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Montevidéu- Uruguai

MONTEVIDEU (URUGUAI) – UM HINO AO FUTEBOL!

 

Montevideu – Um hino ao futebol

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Montevideu, a capital do Uruguai fechou com chave dourada a minha viagem de 3 semanas pela América do Sul.

De Buenos Aires, para Puerto Iguazu, com uma curta passagem pelo Paraguai e Brasil. Depois até ao Fim do Mundo e daí para a Patagónia Argentina . Em seguida a Patagónia Chilena. Daí para Valparaíso e Santiago do Chile de onde saí para  aqui aterrar já perto da 1h da manhã. No dia seguinte ao final da tarde regressaria novamente a Buenos Aires, o ponto de partida e de chegada desta volta maravilhosa.

 

Uma curta passagem, poucas horas, em que metade do tempo foi dedicado ao futebol.  Todo fora previsto no programa inicial!

 

Montevidéo-Centro histórico-Palácio da Justiça- arquitetura colonial

 

Montevidéo-Marginal

 

Montevidéo-Marginal

Uma cidade que respira  futebol e que deu ao Mundo nomes como Enzo Francescoli, Diego Forlán, Rodolfo Rodríguez, Álvaro Recoba e Alcides Ghiggia, este último o maior de todos! São vários clubes aqui sediados, sendo os maiores, o “Club Nacional de Football”, conhecido como o “Nacional de Montevidéo” e o Club Atlético Peñarol. Ambos o seu histórial cruza com o dos maiores clubes do futebol Português.

 

Montevidéo-Centro histórico-arte urbana e política…

 

Montevidéo-Centro histórico-arte urbana

Visita obrigatória em Montevideu é seu velhinho Estádio Centenário e o Museu do futebol que dele faz parte. Um estádio cheio de História  que foi eleito património cultural da humanidade. Ali foi realizado o primeiro campeonato do Mundo de futebol em 1930 ganho pelo país organizador. Construído para esse evento, este estádio mantém a sua arquitetura original. Longe dos padrões de conforto e segurança dos estádios do Velho Continente, a sua mística não fica afetada. É a casa da Seleção do Uruguai e o palco dos clássicos entre as duas maiores equipas da cidade.

 

Montevidéu-Estádio Centenário

 

Montevideo-Museu do futebol-troféus da Seleção Nacional do Uruguai

 

Montevideo-Estádio centenário-placa do Mundial sub20 1991 em Lisboa. Uma seleção que não deixou saudades..

 

Montevideo-Museu do futebol- foto do jogo da final do Mundial 1950, lugar central do Museu

 

Montevideo-Museu do futebol-antigas relíquias

 

Montevideo-Museu do futebol-Golo do século, o golo de Ghiggia na final do Mundial 1950

 

Montevideo-Museu do futebol

 

Montevideo-Museu do futebol

 

Montevideo-Museu do futebol -Hurst, o herói do Mundial 1966 autor de um golo polémico em que ainda hoje não sabemos se a bola entrou

 

Montevideo-Museu do futebol-Camisola de Lilian Thuran, defesa da Seleção da França, utilizada no Mundial 1998

 

Montevideo-Museu do futebol-antigas relíquias

 

Montevideo-Museu do futebo-Seleção Uruguai vendedora da Copa América 2011

 

A vista das bancadas impressiona. Subindo por elas, o relvado vai ficando cada vez mais lá ao fundo!  É um estádio com uma conceção arquitetónica ultrapassada. Ele  “alarga”, o relvado fica “longe” das bancadas, contrariamente aos modernos palcos em que as bancadas “sobem” e em qualquer ponto a distância para o relvado é relativamente curta e os espetadores sentados não conseguem ver os anéis inferiores. Na Europa, muitos estádios Olímpicos estão sendo transformados neste conceito, chamado em alguns casos de “Arena”, onde o futebol é a principal prática desportiva, e tanto o público como as câmaras de televisão que transmitem os jogos têm a vista para o relvado cada vez mais próxima.

 

Montevidéu-Estádio Centenário-velhinho e pouco confortável

 

Montevidéu-Estádio Centenário

 

Montevidéu-Estádio Centenário-a famosa Torre das homenagens, que é possível em certos dias subir

 

O museu do futebol é um “must” para o adepto do Desporto rei. Imensas relíquias, como botas e camisolas de famosos jogadores, e até árbitros, taças e fotografias de momentos marcantes da História do futebol e dos dois maiores clubes da cidade.

 

Montevideo-Museu do futebol-relíquias-camisolas de Pelé e de Vavá

 

Montevideo-Museu do futebol-Camisola de Maradona utilizada no Mundial 86

 

Montevideo-Museu do futebol -momento da passagem do Presidente da FIFA

 

Não poderiam faltar as referências ao campeonato do Mundo de 1950. Aquele célebre jogo da final. Com o Maracana cheio. Mais de 200.000 espetadores esperavam ver o Brasil campeão do Mundo. O empate servia, pois o torneio disputava-se em moldes diferentes dos atuais. O Brasil esteve a ganhar 1-0. O Uruguai empatou por um jogador chamado Schiaffino. Mas o pior estava para vir. Alcides Edgardo Ghiggia Pereyra, conhecido no Mundo do futebol por Ghiggia, fez o golo da vitória a 11 minutos do fim. O Brasil chorou! Uma tragédia nacional batizada como “Maracanazo”. Os jornais já tinham as manchetes preparadas para sair com o Brasil campeão e os relatores tiveram de passar a noite a reescrever a história. Dizem os presentes nesse jogo que se fez um “silêncio ensurdecedor”.Ghiggia  foi um das 3 pessoas que conseguiram calar o Maracana. As outras foram Frank Sinatra e o Papa!  Ghiggia que sempre foi acarinhado por Brasileiros inclusivamente, tendo a sua marca no passeio da fama no novo estádio do Maracana, faleceu em 2015 com 88 anos e na miséria.  Posar com a estátua de Ghiggia, foi um dos pontos mais altos da minha passagem por Montevideu.

 

Montevideo-Museu do futebol-antigas relíquias

 

Montevideo-Museu do futebol-antigas relíquias

 

O resto da cidade precisa de mais dias para ser visitada. Limitei-me a um passeio pela marginal, onde há muitos anos Dário Silva, um goleador da Seleção do Uruguai e que jogou em vários clubes Espanhois, teve um grave acidente e teve de amputar parte de uma perna, terminando assim tragicamente a carreira. O centro histórico é interessante e acolhedor e está enquadrado com a zona portuária. Com vários edifícios de arquitetura Colonial, e várias lojas que vendem canabis, pois o Uruguai é um dos países que a sua venda é permitida. “O Mercado del Puerto” é um ponto de paragem obrigatória para os amantes da carne! Um mercado em que as lojas são churrasqueiras. A carne é deliciosa e o aconselhado é a “tira de asado” e só me arrependo de não ter comido mais. Foi talvez o melhor local para comer carne, de todos os que estive nestas semanas.

 

Montevidéo-O Mercado del Puerto, paraíso da carne

 

Montevidéo-O Mercado del Puerto, paraíso da carne

 

Montevidéo-O Mercado del Puerto, paraíso da carne-tira de asado

 

Montevidéo-O Mercado del Puerto, paraíso da carne

 

Ainda tive tempo de entrar visitar a Catedral de Montevideo e fazer o meu ritual de agradecimento Divino que é habitual mas minhas viagens sempre que visito locais religiosos.

Entrei então em um daqueles cafés e pedi um copo de vinho Uruguaio,para provar mais um néctar dos Deuses de um novo país estrangeiro. Longe da fama e da qualidade dos vinhos Argentinos e Chilenos, mas serviu perfeitamente para daquela forma me despedir do Uruguai que ficou marcado como o 50º país estrangeiro que visitei.

 

Montevidéo-Centro histórico-O Mercado del Puerto ao fundo

 

Daí segui para o terminal de autocarros, para ir embora. Por terra, de autocarro até Colónia del Sacramento e daí de ferry-boat até Buenos Aires, para o mesmo hotel, onde dormi a última noite. No dia seguinte regressei a casa, ao meu país, ao meu trabalho e à minha vida habitual.

 

Montevideo-Museu do futebol-Estátua de Ghiggia, o herói da final do Mundial 1950. Posar com ela foi um momento alto!

 

Links:

Voo: Companhia aérea low cost que utilizei para viajar de Santiago do Chile para Montevideo

Hotel: Fiquei no hotel HTC, bem localizado, muito perto do terminal rodoviário e bastante razoável, o preço e o serviço

Transporte de Montevideu para Buenos Aires: Esta é a companhia marítima e rodoviária.A forma mais económica é comprar um bilhete integrado, autocarro e ferry-boat. A viagem até Colónia del Sacramento de autocarro dura cerca de 3 horas, e daqui até Buenos Aires há transbordo para o ferry-boat. A travessia do Rio La Plata dura cerca de 1h30. O controlo de fronteiras (dos dois países)  é feito todo em solo Uruguaio. A bagagem segue diretamente para Buenos Aires.

Golo de Ghiggia na final do Mundial 1950, contado na primeira pessoa:

Jogo realizado no estádio Centenário, Uruguai-Argentina em 2009 que motivou insultos aos jornalistas de Maradona na sala de imprensa após o jogo

Notícia sobre Ghiggia no passeio da fama no Maracanã.

 

 

Para alojamento em Montevideu, consulte aqui.

 

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ROADTRIP PELA COSTA AMALFITANA DE ITÁLIA: AMALFI, POSITANO, CAPRI E RAVELLO

 

Roadtrip durante 5 dias pela Costa Amalfitana em Itália: Amalfi, Positano, Capri e Ravello

Texto & Fotos de Sylvia Pficher

 

A Costa Amalfitana já figurava na minha Bucket List há algum tempo. Certamente já viram as imagens icónicas de Positano (foto de capa) e as paisagens deslumbrantes das estradas curvilíneas em penhascos com vistas maravilhosas do mar que caracterizam esta costa, também conhecida como a Estrada dos Deuses. A sua beleza natural e diversidade, assim como os seus lugares incríveis com um significado cultural e arquitetónico muito relevantes, foram reconhecidos pela UNESCO e desde 1997, esta Costa foi classificada como Património Mundial da Unesco.

Há 4 anos comecei a gostar de viajar sozinha e desde aí tornou-se numa necessidade pelo menos uma vez por ano. Antes disso já tinha adiado viagens a alguns destinos, porque achava por exemplo que uma paisagem romântica seria mais adequada com a nossa alma gémea. No entanto, chegou o mês de outubro, eu queria um destino à beira-mar, algum lugar que ainda não tivesse visitado em Itália e pensei: porque não a Costa Amalfitana? Destino romântico e daí? Também posso divertir-me à grande sozinha (claro que sempre com as devidas normas de segurança e com uma atitude responsável). Resultado: reservei um voo para Nápoles e aventurei-me!

 

Positano – Itália

 

Eu fiz esta Roadtrip à Costa Amalfitana em finais de Outubro, que é uma das melhores épocas para se ir, os preços são moderados, há menos multidões, as estradas encontram-se praticamente vazias e ainda se apanha um tempo maravilhoso. Nesta viagem fui de carro de Nápoles a Amalfi, visitei Ravello (a minha recomendação – apresenta o panorama mais deslumbrante da Costa Amalfitana), Positano e fiz um passeio de barco a Capri, que vou descrever em pormenor com as minhas recomendações fancy habituais.

Nota: Eu fiquei sempre alojada no mesmo hotel em Amalfi, porque visitar cidades na Costa Amalfitana pode ser feito numa viagem de apenas um dia. Eu recomendo ficar em Amalfi porque aqui existem ligações mais fáceis de carro, autocarro, barco e no caso de aluguer de carros, há muitos mais lugares de estacionamento ou até mesmo hotéis com garagens/estacionamento privativo que não cobram uma fortuna.

 

A janela de Capri na praça principal de Capri

 

Vejamos o percurso que fiz:

 

Dia 1 – Nápoles – Amalfi

 

Eu voei até Nápoles (é o aeroporto mais próximo da Costa Amalfitana) e aluguei um carro no aeroporto. Optei por um carro automático na Europcar e foi a melhor decisão que tomei – por mais bela que seja a Estrada dos Deuses, às vezes poderá causar-vos alguns suores frios. Porquê?

 

  • Estradas muito estreitas, de tal forma que às vezes 2 carros não passam ao mesmo tempo
  • Condutores impacientes
  • Curvas, curvas e mais curvas
  • Condutores de motociclos que fazem ultrapassagens perigosas e bem malucas.Ao longo da autoestrada e mesmo tendo eu o GPS ativo, não há perigo de se perderem, pois a Costiera Amalfitana (SS 163) está muito bem sinalizada. Após conduzir durante cerca de 1h/1h30 (distância total de 60 km) pelas estradas maravilhosas entre penhascos, cheguei ao meu hotel – Bellevue Suite 3* e fiquei num quarto duplo incrível com varanda e vista mar. O hotel tinha estacionamento privativo, o que pode ser difícil na Costa Amalfitana e recomendaria mesmo como critério de pesquisa na escolha de hotéis – na maior parte dos casos é inexistente ou como no caso do centro de Amalfi, custa 5€/hora.

 

O Bellevue Suite é um hotel familiar. Os quartos estão muito bem decorados em tons de azul-marinho e no meu caso tive direito a vista mar, a varanda era enorme, o que vos permite contemplar uma vista fabulosa. O pequeno-almoço tinha ótimas opções, incluindo sumo natural de toranja e um produto típico da região – Mozzarela di Buffala Campana. O António, o filho do dono, era extremamente simpático, partilhou alguns insider tips comigo sobre o que fazer na Costa Amalfitana, onde comer bem e explicou-me um pouco sobre o negócio familiar.

 

Vista do meu quarto no hotel Bellevue Suite em Amalfi

 

Dia 2 – Amalfi

 

Após ter tomado um ótimo pequeno-almoço, comecei a explorar Amalfi.

 

Atrações principais:

  • Catedral de Amalfi (Duomo)
  • Belas ruas estreitas
  • Longos passeios à beira-mar

O que comprar:

  • Limões frescos de Sorrento
  • Azeite com limão
  • Massa artesanal
  • Bolo de limão com sorvete de limão
  • Limoncello

Restaurantes:

  • Al Cancelleto

 

Duomo di Amalfi – Catedral de Amalfi

 

Segui a recomendação do António e visitei este restaurante de uns amigos dele no centro de Amalfi na Piazza dei Dogi (nas ruas paralelas a esta praça há lindas lojas de souvenirs). Os donos deste restaurante são um jovem casal encantador. O seu pai é pescador, por isso tudo aquilo que pedirem será incrível e diretamente do mar! Jantei aqui 2 vezes e comi quer uma massa simples e muito saborosa com limão e anchovas, quer um robalo de mar grelhado com legumes grelhados. É um autêntico segredo de Amalfi, por isso tomem nota! Não é preciso agradecer, basta saborearem uma refeição maravilhosa neste restaurante em Amalfi como eu fiz.

 

Pôr-do-sol em Amalfi

 

Especialidades gastronómicas de Amalfi e Costa Amalfitana:

  • Massa fresca com limão  (Nunca pensei que um prato tão simples pudesse ser tão incrível, mas tendo em conta a qualidade dos limões da cidade de Sorrento e o quão sumarentos são, é sem dúvida um dos meus pratos preferidos. Por vezes a simplicidade é o melhor).
  • Massa fresca com marisco
  • Peixe grelhado com legumes
  • Anchovas
  • Mozzarella di Buffala Campana com tomates San Marzano e basílico
  • Bolo de limão com sorvete de limão
  • Sumo natural de limão  (bem ácido, bem fresco)

 

Dia 3 – Positano

 

No meu terceiro dia, decidi visitar a icónica cidade de Positano. Podem ir de carro, de autocarro ou de barco. Uma vez que o estacionamento é extremamente limitado em Positano, até mais do que em Amalfi, eu recomendaria irem de autocarro ou de barco. Eu fui de autocarro e demorou cerca de uma hora. Admiro os motoristas que percorrem a Costa Amalfi, pela sua experiência em conduzirem por estradas com paisagens tão únicas e por vezes perigosas.

Fui recebida em Positano com um belo dia soalheiro, as temperaturas chegaram aos 25C em finais de Outubro – que mais podia pedir?

Decidi explorar Positano, contemplar a sua arquitetura e beleza pitorescas e almocei lindamente num restaurante na praia.

 

Vista de Positano

 

Recomendações principais da Fancy Explorer:

  • Comprem sandálias de Positano – Certamente já viram as lindíssimas sandálias de Positano em pele. Desloquem-se a Positano com tempo e comprem umas sandálias artesanais feitas à mão por um preço tão acessível de €50 (tendo em consideração o trabalho manual e a qualidade da pele). O sapateiro tira as medidas do vosso pé e basta escolher o design do modelo. Foi espetacular poder observá-lo a moldar o design que escolhi com tanto cuidado e carinho. Optei por um tom clássico em azul marinho e ainda hoje são as minhas sandálias preferidas. Comprei na loja La Botteguccia.
  • Comprem vestidos e túnicas lindos de morrer. Um padrão muito comum inclui limões e cores muito vivas, o que considerei uma boa combinação para um estilo de férias.
  • Bebam sumo natural de limão num dos cafés na parte mais no alto de Positano. Irá custar-vos uma média de €7, o que é bastante caro para um sumo, mas posso garantir-vos que só pela vista valerá a pena.
  • Caminhem pela praia – Positano Spiaggia e almocem lá. Eu escolhi ao acaso um restaurante e comi muito bem – anchovas e massa fresca com limão.

 

Dia 4 – Capri

 

Um dos highlights da minha viagem incluiu uma viagem de barco pela famosa ilha cosmopolita de Capri. Parti de Amalfi e demorou cerca de 2h30 a chegar lá. Durante esta viagem de barco, o guia indicou-nos a localização secreta da villa da Sophia Loren – nem sequer sabia que tinha uma casa cá e realmente parecia um sonho. A ilha de Capri encontra-se dividida em 2 partes – Capri e Anacapri. A melhor maneira de a explorarem é sem dúvida de scooter, contudo também há autocarros que circulam em ambas as partes. Infelizmente na altura em que lá estive uma das suas principais atrações –   Blue Grotto (Gruta Azul) estava encerrada. No entanto acabei por caminhar durante várias horas pelas ruas lindíssimas e num dos principais locais para se tirar fotografias – uma janela idílica sobre a praça principal de Capri com uma visão panorâmica da ilha.

