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ALGUNS DOS MELHORES MUSEUS PELO MUNDO

 

ALGUNS DOS MELHORES MUSEUS PELO MUNDO

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Museus são dos locais mais conhecidos dos países, sendo por isso muito procurados e bastante concorridos pelos viajantes dos quatro cantos do Mundo. Muitos deles, para não dizer a esmagadora maioria, visita-os independentemente de serem ou não “experts” em arte ou em qualquer outra área. Posar junto das mais célebres obras de arte ou outros objetos expostos, é um ritual de qualquer viajante. Publicar nas redes sociais, também é tradição.
Museus grandiosos, não só de arte, existem pelo Mundo fora. Temas como guerra, ciência, tecnologia, desporto, vinho, cerveja, ou mesmo aparentemente tão estranhos como casas de banho…

Dos diversos países que visitei, tive a oportunidade e o privilégio de ter entrado e passado algum tempo junto de algumas das obras de arte mais famosas do Mundo ou de outros artefatos que fizeram História. Em todos eles aprendi algo e saí um pouco mais culto e informado do que entrei!

Aqui segue uma lista, de alguns dos museus que visitei ao longo da minha vida de viajante, os que considero como os mais importantes, agrupados por cada tema, e cuja visita recomendo vivamente:


Museu Hermitage – São Petersburgo – Rússia 

 

Depois de visitar o Hermitage, qualquer museu de arte é apenas mais um museu. E no capítulo da arte, ali há tudo o que possamos imaginar. O museu contém a maior galeria de quadros do Mundo. Por exemplo, Da Vinci, Van Gogh, Rembrandt, Picasso, Caravaggio estão por lá. O Hermitage rivaliza com o Louvre como o maior museu do Mundo. Ele ocupa parte daquele que foi o Palácio de Inverno, residência oficial dos Czares quase ininterruptamente desde sua construção até a queda da monarquia Russa.
Com cerca de 20 km de corredores, um deles foi copiado centímetro por centímetro de um existente no Museu do Vaticano, e imponentes escadarias, constituindo só por isso uma atração. Mesmo que não possuísse espólio visitá-lo seria na mesma uma coisa extraordinária. O edifício em si, é uma obra de arte, por dentro e por fora. Rivaliza com o Palácio de Versailles, sendo considerado, até pelos próprios pelos Franceses, como mais imponente e muito superior! Cada sala é diferente das demais. O espólio que além de pintura, é composto por escultura, arte egípcia e muito mais. Se despendermos 30 segundos a cada peça exposta, alguém fez as contas, seriam necessários 8 anos para ver tudo!

A História da Rússia está ligada à arte. Os Czares adquiriram uma infinidade de obras de arte ao ocidente. A Revolução Bolchevique acabou com a Monarquia, transformou aquele Palácio num museu para que o povo pudesse desfrutar das obras de arte exclusivas dos Czares. Os Bolcheviques irromperam pelo Palácio de Inverno, mas protegeram as obras de arte do saque. Mais tarde, Stalin, para pagar os custos do investimento na industrialização do país, criou uma comissão de avaliação, e teve de vender algumas a outros países. Durante a II Guerra Mundial, a cidade de São Petersburgo (Leningrado na altura) foi cercada pelos Nazis, muitas das obras de arte foram levadas secretamente para os Montes Urais, por forma a ficarem seguras de um possível saque.
A pintura “Danaë” de Rembrandt é tida como a mais importante do museu. Tal como a “Mona Lisa” é para o Louvre. Um quadro com história e histórico! Já foi alvo de uma tentativa de destruição, um cidadão Lituano, no tempo da URSS. Jogou-lhe ácido e começou a cortá-lo. Foi imediatamente preso, mas com a “Perestroika” acabou por ser libertado. Deve ter sido recebido na Lituânia como um herói nacional, pois aquele gesto foi de revolta contra o domínio Russo, tentando destruir a obra de arte mais importante do país! A reparação da obra levou cerca de 12 anos.

Se quiserem ver ao vivo a Danaë, terão mesmo de ir a São Petersburgo pois a obra está legalmente impedida de sair do país!

 

Museu Hermitage, São Petersburgo, exterior, uma pequena parte, este edifício possui a maior fachada da Europa

 

Museu Hermitage, São Petersburgo, antigo Palácio de Inverno

 

Museu Hermitage, São Petersburgo, escadaria

 

Museu Hermitage, São Petersburgo,pintura, Danaë de Rembrandt, a obra de arte mais importante, quiça existente na Rússia…

 

Museu do Louvre – Paris – França

 

O Louvre tem a mesma ordem de grandeza do Hermitage. Há compêndios que afirmam que é o maior museu do Mundo, outros que o colocam em segundo lugar. Mas é certamente o museu mais visitado do Mundo! Paris é a capital do turismo. Anualmente, milhões de visitantes percorrem os seus corredores para tirarem uma foto com a “Mona Lisa”, provavelmente a obra de arte mais valiosa do Mundo, apesar das suas pequenas dimensões desiludirem! Os próprios Franceses dizem isso! O seu valor é incalculável e somente é possível observá-la de um perímetro a vários metros de distância. Encontra-se protegida por um vidro numa instalação de alta segurança. Além da “Mona Lisa”, a Vénus de Milo, uma das mais famosas esculturas da Grécia e os Apartamentos de Napoleão são os pontos mais concorridos, mas para aceder aos mesmos é necessário percorrer muitos corredores e diversas salas onde se expõem obras de arte importantes.
Durante a II Guerra Mundial, com Ocupação Nazi em Paris, em 1939, quase todas as obras foram retiradas do Louvre e levadas para o Vale de Loire.

O Louvre é um indubitavelmente um grande museu, mas depois de visitarmos o Hermitage, sentimos que se trata apenas de um museu grande!

 

Museu do Louvre, Paris, Grande Pirâmide, na entrada

 

Museu do Louvre, Paris, Venus de Milo

 

Museu do Louvre, Paris, pintura, Mona Lisa

 

Rijksmuseum – Amesterdão – Países Baixos

 
Os Países Baixos deram ao Mundo vários artistas, por isso Amesterdão é um paraíso cultural. Na Praça dos Museus o edifício do “Rijksmuseum” destaca-se.
Um museu de arte, onde sobressaem as obras de Johannes Vermeer, Rembrandt e Frans Hals. É o museu mais visitado dos Países Baixos. Mesmo que queiramos fazê-lo em passo de corrida, é necessário lá passar algumas horas. “A Ronda Noturna (De Nachtwacht) de Rembrandt e a “Batalha de Waterloo” de Jan Willem Pieneman, que se destaca pelas suas dimensões pouco comuns, mais de 5 metros de altura por mais de 8 metros de comprimento, constando-se que é o quadro com maior área no Mundo, são as obras mais procuradas.

Rijksmuseum, Amesterdão, entrada

 

Rijksmuseum, Amesterdão, pintura, A Ronda Noturna

 

Rijksmuseum- A queda de homem de Van Haarlem- Amesterdão- Holanda

 

 

MUSEU BRITÂNICO – LONDRES – INGLATERRA 

 

Este museu foi fundado em 1753, tendo sido o primeiro museu nacional público do Mundo. É atualmente um dos 5 museus mais visitados no Mundo e em muitos anos tem sido a atração turística mais visitada no país. O visitante fica apoderado de um certo sentimento de revolta quando aqui chega. A Inglaterra foi um dos países com colónias pelo Mundo inteiro, à semelhança de Portugal, Espanha ou França. A Inglaterra é uma ilha, Napoleão por exemplo, nunca a conseguiu conquistar, mas ao longo da História, os Ingleses conquistaram muita coisa e muito do que ali se encontra é oriundo dessas conquistas. O seu acervo, que segundo eles, é património da Humanidade, é constituído por cerca de 8 milhões de peças, no entanto apenas uma pequena parte está exposta. Da arte antiga dos 5 continentes, destaco a exposição de múmias do Egito e as Mármores de Elgin que os Gregos reivindicam serem suas, pois pertenciam ao Parthenon, os frisos dos capitéis, levados da Grécia para a Grã-Bretanha em 1806 por Thomas Bruce.

Depois de visitar este museu deixo uma pergunta aos Historiadores: se Portugal já foi um dos “donos do Mundo”, então onde para o nosso espólio? Porque não temos nada para mostrar num museu deste género?

A entrada é gratuita, mas convém marcar online atempadamente.

 

Museu Britânico, Londres

 

Museu Britânico, Londres, múmias do Egito

 

Museu Britânico, Londres, mármores de Elgin

 

Museu Britânico, Londres

 

MUSEU NACIONAL DO FUTEBOL – MANCHESTER – INGLATERRA

 

Um amante do desporto rei não pode deixar de visitar este museu direcionado sobretudo para o futebol britânico, masculino e também o feminino não foi esquecido.

O futebol nasceu em Inglaterra no século XIX. O país possui provavelmente a melhor Liga do mundo, a “Premier League” e uma seleção nacional que se encontra entre as melhores, no entanto esta última tem falhado grandes conquistas em momentos decisivos: em 1986 pela Mão de Deus de Maradona ficou pelo caminho nos 1/4 final desse campeonato do mundo, no Euro 2020 na final perante a Itália e no Euro 1996 nas meias finais perante a Alemanha, competições que organizou perdeu nos penaltys. Portugal no Euro 2004 e Mundial 2006 também os bateu dessa forma em fases a eliminar e mesmo em 1986 com “Saltillo” pelo meio, começamos a participação nesse torneio com uma vitória perante eles. Contudo, sagrou-se campeã do Mundo em 1966 com muita polémica à mistura. Organizara a competição, Portugal com Eusébio, era um fortíssimo candidato à vitória final, conseguiram mudar de Liverpool para Wembley esse jogo da meia final, acabando aí com o sonho Lusitano e fazendo chorar Eusébio. Na final, após prolongamento venceram por 4-2 a Alemanha (Federal) à custa de um golo que ainda acreditamos que a bola não transpôs na totalidade a linha de golo!  Com um “hat trick”, que inclui também esse “pseudo golo” que acabou por valer, Geoff Hurst, virou herói nacional. A bola desse jogo, a camisola de Hurst e uma réplica, pois o original foi roubado e nunca foi encontrado, do troféu de campeão do Mundo, na altura chamada de Taça Jules Rimet, modelo diferente do atual, encontram-se expostos, sendo grandioso para qualquer adepto de futebol posar com tais relíquias! Gordon Banks, George Cohen, Ray Wilson, Bobby Moore, e os irmãos Charlton (Jack e Bobby) faziam parte desse “dream team”, não faltando referências a eles pela exposição, assim como a tantas outras estrelas, incluindo as cadentes como Paul Gascoigne ou George Best, e outras que viraram comentadores desportivos, como Gary Lineker, com o qual podemos fazer experiências interativas. Diversas taças, camisolas, bonecos (também havia por lá o “Contra Informação”) e até mesmo o Mini que George Best adquiriu antes de ficar impedido de conduzir devido ao seu estado de embriaguês crónico. Tudo isto e muito mais pode ser visto pelos diversos pisos do edifício que também é uma atração turística do coração da cidade, possuindo inclusivamente um funicular no seu interior.

 

Museu Nacional do Futebol, José Mourinho

 

Museu Nacional do Futebol, Manchester, carro que pertenceu a George Best

 

Museu Nacional do Futebol, Manchester,experiência de comentador com Gary Lineker

 

Museu Nacional do Futebol, Manchester,Taça Jules Rimet, camisola de Hurst e bola, utlizadas na final do Mundial de 1966

 

Museu Nacional do Futebol, Paul Gascoigne

 

Museu Nacional do Futebol, troféus

 

 

Museu Nacional da China – Pequim – China

 

País gigantesco com uma História milenar. É um dos países mais visitados em todo o Mundo, porém a maior parte dos seus turistas são internos. O país está preparado para avalanches de turistas, com infraestruturas largas e modernas. Dos seus cerca de 1.500 milhões de habitantes, cerca de 400 milhões constituem a classe média, aquela que tem capacidade económica para viajar, uma população praticamente igual a toda a população da União Europeia.

A Ásia não prima pelos museus, mas a China contraria essa tendência. O Museu Nacional da China localiza-se no lado Oeste da Grandiosa Praça Tiananmen em Pequim. Trata-se do segundo museu mais visitado do Mundo e segundo muitos compêndios é o terceiro maior. A exposição é composta por cerca de 1 milhão de artefatos desde o Neolítico, aos nossos dias, passando pelas guerras e revoluções, pelos imperadores e pelo Comunismo, como não poderia deixar de ser. A pintura, “Nascer da Nova China”, de quase 5 metros de altura e 17 metros de largura, com a imagem dos 63 membros fundadores do Partido Comunista Chinês encabeçados por Mao Tse Tung, sobressai. Quase duas vezes mais larga, mas ligeiramente menos alta, que a célebre pintura  “A Batalha de Waterloo” que se encontra no Rijksmuseum de Amsterdão.

O dinheiro, por exemplo, na forma como o conhecemos em circulação, julga-se que foi inventado na China, os Chineses pelo menos fazem crer isso ao Mundo, e podemos ali ver expostas imensas moedas da época, algumas furadas para que pudessem ser guardadas num colar.

Qualquer Português sentirá um enorme orgulho nacional ao ver o seu país lá representado. Macau foi território Português até 1999.
A visita é gratuita, à semelhança dos Museus Estatais na China. Mas cheguem cedo pois tanto para aceder à Praça Tiananmen como ao interior do museu, é necessário passar por controlos de segurança que poderão ser prolongados.

 

Museu Nacional da China – Pequim, entrada na Praça Tiananmen

 

Museu Nacional da China, pintura, Nascer da Nova China

 

Museu Nacional da China, documentação oficial, Portugal e China

 

Museu Nacional da China, arte Chinesa

 

MET – Museu Metropolitano de Arte – Nova Iorque – EUA 

 

Os EUA são um país com uma História recente, muitos dizem que é um “país sem História” e que os Americanos não primam pela cultura, mas Nova Iorque é uma cidade com enorme oferta cultural. Ópera, Musicais da Broadway, concertos, galerias de arte e museus.
Localizado em Central Park, o MET é um dos maiores museus do Mundo e encontra-se entre os 5 museus mais visitados.
Destaca-se na coleção, a pintura europeia dos séculos XII-XX e diversas obras da arte antiga Grega, Romana, Egípcia e Oriental. Duas das suas salas são dedicadas a pinturas e esculturas de artistas Norte Americanos. Existem também secções dedicadas a instrumentos musicais, armas e indumentárias.
Parte da ação do filme “O Pintassilgo” é passada aqui.

Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque, entrada

 

Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque, arte Egípcia

 

Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque, interior

 

Museu do Vaticano – Vaticano

 

O Vaticano é a nação mais pequena do Mundo, mas é das mais ricas. O Museu do Vaticano é um dos maiores do Mundo e encontra-se entre os 5 mais visitados. O objetivo principal dos visitantes que percorrem aqueles enormes corredores em passo acelerado, é acederem à Capela Sistina, cujos tetos pintados por Michelangelo, “O juízo final”, que representam a sua visão do Juízo Final a que a Bíblia se refere, são o ponto alto da visita.
A Capela Sistina é um local único à face da Terra, ao pé dela tudo o que possamos ver no Museu é o parente pobre e nenhum visitante está minimamente motivado para isso, dada a grandeza e o carisma da mesma, ao lado tudo é ofuscado. Ali é realizado o “conclave”, um ritual com cerca de 8 séculos, que acontece após a renúncia ou a morte de um Papa, na Igreja Católica Apostólica Romana. O Colégio dos Cardeais reúne-se ali dentro para uma votação secreta, e assim escolher o novo líder. No final da votação, não chegando a um acordo, os votos são queimados juntamente com determinados produtos químicos, e através de uma chaminé lá colocada, é emitido fumo negro para a Praça de São Pedro. Quando chegam a um acordo, é emitido fumo branco e é proclamado “Habemus Papam” sendo assim eleito o novo líder que irá em seguida dirigir-se à multidão espalhada pela Praça de São Pedro para dar a sua primeira bênção.
O museu é famoso pelos seus tetos de ouro e pelos seus enormes corredores. Diego Maradona , em tempos, foi recebido pelo Papa João Paulo II e referiu-se a esses tetos de ouro, que o Papa os vendesse e com o dinheiro matasse a fome às crianças pelo Mundo fora, que nas suas pregações papais citava recorrentemente a sua enorme preocupação e tristeza.

O Museu do Vaticano, abriga uma enorme e valiosa coleção de arte e antiguidades, pintura e escultura dos “4 cantos do Mundo” colecionadas ao longo dos séculos pela Igreja Católica. Quer queiramos, quer não, a “Igreja” é o maior negócio da História da Humanidade.

Museu do Vaticano, Capela Sistina com o Juizo final pintado no teto

 

Museu do Vaticano-famosos corredores

 

Museu do Vaticano-famosos corredores

 

Museu do Vaticano

Museu do Vaticano

 

Museu do Prado – Madrid – Espanha 

 

Devido às suas praias, Espanha tem sido um dos países mais visitados do Mundo. Madrid há cerca de 25 anos era o “parente pobre”. O facto de se situar longe do mar, fê-la viver “na sombra” de Barcelona, a outra grande cidade. Madrid, é hoje uma das cidades mais visitadas da Europa, com muitos turistas durante todo o ano. Possui uma enorme oferta cultural, com museus, catedrais, palácios, ópera, tourada, futebol e espetáculos musicais ao estilo da Broadway. A série “La casa de papel” colocou em definitivo Madrid na ribalta.

O Museu do Prado é um dos maiores e mais importantes museus do Mundo. É um museu de arte, possui a coleção de pintura Espanhola mais completa dos séculos XI ao XVIII, e muitas das obras primas de grandes pintores, nomeadamente El Greco, Velázquez, Goya, El Bosco, Ticiano, Van Dyck ou Rembrandt.

A tauromaquia não deixa de estar representada em muitas obras expostas. Um espetáculo amado por uns, odiado por outros, mas que suscitou inspiração a muitos artistas de renome. Afinal, Goya e Picasso eram grandes aficionados!

Tive oportunidade de o visitar em 1997 mas numa próxima visita a Madrid terei de lá passar algumas horas.

 

Madrid- Espanha

Museu do Prado – Madrid

 

Museu do Prado, Madrid, entrada

 

Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia – Madrid – Espanha 

 

O Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia faz parte do “Triângulo de Ouro da Arte de Madrid” que inclui também o Museu do Prado e o Museu Thyssen-Bornemisza. Trata-se de um museu de arte moderna. No seu interior, o quadro “Guernica” de Pablo Picasso, é o mais procurado. A obra do artista nascido em Málaga, é uma pintura a óleo com 3,49 m de altura por 7,76 m de comprimento. Executada em 1937 em pleno período de conflitos e onde os Governos Fascistas imperavam na Europa. Picasso fora escolhido pelo Governo Espanhol para representar o país na Exposição Internacional de Artes e Técnicas, em Paris. Nessa altura ocorre um massacre na cidade Basca de Guernica, um bombardeio aéreo feito pelos Alemães a mando do ditador Francisco Franco. Foi esse o tema escolhido para esta pintura.  Uma mensagem de paz, em plena Guerra civil Espanhola e numa altura em que o Mundo iria enfrentar a II Guerra Mundial.
Além de obras de Pablo Picasso, existem outras de Salvador Dalí, Juan Miró e Eduardo Chillida que também podem ser apreciadas.

Se visitar Madrid, aconselho a pesquisar os dias e horas em que os Museus têm entrada livre. No meu caso, aproveitei para visitar gratuitamente este museu, ao final de uma sexta feira, aproveitando a estada em Madrid para visitar uma feira de climatização.

 

Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, entrada

 

Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, pintura, Guernica de Pablo Picasso

 

Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, pintura, Mulher sentada apoiada sobre os cotovelos de Pablo Picasso

 

Museu da Acrópole – Atenas – Grécia

 

A Grécia é um país que muitos ensinamentos deu ao Mundo. Atenas, a sua capital, é dominada pela Acrópole. Não sendo o ponto mais alto da cidade, nem tão pouco o que melhor vista proporciona sobre a sua imensidão branca, este título é para a Colina Licabeto, a Acrópole é o ponto mais importante da cidade! No seu alto, localiza-se o Parthenon, um templo, ou melhor, as suas ruínas. O complexo da Acrópole, à medida que subimos vamos encontrando locais de culto, como por exemplo o Odeão de Herodes Ático e o Teatro de Dionísio.

No início da subida à Acrópole, ao lado esquerdo, o Museu da Acrópole ocupa um edifício que foi inaugurado em 2009, construído em aço, cristal e cimento cujo design foi estudado para aproveitar ao máximo a luz natural, e também desfrutar da vista para a Acrópole do seu interior. Alberga uma coleção de peças pertencentes aos diferentes monumentos da Acrópole, pelo que é obrigatório visitar complementando assim um passeio pelo complexo da Acrópole.

Museu da Acrópole, Atenas

 

Museu da Acrópole, Atenas, interior

 

Museu da Acrópole, Atenas, interior

 

Museu da Acrópole, Atenas, interior

 

Museu da Miniatura e Cinema – Lyon – França 

 

O cinema é a 7ª arte. Visitar um museu sobre cinema também é obrigatório.
Em Lyon era sediada a “Fábrica Lumière” de películas fotográficas, da qual os filhos do proprietário, Auguste e Louis (os Irmãos Lumière) desenvolveram um cinematógrafo e com ele desataram a fazer filmes que mais tarde vieram a ser exibidos na cave do Grand Café, em Paris. A Europa deu novos mundos ao Mundo, os filmes dos irmãos Lumière foram também exibidos na Índia, e hoje a Bollywood é a maior indústria cinematográfica global. Quando falamos na Indústria cinematográfica associamos imediatamente Hollywood, mas não esqueçamos que foi na Europa que tudo teve início.
O Museu da Miniatura e Cinema é um local que constitui um paraíso para os cinéfilos. Hollywood está ali em peso! Além da exibição de diversas miniaturas de cenários, construídas à escala para determinar o melhor ângulo das filmagens e iluminação aquando da rodagem dos filmes nos cenários reais, encontramos adereços utilizados em vários filmes, como as máscaras que Robin Williams utilizou para se travestir de “Mrs Doubtfire”, ou as máscaras de Jim Carrey no filme que o catapultou para as luzes da ribalta como maior comediante do Mundo. E a máscara do Freddy Krueger que aterrorizava os adolescentes em Elm Street. O boneco diabólico Chucky, o Alien e o Predador, o Batman e outros heróis e vilões ou mesmo o Robocop também não faltam. À entrada passamos pelos cenários e também pela loja do “Perfume” onde um assassino vendia os perfumes cuja matéria prima era a essência dos corpos das suas vítimas que assassinava.

