Da minha rubrica “Vamos até à praia sem sair do sofá”, hoje levo-vos até:
A bela ilha de Curaçao
Convenientemente localizada fora das rotas dos furacões, no sudoeste do Caribe, as possibilidades em Curaçao são infinitas.
A ilha oferece uma grande variedade de coisas para fazer e lugares para visitar, especialmente quando pode desfrutar de uma temperatura durante todo o ano de 30 graus Celsius.
Willemstad – Curaçao
Willemstad- Curaçao
Willemstad- Curaçao
Willemstad- Curaçao
Possivelmente, não há outro lugar no Caribe onde possamos encontrar uma seleção tão diversificada de locais culturais, praias e enseadas, paisagens áridas, um mundo subaquático impressionante, combinado com bons restaurantes, excelentes oportunidades para compras, uma vida noturna pulsante e uma população local experiente que fala quatro idiomas, holandês, inglês, espanhol e o idioma local papiamento.
Santa Barbara beach- Curaçao
Santa Barbara beach- Curaçao
Porto Mari Beach- Curaçao
Fisher’s Village- Curaçao
Fisherman Curacao
Curacao Shete Boka National Park
Willemstad
View on the Mambo Beach on the island curacao
Entre as principais atrações de Curaçao estão:
⚜ Vida na praia – Curaçao tem mais de 35 praias espetaculares, e a maioria está escondida em enseadas íntimas ao longo da costa sudoeste. Klein Curaçao, Cas Abao, Playa Porto Mari, Mambo Beach e Santa Barbara Beach estão entre as mais famosas.
Cas Abao – Curaçao
Cas Abao – Curaçao
Cas Abao – Curaçao
⚜ Visite a destilaria de Chobolobo, e prove o licor tradicional de Curaçao
Iguana by the beach- Curaçao
⚜ Visite as Grutas Hato, usadas por muitos escravos para se esconder durante os dias de comércio de escravos na ilha.
Hato Caves- Curaçao
Hato Caves- Curaçao
⚜ O parque Christofel, fazendas de avestruzes, plantações de Aloe Vera e o Seaquarium oferecem experiências de contato direto com a natureza e os animais.
Christoffel park curacao
Aloe Vera plantation curacao
Ostrich farm- Curaçao
⚜ Museus e Fortes são belas marcas da história da ilha, especialmente o Museu Marítimo, a Sinagoga Mikve Israel Emmanuel e os fortes dos séculos XVI e XVII.
Curacao Willemstad Punda Fort Amsterda Courtyard
Curaçao tem uma grande variedade de hotéis, resorts, pousadas, hotéis boutique, bungalows e B&B. A maioria dos resorts está localizada na costa sul, nas áreas de praia ou em Willemstad.
Avila Beach Hotel – Curaçao
Avila Beach Hotel – Curaçao
Dolphin suites mambo beach- Curaçao
As áreas mais famosas são Mambo Beach, Spanish Water, Piscadera e Willemstad.
Mambo Beach bay- Curaçao
Khlein Curacao
Khlein Curacao
Curaçao é uma experiência para se sentir por si mesmo.
Da minha rubrica “Um dia ainda ponho os pezinhos aqui”, inspiração de viagem de hoje vai para …
⚜⚜ Butão ⚜⚜
Bem-vindo ao Butão
O Butão não é um lugar comum.
Este é um país em que o arroz é vermelho e a pimenta não é apenas um tempero, mas o ingrediente principal.
Também é uma terra profundamente budista, onde monges checam seus smartphones após realizar uma adivinhação e onde pênis protetores gigantes são pintados na entrada de muitas casas.
Butão
No entanto, embora preservem orgulhosamente suas tradições budistas, o Butão não é uma terra congelada no tempo. Encontrará os butaneses bem-educados, divertidos e muito bem informados sobre o mundo ao seu redor. É essa mistura do antigo e do moderno que torna o Butão infinitamente fascinante.
Butão temple
Destaques do Buthan:
⚜ Thimphu
Thimphu é um destino intrigante e a capital do Butão. A cidade, situada nas faixas mais altas do Himalaia, oferece vistas surpreendentes de suas florestas de esmeraldas e uma bela vista do rio Raidak ou Chuu. Thimphu é culturalmente um lugar de visita obrigatória agraciado com os encantos do mundo antigo e a modernidade.
Thimphu
⚜ Mosteiro Paro Taktsang
Situado a uma altitude de 3120 metros no alto vale do Paro, este é um dos mosteiros mais famosos do Butão. O edifício branco com cúpula banhada a ouro, bandeiras coloridas, rodas de oração douradas e um templo de cavernas hipnotizam todos os turistas e devotos.
Tigre nest temple
⚜ Punakha
Este destino também de tirar o fôlego é muito popular entre os que procuram aventura e os que gostam de adrenalina, mas também é famoso por sua fortaleza do século XVII, Punakha Dzong, que fica majestosamente ao lado de Pho e Mo Chhu.
Butão
Butão fortress
⚜ Trongsa
Trongsa fica no Butão central e sua flora exuberante cria um belo lugar para cercar seus sentidos e simplesmente meditar.
Butão
⚜ Phobjikha
Phobjikha é um enorme vale glacial em forma de U que faz fronteira com o Parque Nacional Jigme Singye Wangchuck. Esta terra sempre encantadora é onde os belos guindastes de pescoço preto são encontrados durante o inverno.
Butão valley
⚜Wangdue Phodrang
Wangdue Phodrang é amplamente famosa por seus produtos de bambu, ardósia e esculturas em pedras. Outra atração notável aqui é o Wangdue Phodrang Dzong.
Da minha rubrica “Ainda não fui mas hei-de ir”, a inspiração de viagem de hoje vai para:
⚜⚜ Belize ⚜⚜ Vamos?
Belize é um ótimo destino para visitar, oferecendo uma riqueza de vida selvagem exótica e beleza natural.
San Pedro – Belize
San Pedro_Beach – Belize
Este país bonito e diversificado também fornece acesso a alguns dos sítios arqueológicos antigos mais impressionantes da civilização maia, além de oportunidades para se misturar com as comunidades maias da atualidade.
Belize Shoreline – San Pedro
As lindas praias de areia branca e os incríveis locais de mergulho e snorkel ao longo da segunda maior barreira de corais do mundo, colocam Belize no topo como um destino muito desejado.
Ambergris-Caye- Belize
Blancaneaux River Lodge – Belize
Jaguar sleeping – Belize
Macaws at the Rain Forest – Belize
Private island Belize
Os destaques de Belize incluem:
⚜ Visita às ruínas maias – como Caracol, Lamanai, Xunantunich ou mesmo as ruínas de Tikal na Guatemala (que são facilmente combinadas com Belize).
Lamanai Ruins- Belize
Orange Walk Belize
⚜ Explore a floresta tropical e os parques nacionais de Belize, a fauna e flora endêmicas, montanhas, rios e cachoeiras populares em St. Ignacio e no distrito de Cayo Man Lamanai e a Orange Walk, famosa pelos Eco Lodges, ruínas maias e comunidades menonitas.
Rainforest Tucanos – Belize
Rainforest walk – Belize
⚜ Toledo e Punta Gorda, famosa por experiências em cavernas de aventura e também parada estratégica para quem quer pegar o ferry para a Guatemala.
⚜ Aproveite as Ilhas Cayes e as Ilhas na costa do Caribe do Belize, local perfeito para mergulhar ou fazer snorkel ao longo da segunda maior barreira de corais do mundo, velejar ou desfrutar de uma praia tropical. Ambergris Caye é a maior ilha, mas as opções variam de acordo com os gostos e orçamentos, desde mais descontraído Caye Caulker a muitas ilhas particulares menores.
Diving in Belize
Caye Caulker Belize
Belize Caye Caulker
⚜Visite Placencia. Aqui pode encontrar praias de areia branca como alternativa às ilhas mencionadas acima, combinadas com uma cidade litorânea movimentada. Placencia também é um bom ponto de partida para uma viagem ao rio Monkey.
Blue Hole Belize
⚜ Experimente Hopkins. Esta vila piscatória costeira da Boêmia é a cultura e comida de Garifuna. Tem uma localização privilegiada, se você quiser explorar a Reserva Cockscomb, onde pode apreciar Jaguar ou as Araras Escarlate do Banco Vermelho.
Hopkins – Belize
Belize é sinónimo de Aventura, Praia e Cultura.
Reserva de Bilhetes para Bus, Ferry ou Comboio: Aqui
Chicago, a cidade do Vento, de Al Capone e de Michael Jordan
Texto & Fotos de Mário Menezes
Chicago, onde dormi 3 noites, foi a última paragem de uma viagem pela América do Norte. Dias antes tinha passado por Nova Iorque, onde soprei as 41 velas e pelo Canadá em casa de pessoas amigas.
Chicago-Skydeck-vista sobre a cidade para o lado do Pavilão United Center
A “Windy city” como é conhecida, não cheguei a perceber se por questões políticas, como por lá me explicaram, ou meteorológicas devido aos fortes ventos gelados que sopram do Ártico, mas não senti o efeito devido à minha indumentária das viagens invernais. Com menor carisma que Nova Iorque, não deixa de ser uma cidade com muitos arranha céus de formas particulares e cenários de vários filmes que nos marcaram, e com uma beleza que não fica atrás da “Big apple”.