 

Marina de Capri

 

Falando honestamente, apesar de ter gostado de visitar Capri não considerei fascinante. Achei extremamente caro em termos de restauração e alojamento (mesmo em finais de Outubro). Por exemplo, um prato normal de massa fresca com marisco não se encontrava abaixo de €40. Pessoalmente, achei Positano muito mais pitoresco.

 

Pôr-do-sol em Capri

 

O que fazer/visitar em Capri:

  • Visita de barco
  • Visitar a Gruta Azul
  • Caminhar pelas praias
  • Praça principal de Capri
  • Marina de Capri
  • Trilhos pela ilha
  • Anacapri
  • Apreciar um belo pôr-do-sol!

 

Dia 5 – Ravello

 

No meu último dia optei por visitar Ravello, uma vez que não era longe de Amalfi (cerca de 10 km). Decidi ir de autocarro, porque fiquei assustada só de olhar para a estrada (curvas e mais curvas entre penhascos). Visitar Ravello foi uma bela surpresa e até hoje considero que esta cidade tem o panorama mais deslumbrante de toda a Costa Amalfitana.

 

Panorama de Ravello

 

O que fazer em Ravello:

  • Passear pelo centro e pelas praias
  • Visitar o Duomo di Ravello (Catedral)
  • Visitar a Villa Ruffolo – centro histórico e cultural de Ravello com jardins incríveis e uma vista soberba. Ravello é também a cidade da música e durante o verão decorre o Festival de Verão de Ravello em homenagem a Richard Wagner nesta villa incrível
  • (Se for possível) ficar alojado na Villa Cimbrone – um dos hotéis mais luxuosos e de prestígio da Costa Amalfitana com jardins lindíssimos
  • Tirar imensas fotografias

 

No dia seguinte regressei ao aeroporto de Nápoles, cheguei um pouco mais cedo e uma vez que só tinha voo às 18h00, decidi almoçar uma verdadeira pizza napolitana. A famosa pizzeria Da Michele tinha uma fila enorme, por isso optei por almoçar numa das pizzerias mais antigas e genuínas de Nápoles – Trianon

 

Duomo di Ravello – Catedral de Ravello

 

Ñesta pizzeria as mesas são enormes e estilo “sala de estar”, ou seja, partilha-se mesa com outros clientes. Eu escolhi uma simples pizza Margherita com tomates San Marzano, basílico e mozzarella di bufala Campana. Tudo ingredientes puríssimos e típicos desta região. Até hoje não comi uma pizza tão incrível como esta!

Foi uma belíssima escapadela de Outono e até hoje uma das minhas Roadtrips favoritas. Nesta altura do ano em que fui havia turistas de todos os cantos do mundo, literalmente dos EUA à Nova Zelândia, portanto mesmo viajando por minha conta nunca me senti sozinha. Foi sem dúvida uma viagem incrível que me permitiu recarregar baterias!

E o que acham desta viagem? Partilhem comigo as vossas opiniões!

 

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Uma semana pelo Chile: Da Patagónia, por Valparaíso até Santiago

UMA SEMANA PELO CHILE: DA PATAGÓNIA, POR VALPARAÍSO ATÉ SANTIAGO

 

Uma semana pelo Chile: Da Patagónia, por Valparaíso até Santiago

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

A minha última grande viagem teve como destino o fim do Mundo. A Argentina foi o foco principal, porém, dada a proximidade geográfica e a implicância de viajar tantas horas de avião desde Portugal, decidi acrescentar mais uma semana ao meu programa e visitar o Chile. O facto de ser tido como um lindo país, estar ali ao lado, e poder através dele regressar ao ponto de partida, a Buenos Aires, foram fatores determinantes na decisão tomada.

 

Santiago- Cerro San Cristobal-vista para a cidade

 

Santiago-Plaza de Armas-vista da varanda do Museu Histórico Nacional

 

Terminei a visita de duas semanas à Argentina na Patagónia, mais concretamente em El Calafate, consciente que muitas coisas importantes ficaram por visitar neste país. Não obstante ter sido aconselhado, em detrimento do Chile, incluir no meu roteiro, Bariloche (a “Suiça da Argentina”) e a Península de Valdez, o custo das viagens aéreas de El Calafate para estes destinos e também entre os mesmos e o posterior regresso a Buenos Aires, de um deles, para daí regressar a casa, levaram-me a desistir desta hipótese.

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Visitar o Chile, permitiu-me colocar a 50ª. bandeira no meu palmarés de nações (Portugal incluído) que pisei. Apesar da passagem ser curta dada a dimensão deste país, eu adorei visita-lo. O Chile é uma linda nação e com um povo muitíssimo acolhedor.

 

Valparaíso

 

Assim, para essa última semana, ficou decidido viajar de El Calafate para Puerto Natales de autocarro. Daqui, também de autocarro para Punta Arenas e deste modo conhecer um pouco da Patagónia Chilena, pois já tinha visitado a Patagónia Argentina. Seguidamente voar de Punta Arenas para Santiago e dividir essas 3 noites entre Santiago e Viña del Mar e gozar um pouco a praia. Afinal eram férias de Verão e ainda não o tinha feito! No final, voar de Santiago para Montevideu (Uruguai). Dormir uma noite em Montevideu e regressar à base (Buenos Aires) de barco pelo Rio “La Plata”. No dia seguinte regressar a casa.

 

Dunas de Cóncon – Chile

 

Assim, o Chile que conheci teve o seguinte programa de seis noites:

 

PATAGÓNIA CHILENA

PUERTO NATALES (2 noites)

 

Aqui cheguei de noite, numa viagem de cerca de 5 horas de autocarro desde El Calafate. O percurso é maioritariamente pelo Deserto da Patagónia. Paisagem vazia e sempre igual, nem a rede dos telemóveis existe. É a cidade de onde os visitantes partem à descoberta dos Fiordes Chilenos, em cruzeiros, ou do Parque Nacional Torres del Paine, que “de grosso modo” pode ser considerado a parte Chilena do Parque dos Glaciares, do lado da Argentina, é onde se situam os enormes bancos de gelo e o Glaciar Perito Moreno.

 

Puerto Natales-Casas coloridas

 

Esta zona do Mundo teve várias guerras e disputas territoriais entre estes dois países, pelo que a linha de fronteira entre os mesmos tem várias mudanças de direção.

 

Puerto Natales-Vista para os fiordes

 

Puerto Natales-Vista para os fiordes

 

Puerto Natales-Vista para os fiordes

 

É uma cidade pequena que a pé se percorre o mais importante. Era Verão mas a temperatura não ia além dos 16ºc de dia e de noite baixava dos 5ºc, períodos de chuva e o vento constante também são parte do quadro meteorológico. Faz parte da Região de ” Magalhães e Antártica Chilena” devido a Fernão de Magalhães, navegador Português ter cruzado aqueles mares.

 

Puerto Natales-Monumento ao vento

 

Puerto Natales-Um amigo divertido

 

Um aglomerado de casas coloridas de madeira, com alguns monumentos e estátuas interessantes. Acabei por ter de ficar aqui um dia inteiro, contrariamente ao inicialmente planeado, devido à falha que a agência para o tour às Torres del Paine, que contratei ter falhado. Acabei nessa manhã por marcar com outra agência para o dia seguinte, desta vez sem falhas.

 

Puerto Natales-Vista para os fiordes

 

Acabei por fazer amizade com um conjunto de turistas, muito simpáticas. Duas Russas de Moscovo e uma Chilena  de Santiago. Depois de nos encontrarmos junto ao Monumento ao Vento, conversamos imenso sobre viagens e acabamos por ir a um bar tomar um “pisco sour” Chileno, um cocktail que leva limão, açúcar, pisco (aguardente), clara de ovo e cubos de gelo. Esta é mesmo a melhor recordação que trago de Puerto Natales. Interessante que com a turista Chilena, já nos tínhamos cruzado na noite anterior quando a horas tardias fui jantar pizza provavelmente no único local aberto para matar a fome! Viajar também é fazer amizades pelo Mundo fora!

 

Puerto Natales-Vista para os fiordes

 

Puerto Natales-Encontro de viajantes-Rússia, Portugal, Chile

 

Parque Nacional Torres del Paine  (tour de 1 dia)

 

Um tour de um dia a um local de sonho e com um guia muito competente, apaixonado pela profissão e bom conhecedor dos locais.

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Um local cheio de lagos de côr azul intensa, cataratas, riachos e o relevo agreste, onde se destacam os 3 penhascos assim chamados de Torres del Paine. A fauna e a flora também marca presença, podendo mesmo observar-se bandos de avestruzes, condores andinos, flamingos, pica-pau de Magalhães, rebanhos de guanacos, uma espécie de camelo andino, e se tivermos sorte, um felino, no entanto estes animais são “noturnos”, de dia dormem e de noite saem para caçar.

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Uma enorme zona protegida, que só é possível visitar em tour, ou alugando um automóvel, sendo esta a solução mais económica para grupos. A entrada no local é paga e os estrangeiros pagam muitíssimo mais, o único contra- cerca de 33 Dólares.

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Torres del Paine – O grupo do tour

 

Torres del Paine – Parque Nacional

 

Cueva del Milodón (incluído no tour anterior)

De regresso a Puerto Natales, ao final da tarde, uma paragem nesta atração turística. Um monumento natural constituído por  cavernas  habitadas em tempos por milodontes, mamíferos com 200Kg de peso e 3 metros de altura, que existiam naquela região do Mundo há mais de 10.000 anos. O percurso por trilhos pelo seu interior e a vista desde a entrada para os fiordes Chilenos só por si justificam a visita.

 

Cueva del Milodón – Chile

 

Cueva del Milodón – Chile

 

Cueva del Milodón – Chile

 

Links

Hotel: Escolhi este local » Ver AQUI . Trata-se de uma casa familiar, pessoas muito agradáveis. Quarto muito confortável, apesar de ter WC e duche fora. O alojamento em Puerto Natales não é barato e tratava-se de época alta. Gostei muito.

Autocarros de carreira, El Calafate(Argentina)- Puerto Natales (Chile) e Puerto Natales-Punta Arenas. O serviço de autocarro é excelente, no entanto não aconselho marcar tours pelos links deste site, pois comigo falharam.

 

Cueva del Milodón – Chile

 

PUNTA ARENAS (1 noite)

 

A minha última paragem na zona mais Austral do Mundo.

Tendo chegado depois da meia noite, e o meu voo para Satiago ser ao início da tarde, não tive mais de 2 horas para (re)conhecer Punta Areas. Um passeio até ao Cerro de la Cruz de onde, do alto, temos uma panorâmica da cidade e do Estreito de Magalhães, a passagem pela Plaza Armas onde se encontra a estátua do navegador Português e depois até à Avenida Costanera,  uma marginal. Daqui, em frente ao Estreito Fernão de Magalhães me despedi da Patagónia e destes últimos dias de Verão Austral, leia-se invernal.

 

Punta Arenas-Estátua de Fernão de Magalhães

 

Punta Arenas-Estreito de Magalhães

 

Punta Arenas-Vista desde o Cerro de la Cruz para o Estreito de Magalhães

 

Links

Hotel: Escolhi este local » Ver AQUI. Satisfatório. Localizado perto do terminal rodoviário. O alojamento em  Punta Arenas não é barato e tratava-se de época alta.

Aeroporto de Punta Areas, só é possível aceder de táxi.

Companhia aérea low cost Chilena. » Ver AQUI.

 

Punta Arenas-Vista desde o Cerro de la Cruz para o Estreito de Magalhães-SUL

 

VALPARAÍSO E VIÑA DEL MAR (2 noites)

 

Um voo de 3 horas até Santiago, onde tive a possibilidade de lá do alto vislumbrar a zona dos Lagos quando sobrevoava a mesma. Depois de aterrar, ir para o centro da cidade, e mais 1h30 de autocarro até Viña del Mar, o local onde escolhi ficar alojado. Uma tarde inteira a cruzar meio país. E finalmente o Verão dava mostras de ser. Tempo de praia e ao cair da noite o Oceano Pacífico mesmo ali ao lado. Naquela zona, de Pacífico só mesmo o nome. Perigosíssimo e gelado.

 

Viña del mar-o Pacífico à chegada

 

Viña del mar é uma das estâncias de praia prediletas dos Chilenos. Muitos prédios modernos, hotéis, restaurantes, um famoso casino e uma vida noturna animada com vários bares e discotecas.

 

Viña del mar-Pacífico à noite

 

Viña del mar-Ceviche

 

Viña del mar-Ceviche

 

O dia seguinte de manhã o programa foi para visitar Valparaíso, que dista cerca de 30 minutos de autocarro ou de metropolitano. Cidade portuária, sede do Congresso Nacional do Chile e terra natal de muitos Chilenos famosos entre os quais o antigo ditador Augusto Pinochet. A cidade é encantadora, com muitas colinas íngremes cheias de casas coloridas, acessíveis por várias carreiras de funicular. A terra onde o poeta Pablo Neruda escolheu viver e dizem mesmo os leitores das suas obras, que o mesmo descreve Valparaíso na perfeição.

 

Valparaíso-funicular

 

Valparaíso-as pescadas que chegam cá congelada

 

Valparaíso-as deliciosas empanadas Chilenas

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

Valparaíso

 

A tarde foi dedicada à praia. Reñaca, a mais famosa da zona. Pela primeira vez tomei banho no Oceano Pacífico e o momento fica registado para a posteridade. Veremos se conseguirei nos próximos tempos acrescentar mais um Oceano ao meu palmarés.

 

Reñaca

 

Reñaca-mar perigoso sinalizado com impróprio para banhos

 

Reñaca-a minha primeira vez que tomei banho no Pacífico

 

E para terminar o dia, o ponto escolhido foi o alto, nas dunas de Concón onde a vista sobre o Oceano Pacífico encanta.

 

Dunas de Cóncon – Chile

 

Dunas de Cóncon – Chile

 

Links:

Hotel: Escolhi ficar neste hostel » Ver AQUI. Económico, central e pessoal atencioso. Não esperem um luxo, mas podem contar com a gentileza do staff. Sem as dicas deles seria difícil eu ter feito um roteiro tão completo.

Restaurante: Recomendo o restaurante “Cholos”  de gastronomia Peruana, caso queiram provar ceviche, uma especialidade Peruana mas muito apreciada também no Chile.

Transporte entre Santiago e Viña del mar ou Valparaíso: Existem imensos transportes diários desde a Estação Alameda ou Estação Pajaritos em Santiago do Chile para Valparaíso ou Viña del mar.  Existem também autocarros com saída do aeroporto de Santiago, no entanto a frequência é menor. O preço é barato e os autocarros são extremamente confortáveis!» Ver AQUI.

 

Dunas de Cóncon – Chile

 

SANTIAGO (1 noite)

 

À gigantesca capital do Chile, moderna cidade, onde vivem cerca 7 milhões de habitantes, cheguei ao início da tarde. No dia seguinte à noite viajaria para Montevideu (Uruguai).

 

Santiago-Praça de Armas

 

Santiago-Cerro San Cristóbal- vista para a cidade

 

Uma cidade com elevados níveis de poluição. Cercada pelas altas montanhas da Cordilheira dos Andes, que a colocam num verdadeiro “poço” onde sofre o efeito da poluição produzida pelos veículos que circulam nas suas ruas e também quando há incêndios nas florestas circundantes. Ali dentro acumulam-se todos os gases. Quando sobrevoamos a cidade e nos preparamos para aterrar, os efeitos da poluição e o nevoeiro causado por estes gases é bem visível. Santiago, apesar de tudo, tem uma localização privilegiada. De um lado as estâncias de ski das montanhas, a cerca de 40Km, do outro as praias de Viña del mar, a cerca de 130Km.

 

Santiago-Subida ao Cerro San Cristobal

 

Santiago-praça de Armas

 

Santiago-Cerro San Cristóbal

 

Um dia e meio foi o tempo que sobrou para visitar Santiago.  Julgo ter visto a maioria dos pontos principais.

A primeira paragem foi o Estádio Nacional, um estádio antigo, casa da Seleção Nacional Chilena de futebol e também o clube de futebol  “Universidade do Chile”. Foi palco do Campeonato do Mundo de 1962 ganho pelo Brasil.  Mas o mais importante deste recinto é a sua História ligada ao regime ditatorial. Ali funcionou um centro de detenção, tortura, sequestro e extermínio. Uma parte da bancada de um dos topos é vedada e os esses lugares nunca são vendidos, tornando esse local um memorial às vítimas que ali sofreram. Um local obrigatório visitar mesmo que não sejamos adeptos de futebol.

 

Santiago-Estádio Nacional

 

Seguiu-se o Palácio de La Moneda, sede da Presidência da República. Ali ocorreu a morte, por assassinato ou por suicídio conforme as várias versões da História, do antigo Presidente Salvador Allende,  durante o golpe de estado de 11 de setembro de 1973, que permitiu a Augusto Pinochet tomar conta do poder. O momento fotográfico da minha visita ficou registado com um casal Brasileiro que conheci anteriormente no Estádio Nacional.

Ele, adepto do Santos e com muita admiração pelo Benfica e por Eusébio.

 

Santiago-Bandeira Chilena junto à Palácio de La Moneda

Santiago ao Palácio de La Moneda

O dia terminou lá no alto da Torre Sky Costanera, o edifício mais alto da América do sul, de onde a vista sobre a cidade e sobre as montanhas da Cordilheira dos Andes nos deixa perplexos com tamanha imensidão.

 

Santiago-Edifício Sky Costanera

 

Santiago-Edifício Sky Costanera vista-pôr do sol

 

Santiago-Edifício Sky Costanera vista

 

Santiago-Edifício Sky Costanera placa interior

 

O dia seguinte começou no Cerro San Cristóbal, lá no alto um santuário  dedicado à Virgem da imaculada Conceição. O acesso por teleférico permite-nos observar a vista sobre a cidade à medida enquanto subimos, inclusivamente sobre as favelas, o lado mais oculto. Lá no alto a vista impressiona. O regresso pode ser feito de funicular. Para mim foi o local mais importante que visitei em Santiago. A versão feminina do Corcovado do Rio de Janeiro.