 

Museu da Miniatura e Cinema, Lyon, a loja do filme O perfume, à entrada

 

Museu da Miniatura e Cinema, Lyon, Batman

 

Museu da Miniatura e Cinema, Lyon, alguns dos monstros dos nossos pesadelos

 

Lyon- França- Uma escapadela de fim-de-semana

Lyon-Museu da miniatura e cinema-Terminator

 

Museu Americano de História Natural – Nova Iorque – EUA 

 

Existem vários museus de ciências e de História Natural espalhados por vários países, mas este localizado em Central Park, é tido como o melhor. O seu espólio é composto por mais de 35 milhões de objetos, sendo considerado o mais amplo do Mundo. Grande parte do espólio não se encontra exposto, ocorrendo a sua mostra de forma revezada.
As salas mais importantes são as da biodiversidade, que expõem centenas de animais dissecados, a de minerais e meteoritos e a dos dinossauros, com fósseis e reproduções em tamanho natural, sendo essa a sala mais famosa! Aliás, vários Museus de História Natural pelo Mundo fora possuem uma grande sala com esqueletos de dinossauros. Londres e Tóquio são exemplos.

Nova Iorque é uma cidade que conhecemos através do cinema e este Museu não foge à regra. Recordemos Robin Williams que por lá contracenou em ” A Noite no Museu” com aqueles animais embalsamados a ganharem vida. Os visitantes por isso não esquecem de posar com o “Dum-dum”, cujas filas são enormes!

 

Museu Americano de História Natural , Nova Iorque, o Dum-dum

 

Museu Americano de História Natural, Nova Iorque, Sala dos Dinossauros

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China – Xangai – China

 

A China é provavelmente o país mais moderno do Mundo. É difícil compreender como é dominada por um regime Comunista. Quem visita o país pode viver duas experiências aterradoras. Uma em Pequim ao visitar o Mausoléu de Mao Tse Tung, o fundador da República Popular da China, o grande líder, a outra ao visitar o local onde ocorreu o primeiro congresso nacional do Partido Comunista da China em Xangai.

Trata-se de um edifício com dois pisos, muito discreto no bairro “Xin Tian Di”. Construído em 1920, ali residiam dois membros fundadores do Partido Comunista Chinês. No interior encontram-se expostas relíquias revolucionárias, bandeiras do Partido Comunista Chinês, tudo material que fora da China é associado a extermínio e repressão. Fotos e documentos desse tempo e um conjunto de figuras de cera dos membros do Partido que ouvem e sorriem perante o discurso de Mao Tse Tung. Existe um auditório onde são reproduzidos discursos em Mandarim, aos quais os visitantes acenam com vénias! A visita inclui passagem por uma sala que possui uma mesa posta para o chá, com cadeiras e marca o local exato onde essa reunião ocorreu. Foi naquela mesa que no dia 23 de Julho de 1921, treze membros com Mao Tsé-Tung à cabeça, realizaram seu primeiro congresso nacional do Partido Comunista da China, marcando o nascimento do Partido com maior número de militantes do Mundo e até aos dias de hoje domina o país.

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Xangai, entrada do edifício

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Xangai, interior

 

Memorial do Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China, Xangai, local onde se deu a primeira reunião do Partido

 

Museu Vasa – Estocolmo – Suécia 

 

Trata-se do museu mais visitado da Escandinávia. Localizado em Estocolmo, na Ilha de Djurgården, o museu é centrado no  Vasa que foi um navio de Guerra Sueco, e no início do século XVII, se afundou  na sua primeira viagem, a poucas milhas do porto. Passou 333 anos debaixo de água. Foi recuperado e ali se encontra exposto para visita desde 1990. A quantidade de material bélico que possuía bem como a vontade “política” de o dotar de grandes mastros e velas, para ser o mais grandioso, numa altura em que a Suécia estava em guerra com a Polónia foi uma das consequências desse naufrágio. Grande parte do material foi recuperado e a decoração do casco ainda é visível.

Museu Vasa, Estocolmo, exterior

 

Museu Vasa-Estocolmo-pormenor do navio

 

Museu Vasa, Estocolmo – Suécia

 

Deutsches Museum – Munique – Alemanha

 
Munique é conhecida por ser a capital Mundial da cerveja, mas tem muito mais que umas litradas para oferecer.
Junto a o Rio Izar, que banha a cidade, localiza-se este museu que é um hino à ciência e à tecnologia e à engenharia. Possui mais de 18.000 objetos expostos e uma biblioteca com cerca de 850.000 livros com enorme valor histórico e cultural. As cerca de 50 seções, expõem conteúdos sobre a extração do minério, diversos ramos da física, como por exemplo a eletricidade, o eletromagnetismo e a física nuclear, o meio ambiente, a indústria têxtil, o fabrico do papel, instrumentos musicais, meios de transporte, como por exemplo comboios e aviões, onde os motores e turborreatores não faltam, a indústria petrolífera, a indústria vidreira, a indústria metalomecânica, a indústria cerâmica e até mesmo uma área dedicada à matemática. O museu é centrado na tecnologia atual e não somente do ponto de vista histórico.
Um museu para “graúdos”, mas podemos ver muitos “miúdos” pela mão dos seus progenitores a visitarem com entusiasmo o museu. A Alemanha é a pátria da tecnologia, da indústria, da maquinaria pesada, algo que é intrínseco naquele povo desde a tenra idade. Um país altamente industrializado que exporta para todo o Mundo. “Made in Germany” é garantia de qualidade das marcas.

Deutsches Museum -Munique – entrada

 

Munique-Deutsches Museum- Interior-Aviões-fuselagem e turborreator

 

DIVA – Museu de diamantes – Antuérpia – Bélgica 

 

A Bélgica é conhecida pelos chocolates, pelos gaufres e pela batata frita. A sua cidade de Antuérpia é a Capital Mundial dos diamantes.  Saindo da Estação central, que tem uma beleza monumental, as ruas circundantes, envolvem uma zona com cerca de 1 Km², onde estão concentrados cerca de 80% de todos os diamantes transacionados no Mundo.
O DIVA, foi inaugurado em 2018, englobando o espólio do antigo Museu do Diamante de Antuérpia e do Museu de prata de Sterckshof numa única instituição. É um museu dedicado a estas preciosidades da natureza, sobretudo aos diamantes, onde podemos obter muita informação sobre os mesmos e conhecer a sua história. A exposição apresenta uma infinidade de objetos de valor incalculável que com eles poderemos posar.

DIVA – Museu de diamantes, Antuérpia, entrada

 

DIVA – Museu de diamantes, Antuerpia, exposição

 

Antuérpia-Museu DIVA

 

Museu Cosmonáutico – Moscovo – Rússia

 

Moscovo é uma cidade gigantesca, onde tudo é grande, tudo é longe e nós sentimo-nos assustados e pequeninos quando a visitamos! A contribuição da Rússia para o desenvolvimento da ciência é brutal! Os Russos foram os pioneiros das viagens ao Espaço. A cadela Laika, oriunda das ruas de Moscovo, foi dos primeiros seres vivos a viajar no Espaço. Não voltou…Belka e Strelka foram outras cadelas que embarcaram na Aventura Espacial. Voltaram e encontram-se ali expostas e embalsamadas.
O Museu Cosmonáutico é centrado na ciência espacial Soviética. Os primeiros satélites feitos pelo Homem. Os primeiros voos Espaciais tripulados e o programa de exploração da Lua, até chegar aos projetos de exploração do Sistema Solar e programas internacionais de pesquisa Espacial.

A luta pela conquista do Espaço fez parte da Guerra Fria. Americanos e Russos em disputa! Neil Armstrong, um Americano, foi o primeiro homem a pisar a Lua mas antes disso, o Russo Yuri Gagarin, considerado um herói nacional, foi o primeiro homem a viajar pelo Espaço. Ele tem um lugar de destaque no Museu. Por lá pode ser vista também uma réplica do Sputnik, o primeiro satélite artificial da Terra.

Museu Cosmonáutico, Moscovo, Estação Espacial MIR

 

Museu Cosmonáutico, Moscovo, Memorial do Cosmonata, na entrada

 

Museu Intrepid, do Mar, do Ar e do Espaço – Nova Iorque – EUA 

 

Um museu de História militar e marítima, localizado num gigantesco porta-aviões da II Guerra Mundial, fundeado no rio Hudson, a pouco mais de 1Km de Times Square em Nova Iorque. Lá estão expostos vários aviões utilizados em guerras e operações especiais, como por exemplo o Lockheed A-12, um avião de reconhecimento utilizado pela CIA. O Concorde, avião comercial supersónico que ligava Londres a Nova Iorque em 3h30, e em 2003 deixou de voar, é outra das atrações famosas. Exibe também um submarino nuclear, o USS Growler, que foi utilizado na Guerra Fria.
O ponto alto da vista é o vaivém espacial “Enterprise” guardado no seu interior.

Museu Intrepid, do Mar, do Ar e do Espaço, Nova Iorque, diversos aviões em exposição

 

Museu Intrepid, do Mar, do Ar e do Espaço, Nova Iorque, Enterprise

 

Museu Intrepid, do Mar, do Ar e do Espaço, Nova Iorque, porta aviões onde se localiza

 

Museu Intrepid, do Mar, do Ar e do Espaço, Nova Iorque, Concorde

 

Museu Aeroscopia – Toulouse – França

 

Toulouse não é propriamente uma cidade bonita, se a compararmos com muitas cidades Francesas que são romaria de turistas. É uma cidade industrial, que tem na Airbus um dos seus grandes empregadores. Os amantes de aviões têm aqui o motivo para visitarem Toulouse, neste Museu Aeronáutico e também na fábrica da Airbus. Localiza-se em Blagnac, nos arredores e próximo do aeroporto que serve a cidade. É possível fazer tours à fábrica da Airbus. Sempre proveitosos e muito interessantes. Infelizmente a nível técnico ficam muito aquém da congénere Alemã de Hamburgo, que proporciona uma visita que passa pelo meio das linhas de produção. Em Toulouse, o interior dos edifícios fabris, só é permitido serem vistos lá do alto, através de um vidro e pouco mais. De autocarro percorre-se vários pontos da zona industrial, sem autorização para tirar fotografias.
O museu exibe vários aviões, civis e militares, que já deixaram de voar, e também muitas miniaturas à escala, dos modelos atuais dos Airbus que cruzam diariamente os céus de todo o Mundo. O ponto alto da visita é o Concorde, sendo possível entrar no seu interior.

Museu Aeroscopia, Toulouse, entrada

 

Museu Aeroscopia, Toulouse, interior

 

Museu Aeroscopia, Toulouse, o Concorde

 

 

MUSEU DA FORÇA AÉREA REAL – LONDRES – INGLATERRA 

 

A RAF-Royal Air Force, é força aérea independente mais antiga do Mundo. Teve papel preponderante em diversos conflitos armados em que o Reino Unido entrou. Este museu aeronáutico expõe ao longo de diversos hangares uma enorme quantidade de máquinas voadoras utilizadas nesses conflitos armados e o seu material bélico. Grande destaque para o hidroavião da II Guerra Mundial, o “Short Sunderland MR5” onde podemos entrar e explorar o seu interior. Os amantes da aviação necessitarão de passar aqui alguns dias, e tirarão certamente bem mais partido do que eu, pois apenas aqui passei 2 horas.  A entrada é gratuita, mas convém marcar online atempadamente.

 

Museu da Força Aérea Real, Londres

 

Museu da Força Aérea Real, Londres

 

Museu da Força Aérea Real, Londres

 

Museu da Força Aérea Real, Londres

 

Museu de Aviação de Malta – Ta’Qali – Malta 

 

Os amantes de aviões encontram aqui o seu habitat predileto. O Museu de Aviação de Malta. Localiza-se numa parte do que foi o antigo aeródromo de Ta’Qali, tendo até 1968 funcionado como uma base aérea da Royal Air Force.
A História de Malta está ligada a batalhas aéreas. Malta foi uma das áreas mais bombardeadas da II Guerra Mundial. A Batalha de Malta, a disputa do território Maltês estrategicamente importante, entre as Forças aéreas e navais da Itália Fascista e Alemanha Nazista, as “Potências do Eixo”, contra a Força Aérea e a Marinha Real Britânica, os “Aliados”.  No pós-guerra, muitos artefatos e material bélico foram encontrados em território Maltês, nos campos, nas praias e no mar. Uma parte encontra-se exposta neste museu. A exposição é distribuída por três hangares, sendo um deles um memorial à Batalha de Malta.

Museu de Aviação de Malta, Ta’Qali, interior

 

Museu de Aviação de Malta, Ta’Qali, interior

 

Museu de Aviação de Malta, Ta’Qali, interior

 

MUSEU DE GUERRA IMPERIAL – LONDRES – INGLATERRA  

 

Inaugurado em 1917, este museu de guerra é uma enormidade, sendo tido como dos melhores a nível mundial. O Reino Unido participou em diversos conflitos na História da Humanidade com destaque para as duas Grandes Guerras.  O material bélico lá exposto inclui diverso armamento destacando-se a artilharia pesada, os tanques, as bombas e os aviões.

Chamou-me a atenção a recreação das trincheiras da I Guerra Mundial, revi-me como personagem do filme 1917 (2019) e o mural de Saddam Hussein construído com diversos mosaicos, possivelmente trata-se de um “troféu” de guerra trazido do Iraque aquando da participação do Reino Unido na I Guerra do Golfo nos anos 90. A área dedicada ao Holocausto é arrepiante! O Terrorismo e as suas consequências não deixam de estar representado, por exemplo com de peças da estrutura metálica do World Trade Center, recuperadas dos escombros, após os ataques de 11/9/2001. O nascimento e expansão do Comunismo na Europa e pelo Mundo, também é referenciado.

Não fui à tropa, não sou entendido nestes assuntos do foro militar, nem tenho conhecimento para tirar o máximo proveito de um museu com estas características, se assim fosse teria de lá passar vários dias, mas posso afirmar que até hoje foi o melhor museu de guerra que visitei. A entrada é gratuita, mas convém marcar online atempadamente.

 

Museu da Guerra Imperial, Londres

 

Museu da Guerra Imperial, Londres, peças da estrutura do WTC recuperadas dos escombros após os ataques de 11-9

 

Museu da Guerra Imperial, Londres

 

Museu da Guerra Imperial, Londres

 

Museu da Guerra Imperial, Londres

 

Museu Nacional de História Militar – Dikrech – Luxemburgo

 

O Luxemburgo é um pequeno país, um Grão Ducado, mais propriamente, mas não deixa de possuir um museu grandioso. Localizado em Diekirch, uma cidade a cerca de 20Km da capital, acessível de comboio.

A Benelux foi uma região que esteve envolvida nas duas Guerras Mundiais. O Luxemburgo tinha uma posição geográfica estratégica nesses conflitos. Por aqueles lados foram travadas duas Batalhas das Ardenas, uma em cada conflito.
Sobretudo dedicado à Batalha das Ardenas que ocorreu na II Guerra Mundial, este museu tem uma enorme coleção de material bélico e é tido como um dos melhores museus militares da Europa. Contém perfeitas reconstituições de cenas em contexto de guerra.
O museu mostra também a História do Exército Luxemburguês, desde a fundação do Estado Luxemburguês até aos nossos dias. Ambas as Grandes Guerras Mundiais, bem como a Guerra da Coreia e missões militares das Nações Unidas estão também referenciadas.

Museu Nacional de História Militar, Luxemburgo, entrada

 

Museu Nacional de História Militar, Luxemburgo, cenários de guerra

 

Museu Nacional de História Militar, Luxemburgo, material bélico

 

Museu Memorial da Paz – Hiroshima – Japão 

 

Visitar Hiroshima é dedicarmos dias à paz. Refletirmos sobre nós próprios e o que a nossa natureza é capaz de fazer ao seu semelhante. A cidade foi destruída por uma bomba nuclear, durante a II Guerra Mundial, que colocou ponto final no conflito com a rendição do Japão. Com a queda da bomba, mais de 70.000 pessoas morreram instantaneamente e outras tantas morreram devido a ferimentos graves e à radiação, e ainda hoje muita gente sofre as consequências físicas e mentais. A cidade foi reconstruída e na zona onde a bomba caiu, foi construído o Parque Memorial da Paz, com muitos memoriais às vítimas das guerras e da bomba nuclear.
A visita ao Parque Memorial da Paz culmina com a visita ao Museu Memorial da Paz de Hiroshima. Lá dentro há muita informação sobre a guerra nuclear, modelos à escala das bombas nucleares, Little Boy que atacou Hiroshima e Fat Man que atacou Nagasaki, e muitos objetos transformados com as consequências da bomba atómica e uma impressionante animação virtual em 3D do ataque nuclear e a forma como em poucos segundos a cidade ficou praticamente reduzida a cinzas.
Depois de ficarmos a saber quão horrível é uma guerra nuclear, saímos dali com desejo reforçado que as armas nucleares não voltem a ser usadas pelo Homem contra o seu semelhante.

Museu Memorial da Paz, Hiroshima, relógio na entrada que conta o tempo passado desde o ataque nuclear na cidade

 

Museu Memorial da Paz, Hiroshima, efeitos de um ataque nuclear em diversos objetos

 

Museu Memorial da Paz, Hiroshima, modelos à escala das bombas usadas contra alvos humanos

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Museu memorial da Paz – Genbaku antes e depois do ataque nuclear

 

Museu Nacional de Chernobyl – Kiev – Ucrânia 

 

Chernobyl fica a cerca de 150 km de Kiev. Devido à série da HBO, as visitas ao local cresceram exponencialmente, sendo atualmente o local mais visitado da Ucrânia. Os preços a pagar por um tour de um dia, desde Kiev, ao local onde, segundo muitos historiadores, a URSS teve o princípio do seu fim, são elevados e são a única forma de poder aceder a essas áreas cercadas pelo exército. Desconhece-se ainda que essa experiência não tenha malefícios para a saúde a longo prazo pois ainda existe carga radioativa por lá.

Em Kiev existe o Museu Nacional de Chernobyl. Visitá-lo é bem mais económico e seguro que uma ida a Chernobyl. A visita é acompanhada por audioguia e explica como tudo aconteceu.  Podemos ver diversos objetos provenientes daquelas localidades que para sempre desapareceram do mapa e o modelo de uma central nuclear, o mesmo que foi utilizado nas filmagens dessa série. Ficamos a saber que o engenheiro projetista daquela central, afirmava que a mesma era de um nível de modernidade, o supra sumo da tecnologia, e com segurança absoluta poderia ser colocada sem problemas, em funcionamento na Praça Vermelha em Moscovo!

Museu Nacional de Chernobyl, Kiev, entrada, veículos dos bombeiros, os primeiros a chegar à zona da tragédia

 

Museu Nacional de Chernobyl, Kiev, interior

 

Museu Nacional de Chernobyl, Kiev, modelo da central nuclear usada na série da HBO

 

Museu Marítimo do Presídio de Ushuaia – Ushuaia – Argentina 

 

Quem viu o filme “Os fugitivos de Alcatraz” ficará certamente com o “bichinho” de visitar as prisões, aquelas que viraram atração turística, obviamente. Esta prisão, localiza-se em Ushuaia a cidade mais a sul do Planeta, capital da Terra do Fogo, uma ilha na ponta do sul da Argentina, portanto é literalmente no “Fim do Mundo”. Dado o isolamento geográfico, cresceu à custa de uma colónia penal de onde fugir era além de impossível, impensável. Para lá eram enviados os piores criminosos. Ali viviam ao frio, em condições desumanas e obrigados a trabalhar na floresta, cortando e acartando troncos de árvores para aquecimento. Não havia como fugir dali, melhor dizendo, não havia para onde fugir. Houve quem tentasse, um regressou voluntariamente pelo seu próprio pé, outro ainda passou a fronteira para o Chile, mas os Chilenos trataram de o repatriar. Os guardas que ali trabalhavam também não tinham bom temperamento. Eles para ganhar a vida, também estavam isolados, longe da família e de certo modo também estavam ali presos, era difícil desempenharem aquele trabalho com gosto.

O presídio funcionou até perto do final da primeira metade do século passado. Tal como Alcatraz, foi encerrada devido aos seus elevados custos de conservação, mas a ideia que os Governos passaram é que foi por causas humanitárias. Hoje é um núcleo museológico, algumas celas permanecem como dantes, existem modelos de madeira de prisioneiros famosos com os quais podemos interagir. E com os guardas também.
É possível participar como prisioneiros numa experiência interativa, onde os carcereiros se encarregam de nos dar as “boas vindas”. É uma encenação muito bem feita. Antes da experiência, os participantes são convidados a beber um copo de vinho e no final, há uma enorme cavaqueira com os atores “carcereiros”.

O núcleo museológico exibe artefatos originais da História Marítima da Terra do Fogo, modelos em escala de grandes navios e navios mercantes que navegaram pela primeira vez naquelas águas, mapas e gráficos usados pelos primeiros exploradores, incluindo Fernão de Magalhães e a primeira viagem do HMS Beagle. No exterior, encontra-se uma réplica do farol de San Juan de Salvamento e um exemplar de canoas usadas pelas populações indígenas.