Chicago-Marina
Chicago-A Biblioteca
Chicago-A Câmara Municipal
Chicago-Arte Urbana-o Tio Sam
Chicago-Centro Histórico-A Torre Trump, propriedade do Presidente dos EUA
Chicago-Centro Histórico-Trump tower ao fundo
Chicago-O celebérrimo Chicago Theatre
Banhada pelo Lago Michigan, com praias urbanas de água doce, que contrastam com as torres gigantes que vemos na linha do horizonte ao caminharmos por ali. O Lago Michinlgan que no Inverno por vezes congela. Não foi o caso nos dias em que lá estive e não perdi a oportunidade de molhar os pés naquelas águas de gelo fundente. A brincadeira fez-me ficar com eles dormentes e vermelhos por uns 15 minutos, mas o sofrimento que passei valeu bem a pena!
Chicago-Praia Urbana do Lago Michigan
Chicago-Praia Urbana do Lago Michigan
Chicago-Praia Urbana do Lago Michigan
Chicago-Praia Urbana do Lago Michigan-Molhando os pés em gelo fundente
Cidade que renasceu das cinzas, pois o “Grande incêndio de Chicago” em 1871 a destruiu por completo. Ao que se diz, causado por uma vaca, dada ter origem num estábulo. Foram então destacados os melhores arquitetos e engenheiros para a reconstruir, e nos dias de hoje é tida como um “case study” em obras de arquitetura e de engenharia. Sempre que o tema da segurança contra incêndios vem à baila, o nome de Chicago é abordado, e não é caso para menos, pois os Americanos atualmente são os maiores peritos Mundiais nesta área da engenharia. Eles aprenderam com as crises e com as catástrofes!
Chicago-Estátua da vaca que causou o Grande Incêndio de 1871
O centro histórico, se é que se pode chamar assim, tratando-se de uma cidade Norte Americana, tem muito charme, bastando para isso passear pela “Magnificent Mile”, a rua comercial equiparada à 5ª Avenida de Nova Iorque onde as lojas de artigos de luxo como a “Tiffany & Co” sobressaem. A rede de metropolitano, chamada “L” pois nessa zona, circula elevada por viadutos, é sui generis e um ex libris da cidade. A zona de entretenimento,um género de “Broadway”, com teatro mais famoso da cidade, o “Chicago Theatre” onde estreou em 1975 musical homónimo que satiriza a corrupção na aplicação da justiça aos criminosos nos anos 20, já levado ao cinema em 2004, com a sua banda sonora “And All That Jazz”. O crime faz parte da História da cidade e foi por essa altura que Al Capone ali se estabeleceu, matando, traficando e roubando, e só foi preso porque fugiu aos impostos!
Chicago-A luxuosa Magnificent Mile
Chicago-A luxuosa Magnificent Mile-A loja da Tiffany & Co
Um passeio pelo Millennium Park muito perto do início da famosa “Route 66”, também é obrigatório. Cheio de obras de arte urbana. Uma delas, apesar de ser mais conhecido como “The Bean”, o local mais fotografado na cidade, o seu nome original é “The cloud gate”.Um monumento de aço que reflete de forma distorcida a imagem das pessoas e a paisagem dos arranha-céus à sua volta. O “Pritzker Pavillion” e a “Crown Fountain” também chamam a atenção nesta enorme área verde.
Chicago-Millennium Park
Chicago-Millennium Park
Chicago-Millennium Park-Estátua The cloud gate também chamada The Bean
3 dias são suficientes para conhecer a cidade e ainda visitar um dos muitos museus durante uma manhã. A cultura nos EUA é cara, pelo que para estadas mais longas, em que queiramos visitar maior número de museus, é aconselhado adquirir um “city pass” e visitar as atrações turísticas lá incluídas, pois fica mais em conta do que pagá-las individualmente. A visita a um museu toma em média uma manhã ou uma tarde, pelo que na gestão do tempo devem ser ponderados esses fatores, assim como o facto de no Inverno as horas de sol serem poucas e escurecer mais cedo.
Chicago-Millennium Park-Pritzker Pavillion
A minha escolha foi para o Museu da Ciência e Indústria Chicago, fica no Estado do Illinois, um Estado rico na Indústria extrativa. A visita a uma mina de carvão é uma das experiências que pode ser vivida na forma de reconstituição, como se tratasse de uma atração de uma Feira Popular. A galeria dos transportes onde podemos ver de perto comboios e aviões, locais onde é possível fazer experiências de Física, observar os efeitos de um tsunami num modelo à escala de uma cidade, ou como se forma um tornado, são motivos mais que suficientes para visitar este museu.
Chicago-Museu da Ciência e Indústria
Chicago-Museu da Ciência e Indústria
O futebol, soccer como é por lá é chamado, não é o desporto rei. Chicago foi uma das sedes do Campeonato do Mundo de 1994. O Estádio Soldier field considerado um Marco Histórico Nacional, foi uma das sedes desse Mundial. Palco de vários jogos, entre os quais o de abertura. Entretanto sofreu remodelações e ali se disputaram jogos da Copa América 2016. Essas remodelações mantiveram o desenho da fachada, com colunas em estilo Greco-Romano. Infelizmente encontrei-o fechado e limitei-me a observá-lo de fora, recordando esse campeonato do Mundo e a música “Gloryland”, o hino dessa competição e também “Goal Goal Goal” a música que os James compuseram nessa altura e todos os dias passavam na TV.
Chicago-Estádio Soldier field
Chicago-Pavilhão United Center-Estátuas de Bobby Hull e Stan Mikita
Chicago-Pavilhão United Center-Estátua de Michael Jordan, a pose Air Jordan
Ali o desporto rei é certamente o basquetebol. Michael Jordan, o melhor jogador de sempre dessa modalidade, em Chicago, e por todos os locais que passou, brilhou com a camisola 23 dos Chicago Bulls. O United Center é o pavilhão em que se disputam jogos dos Chicago Bulls de basquetebol da NBA e também dos Chicago Blackhawks de hóquei sobre o gelo da NHL. A transformação do pavilhão de uma modalidade para outra dura apenas duas horas. Infelizmente não me foi possível visitar o interior. No exterior estão as estátuas de Michael Jordan da dupla de jogadores de hóquei sobre o gelo, Bobby Hull e Stan Mikita, campeões pelo Chicago Blackhawks.
O United Center, também chamada “Casa de Michael Jordan”, o prodígio também conhecido por “Air Jordan” com a imagem de marca celebrizada pela estátua ali presente, é um ponto de romaria e de passagem obrigatória na cidade, quer sejamos ou não adeptos da NBA.
Chicago-Estádio Soldier field
Chicago-Pavilhão United Center, A Casa de Michael Jordan
E não poderia deixar de subir ao Skydeck e lá do alto dos seus 412 metros me deitar na famosa plataforma de vidro e desta forma me despedir de Chicago e das minhas férias por terras do Tio Sam! Uma cidade e um país que adorei conhecer, e onde um dia espero voltar!
Chicago-Skydeck-plataforma de vidro
Links
Hostel: Escolhi o Get Away Hostel. Económico e localizado perto da estação de metro Fullerton. Pequeno almoço buffet, staff simpático e ambiente jovem.
Restaurantes: Cadeia TGI Fridays´s existe em vários países, comida Americana e bons bifes. Conselho, levem a vossa identificação, pois a mim pediram-me para confirmar que tinha mais que 21 anos! Nos States estou bem conservado!!!!!
Mais uma curta escapadela Outonal com sabor a Verão. O 5/10, um feriado que voltou a ser gozado, e porque não a viajar?
Uma escapadela a Nice, onde fiquei alojado duas noites. A bordo da Easyjet, marcado com cerca de 9 meses de antecedência, por menos de 65€, ida e volta. Nice é o coração da “Cote d´Azur”, também chamada de Riviera Francesa. Uma região que merece mais dias para ser visitada, com muitas praias, refúgios de famosos milionários, que se enchem na época do calor. Nice é ponto de partida para conhecer esses locais. Ali o azul é mesmo a cor do mar. Costa Mediterrânica, mar calmo e com temperatura agradável. Uma altura com pouco afluxo turístico e que se revelou perfeita.
Nice-Vista da Colina do Castelo para o lado do porto
Nice
Dizem os turistas que “Nice is nice”. Eu subscrevo.
Uma cidade pequena, virada para o mar. A maior avenida, a “Promenade des Anglais”, um género de calçadão ao longo da praia e a Colina do Castelo são os pontos principais.
Nice-I LOVE NICE, ponto junto à Colina do Castelo
Nice-Promenade des Anglais
Nice-Promenade des Anglais
E ao final do dia em que a República Portuguesa comemorou 107 anos, que bem me soube dar ali um mergulho nas águas azuis. Praia de cascalho, mas a água do mar estava maravilhosa. Acabado de aterrar no Aeroporto de Nice – Côte d’Azur foi esta a primeira paragem, seguindo-se a subida a miradouro da Colina do Castelo. A noite começara a cair e no dia seguinte no programa matutino iria voltar a visitar estes locais, aproveitando a luz do dia. Nessa noite ainda encontrei uma pessoa, uma diretora da “Daikin” que conheço dos meus contactos profissionais, e que ali estava em negócios com clientes. O Mundo é mesmo pequeno!