 

Santiago-Cerro San Cristóbal-Santuário dedicado à Virgem da Imaculada Conceição-A estátua

 

Santiago-Cerro San Cristóbal-Santuário dedicado à Virgem da Imaculada Conceição-vista desde a estátua

 

Santiago-Cerro San Cristóbal-Santuário dedicado à Virgem da Imaculada Conceição-A estátua

 

Santiago-Cerro San Cristóbal-Santuário dedicado à Virgem da Imaculada Conceição

 

Durante a tarde visitei a Plaza de Armas, o coração da cidade, e o Museu Histórico Nacional onde podemos descobrir as origens daquele povo e perceber de facto aquilo que na Europa chamam de Descobrimentos, como é visto e sentido pelos Sul Americanos. Antes de ir embora fiz questão de passar pelo Museu da Memória e dos Direitos Humanos e refletir um pouco sobre o sofrimento daquele povo em anos tão recentes e que ainda hoje é sentido. Um povo de “sangue quente” que se revolta e luta pelos seus direitos. Um país em que as revoluções estão bem presentes e a política está em cada canto, seja murais de rua ou conversas de café.

 

Santiago-Plaza de Armas-entrada do Museu Histórico Nacional

 

Santiago-Museu da Memória e dos Direitos Humanos

Santiago-Catedral Metropolitana na Plaza de Armas

 

Santiago-Catedral Metropolitana na Plaza de Armas vista da varanda do Museu Histórico Nacional

 

Santiago-Quadro do Museu Histórico Nacional-Os Descobrimentos!!!!

 

E termino citando uma pequena passagem do hino do Chile, que passou a ser corrente ouvir nos jogos da Copa América, que subscrevo na íntegra! Um país lindíssimo!

 

Puro, Chile, es tu cielo azulado,

puras brisas te cruzan también,

y tu campo de flores bordado

es la copia feliz del Edén

Majestuosa es la blanca montaña

que te dio por baluarte el Señor,

y ese mar que tranquilo te baña

te promete futuro esplendor.

 

Santiago-Subida ao Cerro San Cristobal-vista teleférico para as favelas

 

Santiago-Subida ao Cerro San Cristobal-para a cidade

 

Links Úteis:

Hotel: Dado a situação de instabilidade no Chile, com diversos confrontos e manifestações, após contactar a embaixada de Portugal fui aconselhado a marcar hotel longe do centro da cidade, portanto para cima de Tobalada, bairro Los Condes. Assim, escolhi o apharthotel “monarca las condes” localizado junto à Escola Militar, perto do metro. Confortável e económico. Tem piscina no terraço.

Transporte do Aeroporto de Santiago para a cidade; há autocarros diretos, imensas carreiras diárias, por exemplo da Turbus ou da Centropuerto para a Estação Alameda que podem passar na Estação Pajaritos. Ambas as estações são servidas por metro nas proximidades.

Hino do Chile » Ver AQUI 

 

Companhia aérea low cost que voei

 

Para alojamento no Chile, consulte aqui.

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Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

VIAGEM DE COMBOIO (THE FIRST CLASS) DE CUSCO A MACHU PICCHU

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

 Texto & Fotos de Sylvia Pichler

 

Este Verão a minha Bucket List ficou ligeiramente mais reduzida após ter visitado a maravilha do Mundo – Machu Picchu que considero um dos locais mais místicos e mágicos à face da Terra. Se for possível, façam um esforço e comprem o bilhete das 6 da manhã, pois a esta hora poderão tirar fotografias incríveis e apreciar este lugar magnífico em paz e tranquilidade. Já alguma vez viram aquelas fotografias místicas deste complexo com nuvens sobre as ruínas? Apenas neste horário poderão tirar tais fotos maravilhosas (podem ver uma neste post). É importante que não se esqueçam de comprar um bilhete que inclua uma das montanhas (ou Machu Picchu ou Wayna Picchu), porque este tipo de bilhete é o único que vos permite sair e voltar a entrar no complexo uma vez, por exemplo para comprarem um snack. O site oficial não é muito explícito nesse ponto, por isso tomem nota desta dica!

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Comboio First Class da empresa Incarail


  Check-List antes de visitar Machu Picchu:

  • Comprem bilhetes online com pelo menos 6 meses de antecedência incluindo montanhas, conforme expliquei, no site oficial » Ver AQUI
    Não se esqueçam do seguinte: Não é possível comprar bilhetes presenciais à entrada de Machu Picchu, apenas o é possível online.
  • Comprem bilhetes para entradas da parte da manhã em Machu Picchu (as aglomerações começam a chegar pelas 10 da manhã) e passem a noite em Aguas Calientes. Tem uma atmosfera única, onde poderão conhecer várias pessoas das mais diferentes partes do mundo que apenas têm um destino em mente: Machu Picchu
  • Não conseguirão evitar as filas para a camioneta, mas ainda assim é recomendável comprar os bilhetes para a camioneta com antecedência  de Aguas Calientes a Machu Picchu na seguinte morada: Av. Hermanos Ayar S / N, Puente Ruinas (horário de funcionamento das 5:00 às 21:00). Se se atreverem e se a condição física o permitir, poderão fazer fazer o caminho a pé até Machu Picchu (cerca de 2h30) ou se viajarem a bordo do comboio First Class operado pela empresa Inca Rail, no preço do mesmo está incluída uma camioneta privada até à entrada de Machu Picchu no mesmo dia da vossa viagem.
  • Ou marquem uma visita guiada com antecedência ou diretamente à entrada de Machu Picchu há vários guias oficiais disponíveis (é obrigatório, pois de acordo com os novos regulamentos da lei peruana, não é possível visitar Machu Picchu sem um guia). Eu escolhi e recomendo a agência  Sas Travel Peru
  • Protetor solar (no mínimo com fator UV 50) e chapéu – este lugar maravilhoso fica situado muito próximo do Equador e o seu índice UV é dos mais fortes deste planeta (11)! A partir das 09:30, literalmente o sol queima. Recomendações de chapéu com proteção UV – STETSON UV Protection 
  • Repelente de insetos com DEET – A minha escolha recaiu sobre o roll-on português Previpiq Tropics Roll On, uma vez que é muito mais fácil de se usar do que em spray
  • Roupas Columbia OmniShade com proteção UV 50 ou de qualquer outra marca de trekking, como por exemplo NorthFace, Jack Wolfskin, etc. O importante é usarem roupas com proteção UV, sobretudo calças e camisolas de manga comprida.
  • Polares
  • T-Shirts com proteção UV (Num dia as temperaturas oscilam entre os 8ºC e 25ºC, por isso vão precisar de ter sempre quer casacos, quer roupas mais frescas à mão)
  • Botas de montanha com sola Vibram – Eu usei da marca alemã Brütting
  • Meias trekking – Eu sou fiel à marca alemã FALKE 
  • Bebam imensa água
  • Levem uma mochila ligeira  (estarão a 3600m de altitude, o que é cansativo, por isso levem o estritamente necessário)
  • Além das múltiplas fotografias maravilhosas que poderão tirar, parem um pouco para admirar a cidade perdida dos Incas e os seus arredores. Eu poderia ter ficado horas a fio apenas a contemplar a paisagem, sentimos sem sombra de dúvida uma energia especial num lugar tão mágico como este.

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Dentro do comboio The First Class

 

O que é que existe de tão glorioso e admirável em Machu Picchu?

Pessoalmente fiquei impressionada com o nível extremamente avançado da civilização Inca no campo da engenharia civil e arquitetura. A forma como as casas eram construídas, o funcionamento dos sistemas de tratamento de águas residuais, tudo era lógico e extremamente bem planificado. Muitos anos após a expedição de Hiram Bingham, houve inclusive várias equipas de engenheiros civis que se deslocaram até Machu Picchu para avaliar este grau de avanço dos Incas.

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

A Fancy Explorer chegou ao Machu Picchu

 

Além disso, achei a cosmologia e trilogia inca extremamente fascinantes. De acordo com a perceção panteística do mundo que existia na cultura inca, o sol, a lua, a terra, as plantas, os animais e tudo aquilo que nos rodeia são seres vivos divinos. Os seus principais deuses eram o sol (Inti), a terra (Pachamama), a lua (Killa), o raio (Illapa), as montanhas (Apus), entre outros. Pachamama é um conceito que representa a origem de tudo e que todos nós estamos interligados, que fazemos parte de uma só Terra, de um único mundo.

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Machu Picchu e lamas, a imagem icónica do Peru

 

Na aldeia de Aguas Calientes existe uma estátua muito famosa que representa a trilogia Inca (podem também ver a fotografia mais abaixo): a serpente,o puma e o condor dos Andes. Estes 3 animais representam a visão cosmos dos Incas: a parte superior dos deuses (Hanan Pacha) – condor dos Andes, o mundo dos seres vivos (Kay Pacha) – puma e o mundo dos mortos (Uku Pacha) – serpente.

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Outra perspetiva de Machu Picchu com as lamas no plano de fundo

 

Como chegar até Machu Picchu?

Uma das primeiras questões que terão de responder quando estiverem a planear uma viagem ao Machu Picchu é a forma de transporte. O meio mais confortável é sem sombra de dúvida de comboio (de Cusco são cerca de 5 horas de viagem). Existem apenas 2 empresas que operam este serviço: Inca Rail e Peru Rail. Eu optei pela Inca Rail e para manter sempre o caráter fancy, reservei o comboio em primeira classe (The First Class). As outras categorias são Voyager, Bimodal, 360 e The Private.

 

O que tem este comboio The First Class de tão especial?

  • Design
  • Serviço de atendimento personalizado
  • Assentos em pele
  • Menu gourmet
  • Bar
  • Varanda panorâmica (para mim a estrela deste comboio, não existe melhor forma de vivenciar ou de tirar fotografias dos Andes)
  • Música ao vivo
  • Vão aprender a fazer o cocktail Pisco Sour e saboreá-lo!

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Varanda panorâmica do comboio The First Class da empresa Inca Rail

 

Como é uma viagem a bordo do comboio The First Class?

Eu parti da estação de San Pedro na cidade de Cusco às 8:30. Enquanto aguardava que chamassem o meu nome, uma assistente mostrou-me o meu lugar no comboio (uma mesa de 4 lugares só para mim). Após ler os menus de almoço e de informar os responsáveis sobre intolerâncias alimentares, foi indicado que iríamos fazer uma paragem na estação de Poroy em Cusco e de Ollaytaytambo antes de chegarmos ao destino final – Aguas Calientes (também denominada de Machu Picchu Pueblo). Entre estas paragens, fizemos uma pequena pausa de 15 minutos, o que permitia aos passageiros tirar fotografias do comboio. Entre a entrada no comboio e o serviço de almoço, fomos convidados a usufruir da varanda panorâmica e por favor passem o máximo de tempo possível na mesma! Poderão contemplar a paisagem pitoresca da cordilheira dos Andes, lagos e até o início do famoso trilho Inca. Cerca de 1 hora antes de chegarmos a Aguas Calientes, o responsável do comboio convida os passageiros a aprender a preparar e saborear o cocktail Pisco Sour.

Viajantes First Class – têm direito a uma camioneta privada até à entrada de Machu Picchu já incluída no preço do comboio, contudo apenas no próprio dia da viagem!

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Uma mesa de 4 lugares só para mim no comboio The First Class da empresa Inca Rail

 

Impressões de Poroy-Cusco

Fica localizado nos subúrbios de Cusco, vê-se muita mais população local, contudo é também uma parte pobre da cidade. A nível pessoal, fiquei com o coração destroçado só de contemplar a vista sobre esta parte mais pobre, enquanto viajava no comboio The First Class.

 

Impressões de Ollaytaytambo

Uma das ruínas incas mais importantes do Vale Sagrado. Paisagens de cortar a respiração, a pura beleza andina!

 

Impressões de Aguas Calientes

Uma atmosfera internacional única num lugar tão pequeno. Todos os cantos do mundo unidos para chegarem à Maravilha do Mundo: Machu Picchu! Os restaurantes e hotéis são inflacionados, mas quando se compra os bilhetes das 6 da manhã para Machu Picchu, não há outra hipótese a não ser passar a noite aqui.

 

Viagem no comboio The First Class operado pela empresa IncaRail de Cusco a Machu Picchu

Aguas Calientes

 

Menu de almoço no comboio The First Class

Entrada: Salada de quinoa com legumes
Prato principal: Bife de frango grelhado com legumes e puré (opções vegetarianas disponíveis a pedido)
Sobremesa: Bolo de chocolate biológico com quinoa

 

Preço

Os preços variam consoante a época em que visitarem Machu Picchu. Eu fui em Agosto, que é época seca e uma das mais populares. A viagem de ida e volta custa em média $400.  Quando se viaja por 5 horas numa atmosfera tão única, vale a pena fazer algum investimento.

 

A minha viagem até Machu Picchu foi uma das mais fascinantes – desde a visita guiada nas ruínas até aos hotéis/restaurantes em Aguas Calientes, passando pela viagem de comboio no The First Class, mas também uma das que mais comoventes. Eu cheguei e saí de Aguas Calientes completamente diferente, mesmo que pareça muito cliché. O Machu Picchu tem uma magia e misticismo únicos e é um must na Bucket List de qualquer um. Sem dúvida que regressarei um dia destes.

Da próxima vez que for, escolherei novamente o comboio The First Class operado pela empresa Inca Rail. Muito obrigada por todo o excelente serviço que prestam e por ter sido das viagens de comboio mais lindas que tive o prazer de fazer.

Caso precisem de conselhos ou tenham alguma questão relacionada com este comboio, estarei totalmente disponível para responder às vossas questões.

Até breve viajantes fancy!

 

 

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Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

UMA CURTA ESCAPADELA A CARDIFF (PAÍS DE GALES)

 

Uma curta escapadela a Cardiff (País de Gales)

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Cardiff (2 noites)

Ainda há poucos meses andar de avião com pouco dinheiro era normal. Cheguei a pagar muitas vezes mais por um jantar do que por uma viagem de ida e volta. Esperemos que passe rápido a pandemia e tudo isso volte a acontecer. Ryanair e Easyjet levaram-me a curtas escapadelas à Europa por menos dinheiro que um bilhete de ida e volta de comboio de Lisboa para o Algarve!

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Edifício do Governo Galês (Crown Buildings)

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-centro da cidade

Esta foi uma das últimas curtas escapadelas que fiz. Desde o Algarve e aproveitando os créditos “Ryanairooms” dos hotéis que haveria reservado na viagem ao Japão, com pouco mais de 50€ marquei uma viagem de Faro para Cardiff (País de Gales) e regresso por Bristol (Inglaterra). Era Julho e gozava os últimos dias de férias.

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Complexo do Castelo-Palácio

 

Carfiff, cidade do Reino Unido, hoje já não pertence à União Europeia, capital do País de Gales desde 1955, o que faz dela a mais nova capital da Europa. Cidade pequena, a pé, dois dias chegam perfeitamente para a conhecer. Habitantes muito simpáticos e a maioria bilingues, pois o Inglês e o Galês são as línguas oficiais.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Castelo-vista da Norman Keep para o centro da cidade

 

Assim, de mochila às costas e mal aterrei a primeira paragem foi o Estádio Millennium, agora chamado por via dos acordos de “naming rights”, de Principality Stadium. Um estádio com cerca de 21 anos, dos mais modernos da Europa, mítico pois ainda há poucos anos se disputou ali a Final da Liga dos Campeões ganha pelo Real Madrid à Juventus e durante a construção do novo Estádio de Wembley, ali anualmente se realizavaram as finais da FA Cup, a Taça de Inglaterra em futebol.

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Estádio Millenium interior

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium – Seleção País de Gales de Rugby

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium – sala de imprensa

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium -balneário sul, o maldito!

Atualmente, é sobretudo um estádio onde se disputam jogos de Rugby, o desporto rei no País de Gales. O Torneio das Seis Nações que já ganhou várias vezes e algumas delas só com vitórias. O jogo em si não me atrai, mas segundo os seus adeptos apregoam é “um jogo de guerreiros jogado por cavalheiros”. Um estádio com tecnologia avançada, sendo o segundo na Europa a possuir teto móvel (o primeiro foi o Amsterdam Arena) e o segundo maior do Mundo com essa característica (o maior fica no Texas). O facto curioso deste estádio está relacionado com fenómenos metafísicos e sobrenaturais. “A maldição do Balneário sul”. Nas finais da FA Cup, a equipa que ficava nesse balneário perdia!  Foram então gastas alguns milhares de libras em “ciências ocultas” para cortar esse mal. Segundo me explicaram na visita guiada que fiz, foi um trabalho feito por uns Chineses, entre outros rituais, com um cavalo a correr lá por dentro e a maldição desapareceu. Pessoalmente tenho muitas dúvidas, pois quando perguntei ao guia quem ficou no balneário sul no jogo da final da Champions de 2017, imaginem a resposta dele…a Juventus, pois claro!

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium – vista do quarto do hostel

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium – fachada

 

Interessante que fiz a visita a este estádio com um turista Polaco, também amante de estádios de futebol. E é incrível que este ano, fortuitamente, sem que nada o fizesse prever, nos encontramos no mesmo hostel em El Calafate na Argentina! O Mundo é demasiado pequeno e quando viajamos ainda mais pequeno se torna!!