Museu Marítimo do Presídio de Ushuaia, exterior

 

Museu Marítimo do Presídio de Ushuaia, antigas celas

 

Museu Marítimo do Presídio de Ushuaia, posando com um prisioneiro

 

Museu de Cera Madame Tussaud ́s – Londres – Inglaterra

 

Museus de cera existem pelo Mundo fora, mesmo com a chancela “Madame Taussaud´s”. Mas como este, localizado em Londres, não existe nenhum! Ali funciona desde 1884. A entrada custa uma “pequena fortuna”, mas vale cada Libra despendida.
Tudo começou em 1835 quando Marie Tussaud estabeleceu a sua primeira exposição de figuras de cera em Londres, tal foi o sucesso que até hoje se mantém.
Ali podemos ver de perto figuras de cera que representam à escala real muitos famosos, do mundo das artes, do desporto, da família real, da política e até mesmo criminosos famosos! É também possível viajar através do tempo, a bordo de um dos táxis pretos e reviver a História de Londres.

Visitei-o em 1998, numa altura em que as fotos eram de rolo, mas guardo para sempre as minhas fotos com Eric Cantona, Jurgen Klinsmann e Bill Clinton.

Museu de Cera Madame Tussaud ́s, Londres, Inglaterra, com Eric Cantona e Jurgen Klinsmann

 

Museu de Cera Madame Tussaud ́s, Londres, Inglaterra, com Bill Clinton

 

Museu da Paixão Boquense e Museu River – Buenos Aires – Argentina

 

Existem muitos museus de futebol espalhados pelo Mundo. Os grandes clubes possuem quase todos um grande museu. Na América do Sul, existem clubes com milhões de adeptos. Consta-se que os sul americanos são os adeptos mais fervorosos. Buenos Aires respira futebol. A sua área metropolitana sedia vários clubes com títulos internacionais.
Os dois maiores clubes da cidade, o Boca Juniors e o River Plate, possuem os seus próprios museus. A visita aos mesmos engloba também a visita aos respetivos estádios, La Bombonera e Monumental. Nos museus encontram-se expostos troféus conquistados, equipamentos históricos e imensa informação sobre a história e a fundação dos clubes. Um adepto do desporto rei sente-se no paraíso.
Ao contrário do River Plate, que é associado à classe rica da cidade, estando sediado num dos bairros mais chiques de Buenos Aires, o Boca Juniors é associado ao famoso bairro “El Caminito”, local de enorme romaria de turistas que visitam a capital Porteña. Bairro Portuário, ligado à classe operária de parcos recursos económicos, antigos emigrantes de origem Europeia, trabalhadores braçais e humildes. Caminito também está imortalizado no Tango. O Museu da Paixão Boquense além do futebol conta a história daquele famoso bairro, sendo por isso muito visitado, inclusivamente por quem não é apreciador do desporto rei. A rivalidade destes clubes é tão grande que nenhum adepto do River Plate ousa passear pelas bandas da Bombonera!

Museu da Paixão Boquense, Buenos Aires, estátuas de jogadores famosos do Boca Juniors

 

Museu da Paixão Boquense, Buenos Aires, área dedicada à História do bairro Caminito

 

Cidade do Vinho – Bordéus – França 

 

Bordéus é a capital Mundial do Vinho! A região com maior variedade de vinhos do Mundo.
Desde 2016 que possui um museu dedicado a este néctar dos Deuses. A chamada “Euro Disney dos adultos”, a “Cité du vin”, um edifício cuja arquitetura é inspirada no efeito que o vinho faz quando flui no cálice ao ser servido. Um museu muito didático, que nos ensina a apreciar o vinho, que há cerca de 8.000 anos começou a ser produzido, em terras onde atualmente ficam os países do Cáucaso (Arménia, Azerbaijão e Geórgia). Na altura as pipas e os tonéis ainda não tinham sido inventados e a fermentação ocorria em potes de barro enterrados no solo, técnica que ainda hoje é utilizada para produzir o chamado “vinho da telha”.

No final da visita podemos provar um vinho, à escolha, de um dos vários países do Mundo, no bar com vista panorâmica para a cidade.
Existe também uma loja, uma adega com mais de 14.000 garrafas, onde podemos comprar vinhos de vários países, alguns cuja origem pensaríamos não ser possível.

Cidade do Vinho, Bordéus, exterior

 

Cidade do Vinho, Bordéus, interior

 

Cidade do Vinho, Bordéus,loja

 

Guiness storehouse – Dublin – Irlanda 

 

Museus sobre cerveja há vários espalhados pelo Mundo. Há países que produzem milhares de marcas de cerveja, mas provavelmente nenhuma é tão famosa como a Guinness.
A Guinness Storehouse, é a sua a sede e o local mais visitado em Dublin. A cerveja ali produzida, é quase única e exclusivamente com matéria-prima da região: a água do Rio Liffey, das suas nascentes nas Montanhas Wicklow, o malte e a levedura. Apenas o lúpulo é importado da República Checa.
Ali funciona a fábrica, mas a visita não é às instalações industriais. É um edifício adjacente, onde ao longo dos vários pisos aprendemos imensas coisas sobre o fabrico daquela cerveja, a sua história, a temperatura a que deve ser armazenada (9ºc) e a temperatura que deve ser servida (6ºc). A visita termina no topo do edifício onde existe um bar, o Gravity Bar, onde nos é oferecido um “pint” que podemos saboreá-lo desfrutando da vista panorâmica sobre a cidade. “Cheers”!!!!!

Guiness storehouse-Dublin-entrada

 

Guiness storehouse-Dublin-entrada

 

Museu Júlio Verne – Nantes – França

 

Como amante de viagens não poderia terminar sem referir um museu dedicado a Júlio Verne.
Nascido em Nantes em 1828, por lá viveu a sua juventude. Foi um escritor cujos romances são lidos em todo o Mundo e até já foram trazidos para o cinema, para séries de televisão, para o teatro e também para os desenhos animados. “As 20.000 léguas submarinas” é a sua obra mais famosa. “Michel Strogoff” é a sua obra mais adaptada ao cinema. Mas um amante de viagens não esquece “A volta ao Mundo em 80 dias”, sobretudo os da minha idade que em criança viam essa série de animação na televisão. É considerado o inventor da ficção científica. Os seus livros relatam o aparecimento de novos avanços da ciência e da tecnologia, como os submarinos, as máquinas voadoras e as viagens ao Espaço. Júlio Verne era um visionário, mas também um grande viajante, porém as viagens que as suas obras relatam, existiam apenas na sua imaginação.
Filho de um conceituado advogado, nunca seguiu as pisadas do pai, apesar de se ter formado em Direito. Foi a escrita que lhe trouxe fama e dinheiro. A bordo de um iate que adquiriu, viajou para Inglaterra, para a Escócia, para a Escandinávia e para os Estados Unidos, tendo no regresso desta última viagem, escrito “As 20.000 léguas submarinas”.
O Museu Júlio Verne localiza-se numa casa construída no final do século XIX perto de uma residência de campo que era propriedade do seu pai. Alberga um conjunto de objetos pessoais como por exemplo a secretária onde ele escreveu grande parte dos livros. Também podem ser vistos manuscritos, livros e vários cartazes de obras cinematográficas e de peças de teatro levadas a cena em famosos locais, como o Teatro Châtelet de Paris, baseadas nas suas obras, assim como vários modelos de máquinas voadoras e submarinas que tão bem as mesmas descrevem.  A visita termina numa varanda com vista para o Rio Loire que banha Nantes e para a Ilha de Nantes, outrora o centro portuário da cidade. Foi de Nantes que partiram os navios Franceses que conquistaram o Mundo, pois a França também foi um país colonizador. Aquela paisagem foi a fonte de inspiração para Júlio Verne escrever tantas coisas que mudaram o Mundo!!!

Museu Júlio Verne, Nantes, edifício

 

Museu Júlio Verne, Nantes, a vista que podemos ter da varanda e que inspirou o artista

 

Museu Júlio Verne, Nantes, interior

 

Museu Júlio Verne, Nantes, interior

 

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

Um dos museus mais estranhos do Mundo. Relações amorosas quebradas todos nós temos para contar e objetos também existem. Coisas caricatas e estranhas. Até obras em casa dos sogros ou moradias construídas no terreno deles tem acontecido a muitos. Pensava eu, na minha inocência que iria visitar um museu divertido. Encontrei um museu com algumas coisas horríveis. Relações quebradas entre namorados ou cônjuges também existem, muitas vezes até são engraçadas. Mas pior que isso são relações quebradas entre pais e filhos nomeadamente com a morte destes últimos. Um objeto que me marcou muito foi uma porta. E também um vestido de noiva de um casamento que nunca veio a acontecer devido a um ato terrorista. Visitar este museu é também uma enorme lição de vida. Concluí que na minha família até existiu um objeto e uma carta associada ao mesmo. Uma história que mete fantasmas. Acerca de um pijama do meu avô que a minha mãe deu ao meu pai e, que ele devolveu, e bem sabe porquê. Muitas pessoas próximas de mim sabem essa história, que me fez arrepiar quando contei à rececionista. Se algum dia encontrar algum desses dois objetos irei enviá-los para aqui.

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croacia

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

Museu das relações quebradas, Zagreb, Croácia

 

 

to be continued….I hope!!!!!!!

 

 

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DUBAI E FUJAIRAH (EAU)- PARAÍSO DE LUXO E EXCENTRICIDADE

 

DUBAI E FUJAIRAH (EAU)- PARAÍSO DE LUXO E EXCENTRICIDADE

 

Em apenas quatro décadas, o Dubai passou praticamente de um deserto e de algumas aldeias de pescadores, a um dos destinos de luxo mais cobiçados do mundo. Um paraíso repleto de luxo e excentricidade localizado num dos 7 emirados que constituem os Emirados Árabes Unidos.

Luxo, tradição, praia, deserto e arranha-céus de arquitectura contemporânea, tornaram o Dubai numa cidade ultramoderna!

Entre as atracções, destaque para o antigo bairro Bastakiya (Al Fayed Historical Heritage) , os bazares de Deira, o mercado de especiarias, o maior mercado do ouro do mundo, o Hotel Burj al Arab (único hotel 7 estrelas do mundo), o complexo de ilhas artificiais de Palm Islands. O arquipélago artificial The World ou o edifício mais alto do mundo (o Burj Khalifa com mais de 800 metros de altura).

São praias e ilhas artificiais, resorts de luxo, shoppings gigantes, onde é possível jogar golf num oásis no deserto, passear em veículo 4×4, em camelo pelo deserto, ou praticar ski dentro de um shooping, quase tudo é possível no Dubai!

Fujairah é um dos 7 emirados que constitui os Emirados Árabes Unidos que se encontra em franca expansão turística. Estes dois emirados são destinos que lhe apresentamos neste artigo.

 

Dubai Creek – Dubai

 

Dubai Creek

 

Restaurante em Dubai Creek – Dubai

 

Informação geral:

Visto: Para entrar no Dubai necessita de passaporte (mínimo de 6 meses de validade) e visto. Os cidadãos portugueses recebem o visto de entrada de curta duração (90 dias) à chegada aos EAU.

Clima: Clima desértico e bastante húmido no verão. De Outubro a Abril a temperatura média ronda os 25ºC. No verão, entre Maio e Setembro as temperaturas oscilam entre os 35ºe os 45ºC.

Vacinas: Não são recomendadas vacinas aos visitantes, para além dos inerentes a um país quente e extremamente húmido. O país tem uma boa rede de hospitais e clínicas privadas.

Moeda: A moeda local é o dirham (AED) e o sistema bancário é moderno, diversificado e eficiente.

 

Mercados no Dubai

 

Mercado das Especiarias- Dubai

 

A CONHECER…

 

DUBAI CITY TOUR OLD DUBAI

–          Mercado das Especiarias

–          Mercado do Ouro

–          Mercado dos Tecidos

–          Al Fayed Historical Heritage

–          Dubai Creek

 

Mercado em Dubai

 

Mercados no Dubai

 

GOLD SOUK

No Gold Souk, situado no bairro de Deira, encontrará centenas de lojas de ouro e de todo o tipo de jóias. É uma tradição nos casamentos árabes que a noiva se cubra de ouro conforme a capacidade do noivo em financiá-los. Neste mercado situa-se o maior anel de ouro do mundo, distinguido pelo Guiness World of Records.

 

Mercado do Ouro- Dubai

 

Mercado do Ouro- Dubai

 

Mercado do Ouro- Dubai

 

Mercado do Ouro- Dubai

 

Mercado do Ouro- Dubai

 

Maior anel ouro do mundo- Mercado do Ouro- Dubai

 

Maior anel ouro do mundo- Mercado do Ouro- Dubai

 

AL FAYED HISTORICAL HERITAGE

Neste antigo bairro, conheça a história de Old Dubai desde meados do século XIX.

Localizado ao longo de Dubai Creek, este distrito é um importante património com grande parte da infraestrutura original preservada e intacta.

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

AL Fayed Historical Heritage

 

DUBAI CITY TOUR NEW DUBAI

–  BURJ AL ARAB

–  THE WORLD

–  JUMEIRAH BEACH

–  MADINAH JUMEIRAH

–  MALL OF EMIRATES

–  DUBAI MALL

–  DUBAI MARINA

–  BURJ KHALIFA

–  MIRACLE GARDEN

– MUSEUM OF THE FUTURE

 

Restaurante tradicional em Deira- Dubai

 

Relógio de Deira- Dubai

 

Luxo no Dubai

 

Dubai- EAU

 

BURJ AL ARAB

Com um formato de vela de barco, com 321 metros de altura, foi construído sobre uma ilha artificial e, desde a sua abertura (1999), foi aclamado como o único sete estrelas do mundo. Repleto de luxos inimagináveis, com ouro a cobrir torneiras ou maçanetas de portas, entre outros detalhes nas 220 suites que contém o hotel, onde começam nos 170 metros quadrados e podem chegar até 780 metros quadrados de área.

 

Burj Al Arab – Dubai

 

Burj Al Arab – Dubai

 

JUMEIRAH BEACH

Do bairro de Bur Dubai parte a Jumeirah RD, avenida que segue pela costa marítima, e dá acesso às praias do Golfo Pérsico, numa região chamada de New Dubai. Alguns dos resorts e hotéis mais extravagantes do mundo estão por ali, incluindo o Burj Al Arab, que se tornou no símbolo do Dubai.

 

Resort em The Palm Jumeirah- Dubai

 

THE PALMS

Conjunto de três ilhas artificiais, em forma de palmeira. Palm Jumeirah, Palm Jeb Ali (onde tem o formato de um poema inscrito no seu interior “sê sábio como os sábios. Nem todo o que monta é cavaleiro”), e Palm Deira. Composta por condomínios de luxo, marinas, parques aquáticos, entre outras atracções.

 

THE WORLD

Arquipélago artificial composto por mais de 300 ilhas e que, visto de cima, representa o mapa-mundo.

 

The Pointe – The Palm Jumeirah- Dubai

 

Atlantis Hotel- Dubai

 

MALL OF THE EMIRATES

É o 2º maior shopping do Mundo. Tem uma pista de Ski, com neve artificial e até um teleférico, num ambiente climatizado a -3ºC.

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

Mall of Emirates – Ski Dubai

 

BURJ KHALIFA (BURJ DUBAI)

Este é o maior edifício do planeta com 800 metros de altura. Construção em três pilares em torno de uma coluna central em espiral, conta com 160 andares. Poderá visitar e, tirar fotos incríveis dos andares 124, 125 e 148. O edifício possui ainda diversos restaurantes, com destaque para o restaurante localizado no piso 122 considerado o mais elevado do mundo num edifício. O Armani Hotel e apartamentos Armani, fazem igualmente parte deste fabuloso edifício.

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai

 

Burj Khalifa – Restaurante do Armani Hotel- Dubai

 

Burj Khalifa – Entrada restaurante- piso 122- Dubai

 

Burj Khalifa – Restaurante no piso 122- Dubai

 

Burj Khalifa – Restaurante- Piso 122- Dubai

 

Burj Khalifa – Piso 78- Apartamentos Armani – Dubai

 

Burj Khalifa – Piso 78- Apartamentos Armani – Dubai

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – piso 124 – Dubai

 

Burj Khalifa – piso 125- Dubai

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

Burj Khalifa – Dubai- EAU

 

DUBAI MALL

O shopping Dubai Mall, o maior do mundo, tem aquários com tubarões e um piso dedicado a jogos de computador e equipamentos informáticos.

 

Dubai Mall

 

Dubai Mall

 

Dubai Mall – Aquário

 

Dubai Mall – Dubai

 

Dubai Mall – Dubai

 

Dubai Mall – Ringue de patinagem no gelo

 

Dubai Mall

 

DUBAI FRAME

O Dubai Frame oferece vistas panorâmicas do topo da “moldura” sobre as diferentes zonas da cidade. Considerada a maior moldura do mundo. O seu piso em vidro transporta-o para uma experiência diferente e emocionante.

 

The Frame Dubai

 

The Frame Dubai

 

MIRACLE GARDEN

São mais de 150 milhões de coloridas flores, numa área total de 72.000m2. O Dubai Miracle Garden é o maior jardim do género por todo o mundo.

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

Miracle Garden – Dubai

 

MUSEUM OF THE FUTURE

O museu do futuro (abertura agendada para dia 22/02/2022) explora a forma como a sociedade pode evoluir nas próximas décadas. O avanço da tecnologia, das soluções científicas, protótipos e invenções futuras.

 

Museu do Futuro – Dubai

 

– PARQUE TEMÁTICO –

GLOBAL VILLAGE

A Global Village combina culturas de 90 países num único local. É considerado um dos maiores locais de entretenimento no mundo, que representa as diversas culturas de cada um desses países.

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

Global Village – Dubai

 

-SAFARI NO DESERTO –

DESERTO

Os árabes do Dubai nutrem um carinho pelo deserto, herdado dos tempos em que todos os Emirados Árabes Unidos não passavam de um conjunto disperso de tribos de beduínos. A tradição persiste em danças típicas, na arte da falcoaria e na música.

Os passeios pelo deserto são realizados em veículos 4×4 percorridos pelo meio de dunas.

Poderá dar uma volta de camelo, fazer tatuagens tradicionais de henna e participar num jantar com música típica e apresentação de dança do ventre.

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto do Dubai

 

Deserto Dubai – Espectáculo de Fogo

 

Deserto Dubai – Dança do Ventre

 

– FUJAIRAH –

Localizado a 120kms a leste do Dubai, Fujairah (Fujeira) é um dos 7 emirados que constitui os Emirados Árabes Unidos situada no Golfo de Omã. Um destino turístico local, que se encontra em grande desenvolvimento na construção de diversas habitações, hotéis, entre outros.

Poderá visitar o mercado de Masafi para a compra de tapetes ou fruta, Khorfakkan com o anfiteatro, uma cascata e a paisgem para o golfo de Omã. A mais antiga mesquita dos Emirados Árabes Unidos- Mesquita Al Bidya – uma das mais antigas do mundo árabe com vestígios na região que demonstram que a zona seria habitada à 4000 anos. Conheça ainda importantes edifícios defensivos entre montanhas e disfrute de uma bela refeição com vista para um lago. Imperdível!

 

Fujairah- EAU

 

Fujairah – EAU

 

Mesquita mais antiga do país- Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Khoreakkan- Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

Fujairah – EAU

 

– ALOJAMENTO –

CITY SEASONS HOTEL DUBAI

Port Saeed Al Maktoum Street, Deira, Dubai

Reservas (+info):Aqui

 

Localizado a 10 minutos do aeroporto do Dubai e, apenas 450 mts da estação de metro de Deira City Centre e do Centro Comercial City Centre Deira. O City Seasons Hotel Dubai está localizado na região histórica de Deira e, é uma das melhores opções de escolha de alojamento no Dubai.

Dispõe de uma piscina exterior no topo do edifício, ginásio, um restaurante, e uma área de massagens.

Os quartos do City Seasons apresentam áreas espaçosas, mobiliário moderno e, vista panorâmica para a cidade.O acesso wi-fi é gratuito nas áreas públicas do hotel.

 

City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

Suite do City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

Suite do City Seasons Hotel Dubai

 

Suite do City Seasons Hotel Dubai

 

Suite do City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

City Seasons Hotel Dubai

 

Ginásio no City Seasons Hotel Dubai

 

Pequeno-almoço no City Seasons Hotel Dubai

 

Piscina do City Seasons Hotel Dubai

 

Piscina do City Seasons Hotel Dubai

 

Tours nos Emirados Árabes Unidos:

Victor Carvalho
Chief Executive Officer

Mobile: +971 58 8442315

Make Infinity- Travel & Tourism

 

Mesquita próxima do City Seasons Hotel Dubai

 

Dubai Creek – Paragem de autocarro climatizada

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

NOSTALGIA PARISIENSE…

 

Nostalgia Parisiense…

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Tantos relatos de viagens à França que tenho feito que seria imperdoável não referir Paris. Talvez a cidade que os viajantes dos 5 continentes mais anseiam visitar.

Conhecida no Mundo pela “Cidade Luz”, não pelo facto de ser muito iluminada de noite, mas porque durante séculos atraiu as mentes mais iluminadas nas diversas vertentes. Em Paris surgiu o “Iluminismo”, um movimento intelectual, no século XIX, que tinha como principais ideais, a liberdade, a fraternidade, a tolerância, o progresso, o Governo Constitucional em oposição à Monarquia Absolutista e a separação entre a Religião e o Estado. Paris tornou-se famosa em toda a Europa por se transformar num centro de educação e nascimento de novas ideias. Nesses anos, muitos filósofos, pensadores, inventores, cientistas, pintores, escultores, arquitetos, músicos, bailarinos e artistas de vários países, mudaram-se para Paris, que a tornou o maior centro de artes do Mundo.

