Republic st
Malta, a sua História remonta ao tempo do período Neolítico (anterior a 5.000AC) em que já era habitada. Mas tarde, os Fenícios foram os primeiros a ocupá-la. Posteriormente os Gregos, os Cartagineses e os Romanos. Nesta altura a religião do Cristianismo foi implementada. Com a divisão do Império Romano, no ano 395, a zona leste da ilha de Malta, passou para o Império Bizantino, que a controlou até 870, quando foi conquistada pelos Árabes Muçulmanos, que influenciaram a cultura e a língua, daí a língua Maltesa derivar do Árabe, apesar de ser escrita com o nosso alfabeto. Com novas invasões de povos de origem Siciliana, a ilha Italiana da Sicília fica a menos de 100Km, o Cristianismo foi novamente implantado e se mantém até hoje. Notório pelas 365 igrejas e capelas existentes no arquipélago. Dizem os Malteses que é uma igreja para cada dia do ano!
Mais tarde, os Aragoneses (Espanhóis) também a invadiram, e os Portugueses também por lá passaram. E foi pelos Aragoneses, em 1530, que Malta foi cedida à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica hoje conhecida como Ordem de Malta. E assim aparecem os Cavaleiros. Malta e os Cavaleiros de São João são indissociáveis! Também chamados de Cavaleiros Hospitalários ou os de Cavaleiros de Malta. Quem visita Malta, tanto ouve e vê acerca de Cavaleiros que até lhe custa perceber como uma nação no meio do mar foi dominada por quem andava a cavalo! Tem lógica, pois foram os Cavaleiros de São João, a Ordem de Malta, que governaram o país até o século XIX e fundaram Valeta, a sua capital. Os Franceses em seguida pela mão de Napoleão Bonaparte conquistaram o território. O Império de Napoleão entrou em decadência, talvez pela ambição desmedida do seu fundador, e em 1814 Malta passou para o domínio Britânico, onde permaneceu até 1964, sendo atualmente um país independente. Fruto desse domínio, o Inglês mantém-se como língua oficial. Maltês e Inglês, são as línguas faladas pela população nativa, além do Italiano ser falado em grande escala, dada a proximidade geográfica e às relações mantidas com a Sicília e sul da Península Itálica, origem de muitas famílias que escolheram Malta para viver e se estabelecerem.
Valeta – Cabine telefónica, herança do domínio Britânico
Valeta – Igreja Carmelita,interior
Valeta – Cúpula da Igreja Carmelita
Malta, em 2004 tornou-se um dos Estados membros da União Europeia e em 2008 adotou o Euro como moeda.
Tido como um dos países mais pobres da Europa, essa ideia é desvanecida por quem visita este país. O investimento imobiliário é brutal, o que se observa quando percorremos as suas estradas da frente costeira, como por exemplo em Sliema, e nos deparamos com grandes prédios com andares de luxo com vista para o mar. Até parece que estamos no Mónaco! Banca, offshores, casinos e jogos online são algumas das atividades económicas que sustentam o país. Muito dinheiro de origem duvidosa, sobretudo da Sicília e da Rússia ali desagua. O turismo também existe em grande escala. Um destino seguro. Os preços atrativos, comparativamente a outros destinos Europeus, o clima quente e pouco chuvoso, são os grandes impulsionadores.
Valeta – Parlamento Maltês
Malta é também chamada de “Hollywood da Europa”. Por ali se filmaram várias obras da 7ª arte. O filme que mais me marcou, “O expresso da meia noite” cuja ação decorre na Turquia foi na realidade filmado pela capital Valeta e não só. Frequentar esses cenários, de filmagens no interior e no exterior, foi a forma divertida que encontrei para tratar as mazelas que esse filme me deixou, tal como fiz quando visitei Istanbul. “Gladiador”, ” O Conde de Monte Cristo”, “Munique”, “Tróia”, “O código Da Vinci” ou ” Um crime no expresso do Oriente” são outros exemplos de grandes produções cinematográficas tendo Malta como cenário. Sem esquecer “Popeye” um dos primeiros filmes com Robin Williams, e “A Lagoa Azul” com Brooke Shields a banhar-se nas águas da Ilha Comino.
Valeta – Vista para Floriana desde as Muralhas da cidade
Malta conjuga praia e cultura, com vantagem para esta última. Grande oferta hoteleira para todas as bolas, transportes públicos de qualidade, autocarros modernos com wi-fi levam-nos facilmente a todo o lado, e existe um projeto para um metropolitano subterrâneo. Vida noturna agitada com bares e discotecas da moda. Pubs que à boa maneira Britânica também servem refeições e os famosos pequenos almoços à Inglesa, que pela primeira vez na vida(!) pedi.
Malta possui boa gastronomia onde o coelho é rei, pois consta-se existirem por lá, mais de 100 pratos! A carne de cavalo também está presente em força. Mas (meu caso) para os não apreciadores, há o “pastizzi” e o “qassatat”, dois tipos de folhados típicos, recheados com queijo ricota, legumes ou frango, ideais para uma pausa ao lanche. Destaque também para o “bragjoli”, um guisado de bifes enrolados e recheados, e para o polvo Maltês que por lá se chama “qarnita”, cozinhado de várias formas, especialidades carregadas de aromas exóticos, notando-se a influência árabe. “Fish and chips” à Inglesa, comida Turca e Italiana, sobretudo pizzas e especialidades Sicilianas, também existem em abundância.
A marca de cerveja mais famosa é a “Cisk” e também existem vinhos Malteses.
Quanto aos souvenirs, não esquecer a Sereia Maltesa!
Polvo, (qarnita) – Especialidade Maltesa
Bragjoli – Especialidade Maltesa
Pastizzi e qassatat, duas especialidades Maltesas e a cerveja nacional de marca CISK
Ao falar de Malta, temos obrigatoriamente de referir os gatos, um dos animais prediletos dos Malteses. Tal como na Grécia e na Turquia, os gatos são presença habitual nas ruas. Animais acarinhados por todos, ou não tenha este país de influência Muçulmana. Consta-se que foi um gato que salvou a vida ao profeta Maomé, quando se atirou a uma cobra que se preparava para o atacar.
Malta é um excelente destino, que superou largamente as minhas expectativas. Valeta e o seu aglomerado urbano, onde passei mais de metade do tempo, encantou-me, mas o melhor ainda estava para vir com a visita a locais mais distantes destas áreas, como por exemplo, as ilhas, e que serão o mote para novo relato de viagem.
Valeta – Catedral de São Paulo Anglicano
Valeta
A segunda capital mais pequena da União Europeia em tamanho e a mais pequena em população, está englobada num aglomerado urbano constituído por outras cidades, onde normalmente os visitantes ficam alojados, que servem de passagem e também são de visita obrigatória, como por exemplo Sliema, Gżira, e obviamente as “Três cidades” que são Senglea, Vittoriosa (Birgu) e Cospicua.
Valeta encontra-se numa península e é uma cidade muralhada, sendo por isso bem percetível o seu limite geográfico. As suas muralhas e edifícios sobressaem ao longe, quando avistamos a cidade do avião desde o ar, desde o Mediterrâneo, quando nos deslocamos em tours às ilhas Gozo e Comino, ou nos ferries da rede de transportes públicos de ligação entre cidades, ou desde outros pontos de interesse turístico, como por exemplo, da Ilha Manoel em Gżira, da marginal de Sliema ou quando visitamos as “Três cidades”. As vistas de, e desde Valeta, são um dos cartões postal que este país apresenta ao Mundo.
Forte Manoel na Ilha Manoel em Gżira
Normalmente os turistas ficam alojados fora de Valeta, sobretudo em Sliema, St. Julian ou Pembroke, pelo que em Valeta é onde normalmente os dias começam, ou terminam. O terminal rodoviário à entrada da cidade é o ponto de partida e chegada de muitas carreiras de autocarros que servem os principais destinos turísticos da ilha de Malta. É também o destino predileto ao final do dia, para jantar em restaurantes típicos (convém marcar de véspera) das suas ruelas e observar as vistas panorâmicas à noite.
Valeta foi fundada no século XVI pelos Cavaleiros de São João. O Forte de St Elmo, nome que homenageia o Santo Padroeiro dos Marinheiros, foi erigido no local onde existiu uma torre em sua invocação, tornando-se assim um ponto estratégico na defesa da cidade e vigilância dos portos das proximidades. É para o Forte de St Elmo e para o Museu da Guerra que dele faz parte que todos os turistas se dirigem quando chegam a Valeta pela primeira vez. As vistas desde o Forte para o aglomerado urbano e para o Mar Mediterrâneo são encantadoras.
O Forte de St Elmo serviu de cenário a diversas produções cinematográficas. As celas da infame prisão de “Sagmalcilar” de “O Expresso da meia noite” podem ser observadas do alto. Cá fora, na Rua St Elmo Place é o local onde o filme tem a cena final.
O Museu da Guerra, que dele faz parte, é distribuído por vários pavilhões, contendo artefatos relacionados com as duas Guerras Mundiais, conflitos em que Malta teve papel preponderante. Também há referências à História Maltesa, “carregada” de guerras e conquistas. Referências à Idade do Bronze e objetos dessa época até à atualidade também podem ser encontrados por lá.
