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PORTUGAL- ALCOBAÇA – VALE D’AZENHA HOTEL RURAL & RESIDENCES

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences

Rua Da Barrada, 39 – Cela Nova, Alcobaça, Portugal 

 

A cidade de Alcobaça está localizada a cerca de 100 km a norte de Lisboa. A actual cidade cresceu nos vales do rio Alcoa e do rio Baça, habitada na história pelos Romanos, mas a denominação ficou-lhe dos Árabes, cuja ocupação está presente não só em Alcobaça, como em toda a região.  Alguns ainda, associam a origem do nome da cidade, à junção dos dois rios que se encontram na cidade, originado o nome Alcobaça (Alcoa+Baça).

Alcobaça é célebre pela existência do Mosteiro de Alcobaça, o qual tornou-se num monumento de forte atracção turística, mas também de uma das mais importantes histórias de amor em Portugal.

 

Portugal

Mosteiro de Alcobaça

 

O Vale d’Azenha Hotel Rural está inserido num ambiente tranquilo e rural. Disponibiliza comodidades modernas como uma piscina exterior, uma sauna e uma banheira de hidromassagem. O Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences está localizado a 7 km de Alcobaça e a 10 km da Praia da Nazaré.

A propriedade dispõe de quartos climatizados com acesso Wi-Fi gratuito e uma casa de banho privativa. Todos os quartos possuem uma varanda. Há também a opção de uma villa ampla que permite acomodar animais de estimação, com uma cozinha completa.

Vale d’Azenha Hotel Rural situa-se a 15 km das Serras de Aire e do Parque Natural Candeeiros. Poderá usufruir de várias actividades na área, como caminhadas e ciclismo. São Martinho do Porto encontra-se a 13km.

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Portugal- Alcobaça – Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Pequeno-almoço- Vale d’Azenha Hotel Rural

 

Reservas do Hotel» Vale d’Azenha Hotel Rural & Residences

 

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AS MELHORES PRAIAS DA COSTA OESTE DE CRETA – GRÉCIA

 

AS MELHORES PRAIAS DA COSTA OESTE DE CRETA – GRÉCIA

 

Grécia estrategicamente localizado no cruzamento entre a Europa, a Ásia, o Oriente Médio e a África. Tem fronteiras terrestres com a Albânia a noroeste, com a República da Macedónia e a Bulgária ao norte e com a Turquia no Nordeste. O país é composto por nove regiões geográficas, com o Mar Egeu a leste do continente, o Mar Jónico a oeste e o Mar Mediterrâneo ao sul. A Grécia tem a 11ª maior costa do mundo, com um grande número de ilhas (cerca de 1 400, das quais 227 são habitadas). Tem cerca de 80% da Grécia é território montanhoso ou, pelo menos, acidentado. A maior parte do país é seco e rochoso e, somente 28% da terra é arável.

 

Paisagens de Creta- Grécia

 

Prato tradicional Grego- Moussaka

 

As ilhas gregas oferecem aos turistas muito mais do que sol, arquitectura branca e mar azul-turquesa. Os monumentos deixados pelas antigas civilizações, a sua história cultural e a importância da localização da Grécia no Mar Mediterrâneo, Mar Egeu, Mar de Creta ou Mar Jónico.

 

Creta- Grécia

 

Creta

Creta é a maior ilha da Grécia, e a quinta maior do Mar Mediterrâneo. Aqui, o visitante pode admirar vestígios de civilizações antigas, explorar praias, paisagens de montanhas impressionantes, vales férteis e desfiladeiros íngremes.

A costa Oeste de Creta, na região de Chania, encontrará algumas das melhores praias da ilha e, da Grécia, no verão com temperaturas de água do mar a 24-25ºC.

 

Igreja Ortodoxa em Rethymno- Creta- Grécia

 

Restaurante típico em Rethymno- Creta- Grécia

 

Apresentamos a nossa escolha para as 10 melhores praias, localizadas na costa Oeste da Ilha de Creta:

 

#1 BALOS

A famosa lagoa de Balos está localizada a 56kms a Noroeste de Chania e, a 17kms a Noroeste de Kissamos.

Balos é famosa pelas suas águas azul-turquesa, a beleza natural e a paisagem envolvente. Balos é visitada por milhares de pessoas, que chegam em parte através de barco com embarque no porto de Kissamos (25€/adulto e 12€/crianças). Em alternativa, o caminho em cerca de 8kms é realizado em off road, por pedras e areia, onde não conseguirá circular a mais de 10-20km/h. Após a chegada ao estacionamento local, são cerca de 15-20’ de descida por uma escadaria de pedra até à praia.

 

Acesso off road à praia de Balos- Creta

 

Acesso pedonal à praia de Balos- Creta

 

Cabras selvangens passeando por entre carros no estaciomento de Balos

 

Lagoa de Balos ao final da tarde- Creta

 

Balos- Creta- Grécia

 

Balos- Creta- Grécia

 

Caminho de regresso ao estacionamento- Balos- Creta

 

#2 ELAFONISI

Elafonisi está localizada a 76km a Oeste de Chania, no extremo sudoeste de Creta. A praia de Elafonisi é uma península com duas partes de água. A sua ilha está coberta de dunas. A sua areia clara, por vezes tem tonalidades rosada e, água azul-turquesa. Em ambas as partes de Elafonisi a água do mar não ultrapassa 1 metro de profundidade, sendo uma praia ideal para crianças.

 

Elafonisi- Creta- Grécia

 

Elafonisi- Creta- Grécia

 

Elafonisi- Creta- Grécia

 

Elafonisi- Creta- Grécia

 

#3 FALASSARNA

Uma das praias mais bonitas e famosas de Creta, sendo inclusive em tempos considerada a melhor praia da ilha e uma das melhores da Europa. Está localizada a 59km a Oeste de Chania e a cerca de 17km de Kissamos. A areia da praia de Falassarna é de cor clara e, água de cor azul-turquesa. Tem bons apoios de praia e, diversas actividades náuticas de lazer disponíveis.

 

Falassarna- Creta- Grécia

 

Desportos náuticos em Falassarna- Creta- Grécia

 

Falassarna- Creta- Grécia

 

Falassarna- Creta- Grécia

 

Falassarna- Creta- Grécia

 

#4 KALYVAKI

A praia de Kalyvaki fica localizada a 43km a Este de Chania e, a Oeste da cidade de Rythmno. Uma pequena baía próxima de aldeia de Giorgiópolis, onde desagua um rio de água transparente proveniente das montanhas.

 

Praia de Kalyvaki- Creta- Grécia

 

Capela na Praia de Kalyvaki- Creta- Grécia

 

Praia de Kalyvaki- Creta- Grécia

 

Restaurante na praia de Kalyvaki- Creta- Grécia

 

#5 LEIA

A praia de Leia é um tesouro ainda inexplorado. Uma praia completamente deserta. Difícil será encontrar alguém por aqui. Localizada a cerca de 50km a Oeste de Chania e, a 15km a Sudoeste de Kissamos. Antes de chegar a Sfinari Beach (cerca de 5km a norte), o acesso faz-se em off road, sendo necessário percorrer um trilho a pé que demora cerca de 15’ até chegar à praia. Não aconselhado a crianças devido ao acesso exigente.

 

Leia Beach- Creta- Grécia

 

Leia Beach- Creta- Grécia

 

Leia Beach- Creta- Grécia

 

Acesso off road- a partir daqui é recomendado ir a pé até à Leia Beach

 

Leia Beach- Creta- Grécia

 

Leia Beach- Creta- Grécia

 

#6 LOUTRAKI

A praia de Loutraki está localizada a Sudoeste da península de Akrotiri, a 16kms da cidade de Chania. Loutraki é uma praia sem ondas, de areia fina e água de tons claros. Um local com bons apoios de praia, com restaurantes e bares.

 

Loutraki- Creta- Grécia

 

Loutraki- Creta- Grécia

 

Loutraki- Creta- Grécia

 

#7 SEITAN LIMANI

Seitan Limani é uma praia escondida ente as escarpas das falésias, no canto nordeste da península de Akrotiri, a 20km da cidade de Chania. Uma praia com água azul-turquesa e composta por areia e pedras. Para chegar à praia, siga em direcção ao aeroporto de Chania. Depois de chegar ao aeroporto, vira em direcção à vila de Hordaki. A descida para a praia é de difícil acesso, pelo que é recomendável levar calçado adequado. Não aconselhado a crianças pelo acesso difícil e perigoso. Seitan Limani não tem qualquer apoio de praia.

 

Seitan Limani- Creta- Grécia

 

Seitan Limani- Creta- Grécia

 

Seitan Limani- Creta- Grécia

 

#8 STRAVOS

A praia de Stravos fica localizada a 15km a este de Chania, na península de Akrotiti. Esta praia é famosa pelas gravações do filme Zorbas (1964) com Anthony Quinn como actor principal.

 

Stravos- Creta- Grécia

 

Stravos- Creta- Grécia

 

Stravos- Creta- Grécia

 

Stravos- Creta- Grécia

 

#9 AFRATA

Afrata fica localizada em Platanias, 32km a Oeste de Chania. Não é das praias mais turísticas, devido à inexistência de areia (praia de pedras), mas com uma envolvente muito bonita. Fácil acesso por estrada, apesar de uma elevada inclinação de estrada na sua descida até ao estacionamento de praia. Tem bons apoios de praia.

 

Afrata- Creta- Grécia

 

Afrata- Creta- Grécia

 

Afrata- Creta- Grécia

 

#10 KISSAMOS

Kissamos, situado a 38km a Oeste de Chania, é um dos melhores locais para ficar hospedado, com uma grande variedade de hotéis ou apartamentos, mesmo em cima das praias. As suas praias não têm ondas e, são areia de cor cinzenta.

 

Kissamos- Creta- Grécia

 

Praia na zona de Kissamos- Creta- Grécia

 

Final de tarde em Kissamos- Creta- Grécia

 

Ilha de Creta- Grécia

 

Pôr-do-sol desde Polirrinia- Creta

 

O fantástico restaurante Acropolis situado a 7km de Kissamos- Polirrinia- Creta

 

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VERÃO NA COSTA DE LA LUZ, HUELVA E AYAMONTE

 

Verão na Costa de la Luz, Huelva e Ayamonte

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Andaluzia (a qual já escrevi um artigo que podem consultar), tem muito para ver, prova disso é que além do seu coração como a soberba cidade de Sevilha temos a sua grande zona costeira que basicamente assentam em duas zonas a Costa del Sol que fica entre a zona de Málaga e Marbella (um pouco antes, na zona de Gibraltar) e depois vem a Costa de la Luz que vai desta “separação” junto de Gibraltar, mais propriamente na zona de Tarifa e vai até à fronteira com Portugal, em Ayamonte.

Numa anterior viagem fiz Cádiz, Sevilha e Marbella, desta vez fiquei só pela zona da Costa de La luz mais próxima de Portugal e posteriormente fui até às nossas praias Algarvias em Monte Gordo e Praia Verde (Castro Marim).

 

Huelva- Espanha

 

Para quem ama viajar as distinções entre Portugal e outros Países são sempre desnecessárias, pois acho que as comparações são sempre complicadas, acho que cada local, cada cultura, cada gastronomia, cada determinado momento valem experiências únicas e é isso que torna o prazer de viajar tão indescritível, não apenas “discutir” em comparar algo entre países, pois cada local e momento nos vai trazer recordações e experiência únicas. A Costa de la Luz, penso ser uma boa opção para quem quer conhecer o sul de Espanha, ou simplesmente queira ir um pouco mais para lá do Algarve; começando logo por Isla Cristina, Isla Canela mais próximas de Portugal, mas seguindo em direção a Huelva e Cádiz ainda passamos por muitos mais locais que valem a pena.

 

igreja na Plaza de las Monjas, Huelva

 

Eu fiquei em Huelva, que a par de Cádiz são as maiores cidades desta zona costeira “Andaluz” de Espanha, conhecendo a zona costeira mais desde Huelva para o lado de Portugal, para quem gosta de explorar, Huelva é o local perfeito, pois quer com veículo próprio ou alugado ou mesmo de bus é bom para poder explorar esta região e algumas das inúmeras praias ao seu redor, pois a oferta é muita e podemos explorar de forma mais autónoma.

 

Além de Huelva, fui ás praias de Punta umbría, La Antilla e Islantilla, mas temos por exemplo as zonas de El Rompido e Nuevo Portil ( que ficam mais para dentro, como que numa ria, ou seja não ficam diretamente na costa, á sua frente temos a La Antilla e playa nueva de Umbría; pelo que falei com os locais, Punta Umbría ( a praia mais próxima de Huelva, com uma oferta enorme em diversão noturna), La Antilla, Islantilla, Isla Cristina e Isla Canela, são as mais conhecidas praias desta zona, mas claro que partir à descoberta é o melhor.

 

La virgen del Rocio,Huelva

 

Huelva é uma cidade relativamente grande, o facto de estar rodeada desta zona costeira de estar apenas a cerca de 1h de carro de Sevilha, a apenas cerca de 45 minutos (60 km) de Vila Real de Santo.António, além da zona costeira que segue até Cádiz (embora com a interseção de alguns rios), também contribui para o seu constante movimento e azáfama.

Huelva merece um par de hora para visitar alguns pontos de interesse eu fiz ao fim da tarde quando vinha da praia, alguns dos locais que mais se destacam nesta cidade são o Mirador  e Cabezo del Conquero, um local mais elevado da cidade, em linha com a Praça de Toros; vindo da praça na entrada para o centro histórico temos um dos locais de maior relevo, a Catedral de Huelva (também conhecida como Igreja de la Merced), datando inicialmente do século XVII, em que era o convento de la Merced, sofrendo posteriormente com terramotos em no século XVIII e por fim no século XX; após os restauros foi convertida em catedral em 1953 e passou a ser monumento nacional em 1970, a sua fachada é estilo barroco e conta com três naves dividida em cinco secções.

 

estátua a Colón na plaza de las Monjas, Huelva

 

catedral de Huelva

 

Na parte de trás da estação central de bus temos o Zafra Park, seguindo junto do Rio Odiel, vamos encontrar além do pequeno porto de onde parte a Canoa, bem como uma zona com bares e restaurantes, seguindo vamos até á  Ria de Huelva e o seu passeio (uma zona moderna e verdejante), mas antes temos um local de destaque na cidade, junto do rio Odiel, temos um passadiço numa estrutura metálica com madeira, o Muelle de Rio Tinto (embora o rio Tinto fique na intercepção com o Odiel, já junto ao monumento a Colombo), que era anteriormente um cais para o comércio de minério e mercadorias, quer neste passadiço, que parece como que uma ponte inacabada que vai até meio do rio, onde podemos descansar neste misto entre rio tinto/ria de Huelva e o sentimento não muito distante de mar em frente (Punta Umbría).

