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5 Out

ALGUMAS DAS CIDADES MENOS INTERESSANTES QUE VISITEI…

 

Algumas das cidades menos interessantes que visitei…

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Bonito e feio são conceitos subjetivos. Fazer um texto de viagens, onde é suposto contar sonhos lindos, e locais paradisíacos, sobre cidades feias, é estranho!

Há cidades que nos deixam loucos pela sua beleza, outras que não sendo bonitas nos transmitem magia e vida, outras que mesmo sendo feias têm algo que nos atrai, até mesmo por isso, por serem feias! Outras não têm grande interesse em serem visitadas, mas acabamos por o fazer de passagem.

Sejam feias ou bonitas, todas elas tornaram memoráveis os momentos lá passados, pois viajar, seja para onde for, se a felicidade estiver no nosso íntimo, é sempre um enorme prazer. De todos os locais que visitei não me arrependo de o ter feito!

 

Bratislava, Eslováquia

 

A Eslováquia é tida como uma nação bonita, mas a sua capital não merece grande perda de tempo. Situada nas proximidades das mais belas cidades do centro da Europa: Viena, Budapeste e Praga torna o seu interesse em visitá-la apenas como de passagem entre as mesmas e pelo capricho de colocar mais uma bandeira no nosso mapa. Se lá passarem recomendo subir ao miradouro da Most Slovenského národného povstania e desfrutarem da vista sobre a cidade e sobre o Rio Danúbio. Sendo o tempo curto, ficarão com uma ideia formada da cidade.

 

Bratislava, Eslováquia

 

Bratislava, Eslováquia

 

Pisa, Itália

 

A torre mais famosa de Itália merece uma visita, por fora (por dentro custa uma exorbitância) e uma foto da praxe. A Torre de Pisa situa-se no Campo dei Miracoli, onde jazem outros edifícios, todos eles inclinados, porém ela chama-nos a atenção porque a sua inclinação é mais acentuada. Além do Campo dei Miracoli a cidade pouco ou nada de interesse tem. Atenção que a Itália é um país soberbo e monumental e Pisa fica numa encruzilhada de estradas e linhas férreas que levam a vários pontos importantes e também é servida por um aeroporto muito utilizado pelas companhias aéreas low cost.

 

Pisa- Itália

 

Pisa- Itália

 

Nápoles, Itália

 

Apelidada de capital do sul de Itália, associada à Camorra, crime organizado, máfia. De tantas cidades e países onde estive, só em Nápoles me senti inseguro. Quem viu os filmes italianos em finais dos anos 80 e início dos anos 90 “Mery per sempre” e “Ragazzi fuori”, e mais recentemente o filme e a série “Gomorra”, ao chegar à cidade sente que entrou nesses cenários e com as personagens incluídas. Viajar no comboio suburbano “Circumvesuviana” ao cair da noite, é uma experiência aterradora, ao nível da Linha de Sintra nos anos 90. O verdadeiro “comboio dos duros”! Piscinola, Scampia, Secondigliano, Argine e Ponticelli são bairros a evitar. Nápoles é uma cidade pitoresca ao longe, ao perto é estranha, suja, assustadora e desorganizada. Esse ar sinistro também fascina muitos visitantes que chegam à cidade e acabam por lá permanecer. Outros fogem rapidamente para outros destinos na região de Campânia, nomeadamente Sorrento, Pompeia, Ilha de Capri e Costa Amalfitana.

 

Nápoles, Itália

 

Nápoles, Itália

 

Nápoles, Itália

 

Nápoles, Itália

 

Helsínquia, Finlândia

 

A capital Filandesa é muitas vezes apelidada como “Feíssima capital”. Localizada num ponto da Europa onde a curta distância estão cidades como São Petersburgo e as capitais dos Países Bálticos não poderia deixar de ser o seu parente pobre. E se a compararmos com capitais Nórdicas, como Estocolmo ou Copenhaga ainda mais feia Helsínquia se torna! A Finlândia é chamada de “País dos mil lagos”, é o país do Pai Natal, tem uma enorme oferta turística, apesar dos preços elevados, mas Helsínquia por si só não merece viajar 4 horas de avião desde Lisboa. Se visitarem Helsínquia façam-no de passagem, dêem um rápido passeio até junto da Catedral. O povo é muito acolhedor, educado e civilizado,

 

Helsínquia, Finlândia

 

Helsínquia, Finlândia

  

Oslo, Noruega

 

Mais um país de sonho cuja capital é o seu parente pobre! É contudo uma cidade com uma enorme oferta cultural, com excelentes museus, num deles onde podemos observar a famosa obra “O Grito” de Edvard Munch, pintor Norueguês, e um edifício soberbo, a Ópera de Oslo, onde podemos assistir a excelentes espetáculos, por incrível que pareça, com antecedência conseguem-se bilhetes a preços bem simpáticos.