Valeta – Museu da Guerra do Forte de St Elmo
Valeta – Museu da Guerra do Forte de St Elmo
Valeta – Forte St Elmo – Local onde foram filmadas as cenas do filme Expreso da Meia Noite, as celas daifame prisão Turca
Valeta – Museu da Guerra do Forte de St Elmo
Valeta – Museu da Guerra do Forte de St Elmo
Valeta – Museu da Guerra do Forte de St Elmo
Valeta – Forte St Elmo, Cavaleiros de S. João
Junto à entrada para o Forte St Elmo, encontra-se o “Mediterranean Conference Center”. É atualmente um centro de conferências, que alberga um teatro. Foi construído no século XVI pela Ordem de Malta como um hospital, sendo conhecido como Sacra Enfermaria. O ambiente por lá vivido nesses tempos está recreado com figuras de cera. Foi neste edifício que foram filmadas várias partes do filme ” O Expresso da meia noite “. O local onde se encontra a Sacra Enfermaria e as suas obscuras masmorras serviu para os cenários da “Secção 13” destinada a criminosos loucos e irrecuperáveis, da infame prisão Turca. No resto do edifício existe o local onde foram levados a cabo os castigos corporais, a um prisioneiro que tentou a fuga, e o local das escadas por onde o Americano foge rumo à liberdade. Cenas do filme de 1978 que ainda me perturbam. Visitar os locais ajudou-me a recuperar desse “trauma” e ainda me diverti a reconstituir essas cenas e a fazer vídeos.
Valeta – Mediterranean Conference Center – Local onde foram filmas cenas do filme O Expresso da meia Noite
Valeta – Mediterranean Conference Center – Sacra Enfermaria, onde foram filmas cenas do filme O Expresso da meia Noite
As ruas e ruelas de Valeta possuem um património arquitetónico riquíssimo. Os compêndios turísticos relatam Valeta como um museu a céu aberto. Inúmeras igrejas, com maior destaque para a Co-Catedral de São João. Qual capela Sistina do Vaticano!!!!
A Co-catedral foi construída pelos Cavaleiros de S. João entre 1573 e 1578. A sua fachada possui reminiscências de um forte militar, mas o seu interior é totalmente decorado. As paredes e os tetos com pinturas, as capelas e até mesmo o chão da nave em que foram enterrados cavaleiros importantes, que é composto por inúmeras lápides de mármore com diferentes inscrições em latim. No interior estão guardadas duas obras mais emblemáticas de Michelangelo Merisi, conhecido no meio artístico como Caravaggio: “A Decapitação de S. João Baptista” e “São Jerónimo escrevendo”.
Valeta – Co-catedral de São João – fachada
Valeta – Co-catedral de São João – interior
Valeta – Co-catedral de São João – interior
Valeta – Co-catedral de São João – interior – Obra de Caravaggio, São Jerónimo escrevendo.
Valeta – Co-catedral de São João – interior – Obra de Caravaggio, A Decapitação de S. João Baptista
Valeta – Co-catedral de São João – interior
Valeta – Co-catedral de São João – interior – solo
Pelas ruas e ruelas de Valeta passou a ação de “O Expresso da Meia Noite”. O mercado “Valletta Food Market” serviu como cenário do Grande Bazar de Istambul e as suas ruas circundantes, Merchants St. e St Paul St. foi por onde o Americano tentou fugir da polícia, tendo sido capturado e levado para a horrenda prisão. Hoje é um local completamente reformulado que contém restaurantes, bares e um supermercado. Um dos dias aproveitei para ali jantar, afinal não é todos os dias que janta no cenário do nosso filme preferido. E por sinal até foi comida Turca!
De todas as ruas de Valeta, a principal é a Republic St, por onde entramos, assim que chegamos de autocarro ao terminal de desembarque. Percorrendo o largo que contém a Fonte dos Tritões que à noite se ilumina, passando as Portas da cidade, encontramos o Parlamento de Malta, edifício que não é aberto a visitas turísticas.
Valeta – Edifício dos Escritórios do 1ºMinistro
Valeta – Ruínas da antiga Opera Real
Desviando a rota dessa rua onde as lojas de marcas internacionais marcam presença, para a nossa direita, passando junto das ruínas da antiga Ópera Real onde ainda se fazem espetáculos, encontramos um conjunto de edifícios governamentais, como os escritórios do Primeiro Ministro, a Bolsa de Malta e o Banco de Malta. E logo nessas proximidades, os Jardins “Barrakka” superiores que do alto nos oferecem vistas soberbas para a parte baixa de Valeta, para “3 Cidades”, para o Grande Porto de Malta e para muitos locais que serviram de cenário a várias produções cinematográficas. Mais em baixo, indo em direção ao Forte St Elmo, existem os Jardins “Barrakka” inferiores, que oferecem também belíssimas vistas do Grande Porto de Malta e do Mar Mediterrâneo.
Baía de St George- Malta
Baía de St George
Circulando pela muralha até ao lado contrário, desfrutamos das vistas sobre Floriana, onde se situa a Marina de Malta, povoado que se situa na entrada de Valeta, e depois para Sliema e para a Ilha Manoel em Gżira.
Pelas ruas e ruelas de Valeta destaca-se o Teatro Manoel, que é o segundo mais antigo teatro da Europa ainda hoje em utilização, a Catedral de São Paulo Anglicano e a Igreja Carmelita cuja cúpula oval de 42 metros de altura sobressai na paisagem.
Ao falar de Valeta ou de qualquer povoado Maltes, não poderia deixar de referir os típicos edifícios com as suas pequenas e coloridas varandas. Feitas de madeira cuja origem ainda é desconhecida. Há quem diga que foi herança dos Espanhóis. Outra teoria defende que foram os Árabes que as conceberam por forma a que as mulheres que não saiam de casa pudessem ver o mundo através da janela. Estas varandas coloridas sobressaem da cor amarela das casas típicas Maltesas que enchem as ruas e ruelas de Valeta, por onde passear é um enorme prazer a quem visita esta capital Europeia.
Três Cidades: Senglea, Vittoriosa (Birgu) e Cospicua
O aglomerado urbano de Valeta, situado para Leste desta, engloba entre vários povoados de visita obrigatória, a área chamada de “Cottonera”, também conhecida por “Três cidades”. Visíveis ao longe das Muralhas de Valeta e também dos Jardins “Barrakka”, as cidades de Senglea, Vittoriosa (Birgu) e Cospicua, com os seus edifícios e as zonas ribeirinhas sobressaem pelas formas das suas margens, fazendo parte da área de edificação natural do Grande Porto de Malta.
Estes locais necessitam no mínimo de meio dia serem visitados, mas dada a sua aparência ser muito idêntica à cidade de Valeta, com os edifícios de cor amarela, com as suas varandas típicas, ruas e ruelas, igrejas e fortalezas, o tempo aqui despendido acaba por ser menor, mesmo assim, não deixa de ser proveitoso.
Igreja da Imaculada Conceição em Cospicua
Senglea e Birgu
Senglea e Birgu vistas desde o ferry
Estas cidades foram construídas pelos Cavaleiros da Ordem de Malta.
A cidade de Vittoriosa, também chamada de Birgu, é acessível desde a cidade de Senglea, onde desembarcamos, caminhando. Estas cidades são de tamanho muito reduzido. Duas pequenas penínsulas. Birgu tem 0,5Km ² e Senglea menos da metade desse valor. Cospicua, que já é mais continental, com quase o dobro da área de Birgu, é a maior de todas, com quase 1km ², superando em área a cidade de Valeta.
Senglea é acessível de carreiras regulares de ferries desde Valeta, no terminal do Forte Lascaris, onde se desce de elevador desde os Jardins “Barrakka” superiores. Chegando no ferry podemos observar na entrada o que ainda existe do Forte de S. Miguel.
Birgu, é tida como a cidade mais encantadora. Foi capital de Malta até ao ano de 1565. A sua atração principal é o Forte St. Angelo. Este forte marca o centro do Grande Porto de Malta. Quando os Cavaleiros chegaram à Ilha, Birgu foi onde se instalaram e este forte tornou-se a sede do poder. Os Cavaleiros fizeram desta fortificação a principal. As vistas daqui para a Valeta, para as 3 Cidades e para a cidade de Kalkara, do lado oposto, são marcantes. Kalkara é onde se situam os estúdios de cinema.
No Forte St. Ângelo foram filmadas cenas do filme “O Expresso da meia noite”, nomeadamente a chegada do Americano no carro celular, à infame prisão Turca.
O Palácio do Inquisidor, que em tempos foi uma antiga prisão, é outro dos locais marcantes de Birgu.
Cospicua é a cidade mais nova. A Igreja da Imaculada Conceição é um dos edifícios de destaque, albergando uma coleção de pinturas do Polidoro Veneziano de Abruzzo. Subindo as suas ruas íngremes, é possível chegar à área mais alta e desfrutar da vista do Grande Porto.
Birgu – Forte de St. Angelo
Birgu – Forte de St. Angelo
Senglea vista desde o Forte de St Angelo em Birgu
Valeta e o que resta do Forte de S. Miguel em Senlglea, vista desde o Forte de St Angelo em Birgu
3 Cidades vistas desde o Forte de St. Angelo em Birgu
Kalkara vista do Forte de St. Angelo em Birgu
Birgu – Forte de St. Angelo
Birgu- Malta
Birgu – Palácio do Inquisidor
Sliema e Gżira
A quem visita Malta é impossível não passar por Sliema. Localizada a oeste de Valeta, foi em tempos uma vila de pescadores. Atualmente é uma cidade onde os prédios com andares de luxo com vista para o Mar Mediterrâneo dominam a zona marginal. A elevada densidade populacional, a grande concentração de bares, restaurantes, lojas e hotéis, tornam-na o local mais apelativo para o turista ficar alojado. Sliema é um dos locais prediletos da vida noturna Maltesa.
De Sliema pode chegar-se a Valeta de ferry, uma curta viagem muito pitoresca, ou de autocarro. Também desse terminal de ferries em Sliema, partem vários tours a diversos pontos de Malta, destacando-se os cruzeiros às Ilhas de Gozo e Comino e às Três cidades. As vistas de Sliema para Valeta também são um ex libris desta cidade, encantando-nos quer de dia, quer de noite.
