De Aljustrel apenas conhecia a área de serviço da Autoestrada A2 quando viajava pela Rede Expressos entre Lisboa e Albufeira. É uma paragem habitual de 10 a 15 minutos, para o motorista cumprir os tempos de descanso e os passageiros saírem um pouco para esticarem as pernas. Normalmente passo essas viagens a dormir e quando acordo pergunto qual é a área de serviço: ALJUSTREL normalmente alguém informa.
O Alentejo tem sido por mim dezenas de vezes atravessado, sobretudo a caminho do Algarve, mas ultimamente tem sido um local, que de passagem ou não, tenho tido curiosidade de conhecer melhor. Depois de tantos aniversários passados a viajar no estrangeiro, a pandemia fez-me abruptamente quebrar esse ciclo. O que é certo é que já foram três aniversários que comemorei a passear pelo Alentejo!
A escolha para passar parte do dia do meu 49º aniversário foi Aljustrel. Esta pequena vila, cujo nome deriva da língua árabe, palavra composta por aglutinação de “Al” com “gestrel”, que significa “campo de giestas”, localiza-se sensivelmente a meio caminho entre Lisboa e Albufeira, sendo sede de um município que possui cerca de 8 mil habitantes. É uma pequena vila que rapidamente se percorre caminhando, as suas ruas com o casario onde o branco predomina, possuindo numa das colinas, a norte, a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, e na outra, a sul, o Moinho do Maralhas. Colinas de onde se pode desfrutar de vistas panorâmicas sobre a vila e sua envolvente, paisagem tipicamente alentejana. A vila nas suas redondezas possui passadiços e trilhos onde é possível efetuar algumas caminhadas e conhecer melhor as suas redondezas.
Contudo, Aljustrel está a atrair cada vez mais visitantes, não pelas ruas da vila em si, longe dos encantos monumentais de Évora, Serpa, ou Sines, mas pelo seu património de indústria extrativa. O Parque Mineiro de Aljustrel é um local de grande afluxo turístico, sendo necessário marcar antecipadamente as visitas.
Percurso pela galeria
Percurso pela galeria, as cores das paredes
Percurso pela galeria, as cores das paredes
Percurso pela galeria, a vagonete
Percurso pela galeria da mina
Percurso pela galeria da mina, imagem de Santa Bárbara protetora dos mineiros
Percurso pela galeria da mina, explosivos (reconstrução do que se fazia)
Percurso pela galeria da mina, explosivos (reconstrução do que se fazia)
Percurso pela galeria da mina, explosivos (reconstrução do que se fazia)
Percurso pela galeria da mina, estalactites de Melanterite
Percurso pela galeria da mina
Imediações da mina
Igreja de Nossa Senhora do Castelo
Comboio histórico, antiga locomotiva das minas
Aljustrel localiza-se em plena Faixa Piritosa Ibérica, uma zona geográfica do sul da Península Ibérica com cerca de 300 km de comprimento e 30 a 60 km de largura, desenvolvendo-se desde Alcácer do Sal até Sevilha, sendo uma das mais ricas zonas de minérios metálicos a nível mundial. Cobre, zinco, chumbo e mesmo metais preciosos como o ouro e a prata podem ser encontrados no seu subsolo. A atividade de mineração na zona de Aljustrel remonta a finais do terceiro milénio A.C., tendo havido um aumento significativo durante o período de Ocupação Romana. Mais tarde, já em meados do século XIX, a atividade começou a surgir em larga escala. A empresa “Companhia de Mineração Transtagana”, foi criada, sendo mais tarde substituída pela “Société Anonyme Belge des Mines d’Aljustrel” que foi responsável pelo grande desenvolvimento das minas e da própria vila, construído bairros operários, escolas e hospitais. Na primeira metade do século XX, as duas guerras mundiais, as lutas laborais na década de 1920 e a queda nos preços do cobre na década de 1930, tiveram impacto direto na produção. A partir da II Guerra Mundial assistiu-se a um grande crescimento, atingindo o pico de produção na década de 1960, período em que se desenvolveu um complexo industrial para transformação dos produtos das minas. A concessão foi quase totalmente nacionalizada em 1975, o governo pretendia expandir a produção e construir infraestruturas de transformação do minério, o que acabou por ficar aquém das expectativas, sendo apenas construídas uma Lavaria industrial (instalação de lavagem de minério) e o Ramal das Pirites Alentejanas, concluídos em 1991. As minas de Aljustrel entraram em crise devido à queda dos preços dos metais, acabando por encerrar em 1993. A exploração foi retomada em 2008, tendo o grupo internacional “Lunding Mining” adquirido as minas, acabando por vender a concessão à empresa “Almina” atual exploradora.
Moinho do Maralhas
mapa da Faixa Piritosa Ibérica
Malacate Vipasca, junto da entrada de visitantes
Malacate Viana, junto do Centro de Receção de visitantes
Malacate moderno e atual, que leva os visitantes ao subsolo
Malacate moderno e atual, que leva os visitantes ao subsolo, pormenor do poço
O ponto alto de uma ida a Aljustrel é percorrer os cerca de 400 metros visitáveis, da galeria da mina, a tal já desativada. A visita é guiada pelo staff afeto ao município, duas técnicas bastante disponíveis e bem informadas. O ponto de encontro é o Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, localizado junto a um dos poços de descida ao fundo da mina, onde pode ser visto um dos malacates, assim se chamam os elevadores que dão acesso ao fundo das minas, portanto ao subsolo, este chamado de Malacate Viana. O outro, o Malacate Vipasca situa-se junto da entrada, para onde os visitantes são encaminhados para iniciar a visita. Malacates desativados, devido à sua força motriz ser gerada máquinas a vapor, agora substituídos por modernos, providos de sistemas acionados por motores elétricos tal como os elevadores que existem nos edifícios. Descendo ao subsolo, o percurso pela galeria é feito em dois sentidos, sendo um deles em direção à saída para o exterior, tal como faziam os vagões que transportavam o minério extraído no interior.
Durante o percurso pela galeria, podemos observar uma exposição de fotografia e diversos elementos multimédia relativos aos tempos em que de centenas de mineiros que ali trabalhavam e a sua jornada laboral. Nestas visitas não podemos esquecer as condições de trabalho ao longo dos tempos, os riscos para a segurança e saúde e os equipamentos de proteção individual utilizados. Durante o percurso pela galeria a figura do “Zé Mineiro” explica-nos isso num vídeo apresentado, bem como o Hino do Mineiros de Aljustrel, um cante alentejano interpretado pelo Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel que ouviremos várias vezes ao longo da visita. No interior não poderia faltar a imagem de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros, a tal que nos lembramos somente quando troveja. A estalactite formada pelo arrastamento de água é impossível não reparar, destacam-se pela forma e pelas cores que lhe são conferidas pela sua composição química. Por exemplo, melanterite, que é de cor azul, é composto químico cuja fórmula é FeSO₄7H₂O, uma forma mineral de sulfato de ferro hidratado, e a calcatina, de cor azul-esverdeada, composto químico cuja fórmula é CuSO₄5H₂O, sendo formado pela oxidação dos depósitos de cobre. A vagonete, os explosivos (apenas uma reconstrução…) também lá estão presentes bem como uma galeria onde acedemos de escadote e poderemos observar quão confinado era o espaço para trabalhar!
No final a visita à Exposição permanente presente no Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro completa da melhor forma a nossa passagem pelo Parque Mineiro. Aí poderemos aprender mais acerca desta atividade, sua importância histórica e patrimonial de Aljustrel.
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro, exposição
Centro de Receção e Acolhimento do Parque Mineiro
O dia era de aniversário e não poderia faltar um almoço de um belo cozido de grão e uma encharcada alentejana de sobremesa no Cabecinha e em seguida, no caminho do Algarve uma paragem na Adega Fontes Bárbaras em Entradas, no concelho vizinho, de Castro Verde, onde abasteci o carro com umas belas garrafas, afinal o Alentejo é um paraíso vinícola…
Almoço de aniversário com a minha mãe no Restaurante Marisqueira ´O Cabecinha´
Encharcada Alentejana, especialidade regional
Cozido de grão, especialidade regional
Aljustrel vista desde a Colina Sul
Aljustrel vista desde a Colina Sul
Aljustrel vista desde a Colina Sul
Aljustrel vista desde a Colina Sul
Aljustrel vista desde a Colina Norte
Aljustrel vista desde a Colina Norte
Aljustrel vista desde a Colina Norte
Aljustrel vista desde a Colina Norte
Aljustrel vista desde a Colina Norte
Adega Fontes Bárbaras, Entradas, concelho de Castro Verde
Resta afirmar que após visitar Aljustrel, postei no grupo do Facebook dos Amantes de viagens as fotos da minha visita, tendo recebido comentários muito interessantes de pessoas cujos familiares escreveram história por esses lados e é a eles que dedico esta crónica de viagem!
A Polónia, anticomunista e antissoviética, industrial e desindustrializada, e de Copérnico
Texto & Fotos de Mário Menezes
Mas que país encantador é a Polónia! Doze anos após a última estada, reforcei as minhas ideias acerca do mesmo. Regressei há pouco de uma terceira visita ao país, uma curta escapadela e já anseio por voltar novamente, pois ainda tem imenso para oferecer.
A Varsóvia, Cracóvia, Auschwitz, Wieliczka, Gdańsk, Gdynia, Sopot e Poznań, juntei agora Wrocław, Łódź, Toruń e Bydgoszcz. A riquíssima história deste país, o sofrimento que lhe foi imposto por guerras e invasões é tão grande, a sua herança científica e cultural tão vasta que posso agrupar em temas o que me proponho a escrever sobre as minhas visitas. A Polónia é “de Chopin, de João Paulo II, de Lech Wałęsa e do Holocausto”mas também é “anticomunista e antissoviética, industrial e desindustrializada e de Copérnico” e também de muito mais!
A Polónia entrou na União Europeia em Maio de 2004, sendo tido como um país pobre, desfavorecido e pouco desenvolvido, alcunhado como sendo do “Leste Europeu” apresenta uma enormíssima evolução, notando-se ao nível das infraestruturas, os transportes, com estas cidades secundárias que visitei recentemente, sendo servidas por modernos autocarros e elétricos rápidos, onde é possível adquirir os títulos de transporte de forma automática e eletrónica, auto estradas, rede ferroviária modernizada com estações amplas e funcionais, auto estradas e modernos aeroportos internacionais. Os números falam por si, e infelizmente para nós que entramos na União Europeia quase duas décadas antes, constatamos impávidos e serenos, às evidências que a Polónia, em muitos aspetos da Economia e da sociedade já nos ultrapassou.
Voltei a viajar para a Polónia em finais de janeiro de 2024. Curiosamente desta vez, o Inverno Polaco em nada se comparava ao que vivi 12 anos antes. Agora com temperaturas entre 4º e 10ºc, positivos, outrora chegaram a 18ºc, mas negativos!
Aqui fica o percurso feito ao longo destes 5 dias.
WROCŁAW (BRESLÁVIA) – 2 dias/2 noites
Nome mais difícil de pronunciar do que escrever, pelo que podemos usar Breslávia, que é o nome em português, que deriva de Breslau, nome em Alemão. Como sabemos, Alemães e Polacos cruzaram-se por estes lados e disputaram territórios!
A sua História remonta ao século X, mas foram os tempos da Revolução Industrial que a fizeram crescer. Atualmente é a 4ª maior cidade do país, com uma população de cerca de 600 mil habitantes. Tal como a sua região, a Silésia, da qual é capital, pertenceu ao Reino da Polónia, ao Reino da Boémia (atual Chéquia), à Áustria, à Prússia que deu origem ao Império Alemão, e desde 1945 é território polaco. A Alemanha no final da I Guerra Mundial perdeu este território, Hitler, não se conformou e invadiu a Polónia em 1939, mas já bem antes, os habitantes da cidade eram apoiantes do Partido Nazista. Daí o anticomunista que o título refere…
Esta linda cidade banhada pelo Rio Oder e por vários canais formados pelo mesmo, é por isso alcunhada de “Veneza Polaca”, possuindo mais de 100 pontes e 21 ilhas! Passeando pelas suas ruas, encontramos pequenos bonecos, pequenas estátuas, os Gnomos. Existem centenas dessas simpáticas criaturas, cuja existência tem uma razão bem forte. Pomarańczowa Alternatywa (Alternativa Laranja) foi um movimento anticomunista nascido na cidade na década de 1980, através de um grupo de estudantes de Artes. Em tempos de Repressão do Antigo Regime o grupo começou a pintar gnomos sempre que a polícia apagava das paredes qualquer peça de arte ou slogan com conotação antirregime. Depressa os gnomos se multiplicaram por Wrocław, e por outras cidades, ganhando estatuto de símbolo de resistência. As primeiras esculturas surgiram em 2001, como tributo à história de protesto da Pomarańczowa Alternatywa tornando-se populares pela cidade, sendo inclusivamente um souvenir tradicional. Além dos gnomos também encontramos memoriais espalhados pela cidade, às vítimas da Repressão do Regime Soviético, com ligações à História e cultura polaca, como por exemplo Natalia Gorbaniewska, Natalya Gorbanevskaya em Russo transliterado, poeta, tradutora de literatura polaca e ativista dos direitos civis na Rússia que cumpriu pena de prisão num hospital psiquiátrico em Kazan. Daí o anticomunista que o título refere…
O ponto mais alto da visita a Wrocław é sem dúvida o Raclawice Panorama. Trata-se de um edifício que alberga uma pintura de 360º, medindo 15 m de altura e 120 m de comprimento e retrata cenas da Batalha deRacławice, levada a cabo perto da aldeia de Racławice, em 4 de abril de 1794. Um exército de milícias populares, constituído por camponeses e comandado por Tadeusz Kosciuszko derrotou o todo-poderoso Exército Vermelho, tempos em que a Rússia já disputava territórios noutros países e impunha neles o seu domínio. A pintura foi idealizada por Jan Styka, que nasceu em Lviv (atualmente uma cidade da Ucrânia) e pintada em conjunto com Wojciech Kossak ao longo de 9 meses. A obra foi pintada em Lviv, tendo sido permanentemente movida para Wrocław após a II Guerra Mundial. Foi durante o domínio Soviético considerado um objeto sob censura, logo encontrava-se vedado o acesso de público, o que só deixou de acontecer em 1985. Dada a obra se encontrar dentro de uma estrutura circular, permite ser observada do centro e apresenta diferentes cenas que são visíveis de diferentes ângulos, sendo a visita acompanhada por áudio guia em diversas línguas. O edifício possui um centro interpretativo com uma exposição interativa sobre a Batalha de Racławice e sobre a obra de Jan Styka. É provavelmente a pintura mais importante do país e que evidencia o orgulho nacional do povo polaco! O Racławice Panorama entrou diretamente para a lista dos melhores museus que visitei na Europa.
Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado)
Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado), Igreja de Santa Elisabete
Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado), estátua de Aleksander Fredro
Wrocław,Wrocławski Rynek (Praça do Mercado)
Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista
Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista
Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista
Wrocław, vista desde o alto da Catedral de São João Batista
Junto da entrada do edifício da Racławice Panorama, encontramos um memorial a duas personalidades que se dedicaram à conservação da obra de Jan Styka: Janina Natusiewicz-Mirer, historiadora polaca, com ideias anticomunistas, foi deportada para a Sibéria e Alfred Jahn, um geógrafo polaco, que apoiou os estudantes nas manifestações de 1968. Daí o anticomunista e a antissoviética que o título refere…
O bilhete de entrada no Racławice Panorama inclui a visita a três museus: ao Museu Nacional de Wrocław(Muzeum Narodowe we Wrocławiu) que é uma das filiais do Museu Nacional da Polónia, um museu de arte, proveniente da região, oriunda de museus alemães e das galerias de arte de Lviv, doadas pelos Soviéticos em 1946. Ao Museu Etnográfico (Muzeum Etnograficzne we Wrocławiu) centrado na vida das aldeias da região, na cultura popular dos antigos habitantes e da população do pós-guerra, sendo as atividades económicas como por exemplo, a apicultura serem referidas. Ao Pavilhão das Quatro Cúpulas (Pawilon Czterech Kopuł) que contém uma exibição de arte moderna e contemporânea. Apesar de se tratar disso mesmo, arte moderna e/ou contemporânea, possui peças bem interessantes!
Wrocław, Museu Nacional de Wrocław
Wrocław, Museu Nacional de Wrocław
Wrocław, Museu Nacional de Wrocław
Wrocław, Museu Nacional de Wrocław
Wrocław, Pavilhão das Quatro Cúpulas, exposição de arte moderna
Wrocław, Pavilhão das Quatro Cúpulas, exposição de arte moderna
Wrocław, Museu Etnográfico
Wrocław, Museu Etnográfico
Wrocław, Museu Etnográfico
Este dia passado em Wrocław, iniciou-se na sua belíssima praça, a Wrocławski Rynek, um tipo de praça existente em muitas cidades polacas, internacionalmente chamadas de “Market Square” e ficou concluído com a visita a estes quatro museus. Para aceder a todos foi necessário percorrer várias ruas, pontes, jardins e zonas ribeirinhas da cidade, sobretudo para aceder à zona do Pavilhão das Quatro Cúpulas. Esta parte da cidade é de visita obrigatória. Possui vários pontos de interesse nomeadamente, aquele que inicialmente foi chamado de Hala Ludowa (Pavilhão Popular) e agora é chamado de Hala Stulecia (Pavilhão do Centenário), o monumento mais jovem inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO, construído em 1913, da autoria do arquiteto Alemão Max Berg, é utilizado como centro de congressos e diversos eventos, uma Fonte Multimédia que produz espetáculos de luzes, e a Iglica monumento em forma de pináculo, inicialmente com 106 m, atualmente com 96 m de altura, construído pelos Comunistas Polacos para uma exposição que celebrava a conquista do controlo sobre os territórios recuperados que receberam após a II Guerra Mundial.
A Polónia como sabemos é um país profundamente religioso, sendo o Catolicismo a religião predominante. Em qualquer cidade existem várias igrejas que se destacam. Em Wrocław chamou-me particularmente a atenção estes dois templos que permitem subir ao alto e desfrutar de bonitas vistas sobre a cidade: a Catedral de Santa Maria Madalena, que contém um passadiço entre as duas torres, e a Catedral de São João Batista, pela sua localização junto das ilhas e por ser considerada a igreja mais importante da cidade. Esta última foi a minha escolha para subir.
