Fazendo fronteira com o Peru e a Colômbia, este pequeno país já fez parte do império inca e espanhol, facto que explica a sua rica cultura e influências coloniais presentes em muitas cidades do país, especialmente em Quito, elevando-o a Património Mundial da UNESCO.
Alpacas- Ecuador
Algumas das principais atracções do Equador são:
As ilhas Galápagos, este arquipélago Património Mundial da UNESCO, abriga um ecossistema único e oferece uma oportunidade excepcional para a observação da vida selvagem assim como praias maravilhosas ainda sem turismo de massas nomeadamente, ilha Bartolomé, Ilha Isabel, Rabida Island e Tortuga Bay.
Tortuga Bay- Ecuador
Quilotoa Crater
Vilcabamba- Ecuador
Quito, no alto dos Andes, a capital do Equador, é repleta de arquitetura colonial e é o maior centro histórico da América do Sul.
Quito- Ecuador
Quito Old Town- Ecuador
Quito Old Town – Ecuador
Quito Cathedral
Basilica del Voto Quito
Cuenca, declarada Património Mundial da UNESCO, a cidade está repleta de esplêndidas influências coloniais e tesouros arquitetónicos com cerca de 400 anos, abrangendo elementos espanhóis e indianos.
Cuenca- Ecuador
Cuenca – Ecuador
Inca Ruins near Cuenca
Os Parques Nacionais Cotopaxi e Cajas são os dois parques mais famosos do país e são facilmente acessíveis desde Quito ou Cuenca. Cotopaxi é o lar de um vulcão ainda ativo, cuja última erupção foi em 2015.
Cotopaxi landscape- Ecuador
Yasuni National Park- Ecuador
Lake Quichoca – Ecuador
Guayaquil é a porta de entrada mais conhecida para as Ilhas Galápagos e, além de seus muitos locais históricos, Guayaquil possui óptimas lojas e locais de entretenimento nas suas muitas praças pitorescas, bem como ao longo de sua orla costeira.
Guayaquil- Ecuador
Guayaquil – Ecuador
Guayaquil – Ecuador
Galapagos
Galapagos Rabida Island
Galapagos Iguana
A viagem de comboio pelo Nariz do Diabo é uma das viagens mais cénicas do país e certamente deve fazer parte dos roteiros para todos os entusiastas da montanha. A Trenecuador oferece diversos itinerários que exploram bem esta região.
Tren Ecuador journey
Tren Ecuador
Baños está localizada entre densas florestas semelhantes a selva e oferece inúmeras oportunidades recreativas, incluindo caminhadas e mountain bike. É também uma porta de entrada para a Amazónia
Baños- Ecuador
Cascada Agoyan – Baños
Otavalo é uma pitoresca cidade conhecida pelo seu famoso mercado, um dos maiores da América do Sul, onde locais e turistas vêm comprar tapetes e mantas coloridas, bolsas e outros produtos de lã feitos pelos indígenas otavaleños.
Otavalo Market – Ecuador
Otavalo Market – Ecuador
As praias de Salinas, Bahia, Montañita, Mompiche, Ayangue, Playa los Frayles, Canoa Beach, San Lorenzo e Salango são as praias mais famosas do país.
Ecuador Salinas
Montañita- Ecuador
Explorar a Amazónia é mais fácil a partir de Tena. Daqui saem excursões para a selva Amazónica, além viagens pelo rio, actividades na natureza e muito mais.
Isla Bartolomé- Ecuador
Itinerário exemplo, que pode ser ajustado consoante queiram visitar mais ou menos atracções.
1º Dia Portugal / Quito
2º Dia Quito / Otavalo / Quito
3º Dia Quito
4º Dia Quito / Riobamba
5º Dia Riobamba / Cuenca
6º Dia Cuenca / Quito
7º Dia Quito / Ilha de Baltra (Galápagos) / Ilha de Santa Cruz
8º Dia Ilha Bartolomé e Ilha Santiago
9º Dia Ilha Santa Cruz e Ilha Santiago
10º Dia Ilha Isabela e Ilha Fernandina
11º Dia Ilha de Baltra / Guayaquil
12º Dia Guayaquil / Portugal
13º Dia Portugal
Espero que seja útil para as vossas viagens.
Agua Santa- Ecuador
Reserva de Bilhetes para Bus, Ferry ou Comboio: Aqui
O Chipre é a terceira maior ilha do Mediterrâneo, seguida da Sicília e da Sardenha. Este país está dividido em dois, próximo da capital Nicósia sendo a parte norte de administração Turca e no sul de administração Grega.
Eu visitei apenas a parte Grega, pois para além de ser mais fácil de entrar, devido à oferta nos voos e como e a minha intenção era sobretudo praia, achei a melhor opção.
Estive aqui em 2018, fui de Madrid para Larnaca, indo depois de bus para Limassol e Pafos, viajando depois daqui para Milão e posteriormente para Portugal; infelizmente por falta de tempo e algum desconhecimento não visitei Ayia Napa, que tem das se não as melhores praias do País, se tiverem oportunidade devem visitar, no apartamento de Larnaca disseram-me que tem muitos turistas ingleses, mas se como eu forem em época baixa valerá a pena.
Para quem tiver oportunidade acho interessante visitar Nicósia, para além de ter mais história, o facto de ter um “checkpoint” e com a parte Turca pode ser interessante, na minha viagem de regresso tive um testemunho de uma senhora que ia a meu lado no avião, que sofreu bastante com a ocupação da Turquia por parte deste território na ilha.
Tal como dei a conhecer Ksamil, ou Sunny Beach na costa do mar Negro na Bulgária,
Acho que esta pode ser uma agradável surpresa para quem quer boas praias, pouca confusão e acima de tudo descobrir encantos menos badalados.
Para além de praias, para quem aprecia vinhos, a oferta aqui é muito rica sendo este pequeno país plantado no mediterrâneo famoso por isso tendo já muita tradição na produção de vinho.
O turismo rural também é uma boa opção, para quem também queira outras experiências, assim como fazer rotas dos vinhos pelas aldeias mais rurais deste país onde se produz o néctar dos deuses.
Acho que esta bela ilha merece uma visita, pois tem muito para oferecer uma amiga teve aqui num resort em lua-de-mel na zona de Ayia Napa, que embora tendo as melhores praias, mas como a própria admitiu temos muito mais para ver e acho que ficar fechado num hotel é um desperdício pois podem visitar várias praias noutras cidades, a oferta mais arqueológica de Pafos, ou Limassol, a parte mais rural, apreciar a gastronomia e o vinho, etc. fugindo um pouco desta maior concentração turística, o Chipre é sem dúvida uma alternativa para relaxarem numas férias de verão tendo além de boas praias e desfrutando do Mediterrâneo, entre outras opções para recarregar baterias.
Promenade em Limassol- Chipre
Em termos de gastronomia, o Chipre tem muitas semelhanças à Grega, tendo também claro influências Turcas; a dieta mediterrânica está muito presente; o azeite, as carnes de porco, frango e cordeiro, assim como claro está o peixe pois estamos próximos do mar; como também temos zonas rurais, as frutas e os legumes são muito bons e de qualidade, aqui muita gente cultiva os próprios legumes e têm árvores de fruto.
Jantar em Limasol- Chipre
O hummus é delicioso e as azeitonas tal como na Grécia são fantásticas, nada a ver com as tradicionais pretas que nós por norma comemos. Os Kebabs, são muito bons devido à influência Turca; os grelhados são muito tradicionais, um deles é o “Souvia” um espeto com carnes de cordeiro porco e frango, ou o “Kontosouvli”, que são já bocados grandes e com gordura; “Afelia”, “Yemista” , “Kokoretsi”, “Koupepia” (são folhas de videira recheadas com carne picada e arroz) entre outros.
Provei uma sobremesa que tinha um topping com sabor a rosas, pelo que foi dito no restaurante era tradicional, havia até doces tipo gomas, em modo souvenirs também com esse sabor, quer a minha sobremesa e os tais doces que trouxe eram muito bons, ficando esse sabor pouco vulgar.
Sobremesa com aroma a rosas – Chipre
Larnaca
É uma das principais portas de entrada no País, sobretudo para quem quer ir até Ayia Napa, que é uma das principais cidades turísticas com algumas das melhores praias da ilha, ou para quem quer visitar a sua Capital, Nicósia e visitar a parte norte da ilha de controlo Turco.
Em Larnaca fiquei num apartamento fantástico de frente para a praia ” Ithaki Phinikoudes Apartment 307″, paguei 68€ por duas noites (dava para duas pessoas e penso que o preço era igual), fica na zona principal, na praia de Finikoudes que é uma das mais famosas praias, aqui a areia é cinzenta e fina e tem várias palmeiras, que pelo que soube foram plantadas há largas dezenas de anos.
Finikoudes, Larnaca- Chipre
Aqui próximo está a marina de Larnaca, para além de poderem ao fim de um belo dia de praia, podem passear pelo centro da cidade que fica também aqui e aproveitar alguns monumentos, lojas de artesanato típico e souvenires, bem como actividades que aqui costumam ocorrer, caso tenham tempo podem visitar por exemplo: o Arquivo histórico Municipal que tem entrada gratuita; o museu Pierides (fundação cultural do banco do Chipre) pertence à família que lhe dá o nome, foi construído em 1825, a entrada custa 3€.
Seguindo por Finikoudes, no fim desta temos o Castelo de Larnaca, em pedra e num fantástico estado de conservação, com três salas de exposições, os bilhetes custam 2.5€, aqui próximo temos ainda a mesquita “Djami Kebir”, visível logo pela sua torre, é uma das primeiras otomanas do Chipre, fica inserida no antigo bairro Turco (Skala) podendo verificar aqui outro tipo de construções e rua estreitas, podemos percorrer este bairro diferente em Larnaca e voltando um pouco mais atrás podemos ver a bela igreja “Agios Lazarus” uma igreja em pedra do século IX, tendo sido restaurada no século XVII, a entrada é grátis. Aqui perto, caso tenham curiosidade podem ver o museu do Sal e pimenta, com cerca de 20.000 tipos de saleiros e pimenteiros, os bilhetes são 3€; a cerca de 1km daqui (afastando-nos da praia), temos uma igreja bonita, a Igreja Panagia Faneromeni.
Castelo Larnaca- Chipre
Destaque também para o Lago Salgado (fica a cerca de 2.5 km de Finikoudes, já próximo do aeroporto, pela parte exterior) na verdade são 4 lagos, aqui podemos ver vários animais, entre os quais os flamingos americanos, eu não tive tempo de visitar, mas acho vale a pena.
Para quem quer beber algo à noite, esta zona de Finikoudes é a melhor, aqui existe muita oferta, assim como restaurantes, se forem mais para o interior, afastado da praia as refeições ficaram mais em conta.
Para quem estiver de carro tem duas ofertas para visitar quintas de vinhos: Dafermouwinery e Ktimachristoudia ficam nesta região, em zonas mais rurais, na cidade temos provas de vinhos na Oak tree e agroturismo.
Larnaca- Chipre
Limassol
Limassol (Lemessos) foi uma cidade que gostei bastante, tem uma oferta cultural muito boa, e praias urbanas muito boas; Fiquei num alojamento perto do Torre de Água (aqui perto estava uma das paragens para seguir para Pafos) que é uma das imagens de marca da cidade, um grande reservatório redondo, numa estrutura metálica, já se encontrava mais no centro antigo, ficando mais afastada da praia (5 minutos a pé), o passeio marítimo, é bastante bonito e moderno, na parte mais ornamentada, com cafés e restaurantes onde podemos fazer uma bela caminhada e/ou aproveitar as várias praias; na zona da baía temos além da marina, não muito longe temos o museu da água, com bilhetes de apenas 1€, mais à frente o terminal de cruzeiros (que fica já a cerca de 4km da promenade de Limassol), seguindo para lá do terminal, temos outro lago salgado embora bem mais pequeno que o de Larnaca, não muito longe de uma outra praia “Lady mile”, do lado norte do lago temos um parque aquático Fasouri.
Limassol- Chipre
Um pouco mais afastado, a cerca de 14 km do centro da cidade de Limassol, fica uma pequena vila de kolossi, aqui temos o castelo com o nome da vila, do século XV (entrada 2.5€), destaque para o museu de vinho do Chipre (situado a cerca de 2.5km do castelo) sendo o bilhete para a visita de 4€.
Promenade de Limassol- Chipre
Novamente na zona da “promenade”, podemos visitar próximo da marina o castelo de Limassol (bilhetes 4€), a bela catedral de “Agia Napa”, do século XIV, contruída nas ruínas de uma outra, a entrada é gratuita; aqui próximo também temos a grande Mesquita (kebir mosque) que também podemos visitar gratuitamente assim como a Catedral Katholic Panagia de Limassol.
Catedral Katholic Panagia Limassol- Chipre
Catedral Agia Napa, Limassol – Chipre
Centro histórico Limassol- Chipre
Mais à frente caminhando e desfrutando desta bela zona à beira mar, podemos ainda visitar a igreja católica de S. Catarina e o museu municipal de arte popular, fundado em 1985, com coleções de arte popular Cipriota, os bilhetes custam 2€; mais à frente, para quem tiver tempo, além de relaxar no belo parque municipal, tem aqui o Zoo municipal, cuja entrada custa 5€ e próximo também temos o museu de Arqueologia com bilhetes a 2.5€.
Praia em Limassol- Chipre
Praia em Limassol- Chipre
Na zona central destaque para o bairro mais noctivo, com vários bares, a praça “Saripolou”, outro bairro em destaque é o do Castelo, que é também uma das mais históricas.
Perto da zona da marina e do porto antigo, temos uma praça onde decorrem alguns eventos, e há ali muita concentração de restaurantes, como que um shopping, recomendo virem até aqui.
Para irem até às rotas turísticas de vinhos temos entre outras as aldeias: Agios Homvosios, Anogyra, Lofou, Omodos, etc., podem ver a rota com as vilas na foto.
Rota dos Vinhos- Chipre
Pafos
A cidade da Deusa Grega do amor “Afrodite” que é a Deusa protetora do Chipre; à semelhança de Limassol, aqui a oferta cultural é muito boa, é uma cidade mais arqueológica e tem belas praias como “Coralia” , aliás toda a zona de Coral Bay é fantástica, fica apenas a cerca de 12km do centro, podem ir até á estação central de bus e aí têm muita informação, a viagem demora cerca de 30 minutos e custa 2€, penso que é o bus 615, mas a informação é boa e completa e nos guichês falam Inglês.
Praia Coralia, Pafos- Chipre
Praia na zona de Coral Bay, Pafos- Chipre
Outras praias de relevo que existem como a “rikkos”, “CTO”, entre outras, mais afastadas da cidade mas mais próximas temos a praias junto do farol e praia municipal (municipal baths), que fica próxima de muitos hotéis, restaurantes etc, como se fosse uma marginal, mas não num sentido retilíneo; de notar que aqui há muitas rochas; eu estive por aqui e pela zona da Coral Bay que é simplesmente fantástico, se poderem venham até aqui e desfrutem um dia inteiro numa destas praias.
Pafos- Chipre
Para uma visita cultural, percorrendo esta zona junto do mar, onde temos a maioria dos restaurantes, temos referência para o Castelo de Pafos, inicialmente do século XIII, mas depois de desmantelado foi reconstruído em 1592, para visitar os bilhetes são de 2.5€; podemos fazer uma caminhada nos “passadiços” que vão até ao farol, mas ainda temos aqui junto do castelo muita oferta para admirar, o parque arqueológico de Pafos, onde contamos com a casas de: Orpheus; Dyunysus; Aiona e de Quatro Estações, temos ainda aqui inserido as tumbas dos reis, Saranta Kolones, Asklepieion, entre outros, podemos passar aqui um par de horas a descobrir este complexo arqueológico pois temos muita coisa para ver; os bilhetes são de 4.5€ para entradas únicas, mas podem comprar o passe de um dia para todos os locais por 8.5€.
Castelo de Pafos- Chipre
Castelo de Pafos- Chipre
Panagia Theoskepasti, Pafos- Chipre
O porto de pafos, muito menos industrial que o de Limassol é também agradável, podendo aqui relaxar um pouco, seguindo para a zona dos banhos municipais, mais próximo do centro que foi onde fiquei alojado, temos uma bela igreja (no topo de um rochedo), a Panagia Theoskepasti, construída em 1926, e foi reestruturada em 1990 e tem uma vista panorâmica da cidade pois está numa zona mais alta e no topo do rochedo, a entrada é gratuita (eu não pude visitar pois encontrava-se fechada).
Temos ainda a Igreja Agia Kyriaki Chrysopolitissa, é uma das igrejas católicas mais antigas do mundo, e temos algumas ruínas arqueológicas á sua volta assim como mosaicos bem antigos, a entrada é gratuita; uma outra igreja já ligeiramente maior é a Agioi Anargyroi, construída em 1649.
Podemos descobrir ainda mais algumas coisas, dependendo do vosso tempo, mas se o vosso intuito é mais a praia, acho que já ficam com uma boa oferta cultural.
Agia kyriaki chrysopolitissa, Pafos
Ir a Pafos requer obrigatoriamente a visita ao rochedo da Deusa Afrodite (Petra tou Romiou), que foi aqui que segundo a lenda nasceu a deusa do amor, Afrodite, com uma formação geológica de um grande rochedo, numa praia que é toda em cascalho mas gostei bastante, acho que sem dúvida alguma devem visitar, embora a viagem de bus demore cerca de 40 minutos a 1 h, o bus 631 e o bilhete custa cerca de 2€. Acho que é um ponto que não devem perder.
Praia afrodite em cascalho- Chipre
Afrodite, Pafos
Dicas e Notas:
Nota importante de que o aeroporto de Nicósia, não é reconhecido pela União Europeia, apenas a Turquia e o Azerbaijão, pelo que se quiserem voar para aqui terão sempre de passar pela Turquia.
Não temos voos diretos para o Chipre, eu quando fui ainda voei de Madrid pela Cobalt Air, que tinha sido resgatada pelo governo mas acabou por falir, por isso penso que ainda não têm companhia de bandeira.
As melhores opções serão como eu costumo sugerir aproveitar e fazer uma pequena visita de um dia (ou simplesmente uma escala) noutra cidade, para depois partirem daqui (joguem com os valores de ambas as rotas).
Coralia- Chipre
Algumas das que acho que podem compensar:
Para Larnaca: pela Wizz Air temos: Viena; Paris; Dortmund; Eindhoven e Londres; pela Ryanair temos: Viena e Bruxelas; pela EasyJet temos: Basileia, Berlim, Liverpool, Londres e Milão.
Para Pafos: pela Easyjet temos: Berlim, Edimburgo, Londres e Manchester; pela Ryanair temos: Berlim, Eindhoven, Liverpool, Londres, Malta, Milão, Paris, Roma e Viena.
Do Aeroporto de Larnaca para o centro da cidade temos o bus Público (uma das linhas a 425), podem consultar no site: Public transport ou Cyprus by bus e aqui podem planear a rota; demora cerca de 30 minutos e custa perto de 2.5€, verifiquem os horários pois durante a noite não há, eu cheguei pela meia noite e tive de ir de táxi, paguei cerca de 15€ de notar que de noite é mais caro
Do aeroporto de Pafos os sites são os mesmos, a linha é a 612, o trajeto demora cerca de 40 minutos e também custa cerca de 2.5€
Limassol- Chipre
Para irem entre cidades no Chipre a melhor forma é de bus, eu usei o Intercity , ou podem ver o site Cyprus by bus, para planear a rota; as paragens estão bem assinaladas, com placas e com os horários, os motoristas falam Inglês e são bastante profissionais.