Percorrendo a marginal em direção a Valeta, chegamos a Gżira, onde se localiza a Ilha Manoel, que contém o Forte Manoel. Se o fizermos em sentido contrário, encontramos o Forte Tigné, outro dos diversos pontos de observação de Valeta.
Continuando a viajar para Oeste, encontramos as zonas balneares de Sliema, servidas por um passeio marítimo chamado “Sliema Promenade”.
Sliema- Malta
Em Gżira, o Forte Manoel proporciona belíssimas vistas sobre Valeta e sobre Sliema. De momento encontra-se em obras e também devido às restrições causadas pela pandemia, encerrado ao público. Mas é sempre possível subir nos morros adjacentes e tirar belas fotografias para a posteridade.
Sliema vista da Ilha Manoel em Gżira
Valeta vista da Ilha Manoel em Gżira
Nascido em Portugal, António Manoel de Vilhena foi um dos Grão-Mestre Soberanos da Ordem dos Hospitalários, que governou o arquipélago de Malta. A sua sepultura na Co-Catedral de S. João é considerada a maior e mais sumptuosa de todas as sepulturas dos grão-mestres da Ordem de Malta. O Forte Manoel em Gżira e o Teatro Manoel em Valeta foram mandados construir durante o seu mandato. Os Portugueses estão em todo o lado!
Valeta Vista para Gżira – Forte Manoel na lha Manoel, desde as Muralhas da cidade
Da Baía de St. Julian a Paceville
Mais afastado de Sliema, as zonas balneares da Baía de St Julian, de St. George e de Spinola.
Nas proximidades situa-se Paceville, outro dos locais prediletos da vida noturna Maltesa, talvez o mais “pesado”. Bares, discotecas, clubes gay, bares de strip e prostituição de forma dissimulada, coabitam em perfeita harmonia. A zona de Paceville, outrora o mais recomendado para sair à noite, de momento não é tida como segura. A criminalidade associada à vida noturna e aos negócios do sexo e da droga, controladas pelas máfias do Leste Europeu marcam presença. Muito cuidado aos convites para entrar em certos bares suspeitos de praticarem prostituição, pois o turista pode ter surpresas desagradáveis, sofrer atos de violência ou de extorsão. Aliás, é uma regra de ouro para qualquer viajante, neste tipo de países, recusar qualquer abordagem para entrar em locais desta natureza.
Paceville – Vida noturna
Valeta – Republic st. – noite
Valeta – Fonte dos Tritões – noite
Links:
Voos: A Air Malta voa diretamente de Lisboa para Malta. Mais recentemente a Ryanair inclui malta nos seus voos diretos. Os voos da Air Malta são vendidos também no site da Ryanair.
Air Malta, companhia aérea com voos diretos desde Lisboa para Malta
Alojamento económico: Em Pembroke, a cerca de 2km de Paceville, o Sprachcaffe-Malta oferece alojamento económico. É um hostel que também funciona como escola de línguas, tem um ambiente jovem e acolhedor. O staff jovem e atencioso. Regularmente são levados a cabo eventos no seu interior, convívios e festas, aproveitando a estada de hóspedes, estudantes, turistas e residentes estrangeiros em Malta. Possui piscina e atividades ao ar livre. Existe a poucos metros uma paragem de autocarro, “Pembroke park and ride” com carreiras de acesso direto ao aeroporto, Valeta ou Sliema, entre outros locais.
Transportes públicos: A rede de autocarros é moderna e bastante eficiente. À chegada, no aeroporto, por 21€ é possível adquirir um passe para 7 dias, o “Tallinja card”, com viagens ilimitadas. Sem passe, nos autocarros é possível pagar com moedas ou cartão de crédito.
Restaurante típico: Nas ruelas de Valeta, cujo ambiente nos reporta ao nosso Bairro Alto de Lisboa, existem muitos restaurantes típicos. Posso recomendar o “Aaron ́s kitchen” e experimentar os pratos típicos Malteses, “bragjoli” e “qarnita”. Também tem pratos de coelho, mas dispenso…. Atenção que é necessário reservar mesa, neste como em muitos restaurantes similares, com antecedência pois o espaço é pequeno, tanto na esplanada como no interior.
Valeta – Interior do Food Market, jantando onde foram filmas cenas do filme O Expresso da Meia Noite
Os países nórdicos estão muito ligados à natureza, notei aqui em Oslo bem como em Estocolmo e Copenhaga essa harmonia entre a cidade, a natureza e a água. Em Oslo uma parte que gostei particularmente foram as pequenas ilhas que ficam próximas da zona do porto (“Aker Brygge”), ilhas parecem parques, rurais com casas de campo, no meio do mar, como que pequenas aldeias inseridas nesta natureza lindíssima; aqui os locais vão para estar em contacto com a natureza, indo por exemplo pescar, alguns têm aqui uma casa de campo e vêm no seu barco, ou no barco dos transportes públicos; um contacto com a água e a natureza que nos faz sentir incrivelmente relaxados.
Ilha Hovedoya (já com vista para outra neste pequeno arquipélago), Oslo
Uma ideia que pode ser interessante é procurar alojamento por exemplo para uma noite numa das ilhas próximas da cidade (existem algumas ofertas), os barcos de transporte público circulam em média a cada 30 minutos e acho que pode ser interessante uma noite numa destas pequenas ilhas num ambiente rural rodeado pela natureza.
ilha Hovedoya,Oslo
ilha Hovedoya, Oslo
A Noruega tem muito para descobrir, tendo uma variada oferta de cidades bonitas para visitar com uma natureza soberba e rodeada pelos famosos fiordes; Bergen, Alesund, Tromso ( mais procurado, para ver a aurora boreal), ou Stavanger, são ótimos destinos, aqui a cultura típica Norueguesa estará ainda mais presente com pequenas casas como que grandes vilas piscatórias, o ano passado era para ter visitado juntamente com Oslo, a cidade de Bergen, caso o façam recomendo fazer a viagem entre Oslo e Bergen de comboio ( cerca de 7h), segundo soube através de locais a viagem rompe por vários fiordes e conta com paisagens fantásticas, pelo que pode ser uma viagem interessante, de qualquer modo podem explorar esta (ou outras cidades), além da sua capital.
Nedre Foss, Oslo
Oslo é uma cidade de média dimensão e apesar de em muitas opiniões apontarem apenas para um dia, eu discordo e acho que o ideal são dois dias completos, além do seu centro, tal como vários museus e parques mais afastados, temos a oportunidade de fazer um mini cruzeiro pelo fiorde de Oslo, ou caso não queiram gastar tanto nesse tour, podem simplesmente ir de transportes públicos nos barcos que vão da cidade até às ilhas que ficam próximas.
mapa com os trajetos dos barcos ao redor de Oslo
Fiquei num pequeno estúdio, próximo do centro da cidade e da estação central de comboios, na rua Wessels Gate, os Urban apartments podem ver no site que conta com duas localizações, ou no Airbnb estas e outras ofertas semelhantes.
zona de Aker Brtgge, Oslo
De uma forma muito prática temos quatro principais áreas em Oslo:
O centro da cidade da cidade, Sentrum, que é o coração da cidade, aqui além de várias atrações, estão as bonitas ruas recheadas de imponentes edifícios e a maioria do seu comércio, belas ruas como aquela que é talvez a principal: Karl Johans Gate que fica bem próxima da praça principal da cidade, na praça fica o parque Studentelunden , num extremo fica o Teatro Nacional que foi contruído em 1899 e dá um toque de beleza á praça; outro imponente e soberbo edifício junto desta rua e da praça (no outro extremo do teatro), fica o Parlamento Noruegês (Stortinget), foi uma das atrações que mais me chamaram a atenção pela sua enorme beleza arquitetónica, é a sede Nacional da Assembleia desde 1866. Ao fundo desta zona central da praça temos o culminar com a Câmara Municipal (Radhuset), o edificio foi inaugurado em 1950 e além da sua imponência já com o mar no horizonte é um dos principais cartões postais da cidade.
Teatro Nacional, Oslo
Câmara municipal de Oslo- Noruega
Câmara Municipal de Oslo- Noruega
Outras ruas como a Gressen/ Kristian IV gate, que contam também com muito comércio, vão até à Soberba Catedral de Oslo são alguns exemplos de outras ruas belas desta cidade. A Catedral de Oslo, também conhecida como igreja de nosso Salvador, é uma catedral de estilo barroco, conta com cinco sinos na torre e o seu relógio é o mais antigo do país datando de 1718; está aberta todos os dias, contudo depende da celebração da missa e é diferente ao fim de semana; em frente à catedral numa pequena praça está ainda uma estátua de Christian IV.
interior Catedral de Oslo
Inserido no parque Slottsparken, está o Palácio Real da Noruega (é possível fazer uma visita guiada por 125 Nok, cerca de 12,5€), próximo deste bonito palácio, entre o parque e o Teatro Nacional nota ainda para o Museu de História Cultural (entradas custam 120 Nok,cerca de 12€) e o Museu Ibsen, nesta área temos também a Universidade oslo, pelo que temos ainda mais bonitos edifícios para admirar nesta zona central da cidade; nota ainda para a Galeria Nacional, que embora esteja fechado,pois irá ser inserido no Museu Nacional, em 2022 na zona de aker Brygge, contudo é um bonito edifício que vale umas fotos.