 

Zafra park, Huelva

 

Muelle de rio Tinto,Huelva

 

Mais distante daqui, mas seguindo junto da ria, temos em destaque a Punta del Seno e aqui neste extremo o Monumento a Colón, também chamado como monumento à fé da descoberta; um monumento em pedra com cerca de 37 metros de altura, inaugurado em abril de 1929 é uma homenagem ao navegador e descobridor.

De volta para o centro histórico da cidade de Huelva temos ainda um punhado de atrações; desde a Plaza de Dinastia; a Paróquia de la Puríssima; a Plaza de las Monjas (uma bonita e grande praça onde temos mais uma estátua a Colombo); Iglesia de la Milagrosa; o Monumento a la virgen del Rocío (uma bonita estátua em bronze com cerca de 4 metros de altura e três de largura, foi inaugurada em março de 2011), aqui junto da estátua na plaza del punto, temos a Casa Column; entre mais alguns locais, estátuas igrejas e outros que nos surgem, descarreguem não só aplicativos do google, mas por exemplo mapas offline como o maps.me entre outro, em podem selecionar os locais e fazer um roteiro e obviamente ao explorando haverá sempre algo que nos pode despertar o nosso interesse.

 

Huelva- Espanha

 

Nota para algumas zonas mais distantes que podem visitar caso tenham tempo ( e de preferência com transporte próprio); o Santuário de Nossa Senhora de la Cinta; Cabezo de La Almagra e o Parque Moret. No extremo onde temos o monumento a Colón, atravessando o rio tinto (já em La Rábida) temos também o Mosteiro de La Rábida, um bonito mosteiro franciscano, as entradas custam 3.5€ e ainda a Muelle de las Carabelas, um museu onde temos reproduções das caravelas ( La pinta, La Niña e La Santa Maria) que partiram à descoberta das Américas, os bilhetes custam 3.60€.

Destaque ainda para  alguma oferta a nível de natureza no rio Oriel e no rio Tinto, com reservas naturais e com grande diversidade de biosfera, em que águas doce e salgada se cruzam, o mais relevante é o Marismas del Odiel, que fica na ilha de Saltes, entre Huelva e Punta Umbría, podemos ter uma breve ideia de como tudo isto é se fizermos a travessia na Canoa; pelo que li no site de turismo oficial de Espanha esta reserva natural protegida pode ser acessada através do centro de visitantes, deixo aqui o link com o local e morada e as informações básicas.

 

praça em Huelva

 

A zona de Punta Umbría foi onde estive mais tempo, fiz uma pequena caminhada no centro, que entre outros conta com uma torre redonda como que uma muralha e uma igreja junto desta, tem também algumas ruas com comércio que merecem uma visita; destaco aqui claro está a forte vida noturna, os destaques para mim vão para o Mykonos Beach Club, um bar na praia que além de muito agradável  durante o dia, à noite ganha ainda mais vida; aqui ao lado temos também o Mamajuana.

Um local que trouxe a nostalgia de poder ir a uma discoteca, depois desta situação atual foi o LIVE Punta Umbría, uma discoteca ao ar livre com uma festa e animação excelentes, recomendo, a animação é garantida (nota para que, pelo menos na altura, era necessário reserva).

 

Discoteca Live Punta Umbría

 

Para locais mais tranquilos podemos ir por exemplo até La Antilla ou Islantilla. Pessoalmente gostei muito de La Antilla, talvez pelo facto de a praia estar mais próxima da praia, um pouco á semelhança como em Portugal, em Punta Umbría por exemplo isso é algo diferente, não temos a praia junto das barracas de vendas de produtos, de vários bares e restaurantes etc; em todas elas em comparação com as praias do Algarve, as ondas são muito menos e a água com temperatura mais quente.

 

praia em La Antilla

 

No último dia desta estadia na costa Espanhola, antes de seguir de ferry para Vila Real, St. António, fui até Ayamonte, uma pequena cidade espanhola é muito acolhedora e muito tradicional, pessoalmente gostei de passear pelo seu centro histórico, que para mim é a verdadeira atração, estas ruas fazem-me lembrar Sevilha (embora claro muito menos movimentado) e já dá para sentir um pouco do aroma Português, pois além de já se verem bastantes lusos que cruzaram o rio Guadiana, penso ser um passeio agradável; além do seu pequeno canal, que liga ao Guadiana, bem como claro o belíssimo Guadiana que separa nuestros Hermanos de nós com a magnífica a ponte internacional do Guadiana, são ingredientes para um bom passeio, mas acima de tudo percorrem o centro histórico, igrejas, praças recantos e ruelas a magia de viajar está na descoberta.

 

Ayamonte- Espanha

 

praça do município em Ayamonte

 

Ayamonte- Espanha

 

igreja em Ayamonte

 

Dicas e Notas

Para ir para Huelva a melhor forma será por meio rodoviário, podem claro voar até Sevilha e daqui seguir de bus numa viagem de cerca de 1h e 15 minutos; a Damas e Flixbus operam este trajeto.

Eu fui de Lisboa pela Flixbus, a viagem demora cerca de 6h e meia (passa ainda por Albufeira e Faro), os preços são muitos variáveis eu paguei cerca 25€, mas podem encontrar a 33€, 20,€, 15€, etc, convém terem flexibilidade e verem no site. Para quem venha em família ou com amigos penso que ir de carro será a melhor opção.

Para ir de Huelva para as praias temos o bus pela companhia é a Damas; para Punta Umbría temos bus a cada 30 minutos a viagem demora cerca de 15 minutos, fazendo três paragens em Punta Umbria ( em alguns desses trajetos passa antes por uma outra localidade, demorando assim mais tempo, eu por sorte, ou por ser na época balnear sempre fui no trajeto direto), o bilhete custa 1.8€, os horários podem consultar no site oficial, começa desde cerca das 6h da manhã e no regresso  até cerca das 21h.

 

Templo S. Francisco, Ayamonte

 

Uma outra ótima opção para ir de Huelva para Punta Umbria é ir de barco, na “Canoa de Punta Umbría, um trajeto de cerca de 45 minutos liga o porto de Huelva que é a cerca de 5 minutos a pé da estação de bus, ao de Punta Umbría, próximo do centro, mas do lado contrário ao mar, pois vai através da ria, o bilhete simples por trajeto é de 4€ (podem consultar aqui os horários ) fiz no regresso e recomendo uma viagem agradável e com uma bonita vista desde a ria que rompe entre os dois locais.

 

Canoa de Punta Umbría

 

centro de Punta Umbría

 

igreja no centro de Punta Umbría

 

A linha que vai até Ayamonte, sendo esta a linha que vai até: La Antilla, Islantilla e Isla Cristina; para aqui a viagem de bus é algo mais complicada, temos menos oferta, apenas 7 viagens durante a semana (cerca de 2h de intervalo), a viagem por exemplo para La Antilla demora cerca de 45 minutos e o bus como passa em muitas outras povoações e vai sempre cheio, para La Antilla o bilhete custa 3.05€ e por exemplo para Ayamonte 5.05€, para aqui a viagem demora cerca de uma hora e meia.

 

Ferry de Ayamaonte para VRSA

 

Uma pequena nota, a estação central de bus são na verdade duas, no exterior opera a rede pública de transportes de Huelva, a EMTUSA podem usar para se locomover na cidade dependendo da vossa localização, penso não ser necessário, apenas para visitar locais mais distantes como o monumento a Colón (monumento à Fé da Descoberta , ou mesmo já depois de atravessar o Rio Tinto, o Mosteiro de La Rábida e o Cais das Caravelas. No exterior para também o bus da Flixbus que vem desde Lisboa e segue para Sevilha; ao lado temos a central de Bu, neste edifício é onde opera a empresa Damas, aqui temos além das ligações para as zonas costeira e localidades próximas temos também ligações para outras cidades da Andaluzia e de Espanha.

Fiquei numa Guest house ótima que recomendo desde já, a Hispania House, além do bom conceito , em que todos os quartos eram individuais (um tamanho aceitável, dando para uma ou duas pessoas) tinha dois WC’s completos, cozinha e uma pequena zona exterior, tinha bastante modernidade, bom preço e uma boa localização e o anfitrião muito prestável.

O Ferry de Ayamonte para Vila Real de Santo António, é barato e rápido; o trajeto custa apenas 1,90€ e demora apenas cerca de 10 minutos, podem comprar o bilhete no local que é em frente ao local de partida do ferry (em Ayamonte é um pequeno guichê, em VRSA,pelo que me apercebi é um terminal maior mas o sistema é o mesmo, podem consultar os horários aqui.

 

La Antilha, acesso praia

 

Sites Úteis:

Munícipio de Huelva: aqui

Município de Punta Umbría: aqui

Município Ayamonte: aqui 

Turismo Andaluzia: aqui 

 

O fuso horário em Espanha é de mais uma hora e a moeda claro é o Euro, normalmente são aplicadas taxas nos atms, recomendo terem cartões como o Revolut (ou similares), ou levarem dinheiro. Tanto as zonas de praias onde estive e Huelva me pareceram tranquilas e seguras, em questões de custos, talvez só mesmo o café (que ironicamente não é tão bem, embora em Huelva se encontre café Delta) seja mais caro, mas tudo o resto é na mesma média de Portugal, algumas coisas mais baratas até que no nosso vizinho Algarve.

 

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NAZARÉ – VILA DO LITORAL CENTRO DE PORTUGAL

 

NAZARÉ

 

Importante centro piscatório e turístico localizada a 115km de Lisboa (200km do Porto), encontra-se situada numa enseada, protegida por um alto promontório de 110 metros de altitude (Sítio).

 

Praia do Norte- Nazaré

 

Forte de São Miguel Arcanjo- Nazaré

 

Estátua do Veado Surfista- Nazaré

 

Foi no séc. XVIII que se formou a chamada praia da Nazaré. Até essa data apenas existia uma imensidão de mar que rodeava a Pederneira e o Sítio. Era aqui que os pescadores viviam e se refugiavam dos constantes ataques de piratas. A Nazaré está sempre associada à lenda de D.Fuas Roupinho. No séc.IV, um monge grego chamado Círico procurou asilo em Belém e carregava consigo uma imagem de Nossa Senhora da Nazaré, que dizem ter sido esculpida no Oriente por S.José, na presença de Mãe de Cristo. A Imagem acabara oferecida ao Convento dos Monges de Cauliniano, em Mérida.

 

Santuário de N Sra da Nazaré

 

Santuário de N Sra da Nazaré

 

Ermida da Memória- Sítio da Nazaré

 

Gravura da lenda de D.Fuas Roupinho- Nazaré

 

Capela de Santo António- Nazaré

 

Sítio da Nazaré

 

Praia e vila da Nazaré

 

Ascensor da Nazaré

 

Ascensor da Nazaré

 

Ascensor da Nazaré

 

As primeiras referências sobre a pesca na Nazaré não vão além de 1643.  A mulher com os seus trajes tradicionais e suas sete saias, o secar do peixe na praia ou a subida/descida pelo ascensor da Nazaré são outras das tradições a não perder.

 

Centro cultural da Nazaré

 

Centro cultural da Nazaré

 

Detalhe bordado do traje Nazareno- Centro cultural da Nazaré

 

Traje Nazareno- Centro cultural da Nazaré

 

O processo de secagem do peixe tem várias etapas, realizadas no areal, junto aos paneiros de praia.

O peixe é amanhado para retirar escamas e tripas e, lavado em água salgada. Depois escalado e colocado em água salgada (salmoura) durante alguns minutos. Por fim, é colocado estendido nos paneiros a secar durante 2 a 3 dias. O peixe habitualmente utilizado é o carapau, sardinha, sargo, o cherne e o polvo.

 

Barcos de pesca – Nazaré

 

Mercado Municipal da Nazaré

 

Peixe seco à venda no mercado municipal da Nazaré

 

Peixe no processo de secagem- Nazaré

 

Vendedora de peixe seco- Nazaré

 

Gastronomia

Gastronomia típica de terra de pescadores, ou seja, no muito bom peixes, podemos então saborear o que de melhor a Nazaré tem para oferecer, tais como: os carapaus enjoados, a sopa de peixe, arroz e açorda de marisco, espetada de tamboril, e a famosa caldeirada.

 

Gastronomia regional- Nazaré

 

Arroz de Tamboril- Nazaré

 

Festas e Romarias

Procissão do Senhor dos Paços – Três semanas depois do Carnaval

Procissão do Santíssimo – Sexta-feira Santa

Festa do Homem e do Mar- 1 de Maio

Festa da Espiga- 25 ou 26 de Maio

Festas de Nossa Senhora da Nazaré (feriado municipal) – 8 de Setembro

 

Artesanato local- Nazaré

 

Artesanato local- Nazaré

 

Artesanato local- Nazaré

 

Vendedoras de alojamento local- Nazaré

 

Alojamento recomendado

Hotel Miramar Sul- Nazaré

Caminho Real – Pederneira, Nazaré, Portugal 

O Hotel Miramar Sul situado na Pederneira, na vila da Nazaré, garante vistas incríveis para o Oceano Atlântico e vila da Nazaré.

Dispõe de bar, piscina interior e exterior de beiral infinito, mini-golfe e, acesso Wi-Fi gratuito.

O Restaurante Atlântico View serve uma gastronomia local e internacional acompanhada com vistas panorâmicas para o Oceano Atlântico.

 

Frente do Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Suite do Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Suite do Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Suite do Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Piscina exterior do Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Piscina de beiral infinito no Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Piscina interior do Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

 

Pequeno-almoço no Hotel Miramar Sul- Nazaré

 

Panorâmica da vila de Nazaré à noite

 

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RIO TEJO E AS LEZÍRIAS DO RIBATEJO

 

Rio Tejo e a Lezíria Ribatejana

 

Situada a 20 minutos de Lisboa, frente à cidade de Vila Franca de Xira, proporciona magníficas paisagens naturais pela Lezíria, o rio Tejo, a observação de aves, gado bovino, cavalos, arrozais, vinha, zonas de caça numa vasta floresta de área total de 20 000 ha, dispersa pelos concelhos de Benavente, Vila Franca de Xira e Salvaterra de Magos.