De Larnaca para Limassol, demora cerca de 1h e 30 minutos, e custa 4€ ; De Limassol para Pafos, demora cerca de 1h e 15 minutos e custa 4€; se quiserem ir à famosa Ayia Napa (Agia Napa), demora cerca de 1h e 15 minutos e o preço também é de 4€; caso queiram ir até Nicosia, Larnaca é a cidade mais próxima, o bus demora cerca de 1h e o preço também é 4€, caso façam mais que uma viagem num dia podem pagar 7€ por todo o dia.
Podem também utilizar dentro de cada cidade os transportes públicos pois funcionam bem, eu usei para ir a algumas praias, para o aeroporto de Pafos e para ir à Afrodite.
Pafos- Chipre
As cidades onde estive têm preços semelhantes aos de Porto ou Lisboa, talvez mais caros um pouco em restaurantes e bares, embora os transportes sejam baratos e se fugirem das partes mais turísticas têm refeições em conta, a comida de rua é uma boa opção apesar de estarmos na parte Grega, há bastante influência Turca na comida, como os Kebabs ou uma iguaria para mim que é as maçarocas de milho, que são primeiro pré cozidas em água,e depois são “grelhadas”, apenas levam no fim um toque de sal fino…simplesmente delicioso (penso era cerca de 2€)
Apesar da maioria ter sinalizações ser em grego, existe muita sinalização em Inglês e quase toda a gente fala Inglês bem, desde motoristas de Bus, taxistas, restaurantes, lojas etc, a presença de turistas e influência Inglesa faz com que a comunicação não seja problema.
Precisamos apenas do Bilhete de Identidade para entrar no País, as tomadas no Chipre são de tipo G, como no Reino Unido, de notar também para quem vai alugar um carro, que aqui conduz-se pela esquerda como no Reino Unido, aliás até a sinalização faz lembrar que estamos em Inglaterra.
A moeda no Chipre é o Euro, o indicativo é +357, o domínio de internet é : .cy e, o fuso horário do Chipre é de mais duas horas que em Portugal.
Todas as cidades são bastante seguras e tranquilas, apenas pelo que me foi dito, que ao atravessar a fronteira nos “checkpoints” e na zona administrada pela Turquia existem muitos militares, mas nada de extraordinário, o mesmo acontece em Istambul, ou por exemplo em Israel.
Caso tenham orçamento e tempo para isso, penso que a forma ideal de conhecer o Chipre é alugar um carro, podendo assim percorrer várias cidades.
Da minha Rubrica … Miami – Encantadora e convidativa
Texto & Fotos de Lina Lameiro
O que dizer de Miami? Talvez a mais popular cidade da Flórida e importante ponto de conexão com o resto dos EUA, Caribe, América do Norte, Central, América Latina e do Sul, além de uma importante paragem ou ponto de partida para quem inicia cruzeiros nas Caraíbas. Miami é de importância estratégica e combina um sem número de atrações constituindo-se por isso um destino muito completo.
Miami from the Plane
A principal área turística de Miami é Miami Beach, com as suas encantadoras praias de areia macia, prédios Art Deco e uma atmosfera vibrante. Existem todos os tipos de acomodações aqui, desde pequenos hotéis boutique em edifícios históricos a grandes cadeias de hotéis. A maioria dos hotéis tem piscinas e está a uma curta distância do oceano e de uma variedade de ótimos restaurantes.
Abaixo está uma lista de atrações para colocar na sua lista “a visitar”, para ajudá-lo a planear a sua visita, quer tenha apenas alguns dias ou uma semana para explorar.
Ocean Drive Daytime- Miami
Ocean Drive by night- Miami
Ocean Drive – Miami
Principais atrações
Miami Beach: localizada numa faixa costeira e conectada ao continente por uma série de pontes, Miami Beach é uma mistura de bairros tranquilos, áreas animadas com muito entretenimento e longas extensões de praias de areia macia.
Miami Beach
Distrito Histórico Art Deco: O Distrito Histórico Art Deco vale uma viagem a Miami Beach com seu estilo arquitectónico, popular nas décadas de 30 e 40, que domina este moderno bairro de South Beach, com edifícios em tons pastel e coloridos.
Miami Downtown
South Beach: localizada no extremo sul de Miami Beach, é a praia mais popular de Miami e uma das principais praias da Flórida. É um lugar para ver e ser visto, mas também um lugar para nadar e apreciar as águas rasas, escapar do calor e aproveitar o sol. A promenade percorre a praia, e atrás dela fica a Ocean Drive, onde os motoristas passam devagar e observam a paisagem.
South Beach – Miami
South Beach – Miami
Museu e Jardins Vizcaya: A vila em estilo renascentista italiano está repleta de uma impressionante coleção de móveis e artes decorativas europeias dos séculos XV ao XIX. Este marco histórico nacional foi a luxuosa casa de inverno do industrial do século XX, James Deering, construída em 1916.
Miami Viscaya Museum
Parque Nacional Everglades: A uma curta distância de carro de Miami, este parque protege um dos recursos naturais mais exclusivos da Flórida. Cobrindo cerca de 1,5 milhão de hectares, este parque abriga jacarés, crocodilos, cobras e todos os tipos de pássaros.
Everglades national park- Miami
Everglades national park – Miami
Everglades national park – Miami
Little Havana e Calle Ocho: O distrito cubano de Miami é conhecido pela sua distinta cena cultural. Restaurantes e lojas de comida especializada se alinham nas ruas, e a música latina está no ar. Os moradores socializam nos espaços abertos. Os murais enfeitam as paredes dos edifícios, mostrando importantes figuras cubanas e cenas da vida quotidiana. Calle Ocho é a estrada principal que atravessa o distrito e abriga grande parte da atividade, mas Little Havana espalha-se pelas ruas e avenidas circundantes.
Little Havana – Miami
Little Havana – Miami
Little Havana – Miami
Little Havana – Miami
Bayside Marketplace and Park: O Bayfront Park, a leste do Biscayne Boulevard, é um espaço verde de 32 hectares, adjacente ao Bayside Marketplace. O parque tem vários monumentos e esculturas interessantes. O Bayside Marketplace é uma grande área comercial ao ar livre, com mais de 150 lojas especializadas e turísticas, vários cafés e restaurantes e entretenimento ao vivo diariamente.
Bayside Market- Miami
Miami Bayfront
Lincoln Road Mall: percorrendo quase toda a largura de South Beach, o Lincoln Road Mall é um shopping ao ar livre de uma milha e um dos locais favoritos de Miami para atividades ao ar livre ao lado da praia. Conta com mais de 100 lojas, restaurantes, bares e cafés.
South beach at dusk- Miami
Zoológico de Miami: este zoológico abriga mais de 3.000 animais selvagens, incluindo 40 espécies ameaçadas de extinção. Ao contrário de muitos zoológicos tradicionais, os animais aqui são agrupados com outras espécies com as quais normalmente coexistiriam pacificamente na natureza e mantidos em ambientes semelhantes aos seus habitats naturais.
Miami Zoo
Wynwood Walls Street Art: No distrito de armazéns de Wynwood, as paredes exteriores foram transformadas em peças de arte com grafites coloridos que trouxeram de volta à vida esse distrito.
Museu Judaico da Flórida: esta antiga sinagoga é agora um museu dedicado à comunidade e cultura judaicas em Miami.
Memorial do Holocausto: Erguido em 1990, esta escultura capta a angústia e o tormento das vítimas dos campos de extermínio como Auschwitz e Buchenwald, e muitos visitantes afirmam que foi uma das coisas mais memoráveis que eles experimentaram na sua viagem.
South Beach Sunset- Miami
Jardin Botânico Tropical Fairchild: estes quase 85 hectares estão cheios de plantas tropicais, flores e árvores, incluindo espécies extremamente raras, como a palmeira de anágua.
Castelo de Coral: Este castelo da autoria de Edward Leedskalnin é o resultado de 28 anos a esculpir, usando suas próprias ferramentas caseiras. Esta criação incrível, feita de calcário, foi construída entre 1923 e 1951.
Coral Castle- Miami
Museu Infantil de Miami: este museu localiza-se numa instalação colorida e criativa, com mais de 56.000 pés quadrados (aproximadamente 955 852 800 metros) e oferece exposições educacionais e divertidas para atrair a curiosidade e a criatividade das crianças.
Key Biscayne e Crandon Park: a sul de Miami Beach e sobre a Rickenbacker Causeway, fica Key Biscayne, uma pequena comunidade com lindas praias e belos parques. Destaca-se o Crandon Park, com um recife offshore que deixa a costa protegida das grandes ondas e perfeita para nadar.
Key Biscayne- Miami
Excursões de um dia a partir de Miami: entre os mais populares estão: Everglades National Park, Biscayne Bay Park, Key West, Ritzy West Palm Beach, Bimini nas Bahamas, Key Largo, Marathon e Middle Keys, Nápoles e Fort Lauderdale.
Jungle Island- Miami
Por último, mas não menos importante, Vida noturna. Não esqueça de experimentar a vibrante vida noturna de Miami.
O Bornéu é um daqueles lugares raros onde se pode sentir a aventura no ar, assim como o cheiro verde de milhares de quilómetros quadrados de floresta tropical, à espera para serem explorados.
A terceira maior ilha do mundo é um paraíso virtual para quem ama as plantas, vida selvagem e aventura.
A ilha de Bornéu está dividida entre a Malásia, a Indonésia e a pequena nação independente de Brunei.
O Bornéu malaio tem dois estados, Sarawak e Sabah, que são separados pelo Brunei.
Kuching, capital de Sarawak, e Kota Kinabalu, capital de Sabah, são os pontos de entrada usuais; as duas cidades funcionam como bases para explorar as atrações selvagens do Bornéu.
Tunku Abdul Rahman Marine Park Sabah
Kapalai Island Sabah
Gaya Island Sabah
Entre as principais atrações de Bornéu estão:
Visite os Orangotangos Selvagens em East Sabah. Os orangotangos estão entre os primatas mais inteligentes e Bornéu é um dos dois lugares da Terra onde orangotangos ameaçados de extinção ainda podem ser vistos na natureza. O Centro de Reabilitação de Orangotangos Sepilok em East Sabah é o lugar mais popular para ver orangotangos em Bornéu. Uma opção melhor é o Centro de Reabilitação da Vida Selvagem de Semenggoh, mais barato e menos lotado, próximo a Kuching.
Monkeys in Sabah
Baby Orangutan
Descubra e explore a floresta tropical
Aberto ao público desde 2006, o Rainforest Discovery Centre em Sabah é um centro de educação ambiental de renome mundial. Aqui, os visitantes podem explorar uma variedade fantástica de plantas, insetos e animais encontrados nas florestas tropicais do Bornéu.
Lok Kawi Wildlife Sabah
Pratique mergulho ou snorkelling
Sabah possui alguns dos melhores locais de mergulho do mundo, onde pode observar tartarugas, tubarões-martelo e tubarões-baleia e os magníficos recifes de Sipidan e Maful.
Borneo Beach
Sapi Island
Sapi Island
Escale o Monte Kinabalu
Com cerca de 4100 metros de altura, o Monte Kinabalu em Sabah é a montanha mais alta da Malásia e um dos picos mais altos da região que pode ser escalado sem equipamento técnico. A caminhada dura aproximadamente 2 dias e a última parte é bastante desafiadora. O Parque Nacional Kinabalu de 300 milhas quadradas tem uma quantidade impressionante de flora e fauna endémica.
Mount Kinabalu by Alen Thien
Explore a vida selvagem do rio Kinabatangan
O rio Kinabatangan é alcançado através de minibus desde a cidade de Sandakan em East Sabah. Uma abordagem tranquila de barco permite aos visitantes a oportunidade de avistar macacos probóscides, orangotangos, crocodilos, pitons e elefantes altamente ameaçados de extinção, bem como testemunhar a vida comercial diária dos mercados flutuantes.
Proboscis Monkeys
Descontraia-se e relaxe nas praias imaculadas da região
Quilómetros de praias selvagens e intocadas que proporcionam muitas oportunidades para relaxar depois de alguns dias a explorar a natureza selvagem de Bornéu.
A pequena Ilha Mamutik, Tanjung Aru, Ilha Labuan e Pulau Tiga são escolhas excelentes e as 2 primeiras são muito fáceis de alcançar desde Kota Kinabalu.
Shangri la Tanjung Aru from the air
Tanjung aru beach
Pulau Tiga
Pulau Tiga Beach
Pulau Tiga Jetty
Prove a comida local
Bornéu não é exatamente uma das capitais mundiais da culinária, mas com suas influências indiana, malaia e chinesa, nunca é entediante. Os moradores locais gostam de temperar sua comida com especiarias da floresta tropical, introduzindo sabores que provavelmente nunca provou antes.
Sea nomads Sabah
Conheça as tribos de Bornéu
Vivendo como sempre viveram numa selva remota e emaranhada, os povos das tribos tradicionais do Bornéu sabem exatamente como viver em harmonia com a floresta. Conhecer sua cultura, tradições e modo de vida é uma experiência única.
Mantanani Islands Sabah
Manukan Island
Aproveite os parques nacionais como Kinabalu, Danum Valley, Bako, Endau-Rompin e Mulu National Park, onde pode encontrar experiências autênticas na natureza.
Gunung Mulu National Park
Dannum Valley
Danum Valley Elephants
Danum Valley River
Visite Kuching – a cidade dedicada aos gatos já que seu nome significa Gato em malaio. A cidade abriga um museu do gato … interessante!
Kuching Sarawak
Kuching Sarawak
Visite o Brunei
Embora vilas de palafitas ainda dominem sua capital (Bandar Seri Begawan), Brunei não é uma plataforma de petróleo atrasada. Na verdade, existem muitas mesquitas semelhantes a naves espaciais, museus e uma miríade de monumentos para visitar.
Ulu Temburong National Park Brunei
Brunei
A maioria das atrações turísticas de Brunei estão localizadas dentro dos limites da cidade de Bandar Seri Begawan, incluindo o Museu Royal Regalia, a Mesquita Jame ‘Asr Hassanil Bolkiah, a Mesquita Omar Ali Saifuddien, o Museu Brunei e Kampong Ayer.
Quem sabe para pôr na lista de países a conhecer?!
A minha visita a Valência foi em maio de 2013 e foi quando praticamente comecei esta paixão pelas viagens.
Esta cidade Espanhola é a terceira maior e muito conhecida devido ao centro de artes e ciência, foi inaugurado em 1998, mas só ficou completo em 2005 quando foi inaugurado o “palau de las artes Reina Sofia”.
A oferta aqui é grande desde o planetário ” L’Hemisferic”; o museu de ciências “Príncipe Filipe”; o maior aquário oceanográfico da europa “L’ Oceanográfic”; o “Palau de las artes Reina Sofia” que é a casa da ópera e conta com 4 grandes salas para apresentação de artes, ainda temos o palco multifuncional “Ágora”, destaque também para o “L’umbracle”, que é uma espécie de estrutura metálica no exterior, com uma beleza considerável contando com várias plantas e árvores tropicais e também com exposições de arte e esculturas e o jardim da Astronomia, no verão também é uma zona de festas e concertos.
As entradas têm vários preços dependendo de quantos locais queremos combinar (ou só um deles), no site oficial podem consultar os preços e combinações possíveis, assim como mais informações.
Ocenografic, valência
Ágora, cidade das artes, Valência
Museu das ciências, Valência
L’umbracle,Valencia
Para chegar aqui a melhor forma é de bus, nº15 ou 35, mas no site de transportes podem ver melhor dependendo de onde se encontram, a pé fica a cerca de 2.5km do centro, podem fazer de caminho com outro locais, ou quando forem até ao enorme parque do “jardines del Turia”. Este é um enorme espaço verde com cerca de 10 km e que atravessa a cidade, tem vários campos de futebol, pequenos jardins, ciclovias etc; era aqui que passava o rio Turia, mas devido às várias cheias de que a cidade era alvo, principalmente a de 1957, foi então que foi alterado o seu leito, de forma a não atravessar a cidade. Pelo que me foi dito no hostel inicialmente era para ser uma estrada, mas os cidadãos exigiram um espaço verde, ficando assim este enorme “traçado” verde que atravessa esta bela cidade.
O centro de Valência é muito rico em monumentos e história, apesar de ser algo grande penso que podem visitar praticamente tudo caminhando, apenas para as praias que estão muito mais distantes, precisamos de transporte; a cidade das artes e o Bioparque embora também estão algo afastados, mas podemos visitar ao caminhar pelos “jardines del Turia”, mesmo assim os transportes funcionam bem, quer bus ou metro.
El Miguelete, Valencia
Logo muito próximo da estação central de comboios temos a Praça de Touros, como sabemos Espanha tem uma forte ligação à tauromaquia, eu quando lá estive esta praça estava transformada, pois decorria ali um “october fest” e apesar de estarmos em Maio, gostei de beber aqui umas cervejas e ver uma pequena amostra de como será o evento no seu local de origem, em Munique.
Praça de Toros de Valência
Indo da praça de toros para o coração deste belo centro histórico passando pela “casa del chavo”, chegamos à praça del ” Ayuntamiento” onde temos a câmara municipal e os correios. A câmara municipal (que está aqui desde 1934) é de estilo barroco, é composto por dois edifícios e tem também um museu. Podemos visitar a câmara municipal por 3€ excepto quando existem reuniões.
Câmara municipal de Valência
Câmara municipal de Valência
Seguindo pela avenida “Maria Cristina” temos o mercado central de Valência, onde podemos comprar produtos locais, junto temos o mercado de Seda “Lonja”, que é património mundial da Unesco (a Seda tem grande importância na cidade, uma vez que é o centro Europeu de comércio de Seda), os bilhetes para visitar custam 2€. Aqui perto temos também a Igreja “S. João do Mercat”.
Do lado direito temos a “plaza redonda”, uma praça singular que foi restaurada em 2012, aqui temos várias lojas de artesanato e bordados e também bares de tapas, em frente a igreja e a torre S. Catarina Mártir, é como se tivesse dois lados, de um deles num estilo mais simples que fica do lado da praça “Lope de la Vega” e do outro virado para uma das praças mais bonitas da cidade ” plaza de la Reina”, aqui temos a torre que é um dos símbolos da cidade, tendo cerca de 56 metros de altura e foi construída em 1705.
Na “plaza de Reina” temos a Catedral de Valência, uma bela catedral onde aqui se acredita que esteja o”Santo Graal”, ou seja que aqui está guardado o cálice sagrado; é uma catedral de estilo gótico embora tenha ainda traços de estilo românico e barroco e começou a ser construída no século XIII, os ingressos custam cerca de 8€, a torre campanária “El Miguelete” é de estilo gótico também e tem quase 51 metros de altura, para a visitar a entrada custa 2€ sendo o acesso por dentro da catedral.
Catedral de Valência
A Basílica da Nossa Senhora dos Desamparados (junto da catedral), em homenagem à santa padroeira da cidade, foi construída em 1667, também é de estilo barroco com a cúpula “desviada” para junto da catedral, a entrada é gratuita.
De um lado temos temos a praça “de L’amoina” e aqui perto temos: o museu “de la Moina” que é um centro arqueológico e a entrada é 2€ ou grátis para quem tem o cartão turístico de Valência; o achado arqueológico de San Vicente Mártir (a entrada custa 2€), o palácio ” Marqués de Campo” do século XIX, também conta com exposições de coleções arqueológicas, entrada também é 2€ e grátis para que tem o cartão turístico e o museu “Almudín” do século XIV, os bilhetes também são 2€.
Basílica s. dos Desamparados, Valência
Do outro lado temos a “plaza de la Virgen” onde temos uma bela fonte no centro e aqui próximo temos o Palau de la Generalitat de estilo gótico (o estilo predominante na cidade), esta é a sede da “generalitat valenciana”. Mais adiante temos a Igreja de “San Nicolás de Bari y San Pedro Mártir”, os bilhetes custam 5€ para poder visitar esta bela igreja do século XIII que é uma das principais igrejas paroquiais da cidade.