Parlamento Oslo- Noruega
Palácio Real, Oslo, Noruega
Oslo, Noruega
òpera de Oslo, e ao lado o novo Museu munch
Talvez esta zona seja aquela em podemos vaguear mais e descobrir mais recantos espalhados, onde nos podemos surpreender, alguns locais que por exemplo me lembro são por exemplo o Oslo street food, neste espaço podemos encontrar várias ofertas de comida de rua, mas num amplo espaço interior, como que numa zona de restauração de um shopping num ambiente bem descontraído; aqui próximo está a praça Youngstorget; usem apps como o maps. me ou citymaps2go entre outras para ajudar na descoberta deste e outro locais que possam ser interessantes.
mercado de rua em Oslo
Oslo, Noruega
A zona de Aker Brygge é uma zona tranquila, com alguns bares e restaurantes, ficando aqui também a zona do porto da cidade que liga esta zona central a outras zonas da cidade como Bigdoy, ou zonas mais afastados da cidade, bem como as pequenas ilhas próximas da cidade: Hovedoya ( a maior deste arquipélago), Lindoya, Nakkholmen, Heggholmen e Bleikoya; podemos vir simplesmente até uma destas ilhas ou ficar no barco durante o percurso por este arquipélago e ficar deslumbrado com esta beleza natural (o percurso do barco é de cerca de 1h), para fazer o percurso podem comprar um bilhete normal de transporte, ou caso tenham o city pass ou bilhete geral de transporte está incluído.
rua Karl Johans Gate, Oslo
Nota para que pelo que me apercebi, os cruzeiros que fazem o tour do fiorde (bilhetes em torno dos 35€) fazem um percurso semelhante, não digo que seja o mesmo, mas podem poupar muito dinheiro e ter uma experiência semelhante.
Junto dos terminais dos barcos, temos ainda o centro Nobel da Paz, este pode ser visitado por 120Nok, cerca de 12€, a seu lado ficará o futuro Museu Nacional de Arte (ainda não aparece no google maps, vi nas fotos que tinha tirado e após a pesquisa vi que irá abrir em junho de 2022), este será o maior museu de arte moderna e antiga dos países nórdicos.
Centro Nobel da Paz, Oslo
o novo e futuro Museu Nacional, Oslo
Com uma vista privilegiada sobre o porto e a câmara municipal, num ponto mais elevado fica afortaleza de Akershus, esta bela fortaleza medieval junto ao mar, desempenhou um importante marco na história Norueguesa, podemos aqui entrar e admirar o seu ponto privilegiado da cidade e com o mar no horizonte, a entrada no complexo é gratuita, pagando caso queiram visitar o seu Castelo ou os Museus da Resistência e da Defesa. Junto à fortaleza, fica ainda o Museu da Forças Armadas, este museu militar com exposições desde a era Viking até ao presente século, pode ser visitado por 100 Nok, cerca de 10€.
fortaleza de Akershus, Oslo vista do barco
fortaleza de Akershus, Oslo
fortaleza de Akershus, Oslo
A zona de Gamle Oslo temos a estação central de comboio e também a central de bus; junto da estação central de comboios temos uma praça onde vamos encontrar a famosa estátua do Tigre, uma das estátuas mais fotografadas da cidade, esta estátua de bronze com cerca de 4.5 metros foi feita em homenagem à cidade, já que a esta é apelida de “Tigerstaden”, a cidade do Tigre ; temos ainda em frente à central a torre com o relógio, que fica bonita com a sua iluminação durante a noite.
o Tigre de Oslo- Noruega
Em Gamle Oslo, temos um daqueles que é também um dos cartões postais (par do edifício da câmara municipal), uma obra de engenharia fantástica que é a Ópera Municipal esta fantástica construção é qualquer coisa de extraordinária, apesar de não ter visto nenhum espetáculo até a sua entrada é fantástica, o seu exterior em que podemos andar como que numa praça inclinada sob a mesma é uma delícia, para quem gosta por pouco que seja de arquitetura e design em construção irá por certo gostar.
interior da ópera de Oslo
Aqui bem próximo, temos aquele que será o novo Museu Munch, um museu em homenagem ao famoso pintor Noruegês Edvard Munch, aqui estarão mais de metade das obras deste pintor (nota para que uma das suas mais famosas obras, “o grito” se encontra na Galeria Nacional), o novo museu irá abrir dia 22 de outubro, o antigo museu esteve aberto até ao fim setembro, ficava em Toyengata 53, a cerca de 1.3 km da nova localização; os bilhetes são de 160 Nok, cerca de 16€.
A nova Biblioteca Principal Deichman, fica também próxima da ópera e conta a par desta com uma arquitetura arrojada.
Câmara municipal de Oslo, vista de Aker Brygge
Mais afastado um pouco do centro fica a zona de Bigdoy, que é como que uma península, podendo até ir de barco daqui até Aker Brygge e outros pontos da cidade, ou no bus nº 30, que para em vários locais e que liga até o centro, junto do Teatro Nacional,
Aqui temos uma grande concentração de museus (tenho ideia inclusive que vi em algum lugar que chamam esta a zona dos museus), talvez os mais famosos da cidade, o Folk Museum, o museu Norueguês de História Cultural, que é um museu ao ar livre, com mais de várias pequenas casas recria como era a vida antigamente na Noruega, o museu está aqui desde 1898; os bilhetes custam entre 140-180 Nok, 14-18€; O Viking Museum tem a exposição de 3 barcos vikings em perfeito estado de conservação, que terão sido encontrados ao redor do fiord de Oslo, um mergulhar no passado remontando aos tempos dos Vikings; os ingressos custam cerca de 100 Nok, cerca de 10€ (nota o museu encontra-se atualmente fechado para remodelação).
Museu Viking, Oslo
Museu Militar, Oslo
O Maritime Museum(museu marítimo de Oslo) pode ser visitado por 140 Nok, cerca de 14€; no Kon-Tiki Museum, os bilhetes custam 140 Nok, cerca de 14€, este museu exibe objetos das expedições de um famoso explorador Norueguês, Thor Heyerdahl; temos mais próximo da costa, aquele que é talvez o mais visitado, oFram Museum tem uma arquitetura exterior bastante apelativa, sendo facilmente reconhecido ao longe, o museu retrata e exibe as expedições do famoso navio Fram, que foi usado em três expedições polares, este barco é considerado o barco de madeira mais resistente do mundo e bateu recordes em viagens aos extremos norte e sul do globo, sendo um tesouro Nacional; os bilhetes para este museu custam 140 Nok, 14€, nota para que podem combinar os ingressos dos bilhetes dos museus Fram, Kon-Tiki e Marítimo podendo comprar os mesmos localmente numa das suas bilheteiras, estes três museus ficam juntos uns dos outros, o bilhete combinado para os três custa 380 Nok, cerca de 38€.
Museu Fram, Oslo
Fram Museum, Oslo
Nota ainda para o fantástico parque Vigeland, que é um enorme parque aborte do centro da cidade, cerca de 3km, podem fazer uma caminhada ou pelo bus 31, ou metro nas linhas 1 e 2 na paragem Borgen ( em ambos os casos daqui até ao centro do parque são cerca de 950 metros), o parque tem 32 hectares e mais de 200 esculturas, foi criado bem como todas as esculturas em bronze e granito pelo escultor Gustav Vigeland; é um local de eleição para os residentes que aqui vêm em família, ou praticar desporto e estar em contato com a natureza. tem uma enorme escadaria que segue pela avenida principal,.com várias estátuas encontra-se ainda algumas casas típicas, pontes e lagos, um local para relaxar.
No parque fica ainda o Oslo City Museum, os ingressos custam 90 Nok, cerca de 9€, outro museu nesta área embora já fora do parque em si, é o Museu Vigeland, que é dedicado às obras de Gustav Vigeland, o edifício é considerado ainda um dos melhores exemplos de arquitetura neoclássica do país, a entrada neste museu custa 100 Nok, cerca de 10€ (á segunda feira está fechado).
parque Vigeland, Oslo
parque Vigeland, Oslo- Noruega
parque Vigeland, Oslo
Alguns locais pelos quais podem fazer uma visita, para completar a visita à capital Norueguesa são entre outros:
Junto do Kuba park, onde corre o rio Akerselva, temos uma pequena cascata do rio na zona chamada de Nedre Foss, onde temos além de outro parque com este nome, temos como que uma zona alternativa urbana, a Vulkan, com vários restaurantes numa arquitetura inovadora, local este que outrora fora uma zona indústria, hoje além dos restaurantes acolhe algumas empresas e uma zona de concertos, a Vulkan Arena, uma zona em desenvolvimento, muito agradável para visitar, e quem sabe poder ver um concerto de música Metal ao bom estilo nórdico. Antes de aqui chegar, podemos passar pela Damstredet e Tethusbakken, que é como que um pequeno bairro tradicional com casas típicas em madeira, eu passei pela rua Damstredet, quando ia para o meu alojamento, passando depois depois quando fui ao Vulkan e Nedre Foss, achei uma delícia ver este pedaço de nostalgia no centro da cidade.
Vulkan Arena, Oslo
um bairro novo junto da ópera, Oslo
Não muito longe da Ópera, a cerca de 1.5 km (linhas de metro 1,2,3,4 e 5 na paragem de Gronland), fica uma grande zona verde, onde temos o Jardim BotânicoToyen, além de termos uma zona verde soberba, com uma variedade enorme de plantas e árvores e ainda pequenos riachos, que dão uma beleza fantástica tornando muito mais que um simples parque, aqui fica o Museu de História Natural (bilhetes 120 Nok, cerca de 12€), este complexo conta com o Museu Geológico; Museu Zoológico, o Museu Botânico e Palm House, podem ter mais informações no site, mas pelo que percebi tudo faz parte do mesmo complexo pelo que o bilhete é geral para todos os museus (toda esta zona pertence à Universidade de Oslo); do outro lado da rua temos ainda o parque toyen e o antigo museu Munch, que já referi anteriormente.