Neste artigo apresentamos algumas propostas do que melhor poderá conhecer nesta região, para passear e conhecer, festejar ou saborear a bela gastronomia e os vinhos da região.

 

Morgado Lusitano- Ao fundo rio Tejo e as Lezírias do Ribatejo

 

Companhia das Lezírias

A Companhia das Lezírias em Portugal, é a actual guardiã de um património histórico, natural e de experiências que se tem vindo a enriquecer ao longo de largas décadas.

 

 Vinho

A Companhia das Lezírias conta, actualmente, com uma variedade de vinhos. Vinhos de mesa, regionais (Catapereiro), vinhos DOC (Denominação de Origem Controlada) com diversos prémios obtidos dentro e fora de Portugal, e vinhos de Reserva. Complementam a esta oferta, vinhos generosos, brancos e tintos, espumante bruto e aguardente velha de 40 anos.

 

Vila Franca de Xira- Evoa- Portugal

Vinhas da Companhia das Lezirias

 

Azeite

A qualidade e o excelente sabor que marca o azeite da Companhia das Lezírias, tem encontrado bom acolhimento no estrangeiro, de tal forma que o seu principal destino é a exportação, sendo o Brasil o país mais interessado. Com a expansão do mercado, China, Índia e Alemanha começam a ter algum significado neste contexto. Em Portugal, é vendido numa grande cadeia de distribuição e nas lojas da Companhia.

 

Carne Bovina

A empresa conta com 4500 cabeças de gado bovino. Com condições particulares de produção, diferencia-se dos outros produtos similares existentes no mercado. É uma carne com coloração rosa escura e vermelha escura, com gordura de cor variável e consistência firme, numa conjugação única de diversos factores.

 

Gado Bovino- Lezírias do Ribatejo

 

Campinos e o Cavalo Lusitano

Os campinos desde sempre ligados à condução do gado, são um exemplo da tradição viva, desempenhando um papel fundamental maneio das vacadas da Companhia.

O cavalo Puro-Sangue Lusitano é indiscutivelmente, o cavalo de toureiro de eleição em Portugal e em todo o mundo devido às suas qualidades únicas. Como cavalo de passeio é dócil e participativo. Como cavalo de saltos é corajoso e tranquilo. A sua grande especialidade é o toureiro. Demonstra coragem e tranquilidade perante o adversário, na arte de tourear.

 

Curiosa Raposa pelos arrozais das Lezírias

 

Cortiça

A produção de cortiça são de extrema importância para a Companhia das Lezírias. O processo de extracção é efectuado durante os meses de Junho, Julho e princípios de Agosto. A tiragem é executada pelos “tiradores” que, para a tarefa, utilizam um machado, com o qual rasgam o “canudo” do tronco do sobreiro e depois, com a ajuda da ponta do cabo, obrigam a cortiça a separar-se da árvore.

 

Portugal

Cortiça após a extracção – Companhia das Lezírias

 

Arroz no Estuário do Tejo

No coração do Estuário do Tejo, formado pela confluência deste rio com o Sorraia, a zona de produção tem por base as ricas terras de aluvião das Lezírias e da Várzea, de relevo plano, com um clima mediterrâneo temperado.

 

Arrozais- Companhia das Lezírias

 

Coudelaria da Companhia das Lezírias

O Monte de Braço de Prata está equipado com um complexo desportivo de Desportos Equestres onde se realizam algumas provas oficiais do calendário hípico nacional, além do restaurante “Coudelaria” e de alojamento. A empresa tem à disposição dos visitantes um pequeno aldeamento turístico devidamente integrado no espaço envolvente, com 12 bungalows, piscina e serviços de apoio em Braço de Prata.

 

Passeio de Barco no Rio Tejo com observação de Aves –

Escaroupim (Salvaterra de Magos) 

Aldeia piscatória de casas avieiras coloridas, localizada a 6 kms de Salvaterra de Magos é o ponto de partida, para embarcar num barco que o levará a conhecer a fauna e flora da região interior do Rio Tejo.

Os “Passeio de Natureza Rio-a-Dentro” partem do Cais de Escaroupim e, proporcionam uma experiência única, percorrendo o Rio Tejo, por ilhas, aldeias Avierias e canais secundários, avistando Garças, Cavalos, Águias, entre tantas outras aves.

Site: rio-a-dentro.pt

 

Cais de Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Cais de Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Passeio de Natureza Rio-a-Dentro- Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Ilha das Garças- Passeio de Natureza Rio-a-Dentro- Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Passeio de barco _Rio-a-Dentro_- Passeio de Natureza Rio-a-Dentro- Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Passeio de Natureza Rio-a-Dentro- Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Passeio de Natureza Rio-a-Dentro- Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Ilha dos Cavalos- Passeio de Natureza Rio-a-Dentro- Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Casas Avieiras da aldeia piscatória de Escaroupim- Salvaterra de Magos

 

Espaço de Visitação e Observação de Aves (EVOA) 

A Reserva Natural do Estuário do Tejo é um importante ponto de passagem de milhares de aves migratórias. Considerada como uma das dez mais importantes da Europa, tem desde 2007 um Espaço de Visitação e Observação de Aves (EVOA). Além de um centro de interpretação e sensibilização para as relações entre a produção agrícola e a conservação da natureza, conta com uma enorme biodiversidade de aves.

A Reserva Natural acolhe mais de 120 000 aves, de 200 espécies distintas, constituída por 3 lagoas (Lagoa Principal, Lagoa Rasa e Lagoa Grande). Através de 5Kms de percursos pedestres, abrigos e observatórios fotográficos poderá visualizar diferentes espécies da avifauna aquática.

 

Portão de entrada no EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves

 

EVOA- Centro de Interpretação de Aves

 

Centro de Interpretação- EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves

 

EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves

 

A entrada para o EVOA fica situada a cerca de 12,5Kms da Ponte Marechal Carmona na estrada nacional N10 (GPS: 38º57’00,42”N; 8º58?18,20”O). Este centro de visualização de Aves situado a 30 minutos de Lisboa, possui um centro de interpretação, exposição, cafetaria, visitas guiadas diárias para observar os animais no seu habitat natural, eventos & workshops, e programas para visitas de estudo.

Aberto de Novembro a Fevereiro das 10h-17h. Março a Outubro das 9h às 19h.

Para mais informações» www.evoa.pt

 

Lagoas – EVOA-Observação de Aves

 

Posto de observação- EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves

 

EVOA-Observação de Aves

 

Garça-Colhereira- EVOA- Observação de Aves

 

Gastronomia

Durante o mês de Março, o peixe Sável é rei na região! Sável frito com açorda de ovas é um dos petiscos apreciado.  Um peixe de rio num Concelho onde é longa a experiência de o bem confeccionar.

O restaurante “Coudelaria” localizado em plena Companhia das Lezírias é um  importante espaço da região, que merece a sua visita em qualquer altura do ano.

Monte de Braço de Prata, 2135-318 Samora Correia, Portugal

Site: acoudelaria.com

 

Restaurante _A Coudelaria_ – Samora Correia

 

Buffet no Restaurante “A Coudelaria” – Samora Correia

 

Restaurante _A Coudelaria_ – Samora Correia

 

Sobremesas – Restaurante _A Coudelaria_ – Samora Correia

 

Sala do Restaurante _A Coudelaria_ – Samora Correia

 

Barco Varino Liberdade

Realize um passeio a bordo, pelo rio Tejo, no histórico Barco Varino. Avivando as memórias da vida passada pelas gentes da beira-rio, o cenário proporciona momentos ricos em paisagem e história.

Para marcações e bilhetes» Tel:263285605- turismo@cm-vfxira.pt

 

Portugal

Barco Varino Liberdade – Vila Franca de Xira

 

Alojamento recomendado

Morgado Lusitano

Estrada Nacional 116, Quinta Da Portela, Cabeço Da Rosa (Alverca Do Ribatejo)

Tel: +351 21 993 6520 || Site: https://morgadolusitano.pt/

Uma magnífica Quinta do século XVIII, situada a 15′ de Lisboa, próximo da região vitivinícola de Bucelas.

Diversos cavalos puro-sangue Lusitano, onde poderá aprender ou aperfeiçoar os seus conhecimentos de equitação, com experientes instrutores ao seu dispor, para umas inesquecíveis férias equestres.

 

Habitação principal em Morgado Lusitano

 

Sala com lareira da habitação em Morgado Lusitano

 

Quarto da habitação- Morgado Lusitano

 

Piscina do Morgado Lusitano

 

Morgado Lusitano- Turismo Rural Equestre

 

Pequeno-Almoço – Morgado Lusitano

 

Biblioteca – Morgado Lusitano

 

Cavalos Lusitanos- Morgado Lusitano

 

Cavalo Puro-Sangue Lusitano- Morgado Lusitano

 

Cavalos Lusitanos- Morgado Lusitano- Turismo Rural Equestre

 

Cavalo Puro-Sangue Lusitano- Morgado Lusitano

 

Picadeiro principal- Morgado Lusitano

 

 

Reservas (click):

Booking – Alojamento

Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

UM FIM DE SEMANA EM TRÁS OS MONTES

 

Um fim de semana em Trás os Montes

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Já visitei 50 países estrangeiros e ainda não tinha ido a todos os “vértices do retângulo” de Portugal Continental. Faltava-me o canto Nordeste. Uma lacuna imperdoável!  Ali relativamente perto, já tinha passado, mas pelo lado de Espanha, no Natal de 2006, a caminho de Oviedo, por Zamora, em direção aos Picos da Europa. Na altura saí e entrei de Portugal, pela A23 até Vilar Formoso.

 

Barragem de Miranda, fronteira de Portugal (direita) e Espanha (esquerda)

 

A Trás os Montes, província (ou região??) chamada de “Trás os Montes e Alto Douro”, já tinha ido em 2003, a Chaves com um amigo meu, sócio e adepto Vitoriano, numa excursão, assistir a um jogo de futebol do Vitória de Setúbal, mas foi apenas uma curtíssima visita, com passagem por Vila Real e Vila Pouca de Aguiar. Aquelas terras que ficam para trás do Marão e como eles dizem, “para trás do Marão, mandam os que lá estão”. Nos anos 80 o Desportivo de Chaves militava na 1ª divisão e era uma equipa fortíssima, “Valentes serranos” como o seu hino menciona, com belíssimos jogadores, alguns internacionais Búlgaros, e que em casa se batia muito bem, e constituía uma deslocação terrível, pois as viagens eram longas, por caminhos sinuosos e muito desgastantes para os seus adversários. Ainda no ano de 2003, a auto estrada ia somente até Amarante, e daí em diante o percurso era pelo IP4, com muitas curvas e com paisagens montanhosas que metiam respeito, e depois pela N2 também com muitas curvas e subidas e muita gente a enjoar no autocarro. Ir a Chaves parecia uma deslocação ao fim do Mundo. Hoje com a A4 e A24 tudo é bem mais rápido!

 

Barragem de Miranda, fronteira de Portugal e Espanha

 

Miranda do Douro, vista para o Rio Douro e Espanha

 

Visitar o Nordeste Lusitano, por terras de Bragança, Mirandela e Miranda do Douro estava há vários anos nos meus planos. A pandemia e a impossibilidade de viajar este ano no meu aniversário para o estrangeiro, o facto de poder comemorar a viajar, desta vez, o aniversário da minha mãe, que este ano calhou num Domingo, a necessidade de sair para longe de casa onde passei meses de confinamento e de teletrabalho, foram fatores determinantes para nos decidirmos fazer à estrada, com o meu “C-HR Híbrido”, recentemente adquirido,  e percorrer uns quilómetros pelo Portugal profundo para mim desconhecido e longínquo, fazendo deste fim de semana uma coisa diferente e memorável.

Assim, num fim de semana fiz cerca de 1300Km e (infelizmente…) gastei bem mais em gasolina e portagens do que em tarifas aéreas em escapadelas ao estrangeiro que já fiz.  Aproveitando o facto dos dias serem grandes, ali nesta altura do ano, têm de certeza mais uma hora de sol que em Lisboa, a meteorologia favorável e a nova e moderna rede viária de estradas que nos permitem rapidamente lá chegar, aproveitei para passar um fim de semana de desconfinamento, muito agradável. Ao ler na página dos Amantes de Viagens, o relato do João Almeida sobre Bragança e as suas aldeias limítrofes fiquei em definitivo catapultado para visitar a região, que diga-se, tem imenso que ver e merece mais dias, mas em um fim de semana, na altura do ano em que os dias são grandes, podemos ter uma ideia bastante generalista da mesma. Não são as cidades em si, que são pequenas e em poucas horas se conhece o principal, mas sim os Parques Nacionais, as aldeias típicas e as paisagens sublimes, montanhosas e verdejantes que justificam uma ida a terras Transmontanas! O verdadeiro conceito de Portugal profundo, que há muitos anos não vivia tão de perto, pois sou um habitante de cidade e tenho a felicidade de já ter no meu currículo algumas cidades que são megalópoles ultramodernas.

 

Parque Nacional de Montesinho

 

Numa sexta feira, acabando a jornada de teletrabalho a meio da tarde, após 5 horas ao volante, saindo do túnel do Grilo, tomando a A1, saindo em Coimbra, depois rumando ao Interior do país pelo IP3, seguindo depois como o saudoso Mário Gil cantava em “Pelos caminhos de Portugal”,” de Viseu fui para Lamego e cheguei a Vila Real”, pela A24 (que por aqueles tempos não existia…). Depois pela A4 cheguei a Mirandela, ao pôr do sol, para uma curta paragem a caminho destino final, Bragança, onde já de noite cheguei!

Mirandela é uma pequena cidade bastante agradável. Atravessada pelo Rio Tua, sendo ponto de partida para explorar a região banhada pelo mesmo. Região essa que adiante-se necessita de alguns dias…O Parque Natural Regional Vale do Tua é um pontos a visitar.