Nice-Avenida Jean Medicin, uma artéria comercial
Nice-Praia do Neptuno
A Colina do Castelo, onde existem as ruínas de um antigo castelo que foi demolido no século XVII. Com vários trilhos que sobem cerca de 100 metros até o topo.Ali pode ser vista a catedral antiga, o cemitério do castelo, uma pequena cascata e também as ruínas que mostram um pouco da História da cidade. O mais importante são as vistas panorâmicas de Nice, do mar, para o lado do Passeio dos Ingleses e para o lado do porto. O resto da manhã foi passado na praia e a tarde foi destinada ao Mónaco, cerca de 20Km.
Nice-Vista do miradouro da Colina do Castelo
Nice-Vista da Colina do Castelo para o lado do porto
Nice-A famosa cascata da Colina do Castelo
A manhã seguinte serviu para passear pelo centro da cidade. Descendo pela Avenida Jean Medicin, a principal zona comercial da cidade, encontramos a Basílica da Notre-dame de l’assomption e mais a baixo, a Praça Masséna onde ficam Fonte do Sol e a Fonte Espelho de água. O tempo não deu para mais, nesse dia à noite regressava a casa e ainda pretendia dar um salto a Cannes, cerca de 30Km e deste modo “sacrifiquei” um pouco Nice.
Nice-Basílica da Notre-dame de l’assomption
Nice-Praça Masséna-Fonte Espelho de água
Nice-Praça Masséna-Fonte do Sol
Nice-A Câmara Municipal
Nice-Opera
Mónaco
O segundo Estado soberano mais pequeno do Mundo, terra de milionários, um paraíso fiscal. Dominado por uma Monarquia onde não faltam escândalos, é também conhecido em todo o Mundo por um Grande Prémio de Fórmula 1 que se realiza anualmente, e pelo Casino de Monte Carlo.
O Principado do Mónaco é pequeno, a pé percorre-se tudo e durante a tarde que destinei a conhecer esta nova nação em que coloquei os pés, passei pelos pontos mais importantes.
Mónaco-Carro de Formula 1
Mónaco-Uma das curvas do circuito do Grande Prémio de F1
Mónaco-túnel Larvotto-interior
O Estádio Luís II foi o ponto de partida. Fica juntinho à fronteira com a França. A casa do AS Mónaco, clube com tradição no futebol Europeu e por onde passaram grandes jogadores Portugueses. Quando vemos os jogos na televisão realizados neste estádio, podemos ter a certeza que na baliza que fica do nosso lado direito do ecrã, se uma bola for rematada e sair do estádio, é muito provável que vá parar a França. Aqueles prédios que vemos lá fora, já ficam território Francês. Infelizmente o estádio estava fechado e não deu para visitar por dentro.
Mónaco-Fachada do Estádio Luís II
O Palácio do Príncipe de Mónaco, localizado no Rochedo do Mónaco, de onde é possível observar de um lado o Porto de Fontvieille e do outro a Marina. E saindo do Palácio podemos entrar nas ruas do circuito do Grande Prémio. Pela Avenue du Port, passando por uma das famosas curvas onde está a Estátua de Juan Manuel Fangio, um antigo campeão de Fórmula 1. Seguindo pela “Boulevart Albert Premier”, entramos no famoso Túnel Larvotto por onde os carros de F1 saem no Grande Prémio do Mónaco, e percorrendo-o até ao final, encontramos a zona onde entram.
Mónaco-Palácio do Príncipe, situado no Rochedo
Mónaco-Entrada do Palácio do Príncipe, situado no Rochedo
O luxuoso Casino Monte-Carlo com os seus interiores sumptuosos e a estátua da “Fortuna” à porta, e nas imediações as luxuosas lojas “Les Pavillons Monte-Carlo”. Nem na Via Montenapoleone de Milão, na 5ª Avenida de NY ou no GUM de Moscovo me senti tão “mal” como aqui. Os preços nas montras nem sequer estão à vista!!!! Nem ousei entrar nas lojas a perguntar o que quer que fosse por vergonha, limitei-me a tirar fotografias!
Mónaco-Les Pavillons Monte-Carlo
Mónaco- Les Pavillons Monte-Carlo-às compras
Mónaco-Les Pavillons Monte-Carlo
O parque automóvel que circula nas ruas, é de luxo, e na porta do Casino estava estacionado um Lamborghini branco, propriedade do Governo da Arábia Saudita.Que estatuto!!! E ao início da noite é um corropio de carros de luxo a deslocarem-se para a zona do Casino.
Um ano que visitei duas “mecas do jogo”, o Mónaco e Macau, e nem um cêntimo deixei em qualquer uma. Gosto de visitar Casinos, mas definitivamente, o jogo não me atrai!
Mónaco-A Fortuna, estátua no interior do Casino Monte Carlo
Mónaco-Casino Monte Carlo-interior, entrada para a sala de jogos tradicionais
Mónaco-Interior do Casino Monte Carlo
Mónaco-Casino Monte Carlo
Mónaco-Casino Monte Carlo
Mónaco-Casino Monte Carlo-o Lamborghini branco estacionado
Mónaco-Casino Monte Carlo com aquele Lamborghini branco a estragar a foto
Uma tarde não deu para mais, ficou em aberto regressar no dia seguinte e conhecer o que faltava até à Praia do Larvotto o que acabou por não acontecer, pois decidi destinar esse tempo a Cannes. De qualquer forma, penso que vi o principal e o suficiente do Mónaco.
Mónaco-túnel Larvotto. Circuito de saída do percurso do Grande Prémio de F1.
Mónaco-Estátua de Juan Manuel Fangio
Cannes
A cerca de 30 Km de Nice, cerca de 40 minutos de comboio. O percurso da via férrea é muito semelhante à linha do Estoril, com várias curvas e junto ao mar.
Caminhando desde a estação de comboio uma passagem pela “Notre-Dame Bon-Voyage” (e não era caso para menos!) em direção ao Château de la Castre. Daqui podemos desfrutar da vista para a cidade, para o lado do Porto Velho, a zona mais famosa, e para o lado contrário, para a Praia du Midi.
Cannes é conhecida pelo festival de cinema. E lá estava o recinto do festival com o Passeio da Fama. Não deixei de colocar a minha mão no cimento onde a Sharon Stone, atriz das pernas descruzadas do “Instinto fatal”, o fez.
Cannes-Passeio da Fama-Sharon Stone
Cannes-Vista desde o Château de la Castre para a Praia du Midi
Cannes-Vista desde o Château de la Castre para o Porto Velho e para a Promenade de la Croisette ao fundo
Cannes-Vista desde o Château de la Castre para a Praia du Midi
Cannes-Câmara Municipal
Cannes-Château de la Castre
A Promenade de la Croisette é a avenida marginal onde se situam as praias (privadas e públicas) os hotéis e as lojas de luxo.
E foi com uma ida a banhos na Praia Macé que dei por encerrados estes dias na Riviera Francesa.
Segui de comboio para o aeroporto de Nice de onde regressei a casa.
Cannes, em beleza não fica atrás de Nice, e sem dúvida que mereceu uma visita, mesmo “sacrificando um pouco” o restante itinerário.
O tempo que tive foi condicionado pelo voo de ida ter sido ao início da tarde, mas acabou por ser muito bem gerido e nesses 3 dias (2 noites) consegui juntar 3 “pérolas” de luxo do turismo da Cote d’Azur ao meu palmarés.
Cannes- Praia Macé
Cannes- Praia Macé, parte pública e parte privada
Cannes-Promenade de la Croisette
Cannes-Notre-Dame Bon-Voyage, nem a propósito!
Links
Voos: Companhia aérea de baixo custo com voos diretos de Lisboa para Nice.
Hotel: Escolhi o hotel Comtedenice, aproveitando os créditos que tinha na plataforma de reserva de hotéis. Tem boa localização e boa relação qualidade -preço.
Cannes-Vista desde o Château de la Castre para o Porto Velho e para a Promenade de la Croisette ao fundo
Transportes: Nice-Cannes e Nice-Mónaco de comboio. Nice-Mónaco,autocarro (mais barato).
De Cannes para o Aeroporto de Nice há autocarros diretos, porém, de comboio é bem mais económico. A estação mais perto do Aeroporto é “Nice Saint-Augustin” a cerca de 1,5 Km de caminhada até ao terminal.
Cannes-Nice-Mónaco, percurso de comboio
Para alojamento na região Cote d’Azur, consulte aqui.
Toulouse e Bordéus, uma escapadela com aviões e vinho
Texto & Fotos de Mário Menezes
Fazia 25 anos que tinha vivido um dos dias mais importantes da minha vida e que determinaram o meu futuro. De manhã fiz exame de condução e passei a ser mais cidadão encartado. Horas depois soube que entrara no Ensino Superior Público, no ISEL, primeira opção, em Engenharia Mecânica. Nesse dia abri as duas garrafas de Champanhe guardadas no frigorífico esperando que estes dois sucessos se concretizassem. O dia 4 de Outubro de 1993 é para mim uma data marcante. E porque não comemora-la a viajar?