Wrocław, Rio Oder
Wrocław, Rio Oder com vista para a Catedral de São João Batista
Wrocław, Rio Oder com vista para a Catedral de São João Batista
Wrocław, Racławice Panorama, Jan Styka e Wojciech Kossak, autor e executantes da obra
Wrocław, Racławice Panorama, edifício que alberga a pintura de Jan Styka
Wrocław, Racławice Panorama, edifício que alberga a pintura de Jan Styka
Wrocław, Racławice Panorama (parte da pintura de Jan Styka)
Wrocław, Racławice Panorama (parte da pintura de Jan Styka)
Wrocław, ponte sobre o Rio Oder
Wrocław, ponte sobre o Rio Oder
Wrocław, interior da Igreja de Santa Elisabete
Wrocław, Hala Stulecia
Wrocław, Hala Stulecia e Iglica
Wrocław, Gnomo
Wrocław, Fonte Multimédia
Wrocław, Catedral de São João Batista
Wrocław, Catedral de São João Batista (museu)
Wrocław, Catedral de São João Batista (museu)
Wrocław, Catedral de São João Batista (interior)
Wrocław, Catedral de Santa Maria Madalena
Wrocław Racławice Panorama, memorial a Janina Natusiewicz-Mirer e Alfred Jahn
Visitar estádios de futebol pelo mundo é um prazer e esta viagem à Polónia fez-me aumentar a coleção, espero que sem fim à vista! O Estádio Municipal de Wrocław agora chamado de Tarczynski Arena foi o programa da manhã do segundo dia. Este moderno complexo foi palco de 3 jogos do Euro´2012, tendo sido construído para esse evento. Com capacidade para cerca de 45 mil espetadores, distribuídos por um único anel, é onde o Śląsk Wrocław disputa os seus jogos em casa. A visita ao estádio engloba as bancadas, o banco de suplentes, o túnel de acesso, os balneários da equipa da casa, e outras tantas áreas que normalmente se visitam em estádios pelo mundo fora, e ainda as celas, para detenção de para quem prevarica! A visita inclui o museu do Śląsk Wrocław, clube de futebol fundado por militares em 1947, conta como principais troféus dois títulos de campeão nacional, duas taças e duas supertaças nacionais, e uma Taça da Liga. Ao contrário do estádio de Gdańsk, desta vez a visita não teve a companhia inesperada de políticos, mas foi acompanhada por duas guias muito simpáticas que ficaram através de mim, a conhecer os Amantes de Viagens e nomeadamente, as minhas contribuições para o mesmo sobre estádios de futebol e não só!
Wrocław, Tarczynski Arena
Wrocław, Tarczynski Arena, vestiário da equipa da casa
Wrocław, Tarczynski Arena, celas
Wrocław, Tarczynski Arena museu do Śląsk Wrocław
Wrocław, Tarczynski Arena museu do Śląsk Wrocław
Wrocław, Tarczynski Arena museu do Śląsk Wrocław
Wrocław, Tarczynski Arena
Wrocław, Tarczynski Arena
Wrocław, Tarczynski Arena
Além dos estádios, os espetáculos que vou assistindo pelo mundo fora tiveram em Wrocław um novo capítulo. A Opera Wrocławska é um majestoso edifício localizado no centro da cidade, e trata-se de uma das maiores e mais importantes salas de ópera do país. Ali tive a oportunidade de assistir ao musical “Um Violino no Telhado”, adquirindo o bilhete online, com cerca de um mês de antecedência, custou cerca de 23€, o que se pode considerar um preço muito interessante. Este musical fez sucesso na Broadway, tendo dado origem a um filme, o “Fiddler on the Roof” em 1971. Uma comédia de costumes, sobre uma comunidade judaica, cuja ação é passada em Anatevka, na antiga Rússia Czarista. O espetáculo, com cerca de 3 horas, foi em língua polaca, mas legendado em inglês. “Tradition” , “If I were a rich man”, “Matchmaker” ou “Anatevka” são alguns dos momentos musicais que não esquecerei, mesmo cantados em língua polaca!
Wrocław, Opera Wrocławska
Wrocław, Opera Wrocławska, interiores
Wrocław, Opera Wrocławska, interiores, final do musical ´Um violinista no Telhado´
Wrocław, Opera Wrocławska, interiores
Wrocław, Opera Wrocławska, cartaz do musical ´Um violinista no Telhado´
ŁODŹ – 1 dia/1 noite
Quem visitou cidades como Wrocław, Cracóvia, Gdańsk, Poznań, e mesmo o Centro Histórico de Varsóvia, vai achar Łódź uma cidade feia e desinteressante, tendo em conta as ideias já concebidas das principais cidades polacas, com ruas e praças compostas de edifícios esbeltos e coloridos.
Łódź, é uma cidade com cerca de 750 mil habitantes, o que a coloca no 3º lugar das cidades mais populosas do país, só ultrapassada por Varsóvia e Cracóvia, perdendo por muito pouco para esta última. A cidade expande-se desde a sua rua principal, a Piotrkowska, com 4,2 Km de comprimento, a mais longa rua comercial da Europa, que liga a Plac Niepodległości (Praça da Independência), onde existe um mercado, com a Plac Wolności (Praça da Liberdade), onde encontramos a estátua de Tadeusz Kosciuszko, o herói da batalha de Racławice. A Piotrkowska constitui o centro da cidade! Ao contrário de várias cidades polacas, cujo centro é uma praça, uma “Rynek”(internacionalmente chamada de Market square), em Łódź, é esta enorme rua!
Łódź é considerada a cidade do cinema polaco, a “HollyŁódź” pois por aquelas ruas foram filmados diversos filmes e séries nacionais. Caminhando pela Piotrkowska, encontramos uma Calçada da Fama, onde pessoas ilustres do cinema polaco têm a sua estrela. A cidade possui inclusivamente museus e estúdios de cinema. Além do cinema, a cidade tem uma oferta cultural apelativa, sendo para isso, necessário lá passar mais tempo do que lhe destinei.
Łódź, Santuário do Santo Nome de Jesus
Łódź, Rua Piotrkowska
Łódź, Rua Piotrkowska, passeio da fama
Łódź, Rua Piotrkowska, monumento a Julian Tuwim, poeta polaco
Łódź, Rua Piotrkowska, estátua de Stefan Jaracz, ator polaco
Łódź, Rua Piotrkowska, Cãmara Municipal
Łódź, Rua Piotrkowska
Łódź, Rua Piotrkowska
Łódź, Rua Piotrkowska
Łódź, Rua Piotrkowska
Łódź, em tempos foi alcunhada de “Manchester da Polónia”, pois era um fortíssimo polo industrial do setor têxtil, um dos maiores da Europa. A queda do Regime Soviético, muitas exportações eram para a URSS, e a Indústria Asiática a operar com mão de obra ainda mais barata que estes países do Centro e Leste Europeu, trouxe o declínio do setor industrial. A partir da década de 1990 as unidades industriais foram fechando. Hoje alguns desses edifícios estão ao abandono, outros transformados em shoppings, como é exemplo o Manufaktura, outras em cafés e bares, restaurantes, como é exemplo a OFF Piotrkowska e em edifícios de escritórios, hotéis e condomínios para habitação. Ao percorrer as ruas da cidade, nomeadamente a Piotrkowska e suas imediações, encontramos muitos edifícios novos que contrastam com outros que fazem lembrar o Antigo Regime e também antigas fábricas desmanteladas.
Um dos pontos que considero como principais do centro da cidade é a Catedral de San Stanislaus Kostka. Templo Católico, localizado em plena Piotrkowska, de estilo Gótico, construído entre 1901 e 1912, reconstruído após o incêndio de 1971. Caminhando em direção à Łódź Fabryczna, estação central de comboios e terminal rodoviário, cujo nome, arquitetura e os edifícios nas proximidades nos fazem sentir no imediato numa cidade industrial, encontramos a Catedral Alexander Nevsky, templo religioso Ortodoxo.
Afastado do centro da cidade, encontramos o Ghetto de Łódź. Locais relacionados com o Holocausto que terão de permanecer e para que os possamos visitar, sobretudo para que a História não se repita e não seja negada. A Polónia foi um dos países mais massacrados durante esta triste fase da História da Humanidade.O Ghetto de Łódź era o segundo maior do país, só ultrapassado pelo de Varsóvia. Dos ghettos, os judeus eram enviados para campos de concentração e extermínio, como por exemplo Auschwitz-Birkenau, locais que não terei coragem de voltar a visitar. O Ghetto de Łódź tornou-se num grande centro industrial, fornecendo suprimentos essenciais para o esforço de guerra da Alemanha, em especial para a Wehrmacht, as forças armadas nazis, tendo por isso sido o último ghetto do país a ser liquidado. Além de vestígios de casas e da chaminé de uma antiga fábrica, encontramos diversos memoriais e a Estação de comboio de Radegast de onde se deportavam os judeus para os campos de concentração, e alguns desses vagões construídos em madeira, utilizados. Ali perto, encontramos a Rua Bracka, onde se situa o maior cemitério judaico da Europa, com cerca de 70 mil túmulos.
Łódź, já esperava que viesse a fazer parte das cidades menos interessantes que visitei, mas obviamente todos os locais têm a sua importância em serem visitados e não dei o meu tempo por perdido.
Łódź, OFF Piotrkowska
Łódź, Monumento a João Paulo II, antigo Papa, junto da Catedral de San Stanislaus Kostka
Łódź, Manufaktura
Łódź, imediações da estação de comboios e terminal rodoviário, Łódź Fabryczna
Łódź, imediações da estação de comboios e terminal rodoviário, Łódź Fabryczna
Łódź, Ghetto
Łódź, Ghetto, estação de comboio de Radegast
Łódź, Ghetto, estação de comboio de Radegast
Łódź, Ghetto, edifício que permanece
Łódź, Ghetto, chaminé de uma antiga fábrica
Łódź, Ghetto, ´NÃO MATARÁS´
Łódź, estação de comboios e terminal rodoviário, Łódź Fabryczna
Łódź, Catedral de San Stanislaus Kostka
Łódź, Catedral de San Stanislaus Kostka (interior)
Łódź, Catedral Alexander Nevsky
TORUŃ – 1 dia/2 noites
A cidade que em 1473 deu ao mundo Nicolau Copérnico, que nas aulas de Filosofia do 11º ano me foi “apresentado”. Mikołaj Kopernik, é assim o nome na sua língua nativa, foi um astrónomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar, a tal que afirma que a Terra gira à volta do Sol, contrariamente ao que Aristóteles afirmava. Foi também cónego da Igreja Católica, governador, administrador, jurista e médico. Um autêntico génio!
A Igreja Católica instituiu a Santa Inquisição, já depois da sua morte, e contrariou a Teoria Heliocêntrica, defendendo a Teoria Aristotélica que afirmava que a Terra é o centro do universo e o Sol gira à volta da mesma, o Geocentrismo. Quem a defendesse o contrário iria parar a uma fogueira…. Galileu Galilei pegou nessas teorias de Copérnico e desenvolveu outras, que se revelaram importantes para o desenvolvimento das Ciências, e sempre defendeu que a Terra gira à volta do Sol, sofrendo na pele fortes represálias!
A visita à Casa que pertenceu à família de Copérnicoe se julga que foi ali que ali nasceu é um dos pontos principais da visita a Toruń. No seu interior existe uma exposição sobre a sua vida e obra e também artefatos relacionados com as casas da época, de estilo gótico, sua conceção, as suas áreas, incluindo a casa de banho, que eram de tudo menos de banho!
Toruń é uma linda cidade, com cerca de 200 mil habitantes, banhada pelo Rio Vístula, tal como Varsóvia e Cracóvia. O seu Centro Histórico, que não sofreu danos durante a II Guerra Mundial, onde qualquer visita se centra, possui características medievais. Toruń fundada em 1231 pela Ordem dos Cavaleiros Teutónicos de Santa Maria de Jerusalém, e por eles foi governada durante mais de dois séculos. Tal como Ordem dos Templários e a Ordem dos Hospitalários, os tais de Malta, foi uma das mais poderosas e influentes da Europa.
A História continua pelas guerras entre Cavaleiros Teutónicos e o Reino da Polónia, a “Guerra dos Treze Anos”, tendo Toruń sido integrada no Reino da Prússia. Isto causou a destruição do Castelo Teotónico, cujas ruínas podemos visitar, tal como uma exposição no seu interior sobre a história da cidade.
Toruń, Centro Histórico e Rio Vístula, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)
Toruń, Centro Histórico, Igreja do espírito Santo (interior)
Toruń, Centro Histórico, Igreja do Espírito Santo
Toruń, Centro Histórico
Toruń, Centro Histórico, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)
Toruń, Centro Histórico, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)
Toruń, Centro Histórico
Toruń, Dragão, símbolo da cidade
Toruń, estátua de Copérnico
Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)
Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)
Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)
Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń), ´Segundo Tratado de Toruń´de Marian Jaroczyński
Toruń, Muzeum Okręgowe w Toruniu (Museu Regional de Toruń)
Toruń, Panorama
Toruń, Ponte Józef Piłsudski
Toruń, Ponte Józef Piłsudski
No Centro Histórico destaca-se a Torre da Cidade (Ratusz Staromiejski) pertencente ao Edifício da Antiga Câmara Municipal que contém no seu interior um museu, o Museu Regional de Toruń (Muzeum Okręgowe w Toruniu) que contém no seu interior, entre outros artefatos, uma coleção de arte sacra e pintura onde se destaca o quadro de Marian Jaroczyński, o “Segundo Tratado de Toruń” (II Traktat Toruński), que retrata a assinatura de um tratado concluído em Toruń em 19 de outubro de 1466, entre a Polónia e a Ordem Teutónica, encerrando o conflito da Guerra dos Treze Anos.
A subida à Ratusz Staromiejski, de onde contemplei do alto o Centro Histórico que já havia percorrido de dia e de noite, e depois do lado contrário do Rio Vístula, atravessando a Ponte Józef Piłsudski, de onde contemplei o panorama do mesmo, junto de um famoso restaurante, oPanorama Restauracja deu por encerrado o meu passeio por Toruń.
Toruń, Casa de Copérnico (interior)
Toruń, Casa de Copérnico (interior)
Toruń, Casa de Copérnico
Toruń, Castelo Teotónico (ruínas)
Toruń, Castelo Teotónico (ruínas)
Toruń, Castelo Teotónico (ruínas), exposição no interior
Toruń, Castelo Teotónico (ruínas), interior
Toruń, Castelo Teotónico (ruínas)
Toruń, Centro Histórico
Toruń, Centro Histórico e Rio Vístula, vista do cimo da Ratusz Staromiejski (Torre da Cidade)
Toruń
BYDGOSZCZ (uma manhã, a caminho de Poznan no regresso a casa)
Mais um nome, não sei se mais difícil de escrever, se pronunciar: Bydgoszcz. Localiza-se a cerca de 40 Km de Toruń, sendo estas cidades normalmente visitadas em conjunto. Toruń e Bydgoszcz são de certo modo cidades rivais! Bydgoszcz é maior, possui cerca de 350 mil habitantes, encontrando-se no 8º lugar das maiores cidades polacas, já Toruń ocupa a 16ª posição.
Uma linda cidade, diferente de Toruń, cujo centro histórico possui edifícios de estilo medieval, aqui o seu centro histórico é muito semelhante a Wrocław e de outras cidades acima referidas, sendo centrado na Stary Rynek (a Market Square). Além dos diversos edifícios existentes, onde se destaca a Câmara Municipal e a Catedral, existe um monumento muito importante: o Monumento à Luta e ao Martírio da cidade que homenageia os cidadãos polacos assassinados durante as execuções públicas realizadas em 1939.
Bydgoszcz, Rua Długa
Bydgoszcz, Rua Długa
Bydgoszcz, Stary Rynek (Praça do Mercado), Câmara Municipal
Bydgoszcz, Stary Rynek (Praça do Mercado), Catedral
Bydgoszcz, Stary Rynek (Praça do Mercado), Monumento à Luta e ao Martírio da cidade
Bydgoszcz, Tribunal Distrital (Sąd Okręgowy )
Bydgoszcz
Por trás daStary Rynek, destaca-se a Rua Długa, com cerca de 650 m de comprimento, o que a torna a mais longa rua da cidade e a mais importante em termos de história e funcionalidade.
A cidade é banhada pelo Rio Brda, contendo canais e cerca de 50 pontes e várias ilhas, sendo por isso também comparável a Veneza! Por exemplo, Wyspa Młyńska é uma das ilhas e localiza-se muito próximo do centro da cidade. As casas de enxaimel, fazem parte da paisagem, uma influência dos Alemães. Um curto passeio, ao início da manhã, ainda as ruas estavam vazias, onde pude contemplar os bonitos edifícios com destaque para o da Opera.
Bydgoszcz ,Avenida Maksymiliana Piotrowskiego
Bydgoszcz Igreja de Santo André Bobola
Bydgoszcz, casas de enxaimel
Bydgoszcz, Edifício da ópera
Bydgoszcz, Edifício dos correios
Bydgoszcz, ponte sobre o Rio Brda
Bydgoszcz, Praça dos Teatros
Bydgoszcz, Rio Brda e as típicas casas de enxaimel
Bydgoszcz, Rio Brda
Viajar de Portugal para a Polónia
Voos
ARyanair voa diretamente de Lisboa para Wrocław e Poznań, assim como Varsóvia (Modlin) e Cracóvia.
Nesta viagem aterrei no Wrocław e regressei por Poznań. O Aeroporto de Poznań possui na zona das partidas, por detrás dos balcões de check-in, uma exposição de fotografia acerca de Portugal, da autoria da fotógrafa polaca, Kat Piwecka, apaixonada pelo nosso país, ao qual já dedicou um livro. A Kat Piwecka também é seguidora dos Amantes de viagens e da sua página do Facebook! Já tive o prazer de a conhecer pessoalmente, e agora não deixei de posar com algumas das suas fotos antes de embarcar!
Aeroporto de Poznan, zona das partidas, exposição de fotografia sobre Portugal de Kat Piwecka
Aeroporto de Poznan, zona das partidas, exposição de fotografia sobre Portugal de Kat Piwecka
Viajar pela Polónia
Comboio
O país possui uma rede ferroviária excelente, servindo as principais cidades. A companhia estatal PKP-Polskie Koleje Państwowe, através do web site é possível adquirir bilhetes de longa distância, com alguma antecedência, existindo inclusivamente uma app para smartphone.
Entre Toruń e Bydgoszcz viajei de comboio suburbano.
Autocarro
A FLIXBUS possui carreiras que servem várias cidades polacas, conseguindo com antecedência preços mais em conta que o comboio e com a vantagem de ser possível marcar com maior antecedência as viagens. As viagens que fiz (Wrocław-Łódź, Łódź-Toruń e Toruń-Poznań) foram em grande parte por auto estrada.
Boa localização, a pouca distância (menos de 500m) da Wrocławski Rynek. Limpo e confortável. Check-in e check-out, totalmente automáticos. Proprietário disponível via Whatsapp.
Preço em conta: 2 noites, 174 zł (+/-40€) + depósito reembolsável de 150 zł (+/-35€). Quarto individual, com WC e duche no corredor.
Localização com fácil acesso, num raio de 2Km de distância, às principais zonas do centro da cidade: Rua Piotrkowska, Łódź Fabryczna (estação central), Manufaktura.