Fonte na plaza de la virgen, Valência
Plaza de laVirgen,Valencia
Seguindo da “Plaza de Virgen” tomando a “calle Serranos” encontramos as Torres Serranas, de estilo gótico do final do século XIV, é um dos principais “portões” de entrada da cidade, a entrada é 2€ ou gratuito com o cartão turístico.
Torres de Serranos, Valência
Chegamos aos jardin do rio Turia, aqui podemos fazer uma pausa e desfrutar deste enorme parque, confesso que foi algo que me surpreendeu, tornar o leito de um rio mun enorme percurso verde é sem dúvida algo diferente, apesar de eu achar que um rio traz uma beleza extra a uma cidade este parque não fica muito atrás.
Ponte nos Jardins del Turia, Valência
Do outro lado deste “rio verdejante” (caminhando para a direita), temos o Museu das Belas Artes, com uma bela cúpula azulada é a segunda maior galeria de arte de Espanha, conta sobretudo com obras do pintor Joaquín Sorolla e destaque para as salas góticas, a entrada é gratuita.
Aqui estão também os jardins “del Real y Viveros” com vários tipos de plantas, rosas etc, inclusive com espaços bem distintos, assim como fontes, esculturas e pequenos lagos; aqui encontra-se também o museu de Ciência Natural, sendo os bilhetes de entrada de 2€, aqui em frente ao jardim Real temos uma bela ponte de estilo medieval, a “ponte del Real”.
Museu das belas artes Valencia
Museu das belas artes, Valência
Seguindo da ponte para o centro histórico (podemos ainda percorrer ou fazer inúmeras actividades nesta zona central do jardin del Turia), na praça Tetuan, temos o convento S. Domingo e o “palau de Cervelló” um edifício de estilo neoclássico que foi construído no século XVIII pelo condes Cervelló; seguindo em direção à “Porta de la mar”, que é um memorial aos que morreram na guerra civil Espanhola, tem um grande arco no centro e por baixo deste uma cruz, fica no centro de uma via rodoviária.
Seguindo pela “carrer Colon”, podemos ver ainda o mercado de Colon, um local emblemático da cidade, foi construído em 1914 e por fora tem um estilo vanguardista, neste ponto de encontro da cidade podemos encontrar bares, restaurantes, e mercados gourmet, podemos vir aqui beber uma cerveja ou comer umas deliciosa tapas.
Porta de la mar, Valência
Chegamos novamente à praça de toros e seguindo agora pela rua “Xávita” ao chegarmos à “Plaza de San Agustin” temos a igreja com o mesmo nome, ficando logo a seguir o museu da modernidade “MUVIM”, os bilhets custam 2€.
Contornando o centro histórico pela “calle Guillem de Castro”, vamos encontrar as “torres de Quart” (algo semelhantes às torres serranas), também faziam parte da muralha e são de estilo gótico também, a entrada é grátis (eu fiquei num hostel aqui próximo, infelizmente não foi dos melhores onde estive), de frente para as portas de Quart temos o Jardim botânico, pertence à universidade de Valência e continua a ser usado para estudo, os bilhetes custam 2€.
Seguindo em direção aos jardins do Turia pela “calle de Castro”, vemos o museu da História de Valência, que era a antiga cisterna que abastecia a cidade, os bilhetes custam 2€; ali perto temos o museu de arte moderna “IVAM” tem cerca de 12.000 obras e os bilhetes custam 6€.
Portas Quart, Valência
Ainda destaque para o Bioparque(que fica no parque “Cabecera”, que também merece uma visita para relaxar), que conta com 4 áreas principais e várias espécies de animais, os bilhetes custam cerca de 24€, a paragem de metro mais próxima é ” Nau d’Octubre” e o bus 73 ou 98 entre outros passam aqui perto.
Ainda temos o Palácio ” Marqués de los águas”, fica no centro não muito longe da “plaza Redonda” é um museu de homenagem à cerâmica Valenciana, os bilhetes custam 3€; ainda no centro não muito longe da catedral, o palácio “Borgias”, que é o palácio das cortes Valencianas da família Borja, é do século XV e também de estilo gótico, pelo que vi a entrada é gratuita.
Para quem quiser por exemplo visitar o porto, a marina de Valência ou o terminal de passageiros de cruzeiros ou ainda o “Veles e Vents”, um moderno edifício com restaurantes e onde decorrem vários eventos, tem as paragens de metro mais próximas são “Neptu”, ou “Grau”, o bus 4 e 19 também passam nesta zona, podem planear a rota no site dos transportes.
Zona das praias de Valência
Para quem gosta de futebol, pode visitar o estádio do Valencia CF, o Mestalla, os bilhetes custam cerca de 11.5€ (neste momento encontra-se ainda fechado devido à pandemia).
A gastronomia Valenciana tem o arroz muito presente, tendo por exemplo ” Arrocerias”, que são restaurantes em que as especialidades são vários tipos de arroz, os mais populares são: o arroz “caldoso”; “a banda” e “negro”.
A Paella teve origem em Valência, na verdade “Paella” é o nome do recipiente (uma espécie de frigideira grande, sendo algumas gigantes”, teve origem em trabalhadores que faziam refeições nestas paellas, apesar de forma geral vermos marisco (em especial gambas) na paella, a verdade é que isso não é a verdadeira e tradicional “paella Valenciana” os ingredientes são arroz, açafrão, feijão verde, pedaços de frango e coelho; se quiserem com marisco é a “paella marinera”.
Recomendo sem dúvida comer em Valência um paella.
No centro temos preços mais acessíveis (ou ir buscar em take-away), mas se tiverem orçamento, comer à beira-mar por certo terá outro encanto, assim claro como várias ofertas de “pescado” (peixe) que há por aqui.
Outra opção tradicional é a “Olla Valenciana”, que é um cozido com várias carnes, algumas menos nobres (como no cozido à Portuguesa), legumes, grão e batata, entre outros.
As tapas estão sempre presentes, na “plaza redonda”, no “mercat de Colon” temos muita oferta, mas podemos “tapear” em vários locais da cidade; uma visita ao mercado central para comprar bom presunto para um lanche, ou produtos locais para fazer refeição no alojamento também uma boa opção.
Mercado Central de Valência
Uma coisa bastante típica (eu por acaso não tive oportunidade de experimentar), é a “Horchata”, é uma bebida doce feita à base de água açúcar e um tubérculo de nome “tigernas” ou “chufas”, e é exclusivo desta região podemos provar em muitas pastelarias algumas têm nomes com horchata, normalmente é tomado pela manhã juntamente com o doce típico “Farton”.
Outra bebida tradicional é “água de Valência”, é um Cocktail na verdade, é popular em vários locais de espanha, eu bebi pela primeira vez em Salamanca; é feita de sumo de laranja, Champanhe, Vodka e Gin, é muito popular na malta mais jovem.
Torre Iglesia Santa Catarina, Valência
Diversão e eventos:
Em março, de 1 a 19 acontecem “Las Fallas”, que é o carnaval de Valência, tem os pontos principais na noite de dia 15 e o dia 19 que é feriado.
A Páscoa tem uma enorme importância em toda Espanha e Valência não é excepção, aqui dada a proximidade com o mar, é chamada de Semana Santa marítima, que tem ponto alto na meia noite de Sábado e a procissão no domingo. No segundo domingo de Maio temos o festival Nossa Senhora do Abandono, chamado de “La Geperudeta”, esta é a festa da padroeira da cidade e tem grande importância em Valência.
O dia de Reis também tem forte destaque e acontece dia 5 de janeiro; para quem vai em junho pode desfrutar da noite de S. João (23 de junho), com muita festa nas praias (eu testemunhei isso em Palma de Maiorca e é uma festa forte); “la gran Feria de Valencia” é durante o mês de julho em que há vários eventos espalhados pela cidade, com concertos nos “Viveros” e termina com outro ponto alto que é a Batalha das Flores, onde há vários carros alegóricos que são “bombardeados” com milhares de malmequeres.
Um dos eventos mais famosos é claro está a “Tomatina”, acontece em Buñol, que fica a cerca de 35km de Valência (cerca de 1h de bus ou comboio) existem algumas empresas que fazem tours com a viagem incluída por cerca de 50€; ocorre em agosto e este ano de 2021 será dia 21.
Em outubro, no dia 9 outro evento de relevo é o “Nou d’octubre” que é o dia da comunidade Valenciana, sendo feriado em toda esta região.
O flamenco também tem alguma tradição, apesar de claro ser muito mais em Sevilha, existem algumas ofertas, para quem gostar poderá experimentar, há preços desde 35€.
Parque cabecera, Valência
A diversão noturna em Valência também é muita, sendo uma cidade Universitária e estando junto ao mar, faz com que aqui a noite seja de grande festa, eu fiz por duas vezes um “Pub Crawl” e apesar de estarmos em maio, os bares já estavam cheios e éramos bastantes turistas a fazer tendo inclusive dois horários para dividir os turistas, recomendo a fazerem um evento semelhante, normalmente é na Plaza de la Virgen o ponto de encontro e o preço é cerca de 15€, deixo uma das ofertas, mas na altura nesta zona havia mais que uma oferta, claro que podemos partir à descoberta e sair à noite para desfrutar da diversão noturna que esta cidade tem para oferecer.
Eu apenas estive no centro, quando fui às praias foi sempre de dia, mas caso fiquem aqui hospedados caso a vossa principal intenção seja a praia, por certo não vai faltar oferta de qualidade para se divertirem.
A zona das praias está mais afastada da cidade mas quem for no tempo quente, por certo deve ir até aqui para aproveitar o mar Mediterrâneo, as paragens de metro “las Arenas” e “Eugénia Vines”, são as mais próximas mas de bus talvez seja a melhor opção um deles é o 31, vejam no site dos transportes planeando a rota ( link está nas dicas).
Valência é uma excelente opção para fazer férias de verão, eu em maio ainda consegui aproveitar um pouco destas praias, desfrutando da calma do Mediterrâneo, podemos tirar uma semana de férias para estar na praia e aproveitar para visitar esta cidade que tem muito para oferecer.
Loja de artesanato, com as paellas,Valência
Dicas e Notas:
Temos voos diretos do Porto pela Ryanair e de Lisboa pela Vueling, claro que não dispensa uma pesquisa, mas por norma estas são as opções mais baratas.
Para ir do aeroporto para o centro da cidade o metro de Valência, tem linha 3 e 5 que vão do aeroporto até ao centro da cidade, demorando cerca de 25 minutos e a viagem custa cerca de 4€, podem logo comprar um cartão de plástico recarregável por cerca de 2€ e depois carregar, penso que na altura comprei o cartão com cerca de 15€, pois como a cidade é grande temos muito para ver e vamos utilizar bastante os transportes, dá também para o bus, para por exemplo ir até às praias.
No site oficial de turismo podemos comprar o cartão de valência, com 24;48 ou 72h, tendo incluído os transportes entrada nos museus municipais (não incluindo a cidade das artes), tal como os que fui referindo no texto, também temos ainda descontos em várias lojas e atrações; os preços são 13,5€; 18€ ou 22,5€, no link do site oficial de turismo, podem ver mais informações mas penso que compensa caso queiram visitar muitos locais.
Mercado central de Valência
A cidade tem mais ou menos os mesmos custos que Lisboa ou Porto, acho que tirando a maioria dos museus municipais que têm preços muito baixos, o resto são preços elevados; para comer podemos encontrar restaurantes baratos, Take Away, ou no “Mercat de Colon”, se estiverem num Hostel, ou Guest house com cozinha podem comprar produtos tradicionais e cozinharem vocês.
Uma viagem pode ser a melhor prenda de aniversário que podemos oferecer a nós próprios. Se nós não gostarmos de nós próprios, quem gostará?
Uma viagem por um ou vários países, durante uma, duas ou três semanas é um sonho vivido na primeira pessoa! As viagens são planeadas com meses de antecedência e os locais onde estaremos na hora em que viemos ao Mundo são muitas vezes consequência desse nosso planeamento. Horários dos voos, preços das tarifas aéreas, viagens por terra entre cidades ou países e dias de estada nos vários locais condiciona e determina o local onde iremos estar no dia em que somos pequeninos.
Dos 30 aos 45 anos tive a felicidade de celebrar esses aniversários no estrangeiro a viajar! Do que fiz nesses dias, lembro-me como se fosse ontem. 16 aniversários pisando nessa hora 16 países diferentes. Um ciclo que agora se fechou devido a esta pandemia que paira sobre o Mundo.
Aqui vai um pequeno resumo de como poderemos tornar o nosso dia de aniversário, num dia inesquecível, num dia sonho!
Colagem aniversário
30 anos-Cuba-Santiago
Uma idade que “não se faz todos os dias”. A vida depois dos 30 é muito melhor que nos 20´s. É também depois dos 30, que os anos começam a passar mais rápido. Fazer 30 anos merece uma festa de arromba!
Cuba é um destino excelente para marcar a entrada numa nova fase da nossa vida. Um tour pela “Pérola das Caraíbas” é uma escolha acertadíssima. Juntando praia e cultura conseguimos ter no Inverno umas férias muito completas num destino quente.
Santiago, banhada pelo Mar das Caraíbas, é a segunda cidade deste país, fica no extremo oposto da capital Havana. Terra da bebida nacional, o Rum, pois ali viveu a família de industriais, a família “Bacardi”, que fugiu para a Flórida quando o Comunismo tomou conta dos acontecimentos. O Estado Cubano apropriou-se das instalações fabris e continuou aí a produção desta bebida, mas a marca “Bacardi” não pode utilizá-la. Assim o Rum ali produzido é da marca “Havana Club”. O rum de marca “Bacardi” passou a ser produzido na Flórida. “Havana Club” é a marca de rum produzida em Cuba, mais conhecida no estrangeiro, mas o melhor rum é o da marca “Santiago”.
Um tour pela cidade é uma excelente forma de marcar a entrada no clube dos(as) trintões/onas. O Castelo de San Pedro de la Roca, um ícone de Santiago, com a sua vista para o Mar das Caraíbas. Dali, com o céu limpo, é possível ver ao longe o Haiti. E desta forma marcamos para sempre as primeiras horas em que viemos ao Mundo.
Quem visita Cuba jamais esquece as músicas “Guantanamera”, “Hasta Siempre Comandante” ou “Chan Chan”.
Em Cuba, todos visitam Havana. Tomem um mojito na “La Bodeguita del Medio” e deixem a vossa marca na parede! Escrevam o que nos vai na alma e no coração!
Cuba-Havana-La Bodeguita-A inscrição famosa-vim a este local comemorar 30 anos de vida e ter entrado para os quadros da câmara de Lisboa
Cuba-Santiago-Castelo de San Pedro de la Roca
31-Países Baixos-Amsterdão
Capital de país sui generis, até pela sua altitude inferior ao nível do mar. Cidade de canais com lindíssimas casas típicas coloridas e iluminadas. O Bairro da Luz Vermelha é o local mais concorrido pelos turistas curiosos! Em poucos países do Mundo o negócio do sexo é vendido desta forma crua, nua e chocante. As drogas leves também são toleradas e num “coffee shop” podemos pedir um charro como quem pede uma imperial! Mas a oferta cultural da cidade é muito superior ao deboche!
Para iniciar esse dia aconselho o Rijksmuseum, pela tarde um passeio pela cidade e um cruzeiro pelos canais.
Um jantar num restaurante de comida Indonésia (a Holanda pouco tem de gastronomia…) finaliza o dia na perfeição. A cerveja é excelente por lá vendem-se imensas marcas. Recomendo acabar (e começar…) a noite em Leidseplein.
Países Baixos-Amsterdão-Rijksmuseum
Países Baixos-Amsterdão-Centro da cidade
32-Itália-Veneza
“Venezas” no Mundo há muitas, até Portugal tem a sua em Aveiro, mas como a de Itália não há nenhuma! Passar um dia nesta cidade todos nós devemos fazer, pelo menos uma vez na vida. Dado o elevado custo de uma estada em Veneza, recomendo ficar alojado em Milão e fazer um bate volta de comboio, pois são menos de 3 horas de viagem para cada lado, e a Itália é servida por modernos transportes ferroviários.
No Inverno dos canais sopra uma brisa gelada pelo que só os mais corajosos poderão viajar de gôndola. Corajosos também que paguem os preços pedidos… Os vaporetto (autocarros aquáticos) são uma excelente alternativa. A rede de transportes públicos sui generis, apesar de cara, é bem mais económica e bastante eficiente e é possível viajar abrigado no interior, protegidos dos ventos gelados. Em Veneza tudo é caro. A alimentação atinge preços exorbitantes! Uma refeição em Veneza custa no mínimo o dobro, de uma, exatamente igual, em Roma!
Um dia é suficiente para conhecer a cidade, os seus pontos principais e as inúmeras pontes, com destaque para a “Ponte de Rialto”. A Praça de S. Marcos é um dos pontos marcantes desta viagem, que poderá marcar a hora em que viemos ao Mundo.
No regresso a Milão é possível descer em Pádova e visitar o Santo António. Sim, o mesmo de Lisboa!
Itália-Veneza – Praça de S. Marcos
Itália-Veneza – Vista para o Lido
33-Vaticano
Jesus Cristo morreu com 33 anos e o Vaticano pode ser muito bem o local para colocarmos os pés na hora que viemos ao Mundo. O país é um enclave na capital Italiana, sendo o mais pequeno do globo. A Praça de S. Pedro é o centro nevrálgico. A vista do alto da cúpula da Basílica de S. Pedro para a cidade de Roma e por conseguinte para o Vaticano é famosa em todo o Mundo das viagens. O interior da Basílica de S. Pedro e a Pietá, que já foi alvo de uma tentativa de destruição, recebem o viajante de braços abertos. O Museu do Vaticano é grandioso e lá até existem tetos de ouro, a visita termina na Capela Sistina onde Michelangelo pintou “O Juízo Final”. Tudo isto e muito mais pode ser visitado em qualquer altura da nossa estada em Roma, podendo reservar-se o regresso ao Vaticano no dia do nosso aniversário à hora em que viemos ao Mundo!
É em Roma que todos os dias começam. O Castelo Sant’Angelo fica pertíssimo do Vaticano e é visível do alto da cúpula da Basílica. Ali terminou a ópera “Tosca” de Puccini e é um belo local para iniciarmos o dia. À noite ver um jogo de futebol no Estádio Olímpico é o corolário perfeito.
Fui a Roma mas não vi o Papa. Mas vi o Totti.
Vaticano-Vista do topo da cúpula da Basílica de São Pedro
Itália-Roma-Vaticano visto desde o Castelo SantAngelo
34-Alemanha-Berlim
Uma cidade muito grande que necessita de pelo menos 5 dias para ser visitada. Os dramas e consequências da II Guerra Mundial, do Holocausto e da Guerra Fria ainda se sentem por aquelas ruas, mais do que em qualquer cidade da Europa. Museus, memoriais, bunkers e um campo de concentração, em Berlim há de tudo um pouco. Uma prisão da STASI também existe. A cidade não sendo bonita, nem pitoresca, é encantadora!
O Estádio Olímpico é um local a visitar para os amantes de estádios de futebol. É uma manhã muito bem passada. Um almoço na Alexanderplatz, no “Block House” uma cadeia de restaurantes Alemã presente em vários países, onde a carne é rainha. Se preferirem para esse dia algo típico Alemão eu recomendo vivamente a Berliner Republik, uma típica cervejaria onde se pode pedir um abastado “einsbein”.
À tarde, podemos ter um programa perfeito, caminhando desde a Alexanderplatz pela “Unter den Linden”, os “Champs Elysees” de Berlim até à Estação Central “Hauptbahnhof” com passagem pela Catedral, pela Porta de Brandemburgo e pelo Reichstag de onde a chanceler Angela Merkel domina a Europa!