Bordéus-Catedral
Uma escapadela marcada com quase um ano de antecedência numa “Black Friday”. Ida a Toulouse e retorno por Bordéus. A visita à Airbus e ao Museu Aeronáutico, em Toulouse. Era esse o principal motivo desta viagem comemorativa. O regresso por Bordéus teve como objetivo, o vinho. Aviões e vinho, só em terra se podem dar bem, e esses dias foram de facto bem passados e muito didáticos. O vinho bebido com moderação, parece que faz bem à Saúde, e com vinho se brinda e se comemoram os nossos êxitos e alegrias.
E é com um copo de vinho que brindo à continuação destes bons momentos da vida: as viagens. Que estes momentos regressem rapidamente à nossa rotina!
Toulouse-vista desde a Pont Neuf-vista para La Daurade
Toulouse
Capital da região Francesa da Occitânia, conhecida como a “Cidade Rosa”, não é propriamente uma cidade de grande beleza e grande interesse turístico. Possui um centro histórico, onde o edifício da Opera na Praça do Capitólio se destaca. Facilmente se percorrem a pé as suas ruas, com várias Igrejas, com destaque para a Basílica de Saint-Sernin a maior igreja românica conservada na Europa, o Museu dos Agostinhos instalado dentro de um mosteiro gótico, vários jardins entre os quais o Jardim das Plantas e a zona ribeirinha dividida pelo Rio Garona atravessado por várias pontes, de onde se destaca a “Pont Neuf”.
Uma cidade jovem com bastantes universitários, vários bares e restaurantes onde o “cassoulet” é a especialidade gastronómica principal. É semelhante à nossa feijoada, bastante saborosa e que é possível experimentar não pagando muito.
Toulouse-vista desde a Pont Neuf
Toulouse-Praça do Capitólio, edifício da Opera
Toulouse-Basílica de Saint-Sernin
Toulouse-Museu dos Agostinhos
Toulouse-zona ribeirinha-Port Viguerie
Toulouse-Monumento, o arco de Triunfo de Toulouse
Toulouse-Jardim das Plantas
Toulouse-canal
Toulouse-Cassoulet, a especialidade local
A visita à Airbus e ao Museu Aeronáutico foi o mais importante destes dias e o motivo que me levou até Toulouse. Há vários anos que tinha muito interesse em visitar. Fica nos arredores, em Blagnac, perto do aeroporto. Acessível de elétrico rápido, cerca 45 minutos do centro.
Um dia dedicado aos aviões e “aviõezinhos”. Destaque para os dois tours que fiz à fábrica da Airbus. Sempre proveitosos e muito interessantes. Infelizmente a nível técnico ficam aquém da congénere Alemã de Hamburgoque em 2011 visitei. Essa sim, andamos no meio das linhas de produção, da montagem do A-319 e A-320 e até rebites me ofereceram. Em Toulouse, o interior dos edifícios fabris, vemos lá do alto, através de um vidro e pouco mais. De autocarro percorremos vários pontos da zona industrial, sem autorização para tirar fotografias em qualquer momento. E lá estavam os novos A-330-NEO para entregar à TAP, e também os A-350 que podem efetuar voos de 20 horas sem escala, ligando assim a Europa à Oceânia num voo direto. A sua fuselagem é em grande parte construída por fibra de carbono, um material bem mais leve que as ligas de alumínio. Devido aos segredos comerciais e industriais estas visitas são muito limitadas tecnicamente e mesmo do ponto de vista turístico deixam a desejar. Voltaria de boa vontade a Toulouse se me proporcionassem uma visita de dois ou três dias à Airbus, mas infelizmente não é possível pois não trabalho nessa área, nem tão pouco vou fazer negócios de compra de aviões.
Toulouse-Museu Aeronáutico-Airbus A400M e Concorde à entrada
Toulouse-Museu Aeronáutico-Airbus A400M-interior
Toulouse-Museu Aeronáutico-Airbus A400M-interior
Toulouse-Museu Aeronáutico-avião metereológico
Ainda na altura o A-380 era a “menina dos olhos”, a “jóia da coroa” da Airbus. Recentemente consta-se que vai deixar de ser fabricado. As grandes companhias aéreas do Médio Oriente, a Fly Emirates, o maior cliente cancelou as encomendas. Um avião que revolucionou a indústria aeronáutica, as cadeias de logística do transporte das várias peças fabricadas em vários países e cuja montagem final é em Toulouse. Ali chegam inúmeras peças, motores, asas e a fuselagem central, por terra, por via fluvial ou por via aérea, com recurso ao “Beluga”, um avião de carga gigantesco e que se assemelha a esse peixe. O A-380, o modelo que detém o título do voo mais caro de todos, de Mumbai para Nova Iorque via Abu-Dhabi pela companhia aérea Ethiad. Em “primeiríssima classe” com todos os luxos e mais alguns. Custa cerca de 30.000€ (trinta mil) e por percurso! Uma obra-prima da engenharia aeronáutica em que me orgulho de já ter voado.
Toulouse-Museu Aeronáutico-um avião cargueiro
Toulouse-Museu Aeronáutico-um avião cargueiro
A visita ao museu e a entrada dentro do Concorde, foi um desejo realizado, algo que, desde a minha infância, ansiava fazer. Um museu com muitos aviões, civis e militares, que já deixaram de voar, e também muitas miniaturas à escala, dos modelos atuais dos Airbus que cruzam diariamente os céus de todo o Mundo.
Toulouse-Museu Aeronáutico-diversos aviões
Toulouse-Museu Aeronáutico-Concorde-nariz e cockpit
Toulouse-Museu Aeronáutico-Concorde-interior
Toulouse-Museu Aeronáutico-Concorde-cockpit
Toulouse-Museu Aeronáutico-Concorde-painel de instrumentos
Toulouse-Museu Aeronáutico-Concorde-entrada
Bordéus
A Capital Mundial do vinho, a cerca de 2h de comboio desde Toulouse. Uma cidade também chamada de “Petit Paris”. Mas foi mesmo o vinho o motivo principal da minha ida a Bordéus.
Bordéus-Ponte de Pierre
Bordéus-Canelés, a especialidade da terra
A visita à “Euro Disney dos adultos”, a “Cité du vin”, um edifício cuja arquitetura é inspirada no efeito que o vinho faz num cálice ao ser servido. Um museu muito didático, que nos ensina a apreciar o vinho, esse “néctar dos deuses” que há mais de 8.000 anos começou a ser produzido, em terras onde atualmente ficam os países do Cáucaso (Arménia, Azerbaijão e Geórgia). Na altura as pipas ainda não tinham sido inventadas e a fermentação ocorria em potes de barro enterrados no solo.
Bordéus-Cité du vin-bar
Bordéus-Cité du vin-vista desde o bar
Bordéus-Cité du vin-a loja de vinhos
Bordéus-Cité du vin, o museu dedicado a esse néctar dos Deuses
No final da visita podemos provar um vinho de um dos vários países do Mundo, no bar com vista panorâmica para a cidade. A minha escolha foi um vinho Georgiano, um país da minha lista de desejos para um dia visitar.
Existe também uma loja, uma adega com mais de 14.000 garrafas, onde podemos comprar vinhos de vários países, alguns cuja origem pensaríamos não ser possível. Limitei-me apenas a tirar fotos às garrafas, pois regressaria a casa de avião e só com mochila. Terei um dia de regressar de carro para me abastecer…
Bordéus-Cité du vin-provando um vinho da Geórgia
Bordéus é associado a Aristides de Sousa Mendes. Ali ficou feita a minha homenagem a este Grande Homem. Viveu uma vida para os outros (eu não seria capaz) e por isso morreu na miséria. Salvou mais vidas humanas que Oscar Schindler. Estas grandes personalidades que engrandeceram a História da Humanidade e deveriam fazer com que nós Portugueses fossemos olhados de outra forma pelos países ricos do Norte da Europa. Na “Esplanade Charles de Gaule” está o busto de Aristides de Sousa Mendes. Não perdi a oportunidade tirar uma foto. Um final de dia em beleza e com chuva.
Bordéus-Busto de Aristides de Sousa Mendes-a minha homenagem
Bordéus-Busto de Aristides de Sousa Mendes
O dia seguinte serviu para passear pelo centro da cidade, o chamado “Triangle d’or de Bordeaux” com os seus edifícios de arquitetura palaciana, com vista para a Ponte de Pierre sobre o Rio Garona (o mesmo de Toulouse) e passagem pelo Espelho de água, o “Miroir d’eau” a maior piscina refletora do Mundo.
Bordéus-Place de la Bourse – Espelho de água
Bordéus-Catedral
Bordéus-Monumento aos Girondinos
Antes de ir para o Aeroporto e regressar a casa, ainda fui a tempo de visitar o Estádio Chaban-Delmas por dentro, e por fora o Estádio Matmut Atlantique palco de jogos do Euro 2016 e a atual casa do clube “Girondins de Bordeaux” onde brilhou Chalana e mais recentemente Pauleta.