 

Teatro Odeon

 

Praça da Concórdia

Museu d´Orsay visto da margem do Senna

 

A França tem um papel preponderante na História da Humanidade. Ainda hoje as manifestações de trabalhadores Franceses e as greves gerais que os seus sindicatos convocam, têm um enorme impacto na Europa. Para muitos considerada como a pátria do Socialismo, essa teoria económica, controversa, que encontra as suas origens na Revolução Francesa, que culminou com o final sangrento da Monarquia Absolutista. A célebre frase “se não têm pão, comam brioches” supostamente proferida pela Rainha Maria Antonieta, que vivia na opulência da sua corte “à grande e à Francesa”, quando confrontada com a miséria a que o povo Parisiense sucumbia dada a crise económica que assolava o país, permanece até aos dias de hoje. O período sangrento, “de terror” da Revolução Francesa, que culminou com os monarcas executados na guilhotina e a implantação do Regime Republicano. Robespierre, Danton e Marat são os nomes dos mais famosos “cabecilhas” dessa revolução.

 

Chama da Liberdade

 

Avenida da Ópera, podendo ver-se ao longe o Palácio Garnier, a Opera de Paris

 

O 14 de Julho é o dia nacional da França, que enche de orgulho os Franceses. Nesse dia, em 1789, deu-se a Tomada da Bastilha, uma fortaleza medieval que existiu em Paris, que armazenava pólvora, pronta a ser usada em canhões pelas tropas reais para um massacre sangrento ao povo da cidade.

Mas efetivamente a cidade é fortemente iluminada e muitas vezes quando a sobrevoamos de noite podemos observar lá do alto as suas principais artérias bem luminosas. Paris é um local fulcral do tráfego aéreo do continente Europeu, muitas vezes, por exemplo, em voos desde Lisboa com destino a Amesterdão, já em rota de descida, o comandante anuncia que se está a sobrevoar Paris e convida os passageiros a espreitar pela janela e desfrutarem da vista lá para baixo. Quando voamos de Paris para outro destino, descolando de noite de um dos seus principais aeroportos, ao espreitarmos pela janela do avião observamos um enorme clarão que contrasta com a imensidão da escuridão do espaço aéreo.

E por falar em luzes, a Torre Eiffel, o maior ícone de Paris, e tão somente, o monumento mais visitado e fotografado em todo o Mundo, é proibido (“mas faz-se”) fotografá-la de noite, e muito mais utilizar essas imagens para fins que não sejam de uso privado. Uma lei, estranha e bizarra, que poucos cumprem, por mero desconhecimento, pois aquelas imagens do monumento todo iluminado inundam as redes sociais. Todos nós possuímos um smartphone que o transportamos no bolso, o que torna esta como uma das leis mais infringidas em todo o Mundo!  “Dura lex, sed lex” e por isso qualquer turista apanhado em flagrante arrisca ser multado, porém é mais fácil controlar as publicações que são feitas com fins comerciais em páginas da internet e atuar sobre os seus autores. A iluminação do monumento, é considerada como uma obra de arte, e por isso encontra-se protegida por direitos de autor. A Torre Eiffel é também uma obra de arte, porém, o seu autor, o engenheiro Gustave Eiffel, já faleceu há mais de 70 anos, pelo que segundo a lei Francesa, esses direitos passaram para o domínio público, podendo então fotografar-se à luz do dia e utilizar essas imagens para outros fins não privados.

 

Rio Sena, Ponte Alexandre II e aTorre Eifell vistos da Ponte da Concórdia

 

Com os seus cerca de 324 metros de altura, é o edifício mais alto da cidade, tendo sido até 1930 o edifício mais alto do Mundo. Foi construída para a Exposição Universal de 1889. É uma obra de arquitetura mas também de engenharia. Imaginemos o trabalho de calcular uma estrutura daquelas, numa altura em que nem calculadoras existiam. Quem estudou Mecânica Aplicada e Resistência dos materiais terá certamente uma ideia de como calcular sistemas articulados, pelo método dos nós, de Ritter ou de Cremona e muitas vezes deparamos com indeterminações estáticas, e teremos de entrar com o efeito da deformação dos materiais pelas cargas, vibrações ou temperatura, pois monumento “cresce” cerca de 15 cm nos meses quentes!

Paris e seus arredores, necessitam no mínimo de uma semana para conhecermos os seus pontos principais e desfrutarmos da sua vasta oferta lúdica e cultural.

Dado localizar-se numa encruzilhada de rotas aéreas nacionais e internacionais, conseguimos visitar a cidade de passagem, a caminho ou no regresso de outras paragens na Europa, aproveitando as tarifas das companhias “low cost”, algumas usam os seus aeroportos secundários, Beauvais, Orly ou mesmo Vatry. Existem voos que permitem chegar pela manhã e partir de noite. Planeando uma viagem em “low cost” por vários países da Europa, com alguns meses de antecedência, consegue-se o itinerário mais económico, os horários mais convenientes e as tarifas mais baixas. Podemos por exemplo, chegar ao final da manhã a Paris e seguir viagem no dia seguinte ao final do dia, e assim desfrutar de um dia e meio na cidade e ainda fazer um passeio noturno, pagando apenas uma noite de hotel. Paris é uma cidade cara e os hotéis não fogem à regra…

Conseguimos também visitar Paris na ida ou no regresso de voos intercontinentais, com escalas longas, pois é possível escolher passagens aéreas com mais de 12 horas de escala sem grande diferença no preço final. Há voos vindos, por exemplo, da Ásia ou da América do Norte, que aterram de madrugada no Aeroporto Charles de Gaulle. Saindo do aeroporto, munido do cartão de embarque para o voo seguinte, teremos pela frente um dia em pleno a passear pela cidade. Neste caso há que confirmar com a companhia aérea se é possível a saída do aeroporto durante essa escala. Antes de sair, é necessário passar no controlo de passaportes e também no controlo alfandegário. Não esquecer, na altura do check-in, informar o funcionário qual o destino final da bagagem de porão e que é vossa intenção sair do aeroporto durante a escala. No regresso ao aeroporto, façam-no com antecedência, pois há que ter em conta o tempo necessário para o controlo de passageiros, na segurança e na fronteira, antes de seguirem para a porta de embarque.

Ao longo da minha vida, tive oportunidade de visitar a cidade de diversas formas!

 

Metropolitano, entrada de uma estação

 

Em 1983 fiz a minha primeira viagem ao estrangeiro. Com 8 anos de idade, numa altura em que viajar de avião era caríssimo, com a minha mãe, passei cerca de uma semana na “Cidade luz”, numa excursão de autocarro desde Lisboa. De Lisboa a Paris, naqueles tempos era uma viagem de dois dias e uma noite, quase em ritmo “non stop”. O programa era sobretudo de dias livres na cidade e foi com um grupo de Madeirenses, de Machico, que nos integramos e com eles percorremos os pontos mais famosos da cidade. Versailles e alguns Castelos do Val de Loire também foi o programa da viagem, mas esta parte de forma guiada. Estes dias ficaram na minha memória de criança e vão permanecer para sempre. Com as viagens que fui fazendo em outros momentos da minha vida, e depois de juntar à França mais de 30 países estrangeiros visitados, chegou o momento de regressar a Paris, ao fim de quase 31 anos! E que sentimento nostálgico tive nesses dias, que de certo modo fez regredir à infância.  E fá-lo-ei sempre que voltar a Paris!

 

Junto ao Rio Senna…quase 31 anos separam estas fotos!

 

5 de Fevereiro de 2014 foi a data que regressei pela primeira vez a Paris. O elo final de uma viagem pela Europa durante a qual comemorei os 39 anos. Uma curta, mas bastante emocionante estada, de menos de 48 horas. Vindo de Bucareste aterrei ao final da manhã no Aeroporto de Beauvais. Um aeroporto famoso pela negativa pois já foi considerado o pior da Europa! Pequeno, é um verdadeiro “barracão”. Possui uma quantidade insuficiente de cadeiras, e segundo os viajantes, a pouca limpeza das casas de banho e a antipatia do pessoal completa o quadro negativo. Um típico aeroporto “low cost”, a cerca de 90 Km de Paris. Nada que me tivesse incomodado, o desembarque é feito por escada e depois caminhando pela placa até ao terminal, os procedimentos de controlo de passageiros na fronteira, recolha de bagagens e controlo alfandegário, foram céleres! Existem carreiras de autocarros, eficientes e confortáveis, com lugares marcados, que conduzem os passageiros por auto estrada até “La Defense”, uma zona nova da cidade, moderna, com prédios altos, construída nos últimos anos para albergar o seu centro financeiro. “La Defense” sobressai pelo seu modernismo e pode ser vista ao longe desde o Arco de Triunfo. Daqui, até ao hotel, localizado no bairro de “Belleville”, foi fácil aceder. Paris é excelentemente servida pelos transportes públicos.  Foi uma das primeiras cidades do Mundo a possuir um sistema de metropolitano subterrâneo. O “Metrô” é gigantesco, serve praticamente toda a cidade, é moderno, eficiente, económico e fácil de utilizar. Enorme sentimento nostálgico ao fim de quase 31 anos voltar a viajar no “Metrô”. Incrível como o tipo de bilhete e a forma como o introduzimos no torniquete, o tipo de torniquete, as próprias estações com a sua decoração e sinalética, as carruagens com rodas de borracha, bancos retráteis junto às portas e o manípulo para as abrir, tudo permanece igual! Explicaram-me que os Franceses são um povo conservador e o estilo “retro” vai permanecendo.

 

Depois de deixar as malas no hotel, finalmente pude deslocar-me ao centro da cidade e passear pelas margens do Rio Sena. Os cerca de 13 Km do seu leito que banha Paris, com as suas famosas pontes, mais de 30, trouxeram para todo o Mundo o romantismo da cidade.

Uma faceta Parisiense que inspirou músicos como Doris Day, Bing Crosby, Eartha Kitt, Kingston Trio e como não poderia deixar de ser, Edith Piaf. Ao longo dos 6 km que percorri durante a tarde, aproveitei para tirar uma foto num local onde há 31 anos supostamente também o fiz, melhor dizendo, me fizeram.

 

Palácio Pequeno, Museu de Belas Artes

 

Palácio Grande, Cidade das Ciências e da Indústria

 

Palácio Garnier, Opera de Paris

 

Palácio do Luxemburgo

 

Muitas das atrações turísticas localizam-se junto das margens do Rio Sena, pelo que num curto passeio é possível passar por algumas. Por exemplo o Museu de Orsay, que abriu portas em 1986. Será um dos locais a visitar numa nova passagem por Paris. É um museu de arte, onde sobressai o quadro “A origem do Mundo” de Gustave Courbet! A seguir à Monalisa, é provavelmente o quadro com o qual os turistas tiram mais selfies, e certamente não lhes causa tanta desilusão!

Nesse dia o objetivo era visitar a Torre Eiffel. Finalmente consegui subir ao cimo, um momento que esperei quase 31 anos. Da última vez não pude ir além do 2º piso, pois o cimo encontrava-se encerrado para obras. Finalmente pude imitar o “Luís” das músicas da Ana Faria que em criança me enchiam os ouvidos! A música refere que o Luís queria viajar para muitas capitais da Europa, mas teria de escolher a que gostaria mais! Um dia o pai levou-o a Paris, e entre outras coisas que por lá fez (atenção que o Museu de Orsay ainda não existia…) subiu ao cimo da Torre Eifell, eu já tinha ido a Paris e não o tinha feito!!!! O Luís, tal como eu, deve ter ficado impressionado com a vista do cimo da Torre Eiffel que é encantadora e por se tratar de Paris, dispensa mais comentários, mas também, subir o monumento por escadas até ao piso 2 também é uma experiência fascinante! Paris é uma cidade plana e ventosa e o monumento oscila imenso, notando-se isso lá no alto, sendo por vezes necessário evacuar os visitantes por questões de segurança. Quanto ao Luís, nesta altura é certamente um quarentão, e já deve falar Francês, eu aconselho-o a reviver essas memórias de pequeno, e regressar ao cimo da Torre Eiffel. Para este momento de subida ao cimo da Torre Eiffel,  fiz questão de comprar o ingresso, na bilheteria, com uma nota de 50 Euros que tinha guardada para esse fim, dentro de uma das matrioskas, de políticos Russos, que trouxe de Praga. Agora paga-se em Euros, a última vez foi com Francos! Dei um beijo na nota e entreguei-a ao funcionário! Depois, perante a estupefação deste, lá tive de lhe explicar o que se passava…

 

Torre Eiffel vista desde os Jardins do Trocadero

 

Torre Eiffel vista desde os Jardins do Trocadero

 

Os Franceses hoje são mais simpáticos e comunicativos para com os turistas estrangeiros, do que em 1983, e muitos deles já comunicam fluentemente em Inglês! Sobretudo o staff do hotel, que me atendeu muito bem, e ficaram maravilhados quando lhes disse que estava de regresso a Paris, ao fim de mais de 30 anos!

A noite caia, a “Cidade Luz” fazia jus ao nome e os “Champs-Élysées” foram a derradeira paragem. “Champs-Élysées” é assim chamado bairro “chique”, que contém a famosa avenida, para muitos a mais bonita do Mundo, a “Avenue des Champs-Élysées” com cerca de 2 Km, que une a Praça da Concórdia, famosa pelo Obelisco de Luxor, com a Praça Charles de Gaulle, também conhecida por Praça de l’Étoile, com o Arco de Triunfo ao centro. Os Champs-Élysées é um dos locais mais caros do Mundo. Várias cidades Europeias têm avenidas comparadas e comparáveis aos Champs-Élysées por exemplo o “Paseo de La Castellana” na Espanha em Madrid, a “Unter den linden” na Alemanha em Berlim, a “Nevsky prospekt” na Rússia em São Petersburgo, a  “Andrássy” na Hungria em Budapeste, a “Bulevardul Unirii” na Roménia em Bucareste, e claro, a nossa Avenida da Liberdade! E do outro lado do Atlântico, na Argentina a “Avenida 9 de Julho” em Buenos Aires, que por várias razões é chamada de Paris da América do Sul…

 

Champs-Élysées

 

Champs-Élysées, loja da Renault, carro de Fórmula 1

 

Champs-Élysées, loja da Renault, carro de Fórmula 1

 

O dia seguinte começou no Museu do Louvre. O museu mais visitado do Mundo que juntamente com o Museu Hermitage de São Petersburgo, reivindica o título de maior museu do Mundo. Sinceramente, a minha humilde opinião, para quem visita o Hermitage, o Louvre, é apenas mais um museu! Muitos Franceses partilham da minha opinião! O Hermitage ganha de goleada! Do que vi de um e de outro, abstraindo o espólio, posso afirmar que enquanto no Louvre os corredores e as salas são comuns, no Hermitage as paredes e os tetos são autênticas obras de arte. Mas deixo à consideração de quem seja “expert” em arte, o que já referi muitas vezes, está longe de ser o meu caso!

O Louvre é um museu de arte, para o visitar na totalidade, dada a sua grandeza, seriam necessários anos com visitas diárias ininterruptas! Considerando o termo comparativo com o Hermitage, que alguém fez as contas, dispensando 30 segundos em cada peça exposta, serão necessários cerca de 8 anos para visitar todo o museu, dá para ter uma ideia…

 

Grande Pirâmide

 

Grande Pirâmide

 

Normalmente os turistas passam cerca de uma manhã no Louvre, procuram ver o quadro da Monalisa, de Leonardo Da Vinci, quiçá, o quadro mais valioso do Mundo, a Venus de Milo, uma das mais famosas esculturas da Grécia e os Apartamentos de Napoleão, que pertenceram a Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, Presidente e posteriormente, Imperador da França. Estes aposentos, pelo seu luxo e ostentação impressionam mais os visitantes que o interior do Palácio de Versailles. Para aceder a estes pontos, é necessário percorrer algumas centenas de metros de corredores e diversas salas, desfrutando obviamente das obras lá expostas.

 

Museu do Louvre

 

Museu do Louvre, Venus de Milo

 

Museu do Louvre, Monalisa de Leonardo Da Vinci

 

Museu do Louvre, Apartamentos de Napoleão

 

Museu do Louve, entrada pela Grande Pirâmide

 

A Monalisa encontra-se protegida por um vidro numa instalação de alta segurança, apenas sendo possível observá-la de um perímetro a vários metros de distância, onde os turistas ávidos de tirar a melhor foto, a melhor selfie se amontoam. Para muitos, a Monalisa acaba por ser uma desilusão, pois além de ser vista ao longe, protegida por um vidro, o quadro tem pequenas dimensões comparativamente a obras famosas, mesmo os próprios Franceses são os primeiros a afirmar isso. Obviamente que o valor de uma obra de arte não se “mede aos palmos”, e só um “expert” poderá pronunciar-se sobre o mesmo, e quem o fizer escreverá várias páginas de descrição!

Uma das entradas do Louvre, pelo pátio principal, é pela famosa Grande Pirâmide, de vidro e metal, construída em 1989, obra do arquiteto Chinês Ieoh Ming Pei. É rodeada por outras três pirâmides de menores dimensões. A Grande Pirâmide é outro ícone da cidade e outro dos locais mais fotografados.

 

Catedral de Notre-Dame

 

Catedral de Notre-Dame, estátua do Papa João Paulo II

 

Catedral de Notre-Dame, estátua da Santa Joana D´Arc

 

Catedral de Notre-Dame

 

Neste meu retorno a Paris, a última paragem foi junto à Basílica de Sacré Cœur. Só mesmo para desfrutar da vista cá de baixo. O tempo já era curto, e lá acima tinha ido em criança, assim como ao bairro de Montmartre do qual o monumento faz parte. Localiza-se numa colina assim chamada, de Montmartre, possivelmente para homenagear os inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos no local por volta do ano 250. O bairro é famoso em todo o Mundo, pois nas suas ruas param diversos artistas e vendedores ambulantes. Antes de regressar ao hotel e buscar as minhas malas para me dirigir ao aeroporto, fiz questão de passar num bar e beber uma cerveja! Julgo que pedi em Francês, como me ensinaram na escola, “une bière, s’il vous plaît”! Era uma cerveja especial, pois foi a primeira vez na vida que consumi bebidas alcoólicas, em França, e num ápice deixei de ser criança e regressei à idade adulta!

 

Basílica de Sacré Cœur

 

Não esperei muito para voltar a regressar a Paris. Dois anos depois, no regresso de uma viagem à América do Norte, Canadá e EUA, onde comemorei o 41º aniversário, ao início da manhã de 7/2/2016 aterrei no Aeroporto Charles de Gaulle, vindo de Chicago. Um dia em grande por terras Parisienses me aguardava.

 

Na passagem anterior, visitar o Louvre e a Torre Eiffel eram os objetivos principais, agora era o Palácio de Versailles pois a escala de várias horas daria tempo mais que suficiente. Por sorte nesse dia a entrada nos museus e monumentos era gratuita, apenas tive de aguardar cerca de 3 horas na fila. A azáfama dos turistas era enorme, ou não se trate de um dos palácios mais visitados do Mundo!

O Palácio de Versalhes situa-se como o nome indica, em Versalhes, uma antiga aldeia rural, atualmente uma cidade nos arredores de Paris, a cerca de 45 Km do Aeroporto Charles de Gaulle, facilmente acessível de comboio suburbano “RER-Réseau Express Régional”, com transbordo na estação de “Saint-Michel Notre-Dame”. A viagem dura cerca de 1h30. Da estação de Versailles, basta uma pequena caminhada com cerca de 1Km até à porta de entrada.

O Palácio de Versalhes, que em tempos foi um pavilhão de caça, tornou-se o centro do “Antigo Regime”, residência dos Monarcas Absolutistas. Ali eles podiam viver resguardados, “à grande e à Francesa”, bem longe de Paris, onde os tumultos e doenças de uma cidade apinhada eram recorrentes. A grandeza da construção, daquele que foi o mais opulento palácio da Europa, cujos números falam por si, 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque, ainda hoje impressionam o visitante menos insensível!
Na visita ao Palácio de Versalhes percorremos diversas salas e corredores enormes, onde se destaca a Capela e os Grandes Aposentos do Rei e da Rainha, cuja decoração sobressai. A Galeria dos Espelhos, é outro dos locais de destaque, com os seus 73 m de comprimento, possuindo 375 espelhos, foi o lugar onde em 1919 foi assinado o Tratado de Versalhes, que pôs fim à I Guerra Mundial. A visita inclui os “Jardins de Versalhes” que são famosos em todo o Mundo. A sua construção durou cerca de 40 anos. O local era ocupado por bosques e terreno pantanoso, tendo sido necessários milhares de homens para transportar terra e todo tipo de árvores. Dada a sua dimensão, serão necessárias várias horas para percorrer a sua totalidade, pelo que a visita, para a maior parte dos turistas, é apenas sumária e sobretudo panorâmica, no meu caso teve de ser, por limitações de tempo. É possível viajar no comboio turístico que percorre a zona, mas dada a afluência de turistas, a espera pode ser longa.
Nos Jardins de Versalhes, destaca-se o “Grand Trianon”, um pequeno palácio de mármore rosa, local onde Maria Antonieta, esposa de Luís XVI, os monarcas depostos pela Revolução Francesa, desfrutava de uma vida simples e campestre. Talvez saboreando os seus brioches…
De Abril a Outubro é possível assistir a espetáculos em que a água das fontes se movimenta ao ritmo da música.