O Estádio que é um ex-libris arquitetónico da cidade ficava a poucos metros do hostel onde fiquei alojado.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium interior – erguendo o troféu. Faz parte do tour.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estádio Millenium -balneário sul, o maldito-ali foi feito o bruxedo para acabar com a maldição

 

O centro da cidade com inúmeros bares e restaurantes e as suas ruas de comércio, possui uma loja mítica. A “Spillers Records”, a loja de discos mais antiga do Mundo. Muito interessante visitar e ver como antigamente em vez de um disco de vinil, existia um cilindro. Os amantes da música e os saudosistas têm aqui um local de culto.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-A Spillers Records, loja de discos mais antiga do Mundo

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-A Spillers Records, loja de discos mais antiga do Mundo

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-A Spillers Records, loja de discos mais antiga do Mundo

 

O Castelo de Cardiff  foi outro ponto de paragem. Uma fortificação com várias torres, sendo a vista panorâmica do topo de uma delas (Norman Keep) uma imagem de marca da cidade. Um complexo que também engloba sumptuosos apartamentos e as salas. O hall tem sido palco de inúmeros eventos.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Complexo do Castelo – Salas do Palácio

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Complexo do Castelo – Salas do Palácio – teto

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Complexo do Castelo – O Dragão Vermelho, o mesmo que existe na bandeira Galesa

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Complexo do Castelo com Norman Keep

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Complexo do Castelo com Norman Keep

Nas traseiras do Castelo existe o Parque Bute, uma enorme área verde.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Castelo-vista da Norman Keep para o Parque Bute

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Castelo-vista da Norman Keep para o Parque Bute

 

Também visitei o Museu da cidade e, o Museu Nacional onde podemos obter mais informação sobre esta nação tida como o “parente pobre” do Reino Unido.

O Edifício do Governo Galês (Crown Buildings) fica em frente aos Jardins Alexandra. Percorrendo esta zona verde observamos os memoriais de Guerra onde me chamou a atenção, o das vítimas da Guerra das Ilhas Falklands. Aqui, ao contrário dos memoriais que vi em Ushuaia na Argentina, onde estive este ano, os factos são descritos de outra maneira, e as ilhas são chamadas de Malvinas.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Vista desde os Jardins Alexandra para o Edifício do Governo Galês (Crown Buildings)

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Memorial às vítimas da Guerra no Jardim Alexandra

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Memorial às vítimas da Guerra das Malvinas no Jardim Alexandra

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Memorial às vítimas da Guerra das Malvinas no Jardim Alexandra

 

A cerca de 3Km do centro da cidade chegamos à zona das docas. Há cerca de um século era o porto mais ocupado de carvão no mundo. Hoje é uma área de lazer com cafés e restaurantes e também estátuas e edifícios emblemáticos  pela sua arquitetura, onde se incluem os dois edifícios do Governo, os Edifício do Parlamento e o “Pierhead” seu anexo, também chamado “baby Big ben” ou “Big ben of Wales”  e, também  um Centro Cultural. De dia e de noite é um local lindíssimo e foi aquele que escolhi para me despedir de Cardiff.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Docas

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Docas – Edifício do Pierhead

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Docas-Centro cultural

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff-Docas- Edifício do Parlamento

Links Úteis:

Voos: Faro-Cardiff e Bristol-Faro » Ver AQUI

Hotel: Escolhi este local. O preço (cerca 20€/noite) foi bom, fiquei num quarto partilhado de dois beliches. Para duas noites, estada curta serviu. WC e banho no corredor e pequeno-almoço incluído. » Ver AQUI  

 

Bilhetes de comboio Cardiff-Bristol (marcando com meses de antecedência é mais barato) » Ver AQUI

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Estação de comboio

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Cardiff – Docas – Estátua de Ghandi

Bristol (a caminho de casa)

Bristol é uma cidade industrial com forte implantação na Indústria Aeronáutica. Isso foi uma das causas que durante a II Guerra Mundial sofreu vários bombardeamentos. Uma cidade cheia de arte urbana, muitos murais e muitos pubs famosos. Pouco mais conheci que a Ponte Suspensa de Clifton, o que mais queria ver. O tempo não dava para mais e fui a correr para o aeroporto.

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Igreja de Santa Maria do Bairro de Redcliff

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Pub famoso

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Pub famoso

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-zona das docas

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-zona das docas

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Arte Urbana

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Pub famoso

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Arte Urbana

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Arte Urbana

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Arte Urbana

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Ponte Suspensa de Clifton

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Ponte Suspensa de Clifton

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Ponte Suspensa de Clifton

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Ponte Suspensa de Clifton

 

Uma escapadela a Cardiff- País de Gales

Bristol-Ponte Suspensa de Clifton

 

 

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Frankfurt-O Römer na Praça Römer- Alemanha

UMA ESCALA DE 15 HORAS EM FRANKFURT

 

Uma escala de 15 horas em Frankfurt

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Da Alemanha já conhecia vários locais e as grandes cidades. Nas minhas viagens passei por Berlim, Munique, Fussen, Hamburgo, Colónia, Düsseldorf e Dortmund. É um país que recebe quem o visita de braços abertos, o povo é muito atencioso, alegre e simpático, toda a gente fala Inglês. É um país verde, com muita História e cultura, lindos monumentos e lindas cidades. Voltar à Alemanha é sempre um prazer. Nem que seja só por uma curta passagem de algumas horas.

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – vista da ponte Holbeinsteg atravessando a ponte Untermainbrücke

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – A Ponte de Ferro Eiserner Steg

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt-zona comercial-edifício MyZeil

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – A Opera

 

Após um voo noturno de 12 horas desde Hong Kong, no regresso a casa de uma viagem de duas semanas pela China, eram 5 horas de uma fria madrugada de Fevereiro, quando o Airbus A380 da Lufhansa que me transportava, tocou a pista do gigantesco e moderno Aeroporto Internacional de Frankfurt, situado no coração da Europa e que serve de plataforma giratória de voos intercontinentais. Com o meu voo de ligação para Lisboa, de regresso a casa, agendado para depois das 20 horas, aproveitei esta longa escala para conhecer esta cidade. A escolha que fiz dos horários dos voos, permitiu-me conhecer a cidade de Frankfurt sem necessidade de marcar hotéis. A bagagem de porão seguiu diretamente para o destino final e munido do cartão de embarque para o segundo voo,  transportando apenas a mochila, saí da zona internacional, entrei pela Alemanha no território da UE, com autorização para sair do aeroporto.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – Aeroporto- o A380 da Lufthansa que me trouxe de volta à Europa

 

Ainda era muito cedo e aproveitei para dormir um pouco ali no terminal de chegadas e por volta das 8 horas da manhã parti à descoberta da cidade.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – vista para a zona de negócios desde a Ponte de Ferro Eiserner Steg

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – vista para a zona de negócios desde a Ponte de Ferro Eiserner Steg

 

O aeroporto está ligado ao centro da cidade através de comboio suburbano, S-bahn.  A primeira paragem foi no moderno estádio “Commerzbank-Arena”, um dos palcos do Campeonato do Mundo de 2006. Ali “caiu” o todo poderoso “Escrete” Brasileiro aos pés da França. Uma geração jogadores que desapareceu dos palcos dos Mundiais pela porta pequena. Ronaldinho Gaucho, Adriano, Ronaldo “O Fenómeno” e Roberto Carlos, este último fica para sempre na imagem a apertar as botas, na jogada do golo da vitória da França, marcado por Thierry Henry, na sequência de um livre de Zidane na esquerda do ataque.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – Estáio Commerzbank Arena

 

“Frankfurt am Main – Stadion” o nome da estaçao que descemos e depois de uma caminhada com cerca de 1 quilómetro por uma zona verde, chegamos ao estádio. Consegui entrar e tirar fotos no interior e deste modo marca-lo como o 7º estádio que consegui visitar na Alemanha. Ainda tive tempo de conhecer a loja do Eintracht Frankfurt e falar sobre o Seferovic, reforço do Benfica na época seguinte.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – Estáio Commerzbank Arena

Segui a caminho do centro da cidade. Uma cidade com um centro histórico “Altstadt” assim chamado em Alemão, bonito, colorido e pouco movimentado, contrastando com a zona de negócios com alguns prédios altos onde se destaca o BCE-Banco Central Europeu que não é permitido visitar por dentro, dadas as medidas de segurança do edifício onde educadamente nos pedem para nos afastarmos quando nos aproximamos da porta principal. A minha foto com o símbolo da moeda única, o Euro € fica registada para a posterioridade.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt-Centro histórico-Alstad

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt-Centro histórico-Alstad

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt-vista da Sede do Commerzban desde o bairro comercial

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – O BCE

 

Seguiu-se um passeio até à outra margem do rio Rio Meno  pela ponte “Untermainbrücke” e o regresso pela Ponte De Ferro a “Eiserner Steg”, pedonal, ao centro histórico.
Hora de almoço e para entreter a fome, ainda a sofrer os efeitos do jet lag de uma diferença horária de 7 horas,  sentei-me numa esplanada a comer uma “currywurst” como já é minha uma tradição sempre que aterro na Alemanha. Uma típica salsicha cortada às rodelas, com molho ketchup e caril em pó. Especialidade de Berlim. Acompanhada como não poderia deixar de ser, por uma cerveja, das várias centenas de marcas vendidas na Alemanha.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt -A minha despedida junto à Römer

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt-vista da Sede do Commerzbank desde o bairro comercial

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – A Ponte de Ferro Eiserner Steg

O epicentro do Centro Histórico é a Praça Römer. Assim também é chamado o Edifício da Câmara Municipal. Um edifício medieval e o mais famoso de Frankfurt. Do lado oposto está a antiga Igreja de São Nicolau. Uma caminhada até ao edifício da Ópera, um local emblemático da cidade e o regresso pela zona comercial onde um edifício do shopping “MyZeil” me chamou particularmente a atenção.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – Praça Römer-antiga Igreja de São Nicolau

 

E ao final da tarde regressei à Praça Römer. Ali, numa cervejaria ao lado do edifício da Câmara Municipal (Römer) pedi uma salsicha do tipo Frankfurt (não poderia faltar) e uma caneca de cerveja, e deste modo me despedi desta cidade.

Em passo acelerado regressei ao aeroporto. As saudades de casa já apertavam, e no dia seguinte, o meu trabalho na Câmara Municipal (não a Römer mas outra bem mais distante..) me esperava!

Em resumo, Frankfurt é uma cidade pequena em que rapidamente se conhecem os pontos principais. Se aproveitarem uma escala num voo internacional, de várias horas durante o dia, é uma forma acertadíssima de rentabilizarem as vossas viagens.

 

Frankfurt-Alemanha

Frankfurt – vista da Ponte de Ferro Eiserner Steg atravessando a ponte Untermainbrücke

 

Link:

Resumo do jogo Brasil-França do Mundial 2006. » Ver AQUI

 

 

Para alojamento em Frankfurt, consulte aqui.

 

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Nara, Osaka e Quioto- Japão

OSAKA, NARA E QUIOTO, EM BUSCA DO JAPÃO ANCESTRAL

 

Osaka, Nara e Quioto, em busca do Japão ancestral

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

A minha viagem ao país do Sol Nascente foi sublime. País do primeiro Mundo, limpo, moderno e seguro. Gente civilizada e educada como nunca tinha visto. As filas que fazem para entrar nas carruagens do metro, ou esperando pacientemente que o peão mude para verde, para atravessar a estrada mesmo que nenhum veículo circule. As casas de banho públicas, mesmo as que se situam em locais de grande afluxo, são exemplos de alta tecnologia e cidadania. Sanitas carregadas de eletrónica com botões e funções que para a nossa forma de estar, são cómicas, desnecessárias e caricatas e cujo operador necessita de perder algum tempo a estudar os manuais ali colados. Imaculadamente limpas e impecavelmente conservadas deixam perplexo qualquer turista estrangeiro. “Only in Japan”, hoje percebo bem esse slogan! Autêntico: No Japão até uma casa de banho é atração turística. Em 17 dias vi coisas incríveis e fiz coisas quase irrepetíveis. Dormi em “capsule hotel”, provei bife de Kobe e também fugu, o peixe possuidor de um veneno letal!

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Santuário de Yasaka

 

Tóquio e Hiroshima no início e no final Sapporo. Pelo meio ficaram seis noites divididas entre Quioto e Osaka, com um “bate volta” a Nara desde esta última. Estes dias constituíram a parte mais bonita e mais importante da minha viagem. O berço da cultura Nipónica, as antigas capitais do Império, os templos mais famosos com as paisagens sublimes. A chamada área metropolitana de “Keihanshin”, que alberga uma população de cerca de 20 milhões de habitantes,  da qual a cidade de Kobe também faz também parte. De Kobe só conheci a estação de comboio a caminho de Hiroshima. Sei que possui uma ponte suspensa semelhante à nossa Ponte 25 de Abril, a Grande Ponte do Estreito de Akashi, é sede do clube de futebol onde Andrés Iniesta, ex futebolista do Barcelona está a terminal a sua brilhante carreira, e também é a proveniência da  carne tida como a melhor e mais cara do Mundo, o bife de Kobe!

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Quioto Tower

 

Os dias por aqui passados foram assim vividos:

QUIOTO (3 noites)

A cerca de 3 horas de viagem de comboio de alta velocidade, desde Hiroshima, com mudança em Osaka, Quioto, foi cidade mais bonita das que visitei no Japão, país que prima “demasiadamente” pela modernidade, que até cansa! Em Quioto conseguimos “finalmente” ver algo típico e ancestral. Conhecida pela “cidade dos mil templos”, nome que peca por defeito pois na realidade tem bastantes mais. Impossível visitar tudo em 3 dias! Antiga capital do Império e a cidade originária das gueixas. Em Gion o bairro famoso pela existência das mesmas, mas infelizmente nem uma vi…

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Rua do Bairro Gion, das Gueixas

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Teatro Minamiza, onde se fazem espetáculos de teatro Japonês

 

Quioto hoje poderia não existir conforme a conhecemos se os Americanos não tivessem alguma consciência, e lançassem lá uma bomba atómica. E foi mesmo o  facto de ter muitos templos, que os fez abandonar essa hipótese inicialmente prevista. Consta-se que a cidade foi feita à imagem de Xian, a cidade da China dos Guerreiros de Terracota. Afinal os Japoneses foram um povo que nada inventaram, apenas modificaram e melhoraram o que os outros inventaram.

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Complexo do Templo Tenryuji

 

E foi exatamente no bairro de Gion que comecei a minha viagem por esta cidade carregada de magia. Era de noite quando cheguei, pois nesse longo dia, a manhã fora passada em Hiroshima, e a tarde a viajar. E sentado nas escadas do Santuário de Yasaka após deixar as malas no hotel, depois de um passeio de reconhecimento rápido nas proximidades, tive uma enorme sensação de alívio. Finalmente uma cidade “bonita” no Japão!

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-subida ao monte Arashiyama

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-O complexo do Templo de Prata, o Ginkakuji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Complexo dos Templos de Honganji

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Castelo, Nijojo

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-subida ao monte

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Macaquinha já idosa e que não queria ser aborrecida

 

O dia seguinte começou no Palácio Imperial, o “Kyōto Gosho” –  que desde 1868 se encontra vazio, quando o Imperador se mudou para o Palácio Imperial em Tóquio, a atual capital. Um local interessante e obrigatório visitar por motivos óbvios. Um conjunto de pavilhões de arquitetura oriental, faz crer ser uma réplica da “Cidade Proibida” de Pequim, aliás, na minha opinião qualquer local na China, é mais grandioso e mais bonito que no Japão.  Neste caso a diferença é abismal!

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Palácio Imperial, o Kyōto Gosho

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Palácio Imperial, o Kyōto Gosho

 

Seguiu-se o Templo do Pavilhão Dourado, o “Kinkaku-ji”, é provavelmente o edifício mais fotografado do Japão. E mais bonito já agora!!! Faz jus ao nome, grande parte é forrado a folha dourada. Um templo com muita História e de uma beleza sem igual. Fica localizado  no meio de um lago, dentro de um complexo constituído por um jardim. A vista de qualquer lado é impressionante e cada imagem vale mesmo por mil palavras.

 

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Templo de Prata, o Ginkakuji

 

À tarde foi dedicada ao Templo Kiyomizu-dera. Um templo budista inserido num complexo lá no alto que alberga vários edifícios e pagodes. A vista panorâmica é um dos muitos cartões postal de Quioto.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Complexo do Templo Kiyomizu-dera

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Complexo do Templo Kiyomizu-dera

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Complexo do Templo Kiyomizu-dera

 

O dia seguinte começou nos Templos de Honganji a caminho do castelo de Quioto, o “Nijojo”. Uma fortificação à semelhança da que havia visitado antes em Hiroshima mas que está envolta num complexo com um jardim e dois palácios.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Castelo, Nijojo -interior do complexo

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Castelo, Nijojo -interior do complexo

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Castelo, Nijojo -interior do complexo

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Castelo, Nijojo

 

O bairro de Arashiyama,  foi o programa para o resto do dia e com a companhia da chuva. A cerca de 30 minutos do centro da cidade de comboio suburbano, este local onde a natureza nos rodeia, é famoso pela sua Floresta de bambu e pelos simpáticos macacos de raça Japonesa, também conhecidos por macacos de neve,que vivem no parque Iwatayama, que é possível interagirmos com eles e alimenta-los dentro das medidas de segurança previstas, no alto do monte também chamado de Arashiyama, de onde a vista sobre a cidade nos impressiona. Antes de subir lá cima, a visita ao complexo de jardins onde se situa o Templo Tenryuji o mais importante deste bairro também é obrigatória.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Macaco japonês no parque Iwatayama e vista sobre a cidade

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Floresta de Bambu

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Floresta de Bambu

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Complexo do Templo Tenryuji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama-Complexo do Templo Tenryuji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Bairro de Arashiyama

 

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Quioto-Bairro de Arashiyama vista panorâmica do parque Iwatayama

 

E foi no Templo de Prata, o “Ginkakuji” que no dia seguinte me despedi de Quioto. Um templo que na realidade é de madeira, também está  envolto de um complexo de jardins e tem formas quase iguais ao Pavilão Dourado, podendo de grosso modo ser considerado o “parente pobre” deste!