A Edreams permite efetuar reservas de viagens para Toulouse e retorno por Bordéus. Viajei na ida pela Ryanair e regressei pela TAP Express.
Bordéus-Regresso a casa. Vista do ar da cidade e do Estádio Matmut Atlantique
Hotéis
A cadeia de “hotéis Formula 1” oferece alojamento a preços competitivos, apesar da localização ser na periferia das cidades. Em Toulouse fiquei perto da estação de metro Ramonville, em Bordéus perto da Pont Saint-Jean, fora do centro.
Mais uma escapadela rápida que fica na minha História. As saudades que tenho destas coisas e desejo que voltem nos próximos tempos!
Com pouco mais de 50 Euros (I/V) e marcado com menos de um mês de antecedência, a bordo da Ryanair regressei a um país que já tinha estado de passagem em 2006. Na altura regressava de Amesterdão e dormi uma noite em Bruxelas. Ainda na era das fotografias de rolo, que ficaram todas estragadas e no dia que em Lisboa, ao fim de 54 anos voltava a nevar.
Bruges- Bélgica
Regressei a este pequeno país para conhecer Bruges, Gante e Antuérpia. As principais cidades do ponto de vista turístico. Bruxelas, a capital, foi apenas uma pequena passagem de fugida para a estação de comboio.
Gante-vista do centro na subida da Roda do Milénio
Bruxelas
Quase treze anos depois, ao final do dia da Nossa Senhora da Conceição, um Sábado, aterrei no Aeroporto de Zaventen preparado para três dias chuvosos mas plenos de felicidade. À chegada um cartaz de boas vindas, com um conteúdo didático, sobre o fabrico da cerveja. A Bélgica é o paraíso deste néctar! Há mais de mil marcas diferentes. Cerveja, gofre (ou waffle), chocolate e a batata frita é provavelmente o que os estrangeiros conhecem da gastronomia deste país. Sim, ao que parece foi ali que a batata frita foi inventada, conhecidas por “Batatas Belgas”. É frita duas vezes conforme a tradição manda. Ir a restaurantes sai caro, aliás na Bélgica tudo o que não é “essencial” à sobrevivência, é caro! Três dias alimentado a comida rápida e extra calórica acaba por se suportar.
Bruxelas-Aeroporto-cartaz didático sobre processo de fabrico da cerveja
Bruxelas- Uma chocolataria, geladaria e loja de wafles famosa, com o Manneken Pis na montra em chocolate
E numa cidade onde havia manifestações de Coletes Amarelos, o trânsito no centro estava cortado, após caminhar pelas ruas alguns quilómetros, com a ajuda do GPS do smartphone, encontrei o Manneken-pis. É de facto pequenino em tamanho, o boneco. Ao vivo ainda mais e não é fácil encontra-lo, pois se não fosse o afluxo de turistas junto à estátua, o mesmo passaria despercebido. Ele tem um guarda-roupa, e tive a sorte de o ver vestido e também como veio ao Mundo! Um dos monumentos pelo Mundo fora que “dececiona” o turista.
Bruxelas-a Grand Place
Bruxelas-Manneken Pis despido
Ali o “macho” tem grande destaque, já a fêmea, a Jeanneke Pis, é o parente pobre, pois ainda é mais difícil de encontrar, fica numa rua sem saída, fechada num armário com umas portas metálicas que a deixam antever, depois de nos pendurarmos num parapeito.
Bruxelas- A Jeanneke Pis
Uma rua cuja atração principal é o bar com a maior variedade de cervejas do mundo, o Delirum. Faz “jus” ao nome, é mesmo isso: um delírio! Não perdi a oportunidade de o visitar e provar uma das centenas de cervejas que lá se servem! Seguiu-se a Grand Place, mesmo ali ao lado. Com luzes de Natal. O tempo não deu para mais. Bruxelas não era o objetivo deste passeio. Um dia tenho de voltar para conhecer melhor pois a cidade é relativamente grande. A pé até à estação “Bruxelles central”, e de comboio para “Bruges”, onde dormi as duas noites. Este sim, o objetivo principal!
Bruxelas-o Delirium,bar com maior variedade de cervejas no Mundo-carta
Bruxelas-o Delirium, bar com maior variedade de cervejas no Mundo. Com turistas Britânicas.
Bruges
Uma cidade lindíssima, comparável a Veneza dada a quantidade de canais.É mesmo chamada uma das “Venezas Europeias”, a do Norte! A pé percorre-se o principal. Há possibilidade de alugar bicicletas ou mesmo fazer um cruzeiro pelos canais. Não tive tempo e a meteorologia não era favorável.
Bruges- Bélgica
Bruges- Bélgica
Mal saímos do comboio, de uma viagem com cerca de uma hora desde Bruxelas, sentimos que chegamos a outro país. Ali a língua é totalmente diferente. O Flamengo, a língua predominante na Bélgica, naquela região é falada por todos. Ao contrário de Bruxelas, nada aparece escrito em Francês. Ali muitos nem tão pouco a falam e quando viajam no próprio país têm que comunicar em Inglês! Aliás, no balneário da Seleção Belga de futebol, o Inglês é a língua em que todos comunicam! Estranho, num país tão pequeno isto acontecer…
Bruges-Porta de entrada na zona histórica
Bruges- Bélgica
Bruges- Bélgica
Bruges- Bélgica
E o dia seguinte foi na Grote Markt (Grand Place) que começou. O coração da cidade. Lá do topo do Campanário (Belfort)onde a vista sobre a cidade é impressionante. Lá em baixo na noite anterior, à chegada, uma parte já eu havia percorrido. Muitas ruas com traça medieval, umas mais estreitas que outras e com alguns edifícios coloridos, muitos canais e muitas pontes. E também as luzes dos mercados de Natal estavam presentes! Uma cidade muito bem preservada e altura que escolhi para visita-la, com pouco afluxo turístico, mesmo com tempo chuvoso e menos horas de sol, foi perfeita.
Bruges-Câmara Municipal
Bruges-vista do alto do Campanário (Belfort)
Bruges-Campanário (Belfort) – vista do interior do museu
Ao subir os 366 degraus de acesso ao topo, é possível parar na sala do tesouro, onde as cartas, o selo e o tesouro da cidade foram guardados na Idade Média, observar o impressionante papel musical que controla o carrilhão e passar na sala da torre onde está o teclado no qual os sinos são tocados.
Bruges-vista do alto do Campanário (Belfort)
O resto da manhã foi destinado a percorrer aquelas ruas e pontes junto aos canais. O tempo muito bem distribuído que foi, acabou por ser suficiente. Na manhã seguinte antes de ir embora ainda dei mais um giro por aquelas ruas, fazendo uma volta maior para me dirigir à estação de comboio.
Bruges- Bélgica
Bruges- Bélgica
Gante
Nesse dia, a tarde foi destinada a Gante. Uma cidade que em beleza não fica atrás de Bruges. Com canais também. A cerca de 45 minutos de comboio, dá perfeitamente para fazer um “bate volta” de poucas horas. A pé percorre-se o principal e com a ajuda do GPS facilmente descobrimos o caminho da estação até ao centro histórico, onde podemos calcorrear as ruas, pontes e canais.
Gante- Bélgica
Gante-Castelo Gravensteen-sala de exposição
Gante-Castelo Gravensteen-Exposição de objetos de tortura
Gante-Castelo Gravensteen-Exposição de objetos de tortura
Gante-Câmara Municipal
Gante- Bélgica
Gante- Bélgica
Gante-vista do centro na subida da Roda do Milénio
Gante-vista do centro na subida da Roda do Milénio
Gante-vista do centro na subida da Roda do Milénio
O Castelo Gravensteen foi o mais importante. Destaque para os objetos de tortura expostos em algumas salas e para a vista sobre a cidade do alto das suas torres.
Gante-Vista desde o Castelo Gravensteen
Gante-Castelo Gravensteen
Gante-Castelo Gravensteen
Gante-Castelo Gravensteen-Exposição de objetos de tortura
Gante-Cstelo Gravensteen-interior
À chegada em “modo diurno” e no caminho de regresso à estação, já de noite, ficou completa a vista do essencial desta pequena cidade.
Gante- Bélgica
Antuérpia
O elo final da viagem. O voo de regresso a casa era às 21h25. No caminho de Bruges para o Aeroporto de Bruxelas ao início da tarde fiz um desvio para Antuérpia, a cerca de 1h30.
Antuérpia- Bélgica
Antuérpia-Estátua de Nello e Patrasche
Antuérpia-Catedral de Nossa Senhora
Antuérpia- Bélgica
Antuérpia- Bélgica
Antuérpia, assim chamada por nós, é a Capital Mundial dos diamantes. Chamada de Anvers em Francês, mas o nome verdadeiro é Antwerpen. Saindo da Estação central, que tem uma beleza monumental, uma das mais bonitas gares do Mundo, as ruas circundantes, envolvem uma zona com cerca de 1Km², onde estão concentrados cerca de 80% de todos os diamantes transacionados no Mundo.