 

Palácio de Versalhes, Galeria dos Espelhos

 

Palácio de Versalhes, exterior. Cheguem cedo, pois as filas são assim! Em Fervereiro, imaginem no Verão…

 

Palácio de Versalhes, Estátua de Luís XIV, avô do último monarca

 

Palácio de Versalhes, Capela

 

Palácio de Versalhes, entrada

 

Palácio de Versalhes, Aposentos do Rei e da Rainha

 

A paragem seguinte foi a Catedral de Notre-Dame de Paris. Desde Versalhes existe transporte ferroviário direto, o RER, demorando cerca de 45 minutos, até “Saint-Michel Notre-Dame”. O monumento situa-se numa ilha, a “Île de la Cité”, a algumas centenas de metros da estação.
Construída entre 1163 e 1245 é uma das catedrais Góticas mais antigas do mundo. O nome da catedral é dedicado à Virgem Maria. Existem várias catedrais em várias cidades de França assim chamadas, mas a de Paris é certamente a mais importante. Com 8 séculos de História, foi local de importantes acontecimentos, como por exemplo, a coroação de Napoleão Bonaparte, a beatificação de Joana D’Arc e a coroação de Henrique VI da Inglaterra. Infelizmente em Abril de 2019, sofreu um grave incêndio que provocou danos significativos no telhado e derrubou a agulha da torre principal. A visita ao seu interior naquele dia era gratuita, mas a subida ao terraço já não era possível pois já se encontrava encerrado.

E foi da Ponte Pequena, com vista para a Catedral de Notre-Dame localizada e para a Île de la Cité que me despedi de Paris, onde voltar é sempre um prazer.

 

A Paris, regressei novamente cerca de 3 anos aproveitando uma escala com cerca de 14 horas de um voo desde Tóquio para Lisboa, a parte final de uma viagem ao Japão, inesquecível, louca e maravilhosa. O dia 11 de Fevereiro de 2019, foi dedicado a percorrer a pé várias ruas da cidade, visitando de fora vários pontos turísticos.

 

Uma caminhada com cerca de 20 km por Paris que começou frente à Catedral de Notre-Dame e pelo bairro de Saint-Michel até ao Panteão Nacional, local onde jazem ilustres Franceses. Daqui até aos Jardins do Luxemburgo, um parque público que contém o Palácio do Luxemburgo. Depois até à Praça de São Sulpício, onde a Fonte e a Igreja de São Sulpício que é mencionada na obra “O Código Da Vinci” de Dan Brown, fazem parte. Finalmente, o Teatro Odeon, um dos mais famosos de Paris, replicado em muitas cidades do Mundo, incluindo Lisboa.

 

Ponte do Carrocel vista da Ponte das Artes

 

Parte do Museu do Louvre, o Centro Dominique-Vivant Denon, visto desde a Ponte das Artes

 

Panteão Nacional

 

Panteão Nacional

 

Em seguida, um “salto” à margem contrária do Rio Sena, pela Ponte das Artes, agora sem os famosos cadeados, em direção ao Palácio Garnier. A sede da Ópera de Paris, uma das 5 mais importantes salas de ópera do Mundo, as outras são o Scala de Milão, a Ópera de Viena, o Covent Garden de Londres e o Teatro Colón de Buenos Aires. Um dia espero para assistir ali a um espetáculo ou visitar o edifício, o que também não é barato. O “Fantasma da Ópera”, romance de Gaston Leroux, que há mais de 30 anos está em cena na Broadway, em Nova Iorque sendo um musical de sucesso intergalático, tem a sua ação ali dentro!

Não muito distante, fica o Olympia, uma sala de espetáculos famosa, sobretudo para a comunidade Portuguesa. Na região de Paris existem mais de 2 milhões de Portugueses! Ali, Linda de Suza atuou, esgotando a lotação, elevando bem alto o nome de Portugal. Linda de Suza nascida no seio de uma família de parcos recursos, em Beringel no Alentejo, em 1948, partiu para França procurando uma vida melhor, trabalhando arduamente. Passando dificuldades, mãe solteira, ultrapassou todos os obstáculos e com o seu talento para a música, seguiu a via artística. Com as suas músicas conquistou Paris chegando a ser considerada a “Amália de França”. Hoje, o nome de Linda de Suza caiu no anonimato, nada diz aos Franceses, conclusão que cheguei quando entrei lá dentro e me referi a ela. Toy e Tony Carreira nos tempos atuais têm atuado no Olympia, talvez os Parisienses se recordem melhor!

 

Olympia, Linda de Suza aqui brilhou

 

Segui então caminho, passando pela Igreja da Madalena, que sobressai pela sua arquitetura Grega, em direção à Praça da Concórdia. O Palácio Pequeno onde se situa o Museu Nacional de Belas Artes e o Palácio Grande  que alberga a Cidade das Ciências e da Indústria seriam dois locais que adoraria visitar, mas por motivos óbvios limitei-me a fotografar o exterior. Tal como o Palácio do Eliseu este último, por motivos ainda bem mais óbvios, limitei-me a tirar uma foto à porta. O Palácio do Eliseu é fortemente vigiado por muitas forças de segurança e não é caso para menos, pois é a residência oficial do Presidente da República Francesa, atualmente, Emmanuel Macron e da sua esposa, a Primeira Dama, Brigitte Macron.

 

Palácio do Eliseu

 

Jardins do Luxemburgo

 

Jardins do Luxemburgo

 

Instituto de França visto da Ponte das Artes

 

Île de la Cité e Ponte Nova vista da Ponte das Artes

 

Percorrer a totalidade da Avenida dos Champs-Élysées era o objetivo seguinte! Desta vez à luz do dia até ao Arco de Triunfo. O monumento foi inaugurado em 1836 em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Contém os nomes de 128 batalhas e 558 generais gravados. Na sua base, situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, um local existente em vários monumentos patrióticos para honrar os soldados que morreram em tempo de guerra sem que os seus corpos tenham sido identificados. Voltar ao Arco de Triunfo ao fim de quase 36 anos foi muito emocionante. Aproveitei para tirar uma foto num local onde nessa altura supostamente também o fiz, melhor dizendo, me fizeram.

 

Arco de Triunfo

 

Arco de Triunfo…quase 36 anos separam estas fotos!

 

Arco de Triunfo, vista para La Defense

 

Arco de Triunfo, Túmulo do Soldado Desconhecido

 

Arco de Triunfo, chegando em grande

 

Arco de Triunfo visto dos Champs-Élysées

 

Não poderia resistir a um passeio até ao bairro de Passy, a cerca de 3 Km do Arco de Triunfo. O “16e arrondissement”, onde reside a classe rica da sociedade Parisiense. Um bairro que saltou para a nossa ribalta em 2011 quando o ex-primeiro-ministro José Sócrates depois de perder as eleições se mudou para lá. Supostamente vivia num apartamento de vários milhões de Euros, que era propriedade de um grande amigo! José Sócrates ocupava o seu tempo a estudar filosofia no “Institut d’Études Politiques de Paris” e era muitas vezes visto a tomar o pequeno almoço por aqueles cafés chiques das imediações! Um dia no regresso a Portugal foi detido na manga do Avião do Aeroporto Humberto Delgado, por indícios de fraude fiscal. Um crime que é apenas a ponta do iceberg!  O resto da história já todos sabemos…

 

Ver novamente a Torre Eiffel era o próximo objetivo, desta vez desde os Jardins do Trocadero. Daqui, percorri então cerca de 1 Km pela margem do Rio Sena, até à Chama da Liberdade. Uma réplica da chama da Estátua da Liberdade, uma oferta dos EUA, à França, em 1989, como forma de agradecimento pela participação de empresas Francesas na restauração da famosa Estátua da Liberdade de Nova Iorque. Também existe uma Estátua da Liberdade em Paris.

A Chama da Liberdade fica sobre o Túnel da Alma, local famoso pelos piores motivos. Foi ali que a Princesa Diana de Gales, em Agosto de 1997, perdeu a vida num acidente de automóvel, em circunstâncias difíceis de explicar.

 

Igreja da Madalena

 

Fonte de São Sulpício e Igreja de São Sulpício

 

A derradeira paragem, já ao cair da noite, foi no Quartier Pigalle!  Localizado na Av. Clichy, é conhecido como o “Bairro Vermelho” de Paris, uma zona tida como de prostituição, onde também existem várias casas de strip tease, sex shops, cabarés, entre os quais o mais famoso da cidade, conhecido no Mundo inteiro, o “Moulin Rouge” que há mais de um século é local de romaria de turistas de todo o Mundo, sendo tido como local de visita obrigatória. Assistir ali a um espetáculo que transporta o espetador para o ambiente boémio da “Belle Époque”, um período de cultura cosmopolita na História da Europa, que começou em 1871, e durou até ao início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, sai caro!  Foi junto ao Moulin Rouge que me despedi de Paris!

 

Quartier Pigalle

 

Quartier Pigalle

 

Moulin Rouge, o cabaret mais famoso do Mundo, no Quartier Pigalle

 

Este texto é a minha homenagem a Paris. Um local onde iniciei a minha vida de viajante, ainda na infância, pela mão da minha mãe! Hoje, conto mais de 50 países estrangeiros visitados!

Muito mais há a dizer da “Cidade Luz”. Para isso terei de voltar mais vezes, seja de passagem ou no regresso de outras paragens pelo Mundo fora, ou seja, numa altura em que decida ali passar uns dias.

“PARIS, JE T`AIME”

 

Universidade Pantheon-Sorbonne

 

Tunel da Alma e Chama da Liberdade

 

Links

Voos:

A Air France voa de Paris para vários locais do Mundo, incluindo Lisboa. Os voos entre Paris e Lisboa são operados pela “Joon”, sua subsidiária.

A Easyjet, a Ryanair, a Vueling e a Transavia são companhias aéreas “low cost” que voam diretamente de Lisboa para Paris, respetivamente para os aeroportos de Charles de Gaulle, Beauvais e Orly (as duas últimas).

 

Hotel:
Beautiful Belleville Hostel & Hotel
Fiquei uma noite em Fev/2014. Oferecia um serviço de qualidade, preço em conta, staff atencioso e um excelente pequeno almoço buffet.

Fica localizado perto da estação de metropolitano Belleville.
Recomendo.

 

Jardim do Trocadéro vistos do cimo da Torre Eiffel ao cair da noite

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

 

O ALENTEJO DO ALQUEVA E DO LITORAL

 

O Alentejo do Alqueva e do litoral

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Conhecer melhor Portugal foi o meu objetivo nos tempos em que fiquei privado de viajar para o estrangeiro. Durante os anos de 2020, 2021, a pandemia que assolou o Mundo fez-nos modificar os nossos planos de viagens e restringi-las em grande parte ao nosso retângulo. Aproveitamos para conhecer melhor o nosso país, que é lindíssimo, tem imenso por descobrir e percorrê-lo foi o melhor remédio para curar as maleitas psicológicas dos confinamentos forçados.

 

Moura, Grande Lago e Barragem do Alqueva vistos do ar

 

O Alentejo, se o considerarmos como “um todo”, pois na escola ensinaram-nos que é dividido em “alto e baixo”, é a maior região de Portugal. Somos uma pequena nação, mas o nosso Alentejo é maior que vários países da União Europeia, por exemplo é maior que a Bélgica!

É a região com menor densidade populacional, predomina o povoamento disperso, a paisagem é sobretudo composta por planícies, possui pequenas cidades, e uma zona costeira lindíssima com muitas praias ainda em estado selvagem, barragens e praias fluviais no interior. Os habitantes do Alentejo são muitas vezes alvo de sátira, devido ao seu temperamento calmo e descontraído, e também ao seu sotaque! Os Alentejanos abundam no anedotário nacional, mas eles retribuem a gentileza da mesma forma!

 

Praia fluvial da Amieira

 

O cante alentejano é o género musical tradicional do Alentejo e além desse género há outros, canções conhecidas de muitos artistas nacionais oriundos do Alentejo: Linda de Suza, Paco Bandeira, Vitorino, entre outros. Alentejano era o saudoso ator Nicolau Breyner!

 

Península de Troia, Setúbal e a Arrábida vistas do ar

 

O que conheço melhor da região é o caminho que me leva de Lisboa ao Algarve, nomeadamente a estrada IC1, que já a percorri algumas centenas de vezes! A meio do caminho, quando viajo a certas horas, raramente dispenso uma paragem em Canal Caveira, para jantar ou almoçar, o famoso cozido à Portuguesa, naquela que é a localidade que se auto intitula como a “capital do cozido”. Em Canal Caveira todo o mundo pára, na ida ou de regresso do Algarve, inclusivamente políticos, empresários e equipas de futebol. Em tempos era tido como local onde se “compravam” os árbitros! Ladrões a sério também ali param, e fica o aviso, de noite evitem estacionar no parque do lado da linha férrea. No Dia de Reis de 2008, acabei a noite na Esquadra da GNR de Grândola. Depois de jantar descobri que o meu carro havia sido arrombado, juntamente com mais 5! Em um deles foi furtado um portátil contendo uma tese de mestrado, e em outro material de um médico dentista! A mim, felizmente os prejuízos não foram muito além da fechadura da porta…Situações recorrentes por aqueles lados fiquei a saber!

Além do cozido à Portuguesa do Canal Caveira, e das bifanas de Vendas Novas há muita comida deliciosa no Alentejo. Os pratos de carne de porco preto abundam! As migas feitas com o tradicional pão Alentejano também. Assim como açorda alentejana. O Gaspacho, as sopas de tomate e de cação não podem faltar. Na Costa, o peixe fresco é maravilhoso.  E de sobremesa ninguém esquece a sericaia. E que dizer dos vinhos Alentejanos e do medronho…

À entrada de Canal Caveira existe uma herdade onde se produzem bons vinhos, a Herdade de Canal Caveira que abriu há poucos anos ao público e onde poderão adquirir bons vinhos, como o moscatel de Setúbal fabricado com uvas das videiras ali criadas.

 

Herdade de Canal Caveira

 

Herdade de Canal Caveira

 

Herdade de Canal Caveira

 

Herdade de Canal Caveira

 

Cozido à Portuguesa, o prato mais pedido em Canal Caveira

 

Choco frito, especialidade Setubalense

 

Carne de porco frita com migas de espargos, especialidade Alentejana

 

Ourique, o último concelho do Alentejo antes de entrarmos no Algarve, merece uma paragem.

Foi por estes lados que D. Afonso Henriques, uma criança adolescente rebelde que “bateu” na própria mãe, em 25/7/1139 conquistou esta terra aos Mouros.

O primeiro rei de Portugal, assim nos ensinaram na escola.

Fazer um curto desvio do IC1, na saída deste e visitar o miradouro de Ourique é uma escolha acertadíssima.

Dizem os locais que ao pôr do sol tem ainda mais encanto. E por lá pode ser vista a estátua de D. Afonso Henriques, comemorando o seu heroísmo.

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Miradouro de Ourique

 

Santana da Serra e Castro da Cola, ficam a curta distância e merecem uma paragem.

É um pequeno desvio do IC1.

 

Santana da Serra, concelho de Ourique

 

Santana da Serra, concelho de Ourique

 

Santana da Serra, concelho de Ourique

 

Santana da Serra, concelho de Ourique

 

O Castelo de Cola, também conhecido como Castro da Cola ou Cidade de Marrachique. Está erigido num pequeno outeiro. Estes vestígios que revelam uma longa ocupação humana, desde a pré-história até à Idade Moderna, passando pelos domínios romano e islâmico.

Junto a este castro situa-se um santuário cristão, dedicado a Nossa Senhora da Cola.

Este sítio arqueológico encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Castro da Cola, concelho de Ourique

 

Já decidi passear pelo Alentejo sem intuito de me deslocar ao Algarve. Uma delas, ainda antes da pandemia nos afetar, foi para passar um dia em Évora, aproveitando uma promoção de viagens de comboio, tendo conseguido um bilhete de ida e volta desde Lisboa por 5€! As outras duas em 2021, para dar rodagem ao meu novo automóvel, uma serviu para visitar o Alqueva e parte da sua zona limítrofe, e a outra para um “raide” desde Lisboa até Vila Nova de Milfontes pela Costa Alentejana.

 

Outras duas, nos anos de 2022 e 2023, foi com o intuito de festejar os meus 47º e 48⁰ aniversários. Acabado o ciclo de o fazer no estrangeiro, viajar para fora cá dentro, voltou a ser novamente alternativa. O Alqueva e o interior raiano alentejano foram as escolhas para esses dias.

Ao todo foram 4 dias, em momentos diferentes, 4 bate volta desde casa, muito bem passados!

Em Novembro de 2022, passei pelo Alentejo, no caminho para o Algarve, mas desta vez fazendo o desvio da rota com passagem por Serpa e Mértola.

 

Passo a descrever:

 

Évora

De comboio desde Lisboa é uma forma rápida e económica de viajar para Évora. É possível ir de manhã e regressar de noite. Desde a estação de Évora, caminhando, percorrem-se todos os principais locais da cidade.

Viajando de automóvel de Lisboa em direção ao Alqueva, pelo caminho mais curto, Évora é um ponto de passagem. De carro podemos circular pela parte exterior das muralhas da cidade, Évora é mais uma das cidades amuralhadas que existem na Europa, ou cruzar a zona do Centro Histórico, classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1986.

É no Centro Histórico que se localizam as ruas e praças mais importantes da cidade, bem como os monumentos e os edifícios de arquitetura típica.

 

Évora, vista desde o terraço da Igreja de S. Francisco

 

Évora, vista desde o terraço da Igreja de S. Francisco

 

Évora, Praça do Giraldo

 

A Igreja de S. Francisco é talvez o local de maior romaria devido à existência no seu interior da Capela dos Ossos.  Construída no século XVII por iniciativa de três monges Franciscanos com o objetivo de transmitir a mensagem da transitoriedade da vida. À entrada, a célebre frase pode arrepiar os mais sensíveis: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos“. Ossos provenientes dos 42 cemitérios monásticos que existiam por aqueles lados. Com esses esqueletos exumados da terra, foi feita a decoração da capela. Ali jazem cerca de 5.000 ossos, como por exemplo crânios, vértebras ou fémures.  O bilhete de entrada inclui, além da visita à Capela dos Ossos, o Núcleo Museológico e a Coleção de Presépios. Também podemos subir a um terraço e apreciar a vista sobre a cidade.

 

Évora, Igreja de S. Francisco, Capela dos ossos

 

Évora, Igreja de S. Francisco, Capela dos ossos

 

Évora, Igreja de S. Francisco, Capela dos ossos

 

Évora, Igreja de S. Francisco, Capela dos ossos

 

Évora, Igreja de S. Francisco, Capela dos ossos

 

Outro local famoso de Évora, desta vez no exterior, o maior símbolo da cidade é o Templo Romano, conhecido como Templo de Diana. Trata-se de um dos mais grandiosos e melhor preservados templos Romanos da Península Ibérica. Os Romanos andaram por estes lados e esta construção com cerca de 2000 anos é uma evidência! É conhecido erradamente como Templo de Diana. Julgava-se que a sua construção serviu para homenagear Diana, a deusa da caça, no entanto, ao longo dos anos, os historiadores provaram que foi construído para homenagear o Imperador Augusto, venerado como um deus.

 

Évora, Templo Romano

 

Évora, Templo Romano

 

Évora, Templo Romano

 

Évora é local onde o Enoturismo marca forte presença. Os vinhos da Cartuxa são dos mais apreciados no panorama nacional e no mercado internacional, nomeadamente no Brasil e na América do Norte, para onde cerca de metade da sua produção é exportada. Dos países que já visitei, o Brasil, é o único onde encontrar à venda nas lojas, ou nas cartas dos restaurantes, uma boa variedade de vinhos Portugueses é possível. Um vinho da marca “Pera Manca”, a “joia da coroa” da Cartuxa chega a ser vendido no Brasil por cerca de 400€ cada garrafa de 750 ml.

A Fundação Eugénio de Almeida é uma instituição privada e de utilidade pública, com sede em Évora, fundada pelo Engº Vasco Maria Eugénio de Almeida em 1963. O objetivos dessa Fundação são culturais e educativos, sociais e assistenciais, e espirituais, visando o desenvolvimento e elevação da região de Évora. Do seu património, doado pelo Instituidor para que a sua “obra” continue, destacam-se um conjunto de propriedades rústicas no concelho de Évora nas quais a Fundação desenvolve um projeto agro-pecuário e industrial. Na indústria vinícola, a Fundação Eugénio de Almeida desde o final do Séc. XIX que contribui para nosso panorama nacional.
Para aprendermos mais sobre estes preciosos “néctares dos deuses” produzidos pela Fundação Eugénio de Almeida, visitar a Adega da Cartuxa é uma escolha acertadíssima. Localizada a cerca de 2 km do centro histórico de Évora e a 200 metros do Mosteiro da Cartuxa. A visita guiada ao interior daquele histórico edifício, explica-nos a História da Fundação, os métodos de fabrico de vinho, sua fermentação, em talha, em tonel ou em pipa, as castas usadas na produção do mesmo e posteriormente na loja é possível provar e adquirir esses produtos. Muitos turistas, grande parte oriundos do Brasil visitam a Adega da Cartuxa.

 

Évora, Adega da Cartuxa

 

Évora – Adega da Cartuxa, loja, um Pera Manca

 

Évora, Adega da Cartuxa, talhas para fermentação do vinho

 

Évora, Adega da Cartuxa, talhas para fermentação do vinho

 

Évora, Adega da Cartuxa – loja

 

Évora, Adega da Cartuxa

 

Saindo do centro da cidade, fazer uma pausa num “monumento” que em 2014 entrou para a ribalta, é um ritual. O EPE-Estabelecimento Prisional de Évora, uma penitenciária, de 5 estrelas, destinada a uma franja da sociedade como por exemplo, forças de segurança ou políticos, pois afinal o crime é como o sol, quando nasce é para todos!  Já foi o “centro do Mundo”, quando um antigo PM-Primeiro Ministro Português, por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, passou lá vários meses. Detido no Aeroporto de Lisboa, ainda na manga do avião, à chegada de Paris, onde vivia como um milionário, supostamente uma vida patrocinada por um amigo! Sujeito a vários interrogatórios no Campus de Justiça de Lisboa, foi-lhe ordenado ficar em prisão preventiva em Évora. Fazer selfies à entrada do EPE era tradição e eu não deixei, apesar de extemporâneo, deixar a minha marca. Hoje o antigo PM aguarda julgamento, os crimes que possa ter cometido, já prescreveram quase na totalidade, encontra-se em liberdade e a viver na Ericeira.