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Templo do Pavilhão Dourado, o Kinkaku-ji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Quioto-Templo de Prata, o Ginkakuji

 

Hotel Recomendado (Coop Inn):Escolhi este local, boa localização, económico e bom serviço com pequeno-almoço buffet » Ver AQUI

 

OSAKA (3 noites) 

A primeira vez que ouvi falar de Osaka tinha 14 anos de idade. O filme “Chuva Negra” em que Michael Douglas interpretava um polícia Nova Iorquino com a carreira profissional manchada pela corrupção. Ele parte para Osaka e penetra no mundo da Yakusa, a máfia Japonesa. Depois de prender o mafioso mau da fita, apesar dos métodos utilizados contrariarem os valores Nipónicos do trabalho em equipa, ele consegue a redenção. O filme, que ao som da sua banda sonora escrevo este texto, tem como cenários as exóticas ruas de Dōtonbori no bairro da Namba, mas na realidade grande parte deste foi rodada em estúdio e nos EUA. Afinal a 7ª arte é isso mesmo, a arte da ilusão.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O bairro da Namba, zona de Dōtonbori

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O bairro da Namba, zona de Dōtonbori

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O bairro da Namba, zona de Dōtonbori

 

Osaka é uma cidade com forte implantação do crime organizado, controlando os negócios do contrabando, prostituição e jogos de azar. Circulando pelas ruas deste bairro, assim como pelas de Shinjuku em Tóquio sentimos qualquer coisa no ar relacionada com estes negócios “escuros”.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O bairro da Namba, zona de Dōtonbori

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O bairro da Namba, zona de Dōtonbori

 

E foi nas imediações de Dōtonbori que escolhi o local para ficar em Osaka. Um local com imensa vida, onde é possível por exemplo,  de madrugada, jantar ou fazer compras em lojas “tax free” em grandes armazéns com vários pisos onde se vende de tudo, desde um Rolex até um Kit-Kat wasabi. A faceta do Japão que pouco conhecia nos dias que passei em Tóquio, Hiroshima e Quioto, devido aos efeitos do jet-lag que a seguir ao jantar me empurravam para a cama cheio de sono.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Parque Tennoji

 

A cidade que inicialmente era tida por mim como pouco interessante devido à sua forte presença industrial, acabando mesmo por ser a “sacrificada” em detrimento de Quioto e Nara, revelou-se uma surpresa enorme. Aliás, achei Osaka mais bonita que Tóquio.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-vista para Torre Tsutenkaku do Parque Tennoji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-vista para a Torre Tsutenkaku do Parque Tennoji

 

Das imensas luzes de néon do bairro de Dōtonbori e das manhãs bem mais descongestionadas, o Castelo de Osaka, “Ōsaka-jō” foi a paragem seguinte. Um castelo à semelhança dos seus congéneres em que a vista do topo sobre o aglomerado urbano nos deixa antever a imensidão do mesmo. Depois de retemperar forças com um “Takoyaki”,  bola feito de uma massa à base de farinha de trigo, cozido em uma panela especial e preenchido com polvo picado, iguaria típica da comida de rua Japonesa,a paragem seguinte foi o Parque Tennoji com vista para a Torre Tsutenkaku, um género de Torre Eifel. Ainda fui a tempo de satisfazer a minha curiosidade, no bairro de Umeda, um edifício que é atravessado por uma estrada, o “Gate Tower Building”, conhecido em todo o mundo pelas soluções arquitetónicas e de engenharia aplicadas pois no Japão as expropriações não são aplicadas. E o final do dia foi passado no Porto de Osaka, o “Diamond Point”. Ai dizem que o pôr-do-sol é o mais bonito da cidade, e apesar das obras em curso no local, foi inesquecível o momento.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Castelo-vista panorâmica

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Castelo-vista panorâmica

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Castelo

 

Na noite anterior tinha jantado com um simpático casal que ocasionalmente me cruzei em Quioto e voltei a encontra-los em Osaka. O mundo é pequeno e quando se viaja ainda mais pequeno fica. Bife de Kobe foi o menu bem regado, até às 2h da manhã.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-jantando bife de Kobe com um casal que conheci dias antes em Quioto e nos reencontramos ocasionalmente

 

Na minha última noite ao jantar não resisti a fazer uma “loucura”. Uma refeição de fugu, o peixe possuidor de um veneno letal, para o qual não existe antídoto. Para o servir, os cozinheiros passam por uma formação de 3 anos e os restaurantes têm de exibir em local visível a licença. Ainda tirei uma foto com o cozinheiro para a posteridade!

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Sashimi de Fugu, o primeiro set

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Jantando Fugu-a maior loucura!

 

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Osaka-Posando com o cozinheiro de fugu

 

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Osaka-Os fugus no expositor do restaurante

 

E como “sobrevivi”, como previsto, segui viagem no dia seguinte para Sapporo, onde os verdadeiros dias invernais, com muita neve e frio, me esperavam.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O edifício que é atravessado por uma estrada, o Gate Tower Building-ali

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O edifício que é atravessado por uma estrada, o Gate Tower Building

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-O bairro da Namba, zona de Dōtonbori

 

Links Úteis:

Hotel: Escolhi este hostel. Económico e básico. Na zona da Namba em Osaka, o alojamento é caro. » Ver AQUI

Restaurantes:

Para comer fugu » Ver AQUI

Para comer carne, conhecido e recomendado nas redondezas » Ver AQUI

Chuva Negra, “Black rain”, banda sonora» Ver AQUI

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-refeição económica

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-vendedor de Takoyaki

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Osaka-Takoyaki

 

NARA (bate-volta desde Osaka)

A cerca de 1 hora de comboio suburbano desde Oska, Nara, que foi durante o século VIII a capital do Japão, é um local cheio de magia e templos, de ambas as religiões predominantes neste país, a Budista e a do Xintoísmo. Duas religiões que coabitam em perfeita harmonia e podemos ver os seus locais de culto lado a lado. Saindo da estação é fácil percorrer a pé os locais mais importantes e imponentes desta cidade.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Templo de Kasuga-taisha

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Pagodes do Templo Kōfuku-ji

 

Chegando ao Parque de Nara  na encosta do Monte Wakakusa podemos encontrar por exemplo, o Templo de Tōdai-ji e o seu Grande Buda, o Templo de Yakushi-ji com os seus famosos pagodes ou  templo de Kasuga-taisha. Uma zona onde os simpáticos cervos, mensageiros dos Deuses da religião do Xintoísmo, estão à solta e interagem com os visitantes, podendo mesmo comprar-se bolachas para os alimentar.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Templo Tōdai-ji -Grande Buda

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Templo Tōdai-ji e jardim do Grande Buda

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Templo Tōdai-ji

 

Saindo da estação, mas para o lado contrario, a cerca de 3Km, podemos observar um descampado e o que resta do complexo do Palácio “Heijō”, o antigo Palácio Imperial de Nara onde a fachada principal do mesmo ainda está intacta.

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Parte do Templo de Kōfuku-ji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Parque na encosta do Monte Wakakusa

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Palácio Heijō, o antigo Palácio Imperial-fachada

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara-Pagodes do Templo Kōfuku-ji

 

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Nara-Os simpáticos Cervos

 

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Nara- Templo de Kasuga-taisha

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara- Parte do Templo de Kōfuku-ji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara- Parte do Templo de Kōfuku-ji

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara- Monte Wakakusa-Templo Xintoísta

 

Links Úteis:

 

Comboios

Caso optem por viajar de comboio, os estrangeiros têm oportunidade de adquirir um passe para vários dias.

Inclui as ligações entre Osaka, Quioto e Nara, e também em Quioto a ligação à estação do bairro de Arashiyama.» Ver AQUI

 

Voos

Peach aviation, uma low cost que usei de Osaka para Sapporo. » Ver AQUI

 

Nara, Osaka e Quioto- Japão

Nara- Monte Wakakusa

 

Para alojamento no Japão, consulte aqui.

 

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Alojamento em Portugal

EXPERIÊNCIAS TEMÁTICAS DE ALOJAMENTO EM PORTUGAL

 

Portugal um país que apresenta uma paisagem diversificada, das planícies alentejanas às praias, das principais cidades de distrito às aldeias históricas, aos monumentos nacionais, aos parques naturais, à gastronomia e às tradições de cada região.

 

Neste artigo, vamos dar-lhe a conhecer algumas EXPERIÊNCIAS TEMÁTICAS de ALOJAMENTO em PORTUGAL!

 

#1 RESORT FAMILIAR

 

Be Live Family Palmeiras Village ****

Quinta das Palmeiras, bloco E3-IV, 8400-450, Alporchinhos, Porches (Algarve), Portugal

 

Este alojamento fica a 6 minutos a pé da praia. O Be Live Family Palmeiras Village All-Inclusive está localizado em Porches, apenas a 300 metros da praia. Esta propriedade recentemente renovada possui várias piscinas exteriores para crianças e adultos, escorregas, um clube infantil, um centro de fitness, e um vasto programa de animação diário adaptado a todas as idades.

 A melhor relação custo-benefício! O hotel no Algarve indicado para famílias! 

Actividades com crianças no Algarve

Entrada do Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Piscina do Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Áreas de lazer do Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Suite do Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Quarto Junior da suite do Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Quarto da suite no Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Actividades de Lazer no Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Piscina e escorregas- Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Piscina de crianças – Be Live Family Palmeiras Village

 

O Be Live Family Palmeiras Village All-Inclusive dispõe de um restaurante-buffet, e de 3 restaurantes no local, com cozinha asiática (Akeru), brasileira (Rodizio) e mediterrânea (Mare).

Actividades com crianças no Algarve

Restaurante temático- Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Restaurante Buffet- Be Live Family Palmeiras Village

 

Actividades com crianças no Algarve

Restaurante Asiático Akeru- Be Live Family Palmeiras Village

 

#2 CAMPING

 

Zmar, Eco Campo Resort & Spa

Herdade-A-de-Mateus
Zambujeira do Mar

 

Conhecido pela excelente qualidade dos serviços, é o local ideal para dar os primeiros passos no campismo. Existem diversas sombras para colocar a sua tenda além de zona de caravanas, e a oferta de chalets, Zvillas e Zmóvel que dependem da capacidade e do design.

Um conceito alternativo de diversas iniciativas ecológicas. O parque de 80 hectares conta com uma piscina exterior com 100 metros de comprimento, piscina interior de ondas, spa, ginásio, centro médico, percurso pedestre de manutenção, actividades radicais e desportivas, parque infantil e animação nocturna. Várias são as opções disponíveis.

 

Parque de Campismo - Eco Camping ZMAR - Zambujeira do Mar

Parque de Campismo – Eco Camping ZMAR – Zambujeira do Mar

 

#3 ECOTURISMO

 

CASA DA SEICEIRA

Brejão, Sudoeste Alentejano, Portugal

(Situado entre Brejão e Asseiceira, próximo da Praia da Amália. A norte de Odeceixe)

37°28’41.31″N / 8°47’1.60″W

 

A Casa da Seiceira beneficia de uma localização tranquila numa propriedade no Parque Natural da Costa Vicentina, apenas a 10 minutos a pé dos trilhos para caminhadas junto ao mar. Disponibiliza acomodações confortáveis e uma piscina exterior.

Todos os quartos estão confortavelmente mobilados e equipados com ar condicionado e uma casa de banho privativa com secador de cabelo. Também incluem um micro-ondas e um frigorífico.

Um extenso pequeno-almoço é servido diariamente na sala de pequenos-almoços do Seiceira. Inclui pão caseiro alentejano, compotas naturais, chá, café ou frutas estão disponíveis, bem como acesso Wi-Fi gratuito.

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Pequeno-almoço na Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Piscina da Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Apartamento na Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

WC no Apartamento na Casa da Seiceira

 

Sudoeste Alentejano- Portugal

Quarto no Apartamento na Casa da Seiceira

 

#4 MONTANHA

Água Hotels- Mondim de Basto

Lugar Alto Da Corda, Monte Da Paradela, 4880-162 Mondim de Basto, Portugal

Situado no Parque Natural do Alvão, está rodeado por paisagem montanhosa. A sua piscina infinita desfruta de vistas para o vale do Rio Tâmega.

Os quartos oferecem vistas panorâmica e, o spa disponibiliza um banho turco, uma banheira de hidromassagem, uma piscina interior e uma sala de fitness.

 

Agua Hotels Hotel- Mondim de Basto

 

Gastronomia de Mondim de Basto

Milhos Ricos de Mondim de Basto

 

Quedas Água do Bilhó- Mondim de Basto

 

#5 GOLF

Pestana Vila Sol ***** – Vilamoura

Morgadinhos, 8125-307 Vilamoura, Portugal

 

O hotel fica situado a cerca de 5 minutos de automóvel da Marina de Vilamoura.

Um espaço único, composto por um edifício central com quartos, restaurantes, bar com música ao vivo e, um centro de fitness. No exterior luxuosas villas com pátio privado, encontram-se rodeadas de magníficos lagos, jardins e, de 2 piscinas exteriores (uma para adultos e uma para crianças).

 

Melhor do Algarve para férias em família

Pestana Vila Sol Hotel- Algarve

 

Melhor do Algarve para férias em família

Vilas @Pestana Vila Sol Hotel

 

Melhor do Algarve para férias em família

Vilas @Pestana Vila Sol Hotel

 

Além da extensa variedade de serviços ao dispor, possui ainda piscina interior, jacuzzi, sauna, banho turco e jacuzzi.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Piscina @Pestana Vila Sol Hotel

 

Melhor do Algarve para férias em família

Piscina interior @Pestana Vila Sol Hotel

 

O Pestana Vila Sol dispõe de um Kids Club onde poderá deixar as suas crianças para as mais diversas actividades diárias, entre as quais, destacamos:

– Pinturas e construções nos mais diversos materiais;

– Jogos;

– Concurso de talentos e coreografias;

– Jogos tradicionais;

– Jogos na piscina.

– Piqueniques de verão.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Piscina de crianças @Pestana Vila Sol Hotel

 

#6 GASTRONOMIA & VINHOS

Hotel Monverde – Wine Experience Hotel 

Quinta de Sanguinhedo, Castanheiro Redondo – Telões, 4600-761 Amarante, Portugal

 

Localizado em Telões, em plena Quinta vitivinicola da Lixa, tem o Porto a 45 km, Braga está a 36 km e, Amarante a 7Km da propriedade.

O Monverde – Wine Experience Hotel dispõe de acesso Wi-Fi gratuito, de uma piscina exterior sazonal, uma sala de jogos, um restaurante e bar no local. Dispõe ainda, de uma variedade de tratamentos e massagens relaxantes,  piscina interior, sauna e banho turco.

 

Portugal

Hotel Monverde – Amarante

 

Portugal

Hotel Monverde – Amarante

 

Portugal

Hotel Monverde – Amarante

 

#7 TURISMO RURAL

Hotel Rural Quinta do Marco

Tavira (Algarve) – GPS: N37.0657206; W-7.7852943

 

O Hotel Rural Quinta do Marco está localizado em Santa Catarina da Fonte do Bispo, no Algarve.

Situado junto à serra do Caldeirão, o Hotel Rural Quinta do Marco é o local ideal para recuperar energias no meio da natureza, com uma fantástica paisagem envolvente e, com o mar como pano de fundo, tornam este num cenário perfeito que convida ao descanso!

 

Algarve Rural

Paisagem envolvente no Hotel Rural Quinta do Marco

 

Hotel Rural Quinta do Marco - Tavira

Hotel Rural Quinta do Marco – Tavira

 

Um ambiente envolvente de rosmaninhos, alfarrobeiras, sobreiros ou medronheiros, a hospitalidade do staff, a piscina exterior, jacuzzi, banho turco, sauna, e os animais da quinta (burro, ovelhas, galinhas e patos), são mais do que pretextos para viver esta experiência rural!

 

Algarve Rural

Piscina exterior do Hotel Rural Quinta do Marco

 

Algarve Rural

Animais presentes no Hotel Rural Quinta do Marco

 

Algarve Rural

Hotel Rural Quinta do Marco-Tavira

 

Algarve Rural

Quarto do Hotel Rural Quinta do Marco-Tavira

 

Quarto do Hotel Rural Quinta do Marco-Tavira

 

O restaurante no local propõe um generoso menu local com produtos orgânicos da propriedade e providencia vistas panorâmicas sobre a exclusiva paisagem do Algarve.

 

Restaurante do Hotel Rural Quinta do Marco

 

Algarve Rural

Pequeno-almoço no Hotel Rural Quinta do Marco – Tavira

 

Arroz de Peixe e Gambas – Restaurante do Hotel Rural Quinta do Marco

 

Galinha Cerejada - Hotel Rural Quinta do Marco

Galinha Cerejada – Hotel Rural Quinta do Marco

 

A Quinta do Marco fica a 11 km do centro de Tavira e a 33 km do Aeroporto Internacional de Faro.

O campo de golfe mais próximo situa-se a 16 km e a Ilha de Tavira, acessível através de barco, está a 12 km.

 

Algarve Rural

Medronheiro – São Brás de Alportel

 

#8 PRAIA

Dona Filipa Hotel ***** – Vale de Lobo

Vale do Lobo, 8135-901 Vale do Lobo, Portugal

Vilamoura encontra-se a 11 km do Dona Filipa Hotel e Faro a 19 km.

 

Apenas a 200 metros da Praia de Vale do Lobo, o Dona Filipa Hotel disponibiliza quartos com uma varanda com vista panorâmica para o Campo de Golfe de Vale do Lobo, e para a piscina exterior com vista panorâmica para o Oceano Atlântico.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Piscina @Dona Filipa Hotel -Vale de Lobo

 

Melhor do Algarve para férias em família

Paisagem desde o Dona Filipa Hotel

 

Melhor do Algarve para férias em família

Pequeno-almoço em Dona Filipa Hotel

 

Para os amantes de golfe, o Dona Filipa Hotel oferece a oportunidade de jogar em dois reputados campos de Golfe na Europa (San Lorenzo e Pinheiros Altos).

 

Melhor do Algarve para férias em família

Interior do Dona Filipa Hotel

 

O Dona Filipa Hotel conta com um parque infantil inserido no clube infantil Kangoroo Club (dos 6 meses aos 12 anos) possui uma ampla oferta de actividades diárias para as crianças:

– Serviços de babysitting;

– Refeições para as crianças;

– Festas de aniversário;

– Pinturas, esculturas de plasticina e construções;

– Aulas de ténis e ioga;

– Festa na piscina;

– Festas temáticas;

– Ida à praia;

– Actividades de culinária;

– Jogos tradicionais, entre outros.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Kids Club @Dona Filipa Hotel

 

Restaurante “Kamal”- Dona Filipa Hotel

O Restaurante Kamal by Dona Filipa serve buffets extravagantes com iguarias internacionais e regionais ao pequeno-almoço e ao jantar.