 

Mirandela-Ponte sobre o rio Tua, medieval

 

Mirandela-Ponte sobre o rio Tua, medieval

 

Mirandela é também conhecida pelas alheiras, as famosas “Alheiras de Mirandela”, que na verdade eram produzidas em Bragança, mas pelo facto de serem transportadas de comboio via Mirandela para o Porto, assim começaram a ser conhecidas em todo o lado. Alheiras podem ser adquiridas em qualquer supermercado mas não aconselho fazê-lo. Aconselho sim, num bom talho ou numa charcutaria tradicional, adquirir esses produtos de origem caseira e não de origem industrial. Lojas de enchidos e fumeiros também não faltam na região, ou não sejam estas iguarias típicas do interior do país. Enchidos com um bom pão e uma boa pinga é-me muito difícil resistir…
De Mirandela apenas conheci em curta passagem, o centro da cidade e a sua famosa Ponte sobre o rio Tua, uma ponte medieval. O café com a sua “Esplanada Espelho de água” é o local ideal para contemplarmos a vista sobre o Rio Tua e também para a  ponte, ou antes as pontes, pois do lado contrário fica a Ponte da Europa, que ao contrário da outra, é aberta ao tráfego automóvel, e também o repuxo do Rio Tua. Uma cerveja fresquinha ao final do dia foi o melhor remédio para descansar após mais de 5 horas ao volante.

 

Mirandela-ao pôr do sol numa esplanada junto ao rio Tua, junto à Ponte Medieval e Ponte da Europa

 

Mirandela-Edifício dos Serviços técnicos da Câmara Municipal

 

Ali perto fica a CMM-Câmara Municipal de Mirandela, na Praça do Município, junto à Igreja de Nossa Senhora de Encarnação.  Lá existe  uma estátua do Papa João Paulo II como que abraçando a cidade. Mesmo ao lado, os “serviços técnicos” da CMM, onde tirei uma selfie à porta, pois quem sabe se um dia não peço uma transferência compulsiva para aqueles lados. A vida dá muitas voltas e para o interior do país um funcionário, as chefias não podem impedi-lo de se mudar!

Atravessando a Ponte sobre o rio Tua encontramos por exemplo o Santuário de Nossa Senhora do Amparo e entramos rapidamente na zona periférica da cidade.

 

Mirandela-Estátua do Papa João Paulo II na Praça do Município

 

E já de noite cheguei a Bragança. Com os cafés e restaurantes a fecharem às 22h30, devido à pandemia, restou-me uma ida ao McDonalds para comer qualquer coisa, ir para o hotel, pois no dia seguinte estava previsto sair cedo! Como disse anteriormente ali os dias têm pelo menos mais uma hora de sol, é verdade, o sol às 5 da manhã já bate na janela do quarto e também anoitece mais tarde…

A visita à cidade de Bragança ficou para a manhã do dia seguinte, o Domingo, dia em que os museus e monumentos nacionais são de entrada gratuita.

 

Bragança, Centro Histórico e Sé

 

Bragança, Centro Histórico, Parque urbano nas margens do Rio Fervença

 

A cidade é pequena, com o seu centro histórico, nas margens do Rio Fervença, com ruas empedradas, e o Castelo que é tido como um dos mais bem preservados de Portugal. No seu interior além das muralhas que proporcionam belas vistas sobre a cidade e sobre a serra de Montesinho, sobressai o Museu Militar onde inúmeros artefatos relacionados com a I Guerra Mundial estão expostos. Um conflito em que Portugal tomou parte, e onde vários Bragantinos perderam a vida. Está exposta uma diversidade de armamento ligeiro usado entre os séculos XII e XX, podendo observar-se a sua evolução. Cá fora encontramos material bélico pesado, portanto, os canhões.

 

Bragança, Castelo, entrada

 

Bragança vista desde o Castelo

 

Bragança, Castelo, canhão

 

Bragança. Serra de Montesinho vista desde o Castelo

 

Bragança, Museu Militar no interior do Castelo

 

Junto ao castelo, tem interesse visitar o Museu Ibérico da Máscara e do Traje onde se exibem trajes relacionados com tradições locais, nomeadamente as festas de Inverno, do Carnaval de Trás-os-Montes e de Zamora (Espanha).  Os trajes expostos são também usados na “Festas dos Rapazes” que todos os anos no Natal, é levada a cabo em várias localidades Transmontanas, e que tem destaque em vários noticiários. Uma tradição em que os rapazes solteiros saem mascarados à rua perseguindo as raparigas.

 

Bragança, Museu Ibérico da Máscara e do Traje

 

Bragança, Museu Ibérico da Máscara e do Traje

 

Numa altura em que o transporte ferroviário é tão falado em Portugal, planeando-se investir milhões na ferrovia, chamou-me a atenção o edifício do Terminal Rodoviário. Outrora foi a Estação de comboio, e mantém toda a sua arquitetura e funcionalidade, até mesmo os carris lá se encontram, mas comboios duvido que algum dia ali voltem a passar…por ali só autocarros nas plataformas.

 

Bragança, Centro Histórico, Casa das artes

 

Bragança, Centro Histórico, Teatro Municipal

 

Bragança, Estádio Municipal, onde Pizzi jogou no início da carreira

 

Bragança, Centro Histórico, Tribunal

 

Bragança, antiga estação de comboios transformada em terminal rodoviário

 

Bragança, antiga estação de comboios transformada em terminal rodoviário

 

Bragança, antiga estação de comboios transformada em terminal rodoviário

 

A manhã de Sábado foi dedicada ao Parque Natural de Montesinho. Um conjunto montanhoso, cuja Serra de Montesinho uma parte, com 92 aldeias tradicionais, sendo as mais famosas e também as mais visitadas, a Aldeia de Montesinho e a Aldeia de Rio de Onor.  A chamada “Terra Fria Transmontana” pois no Inverno as temperaturas descem bem abaixo de zero, tornando-se as mais baixas de Portugal e no Verão chegam muitas vezes aos 40ºc. Por ali diz-se que “são seis meses de Inverno e seis de Inferno”! É um local sublime com paisagens verdejantes, com vários trilhos, riachos e onde existe uma grande biodiversidade, sendo habitat natural do lobo ibérico, da corça ou do veado.

 

Parque Nacional de Montesinho, Aldeia de Montesinho

 

Visitei então a Aldeia de Montesinho e Aldeia de Rio de Onor, com as suas casas típicas, muitas já transformadas em turismo de habitação, lojas que vendem produtos regionais e com os seus habitantes bastante afáveis, falam línguas estrangeiras, e recebem os visitantes com orgulho e de braços abertos. Outrora chamava-se àqueles lugares, de forma  pejorativa como a “a província”, algo totalmente errado nos dias de hoje! São locais vocacionados para receberem inúmeros visitantes de vários cantos do Mundo e já adaptados a isso!  A indústria do turismo já conquistou aqueles lugares. A entrada na UE e a proximidade com Espanha, dali Madrid fica mais perto que Lisboa, e é bem mais barato lá ir do que à Capital, e a abertura das fronteiras, a grande taxa de emigração foram fatores determinantes para que em definitivo o Nordeste Transmontano deixasse de ser a terra da “Maria Papoila” que o Estado Novo preconizou de forma conveniente para o Regime Ditatorial.

 

Parque Nacional de Montesinho,Aldeia de Rio de Onor

 

Parque Nacional de Montesinho, Aldeia de Rio de Onor

 

A Aldeia de Rio de Onor fica juntinho a Espanha, aliás passamos a fronteira e nem nos apercebemos disso pois a estrada mal dá para dois veículos se cruzarem. Não perdi a oportunidade de tirar uma foto mesmo em cima do marco que separa Portugal e Espanha e desta forma ao fim de mais de um ano em pandemia, confinamento, teletrabalho e outras coisas menos boas, consegui finalmente viajar para o estrangeiro!

 

Parque Nacional de Montesinho, Aldeia de Rio de Onor, fronteira Portugal e Espanha que passei quase sem me aperceber…

 

Outra aldeia famosa, sobretudo pelos seus pratos de carne servidos em quantidades abundantes e a preços bastante simpáticos, é Gimonde, a cerca de 7 km de Bragança, onde é obrigatório ir almoçar, ou jantar. Uma aldeia típica como as outras que acima referi, onde o restaurante “O Abel” é ponto obrigatório de passagem! Ir para aqueles lados e não ir ao Abel é como ir a Roma e não ver o Papa (eu por acaso quando fui não vi…). Todos os habitantes da região perguntam “foi ao Abel??” e quem por ali passou também diz “vai ao Abel, não te esqueças”! Este restaurante foi fundado em 1984, quando o senhor Abel e a sua esposa Clóris, decidiram tentar mudar o rumo das suas vidas, naqueles tempos difíceis, pois o país estava em bancarrota, ainda não pertencia à UE, e o interior, obviamente, sentia bem mais forte esses efeitos nefastos. Ele camionista e ela doméstica já com quatro filhos, decidiram arriscar as suas economias num pequeno negócio situado na aldeia de Gimonde. Hoje é um caso de sucesso! Casa cheia, clientes satisfeitos, doses bem servidas e preços em conta. Ali é necessário esperar por mesa, tal a romaria de visitantes. Não se fazem reservas, “nem para o Presidente da Câmara”, segundo o dono! Mas o esforço é bem compensado. No meu caso a escolha foi para a famosa “Posta à Abel”, a minha mãe pediu cordeiro na brasa e ainda me tocou metade do dela! Nesse dia não comi mais nada. O vinho da casa também se bebe muitíssimo bem e os acompanhamentos, a salada e a  batata a murro que é o mais tradicional, estão incluídos.

Em Gimonde abunda o turismo de habitação, mas convém marcar com antecedência.

 

Parque Natural de Montesinho, Gimonde

 

Parque Natural de Montesinho, Gimonde, Restaurante O Abel. A famosa Posta à Abel.

 

Parque Natural de Montesinho, Gimonde, Restaurante O Abel. Um grande almoço!!!

 

Parque Natural de Montesinho-Gimonde

 

Parque Natural de Montesinho-Gimonde

 

Vinhais foi o programa dessa tarde. A cerca de 35 km de Bragança, é tida como a capital do fumeiro. Na entrada da Serra da Coroa, que também pertence ao Parque Natural de Montesinho encontramos o Parque Biológico de Vinhais cuja visita é bastante didática. Um espaço dedicado à fauna e flora do Parque Natural de Montesinho, onde podemos ver de perto diversas espécies em cativeiro.

 

Parque Biológico de Vinhais. Javalis

 

Parque Biológico de Vinhais

 

Vinhais, mural- Portugal

 

Vinhais- Portugal

 

O início da tarde do dia seguinte, foi dedicado Miranda do Douro foi a paragem que se seguiu. Engraçado que para viajar entre Bragança e Miranda do Douro, atravessamos Espanha. Dos cerca de 70Km que separam estas cidades, mais de metade são percorridos em território de “Nuestros Hermanos”, pelo menos é a indicação do GPS e do “Google maps” como o mais rápido. Assim, sem contar,  voltei a viajar para o estrangeiro! Saímos de Portugal em Quintanilha e voltamos e entrar em Constantim. Pelo meio passamos por Alcanizes, onde em tempos foram definidas linhas de fronteira entre Portugal e Espanha, o Tratado de Alcanizes.

 

Miranda do Douro, Castelo

 

Miranda do Douro, centro histórico

 

Miranda do Douro, centro histórico, Igreja da Misericórdia

 

Miranda, a terra dos pauliteiros, como uma música tradicional Portuguesa que em criança ouvia, se refere. Música escrita no tempo em que a Miranda se poderia ir de comboio, algo que já não existe por aqueles lados há mais de 30 anos! Nos tempos de “A Canção de Lisboa” ir de comboio do Rossio até Trás os Montes era possível…

Miranda do Douro fica numa região em que é falado o Mirandês, segunda língua oficial em Portugal. Na rua não encontramos ninguém que comunique nessa língua, no entanto muitas placas informativas estão escritas nas duas línguas, como por exemplo o nome das terras por onde passamos.

O centro histórico da cidade fica localizado num planalto de onde é possível observarmos um troço do Rio Douro, ou não seja Miranda do Douro, ponto de partida para explorar o Parque Natural do Douro Internacional. As margens do Rio Douro, de onde as uvas que produzem o Vinho do Porto, o nosso maior embaixador, é originário! Este ponto de observação fica junto ao Largo da Sé, onde se situa a Catedral (Cocatedral de Miranda do Douro, assim chamada), que pela sua volumetria sobressai, juntamente as Ruínas do Paço Episcopal nas suas traseiras e o edifício do Tribunal Judicial ao seu lado.

 

Miranda do Douro, centro histórico, Câmara Municipal

 

Miranda do Douro, centro histórico, Catedral

 

Percorrendo as ruas do centro histórico, cuja entrada é junto ao Castelo, encontramos várias lojas de souvenirs frequentadas por turistas Portugueses e Espanhóis, e entre outros edifícios, a Câmara Municipal (não poderia faltar…), onde à porta  se encontra o Monumento ao Mirandense, duas estátuas de bronze fundido que representam um homem e uma mulher daquelas terras vestidos com trajes típicos regionais da área rural, a Igreja da Misericórdia e o Museu da Terra de Miranda que expõem diversos objetos da região com valor arqueológico e histórico.

 

Miranda do Douro, centro histórico, Museu da Terra de Miranda

 

Miranda do Douro, centro histórico, Ruínas do Paço Episcopal

 

Miranda do Douro, centro histórico,Tribunal Judicial

 

Miranda do Douro, centro histórico

 

Saindo da cidade, descendo do planalto encontramos a Barragem de Miranda, uma central hidroelétrica que se situa na fronteira de Portugal com Espanha. Mais uma boa oportunidade para poder viajar para o estrangeiro, algo que me fugia há mais de um ano! Desta vez limitei-me a uma selfie no limite geográfico, depois de ter estacionado o carro do lado Espanhol, caminhei até ao meu país!

Ir a Miranda é obrigatório comer a famosa Posta Mirandesa, e este foi o menu de almoço deste dia, a minha mãe que fazia 85 anos escolheu bacalhau.

 

Miranda do Douro, comemorando o 85ºaniversário da minha mãe, já que este ano não pude ir para o estrangeiro comemorar o meu…

 

Miranda do Douro, prato de bacalhau, também muito consumido por aquelas terras

 

Miranda do Douro, a típica Posta Mirandesa

 

Era altura de regressar a casa, com quase 600Km de estrada pela frente. O regresso foi pela A4 em direção ao Porto, onde aproveitei para passar na Praia de Azibo, uma praia fluvial no concelho de Macedo de Cavaleiros. Tive que me satisfazer apenas tirando umas fotos, apesar dos mais de 30ºc de temperatura, não poderia de maneira alguma dar um mergulho, pois ainda tinha a Posta Mirandesa no estômago há menos de duas horas!