Preço em conta: 1 noite, 197 zł. Quarto individual com casa de banho e duche, e pequeno-almoço buffet.
Localização com fácil acesso, cerca de 1Km de distância, à entrada do Centro Histórico.
Preço em conta: 1 noite, 324 zł. Quarto individual com casa de banho e duche, e pequeno-almoço buffet.
Comer e beber
Bar mleczny(bar de leite)
Impossível não falar da Polónia sem referir o conceito de “bar mleczny, “ou seja, um “bar de leite“.
Se em “Roma sê romano”, visitar a Polónia é tradicional ir a um bar mleczny, e fazer uma refeição rápida, económica e completa! Inclusivamente provando deliciosas especialidades gastronómicas: pierogi e sopas tradicionais por exemplo…
Estas cantinas, durante a era Comunista forneciam comida tradicional, a baixo custo, sendo subsidiadas pelo Governo. O nome “de leite”, deriva de fatias de queijo, que costumavam ser vendidas quando a carne era rara. Após a queda do Antigo Regime, estas cantinas encerraram e foram reabertas a pedido de muita gente por se tratar de um assunto nostálgico e porque são locais onde se come bem e barato, adaptados ao poder de compra dos polacos nesses tempos de transição para uma Economia de mercado. Encontramos nestes estabelecimentos, sobretudo pessoas locais, maioritariamente acima dos 60 anos, reformados também e estudantes. As ementas são escritas em polaco, mas isso não é problema nos dias de hoje…basta procurar no Google translator aqueles nomes esquisitos, e no Google maps “bar mleczny” e encontrarão estes facilmente estabelecimentos!
Bar mleczny
Às especialidades gastronómicas deste país, já me referi no artigo anterior. Posso acrescentar à lista mais alguns nomes:
Rosół, uma das sopas polacas mais populares, pois existe há séculos, sendo servida tradicionalmente em jantares familiares e em casamentos. Dizem eles que é boa para curar ressacas! É uma sopa de carne com um caldo claro, feito da cozedura lenta de ossos de pato, carne bovina, coelho, aves ou vitela, o porco nunca é utilizado, com cenoura, aipo, raízes de salsa, cebola e especiarias. Devido à cozedura ser longa e lenta, o caldo absorve o sabor da carne e dos legumes. No final acrescenta-se massinhas e ovo.
Gulasz z dzika, o goulash de javali, é um guisado tradicional, assim chamado nesta região da Europa, acompanhado com placki ziemniaczane, panquecas de batata, uma massa frita, feita de batata ralada ou moída, ovo, aromatizado alho e cebola picados e temperos.
Doçaria tradicional
Golonka (pernil de porco)
Gulasz z dzika (goulash de javali) com placki ziemniaczane (panquecas de batata)
Pierogi
A Polónia é um excelente país para ir a restaurantes!
Sobretudo pela relação qualidade/quantidade/preço! conselho os seguintes locais, duas cervejarias tradicionais polacas e um restaurante de especialidades do Cáucaso (Arménia e Geórgia)
Restauracja Kaukaz Manufaktura na Manufaktura, em Łódź, pedi Charczo (sopa tradicional georgiana, picante!!!!) e Szisz kebab z baraniny (kebab de carneiro)
Genebra e Annecy: fim de semana com os Amantes de Viagens
Texto & Fotos de Mário Menezes
Fazer curtas escapadelas já tem sido um hábito, aproveitando os baixos preços que as companhias aéreas low cost nos proporcionam para viajar. Desta vez um pequeno grupo, o João Almeida (JA), o António José Ribeiro (AJR) e o Mário Menezes (MM), três cronistas habituais dos Amantes de viagens, blog onde relatam as suas aventuras pelos quatro cantos do mundo, e também no Fugas, suplemento do jornal Público dos Sábados, uniram esforços e partiram à conquista de mais alguns territórios.
Annecy, Lago de Annecy
Genebra e Annecy receberam no último fim de semana antes do Natal do ano de 2023 a visita de tão ilustres viajantes. E a coisa não ficou por aí pois mais alguém se iria juntar ao grupo em terras gaulesas nessa noite de Sábado!
Genebra
Genebra, Ponte do Mont-Blanc
Genebra, Museu de Arte e História
Genebra, MM junto da Catedral de São Pedro
Genebra, foi a primeira paragem, onde aterramos ao final da manhã. Um voo com cerca de 2h30, rápido, para o MM ainda mais, pois ele passa a maior parte do tempo a dormir. Quando viaja de avião, não abdica da pastilha para o enjoo e os efeitos secundários, coadjuvados com a altitude, a sonolência toma conta dele poucos minutos após chegar à altitude de velocidade cruzeiro. Já o JA e AJR passaram o voo a conversar acerca de viagens, política e trabalho!!! Mesmo com a distribuição aleatória de lugares, viajaram todos próximos e nos lugares do corredor!
MM, JA e AJR, Amantes de viagens no voo de regresso a casa a bordo da Easyjet
Para o MM, voltar a Genebra foi muito interessante ao fim de quase 14 anos. Foi a quarta vez que viajou para aSuíça, e neste país ainda tem muito para conhecer, pois as cidades são pequenas e de certo modo, a ideia que tem, é que são o seu parente pobre. Parente pobre de um país rico, a avaliar pelos automóveis milionários que circulam pelas ruas, lojas de artigos de luxo, tornando a cidade, e até mesmo o seu aeroporto, um paraíso de compras. Não foi o nosso caso, pois viajar de mochila condiciona e muito esta vertente. Mesmo no Aeroporto, resistimos imenso a comprar caviar beluga, mesmo “Made in China”, Rolexes, vinhos e conhaques, ficamos só pelos chocolates! Genebra é um local caro, mas Zurique transcende. Em Genebra, não devemos esquecer que 3.000CHF líquidos é tido como um baixo salário…
Genebra, MM deixou o carro mal estacionado
Genebra, Lago Léman, vista para o Mont Blanc
Genebra, Jardim do Inglês
Genebra, Mercado de Natal
Genebra, JA no Mercado de Natal
Pelas margens do Lago Léman de onde emerge uma famosa fonte, o Jet d’eau, e onde funcionava um mercado de Natal, iniciamos o passeio pela cidade. Genebra fica junto à fronteira com a França, fazendo parte das regiões suíças em que o Francês (o AJR fala bem melhor que nós) é língua oficial, apesar do inglês ser falado em larga escala. É por isso um ponto de partida para visitar as regiões fronteiriças no território gaulês como por exemplo Chamonix-Mont-Blanc, ou cidades maiores como Lyonmas no nosso caso Annecy foi o destino final. Uma bonita cidade localizada a cerca de 50 Km de Genebra. Seguimos à risca o conselho do AJR que conhece bem a Annecy, tendo inclusivamente familiares vivendo lá, já tendo escrito um excelente artigo acerca da mesma.
Genebra
Genebra
Genebra
Genebra, há corajosos que nadam no Lago Leman, em Dezembro
Genebra, há corajosos que nadam no Lago Leman, em Dezembro
O Centro Histórico de Genebra, ao qual se acede atravessando a Ponte do Mont-Blanc, é onde se encontram as grandes lojas de artigos de luxo, diversos edifícios governamentais e museus, com destaque para o Museu de Arte e História, que conjuntamente com o Museu das Belas Artes de Basileia e o Museu das Belas Artes de Zurique possui uma das principais coleções suíças de arte da época do Renascimento até aos nossos dias. Sobressai pelo seu edifício tal como a Catedral de São Pedro, construída entre 1150 a 1250, uma igreja da religião Protestante desde 1535, sendo até aí da religião Católica. No seu interior além dos famoso órgão, os vitrais e as pinturas chamaram particularmente a atenção do JA que não se fartou de as fotografar. A fachada principal fica de frente para o Terrasse Agrippa-d’Aubigné, por onde seguimos em seguida passando pelo Jardim Inglês, onde sobressai um relógio construído em flores e o Monumento Nacional em comemoração à integração de Genebra na Confederação Helvética (Suíça), a caminho do terminal rodoviário.
Genebra, Catedral de São Pedro
Genebra, Catedral de São Pedro, interior
Genebra, Catedral de São Pedro, interior, vitrais
Genebra, Catedral de São Pedro, interior, pinturas
Genebra, Catedral de São Pedro, interior, órgão
Genebra, Catedral de São Pedro, interior
Genebra, Catedral de São Pedro
Para Annecy estava guardada a melhor parte! A LeeLee (LL), grande amante de viagens e seguidora da página do Facebook, vai lendo o que nós escrevemos no blog, conhece bem mais o mundo que o MM, é uma super divertida Americana, de origem Californiana, casada com um Japonês que fala Inglês quase de forma nativa, já viveu em vários países e agora assentou arraiais em Annecy. Foi na Índia em pleno Taj Mahal que o MM a conheceu, em 2018, no ano seguinte voltaram a encontrar-se em Sapporo, no Japão em pleno Snow Fest e desta vez combinamos nos encontrar à chegada, todo o grupo em frente da Pont Perrière! A LeeLee estava acompanhada por uma amiga, francesa, mas que falava fluentemente a língua de Shakespeare, que passou a ser língua oficial nessa noite. Passamos o resto da noite pelos mercados de Natal, jantamos ali pelas bancas de comida, estilo “street food”, diot de Savoie, um género de salsicha regional, com tartiflette, uma especialidade local feita com batata, queijo reblochon, toucinho e cebola, e tiramos várias fotos junto do Palais de I’Île, o tal monumento histórico que é um dos símbolos da cidade, uma casa fortificada construída no século XII numa pequena ilha no Rio Thiou, o rio que banha a cidade e que nasce no Lago de Annecy. No caminho para de e para o hostel acabamos por percorrer grande parte da cidade, pequena por sinal, o que a torna ideal para uma curta escapadela. Obviamente fazia bem mais frio que em Lisboa, pelo que demos por encerrado o dia de passeio que começou ainda de madrugada.
Annecy, MM, AJR e JA marcando presença
Annecy, Rio Thiou e seus canais
Annecy, Rio Thiou e seus canais
Annecy, Rio Thiou e seus canais
Annecy, Ponte dos Amores
Annecy, pastelaria
Annecy, Palais de I’Île no Rio Thiou
Annecy, Notre Dame de Liesse
Annecy, Notre Dame de Liesse (interior)
Annecy, Rio Thiou e seus canais
Annecy, Palais de I’Île no Rio Thiou
Annecy, Um brinde coletivo à amizade e ao amor pelas viagens que nos uniu!
Annecy, Tartiflette, produtos regionais à venda nas ruas – queijos
Annecy
Annecy, Tartiflette, especialidade local em modo street food
Annecy, Tartiflette, especialidade local em modo street food
Annecy, MM reencontra LL junto do após viajar meio mundo…Palais de I’Île e Rio Thiou como pano de fundo!
A cidade de Annecy, localizada na região de Auvérnia-Ródano-Alpes, cuja capital é Lyon, tem uma história bastante rica, como qualquer cidade do Velho Continente. Com reminiscências ao Período Neolítico, sendo oriunda de um povoado criado durante o Império Romano. Com a decadência deste, sofreu posteriormente invasões de vários povos, nomeadamente os germânicos, os Burgúndios e os Francos. Os sobreviventes dessas invasões refugiaram-se naquelas montanhas, tendo no século XI fundado uma nova cidade a partir das margens do Rio Thiou, próxima a uma torre de defesa e protegida por edificações, o que se tornou mais tarde o Castelo de Annecy. Dada a sua localização geográfica, entre Genebra e Chambéry, estas cidades tiveram influências nos acontecimentos, entre os séculos X e XIX. No século XII, uma casa fortificada foi construída numa pequena ilha no meio do Rio Thiou, o tal Palácio de l’Isle. Conflitos com os Bispos de Genebra, fez com que o condado de Genebra se refugiasse em Annecy no fim do século XII, e a cidade se tornasse a capital da região de Genebra. Em 1401, foi integrada na Casa de Saboia. Com o avanço do Calvinismo, um movimento religioso Protestante, em 1535 tornou-se um centro para a Reforma Católica e a sede episcopal de Genebra foi transferida para Annecy. A cidade chegou a ser alcunhada de “Roma da Sabóia” e “Roma dos Alpes”. Durante a Revolução Francesa, a região da Sabóia foi conquistada pela França e Annecy foi anexada ao Departamento de Mont-Blanc, cuja capital era Chambéry. Após a queda de Napoleão Bonaparte, já em 1815 a cidade retornou à Casa de Saboia e em 1860 foi anexada pela França.
Annecy, vista desde as proximidades do Castelo
Annecy, vista desde as proximidades
Annecy, subida para o Castelo
Annecy, subida para o Castelo
Annecy, Castelo
Annecy, Castelo, JA e AJR
Annecy, Castelo
Annecy, Castelo
Igrejas é coisa que não falta por Annecy, podendo destacar-se por exemplo a Basílica da Visitação, a Igreja de São Francisco de Sales e Igreja da Notre Dame de Liesse que visitamos o seu interior, tendo feito parte do passeio de Domingo. Uma manhã que também começou ainda de madrugada, e foi dedicada exatamente a isso, percorrer aquelas ruas e conhecer melhor, desta vez à luz do dia os seus principais recantos. A cidade é chamada de “Veneza dos Alpes” devido aos canais que possui, que a tornam encantadora, tal como o Lago, um dos lagos mais limpos do Mundo, o Lago de Annecy, o segundo maior lago de França, formado há cerca de 18 mil anos, durante o degelo dos grandes glaciares alpinos, sendo alimentado por vários pequenos rios, nascidos nas montanhas das proximidades e por uma fonte submarina, o Rio Boubioz, que nasce a 82 m de profundidade. Caminhar pelas suas margens também foi parte do passeio, tal como a zona do Castelo que se localiza lá no alto.
Annecy, Igreja de São Francisco de Sales
Annecy, Igreja de São Francisco de Sales
Annecy, Gnômon poliorenomae, um relógio de sol múltiplo
Limitados pelo tempo e pelo voo de regresso a casa, após uma refeição rápida ali pelos mercados de Natal, tivemos de dar por terminada a visita a Annecy ao final da manhã. Regressamos então ao Aeroporto de Genebra de autocarro, e daí rumo a Portugal, às nossas casas, às nossas vidinhas e aos nossos trabalhos. Sim, porque é na área da engenharia que efetivamente trabalhamos!
Sem dúvida que estes Amantes de viagens estão de parabéns, foi um fim de semana memorável!
Annecy, canal atravessado pela Ponte dos Amores
Annecy
Annecy
Annecy
Viajar para Annecy
A forma mais fácil de aceder a Annecy, é via Genebra. Desde Lisboa existem voos diretos da Easyjet. Entre Genebra e Annecy, através da plataforma FLIXBUS é possível reservar bilhetes de autocarro. A paragem de autocarro em Annecy é na Gare de Routiere, cerca de 1Km do Centro Histórico
Annecy, MM junto do Palais de I’Île no Rio Thiou
Annecy, mercados de rua
Alojamento económico
Apesar de afastado do centro histórico de Annecy, cerca de 2km, mas com preços bastante em conta (dado se tratar de um país caro) e qualidade bastante aceitável, incluindo pequeno-almoço á descrição, recomendamos a estada no Hôtel Première Classe Annecy Cran Gevrier.
Existe uma linha de autocarro que serve o local e o Centro Histórico, mas fizemos tudo a pé. Não foi problema.
Annecy
Annecy, arte urbana
Annecy, arte urbana
Annecy
Comida e souvenirs
A França é o país da Alta cozinha, facto que justifica a sua gastronomia ser mundialmente famosa. Dado os preços elevados dos restaurantes, a maioria dos turistas usa e abusa do fast food.
Annecy em dezembro, à semelhança de muitas cidades da Europa, enche-se de magia com os Mercados de Natal. Aí podemos saborear excelentes especialidades locais e adquirir iguarias regionais.
A tartiflette, uma especialidade local feita com batata, queijo reblochon, toucinho e cebola e o diot de Savoie, a tal salsicha, foram especialidades internacionais que entraram no nosso cardápio gastronómico.
Da minha, parte não resisti a trazer na bagagem um queijo Marotte du Larzarc, um pacote com três diot de Savoie, um nougat (género de turrón)e obviamente uma casinha típica de Annecy, um souvenir tradicional, para a coleção.
Annecy, Tartiflette, produtos regionais à venda nas ruas – enchidos e fumados
Annecy, nougat à venda numa pastelaria
Annecy, feira de Domingo
Annecy, Diot de Savoie (género de salsicha) e Tartiflette, especialidades locais em modo street food
Diot de Savoie
António José Ribeiro (AJR), Mário Menezes (MM) e João Almeida (JA), Amantes de viagens
Confesso que foi com um objetivo caprichoso que me propus visitar San Marino, o de contar com 60 países visitados, incluindo Portugal, até final do ano de 2023.
A lista já contava com Liechtenstein, Mónaco, Luxemburgo, Malta, Andorra e Vaticano, os chamados de microestados da Europa. Todos merecem uma visita.
À semelhança do Vaticano, San Marino é um dos enclaves dentro da Itália. O Vaticano, o outro enclave, embora mais pequeno, é certamente bem mais visitado, sobretudo pelos seus museus e monumentos, mas San Marino, é também um local encantador que superou largamente as minhas expectativas.
O nome de San Marino, na minha geração, é associado aos Jogos Sem Fronteiras, que nos saudosos anos 80, víamos passar na RTP. Eram tempos em que só existiam dois canais e ter uma televisão a cores era um luxo. Muitos de nós pensávamos tratar-se de cidade italiana qualquer…
A República de San Marino localiza-se no Monte Titano, a cerca de 15 km da Costa Adriática, possuindo uma área com cerca de 61 km² e uma população com pouco mais de 30 mil habitantes. Aparece em muitos compêndios de história ou geografia como o país mais antigo da Europa, até mesmo como o país mais antigo do Mundo. O conceito de antiguidade de um país é um pouco ambíguo. A data da fundação desta República, que o Guiness book of records considera como a mais antiga do Mundo, é 3 de setembro de 301. O seu nome é derivado de São Marinho, San Marino em Italiano, como era conhecido antes da sua santificação, tinha origem romana e foi canteiro, quer isso dizer, dedicava-se à construção em blocos de rocha. Num período da sua vida, decidiu abandonar as suas atividades tornando-se eremita, tendo-se isolado no Monte Titano, onde nesse mesmo ano construiu a capela e o mosteiro, expandindo o país ao seu redor. Durante esse período, havia muitos rumores sobre feitos milagrosos realizados por ele, motivo que levou à sua santificação.