No restaurante Kamal poderá saborear deliciosas iguarias, de decoração moderna e vista para a piscina.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Restaurante Kamal @ Dona Filipa Hotel

 

#9 POUSADA HISTÓRICA

 

Hotel Pousada Convento de Belmonte

(Fundão- Belmonte- 33km, 28min)

Serra da Esperança, 6250-000 Belmonte, Portugal

 

Situado no mosteiro medieval de Nossa Senhora da Esperança, este encantador boutique hotel possui um restaurante que serve pratos tradicionais do distrito de Castelo Branco. Está localizado numa encosta da Serra da Esperança, em plena Cova da Beira e com a panorâmica sobre o vale do Zêzere e a Serra da Estrela.

O elegante restaurante serve pratos locais com um toque de nouvelle cuisine e também um menu de cogumelos sazonal. A capela foi transformada num salão e bar, mantendo no entanto muitas características originais.

Estão decorados em relaxantes tons de areia e apresentam mobiliário antigo, camas de ferro forjado, e acabamentos em pedra.

A Pousada de Belmonte dispõe de um amplo terraço com piscina e espreguiçadeiras. Os hóspedes poderão desfrutar de passeios a cavalo, pesca e caminhadas na zona.

A vila de Belmonte fica a 1 km da Pousada de Belmonte.

 

Panorâmica da Serra da Estrela desde a Pousada do Convento de Belmonte

 

Piscina da Pousada do Convento de Belmonte

 

Pousada do Convento de Belmonte

 

Pequeno-almoço na Pousada do Convento de Belmonte

 

Interior da Pousada do Convento de Belmonte

 

Pateo interior da Pousada do Convento de Belmonte

 

Quarto da Pousada do Convento de Belmonte

 

#10 RESORT FAMILIAR DE LUXO

Penina hotel & golf resort ***** – Portimão

Penina, 8501-952 Portimão, Portugal

 

Situado no meio de extensos jardins exuberantes, este resort de 5 estrelas no Algarve encontra-se a 5 km de Portimão e de Lagos e a 5 minutos de carro da Praia do Alvor.

Construído em 1966, o Penina Hotel & Golf Resort foi o primeiro resort  5 estrelas e campo de golfe do Algarve! Foi o impulsionador do turismo nas regiões vizinhas, Praia da Rocha, Albufeira, Lagos, Sagres e Portimão e, ajudou a mudar a perspectiva que o mundo tinha sobre o Algarve nessa época.

O Penina Hotel & Golf Resort disponibiliza uma seleção de comodidades desportivas e de lazer, incluindo 3 campos de golfe e uma ampla piscina exterior, num total de 146 hectares de área.

Distinguido com o prémio “ Portugal Leading Golf Resort”, pelos “World Travel Awards”, o Penina é a jóia da coroa no Algarve! Os seus 3 campos (9 buracos cada) e a academia de golfe, têm o Sir Henry Cotton Championship Course, como um dos mais reputados campos de golfe da Europa!

 

Melhor do Algarve para férias em família

Campos de Golfe @Penina Hotel & Golf Resort

 

Melhor do Algarve para férias em família

Penina Hotel & Golf Resort

 

Oferece diversos serviços de actividades para familias ou para adolescentes, nomeadamente, uma piscina exterior olímpica, inserido no centro de amplos campos de golfe, campos de ténis, campo de futebol, ginásio, desportos aquáticos, um centro de estética, e diversos bares e restaurantes.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Quarto @ Penina Hotel & Golf Resort

 

Melhor do Algarve para férias em família

Quarto vista piscina @Penina Hotel & Golf Resort

 

O fantástico parque infantil inserido no clube infantil Kangoroo Club (dos 6 meses aos 12 anos) possui uma ampla oferta de actividades diárias para as crianças:

– Serviços de babysitting;

– Refeições para as crianças;

– Festas de aniversário;

– Pinturas, esculturas de plasticina e construções;

– Aulas de ténis e ioga;

– Festa na piscina;

– Festas temáticas;

– Jogos tradicionais, entre outros.

 

Melhor do Algarve para férias em família

Kids Club @ Penina Hotel & Golf Resort

 

O fabuloso pequeno-almoço é uma referência em hotéis de luxo no Algarve, pela sua ampla e generosa oferta gastronómica!

 

Melhor do Algarve para férias em família

Penina Hotel & Golf Resort

 

Melhor do Algarve para férias em família

Penina Hotel & Golf Resort

 

Melhor do Algarve para férias em família

Penina Hotel & Golf Resort

 

#11 AVENTURA

 

AZENHAS DA SEDA- GLAMPING*

Moinho do Arieira, Apartado 34

Caminho da Gonçala

*exclusivo para participantes em actividades aquáticas.

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Tenda de Glamping nas Azenhas da Seda

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Glamping nas Azenhas da Seda

 

Glamping surge de uma necessidade de que procura associar o contacto único com a Natureza, com o Glamour e conforto do alojamento, vivenciando experiências únicas e diversificadas.

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Área de lazer nas Azenhas da Seda

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Actividades nas Azenhas da Seda

 

Poderá realizar diversas actividades aquáticas, na ribeira da Seda, tais como:

Rafting; Canoagem; Canyoning; Hidrospeed; Aquapedestre; entre outras.

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Actividade de passagem de obstáculos nas Azenhas da Seda – Mora

 

Mora (Alentejo)- Portugal

Actividades de Rio nas Azenhas da Seda

 

#12 GLAMPING/ NATUREZA

 

Hotel Natura Glamping (Alcongosta)

Alcongosta, 6230-040 Alcongosta, Portugal

 

Glamping surge de uma necessidade de que procura associar o contacto único com a Natureza, com o Glamour e conforto do alojamento, vivenciando experiências únicas e diversificadas.

Inaugurado em 2015, encontra-se localizado em plena Serra da Gardunha, a cerca de 925 m de altitude, com vista privilegiada sobre a Cova da Beira e da Serra da Estrela.

O Natura Glamping, com restaurante no local, está localizado em Alcongosta, a 7,5 km do Fundão. É disponibilizado acesso Wi-Fi gratuito neste parque de campismo. As acomodações incluem uma varanda e um terraço.

De formato geodésico e isolamento térmico e acústico, cada tenda de luxo (DOMOS) providencia vista para a montanha, e uma casa de banho privativa com secador de cabelo e produtos de higiene pessoal. Poderá desfrutar de vista para a montanha a partir das acomodações. As comodidades adicionais englobam uma área de estar.

No Natura Glamping encontrará uma recepção aberta 24 horas, um jardim e um terraço. No local ou nos arredores, é possível participar numa variedade de actividades, tais como circuitos de BTT e caminhadas.

O Natura Glamping foi reconhecido com o galardão Green Key que visa promover o turismo sustentável em Portugal, com boas práticas ambientais e sociais, através de procedimentos na utilização e preservação de recursos naturais com vista a minimizar o impacto ambiental.

 

Interior da tenda DOMO do Natura Glamping- Fundão

Interior da tenda DOMO do Natura Glamping- Fundão

 

Tendas DOMOS no Pequeno-almoço no Natura Glamping- Fundão

 

Tendas DOMOS no Natura Glamping- Fundão

 

WC na tenda DOMO do Natura Glamping- Fundão

 

Pequeno-almoço no Natura Glamping- Fundão

 

Como ir/ reservar:

Alojamento em Portugal: reserve aqui.

 

Reservas (click):

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Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

Ilha de Miyajima-A célebre Porta Tori da religião do Xintoísmo, a mais famosa do Japão

HIROSHIMA (JAPÃO)- DOIS DIAS DEDICADOS À PAZ!

 

Hiroshima…meu amor!!! Dois dias dedicados à paz!

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Desde criança quando ouvia a célebre música dos Da Vinci “Hiroshiiiimmaaa, meu amooor” que o nome dessa cidade não me saía do ouvido. Na altura a minha mãe explicou-me que Hiroshima ficava no Japão, que lá foi experimentada a Bomba atómica, e ainda nos tempos de hoje há pessoas a morrer de doenças e sofrimento causado por essa coisa horrível.

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Estação de comboio

 

Como pessoa mudamos com as viagens que fazemos, e foram Hiroshima e Auschwitz os locais que mais mudaram a minha forma de ver o Mundo e o nível de apreço pelo meu semelhante.

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – O elétrico que me levou à estação de comboio.

 

No passado dia 8/5 a Europa comemorou 75 anos do final da II Guerra Mundial com a rendição da Alemanha, mas na realidade esse conflito acabou mas tarde e bem longe daqui. Hiroshima e Nagasaki onde foram lançadas duas bombas nucleares. Isso acabou de vez com o conflito armado, com a rendição do Japão, que nessa altura ainda não resistia à tentação de expandir o seu Império. Essa solução radical ainda hoje se questiona se seria mesmo necessária. Enquanto no Ocidente, a teoria é a favor, pois o Japão não se renderia, já no País do Sol Nascente, foi visto como uma forma dos Estados Unidos mostrarem a União Soviética que tinham poder para acabar com o Mundo. A chamada “Guerra fria” desde aí que começou. Qual dos dois países era mais poderoso. Ao que parece acabou em 1989 mas a tendência é para continuar.

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Câmara Municipal

 

Destruída pela guerra nuclear,  Hiroshima renasceu das cinzas e é hoje uma cidade moderna, limpa e com qualidade de vida. Um marco na gastronomia Nipónica, com cerca de 2 milhões de habitantes. Fica localizada a cerca de 900 Km de Tóquio, 5 horas de comboio bala “Shinkansen” a alta velocidade, com transbordo em Kobe e com horários cumpridos ao segundo. É um local obrigatório para quem visita o Japão. Servida por bons meios de transporte, mas a pé consegue conhecer-se os pontos principais que ficam localizados no centro da cidade. A cidade é grande, possui inúmeras ilhas e canais, mas nada comparável à gigantesca Tóquio.

 

Hiroshima -Parque Memorial da Paz – O Genbaku visto da outra margem do rio

 

E quis o “São Pedro” que nesse dia a chuva fosse minha companheira de viagem. O Parque Memorial da Paz, foi a minha primeira paragem onde passei toda essa manhã. A quantidade de memoriais existentes e o apelo à paz é uma constante. Hiroshima foi a primeira cidade do Mundo a sofrer um ataque nuclear. Nagasaki foi a outra, simplesmente nessa,a bomba falhou por alguns quilómetros…

 

Hiroshima -Parque Memorial da Paz – Memorial

 

Hiroshima -Parque Memorial da Paz – Memorial

 

Hiroshima -Parque Memorial da Paz – Edifício reconstituído, que foi parcialmente destruído pela bomba

 

O “Genbaku”, um edifício que fora construído para a promoção Industrial da cidade, um género de centro de exposições, está hoje em ruínas e foi mantido assim como forma de homenagear as vítimas desta tragédia. A bomba explodiu a cerca de 150 metros do mesmo. Matou instantaneamente mais de 70.000 pessoas e outras tantas morreram devido ferimentos graves e à radiação, e ainda hoje muita gente sofre as consequências físicas e mentais.

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Museu memorial da Paz – Genbaku antes e depois do ataque nuclear

 

Outro edifício que ficou parcialmente destruído pela bomba atómica, que explodiu a 170 metros do mesmo, foi uma antiga loja de quimonos junto à ponte Motoyasu, que foi durante a guerra ocupado por serviços do Município.  Na  altura da explosão, dos 47 funcionários, só o que estava no porão a recuperar documentos, sobreviveu. Atualmente é um local de informação turística e é possível visitar o porão.

 

Hiroshima- Japão

Hiroshima -vista da Ponte Aioi para o Parque Memorial da Paz com destaque para o Genbaku

 

Percorrendo o parque chegamos a um dos pontos mais importantes. O Sino da paz, que somos convidados a tocar para que seja ouvido por toda a gente em todo o Mundo e para que armas nucleares não voltem a ser usadas pelo Homem contra o seu semelhante. Há ainda outro sino, que constitui o Memorial das crianças vítimas da Guerra que também somos convidados a tocar. Não pude perder essas oportunidades e são momentos muito sentidos.

 

Hiroshima -Parque Memorial da Paz – O sino da paz

 

Hiroshima- Japão

Todos dias às 8h15 da manhã,aquele relógio toca em homenagem as vítimas da bomba atómica

 

De todos estes memoriais e monumentos presentes, o mais famoso é o Monumento em Memória das Vítimas Coreanas da Bomba Atómica, que além destas também homenageia as vítimas do colonialismo Nipónico. Dada a sua forma em “U” invertido, pelo meio deste,  consegue-se ver a Chama da paz que está permanentemente acesa e o “Genbaku”. Um local onde as homenagens protocolares são anualmente realizada e começam com um minuto de silêncio à hora exata em que a bomba atómica foi lançada pelos Estados Unidos.

 

Hiroshima -Parque Memorial da Paz -Monumento em Memória das Vítimas Coreanas da Bomba Atómica.

 

A visita ao Museu memorial da Paz de Hiroshima conclui uma manha bem sentida. Lá dentro há muita informação sobre guerra nuclear, modelos à escala das bombas nucleares, Little Boy que atacou Hiroshima e Fat Man que atacou Nagasaki, e muitos objetos transformados com as consequências da bomba atómica. Impressionante também a animação virtual em 3D do ataque nuclear e a forma como em poucos segundos a cidade ficou praticamente reduzida a cinzas.

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Museu memorial da Paz – consequências de um ataque nuclerar em muitos objeto e materiais

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Museu memorial da Paz – consequências de um ataque nuclerar em muitos objeto e materiais

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Museu memorial da Paz – consequências de um ataque nuclerar em muitos objeto e materiais

 

A Ilha de Miyajima,  também conhecida por Itsukushima, foi o programa da tarde. Acessível de comboio suburbano e depois de ferry boat, é um local considerado sagrado pelos Nipónicos. Um local de culto da religião do Xintoísmo, onde parece que a paz paira no ar. Percorrendo todos os locais e templos, com a companhia dos Cervos, animais sagrados tidos como os mensageiros dos Deuses dessa religião. Sobressai à entrada da ilha, a Porta Tori, símbolo da religião do Xintoísmo, mais famosa do Japão, porque fica já dentro do mar.

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima-Vista da montanha

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima-Vista da montanha

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima-Uma Porta Tori da religião do Xintoísmo

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima-Estátua de Taira No Kiyomori, líder militar do século XII

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima -Templo da Religião do Xintoísmo

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima -Templo da Religião do Xintoísmo

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima – Viagem de barco

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima – Cervo – Animais considerados mensageiros dos Deuses da religião do Xintoísmo

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima – Cervo – Animais considerados mensageiros dos Deuses da religião do Xintoísmo

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima – Cais de embarque

 

Ilha de Miyajima - A célebre Porta Tori da religião do Xintoísmo, a mais famosa do Japão

Ilha de Miyajima – A célebre Porta Tori da religião do Xintoísmo, a mais famosa do Japão

 

Ilha de Miyajima - Japão

Ilha de Miyajima- Pagode Japonês de 5 andares

 

A manhã seguinte foi destinada ao Castelo de Hiroshima. Uma fortaleza típica de arquitetura Nipónica, semelhante ao existente em Osaka. A vista do topo sobre a cidade e o dia soalheiro foram o cenário ideal para o meu ritual de despedida. Ainda tive tempo de posar com as vestes tradicionais de estilo “Samurai” e guardar as fotos para a posteridade, assim como as memórias e as lições de vida que desta terra trouxe.

 

Hiroshima -Castelo – Vista panorâmica sobre parte da cidade

 

Hiroshima -Castelo – Vista panorâmica sobre parte da ciade com as montanhas da Ilha de Miyajima ao fundo

 

Hiroshima -Castelo – Vestido de Samurai

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – complexo de Castelo

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Castelo

Hiroshima - Japão

Hiroshima – complexo de Castelo

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima -Castelo – Vestido de Samurai

 

A pé, a caminho do hotel onde deixei as malas a guardar, fiz uma paragem na Ponte Aioi, agora reconstruída e que serviu de alvo ao lançamento da bomba. E daí contemplei pela última vez a panorâmica do Parque Memorial da Paz  e o  “Genbaku”, e em silêncio expressei o meu desejo de paz para todo o Mundo.

 

Hiroshima- Japão

Hiroshima -vista da Ponte Aioi para o Parque Memorial da Paz com destaque para o Genbaku

 

E foi a bordo de um dos  elétricos típicos e antigos que se vêm nas filmagens dos documentários da II Guerra Mundial, que segui para a estação de comboio, com destino a Quioto.

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – O comboio bala Shinkansen, a caminho de Kyoto, próxima paragem

 

Links Úteis:

Hotel

Foi a minha primeira experiência em Capsule hotel. Uma experiência económica e fascinante. Paguei por duas noites, cerca de 50€ sem pequeno-almoço, mas saindo do hotel há uma cadeia de supermercados que vende bebidas quentes, sumos e sandwiches.

Capsule hotel, é um tipo de alojamento higiénico, económico, confortável e moderno. Para estadas até duas noites é perfeito. Se um dia chegarem à Europa em massa será excelente!

No Japão, não deixem de experimentar! Afinal, em Roma sê Romano.

 

Alimentação

No Japão uma refeição económica sem bebidas alcoólicas ronda os 15/20€ . A estação de comboio tem imensas lojas e restaurantes onde que se pode comer refeições económicas.

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Refeiçao económica

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – refeição económica, Mabo, um prato famoso da Gastronomia Chinesa, aqui ao estilo Japonês

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Refeiçao económica – peixe, por sinal muito saboroso, em um dos restaurantes da Estação de comboio

 

Comboios

Podia ter feito a viagem de Tóquio a Hiroshima de avião. Mas optei pelo comboio. O preço é quase o mesmo.

Viajar no Shinkansen é uma experiência única e obrigatória para quem vista o Japão. Sala de fumo, máquinas de vending, revisores a fazerem vénias sempre que entram ou quando vão sair da carruagem. Uma loucura! Nem os WC das carruagens escaparam à minha admiração e estupefação. Que luxo! Que limpeza! Tudo automático e cheio de botões, que modernidade!