Museu Botânico, Oslo
Jardim Botânico, Oslo
Existem algumas pendências de igrejas espalhadas pela cidade, algumas que achei bastante bonitas são: a igreja Trinity; Swedish Margareta; K. Jacob; Catedral de S. Olavo, entre outras que podem ser vistas na cidade.
Partam à descoberta desta Capital nórdica com muito para oferecer, acho dois dias serão o ideal para descobrir um pouco mais para além do “cliché”, volto a realçar que uma ida até/pelas ilhas é muito agradável, o frio será provavelmente uma certeza, mas a cidade por certo irá aquecer a paixão de viajante que há em cada um de nós.
Trinity Church, Oslo
Viagens Felizes
Dicas e notas
Oslo é uma cidade bastante cara, dependendo do vosso orçamento ou disponibilidade financeira, convém ter em conta todos os custos, quer de transporte, refeições e mesmo no supermercado (por exemplo um simples hambúrguer ou kebab fica na casa dos 8€ sem bebida, o comboio do aeroporto mais barato custa 11€) , eu pessoalmente sugiro um alojamento local que tenha cozinha, mesmo que seja para algumas pequenas refeições irá ser uma boa poupança, ou por exemplo irem buscar refeições prontas em supermercados, pois apenas precisam de aquecer e não deixa de ser comida tradicional; caso optem por um hotel, optem por um que fique próximo do centro.
passeio de barco pelas ilhas de Oslo- Noruega
Oslo tem dois aeroportos, o seu principal e mais próximo da cidade é o de Gardermoen (OSL), fica a cerca de 50 km da cidade, apesar de haver também oferta de bus para o centro da cidade, o mais prático e rápido é de comboio, pois a estação fica dentro do aeroporto (apenas descer as escadas), temos duas opções: ir de comboio rápido o Flytoget, em que a viagem demora cerca de 20 minutos e o bilhete custa 204 Nok, cerca de 20€; a outra forma (para mim melhor) é no comboio público normal da VY, temos várias linhas, como o L12; R10 e R11, o tempo depende conforme o nº de paragens mas é cerca de 30 minutos, tendo este trajeto em média a cada 15-20 minutos, o bilhete simples custa 110 Nok, cerca de 11€; no fim de contas fica quase a metade do preço e demora mais 10 minutos; o Flytoget tem uma linha própria bem como as suas máquinas de bilhetes, no normal têm de ver o nº da linha e as máquinas estão muito próximas, (nota: o nome da estação do aeroporto é Lufthavn).
passeio de barco pelas ilhas de Oslo
O aeroporto de Sandefjord Torp (TRF), fica a cerca de 110 km de Oslo, para ir até Oslo podemos ir de bus pela companhia Torp – Ekspressen, que opera conjuntamente com os voos existentes, a viagem para a estação central de bus demora cerca de 1h e 35 minutos e custa 279 Nok, cerca de 28€; a outra forma é de comboio, um bus faz a ligação do aeroporto à estação de comboio de Torp (gratuito) e daqui o tempo de viagem até Oslo é de cerca de 2h
(podem apanhar comboio directo ou fazer um transbordo), os preços são entre os 279 Nok e os 314 Nok (entre cerca de 28 e 31€), podem ver no site da VY, os horários e preços, acredito que o bus será mais prático.
Temos voos diretos de Lisboa para Oslo pela Norwegian e pela TAP (ambos para o aeroporto principal), a Norwegian tem muita oferta de voos para Oslo para várias cidades, eu fui com a Norwegian de Barcelona, já que fui aAndorra, fui pela primeira vez nesta companhia aérea low-cost Norueguesa e gostei bastante, acho que podem economizar bastante se forem para o aeroporto Gardermoen (OSL) pois é mais perto e mais barato nos transfers, no entanto existem muitas ofertas low-cost para o aeroporto de Torp (façam bem as contas), as companhias Wizz Air e Ryanair têm voos para ambos os aeroportos, a Vueling.
Oslo é uma cidade bastante desenvolvida, não tive necessidade sequer de levantar dinheiro, pois em quase todo o lado podem pagar com cartão (contactless), pode ajudar para evitar possíveis taxas em alguns Atms, podendo assim pagarem sempre com o cartão. A moeda é a Coroa Norueguesa (NOK), 1€ aprox.10 NOK (Kr), podem fazer as contas facilmente reduzindo uma casa decimal.
A Noruega tem cerca de 5.3 milhões de habitantes, o fuso horário é de mais um hora que em Portugal, o domínio de internet é .no; o indicativo é +47; a língua oficial é o Norueguês, mas o inglês é falado fluentemente em todo o lado, não terão problemas em comunicar em inglês em qualquer lado, a cidade é muito tranquila e segura, até a achei muito “vazia” à noite, muito em paz com toda gente.
Podem ver e comparar preços em sites como o Numbeo, para terem uma ideia dos custos que podem ter, a cidade como já disse é bastante cara comparando com as cidades Portuguesas.
rua Damstredet, Oslo
A Noruega é um país frio, pelo que convém ter em conta isso na altura da viagem, obviamente que caso queiram ir assistir às auroras boreais, a melhor altura é no outono e inverno, sensivelmente entre outubro até março (embora claro mais a norte seja mais fácil de as poder observar, como por exemplo em Tromso, que é dos locais de eleição, ou por exemplo em Alesund); podem ver a média de temperaturas de várias cidades no site the best time to visit, onde podem ter uma média de temperaturas que podem esperar, eu em setembro apesar de algum frio e do tempo nublado, não tive o azar da chuva estragar os planos.
Outra sugestão, que pode ser agradável é um cruzeiro mais a norte e em vez de um tradicional pelo mediterrâneo fazer um cruzeiro pelos fiordes da Escandinávia, por exemplo de Copenhaga até à Noruega, nas cidades como Bergen, Alesund e Oslo, a oferta é vasta quer de rotas, quer de operadoras. podem ver algumas ofertas em Cruzeiros.pt; logitravel e costa cruzeiros, entre outras.
O Oslo city pass é uma boa opção, caso queiram visitar bastantes museus e outras atrações, oferece muitos descontos e entradas gratuitas em muitos museus ( a grande maioria dos museus está incluída com entrada gratuita) , bem como transportes gratuitos na cidade, pode ser adquirido no telemóvel através da app, nos postos de turismo e em outras lojas de conveniência, tem de 24, 48 e 72H, o preço para 24h é de 445 Nok,c erca de 45€ (é uma valor um pouco alto mas caso visitem alguns museus e usem os transportes vai compensar), podem ver a lista de museus em que a entrada é grátis, bem como todas as vantagens no site oficial de turismo de Oslo, podem ver diretamente a lista neste link.
Visitar Andorra já fazia parte dos meus planos de viagens há algum tempo e acabou por ser uma muito agradável surpresa. Confesso que não sou um fã de desportos de inverno, ou simplesmente esquiar (embora caso tivesse companhia para tal gostaria de experimentar), pelo que ao contrário da maioria não fui a Andorra por causa da neve, nem tão pouco para aproveitar as marcas caras a preços reduzidos devido às taxas de imposto do país; foi mesmo para ver e conhecer parte deste país no meio dos Pirenéus, entre Espanha e França.
A expectativa foi claramente superada, fiquei em Andorra la Vella conhecendo ainda as cidades ali mais próximas, como Escaldes e Santa Coma.
Adorei a atmosfera que ali se vive; uma harmonia fantástica rodeada das montanhas dos Pirenéus, tornando a paz e tranquilidade soberba; acho ser um local ideal para um fim de semana (dois dias/uma noite), para relaxar e ver um punhado de atrações espalhadas quer na capital quer nas outras cidades mais próximas.
Parc Central, Andorra la Vella
Fiquei num modesto Hotel, muito bem localizado, a cerca de 350 metros da estação de bus, perto do centro histórico e do estádio nacional, tendo uma bela vista sobre as montanhas, um Hotel que desde já recomendo, o San Jordi.
Começando a visita pelo centro histórico, começamos logo a sentir a harmonia da cidade com as casas em pedra, os telhados pretos também em pedra, as casas são muito bonitas e como que novas, pois mantêm um padrão definido, algumas foram remodeladas, continuando com o ar clássico. As ruas estreitas e sinuosas, as esplanadas dos bares, um pequeno miradouro, entre outros… é uma zona sem dúvida a percorrer!
Neste centro Histórico temos os principais locais de destaque bastante próximos: A Casa de la Vall, que é um edifício senhorial todo em pedra que remonta aos finais do século XVI, é a sede do parlamento do país tendo também uma grande importância histórica e arquitectónica na cidade, a entrada custa 5€, tendo a possibilidade de a conhecer por dentro numa visita disponível em várias línguas; aqui perto temos também o novo Parlamento de Andorra, nota ainda para um bonito miradouro “esculpido entre rochas aqui bem próximo destes dois edifícios, podendo vislumbrar mais uma bela vista sobre a cidade e os Pirenéus.
Casa de la Vall – Andorra La Vella
Um dos mais relevantes locais (também próximo, já ao sair do centro histórico) é a Iglésia de Sant Esteve, uma igreja bonita com a sua torre sineira em pedra, esta igreja de origem Românica remonta ao século XII, embora com remodelações no século XX, é a principal igreja da capital, podendo ser visitada gratuitamente.