Vistas do alto do Monte Titano
Vistas do alto do Monte Titano, desde Il Cantone
Vistas do alto do Monte Titano, desde Il Cantone
Vistas do alto do Monte Titano
Algumas fontes indicam que a ida de Marino até o Monte Titano foi solitária, enquanto outras descrevem que Marino e outros cristãos foram perseguidos pelos Romanos e se refugiaram naquele local. Os primeiros registos a respeito de San Marino e da sua construção apareceram entre os séculos IX e XIII. Graças à sua localização geográfica, no Monte Titano, formou-se uma comuna relativamente isolada, por isso conseguiu manter a sua independência, apesar das tentativas de domínio de outros povos, e mesmo durante os períodos mais turbulentos da história da Itália e da Europa. A área também contava com a proteção da família Montefeltro, que governava as comunas de Gubbio e Urbino, na vizinha Itália. Foi no século XV que San Marino se tornou uma República e passou a ser governado por um Grande Conselho. A neutralidade durante as Guerras Mundiais não poupou San Marino da ocupação pelos alemães e pelos Aliados, que os derrotaram numa batalha no ano de 1944, ano em que ocorreu um bombardeamento no país pela Força Aérea Real (Britânica), consequência dessa ocupação alemã. Em 1988 San Marino passou a integrar o Conselho da Europa e, quatro anos mais tarde, tornou-se oficialmente parte da Organização das Nações Unidas.
Torre Montale
Torre Guaita
Torre Cesta
Torre Cesta
Passar um dia em San Marino, da forma que o fiz, ou seja, viajando em transportes públicos, foi sobretudo visitar a sua capital, a Cidade de San Marino, no alto do Monte Titano, onde se acede normalmente desde Rimini, a mais conhecida estância balnear italiana. Lá ao alto, o seu o centro histórico, onde junto a uma das entradas, a Porta de São Francisco, termina a marcha do autocarro que nos transporta desde essa cidade italiana. De teleférico, desde Piazzale Campo della Fiera, localizado junto da estrada de acesso pela montanha, a Via Eugippo, no “Funivia di San Marino“, subimos até Il Cantoni, junto do Monumento a Bartolomeo Borghesi, um historiador Italiano que muito contribuiu para o avanço da Numismática, tendo vivido em San Marino, onde morreu em 1860 e estando por isso nas moedas de 2€, do ano 2004 do país (se conseguirem encontrar alguma, vale bem mais que isso…)
Palazzo Pubblico
Palazzo Pubblico, sala do Consiglio Grande e Generale (Parlamento)
Palazzo Pubblico, sala do Consiglio Grande e Generale (Parlamento)
Palazzo Pubblico, sala de atos oficiais
Palazzo Pubblico, interiores
Palazzo Pubblico, interiores
Palazzo Pubblico, interiores
A Cidade de San Marino, uma cidade amuralhada, contém três fortificações localizadas cada uma num cume: a Torre Guaita, a mais antiga, a Torre Cesta, localizada no cume mais alto e a Torre Montale, localizada no cume mais baixo. São os principais símbolos do país estando inclusivamente desenhados na sua bandeira nacional. Caminhando desde o centro histórico, através de passadiços e trilhos acedemos a ambas, de onde desfrutamos de vistas soberbas sobre os territórios destes dois países, Costa Adriática incluída. O centro histórico é composto por diversas ruas íngremes, empedradas onde quase não circulam automóveis, e contêm o principal que este pequeno microestado tem para oferecer. Caminhando por aquelas ruas facilmente encontramos a Cassa di Risparmio que sobressai no nosso passeio. Trata-se da instituição de crédito mais antiga de San Marino, obviamente o setor bancário, ao qual associamos os paraísos fiscais, é impossível não referirmos quando falamos nestes microestados. Em San Marino, além desses capitais, a Religião Católica também tem forte presença, sendo a Basílica de São Marino a principal igreja, e a Igreja de São Pedro que é adjacente à mesma serem locais de visita obrigatória, ali nas proximidades do Jardim Panorâmico.
Cassa di Risparmio
Adquirindo o “San Marino Musei Pass”podemos durante todo o dia explorar os mais importantes locais, por um preço extremamente acessível para tamanha dose cultural! Além das torres, existindo no interior da Torre Guaita uma exposição de artefatos militares, destaca-se a visita ao “Palazzo Pubblico“, o edifício oficial do Governo. A sua arquitetura é semelhante ao Palazzo Vecchio de Florença. No interior destacam-se, além de diversas salas de atos oficiais, a sala do “Consiglio Grande e Generale”, ou seja, o Parlamento. Na mesma, pode ser observada a pintura de Emilio Retrosi onde São Marinho aparece ao seu povo…afinal aparições não são só em Fátima! O Palazzo Pubblico encontra-se numa praça, a Piazza della Libertà, com a Estátua de São Marinho no seu centro, e na proximidade de diversos edifícios governamentais. Ali encontramos também oMuseu Nacionalde San Marino que é obrigatório visitar. Inaugurado em 1899, possui um acervo com quase 5 mil peças, muitas delas provenientes de doações de muitas partes do Mundo. Pinturas e objetos relacionados com a história deste microestado, e achados arqueológicos desde o período Neolítico ao início da Idade Média. O Museu de Selos e Moedas é um outro museu que incluímos na visita. Trata-se de um museu dedicado à Filatelia e à Numismática, como vimos é uma área das ciências que teve forte relação com San Marino. Por último, a Igreja de São Francisco com a sua galeria de arte.
Museu Nacional de San Marino
Museu Nacional de San Marino
Museu Nacional de San Marino
Museu Nacional de San Marino
Museu de Selos e Moedas
Museu de Selos e Moedas
Igreja de São Francisco
Igreja de São Francisco, galeria de arte
Igreja de São Francisco, galeria de arte
Igreja de São Francisco, galeria de arte
Igreja de São Francisco
Condicionado pelo horário do autocarro de regresso a Rimini, onde fiquei alojado dei por concluída a minha visita, ainda com tempo para provar uma especialidade local: a piadina romagnola, oriunda também da região fronteiriça Italiana de Emilia-Romagna, um “wrap”, portanto uma massa fina de pão branco, que era tradicionalmente cozida num prato de terracota, chamado “teggia” ou “testo” na língua local, atualmente é utilizado o grelhador elétrico, servido fechado e recheado com queijo, vegetais, presunto, por exemplo. Poderão ir ao Giulietti Km0, junto da Porta de São Francisco.
Basílica de São Marino, vista desde o Jardim Panorâmico
Basílica de São Marino, adjacente à mesma a Igreja de São Pedro
Basílica de São Marino (interior)
Piadina romagnola, especialidade local
Viajar desde Portugal
Visitei Rimini numa escapadela de 4 dias a Itália, que incluiu também Milão, Peschiera del Garda, Verona e Rimini. Foi desta última que visitei num bate volta San Marino, de autocarro.
San Marino não possui aeroporto internacional, sendo necessário voar para Bolonha, o mais próximo, servido pela Ryanair, Milão Malpensa servido pela Easyjet ou Milão Bergamo servido pela Ryanair, ambos com voos diretos desde Lisboa.
Desde o centro de Milão ou do de Bolonha é possível aceder a Rimini de comboio, através da Trenitalia, existindo o Frecciarossa, um serviço de alta velocidade. Com antecedência é possível adquirir bilhetes com preços muito interessantes. O sistema de bilhética está bastante desenvolvido, instalando a app no smartphone adquirem-se bilhetes para todos os tipos de comboios.
Guardas parando o trânsito automóvel junto a uma das entradas do Centro Histórico, a Porta de São Francisco
Funivia di San Marino
Foto marcando a visita ao país número 60
Estátua La Maternità
Estátua de São Marinho, no centro da Piazza della Libertà
Centro Histórico
Transporte entre Rimini e San Marino
A empresa Bonelli busefetua este serviço. O motorista não vende bilhetes, o serviço de venda online não funcionou, pelo que tive de adquirir o bilhete (ida e volta com horário marcado) numa tabacaria próxima da paragem de partida.
Monumento a Bartolomeo Borghesi, em Il Cantoni
Jardim Panorâmico
Il Cantone
Alojamento
Rimini é um dos locais de grande afluxo turístico mais próximos de San Marino. Trata-se de um local de enorme romaria no Verão, pelo que em época baixa (viajei no início de novembro de 2023) o número de visitantes decresce consideravelmente, logo conseguem-se preços de alojamento muito em conta.
Posso recomendar o Hotel Europa. Possui quartos razoáveis, boa localização, pequeno-almoço tipo buffet e staff muito atencioso nomeadamente quem gere esta parte das refeições, sobretudo por facilitarem a vida a quem tem de viajar cedo.
Bandeiras nacionais desfraldadas, junto da Porta de São Francisco
Visitar a cidade de Nova York, é por certo um dos objetivos de muitos apaixonados por viagens, um destino quase obrigatório, para completar a lista de quem como nós, amantes de viagens, ansiamos por conhecer locais novos e culturas diferentes, pois viajar é sempre acrescentar conhecimento e experiências únicas à nossa vida, e que nos irão recordar na memória com nostalgia e alegria cada momento que passamos em cada uma delas.
É uma viagem que requer algum planeamento, mas que facilmente nos surpreende, pois vamos descobrindo vários locais de relevo em cada canto, que muitas vezes não são mencionados em muitos roteiros, por exemplo próximo do hostel onde fiquei, fica a Catedral de S. João; a S. John the divine Cathedral é a quarta maior igreja do mundo, e disputa o primeiro lugar de maior igreja Anglicana com a de Liverpool, descobri no último dia por mero acaso e a visita vale bem a pena, a entrada custa 15$, cerca de 13.5€.
vista do Top of the Rock, NYC
vista do Top of the Rock, NYC
S, John the divine Cathedral, NYC
S, John the divine Cathedral, NYC
S, John the divine Cathedral, NYC
S, John the divine Cathedral, NYC
Dado que existe muita informação sobre este destino, vou tentar dar uma breve informação geral, com dicas e notas para uma viagem para NY, bem como formas de economizar dinheiro, pois não deixa de ser um destino caro, à semelhança da minha viagem, podem conhecer a “Big Apple”, de forma mais contida, sem comprometer uma viagem e experiência única.
estátua da liberdade, NYC
Williamsburg Bridge, NYC
Williamsburg Bridge, NYC
Washington Square Park, NYC
vista para a ponte Brooklyn, desde o cais de onde parte o ferry
Nova York é uma metrópole, com muito para ver, eu fiquei 7 dias, embora muitos concordem ser o ideal; caso não visitem muitos museus, acredito que 5 dias cheguem, devemos ter em conta as horas dos voos, pois perde-se muito tempo em transportes e no aeroporto (sobretudo no controlo de emigração à chegada, onde fazem várias perguntas e se demora algum tempo).
Podem acrescentar locais como por exemplo um tour até Washington, a capital americana, existem vários tours de um dia que partem pela manhã de NY; podem ainda por exemplo apanhar um voo barato (ida e volta, que fica em torno dos 100€) e ir a Miami nem que seja dois dias, para conhecer esta cidade turística com belas praias no estado da Flórida.
praça do Rockefeller center, NYC
outro Museu em NYC
Existem 4 zonas (distritos) principais em Nova York (mais uma, caso consideremos a ilha Staten, para onde vai o ferry); a principal é Manhattan, tendo ainda: Queens, Brooklyn e Bronx.
Além de conhecer os bairros de cada uma destas zonas, vou destacar apenas algumas das atrações mais conhecidas e outras que descobri e visitei, algumas podem já estar descritas ao longo do texto nas dicas e notas; deixo os links para muitas delas, os preços em algumas são gerais, sendo que podem combinar com citypass, outros packs turísticos, ou simplesmente pesquisar (como falo mais abaixo nas dicas e notas), por museus que em determinadas condições podem ser “pay as you wish” ou entrada gratuita.
outra igreja em NYC
o Touro de Wallstreet
NYC
as red stairs em Times Square, NYC
área comercial, junto do memorial do 11 de setembro, NYC
Passear um par de horas pelo Central Park , conhecendo a diversidade deste, bem como relaxar e tomar um café para recarregar baterias; o MET ( museu de arte metropolitana), bilhetes gerais 30$; passear pelo emblemático bairro de Times Square ( aconselho ver de dia e à noite); ver a belíssima Grand Central Terminal, estação central da cidade, a entrada é gratuita e é muito bonita; ver a mítica Estátua da liberdade, os bilhetes começam a cerca de 31.5$; o imponente Empire State Building, existem várias possibilidades de visita com preços variados; o MOMA (museu de arte moderna), os bilhetes gerais custam 28$.
Central Park, NYC
Central Park, NYC
Central Park, NYC
Central Park, NYC
Central Park, NYC
Central Park, NYC
Visitar o Chelsea Market; atravessar a imponente e belíssima ponte Brooklyn, que é uma verdadeira obra de arte de engenharia, foi para mim uma das melhores experiências, a ponte é simplesmente fantástica, sendo muito agradável caminhar sob a mesma; ver um espetáculo da Broadway; percorrer a 5th Avenue (quinta avenida), visitar o bairro Little Italy e o bairro Chinatown.
Chelsea Market.NYC
Chelsea Market.NYC
Chelsea Market.NYC
Brooklyn bridge,NYC
Brooklyn bridge,NYC
Brooklyn bridge,NYC
Brooklyn bridge,NYC
Brooklyn bridge,NYC
Brooklyn bridge,NYC
Ir ao Vessel, uma estrutura metálica com vidraças, que é um miradouro junto do rio Hudson, podem simplesmente contemplar a sua bela arquitetura, ou subir os seu vários degraus e desfrutar deste moderno miradouro, a entrada custa 10$, sendo que se encontra fechado na época de inverno, mais informações aqui; ver a estátua do touro de Wall Street e tirar a foto da praxe caso queiram.
Vessel, NYC
uma praça para uma pausa em NYC
OMadame Tussauds de Nova York; o memorial do 11 de setembro e museu, há também uma passagem, que alberga algumas lojas que é muito interessante em termos de arquitetura ; a imponente Catedral ST. Patrick’s de Nova York, a entrada é gratuita; ir até a um dos mais recentes parques da cidade, que é a little island é uma estrutura de betão sob a água, tem bonitas vistas e é um parque bem agradável; o emblemático Chrysler Building; passear no parque suspenso de High line, tem pouco mais de 2km de extensão sendo que era um troço de caminho de ferro; visitar a Biblioteca Pública de NY, cuja entrada é gratuita e tem salas muito bonitas; Museum Mile; ver a praça do Rockefeller Center.
Catedral ST. Patrick’s de Nova York
Biblioteca Nacional, NYC
Biblioteca Nacional, NYC
Biblioteca Nacional, NYC
Biblioteca Nacional, NYC
O parque Bryant; o Jardim Botânico de NY, bilhetes gerais 35$; ir até á zona de praias de Coney Island, e percorrer um pouco esta zona, vendo por exemplo a sua catedral; ir até bairros emblemáticos como o DUMBO em Brooklin, SoHo, Greenwich Village e West Village ; passear pelo Wall street, o bairro financeiro de NYC; outro observatório é o One World, os bilhetes gerais custam 44$; Trinity Church; o Theater Apollo; a praça e parque Washington; Museu de História Natural; o museu Frick Collection; a casa de espetáculos, que fica no Rockefeller Center, o Radio City Hall.
coney Island,NYC
Coney Island, NYC
Coney Island, NYC
praia em Coney Island, NYC
Percorrer as longas avenidas, ver o movimento frenético desta cidade, os arranha céus, lojas míticas como a pastelaria Magnólia, ou, a loja da Lego, a Trump Tower, a sede das Nações Unidas, etc, há sempre algo a descobrir em Nova York.
Times square, NYC
Times square, NYC
Descarreguem mapas offline, como o maps.me e partam à descoberta de mais locais, muitos não me estou a lembrar ou simplesmente são tantos que é difícil selecionar; vi vários edifícios de relevo, que até eram sedes de bancos, farmácias etc, estátuas de arte urbana espalhados pela cidade, igrejas, etc, cara recanto traz um local para fotografar e contemplar, por certos muitos mais locais irão descobrir.
little island,NYC
little island,NYC
little island,NYC
little island,NYC
Staten Island, NYC
Atividades que podem fazer e podem valer bem mais a pena que alguns museus serão por exemplo ver um jogo de NBA, de futebol Americano (NFL), Hóquei no gelo (NHL), ou Basebol; passei junto do Yankee Stadium e ia começar um jogo de basebol, os bilhetes creio que eram na casa dos 30$, como não percebo muito do desporto, acabei por não ir, mas confesso que me arrependo, pois ver um destes desportos que disse anteriormente acredito que ofereçam experiências mais singulares que um museu, ou um tour de bus de teto panorâmico, pois têm uma dimensão considerável e são espetáculos únicos.
Viagens Felizes
Trump Tower, NYC
Dicas e notas:
Será algo difícil escrever sobre um destino tão complexo como NY, vou tentar em traços gerais, dar algumas dicas e sugestões e também formas para economizar numa viagem à “cidade que nunca dorme”.
Em termos de voos, recomendo que façam várias pesquisas, e vão acompanhando os preços em motores de busca, como skyscanner, momondo, etc; os preços têm grande oscilação, pelo que, devem acompanhar a mesma, bem como tentarem serem flexíveis em datas e escalas, para economizar no valor dos voos, esta que é boa parte do orçamento; eu paguei desde Madrid, direto, 300€ (em fevereiro de 2023), muito bom preço, mas acompanhei durante muito tempo e fui flexível em datas.
Ponte Verrazano-Narrows, NYC
parque junto à Brooklyn bridge, NYC
Eu recomendo seriamente a considerar voar saindo de Madrid, temos bus de várias cidades, como Viseu, Porto, Aveiro, Lisboa, Faro entre outras, em que as companhias de bus como a Flixbus, a Rede Expressos, em que neste caso é uma parceria entre a Rede Expressos e a espanhola Alsa, e agora mais recentemente a Gipsy Bus, oferecem trajetos até ao centro de Madrid ( estacion sur), ou até ao aeroporto, sendo estes preços acessíveis, e algumas das rotas são em horários noturnos, além do preço ser muito barato, evitam por exemplo uma noite extra num hotel próximo do aeroporto em Portugal; eu por exemplo paguei cerca de 25€, por trajeto, desde Viseu, e pelo que que vi, caso seja com alguma antecedência, conseguem valores similares, ou mesmo um pouco mais baratos de outras cidades; Nota que estes bus vão para o terminal 4, e na maioria o voos para NY, saem do terminal 1,2,3, sendo que simplesmente têm de apanhar o bus gratuito que liga os terminais); no meu caso compensou bastante, pois a diferença entre sair de Madrid ou Porto (mais perto para mim que moro em Viseu), era de menos de 150€ desde a capital Espanhola, sendo que ainda tinha de ir para o Porto de bus e dormir em hotel, ou levar carro, pagando portagens, combustível, hotel e parque do carro; não iria ser vantajoso, e muito mais caro ( o voo com escala, seria depois o mesmo que que apanhei em Madrid).
Obviamente que é algo que varia dependendo de cada um, sobretudo de onde morarem, mas acho que é algo a terem em conta.