 

Évora, EPE-Estabelecimento Prisional, local destinado a albergar criminosos das forças de segurança e também da classe política

 

Évora é considerada a cidade mais charmosa do Alentejo. Voltar é sempre um prazer, uma cidade que marcou a minha vida profissional. No início do século, trabalhei na área do gás natural e várias instalações de gás domésticas Eborenses, alguns restaurantes, dentro e fora do centro histórico, e também redes de distribuição em urbanizações do concelho, foram por mim projetadas.

 

Évora, Igreja de S. Francisco

 

Évora, Igreja de S. Francisco, Museu de Arte Sacra

 

Alqueva

A Barragem e o Grande Lago é o objetivo principal de quem viaja para esta parte do Alentejo. Barragem de Alqueva, assim é corretamente chamada, e não “do Alqueva” como erradamente a ela muitos se referem, pois situa-se no Rio Guadiana, a cerca de 7Km de Alqueva, uma localidade do concelho de Portel. Entrou em funcionamento nos primeiros anos do corrente século XXI, tendo a sua construção dado origem ao maior lago artificial da Europa Ocidental, conhecido pelo Grande Lago. Com uma superfície de 250 km² e mais de 1100 Km de margens, abrange os municípios Alentejanos de Portel, Moura, Reguengos de Monsaraz, Mourão e Alandroal, e os municípios Espanhóis de Olivença, Cheles, Alconchel e Villanueva del Fresno.

 

Barragem de Alqueva

 

Barragem de Alqueva – Portugal

 

A Barragem é considerada a maior da Europa Ocidental com a sua capacidade de produção de 520 MW. Muito longe da grandiosidade física e numérica, expressada pelos cerca de 14.000 MW da Usina de Itaipu que já tive oportunidade de visitar e se localiza na fronteira do Brasil com o Paraguai.

A Barragem de Alqueva foi construída também com o objetivo de regadio para a região do Alentejo, além da produção de energia elétrica. A parte lúdica e turística, não poderiam ser desprezadas e pelas margens do Grande Lago existem diversas atividades que podemos desfrutar como por exemplo passeios de barco onde se pode observar a fauna e a flora e a prática de desportos aquáticos.

 

Grande Lago, passeio de barco

 

Grande Lago, nas proximidades da barragem

 

Grande Lago, nas proximidades da barragem

 

Junto à barragem encontramos o Centro de Interpretação de Alqueva. Ali está exposta diversa informação acerca do projeto de Alqueva, do território, as fases de construção das infraestruturas e sua importância para o desenvolvimento regional. Note-se que para construir esta gigantesca obra de engenharia que é a Barragem de Alqueva e o Grande Lago, foi necessário expropriar localidades que ficaram submersas para sempre, como por exemplo, a antiga Aldeia da Luz.

As praias fluviais, como por exemplo as de Monsaraz e da Amieira, foram construídas nos últimos anos, aproveitando os recursos hídricos do Grande Lago e proporcionam excelentes mergulhos e banhos de sol longe do mar. As marinas e as estruturas de apoio, o comércio, a restauração e o alojamento local, são negócios crescentes, atraindo turistas nacionais e estrangeiros a esta parte interior do país.

 

Praia fluvial de Monsaraz

 

Praia fluvial de Monsaraz

 

Praia fluvial de Monsaraz

 

Das várias localidades que são de visita obrigatória, destacam-se Mourão, Monsaraz e Reguengos de Monsaraz, distando estas últimas cerca de 15 km. Reguengos de Monsaraz é também conhecido pelos seus vinhos, podendo visitar-se nas suas redondezas diversas adegas e vinhas, sendo tal como Évora, outro marco da Rota de vinhos do Alentejo. Para visitar as adegas todas da região do Alentejo, certamente que serão necessárias várias semanas…

 

Bifana de Vendas Novas, especialidade Alentejana

 

Monsaraz é famosa por ser uma cidade amuralhada, com o seu Castelo de Monsaraz, erigida sobre o Monte Monsaraz com vista para o Grande Lago. O Castelo de Monsaraz também é conhecido por no seu interior possuir uma arena onde são levados a cabo espetáculos taurinos.

 

Lago Aqueva visto desde as muralhas do Castelo de Mourão

 

Lago Aqueva visto desde as muralhas do Castelo de Mourão

 

Mourão é uma pequena vila localizada a cerca de 25 Km de Reguengos de Monsaraz. Localidade rica em História, pois foi por ali que ocorreu a Batalha de Mourão, ganha pelos Portugueses aos Castelhanos, em 1477 no decorrer da Guerra de Sucessão de Castela.

No alto da vila, junto do seu Castelo e à Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias que fica na sua entrada, e também das suas muralhas, podemos desfrutar de belíssimas vistas para as margens do Lago Alqueva, para o casario e para o interior da região.

 

Mourão,interior Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias

 

Mourão, interior do Castelo

 

Mourão, interior do Castelo

 

Mourão vista das muralhas do Castelo

 

Mourão, Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias na entrada do Castelo

 

Mourão tornou-se um marco na minha vida de viajante. Dos 30 aos 45 anos tive oportunidade de viajar na altura do meu aniversário e comemorar cada um deles em locais diferentes. Ao longo desses anos tive oportunidade de fazer almoços e jantares de aniversário pelos “quatro cantos do Mundo”. Inclusivamente em cidades com cerca de 20 milhões de habitantes e com fusos horários totalmente desfasados do nosso GMT! A pandemia fez-me quebrar esse ciclo de vida em 2021 quando o confinamento impediu-nos de viajar para fora de casa, muito menos para fora do país, e obrigou os restaurantes a limitarem o serviço ao “take away” e ao “delivery”. Em 2022, calhou no Destino que o meu almoço de aniversário fosse a famosa sopa de cação no Restaurante “A chaminé” em Mourão. Um pequeno restaurante, muito procurado, famoso no Alentejo, inclusivamente além fronteiras, de ambiente familiar e especializado na gastronomia Alentejana.

 

Mourão, almoço de aniversário, sopa de cação

 

Sopa de cação, especialidade Alentejana

 

Sopa de cação, especialidade Alentejana

 

Ao falar do Alqueva há que mencionar a Aldeia da Luz, a nova e a antiga. A nova localidade foi construída nos primeiros meses do ano de 2002, para substituir a antiga que foi submersa pelas águas. Ao visitarmos o Museu da Luz poderemos aprender mais sobre a região, as atividades económicas, o modo de vida da população e também sobre este processo de relocalização da Aldeia da Luz. É possível ao observarmos o lago, vislumbrar uma ilha, onde se destacam alguns pinheiros localizados num monte, que marcam o antigo local, agora submerso mas que em tempos foi ocupado pela Aldeia da Luz. Um passeio pelos Passadiços, junto ao Parque das merendas, é uma belíssima forma de terminar o dia nas margens do Lago Alqueva.

 

Aldeia da Luz

 

Aldeia da Luz

 

Passadiços da Aldeia da Luz

 

Lago Alqueva junto aos Passadiços da Aldeia da Luz

 

Aldeia da Luz, Museu da Luz

 

Aldeia da Luz, Museu da Luz

 

Aldeia da Luz, Museu da Luz

 

Aldeia da Luz

 

O Alentejo possui diversos monumentos megalíticos, inclusivamente muitos compêndios turísticos mencionam que existe uma “Stonehenge Alentejana”! O Cromeleque dos Almendres é talvez o mais famoso, localizando-se a cerca de 18Km de Évora. Nas proximidades do Grande Lago, existe por exemplo a Anta da Torrejona e o Cromeleque do Xarez.

 

Moura- Portugal

 

Moura- Portugal

 

Moura- Portugal

 

A cidade mais próxima da Barragem de Alqueva é Moura, cerca de 18 km. É um local agradável para almoçar, numa das diversas esplanadas do centro. A cidade é pequena, em poucos minutos de caminhada visitamos o principal. O Castelo de Moura, no alto, proporciona belíssimas vistas panorâmicas, podendo observar-se na paisagem o Rio Ardila que nasce em Espanha e desagua no Rio Guadiana e também o centro da cidade com o seu casario branco, tipicamente alentejano. Moura é famosa por ser um destino termal. As Termas de Moura são recomendadas para o tratamento de doenças da pele, doenças do aparelho respiratório, doenças metabólico-endócrinas, doenças reumáticas e doenças músculo-esqueléticas.

 

Moura, vista do castelo

 

Moura, vista do Castelo para o Rio Ardila que nasce em Espanha, e desagua no Rio Guadiana

 

Moura, vista do castelo

 

Moura, Termas

 

Moura, Termas

 

Moura, Jardim Dr. Santiago

 

Moura, Câmara Municipal

 

No regresso, saindo de Moura, é interessante fazer uma paragem no Museu do Medronho, cerca de 7Km após cruzarmos a Barragem de Alqueva. Ali podemos conhecer o medronho, um fruto que por aqueles lados abunda, e o que dele podemos obter. Desde a sua da sua planta da árvore do medronheiro, o seu ciclo de vida, o processo de destilação do fruto e o seu produto final que não convém abusar…É possível efetuar provas na zona da loja e adquirir, além de garrafas de medronho, diversos produtos regionais como por exemplo mel, queijos, azeite, vinhos, enchidos, chás, compotas e bolos artesanais.

 

Museu do Medronho

 

Museu do Medronho

 

Museu do Medronho

 

Para conhecer a zona circundante da Barragem de Alqueva e desfrutar ao máximo do que a mesma nos pode proporcionar, são necessários alguns dias. Fazendo um bate volta, desde Lisboa, numa altura em que os dias são grandes, viajando de automóvel, é uma forma de passar um dia agradável, conhecendo alguns dos pontos principais e ainda com tempo para uma ida à praia, de água doce, pois claro!  Entre Lisboa e a Barragem de Alqueva, são cerca de 200 km, dos quais, cerca de 130 km podem ser percorridos em autoestrada, saindo da mesma em Évora.

 

Voltar ao Alqueva para melhor conhecer a região, é um dos meus planos. Recentemente num voo de regresso de umas férias em Malta tive a felicidade de vir sentado no lugar da janela e o céu estar limpo. Então, durante a descida para Lisboa, pude desfrutar desta vista maravilhosa do Alqueva e recordar estes dias bem passados, no início do desconfinamento.

 

Praia fluvial da Amieira

 

Praia fluvial da Amieira

 

Costa Alentejana

Um passeio desde Lisboa pelo litoral Alentejano, até Vila Nova de Milfontes é uma maravilhosa forma de passar um dia. No meu caso, foi uma excelente maneira de desconfinar. No passado mês de Maio, no dia em que o Benfica jogava em casa com o Sporting, jogo à porta fechada devido à pandemia, foi esta a forma escolhida para desopilar para longe, passando um dia diferente dos outros em que sair de casa, tirando tarefas essenciais, era proibido! Esperemos que esses tempos difíceis não voltem nos próximos 100 anos!

A Costa Alentejana é um dos locais mais belos de Portugal, sobretudo para passar dias junto ao mar. Tal como a região do Alqueva, necessita de vários dias para ser explorada, no entanto, de automóvel, num bate volta desde Lisboa, num dia primaveril, já com mais horas de sol, conseguem fazer-se bastantes quilómetros e visitar várias praias e vilas.

 

Praia de São Torpes- Sines

 

Praia da Costa de Santo André

 

A Costa Alentejana, como o nome indica, encontra-se na região do Alentejo. Tem início na Península de Troia no concelho de Grândola e termina na foz da Ribeira de Seixe, rio que nasce na Serra de Monchique no Algarve. Em termos urbanísticos, é muito menos desenvolvida que a sua congénere Algarvia. As infraestruturas viárias e ferroviárias de acesso, são menos modernas e menos eficientes, os aeroportos internacionais não existem e comboios só de mercadorias com destino ao Porto de Sines. Possui diversas áreas protegidas, parques naturais, vilas e aldeias com aparência típica regional e com menor afluxo de turismo de massas sobretudo de origem internacional. É este ambiente calmo que muitos visitantes procuram na Costa Alentejana, daí que seja por muitos escolhida como destino de férias, em detrimento do Algarve.

 

Praia da Costa de Santo André e Lagoa de Santo André

 

Praia da Comporta- Portugal

 

Península de Troia, que se inicia na foz do Rio Sado, sendo essa a zona mais desenvolvida em termos urbanísticos da Costa Alentejana, é o ponto de partida para a explorar.  É acessível, cruzando o Rio Sado, por transportes fluviais da empresa “Atlantic ferries”, catamarãs ou ferries, podendo estes últimos transportar automóveis, bicicletas ou motociclos, desde Setúbal. Passar um dia em Troia é um regalo, podendo visitar-se as Ruínas Romanas onde outrora funcionou o maior centro industrial de salgas de peixe do Império Romano. Podemos passear pelas suas ruas onde existem diversos edifícios de grande altura, restaurantes, hotéis e um casino, o Casino Troia na zona da marina.

A Península de Troia, é uma restinga arenosa com mais de 25 km de comprimento e uma largura máxima de 1,5 Km, banhada pelo Oceano Atlântico a Oeste e pelo Rio Sado a Este. Do lado Oeste localiza-se a Praia-mar de Troia cujo areal se prolonga até Sines, ao longo de 45 Km, sendo por isso considerada a maior praia da Europa.
Quando viajamos de avião e nos preparamos para aterrar em Lisboa, de sul para norte, se tivermos a sorte de apanhar um dia com céu limpo e um lugar à janela do lado esquerdo, poderemos desfrutar da vista panorâmica sobre Setúbal, Arrábida e Península de Troia lá do alto. Assim me aconteceu num voo de Atenas para Lisboa, em 2019, no regresso de umas mini férias por terras Helénicas.

Comporta, a cerca de 20 Km da Praia-mar de Troia, é a localidade que marca o fim da Península de Troia, com a sua praia, a Praia da Comporta. A Comporta é famosa também pelos seus terrenos pertencentes a grandes banqueiros, a contas com a Justiça, como é exemplo a Herdade da Comporta.

 

Herdade da Comporta, num passeio de bicicleta deste Tróia

 

De bicicleta, podemos facilmente explorar toda esta zona, de Troia a Comporta, percorrer os cerca de 16 Km pela estrada N253-1, que as separam, sempre em reta e plana, e banhar-nos nas duas praias, Praia-mar de Troia e Praia da Comporta. Ao fim do dia regressamos a Setúbal, com a bicicleta de ferry, para nos consolarmos com um belo choco frito! Fiz isto num dia de Verão em 2017!

 

A última vez que estive por Troia e pela Comporta, foi somente de passagem, tendo feito a travessia fluvial desde Setúbal, com o meu carro dentro do ferry. A primeira paragem foi a Praia da Costa de Santo André, a cerca de 55 Km do cais onde desembarquei. Uma praia de aparência selvagem, rodeada com dunas douradas, com mar agitado e com historial de naufrágios de pescadores. Localiza-se junto à Lagoa de Santo André encontrando-se integrada numa área de Reserva Natural. O areal é banhado pelo Oceano Atlântico e pela Lagoa de Santo André. No Verão é um local de grande romaria, mas em Maio o tempo não convidava a banhos, pelo que limitei-me a desfrutar da belíssima paisagem, tirar umas fotos e ir embora.

 

Praia da Costa de Santo André

 

Sines era o objetivo para chegar à hora de almoço. O Restaurante “O Beijinha”, local referenciado por um amigo, meu colega na Escola Secundária, conheço-o há mais de 30 anos, que juntamente com a sua mulher, são clientes habituais. Grande Benfiquista, é conhecido por aqueles lados como “Mitroglou”, dada a sua aparência física com o craque Grego que vestiu o Manto Sagrado.

 

Peixe fresco, do melhor que há na Costa Alentejana

 

Localizado em plena doca, em frente à baía, um restaurante simples, sem luxo e muito popular, ideal para uma refeição plena de sabor marinho. Ali o peixe sai diretamente do mar para a grelha! Recomendo vivamente uma refeição n´”O Beijinha”, a ementa é peixe assado ou peixe assado, mas a variedade e a qualidade é tão grande que a escolha é tudo menos monótona!

 

Peixe fresco, pregado, do melhor que há na Costa Alentejana

 

Peixe fresco, cherne, do melhor que há na Costa Alentejana

 

Sines, onde Vasco da Gama nasceu, é um paraíso de bom peixe, dada a sua forte ligação ao mar desde os tempos dos Celtas. A tradição foi continuada pelos Romanos, Visigodos e Mouros. A cidade tem grande impacto na nossa Economia, devido à existência de um grande complexo industrial criado pelo governo de Marcelo Caetano em 1970, e também devido à existência do maior porto artificial de Portugal, o Porto de Sines, responsável pelas importações e exportações de mercadorias. O gás natural que consumimos chega às nossas casas através de redes de distribuição e transporte, alimentadas por gasodutos, a maior parte desde o Porto de Sines, do seu Terminal de gás natural liquefeito.

A Praia Vasco da Gama situa-se na zona central da cidade, sendo vista desde o Castelo. As restantes praias nas proximidades de Sines situam-se a Norte, como é exemplo a Praia da Costa Norte, e a sul, como é exemplo a Praia de São Torpes.

 

Sines, vista para as praias a Norte

 

Sines, vista para as praias a Norte

 

Sines, Praia Vasco da Gama vista desde o Castelo

 

Sines, Castelo

 

É aqui em São Torpes que tem início o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que se prolonga até ao Burgau já na região do Algarve, que tal como Sagres pertence ao concelho Vila do Bispo, por onde no Verão de 2020 fiz um escapadela. Pela Costa Alentejana, a água do mar, na realidade trata-se do Oceano Atlântico, é fria e agitada. Porém na Praia de São Torpes é comum encontrarmos temperaturas próximas das do Mar das Caraíbas! Não se trata de nenhum fenómeno da natureza, mas sim devido à atividade da Central Termoelétrica de Sines que se situa nas proximidades. Quem estudou ciclos a vapor em termodinâmica entende perfeitamente o fenómeno físico, que não se trata de qualquer efeito de poluição.

 

Porto Covo foi a paragem seguinte. A terra que encantou um cantor Portuense, Rui Veloso que lhe dedicou uma canção nos anos 80.  Uma freguesia do concelho de Sines, famosa pelas suas praias, que estão entre as mais belas do Mundo. O seu casario branco tipicamente alentejano com vista para o mar desde as suas ruas.

A letra da canção arrasta-nos para a Ilha do Pessegueiro. Uma ilha que também faz parte da freguesia e do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. É visível de um miradouro localizado na alto de uma falésia junto à zona marginal do povoado, mas para tirarmos a melhor fotografia com a mesma, num dos “spots” mais famosos da Costa Alentejana, teremos de percorrer a pé cerca de 3Km, ou cerca de 6km de automóvel, até à estrada que passa junto ao Parque de Campismo da Ilha do Pessegueiro (atenção que não fica na ilha) localizado perto da praia do Sissal. Existe também a Praia da Ilha do Pessegueiro (atenção que também não fica na ilha) a cerca de 1 Km, junto ao Forte de Nossa Senhora da Queimada. Quanto à Ilha do Pessegueiro, propriamente dita, o seu nome é originário do termo Latino “piscatório”, que com o passar dos tempos foi evoluindo para pessegueiro. O seu solo arenoso jamais permitiria, como canta Rui Veloso, que existisse qualquer pessegueiro por lá…

 

Porto Covo

 

Porto Covo, vista para a Ilha do Pessegueiro

 

Porto Covo, vista para a Ilha do Pessegueiro, o local que é uma das imagens de marca mais famosas da Costa Alentejana

 

Porto Covo, Praia Pequena

 

Porto Covo, Praia dos Buzinhos

 

Porto Covo, Praia dos Buzinhos

 

Porto Covo, Praia da Baía

 

Porto Covo, miradouro

 

Porto Covo – Portugal

 

Porto Covo – Portugal

 

Vila Nova de Milfontes foi o destino final. Situada na foz do Rio Mira, a freguesia do Concelho de Odemira é um dos destinos de veraneio prediletos na Costa Alentejana. Possui praias fluviais e marítimas. A vila, à semelhança de Porto Covo, é constituída pelo típico casario Alentejano onde a cor branca predomina. Tempo para tirar umas fotos junto ao rio e junto ao mar e procurar um café para ver o futebol.

 

Vila Nova de Milfontes, vista para a Praia do Carreiro da Fazenda

 

Vila Nova de Milfontes, Praia da Franquia no Rio Mira

 

Vila Nova de Milfontes, estátua do Arcanjo, perto do farol

 

Um dia bem passado pela Costa Alentejana terminava desta forma, com o regresso a casa, e uma paragem no Castelo de Sines para uma última foto junto ao mar!

 

CAMPO MAIOR

 

A vila raiana pertencente ao distrito de Portalegre, é associada ao Comendador Rui Nabeiro, recentemente falecido aos 91 anos de idade. Em 1961 fundou a DELTA, atualmente uma das maiores empresas nacionais, que se dedica à torrefação e embalagem de café. Ao visitarmos o Centro de Ciência do Café que se localiza nas imediações da zona industrial, distando cerca de 5Km do centro da cidade poderemos aprender imenso sobre esta bebida, e sobre o seu impacto na economia da região. Ali ao lado existe também a Adega Mayor também propriedade da família Nabeiro, que produz excelentes vinhos. Rui Nabeiro foi um enorme empresário e acima de tudo uma enorme pessoa e com enorme contributo para o desenvolvimento da região. Um empreendedor, um patrão (aliás um empresário!!) com uma mentalidade muito superior aos patrões lusitanos, amigo dos funcionários e muito acarinhado por todos. Os investimentos que fez no futebol profissional, trouxeram o clube da terra, o Sporting Clube Campomaiorense para a 1ª divisão nacional em meados dos anos 90, tendo em 1999 atingido a Final da Taça de Portugal perdendo para o Beira Mar. Por ali passaram jogadores como Paulo Torres, Beto, Carlos Martins, Isaías e Jimmy Floyd Hasselbaink, a maior figura! A equipa disputa os seus jogos no Estádio Capitão César Correia, porém a família Nabeiro ao ver os lobbys, o “sistema”, que minam o panorama do futebol nacional, deixou de investir no futebol profissional, extinguindo por isso a equipa sénior.  A partir de 2006 voltou a ter uma equipa sénior, mas amadora, a competir nas divisões distritais de Portalegre.