Antuérpia-loja de diamantes
Antuérpia-Diamantes na montra de uma loja
Antuérpia-Diamantes na montra de uma loja
Apesar desta viagem ter sido por mim alcunhada como “diamantada” ou “diamantina”, os diamantes ficaram lá todos. Só trouxe mesmo as fotos e as memórias. O motivo principal da minha passagem por Antuérpia foi visitar o museu dos diamantes, o DIVA. Este dia de férias, último de 2018, por capricho pessoal tinha mesmo de ser dedicado a estas pedras preciosas! Um museu interessante onde podemos aprender sobre a história e origem destas preciosidades da natureza. Muitos objetos de valor incalculável que com eles poderemos posar.
Antuérpia-Museu DIVA
Antuérpia-Museu DIVA
Antuérpia-Museu DIVA
Antuérpia-Museu DIVA
Antuérpia-Museu DIVA
Antuérpia-Museu DIVA
O dia acabou pelas ruas do centro histórico e foi na zona portuária que me despedi destes dias maravilhosos por terras da Benelux. Mais tarde, já no hall das portas de embarque do aeroporto, enquanto aguardava pelo meu voo de regresso a casa, fiz questão de beber uma cerveja belga, uma “Stella Artois” e me despedir deste país: À Francesa, com um “Aur revoir Belgique” e em Flamengo dizendo “Vaarwel België”.
Antuérpia-Estátua junto à Catedral de Nossa Senhora
Antuérpia-zona portuária
Links:
Companhia aérea de baixo custo que voa de Lisboa para Bruxelas, para ambos os aeroportos Charleroi e Zaventen.
Um hostel económico, com quartos partilhados (dormitório), casa de banho e duches coletivos. Localização central, zona histórica. Possui um pub no interior com bom ambiente, comida e cervejas variadas. Local agradável para quem procurar alojamento económico e central. Pequeno almoço incluído e bem servido à descrição.
Para viajar entre Bruges, Gante e Antuérpia é a opção mais viável. Na Bélgica o comboio é o meio de transporte mais caro. Por vezes as alternativas são pouco viáveis.
A forma mais económica de viajar do aeroporto de Bruxelas Zaventen para o centro da cidade. Este percurso pode ser feito de comboio, mas é substancialmente mais caro
PENÍNSULA DE PENICHE- CIDADE MAIS OCIDENTAL DA EUROPA CONTINENTAL
A península de Peniche situada no distrito de Leiria em Portugal, é a cidade mais ocidental da Europa Continental. Com 8 km de perímetro, é muito mais do que uma cidade piscatória.
Nascer do dia em Peniche
Formações rochosas – Peniche
Barco de pesca – Peniche
Mapa de Peniche
Muralhas e Portas de Entrada de Peniche
Muralhas de Peniche
Local de belas paisagens, com enormes falésias verticais, boa gastronomia (caldeirada e diversas qualidades de peixe fresco), praias e, todo um património histórico, com especial relevância para o Fortaleza-Museu.
Fortaleza-Museu de Peniche
Porto de Pesca – Peniche
Terra de tradição da Pesca e do Surf- Peniche
Dividida em 2 partes pela Peniche de Baixo, que vai das muralhas da cidadela até ao Forte da Consolação, na qual ficam os estaleiros navais, o porto de pesca e a Peniche de Cima, situada entre o Baleal e a formação rochosa de Papôa.
Peixe seco de Peniche
Estátua de mulher a realizar Renda de Bilros- Peniche
Pequeno barco de pesca- Peniche
Deslumbrante paisagem desde as Falésias – Peniche
Formações rochosos – Peniche
FORTALEZA-MUSEU
A importância de Peniche na defesa da costa portuguesa tem origem no século XVI. O início da construção da Fortaleza data de 1572, sendo concluídas as obras em 1645.
Fortaleza-Museu de Peniche
Memorial aos Presos Políticos- Fortaleza-Museu de Peniche
Fortaleza-Museu de Peniche
Parlatório prisional- Fortaleza-Museu de Peniche
A presença da Fortaleza e, de todo o complexo de defesa teve um importante impacto na história da cidade de Peniche.
Fortaleza-Museu de Peniche
Fortim Redondo- Fortaleza-Museu de Peniche
As antigas edificações da Fortaleza de Peniche, foram convertidas durante décadas em prisão política aos opositores do regime ditatorial do Estado Novo.
Estabelecimento prisional de presos políticos – Fortaleza-Museu de Peniche
Capela de Santa Bárbara- Peniche
Em 1960, evade-se da prisão, Álvaro Cunhal, o líder histórico do Partido Comunista Português, juntamente com um grupo de membros do Partido.
A Fuga da prisão de Peniche- Fortaleza-Museu de Peniche
A revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 significou o fim da ditadura fascista e a conquista da Liberdade.
Após a revolução, a população exigiu de imediato, a abertura das portas da prisão e a libertação dos presos.
Fortaleza-Museu de Peniche
Mais tarde, após 1984, a Câmara Municipal de Peniche assumiu a gestão da Fortaleza e iniciou a promoção dos espaços para diversas actividades associativas e culturais, com a preservação da memória da resistência à luta pela liberdade do povo português.
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
Em 2017, o Governo de Portugal, determina a criação no interior do complexo da Fortaleza, o Museu Nacional da Resistência e da Liberdade.
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
O fim das prisões políticas, a liberdade de expressão de pensamento, o fim das guerras coloniais, o direito do povo à independência ou a criação de um regime democrático foram algumas das conquistas do povo português.
Museu Nacional da Resistência e Liberdade- Fortaleza-Museu de Peniche
CABO CARVOEIRO
O Cabo Carvoeiro é o local mais ocidental da costa portuguesa (continental), a seguir ao cabo da Roca.
Cabo Carvoeiro – Peniche
Neste local, ocorreram inúmeros naufrágios ao longo da sua história. É uma das principais paisagens turísticas da região, com importantes formações geológicas e, as Berlengas como pano de fundo.
Ao fundo as Berlengas – Peniche
O farol do Cabo Carvoeiro data de 1758, sendo actualmente um dos mais antigos em funcionamento. A luz do farol tem um alcance de 15 milhas náuticas (cerca de 30kms).
Cabo Carvoeiro – Peniche
ERMIDA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
A Ermida de Nossa Senhora dos Remédios localiza-se próximo do Cabo Carvoeiro. A sua estrutura data do séc. XVII. Os seus azulejos evocam a vida de Nossa Senhora. Em Outubro de cada ano, realiza-se uma festa religiosa, que leva ao local diversos devotos da região.
Ermida de Nossa Senhora dos Remédios- Peniche
Ermida de Nossa Senhora dos Remédios- Peniche
PONTA DO TROVÃO
Sítio geológico de interesse mundial, datado do Jurássico Inferior, de cerca de 175-200 milhões de anos. Diversos fósseis invertebrados marinhos fazem deste um dos melhores locais a nível mundial para visualização da história da evolução geológica.
Praia sem acesso na Ponta do Trovão- Peniche
Ponta do Trovão- Peniche
ERMIDA DE N. SRA. DO ABALO
Importante Sítio Arqueológico, a Ermida de Nossa Senhora do Abalo, corresponde a um pequeno templo do séc. XVI. Segundo uma lenda, terá acolhido o espólio do naufrágio de uma embarcação quinhentista proveniente do Norte da Europa, com destaque para um retábulo flamengo do séc. XIV.
Ponta do Trovão- Peniche
PAPÔA
Uma pequena península rochosa, que convida a um breve passeio, observando as belas paisagens em redor, com as suas enormes falésias e, a praia do Porto de Areia Norte nas proximidades.
Papoa- Peniche
ARQUIPÉLAGO DAS BERLENGAS
O Arquipélago das Berlengas fica localizada a 7 milhas náuticas da costa de Peniche, sendo um local de elevado interesse botânico, sendo um importante ponto de passagem de migração de diversas aves. O Forte de S. João Baptista data do século XVII.
O sistema Dunar de Peniche, localiza-se entre a praia de Peniche de Cima e o Baleal. Para além de possuir um importante valor paisagístico e ambiental, desempenha um importante papel na protecção da zona costeira.
Nascer do dia em Peniche- Sistema Dunar de Peniche
Sistema Dunar de Peniche
PRAIAS:
Prainha de S.Pedro- Fortaleza-Museu de Peniche
PRAIA DO PORTO DE AREIA NORTE- Praia de pequeno areal, localizado nas proximidades da Península de Papôa.
Praia do Porto de Areia Norte- Peniche
PRAIA DO PORTO DE AREIA SUL – Localizado na zona sul de Peniche, é uma pequena praia abrigada entre rochedos. Próxima da Fortaleza, com acesso directo pela marginal.
Praia do Porto de Areia Sul- Peniche
Praia do Porto de Areia Sul- Peniche
Praia do Porto de Areia Sul- Peniche
PRAIA DA COVA DE ALFARROBA- Uma praia de extenso areal, bons apoios de praia e, com o importante sistema Dunar de Peniche.
Praia da Cova de Alfarroba- Peniche
Praia da Cova de Alfarroba- Peniche
Praia da Cova de Alfarroba- Peniche
Hotel MH Peniche- Ao fundo à esquerda
PRAIA CARREIRO DE JOANES – Situada no Carreiro da Furninha, é uma pequena praia localizada entre estreitas falésias. Um local escondido na península de Peniche.
