O Museu é o detentor do património etnográfico de maior relevância a nível nacional, sendo responsável pela gestão de cerca de meio milhão de espécimes patrimoniais.
Morada:
Avenida Ilha da Madeira, 1400-203 Lisboa
Horários:
3ª das 14h às 18h; 4ª a Dom. das 10h às 18h.
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
A Colecção Berardo é o principal Museu de Arte Moderna e Contemporânea do país. Reúne um conjunto de obras que marcaram a história de arte do século XX. Inclui algumas das mais importantes obras de diversos nomes como: Pablo Picasso, Joan Miró, Amadeo de Souza-Cardoso, Marcel Duchamp, Salvador Dalí, Andy Warhol, entre muitos outros. São mais de 1000 obras com a evolução das artes plásticas do século XX.
Morada:
Praça do Império- Lisboa
Horários:
Das 10h00h às 19h00
Encerrado: Dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Maior colecção de arte moderna e contemporânea portuguesa, do final do século XIX. A colecção do Fundador compreende mais de 6 000 obras reunidas por Calouste Gulbenkian.
Num outro edifício, encontra uma colecção Moderna que engloba mais de 11 000 obras de arte moderna e contemporânea, com grande destaque para a arte portuguesa. (encontra-se de momento encerrado para remodelação).
Morada:
Av. de Berna, 45A – Lisboa
Horários:
Das 10h00h às 18h00
Encerrado: Terças-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos APÓS as 14h!
Museu Calouste Gulbenkian- Lisboa- Portugal
Museu Calouste Gulbenkian – Lisboa
Vidros Romanos (séc.I a VII)- Museu Calouste Gulbenkian- Lisboa
Museu Calouste Gulbenkian- Lisboa
Busto de Molière (1785)- Museu Calouste Gulbenkian -Lisboa
O Museu de Arte Antiga (também conhecido por Museu das Janelas Verdes) reúne peças que vão da Idade Média ao início do século XIX. Uma vasta colecção que vai da pintura à escultura e artes decorativas na joalharia, mobiliário ou cerâmica.
Morada:
Rua das Janelas Verdes – Lisboa
Horários:
Terça a Domingo
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Virgem (Busto)- Séc XIV- Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Oratório-Sec-XVIII-Museu Nacional de Arte Antiga-Lisboa-Portugal
Cofre- Sec XVI – Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
O Descobrimento da India- Sec XVI- Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Centro de Mesa- Sec XVIII- Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Presépio de São Vicente de Fora -Museu Nacional de Arte Antiga – Lisboa-Portugal
Virgem com o Menino e São João Baptista- Sec XVIII- Museu Nacional de Arte Antiga- Lisboa- Portugal
Virgem e o Menino (1550)- Museu de Arte Antiga- Lisboa
Museu de Arte Antiga- Lisboa
Retábulo de Santiago (1520-1525)- Museu Nacional de Arte Antiga
O Museu da Marioneta é o primeiro museu nacional inteiramente dedicado ao universo da marioneta, à sua história e interpretação e à divulgação do teatro de marionetas.
Morada:
Convento das Bernardas – Rua da Esperança, n° 146 – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h! (Residentes em Lisboa)
Arqueologia, etnografia, escultura, antropologia, entre outras áreas.
A exposição Antiguidades Egípcias ilustra mais de cinco mil anos de história, desde a Pré-história (c.6000-3000 a.C.) até à Época Copta (395-642 d.C.).
Morada:
Praça do Império – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho, 25 de Dezembro.
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Passar 4 dias em França e visitar 3 das mais importantes regiões foi uma missão cumprida com muito prazer: Nantes, a capital da região do País do Loire, Rennes, capital da Bretanha e o Monte Saint-Michel na Normandia. Qualquer destas regiões necessita de vários dias para ser explorada, sendo a forma mais rápida e eficiente, alugando um automóvel.
Monte Saint-Michel, Grande Rue, via principal da vila medieval amuralhada
Monte Saint-Michel, deck de madeira e estrada de acesso à ilha
Abadia do Monte Saint-Michel, interior da igreja
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
A França é o país mais visitado do Mundo e a sua região da Normandia, cujo seu grande embaixador gastronómico é o queijo Camembert, é um dos seus pontos de romaria de turistas. A região possui uma superfície próxima da superfície da Bélgica, é procurada sobretudo pelas suas praias, não como estâncias balneares, mas como locais históricos. Foi nas praias da Normandia que se deram os desembarques das tropas dos Aliados, na II Guerra Mundial, que deram início à libertação da Europa das mãos de Hitler, no “Dia D”, como é conhecido o dia 6 de junho de 1944. São 5 essas praias históricas, sendo a de Omaha a mais importante. No interior, a cidade de Rouen, a capital da região, foi o local onde a Santa Joana dArc foi executada.
A Normandia teve grande importância histórica na II Guerra Mundial como também na Guerra dos Cem Anos que opôs, no século XV, a França à Inglaterra, com Santa Joana d´Arc, uma adolescente, a ter papel determinante! A Europa é um continente carregado de História, nenhum outro lhe faz frente em museus, monumentos ou palácios. Conhecer melhor a Normandia é um desejo futuro, mas desta vez fiquei-me pela sua “joia da coroa”!
Monte Saint-Michel, vila mediaval amuralhada
Abadia do Monte Saint-Michel e a vila mediaval amuralhada
Monte Saint-Michel, Grande Rue, via principal da vila medieval amuralhada
A Abadia do Monte de Saint-Michel, inscrita desde 1979 na lista do Património Mundial da UNESCO, é um dos monumentos mais visitados de França, muito provavelmente o local mais visitado fora da área metropolitana de Paris. Muitos turistas visitam-no num bate volta de um dia, aproveitando a sua estada na “Cidade luz”, que dista cerca de 350 Km. Eu visitei-o aproveitando a minha estada em Rennes, que fica bem mais perto, cerca de 80 km. De autocarro a viagem dura cerca de 1h30 e pelo percurso, a maior parte em estradas secundárias, desfrutamos de paisagens verdes de prados a perder de vista, de uma França profunda, longe do rebuliço das grandes metrópoles. A França vista do ar é verde e naquele local, além da ilha, pouco mais existe a não ser a natureza a perder de vista: o mar e a vasta zona rural das regiões da Normandia e da Bretanha.