No centro da cidade encontramos a estátua do Comendador Rui Nabeiro. Percorrendo as ruas chegamos à zona alta, à Ermida de São Sebastião, onde podemos desfrutar da paisagem sobre a região, com Elvas e Badajoz à vista. Ali perto encontramos o Castelo de Campo Maior erigido no Outeiro de Santa Vitória para defesa da raia alentejana.
O almoço na Taberna “O Ministro” marcou a minha visita a Campo Maior. Desta vez no dia do meu 48º aniversário. Depois do ciclo de andar pelo mundo em comemorações aniversariantes, o Alentejo já foi palco de duas…sem dúvida que é um excelente destino nacional!

 

Campo Maior, Adega Mayor

 

Campo Maior, Capela de São Sebastião na Ermida de São Sebastião

 

Campo Maior, Centro de Ciência do café

 

Campo Maior, Ermida de São Sebastião

 

Campo Maior, Estádio Capitão César Correia

 

Campo Maior, Estádio Capitão César Correia

 

Campo Maior, estátua do comendador Rui Nabeiro

 

Campo Maior, vista da região envolvente desde a Ermida de São Sebastião

 

Campo Maior, zona Industrial, sede da DELTA

 

Campo Maior

 

Gastronomia Alentejana, acompanhamentos típicos onde se inclui as migas, de batata

 

Gastronomia Alentejana, carne de vaca na frigideira

 

Gastronomia Alentejana, pezinhos de coentrada

 

Gastronomia Alentejana, sericaia, doce feito com ovos, açucar e canela

 

Gastronomia Alentejana, tábua de enchidos, queijo e pastéis de bacalhau

 

SERPA

A zona raiana do Alentejo não deixa de nos encantar. Esta parte é considerada por muitos Alentejanos como a mais bonita da região.

A terra que deu ao Mundo o saudoso ator Nicolau Breyner já era povoada antes do domínio dos Romanos, tendo estes povos enorme contributo para o desenvolvimento do município, nomeadamente na agricultura. No ano de 1166, Serpa foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, tendo sido perdida por várias vezes nas constantes lutas da Reconquista, sendo definitivamente constituída como concelho por D. Dinis, que mandou edificar o seu castelo em forma de cerca, no ano de 1295. Serpa é mais uma encantadora cidade amuralhada, o que a torna particularmente bela. Junto às muralhas do castelo encontramos monumentos pré-históricos, os menires.

São as vistas desde as muralhas que justificam uma paragem nesta encantadora cidade. Passear pelas suas ruas típicas com casas caiadas de branco também é encantador, onde se destaca a Igreja de Santa Maria. Por lá existe a rua do cano, não sei se também existirá a da torneira…

 

Gastronomia Alentejana, espetada de porco preto

 

Serpa

 

Serpa

 

Serpa

 

Serpa vista desde as muralhas do Castelo

 

Serpa vista desde as muralhas do Castelo

 

Serpa vista desde as muralhas do Castelo

 

Serpa vista desde as muralhas do Castelo

 

Serpa vista desde as muralhas do Castelo

 

Serpa vista desde as muralhas do Castelo

 

Serpa, Igreja de Santa Maria

 

Serpa, menires

 

Serpa, muralhas

 

Serpa, muralhas

 

Serpa, muralhas

 

Serpa, Rua do Cano…será que também há a da torneira

 

Serpa

 

MÉRTOLA

 

Localiza-se na margem direita do Rio Guadiana, encontrando-se elevada em relação ao mesmo, destacando-se ao longe pelo seu castelo que pode ser observado de um miradouro situado na margem oposta.

 

Em finais da década de 1970, foram feitas escavações arqueológicas das quais resultaram a descoberta de vestígios que remontam ao Neolítico e comprovam que a vila é bem mais antiga do que se julgava. Existem diversos monumentos que associam também a presença dos Romanos em todo este concelho. Após a invasão Romana da Península Ibérica, foi denominada de “Mírtilis Júlia”, posteriormente vieram os Visigodos que lhe passaram a chamar “Mertill” e “Mertilliana”. Depois vieram os Mouros que lhe passaram a chamar de “Martulá”, nome que perdurou até à sua Reconquista, tendo aí sido definitivamente chamada de Mértola. Por ter sido um importante porto fluvial, durante um curto período do século XI, foi capital de um pequeno emirado islâmico independente, a Taifa de Mértola. Na época da Reconquista Cristã, foi retomada no reinado de Sancho II por forças ao comando do comendador da Ordem de Santiago, Paio Peres Correia, em 1238.
A sua principal atração é o Castelo e as vistas sobre a zona que proporciona lá do alto. Uma estrutura militar com um recinto amuralhado cuja Torre de Menagem, construída em 1292 é o principal elemento. No seu interior, existem duas exposições que dão a conhecer a evolução do castelo ao longo dos tempos e a presença da Ordem de Santiago na vila, que teve aqui a sua primeira sede nacional, no período após a reconquista Cristã. Junto da Torre de Menagem, está a estátua deIbne Cassi, que foi um aliado e amigo de D.  Afonso Henriques, apesar do seu nome não levar a crer: Abu Alcacim Amade ibne Huceine ibne Cassi, considerado o senhor de Mértola!

Junto do Castelo diversas escavações arqueológicas têm destaque o que torna a vila um museu a céu aberto.

Em Mértola comprei uma garrafa de vinho da região, destinada a ser aberta no dia de Natal!

 

Mértola

 

Mértola

 

Mértola

 

Mértola, Castelo, exposição

 

Mértola, Castelo, exposição

 

Mértola, Castelo, exposição

 

Mértola, Castelo, exposição

 

Mértola, Castelo, exposição

 

Mértola, escavações arqueológicas

 

Mértola, estátua equestre de ibne Cassi junto à Torre de Menagem do Castelo

 

Mértola, Igreja Matriz

 

Mértola, Igreja Matriz

 

Mértola

 

Mértola

 

Mértola, Castelo

 

Mértola, vinhos típicos da região

 

Mértola

 

MINA DE SÃO DOMINGOS

 

Esta pequena localidade, a cerca de 18Km de Mértola, é uma aldeia com um historial ligado à indústria mineira, que remonta ao tempo dos Fenícios e dos Cartagineses e, posteriormente aos Romanos, com vista à extração de cobre, ouro e prata.

 

Em 1858 iniciou-se a moderna exploração da mina, por iniciativa da companhia de mineração “Mason & Barry”. Os trabalhos prolongaram-se até 1965, quando o minério se esgotou e, por conseguinte, levou ao encerramento da mina. Os trabalhos eram feitos a céu aberto até aos 120 metros de profundidade, e depois por meio de poços e galerias até aos 400 metros de profundidade. Com o encerramento da mina, a aldeia, que foi a primeira em Portugal a possuir luz elétrica, entrou em decadência.

Junto da aldeia existe a praia fluvial da Tapada Grande.

 

Gastronomia Alentejana, migas com carne de porco preto frita

 

Mina de São Domingos, localidade pertencente ao concelho de Mértola

 

Mina de São Domingos, localidade pertencente ao concelho de Mértola

 

Praia fluvial da Tapada Grande , junto a Mina de São Domingos, localidade pertencente ao concelho de Mértola

 

 

 

to be continued…

 

 

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PERCURSO PELA ANTIGA DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA EM LISBOA

 

Percurso pela antiga distribuição da água em Lisboa

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

A água, que é vital à nossa sobrevivência, é um recurso que existe em abundância na natureza, porém tratá-la, transformá-la em água potável (própria para beber) e fazê-la chegar aos locais de consumo, às nossas torneiras, custa caro. A água potável é um bem escasso e todos nós devemos ter consciência quando a desperdiçamos. Há países em que viajamos, onde a água da torneira não é potável, sendo aconselhável o consumo de água engarrafada, até mesmo para lavar os dentes! E há milhões de seres humanos que não têm acesso a uma casa de banho e muito menos à água potável.

 

Reservatório Mãe d’Água das Amoreiras- Lisboa

 

Uma das áreas da engenharia, civil, química, do ambiente ou mecânica, está relacionada com o tratamento da água. Seja para consumo público, seja para outros fins, como por exemplo a refrigeração de equipamentos industriais, ou até mesmo para a agricultura. Os parâmetros como o pH ou a dureza, esta última propriedade relacionada com a concentração de iões de determinados minerais, têm vital importância consoante a finalidade. Um tratamento de águas para a indústria pode ir até ao ponto da total desmineralização. Já para o consumo doméstico, uma água totalmente desmineralizada não serviria, pois, por exemplo, não coze os alimentos. Discutir e analisar as componentes físicas e químicas da água, que não se encontra na natureza como uma substância pura (H2O) mas como um composto, e todos estes tratamentos necessários para colocá-la no circuito de consumo, seria impossível fazê-lo num artigo de viagens, onde se pretende a vertente turística e não a técnica.

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos- Lisboa

 

A distribuição de águas também é um ramo da engenharia, sobretudo civil e mecânica. A água, tratando-se de um fluido, desloca-se de locais onde a pressão é alta para outros onde a pressão é mais baixa. A pressão está relacionada com força, logo com energia.  Energia cinética, portanto do movimento ou energia potencial, que se transforma em cinética, que está relacionada com a altura, com a força da gravidade, daí que a água se desloque de um local mais alto, para um local mais baixo. Não sendo possível utilizar a força da gravidade, pois a altitude é insuficiente, é necessário recorrer a equipamentos mecânicos. Elevação de águas significa fornecer energia a uma massa de água por forma a que a mesma se possa movimentar, fluindo pelas condutas até ao destino.

Discutir e analisar hidrostática e hidrodinâmica também seria impossível fazê-lo num artigo de viagens, onde se pretende a vertente turística e não a técnica. Isto é apenas algo introdutório, pois para fazer uma dissertação sobre como transformar uma água bruta em água potável e sua distribuição, seria necessário que o público alvo estudasse vários compêndios de engenharia e das suas ciências que lhe deram origem, a física, a química e a matemática em nível avançado. E também da minha parte seria necessário rever muitas matérias que estudei no meu curso, além do mais, não trabalho nesta área. E de certeza que poucos viajantes se interessariam por ler algo tão massudo e por vezes “intragável”…

 

Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, edifício

 

Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, busto do brigadeiro Manuel da Maia

 

A EPAL é a empresa responsável pelo abastecimento e distribuição de água ao Município de Lisboa e a muitos outros. A água nos dias de hoje, é captada “à superfície”, no Rio Zêzere, na Albufeira de Castelo do Bode e no Rio Tejo, em Valada, e de forma “subterrânea” em diversas lezírias e em poços localizados na zona da OTA e de Alenquer. É depois entregue a uma complexa rede de tratamento e distribuição. Esta última composta por reservatórios onde é armazenada, condutas e aquedutos, com destaque para o do Alviela, por onde flui, estações elevatórias e grupos compostos por eletrobombas onde a sua pressão é incrementada e lhe permite fluir.
A água é atualmente distribuída na cidade de Lisboa por modernos equipamentos, onde além da mecânica a eletrónica e a informática têm papel determinante no controlo e melhoria dos processos produtivos. A ciência e a tecnologia evoluem diariamente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O que hoje se faz de uma certa forma, amanhã já é feito de forma diferente e a forma como as coisas ontem se faziam, hoje é impraticável e obsoleto. A História não se pode apagar, para isso servem os museus e monumentos, onde as gerações atuais e vindouras irão conhecer o futuro, conhecendo melhor o passado.

A distribuição de água em Lisboa, em tempos idos, hoje é património museológico.

 

Aqueduto das Águas Livres, referência ao Arco Grande

 

O núcleo museológico da EPAL, o Museu da água em Lisboa é composto por vários núcleos: O Aqueduto das Águas Livres, o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos. As vertentes técnica e artística dos locais são indissociáveis! Visitá-los é acima de tudo um regalo para a vista!

 

Aqueduto das Águas Livres

 

Os aquedutos servem para distribuir água a grandes distâncias, por efeito da gravidade, portanto a “pendente” está a montante. Podem ser subterrâneos ou aéreos. Os aéreos são normalmente construídos sobre arcadas. Ao longo da História, diversas civilizações construíram aquedutos: A da China, a da Grécia e Romana.
Foi durante a Civilização Romana que os aquedutos tiveram um grande desenvolvimento. A cidade de Roma, no século III era abastecida por 14 aquedutos, o maior com 93 km de extensão. A caraterística dos aquedutos Romanos, é a utilização de arcos de volta perfeita, o arco romano, e não ogival, os quais só surgiram na Idade Média, características do estilo Gótico. Com este formato, permitia-lhes atravessar os vales mais profundos com construções relativamente leves e elegantes. São essas estruturas que nós associamos aos aquedutos Romanos, pois são as mais visíveis e espetaculares, tal como o nosso Aqueduto das Águas Livres.

 

Aqueduto das Águas Livres, entrada

 

Aqueduto das Águas Livres, vista para o Vale de Alcântara

 

Aqueduto das Águas Livres, vista para o Vale de Alcântara

 

Aqueduto das Águas Livres foi construído entre 1731 e 1799 e foi classificado como Monumento Nacional em 1910. Ele transportava a água desde as nascentes das Águas Livres na bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas. O trajeto coincidia em parte com o percurso de um antigo aqueduto Romano.  A obra resistiu ao terramoto de 1755.

É composto por um troço principal, de 14 km de extensão, desde a Mãe d´Água Velha, em Belas, até ao reservatório da Mãe d’ Água das Amoreiras, em Lisboa, e por vários troços secundários destinados a transportar a água desde as cerca de 60 nascentes. Possui 5 galerias para abastecimento de cerca de 30 chafarizes em Lisboa. Atingia então a totalidade de 58 km de extensão em meados do século XIX. Desde os anos 60 que as suas águas deixaram de ser aproveitadas para consumo humano.
A Arcaria do Vale de Alcântara, com os seus 941m, é composta por 35 arcos, entre eles o maior arco em ogiva, em pedra, do mundo, com 65,29 m de altura e 28,86 m de largura.
O local teve o seu lado tenebroso: O assassino do Aqueduto das Águas Livres. Diogo Alves, o maior serial killer de Lisboa. Em 1836, matou ali muitas das suas vítimas. Transeuntes, comerciantes e estudantes que usavam um caminho estreito no, o passadiço do alto do aqueduto como atalho para o centro de Lisboa. As vítimas eram então abordadas, roubadas e posteriormente atiradas lá do alto. Como se tratava de pessoas pobres, as autoridades não tinham muito interesse em investigar, sendo tudo tratado como suicídios. Devido a esta “onda de suicídios” o aqueduto foi encerrado como passagem. Então Diogo Alves alterou o seu “modus operandi” e passou a comandar uma quadrilha que roubava e matava. Foi o massacre da família de um médico, durante um assalto dessa quadrilha, que o levou à barra do tribunal. Diogo Alves acabou condenado à morte não pelos crimes do aqueduto, que nem sequer constam no processo, estando o seu nome inscrito como o último executado em Portugal, encontrando-se a sua cabeça preservada em museu, pois alguns cientistas pretenderam estudar o cérebro de um assassino e descobrir o que o levou a cometer tais atrocidades sem ponta de remorso.
Hoje Aqueduto das Águas Livres é um local seguro, que se encontra fechado como local de passagem, apenas como local turístico de visita, podendo observar-se a vista desde o seu topo, para o Vale de Alcântara, com a Ponte 25 de Abril ao fundo e do lado contrário a cidade de Lisboa. É possível também observar as as suas galerias e torres de ventilação.

 

Aqueduto das Águas Livres, vista a Norte com as Amoreiras ao fundo

 

Aqueduto das Águas Livres, troço que entra em Lisboa no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras

 

Aqueduto das Águas Livres, passadiços. Por aqui Diogo Alves cometia os seus crimes

 

Aqueduto das Águas Livres, galerias

 

Quando circulamos pelo Eixo Norte-Sul, entre a Av. Calouste Gulbenkian e a Av.de Ceuta ou de comboio pela linha do Sul, cruzamos a sua arcaria que é um ex-libris de Lisboa. E num passeio de bicicleta por Lisboa com os amigos, uma foto com o aqueduto é sempre uma recordação para marcar um dia bem passado.

 

Aqueduto das Águas Livres, visto ao longe, de Campolide, numa pausa de um passeio de bicicleta

 

Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras

 

O Aqueduto das Águas Livres entra em Lisboa pelo arco da Rua das Amoreiras, e termina no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras. A água que aqui chegava era posteriormente distribuída pela cidade de Lisboa.

 

Casa do Registo- Reservatório Mãe d’Agua das Amoreiras- Lisboa

 

Reservatório da Mãe d’Agua das Amoreiras

 

Reservatório da Mãe d’Agua das Amoreiras

 

Reservatório da Mãe d’Agua das Amoreiras

 

Inicialmente o projeto do reservatório, do arquiteto Húngaro Carlos Mardel, realizado entre 1746 e 1748, previa a existência de mais três arcos, prolongando-se o edifício até ao Largo do Rato. O projeto final é uma versão simplificada, pois diminuiu o número de tanques e também a decoração exterior. Após a morte de Carlos Mardel, a obra que fora iniciada em 1746 ainda se encontrava por concluir. Sendo Retomada em 1771 voltou a ter algumas modificações ao projeto inicial, nomeadamente na cobertura, na cascata e na colocação de 4 pilares quadrangulares em detrimento das 4 colunas toscanas previstas anteriormente. A conclusão da obra, com o remate da cobertura e mais alguns pormenores, ocorreu já em 1834 durante o reinado de D. Maria II.
Nos dias de hoje, o local é um espaço amplo e o seu interior parece-se com uma igreja.
A água sai de uma cascata,  da boca de um golfinho construído com pedra transportada das nascentes do Aqueduto das Águas Livres, alimentando o tanque de 7,5 m de profundidade e capacidade de 5.500 m3. Do tanque emergem quatro colunas que sustentam um teto de abóbadas de aresta que, por sua vez, suporta o terraço panorâmico, de onde podemos desfrutar de bonitas vistas sobre Lisboa.
Junto ao edifício encontra-se a Casa do Registo, o local onde se controlavam os caudais de água que abasteciam os chafarizes, fábricas, conventos e casas nobres de Lisboa.
Atualmente é um local onde se realizam exposições e diversos eventos nomeadamente de moda, espetáculos de luzes imersivas e concertos.

 

Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, interior, vista para o tanque

 

Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, golfinho que jorra água no reservatório

 

Reservatório da Patriarcal

 

Trata-se de uma estrutura subterrânea, localizada no Jardim do Príncipe Real, tendo sido projetada em 1856 pelo Engenheiro Francês Louis-Charles Mary, com o objetivo de abastecer a zona da Baixa de Lisboa.

Foi construído entre 1860 e 1864 e desativado no final dos anos 40. Tem uma forma octogonal coincidente com o gradeamento em volta do lago que se localiza no centro do jardim do Príncipe Real. Era inicialmente abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres, mas a partir de 1833 passou a ser pelo sistema Alviela.

Construído em alvenaria, é composto por dois compartimentos com capacidade total de 884m3 de água. A função principal era a regulação da pressão entre o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, que se encontra a maior altitude, e a canalização de distribuição para a zona da Baixa de Lisboa, portanto a uma altitude menor.

 

Reservatório da Patriarcal, entrada

 

Reservatório da Patriarcal, entrada

 

Reservatório da Patriarcal, interior subterrâneo

 

Possui 31 pilares com 9,25 m de altura com diversas larguras. Estes suportam os arcos em cantaria que sustentam as abóbadas. É sobre as abóbadas que assenta a bacia, que constitui o lago com o seu repuxo. Tanto o lago como o repuxo eram destinados ao arejamento das águas que entravam no depósito através de quatro aberturas colocadas no fundo da bacia, contendo tubos que se prolongavam até à superfície da água, funcionando como escoadouros.

Deste reservatório partem três galerias subterrâneas: Uma, da parede do lado oriental que dá acesso à Galeria do Loreto, que era responsável pelo transporte de água do Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras. A outra, por baixo desta galeria, que seguia até à Rua da Alegria. A última da parede do lado ocidental que partia em direção à Rua de S. Marçal e abastecia a zona poente de Lisboa.

É possível fazer visitas guiadas, caminhando pela Galeria do Loreto. O percurso tem início na Casa do Registo, junto ao Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras. Desce paralelamente à Rua das Amoreiras até ao Largo do Rato. Passa paralelamente à Rua da Escola Politécnica e à Rua D. Pedro V.  Prossegue pela Rua da Misericórdia, atravessa o Largo do Chiado e depois pela Rua Paiva de Andrade e terminando no Largo de São Carlos.

 

Entrada para a Galeria subterrânea do Loreto pela Rua da Escola Politécnica

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos

 

A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos fica localizada na freguesia de São Vicente, perto da Estação de comboios de Santa Apolónia. A sua função era a elevação das águas provenientes do Rio Alviela para o Reservatório da Verónica e para a Cisterna do Monte.

Dado o crescimento demográfico da cidade de Lisboa, a água abastecida pelo Aqueduto das Águas Livres tornou-se insuficiente.  Foi então construído o aqueduto do Alviela, entre 1871 e 1880, preparado para transportar água captada a 114 km a norte de Lisboa, proveniente das nascentes dos Olhos de Água do Rio Alviela.
Junto a um extinto convento Franciscano, ocupado pela ordem religiosa dos Barbadinhos Italianos, entre 1747 e 1834, foi instalado o reservatório da água transportada pelo Aqueduto do Alviela: o Reservatório dos Barbadinhos. Junto deste foi inaugurada em 1880 a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, que esteve em serviço, ininterruptamente, até 1928. É classificada como Conjunto de Interesse Público desde 2010.