Praia Carreiro de Joanes- Peniche
Praia Carreiro de Joanes- Peniche
PRAIA DE SUPERTUBOS- Localizada à saída de Peniche, próximo de Atouguia da Baleia. A Meca dos surfistas. É palco do circuito mundial de Surf. É considerada uma das melhores praias de “tubos” da Europa.
Praia de Supertubos- Peniche
Praia de Supertubos- Peniche
Praia de Supertubos- Peniche
GASTRONOMIA
Na gastronomia o peixe fresco domina as especialidades da região. A caldeirada de peixe, a açorda ou o arroz de marisco, a sardinha assada, fazem parte das iguarias da região.
Açorda de Gambas – Peniche
Gastronomia típica de Peniche
Caldeirada de Garoupa- Peniche
Na doçaria, os doces à base de ovos e amêndoas, tais como: “Penichenses”, o “S. Marcos”, os “Esses” ou as “Sardinhas doces” são algumas das delícias regionais de Peniche.
Doçaria regional Penichenses- Peniche
ALOJAMENTO:
HOTEL MH PENICHE
Avenida Monsenhor Bastos, 2520-206 Peniche, Portugal
O Hotel MH Peniche é um moderno hotel, muito bem localizado à entrada da Península de Peniche. Um hotel de 4 estrelas, com a praia a apenas 300 metros de distância e o centro de Peniche a 5 minutos de automóvel.
Hotel MH Peniche
Amplo hotel com quartos espaçosos e, todas as comodidades necessárias.
Com uma piscina exterior e piscina coberta, sauna, banho turco, o MH Peniche dispõe de quartos com varanda, ar condicionado e acesso Wi-Fi gratuito.
Piscina exterior do Hotel MH Peniche
Piscina interior do Hotel MH Peniche
Ginásio do Hotel MH Peniche
Todos os quartos tem uma decoração muito agradável, incluem um mini-bar, televisão de ecrã plano por satélite e pisos alcatifados. A casa de banho privativa está equipada com um secador de cabelo e roupões de banho.
Suite do Hotel MH Peniche
Suite do Hotel MH Peniche
Suite do Hotel MH Peniche
Suite do Hotel MH Peniche
Suite do Hotel MH Peniche
Suite do Hotel MH Peniche
Suite do Hotel MH Peniche
No último piso, localiza-se a zona de refeições e o bar. Poderá comtemplar toda a magnífica paisagem, numa visão 360º da área envolvente.
A Ucrânia é o maior país da Europa cujo território fica totalmente dentro desta. Um país com muitos encantos a começar pelas suas nativas. Dos 50 países estrangeiros que visitei, foi aqui que vi as mulheres mais bonitas. Difícil de acreditar no que se vê. A população aparenta uma média de idades muito jovem. Descer ou subir as longas e íngremes escadas rolantes das estações de metropolitano, é um exercício que provoca muitos torcicolos a qualquer viajante do sexo masculino. Autênticas bonecas, muito bem arranjadas e muito vaidosas, como a generalidade das mulheres eslavas. Alguém um dia proferiu a frase, “a Ucrânia é o último país do Mundo que qualquer homem casado, de facto ou de direito não deve visitar, pois quando regressar dificilmente olhará para a sua companheira da mesma forma”.
Terra natal de muitos que escolheram Portugal como a sua segunda pátria, e até muitos Ucranianos já nasceram por cá. Curiosamente nos dias que lá passei, não encontrei ninguém que falasse Português.
Kiev-Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas
Um país com História, ligada às revoluções, às Guerras, ao Genocídio dos ditadores Hitler e Stalin e mais recentemente ao fim da URSS. Foi na Ucrânia que a sua queda começou. Em Chernobyl, não muito distante de Kiev, a capital.
Os últimos anos com as revoluções que tiveram o epicentro na Maidan, a “Praça da Independência”, o centro da capital, que se estenderam a todo o país, com lutas separatistas e resultaram no retorno de uma parte do seu território, a Crimeia, à Rússia.
E quis o destino que numa altura de revolução e na eminência de uma guerra civil eu visitasse a Ucrânia. Foi em finais de Janeiro de 2014, numa “tournée” de duas semanas pelo “Velho Continente” durante o qual comemorei os 39 anos. A minha última grande viagem pela Europa, planeada com vários meses de antecedência e onde esta passagem por este país esteve para não acontecer, devido aos motivos de ordem social. No frio Ucrâniano “bati” o meu “record” de temperaturas baixas, -23ºc, o que vai ser muito difícil de ultrapassar.
Kiev-Vista desde a Colina Colina Volodymyrska. O Rio Dniepre gelado
A Ucrânia é pois, um país muito acolhedor, onde a cultura é barata, de enorme qualidade, onde os espetáculos de Opera e Ballet têm preços escandalosamente baixos para os padrões Ocidentais, assim como os museus. A rede ferroviária é gigantesca e muito bem servida, o que permite viajar pelo país, de forma confortável, sem gastar muito dinheiro. Na capital, a rede de metropolitano de conceção soviética leva-nos rapidamente a qualquer local. A gastronomia é excelente. O frango à Kiev (kotleta po-kiyevs’ki) é o prato Nacional. Uma especialidade com influência Ocidental. A gastronomia Russa também influencia o roteiro gastronómico, como seu o shashlick (espetadas de carne), as sopas bosrh e solianka, que são o ideal para aconchegar do frio, e claro sempre precedidas de um shot de vodka gelado. E claro, a cerveja “Baltika” para acompanhar.
Kiev-Sopa borsh
Kiev-Frango à Kiev
Kiev e Odessa foram as cidades que visitei, porém o desejo de regressar a este país e conhecer outros locais (Lviv, por exemplo) é enorme.
Kiev-Igreja Ortodoxa
Kiev-Estátua da Princesa Olga
Kiev-Maidan-Monumento da Independência
Kiev-metro-busto de Lenine
Kiev-Metro-Estação Arsenalna, a mais profunda do Mundo
Kiev
Kiev, a capital, era a terceira cidade da antiga URSS, é hoje um local totalmente “Europeizado”. O povo muitíssimo afável, grande parte fala Inglês, as cadeias de fast food Americano abundam, as viaturas de marcas Alemãs que circulam nas ruas também e o modo de vida consumista é uma constante.
A cidade nada tem de parecença com as outras duas grandes cidades Russas (Moscovo e São Petersburgo), além de ser muito mais pequena que estas.
Kiev-metro
Kiev-metro
Kiev-metro
Kiev-Metro-Estação
Kiev-metro-interior da carruagem
Visitar a Ucrânia em plena revolução trouxe algumas desvantagens. Algumas atrações turísticas fechadas e locais de romaria centrais, ocupados por manifestantes. Assim foi o caso da Maidan, a Praça da Independência que na altura era o centro do Mundo. A estação de metropolitano de onde saiam muitos manifestantes, munidos com tacos de baseball e correntes, diziam eles para se protegerem da polícia “Eles aqui não brincam, pegam em ti e levam-te para a floresta e ficas lá amarrado a uma árvore ao frio”. A Ucrânia é um país verde, Kiev era tido como a cidade mais verde do Mundo, tal a quantidade de árvores que existem. Note-se que antes da Revolução Bolchevique, as trocas comerciais de vinho e de madeira entre os Soviéticos e Gregos, da qual as pipas eram construídas.
Kiev-Maidan-As manifestações
A Catedral de Santa Sofia e o Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas são muito provavelmente os maiores símbolos da cidade. Uma zona da cidade que é acessível de funicular subindo a Colina Volodymyrska. Daqui a vista para o Rio Dniepre tem o seu encanto. Gelado que se encontrava. Funicular este, que está integrado na rede de transportes, onde o metropolitano é rei! O meio de transporte mais utilizado e mais fácil de utilizar. Construído ao estilo Soviético com estações a enorme profundidade, com destaque para a “Arsenalna”, com mais de 100 metros abaixo do solo, sendo considerada a estação de metropolitano mais profunda do Mundo. Longe da beleza das suas congéneres Moscovitas, as estações não deixavam de ter o seu toque “Bolchevique”, podendo ser encontrados em algumas bustos de Lenine ou outros símbolos do antigo regime como a estrela na sua decoração.
Kiev-Catedral de Santa Sofia
Kiev-Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas
Kiev-Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas
A Ópera de Kiev, uma das mais importantes do Mundo, com Historial ligado à Revolução Bolchevique. Ali foi assassinado Piotr Stolípin, Presidente do Conselho de Ministros (equivalente a primeiro-ministro da Rússia) do reinado do último Czar Nicolau II, conforme nos relata a série “Os Últimos Czares” da Netflix.
Kiev-Edifício da Opera
Kiev-Opera interior – Baile de máscaras
Embora não seja um grande apreciador e conhecedor desse tipo de espetáculos, a minha cultura geral não chega a esse nível, não perdi a oportunidade de ver ao vivo um espetáculo de ballet (O lago dos Cisnes) e uma ópera (Baile de Máscaras). Os preços são ridiculamente baixos para os nossos padrões. Quando viajo é meu objetivo fazer coisas que não faço na minha vida corrente, e nos países do Centro e Leste Europeu, ver Opera e Ballet entrou na minha rotina de férias.