Caso optem por viajar de comboio, os estrangeiros têm oportunidade de adquirir um passe para vários dias. O percurso de ferry boat para a Ilha de Miyajima está incluído nesse passe.» Ver AQUI

Museu memorial da Paz de Hiroshima » Ver AQUI

Castelo de Hiroshima » Ver AQUI

BBC History of World War II Hiroshima -Documentário sobre o lançamento das bombas atómicas.» Ver AQUI

Tocando o Sino do Memorial às crianças vítimas da Guerra, em Hiroshima » Ver AQUI

Tocando o Sino da paz em Hiroshima –  Para que seja ouvido por toda a gente em todo o Mundo e para que armas nucleares não voltem a ser usadas pelo Homem contra o seu semelhante » Ver AQUI

Da Vinci – Hiroxima meu amor – música » Ver AQUI

 

Hiroshima - Japão

Hiroshima – Shinkansen, o comboio bala. Embarque de passageiros. Todos em fila cumprindo as normas de conduta

 

Para alojamento em Hiroshima, consulte aqui.

 

Reservas (click):

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Duas semanas pela INDIA

DUAS SEMANAS PELA ÍNDIA E MUITOS SENTIMENTOS CONTRADITÓRIOS

 

Duas semanas pela Índia e muitos sentimentos contraditórios

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Dos 50 países estrangeiros que visitei, afirmo categoricamente que à Índia, sobretudo à parte “Incredible”, é sítio a não voltar, mas esta não deixou de ser uma viagem marcante, onde comemorei o meu 43° aniversário. Um país que tinha em mente visitar, dadas as minhas ascendências paternas Goesas. Tinha ideia que na generalidade não fazia o meu género de turismo. Gosto de andar à minha vontade pelas cidades, nos transportes e a pé, em longas caminhadas, e na Índia, naquela parte em que é chamada de “Incredible Índia” isso não é possível. Tanto pelo facto da mobilidade ser muito condicionada, pois o trânsito é caótico, desordenado e os transportes públicos não são eficientes, sendo fundamental recorrer a serviços de tuk-tuks, onde temos de regatear o preço e estamos sujeitos ao que nos querem impor, muitas vezes com visitas a lojas, onde não estamos interessados em perder tempo – Jaipur, por exemplo. Como pelo facto de estarmos permanentemente a ser abordados com intuito de nos enganaram, Varanasi junto ao Ganges e Delhi em muitas situações. Confirmou-se tudo. Não faz o meu género. Não é esse o meu espírito!

 

Duas semanas pela India

Mumbai – Porta da Índia

 

A discriminação de preços entre nacionais e estrangeiros, em muitas atrações turísticas faz com que a Índia, se converta num destino bem mais caro do que o expectável. Muitos preços cobrados são excessivos, sendo inclusivamente mais caros que em muitos monumentos e museus de topo na Europa.

 

Duas semanas pela India

Agra – macaco na estação de comboio

 

Passei dias muito felizes na Índia, mas houve coisas que não gostei mesmo nada porque não me fizeram sentir bem nas minhas férias.

 

Duas semanas pela India

Varanasi – Rio Ganges

 

País com uma faceta triste e obscura, de extrema pobreza, maus hábitos de higiene, sujo, de noite muito escuro, poluído, superpovoado, trânsito sem regras onde impera a lei da buzina, com infra estruturas das cidades degradadas, gente esquisita nas ruas e sobretudo nas estações de comboio desde o anoitecer, carregado de pedintes sem abrigo, gorjeta é sempre presente e solicitada e os enganos aos turistas abundam com Nova Delhi à cabeça. Cães e vacas sagradas, muitas famintas e a comer no lixo. O rio Ganges de onde eles bebem água e alguns turistas chá(!!!), é difícil perceber como é considerado sagrado, dado o nível de poluição e excrementos que lá desaguam e se mantêm.
Nada que não estivesse à espera, mas ver e viver isto é muito mais sentido, desconfortante e sofrível…

 

Duas semanas pela India

Varanasi – Rio Ganges ao nascer do sol

 

Por outro lado, adorei as praias paradisíacas de Goa, cheias de lindas turistas russas, templos e paisagens sublimes e cidades caóticas com destaque para os comboios suburbanos de Mumbai, que transportam mais de 9.000.000 de passageiros por dia, constituindo a linha suburbana mais utilizada no mundo, onde as carruagens circulam apinhadas e sempre com as portas abertas. Também há muito património deixado por Portugueses. Nós estivemos em todo o Mundo!!!! A gastronomia, mesmo que seja vegetariana, é maravilhosa, picante e com inúmeras especiarias, saborosa e exótica, mas o nosso organismo não está preparado e uma ida ao WC nos 30 minutos após a refeição é garantido! Mesmo que a comida seja de avião, e aí prepare-se, pois se for à “toilette” antes da luz avisadora de apertar o cinto acender, é uma pessoa com sorte!
O álcool é caro, há dias que é proibido vender e consumir (por exemplo 26/1, meu aniversário, que é o dia Nacional da Índia) e até em muitas das ruas não se pode fumar!

 

Duas semanas pela India

Goa – Uma das praias paradisíacas

 

Um Mundo à parte que merece ser visto. E onde o turista é bem tratado e bem recebido, pois os Indianos são muito humildes. Hotéis e restaurantes somos sempre bem tratados que nos faz sentir em casa. E até muitos transeuntes e muitas famílias não resistem a tirar sefies connosco! Muitas jovens Indianas de sari, mas muitas também com “american style” de jeans mas quase sempre na companhia dos maridos, namorados ou do irmão mais velho.

Tenho a ideia que fui aos locais mais visitados e mais célebres da Índia. Goa, Mumbai e o Taj Mahal, para mim é o que justifica viajar para este país. O resto que visitei (Nova Delhi, Varanasi e Jaipur) veio por acréscimo, é em parte sofrível e só por si não merece viajar para tão longe!

 

Duas semanas pela India

Mumbai – Porta da Índia vista do barco a caminho das grutas de Elephanta

 

Ao fim de duas semanas na Índia, e depois de ter  passado metade desse período na “Incredible India”, eu estava saturado e exausto e desejoso de sair dali. Ainda me restavam 4 dias em Istanbul (Turquia) no regresso a casa, o que se revelou como o melhor destas férias. Assim quando no Aeroporto de Nova Delhi vi o meu passaporte ser carimbado a vermelho com “DEPARTURE”, tive uma enorme sensação de alívio!

Apesar do texto ser um pouco contraditório, é  isto que sinto depois desta experiência de vida. Muito enriquecedora por sinal como qualquer viagem que fiz. A Índia vale a pena, mas preparem-se!

Não é minha intenção ferir suscetibilidades, nem ofender quem quer que seja, mas espero que as pessoas compreendam que estou a relatar o que vivi e senti nestes dias.

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – imediações da Rajpath

 

Aqui vai um resumo rápido do que fiz na Índia:

 

MUMBAI (3 noites)

 

A maior cidade e a capital económica da Índia. Sede da Bollywood, a maior indústria cinematográfica do planeta. Cenários de muitos filmes Indianos. Uma megalópole com mais de 20 milhões. Não faz parte da chamada “Incredible Índia” que os guias turísticos referem, daí que muitos pacotes turísticos não a incluam. Cidade de conceção Europeia onde a arquitetura do Velho Continente predomina. Fácil de explorar de transportes e a pé. Segura. Foi a minha porta de entrada neste país e apesar do choque inicial, adaptei-me rapidamente. Come-se muito bem. Além de pratos Indianos, de carne e vegetarianos, há também comida Iraniana. Encheu-me as medidas.

 

Duas semanas pela India

Mumbai – comboio suburbano na estação Chhatrapati Chivaji.

 

Duas semanas pela India

Mumbai – Estação de comboio central Chhatrapati Chivaji

 

Duas semanas pela India

Mumbai – Imagem ao descolar. A poluição…

 

Duas semanas pela India

Mumbai – jantar de aniversário no Leopold cafe

 

Duas semanas pela India

Mumbai – Porta da Índia vista do barco à chegada das grutas de Elephanta e o hotel Taj Mahal plaza nas traseiras

 

Duas semanas pela India

Mumbai – vista desde o Forte de Bandra

 

Duas semanas pela India

Mumbai -Dhobi ghat – o maior lavador de roupa do mundo. Grande parte da roupa da cidade é lavada aqui

 

Duas semanas pela India

Mumbai -Grutas de Elephanta

 

Duas semanas pela India

Mumbai -interior das grutas de Kanheri

 

Em 3 dias visitei:

 

Porta da Índia – Símbolo da cidade. Local de romaria.

Grutas de Elephanta – Passeio muito interessante de barco. Partida do terminal junto à Porta da Índia  » AQUI

Dobhi Ghat – o maior lavador de roupa do Mundo. Acessível de comboio.

Grutas de Kanheri – Integradas num Parque Nacional. A vista sobre a cidade é muito interessante. Acessível de comboio. » AQUI

Forte de Bandra- Local construído por Portugueses. Mumbai já foi território Português. Acessível de autocarro ou tuk-tuk. Em Mumbai há muitos tuk-tuks com taxímetro.

Hotel Taj Mahal Plaza – Visitei o seu interior, as áreas comuns. Um luxo! Famoso pelos atentados de 2008.» AQUI

Leopold cafe – O local onde jantei no dia do meu aniversário. Famoso restaurante que ficou marcado pelos atentados de 2008. Ainda estão presentes nas paredes as marcas das balas. Também famoso pelo livro “Shantaram”, um romance de Gregory David Roberts inspirado em acontecimentos biográficos que em breve dará origem a uma série.

Estação de comboio Chhatrapati Chivaji – Edifício de estilo Vitoriano, famoso em todo o Mundo.

Marine lines –A zona marginal da cidade, nas imediações de ruas de apartamentos de luxo.

 

Duas semanas pela India

Mumbai – Estação de comboio central Chhatrapati Chivaji

 

Links Úteis:

  • Hotel : escolhi este local, económico e bem localizado. Atente-se para o custo elevado dos hoteis em Mumbai.

» AQUI

  • Do Aeroporto de Mumbai, à estação de comboio suburbano mais perto é  “Vile Parle”. Acessível de autocarro. Daí há comboios suburbanos para as duas estações principais: Church gate ou Chhatrapati Chivaji. Ao sair do aeroporto e apanhar esse autocarro temos o primeiro “choque” de culturas. Vale a pena.
  • Café Universal – Para provar comida Iraniana, e Indiana também. A proprietária é Iraniana. » AQUI

 

Duas semanas pela India

Transportes em Mumbai- India

 

Duas semanas pela India

Mumbai -interior das grutas de Kanheri

 

Goa (4 noites)

 

Uma emoção imensa visitar Goa. Como costumo dizer na brincadeira, o local onde vivi, muitos anos antes de vir ao Mundo. Praias de sonho e vida noturna animadíssima, cheia de turistas oriundos da Rússia. Comida deliciosa e preços acessíveis. O património Português lá permanece. Muito interessante. Adorei. Pena ter sido tão curta a minha estada.
Fiquei alojado na zona da praia de Baga (Calangutee). Fiz dois tours, cada um de um dia completo: Um para conhecer a zona antiga de Goa (sul) e outra para conhecer a zona de praias (norte). Os programas podem ser consultados » AQUI

 

Duas semanas pela India

Goa – uma da igrejas católicas existentes

 

Goa tem muito pouco a ver com o resto da Índia. Sobretudo da “Incredible India” .Os Goeses inclusivamente dizem que não são Indianos! A Goa espero um dia voltar e passar umas férias maiores E conhecer melhor as minhas origens paternas. Talvez quando me reformar. Se lá chegar e se houver reformas na altura…

 

Duas semanas pela India

Goa -Vista desde o Dona Paula

 

Duas semanas pela India

Goa- Praia Baga em Calangute

 

Duas semanas pela India

Goa – templo Indu

 

Duas semanas pela India

Goa – Praia Miramar

 

Duas semanas pela India

Goa – os Indianos adoram posar com turistas

 

Duas semanas pela India

Goa – Igreja de São Francisco de Assis

 

Duas semanas pela India

Goa – Forte Aguada

 

Duas semanas pela India

Goa – diversão na neve


Links Úteis: 

Companhia aérea nacional » AQUI

Hotel:escolhi este local. Aparthotel económico com habitações grandes. Qualidade medíocre. » AQUI

Transfer aeroporto-hotel-aeroporto » AQUI

Tours – muito económicos e bem organizados » AQUI

 

Duas semanas pela India

Goa – Basílica do Bom Jesus

 

Varanasi (2 noites)

 

A minha porta de entrada na “Incredible India”. É a cidade mais antiga do Mundo. Onde os Indus desejam morrer, cremados a céu aberto e com as cinzas jogadas no Rio Ganges. Quem aprecia o tema das Religiões, talvez se sinta ali no paraíso. Para mim também não foi de todo o Inferno, mas ali não me senti bem.
A Índia é um país em que o total de habitantes sem eletricidade é igual ao total da população dos EUA. Quando cai  a noite, a cidade fica escura, com ruas labirínticas vazias, sujas e mal cheirosas. Os transeuntes são estranhos, paupérrimos, sem abrigo e a mendigar.
Muito assédio ao turista que circula junto ao Ganges. E muitas “máfias” com esquemas para extorquir dinheiro junto ao crematório principal, no ghat Manikarnika. Ali vi uma situação desagradável. Estava a ver que ia chegar a “vias do facto” com um tipo. Ele não me largava. Depois da tradicional abordagem inicial “Where are you from? Oh Portugal. Cristiano Ronaldo”, tentou primeiro com falinhas mansas encaminhar-me para o local onde as “máfias” tentam extorquir dinheiro aos turistas, depois veio com a história  se queria um guia privado pois sozinho não conseguia conhecer aquilo, depois enganar-me com pedidos de doações para a fundação para comprar madeira para as cremações, e quando viu que eu não estava para aí virado e que conhecia essas ladainhas todas,  começou a partir para a agressividade, “tu não podes ficar aqui parado, ali à frente está a família, etc, etc”. Tive de levantar a voz para ele “Who do you think you are? Are you police? Go away!” E ele a discutir e pouco convencido, lá se pôs a andar. Falei disto no hotel e informaram-me que Varanasi está a tornar-se perigoso por causa destas coisas…
A cerimónia de adoração ao Ganges também tem o seu interesse no ponto de vista do enquadramento cénico. Ganges esse, rio poluído, onde desaguam esgotos e detritos de fábricas, ver pessoas a banharem-se e a beber água do mesmo, não consigo conceber. As Religiões atrasam o desenvolvimento dos povos. Está ali a prova!
O nascer do sol do Ganges também fui ver. É caro. Fui de barco num tour marcado desde o hotel. Era único turista. Só eu o barqueiro. Desembarquei no local da cerimónia e regressei no fim desta.
Varanasi foi uma experiência de vida da qual não me arrependo mas jamais repetirei, sobretudo porque caminhar por ali não estamos à nossa vontade. Somos permanecente abordados e importunados. A terra supostamente sagrada é hoje um local de mendicidade comercial e profissional, onde o turista estrangeiro que não está ali por motivos religiosos é o alvo!

 

Duas semanas pela India

Varanasi -Cerimónia de adoração ao rio Ganges

 

Duas semanas pela India

Varanasi – Rio Ganges

 

Duas semanas pela India

Varanasi – Rio Ganges

 

Duas semanas pela India

Varanasi – Rio Ganges

 

Links Úteis:

Do Aeroporto de Varanasi para um hotel que se encontre em um dos Ghats, terá de apanhar um taxi. Mas o problema é que os taxis não conseguem aceder aquelas ruas labirínticas. Aí é preciso contratar alguém que lhe indique o caminho até ao hotel. O taxista arranja sempre alguém na rua para isso. Eu não me senti bem com isso. Andar com a minha bagagem por aquelas ruas estranhas com um desconhecido e com aspeto estanho e sempre a tentar impingir serviços turísticos clandestinos.

Hotel: Sem luxos. Localizado na zona antiga, nos ghats, com vista para o Rio Ganges. Económico e funcional. Possibilidade de marcar tours. Engraçado que tem macacos nas instalações. Muito divertido. » AQUI

Restaurante com aparentes condições de higiene. A comida é veggie, mas muito saborosa. Varanasi é uma região veggie.» AQUI

 

Duas semanas pela India

Varanasi – Cerimónia de adoração ao rio Ganges

 

Nova Delhi (2 noites)

 

Não gostei. Cidade carregada de aldrabões. Esquemas montados com as autoridades, taxistas e hotéis logo no aeroporto. Fui vítima e saí ileso. O que eles pretendem é levar o turista a agências de viagens para venderem tours a preços elevados e depois a pernoitar em outros hotéis diferentes dos que marcamos. Eu ia preparado, pois estudei todas essas situações com meses de antecedência, mas com o atraso de 3 horas no voo desde Varanasi, ao chegar ao aeroporto à 1h da manhã não tive alternativa de recorrer ao táxi. E ainda por cima da pré pago da Polícia!!!!

Povo preguiçoso. Vi muita gente permanentemente em posição de cócoras, deitados, ou com os pés em cima dos bancos dos autocarros e a trabalharem assim!

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – imediações da Rajpath – Porta da Índia

 

Tirando o percalço da noite anterior com o transfer, na cidade facilmente nos deslocamos de metropolitano. Já os tuk-tuks, não aconselho. Não têm taxímetro.  É necessário regatear e corremos o risco de ir parar onde não queremos…

Atenção à estação de comboio Delhi DLI quando viajarem em longo curso. Há esquemas para enganar turistas e depois leva-los para essas tais agências de viagens.

Recomendo que façam uma pesquisa no Google e no YouTube, “Delhi scams” antes de viajarem para esta cidade.

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – imediações da Rajpath e Parlamento. Nesta Avenida foi filmada a cena do funeral, de Ghandi com 300.000 figurantes.

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – imediações da Rajpath – Parlamento

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – imediações da Rajpath – edifícios governamentais

 

Visitei:

 

Connaught Place – a grande praça onde se situa a enorme bandeira da Índia. Local onde os turistas são abordados com vista a serem levados para agências de viagens.