Iglésia de Sant Esteve, Andorra la Vella
Iglésia de Sant Esteve, Andorra la Vella
Aqui junto, uma larga ponte, a Rambla Molines, que liga junto da igreja auma praça urbana, que é como como que um miradouro sobre as montanhas (numa das pontas vê-se uma estrutura metálica branca e vidro, que prolonga essa vista), além de arte urbana, encontramos um parque para os mais pequenos, a Estátua de Homenagem ao Emigrante (uma estátua metálica num tom “enferrujado”, sob uma base de pedra), além do Centro de Congressos de Andorra la Vella; encontra-se ainda um elevador em que podemos descer para a Plaça del Poble, onde ficam as 7 estátuas que compõem o Monumento dos sete Poetas, basicamente são 7 pilares em que no seu topo têm uma estátua (uma pessoa sentada), que representam as 7 províncias do principado de Andorra; nota para que à noite a sua beleza sobressai muito com a sua iluminação interna.
Ponte de la Tosca, Escaldes- Andorra
Percorrendo uma das mais famosas ruas da cidade de Andorra la Vella, a Av. Meritxell, que é uma das principais avenida com a localização de muitas lojas, algumas de luxo e comércio em geral, ao fundo da rua vamos dar ao Rio La Valira, passando para intercepção com outra avenida, vamos dar a uma zona pedonal (onde temos o posto de turismo), podendo ver, os cartões postais mais famosos da cidade, a estátua de Salvador Dali, The Nobility of Time, uma escultura de bronze (com “o relógio derretido”) de Salvador Dalí, está aqui desde 2010 e tem cerca de 5 metros de altura.
estátua The Nobility of Time, Andorra la Vella
Ao fundo outro cartão postal, este talvez ainda mais famoso, a Ponte Paris, uma ponte bonita numa estrutura metálica, com os ferros da mesma ligados no topo e ainda com umas bolas na sua ligação, tem de frente as letras “Andorra La Vella”, que além da sua já beleza arquitetónica fica ainda mais agradável à noite.
Ponte Paris, Andorra la Vella
Seguindo, temos já a cidade de Escaldes, que também merece a visita, o seu ponto mais alto é também um local a visitar e que se destaca na paisagem. Com o seu design arrojado e imponente é o centro termal de La Caldea, onde podem desfrutar destes banhos termais, tendo vários preços e programas, começando nos 31.5€, infelizmente não tive oportunidade de visitar, mas caso tenham tempo e disponibilidade financeira, será por certo uma ótima experiência.
centro termal La Caldea, Escaldes – Andorra
Em Escaldes podemos ainda, além de fazer uma caminhada por ruas comerciais e shoppings, aproveitando os preços mais baixos devidos a impostos (tal como em todo o país), podemos fazer uma não muito longa caminhada e ver por exemplo o Centro de Artes de Escaldes, podemos ver as exposições de arte deste centro de forma gratuita; seguindo para cima a igreja de Sant Pére Martir , uma igreja com uma bonita fachada construída entre 1956 e 1981, aqui próximo temos também o museu Carmen Thyssen, este museu pode ser visitado por 9€ e uma ponte em pedra, a ponte d’Engordany.
Centre d’Art d’Escaldes -Andorra
Subindo um pouco mais esta cidade podemos ainda beber água numa das nascentes termais, a Fonte del Metge e mais acima um pouco, mais uma bonita ponte em pedra, a ponte de la Tosca, mais afastado um pouco podem caminhar subindo a encosta temos a Igreja Sant Miquel Engolaster, ou já na província de Encamp, podemos ir até ao lago Engolasters.
Depois de uma pausa, ou por exemplo depois de almoço, podemos fazer uma caminhada (cerca de 2.5 km desde Andorra la Vella), podemos ir visitar ainda uma igreja toda ela em pedra e que é uma das mais antigas de Andorra, a Iglesia de Santa Coloma ( já na província com o mesmo nome), esta belíssima igreja de origem pré-românica foi construída entre os séculos VIII e século IX, gostei muito da sua fachada exterior (encontrava-se fechada, tendo que pedir a abertura num outro local) acho que vale a pena a caminhada para ver este belo exemplar, podem claro conhecer mais um pouco desta outra província.
Igreja de Sant Pére Martir, Escaldes- Andorra
Iglesia de Santa Coloma, Andorra
Em Andorra La Vella deixo ainda nota para o parque central, onde podemos relaxar nesta sossegada cidade; subir um pouco até um ponto mais alto onde temos o Solá de irrigation canal trail, que é um caminho nesta parte elevada em que se encontra um caminho que passa ao longo de alguns terrenos agrícolas e um pequeno percurso de água que serve para levar a água a estes mesmos terrenos, daqui vislumbra-se uma bela vista sobre a cidade, numa parte mais elevada também uma belíssima igreja, toda ela em pedra, a Iglesia de Sant Andreu.
Iglesia de Sant Andreu, Andorra la Vella
Para comer, existem bastantes locais, dou uma sugestão de provarem, por exemplo, algumas iguarias em supermercados, como uma deliciosa variedade de azeitonas entre outros produtos locais, podemos fazer um bom lanche com produtos típicos, um dos supermercados fica próximo do posto de turismo, o “U”; em restaurantes, a diversidade é muita, um hambúrguer no restaurante Chester, junto da igreja Sant Esteve, não muito longe da praça Guillemó e por ali perto existe uma grande oferta de restaurantes; podemos beber agradavelmente uma bebida num dos bares da parte histórica, numa esplanada, caso apreciem cerveja, encontra-se muito próximo da igreja Sant Esteve , a cervejaria “La Birreria”, onde têm uma variedade enorme de cervejas.
Além da neve e dos desportos de inverno associados, podemos conhecer mais neste bonito e tranquilo País no meio das montanhas, acho que vale muito mais que só para desfrutar deste quando se veste de branco, penso que podem passar agradáveis momentos a conhecer Andorra.
Viagens Felizes
Fonte termal de la Metge – Escaldes -Andorra
Dicas e notas:
Para Andorra a única forma de ir é de meio rodoviário, os aeroportos (internacionais) mais próximos são Barcelona e Toulouse. Dependendo de onde seja mais prático, ou alguma cidade que tenham vontade de visitar, em termos de distância é semelhante, embora a oferta de bus desde Barcelona seja maior; para mim a melhor opção sem dúvida e desde Barcelona, pois é um pouco mais rápido e mais barato o bus, bem como temos mais ofertas de voos para Barcelona e acho que pode ser uma cidade mais interessante para uma breve visita durante a escala aqui feita, mas é apenas um opinião pessoal.
Barcelona fica a cerca de 200 km de Andorra la Vella (cerca de 2h e trinta minutos de carro), podemos ir diretamente de bus desde do aeroporto, pela Andbus, cuja viagem leva cerca de 3h e 15 minutos e custa em média 56€* e pela DirectBus, que demora sensivelmente o mesmo tempo e os bilhetes custam cerca de 59€*, (esta companhia passa também pelo centro de Barcelona na estação Sants ficando o bilhete em torno dos 51€*) ; outra opção, para mim a melhor dependendo dos horários dos voos e também a mais barata è desde o centro da cidade, na Estació del Nord pela companhia Alsa, em que temos mais horários, o bus direto demora cerca de 3h e 15 minutos e fica em apenas 35€*
Nota: caso vão até ao centro de Barcelona a opção mais barata é o bus 46, que vai até a placa Espanya, o bilhete custa cerca de 2.5 €, e demora cerca de 40 minutos, a opção mais rápida e pratica e o bilhete do aerobus custa 5.95€.
Caso vão de Toulouse, a distância até Andorra la Vella é de 184 km (cerca de 2h e 30 minutos ), sendo que podemos ir de bus pela Andbus, o tempo de viagem é de cerca de 4h e o bilhete de ida e volta fica em cerca 64€*.
(* os preços dos bilhetes para Andorra são de ida e volta)
No controlo da fronteira com Espanha, no bus foi bastante tranquilo verificando apenas os passaportes e apenas olharam para as malas na bagageira do bus, apenas no regresso pediram para ver uma mala, mas pelo que já soube, caso vão de carro podem fazer um controlo mais apertado e no caso de não declararem valores.
Podemos fazer a maioria dos locais a pé, até porque desfrutar da cidade de Andorra la Vella ou Escaldes è fantástico, deixo contudo o link do turismo de Andorra com as rotas dos buses interurbanos em Andorra; a cidade é super tranquila e segura, bem como a achei incrivelmente limpa, os preços estão na media de uma cidade grande, embora haja alguns locais mais caros e de “luxo”, mas por exemplo café (português cerca de 1.3€) e obviamente em restaurantes depende da vossa escolha.
Tem uma boa vida noturna embora bastante calma e animada, com muita gente na esplanada, a beber cerveja, no entanto sem exageros.
Andorra La Vella à noite
Acho um bom destino para passar um fim de semana / dois dias, apenas para descontrair, podendo ainda por exemplo relaxar nos banhos termais de La Caldea.
Caso sejam praticantes de desportos de inverno, aqui será por certo um ótimo destino, quer em Andorra la Vella, ou em Paz de la casa, aqui no inverno a neve é abundante bem como os desportos de inverno
A moeda é o Euro, o fuso horário é de mais uma hora que em Portugal: a língua oficial é o Catalão, contudo o Espanhol é falado em todo o lado (quase que em simultâneo) e dada a forte emigração de Portugueses é fácil encontrar alguém que fale Português.
Site oficial turismo de Andorra (todo o país):Aqui
Surpreenda a família e leve-os a realizaralgumas das actividades que lhe apresentamos.
Para uma experiência mais completa sugerimos um tour por Lisboa: autocarros panorâmicos pela cidade, o eléctrico pelas colinas antigas e cruzeiro pelo rio Tejo.
Lisboa- Portugal
Hills Tramcar – Lisboa- Portugal
Hills Tramcar – Lisboa- Portugal
Marquês de Pombal- Modern Lisbon Bus – Lisboa- Portugal
Campo Pequeno- Modern Lisbon Bus – Lisboa- Portugal
Uma excelente solução para quem quer visitar a região de Lisboa em pouco tempo. O bilhete tem a duração de 24-72 horas e, o viajante pode entrar e sair junto das principais atracções.