Berlim marcou a hora em que vim ao Mundo mas esse dia de aniversário acabou em Praga!
Alemanha-Berlim-Reichstag
Alemanha-Berlim-Porta de Brandenburgo
35 anos-Áustria- Viena
O 35º aniversário também é um número marcante nas nossas vidas. Não sendo matematicamente um número inteiro, nos anos de vida é um número “redondo”. Merece uma bela comemoração e Viena é uma excelente escolha para esse dia. O Palácio de Schonbrunn é um local perfeito para uma manhã de aniversário bem passado e se cair neve, ainda melhor. Ninguém se esquecerá do seu primeiro aniversário com um grande nevão, ainda mais, tratando-se do primeiro grande nevão das nossas vidas.
Pela tarde visitar a ONU é uma boa escolha, perto da margem do Danúbio, uma zona moderna da cidade. E o dia pode terminar no Prater. De inverno é um local quase vazio, mas com sorte até podem ver o estádio por dentro.Se comemorarem o aniversário em Viena, guardem para esse dia a sachertorte! Será certamente o bolo de aniversário mais caro, mas também o mais marcante, das vossas vidas!
Áustria-Viena-Palácio de Schönbrunn
Áustria-Viena-Jardins do Palácio de Schönbrunn com vista para a Gloriette
36-Polónia-Varsóvia
A Polónia é um lindo país mas a capital não é o mais importante para visitar. Um dia é suficiente. Se esse dia for o nosso aniversário, ainda melhor!
A subida ao Palácio da Cultura é o mote para um dia bem passado em Varsóvia. Seguindo uma caminhada até ao centro Histórico com muitos pontos interessantes. O museu Chopin não devemos perder e também fazer uma pausa para uma “Pączek”, um género de bola de Berlim. O bairro de Praga (nada tem a ver com a Praga, capital Checa) tem atualmente motivos de interesse para os amantes de futebol, o Estádio Nacional palco de jogos do Campeonato da Europa de 2012. O seu custo é igual à soma de todos os estádios do Euro 2004! Este bairro de Praga é tido como pouco seguro, toda a cautela é necessária.
Aconselho a jantar, se já for tarde, pela “Marszałkowska”, a avenida principal da cidade, por onde esse dia normalmente começa.
Polónia- Varsóvia- Praça do Mercado
Polónia-Varsóvia-Gueto
37- Lituânia-Vilnius
Os países Bálticos são um encanto. E ali o Inverno tem ainda mais encanto. Deve ser muito próximo do “General Inverno” Russo que Hitler e Napoleão, para o bem da História da Humanidade, desconheciam! Naquela zona da Europa, até o mar congela.
Vilnius é uma das 3 lindíssimas capitais Bálticas. Uma cidade com muitas igrejas e um museu cuja visita nos marcará para sempre, sobre Ocupações e Lutas pela Liberdade.
Passar a manhã no Trakai é obrigatório para quem visita a Lituânia, ou não se trate do local mais visitado do país. Um local paradisíaco que é verde no Verão e branco no Inverno, a envolvente do castelo de Trakai, cartão postal deste país.
O regresso a Vilnius à hora de almoço para no resto da tarde conhecer o que falta da cidade e do seu lindo Centro Histórico.
A Lituânia marcou a hora em que vim ao Mundo mas esse dia acabou em Riga, capital da vizinha Letónia.
Lituânia-Trakai
Lituânia-Vilnius
38-Rússia-Moscovo
A Rússia é uma viagem brutal! Moscovo é gigantesca.
O Kremlin, com o seu museu e o Arsenal, é um dos locais a visitar e pode ser a marca de um dia de aniversário. O local desilude pois apenas nos deixam visitar as catedrais.
Ali ao lado a imponente e grandiosa Praça Vermelha. Local de romaria obrigatório e diário. Uma das mais importantes praças do Mundo.
Moscovo é gigantesco. Os Russos são muito hospitaleiros. Se tiverem lá pessoas amigas, “arriscam-se” a que vos preparem uma festa de aniversário com os seus familiares, para o resto do dia. E assim com boa companhia, passarão a hora em que nasceram!
Rússia-Moscovo-Praça Vermelha, um dos Centros do Mundo
Rússia-Moscovo-Catedral de S. Basílio
Rússia-Moscovo-Kremlin
39-Sérvia-Belgrado
Belgrado, uma das capitais Europeias banhadas pelo Danúbio. Antiga capital da Jugoslávia hoje é capital de um país bem mais pequeno, outrora uma das suas antigas repúblicas, a Sérvia. Cidade bastante acolhedora com habitantes muito afáveis.
A Fortaleza de Kalemegdan é um local bem escolhido para iniciar um belo dia de aniversário, assim como o Museu Militar pertencente ao mesmo complexo. É o local mais visitado da cidade. À tarde, um passeio pelo centro da cidade, onde a Rua pedonal “Knez Minailova” e Rua “Strahinjića Bana” se destacam. O Museu Tesla, se estiver aberto, não deve deixar de ser visitado. Jantar e beber um copo à noite na Rua “Skadarska” é o programa perfeito.Não se esqueçam de passar pelo “Red bar” depois de jantar, e digam-me se os simpáticos gatos ainda lá moram!
Sérvia-Belgrado-Fortaleza de Kalemegdan
Sérvia-Belgrado-Rua Knez Minailova
40 anos-Tailândia-Banguecoque
Se fazer 30 anos é marcante, fazer 40 anos ainda nos marca mais! A vida começa a passar ainda mais depressa a partir deste dia. Passamos a ser quarentões/onas. Dez anos antes chamávamos a outros de “cotas” e de repente os cotas passamos a ser nós! Aos 40 anos fazemos o balanço da nossa vida. O que falhou, o que poderíamos ter feito diferente, o que correu bem, e se fosse hoje faríamos ou não a mesma coisa, etc, etc. As viagens são momentos para nos conhecermos melhor, de fazermos uma introspeção e de refletirmos perante a nossa estada na vida até esses dias. Aos 30 anos, nós passamos de jovens adultos para adultos jovens, aos 40 passamos de adultos jovens para adultos.
Banguecoque, a Cidade dos Anjos é um destino perfeito para entrar nessa nova vida. O Palácio Real é o ideal para começar o dia, e a visita também nos ocupa grande parte do mesmo. Um passeio pela zona da Rua “Khaosan” e um mergulho na piscina do hotel que ocupará as restantes horas de sol. Os efeitos do Jet lag nos primeiros dias não nos deixam ir mais longe, o corpo pede descanso. Não esquecer de fazer uma massagem daquelas que duram 3 horas em que até adormecemos!
Ao viajar para a Ásia, para nós Europeus, a diferença horária é acentuada, e por vezes a hora em que viemos ao mundo pode já calhar no dia seguinte. No meu caso, nasci na hora do almoço, se viajar para a Ásia, a hora que vim ao Mundo, por lá, é a hora do jantar, portanto numa altura em que as atrações turísticas já fecharam. E nesse dia um jantar num dos muitos restaurantes da Rua “Khaosan” é o corolário perfeito. Atenção que estamos na Ásia e por aqueles lados não convém jantar muito longe de casa. E a noite continuará pelos lados da Rua “Khaosan”…
Tailândia-Banguecoque-Palácio Real
Tailândia-Banguecoque-Palácio Real
41-EUA-Nova Iorque
Reservem para o “soirée” do vosso dia de aniversário um musical na Broadway. Marcando online e com antecedência conseguem-se preços interessantes. O “Fantasma da Ópera” para mim é a escolha mais perfeita. O musical estreou em 26/1/1988, portanto 13 anos depois da minha vinda ao Mundo. Foi a minha companhia no dia em que passaram 41! A música temática deste musical: tornou-se o “hino” desta minha viagem que esteve para não acontecer devido a uma tempestade, um “blizzard” chamado “Jonas”…
Aconselho começar esse dia na “Cidade que nunca dorme” com uma visita à ilha da Estátua da Liberdade. Em seguida, almocem pelo “China Town”, pois sentir-se-ão na Ásia, continente onde a gastronomia é bem melhor que a Americana! Dirijam-se depois à Times Square, o Centro do Mundo pode ser o vosso centro também, e passem lá as horas até ao início do espetáculo.
Nova Iorque é um destino de excelência para festejarem o vosso aniversário. A desvantagem, para nós Europeus, é a diferença horária, que é acentuada e negativa! Ali vim ao Mundo à hora do pequeno-almoço, e passei a noite com o telefone a tocar, pois a minha mãe e o meu primo Brasileiro esqueceram-se desse pormenor quando me ligaram para dar-me os parabéns! Também os SMS amistosos, de colegas ou de cariz comercial que recebo nesse dia, entre os quais o do Presidente do Benfica não paravam de fazer o telefone apitar desde as 3h da madrugada! E por falar no Benfica, na edição do Tricampeonato da revista “Mística”, apareço na rubrica dos “Benfiquistas pelo Mundo”, festejando o meu 41º aniversário em Nova Iorque exibindo o meu novo cartão de sócio e o “Red pass”!
EUA-NY-Estátua da Liberdade
EUA-NY-O Fantasma da Ópera na Broadway
EUA-NY-Times Square, um dos Centros do Mundo
42-China-Pequim
Na capital da China podemos ter um aniversário inesquecível. Um dos centros do Mundo, uma Praça que marca a História da Humanidade. Quem já esteve na Praça Vermelha e em Times Square, a Praça Tiananmen completa-lha um belo triplete de praças. A estada em Pequim resume-se muito às imediações deste lugar. Por ali há muitos pontos turísticos importantes e que demoram alguns dias a explorar. Os dias em Pequim começam ainda de noite, a poluição atinge níveis altíssimos e para entrar em muitos locais públicos, como a Praça Tiananmen é necessário passar por “checkpoints” pelas autoridades. A visita ao Museu Nacional da China é uma boa forma de começar o dia. O museu é dos mais visitados do Mundo, nesse aspeto só o Louvre o ultrapassa. É também tido como o 3º maior museu do Mundo. A Ásia não prima pelos Museus nem pelos Monumentos, isso são coisas do “Velho Continente”, mas a China contraria essa tendência. À tarde recomendo passar no Palácio de Verão onde o pôr-do-sol tem mais encanto. Recomendo uma pausa para comer os “dumplings” deliciosos que ali perto da Praça Tiananmen se vendem, e ao jantar não esquecer o “Pato à Pequim” em um dos restaurantes da rua Qianmen, também perto da Praça Tiananmen.
China-Pequim-Praça Tiananmen, um dos Centros do Mundo
China-Pequim-Museu Nacional
China-Pequim-Palácio de Verão
43-Índia-Mumbai
A Índia na minha opinião, é um país a não voltar. Tirando Goa, Mumbai e o Taj Mahal, o resto é sofrível. As minhas origens paternas Goesas tornaram este destino obrigatório na minha vida. Apesar de tudo, não me arrependi. O dia do meu aniversário coincide com o Dia Nacional da Índia. Nesse dia não se consomem bebidas alcoólicas.
Se aqui chegarem no dia do vosso aniversário, irão certamente aterrar por volta das 5 da manhã. Recomendo viajar para o vosso hotel nos famosos comboios suburbanos, que terminam a marcha na Estação Chhatrapati Shivaji, o segundo edifício na Índia mais fotografado. Depois de deixarem as malas no quarto do hotel, visitem o centro da cidade, junto à Porta da Índia, e aproveitem para entrar no luxuoso hotel “Taj Mahal Palace”.Junto à Porta das Índias poderão aceder de barco às Grutas de Elephanta, um passeio muito interessante. Regressem ao pôr-do-sol e acabem o dia jantando no “Leopold cafe”. Terão um dia de aniversário inesquecível.
Índia-Mumbai-Estação Chhatrapati Shivaji
Índia-Mumbai- Porta da Índia
Índia-Mumbai-Hotel Taj Mahal Plaza e a Porta das Índia
44-Japão-Tóquio
Visitar o Japão é transcendente. Tóquio é normalmente o começo de um sonho. Comemorar um aniversário no “País do Sol Nascente” marca-nos para sempre.
A “festa” nosso aniversário, se for programada para uma ida ao Monte Fuji, começa cedo, ou seja no dia anterior ao nosso nascimento, pois no Japão a diferença horária face a Portugal, no Inverno é de 9 horas. Um tour desde Tóquio inicia-se pelas 8 horas da manhã, portanto às 23 horas do dia anterior, em Lisboa. Além do Monte Fuji, o tour inclui Hakone e também um almoço buffet. O regresso a Tóquio ocorre no final do dia, ao ponto de partida, a Shinjuku, mesmo ao lado da sede do Governo Metropolitano, a TMG.
Quando regressamos a Tóquio, já é próximo da hora em que viemos ao Mundo. Subindo à TMG e desfrutando da vista, é um bom começo de dia de aniversário, mas naquelas longitudes já é de noite…
Ainda temos tempo de nos deslocarmos à Shibuya, pois é uma curta viagem, apanhando o metro. Foi na Shibuya, pelas 22 horas, que fiz questão de estar presente para marcar esse momento importante na minha vida.
Japão-Tóquio-Sede do Governo Metropolitano
Japão-Monte Fuji
Japão-Hakone
Japão-Tóquio-Shibuya
45 anos- Argentina- Buenos Aires
A vida depois dos 40 passa ainda mais rapidamente. Aos 45 entramos na “meia-idade”. A Argentina é uma excelente escolha para entrarmos nessa fase da vida!
“Ainda ontem estava em França e agora já estou cá” cantava o saudoso Dino Meira. Eu substituiria França por Tailândia. 40, 43 e 45 foram dois dias de aniversários com muito calor. Os 45 foram mesmo no Verão pois ali estamos no Hemisfério Sul. Um dia de aniversário passado nos locais mais chiques da capital “Porteña”.
O Café Tortoni é o ideal para começar o dia e marcar a hora em que viemos ao Mundo. Em Lisboa já é hora de almoço, pois existem 3 horas de diferença horária.
O Teatro Colón é outro local imponente e pode ser a próxima paragem. A visita guiada é impressionante!
Em seguida a visita ao Estádio Monumental, e ao museu do River Plate, clube chamado de “Milionários” devido à sua localização ser num dos bairros associados à classe alta.
Um passeio pela Recoleta, outro dos bairros mais ricos, durante a tarde, e a visita ao local onde Evita Perón descansa em paz.
À noite jantar em Puerto Madero. Recomendo o restaurante “Cabanas las Lilas”.
Uma viagem à Argentina começa na capital e passa por Ushuaia, o “Fim do Mundo”. Isto pode ser muito sintomático. No meu caso significou um final de ciclo de vida.
Argentina-Buenos Aires-Café Tortoni
Argentina-Buenos Aires-Teatro Colón
Argentina-Buenos Aires-Estádio Monumental
Argentina-Buenos Aires-Cemitério da Recoleta
Argentina-Buenos Aires-Puerto Madero
Comemorar aniversários a viajar, foi um ciclo de sonho. Seria difícil escolher o destino mais apropriado para o seu epílogo! Quis o Destino que esse destino fosse a Argentina!
Bremen, uma bela descoberta Alemã e visita a Eindhoven, Holanda
Texto & Fotos de António Ribeiro
Bremen
Visitei Bremen em 2016, quando regressei da visita a Tallinn. Cheguei ao fim do dia ficando no dia seguinte todo o dia para visitar a cidade e partindo no terceiro dia de madrugada para o Porto.
Bremen foi uma agradável surpresa, foi um dia muito bem passado nesta cidade Alemã. Eu como sempre dou a sugestão que por vezes podemos fazer um estadia de um dia numa outra cidade e em que daqui tenhamos um voo barato para um destino mais distante ou que tenhamos definido mas o voo seja com escalas e /ou muito caro.
Quer seja no Natal com os mercados e no inverno com inúmeros eventos eu recomendaria visitar pela primavera ou verão, mas penso que passar aqui um dia será sempre bom em qualquer altura, eu apanhei chuva que é o que mais detesto nas minhas viagens, mas mesmo assim fui surpreendido pela positiva com esta cidade.
Parque Wallanlagen, Bremen
Fiquei num hostel bastante bom, o GastHaus Backpacker Bremen, muito próximo da estação central de Comboios (“Hauptbahnhof”) e ali está também uma das principais paragens do Tram.
A própria estação de comboios é uma atração sendo um edifício bonito; após os primeiros contactos com a cidade fui comprar comida para fazer jantar e fui beber uma cerveja (uma que recomendo é a que aqui é fabricada, a “BECK’S”) num bar, e uma breve visita noturna por esta zona.
Pela manhã fui para o coração da cidade, atravessando a ponte por cima do lago (“Stadtgraben”) e do parque “Wallanlagen”, um parque bonito com um belo moinho de estilo típico holandês, um local ótimo para relaxar.
Rio weser, Bremen
Assim que começamos a entrar no centro histórico e a sair do parque temos uma estátua de bronze de um pastor com porcos “Schweinehirt”, umas várias estátuas urbanas em Bremen. Prosseguindo para o coração de Bremen, podemos passar pela Igreja gótica da nossa Senhora (“Unser Lieben Fraunen Kirche”) e sua praça que aqui tinha várias bancas de venda de flores. Aqui perto temos muitos dos pontos principais da cidade, que ficam na principal praça da cidade, a Praça do mercado (“Marktplatz”), é uma das mais antigas e segundo me disseram no Hostel no Natal fica deslumbrante com os mercados de Natal; nesta praça temos desde logo a câmara municipal (“Rathaus”) que é um belíssimo edifício de estilo renascentista com cerca de 600 anos, em frente temos a estátua de Roland, construída em 1404 e com cerca de 10 metros de altura, tanto a estátua como a câmara municipal são património mundial da Unesco desde 2004. Outra das mais emblemáticas estátuas da cidade de Bremen é Os músicos de Bremen (que é um conto dos irmão Grimm), uma estátua com 4 animais; burro, cão, gato e galo (quando fui havia uma parte em obras, mas pelo que me disseram junto da estátua sai o som desses animais).
Os músicos de Bremen
Câmara municipal de Bremen
Do outro lado da praça do mercado temos o “Schütting” que é a câmara de comércio da cidade; ainda na praça temos junto do Parlamento, o “Bremen Hole”, parece apenas uma tampa de esgotos, mas é uma espécie de caixa de doações que ao serem colocadas moedas ouve-se um som dos músicos de Bremen (eu só me apercebi pelo desenho das moedas pois está tudo em alemão); daqui avistamos a bela catedral de Bremen (S. Pedro) que pertence à igreja evangélica, conta com duas belas torres com cerca de 99 metros e é possível subir às mesmas, também está inserido aqui um museu e a entrada é gratuita.
Schütting, Bremen
Bremen Hole, Bremen
Catedral de Bremen
Caminhando em direção do rio principal de Bremen, o rio “Weser” que dá sem dúvida uma beleza extra a esta cidade, passando pela “Bringer of Light”, que é a entrada para o bairro “Böttcherstraße” um bairro com cerca de 110 metros de comprimento, de estilo expressionista, com vários cafés, Restaurantes, lojas de artesanato e ainda três ou quatro pequenos museus.
Bringer of Light, entrada do bairro Böttcherstraße, Bremen
Chegando ao rio Weser, junto da margem temos outra das mais antigas igrejas de Bremen, a Igreja protestante de S: Martin; aqui próximo, o Cais “Martinianleger” no rio Weser, onde daqui podemos fazer cruzeiros panorâmicos sobre a cidade, os bilhetes custam cerca de 14 euros numa das opções mas no site de turismo podem ver mais opções.
Cais Martinianleger, Bremen
Podemos contemplar o rio e esta zona toda aqui de frente para o centro histórico (coisa que eu não pude fazer por causa do tempo de chuva que apanhei ) e por exemplo percorrer esta zona da margem de nome: “Schlachte” que é uma zona de grande diversão com várias esplanadas de bares e pubs, na primavera e verão também tem um mercado de antiguidades.