Macedo de Cavaleiros, Praia fluvial de Azibo

 

Macedo de Cavaleiros, Praia fluvial de Azibo

 

O percurso pela A4 até ao Porto inclui a passagem pelo Túnel do Marão, que abriu em 2016. Com os seus 5,6Km sob a serra do Marão, torna-o o mais longo túnel rodoviário de Portugal. O mesmo separa a província (ou região???) de Trás os Montes e Alto Douro com a do Douro Litoral.

Foi um fim de semana muito bem passado que teve o seu epílogo mais que perfeito quando passei por Ermesinde, onde aproveitei para jantar uma francesinha juntamente com pessoas amigas, antes de percorrer os últimos 320Km até casa!

 

Jantando Francesinha em Ermesinde com pessoas amigas, o final perfeito deste fim de semana que soube a férias

 

Em resumo, Trás os Montes, recomenda-se!!!!!!

 

Link: 

Hotel em Bragança: Hotel Nordeste Shalom localizado na periferia da cidade, nas imediações do hospital e do Estádio Municipal, oferece um bom serviço a preços bastante em conta. Alojamento, pequeno almoço e estacionamento gratuito na área, staff atencioso que dá boas indicações turísticas. Boa escolha, tendo sido marcado de véspera pela plataforma Booking.com.

 

 

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AÇORES, PONTA DELGADA E O MELHOR DA ILHA DE SÃO MIGUEL

 

Açores, Ponta Delgada e o melhor da Ilha são Miguel

Texto & Fotos de António Ribeiro

 

Há muito tempo que a vontade de descobrir os Açores emergia na minha paixão de viagens, dada a atual conjuntura e a um “excesso” de férias por gozar acumuladas, juntaram-se os condimentos para visitar a fantástica ilha de S. Miguel nos Açores. Foi sem dúvida uma viagem bem diferente, não pelo facto de ser uma das poucas em fui acompanhado por amigos, mas sobretudo devido ao tipo de viagem, pois aqui de uma forma geral, a história ou a parte cultural e conhecer cidades fica de lado para dar lugar à natureza….a esta fantástica coletânea de belezas naturais, que deslumbram qualquer um, desde todas as paisagens verdejantes, as lagoas, as águas quentes de origem vulcânica, uma verdadeira harmonia que sentimos ao longo de cada troço de viagem, na calma das pessoas, nos deslumbrantes miradouros com a natureza no horizonte.

Um destino que rompe com o mais comum e nos preenche de paz e harmonia para umas férias com a natureza.

Fazer um roteiro sobre S. Miguel é muito difícil pois há muito para ver, mas vou tentar ajudar nessa tarefa para partilhar esta experiência.

 

ponta da Ferraria- São Miguel- Açores

 

A locomoção em S. Miguel é melhor (ou quase obrigatória) com um carro alugado, os transportes demoram algum tempo e como temos locais distantes uns dos outros torna-se muito mais fácil usar viatura.

Deixo o meu trajeto, que tentei idealizar da melhor forma, mas caso pretendam por exemplo pernoitar em alguns locais diferentes podem alterar a rota, até porque é muito difícil agilizar uma rota dada a diversidade de locais e do que queremos visitar e o tempo disponível. Na minha opinião particular acho que o mais importante é mesmo agilizar a melhor rota, tentando visitar o mais possível no mesmo trajeto, pois se não o fizerem nunca será tempo suficiente, tenham também em conta os horários de certos locais que fechem mais cedo.

Apenas reservamos carro por dois dias inteiros, ficando o terceiro por ponta delgada (no último dia o voo era de manhã), recomendo caso consigam com os horários dos voos ficar três dias inteiros com o carro e reservar uma manhã ou tarde para ponta delgada, penso ser suficiente.

 

Ponta Delgada – Lagoa do Canário – Lagoa das sete cidades (paragem entre outros no miradouro vista do rei, junto ao hotel abandonado, o Monte palace)  – Ponta da Ferraria (regresso a Ponta Delgada para almoçar) ; P. Delgada – Lagoa de Fogo –  Monumento natural caldeira velha – Ribeira Grande (visita rápida à cidade) – breve passagem por Rabo de Peixe.

 

No dia seguinte, fomos de P. Delgada – Vila franca do Campo e o seu Ilhéu – Furnas (almoçar o famoso cozido) – Parque Terra Nostra (a pé, a cerca de 500 metros temos ainda a poça dona Beija – Lagoa das Furnas – fábrica de chá da Gorreana – Ponta Delgada.

 

caldeiras da lagoa das furnas- São Miguel- Açores

 

Lagoa do Canário, fica inserida no parque natural do canário e fica a uma altitude de 800 metros acima do nível do mar, um local ótimo para descontrair caminhando pelo parque e admirando toda esta calma e beleza natural, destaque ainda para o miradouro da Grota do Inferno, têm de caminhar um pouco para chegar ao mesmo.

lagoa do canário- São Miguel- Açores

 

Lagoa das sete cidades, esta será provavelmente o cartão-de-visita mais famoso dos Açores; esta magnífica lagoa a noroeste da ilha é a maior lagoa de água doce dos Açores, que é formado por duas cores diferentes, azul e verde, tornando assim ainda maior a sua beleza incomparável, tem uma profundidade de cerca de 33 metros e a sua área conta com perto de 4,3 quilómetros; todo este cenário natural formado na cratera do vulcão. A lagoa foi classificada como paisagem protegida pela rede europeia Rede Natura 2000, a lagoa é ainda associada a várias lendas, a mais famosa é a da princesa dos olhos azuis.

 

lagoa das sete cidades- São Miguel- Açores

 

Lagoa das sete cidades- São Miguel- Açores

 

hotel monte palace (abandonado)- São Miguel- Açores

 

No miradouro vista do rei temos uma magnífica vista, embora tenhamos outros à medida que descemos, nota para um em que vemos uma outra lagoa também bonita, a lagoa de Santiago. Ao descer até á mesma podemos desfrutar da sua harmonia, passar na ponte que divide as cores da mesma e podemos ver a localidade com o mesmo nome antes de seguir viagem.

 

lagoa de Santiago- São Miguel- Açores

 

Ponta da Ferraria, são umas piscinas naturais de água quente, um fenómeno geológico que junta a água nascente termal e a água do mar. Fica na freguesia de Ginetes, a apenas cerca de 20 minutos de carro da lagoa das sete cidades, aqui próximo temos também o Pico das Camarinhas, que tem cerca de 309 metros de altura e também um farol, antes de descer até à costa onde vamos ver esta beleza natural.

Além de visitar esta beleza natural, podemos ter a cereja no topo do bolo ao podermos mergulhar e tomar banho nestas águas quentes, contudo convém ver consoante as marés pois quando a maré está cheia a água do mar leva a água quente, ficando mais fria, e quando está baixa, torna-se demasiado quente, eu tive sorte consegui ir a banhos com água quente a uma ótima temperatura; nota para que as ondas são algo fortes, temos cordas para no agarrar, convém levar calçado para o efeito.

 

miradouro para ponta da Ferraria- São Miguel- Açores

 

ponta da Ferraria- São Miguel- Açores

 

Lagoa do Fogo, é a segunda maior lagoa da ilha de São Miguel e uma das maiores do arquipélago dos Açores, é também a mais alta de S. Miguel, fica também no concelho da Ribeira Grande, o tom da azul da sua água é sem dúvida mais uma beleza natural que esta ilha nos pode oferecer; tem uma área de cerca de 1360 hectares, ficando em mais uma cratera de um vulcão, desta vez numa das maiores montanhas da ilha, podemos ir até ao Pico da Barrosa  (aí temos miradouros) que é dos mais altos da ilha, descendo a pé a experiência e a sensação é mais natural claro. A sul vindo de Lagoa, ou a Norte vindo de Ribeira Grande.

Visitar esta lagoa é muito desafiante devido ao seu microclima, mesmo os locais dizem ser difícil ter bom tempo neste ponto da ilha, apesar do nevoeiro e algum frio é simplesmente deslumbrante, apesar da imponência da lagoa das sete cidades, sinceramente tenho dificuldades em escolher uma; podemos fazer uns trilhos descendo pelas encostas.

 

lagoa do fogo- São Miguel- Açores

 

Monumento Natural da Caldeira Velha, localizado no concelho da Ribeira Grande, a Caldeira Velha que fica inserida neste belo parque que compõe o monumento natural, são basicamente pequenas piscinas de água quente (média de 34 – 37ºC), mas com uma envolvência deslumbrante, nesta floresta na serra da água de pau, podemos ter paz e tranquilidade relaxando nestas águas quentes e contemplando um cenário com uma paisagem encantadora que podemos explorar além dos banhos.

Os bilhetes podem-se dividir em três, um a 8€ completo, que inclui a entrada no monumento, a visita ao centro de interpretação natural no parque e os banhos nas poças termais; o bilhete simples com a entrada no monumento natural e o centro de interpretação natural no parque, custa 3€. Podem também apenas ir às poças termais, o bilhete é de 5€, podem consultar horários e informações gerais no site dos Parque Naturais dos Açores.

 

Caldeira Velha- São Miguel- Açores

 

Caldeira Velha- Açores

 

Ribeira Grande- São Miguel- Açores

 

Nós fizemos a entrada normal, ou seja 8€, (tivemos de esperar um pouco que fossem saindo outras pessoas, devido à lotação, para visitas era possível ir mas têm de ir a banhos, acho que é um experiência obrigatória) fomos relaxar nesta beleza natural e penso que foi dos locais que a todos nos marcou mais, uma beleza fantástica, o tanque principal com a cascata era o mais bonito embora aqui a água seja ligeiramente menos quente, na casa dos 24ºC salvo erro, as outras já com água bem quente complementam esta beleza natural. Conheci  aqui um grupo de amigas que também descobriram a ilha, agradeço desde já à Inês que me deu algumas dicas que também irei partilhar.

 

Ilhéu de Vila Franca do Campo, uma pequena ilhota vulcânica que fica a cerca de 500 metros da costa de Vila Franca do Campo, também conhecido como anel da princesa, o seu formato arredondado formando um “anel” e no centro com água, um local muito pitoresco que também merece uma visita caso tenham tempo; os bilhetes de barco para acederem à ilhota custam 8€, podem reservar online e receber os mesmos no mail, ou no telemóvel, mas nesta altura é apenas possível comprar no local; informações e bilhetes no site CNVFC.

Existem várias ofertas por aqui, aliás aqui em Vila Franca do Campo é um local ideal para desportos náuticos e mergulho; tivemos uma oferta em que por 20€ circundá vamos a ilha e ainda fazíamos um pequeno mergulho com aqueles óculos de mergulho, uma boa experiência pois na ilha existe muita vida marítima; uma vez que o tempo não era o ideal nós fizemos a travessia de barco pelo CNVFC, e ficámos no ilhéu uma hora, os barcos vão e vêm nesse intervalo, contudo podemos ficar mais tempo.

Caso tenham tempo para dar uma visita por Vila Franca do Campo nota ainda para a Ermida  Nossa Senhora da Paz.

 

ilhéu Vila Franca – São Miguel- Açores

 

ilhéu Vila Franca- São Miguel- Açores

 

Parque Terra Nostra, é um dos parques mais famosos na ilha, fica na zona das Furnas, mais propriamente no vale das Furnas, um belíssimo e enorme jardim botânico, com uma grande variedade de árvores e plantas, além claro de um especial destaque (além de pequenos lagos e riachos) de uma grande piscina natural vulcânica com a água num tom acastanhado (não se aconselha levar joias e a roupa clara pode ficar com manchas devido à água), o tanque termal foi construído em 1780 e recuperado e aumentado em 1935, as temperaturas da água andam entre os 35 ºC e os 40ºC. Este parque que tem mais de 200 anos, conta também com uma grande variedade de camélias, cerca de 600 espécies, o parque tem cerca de 12,5 hectares.

Os bilhetes para o parque custam 8€, os horários são curtos, das 10:30 – 16:30, podem obter mais informações no site oficial do parque Terra Nostra.

Como estava a chover, estar num tanque com água quente até ao pescoço e uns chuviscos a cair ao mesmo tempo tornou a entrada neste jacuzzi de água castanha, uma experiência ainda mais agradável.

 

parque terra nostra – São Miguel- Açores

 

parque terra nostra- São Miguel- Açores

 

Poça da Dona Beija, fica bastante próximo do parque da Terra Nostra (podem ir a pé), podemos usufruir destas águas termais, um local um pouco diferente, foi remodelado em no final de 2010, posteriormente aumentado em 2015, tendo assim já uma aparência mais moderna, contando com 5 piscinas de águas termais; a entrada custa 6€, + 1 €para alugar o cacifo, caso pretendam, mais informações no site oficial um grande vantagem daqui é o facto de estar aberto até às 23h, por toda a ilha os horários são apertados (16:30h o Terra Nostra; 17:30 a Caldeira Velha) e com este horário tão alargado esta será uma boa opção para deixar para o fim do dia.

 

Poço Dona Beija- São Miguel- Açores

 

Furnas, é sem dúvida um local a visitar, mesmo antes de chegar aos restaurantes para comer o obrigatório cozido, podemos ver numa parte mais alta (caldeiras das furnas), onde temos já algumas das atividades vulcânicas com as crateras com água a ferver, aqui também se coze milho (as maçarocas ficam dentro de uma saca, que é virada com um ferro e são cozidas pelo vapor, as maçarocas de milho são servidas  apenas descascando, com um toque de sal para quem gosta); embora esta seja uma pequena amostra do que podemos ver junto da lagoa, aqui temos uma bela amostra da actividade vulcânica e é um local bonito de ver, podemos ainda dar uma breve visita pela zona, para ajudar na digestão do forte cozido, destaque para a Avenida Victor Manuel Rodrigues em que temos uma casa invertida.

 

Furnas – São Miguel- Açores

 

caldeiras da lagoa das furnas

 

caldeiras da lagoa das furnas

 

Lagoa das Furnas, esta é também uma bela lagoa para visitar, não fica envolta por tantas árvores, mas é sem dúvida muito bonita, muito agradável para relaxar, podemos fazer uns trilhos para subir pela encosta, caso tenham força para isso e tempo, recomendo irem até ao miradouro Pico do Ferro, nós apesar de não termos ido pelo que vi em fotos e opiniões gerais as vistas são soberbas irá valer a pena.