Grand Central Terminal, NYC
Grand Central Terminal, NYC
Nova York tem basicamente três aeroportos:
J.F. Kennedy (JFK), para o qual voei, é o maior, existem muitas combinações possíveis para chegar ao centro da cidade, a mais barata e prática é a combinação do air-train mudando depois em Jamaica Station, e depois ir de metro nas linhas para o destino pretendido, nota para que o bilhete no air-train é diferente que o do metro (é pago à saída deste para a Jamaica station, podem aproveitar o cartão para depois carregar para o metro), deixo aqui o link do site do aeroporto com as ligações de transporte público, no site da MTA que é a empresa de metro da região, podem obter mais informações; podem ver também mais informações no site Rome2rio, que tem as possibilidades de trajetos e links das mesmas.
La guardia (LGA), embora geograficamente mais próximo, temos de fazer algumas mudanças, existem também a opção de bus para o centro da cidade, no site do aeroporto (link direto) têm mais informações, ou no Site do metro MTA.
Newark airport (EWR), este pelo que pesquisei, é para onde temos menos voos desde Portugal/ Madrid, ou escalas a melhores preços; existem também várias combinações/opções, sejam Bus, comboio, ou metro com ligação de airtrain; no site do aeroporto (link direto), podem obter mais informação.
memorial 11 de setembro, NYC
A locomoção será basicamente usar o metro e andar muito, muito a pé, eu fazia cerca de 20 km a pé diariamente, pois embora tivesse passe de 7 dias para o metro, como a cidade é enorme irão ter de andar muito a pé (para fazer um trajeto linear, sem andar para trás para uma estação de metro).
subway NYC
subway NYC
Recomendo que comprem um passe de 7 dias esta custa 34$, cerca de 31€, podem ainda juntar também o bus, que fica em 64$, uma viagem única, custa 3.25$, cerca de 3.1€, aqui fica o link com os preços no site da MTA (empresa de Metro), como diz o meu amigo Mário Menezes ( que também escreve aqui para o site), este item da locomoção/metro é talvez a única coisa que não é cara em Nova York.
NYC, visto de Staten Island
NYC
NYC
NYC
Usar revolut, ou similar, será quase obrigatório, a maioria dos cartões bancários pagam taxa (eu por exemplo paguei mais de 5€ ao pagar o Hostel com o cartão da Caixa Geral Depósitos), recomendo também colocarem a quantia que pensam gastarem numa segunda conta em Dólares (no Revolut dá para fazer, provavelmente em similares como o N26, Wise, Moey, entre outros, será possível fazer o mesmo), assim, pagaram tudo em dólares pois no fim de semana poderão ser cobradas taxas, uma vez que não há agências de câmbio no fim de semana; além de que podem ir vendo a evolução do câmbio e tentar comprara numa altura em que esteja em baixa. Apenas levantei numerário uma vez, para usar numa emergência, ou tipo mercados e bancas de rua, mas praticamente podem usar sempre o cartão para os pagamentos.
MET, NYC
Em termos de alojamentos, bem, Nova York é caro, o alojamento e os voos são a maior parte do orçamento, mais de metade muito provavelmente (dependendo claro dos museus que visitem e do preço das refeições) eu fiquei no Hi New York City Hostel, um hostel muito bom, com boas condições, próximo do metro e do central park (mais a norte, zona upper west), caso vão em grupo ou casal, podem por exemplo optar por um quarto privado num apartamento em Airbnb, ou apartamento inteiro; o alojamento ficará em cerca de 60€ num dormitório de 12 camas, ou 66€ num dormitório de 6 camas; falei com casais que ficaram em quartos privados em Airbnb pagaram basicamente o correspondente a estes valores por pessoa; podem ver hosteis que ofereçam tipologias diferentes nos quartos, podendo ficar num quarto ( casal ou grupo), podendo usufruir depois dos espaços comuns como cozinha, lavandaria ou café com comida.
Fui sozinho e recomendo vivamente este hostel, tenham sobretudo em conta a localização do alojamento, de preferência em Manhattan.
vista sob Manhattan, desde o ferry
Para comer, há várias opções, para economizar, pois ir a um restaurante normal fica algo dispendioso; tentem escolher um alojamento, quer seja hostel, quarto em apartamento, ou apartamento completo em Airbnb, que tenha cozinha, pois podem cozinhar por exemplo o jantar e pequeno almoço, ou comprar refeições prontas em supermercados, que vão encontrar facilmente( perto do hostel onde fiquei, maioria das vezes, ia ao supermercado buscar refeições prontas a um preço acessível); existem restaurantes, tipo street food, com hambúrgueres, pizzas, tacos, etc, que têm preços não muito elevados e boa qualidade; lojas de conveniência, ou supermercados, têm snack, sandes, etc, para comer numa pausa, e beberem algo, para seguir na exploração da cidade.
Comer um Hot-Dog, nas barraquinhas de rua, será quase obrigatório, salvo erro quando fui eram cerca de 4$ um hot-dog simples.
Pessoalmente recomendo não levarem grandes malas, nem muito peso, uma vez que não será fácil para chegar ao alojamento, a menos que vão de táxi; podem levar o básico e por exemplo lavarem roupa caso precisem, facilmente irão encontrar lavandarias self-service, ou mesmo no alojamento (no hostel onde fiquem havia uma lavandaria relativamente grande).
rua em NYC
Para quem não quer pagar muito para ver a estátua da liberdade, além de evitar multidões, pois é uma das atrações mais visitadas e com mais gente que se amontoa para entrar nos barcos e fazer o tour; em alternativa podem ir no ferry staten Island, o ferry é gratuito, a viagem demora cerca de 25 minutos, partindo a cada 30 minutos, 15 em horas de ponta, fica em Whitehall terminal (basicamente no extremo sul de Manhattan), é próximo do metro, sendo que é também aqui próximo que partem os barcos para a estátua da liberdade; o ferry passa um pouco mais afastado da estátua da Liberdade, contudo conseguem vistas muito boas da mesma, bem como de Manhattan, uma viagem agradável, podendo ainda dar uma volta por esta ilha, que tem alguma história, pois era uma ilha com uma enorme emigração( tendo sido habitada por Índios antes da colonização); a viagem é interessante e gratuita.
Podem visitar alguns museus de forma gratuita, ou “Pay as you wish”, em determinados horários (sobretudo ao fim do dia), eu paguei apenas 2$ museu Guggenheim. Deixo aqui alguns links onde podem ver museus gratuitos e informações:New York City; NYC Arts.
Guggenheim Museum, NYC
Guggenheim Museum, NYC
Guggenheim Museum, NYC
Caso visitem algumas das principais atrações podem considerar comprar o New York City Pass, custa 132€ e ja conta com visitas ao Empire State Building, Museu Americano da história Natural, e mais 3 a escolher de: Top of the Rock (deque de observação, um dos melhores miradouros da cidade), estátua da liberdade e ilha, memorial e museu do 11 de setembro, cruzeiro circle line, Guggenheim e Museu Intrépido.
Existem mais ofertas de combinações de atrações, mas vejam com atenção se são aceites pelos locais oficiais, podem claro jogar com museus que consigam o pay as you wish, por exemplo fazer o ferry para a estátua da liberdade, etc, eu fui ao Top of the Rock, o bilhete geral custa 40$ , e recomendo bastante, outro deck de observação mais recente, que parece muito bom é o EDGE NY, os bilhetes gerais custam 36$.
Podem usar a getyourguide, através do site Amantes de Viagens, pois muitas vezes oferece preços mais baratos e é seguro fazer pela app, eu usei para o top of the rock, o QR code é aceite normalmente na entrada.
mercado em Chinatown, NYC
loja da lego,NYC
little Italy, NYC
little Italy, NYC
ferry staten Island, NYC
O fuso horário dos Estado Unidos é de menos 5 horas que em Portugal; a moeda é o dólar americano (USD), 1€ – 1.1$; embora oficialmente não tenha uma língua oficial, o inglês é a língua “oficial” mais falada, embora haja regiões em que o castelhano, “espanhol”, seja também muito falado; em Nova York, há também muita gente a falar castelhano.
O indicativo é +1 e o domínio de internet é .us
A cidade é bastante segura, não tive problemas, claro que há sempre cuidados básicos a ter, sobretudo comportamento neutro sobretudo em estações de metro, onde por vezes pessoas um pouco mais alteradas (” maluquinhos “) podem fazer algumas figuras, simplesmente ignorar e não ficar a olhar fixamente.
Não andei muito à noite, mas na generalidade não há grandes problemas, talvez evitar o Central Park à noite será também aconselhável. Existem algumas burlas em atrações turísticas (comprem sempre online ou nos locais oficiais) e os figurantes de Times Square para cobrar dinheiro pelas fotos.
Em suma uma cidade enorme que embora segura, requer os cuidados normais, como numa outra cidade grande em Portugal e na Europa.
Times Square à noite NYC
Times Square à noite NYC
Times Square à noite NYC
Para entrar no estados unidos (numa estadia em turismo, inferior a 90 dias) , além do passaporte , precisam de um E-visa (ESTA), que basicamente é um registo online para entrada no país, recomendo preencher com algum tempo de antecedência, pois o mesmo irá para análise, e pode ter algum erro e ao ser recusado demora algum tempo até ser novamente possível de fazer; primeiro irão receber uma confirmação do preenchimento e passado poucos dias a confirmação final do registo, embora seja automático pois ficará associado ao número de passaporte, convém depois imprimir o registo; a validade após o registo do formulário é creio que de um ano, sendo que depois do registo de entrada no país tem duração para no máximo de 90 dias, deixo aqui, o site oficial para o ESTA, tenham mais informações no site do portal das comunidades, e recomendo por segurança guardar o número da embaixada, bem como cópia do passaporte (em papel, guardado numa “nuvem”, ou por exemplo num mail), caso percam o passaporte, tenham maior facilidade de lidar com a situação.
O futebol faz parte integrante das minhas viagens. Nelas visitei estádios, convivi com antigos jogadores de futebol em Londres, assisti a jogos de futebol, visitei museus de futebol no continente Europeu e Americano e homenageei grandes futebolistas. Maradona, ainda era estava no nosso mundo quando visitei a Argentina, partiu meses depois de regressar. Na Bombonera fiz uma vénia à sua estátua!
Recentemente foi a vez do Cristiano Ronaldo entrar nas minhas viagens. Sou Benfiquista e reconheço que o nosso CR7, é o melhor desportista português de todos os tempos. Um enorme atleta e uma pessoa com muito valor, trabalhando afincadamente, tendo uma vida regrada dentro e fora das quatro linhas, dedicado à família, nomeadamente à sua mãe, pois infelizmente o pai partiu prematuramente por motivos de saúde relacionados com a dependência do álcool. É público…
Museu CR7, Funchal, Madeira
Cidade do futebol, Oeiras, troféu do Euro 2016, original, levantado por CR7
Cidade do futebol, Oeiras, troféu da Liga das Nações 2019 original, levantado por CR7
Aprecio Cristiano Ronaldo, Messi como qualquer outro grande artista que me faça amar o futebol, não entro em patriotismos bacocos nem discussões vazias. Ao longo da minha vida de adepto de futebol tive a oportunidade de ver ao vivo alguns dos maiores executantes desta arte, tanto nos estádios como na TV e sou por isso um privilegiado. Como seria o mundo do futebol se por exemplo Romário, Cassano, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo “Fenómeno”, Van Basten, Maradona ou mesmo Dani e Fábio Paim, tivessem metade da cabeça de Cristiano Ronaldo, ou não tivessem sido fustigados por lesões graves ao longo da carreira?
Estádio do Nacional da Madeira – clube que representou CR7
Estádio dos Barreiros-2009-Marítimo. CR7 jogou ali em 2002
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro, o caçula de uma família numerosa, de classe social desfavorecida, nasceu na Ilha da Madeira a 5 de fevereiro de 1985. Viveu no Bairro de Santo António e deu os primeiros passos no Andorinha, onde o seu pai trabalhava como roupeiro. Daí para o Nacional da Madeira foi um pequeno passo. Aos 12 anos deixou a Ilha da Madeira e veio para Lisboa fazer a sua formação no Sporting, pela mão de Aurélio Pereira, um descobridor e de talentos e grande formador de pessoas. Estreou-se aos 17 anos na equipa principal verde e branca, aos 18 rumou a Manchester para representar o Manchester United, sendo treinado por Alex Ferguson. Desde aí tem encantado o mundo, colecionando recordes, ganhando os maiores troféus individuais e coletivos e hoje com quase 40 anos ainda joga, no Al-Nassr FC, clube do campeonato da Arábia Saudita e na Seleção Nacional.
CR7, exposição itinerante, sendo entrevistado para a CMTV
CR7 no Estádio de Alvalade ao serviço da Seleção Nacional- Último jogo com a camisola do Sporting, no dia da inauguração
CR7 no Estádio da Luz ao serviço da Seleção Nacional
Visitar o Museu CR7 no Funchal é obrigatório para qualquer adepto do desporto rei. Foi inaugurado em 2013, a exposição composta por objetos, fotografias, vídeos e documentos e várias relíquias relacionadas com a vida do atleta, a maior parte exposto no local, outra que pode ser vista em exposições itinerantes pelo mundo fora. Em 2005 tive oportunidade de visitar uma dessas em Faro e até dei uma entrevista para a Cmtv mas recentemente e finalmente, visitei o seu museu do Funchal. Partilhei com os funcionários lá presentes a minha paixão pelas viagens, pelo futebol e também a minha admiração pelo Cristiano Ronaldo. Ficou prometida esta crónica de viagens, quem sabe se um dia o Cristiano a irá ler e se tornar um seguidor dos Amantes de viagens!
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Museu CR7, Funchal, Madeira
Mal aterramos no Aeroporto da Madeira, agora chamado de Aeroporto Cristiano Ronaldo, podemos observar um busto do futebolista junto da zona das chegadas. Junto à entrada do museu, já na zona nobre da cidade encontramos uma estátua de bronze em sua homenagem. No interior há uma estátua de cera e uma estátua de chocolate, esta última julgo que temporária. No museu têm grande destaque os troféus conquistados em juvenil e como profissional ao serviço dos seus clubes e também da Seleção Nacional, onde se destacam os de Melhor jogador do ano da FIFA, The Best FIFA Football Awards, as Bolas de ouro da FIFA, o Prémio Puskás da FIFA atribuído pelo golo marcado à Juventus de pontapé de bicicleta em 2019, as Ballon d’Or France Football, as Botas de Ouro da UEFA, os de Melhor Jogador da UEFA na Europa, Melhor Jogador de Clubes da UEFA, os Prémios Alfredo Di Stéfano e de Pichichi (melhor marcador) da Liga Espanhola. Relíquias há muitas, como bolas utilizadas em jogos onde Cristiano marcou vários golos! Ainda não marcou ao meu clube…
Viajar também é conviver e homenagear os nossos melhores amigos
Texto & Fotos de Mário Menezes
Não precisamos de viajar para descobrir que os animais são os nossos melhores amigos e que nos dão tudo em troca de nada, mas nas nossas viagens também devemos guardar tempo para os homenagear, convivendo com eles ou encontrando algo que perpetue a sua existência na Terra e que nos faça refletir. Monumentos, memoriais e fontes, por exemplo.
Mahatma Gandhi disse um dia que “a grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados”. Quando comecei a viajar na Europa de forma intensiva, sobretudo na altura dos meus aniversários, surpreendeu-me o facto de certos países, por exemplo na Alemanha, ser normal vermos pessoas com vários cães viajando nos transportes públicos, assim como dentro dos restaurantes e zonas comerciais, vermos os cães a acompanharem os donos. Nos supermercados, pois há alimentos, logo a entrada de animais não é permitida, mas à porta existe um local onde os donos os podem deixar, um “dog parking” assim dizendo! Impensável há uns anos vermos isto em Portugal, mas com o passar dos tempos, já vem sendo prática comum, cada vez mais vemos pessoas viajando no Metropolitano de Lisboa com os seus cães, presos com trela e açaimados, obviamente. Felizmente aos poucos vamos evoluindo…
Varanasi, Índia, macacos junto dos hoteis dos ghats
Valeta, Malta, gato maltês
Tenerife, Espanha, golfinhos
Pet Parking- Munique – Alemanha
Munique-Alemanha-Cervejaria Hofbräuhaus
Istambul, Turquia, gato
Na Argentina, visitando Ushuaia, a cidade mais a sul do planeta, navegando pelas Ilhas do Canal Beagle, poderemos observar no seu habitat natural pássaros, lobos marinhos, cormorões e pinguins, estes última na Ilha Mirtillo, animais muito curiosos que se aproximam das embarcações, interagindo com os humanos que lá desembarcam.
Já em Iguazu, ao visitarmos as cataratas em pleno Parque Nacional, estamos no meio da selva! Os coatis passam junto de nós quando viajamos no comboio ecológico, e selfies com os macacos das árvores, não resisti a tirar.
Parque Nacional de Iguazu, Argentina, macaco
Parque Nacional de Iguazu, Argentina, coatis
Canal Beagle, Proximidades do Farol Les Escaliers
Canal Beagle, Ilha Mirtillo, Argentina, pinguins
Na Índia a vaca é sagrada! Elas andam por todo o lado, têm um estatuto soberano, e não nos fazem mal! Esta última parte percebi no ano anterior quando visitei o Templo Budista Tian Tan em Hong Kong. A população Indiana tem crescido desmesuradamente, sendo atualmente o país mais populoso do Mundo. Isto afeta o habitat natural de muitos animais, por exemplo dos macacos, com o crescimento desmedido das zonas urbanas. É normal encontrá-los nas ruas das cidades, nas estações de comboio e até mesmo junto do Parlamento em Nova Delhi!
Agra, Índia, macaco na plataforma da estação de comboio
Hong Kong, Templo Budista Tian Tan, quando percebi que estes bovinos são inofensivos
Em Malta, Atenas, Istambul e sobretudo em Kotor, no Montenegro, não deixei de interagir com os gatos da rua. A influência Muçulmana desses locais, transformou-o num ser altamente respeitado. Consta-se que quando o profeta Maomé esteve para ser atacado por uma cobra venenosa, um gato o salvou, atirando-se a ela! Em Kotor, acreditem ou não, os gatos interagem imenso com os turistas, saltando inclusivamente para os seus ombros, e até existe um museu dedicado a eles! Os gatos de Istambul são considerados património da cidade, muito afáveis com os turistas, na Acrópole em Atenas, os gatos têm estatuto de viverem em monumentos como no Odeão de Herodes Ático, o teatro que tinha em cartaz as famosas Tragédias Gregas, já em Malta, os gatos com que me cruzei eram bastante arredios…comportamento de gato, animal tradicionalmente independente com muita personalidade que devemos respeitar!
Kotor, Montenegro, Cat Museum
Kotor, Montenegro, Cat Museum
Kotor, Montenegro, Cat Museum
Kotor, Montenegro
Atenas, Grécia, Parthenon
Atenas, Grécia, Parthenon, Odeão de Herodes Ático, gato com estatuto!