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
Abadia do Monte Saint-Michel
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
Acessos à Abadia do Monte Saint-Michel
O nome da localidade, que há muitos anos foi chamada de Monte Tombe, é agora chamado Monte Saint-Michel, uma ilha rochosa, banhada pelo Canal da Mancha, na foz do Rio Couesnon. Nessa ilha foi construída uma abadia, a Abadia do Monte Saint-Michel que é um santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel (Michel em Francês).
A sua História remonta ao ano 709 quando o Bispo Aubert, de Avranches teve um sonho. Nesse sonho, o Arcanjo Miguel apareceu-lhe e pediu-lhe que construísse uma ali uma abadia. O sonho repetiu-se e o Bispo Aubert voltou a não lhe dar importância. Pela terceira vez, o Bispo voltou a sonhar com o Arcanjo Miguel e desta vez, o Arcanjo deve ter perdido a paciência, e fez-lhe um buraco na testa com o dedo. No interior da Abadia podemos observar uma escultura alusiva a este sonho. Então o Bispo Aubert percebeu que não se tratava de um simples sonho e ordenou ali a construção de uma igreja numa rocha que se encontrava abandonada. Em 966, o duque da Normandia ali estabeleceu uma comunidade de monges beneditinos. Estes, desde o ano 1000 foram construindo uma abadia pré-romana e uma pequena vila ao seu redor. A abadia sofreu várias ampliações ao longo dos séculos, sendo protegida por muralhas durante a Guerra dos Cem Anos, tornando-se uma fortaleza inexpugnável que resistiu a todas as tentativas dos Ingleses de tomá-la, e constitui-se assim num símbolo de identidade nacional. Durante a Revolução Francesa a abadia foi utilizada como uma prisão para dissidentes políticos. Era um local horrível de onde fugir era impossível! Em 1863 devido à pressão da opinião pública, nomeadamente de diversos intelectuais, entre os quais, o escritor Victor Hugo, a prisão foi desativada. Ao longo dos anos tem sido um local de peregrinação, pois acima de tudo é um local religioso que inspira espiritualidade.
Abadia do Monte Saint Michel, escultura sobre o sonho do Bispo Aubert com o Arcanjo Miguel
Abadia do Monte Saint-Michel, exposição no interior
Abadia do Monte Saint-Michel, exposição no interior
Abadia do Monte Saint-Michel, exposição no interior
Abadia do Monte Saint Michel, interiores
Abadia do Monte Saint-Michel, Nossa Senhora do Monte Tombe
Abadia do Monte Saint Michel, Sala dos Cavaleiros
A localização da Ilha, numa zona de marés altas, é por si um fenómeno. Imagine-se o construir ali aquela Abadia… A ilha encontra-se ligada ao continente por um istmo natural que ficava submerso quando a maré enchia. Recentemente foram levados a cabo vários trabalhos por forma a permitir a construção de uma ponte que permite aos visitantes o acesso à ilha por estrada e por um deck de madeira. Com a maré baixa, é possível efetuar passeios organizados com guias experientes e conhecedores da região, pelos seus terrenos pantanosos com areias movediças, sendo uma atividade com bastantes adeptos. Sozinho não é permitido pois é perigoso! Esse caminho até à ilha, chamado de “La traversée”, era percorrido pelos peregrinos há centenas de anos.
Para aceder à abadia, lá no alto, é necessário atravessar a vila medieval amuralhada. A própria vila também é uma atração turística. Literalmente recuamos centenas de anos no tempo quando percorremos aquelas ruas carregadas de visitantes! A “Grande Rue” é a rua principal, onde encontramos lojas de souvenirs, cafés, hotéis e restaurantes. Daqui sempre a subir chegamos à Abadia cujos acessos são também sempre em caminhada ascendente até ao topo. E do topo se inicia a visita ao interior.
Abadia do Monte de Saint Michel, estátua do Arcanjo a 156 m de altura
Abadia do Monte Saint-Michel – Jardim do mosteiro
Abadia do Monte Saint-Michel – refeitório
Quando falamos na Abadia do Monte Saint-Michel associamos imediatamente a sua vista panorâmica do alto dos seus 80 metros, até onde é possível subir. As vistas, para o Canal da Mancha, para as duas regiões, Normandia e Bretanha e para as areias movediças que cercam a ilha que podem ser observadas com a maré vazia, são soberbas. Lá do alto conseguimos observar várias pessoas caminhando por aquelas areias movediças em grupos organizados. Mas a visita à Abadia é bem mais do que a vista panorâmica das plataformas de observação. É aos seus acessos e aos seus interiores. Ao interior da igreja românica lá no alto com 80 metros de comprimento e a estátua em ouro do Arcanjo Miguel que fica situada a 156 metros de altura, abençoando aquele local. O interior da Igreja, o refeitório, os claustros, os jardins e a sala dos Cavaleiros são alguns dos seus pontos altos.