Voltando ao centro existe também um local que é de visita obrigatória, o bairro “Schnoor” que é um bairro medieval sendo o mais antigo da cidade, aqui encontramos vários restaurantes, bares e lojas de artesanato e souvenirs, um bairro muito agradável para percorrer as pequenas ruas, comprar algumas lembranças e tomar um café ou beber um bela cerveja Alemã.
Bairro Schnoor, Bremen
Aqui próximo deste fantástico bairro medieval, (já quase de novo no parque Wallanlagen, que é bastante extenso) temos a galeria de arte “Kunsthalle”, uma galeria fundada em 1823 e que tem uma das coleções de arte mais antiga da Alemanha. Não consigo ver o preço dos bilhetes pois está fechado, mas os preços rondam os 10€.
Ainda temos para visitar em Bremen o Centro de Ciência (“Universum Bremen”), um espaço vanguardista num belo edifício que pelo exterior só conquista os amantes de arquitetura e engenharia, conta com várias exposições interactivas e os bilhetes custam cerca de 16€, para comprar os mesmo podemos fazê-lo no site do turismo (tenho o link nas dicas), para chegar até aqui podemos ir pelo tram nº 6 que é o que vem do aeroporto, sendo a paragem a última, a da Universidade.
Outros locais de destaque são o Planetário “Olbers” que fica junto rio weser, próximo do porto; próximo da estação central de comboios temo o museu Übersee”, os bilhetes custam 7.5€ e podem comprar no site de turismo.
Estátua em Bremen
A gastronomia local tal como em geral na Alemanha a salsicha é obrigatória, aqui dado a proximidade do mar e das zonas rurais a cozinha também se reflete nisso, legumes como a couve e carnes de porco e vaca são mais comuns, um dos pratos mais típicos no inverno é: “Grünkohlessen”, que é uma espécie de cozido com couve salsichas e carne de porco; o peixe claro também está presente. O café e o chá têm forte costume na cidade e de grande qualidade (até há um local no bairro “Schnoor” que só serve chá.
Em termos de lazer temos nesta cidade, no mês de Outubro o “Freimarkt” que conta com várias atrações; pela altura da primavera (uma semana antes da sexta-feira santa) temos uma das maiores feiras, sendo a mais famosa, a “Osterweise”; junto ao rio Weser temos o “Schalachtezauber”, com comida de rua, vinho quente e artesanato e claro na altura do Natal tal como em toda a Alemanha, os mercados de Natal têm uma magia singular.
Praça do mercado em Bremen
Para quem gosta de cerveja, pode fazer uma visita á fábrica da cerveja Beck’s, desta vez não me foi possível, mas já fiz em outras cervejarias e cidades e por certo esta vale a pena, os bilhetes custam 14.5€ e a visita dura perto de 3h, podem obter mais informações no site de turismo ou no site da cervejaria.
Para os amantes de desporto o clube da cidade é o Werder Bremen a visita custa cerca de 6 € ao estádio e museu (8€ com áudio guia).
Fábrica cerveja Becks, Bremen
Dicas e Notas
Temos voos diretos do Porto para Bremen pela Ryanair (não sei como ficará agora com a pandemia).
Do aeroporto para o centro da cidade a forma mais prática é ir de tram, na linha nº6 que demora cerca de 15 minutos até ao centro com frequências de 10 minutos, os bilhetes custam cerca de 3€.
Também existe uma linha de Bus a nº 52, mas que não vai para o centro.
Para quem estiver pela Alemanha, por exemplo, em Hamburgo pode chegar até Bremen numa viagem de cerca de 1h de comboio, ou em 1h e 15 minutos desde Hannover.
Estação central de Bremen
A cidade é ligeiramente cara, principalmente os restaurantes e pelo que me apercebi, na zona próxima da estação eram mais baratos. Podem fazer o principal caminhando, mas os transportes funcionam muito bem, principalmente o Tram.
No alojamento paguei na altura cerca de 20€ por noite; num hotel para dois a noite começa em cerca de 50€ como por exemplo no Ibis budget city center, que era próximo do hostel onde fiquei.
O fuso horário da Alemanha é de mais uma hora que em Portugal, o indicativo é +49, o domínio internet é .de e, claro a moeda é o Euro.
Aqui geralmente muita gente fala inglês e achei que aqui são bem mais simpáticos e prestáveis que por exemplo em Berlim.
Schnoor, Bremen
Eindhoven
A passagem por Eindhoven foi mais breve, quando fui para Riga, apenas fiquei a noite em que cheguei e manhã do dia seguinte, sendo o meu voo pela tarde, foi em 2015.
Apesar de ter achado Bremen mais interessante, Eindhoven também merece uma pequena visita, para quem por exemplo quiser visitar Amesterdão, pode apanhar o voo para aqui pela Ryanair desde o Porto ou Lisboa, pois os preços por vezes compensam, daqui podemos ir de comboio ou de bus em pouco mais de uma hora, no caso dos comboios, sendo a Holanda exemplar neste meio de transporte, temos em grande parte do dia comboios a cada 30 minutos que param ou com destino à capital Holandesa.
Em bus podemos ir por exemplo pela flixbus a viagem dura cerca de 2h (neste momento como não há viagens de bus, não consigo precisar o preço), mesmo assim penso que a melhor opção será aproveitar um pouco da cidade e ir de comboio, os bilhetes custam cerca de 21€ e demora cerca de 1h e 15 minutos.
Para ir do aeroporto até ao centro da cidade, temos um bus linha 401, ou 400, que demora cerca de 25 minutos e custa 3.5€, é fácil de ver o bus no exterior do aeroporto os horário vão desde as 6h da manhã até cerca da 00:30, podemos ir diretamente do aeroporto para Amesterdão pela airexpressbus, com bilhetes a cerca de 22.5€, mas eu acho que vale a pena visitar a cidade de Eindhoven.
Centro histórico Eindhoven
A cidade é famosa pela Philips pois foi aqui que nasceu esta multinacional fundada em 1891. O seu centro histórico merece um passeio para desfrutar da sua calma, comparado com o de Amesterdão, além de um punhado de monumentos e museus para visitar.
De destacar nesta cidade no seu centro histórico acolhedor, podemos encontrar a igreja de S. Catarina, uma igreja católica com duas torres de cerca de 70 metros, numa delas com um relógio; outra igreja para ver é a “Temple des Augustins” e também fica no centro.
Igreja S. Catarina, Eindhoven
O museu Philips merece uma visita caso tenham tempo, eu não pude visitar, mas como sou técnico de manutenção e gosto da área técnica e engenharias, provavelmente me iria despertar o interesse, a visita custa 11€ (já com audioguia), aqui próximo temos a estátua de Fritz Philips, o engenheiro mecânico, descendente da família dos fundadores da marca e foi o quarto presidente da Philips. Outro museu de relevância é o de arte moderna, o “Van Abbemuseum” os bilhetes custam cerca de 12€, mas agora encontra-se fechado devido à pandemia.
Philips museum, Eindhoven
Museu Van Abbemuseum, Eindhoven
Para relaxar temos o parque “Anne Frankplantsoen” e o rio “Dommel”, trás uma beleza extra e claro na sua margem podemos por exemplo fazer algum exercício ou simplesmente descansar e por exemplo beber uma “Heinneken”.
Um museu que também pode ser interessante é o museu DAF, os bilhetes custam cerca de 10€. Para quem não sabe (eu também não), a famosa marca de camiões que tem aqui a sua sede, foi fundada em 1928, por Hub van Doorne, chegou a ter carros no início mas esta parte foi vendida à Volvo, no site podem ler mais sobre a história e claro se puderem visitar, por certo será bastante interessante.
Eindhoven- Holanda
Estátua a Fritz Philips, Eindhoven
Para quem gosta de desporto, claro que uma visita ao estádio do PSV Eindhoven, o clube da cidade que é um dos “três grandes” da Holanda tendo já uma conquista da liga dos campeões em 1988. Podem visitar o museu e/ou o estádio, os bilhetes custam cerca de 7.5€ para o museu e 16.5€ para o estádio e museu.
Estádio PSV, Eindhoven
Acho sem dúvida interessante uma breve passagem por esta cidade, ou para ir posteriormente para Amesterdão, ou tal como eu, se daqui encontrarem um voo barato para um destino que fica mais difícil ou caro de Portugal.
Na Holanda o fuso horário é de mais uma hora, o indicativo é+31 e o domínio de internet é: .nl , a moeda é o Euro, aqui tal como em toda a Holanda praticamente toda a gente fala inglês de forma fluente, é talvez dos países em que não sendo língua oficial o que mais se fala corretamente e é comum ver tudo assinalado em Inglês.
A saga do Centro e Leste Europeu, continuava a escrever capítulos de sonho nas minhas memórias. Praga no ano anterior, Viena e Bratislava uns dias antes e agora era a vez de Budapeste. A Polónia nos anos seguinte.
Das que conheci, afirmo categoricamente que Budapeste é a Capital banhada pelo Rio Danúbio mais bonita, mais alegre e mais pitoresca. Com um custo de vida mais acessível que Viena, o que se reflete na sua oferta turística e cultural, transportes, alimentação e alojamento.
Budapeste, palavra composta por aglutinação de “Buda” com “Peste”. Ambas as “cidades” separadas pelo Rio Danúbio. Buda e Peste, em tempos se “uniram” e formaram apenas uma, Budapeste.
Vista da Ponte da Liberdade para a Ponte Elisabete
A parte da cidade que corresponde a “Buda”, possui colinas. Uma, onde se situa o Castelo de Buda. Em tempos funcionava como um Palácio Real. Budapeste e Viena foram as cidades mais importantes do antigo Império Austro Húngaro. E do alto dessas colinas, a vista para a cidade é encantadora. É com as imagens desde Buda sobre Peste que justifico a minha opinião pessoal: prefiro Budapeste a Viena. Este é um dos “postais turísticos” mais belos da Europa. Em grande plano, a Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchíd) que é uma das que cruza o rio, talvez a mais famosa. Ao contrário da Chéquia, a Hungria foi um dos países fortemente afetados pelas destruições causadas pela II Guerra Mundial. Por exemplo, pontes sobre o Rio Danúbio foram todas destruídas, sendo reconstruídas no período pós guerra.
Castelo de Buda- Budapeste
Castelo de Buda- Príncipe do Eugénio de Savoia
A colina do Castelo é acessível de funicular, que faz parte da rede de transportes públicos que servem a cidade. Além deste funicular, as carreiras de elétricos (trams) com destaque para a carreira número 2, considerada a viagem mais cénica na Europa neste meio de transporte, pois percorre as margens do rio Danúbio. Por cá, em Lisboa temos o “Elétrico nº15”, que também está entre as viagens de elétrico mais cénicas da Europa. O metropolitano de Budapeste é um dos mais importantes do Mundo. Depois de Londres é o mais antigo. A famosa linha amarela, a primeira a entrar em funcionamento, em 1896, na altura que visitei Budapeste, ainda conservava as carruagens de cor amarela e as estações com estilo “retro”.
A outra colina, a “Gellert”, é mais alta e onde no topo existe a Citadella, uma fortaleza que permite vistas sobre o Danúbio ainda mais panorâmicas. Não me foi possível subir aqui devido à neve.
Funicular do Castelo-Budapeste
A parte da cidade correspondente a “Peste” é a maior. Normalmente é neste lado que os visitantes ficam alojados.
Na frente ribeirinha destaca-se o edifício do Parlamento Húngaro. Ostenta o título de maior edifício do país. A sua arquitetura faz lembrar o Parlamento Londrino, ou não tivesse sido a fonte de inspiração à sua construção. Na altura os cidadãos da União Europeia podiam visitar o seu interior gratuitamente. Uma visita guiada com cerca de uma hora de duração que passava pela Escadaria, pela Sala da Cúpula onde são expostas diversas estátuas dos antigos reis da Hungria e pela Antiga Câmara Alta. Atualmente na ala sul, localiza-se a sala do Conselho dos Deputados que não é visitável. A Hungria é um país ligeiramente maior que Portugal, e o seu Parlamento possui 199 deputados, menos 31 que o do nosso país!
Parlamento Húngaro-Escadaria
Na zona ribeirinha, a curta distância do edifício do Parlamento, encontramos o monumento que homenageia os judeus Húngaros mortos por membros da Milícia da Cruz de Ferro, partido com ideais Nazistas de Hitler. O memorial dos sapatos, que é composto por esculturas de sapatos de vários tipos, simbolizando a época na qual adultos e crianças, eram obrigados a tirar o calçado antes de serem mortos a tiro e lançados ao rio.
Pela zona ribeirinha encontramos várias pontes que cruzam o Danúbio. Uma delas, a Ponte “Árpád “. A mesma atravessa-o passando pela Ilha Margarita. Uma ilha que constitui uma das zonas verdes da cidade, esta muito concorrida no Verão.
Outras pontes famosas são a Ponte Elisabete (Erzsébet) e a Ponte da Liberdade (Szabadság). Entre estas duas pontes, no lado interior, temos a rua mais importante de Budapeste. Uma rua pedonal, a Rua Váci. Possui shoppings, lojas de moda e de souvenirs, hotéis, bares, restaurantes e pastelarias “finas” à boa maneira Francesa.
Ponte da Liberdade-Budapeste
O Mercado Central fica num dos extremos da rua Váci. Um mercado “sui generis” para os nossos padrões Lusitanos pois o peixe fresco não figura. Ali abundam carnes e enchidos, especiarias, vegetais frescos e peixe congelado, mas mesmo assim não deixa de ser um local a visitar. A lusitana e popular expressão de “peixeirada”, seu significado e a sua origem, que expliquei a uma Húngara, ali não faz sentido aplicar…
Ali perto fica o Museu Nacional da Hungria, o museu público mais antigo do país, que abriga a mais importante coleção de artefactos históricos da nação.
Mercado Central-Budapeste
A avenida mais importante de Budapeste é a Avenida Andrássy, os “Champs Elysées de Budapeste”. Com 2,5 Km de comprimento, é carregada de palacetes, lojas de moda e alta-costura. Termina na Praça dos Heróis (Hősök tere), um dos locais mais emblemáticos da cidade, sendo conhecida pelo Monumento do Milénio e pelas estátuas dos líderes das sete tribos Magiares que fundaram a Hungria e outras personalidades da História desta nação. Nesta praça situa-se o Museu de Belas Artes de Budapeste, o edifício mais famoso da mesma. Neste museu estão expostas obras de Picasso, Tiepolo, Cézanne ou El Greco.
A Avenida Andrássy possui vários edifícios importantes, entre os quais o da Ópera Estatal Húngara.
Um dos locais a visitar na Avenida Andrássy é a Casa de Terror, um museu cujo tema são os principais regimes opressores da Hungria, o fascismo, o comunismo e suas vítimas. Passear pelo Centro e Leste Europeu é reviver os factos Históricos da II Guerra Mundial, do Holocausto, do Domínio Soviético sobre grande parte da Europa, e da Guerra fria e mesmo sem contacto com livros, aprendemos imenso sobre estes temas.
Casa de Terror-Budapeste
Na Avenida Andrássy guardo para a posteridade uma das fotos mais importantes da minha vida de viajante, com tudo coberto de neve! Nestes dias pela primeira vez na vida convivi com estes fenómenos da natureza. Um enorme nevão fustigou a Europa Central e paralisou o tráfego aéreo e com muita sorte não me impediu de efetuar os voos marcados!
Avenida Andrássy-enorme nevão que paralizou a Europa Central. Uma das minhas fotos mais importantes da minha vida de viajante
Pela Rua Váci e pela Avenida Andrássy se vê o alto nível dos habitantes e transeuntes do centro da cidade de Budapeste. Durante o dia circulam pessoas de classe alta, bem apresentadas, por aquelas ruas de lojas chiques, cafés, restaurantes e pastelarias “finas” que nos fazem crer estarmos perante uma capital Europeia de alto nível. De noite o ambiente muda radicalmente. Existem pedintes e pessoas sem-abrigo pelas ruas. A Hungria não é de todo um país rico. Os ordenados são dos mais baixos da Europa, grande parte do que consome importa, devido às regras de mercado impostas pela União Europeia e sofre os efeitos da desindustrialização, pois há outras paragens no Mundo onde a mão-de-obra é bem mais barata e os trabalhadores quase não têm direitos. Muitas famílias de pedintes vindos dos países dos Balcãs vivem na Hungria, o que causa revoltas sociais e a ascensão de políticas com cariz de Extrema Direita.
Praça dos Heróis com uma turista Romena
Junto à Praça dos Heróis, existe o Castelo de Vajdahunyad e o Parque Városigled. É neste parque que existe a estátua do Escritor Anónimo. A estátua representa “Gesta Hungarorun”, autor do primeiro relato escrito da história do povo húngaro, cujo nome é desconhecido. O filme, baseado no livro homónimo de Chico Buarque, “Budapeste”, realizado em 2009, mas que por cá estreou em 2011, uma produção luso-húngaro-brasileiro com o saudoso Nicolau Breyner, em uma das cenas junto desta estátua explicava que tocar no lápis da estátua dava sorte! Não deixei de o fazer, tal como a Camelia, uma turista da Roménia que me acompanhou durante estes dias.
O filme “Budapeste” também afirma que a “cidade é amarela” e posso confirmar que é mesmo verdade! O filme também se refere à Língua Húngara como a “única língua do Mundo que, segundo as más-línguas, o diabo respeita”, e de facto, o Magiar, é tido como das línguas mais difíceis de aprender.
Castelo de Vajdahunyad- Budapeste
Parque Városigled-Estátua do escritor anónimo. Ritual de tocar no lápis
Dois locais religiosos de visita obrigatória: a Basílica de Santo Estêvão que é a maior igreja da Hungria e um dos dois edifícios mais altos da cidade medindo 96 metros, e a Igreja de Matias tendo ao lado o Bastião dos Pescadores, uma fortaleza cujos terraços proporcionam bonitas vistas sobre a zona ribeirinha.
Basílica de Santo Estevão-Budapeste
Bastião dos Pescadores- Budapeste
Budapeste é um destino termal, pelas suas características geotérmicas e muito devido à influência histórica dos Turcos. Por lá se diz, que fazendo um buraco no chão encontra-se água a ferver. De Verão ou de Inverno os banhos públicos estão permanentemente a funcionar. As piscinas termais de água quente são muito concorridas, sejam elas exteriores ou interiores. É muito divertido estarmos no exterior com -10ºc dentro de uma piscina de água quente a vaporizar.
As Termas de Széchenyi são as mais concorridas e até James Bond em um dos filmes “007” por lá passou. Ficam localizadas muito perto da Praça dos Heróis.
Para turistas que pretendam mais exclusividade e com maior orçamento, na parte da cidade correspondente a Buda, as termas “Gellert” integradas no Luxuoso “Danibius Hotel Gellert” são uma excelente escolha.
Igreja de Matias-Budapeste
A Hungria também é pátria de grandes artistas, no entanto eles são muito menos famosos que os Austríacos. O isolamento provocado pela “Cortina de Ferro” contribuiu para isso e caricatamente qualquer um de nós, só lhe vem à cabeça o nome de “lona Anna Staller ” que vingou na Itália como deputada e atriz de filmes pornográficos com o cognome de “Cicciolina”. A Cicciolina serve de inspiração a muitas jovens, que pretendem ganhar dinheiro fácil nesta indústria cinematográfica, que aqui recorrentemente recruta. Os baixos salários e a beleza das habitantes ajuda. Também muitas jovens Húngaras emigram para o Norte de Itália aliciadas a tentar a sua sorte como modelos no mundo da Moda Milanesa. As coisas muitas vezes não correm bem e acabam por cair nas malhas do Tráfico Humano…
Os amantes de futebol saberão quem foi “Ferenc Puskás Biró”. Ao serviço da Espanha brilhou no futebol com a camisola do Real Madrid. Budapeste será uma das sedes do próximo Campeonato da Europa de futebol, sendo a “Puskás Aréna”, o novíssimo estádio construído no lugar do anterior, também assim chamado em homenagem a Ferenc Puskás, um dos palcos.