Os simpáticos macacos de Gibraltar não podem deixar de ser lembrados. O único ponto da Europa onde existem macacos em estado selvagem. Reza a lenda que enquanto houver corvos na Torre de Londres tudo estará bem no país. De igual modo, diz-se que se algum dia os macacos de Gibraltar desaparecerem, a colónia deixará de ser britânica e passará, por fim, para mãos espanholas.
Gibraltar, quando os macacos saltaram para o meu carro
O Japão, o país dos “cat café”, onde se paga para conviver de perto com os bichanos, e há filas de espera para isso, foi a mais louca viagem que fiz. A megalópole de Tóquio é uma área metropolitana com mais de 37 milhões de habitantes que anda a mil à hora e é uma verdadeira loucura. Shibuya é um local frenético, onde encontramos o famoso cruzamento mais movimentado do Mundo, Shibuya Crossing. Assim que os semáforos da estrada mudam para vermelho e os dos peões para verde, cerca de 3 mil pessoas atravessam aquelas artérias em todos os sentidos. No Japão não é comum ver peões atravessarem a estrada com o peão vermelho, mesmo que não passe nenhum veículo! Uma zona de enorme movimento, a “Times Square” de Tóquio! “Shibuya” é também o nome de uma famosa estação de comboio. Gigantesca, para não variar. Fica mesmo junto ao famoso cruzamento, sendo possível do seu interior observar o movimento das pessoas a atravessarem as ruas.
Em 1925 ocorreu ali uma história de amor sem igual. “Hachikō” um cão de raça Japonesa Akita, adotado por uma família de um professor universitário que residia por aqueles lados, todos os dias esperava ali junto à estação pelo regresso do dono ao final do dia de trabalho. Um dia o dono, na universidade, faleceu subitamente de AVC, e nunca mais voltou para casa. A família deixou de ter condições para o ter e deu “Hachikō” para adoção. Ele nunca aceitou a sua nova família e fugia sempre para junto da estação de comboio, e esperava ali em vão pelo dono. Alimentado por transeuntes que o conheciam, viveu assim durante dez anos, vindo a falecer muito debilitado, de dirofilariose, um verme que ataca o coração. Junto à estação de “Shibuya” existe uma estátua memorial que homenageia este grande herói e o seu amor imensurável. Que honra foi para mim posar com esta estátua, a história de “Hachikō” que deu origem a um filme Japonês“Hachiko monogatari” em 1987 e posteriormente a um “remake” Americano, “Hachi” em 2009.
Tóquio, Japão, Estátua de Hachikō jun
Mais longe da capital, em Quioto, os conhecidos macacos de neve, que vivem no parque Iwatayama, no alto do monte de Arashiyama, também é possível interagirmos com eles e alimentá-los dentro das medidas de segurança previstas.
Nos templos Xintoístas Nipónicos, os cervos não podem faltar. São animais sagrados tidos como os mensageiros dos Deuses dessa religião, exemplo disso são os templos em Nara e na Ilha de Miyajima.
Quioto, Japão, um cat café
Quioto, Japão, parque Iwatayama, cimo do monte Arashiyama, macaco de neve
Nara, Japão, Cervos dos templos Xintoistas
Ilha de Miyajima, Japão, Cervo
Fronteira da Croácia com o Montenegro
Edimburgo, capital da Escócia, é um local cujo seu ambiente medieval nos cativa. A cidade é escura e sorumbática, fazendo lembrar um conto fantasmagórico, e nem o clima chuvoso, com céu permanentemente nublado nos impede de nos deixar rendidos a essa beleza estranha e macabra. Greyfriars Bobby foi um famoso habitante da cidade. Um cão de raça Skye Terrier que passou cerca de 14 anos junto do túmulo do seu dono em Greyfriars Kirkyard. Bobby morreu em 1872, mas não pôde ser enterrado dentro do cemitério, pois tratava-se de um lugar consagrado. Foi enterrado dentro dos portões da igreja, num pedaço de solo não consagrado, a 70 metros do túmulo de seu dono. Um ano após a sua morte, foram erguidas uma fonte e uma estátua em sua homenagem, que são motivo de romaria. O bicho inspirou várias obras literárias como “Greyfriars Bobby”, de Eleanor Atkinson, e os filmes “Greyfriars Bobby: The True Story of a Dog” e “The Adventures of Greyfriars Bobby”. O Museu de Edimburgo tem uma parte dedicada ao Bobby, expondo os objetos que ele utilizava: a coleira e a tigela onde comia.
A Dolly foi outro animal nascido na Escócia que se libertou da “lei da morte”, literalmente, pois nem o seu corpo descansa em paz. Uma ovelha, que foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula somática adulta. Ela está embalsamada e pode ser vista no Museu Nacional da Escócia numa plataforma que está sempre a girar. Além da Dolly, o museu mostra a história do país desde as suas origens geológicas até aos dias de hoje, sendo a entrada gratuita.
Edimburgo, Escócia, Museu Nacional, a ovelha Dolly
Edimburgo, Escócia, Museu Nacional, a ovelha Dolly
Edimburgo, Escócia, estátua de Greyfr
Edimburgo, Escócia, área dedicado ao
Berlim-Alemanha-Zoo
Berlim-Alemanha-Zoo
Moscovo é uma cidade gigantesca, onde tudo é grande, tudo é longe e nós sentimo-nos assustados e pequeninos quando a visitamos! A contribuição da Rússia para o desenvolvimento da ciência é brutal! Os russos foram os pioneiros das viagens ao Espaço. O Museu Cosmonáutico é centrado na ciência espacial Soviética. Os primeiros satélites feitos pelo Homem. Os primeiros voos espaciais tripulados e o programa de exploração da Lua, até chegar aos projetos de exploração do Sistema Solar e programas internacionais de pesquisa espacial. A luta pela conquista do Espaço fez parte da Guerra Fria. Americanos e Russos em disputa! Neil Armstrong, um americano, foi o primeiro homem a pisar a Lua, mas antes disso, o Russo Yuri Gagarin, considerado um herói nacional, foi o primeiro homem a viajar pelo Espaço. Ele tem um lugar de destaque no Museu. Por lá pode ser vista também uma réplica do Sputnik, o primeiro satélite artificial da Terra. A cadela Laika, oriunda das ruas de Moscovo, foi dos primeiros seres vivos a viajar no Espaço. Não voltou…Belka e Strelka foram outras cadelas que embarcaram na Aventura Espacial. Voltaram e encontram-se ali expostas e embalsamadas.
Moscovo, Russia, Museu Cosmonáutico, Belka e a Strelka, cadelas que foram e regressaram do Espaço
Em Lisboa, no bairro de Benfica, podemos encontrar a estátua “Fidelidade”, da autoria de Júlio Vaz Júnior. Ela representa uma menina e um cão, evocando uma relação de fidelidade. Consta-se que se que um dia, uma menina estava a brincar na rua, quando se colocou em frente de uma viatura que quase a atropelou. O seu cão, que a acompanhava, saltou para cima dela, empurrando-a e evitando uma catástrofe, ato que custou a vida ao cão, pois morreu atropelado, salvando desta forma a menina.
Lisboa, Estátua “Fidelidade”, da autoria de Júlio Vaz Júnior
Um safari num país exótico é algo que tenho esperança de fazer, animais em cativeiro, já tive oportunidade de visitar, zoos por exemplo, em Berlim que alberga a maior coleção de espécies do Mundo, onde os famosos ursos polares se destacam, ou o “Alligator Bay” nas proximidades do Monte St Michel que alberga o maior conjunto de jacarés (alligators) da Europa, entre outros répteis! Estes últimos são encontrados muitas vezes nas ruas em muitas localidades do Estado Americano da Flórida, onde a população destes répteis tem crescido de forma descontrolada, ao que parece devido a muitos americanos adotarem jacarés como animais de estimação, arrependeram-se e devolveram-nos à natureza. Prometo contar a minha experiência quando um dia lá for. Na Tailândia é normal os lagartos invadirem as cidades e entrarem por lojas dentro, de qualquer forma não me livrei de me ter cruzado com um, se era de Komodo ou não, nunca saberei. Golfinhos e baleias em Tenerife também fizeram parte da lista!
Monte St Michel, França, Alligator Bay
Monte St Michel, França, Alligator Bay
Ayuttaya, Tailândia, dragão de Komodo
Por fim, o nosso Algarve, pela Ria Formosa, quando viajamos para as ilhas é normal nos cruzarmos com o camaleão, talvez o animal mais emblemático do Algarve, obviamente a seguir aos meus gatos quando estou para os lados da Falésia.
Falésia, Algarve, Portugal, os meus gatos nas Açoteias
Ilha do Farol, Algarve, Portugal, camaleão
E como os animais são nossos amigos, deixo-vos com uma música de Carlos Alberto Moniz, nos anos 90 fazia furor na TV, o programa Arca de Noé, apresentado pelo saudoso Fialho Gouveia!
Aventuras em Família na República Dominicana: Além dos Resorts Conhecidos
Texto & Fotos de Ricardo e Slobodanka
Quase a chegar ao inverno, nada melhor que uma história quente para nos fazer sonhar com sol e praia. Queremos partilhar convosco as nossas aventuras em família por terras ainda pouco exploradas, no sobejamente conhecido destino turístico, a República Dominicana.
Quando pensamos em viagens com crianças, muitos imaginam destinos repletos de parques temáticos e resorts all-inclusive. No entanto, estamos aqui para mudar essa perceção.
Acompanhem a nossa jornada! Somos Ricardo e Slobodanka, e junto com os nossos filhos Sara e Filip, revelamos as maravilhas ocultas da República Dominicana, muito além dos populares resorts tudo incluído.
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
Antes de abraçarmos a vida com filhos, éramos ávidos exploradores do mundo, com experiências em lugares como a Amazônia e Tanzânia. Com a chegada de Sara e Filip, provámos que a paixão por viagens não apenas permanece, mas se intensifica, transformando-se numa aventura educacional para toda a família.
A República Dominicana foi o nosso mais recente destino escolhido. Longe dos habituais resorts de luxo, optámos por explorar as facetas menos conhecidas da ilha. Desde as coloridas ruas de Santo Domingo, imersas em história e cultura, até às praias virgens e paisagens naturais intocadas, mergulhámos numa experiência autêntica e envolvente.
A nossa aventura começou no Hodelpa Nicolas de Ovando, um hotel boutique localizado num palácio do século XVI, que serviu como portal para a riquíssima história de Santo Domingo. Um ponto alto foi a experiência culinária no restaurante do Chef Leandro Díaz, o “Masterchef” da República Dominicana, onde tivemos a oportunidade única de preparar pratos sob a orientação do renomado chef.
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
Nas Dunas de Baní, descobrimos um ecossistema único. Encantados pelas paisagens das dunas na Península de Las Calderas, observámos aves migratórias e iguanas-rinocerontes, proporcionando uma experiência educativa para Sara e Filip. Esta paisagem, moldada ao longo de milhares de anos, foi uma janela para a biodiversidade e os processos naturais da ilha.
Em direção a oeste, a nossa próxima paragem foi em Ocoa Bay Vineyards, a primeira produtora de vinhos do país, uma surpresa para o Ricardo, apaixonado por vinhos. Aqui tivemos o prazer de desfrutar de uma degustação de vinhos caribenhos, complementada por paisagens tranquilas e uma atmosfera sossegada.
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
Em Barahona, no Eco Lodge Rancho Platón, a aventura ganhou novas alturas. A estadia numa casa na árvore foi apenas o começo de uma série de atividades emocionantes. Tivemos a oportunidade de experimentar a subida de uma cascata, uma atividade que misturava adrenalina e a beleza natural de Barahona. Superando cada degrau com entusiasmo, mostrando que a coragem e a curiosidade não têm idade. Além disso, tivemos a oportunidade de explorar Los Patos, famosa pela sua praia e pelo rio mais curto da ilha. Aqui, a Sara e Filip brincaram nas pedras e exploraram a orla, enquanto apreciávamos a beleza natural e a energia vibrante do local.
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
A cereja no topo do bolo desta viagem foi a visita à Bahia de las Águilas, na província de Pedernales, perto da fronteira com o Haiti. Conhecida como uma das melhores praias virgens do mundo, esta jóia caribenha nos cativou com a sua beleza natural intocada. Acampámos em tendas no Eco del Mar, experimentando a vida selvagem e a beleza intocada de uma praia deserta. A oportunidade de dormir numa tenda à beira-mar, ouvindo o suave murmúrio das ondas, foi uma experiência que nenhum de nós jamais esqueceremos. A combinação do ambiente relaxante, a beleza natural e a sensação de aventuras desta parte da viagem algo verdadeiramente excecional.
A jornada culminou com um emocionante voo de volta para Punta Cana pela companhia ReefJet. A vista aérea das paisagens caribenhas foi um espetáculo inesquecível, marcando o final perfeito para mais esta aventura.
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
Esta viagem pela República Dominicana comprovou que as grandes viagens com crianças são não só possíveis, mas extraordinariamente enriquecedoras. Queremos continuar a inspirar outras famílias, demonstrando que explorar o mundo juntos é uma das melhores maneiras de aprender, crescer e criar memórias inesquecíveis.
Para mais inspiração e dicas de viagens em família, sigam as nossas aventuras no Instagram e Facebook (@littletravelers.family).
Little Travelers Family- Aventuras em Família na República Dominicana
Dubai: Uma Semana Inesquecível entre o Deserto e o Luxo
Dubai, situada na costa sudeste do Golfo Pérsico, é sinónimo de requinte e vanguardismo. A cidade transformou-se de uma modesta vila de pescadores para erguer-se como um dos destinos mais deslumbrantes e cosmopolitas do mundo. Em cada esquina, a arquitetura arrojada e as inovações notáveis capturam a essência de um futuro que, em Dubai, já é presente.
Criámos um itinerário que possibilitará explorar alguns dos lugares mais notáveis do país.
Dia 1: Descobrindo o Coração Histórico de Dubai
Inicie o dia imerso na rica herança de Dubai no bairro de Al Fahidi, também conhecido como Bastakiya. Este antigo distrito é um testemunho do passado da cidade, com suas vielas estreitas e casas de ventilação tradicionais. Explore o Museu de Dubai, instalado no forte Al Fahidi, que remonta ao século XVIII. Descubra artefatos fascinantes que narram a transformação da cidade, desde uma pequena vila de pescadores até a metrópole global de hoje.
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Fahidi
Explorar os souks e deambular pelo bairro Al Fahidi é embarcar numa jornada encantadora pelos tesouros históricos de Dubai. Os souks, mercados tradicionais árabes, são verdadeiros labirintos repletos de cores, aromas exóticos e uma atmosfera autêntica que nos transporta para os tempos áureos do comércio na região. Ao visitar estes mercados, como o Souk de Especiarias e o Souk do Ouro, os sentidos são despertados por especiarias aromáticas, brilho de ouro reluzente e a animação dos vendedores que tecem histórias sobre os seus produtos. O bairro Al Fahidi, é um contraste encantador, com as suas vielas estreitas e casas de vento tradicionais. Este bairro histórico é um oásis cultural, onde se pode explorar museus fascinantes, galerias de arte e cafés pitorescos. As construções em estilo tradicional refletem a herança arquitetónica da região, oferecendo uma visão cativante do passado de Dubai.
Bairro Histórico Al Fahidi
Dubai -Souk do ouro
Percorra o bairro histórico de Al Shindagha que respira as memórias da antiga vila de pescadores, testemunhando a extraordinária transformação da cidade ao longo dos anos. No coração deste encantador distrito encontra-se um museu ao ar livre, onde as ruas de calçada e as casas tradicionais contam a fascinante história de Dubai.
Bairro Histórico Al Shindagha
Ao percorrer as ruelas de Al Shindagha, os visitantes são transportados para uma era passada, onde a arquitetura tradicional árabe se destaca em meio à modernidade circundante. As casas de vento, com os seus característicos torreões, proporcionam uma visão autêntica da herança arquitetónica da região.
Bairro Histórico Al Shindagha
Bairro Histórico Al Shindagha
À tarde, embarque num passeio de barco tradicional ao longo do Creek de Dubai. Este corpo d’água foi o ponto de partida para a expansão da cidade, e o contraste entre os antigos souks (mercados) e os arranha-céus modernos é impressionante.
Dubai Creek
Passeio de Barco no Dubai Creek
Dia 2: O Luxo de Dubai
Inicie o segundo dia embarque numa experiência única, proporcionando uma perspetiva deslumbrante da cidade, no Dubai Frame. Uma maravilha arquitetónica que se ergue majestosamente no horizonte da cidade, é mais do que uma estrutura icónica; é um portal que une o passado e o presente de Dubai. Ao visitar este monumento extraordinário, os visitantes têm a oportunidade de testemunhar a história e o futuro desta cidade fascinante. Uma estrutura única que encapsula a evolução de Dubai ao longo dos anos. Atravessar a ponte de vidro a 150 metros de altura proporciona uma perspetiva deslumbrante da cidade moderna de um lado e das reminiscências do Dubai antigo do outro. Ao entrar no Dubai Frame, é como viajar no tempo. Exposições e projeções visuais contam a história do desenvolvimento de Dubai, desde uma modesta vila de pescadores até à metrópole global que é hoje. O design arrojado e contemporâneo do Dubai Frame é uma homenagem à visão audaciosa dos Emirados Árabes Unidos para o futuro.
Dubai Frame
Dubai Frame
Dubai Frame
Dubai Frame
Na parte da tarde, visite Burj Khalifa, a jóia da coroa da arquitetura moderna. Suba ao seu miradouro e maravilhe-se com uma vista panorâmica de 360 graus da cidade, destacando a audácia da engenharia urbana de Dubai. Em seguida, explore o Dubai Mall, um paraíso para os compradores ávidos, onde a extravagância encontra a elegância. À noite, presencie o espetáculo das Fontes do Dubai, uma coreografia de água, luz e música que é verdadeiramente espetacular.
Burj Khalifa – Dubai- EAU
Burj Khalifa – Dubai- EAU
Burj Khalifa – Dubai- EAU
No coração de Dubai, ao lado do majestoso Burj Khalifa, encontra-se o Dubai Mall, um verdadeiro paraíso para os amantes das compras e da diversão. Este colossal centro comercial deslumbra os visitantes com uma variedade eclética de lojas de alta moda, boutiques exclusivas e opções gastronómicas que deliciam os paladares mais exigentes. Passear pelos corredores do Dubai Mall é como embarcar numa jornada de descoberta através do luxo e da sofisticação, onde cada loja é uma oportunidade de explorar o que há de mais requintado no mundo das compras.
Dubai Mall
Dubai Mall
Dentro do Dubai Mall, o Dubai Aquarium oferece uma experiência subaquática fascinante. Com túneis transparentes, os visitantes mergulham nas profundezas do oceano, desfrutando de vistas espetaculares de tubarões e outras criaturas marinhas. Este mergulho virtual no mundo subaquático é uma atração imperdível para aqueles que desejam uma pausa única durante as compras.