Vista desde o alto da Abadia do Monte de Saint Michel
La Traversée – turistas caminhando pela maré baixa
Vista desde o alto da Abadia do Monte de Saint Michel
Vista desde o alto da Abadia do Monte de Saint Michel
O regresso da abadia, descendo novamente até à vila medieval amuralhada, também nos permite desfrutar de belas vistas sobre a envolvente e também sobre o casario. A hora e o local convidam a desfrutar de uma bela pausa para uma reconfortante refeição. Os “Moules-Frites”, mexilhões com batatas fritas, uma especialidade originária da Bélgica, mas que por aquelas paragens também se consome em grande escala, foi a minha escolha e recomendo! O mexilhão era de excelente qualidade, não tive quaisquer problemas, apesar de ser uma das coisas que é arriscado comer longe de casa…
Moules-Frites, mexilhões e batata frita
Moules-Frites, mexilhões e batata frita
Para visitar o Monte Saint Michel, é possível ficar alojado em uma das diversas unidades hoteleiras existentes na vila medieval amuralhada. Isso permite desfrutar do local durante a noite, pois iluminado é um encanto, assim como assistir à subida e descida das marés. Para um alojamento mais económico, e caso tenhamos menos dias de viagem, aconselho a ficar em Rennes, a maior cidade e a mais próxima, com ligações aéreas diretas por companhias “low cost”, a Portugal. Daqui é possível fazer um bate volta de um dia, o que é suficiente para desfrutar de todos os encantos que a joia da Normandia tem para oferecer.
De Rennes para aceder ao Monte Saint-Michel, utilizando transportes públicos, o autocarro é a melhor forma de o fazer, dado existir um serviço direto com duas carreiras diárias em cada sentido. A primeira partida de Rennes é a meio da manhã e o regresso mais conveniente é na última carreira, que é ao final da tarde. Isto permite desfrutar de um dia inteiro pelo Monte Saint-Michel, o que acaba por não ser excessivo. A viagem entre Rennes e o Monte Saint-Michel dura cerca de 1h30.
Vista desde o alto da Abadia do Monte de Saint Michel, podendo observar-se as areias movediças e a maré vazia
Após a visita ao Monte Saint-Michel, para rentabilizar o tempo que nos sobra até ao final da tarde, regressemos ao “Mont Saint-Michel Parking”, o local onde o autocarro que nos trouxe, nos deixou. Podemos utilizar o shuttle gratuito, ou percorrer a pé os cerca de 3km. Aqui chegados, caminhando cerca de 2 Km pela estrada D776 que conduz a Pontorson, a primeira localidade que aparece é Beauvoir.
Em Beauvoir, logo à entrada e junto à rodovia, encontramos diversos restaurantes, lojas de souvenirs, cafés e bares, onde podemos saborear e vinhos locais e também a “poire”, assim se chama a sidra, uma bebida regional, sendo confecionada por aqueles lados com sumo de pêra fermentado, ao invés do sumo de maçã. Mais um local que me trouxe água na boca e alguma frustração, pois um viajante em curta escapadela, cuja bagagem se limita a uma mochila às costas, não tem possibilidade de trazer nada consigo no avião, muito menos líquidos…
Em Beauvoir localiza-se a “Alligator bay”. Os amantes de répteis têm aqui um local de eleição. A Europa não é habitat de grande parte destes bichos, sobretudo os letais predadores, pelo que muitas destas espécies vieram de bem longe. Tartarugas de vários tamanhos, iguanas, dragões e lagartos, cobras, incluindo as temíveis anacondas, jacarés e crocodilos, com estes últimos a justificarem a minha visita. A “Alligator Bay” alberga o maior conjunto de jacarés (alligators) da Europa! Jacarés, crocodilos e gaviais, que podemos ver de perto, com distanciamento e aprender a distingui-los. Temíveis predadores, que são descendentes diretos dos dinossauros!
Alligator bay, localizada à beira da estrada, em Beauvoir, acessível a pé desde o Monte Saint-Michel
Alligator bay
Alligator bay, como distinguir os crocodilianos
Aligator Bay
Alligator bay, anacondas
Alligator bay, anacondas
Alligator bay, lagarto
Alligator bay, crocodilos
Alligator bay, tartarugas
O Monte Saint-Michel, com a sua abadia lá no alto com a estátua do Arcanjo Miguel, cativa-nos desde o primeiro momento. Assim que o vemos pela primeira vez ao longe. Ao caminharmos em direção a ele pelo deck de madeira. Ao subirmos pelas ruas da sua vila medieval amuralhada. As vistas que obtemos do topo da sua abadia. Ao sair da abadia, descendo no regresso à vila medieval. Ao anoitecer quando o autocarro nos leva de volta ao nosso ponto de partida.
Bebendo uma “poire” numa esplanada, avistando-o ao longe e brindando a ele, foi esta a forma que escolhi para me despedir deste local místico!
Voos
Rennes é a maior cidade, servida por companhias aéreas low cost, com voos diretos desde Portugal, de onde mais facilmente se acede para visitar o Monte Saint Michel.
A Easyjet tem voos diretos do Porto para Rennes e de Lisboa para Nantes. Entre Nantes e Rennes, cerca de 115Km, é possível viajar de comboio ou autocarro, sendo esta última a forma mais económica.
Viagens de autocarro entre Nantes e Rennes
A “Flixbus” é uma forma excelente de viajar entre cidades, conseguindo-se preços bem mais económicos que em viagens de comboio. É necessário instalar a aplicação no smartphone e através dela adquirir online os bilhetes. A paragem de autocarros “Flixbus” em Rennes fica junto à “Gare Rennes”. A paragem de autocarros “Flixbus” em Nantes (pesquisem no Google maps por “Flixbus Nantes”) é fora do centro da cidade, porém fica a poucos metros da paragem de elétrico rápido “Haluchère-Batignolles”. A viagem entre as duas cidades dura cerca de 1h20 e é sobretudo em autoestrada.
Esta ida a França marcou a minha estreia nesta forma “low cost” de viajar de autocarro!