Dito por uma amiga finlandesa quando passeava por Oslo, fez-me o seguinte comentário no Facebook: “Leave Oslo. There is nothing to see! Go north“!
Oslo em si, à semelhança de Helsínquia, não merece que tenhamos de voar 4 horas desde Lisboa, mas sendo a porta de entrada para conhecer este país maravilhoso, é sem dúvida imperdível. Se passarem por Oslo, apanhem um barco e conheçam as ilhas, onde podem fazer excelentes dias de praia, em Junho, pois claro!

 

Oslo, Noruega

 

Oslo, Noruega

 

Malmö, Suécia

 

Embora visitar esta cidade sueca não tenha grande interesse, atravessar a Ponte do Øresund em direção a Malmö é obrigatório para quem visita Copenhaga. Esta obra de engenharia é uma das mais fantásticas que existem na Europa, foi inaugurada em 2000 e une os dois países: Dinamarca e Suécia. Do lado dinamarquês é isso mesmo, uma ponte, do lado Sueco, é um túnel. As duas partes unem-se no meio do Estreito de Øresund que liga o Mar Báltico ao Estreito de Categate a caminho do Mar do Norte.
Chegando a Fullriggaren na zona nova de Malmö, de onde se avista a ponte, até parece que estamos em Alcochete a olhar o nosso Rio Tejo e para a Ponte Vasco da Gama. A zona é composta por edifícios modernos, sem grande interesse, onde destaca-se o Turning Torso projetado por Santiago Calatrava. Um edifício de negócios, que não permite visitantes turistas. Visto de fora, podemos ver a sua fachada “em giro”, uma torção de 90 graus, desde o piso térreo até ao topo. Uma obra de elevada complexidade técnica pois os cálculos estruturais na fase de projeto e da sua execução em obra tiveram em conta a sua localização, a região de ventos fortes e temperaturas que chegam a –20 ºC.
Malmö possui um centro histórico, que não tive oportunidade de conhecer e também vários bairros sociais perigosos, onde vive a classe mais pobre da sociedade Sueca, muitos emigrantes, sobretudo dos países oriundos da antiga Jugoslávia, como por exemplo o bairro de Rosengard, onde foi criado Zlatan Ibrahimovic.

 

Malmö, Suécia

 

Malmö, Suécia

 

Malmö, Suécia

 

Roterdão, Países Baixos

 

Amesterdão é a capital e, é uma cidade encantadora, sobretudo pelos seus canais e edifícios plantados à beira destes. A oferta cultural e de deboche também atrai muitos visitantes. Mas Roterdão tem pouquíssimo interesse. Parece Miraflores, fiquei com essa sensação! Os Neerlandeses dizem que parece San Diego! A cidade sofreu enormes danos na II Guerra Mundial e foi reconstruída. “Onde fica o centro histórico?” é uma anedota que se costuma contar acerca de turistas Americanos que visitam a cidade.

 

Varsóvia, Polónia

 

A cidade também foi arrasada e reconstruída pois sofreu danos durante a II Guerra Mundial. Russos e Alemães encarregaram-se de destruírem as suas partes. Uns mais que outros, conforme a ideologia de quem conta…O Centro Histórico foi reconstruído tal como era antes. O gueto é um local de visita obrigatória. A cidade é grande, moderna e possui vários jardins, mas a sua zona central fez-me lembrar os edifícios da Portela de Sacavém!

A Polónia é um país soberbo, com lindas cidades, sendo Cracóvia a mais importante para ser visitada, mas a sua capital não merece muito tempo despendido, nem tão pouco fazer um voo de 4 horas com esse propósito.