Dubai Aquarium
E para uma experiência desportiva inusitada, o Dubai Mall também oferece uma pista de gelo, proporcionando a emoção do hóquei no gelo num ambiente singular. Esta pista gelada não só oferece diversão e adrenalina, mas também serve como uma pausa refrescante e animada no meio das compras. Assim, o Dubai Mall não é apenas um centro comercial, mas sim um destino onde o luxo, a diversão e a originalidade se encontram, criando uma experiência verdadeiramente única em pleno coração de Dubai.
Ringue de Hóquei- Dubai Mall
Dia 3: Aventura no Deserto
Este dia é reservado para uma experiência autêntica no deserto. Participe de um safari no deserto emocionante, deslizando pelas dunas douradas em veículos todo-terreno e assista a um espetáculo de falcoaria. Maravilhe-se com o pôr do sol espetacular sobre as vastas extensões do deserto. À noite, jante sob as estrelas num acampamento beduíno, desfrutando de pratos tradicionais, música e muita animação, proporcionando uma imersão cultural completa.
Orix- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Explorar o deserto com a Platinum Heritage Dubai é uma jornada que transcende o convencional, proporcionando uma autêntica experiência beduína num oásis de tranquilidade e beleza natural. Utilizando Land Rovers vintage, a viagem pelo deserto torna-se uma aventura nostálgica, proporcionando uma ligação única com a história e a cultura da região. O jantar sob as estrelas, é uma celebração da gastronomia local, oferecendo aos visitantes uma oportunidade de saborear autênticos pratos árabes. Os acampamentos tradicionais são verdadeiros refúgios no deserto, onde os hóspedes podem relaxar e absorver a atmosfera única do ambiente. Em resumo, o Safari no deserto com a Platinum Heritage Dubai é mais do que uma viagem; é uma experiência imersiva que conecta os participantes com a história, a natureza e a autenticidade do deserto, tornando-a uma aventura inesquecível.
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Falcoaria- Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
No regresso, conheça o Global Village. Um parque de diversões cultural, onde pavilhões de diferentes países oferecem uma viagem pelo mundo em apenas um lugar. Artesanato, gastronomia e entretenimento internacional aguardam os visitantes.
Global Village- Dubai
Global Village – Dubai
Dia 4: As maravilhas de Abu Dhabi
A Mesquita Sheikh Zayed, em Abu Dhabi, é uma obra arquitetónica que atesta a grandiosidade e a rica herança islâmica. Dedicada ao saudoso Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, fundador e primeiro presidente dos Emirados Árabes Unidos, esta mesquita é uma magnífica fusão de tradição e modernidade. Inaugurada em 2007, destaca-se como a maior mesquita dos Emirados Árabes Unidos, podendo acolher milhares de fiéis. O seu design imponente incorpora uma síntese harmoniosa de estilos arquitetónicos islâmicos, evidenciando características de diversas épocas e regiões, simbolizando a diversidade da comunidade muçulmana global. Os minaretes imponentes e as cúpulas ornamentadas conferem uma presença majestosa à mesquita. Contudo, é nos detalhes que a sua magnificência se revela. Mármores meticulosamente esculpidos e adornos em ouro realçam a beleza singular deste santuário. Os mosaicos de mármore, em particular, deslumbram com padrões intricados que contam histórias de tradições ancestrais. No coração da sala de oração principal repousa um tapete gigantesco, uma obra-prima tecida à mão por milhares de artesãos. Este tapete não é apenas uma peça de arte, mas uma expressão de devoção e mestria técnica. Os fios cuidadosamente entrelaçados formam padrões intricados que rivalizam com a beleza dos mais refinados tapetes persas. O uso generoso de mármore de diversos tons e as incrustações de ouro não só conferem luxo à mesquita, mas também refletem a busca pela excelência artística. Ao permitir que a luz natural se filtre pelas janelas intrincadamente trabalhadas, a mesquita assume uma aura celestial, intensificando a experiência espiritual dos que a visitam.
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Após regresso ao Dubai, explore a vanguarda arquitetónica de Dubai ao visitar a deslumbrante Marina de Dubai, cercada por arranha-céus modernos e restaurantes à beira-mar. A Marina de Dubai é um cenário deslumbrante onde a modernidade se encontra com o luxo à beira-mar. Ao explorar esta área única, os visitantes têm a oportunidade de testemunhar a grandiosidade arquitetónica dos arranha-céus que se refletem nas águas cintilantes da marina. Ao longo da promenade, repleta de lojas, cafés e restaurantes elegantes, os visitantes podem desfrutar de uma atmosfera cosmopolita enquanto apreciam a vista panorâmica da Marina. A Praia JBR (Jumeirah Beach Residence) é uma extensão de areias douradas que convida a momentos relaxantes à beira-mar, com uma variedade de atividades à disposição. A não perder também é a Ilha Bluewaters, uma ilha artificial que se destaca com o famoso Dubai Eye, a roda-gigante que oferece vistas espetaculares sobre a cidade. Com opções de entretenimento, lojas exclusivas e restaurantes de classe mundial, a Ilha Bluewaters é um destino cativante por direito próprio.
Dubai Marina
Dia 5: Relaxamento e Cultura
Explorar o City Walk e visitar o Green Planet em Dubai é mergulhar numa fusão vibrante de urbanidade e natureza, proporcionando uma experiência única na cidade do futuro. O City Walk transcende a sua função como área comercial elegante; é um espaço contemporâneo que combina moda, arte e entretenimento. Com a sua arquitetura moderna, ruas pedonais e uma diversidade de lojas de renome internacional, cafés e restaurantes, o City Walk é um convite ao lazer e à descoberta.
City Walk- Dubai
No coração desta área urbana, encontra-se o Green Planet, uma verdadeira maravilha ecológica. Este ecossistema fechado abriga uma floresta tropical exuberante, repleta de flora e fauna exóticas. Ao explorar o Green Planet, os visitantes têm a oportunidade única de interagir com animais tropicais, aprender sobre a biodiversidade e experimentar a magia da selva no coração do deserto. Em resumo, explorar o City Walk e visitar o Green Planet é um convite para descobrir Dubai para lá dos arranha-céus, combinando o melhor do mundo urbano com a maravilha da biodiversidade tropical. Uma jornada que celebra a diversidade e a inovação, tornando-a uma experiência imperdível para quem procura uma Dubai além do convencional.
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
No último dia, desfrute de momentos de tranquilidade no Dubai Miracle Garden, um oásis floral surpreendente no deserto. Passeie pelos jardins exuberantes, repletos de flores e cores vibrantes, proporcionando um contraste único com a paisagem árida circundante.
Miracle Garden – Dubai
Miracle Garden – Dubai
Dubai, com a sua mistura de tradição e modernidade, é verdadeiramente um destino fascinante. Reserve tempo suficiente para explorar cada um destes locais incríveis e permita-se envolver pela grandiosidade e diversidade desta cidade única.
Os Emirados Árabes Unidos são uma nação composta por sete emirados, cada um com um governante hereditário. Estes emirados são Abu Dhabi, Ajman, Dubai, Fujairah, Ra’s al-Khaimah, Sharjah e Umm al-Quawain. Juntos, formam uma federação na Península Arábica, partilhando soberania e recursos. Cada emirado tem autonomia considerável em assuntos locais, mas todos colaboram para as decisões a nível nacional, criando uma união coesa e próspera.
Dubai
O Dubai: Uma Odisseia de Luxo e Modernidade
Numa reviravolta de apenas quatro décadas, o Dubai emergiu do deserto e aldeias de pescadores para se tornar um dos destinos de luxo mais cobiçados do mundo. Este paraíso exuberante, repleto de extravagância e modernidade, está estrategicamente localizado num dos sete emirados que constituem os Emirados Árabes Unidos.
O Dubai, uma cidade que mistura tradição, praia, deserto e arquitetura de vanguarda, é verdadeiramente uma metrópole ultramoderna.
Dubai
Explorando os Tesouros de Dubai
Mercado de Especiarias: Delicie-se com as cores e aromas exóticos deste mercado, uma experiência sensorial que desperta os sentidos.
Souk de Especiarias- Dubai
Mercado de Ouro: Descubra o maior mercado de ouro do mundo, onde uma deslumbrante variedade de joias atrai visitantes em busca de luxo.
Dubai -Souk do ouro
Hotel Burj al Arab: Contemple a arquitetura impressionante do único hotel 7 estrelas do mundo, o Burj al Arab, um ícone de luxo.
Burj Al Arab – Dubai
Palm Islands: Explore o complexo de ilhas artificiais, uma maravilha da engenharia que redefine a linha costeira de Dubai.
Vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah – Dubai Marina
Burj Khalifa: O Burj Khalifa, marco emblemático do Dubai, foi construído no início do século XXI, refletindo a ambição da cidade em se tornar global. Projetado pelo arquiteto Adrian Smith, a construção iniciou em 2004, e o edifício foi inaugurado em 2010 como o mais alto do mundo, com mais de 800 metros.
Além da sua altura impressionante, o Burj Khalifa incorpora elementos arquitetónicos islâmicos e serve como um símbolo da modernidade e inovação de Dubai. Subir ao piso 125 oferece vistas deslumbrantes da cidade e do vasto deserto circundante, tornando-se uma experiência única para visitantes de todo o mundo.
Para além de ser uma proeza arquitetónica, o Burj Khalifa abriga escritórios, residências, restaurantes e um hotel de luxo, contribuindo significativamente para o cenário cultural e de entretenimento da cidade. Este ícone não apenas desafia os limites físicos, mas também simboliza a ousadia e visão de futuro que caracterizam o espírito de Dubai.
Burj Khalifa – Dubai- EAU
Burj Khalifa – Dubai- EAU
Burj Khalifa – Dubai- EAU
Dubai Mall: O Dubai Mall, o maior shopping do mundo, é uma experiência de extravagância que encanta visitantes com uma fusão de luxo e entretenimento. Neste paraíso das compras, marcas de alta-costura, enquanto o Dubai Aquarium, uma maravilha subaquática, oferece uma experiência fascinante. Mergulhar na grandiosidade do Dubai Mall é embarcar numa jornada única, onde o luxo e a diversão se encontram num ambiente deslumbrante, definindo-o como um destino imperdível para quem visita Dubai.
Dubai Mall – Dubai
Dubai Mall
Fountain Show Burj Khalifa: Ao cair da noite, testemunhe o espetáculo hipnotizante de fontes dançantes ao pé do Burj Khalifa, uma fusão mágica de luz e água.
Fountain Show Burj Khalifa
Fountain Show Burj Khalifa
Mall of Emirates (Ski Dubai): No coração do deserto, o Mall of Emirates surpreende os visitantes com a Ski Dubai, uma pista de ski coberta. Esta aventura única proporciona a emoção dos desportos de inverno numa paisagem improvável. A Ski Dubai, dentro do Mall of Emirates, redefine os limites ao oferecer uma experiência de Ski e diversão gelada no meio do calor do deserto, tornando-se um ponto de atração imperdível para os que buscam aventuras inusitadas em Dubai.
Mall of Emirates – Ski Dubai
Mall of Emirates – Ski Dubai
Bairro Histórico Al Fahidi: Viaja no tempo explorando as ruas estreitas e casas tradicionais de Al Fahidi, um vislumbre do Dubai antigo.
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Shindagha: Em Al Shindagha, museus e edifícios restaurados contam a história desde as origens até à modernidade.
Bairro Histórico Al Shindagha
Bairro Histórico Al Shindagha
Green Planet: No coração da cidade, o Green Planet Dubai cativa os visitantes com uma selva tropical exuberante. Oferece uma experiência imersiva na natureza, permitindo aos visitantes caminharem entre plantas exóticas e animais, proporcionando um refúgio verde no meio da agitação urbana. O Green Planet Dubai é um convite para explorar e apreciar a biodiversidade em um ambiente fascinante, tornando-se um destino essencial para os amantes da natureza em Dubai.
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Safari no Deserto: Abrace a emoção de um safari no deserto em Dubai, onde a aventura se entrelaça com a cultura beduína. Explore as majestosas dunas de areia, testemunhando a grandiosidade do deserto e participando em atividades emocionantes, como falcoaria e danças tradicionais. Esta experiência única é a porta de entrada para a tradição e a beleza do deserto, culminando com um jantar encantador sob as estrelas, tornando o safari no deserto uma jornada inesquecível e autenticamente árabe.
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Global Village: Mergulhe na riqueza da diversidade cultural no Global Village, um parque de diversões temático que leva os visitantes a uma viagem pelo mundo. Este espaço singular oferece uma experiência imersiva, onde pavilhões de 78 países apresentam o melhor de suas culturas, desde artesanato até gastronomia e entretenimento internacional. O Global Village é um convite para explorar o globo num só lugar, celebrando a variedade de tradições e costumes, tornando-se assim um destino cativante para quem busca uma verdadeira experiência multicultural no Dubai.
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
Dubai Frame: Contemple vistas panorâmicas da evolução da cidade no Dubai Frame, uma estrutura arquitetónica única que oferece uma perspetiva única do passado e do presente de Dubai. Localizado no coração da cidade, este monumento imponente permite aos visitantes apreciarem a transformação da metrópole, com vistas deslumbrantes do Dubai moderno de um lado e do antigo Dubai do outro. O Dubai Frame é mais do que uma obra arquitetónica, é um portal temporal que captura a essência da evolução desta cidade incrível.
Dubai Frame
Dubai Frame
Future Museum: Explore inovações tecnológicas e científicas no museu interativo Future Museum, uma visão do amanhã.
Future Museum- Dubai
Dubai Marina: Desfruta da sofisticação à beira-mar na Dubai Marina, onde arranha-céus elegantes refletem a modernidade.
Dubai Marina
Dubai Miracle Garden: Visite o Dubai Miracle Garden, um oásis floral no deserto. Com uma profusão de flores e esculturas elaboradas, este jardim é um espetáculo deslumbrante que desafia a aridez do deserto. Passear por entre as cores vibrantes e aromas envolventes torna-se uma experiência única e rejuvenescedora, celebrando a beleza e a criatividade em pleno coração do Dubai.
Miracle Garden – Dubai
Miracle Garden – Dubai
Passeio de Barco no Dubai Creek: Finalize a jornada com um passeio tranquilo pelo Dubai Creek, testemunhando a harmoniosa fusão entre o antigo e o moderno.
Dubai Creek
Passeio de Barco no Dubai Creek
Fujairah: Descobrindo a Pérola do Leste
Localizado a leste do Dubai, Fujairah é um emirado em notável expansão turística. Este destino em ascensão oferece uma variedade de experiências:
Fujairah – EAU
Fujairah- EAU
Fujairah – EAU
Khorfakkan: Explore esta cidade costeira, conhecida pelo anfiteatro, cascata e paisagem deslumbrante para o Golfo de Omã.
Khoreakkan- Fujairah – EAU
Khoreakkan- Fujairah – EAU
Khoreakkan- Fujairah – EAU
Golfo de Omã: Mergulhe nas águas serenas do Golfo de Omã, onde praias deslumbrantes e recifes convidam à descontração.
Fujairah – EAU
Mesquita Al Bidya: Viaje no tempo ao visitar uma das mesquitas mais antigas do mundo árabe, a Mesquita Al Bidya, com vestígios que remontam a 4000 anos.
Fujairah – EAU
Fujairah – EAU
Lago de Fujairah: Desfrute de uma refeição com vista para um lago, onde a serenidade da natureza se encontra com a modernidade.
Fujairah – EAU
Fujairah – EAU
Abu Dhabi: O Epicentro da Cultura e Luxo
Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, é um destino que oferece uma combinação única de cultura e luxo.
Abu Dhabi não é apenas uma capital, mas um capítulo em constante evolução, onde a tradição se mistura com a inovação, e cada visita é uma jornada pelos contrastes e encantos que definem essa metrópole única.
Louvre – Abu Dhabi
Destacamos alguns pontos de interesse:
Mesquita Sheikh Zayed: Admire a grandiosidade desta mesquita impressionante, um marco arquitetónico que reflete a rica herança cultural.
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Mesquita Sheikh Zayed – Abu Dhabi
Village Heritage: Explore a representação das aldeias tradicionais e, mergulha na herança cultural nos locais que preservam a autenticidade.
Village Heritage- Abu Dhabi
Village Heritage- Abu Dhabi
Village Heritage- Abu Dhabi
Village Heritage- Abu Dhabi
Village Heritage- Abu Dhabi
Ferrari World: Experimente a emoção no parque temático dedicado à Ferrari, onde velocidade e luxo se encontram.
Ferrari World- Abu Dhabi
Ferrari World- Abu Dhabi
Ferrari World- Abu Dhabi
Ferrari World- Abu Dhabi
Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel: Desfrute do luxo no icónico Emirates Palace e no Mandarim Oriental Hotel, uma experiência de hospitalidade extraordinária.
Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi
Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi
Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi
Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi
Louvre Abu Dhabi: Descobre a arte e a cultura no museu Louvre Abu Dhabi, uma joia que une as tradições orientais e ocidentais.
Louvre – Abu Dhabi
Louvre – Abu Dhabi
Estes destinos oferecem uma experiência única que combina o luxo moderno com a rica herança cultural, fazendo do Dubai, Fujairah e Abu Dhabi destinos inesquecíveis para os viajantes que buscam o extraordinário.
Emirates Palace Mandarim Oriental Hotel- Abu Dhabi
Dubai: Uma Cidade que Desafia os Limites do Impossível
Dubai, situada na costa sudeste do Golfo Pérsico, é sinónimo de extravagância e modernidade. A cidade transformou-se de uma pequena vila de pescadores para um dos destinos mais deslumbrantes e cosmopolitas do mundo. Onde quer que olhe, a arquitetura ousada e as inovações impressionantes capturam a essência de um amanhã que, em Dubai, já é hoje.
Dubai
Dubai
Top 25 Locais Imperdíveis no Dubai:
1. Burj Khalifa (Piso 125): O Burj Khalifa é uma obra-prima arquitetónica que se eleva majestosamente a 800 metros. Desfrute de vistas panorâmicas que abrangem o deserto, a cidade e o Golfo Pérsico. À noite, as luzes da cidade oferecem um espetáculo deslumbrante.
Burj Khalifa – Dubai
Burj Khalifa – Dubai- EAU
Burj Khalifa – Dubai
Burj Khalifa- Piso 145 – Dubai
2. Dubai Mall (Maior Shopping do Mundo): No Dubai Mall, o luxo e a elegância encontram-se com uma variedade inigualável de lojas. Desde as marcas de alta-costura às boutiques exclusivas, esta meca das compras proporciona uma experiência verdadeiramente única.
Dubai Mall
Dubai Mall
Dubai Mall
Dubai Mall
Chinatown- Dubai Mall
3. Dubai Aquarium (Dentro do Dubai Mall): Mergulhe nas profundezas do oceano sem sair do shopping. O Dubai Aquarium, dentro do Dubai Mall, é uma maravilha subaquática, com túneis transparentes que oferecem vistas espetaculares de tubarões e outras criaturas marinhas.