Viagens entre Rennes e o Monte Saint-Michel
A keolis-armor oferece viagens de ida e volta de Rennes ao Monte Saint-Michel. Os autocarros partem do terminal, que fica junto à Gare Rennes. Para visitar o Monte Saint-Michel, o bilhete de ida e volta custa 25€, sendo necessário um dia inteiro, pois existem poucas carreiras diárias em ambos os sentidos.
É caro, mas há que ter em conta que, para quem se deslocar em viatura (própria ou alugada), o custo do estacionamento também é caro, e nas imediações não parece que exista estacionamento gratuito….
O autocarro deixa os passageiros na zona dos parques de estacionamento, de onde existe um “shuttle” até perto da entrada da vila amuralhada. É possível fazer esse circuito a pé, são cerca de 3 Km.
Vista desde o alto da Abadia do Monte de Saint Michel
Hotel Rennes
Em Rennes, o “Auberge de jeunesse HI Rennes” oferece alojamento económico. Mas é só isso mesmo, económico. Entenda-se cerca de 45€/noite. O pequeno almoço é rudimentar, o sinal de wifi nos quartos é péssimo e com várias quebras e os quartos não possuem WC, apenas duche e lavatório. No entanto, o hostel, acaba por ser uma escolha acertada, tendo em conta os preços praticados nos hotéis em França. A Gare de Rennes, servida pelo metropolitano, fica a cerca de 3 Km. A estação mais próxima do hostel é “Anatole France”, cerca de 1Km.
Restaurante no Monte Saint-Michel
Le Chapeau Rouge, na Grande rue, foi o local onde almocei Moules-Frites.
Malta, uma pequena nação, é um arquipélago com várias ilhas, sendo habitadas apenas três: Malta, a principal, a maior e que lhe dá o nome, Gozo e Comino as outras duas. Situa-se numa posição estratégica no meio do Mar Mediterrâneo. Dali desenvolve-se uma encruzilhada de rotas aéreas e marítimas, com interesses económicos e militares. Ao longo dos anos foi por isso alvo de várias disputas territoriais e fustigada por guerras, tendo um papel determinante na II Guerra Mundial e também envolvimentos na “Guerra Fria”. Hoje Malta é aliada dos EUA que usam o seu território, para pousos e descolagens dos seus “caça” nas missões pelo Médio Oriente.
Pôr do Sol no Mediterrâneo, visto do ferry no tour às Ilhas de Gozo e Comino
Os Cavaleiros estão omnipresentes em Malta
Baía Anchor junto à Popeye Village
Malta, além das suas praias, onde nos podemos banhar nas suas águas mornas, é uma pequena nação que tem uma História riquíssima e um património cultural gigantesco. É destino para passar, em tempo útil, no mínimo 6 dias desfrutando de praia e cultura. Além de Valeta e do seu aglomerado urbano, Mdina, Rabat, Ilhas de Gozo e Comino e Popeye Island, são alguns dos seus outros encantos.
Popeye Village- Malta
Baía Anchor junto à Popeye Village
Malta já era habitada no período Neolítico. Sofreu mais tarde, invasões de diversos povos: Fenícios, Gregos, Cartagineses e Romanos, sendo o Cristianismo implantado por estes últimos. Fez depois parte do Império Bizantino. Foi conquistada pelos Árabes Muçulmanos, que influenciaram a sua religião, cultura e a língua Maltesa. Vieram novas invasões de povos de origem Siciliana, o Cristianismo foi novamente implantado e se mantém até hoje. Mais tarde, os Espanhóis também a invadiram e, em 1530, cederam-na à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, os Cavaleiros da Ordem de Malta, que a governaram até o século XIX. Os Franceses, por Napoleão Bonaparte, também conquistaram o território. O Império de Napoleão entrou em decadência e em 1814, Malta passou para o domínio Britânico, onde permaneceu até 1964. Fruto desse domínio, o Inglês mantém-se como língua oficial, e até a circulação automóvel é à esquerda. Maltês e Inglês, são as línguas faladas pela população nativa, além do Italiano ser falado em grande escala.
Malta, é desde 1964 um país independente, vindo em 2004 a tornar-se um dos Estados membros da União Europeia, e em 2008 adotou o Euro como moeda.
Ilha de Gozo – Victoria, centro
Ilha de Gozo – Victoria, centro
O turismo existe em grande escala pois trata-se de um destino seguro, com voos baratos, preços atrativos, comparativamente a outros destinos Europeus, clima quente e pouco chuvoso e muitas horas de sol.
Malta é também chamada de “Hollywood da Europa”. Por ali se filmaram várias obras da 7ª arte. “Popeye” um dos primeiros filmes com Robin Williams, e “A Lagoa Azul” com Brooke Shields a banhar-se nas águas da Ilha Comino são talvez os mais famosos. E também as séries como é exemplo “Game of Thrones” com filmagens em Mdina aguçam a curiosidade a muitos cinéfilos e seriéfilos de descobrirem as suas profundezas e de posar nesses cenários.
Grande oferta hoteleira para todas as bolsas, transportes públicos de qualidade, autocarros modernos com wi-fi levam-nos facilmente a todo o lado. As distâncias são curtas, pois nenhum ponto da Ilha de Malta fica a muito mais de 30Km de outro. No entanto, o trânsito intenso, sobretudo a horas de ponta, a ausência de autoestradas e de transporte ferroviário, fazem com que muitas vezes essas distâncias sejam percorridas em mais de uma hora!
Malta possui boa gastronomia onde o coelho é rei, pois consta-se existirem por lá, mais de 100 pratos! A carne de cavalo também está presente em força. O “pastizzi” e o “qassatat”, dois tipos de folhados típicos, recheados com queijo ricota, legumes ou frango, são ideais para uma pausa ao lanche. O “bragjoli”, um guisado de bifes enrolados e recheados, e o polvo Maltês que por lá se chama “qarnita”, cozinhado de várias formas, especialidades carregadas de aromas exóticos, notando-se a influência árabe. Comida Turca e Italiana, especialidades Sicilianas, por exemplo em Gozo a Rosticceria Siciliana, também existem em abundância.