Elevador de Santa Justa- Lisboa- Portugal
Elevador da Bica- Lisboa- Portugal
Elevador da Bica- Lisboa- Portugal
Poderá explorar a cidade através dos locais mais emblemáticos. Passeie por Belém e os seus monumentos históricos, as avenidas principais, o centro histórico, o moderno Parque das Nações ou os bairros tradicionais de Lisboa (Alfama, Castelo ou o Bairro Alto, entre outros).
Ministério da Defesa e Marinha- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Cacilheiros no Tejo- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Cristo Rei e Ponte 25 de Abril- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Ponte 25 de Abril- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Museu MAAT- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Cruzeiro no rio Tejo- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Torre de Belém- Yellow Boat- Lisboa- Portugal
Parque das Nações
O Parque das Nações oferece um mundo de experiências, desde o teleférico a passeios de bicicleta, bares e restaurantes, a bela arquitectura de diversos edifícios, os diversos passeios ao ar livre, o Pavilhão do Conhecimento, o Casino de Lisboa, o Pavilhão Atlântico, entre os diversos pontos de interesse.
Ao longo de 5 Km à beira-rio e anos após o início da sua modernização, o Parque das Nações está repleto de espaços de lazer e cultura.
Uma das melhores actividades para realizar em família na cidade de Lisboa, fica no Pavilhão do Conhecimento- Centro Ciência Viva. Em 2018, foi considerado pela Pumpkin o vencedor na categoria “Melhor Museu para Crianças em Portugal”. Um destino imperdível!
Parque das Nações- Modern Lisbon Bus – Lisboa- Portugal
Parque das Nações- Modern Lisbon Bus – Lisboa- Portugal
Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva
Largo José Mariano Gago, nº1- Parque das Nações- Lisboa
Horário: Ter-Sex: 10:00-18:00h (Jun-Set, também aberto segundas-feiras)
Explora (experiências únicas, desafios, “bicicleta voadora”, entre tantos outros)
Tcharan! Circo de Experiências (desafios, experiências e jogos em família)
Dòing: oficina aumentada (construção de circuitos, trabalhos manuais, robótica)
Exposições temporárias (Jun 2021 a Set 2022, a decorrer a exposição “Água- uma exposição sem filtro”. Esta exposição dá voz ao direito básico a água potável com a ajuda da ciência, da tecnologia e com o compromisso de todos nós)
Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva – Lisboa
Viva – Robot do Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Localizado na margem direita do rio Tejo, no Parque das Nações é o maior museu interactivo de Ciência e Tecnologia em Portugal. Tem como objectivo torná-las mais acessíveis para todos, estimulando a exploração do mundo físico.
O Pavilhão do Conhecimento oferece uma experiência única para crianças e adultos. Nas exposições permanentes são inúmeras as experiências com interacção, despertando a curiosidade em todas as idades.
Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Exposição temporária – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Bicicleta voadora – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Excelente lugar para aprender a brincar, para estar com as crianças, família e amigos, sempre com conteúdos educativos e que nos despertam curiosidade e paixão pelas experiências.
Tornado – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Pêndulo – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Tcharan – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Tcharan – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Fishanário – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Dòing – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Dòing – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Dòing – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Dòing – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
A exposição “Água- uma exposição sem filtro” permite sensibilizar para a importância da água na vida. Apesar de o gesto de abrir a torneira poder ser um privilégio para os países desenvolvidos, para mais de 2 mil milhões de pessoas é apenas um desejo impossível. Esta exposição permite mostrar soluções e caminhos para que todos possamos ter as condições básicas no futuro, neste enorme desafio de acesso à água a nível mundial.
Exposição temporária – Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Exposição temporária- Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Exposição temporária- Pavilhão Conhecimento – Centro Ciência Viva- Lisboa
Outras boas opções, de actividades com crianças na cidade de Lisboa:
Lisboa Story Centre– Terreiro do Paço, nº78 a 81- Lisboa
Centro interactivo sobre a história da cidade de Lisboa;
A importância de Peniche na defesa da costa portuguesa tem origem no século XVI. O início da construção da Fortaleza data de 1572, sendo concluídas as obras em 1645.
Fortaleza-Museu de Peniche
Memorial aos Presos Políticos- Fortaleza-Museu de Peniche
Fortaleza-Museu de Peniche
Parlatório prisional- Fortaleza-Museu de Peniche
A presença da Fortaleza e, de todo o complexo de defesa teve um importante impacto na história da cidade de Peniche.
Fortaleza-Museu de Peniche
Fortim Redondo- Fortaleza-Museu de Peniche
As antigas edificações da Fortaleza de Peniche, foram convertidas durante décadas em prisão política aos opositores do regime ditatorial do Estado Novo.
Estabelecimento prisional de presos políticos – Fortaleza-Museu de Peniche
Capela de Santa Bárbara- Peniche
Em 1960, evade-se da prisão, Álvaro Cunhal, o líder histórico do Partido Comunista Português, juntamente com um grupo de membros do Partido.
A Fuga da prisão de Peniche- Fortaleza-Museu de Peniche
A revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 significou o fim da ditadura fascista e a conquista da Liberdade.
Após a revolução, a população exigiu de imediato, a abertura das portas da prisão e a libertação dos presos.
Fortaleza-Museu de Peniche
Mais tarde, após 1984, a Câmara Municipal de Peniche assumiu a gestão da Fortaleza e iniciou a promoção dos espaços para diversas actividades associativas e culturais, com a preservação da memória da resistência à luta pela liberdade do povo português.
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
Em 2017, o Governo de Portugal, determina a criação no interior do complexo da Fortaleza, o Museu Nacional da Resistência e da Liberdade.
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
O fim das prisões políticas, a liberdade de expressão de pensamento, o fim das guerras coloniais, o direito do povo à independência ou a criação de um regime democrático foram algumas das conquistas do povo português.
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
O Fluviário de Mora é um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, privilegiando o conhecimento da sua diversidade, importância e relação com a humanidade. Foi inaugurado a 21 de Março de 2007 e ao longo da visita ficará a conhecer algumas das espécies dulciaquícolas de Portugal da nascente até à foz, outras que ocorrem na Península Ibérica, e também da bacia hidrográfica do rio Amazonas e dos grandes lagos africanos do vale do Rift.
Aquário no Fluviário de Mora
Com a água doce como tema transversal a diversas áreas de conhecimento e culturas, a visita a este aquário é um local de sensibilização para cuidarmos desses ecossistemas que albergam uma enorme diversidade, apesar da água doce disponível em estado líquido à superfície constituir somente 0,01% de toda a água do planeta Terra.
Fluviário de Mora
Carpas no Fluviário de Mora
Espécie de Rã no Fluviário de Mora
Horário: 2ª a Domingo Verão 10h00 – 19h00 Inverno 10h00 – 17h00
Museu Int. Megalitismo+ Fluviário de Mora » Criança (3-12 anos)- 7€; Adulto- 10€; +65 anos- 8€. Existem descontos para famílias, grupos e pessoas portadoras de deficiência.
Museu Interactivo do Megalitismo – Mora (Alentejo)- Portugal
Localizado praticamente no centro da vila de Mora, a escassos quilómetros do Fluviário, o Museu do Megalitismo, único a nível nacional, é a concretização de um sonho antigo da autarquia (inaugurado em 2016), no sentido da valorização do vasto e riquíssimo património megalítico existente no Concelho.
Presença do Megalitismo no concelho de Mora – Museu Interactivo do Megalitismo
O termo “Megalitismo” foi a designação atribuída pelos arqueólogos a um conjunto de monumentos pré-históricos contruídos com recurso a grandes (MEGA) pedras (LÍTICOS), sendo que Portugal possui uma enorme quantidade desses vestígios.
Museu Interactivo do Megalitismo – Mora
Museu Interactivo do Megalitismo – Mora
O Museu Interactivo do Megalitismo de Mora resgata uma infraestrutura historicamente importante para a população, a antiga Estação do Caminho de Ferro. A inovação, o dinamismo e a interactividade marcam a diferença neste equipamento único a nível nacional. Um espaço de cultura e lazer, cuja exposição permanente dá a conhecer o legado arqueológico da região, resultado do vasto trabalho desenvolvido ao longo dos anos. A criação desta nova valência representa também o crescimento da oferta turística e sócio-económica do Concelho, funcionando como complemento à já existente, como é o caso do Fluviário de Mora.
Homem representativo da era do Megalitismo- Museu Interactivo do Megalitismo- Mora
Elemento representativo do Tear no Museu Interactivo do Megalitismo – Mora
Horário: 3ª Feira a Domingo (excepto Feriados) 10h00 – 17h30 (última entrada às 17h00)
Museu Int. Megalitismo+ Fluviário de Mora » Criança (3-12 anos)- 7€; Adulto- 10€; +65 anos- 8€. Existem descontos para famílias, grupos e pessoas portadoras de deficiência.
Monumento funerário -Museu Interactivo do Megalitismo – Mora
Aguardando que em breve possa voltar a viajar para o estrangeiro, algo que há mais de um ano me tem sido negado, passear por Portugal tem sido uma alternativa condigna. Há sempre algo a descobrir e muitas coisas até se encontram ali “ao virar da esquina”.
Passo férias no Algarve, na zona da Praia da Falésia, onde possuo um apartamento, e nos últimos tempos tenho aproveitado para colocar no meu mapa alguns dos locais da região para mim até então desconhecidos. Foi o caso das Ilhas pertencentes ao concelho de Tavira e de Olhão. Seguiu-se a ilha principal do concelho de Faro.