Dubai Aquarium
Dubai Aquarium
4. Hóquei no Gelo (Dentro do Dubai Mall): Experimente a emoção do hóquei no gelo num ambiente inusitado. A pista de gelo dentro do Dubai Mall oferece diversão gelada e uma pausa refrescante nas compras.
Ringue de Hóquei- Dubai Mall
5. Fountain Show Burj Khalifa: Ao anoitecer, assiste ao espetáculo de fontes dançantes ao pé do Burj Khalifa. A harmonia entre a música, luzes e água cria uma experiência visual única que encanta visitantes de todas as idades.
Fountain Show Burj Khalifa
Fountain Show Burj Khalifa
6. Mall of Emirates (Ski Dubai): No Mall of Emirates, a extravagância atinge novas alturas com a Ski Dubai, uma pista de esqui coberta no meio do deserto. Desfruta de desportos de inverno num cenário improvável.
Mall of Emirates – Ski Dubai
Mall of Emirates – Ski Dubai
7. Bairro Histórico Al Fahidi: Viaje de volta ao passado ao explorar o encantador bairro histórico de Al Fahidi. Ruas estreitas, casas de vento tradicionais e museus proporcionam um vislumbre da Dubai antiga.
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Fahidi
Bairro Histórico Al Fahidi
8. Bairro Histórico Al Shindagha: Al Shindagha é uma viagem ao coração da história de Dubai. Museus e edifícios restaurados contam a história da cidade, desde as suas origens até a transformação moderna.
Bairro Histórico Al Shindagha
Bairro Histórico Al Shindagha
Bairro Histórico Al Shindagha
Bairro Histórico Al Shindagha
Bairro Histórico Al Shindagha
9. Wings of México Statue: Um dos pontos mais instagrammer da cidade. Esta estátua única, inspirada na cultura mexicana, destaca-se pela sua arquitetura inovadora, representando a fusão entre o moderno e o tradicional. Durante o dia, as asas são banhadas pelo sol, proporcionando um cenário vibrante para fotografias, enquanto à noite, a iluminação transforma a estátua numa obra de arte iluminada. Além da sua estética cativante, as Wings of México Statue tornaram-se um ponto de encontro popular, simbolizando a diversidade cultural e a visão futurista de Dubai.
Wings of Mexico Statue- Dubai
10. City Walk: O City Walk é um oásis urbano que combina compras, gastronomia e arte de rua. Passeie por ruas elegantes, desfruta de refeições requintadas e aprecia obras de arte ao ar livre.
City Walk- Dubai
City Walk- Dubai
City Walk- Coca-Cola Arena
11. Green Planet: No coração de Dubai, o Green Planet abriga uma selva tropical exuberante. Caminhe entre plantas exóticas e animais, proporcionando uma experiência imersiva na natureza.
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
Green Planet- Dubai
12. Safari no Deserto: Embarque numa aventura emocionante pelo deserto. Um safari no deserto oferece a oportunidade de explorar as dunas de areia, participar em atividades tradicionais e testemunhar um pôr do sol magnífico.
Orix- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Falcoaria- Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
Platinum Heritage Land Rover Desert Safari- Safari no Deserto- Dubai
13. Global Village: O Global Village é um parque de diversões cultural, onde pavilhões de diferentes países oferecem uma viagem pelo mundo em apenas um lugar. Artesanato, gastronomia e entretenimento internacional aguardam os visitantes.
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
Global Village- Dubai
14. The View at the Palm: Desfrute de vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah e da Dubai Marina a partir do deck de observação “The View”. Uma experiência única que destaca a grandiosidade da arquitetura de Dubai.
Vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah – Dubai Marina
Vistas panorâmicas da icónica Palm Jumeirah – Dubai Marina
15. Dubai Frame: Uma estrutura arquitetónica impressionante, o Dubai Frame oferece vistas panorâmicas de Dubai moderno de um lado e do antigo Dubai do outro. Uma representação visual da evolução da cidade.
Dubai Frame
Dubai Frame
Dubai Frame
Dubai Frame
Dubai Frame
Projeção do Futuro do Dubai- Dubai Frame
16. Future Museum: Este museu interativo leva os visitantes a uma viagem ao futuro, explorando inovações tecnológicas e científicas. Experiências interativas tornam este museu único e educativo.
Future Museum- Dubai
Future Museum- Dubai
17. Dubai Marina: A Dubai Marina é uma obra-prima de engenharia, com arranha-céus elegantes, iates luxuosos e uma atmosfera cosmopolita. Passeia ao longo do passeio marítimo e desfruta da energia vibrante.
Dubai Marina
Dubai Marina
Dubai Marina
18. Praia JBR: A Jumeirah Beach Residence é uma praia de areias brancas que oferece uma vista espetacular do horizonte de Dubai. Desfruta de atividades aquáticas, restaurantes à beira-mar e uma atmosfera relaxante.
Praia Jumeirah Beach – Dubai
19. La Perle Dubai: La Perle Dubai é um espetáculo aquático de classe mundial, com acrobacias impressionantes e efeitos especiais deslumbrantes. Uma experiência teatral que combina arte e entretenimento de forma única.
Dubai
20. Atlantis The Palm: Um resort de luxo em forma de palácio, o Atlantis The Palm é um destino em si mesmo. Com o parque aquático Aquaventure e o aquário Lost Chambers, oferece diversão e descanso para toda a família.
The Pointe com o Atlantis The Palm ao fundo – Dubai
21. The Pointe: Situado na ponta da Palm Jumeirah, com vistas deslumbrantes. Restaurantes, lojas e entretenimento à beira-mar tornam este local uma escolha encantadora.
Resort em The Palm Jumeirah- Dubai
22. Dubai Miracle Garden: Um verdadeiro milagre no deserto, o Miracle Garden é um espetáculo floral deslumbrante. Com uma variedade impressionante de flores e esculturas florais, é um local perfeito para amantes da natureza e fotografia.
Miracle Garden – Dubai
Miracle Garden – Dubai
Miracle Garden – Dubai
Miracle Garden – Dubai
23. Souk das Especiarias & Ouro: Mergulhe na atmosfera tradicional dos souks, onde as especiarias exóticas e as joias de ouro brilham. Poderá realizar negociações amigáveis numa atmosfera animada e, permitindo uma experiência autêntica.
Dubai -Souk do ouro
Souk do Ouro- Dubai
24. Burj Al Arab: O Burj Al Arab é mais do que um hotel de luxo; é um ícone arquitetónico. Com a sua forma única de vela, oferece uma experiência exclusiva e extravagante, desde jantares requintados a vistas panorâmicas.
Burj Al Arab – Dubai
Burj Al Arab – Dubai
25. Passeio de Barco no Dubai Creek: Finalize a sua jornada com um passeio tranquilo pelo Dubai Creek. Descubra a cidade a partir das águas, testemunhando a fusão entre o antigo e o moderno.
Passeio de Barco no Dubai Creek
Passeio de Barco no Dubai Creek
Dubai, com a sua mistura de tradição e modernidade, é verdadeiramente um destino fascinante. Reserve tempo suficiente para explorar cada um destes 25 locais incríveis, e permita envolver-se pela grandiosidade e diversidade desta cidade única.
A capital da Suíça passa muitas vezes para segundo plano, sendo mais vezes as cidades de Genebra ou Zurique as principais referências Suíças; Zurique é aliás uma das cidades que ainda consta da lista das que quero visitar, já Genebra foi umas das cidades que já visitei mais que uma vez, aqui fica a ligação para o artigo que escrevi sobre Genebra.
Numa visita familiar a Genebra, fui com o meu primo Jorge (esposa e filhos), a quem desde já deixo um agradecimento especial, fazer um “tour a Bern”, foi um dia bem passado, pois Berna é uma cidade bastante bonita.
Embora me tenha parecido uma cidade pequena (visitei apenas o seu centro histórico), a verdade é que foi uma surpresa muito boa, gostei muito da atmosfera da cidade, este centro histórico (que é património da UNESCO), que está rodeado de montanhas e o rio Aare, que rompe pela cidade dá-lhe uma beleza soberba. É um centro histórico acolhedor e bastante bonito, com vários locais de relevo; estive apenas um dia (não completo), creio que um dia inteiro, bem racionado será o suficiente, acredito que encantará quem visite esta bonita cidade.
Rio Aare, Berna
Partindo do coração da cidade (junto do casino, onde estacionamos o carro), partimos à descoberta da zona histórica da cidade, temos para ver desde logo dois dos seus principais ícones da cidade: a Catedral de Berna que é a igreja com a torre mais alta da Suíça, contando com 344 degraus para chegar ao topo da torre, onde aqui temos um bonito mirante. A catedral de estilo gótico, feita em arenito, em que a sua torre tem mais de 100 metros de altura; a sua construção iniciou em 1421, tendo sido concluída em 1893; a visita ao interior da igreja é gratuita, sendo que para subir à torre a entrada é de 5 CHF.
Catedral de Berna
Catedral de Berna
interior Catedral de Berna
Na envolvência da catedral fica ainda o terraço “minster”, um jardim e espaço de lazer, com várias árvores (castanheiros), e em que podemos contemplar de forma relaxada uma vista soberba sob o rio Aare, ainda aqui numa das extremidades do jardim fica um funicular, desce de Münster plattform para junto do rio, no bairro “Bern Matte”, pelo que vi em algumas pesquisas o bilhete custa em torno de 1.5 CHF; existe ainda outro funicular, que desde da zona junto ao parlamento para o bairro Marzili junto ao rio.
O outro ícone da cidade, é sem dúvida a torre do relógio, “Zytglogge”, esta torre medieval, outrora uma porta da cidade e uma prisão, a torre que data do século XIII é património mundial da UNESCO, tem um enorme astrolábio (relógio de calendário astronómico); é possível subir os 130 degraus desta torre com paredes muito grossas e ver a cidade no cimo deste ícone de Berna. A cada hora certa, um movimento de marionetas (sistema mecânico), assinalam as mesmas, um momento a não perder na visita no centro histórico; fez-me lembrar um pouco a torre do relógio em Tbilisi-Geórgia, embora tenha achado este mais bonito. Outra torre de elevada beleza é a “Käfigturm” (a torre gaiola), que é mais uma porta da cidade, uma bonita torre que fica no extremo da rua “marktgasse”.
vista do parlamento suíço desde as traseiras (bundesstrasse), Berna
Parlamento Suíço, Berna
Berna, Suíça
Banco Nacional Suíço, na praça do governo
A rua Kramgasse é uma das principais e mais bonitas artérias do centro histórico, num dos extremos da rua fica a torre do relógio, e ao longo desta bonita rua, além de várias lojas e cafés, temos em destaque ao longo do seu percurso (ao centro), algumas fontes com pilares e estátuas, bem ornamentados e coloridos, estas obras de arte de estilo medieval, estão junto de vários locais de destaque na cidade, além destas na rua Kramgasse; sendo estas fontes de grande importância na cidade, algumas das mais importantes são: fonte “Zähringen”, fonte Bernese, fonte da justiça, “kindlifresser brunnen”, “Moses Brunnen” (fonte moisés), fonte Banneret, fonte Anna Seiler, a fonte “Pfeifer brunnen” entre outras espalhadas pelas cidade. Percorrer esta e outras ruas e ruelas na parte antiga da cidade, é um encanto.
Centro Histórico de Berna
centro Histórico de Berna
centro Histórico de Berna
rua Kramgasse, Berna
uma das fontes na rua Kramgasse
rua Kramgasse, Berna
Ao fundo da Kramgasse (no extremo contrário ao da torre do relógio), na parte mais baixa da cidade, fica a ponte Nydegg, uma ponte em arco de pedra (cantaria), que liga a parte antiga da cidade com a zona leste, de realçar que daqui se tem também belas vistas para a cidade nesta cota mais baixa, além de estarmos mais próximos do rio Aare.
Junto da ponte nota também para a Igreja “Nydegg Kirche”, já na margem oposta à parte antiga, fica oparque dos ursos este antigo fosso, agora transformado num parque amplo e bonito, onde é possível ver os ursos a caminhar pelo parque na margem do rio, foi inaugurado em 2009. Podemos por certo ainda explorar mais neste acolhedor centro histórico, monumentos como as estátuas de Bubenberg, ou o Universal Post Monument, são apenas mais alguns dos vários pontos de interesse.
Rio Aare, Berna
Ponte Nydegg (e Igreja Nydegg Kirche), Berna
parque dos ursos, Berna
Berna (vista desde o parque dos Ursos), e ponte Nydegg
Bern vista do Rose garden
No centro histórico, na rua kramgasse, próximo da torre do relógio, destaque também para o apartamento a Einsteinhaus um Museu, que foi uma antiga residência de Albert Einstein, a visita é simples, tendo ainda um vídeo que passava em várias línguas, que contava um pouco da vida do famoso físico; a entrada custa 7 CHF, achei a visita bastante interessante.
Einsteinhaus, Berna
Einsteinhaus, Berna
Na praça do governo, “bundesplatz”, fica o Parlamento Suíço, construído em 1902, tem uma grande cúpula central esverdeada, este imponente edifício tem grande beleza, sendo que destaca em vários locais na cidade, a área envolvente é também bastante bonita, nas traseiras o “bundesstrasse” que abrange já parque Klein Schange; à frente da fachada principal, do solo saem 26 jatos de água, que representam os 26 cantões do país. Ainda na praça do governo, ficam o Banco Nacional Suíço, o Banco do Cantão de Berna e a praça do Urso, “Bärenplatz”; próximo do parlamento, nota também para a Igreja do Espírito Santo, uma bonita igreja de estilo barroco, inaugurada em 1729, foi construída por Niklaus Schiltknecht, a torre sineira esverdeada sobressai bastante dando um toque especial.
Próximo da parte antiga, ao atravessar a ponte “Kirchenfeldbrücke” (uma bonita ponte de estrutura metálica em arco com aproximadamente 229 metros), chegamos a uma parte da cidade, onde além de uma vista para a parte antiga, temos mais locais a visitar, por exemplo os museus: Museu Museu de História Natural (entrada 12 CHF); o Museu da Comunicação (bilhetes 15 CHF); O Museu Alpino da Suíça (bilhete para todas as exibições 18 CHF, apenas para o rés-do-chão, 6 CHF); ou oMuseu da história de Berna, em frente deste, ma praça ” Helvetiaplatz”, fica o monumento “world telegraph Monument”.
torre do relógio, Zytglogge, Berna
Um local que para mim também merece uma visita, Rose Garden, o jardim conta com uma vista soberba sobre a cidade (talvez a melhor), um bonito espaço verde, com locais para os mais pequenos brincarem, além de claro ser um ótimo local para fazer desporto, ou um um belo piquenique; tem um restaurante/ café que oferece uma esplanada para contemplar esta harmonia e vista soberba, beber uma cerveja ou como estamos na terra do chocolate, um belo chocolate quente, será por certo uma ótima pausa.
Caso tenham tempo, mais afastado da cidade, nota ainda para alguns destaques como: o Zoo de Berna, a entrada custa 11 CHF; o Museu Zentrum Paul Klee, um edifício vanguardista que alberga cerca de 40% dos trabalhos do artista nascido na Suíça, os preços variam conforme as exibições no momento; o Lago Egelsee; o Parque Natural de Gantrisch, o parque fica a cerca de 9 km do centro, oferecendo várias actividades em contacto com natureza; o Museu da Cultura de Bern; o Museu do Tram de Bern; ou o parque de aventura Ropetech, para um pouco de aventura, com parkour e desportos radicais no meio da natureza; ou Jardim Botânico da Universidade de Bern, são apenas algumas sugestões fora do centro da cidade.
Viagens Felizes
Berna, Suíça
Dicas e Notas
Apesar de ser a capital, Berna não tem grandes ligações, penso até é basicamente para voos domésticos, e alguns destinos europeus; contudo os aeroportos mais utilizados, mais rotas/ligações e movimento de mais passageiros, são os de Genebra, Zurique e o de Basel (Euroairport); por isso creio que para chegar à capital Suíça, a melhor forma será ir até um destes outros aeroportos, desde Portugal, pois temos ligações desde portugal para todos eles, sobretudo com a low-cost Easyjet, que tem vários voos para Genebra, e ainda para Zurique e Basel ( uma pesquisa em motores de busca como Skyscanner ou Momondo, podemos ver as melhores opções facilmente); desde uma destas outras cidades, facilmente alcançaremos a capital da “terra do chocolate”.
De Genebra para Berna, a distância é de cerca de 160km, temos ligações de comboio pela companhia ferroviária nacional, a SBB, a viagem demora cerca de 2h, os bilhetes variam um pouco, mas de forma geral, diria que entre 10 a 20 CHF ; a Flixbus também oferece esta ligação mas de comboio, pelo que creio que seja alguma parceria, ou que alugue comboios para o efeito, numa breve pesquisa, o tempo é igual, e os preços até me parecem mais altos, mas é uma questão de pesquisar para a data desejada.
Berna, vista do Rose Garden
Desde Basileia, a distância é de cerca de 95 km; a viagem de Comboio levará cerca de 1h, com os preços a rondar os 9 e os 20 CHF, (com a Flixbus, acontece o mesmo que mencionei anteriormente, e notei que aqui os preços são mais caros que pela SBB).
Desde Zurique, a distância é cerca de 122 km, a viagem de comboio pela SBB demora sensivelmente 1h, os bilhetes custam entre 15 a 18 CHF; pela Flixbus (comboio), os bilhetes são mais caros nas pesquisas que fiz, sendo o tempo o mesmo.
Creio que uma vez em Berna, não será necessário transporte, pois tudo é relativamente perto, contudo para locais mais distantes do centro, ou simplesmente para explorar de forma mais rápida, a empresa pública Libero opera na cidade e tem uma rede de transportes boa, com bus e tram, podem descarregar a app tendo então os bilhetes online, ou simplesmente comprar os bilhetes na máquinas (nota que dentro dos transportes não se vendem bilhetes (um bilhete diário custa cerca de 10 CHF).
Além da Libero, que opera na cidade, e claro como já referi, a companhia ferroviária Nacional SBB, ajudará a fazer as viagens de Berna para outras cidades na Suíça.
Uma vez que a Suíça pertence ao espaço Schengen, apenas necessitamos do cartão de cidadão; na da cidade de Berna (cantão) é uma zona da Suíça em que se fala alemão, contudo o inglês é muito utilizado; a cidade é tranquila e segura, estando muito bem preparada para o turismo.
A moeda na Suíça é o Franco Suíço, 1 CHF – 1.04€ (aprox.); recomendo utilização de cartões Revolut ou similares para tentar evitar taxas de câmbio; em alternativa (vendo as comissões e taxas de câmbio), podem pedir francos diretamente no banco em Portugal. O fuso horário é de mais 1 hora que em Portugal, o indicativo telefónico é +41 e o domínio de internet é .ch