A marca de cerveja mais famosa é a “Cisk” e também existem vinhos Malteses.
“Rosticceria Suciliana”, especialidades que podemos provar em Gozo
Pastizzi e qassatat, duas especialidades Maltesas e a cerveja nacional de marca CISK
Malta, que para mim, até há pouco era uma coisa praticamente desconhecida, superou largamente as minhas expectativas. Uma viagem, inicialmente prevista para Dezembro de 2020, foi devido à Pandemia, alterada para Outubro de 2021. O que esteve para ser uma pequena escapadela Invernal num fim de semana prolongado, aproveitando voos baratos, com a única intenção de conhecer Valeta, tornou-se numa semana de férias bem passada e com temperaturas de Verão. Há males que até vêm por bem! Malta é muito mais que Valeta!
Depois de Valeta e o seu aglomerado urbano, onde todos os momentos lá passados, devem ter totalizado mais de metade do tempo dessa semana, a visita a locais mais distantes e profundos, que ocorreu em alternância, e também o tempo passado nas praias, constituiu a outra parte destas férias maravilhosas. Muito ficou por ver, mas do que vi, li e estudei, posso garantir que foi o suficiente para hoje afirmar que conheço bem este pequeno país.
Mdina e Rabat
(uma tarde)
A Europa tem imensas cidades amuralhadas, das que conheço, recordo Valeta, a capital Maltesa, mas também Tallin, capital da Estónia, Bruges na Bélgica, Óbidos em Portugal e mais recentemente Mdina em Malta.
Mdina (Medina em Português) também chamada a “cidade do silêncio” devido à tranquilidade que se vive nas suas ruas, é tida como uma cidade crucial na História de Malta. Foi fundada pelos Fenícios que povoaram Malta cerca de 700 anos antes de Cristo vir ao Mundo. A sua localização é estratégica, pois situa-se numa colina em pleno coração da ilha. Foi capital de Malta até 1530. Os Romanos, quando conquistaram Malta, passaram a chamar-lhe “Citta Vecchia”. Acredita-se que o Apóstolo São Paulo naufragou em Malta, estabeleceu-se em Mdina e a partir dali começou a expandir o Cristianismo no país.
Mdina – Mapa
Mdina – Vista desde as Muralhas
Mdina – Ruas típicas
O maior prazer do viajante em Mdina é calcorrear as suas ruas típicas e desde as suas muralhas desfrutar das vistas panorâmicas sobre a Ilha de Malta, por exemplo para o povoado de Ta’Qali, onde se situa o Estádio Nacional que para os amantes de futebol não passa despercebido na paisagem.
Percorrendo as ruas, dos diversos edifícios existentes destacam-se a Catedral de São Paulo, uma igreja de estilo barroco que foi reconstruída após um terremoto, pelos Cavaleiros da Ordem de Malta, o Palácio Vilhena um grande edifício que se encontra logo na entrada, albergando o Museu de História Natural e o Palazzo Falsontido que é tido como o edifício medieval mais bem conservado de Malta, existindo no seu interior, uma biblioteca com volumes históricos. Não esquecer o Edifício da Câmara Municipal, não o de Lisboa, mas o de Mdina!
Junto a Mdina, já fora das muralhas, encontramos a cidade de Rabat. No meu caso, apenas serviu de passagem, mas não deixo de mencionar aqui o que deve ser visitado. Voltar a Rabat esteve programado para a tarde do último dia, mas o corpo cansado, as poucas horas de sono causadas pelas noitadas em Paceville, fizeram-me cortar esta parte da viagem e optar por passar esse tempo por Valeta e na piscina do hostel.
Mdina – Muralhas
Mdina – Estátua de Nossa Senhora do Carmo
Mdina – Esquadra da Polícia
Mdina – Entrada na cidade, local conhecido pelos amantes da série Game of Thrones
As Catacumbas de S. Paulo são a sua maior atração turística. Um conjunto com cerca de 4 km de galerias subterrâneas que se julga remontar ao tempo dos Fenícios. Foram utilizadas depois por Romanos e Cristãos. Durante a ocupação Muçulmana foram abandonadas e redescobertas no século XIX. Tinham capacidade para mais de 1000 corpos, armazenados em diferentes câmaras funerárias. Julga-se que São Paulo esteve refugiado em uma destas grutas durante a sua estada em Malta.
A Villa Romana é outra das atrações de Rabat. Os restos de uma antiga vila romana sobre a qual a atual cidade de Rabat foi construída. Existe no local o Museu de Antiguidades Romanas onde estão expostos objetos usados pelos Romanos.
Em Rabat, no interior do Mosteiro Dominicano, filmadas as cenas em tribunal do filme “O Expresso da meia noite”. Encontra-se encerrado por tempo indeterminado, devido à situação de Pandemia. O filme da minha vida é “O Expresso da meia noite”, logo este era um grande motivo de interesse em Rabat…
Mdina – Catedral de São Paulo
Mdina – Câmara Municipal
Ta´Qali
(final da tarde anterior)
A cerca de 2Km de Medina localiza-se a cidade de Ta’Qali. É conhecida por sediar a Embaixada dos EUA, que se transferiu de Floriana, povoação que pertence ao aglomerado urbano de Valeta.