 

Varsóvia, Polónia

 

Varsóvia, Polónia

 

Chisinau, Moldávia

 

No início do século contávamos pelos dedos duma mão um português que conseguisse localizar a Moldávia no mapa, e que soubesse qual o nome da sua capital. A cidade não tem muito interesse, no entanto é um paraíso cultural. Ali podemos assistir a espetáculos grandiosos, o Ballet Nacional da Moldávia, por pouquíssimo dinheiro! O país é pequeno, em breve vai entrar na União Europeia e tem muito potencial turístico. Passar um dia em Chisinau num tour por esta parte da Europa, por exemplo entre a Ucrânia e a Roménia só nos enriquece. Ouvir falar das Minas de Cricova, com mais de 100 Km e mais de um milhão de garrafas de vinho, que constituem a maior adega do Mundo, por exemplo, faz crescer água na boca. Tal como a mamaliga e a zeama, nomes que no prato não iremos esquecer.

 

Chisinau, Moldávia

 

Chisinau, Moldávia

 

Vaduz e Schaan, Liechtenstein 

 

A capital deste pequeno principado não é de todo um local interessante. É uma cidade pequena e onde a calma prevalece, sobretudo ao fim de semana, com seu minúsculo centro junto da Câmara Municipal. A visita vale sobretudo  pela subida até junto do Castelo que é residência oficial do Príncipe soberano e pelas vistas que dali se podem observar sobre os Alpes. Schaan é a maior cidade, e ainda menos interesse tem, no meu caso pelo capricho de tirar uma foto à sede da Hiti…
Ao Liechtenstein acedemos de comboio desde a cidade Helvética de Zurique, que é lindíssima mas em poucas horas visitamos quase tudo.  Zurique, Vaduz e Schaan foi um passeio de fim de semana perfeito e o capricho de colocar mais uma bandeira no currículo ficou satisfeito

 

Vaduz, Liechtenstein

 

Dortmund, Alemanha

 

A cidade além do seu Borussia e do seu Estádio, o Signal Iduna Park, um dos mais importantes que visitei pelo mundo fora, nada mais tem para ver! Possui um aeroporto servido por companhias aéreas low cost, logo uma porta de entrada para visitar várias cidades da Alemanha, Colónia ou Dusseldorf por exemplo, bem mais interessantes.

 

Dortmund, Alemanha

 

Toulouse, França

 

A França é um país que dispensa apresentações, mas de tantas cidades que visitei, a Cidade Rosa não me despertou interesse. Só a visita ao Museu Aeronáutico e à Airbus, atrações turísticas soberbas justifica uma ida a Toulouse.

 

Toulouse, França

 

Cidade do Luxemburgo, Luxemburgo

 

O Grão Ducado do Luxemburgo com voos acessíveis desde Lisboa é uma boa escolha  para curta escapadela de fim de semana. Localizado numa zona geográfica da Europa onde a Bélgica, Países Baixos, Alemanha e França marcam forte presença, com lindissimos locais, a capital Luxemburguesa torna-se de longe o menos interessante. Localizada no topo de um rochedo, os seus vales fundos, atravessados por várias pontes e viadutos proporcionam várias vistas emblemáticas sobre o edificado. Chemin de la Corniche, é a principal.  Em poucas horas percorremos praticamente todas as suas ruas e ruelas e ficamos com uma ideia suficiente do que interessa.  À noite recomendo a zona da Claussen, local de muita animação. Explorar o Grão Ducado, único país do mundo onde os transportes públicos são gratuitos, é a escolha mais que acertada para o tempo sobrante.

 

Cidade do Luxemburgo-Chemin de la Corniche

 

Cidade do Luxemburgo-Praça de Clairefontaine

 

Podgorica, Montenegro

 

O Montenegro, é um país novo, mas tem coisas lindíssimas para conhecer. Quem o visita, jamais esquecerá os gatos de Kotor. A sua capital, Podgorica é a capital menos visitada da Europa, facilmente se percebe. Tem pouquíssimo interesse. Além dos edifícios governamentais e as pontes, pouco mais a registar do que a vida noturna animada, ali paredes meias com o Parlamento!

Podgorica possui um aeroporto servido por companhias aéreas low cost e por isso é um ponto de entrada e saída muito importante. Os hotéis da cidade são baratos e num curto passeio de duas horas pelas ruas, visitamos o essencial.