Museu Nacional da Índia – preço exorbitante, não vale a pena » AQUI

Imediações da Rajpath  e zona envolvente ao Parlamento. Nesta Avenida foi filmada a cena do funeral, na abertura do filme “Ghandi” com cerca de 300.000 figurantes.

Ainda consegui ver o Templo de Lótus mas apenas por fora, pois já se encontrava encerrado. » AQUI

O tempo foi curto e não cheguei a conhecer muitas coisas da cidade. Há inclusivamente o Museu internacional da toilettee  que recentemente soube da sua existência. Na Índia milhões de pessoas não têm casa de banho nas habitações. E o museu de certo modo homenageia as casas de banho. Quem viaja pela Ásia fica com interesse neste tema…

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – imediações da Rajpath – edifícios governamentais de noite

 

Links  Úteis: 

Bilhetes de comboio de longo curso.  Preparem-se para o choque que terão quando saírem do comboio de noite ao chegarem ao destino. Estações com muitas plataformas, carregadas de pedintes, ambiente escuro, degradado e sujo. Sobretudo porque transportamos a nossa bagagem temos receio…

Atenção também aos enganos aos turistas nesta estação central “DLI”. » AQUI

Taxis – OLA- Uma “Uber” Indiana. É aconselhável ao chegar à Índia comprar um cartão SIM Indiano, instalar a aplicação e marcar aqui taxis. » AQUI

Cena do funeral no filme “Ghandi” » AQUI

 

Duas semanas pela India

Nova Delhi – Connaught Place – a grande praça onde se situa a enorme bandeira da Índia

 

Jaipur (2 noites)

 

A “Cidade rosa”, capital do Rajastão, o coração da chamada “Incredible India”. O ponto de partida de quem viaja por esse enorme Estado. É interessante. É necessário recorrer ao serviço de tuk-tuk para explorar a cidade. Trânsito caótico. Apesar de ter uma pequena linha de metropolitano, este não serve os pontos turísticos.

 

Duas semanas pela India

Jaipur – vista sobre a cidade

 

Paga-se entrada em muitos locais e sendo turista, mais ainda!

Foi uma curta passagem. Monumentos muito interessantes e paisagens sublimes, mas julgo que explorar o resto do Estado do Rajastão seria mais do mesmo. Aqui ficou uma amostra do que poderá ser.

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Palácio dos ventos

 

Visitei:

Palácio da Cidade  » AQUI

Jantar Mantar  » AQUI

Gaitor Ki Chhatriyan  » AQUI

Jal Mahal, o tal templo no meio do lago. Vi ao longe, desde a margem.

Forte de Amber, para mim o ponto mais interessante de Jaipur. Fica fora da cidade.

Hawa Mahal, o célebre Palácio dos ventos. Famoso edifício com muitas janelas. » AQUI

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Palácio da Cidade

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Jantar Mantar

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Jantar Mantar

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Jal Mahal

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Gaitor Ki Chhatriyan

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Gaitor Ki Chhatriyan

 

Duas semanas pela India

Jaipur – Forte de Âmber

 

Links Úteis:

Hotel – Fiquei aqui instalado. Muitíssimo barato, mas não esperem um luxo. Tem mesmo o básico. Servem boas refeições, veggies, pois Jaipur é numa zona veggie. Possibilidade de marcar tours através do mesmo. Solicitem atempadamente o transporte da estação de comboio. Ao chegarem à estação serão abordados por inúmeras pessoas, muitos com aspeto duvidoso, a oferecer serviços de transporte. Exijam que lhe mostrem o papel com o vosso nome. » AQUI

Serviço de tuk-tuk. Escolhi este, marcado no hotel. Correu tudo bem. Aliás, até ofereci a ele uma toalha com o galo de Barcelos. » AQUI

 

Duas semanas pela India

Jaipur – estação de comboio

 

Agra (2 noites)

 

A cidade do Taj Mahal » AQUI

Além deste monumento nada mais tem para ver. Sujidade, poluição, trânsito caótico e escuridão. Sim tem um forte com vista para o Taj Mahal. Não tive tempo de visitar. E paga-se. Menos que no Taj Mahal, mas não é barato. E para aceder ao mesmo, só de taxi.

A visita ao Taj Mahal dispensa apresentações. Apesar do seu interior, onde curiosamente não deixam fotografar, nada ter além do mausoléu, a decoração não tem interesse e o espólio inexistente.

 

Duas semanas pela India

Agra – Taj Mahal lindo de todos os ângulos

 

Ao nascer do sol, e ao ver pela primeira vez, o Taj Mahal senti que perante tamanha beleza todos os “sacrifícios” para ali chegar valeram a pena. Ver o Taj Mahal pela primeira vez ao nascer do sol é uma experiência que marca a vida de qualquer viajante. Imagino o que sentiria se o visitasse numa noite de lua cheia!

Aqui fiz amizade com uma Americana que vive no Japão e, um ano depois nos encontramos em Sapporo. Afinal viajar é isto mesmo, fazer amizades pelo Mundo fora!

 

Duas semanas pela India

Agra – Taj Mahal ao nascer do sol

 

Duas semanas pela India

Agra – Taj Mahal ao nascer do sol

 

Duas semanas pela India

Agra – Taj Mahal ao nascer do sol

 

Duas semanas pela India

Agra – contemplando o Taj Mahal

 

Duas semanas pela India

Agra – Com a minha amiga Americana que viria a reencontrar um ano depois no Japão . Aqui no Banco da Diana

 

Links Úteis:

 

Hotel: Fiquei aqui alojado. Económico, confortável, a cerca de 500 metros do monumento, staff atencioso e um excelente restaurante no topo com vista para o Taj Mahal. Aconselho a marcar transporte da estação de comboio. Mesmo conselho dado em relação a Jaipur. » AQUI

 

Para alojamento na Índia, consulte aqui.

 

Reservas (click):

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Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos

Iati- Seguro de Viagem

BookAway- Reserva de bilhetes Bus, Ferry, Comboio

 

 

 

 

 

Nova Iorque- New York- EUA

A NOVA IORQUE QUE SE VÊ NO CINEMA

 

A Nova Iorque que se vê no cinema

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Foi no dia 25/1/2016, véspera do meu 41º aniversário que aterrei em Nova Iorque. Os efeitos da tempestade Jonas que me obrigaram a ficar, em escala, o fim-de-semana em Amsterdam, estavam bem visíveis nas ruas, mas isso não impediu que os cinco dias seguintes fossem de sonho.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Manhattan vista da Ilha da Estátua da Liberdade

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Estátua da Liberdade

 

A cidade imortalizada por Frank Sinatra como a cidade que nunca dorme é justamente considerada a capital do Mundo. Uma “megalópole” que alberga quase 20 milhões de habitantes. Cidade eletrizante, cheia de vida e energia e muito procurada por turistas de todo o Mundo. A cultura, as atrações turísticas e a alimentação têm preços exorbitantes. Ao invés, a mobilidade é barata. Com cerca de 40 Euros é possível adquirir um “travel card” e utilizar a sua imensa rede de transportes, durante 7 dias com viagens ilimitadas. Fazer compras, eletrónica e roupa de marca,  é um paraíso, com impostos baixos. Só a comida “de plástico” e as gorjetas é desagradável.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Os prédios que substituiram o World Trace Center

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Times square, à chegada com os efeitos da tempestade Jonas bem visíveis

 

Passear por Nova Iorque é viver um filme na primeira pessoa. É o que sentimos ao percorrer aquelas ruas, avenidas e museus, locais imortalizados pela indústria de Hollywood. O Museu da História Natural, onde o saudoso Robin Williams contracenou em ” A Noite no Museu” com aqueles animais embalsamados a ganharem vida, e não falta o Dum-dum para tirarmos uma foto. O Museu Metropolitano de Arte, onde recentemente passou “O Pintassilgo”. O Intrepid, onde passou Nicholas Cage com “A Lenda do Tesouro Perdido”. Um museu de História militar e marítima, localizado num gigantesco porta-aviões da II Guerra Mundial, carregado de “aviõezinhos”, onde o Concorde marca lugar. O ponto alto é mesmo a vista do vaivém espacial “Enterprise” guardado no seu interior.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Porta aviões Intrepid, onde está instalado um museu de história militar – o Concorde

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Porta aviões Intrepid, onde está instalado um museu de história militar – o vaivém Enterprise

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Porta aviões Intrepid, onde está instalado um museu de história militar

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Museu Metropolitano de arte

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Museu Guggenheim

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Central Park com os efeitos visíveis da Tempestade Jonas

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Museu de História Natural com o Dum-dum do filme A noite no Museu

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Museu de História Natural

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Museu de História Natural

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – o touro de Wall st

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Wall st, a Bolsa

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – memorial das vitímas do 11-9. Um local muito sentido

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – A Washinghton st -dia

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Museu Metropolitano de arte

 

Desde o Central Park até Wall street e o seu célebre touro, a enormidade da sua Times square e a um encontro imediato com o “Naked cowboy”, ao “glamour da 5ª avenida e aos requintadíssimos musicais da Broadway onde o Fantasma da Ópera foi minha prenda de  aniversário. E junto ao Central Park não falta o edifício do luxuoso “Plaza hotel” onde Macaulay Culkin ficou sozinho na noite de Natal e onde o Crocodilo Dundee veio à janela explicar que descobriu para que serve o bidé. Bom…imagine-se se ele visitasse o Tóquio, o que explicaria…

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – com o famoso Naked Cowboy

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – a riquíssima 5ª Avenida

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – O Fantasma da Opera – Está há 32 anos em cartaz na Broadway, faz anos no mesmo dia que eu! Constitui record do Guiness

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Comemorando o aniversario com o Fantasma da Ópera

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – O Fantaasma da Opera – Está há 32 anos em cartaz na Broadway, faz anos no mesmo dia que eu! Constitui record do Guiness

 

E só subindo ao alto do Empire State Building ou  do Rockefeller center, o “Top of the rock” e contemplar as vistas panorâmicas mais famosas da “Big apple” se consegue ter a noção da real imensidão desta terra.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY -Vista do Rockefeller center, Top of the Rock para o Central Park

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Vista do Rockefeller center, Top of the Rock para o Empire State Building – dia

 

Imprescindível também é um tour à Ilha da Estátua da Liberdade, com regresso pela Ilha Ellis onde em finais do século XIX e no começo do século XX era a principal entrada de emigrantes nos Estados Unidos.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Ilha Ellis, o local onde chegavam os emigrantes no final do sec.IXX e inicios do sec. XX

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Ilha Ellis, o local onde chegavam os emigrantes no final do sec.IXX e inicios do sec. XX

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Manhattan vista desde a Ilha Ellis, o local onde chegavam os emigrantes no final do sec.IXX e inicios do sec. XX

Tal como Manhattan, Brooklyn, outrora uma cidade independente, hoje é mais um dos 5 distritos (boroughs) de Nova Iorque. Local onde vivem mais de 2,5 milhões de habitantes, é por si, maior que muitas capitais Europeias. Acessível de metro, cruzando o rio “East”, um dos rios circundantes, o outro é o o rio Hudson que  ficou famoso pelo voo 1549 da US Airways, um milagre, entretanto transposto para no cinema com Tom Hanks interpretando o capitão Sully.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Empire state Building – vista noite

 

É logo à entrada de Brooklyn que fica o DUMBO cujas iniciais significam “Down Under the Manhattan Bridge Overpass” (Por baixo do viaduto da Ponte de Manhattan), um dos mais famosos dos Estados Unidos, proporciona gratuitamente  uma das vistas mais bonitas de Manhattan.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Vista do DUMBO

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Vista do DUMBO – Ponte de Manhattan

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Vista do DUMBO – Ponte de Brooklyn

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Ponte de Brooklyn

 

Chegando à Washinghton street com a visão da Ponte de Manhattan ao final dessa rua, é o local que faz “juz” ao nome”. Imortalizado no filme de Sérgio Leone, “Era uma vez na América”. Foi por aquelas ruas que os mafiosos cresceram na infância e começaram a entrar no mundo do crime. Percorrendo-a até ao final, deparamos com uma vista de cortar a respiração. É possível ver ao fundo Manhattan, ficando  o enquadramento completo com a visão da outra  famosa ponte, a de Brooklyn que aparece ao nosso lado esquerdo e cujo comprimento é superior à nossa Ponte 25 de Abril.
Uma vista gratuita e obrigatória desta lindíssima cidade. Seja de dia, seja ao por do sol ou mesmo de noite é algo extraordinário e inesquecível. E de regresso a Manhattan, a pé pela Ponte de Brooklyn  utilizando a sua passagem superior, especialmente concebida para peões e bicicletas me despedi de Nova Iorque.

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – A Washinghton st- noite. O pormenor famoso, consegue-se ver o Empire State Building através do pilar da Ponte de Manhattan

 

Links Úteis:

Cartão turístico para 5 atrações » AQUI

Bilhetes musicais Broawdway. Comprando com meses antecedência fica mais barato » AQUI

Transportes em NY » AQUI

Quando visitarem o DUMBO, aconselho a virem aqui lanchar » AQUI

 

Nova Iorque- New York- EUA

NY – Vista do Empire State Building – noite

 

Para alojamento em Nova Iorque, consulte aqui.

 

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Chisinau- Moldávia

CHISINAU (MOLDÁVIA)- UMA CAPITAL DESCONHECIDA

 

Chisinau, uma capital cultural desconhecida

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Moldova, ou Moldávia como é conhecida por cá.

Antiga República Soviética, é hoje um país independente. Há cerca de duas décadas poucos de nós saberíamos onde ficava. Hoje é conhecido por ser país de origem de muitos que elegeram Portugal como a sua segunda pátria.

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – centro da cidade – autocarro

 

Um país pequeno, visto do ar é verde, agrícola e vinícola, pois possui a maior adega do Mundo, as “Minas de Cricova”, com mais de 100Km e mais de um milhão de garrafas de vinho. Sem frente marítima, localiza-se “espremido”  perto da costa do Mar Negro, entre a  Ucrânia e a Roménia. Não se tratando de um dos destinos turísticos mais procurados, uma visita de passagem, em viagem pelo Leste Europeu, engrandece o palmarés do viajante.

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Avião da Air Moldova que utilizei para voar de Chisinau para Bucareste

 

Além dos vinhos, que por cá se conseguem encontrar em lojas de produtos do Leste Europeu, o viajante não deve deixar de provar “mamaliga”, o acompanhamento típico de inúmeros pratos de guisados de carne, feito de uma papa sólida, amarelada, de farinha de milho, já consumida pelos camponeses, muito antes de ser inventado o pão, e a “zeama”, um género de canja de frango, dois pratos nacionais que os seus habitantes têm muito orgulho de possuir na sua rica gastronomia.

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – Portile orasului. As Portas de Entrada na cidade, formadas por vários prédios de Arquitetura Soviética

 

Chisinau, a capital, é uma cidade de conceção em “risco ao meio”, com uma grande avenida principal, a “Stefan cel Mare”, os seus  “Champs Elisées”. Uma “boulevard” que constitui o centro da cidade, ao longo da qual situam os edifícios governamentais. A arquitetura soviética predomina em muitos dos prédios lá existentes, igrejas ortodoxas, jardins e o Teatro Nacional de Ópera e Ballet.

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – panorâmica do centro da cidade com predomínio da Arquitetura soviética

 

São os países do Leste Europeu possuidores de um património cultural riquíssimo, onde que desde a tenra idade as crianças são educadas para a apreciarem e respeitarem. Os espectáculos musicais de Opera e Ballet encontram-se entre os de melhor qualidade que podemos desfrutar no Mundo. Mesmo que não sejamos entendidos nesta matéria, nem propriamente espetadores assíduos e apreciadores natos deste tipo de espectáculo, é uma oportunidade única na vida ver ao vivo o Ballet Nacional da Moldávia, património daquela nação, atuando em conjunto com a sua orquestra, na sua sede, o Teatro Nacional Maria Bieșu.

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – A sede do Ballet Nacional da Moldávia – Cartaz do espetáculo

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – A sede do Ballet Nacional da Moldávia

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – A sede do Ballet Nacional da Moldávia troféu da companhia

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – espetáculo do Ballet Nacional da Moldávia

 

Depois de adquirir, por pouco mais de 5€,o bilhete para os melhores lugares da sala, o viajante depara-se que aterrou num paraíso cultural onde espectáculos de qualidade ímpar, podem ser desfrutados quase gratuitamente, uma companhia de Ballet que faz digressões pelo Mundo esgotando muitas salas com semanas de antecedência e que por cá podemos ver anunciados os cartazes sobretudo na época Natalícia, a preços bem mais caros e sem qualquer acompanhamento de orquestra, atuando os bailarinos ao som de música gravada.

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – A sede do Ballet Nacional da Moldávia – no foier

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau – A sede do Ballet Nacional da Moldávia troféu da companhia

 

Visitei este país durante dois dias, aproveitando uma viagem de duas semanas pela Europa, de passagem da Ucrânia para a Roménia. Não pude ir além de Chisinau. Gostaria imenso de ter visitado a Transnístria, a zona separatista controlada pela Rússia cuja capital é Tiraspol, mas para isso seria necessário companhia de alguém nativo.

 

Chisinau- Moldávia, uma capital cultural desconhecida

Chisinau -Edifício governamental na Stefan cel Mare

 

Chisinau é cidade segura, com preços acessíveis, que recebe bem os seus visitantes, o Inglês é falado por muita gente. A melhor recordação que guardo foi ter visto ao vivo “O quebra-nozes” de  Tchaikovsky.

 

Links Úteis:

Bilhetes de autocarro Ucrânia-Moldávia (ATENÇÃO – Escolher um percurso que não atravesse a Transnistria uma vez que não carimbam o passaporte na entrada, e depois para sair do país é necessário recorrer aos serviços oficiais de Emigração para poder carimbar o passaporte e poder sair do país por via aérea)»  AQUI

Alojamento – hotel antigo de arquitetura soviética com serviço bastante atencioso » AQUI

Companhia aérea nacional » AQUI

Ballet nacional da Moldávia » AQUI

Minas de Cricova – a maior adega do mundo » AQUI

Conselhos aos viajantes em relação ao país, sobretudo as deslocações à Transnistria » AQUI

 

Para alojamento em Chisinau, consulte aqui.

 

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