Em Ta´Qali fica localizado o Estádio Nacional de Ta´Qali. Malta não é uma nação cujo bom futebol lhe pertença. A Seleção Nacional de futebol Maltesa é uma das mais fracas no ranking da UEFA assim como os clubes Malteses. O Estádio Nacional de Ta’Qali é sua casa e também ao longo dos tempos tem sido palco de jogos dos clubes do campeonato de Malta em competições Europeias. O recinto encontra-se integrado num complexo desportivo, junto ao Parque Nacional de Ta’ Qali, uma área verde. Foi modernizado em 2002, uma nova bancada foi construída, a “Millennium stand”. Possui capacidade para 17.000 espetadores. A nossa Seleção Nacional de futebol já ali efetuou jogos na qualificação para Europeus e Mundiais tendo saído sempre vencedora. A última vez ocorreu em 2008 na caminhada para o Mundial de 2010, uma vitória por 4-0. Para os clubes Portugueses, os seus congéneres Malteses também têm sido presas fáceis. O Benfica, em 1991 na 1ª eliminatória da TCE, ali goleou o Hamrun Spartans por 6-0, com quatro golos de Sergey Yuran, jogador Soviético contratado no anterior defeso. O FC Porto também já “passeou” em Malta nas suas jornadas Europeias.
Ta’ Qali – Estádio Nacional
Ta’ Qali – Estádio Nacional
No interior do estádio encontram-se expostos vários troféus, nomeadamente os entregues aos vencedores das competições Nacionais.
Visitei o estádio sem qualquer problema. Entrei, subi no elevador, estive na moderna bancada Millenium, nos lugares mais caros da central e também na zona dos camarotes, e desfrutei da vista para o relvado e assim juntei mais um estádio ao meu palmarés de estádios pelo Mundo fora! A vista das bancadas para Medina engrandece a beleza deste palco que de certo modo até lhe atribuo alguma mística!
Ta’ Qali – Estádio Nacional – Troféus das Seleções Nacionais de futebol Maltês
Ta’ Qali – Estádio Nacional – Troféu de competições de clubes Malteses
Ta’ Qali – Estádio Nacional – Mdina vista das bancadas
Junto à entrada do complexo do Estádio, existe um museu onde os amantes de aviões encontram o seu habitat predileto. OMuseu de Aviação de Malta. Localiza-se numa parte do que foi o antigo aeródromo de Ta’Qali, tendo até 1968 funcionado como uma base aérea da Royal Air Force.
A História de Malta está ligada a batalhas aéreas. Malta foi uma das áreas mais bombardeadas da II Guerra Mundial. A Batalha de Malta, a disputa do território Maltês estrategicamente importante, entre as Forças aéreas e navais da Itália Fascista e Alemanha Nazista, as “Potências do Eixo”, contra a Força Aérea e a Marinha Real Britânica, os “Aliados”. O domínio do Norte de África era o objetivo de Mussolini, mas para isso seria necessário primeiramente ocupar Malta, que estava sob domínio Britânico. O “Eixo” tentou a submissão de Malta através de bombardeamentos aéreos atacando os portos, estradas, cidades e linhas marítimas de suprimentos, fazendo a população padecer de fome. O Cerco de Malta, que durou cerca de dois anos, foi um dos acontecimentos da II Guerra Mundial mais marcantes. Porém, a ofensiva no Norte de África não estava a correr de feição ao “Eixo”, com a França a recuperar territórios seus protetorados, e a necessidade de reforço militar por essas paragens fez com que os ataques a Malta fossem reduzidos e o cerco terminasse. No pós-guerra, muitos artefatos e material bélico foram encontrados em território Maltês, nos campos, nas praias e no mar. Grande parte encontra-se exposto no Museu da Guerra no Forte St Elmo em Valeta e outra neste museu.
Ta’ Qali – Museu de Aviação de Malta
Ta’ Qali – Museu de Aviação de Malta
O Museu de Aviação de Malta tem uma mostra de diversos aviões e artefatos, distribuídos por três hangares, sendo um deles um memorial à Batalha de Malta.
Ta’ Qali – Museu de Aviação de Malta
Ta’ Qali – Museu de Aviação de Malta
Ta’ Qali – Museu de Aviação de Malta
Popeye Village
(uma tarde)
Os heróis são imortais, pelo menos na nossa imaginação. Eles marcaram a nossa infância para sempre. No meu caso recordo-me, há quase 40 anos, aos finais da tarde quando regressava da escola, e também aos Sábados de manhã, os desenhos animados e os programas infantis. No tempo em que só existiam dois canais de televisão e muitos dos nossos recetores eram a preto e branco, o “Jornalinho” e o “Tempo dos mais novos” eram dos meus programas preferidos. O Popeye era uma das personagens que me entrava pela casa dentro. Mais tarde vi o filme no cinema, e terei de o voltar a rever.
O Popeye, que é um marinheiro sempre a meter-se em sarilhos, “nasceu” a 17/1/1929. Inicialmente era uma personagem dos “quadradinhos”, depois imortalizou-se nos desenhos animados. A sua amada Olívia Palito e o seu grande rival, o Brutus, que lhe faz a vida negra, são as outras personagens mais famosas.
Hollywood trouxe-o para a tela em 1980, e foi em Mellieħa junto à Baía Anchor que foi construída uma vila onde foram realizadas as filmagens: “Sweethaven”. A construção foi financiada pela Paramount Pictures, e esteve para ser demolida após as filmagens, o que não aconteceu porque os habitantes de Mellieħa se insurgiram. Então, a Paramount Pictures e a Walt Disney desistiram dessa ideia, e permitiram manter em Malta a “Sweethaven”. O governo local realizou as obras para a transformar num parque temático e hoje é uma das principais atrações turísticas de Malta, a Popeye Village. Um local encantador para miúdos e graúdos.