O destaque aqui na lagoa, vai claro para as caldeiras da lagoa das furnas, aqui temos os buracos onde vão as panelas, para fazer o cozido, são vários buracos, em que depois é colocado um suporte de metal, para evitar que quando o jacto de água suba alcance a panela, ficando depois coberto com terra, sendo este vapor vulcânico que vai cozer esta iguaria, pelo que um Guia disse são colocadas pelas 5h da manhã, é possível ver as placas dos restaurantes em cada buraco onde está a panela.

 

lagoa das furnas- São Miguel- Açores

 

Fábrica de chá da Gorreana , fomos para aqui já em modo de corrida para chegar entes da fábrica fechar (às 18h), a visita é no entanto rápida, podemos ver a fábrica gratuitamente, bem como as plantações de chá;  ainda podemos provar alguns dos chás sendo claro o intuito de comprar os mesmos, o de ananás é muito bom e recomendo.

Deixo aqui o site oficial para mais informações, desta que é a mais antiga e actualmente a única plantação de chá na Europa.

 

plantação de chás da Gorreana- São Miguel- Açores

 

fábrica chá da Gorreana- São Miguel- Açores

 

fábrica chás da Gorreana- São Miguel- Açores

 

Outros destaques:  quando estivemos na Ribeira Grande foi-nos aconselhado o Salto do cabrito, um local agradável com uma cascata, que fica perto de Ribeira Grande, vindo da caldeira velha; a Lagoa congroParque Natural da Ribeira dos CaldeirõesMiradouro ponta da Madrugada e temos ainda muitos outros miradouros como por exemplo o de santa Iria, miradouro das pedras negras, miradouro salto da farinha.

Um local que também devem visitar é a zona do Nordeste, nós não tivemos oportunidade de visitar mas é uma recomendação da Inês, que conhecemos na Caldeira Velha, ela cedeu-me fotos e realmente é muito bonito, caso consigam tempo devem dar uma vista de olhos.

 

Ermida n. senhora mãe de Deus, Ponta Delgada

 

Ponta Delgada, podemos perfeitamente passar aqui um dia, embora uma tarde será suficiente para uma visita à capital desta ilha, temos um bom punhado de locais a visitar na cidade. O nosso apartamento ficava a cerca de 350 metros de  um dos seus mais famosos e que é o cartão postal da cidade, as Portas da cidade, conta com três arcos, sendo que no do meio está o brasão da cidade, ficam bem no centro da cidade, na praça Gonçalo Velho Cabral, construídas em 1783 em outra localização e vieram para aqui em 1952. Bem próximo deste cartão-de-visita temos a igreja Matriz de S. Sebastião, construída entre 1531 (onde inicialmente era uma pequena ermida em homenagem ao santo) e finalizada em 1547, a sua fachada chama a atenção, num estilo Manuelino, embora conte com uns portais já de estilo barroco, na torre da igreja temos ainda um relógio, o interior é repleto em madeiras locais.

 

forte de S. Brás- São Miguel- Açores

 

Núcleo de arte Sacra, Ponta Delgada

 

Igreja S. Pedro, Ponta Delgada- São Miguel- Açores

 

Percorrendo um pouco do centro histórico onde podemos contemplar o mesmo, temos um local tradicional em que podemos fazer uma degustação de produtos locais, o Mercado da Graça, o destaque claro vai para o famoso ananás, embora além dos legumes frescos tenhamos nota importante para o maracujá, a anona e também a banana, temos também a parte com peixe fresco (a qual recomendo visitar pois além de vermos peixes bem diferentes, podem fazer como nós e caso possam cozinhar, podem comprar um peixe local fresco e provar como é), talhos e lojas com compotas, por norma gosto muito de ir aos mercados nas minhas viagens, pois acho que é uma essência de cada local, onde a autenticidade é máxima, aqui podemos provar os produtos regionais tal como os locais. Os horários são por norma das 07:30 ás 18:30; aos sábados apenas até às 14h e domingos (e alguns feriados) encerra.

 

ananases no mercado da graça, ponta delgada

 

peixe fesco no mercado da Graça- São Miguel- Açores

 

Mercado da Graça- São Miguel- Açores

 

Museu Carlos Machado, cujo bilhete geral (os três núcleos) custa 5€, foi aberto ao público em 1880, sendo o mais antigo museu do arquipélago, conta com um vasto património regional disperso em várias áreas.

Mais distante um pouco do centro histórico afastando-nos da margem do oceano atlântico, podemos descansar um pouco no parque público Jardim António Borgestem cerca de 2,5 hectares e foi construído no final do século XIX e conta com um vasto espaço verde repleto de várias plantas e árvores, tem várias pequenas grutas em pedra, uma ponte coberta, como que uma cabana também em pedra, achámos este parque lindíssimo, recomendo vivamente virem descobrir; (nota para a curiosidade da proximidade de um shopping próximo, a cerca de 300 metros, o Parque Atlântico).

 

parque António Borges, Ponta Delgada- São Miguel- Açores

 

parque António Borges, Ponta Delgada

 

A cerca de 600 metros deste parque temos o Jardim Botânico José do Canto, para amantes da natureza será certamente um local extraordinário contando com uma vasta coleção de plantas de todo o mundo, uma cascata e uma e uma igreja, um local com uma vasta história, foi fundado por aquele que lhe dá o nome, José do Canto; os bilhetes custam 4€.

 

Ponta Delgada- São Miguel- Açores

 

Regressando para junto da margem, passando pelo campo de S. Francisco, uma grande praça em que sobressai a bela igreja de S. José, uma igreja católica que embeleza muito esta praça. Mais junto da margem e da marina da cidade temos ainda o Forte/ Castelo de S.Brás, uma construção poligonal, sendo a sua construção iniciada no século XVI, por forma a proteger a ilha, atualmente abriga o comando da zona militar e o Museu Militar dos Açores que já está aberto ao público desde 2015; está aberto das 10h – 18h.

Um Destaque grande vai para a Plantação de Ananases dos Açores, podemos fazer uma visita às plantações deste  fruto que é um ícone dos Açores, uma história que já remonta ao inícios do século XIX, ainda remontante aquando da colonização do Brasil; tendo sido construída a primeira estufa em 1864; a entrada é gratuita e está aberto todos os dias, fica a apenas cerca de 1km do mercado da graça.

Notas ainda para locais no centro da cidade como: o Núcleo de Arte Sacra; a igreja do colégio dos Jesuítas; o jardim Antero de Quental  (conhecido como jardim dos namorados), a Igreja de S. Pedro, e a Ermida mãe de Deus, um local em destaque nesta ladeira que tem uma vista privilegiada sobre a cidade.

 

portas da cidade à noite, Ponta Delgada- São Miguel- Açores

 

Ponta Delgada- São Miguel- Açores

 

Ligeiramente mais afastado (a cerca de 2 km das portas da cidade) temos ainda destaque para a Gruta do carvão, uma bela formação geológica de origem vulcânica em que podemos admirar, numa extensão com quase 2 mil metros distribuídos em três troços. As visitas são acompanhadas por guias, em trajetos curtos ou expandidos (para quem tem mais preparação física), o bilhete custa cerca de 5€.  Podemos ir de bus (ou mesmo a pá, caso não tenham alugado o carro o tempo todo), a paragem é a de Arrifes, largo bom despacho, por exemplo a linha das portas da cidade é a C331)

Podemos ainda visitar  mais para o lado Este, a cerca de 2km do mercado da graça.

Temos o miradouro do ilhéu de rosto de Cão e o Forno da Cal  já a cerca de 6km das portas da cidade (praticamente em linha reta com as mesmas, podemos ir de bus até a Fajã de Cima e daqui subir cerca de 1.5km a pé), temos o Pico Salomão,  uma zona mais elevada a 254 metros de altitude, próximo da localidade de Fajã de Cima.

 

vista o apartamento sobre a marina- São Miguel- Açores

 

Gastronomia em S. Miguel é muito boa, o cozido nas furnas, a variedade de peixe, a vitela, onde o bife é rei, bem como várias outras iguarias que dificilmente veremos noutros locais como o bolo lêvedo, queijadas de Vila Franca do Campo, pastel de feijão de Ribeira Grande, rebuçados tradicionais como o de ananás ou leite, o famoso ananás e as bananas da região (que têm um sabor bem mais doce que as importadas, o local ideal para comprar quer as bananas quer o ananás é no mercado), as várias compotas, entre outros, sem claro esquecer o queijo da Ilha, temos várias lojas com venda de queijo, o de S. Jorge é o que tem o sabor mais forte.

Penso que vale a pena gastar mais um pouco de dinheiro em restaurantes ou nestes produtos tradicionais mas ter uma boa experiência gastronómica.

 

bolo lêvedo- Açores

 

peixe fresco do mercado da graça, cozinhado por nós

 

Apesar de muita controvérsia e de muita gente dizer que o cozido não vale a pena, nós adorámos, não sentimos nenhum desagrado como por vezes se diz, talvez algum toque mais notório na couve, mas no geral não vimos grande diferença, recomendo, fomos ao Restaurante Tonys, foi muito bom e não achamos caro (cada dose de cozido custa 14€).

 

cozido das furnas no restaurante tonys- São Miguel- Açores

 

Comemos um belo bife da vazia de vitela, com o molho tradicional (manteiga alho e cerveja) em pra nós o melhor restaurante onde estivemos A  Adega do Mestre André, fica em Ponta Delgada, no centro histórico, um local super agradável e com comida muito boa, comemos um queijo fresco de entrada delicioso e o bife era divinal (o preço do bife varia entre 12-15€), não tem site, mas podem ver informações no facebook, ou podem reservar pelo 296284444, recomendo sem dúvida.

 

bife de vitela, na Adega do Mestre André, Ponta Delgada

 

No último dia e para ser um pouco diferente fomos também em Ponta Delgada a uma casa de petiscos, a Taberna Açor, comemos uma sopa de peixe no pão (é um pouco diferente apesar de boa, não é tão aguada pois o pão absorve a mesma, ficando como que uma açorda), um Hamburger de vaca com queijo da ilha delicioso e um pica-pau de vitela que nos surpreendeu, para quem gosta de pica-pau, este vai ser muito diferente, para nós muito melhor, muito bom mesmo.

 

pica-pau de vitela no Taberna Açor -São-Miguel-Açores

 

sopa de Peixe, no Taberna Açor- São Miguel- Açores

 

Dicas e Notas:

Para o caso de não saberem nota para que nos ações o fuso horário é de menos uma hora que o território continental.

Para ir do aeroporto para o centro de Ponta Delgada, podemos ir de bus, numa viagem que demora cerca de 15 minutos; o táxi cobra cerca de 10€ até ao centro, contudo dependendo dos vossos horários, podem logo levar o carro alugado, dependendo claro dos vossos planos, por exemplo para conhecer Ponta Delgada não necessita de carro, pelo que nós por exemplo levantamos e entregamos o carro na cidade, dado os horários dos voos.

Com a situação atual, o governo dos Açores, está a oferecer um voucher de 35€ por pessoa (utilização única), basta preencher o formulário com o voo em que vêm e o anexo do teste covis negativo e recebem o mesmo por mail; muitos restaurantes aceitam, bem como Rent- a car entre outros, eu pessoalmente acho bom para usar em restaurantes.

Alugamos carro pela Let ‘s Rent a Car, que desde já recomendo.

 

igreja matriz, Ponta delgada- São Miguel- Açores

 

Sites de turismo úteis:

Visit ponta delgada  

By açores

Destinazores

C.M. Ribeira Grande 

Parque naturais Açores 

Transportes em Ponta Delgada  

 

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CARVOEIRO, FERRAGUDO, ALGAR SECO E GRUTAS DE BENAGIL, PÉROLAS DO CONCELHO DE LAGOA

 

Carvoeiro, Ferragudo, Algar Seco e Grutas de Benagil, pérolas do concelho de Lagoa

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

O Concelho de Lagoa é um dos mais pequenos da região Algarvia. A sua capital, Lagoa, é uma localidade afastada da costa, sendo “cortada ao meio” pela Estrada Nacional 125, entre Albufeira e Portimão, duas das maiores cidades da região.

Lagoa é também conhecida por ser uma região vinícola, sendo relativamente fácil encontrarmos nos supermercados, vinhos, incluindo o tipo moscatel, aqui produzidos.

 

Praia de Vale Covo – Algarve

 

Praia do Vale de Centeanes

 

Praia do Carvalho- Algarve

 

Interior de uma das Grutas que a visita proporciona

 

O Carvoeiro, localidade mais visitada neste concelho, com sua famosa praia, a Praia do Carvoeiro, é um dos ex-libris do Algarve. Com um historial ligado à indústria das pescas, ao longo dos anos tornou-se uma meca de veraneio, com o turismo a marcar forte presença, tornando-se a atividade económica dominante.

A Praia do Carvoeiro, centro nevrálgico desta zona, é o ponto de partida para explorar uma das mais importantes e belas partes da costa Algarvia. Encontra-se delimitada por formações rochosas que constituem a maior atração turística local, sendo nos últimos anos motivo de romaria de turistas nacionais e estrangeiros.

 

Praia do Carvoeiro – Algarve

 

Praia do Carvoeiro – Algarve

 

Desde 2014 que é possível percorrer os mais de 500 metros dos passadiços, situados do lado este da praia, desde o Forte de Nossa Senhora da Encarnação, onde existe uma capela também assim chamada, até ao Algar Seco, o chamado Trilho das Arribas.

 

Capela no Forte de Nossa Senhora da Encarnação

 

Formações rochosas visitáveis ao ao longo do Trilho das Arribas

 

Formações rochosas visitáveis ao ao longo do Trilho das Arribas

 

Passadiços de madeira, por onde, de forma segura e confortável podemos caminhar, constituem um anfiteatro sobre o mar, pois são autênticas varandas com vista para o Atlântico, sendo possível  em todo o percurso observar a costa Algarvia vislumbrando sobre a linha do horizonte, o concelho de Sagres a Oeste, e o de Albufeira a Este.