 

Podgorica, Montenegro

 

Podgorica, Montenegro

 

 

Łódź, Polónia

 

Quem conheceu Wrocław, Cracóvia, Gdansk, Poznan, e mesmo o Centro Histórico de Varsóvia, vai achar Lodz horrivel! A cidade tem pouquíssimo interesse, apesar de ter uma boa oferta cultural, relacionada com o cinema, pois é chamada de “HollyŁódź”, por ser considerada a cidade do cinema polaco e por aquelas ruas terem sido filmados diversos filmes e séries nacionais.

Possui uma rua, a maior rua comercial da Europa, a Piotrkowska, que mede 4,2 Km, liga as Praças da Independência e da Liberdade. Ela constitui o centro da cidade! Lodz, alcunhada como a Manchester da Polónia, foi em tempos um fortíssimo polo industrial do setor têxtil. A queda do Regime Soviético, muitas exportações eram para a URSS, e a Indústria Asiática com mão de obra ainda mais barata que estes países do Centro e Leste Europeu, trouxe o declínio do setor industrial, a partir da década de 1990 as unidades industriais foram fechando. Hoje as fábricas, alguns edifícios estão ao abandono, outros transformados em shoppings, como é exemplo o “Manufaktura”, outras em cafés e bares, a “OFF Piotrkowska” etc..Pela cidade abundam prédios novos que contrastam com outros que fazem lembrar o Antigo Regime. A sua Catedral e o Ghetto são os pontos de visita obrigatórios. Sobretudo o último para que a História não se repita.

 

Łódź, OFF Piotrkowska

 

Łódź, Polónia, Ghetto, estação de comboio de Radegast

 

Łódź, Polónia, Manufaktura

 

Charleroi, Bélgica

 

As cidades da Região da Valónia em beleza são incomparáveis com as suas congéneres Flamengas. Charleroi é o exemplo mais que perfeito! É sobretudo um ponto de entrada no país, pois nas suas proximidades situa-se um aeroporto utilizado pelas companhias aéreas “low cost”, chamado de “Bruxelas-Charleroi”. A cidade em si é pequena, possui na sua “parte alta”, a zona central, a Praça Charles II, onde podemos visitar a Catedral de São Cristóvão de Charleroi, ao lado da Câmara Municipal. Junto à estação de comboio, onde chegamos desde o aeroporto, temos a chamada “parte baixa”, a sua zona ribeirinha com diversas pontes próximo da zona comercial, de restaurantes e bares.
A cidade localiza-se numa área onde abundam jazidas de hulha, daí possuir uma forte componente industrial, de siderurgia, metalúrgica e de maquinaria, o que justifica a sua envolvente arquitetónica que nos fazer lembrar a Revolução Industrial.

 

Charleroi, Bélgica

 

Charleroi, Bélgica

 

Rabat e Casablanca, Marrocos

 

Visitei Marrocos em 2001, altura em que contava pelos dedos duma mão os países estrangeiros visitados, hoje preciso de quase 12 mãos para o fazer! Marrocos é um país sublime, não só pelas cidades, dizem que quem vai uma vez, vai regressar certamente. Assim espero! As cidades Imperiais de Fès, capital cultural e Marrakesh, talvez a capital turística, que tive oportunidade de visitar, são um encanto, mas Rabat, a capital política e Casablanca, a maior cidade e capital económica, têm pouquíssimo interesse.

Casablanca, é isso mesmo, uma cidade branca como o nome indica, com muitos prédios altos, e a famosa Mesquita Hassan II, tida como o principal ponto turístico a dominar a paisagem junto ao mar. A cidade foi eternizada num famoso filme em 1942, que não consegui ver até ao fim…

Rabat, além do Palácio Real e do Mausoléu de Mohammed V, que são vistos de fora, nada mais tem parece ter de interessante.

 

Casablanca, Marrocos

 

Nova Delhi, Índia

 

Goa, Mumbai e o Taj Mahal são para mim as únicas razões para viajar para este país. Goa, com as suas praias paradisíacas escapa, mas as cidades estão longe de serem consideradas bonitas! O Taj Mahal fica em Agra, mas essa cidade, com cerca de 2 milhões de habitantes, além do monumento, nada mais de interesse tem! Mumbai, uma megalópole superpovoada e Jaipur, têm coisas interessantes para visitar, mas a poluição e sujidade predominam.