Popeye Village – Adereços no interior das casas
Popeye Village – Adereços no interior das casas
Popeye Village – Adereços no interior das casas
Popeye Village – Adereços no interior das casas
Popeye Village- Malta
Popeye Village- Malta
Popeye Village – praia na Baía Anchor
Popeye Village – praia na Baía Anchor
Popeye Village – posando com Popeye e Olívia Palito
Popeye Village – Malta
Popeye Village – Interior do barco
Popeye Village – Interior do barco
Numa visita a Malta é sempre uma tarde bem passada.
As casas que constituem “Sweethaven” recriam o ambiente vivido no filme e exibem no interior adereços utilizados nas filmagens. As cenas dentro do barco foram filmadas no interior de uma delas. Existe um bar e um restaurante, lojas, um cinema que apresenta um documentário sobre a construção de “Sweethaven” e o “making of” do filme. Existe também uma praia, que na altura se encontrava encerrada devido às marés vivas, uma piscina e esteiras para apanhar banhos de sol.
As personagens, Popeye, Olívia Palito e o Brutus andam por lá e inclusive interagem com o público e fazem atuações. Tive a oportunidade de posar com eles, e concluí que o Brutus até é magro para o papel. Cheguei a dizer-lhe que vou enviar para lá o currículo, deixar a engenharia da CMLisboa, emigrar para Malta e mudar de vida. Entretanto, refleti sobre o assunto, e concluí que tenho colegas no meu serviço que tinham um perfil físico e psicológico mais adequado à função…
Popeye Village – Encontrei a Olívia Palito
Popeye Village – Encontrei a Olívia Palito
Popeye Village- Malta
Popeye Village- Malta
Não podendo mergulhar na praia da Popeye Village, este dia terminou na praia de da Baía de Għadira, a cerca de 3Km, acessível de autocarro desde a entrada, na zona das bilheteiras do parque. Da Baía de Għadira existem autocarros diretos a Valeta.
Praia da Baía de Għadira
Praia da Baía de Għadira
Ilhas de Gozo e Comino
(tour “ferry+bus” de um dia desde Sliema)
Aceder a estas ilhas é possível através da rede de transportes públicos, constituída por autocarros e ferries. No entanto ficando alojado no aglomerado urbano de Valeta, torna-se apertado, dado o tempo despendido nos autocarros para atravessar a ilha de Malta. Uma opção acertadíssima é marcar um tour de um dia que parte do Porto de Sliema. O preço de 30€ é bastante razoável. O tour engloba a viagem de ferry até à Ilha de Gozo, que dura cerca de duas horas. Posteriormente um passeio de autocarro panorâmico desde o Porto de Mgarr (de Gozo) pela Ilha de Gozo, tempo livre (cerca de 2 horas) em Victoria, a capital, retorno ao autocarro e regresso ao Porto de Mgarr, embarque para Comino, tempo livre (cerca de 2horas) em Comino para conhecer a Lagoa Azul e regresso de ferry a Valeta onde se chega ao pôr do sol. O percurso de ferry é feito pela Costa Oeste de Valeta, sendo maravilhoso desfrutar das vistas para Valeta, seu aglomerado urbano e por esta parte da costa Maltesa. Há uma paragem em Buġibba para entrar e sair passageiros.
Ilha de Gozo – Victoria, centro
Ilha de Gozo – Porto de Mgarr
A Ilha de Gozo, tem vários encantos que justificam uma estada bem maior do que as duas horas que o tour proporciona. Conheço inclusivamente quem prefira a Ilha de Gozo à Ilha de Malta, e compreendo muito bem essas opiniões. Enquanto na Ilha de Malta abundam aglomerados urbanos de modernos edifícios, a Ilha de Gozo possui uma paisagem ancestral. Engraçado que quando estamos em Gozo sentimo-nos na Ilha Italiana da Sicília, mesmo que nunca lá estivéssemos estado! A influência Siciliana na cultura Maltesa, a origem de grande parte da população desta nação, a língua Italiana falada em grande escala e as especialidades gastronómicas Sicilianas que abundam.
Ilha de Gozo vista desde a Ilha de Comino
Ilha de Gozo – Victoria, centro
Victoria é a capital, que geograficamente ocupa o local central da Ilha. A “Citadella” é a principal atração. Trata-se de mais uma parte amuralhada. Subindo ao topo podemos desfrutar de uma vista panorâmica sobre toda a Ilha de Gozo, sobre o mar com as Ilhas de Malta e Comino ao longe.
Na parte da cidade fora da Citadella, é possível caminhar pelas ruas estreitas do centro, onde existem diversas igrejas, lojas de souvenirs, cafés e restaurantes.
Ilha de Gozo – Victoria, Citadella
Ilha de Gozo – Victoria, Citadella
Ilha de Gozo – Victoria, Citadella
Ilha de Gozo – Victoria, Citadella – vista do topo
Além da Ilha de Malta e da Ilha de Gozo, a Ilha de Comino é a outra ilha que é habitada. É considerada uma reserva natural. Os dedos de uma só mão chegam e sobram para contar o número de habitantes oficiais. A Ilha de Comino é uma ilha “quase” deserta. Possui, no entanto, uma unidade hoteleira. Na sua paisagem agreste, que é possível percorrer caminhando pelos trilhos, sobressai a Lagoa Azul. Um local onde as águas do mar aparentam de facto serem de cor azul! A areia das praias em Malta é escura, daí que as águas do Mar Mediterrâneo por aqueles lados aparentam serem negras! Naquele local, as águas do mar são de facto mais claras, parecendo mesmo de cor azul turquesa! A geografia parece ser uma ciência caprichosa, pois há mares e oceanos cujos nomes são contrários à sua realidade. O Pacífico que encontrei no Chile era perigosíssimo e o Mar Negro na Ucrânia em Odessa era branco! Resta-me um dia comprovar que cores têm o Mar Amarelo e o Mar Vermelho…
A praia da Lagoa Azul possui um areal minúsculo com rochas. Cá fora existe uma passagem onde se alugam esteiras. Mais acima existem instalações de apoio, barracas que vendem snacks e bebidas. O pessoal que ali trabalha não reside na ilha. Banhar-se nas águas mornas da Lagoa Azul é um dos objetivos de quem visita Malta. Naquelas águas já se banhou Brooke Shields em 1980, o filme “A Lagoa Azul” teve ali filmagens. Também Madonna, em 2002 ” Ao Sabor das Ondas”. “Troia” em 2004 e “O Conde de Monte Cristo” em 2002 foram outras obras cinematográficas que tornaram aquela pequena praia famosa em todo o Mundo.