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, antigas máquinas a vapor

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, antigas máquinas a vapor

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, antigas máquinas a vapor

 

A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos foi responsável pela expansão da distribuição domiciliária de água em Lisboa. Estão expostas no local as antigas 4 máquinas a vapor, que constituem a exposição permanente. O vapor era produzido por 5 caldeiras de êmbolos verticais com dois cilindros cada, com camisa de vapor de expansão variável e de condensação. A “Sala das Bombas”, onde residiam as respetivas bombas, é uma das outras partes do edifício. A outra parte serviu como depósito de carvão, para alimentar as caldeiras e respetivas fornalhas.

O edifício possuía ainda uma chaminé no exterior, com 40 m de altura e 1,8 m de diâmetro interior, que extraía o fumo da queima do carvão. Tanto as caldeiras como a chaminé foram desmanteladas na década de 50.
No local existe uma exposição permanente do Museu da Água e o Arquivo Histórico da EPAL.  Também é palco de diversos eventos, exposições temporárias e conferências.

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos vista desde a Av. Infante D. Henrique

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos , projeto do antigo equipamento

 

 

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O ROMANTISMO DA ILHA GREGA DE SANTORINI

 

O Romantismo da ilha Grega de Santorini

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Das ilhas gregas mais conhecidas e populares Santorini é sem dúvida uma delas, a ilha famosa pelo seu romântico pôr do sol, considerado por muitos como o pôr do sol mais romântico do mundo.

Santorini é uma ilha lindíssima com a uma calma fantástica, praias de areia negra, as suas pequenas casas, onde não vemos hotéis enormes que mancham a paisagem, algumas cidades pequenas que também merecem uma visita, com igrejas e um passado histórico muito presente; um destino que também é uma excelente opção para quem vai em lua de mel, nestes pequenos quartos, alguns com piscina privativa, além da serenidade e romantismo que a ilha proporciona é uma ideia fora da caixa que pode surpreender e ter tudo para serem umas férias memoráveis.

 

Santorini – mapa

 

Aquando da minha estadia, fiquei na zona sul da ilha, em Perissa / Perivolos, para quem procura sobretudo praia é das melhores zonas pois existe maior concentração de praias e com muitos restaurantes e bares junto das mesmas.

Fiquem num hostel que contava com quartos privativos e partilhados, tinha também piscina e ficava muito próximo da praia, recomendo desde já, o Santorini Breeze.

 

piscina do alojamento de Perissa, Santorini

 

os barcos e navios de cruzeiro no mar Egeu,Fira, Santorini

 

panorâmica sobre Fira, Santorini

 

Praia Perissa,Santorini

 

O famoso pôr do sol, que tanta fama dá a esta pequena, acolhedora e bonita ilha e que tantas fotos de cartão postal retratam a mesma, ou mesmo a Grécia, são captadas  na cidade de Oia, que fica no extremo norte da ilha (noroeste), as pequenas casas, as cúpulas azuis e estar virada para a pequena ilha vulcânica de Thirassia, esta mini ilha, com cerca de 9 km2 de área e que já fez parte de Santorini, antes de uma erupção vulcânica, pinta este cenário soberbo e que dá a Oia esta fama e as várias fotos que retratam o cartão postal da ilha.

 

acessos ás casas em Oia, santorini

 

cartão postal de Oia,Santorini

 

Catedral Ortodoxa de Fira,Santorini

 

A capital Fira (“THIRA”) é desde logo o ponto de partida para conhecer esta fantástica ilha no mar Egeu, a visita é quase obrigatória, não só pelo facto de ficar próxima do aeroporto, ou de ter o porto antigo, onde alguns barcos de cruzeiros fazem paragem; o novo porto de onde partem os ferries para chegar até outras ilhas gregas ou por exemplo Atenas, chama-se Porto de Athinios, fica a cerca de 10 km de Fira, podem ir de bus público KTEL que tem uma linha para aqui (custa 2€), ou então de forma mais rápida indo de táxi.

Para quem nunca teve a experiência de em pequeno andar de burro, em casa dos avós, ou mesmo que tenha crescido numa aldeia e isto tenha feito parte da sua infância, pode  descer da cidade até ao porto antigo montando um burro, os Donkeys, não sei como funciona, mas após uma pesquisa deixo aqui dois sites onde podem ter algumas informações: Santorini Donkey e SDonkey.

 

descida de Fira para o porto antigo, Santorini

 

Encosta de Fira, Santorini

 

Fira, Santorini- Grécia

 

Fira tem as suas ruelas sinuosas e tradicionais, uma vista soberba sobre o mar Egeu, pintado com barcos e navios de Cruzeiros que vão atracar no porto antigo.

Nesta cidade situada numa falésia a cerca de 300 metros da Caldeira (a enorme cratera vulcânica), onde temos as ruas estreitas, as casas caiadas de branco, cúpulas azuis, as famosas igrejas com três sinos formando um triângulo, restaurantes com esta vista fantástica, ou simplesmente vaguear por esta acolhedora localidade é uma ótima experiência.

Alguns locais de destaque de Fira são: a Igreja de Mitropólis, a Catedral Ortodoxa, esta igreja remonta a 1827; junto à catedral fica o Museu da pré-história, que exibe os achados arqueológicos de Akrotiri, começou a ser construído em 1970 e finalizado em 2000; pode ser visitado por 6€.

A estação do Teleférico, que leva desde aqui num ponto alto de Fira, descendo até ao porto antigo, a viagem custa 6€ por trajeto; junto da estação fica o Museu Arqueológico, foi construído em 1960 retratando o passado e evolução da ilha, contando com três coleções principais, fecha à segunda feira e pode ser visitado por apenas 3€.

Catedral Católica S. João Batista e a Rocha Skaros, que é uma formação rochosa e que é quase como que um belo miradouro sobre as águas azul-turquesa do Egeu, são mais dois locais de interesse de Fira

vista sobre o mar Egeu e o vulcão desde Fira, Santorini

 

A zona costeira de Perissa/ Perivolos dispensa muitas apresentações, é essencialmente uma zona para quem quer desfrutar de praia; gostei bastante desta zona de praias de areia negra, com vários restaurantes e bares, um bar que desde já recomendo e que ficava próximo do alojamento é o Tranquilo, um bar de praia muito bom, com um ambiente fantástico e que faz juz ao nome, numa atmosfera calma e relaxante. Vários restaurantes se encontram junto das praias oferecem refeições tradicionais e pratos de peixe, fui a um mais em conta, o Pepito e também a alguns mais locais, do lado mais interior (do lado oposto), onde passa a estrada de ligação a outras localidades, aqui temos também supermercados e estes pequenos restaurantes locais, comi aqui uma salada grega muito boa.

As praias são boas e caso pretendam sobretudo praia recomendo, podendo tal como eu, além de desfrutar das praias descobrir um pouco da ilha.

Nota importante também para uma montanha que fica entre esta zona costeira de Perissa e a zona também costeira de Kamari, a montanha Mesa Vouno com cerca de 365 metros de altura e onde no seu topo fica o ponto de observação, que faz parte de um importante período histórico de Santorini, a Ancient Thera (antiga Thera), as ruínas desta que foi outrora uma importante cidade, podem ser visitadas no topo desta montanha por 6€, mais informações neste site.

Além deste pedaço de história de salientar esta outra povoação de Kamari (próxima de Perissa) que é mais moderna que Perissa, sendo muito popular devido às suas praias e pelo que li é aqui que estão os únicos cinemas da ilha, um deles ao ar livre, conta ainda com o Museu do Vinho.

 

Fira, Santorini- Grécia

 

igreja com os tradicionais sinos em Fira, Santorini

 

Oia é outra visita obrigatória, independentemente de onde fiquem alojados, perdoem-me a expressão, mas é “como ir a Roma e não ver o Papa”, não creio que a visita demore muito tempo mas será sempre algo a fazer; esta aldeia fica numa encosta com o mar Egeu como pano de fundo e além de proporcionar também uma vista soberba sobre o Vulcão, este ainda se encontra ativo e existem vários tours em que se pode visitar às pequenas formações vulcânicas do mesmo, já que este se encontra submerso, existem algumas atividades e podem visitar ainda outras pequenas ilhas como a de Thirassia.

Nesta encantadora aldeia, além deste cenário de falésia com uma vista de tirar o fôlego, com um romantismo magnífico para admirar o pôr do sol, ou num amanhecer numa piscina, de uma acolhedora e pequena casa/quarto em vez de num mega hotel com inúmeros hóspedes. Temos para desfrutar as ruas estreitas, as suas casas brancas com cúpulas azuis, as igrejas Blue Dome, com os sinos no topo, alguns moinhos, casas de souvenirs, cafés e restaurantes num cenário pitoresco e encantador.

 

Oia, Santorini- Grécia

 

Oia, Santorini

 

Além de desfrutar da beleza desta aldeia de Oia, contemplando estas vistas fantásticas, temos para visitar o Museu Naval e Marítimo, o museu foi inaugurado em 1956, a entrada no museu custa em torno de 5€ e fecha às terças feiras; nota ainda para as ruínas do Castelo Agios Nikolaos e para a Baía de Ammoundi , que é a zona do porto ao fundo destas falésias sobre as quais está Oia.

Chegando aqui de bus ou de carro podemos percorrer esta romântica aldeia a pé sem dificuldade, já que na maioria dos locais são através ruas estreitas em que apenas se pode circular a pé, visitar este que é um verdadeiro cartão postal é obrigatório.

 

vista de Oia para a Baía de Ammoundi, Santorini

 

Outras cidades/ aldeias merecem uma visita são entre outras: Pyrgosque era a antiga capital da ilha (Fira é capital desde 1800), uma cidade muito pitoresca, com várias igrejas e casas brancas tradicionais e ruínas de um castelo numa colina, outro local de destaque aqui é o Mosteiro do Profeta Elias (no bus de Perissa para Fira, passei por aqui, e achei muito interessante, caso tenham tempo vale a pena,)Akrotiri, uma localidade que conta com o sítio arqueológico de Akrotiri, um dos assentamentos pré-históricos mais importantes no Mar Egeu, ainda junto de Akrotiri, fica uma das praias mais populares que é a Praia vermelha, uma praia invulgar, com as erupções vulcânicas rochas areia e as encostas ficaram com um tom avermelhadoImerovigli, ficando apenas cerca de 3km de Oia e fica também numa falésia,com uma vista fantástica sobre o mar Egeu e o vulcão; ainda Finikias, Vourvoulos, Akrotiri, Emporio entre outras aldeias merecem uma visita, claro está dependendo do tempo disponível, caso aluguem carro, ou mota 4×4 que é muito popular por aqui, podem fazer uma visita mais completa.

 

Viagens Felizes

 

Montanha Mesa Vouno e uma pequena igreja, Perissa, Santorini

 

Dicas e notas

Não existem voos diretos de Portugal para Santorini, podemos agilizar (como costumo fazer e aconselhar), com destinos que sejam também baratos partindo de Portugal e ao mesmo tempo sejam em conta para depois seguir para Santorini; tenham em conta o tempo para a troca de voo dando pelo menos mais de 2 h, ou pernoitar na cidade em questão.

Alguns destinos que oferecem voos baratos para Santorini (e que por norma são em conta partindo de Portugal) são por exemplo: Milão, Veneza, Viena, Roma, Bolonha e Bari (Ryanair); Genebra,Milão, ou Londres ( EasyJet); Marselha, Bari, Veneza, Lyon, Nantes, ou Toulouse ( Volotea); Barcelona e Roma (Vueling), são algumas opções, passem por um agregador e façam várias pesquisas.

Façam as pesquisas tendo em conta ambas as combinações dos voos, horários e caso fiquem a dormir nesse local os custos inerentes como transferes e dormidas.

 

cúpula azul e os sinos tradicionais em Oia, Santorini

 

Uma outra opção é voar para Antenas e daqui ir de barco, os ferries demoram cerca de 8h e a viagem custa cerca de 40€, na altura do verão temos mais ofertas com uns barcos mais rápidos, que demoram cerca de metade do tempo mas custam o dobro do preço, podem consultar opções de viagem no site Direct Ferries.

Caso estejam a descobrir mais ilhas gregas claro que podem viajar entre elas, creio que Creta seja a mais próxima (das que tem também aeroporto internacional).

 

O Aeroporto de Santorini (JTR), fica a menos de 10 km da capital da ilha, Fira, a forma mais barata é  de bus, que liga o aeroporto a Fira, a viagem demora cerca de 15 minutos e custa apenas 1.80€; daqui depois partem as outras rotas para outras cidades como Perissa/Perivolos,Pyrgos, Oia, Kamari, Baxedes, entre outras, os preços são bastante baratos (por exemplo para Oia 1.60€ ou para Perivolos 2.2€), a empresa que opera é a KTEL.

 

A forma mais prática para Fira é de táxi, demora cerca de 10 minutos e custa em torno de 15€ (perguntem no início pois podem ajustar o valor) existem também transfers, que são uma boa opção para o caso de irem para diretamente para outros locais como Oia ou Perissa, um lugar numa carrinha (transfer partilhado), custa em torno dos 21€ na Santorini Transport, ou um pouco mais barato na Jay Ride.

 

Oia, Santorini- Grécia

 

A ilha é super tranquila, muito mesmo, apesar de ter mais turistas em Oia ou Fira; Perissa era super tranquila parece que estamos na aldeia dos avós, Oia é também muito calmo apesar de mais concentração de turistas, talvez apenas sugira alguma atenção para quem for conduzir, as estradas são algo sinuosas.

 

Os preços (apesar de já ter feito esta visita em 2016), achei acessíveis, talvez ao mesmo nível de uma cidade média em Portugal; levem numerário e tentem pagar o que puderem com cartão e caso precisem de levantar dinheiro para evitar taxa utilizem um cartão como o Revolut.

Temos muitas ofertas, mas fujam dos locais mais turísticos, além de encontrarem preços mais em conta e a autenticidade é muito superior, saboreando vários pratos de qualidade na boa cozinha Grega, embora alguns locais turísticos oferecem vistas fantásticas.

 

Em toda a Viagem que fiz toda a gente falava inglês, havia sinalizações, etc, penso que não é um problema comunicar em inglês na ilha.

O fuso horário na Grécia é de mais duas horas que em Portugal, a moeda é tal como aqui o Euro; o indicativo é +30 e o domínio de internet é .gr

 

Oia, Santorini- Grécia

 

 

Para alojamento na Grécia, consulte aqui.

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POR AURORAS E FIORDES, A MAGIA DO CÍRCULO ÁRTICO

 

Por Auroras e Fiordes, a magia do Círculo Ártico

Texto& Fotos de Patrícia Boldt

 

Uma viagem de sonho com o principal objetivo a caça das auroras boreais pelas noites frias de Tromsø, no norte da Noruega.

É uma experiência fantástica, desde o contato com as renas e toda a vida animal, os passeios pela neve, a imensidão dos Fjordes, paisagens de cortar a respiração e á noite todo aquele céu verde só para nós a dançar …

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Dicas gerais:

Moeda local 100 NOK=10€

6 dias em Tromsø (e 3 dias Oslo no regresso)

Porto – Frankfurt – Oslo – Tromsø, pela Lufthansa

Tromsø – Oslo pela Norwegian, 3 dias em Oslo

Regresso com a TAP Oslo – Porto

 

Transfer airport bus 110NOK cada viagem, paragem mesmo no centro e com regularidade.

O pagamento pode ser feito online ou no bus com cartão de crédito.

 

Smarthotel Tromsø

(Preço do Pequeno almoço 140NOK)

 

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Onde comer em Tromsø:

Pastafabrikken (massas), Kaia (para provar a rena estufada), Raketten Bar & Pølse (hotdogs e vinho quente), Burguer King, Egon (Sopa de peixe, rodízio de pizza e pratos típicos), Xtra (saladas e sandes).

 

Média por prato 250NOK

Hotdogs 55NOK

Menu Burguer King 190NOK

Copo vinho 120 NOK

Café 45 NOK

 

Pequenos almoços e lanches: Frø café, Xtra, Kaffebonna,  Harvessen e 7Eleven

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Empresas para ver as Auroras Boreais:

Northern lights tours/ Auroras Boreais (variam entre 1000 e 1700NOK), a que mais gostei e recomendo fiz com a The Green Adventure, inclui refeição quente, chocolate quente, café e marshmallows.

Disponibilizam tripés e fatos térmicos. Fiz outra com a Greenlander (grupo reduzido) e outra com a Tromsø Safari (Aurora camps) ambas boas, mas na última devido ao forte nevão não deu para ver Auroras.

Tour sliding, feeding and Sami culture (Renas) entre 1200 e 1400 NOK com almoço incluído.

 

Fjordes tour (90NOK), fantástico passeio com a The green adventure, viagem em mini bus desde Tromsø até Sommmarøy, com almoço incluído e fotos com drone.

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Para fotografar as Auroras boreais deve usar tripé (a maioria dos guias faculta com reserva prévia), a câmara fotográfica com modo manual, entre outras especificações o ISO entre 800 e 3000 e instalar a APP Aurora para controlar as previsões. Alguns telemóveis mais recentes já conseguem captar. Levem baterias extra pois com o frio descarregam.

 

3 camadas de roupa própria para temperaturas abaixo de -15°C, cheguei apanhar -17°C.

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Tromso- Noruega

 

Boas Viagens! 

 

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SINTRA (PORTUGAL) – PALÁCIO DE MONSERRATE

 

Palácio e Parque de Monserrate- Sintra

O parque desenvolve-se ao longo de 33 hectares e conta com diversos jardins onde pode encontrar uma enorme colecção botânica, com exemplares de todo o mundo.

 

O edifício inicial construído por Gerad DeVisme era uma construção alongada e rematada nos extremos por duas torres cilíndricas e cobertas por telhados em forma de cone. Destaque para a imponente galeria interior e a cúpula do seu átrio principal.

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

Palácio Monserrate- Sintra- Portugal

 

 

 

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SINTRA (PORTUGAL) – QUINTA DA REGALEIRA

 

Quinta da Regaleira- Sintra

É um dos mais surpreendentes monumentos da serra. Da floresta luxuriante emerge um palácio fascinante, entre o neogótico, o neomanuelino e o neorrenascentista, esculpido, no início do século XX.

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

Quinta da Regaleira- Sintra- Portugal

 

 

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PORTO (PORTUGAL) – FUNDAÇÃO SERRALVES

 

Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves – Porto

 

A Fundação de Serralves alberga a Casa de Serralves, o parque e os jardins, e o Museu de Arte Contemporânea que foi desenhado pelo arquitecto Siza Vieira. É uma instituição cultural cuja missão é promover a arte contemporânea.

 

Horário:

Abril a Setembro» 10:00-19:00h; fim-de-semana» 10:00-20:00h

Outubro a Março» 10:00-18:00h; fim-de-semana» 10:00-19:00h

Fechado nos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro.

 

Localização:

Rua D. João de Castro, 210 – Porto- Portugal

GPS: 41°9’35.40″N ;  8°39’35.35″W

Entrada gratuita no 1º domingo de cada mês (das 10:00 às 13:00) para residentes em Portugal.

 

Museu Serralves- Porto- Portugal

 

Museu Serralves- Porto- Portugal

 

Museu Serralves- Porto- Portugal

 

Museu Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

Jardins Serralves- Porto- Portugal

 

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MAFRA (PORTUGAL) – PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA

 

Mafra – Palácio Nacional de Mafra

 

O concelho de Mafra é um dos concelhos que constituem o distrito de Lisboa. A sua origem remonta á época do neolítico. É a sede de município desde 1189. Conhece o seu período mais marcante durante a edificação do Palácio-Convento de Santo António (Palácio Nacional de Mafra), por ordem de D. João V. Uma imponente obra, de destaque para a Biblioteca, o conjunto de carrilhões e os seis órgãos são um conjunto único no mundo.

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

O Palácio Nacional de Mafra é simultaneamente Palácio, Convento e Igreja, o Palácio é um edifício do século XVIII, mandado construir pelo rei D. João V, no cumprimento de um voto. Imponente edifício, tem uma fachada com 232 metros de comprimento, limitado por dois torreões; uma magnífica biblioteca com cerca de 40 000 volumes, muitos dos quais exemplares únicos, em Portugal; dois carrilhões com um total de 110 sinos, fundidos em Antuérpia e em Liége, em 1730; seis órgãos; 4500 portas e janelas, e 880 salas e quartos.

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Palácio de Mafra- Portugal

 

Hotéis na região de Mafra & Ericeira– Clique aqui.

 

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ELVAS (PORTUGAL) – FORTE DA GRAÇA

 

Forte de Nossa Senhora da Graça (Elvas)

 

A cidade de Elvas, fica situada no distrito de Portalegre, a apenas 12 km da fronteira com Espanha.

Segundo a história, os Romanos e os Árabes, ocuparam este território e transformaram a cidade numa importante fortaleza que D. Sancho II conquistou em 1226. Desde então, as fortificações que lhe foram acrescentadas fizeram de Elvas a mais importante das praças-fortes portuguesas.

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

O Forte de Nossa Senhora da Graça, localiza-se na freguesia da Alcáçova, a cerca de um quilómetro a norte da cidade de Elvas, distrito de Portalegre.

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de Elvas e Cidade – Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações – classificado desde 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Forte da Graça- Elvas- Portugal

 

Entre os monumentos mais importantes, destaque para o Aqueduto da Amoreira (1498-1622), construção imponente de 6km de comprimento. A Sé manuelina e o castelo romano-mourisco são outros importantes monumentos relevantes.

 

Aqueduto da Amoreira – Elvas- Portugal

 

 

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