Parque Városigled- Budapeste
Franz Liszt, Béla Bartók ou György Ligeti são alguns nomes de compositores Húngaros que podemos pesquisar online. Johannes Brahms compositor nascido na Alemanha, que viveu em Viena, entre as suas obras compôs as “Danças Húngaras”, um conjunto de 21 melodias de dança animadas e baseadas em motivos temáticos da Hungria, sendo a nº 5 a mais famosa.
No tocante à oferta cultural, Budapeste não possui os museus e palácios do nível da capital Austríaca, mas no tocante a espetáculos musicais, como por exemplo de Ópera é uma excelente alternativa e com preços muitíssimo mais baratos. A Ópera Estatal Húngara é um dos mais emblemáticos edifícios da cidade. Construída durante o reinado de Francisco José, rivalizava com a sua congénere de Viena, sendo uma das principais casas de Opera da Europa. Ali assisti por menos de 5€ à ópera “Eugene Onegin” de Tchaikovsky logo na 1ª noite.
Bilhete de Ópera- Budapeste
Também o Teatro de comédia marca presença. O teatro Vígszínház apresenta espetáculos muito divertidos, mesmo sendo falados em língua Húngara. Ali vi, por menos de 10€, “As Bodas de Fígaro”, em versão adaptada da célebre Ópera cómica de Mozart.
As salas de concerto, Müpa e Vigado também são locais a considerar.
Mesmo que não sejamos grandes apreciadores e com o gosto educado para desfrutar deste tipo de espetáculos, estando em Budapeste é uma oportunidade para nos instruirmos e fazer algo diferente nas férias. Aproveitando os preços baixos, podemos passar horas muito agradáveis. Sobretudo no Inverno, a época alta. Os bilhetes podem ser adquiridos online, e convém fazê-lo com antecedência pois a procura é alta. Os preços são reduzidos face a muitos países da Europa, incluindo Portugal.
Em relação à gastronomia, a carne de vaca ocupa grande destaque, ao contrário de outros países Europeus onde o porco é rei. O “Goulash” é um dos pratos nacionais. Um guisado com carne de vaca e “paprika”. Sim, na Hungria cozinha-se com “imensaaa paprika” e de vários tipos, mais ou menos picantes. Sempre acompanhado por um bom vinho ou por uma cerveja, bebidas que na Hungria abundam em quantidade e qualidade.
Na doçaria destaca-se o “Kürtőskalács”, o doce mais antigo deste país. Um pastel em forma cilíndrica que é obtido através de massa enrolada cozido no forno, e muitas vezes sobre brasas. É sempre motivo para fazermos uma pausa e entrar numa “pastelaria fina” ou “menos fina”, e para provar esta iguaria, recomendo a “Molnár’s kürtőskalács”.
A “palinka” é a bebida Nacional, que não convém abusar e deve tomar-se sempre antes das refeições. Uma bebida destilada de frutas.
Sopa Goulash – Budapeste
Em suma, Budapeste é uma cidade encantadora e completa e um dos melhores destinos Europeus. Para uma rápida escapadela é, na minha opinião, a escolha mais acertada e o destino mais completo. Em Budapeste podemos passar excelentes dias fazendo muito mais coisas e gastando muito menos que em outros pontos da Europa.
Mercado Central (Great Market Hall) – Budapeste
Links
Aeroporto de Budapeste: Possui uma estação de comboio de nome “Ferihegy”. Daqui existem ligações diretas à estação do centro da cidade “Nyugati”
Voos: A ryanair voa atualmente diretamente de Lisboa para Budapeste
A Easyjet voa de Budapeste para diversas cidades Europeias e daí para Lisboa. Nessa altura regressei a Budapeste via Genebra.
Comboios: Budapeste possui 3 estações de comboio: Keleti, Nyugati e Déli. Daqui existem ligações diretas a várias capitais, nomeadamente Belgrado, Viena, Praga e Bratislava.
Budapeste é uma cidade segura durante o dia. De noite as imediações das estações de comboios são frequentadas por pessoas sem-abrigo, oriundos dos Balcãs.
Aeroporto de Budapeste: Possui uma estação de comboio de nome “Ferihegy”. Daqui existem ligações diretas à estação “Nyugati” do centro da cidade.
A cidade de Salamanca, que já visitei mais de seis vezes, é uma excelente escapadinha. Uma vez que sou de Viseu, costumo ir com grupos de amigos até esta pequena e encantadora cidade em Espanha, pois fica a apenas duas horas e meia de carro.
Também podemos chegar até aqui de Bus, tendo entre outros a Flixbus.com e a Alsa.es ou no comboio que vai para Madrid (não sei quando voltará a ser reaberto, os bilhetes eram comprados no site da Renfe); as estações ficam em locais diferentes, mas distam ambas cerca de 1.5km do centro.
Um posto de abastecimento mantendo a arquitetura antiga, Salamanca
Sendo esta cidade universitária a vida aqui é frenética, com uma vida noturna excelente, daí eu recomendar vir aqui também com um intuito de diversão noturna, mas claro esta cidade desperta paixões e este belo centro histórico é sinal disso, podemos passar pelo menos um dia inteiro a apreciar esta beleza do centro histórico e passar apenas um fim-de-semana em família.
Fico sempre no centro, por norma num hostel que desde já recomendo, o Revolutum hostel, que também tem um bar e fica bem perto da “Plaza Mayor”, de qualquer modo independentemente do alojamento escolhido, recomendo sempre um alojamento no centro.
A cidade pode facilmente ser conhecida a pé e descendo do centro até ao seu belo rio Tormes, as suas pontes (com destaque para a ponte Romana) e com espaços verdes à sua volta e onde daqui temos uma bela vista da cidade e onde podemos descansar e desfrutar do rio, para além da oferta cultural do seu centro histórico.
Vista de Salamanca da ponte Enrique Estevan
No centro temos a Plaza Mayor que embora mais pequena que a de Madrid para mim é mais bonita, é sem dúvida um ponto obrigatório quer de dia ou de noite, esta praça de estilo barroco do século XVIII é o ponto de referência da cidade e o centro de tudo.
Não muito longe temos o museu de tauromaquia e a igreja de “S. Martín”, também próximo, por baixo do arco de san Fernando ao descer uma rua, temos o belo mercado central, onde podemos comprar produtos locais.
Se seguirmos da praça pela rua “calle del prior” e a cerca de 50 metros chegamos até ao palácio ” Monterrey”, um monumento renascentista do século XVI, para quem quiser visitar, a entrada custa 5€. Ao seu lado, temos a Igreja “de la Puríssima”, construída no século XVII, é a parte pública que integra o convento das “Agustinas”, subindo nesta rua que sai do centro histórico juntos destes monumentos, ainda temos o parque San Francisco, e o convento com o mesmo nome.
Igreja de la Purisima, Salamanca
Voltando ao ponto de partida, seguimos por uma das mais famosas ruas em Salamanca, cheia de cafés restaurantes, comércio e artistas de rua, para além de ser das mais movimentadas (aqui bem próximo está o Hostel onde eu e os meus parceiros de Viagem costumamos ficar) a Rua Mayor, seguindo por ela na primeira intercepção com esta, temos a “Casa de las Conchas”, de estilo gótico com as “conchas” na fachada, é uma sala de exposições e uma biblioteca pública. Em frente temos a “Clerecia”, um imponente edifício de estilo barroco, que demorou quase 150 anos a ser construído e está inserida na Universidade Pontifícia de Salamanca, que está aqui desde 1940; as torres da “Scala Coeli” (que integram a “Clerecía”) podem ser visitadas por cerca de 4€, tendo uma bela vista sobre a cidade e o seu rio Tormes.
Centro histórico Salamanca
Seguindo novamente na rua Mayor, antes de esta terminar e já com a Catedral Nova no horizonte, temos do nosso lado esquerdo a faculdade de filosofia de Salamanca e a Igreja de S. Sebastião; mais à frente do lado direito a Universidade (antiga) de Salamanca, a universidade mais antiga de Espanha e uma das mais antigas da Europa (pelo que li é a terceira); para visitar a entrada custa 10€, e lá dentro podemos visitar as escolas “de Mayores” e “de Menores”.
Fachada catedral nova Salamanca
Na Praça Anaya (onde também temos um palácio do mesmo nome), em frente então temos um dos principais pontos turísticos da cidade, a Catedral Nova de Salamanca, um belíssimo, exuberante e imponente monumento; esta catedral de estilo Gótico e Barroco foi terminada em 1733 (demorou dois séculos), foi das últimas catedrais góticas de Espanha, está ligada à Catedral Velha estando separada apenas por uma porta.
A Catedral Velha de Salamanca é de estilo Românico.
Para entrar em ambas as Catedrais o bilhete custa 5€, já para subir à torre custa 4€, e daqui contemplar uma bela vista sobre a cidade.
Catedral nova Salamanca
Uma pequena curiosidade sobre a catedral de Salamanca, devido ao terramoto que destruiu Lisboa em 1755, as torres sineiras da catedral também sofreram danos, tendo os sinos que serem tocados manualmente pelo que então todos os dias 31 de Outubro sobem à torre para tocar uma “Charrada”.
As catedrais de estilos diferentes formam o “Skyline”, da cidade, eu sou entusiasta deste tipo de cidades em que num ponto mais alto, existem monumentos emblemáticos que marcam o topo da cidade.
Igreja S. Estevão, Salamanca
Descendo da zona das catedrais até junto do rio Tormes, antes de chegar à margem, nota para o museu de arte, “Casa Lis”, que é um palacete modernista com uma das fachadas em vidro (virada para o rio), os bilhetes custam 5€.
A ponte Romana (“puente Mayor del Tormes”) tem um enorme destaque, daqui podemos ter uma vista fantástica sobre a cidade de Salamanca, com as catedrais delineando o seu topo. Podemos relaxar nesta zona do rio e nesta zona verde aqui junto, seguindo podemos voltar ao centro da cidade pela outra ponte, a ponte “Enrique Estevan”, uma ponte também bastante bonita, com os arco e de estrutura metálica, mais uma vez também daqui temos uma bela vista sobre a cidade.
Ponte Romana, Salamanca
Entrando novamente no centro de Salamanca, temos para ver ainda a Igreja “Carmen de Abajo”, a Caverna de Salamanca e com grande destaque, a Igreja de Santo Estevão (“San Esteban”), um grande edifício católico construído na sua maioria no século XVI, os bilhetes para visitar custam 4€, aqui ao lado o convento “de las Dueñas”, continuando a nossa subida temos a “torre del Clavero”, que pertence à ordem militar de “Alcantara”, sendo esta fortaleza do século XV e a torre quadrada que tem cerca de 28 metros sendo património histórico de Espanha.
Novamente no coração de Salamanca junto da Plaza Mayor, dou destaque ainda para visitar ainda a igreja de “Santo Tomás”, ali bem perto, na “plaza San Roman” temos o “Convento las Claras”, que foi remodelado no século XVI e lá dentro podemos ver belas pinturas de frescos nas paredes medievais, os bilhetes custam 4€.
Rua Mayor, Salamanca
Podemos ainda visitar os parques “Jesuítas”, ou o “Parque de la Alamedilla” para relaxar enquanto por exemplo bebemos um “café sólo”, que apesar de para mim não ser tão como o nosso vale a pena para despertar a mente.
Podemos percorrer mais esta cidade depois de lanchar (“Tapear”), ou fazer compras na rua “Calle Toro” (tem uma loja da Zara, que fica sobre ruínas de uma igreja), se tiverem tempo e para quem gosta de carros, podem visitar o museu da história automóvel, que fica na praça do “mercado viejo”.
Catedrais de Salamanca
Na gastronomia como é sabido em Espanha as famosas “Tapas” são muito presentes na gastronomia, se puderem por exemplo ao fim da tarde vão “tapear” na esplanada de algum café ou restaurante; entre presunto, queijos e enchidos a oferta é grande, se tal como eu tiverem com grupo de amigos peçam vários pedidos e façam uma espécie de rodízio de tapas; para almoçar temos os menus, em que é comum ter dois pratos e sobremesa (“primero plato+ segundo plato + postre”), os preços rondam os 17€ (nos locais menos turísticos).
Tal como em Portugal, o porco a vitela e o cabrito/borrego e legumes são os principais alimentos, aqui a oferta de peixe não é tão grande pois já estamos mais afastados do mar.
Recomendo por exemplo as lentilhas com chouriço, a vitela grelhada que é muito boa (“ternera a la plancha”), o polvo na brasa (“pulpo”), os secretos de porco, entre outros além destes menus a “parrillada de carnes” e claro as Paelhas são de grande qualidade.
Destaque também para os famosos presuntos ” guijuelo ” (que é a zona onde são produzidos), podemos deliciar-nos com uma bela sandes de presunto para um lanche, junto hostel (próximo da Plaza Mayor) há uma loja que só vende presunto e sandes e é soberbo.
A Plaza Mayor tem bastantes restaurantes e cafés, mas como é óbvio são bem mais caros, percorram a cidade e vejam as inúmeras ofertas, com menus diários e tapas.
Para quem está de carro e gosta de presunto é possível ver fábricas e fazer degustação de bom presunto Ibérico ” Guijuelo “, ficam aqui duas ofertas na região de salamanca: Jamon Turismo ; Guijuelo, ambas as ofertas ficam na cidade que lhe dá o nome: Guijuelo e fica a cerca de 50 km de Salamanca; caso gostem também de neve, depois do estômago reconfortado com o presunto, podem seguir mais um pouco (cerca de 25km) e encontram a estância de Ski da serra de Bejar.
Loja com sandes de presunto, Salamanca
A vida noturna desta cidade é bem grande e bem mais animada que em por exemplo aqui em Viseu, faz-me lembrar como no bairro alto em Lisboa… vários bares em que na maioria deles estamos todos de pé lá dentro, ou cá fora na rua conversando de copo na mão, as zonas perto do mercado, ou junto da Plaza Mayor e na Plaza Monterrey são as mais concorridas; a diversão é grande em todo o centro histórico e podemos descobrir mais bares pois a oferta é bem grande. Podemos entrar de bar em bar e beber as “cañas” que são as cervejas de pressão, (como nós chamamos os finos ou imperiais), enquanto ouvimos sempre música e por norma bastante dela é em espanhol.
Plaza Mayor – Salamanca
Não há muito a dizer de concelhos, como sabem em Espanha é mais uma hora que em Portugal, a moeda tal como aqui é o Euro, o indicativo é o +34.
Tenham cuidado pois a maioria dos ATM’ s mesmo de bancos espanhóis cobra taxa, eu costumo levar dinheiro ou uso o Revolut, e mesmo este não é livre de taxa em todos.
Para visitar Salamanca qualquer altura do ano é boa, as temperaturas e clima é semelhante á cidade onde vivo em Viseu, claro que dias de chuva seriam evitáveis, eu pessoalmente recomendo por meados de maio ou Setembro e Outubro, pois para além de termos ainda temperatura agradáveis, a vida noturna está ao rubro com os estudantes universitários e não temos grande pico de turismo; se gostarem de neve podem ir no inverno e além de uma visita ir até à estância de ski da serra de Bejar.
Plaza Mayor, Salamanca
Para quem vier de carro aconselho no regresso, após o check out que passe por Ciudad Rodrigo, uma pequena cidade em que podemos parar para fazer uma breve visita e por exemplo almoçar, sempre que aqui vim nos fins-de-semana, costuma haver sempre atividades dentro das suas muralhas, e tem um centro histórico bonito.
O segundo maior rio da Europa, o Danúbio com quase 3.000Km de extensão é talvez o rio mais conhecido no Mundo. A mais famosa valsa de Johann Strauss (filho) que no primeiro dia de todos os anos, ouvimos tocar nas TVs catapultam-nos para o centro da Europa, onde a música tem fortíssima presença. Em solo Austríaco vieram ao Mundo nomes como Wolfgang Amadeus Mozart, Johann Strauss (filho e pai), Michael Haydn, entre muitos outros, o que torna a Áustria o país da música.
A mais famosa valsa de Strauss (filho), afirma em contexto figurado que o Rio Danúbio é azul. Se visitarem estas cidades no Inverno irão concluir que o Rio Danúbio é tudo menos azul. Branco em grande parte pois em muitos troços ele congela, acinzentado também. No Verão, dizem que é verde.
O Danúbio que nasce na Alemanha e desagua na Roménia, banha várias cidades, sendo algumas capitais do Centro e Leste Europeu, como é o caso de Belgrado, Bratislava, Viena e Budapeste, sendo estas duas últimas as mais importantes e famosas pela posição geográfica que ocupam, pela sua beleza cénica e pela sua oferta cultural.
Viena-Palácio de Schönbrunn
Depois de no ano anterior ter visitado Praga, “o bichinho” desta zona da Europa ficou em mim “entranhado”. Impunha-se que no ano seguinte este fosse o meu destino.
Outrora território do Império Austro Húngaro, aquela região da Europa, é hoje um conjunto de países cujas fronteiras ainda há poucos anos se definiram e constitui o que de melhor que existe no “Velho Continente”.
Viena-Áustria
Viena (3 noites)
A cidade que marcou o dia em que passaram 35 anos que vim ao Mundo.
Das 3 maiores Capitais do centro da Europa, Viena pode até perder em beleza para Praga e Budapeste, mas ganha em museus e monumentos. De todas, é a cidade mais cara e com nível de vida mais alto. Cidade bastante desenvolvida e limpa, com excelentes meios de transporte onde o metropolitano e a rede de modernos elétricos (tram) marcam presença e permitem facilmente e com prazer viajar dentro da cidade.
Viena-Ringstrasse
Tida como capital Mundial da Música, na nossa passagem por Viena, é obrigatório assistir a um espetáculo musical. A cidade possui inúmeros locais (alguns para turista ver…) onde é possível fazê-lo, mas os mais importantes são a Casa de Ópera que é considerada das 5 melhores do Mundo, juntamente com o “Scala” de Milão, a Ópera “Garnier” de Paris, a “Royal Opera House” de Londres e o Teatro “Colón” de Buenos Aires, tendo em conta o reportório e a qualidade acústica da sala. Visitar o edifício da Ópera de Viena é importantíssimo. Fica na “Ringstrasse”,a avenida, que é circular, e a mais importante do centro da cidade. Aliás, o edifício da Ópera foi o primeiro desta avenida a ser finalizado. A visita guiada ao seu interior passa entre outros locais pelo hall de entrada, a escadaria principal, o auditório que possui capacidade para 2.800 espetadores, o palco, os cenários e os seus sistemas mecânicos de acionamento, o salão de chá onde Francisco José descansava durante os atos e a Sala de Mármore. Sendo Viena uma cidade cara, a Ópera é tido como um espetáculo para todas as bolsas, existindo bilhetes na ordem dos 200€ mas também é possível adquirir bilhetes a 3€, 4€ ou 6€ em alguns lugares de pé, colocados à venda duas horas antes dos espetáculos. Mesmo sendo em pé, estes lugares não são de todo desconfortáveis, pois o espetador fica recostado em poltronas especiais que se podem observar durante a visita guiada.