Nova Delhi é mesmo ruim! Além da poluição e sujidade altíssimas, é uma terra de aldrabões e preguiçosos! Estão deitados no chão e com os pés em cima das mesas e nem se levantam para atender os clientes! Fui vítima de um famoso “tourist scam” nesta cidade. Aliás, desde que saem do aeroporto,na estação de comboio, na famosa Connaught Place, eles andam lá. Nem precisam de lá ir, vão ao youtube! Passei aqui pouco tempo, visitei a
Rajpath junto ao Parlamento, avenida onde foi filmada a cena do funeral de Gandhi com 300 mil figurantes. A minha maior pena foi não ter visitado o Sulabh International Museum Of Toilets, sim porque quem viaja para a Ásia ficará com o fascínio das casas de banho! Até morrer não consigo deixar de pensar…

 

Nova Delhi, Índia

 

Nova Delhi, Índia

 

Varanasi, India

 

Se Delhi é ruím que dizer de Varanasi! Cidade com muita carga espiritual, mas cada vez mais se torna local a evitar. Quando cai a noite, a cidade fica escura, com ruas labirínticas vazias, sujas e malcheirosas. Os transeuntes são estranhos, paupérrimos, sem abrigo e a mendigar. Muito assédio ao turista que circula junto ao Ganges. E muitas “máfias” com esquemas para extorquir dinheiro junto ao crematório principal, no ghat Manikarnika.
O Rio Ganges, uma atração da natureza que banha a cidade, é um rio carregado de excrementos, onde desaguam esgotos, inclusive a partir de um hospital que atende tuberculosos, assim como detritos de diversas fábricas. Também é recorrente por lá, aparecerem cadáveres humanos a boiar, pois segundo a religião Hindu, muitos deles não deverão ser cremados e devem ser assim jogados ao rio. Isso não impede os locais de beberem a sua água e se banharem por lá. E até alguns turistas bebem chá com água do Rio Ganges. Convencidos que por ser proveniente de um rio sagrado não faz mal, pelo contrário! E convencidos que a fervura torna aquela água própria para consumo.

A prova que as religiões atrasam o desenvolvimento humano.

 

Varanasi, Índia

 

Varanasi, Índia

 

Ciudad del Este, Paraguai

 

Viajar para a Argentina é um encanto e visitar as Cataratas de Iguazu é obrigatório. Desde Puerto Iguazu, na Argentina, podemos passar um dia no Paraguai viajando cerca de 20 Km. Tem interesse sobretudo pela visita à Usina de Itaipu, ou se quiserem fazer compras. A cidade em si, tem pouco interesse e não aparenta ser segura. Ali as fotos em que apareço, são selfies. Infraestruturas degradadas, ruas sujas onde circulam autocarros de estilo retro. Um contraste com as outras cidades fronteiriças: Puerto Iguazu na Argentina e Foz do Iguaçu no Brasil.

O Paraguai é tido como um país onde a natureza é ponto alto, mas a sua cidade mais visitada não tem muito interesse. É contraditório…
Ciudad del Este, é uma “cidade dos duros” ao jeito dos estereótipos sul-americanos que vemos nos filmes. Cresceu por ser um paraíso de compras “tax free”. Tornou-se a capital mundial das falsificações e uma das capitais do contrabando, tráfico de drogas e de armas. Pistolas vendem-se em lojas nos shoppings como outra coisa qualquer.  Saindo para a rua somos logo abordados por gente muito estranha que se encontra encostada às paredes. A cidade gira à volta de uma grande avenida carregada de lojas, bancas de venda ambulante e diversas ruas transversais dedicadas ao comércio tradicional e também de enormes armazéns e shoppings com vários pisos. Naquelas bancas de rua que nos fazem lembrar a Feira do Relógio, vendem-se muitas marcas de luxo e também camisolas de clubes de futebol, tudo material contrafeito!

O capricho de colocar mais uma bandeira no mapa foi satisfeito, mas nem sempre quantidade é qualidade.

 

Ciudad del Este, Paraguai

 

Ciudad del Este, Paraguai

 

To be continued…I hope!!!

 

 

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