Os passadiços dão acesso a trilhos e grutas, sendo possível aceder-lhes, descendo por escadas construídas nas rochas e desfrutar das suas maravilhosas vistas. Chegando a Algar seco, encontramos a famosa “Boneca”, Esta formação rochosa, cujas aberturas para o mar se assemelham a janelas,  proporciona a vista do mar que se parece mesmo com isso, uma boneca! Boneca é também o nome do restaurante e bar ali situado onde ao final de tarde muitos turistas ocupam as suas esplanadas para beber uma cerveja ao pôr-do-sol.
Ali pertinho, descendo a escada para o lado contrário, chegamos ao local predileto dos adolescentes para efetuarem saltos de mergulho para o mar. Eles afirmam que a profundidade é suficiente, mas eu não arrisquei… Ali, há também uma piscina natural banhada pelo mar, ideal para refrescar depois de uma caminhada ao sol. Aí sim, não resisti à tentação! Mas a água é fria…

 

Algar Seco, local onde terminam os passadiços que constituem o Trilho das Arribas

 

Algar Seco-Zona de saltos de mergulho, vista do mar

 

Algar Seco, mural

 

Algar seco, piscina natural

 

Algar Seco, um banho reconfortante na piscina natural

 

Algar Seco, A Boneca, a vista para o mar é assim chamada

 

Algar Seco, A Boneca, a vista para o mar é assim chamada

 

Algar seco, A Boneca vista do mar

 

O ponto mais alto de uma ida ao Carvoeiro é a visita às grutas. Uma atração turística relativamente recente. Outrora tratava-se de um passeio exclusivo a bordo de um barco de pesca, hoje em dia, ali à beira da praia há várias agências que vendem visitas guiadas, de barco, como por exemplo o “Carvoeiro tours”.

 

Praia da Marinha, considerada entre as 10 mais belas da Europa

 

Visita ao Interior de uma das Grutas que a visita proporciona

 

Por 25€, podemos durante mais de uma hora, percorrer a bordo de um barco a motor grande parte da costa junto aquelas formações rochosas, com várias cavidades consideradas grutas. As chamadas Grutas de Benagil. A visita proporciona observarmos várias praias, algumas com difíceis acessos por terra, outras no interior das grutas, mantendo por isso o seu estado selvagem.
Uma viagem entre a Praia do Carvoeiro e a Praia da Marinha proporciona visitar o interior de várias grutas e observar ao longe o areal de várias praias, e as suas formações rochosas mar adentro, como por exemplo, a Praia do Vale de Centeanes, a Praia do Carvalho e a Praia de Benagil.
Apesar de serem chamadas de “Grutas de Benagil”, todas aquelas grutas têm uma denominação própria, sendo a mais conhecida, aquela que é o cartão postal desta atração turística, e que é chamada oficialmente de “Gruta de Benagil “. É aqui que todos querem tirar fotos!

 

Gruta de Benagil, esta praia no seu interior somente é acessível a nado, sendo proibido o desembarque de passageiros dos barcos

 

Gruta de Benagil – Algarve

 

Gruta de Benagil

 

Das várias praias, destaca-se a Praia da Marinha que é considerada uma das 10 mais belas praias da Europa e uma das 100 mais belas praias do Mundo. Nesta altura de pandemia, a sua lotação é apenas de 15 pessoas, mas ao longe contavam-se muitas mais…

 

Formações rochosas junto à Praia da Marinha

 

Formações rochosas junto à Praia da Marinha

O Carvoeiro, que ainda não conhecia, é sem dúvida um local obrigatório para ser visitado!

 

Farol de Alfanzina

 

Forte de Nossa Senhora da Encarnação, vista da zona costeira até Sagres

 

FERRAGUDO

 

Esta vila, localizada na foz do rio Arade, foi em tempos uma terra de pescadores, mas hoje o turismo é a sua atividade económica mais importante, facto que contribuiu para expansão urbanística e o crescimento de localidades vizinhas. Caminhando pelas ruas da parte antiga, com as típicas casas onde a cor branca predomina, encontramos a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja matriz. A mesma foi fundada em 1520, foi destruída pelo terramoto de 1755 e reconstruída com outras caraterísticas. Destaque para os retábulos de talha dourada no seu interior. Junto da mesma existe um miradouro de onde podemos desfrutar de bonitas vistas para o rio Arade, a sua foz, as praias e também para a cidade de Portimão na outra margem. Um ponto onde se diz que o pôr do sol tem mais encanto!

Esta zona antiga também pode ser observada desde o jardim, no centro da vila, mais em baixo.

Quanto às praias, destaque para a da Angrinha e para Praia Grande que se encontram junto do Castelo de São João do Arade, que foi erigido para defender a barra do Rio Arade, e controlar o movimento das embarcações. A Praia da Infanta, do Molhe, do Pintadinho, dos Caneiros encontra-se na direção do Carvoeiro, o que é sempre bom juntar numa visita a este.

 

Ferragudo, zona antiga

 

Ferragudo, zona antiga

 

Ferragudo, Igreja de Nossa Senhora da Conceição

 

Ferragudo, Castelo de São João do Arade

 

Ferragudo, margem esquerda do rio Arade, a zona antiga, na margem direita, Portimão

 

Ferragudo, praia da Angrinha

 

Ferragudo, Praia Grande

 

Ferragudo, Praia Grande

 

Ferragudo, Praia Grande

 

Ferragudo, vista do miradouro junto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição

 

Ferragudo, vista do miradouro junto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição

 

 

 

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MELGAÇO E CASTRO LABOREIRO – DESTINO DE NATUREZA MAIS RADICAL DE PORTUGAL

 

MELGAÇO E CASTRO LABOREIRO- O DESTINO DE NATUREZA MAIS RADICAL DE PORTUGAL

 

Melgaço localizado na região do Alto Minho, é o ponto mais a Norte de Portugal. Vila e sede de concelho do distrito de Viana do Castelo, localizada na margem esquerda do Rio Minho, a uma altitude de cerca de 200m e a cerca de 110kms a noroeste do Porto.

Castro Laboreiro no concelho de Melgaço, fica situado a cerca de 30 minutos de automóvel desde Melgaço. Esta pequena e pitoresca aldeia serrana situa-se a 950m de altitude, cuja origem é de um possível antigo castro romanizado.

 

Quinta do Soalheiro- Melgaço

 

CASTRO LABOREIRO E O SEU CASTELO

O Castelo de Castro Laboreiro fica no topo da serra, mandado construir pelo rei D.Dinis. Em 1505, o castelo era constituído por muralhas reforçadas com 5 torres quadrangulares, com a sua torre de menagem e, uma cisterna. Devido à queda de um raio no século XVII, conserva à data apenas parte das muralhas. Na entrada principal encontra-se a Porta do Sol.

 

Panorâmica desde o Castelo de Castro Laboreiro

 

Entrada do Castelo de Castro Laboreiro

 

Acesso ao Castelo de Castro Laboreiro- Melgaço

 

Castro Laboreiro- Melgaço

 

TRILHO INTERPRETATIVO DE CASTRO LABOREIRO

Na vila de Castro Laboreiro dispõe de diversos percursos pedestres de diferentes distâncias que poderá realizar. O trilho interpretativo de Castro Laboreiro tem a sua localização em Castro Laboreiro (Melgaço) com uma distância de 5,8kms. É um percurso circular, com grau de dificuldade moderado, que poderá realizar em cerca de 2h20m. A cota máxima atingida de 1100mts de onde terá um vista deslumbrante sobre o vale do rio Laboreiro e serras envolventes.

 

Trilho interpretativo de Castro Laboreiro

 

Trilho interpretativo de Castro Laboreiro

 

ACTIVIDADES DE AVENTURA

Diversas actividades aquáticas para experiências únicas no meio da Natureza:

Arvorismo; Slide; Escalada; Rapel; Tiro com Arco; Canyoning; Canoagem; Stand Up Paddle; Rafting; Salto Pendular; Paintball; Kart Cross; Trekking; Birdwatching.

 

Rafting no Rio Minho

 

Canyoning em Castro Laboreiro

 

Canyoning em Castro Laboreiro

 

Canyoning em Castro Laboreiro – Melgaço

 

Empresas de Desporto Aventura:

Montes de Laboreiro

Melgaço Whitewater

Melgaço Radical

Just Natur

 

Paisagem Natural de Castro Laboreiro

 

TERMAS DE MELGAÇO

Complexo termal onde emerge água mineral natural (água minero-medicinal) gasocarbónica, bicarbonatada, cálcica/magnesiana e ferruginosa, com uma temperatura de 15°C e pH de 6.

Permitem tratamentos de saúde e bem-estar, para recuperar as energias da vida quotidiana ou cuidar da sua imagem.

Situadas a cerca de 4kms de Melgaço, este complexo termal proporciona diversos programas que incluem específicos para emagrecimento, relaxamento, manutenção, estética, entre outros.

No circuito Termal poderá usufruir de uma completa experiência de jactos localizados de água, sauna e, banho turco.

Indicações terapêuticas: Tratamento da diabetes de maturidade e hipercolesterolemia.

Tratamento: Circuito Termal, Duche de jacto, duche Vichy, nebulizações, sauna, banho turco, fisioterapia, e electroterapia, massagens, entre outros.

Morada: Parque do Peso – Paderne (Melgaço)

Site: www.termasdemelgaco.pt

 

Termas de Melgaço

 

Circuito Termal- Termas de Melgaço

 

A Fonte Termal de Melgaço é considerado um dos mais belos edifícios em ferro localizadas em Portugal. A água engarrafada mineral natural gasocarbónica de Melgaço (de pH=6), foi por diversas vezes premiada com Medalha de Ouro e outros prémios em diversas exposições internacionais.

 

GASTRONOMIA

A região do Alto Minho é um dos destinos de eleição da boa gastronomia portuguesa. O presunto e fumeiro tradicional de Melgaço; o Cabrito do Monte assado no forno; a Lampreia do Rio Minho; o Bacalhau com Broa e o Pão Castrejo são alguns dos sabores da região de Melgaço. Na doçaria o Bucho Doce.

Restaurante Recomendado: Miradouro do Castelo – Castro Laboreiro

 

Gado Bovino- Castro Laboreiro

Gado Bovino- Castro Laboreiro

 

Bucho Doce- Castro Laboreiro

 

Bacalhau com Broa- Castro Laboreiro

 

Queijo e enchidos da região de Melgaço

 

Restaurante Miradouro do Castelo- Castro Laboreiro

 

Restaurante Miradouro do Castelo- Castro Laboreiro

 

VINHO ALVARINHO

O microclima da região de Melgaço origina o famoso vinho verde Alvarinho. Os solos de origem granítica e, o conjunto de serras permitem o conjugar perfeito entre a chuva, a temperatura e o número de horas de sol necessários para a ideal maturação das uvas de casta Alvarinho. Um dos vinhos mais premiados internacionalmente, com aroma delicado, leve e fresco.

 

Quinta de Soalheiro – Primeira marca de vinho Alvarinho de Melgaço

Quinta do Regueiro – Melgaço – Diversos vinhos premiados

 

Vinho-Alvarinho-Soalheiro

 

Vinhos premiados- Alvarinho- Quinta do Regueiro

 

FESTAS E ROMARIAS

Dois grandes eventos decorrem anualmente na região de Melgaço. A Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço (Abril) onde os produtores do concelho promovem os seus vinhos e o fumeiro de Melgaço. A Melgaço em Festa (Agosto) reúne os emigrantes, turistas e população em geral, com artesanato, dança, música, entre outros.

 

Artesanato Regional- Castro Laboreiro (Melgaço)

 

Cabras – Queijaria do Prado- Melgaço

 

Cão de raça Castro Laboreiro

 

ALOJAMENTO RECOMENDADO

Hotel Castrum Villae – Castro Laboreiro

Hotel Boavista- Melgaço

 

Hotel Castro Villae- Castro Laboreiro

 

Hotel Boavista- Melgaço

 

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OS ENCANTOS DA RIA FORMOSA: UM DIA POR OLHÃO

 

Os encantos da Ria Formosa: um dia por Olhão

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Impossibilitado de voar para o estrangeiro há mais de um ano, durante o qual já sofremos dois confinamentos, passear pelo nosso país tornou-se uma boa alternativa. Desde Maio último, quando desconfinamos,  tenho aproveitado os fins de semana para com o meu carro dar umas voltas!  Há sempre algo a descobrir e muitas coisas ficam até relativamente perto de nós. O provérbio “em casa de ferreiro, espeto de pau” acaba por ter algumas aplicações nas nossas vidas pois um viajante acaba, sem se aperceber, por tornar-se um cidadão do Mundo e esquecer que o seu país ainda tem muito que se lhe diga!

 

Olhão e Ilhas -Vistas do ar

 

Fuzeta-Praia da Fuzeta(ria) e a foz da ria que dá o nome à terra

 

Passo férias no Algarve, perto da Praia da Falésia, onde possuo um apartamento, e ainda existem belíssimos e importantes locais nesta região que não conheço! Foi o caso da Ilha de Olhão, a de Armona. A outra, ao lado, a Ilha da Culatra que já pertence ao Município de Faro, ficará para breve!

A Olhão, já tinha ido diversas vezes. Duas delas, há mais de 20 anos, ao Festival do Marisco que anualmente ali decorre. O marisco da Ria Formosa é apreciado em grandes quantidades e bem regado com cerveja, cuja caneca da edição de cada ano, estava incluída no preço de entrada e acabava por servir de recordação. Dado o mesmo ocorrer durante o mês de Agosto, o afluxo de visitantes é estrondoso e não é fácil arranjar espaço para comermos em condições.

A Olhão, no ano 2000 cheguei a ir entregar a documentação para um concurso de ingresso na Câmara Municipal, que acabei por não ter ido prestar as provas, pois entretanto havia desistido da ideia de ir viver para o Algarve para trabalhar a 40 Km de casa.

 

Olhão-Estátua em homenagem às operárias conserveiras, junto a uma das fábricas de conservas

 

A Olhão, já fui ver futebol, o meu amado Benfica, no malfadado ano de 2013, quando liderava o campeonato, ganhar 2-0 ao Olhanense, o clube de Aníbal Cavaco Silva, no Estádio José Arcanjo onde apareci em direto e em grande plano na SportTV a comemorar efusivamente um dos golos! Um estádio onde em épocas anteriores o meu clube perdera pontos e em um dos jogos Pablo Aimar havia sido expulso!

 

Olhão-Estádio José Arcanjo, onde outrora se disputavam jogos da I Liga

 

Olhão-Estádio José Arcanjo, onde outrora se disputavam jogos da I Liga

 

Escusado será dizer que por Olhão já passei diversas vezes a caminho de outras paragens, tanto pelas ruas da cidade, como pela EN-125,  ao largo pela Via do Infante, e até mesmo de avião a caminho de outras paragens mais longínquas!