Viena-Burggarten-Estátua de Mozart
Em direto de Viena, todos os anos assistimos ao Concerto de Ano Novo nas TVs, que ocorre no Musikverein. Transmitido para todo o Mundo, o Concerto termina sempre ao som da marcha “Radetzky” de Johann Strauss (pai) com o público presente na sala acompanhando com palmas. Situado também na Ringstrasse, a poucos metros do edifício da Ópera, é sede da Orquestra Filarmónica de Viena, considerada a melhor do Mundo. No interior, a sua famosa Sala Dourada, é considerada das 3 melhores salas de concerto do Mundo, juntamente com a “Concertgebouw” de Amsterdão e a “Carnegie Hall ” de Nova Iorque. Para visitar o interior do Musikverein a melhor forma é mesmo assistir a um concerto, pois as visitas guiadas não são diárias. Os bilhetes para os concertos podem ser obtidos online, antes de viajar, o que se recomenda, dada a enorme procura.
O Palácio Hofburg é um dos locais mais visitados. No interior encontra-se o famoso Museu da Sisi, sobre a vida da Imperatriz Isabel da Baviera, esposa de Francisco José. Desde o seu nascimento em Munique até sua morte trágica, assassinada em Genebra. Estão ali expostos diversos objetos pessoais, vestidos e retratos. Os Apartamentos Imperiais é a outra parte importante da visita.
Viena-Palácio de Hofburg-Museu da Sissi
Viena-Palácio de Hofburg
Em conjunto com o Palácio de Hofburg, o Palácio de Schönbrunn faz parte do mesmo “pacote turístico”. Adquirindo o “Sisi ticket” poderemos visitar ambas as atrações e também o Museu do Mobiliário Imperial, este último na minha opinião com pouco interesse. Além do “Sisi ticket”, é importante adquirir o “Vienna City card” pois o mesmo proporciona viagens ilimitadas na rede de transportes e também descontos nas entradas em inúmeras atrações turísticas.
O Palácio de Schönbrunn foi o local escolhido para a manhã do dia do meu 35º aniversário. Nestes dias no centro da Europa caíam enormes quantidades de neve que chegaram a paralisar o tráfego aéreo. Felizmente não tinha planeado viajar de avião nos 4 dias seguintes! Este foi o meu primeiro (e único até hoje) aniversário com neve a cair e ficou também registado como o segundo dia da minha vida em que vi nevar. A primeira vez tinha feito no dia anterior, 3 anos, estava eu em Milão. Nessa altura a neve era fraca, do tipo que se derrete quando cai no solo. Neste dia a neve era mesmo forte e cobria as ruas das cidades de branco. A minha melhor prenda de aniversário! E branco estavam os jardins do Palácio de Schönbrunn! O edifício principal de cor amarela, e ao fundo o edifício da Gloriette, onde em tempos, o imperador Francisco José tomava o pequeno-almoço. Lá de cima, junto à Gloriette, a vista para a cidade de Viena, mesmo com fundo branco, não passava despercebida.
Viena-Palácio de Schönbrunn – Vista desde a Gloriette
Mas foi mesmo a visita ao interior do Palácio que me encantou. O Palácio de Schönbrunn, antiga residência de verão da família imperial, também chamado o “Versalhes” de Viena, é a atração turística mais visitada da cidade. A visita é muito completa e com áudio guia em Português. A queda do regime da Monarquia e a ascensão dos Republicanos. Lá como cá, as revoluções foram sangrentas. O Império Austro-Húngaro desmembrou-se e Francisco José I morreu em 1916, ali no Palácio de Schönbrunn. Carlos, seu sobrinho, o seu sucessor terminou os seus dias exilado na Ilha da Madeira.
Viena-Palácio de Schönbrunn- jardins Fonte de Neptuno
Viena-Palácio de Schönbrunn -Gloriette
Viena-Palácio de Schönbrunn-Ao fundo a Gloriette
Menos visitado mas não deixa de ser importante é o Palácio Belvedere. Ali está exposta a obra mais famosa de Gustav Klimt, “O beijo”. Pintor Austríaco que teve vários filhos e várias mulheres mas consta que nunca casou. Morreu aos 55 anos, consequência de um AVC. Deixou várias obras por terminar que estão expostas numa sala ao lado. “O beijo” ocupava lugar de destaque no último piso da exposição, numa sala exclusiva, sempre vigiada por uma funcionária visto ser não permitido fotografar a obra. O complexo do Palácio Belvedere merece ser visto, pois trata-se de uma zona com edifícios lindíssimos e que proporciona boas vistas sobre a cidade.
Artigo decorativo com a imagem da obra “The Kiss” de Gustav Klimt
Viena-Palácio de Belvedere
A Cidade da ONU foi o programa da tarde do dia do meu aniversário. Fica localizada na parte moderna da cidade e com aparência futurista, depois de cruzarmos o Rio Danúbio de metro à superfície. Viena, juntamente com Nova Iorque, Genebra e Nairobi, é um dos principais locais de instalação da ONU. Aquela zona é como um enclave estrangeiro dentro da cidade de Viena. Para entrar é necessário mostrar o cartão de cidadão ou o passaporte e passar por um controlo de segurança. O Governo Austríaco sendo proprietário daquele local, cobra uma renda simbólica à ONU, visto na Áustria existir uma lei que prevê que a ocupação de uma propriedade sem qualquer contrato de arrendamento escrito, ao fim de um determinado período temporal, dá ao “inquilino” o direito de posse da mesma. A visita guiada é em Inglês, a língua oficial ali praticada, inclui passagens pelo auditório, pela sede da Agência Internacional de Energia Atómica. No interior existe também exposta uma pedra lunar. No exterior, existe o sino da paz Japonês que toca duas vezes por ano.
Viena-Cidade da ONU-Sino da Paz
Viena-Cidade da ONU-Sede da Agência Internacional de Energia Atómica
Viena-Cidade da ONU
Viena é uma cidade com lindos parques e jardins, como por exemplo o Burggarten onde está localizada a estátua de Mozart. O Prater é outro parque famoso na cidade. Ali existem vários casinos, cafés e restaurantes e também um parque de diversões, uma feira popular, com uma famosa roda de milénio, que se encontra encerrado, pois era Inverno.
Mas é pelo Estádio de futebol Ernst-Happel que esta zona da cidade é conhecida Mundialmente. Palco de jogos memoráveis para o futebol Mundial e também para o futebol Português. Ali realizaram-se várias finais da Champions. Em 1987, foi ganha pelo FC Porto contra todas as expetativas ao todo poderoso Bayern Munique com um dos golos marcado de calcanhar por Rabah Madjer. Em 1990,o Benfica perdeu ali uma das finais desta competição, com o AC Milan, a melhor equipa do futebol Mundial na altura, com Van Basten, Gullit e Rijkaard, Franco Baresi e Maldini. O Ajax em 1995 também se sagrou ali campeão Europeu perante o poderoso AC Milan. Patrick Kluivert um adolescente de 18 anos foi o herói desse jogo. Uma equipa de sonho em que vários jovens figuravam. Edgar Davids, Seedorf, Van Der Sar, De Boer (Frank e Ronald) ou Overmars. Em 2008 ali se realizou a final do Campeonato da Europa, com Fernando Torres a dar o título à Espanha, “La Roja” perante a Alemanha. O “tiki taka” aí começou a encantar o Mundo, com Xavi e Iniesta, e Casillas na baliza. Tive oportunidade de entrar e posar com o topo do estádio onde todos esses golos decisivos foram apontados.
Viena-Estádio Ernst Happel
Viena-Estádio-Ernst-Happel
Viena é famosa pelas suas salsichas, mas sobretudo pelo “Wiener Schnitzel”, um panado de porco que originalmente é frito em banha. O Imperador Francisco José era um “bom garfo” e um enorme apreciador desta iguaria, já a sua mulher, a Sisi, sofria de problemas de anorexia…
Viena- Schnitzel-especialidade típica
Viena-Sachertorte-famosa torta
Quanto à doçaria, a “Sachertorte” é rainha e desde 1832 é fabricada! Um bolo de chocolate famoso, servido num café “fino” pertencente ao luxuoso Hotel Sacher. Ir a Viena é obrigatório provar uma “Sachertorte” assim como para quem visita Lisboa, provar um Pastel de Belém!
A capital da Eslováquia tem uma localização geográfica sui generis. Fica muito perto das fronteiras com a Áustria e com a Hungria. Localiza-se a cerca de 80Km de Viena, pouco mais de uma hora de comboio. Não é uma cidade propriamente bonita ou importante e que mereça ficar muito tempo. Normalmente é visitada desde Viena num bate volta, ou de passagem entre Viena e Budapeste. Os Eslovacos, confirmam que o seu país é tido como um país com muitas coisas interessantes para conhecer, mas a capital, é o seu parente pobre.
Em Bratislava passei uma tarde e dormi uma noite. As poucas horas de sol, foram aproveitadas passeando pelo seu centro histórico que é pequeno e se percorre facilmente a pé.
Bratislava-Manhã com muita neve
O Castelo é um local concorrido, no entanto encontrava-se encerrado. A minha opção alternativa acabou por ser a subida ao miradouro da Ponte Nova (Nový Most), uma das pontes que atravessa o Rio Danúbio, rodoviária com via para peões. Lá no bar, com um copo de vinho Eslovaco o momento ficou bem marcado! Do alto, a vista para a cidade, podemos ao longe vislumbrar a Hungria e a Áustria e ao perto a Ponte Velha, por onde circulam veículos elétricos (trams) e peões.
Bratislava-Castelo
Bratislava-Ponte Nova
Bratislava-Ponte Nova-Bar no topo brinde com vinho Eslovaco
Bratislava-Rio Danúbio-vista para a Ponte Velha
Os elétricos (trams) são um meio de transporte importante na cidade, pois chegando à Estação Central (Hlavná stanica) com malas, para aceder ao nosso hotel, é necessário transporte. E se as ruas estiverem cobertas de neve, ainda mais!
Bratislava-Teatro Nacional
O hotel onde fiquei, atualmente já não existe ou melhor agora é um lugar abandonado! “Hotel Kyjev”, um edifício de estilo Soviético que se destaca na paisagem. Foi inaugurado em 1973, como um hotel de luxo, para receber altos funcionários do Governo Soviético e visitas de pessoas importantes. O conceito de luxo dos tempos soviéticos é diferente dos dias de hoje, e já na altura era tido como um hotel económico onde por 25€ era possível ali ficar com pequeno-almoço buffet incluído. A vista do quarto lá do alto, de manhã ao acordar encantou-me. A paisagem era branca pois nevava imenso!
Bratislava-Manhã com muita neve
Bratislava-Edifício do antigo Hotel Kyjev
Em Bratislava come-se muito bem, o porco é rei e a cerveja (a Checa é a mais vendida) é do melhor. Cidade bem mais barata que Viena. Recomendo pedir um “Bravčové koleno”, assim se chama por aqueles lados ao joelho de porco assado!
Bratislava-Bravčové koleno o joelho de porco assado
Dos 50 países estrangeiros que visitei, a Eslováquia foi dos 5 em que menos de 24 horas lá permaneci. Ressalta à vista as lindas mulheres locais, nesse aspeto é uma diferença abismal para Viena. Como eu compreendo Quentin Tarantino e a sua equipa quando escolheram este país para o filme “Hostel” em 2005…
10 Sugestões de incríveis hotéis, para conhecer em Portugal Continental
Portugal um país que apresenta uma paisagem diversificada, das planícies alentejanas às praias, das principais cidades de distrito às aldeias históricas, aos monumentos nacionais, aos parques naturais, à gastronomia e às tradições de cada região.
Os próximos hotéis que lhe apresentamos, foram algumas das melhores experiências de ALOJAMENTO em PORTUGAL continental, que consideramos como IMPERDÍVEIS!
O Olissipo Lapa Palace foi construído no século XIX (inaugurado em 1877). Este hotel de luxo está situado num jardim subtropical (entre diversas espécies de árvores, tem um lago de peixes, pássaros tropicais e patos), situado no topo de uma das colinas com vista para o rio Tejo. Possui um extenso spa e piscina interior e outra exterior com bar de apoio à piscina. Ao longo dos anos são diversos os prémios obtidos. A prestigiada revista Condé Nast elegeu em 2020, o Olissipo Lapa Palace como o “Melhor Hotel Urbano”.
Os elegantes quartos do Olissippo Lapa Palace são luminosos, com uma espaçosa área de estar, televisão por satélite e uma casa de banho em mármore. A maioria dos quartos tem uma varanda com vista para o Rio Tejo ou para a piscina e o jardim subtropical. A decoração do palácio entre diversos artistas da época, participaram na decoração, Rafael Bordalo Pinheiro, o grande ceramista português do século XIX.
O centro de Lisboa está a uma curta distância de carro do Olissippo. Um estacionamento privado está disponível gratuitamente no local.
Situado na zona do Chiado, uma das mais prestigiadas e históricas áreas comerciais da cidade de Lisboa, o Hotel do Chiado está próximo da Baixa Pombalina (Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade). O Hotel do Chiado encontra-se inserido num histórico edifício (antigos Armazéns do Chiado) projectado pelo arquitecto Siza Vieira. O ponto de partida para explorar a cidade de Lisboa!
O Hotel do Chiado dispõe de 38 quartos (2 suites) sendo a maioria dos quartos com vista para o castelo de S.Jorge, Sé Catedral, Baixa da cidade, elevador de Santa Justa e rio Tejo.
O Entretanto Rooftop, localizado no 7º piso é conhecido pela melhor vista da cidade de Lisboa. O local ideal para disfrutar de uma refeição, tomar uma bebida e, disfrutar da paisagem panorâmica da capital.
Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Sala de pequeno-almoço- Hotel do Chiado – Lisboa
Rooftop do Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Bar do Hotel do Chiado – Lisboa
Castelo de São Jorge desde o Hotel do Chiado – Lisboa
Fausto Figueiredo foi o principal impulsionador do turismo na região do Estoril (Cascais) na década 20 e, que adquiriu os terrenos do actual hotel. A região alguns anos depois, tornou-se na apelidada “Riviera Portuguesa”.
O Hotel Palácio do Estoril (inaugurado em 1930) é um dos hotéis mais emblemáticos e com glamour em Portugal, localizado na Costa de Lisboa, perto de vila de Cascais.
“Grand and Cosy” é a imagem de marca deste hotel familiar, que celebra em 2020 o seu 90º aniversário. Membro da prestigiada marca “Small Luxury Hotels of the World”, foi distinguido em 2019 pela revista “Condé Nast Traveller” na categoria de “Melhor Spa de Cura Direccionada” (Banyan Tree Spa) e um dos “Cinco melhores Spas do Mundo” (2019) pela mesma revista.
Na sua história teve a visita e refúgio de numerosos membros da realeza europeia (durante a II Guerra Mundial), entre diversas e ilustres figuras de estado durante as suas visitas a Portugal. Teve como hóspedes espiões alemães e britânicos, conhecidos actores de cinema mundial, e foi aqui realizado parte das gravações do filme de James Bond- “007 – Ao Serviço de Sua Majestade”.
O Hotel proporciona um ambiente acolhedor, com 156 quartos espaçosos, incluindo 32 suites. Possui imponentes zonas comuns, luxuosos jardins, uma enorme piscina exterior e, 4 opções de restauração.
Galeria Real- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Galeria Real- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Bar do Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Áreas comuns- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Agente duplo que ficou hospedado no hotel e, serviu de inspiração a Ian Flemming na criação da personagem James Bond
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Restaurante no Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Sala de pequeno-almoço- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Piscina exterior- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Piscina exterior- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
O Hotel Albatroz Cascais está localizado em plena praia da Conceição, no centro de Cascais, num histórico edifício do século XIX, que começou por ser Palácio do Duque de Loulé, mais tarde Estalagem Albatroz e, somente em 1983 seria convertido em Hotel Albatroz após obras de ampliação e remodelação (edifício principal, mais 2 edifícios adjacentes).
O Hotel Albatroz Cascais de 5 estrelas, proporciona vistas soberbas sobre o mar, possui 51 quartos (45 quartos e 6 suites) distribuídos pelos diversos e históricos edifícios. Além da sua localização central com vista sobre a baía de Cascais e da costa marítima até Lisboa, dispõe de uma piscina exterior e de um restaurante/bar com terraço que permite proporcionar momentos inesquecíveis.
The Oitavos Hotel fica localizado a apenas 5km de Cascais, inserido no Parque Natural da Serra Sintra-Cascais é um dos mais prestigiados e emblemáticos hotéis de luxo de Cascais. Combina hospitalidade 5 estrelas e design moderno com o meio-ambiente envolvente.
São diversos os serviços que dispõe: restaurantes, piscina interior com banho turco, sauna e jacuzzi, piscina exterior de água salgada e aquecida, Spa (oito salas para tratamentos corporais, faciais, massagens), ginásio, bicicletas, centro de conferências, heliporto, centro hípico, Racket Club (ténis, padel, squash), bar, restaurantes.
Oitavo Dunes é um campo de golfe de 18 buracos, considerado um dos 100 melhores campos de golfe do Mundo, de acordo com a revista GOLF Magazine.
O Clubhouse do Golfe Oitavos Dunes, dispõe do restaurante “Verbasco” oferecendo uma vista panorâmica para o mar e o campo de golfe.
Dispõe de 142 quartos amplos (nenhum com menos de 40m2), com vistas variadas em plena harmonia com a natureza do parque natural, as dunas, a piscina exterior, o campo de golfe e o Atlântico.
Os quartos (lofts) dispõem de sala de estar espaçosa, quartos com cama king size, casa de banho de amplas dimensões, TV HD satélite, Wi-Fi, iPod docking station, mini-bar, ar condicionado, máquina de café, entre outros.
The Oitavos Hotel- Cascais
The Oitavos Hotel- Cascais
Campo de Golfe – The Oitavos Hotel- Cascais
Campo de Golfe – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Restaurante – The Oitavos Hotel- Cascais
Pequeno-almoço Restaurante – The Oitavos Hotel- Cascais
Avenida Pinhal da Aroeira, 1 Herdade da Aroeira, 2820-112 Charneca, Portugal
O hotel encontra-se a 25 km de Lisboa e a 46 km de Sintra em plena Herdade da Aroeira. O Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort além de uma bela decoração contemporânea, possui um restaurante, piscina exterior (salgada) de beiral infinito, e um bar na Herdade da Aroeira, perto do campo de golfe (em plena Herdade da Aroeira, onde a propriedade se encontra inserida).
Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Recepção do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Piscina do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Esta propriedade providencia uma recepção 24 horas, serviço de quartos e acesso Wi-Fi gratuito em todas as áreas. O restaurante InPar de cozinha portuguesa de autor e, um apoio de praia com chapéus e espreguiçadeiras na praia da Fonte da Telha são outras das comunidades disponíveis.
Restaurante InPar do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Decoração do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Bar do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Piscina do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Poupas- Visitantes habituais dos jardins do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Quarto do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Pequeno-Almoço no Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Situado no mosteiro medieval de Nossa Senhora da Esperança, este encantador boutique hotel possui um restaurante que serve pratos tradicionais do distrito de Castelo Branco. Está localizado numa encosta da Serra da Esperança, em plena Cova da Beira e com a panorâmica sobre o vale do Zêzere e a Serra da Estrela.
O elegante restaurante serve pratos locais com um toque de nouvelle cuisine e também um menu de cogumelos sazonal. A capela foi transformada num salão e bar, mantendo no entanto muitas características originais.
Estão decorados em relaxantes tons de areia e apresentam mobiliário antigo, camas de ferro forjado, e acabamentos em pedra.
A Pousada de Belmonte dispõe de um amplo terraço com piscina e espreguiçadeiras. Os hóspedes poderão desfrutar de passeios a cavalo, pesca e caminhadas na zona.
A vila de Belmonte fica a 1 km da Pousada de Belmonte.
Panorâmica da Serra da Estrela desde a Pousada do Convento de Belmonte
Situado no meio de extensos jardins exuberantes, este resort de 5 estrelas no Algarve encontra-se a 5 km de Portimão e de Lagos e a 5 minutos de carro da Praia do Alvor.