Ilha de Comino – Lagoa Azul
Ilha de Comino – Lagoa Azul
Links:
Voos: A Air Malta voa diretamente de Lisboa para Malta. Mais recentemente a Ryanair inclui malta nos seus voos diretos. Os voos da Air Malta são vendidos também no site da Ryanair.
Alojamento económico: Em Pembroke, a cerca de 2km de Paceville, o Sprachcaffe-Malta oferece alojamento económico. É um hostel que também funciona como escola de línguas, tem um ambiente jovem e acolhedor. O staff jovem e atencioso. Regularmente são levados a cabo eventos no seu interior, convívios e festas, aproveitando a estada de hóspedes, estudantes, turistas e residentes estrangeiros em Malta. Possui piscina e atividades ao ar livre. Existe a poucos metros uma paragem de autocarro, “Pembroke park and ride” com carreiras de acesso direto ao aeroporto, Valeta ou Sliema, entre outros locais.
Buġibba vista desde o ar
Valetam Sliema e Gżira, vistas do ferry no tour às ilhas de Gozo e Comino
Valeta vista do ferry no tour às ilhas de Gozo e Comino. Igreja Carmelita em destaque
Transportes públicos: A rede de autocarros é moderna e bastante eficiente. À chegada, no aeroporto, por 21€ é possível adquirir um passe para 7 dias, o “Tallinja card”, com viagens ilimitadas. Sem passe, nos autocarros é possível pagar com moedas ou cartão de crédito.
Especialidades Sicilianas em Victoria (Gozo) : OTal-Kantuniera. Local para uma pausa, um snack.
Especialidades Maltesas (Rabat): Pastizzi e Qassatat: Is-Serkin – Crystal Palace Bar Local para uma pausa, um snack.
Ferry do tour às Ilhas de Gozo e Comino.Desembarque na Ilha de Comino
Costa Maltesa com as águas escuras do Mediterrâneo, vista do ferry no tour às Ilhas de Gozo e Comino
Buġibba vista do ferry no tour às Ilhas de Gozo e Comino
Estrada de Albufeira – Olhos de Água, Albufeira, Portugal
O Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa localiza-se junto à praia de Santa Eulália em Albufeira.
Dispõe de 345 quartos, sendo 29 suites e 155 apartamentos (T0, T1, T2) totalmente equipados.
Excelentes instalações, quartos espaçosos, restaurantes e bares, piscina aquecida no exterior (spa) e piscina de água salgada no exterior e, espaços verdes circundantes.
Um local perfeito para famílias com crianças, dada a proximidade da praia, as instalações de apoio, como bar na praia, restaurante, kids club, entre outras diversas opções.
Praia de Sta Eulália- Grande Real S Eulália- Albufeira
Praia de Sta Eulália- Grande Real S Eulália- Albufeira
Praia de Sta Eulália- Grande Real S Eulália- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Kids Club- Grande Real Sta Eulália- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Suite do Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Spa- Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Spa- Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Pequeno-almoço – Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Pequeno-almoço – Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa- Albufeira
Localizado no centro de Olhão, frente à Marina, tem uma vista privilegiada sobre o Parque Natural da Ria Formosa (Eleita uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal).
Dispõe de 144 quartos e suites. Todos os quartos têm uma vista fabulosa para a Ria Formosa, com varanda, espaçosos e, totalmente equipados.
Os hóspedes podem relaxar no Real Spa Therapy, que possui 10 salas de tratamento, banheira de hidromassagem, sauna e banho turco, todos disponíveis mediante um custo adicional. O Health Club do Real Marina dispõe de um ginásio e de uma sala de aeróbica com luz natural.
As Ilhas da Armona, Culatra e Farol, com as suas praias de areia, podem ser alcançadas em 15 minutos, através dos ferries regulares nas proximidades. Vilamoura encontra-se a 35 km do hotel. O Aeroporto Internacional de Faro fica a 14 km do Real Marina Hotel & Spa.
Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Ginásio do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Pequeno-almoço do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Pequeno-almoço do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Piscina exterior do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Piscina interior do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Piscina interior do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Suite do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Suite do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Suite do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Suite do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Suite do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
Suite do Real Marina Hotel & Spa – Olhão- Portugal
O Hotel Dos Templários fica localizado no centro histórico da cidade de Tomar. Inaugurado em Abril de 1967, é uma destacada referência na região centro do país.
Possui 1 suite presidencial, 5 suites duplex e 171 quartos totalmente equipados. Dispõe de um restaurante, sala de jogos, bar, piscina interior e exterior, health club, ténis e heliporto. O hotel dos Templários possui ainda 16 salas totalmente equipadas para reuniões ou congressos de capacidade até 600 pessoas.
Um fantástico hotel que oferece uma paisagem panorâmica para o rio Nabão e jardins envolventes, oferecendo-lhe belos momentos de tranquilidade e bem-estar.
Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Jardins – Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Salão do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Hall do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Suite do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Piscina interior do Piscina exterior do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Bar do Piscina exterior do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Rio Nabão desde o Piscina exterior do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Piscina exterior do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Piscina exterior do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal
Piscina exterior do Hotel dos Templários- Tomar- Portugal