 

Ria Formosa-Viveiros de ostras

 

Depois de no Verão de 2020 ter conhecido a Ilha de Tavira, agora recentemente, aproveitando a minha estada no Algarve nas semanas dos feriados de Junho, quando os bares às 22h30 encerravam, as noites tornaram-se mais curtas e os dias maiores, foi a vez de visitar a zona de Olhão e pela primeira vez a Ilha de Armona.

 

Olhão-Cais de embarque para as Ilhas de Armona e da Culatra

 

Olhão-Barco a caminho da Ilha de Armona

 

Olhão, a terra a que os Árabes chamavam de “Al-Hain”, que significa fonte nascente, tem raízes históricas ligadas às Invasões Francesas, mas é conhecida sobretudo pela sua união com a Ria Formosa. A sua indústria piscatória e conserveira também está patente mas é sobretudo por ser um belíssimo destino turístico de veraneio que é procurado.

Em Olhão podemos passar um dia que jamais esqueceremos. As suas praias na Ilha de Armona são um destino maravilhoso. Acessíveis de carreiras regulares de barcos, desde a zona ribeirinha da cidade, nas imediações dos Mercados, por um preço em conta.

A Ilha de Armona é pertença do Parque Natural da Ria Formosa. Desembarcando chegamos às suas praias voltadas para a Ria, onde ao longe vemos os povoados. E, daqui, desde a Praia de Armona (ria), percorrendo os seus trilhos, encontramos as suas praias voltadas para o mar, acessíveis depois por passadiços que percorrem as suas dunas. Praias em estado selvagem com muito menos afluxo que as de romaria tradicional. A Praia de Armona (mar) onde chegamos, é assim chamada e localiza-se no extremo ocidental da ilha.

A Ilha de Armona possui nas proximidades do cais de embarque, e ao longo dos trilhos, diversas habitações, um parque de campismo com bungalows e também uma boa oferta de restaurantes. Esta zona constitui  a parte que é menor, ou seja, a parte habitada da ilha. Na sua maior parte, a selvagem, reina a fauna local sendo por exemplo, possível encontrarmos camaleões.

 

Ilha de Armona-Cais de embarque na Praia da Fuzeta (mar)

 

Ilha de Armona

 

Ilha de Armona-Acesso à Praia de Armona (mar) pelas dunas

 

Ilha de Armona-Praia da Fuzeta (mar)

 

Ilha de Armona-Praia de Armona (mar)

 

A cerca de 12Km, de Olhão, encontramos a Fuzeta. Escreve-se com “z”, pois o nome deriva da palavra “foz”. Ali existe uma ria a desaguar na Ria Formosa. Esta vila piscatória possui uma praia, a Praia da Fuzeta (ria) vulgarmente conhecida pela “Praia dos tesos”. Ali perto existem carreiras fluviais (empresa Harmonia) que por um preço muito em conta nos levam à Praia da Fuzeta (mar), na Ilha de Armona, lado oposto à praia de Armona (mar), na tal parte selvagem da ilha.

 

Praia da Fuzeta (ria) conhecida por Praia dos tesos

 

Ilha de Armona – Praia da Fuzeta (mar)

 

Ilha de Armona-Praia da Fuzeta (mar)

 

Da Fuzeta, e também de Olhão, podem fazer-se passeios turísticos pela Ria Formosa, nos inúmeros operadores existentes, perto dos respetivos cais de embarque, que nos levam por exemplo à Praia da Barra da Fuzeta no extremo oriental da Ilha de Armona. Também existem serviços de táxis (barcos) que transportam a título privado passageiros de e para as ilhas, sendo o preço (por cabeça) em conta se utilizado por grupos.

 

Fuzeta-Ria que desagua na Ria Formosa

 

Olhão é famosa pela sua gastronomia, sendo muitos dos seus pratos baseados nos produtos provenientes da Ria Formosa, nomeadamente peixes e mariscos entre os quais os bivalves. O Arroz de lingueirão é rei!  Saliente-se que a carne de porco à Alentejana, por incrível que pareça, é oriunda desta zona Algarvia. Os cozinheiros assim passaram a chamar ao prato cuja carne usada era de porcos do Alentejo, muito mais saborosa, pois eram alimentados a bolotas, contrariamente aos porcos do Algarve que eram alimentados com restos de peixe. Depois foi só juntar-lhe as amêijoas da Ria Formosa.

 

Arroz de lingueirão

 

Espetada de tamboril

 

Olhão é uma cidade que nos marca, mesmo sem a conhecermos, pois segundo a sabedoria popular “ser de Olhão” e “jogar no Boavista” são duas regras cada vez mais importantes para sobrevivermos neste Mundo cada vez mais povoado por gente interesseira, mesquinha e oportunista!

 

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MALDIVAS – REETHI BEACH RESORT

 

REETHI BEACH RESORT – MALDIVAS

Localizados numa pequena ilha do Baa Atoll, poderá chegar em apenas 35 minutos em hidroavião desde Malé. Em alternativa, através de barco (20 minutos) + avião a hélice (20 minutos). As elegantes e espaçosas moradias isoladas e geminadas foram construídas com materiais naturais em estilo típico das Maldivas, proporcionando conforto de primeira classe num ambiente único.

Os quartos têm ar condicionado e estão situados no meio de uma vegetação tropical, com uma longa extensão de areia branca. Existem cinco restaurantes e cinco bares, à beira da piscina e à beira-mar.

 

Maldives

Reethi Beach Resort – Maldivas

 

Maldives

Garça e Raia – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

As instalações incluem um centro de mergulho PADI de 5 estrelas; um spa; centro de desportos aquáticos; complexo desportivo e uma grande variedade de excursões em grupo e/ou privadas.

O Wi-fi é gratuito e, está disponível em 3 zonas do resort: Recepção, bar principal e restaurante de praia.

 

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Moradia no Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Piscina – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

“Não pise os corais”- Sea-Explorer – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Bar principal – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Sala de Jogos – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Water Villa – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Restaurante – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Zona de Spa – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Moradia Deluxe – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Moradia Deluxe – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Restaurante em Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Moradias – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Densa vegetação – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

ACTIVIDADES PARA REALIZAR NAS MALDIVAS:

Nestas magníficas ilhas de corais em pleno Índico, com densa vegetação tropical, águas calmas e muitas palmeiras, poderá realizar diversas actividades aquáticas.

 

Maldives

Reethi Beach Resort – Maldivas

 

DESPORTOS AQUÁTICOS

Além de descansar frente à praia, poderá usufruir de diversas actividades aquáticas:

  • Banana boat;
  • Catamaran;
  • Ski aquático;
  • Windsurf;
  • Canoas;
  • Kitesurf;
  • Surf.

 

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Actividades Aquáticas – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

SEA-EXPLORER (actividades de mergulho)- Presente no Reethi Beach Resort e no Reethi Faru Resort dispõe de diversas actividades ligadas ao mergulho.

 

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Sea-Explorer – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

SNORKELING

Realizar snorkeling é quase um dos pontos obrigatórios de realizar nas Maldivas! Os recifes de coral, com os seus milhares de peixes coloridos, de diferentes espécies, é um dos motivos pela qual as Maldivas são mundialmente famosas! Peixes de todas as cores e dimensões, além das raias, golfinhos, tubarões de recife, moreias ou tartarugas, tudo é possível de avistar neste recanto do mundo!

 

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Zonas de Snorkeling – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Tartaruga – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

Raia – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

MERGULHO

Alguns dos locais mais magníficos para mergulho, ficam situados nas Maldivas. Poderá realizar baptismo de mergulho ou, mergulhos a grandes profundidades com mergulhadores experientes, que encontrará na loja “Sea-Explorer” dos resorts Reethi Beach Resort e Reethi Faru Resort.

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

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Tubarão – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

ENCONTRO COM MANTAS

Hanifaru Bay em Baa Atoll, é reserva da Biosfera da UNESCO. Um santuário da vida marinha, onde poderá avistar as famosas Manta-Ray! São animais que podem alcançar os 3-5 metros de envergadura! Este é um dos raros locais do mundo, onde poderá ter esta experiência única, bastante recomendada!

 

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Manta – Reethi Beach Resort – Maldivas @sea-explorer

 

Factos curiosos das Mantas (Manta-Rays):

  • Em noite de lua-nova ou em lua-cheia, são as melhores ocasiões para avistar as Mantas, onde normalmente surgem em grande número para se alimentar ou acasalar;
  • De todos os peixes, a Manta é o animal com a maior cabeça, em proporção com o resto do corpo;
  • As Mantas nunca param de nadar. Precisam de estar em constante movimento, para que consigam respirar;
  • Algumas Mantas já foram avistadas a saltar fora da água. Cientistas pensam que tal acto, ajuda a comunicar e a eliminar parasitas.

 

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Encontro com Mantas-Rays – Reethi Beach Resort – Maldivas @sea-explorer

 

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Manta-Ray – Reethi Beach Resort – Maldivas @sea-explorer

 

TUBARÃO-BALEIA

O Tubarão-Baleia é o maior peixe do mundo! Pode alcançar os 10 metros de comprimento e, é no Atoll Sul Ari um dos principais locais a nível mundial que poderá avistar este gigante dos mares!

 

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Praia – Reethi Beach Resort – Maldivas

 

GOLFINHOS

Poderá realizar um passeio de barco de manhã ou ao final da tarde e, poder ver de perto famílias de golfinhos, que são muito frequentes de avistar.

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

JANTAR NUMA ILHA PRIVADA

Caso pretenda, um dos jantares mais romântico da sua vida, poderá fazê-lo numa ilha privada/exclusiva, observando o pôr-do-sol ao som das ondas do mar!

 

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Viagem em avião a hélice – Maldivas

 

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Reethi Beach Resort – Maldivas

 

Um agradecimento especial ao Reethi Beach Resort e Sea-Explorer.

Viagem realizada por João Almeida (Agosto de 2019).

 

PORTUGAL – MONCHIQUE (ALGARVE) – VILLA TERMAL CALDAS DE MONCHIQUE

 

TERMAS DE MONCHIQUE – UM REFÚGIO NA SERRA ALGARVIA

Pelo interior da região do Algarve (Portugal), descubra a natureza genuína em plena serra de Monchique, a 15 Km de Portimão, onde encontrará o Villa Termal Caldas de Monchique.

 

Serra de Monchique – Algarve

 

Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Loja de artesanato- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Loja de artesanato- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Hotel Central- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Central Suites & Apartments e o Bar do Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Situada na tranquila localidade de Caldas de Monchique, o complexo Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort, é um convite a revitalizar o corpo e mente num local isolado em plena harmonia com a Natureza.

 

Fonte na Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Zona de Piquenique – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Pavão – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

As Caldas de Monchique, são conhecidas pela riqueza das suas águas e propriedades curativas existente desde a época da ocupação Romana. Já em 1495, D. João II visitava as Termas para tomar banhos e recuperar da sua doença. No século XX foi um local de visita da aristocracia portuguesa.

 

Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

No Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort encontrará hotéis, bar, restaurante, loja de artesanato, piscina exterior e um spa com água termal para os seus tratamentos. Os elegantes quartos estão decorados com peças dos séculos XVIII e XIX.

 

Espaços comuns- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Evolução das Águas de Monchique

 

Espaços comuns- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Espaços comuns- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

A piscina exterior está rodeada por um jardim verde e espreguiçadeiras. Além de relaxar na sauna ou no banho de vapor, os hóspedes podem realizar piqueniques e desfrutar de caminhadas ou passeios de bicicleta de montanha, no Parque Nacional da Serra de Monchique.

 

Piscina exterior do Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Espaço envolvente da piscina exterior- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Piscina exterior do Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

A Capela de Santa Teresa, localizada em Caldas de Monchique, foi construída em 1940 substituindo uma ermida que aí existiu no passado. É de salientar a beleza dos seus painéis de azulejo (séc.XVIII) que descrevem a vida de Santa Teresa D’Avila.

 

Capela de Santa Teresa- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Capela- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

O Central Suites & Apartaments, o Hotel Central, o Hotel Termal, e, o Hotel D. Carlos Regis fazem parte da Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort. Entre as comodidades acima referidas, o complexo dispõe de wi-fi gratuito, recepção 24 horas, quartos climatizados e pequeno-almoço buffet.

 

Hotel Central- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Pequeno-Almoço- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Sala de Pequeno-Almoço- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Central Suites & Apartments- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Central Suites & Apartments- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Central Suites & Apartments- Villa Termal Monchique SPA Resort

 

Central Suites & Apartments- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Águas de Monchique – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

TERMAS DE MONCHIQUE

 

A água proveniente dos solos da Serra de Monchique é bicarbonatada, sódica e rica em flúor. O seu PH alcalino de 9.5 é um caso raro de água alcalina no país e, que colocam esta água num patamar especial face a outras fontes naturais em Portugal. O sabor diferenciador de outras águas (mais adocicado), tem uma particularidade da sensação de um toque “aveludado” que se sente ao tocar na pele e na boca. As propriedades alcalinas desta água são óptimas na prevenção e cura de doenças.

 

Bilhete de Inscrição antigo – Termas das Caldas de Monchique

 

As Termas de Monchique situadas a 200 metros do hotel Central, oferecem uma vasta gama de programas e tratamentos de beleza e saúde. Um verdadeiro centro de reabilitação de corpo e mente.

 

Registo histórico – Termas das Caldas de Monchique

 

Registo de Tratamento – Água Termal das Termas de Monchique

 

Indicações terapêuticas: Afecções das vias respiratórias (asma, bronquite, rinite, sinusite, alergias, etc) e músculo-esqueléticas (tensão muscular, artrite, tendinite, reumático, deformações na coluna vertebral, etc).

 

Irrigação nasal- Termas das Caldas de Monchique

 

Tratamento: Aplicação de lamas, duche de jacto, duche Vichy, hidromassagem em banheira e piscina, massagem geral e localizada, hidropressoterapia, irrigação nasal, aerossol sónico, nebulizações, entre outros.

 

Piscina interior- Termas de Monchique

 

Morada: Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

Caldas De Monchique,

8550-232 Monchique (Algarve) – Portugal

Mais informações, ver AQUI.

 

Forno a lenha- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

Pão com chouriço – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort

 

RESERVAS:

Central Suites & Apartaments,

Hotel Central,

Hotel Termal,

Hotel D. Carlos Regis

 

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