Ria Formosa (Algarve) – Portugal
Ria Formosa-Por do Sol visto do barco
Ria Formosa-Por do Sol visto do barco
Faro, capital e maior cidade da região do Algarve, não é de todo um destino turístico. A grande maioria dos visitantes internacionais, assim que aterram em Faro, seguem para os seus destinos de praia com Albufeira, Lagos, Portimão e Vilamoura à cabeça. O Aeroporto de Faro, situado a cerca de 7Km do centro da cidade, é uma das portas de entrada e saída de visitantes, para os estrangeiros é mesmo a principal. Também é um excelente ponto de partida para escapadelas a preços bem simpáticos, que as companhias aéreas “low cost” nos proporcionam. De Faro já viajei para Cardiff, para Estocolmo e também para o Porto para passar o São João com pessoas amigas. Este ano a pandemia impediu-me de juntar Belfast a esta lista. Passar esse dia na Ilha do Farol foi alternativa!
Faro-Vista para as Muralhas da cidade desde o barco a caminho das Ilhas
Faro-Zona Ribeirinha,cais de embarque para as Ilhas
Faro é uma cidade cuja atividade está ligada, não tanto ao turismo, mas sobretudo a serviços e à indústria. Em Faro, tenho feito bons negócios. Três vezes que ali troquei de carro. Por três Toyota, em anos diferentes. O primeiro em 1994 e fiz questão que os outros dois também ali fossem comprados, no concessionário “Caetano Auto”, mesmo na entrada da cidade, a zona comercial onde as grandes superfícies como é exemplo o Fórum Algarve, marcam presença. Engraçado que em Faro, na Casa do Benfica, adquiri durante as férias de Verão em 2004, o meu “Red pass” que sucessivamente vou renovando. O Algarve tem sido terra “talismã” para os negócios que tenho feito, sejam eles móveis ou imóveis!
Faro-Zona Ribeirinha, linha férrea do Algarve
A cidade de Faro tem um historial de ocupações de vários povos, os Fenícios foram os primeiros a chegar e lhe deram o nome de “Ossónoba”. Os Romanos e os Árabes também por lá andaram e os vestígios dessas ocupações podem ser encontrados facilmente. Desde a “sala de visitas” de Faro, o coração da cidade, onde se encontra o famoso Hotel Eva, a marina e a zona ribeirinha, facilmente caminhamos até às Muralhas de Faro que contêm o antigo castelo, ou o que resta dessas estruturas. Essa zona chamada de “Cidade Velha” ou “Faro Adentro” é também um local de animação onde existem inúmeros restaurantes e bares. A vida noturna de Faro, é composta por estudantes universitários, pois a Universidade do Algarve, cujo lema é “Estudar onde é bom viver”, possui vários polos pela cidade.
Faro-Zona Ribeirinha, a sala de visitas da cidade
Faro, há muito que entrou no mapa futebolístico Nacional. O Sporting Clube Farense é o clube da terra. Nos últimos tempos tem passado por gravíssimos problemas financeiros que quase o levaram à extinção. O Estádio São Luís é a sua casa. Na década de 80 e 90 era um campo terrível para os seus adversários. Sobretudo pela sua conceção e pelas suas dimensões, e pela proximidade das bancadas dos adeptos mais fervorosos com o terreno de jogo. O seu hino é um dos mais bonitos dos clubes Portugueses e ouvi-lo tocar no São Luís era um clássico. Benfica, Porto e Sporting perderam muitos pontos no “velhinho”, agora remodelado, São Luís. As duas vezes que ali fui ver o Benfica, não voltei satisfeito. Em 1994 um empate 0-0 e em 1998 uma derrota por 1-0 ao cair do pano com um golo de Hassan. Um internacional Marroquino que na Luz não deixou saudades, mas em Faro foi um ídolo. Tal como Peter Rufai, guarda redes internacional Nigeriano, chamado de “Príncipe de Faro”, pois é filho de um rei tribal, mas negou o seu direito ao trono para jogar futebol. E Ramos, o pai do atual jogador do Benfica, Gonçalo Ramos, também ali brilhou. Mas a maior estrela de sempre deste clube, antigo jogador e treinador, foi um Espanhol, nascido em Barcelona, Paco Fortes. Além de jogador talentoso, era um homem excêntrico e temperamental. No final da época 1997/98, então treinador, cumpriu a promessa de ir de Faro a Ayamonte, cerca de 75 Km, a pé pelo facto do Farense se manter na 1ª Divisão!
Faro-Estádio São Luís
Inaugurado em 2003, o Estádio do Algarve, localizado à saída da cidade em direção à Via do Infante, no Parque das Cidades, pertencente também ao Município de Loulé, trouxe Faro para a ribalta do plano futebolístico internacional. Ali foram realizados três jogos do Euro 2004, incluindo um dos 1/4 final. Vários jogos do Benfica e da Seleção Nacional já ali fui ver e só por uma vez a minha equipa ali saiu sem vencer.
O Estádio do Algarve foi projetado pela empresa Australiana que projetou o Estádio Olímpico de Sydney e o novo Estádio da Luz. A sua arquitetura é inspirada num barco, é um complexo desportivo moderno, com capacidade para cerca de 30.000 espetadores e que atualmente recebe vários eventos extrafutebol. Porém os seus elevados custos de manutenção colocam-no no panorama dos “elefantes brancos” que endividam as autarquias proprietárias. Ali não joga nenhuma equipa da 1ª divisão o que não o rentabiliza.
Faro-Estádio do Algarve
Faro-Estádio do Algarve
As últimas vezes que andei por Faro, o objetivo foi conhecer a Ilha da Culatra e a Ilha do Farol. A Ilha de Faro,cuja praia é também acessível por estrada, já a visitei várias vezes desde 1992, ano em que pela primeira vez passei férias no Algarve.
A Ilha do Farol e a Ilha da Culatra, são na realidade a mesma ilha, sendo essas denominações dadas aos seus povoados. É acessível por carreiras regulares de barcos desde o Cais das Portas do Mar, na zona ribeirinha de Faro ou de Olhão nas imediações dos Mercados, por um preço em conta. A viagem desde Faro é mais longa, durando cerca de 1 hora, durante a qual podemos desfrutar das paisagens maravilhosas da Ria Formosa, e assistirmos às descolagens e aterragens dos aviões na pista do Aeroporto de Faro.
A Ilha da Culatra tem um Historial ligado à I Guerra Mundial pois ali começou a ser construído um Centro de Aviação Naval vocacionado para a luta anti-submarina. Parcialmente construído e utilizado, com o fim da guerra o centro nunca foi oficialmente ativado, sendo atualmente as suas instalações utilizadas para apoio a um campo de tiro da Marinha ali existente.
A sua população residente, cerca de 700 pessoas são na maioria pescadores e mariscadores. A ilha está integrada no Parque Natural da Ria Formosa. Desembarcando chegamos às suas praias voltadas para a Ria Formosa, junto ao povoado. E, daqui, percorrendo os seus trilhos e passadiços pelas dunas fora, encontramos as suas praias selvagens, voltadas para o mar. Praias com muito menos afluxo que as de romaria tradicional. Na sua maior parte reina a fauna local sendo por exemplo, possível encontrarmos camaleões, uma das espécies ex libris do Algarve.
Ilha do Farol-Um camaleão
Ilha da Culatra-Povoado
Ilha da Culatra-Povoado
Chegando à praia, a “Praia da Ilha da Culatra”, podemos percorrer o areal ao longo de 6 Km para Oeste até à Praia da Culatra (mar) e depois até à Praia da Barra Velha que já é voltada para a Ria Formosa. Daqui podemos observar do outro lado a Ilha de Armona que é em tudo muito semelhante.
Ilha da Culatra-Dunas
Ilha da Culatra-Passadiços de acesso à praia
Desde a Praia da Ilha da Culatra, se percorremos cerca de 3Km para Este, encontramos a Praia da Ilha do Farol, com o seu povoado cujo Farol do Cabo de Santa Maria é dominante. É visível ao longe quando viajamos de barco.
Ilha da Culatra-Praia, vista Este para a Praia da Ilha do Farol
lha do Farol-Praia
Ilha do Farol-praia-vista para Oeste
Ilha do Farol-Vista para a Ilha Deserta
lha do Farol-Farol de Barra Nova – Molhe E visto do dique
Comparativamente ao Povoado da Ilha da Culatra, o da Ilha do Farol é maior, assim como a sua proximidade com a praia, que já não é acessível atravessando dunas, e é possível caminhar por aquelas ruas e pelo dique até à sua ponta de onde podemos avistar ao perto a Ilha Deserta, com a sua praia da Barreta.
lha do Farol-Praia
lha do Farol-Farol do Cabo de Santa Maria
Ilha do Farol-Cais de embarque
A Ilha Deserta é acessível por tours privados e faz “jus” ao nome. A única infraestrutura existente é um restaurante, o Estaminé que recentemente reabriu depois de ter sido destruído por um incêndio.
Ao contrário da Ilha Deserta, na Culatra e Farol, existe uma boa oferta de restaurantes onde é possível saborear deliciosos pratos de peixe, nomeadamente cataplanas e caldeiradas.
Cataplana-Prato típico Algarvio
Caldeirada de peixes-Prato típico Algarvio
Em Faro, a cidade Portuguesa que “está no nariz do cão”, podemos passar um dia inesquecível. Aqui, a História, a praia e a natureza, o desporto, a ciência, pois existe o Centro de Ciência viva do Algarve que apresenta regularmente exposições muito interessantes, e as compras encontra-se tudo a curta distância.
Faro-Exposição de Aranhas no Centro Ciência Viva do Algarve
Ria Formosa-Avião preparando-se para aterrar no Aeroporto de Faro, ao pôr do Sol, visto do barco