Construído em 1966, o Penina Hotel & Golf Resort foi o primeiro resort 5 estrelas e campo de golfe do Algarve! Foi o impulsionador do turismo nas regiões vizinhas, Praia da Rocha, Albufeira, Lagos, Sagres e Portimão e, ajudou a mudar a perspectiva que o mundo tinha sobre o Algarve nessa época.
O Penina Hotel & Golf Resort disponibiliza uma seleção de comodidades desportivas e de lazer, incluindo 3 campos de golfe e uma ampla piscina exterior, num total de 146 hectares de área.
Distinguido com o prémio “ Portugal Leading Golf Resort”, pelos “World Travel Awards”, o Penina é a jóia da coroa no Algarve! Os seus 3 campos (9 buracos cada) e a academia de golfe, têm o Sir Henry Cotton Championship Course, como um dos mais reputados campos de golfe da Europa!
Campos de Golfe @Penina Hotel & Golf Resort
Penina Hotel & Golf Resort
Oferece diversos serviços de actividades para familias ou para adolescentes, nomeadamente, uma piscina exterior olímpica, inserido no centro de amplos campos de golfe, campos de ténis, campo de futebol, ginásio, desportos aquáticos, um centro de estética, e diversos bares e restaurantes.
Quarto @ Penina Hotel & Golf Resort
Quarto vista piscina @Penina Hotel & Golf Resort
O fantástico parque infantil inserido no clube infantil Kangoroo Club (dos 6 meses aos 12 anos) possui uma ampla oferta de actividades diárias para as crianças:
– Serviços de babysitting;
– Refeições para as crianças;
– Festas de aniversário;
– Pinturas, esculturas de plasticina e construções;
– Aulas de ténis e ioga;
– Festa na piscina;
– Festas temáticas;
– Jogos tradicionais, entre outros.
Kids Club @ Penina Hotel & Golf Resort
O fabuloso pequeno-almoço é uma referência em hotéis de luxo no Algarve, pela sua ampla e generosa oferta gastronómica!
O hotel fica situado a cerca de 5 minutos de automóvel da Marina de Vilamoura.
Um espaço único, composto por um edifício central com quartos, restaurantes, bar com música ao vivo e, um centro de fitness. No exterior luxuosas villas com pátio privado, encontram-se rodeadas de magníficos lagos, jardins e, de 2 piscinas exteriores (uma para adultos e uma para crianças).
Pestana Vila Sol Hotel- Algarve
Vilas @Pestana Vila Sol Hotel
Vilas @Pestana Vila Sol Hotel
Além da extensa variedade de serviços ao dispor, possui ainda piscina interior, jacuzzi, sauna, banho turco e jacuzzi.
Piscina @Pestana Vila Sol Hotel
Piscina interior @Pestana Vila Sol Hotel
O Pestana Vila Sol dispõe de um Kids Club onde poderá deixar as suas crianças para as mais diversas actividades diárias, entre as quais, destacamos:
– Pinturas e construções nos mais diversos materiais;
Vilamoura encontra-se a 11 km do Dona Filipa Hotel e Faro a 19 km.
Apenas a 200 metros da Praia de Vale do Lobo, o Dona Filipa Hotel disponibiliza quartos com uma varanda com vista panorâmica para o Campo de Golfe de Vale do Lobo, e para a piscina exterior com vista panorâmica para o Oceano Atlântico.
Piscina @Dona Filipa Hotel -Vale de Lobo
Paisagem desde o Dona Filipa Hotel
Pequeno-almoço em Dona Filipa Hotel
Para os amantes de golfe, o Dona Filipa Hotel oferece a oportunidade de jogar em dois reputados campos de Golfe na Europa (San Lorenzo e Pinheiros Altos).
Interior do Dona Filipa Hotel
O Dona Filipa Hotel conta com um parque infantil inserido no clube infantil Kangoroo Club (dos 6 meses aos 12 anos) possui uma ampla oferta de actividades diárias para as crianças:
– Serviços de babysitting;
– Refeições para as crianças;
– Festas de aniversário;
– Pinturas, esculturas de plasticina e construções;
Viajar em Portugal também nos trás experiências fantásticas, no coração de Portugal temos um exemplo de que temos ofertas com grande qualidade, a “senhora da beira”: Viseu.
Viseu é a capital da Beira Alta e tem muito para oferecer, a “cidade Jardim” muito conhecida pelos seus jardins sempre bem ornamentados e em bom estado, enche de orgulho os Visienses. Tendo já sido considerada a melhor cidade para viver, temos aqui uma excelente opção para desfrutar de um belo fim-de-semana.
Rua Direita, Viseu
Muralha romana e rua formosa, Viseu
A terra de Viriato (onde se acredita que aqui tenha nascido o líder Lusitano), do Rei D. Duarte, do cônsul Português que ajudou vários judeus a fugir dos Nazis, Aristides de Sousa Mendes, do pintor Grão Vasco, entre outras figuras de relevo da cidade, a cidade tem um belo centro histórico com inúmeras ofertas. Destacar por exemplo já que tem sido muito popular ultimamente a Nacional 2, quem queira fazer a N2 vai passar por Viseu, por isso além de fazer esta bela rota por uma das mais famosas estradas portuguesas, pode fazer aqui uma pausa, pelo menos um dia para conhecer esta bela cidade.
Estátua D. Duarte, Viseu
Praça D. Duarte, Viseu
Teatro Viriato, Viseu
Viseu destaca-se desde logo no seu topo, delineando o seu “skyline” a Sé Catedral é provavelmente o monumento mais importante da cidade, começou a ser construída no século XII, esta bela catedral de estilo Românico onde podemos visitar os seus claustros e seu interior e onde podemos assistir às missas da diocese, é também muito utilizada para celebrar casamentos. A seu lado o museu Grão Vasco, o principal museu da cidade onde temos inúmeras obras de arte, com especial relevo para pinturas de Vasco Fernandes (Grão Vasco), os bilhetes custam 4€.
Sé catedral e museu Grão Vasco, Viseu
Sé catedral de Viseu
Interior Sé de Viseu
Claustros Sé de Viseu
Do outro lado da praça, a Igreja da Misericórdia, uma bela igreja de estilo rococó da segunda metade do século XVIII, ligeiramente mais abaixo temos a imponente estátua do Rei D. Duarte, uma figura importante pois foi aqui, em Viseu que este rei de Portugal (o Eloquente), o décimo primeiro rei deste país nasceu.
Igreja da misericórdia, Viseu
À sua volta vários bares, cafés, restaurantes e lojas de comércio (sobretudo artesanato) e que no verão com as esplanadas cheias dão vida a esta zona mais alta da cidade.
Rua da Paz, Viseu
Rua Formosa, Viseu
Também junto à Sé catedral temos o funicular, uma viagem gratuita que desce daqui até ao campo Viriato; aqui para além da Estátua de Viriato, podemos seguir mais à frente o percurso da cava Viriato. Junto deste recinto, temos ainda a Casa da Ribeira (que é a sede da fundação de proteção de artesanato), aqui toda a envolvência que o rio Pavia trás, torna esta “zona da Ribeira” uma zona bem agradável, a igreja Nossa srª. Conceição e o Pavilhão Multiusos, (onde ocorrem eventos e concertos), é neste recinto onde se realiza anualmente a feira de S. Mateus; junto ao rio Pavia temos também o shopping Fórum Viseu. Não muito longe daqui temos para além do recinto onde é feita a feira semanal, o parque urbano de S. Tiago, onde para além do café /bar, temos uma boa zona para entreter os mais novos e destaque para o letreiro de “Viseu”.
Cava Viriato, Viseu
Funicular de Viseu
Indo de volta para o centro temos a Praça da República, vulgarmente chamado de Rossio, onde se destaca a Câmara municipal e é também uma referência da cidade, sendo a principal praça da cidade e onde celebrações ou protestos aqui ocorrem, uma bela Praça onde podemos sentar na esplanada e tomar um café, ali em frente também o banco de Portugal, ali perto temos também o jardim das mães, o museu Almeida Moreira, destaque para um belo painel de azulejos (que também é um símbolo da cidade, estando aqui já desde 1931, de autoria de Joaquim Lopes).
Banco Portugal, Viseu
Jardim das mães, Viseu
Painel Azulejos, Viseu
A Igreja dos terceiros que é uma Igreja de estilo Barroco, do século XVIII e que também é das mais famosas e importantes da cidade) e claro o parque da cidade (Aquilino Ribeiro); aqui ao Rossio vem dar a rua comercial de seu nome rua Formosa, onde temos o mercado 2 de maio, o antigo mercado da cidade (sendo agora revitalizado com pequenas lojas de artesanato), cafés e pequenas lojas de comércio. Cruzando com a rua formosa temos a rua do comércio, que sobe até á Sé, e mais á frente a mais famosa rua de Viseu, a rua direita, onde antigamente se encontrava a maioria do comércio desta cidade, vale a pena percorrer esta rua histórica que ainda conta com algumas lojas bem antigas, e chegando ao fim desta rua temos o Teatro Viriato.
Entrada mercado 2 de maio, Viseu
Parque da Cidade, Aquilino Ribeiro
Não muito longe do teatro, temos o parque do Fontelo, onde se situa o estádio, casa do Académico de Viseu, para além da sua bela porta do Fontelo, aqui temos uma mata histórica, onde está inserido o estádio; as piscinas municipais e vários campos de futebol, assim como um pavilhão, aqui desporto é coisa que não falta, ainda aqui nas imediações temos o Solar dos vinhos do Dão.
Câmara municipal Viseu
Nota também para a Igreja do Seminário Maior, junto ao jardim Santa Cristina, em que aqui vai dar a rua formosa, e ali no início da rua temos a muralha romana; a rua do arco, a igreja do Carmo entre outros são pontos que podemos descobrir ao percorrer esta bela cidade, podemos consultar informações no site do turismoou, na loja que fica na rua formosa, bem perto da Câmara municipal (ao lado do mercado 2 de maio),onde podemos obter informações e o mapa da cidade.
Ligeiramente mais afastado da cidade temos ainda o museu do quartzo, que fica no monte de Santa Luzia.
Zona da Ribeira, Viseu
A ecopista do Dão que era a antiga linha de comboio, reconvertida agora para uma ecopista, liga Viseu a Santa Comba Dão e tem cerca de 49 km, sendo a mais comprida de Portugal e com uma beleza superior, onde podemos fazer exercício e dar uso á bicicleta.
Para quem gosta de tratamentos termais, para além das mais famosas termas de S. Pedro do Sul, temos mais perto da cidade de Viseu, as termas de Alcafache, San Gemil, e ainda também as de Carvalhais ou Caldas da Felgueira. As ofertas são excelentes, pois esta região é de grande qualidade em tratamentos termais.
Porta dos cavaleiros, junto ao teatro viriato, Viseu
Os apaixonados por carros podem ir até à serra do caramulo e visitar o museu do Caramulo, e verem as exposições, com destaque claro para a coleção de carros e para o caramulo motorfestival que ocorre em Setembro.
Em termos de lazer temos como ponto mais alto a famosa feira S. Mateus, o certame que reúne concertos; comércio de produtos e artesanato da região, restaurantes, diversões para os mais novos entre outros eventos pela cidade. Realiza-se no mês de Agosto, até meados de Setembro. O certame decorre no campo Viriato e pavilhão multiusos, havendo por vez alguns eventos no centro histórico, no parque do Fontelo e torneios de andebol, entre outros. Vir aqui jantar nos restaurantes que agora têm instalações novas, para depois ver o muitos concertos que ao longo da feira se realizam, comer um pão com chouriço ou uma fartura, comer as enguias, beber uma ginja, visitar os expositores no pavilhão multiusos, ou tanto miúdos como graúdos, se divertirem nas várias ofertas lúdicas.
Restaurantes na zona do campo viriato, onde se realiza a Feira S. Mateus, Viseu
Ainda temos outro evento (o segundo mais importante) com uma enorme história, que são as cavalhadas de Vildemoinhos, que se realizam pela altura do S. João e em que carros alegóricos, pintam de cor e criatividade as principais ruas de Viseu, a história remonta há muitos anos atrás, em 1652, sendo um agradecimento a S. João por os moleiros terem água para os seus moinhos, para produzirem assim a broa de milho e a farinha para poder abastecer a cidade de Viseu.
Existem também mais duas ofertas que apesar de passarem muitas vezes despercebidas aos habitantes locais, a verdade é que são únicas em Portugal, e não se encontram em muitas cidades por esse mundo fora.
Casa da Ribeira, Viseu
A Pista de Gelo, um ringue de patinagem em gelo, que funciona o ano inteiro. Podemos ver várias pistas deste género, e até maiores, mas apenas em determinadas alturas do ano, já aqui podemos patinar em qualquer altura do ano.
Podemos alugar os patins e capacete por períodos de 30 minutos ou uma hora, os preços são de 3.5 – 4.5€, sendo mais baratos para as crianças, fica no piso 3 do Palácio do Gelo shopping, um dos maiores shoppings do país, com 6 pisos de lojas e um enorme Ginásio com complexo de piscinas, no site oficial podemos obter mais informações do centro comercial e da pista de gelo.
Neve em Viseu
Também no Palácio do Gelo, já no piso -1, encontramos uma experiência única que não podemos fazer em qualquer lado, aliás em Portugal apenas o podemos fazer aqui. Entrar dentro de um bar, em que a temperatura é de cerca de -7 *C, e toda o seu interior em gelo.. bancos, decoração, paredes, candeeiros, etc, até os copos em que vamos beber é de gelo; é como entrarmos num congelador gigante, o Bar do Gelo é sem dúvida uma experiência que merece a pena, os preços para dois adultos com a respectiva bebida é de 17.50€ (total); nota para que devido à situação de pandemia se encontra ainda fechado, mas recomendo vivamente.
Igreja do Carmo, Viseu
Para os amantes de desporto, (como o meu amigo Mário Menezes que também colabora neste site) a cidade conta com dois clubes; o principal emblema é o Académico de Viseu, que tem já uma história algo rica, pois para além de já ter estado por 4 temporadas na primeira Liga, e nessa altura ter uma das melhores assistências em casa; ainda há pouco tempo no ano de 2019 chegou á meia final da taça da Portugal tendo sido eliminado pelo F. C. Porto.
A casa é o estádio do municipal do Fontelo, um estádio numa envolvência lindíssima, e que para quem ama futebol por certo o irá encantar. Para além do estádio podemos contemplar a natureza nesta bela mata do Fontelo.
Temos uma pequena loja do Académico no Palácio do Gelo Shopping, e se visitarem a mata do Fontelo.
O Lusitano de Vildemoinhos também um clube emblemático da cidade, sendo o clube formador de Carlos Lopes, milita neste momento no campeonato de Portugal e tem alcançado boas classificações tendo estado em três fases de subida à segunda liga, é ainda um dos fundadores da Associação de futebol de viseu e o primeiro campeão distrital de viseu. O estádio é o dos “Trambelos”, em Vildemoinhos.
Estádio do fontelo com a selação, Viseu
Em Gastronomia nesta cidade Beirã temos em destaque o Rancho à moda de Viseu, que inclusive conta com um festival em que vários restaurantes dão a conhecer os seus ranchos (“Rota do Rancho”); destaque também para o arroz de carqueja, a vitela à Lafões e o entrecosto com chouriço e grelos. Também os rojões, a chanfana ou o cabrito, são de elevada qualidade por aqui e muito tradicionais. O doce típico da cidade é o Viriato.
Não querendo fazer muita publicidade de restaurantes, pois é sempre algo difícil de fazer essa escolha, para além de restaurantes na zona histórica, como o Colmeia, o muralha da Sé ou o Cortiço, temos também outras referências como a marisqueira Casablanca, o Cacimbo, o Magarenha, o Lanxeirão, o Rodízio & Forno da Mimi entre muitos outros, comer bem aqui em Viseu será fácil.
Viseu – Restaurante Forno da Mimi- Portugal
Viseu faz parte da região dos vinhos do Dão (D.O.C.), uma das regiões mais fortes na qualidade de vinhos, provavelmente a seguir ao Alentejo e Douro; a casta predominante é a touriga nacional, mas a Jaen e o encruzado também são muito populares, para quem não conhece os vinhos do Dão, por certo se irá encantar com a qualidade variedade que pode encontrar. Entre vinhos que já foram premiados e outros temos: Pedra Cancela, Cabriz, Ribeiro Santo, Vinha de Reis e Casa da Ínsua. Podem visitar no Fontelo, o solar dos vinhos do Dão.
Também é possível fazer Enoturismo, por exemplo temos ofertas na Pedra Cancela e na Casa da Ínsua, onde podemos para além dos vinhos de marca própria podemos degustar compotas, queijos e outros produtos ali produzidos.
Igreja dos Terceiros, Viseu
Apesar de Viseu não ter comboio (Mangualde é a paragem mais próxima a cerca de 20km), a rede rodoviária é bastante ampla, sendo servida por várias rotas e ligações de várias operadoras.
A Rede Expressos é a que tem mais rotas, sendo também a mais usada para ir para Porto, Lisboa, Coimbra, etc, mas também temos a Rodonorte; Citybus; Flixbus, Iberocoach, Marques, União entre outras. Para quem quem vem de carro as auto estradas A24 e A25, bem como o velhinho IP3, (sem esquecer a mítica N2) fazem parte das ligações à cidade.
Referência para o aeródromo de Viseu onde temos a rota regional de Portimão a Bragança.
Zona da ribeira, Viseu
Em termos de alojamento a Pousada de Viseu e o Hotel Montebelo. São talvez as maiores referências Hoteleiras, contudo Viseu tem uma excelente oferta quer no centro histórico, junto da Sé catedral como o Hostel “Allgo Hostel” e o hotel de Charme Palácio dos Melos, ou o Hotel Grão Vasco, a Pousada da Juventude de Viseu (no Fontelo), entre vários outros Hotéis, pousadas e residenciais, Hostels e Guest houses. Como o alojamento é algo muito pessoal e inclusive pelo tipo de alojamento, orçamento e a localização, recomendo que vejam as várias opções nos sites agregadores.
Estátua Viriato, Viseu
Em Viseu o centro é relativamente pequeno, pelo que a pé podemos percorrer os principais pontos turísticos. Com a reestruturação da rede de transportes MUV, em que temos 3 linhas circundantes pela cidade, para além das ligações nas povoações mais distantes tendo assim uma rede de transportes acessível. O terminal rodoviário está por esta altura a ser alvo de uma reestruturação.
Em termos de diversões nocturnas, antes de mais fazer referência à mítica e saudosa discoteca Day After, que chegou a ser a maior discoteca de Portugal, com várias pistas de dança e a pista de karting, mas que agora abre apenas para eventos como aconteceu por exemplo no revenge of 90’s.
Temos as maiores concentrações de bares na parte mais “jovem”, na zona de jugueiros junto ao Instituto Politécnico de Viseu e no centro histórico da cidade, que no verão explode de vibrações com as suas esplanadas cheias.
O Ice club; NB Viseu; Sai de Rastos e Palha Club, são as discotecas da cidade; a danceteria Mamma Mia também merece destaque.
Nota para a forte presença das tunas académicas de Viseu, pois esta cidade tem muitos estudantes, desde o I. Politécnico de Viseu, a U. Católica e o Piaget; as tunas: Tuna Dão 1998 e Infantuna são as principais tunas da cidade, mas também temos a Viriatuna, o Real tunel académico entre outros, não posso deixar de colocar o link dos dois hinos a Viseu da Infantuna “ai Viseu”e da Tuna Dão 1998 “Viseu Graciosa”.
Podemos descobrir esta cidade na Beira Alta e fazer uma escapadela para poder conhecer o que a cidade jardim nos tem para oferecer, uma oferta vasta e aqui tão próxima.