Kiev-Opera interior – Lago dos Cisnes
Kiev-Opera interior
O Museu Nacional de Chernobylé um local obrigatório. Uma homenagem a tamanha tragédia, que recentemente nos foi contada pela HBO na série “Chernobyl”. A visita é acompanhada por audio guia e explica como tudo aconteceu. Podemos ver inúmeros objetos provenientes daquelas localidades que para sempre desapareceram do mapa e o modelo de uma central nuclear, o mesmo que foi utilizado nas filmagens dessa série. O engenheiro projetista daquela central, afirmara, antes da tragédia, que mesma era de um nível de modernidade, o supra sumo da tecnologia, e com uma segurança absoluta e que a colocaria sem problemas em funcionamento na Praça Vermelha em Moscovo!
Kiev-Museu Chernobyl-Localidades que foram evacuadas e hoje permanecem desertas
Kiev-Museu Chernobyl
Kiev-Museu Chernobyl
Kiev-Museu Chernobyl. O modelo de uma cetral nuclear, utilizada na série Chernobyl com as devidas adaptações
Chernobyl fica a cerca de 150 Km de Kiev. As visitas ao local cresceram exponencialmente. Não tive tempo nem disposição para pagar o que pedem por isso e sobretudo duvido que não tenha malefícios para a saúde essa experiência.
Kiev-Museu Chernobyl-Os primeiros carros de bombeiros que chegaram à zona da explosão
A visita ao estádio Olímpico de Kiev não poderia faltar. Afinal o meu hostel ficava a dois passos. Um estádio com História já do tempo dos Jogos Olímpicos de 1980 em que ali foi realizado o torneio de futebol. A final da Champions League de 2018 e a do Euro 2012 foram ali jogadas. A casa do Dínamo de Kiev onde na altura Miguel Veloso jogava. Na visita completa não deixei de ver os balneários, o túnel de acesso ou mesmo de me sentar nas bancadas e no banco de suplentes. Um estádio de futebol que muito engrandece o meu palmarés nestas atrações turísticas.
Kiev-Estádio Olímpico-exterior
Kiev-Estádio Olímpico-exterior
Além da visita ao museu onde podemos ver referências a Valeriy Lobanovskiy, grande figura do futebol Ucrâniano, que era a base da Seleção da URSS, altos, encorpados, temíveis e frios jogadores de futebol. O Dínamo de kiev foi uma equipa que já reinou na Europa. Oleg Blokhin outra grande estrela ali presente. Também a maior estrela do futebol Ucraniano dos tempos recentes, Andriy Shevchenko, que agora se dedicou à política está ali presente. Se procurarmos nas fotos ainda encontramos antigas estrelas como Chanov, Bezsonov, Baltacha, Kuznetsov, Demyanenko, Yaremchuck, Yakovenko, Zavarov, Rats, Blokhin ou Belanov. Até mesmo Sergey Yuran que brilhou em Portugal nos anos 90, tanto no relvado como calor da noite no Maxime da Praça da Alegria. A vida de deboche que o dinheiro que nunca ganhara antes lhe deu, pois foi um dos primeiros jogadores da URSS a jogar futebol no estrangeiro.
Sim, o Mini Hostel Kiev, foi mesmo uma trágica comédia! Uma longa história! O dono, era Alemão, andava sempre “alegre”. De manhã dormia na cozinha com a roupa do dia anterior, e o que ele queria era turistas para os copos! Ainda cheguei a sair com um grupinho e com ele na última noite. Segundo o Google, já fechou…também o que seria de esperar?
Kiev-Vista desde a Colina Volodymyrska. O Rio Dniepre gelado
Kiev- Colina Volodymyrska
Odessa
Uma curta passagem por esta lindíssima cidade do mar negro que na altura estava branco. Aqui cheguei numa noite fria após uma viagem de comboio de mais de 8 horas desde Kiev um percurso por meio de florestas. No dia seguinte a meio da tarde segui para Chisinau (Moldávia) de autocarro.
Aqui a influência Soviética é notória. Os habitantes são na generalidade sisudos, frios, alguns bastante rudes e o Inglês é pouco falado.
As mulheres aqui são lindas. Tidas como das mais bonitas do Mundo. Uma cidade que está na rota das redes de tráfico humano, um dos crimes mais horrendos dos nossos dias.
Odessa-Catarina A grande, ao cimo das Escadaria de Potemkin. Ela foi amante de Gregório Alexandrovich Potemkin
Odessa-Escadaria de Potemkin
Odessa-Câmara Municipal
Odessa-Um samovar num mercado de rua
A pé consegue percorrer-se os pontos principais. Ruas com edifícios baixos e muito bonitos de onde sobressai o edifício da Opera tem grande destaque, sendo inclusivamente considerada a sala com melhor reportório e qualidade acústica do país.
Odessa-Opera
A Escadaria de Potemkin é o local mais famoso da cidade. Lá em baixo fica o mar negro que na altura era branco. Uma das escadarias mais famosas do Mundo. Ficou famosa pelo filme “Bronenosets Potyomkin” (Couraçado Potemkin) do longínquo ano de 1925. Uma escadaria que aparenta ser bem maior do que é na realidade é. Uma mera ilusão de ótica, devido ao facto dos degraus serem cada vez mais largos, à medida que descemos, medindo 12,5 metros lá em cima, e 21,5 metros lá em baixo. De lá de baixo não se conseguem ver os passadiços e lá de cima não se conseguem ver os degraus. E foi lá de cima que me despedi da Ucrânia. Um país que nunca pensei tão cedo visitar e que transcendeu as minhas expectativas.
Segui então para Chisinau (Moldávia) de autocarro.
Odessa-Cimo da Escadaria de Potemkin, a zona mais turística de Odessa.
Odessa-Escadaria de Potemkin com o mar Negro branco. O pormenor, não conseguimos ver os degraus, só os passadiços
Muito perto da estação de comboio, este local é o ideal para uma curta passagem. Interessante o tamanho dos quartos que inclusivamente possuem WC e banho. Económico sobretudo.
A Ryanair é uma companhia aérea de baixo custo. Graças a elas que o “boom” de viajantes de avião tem disparado no Velho Continente e as oportunidades de negócio no setor turístico e imobiliário também, sobretudo no nosso país. Que estes tempos não sejam de meras memórias e que voltem rapidamente. A elas agradeço imensamente as possibilidades que me têm dado de viajar a baixo custo e conhecer a Europa. Sejam em longas viagens ou em curtas escapadelas, o que tem acontecido comigo em relação a estas últimas, desde 2016.
Marselha-Câmara Municipal
Marselha-O Porto Velho e o mar, vistos da Canebière
Marselha marcou a minha “era dessas curtas escapadelas Europeias”. No início de Novembro desse ano passei 3 dias maravilhosos nesta lindíssima cidade pagando por um bilhete de ida e volta cerca de 45€, adquirido pela altura do campeonato Europeu que tão boas memórias trouxe à nossa Seleção Nacional. Anda na altura a bagagem de mão não era paga à parte, mas mesmo desde que isso aconteceu, os preços não deixaram de ser baixos e voar não deixou de ser um ato democratizado!
Marselha-Ilha Frioul-praia
Marselha-Porto Velho-Mercado do Peixe em funcionamento
E foi por Marselha que passou o nosso caminho para a glória ao derrotarmos ali no Estádio Velodrome a seleção Polaca, nos penáltis. Uma maldição de 1984 que finalmente foi quebrada. Nos tempos em que era criança e o futebol me passava ao lado, mas mais tarde vendo o resumo desse jogo, guardo na memória a nossa vitória moral. E foi mesmo o Estádio Velodrome a minha primeira paragem. Estava fechado e apenas o consegui ver por fora. Com muita pena, a minha “maldição” dos estádios Franceses (e Monegascos também) começou aqui e só terminou cerca de dois anos depois, em Bordéus.
Marselha-Estádio Velodrome. Fechado.
A Marselhesa, assim é chamado o hino nacional da França. Um dos mais bonitos que conheço. Foi composto por um oficial do Exército, como canção revolucionária e que adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha. A França é pátria do Socialismo e das Revoluções que fizeram mudar o Mundo. O Memorial da Marselhesa é um local que podemos visitar no coração da cidade, que infelizmente o encontrei fechado.
Marselha-Memorial da Marselhesa
Grande parte do tempo passado em Marselha é exatamente no coração da cidade, pela zona circundante ao Porto Velho (Vieux Port), uma praça em que muitas ruas terminam, sendo a “Canabiere” a mais famosa. Um nome que foi cantado por Alibert, para o Mundo em 1935, com música “Cane Cane Canebière”.
Marselha-A Canebière
Marselha-A Canebière
Marselha-Porto Velho-Vista na subida da Roda do Milénio
Marselha-Porto Velho visto do mar, a caminho das Ilhas
Marselha-Porto Velho-barcos de cruzeiro com destino às Ilhas
Marselha-Porto Velho visto do mar ao final do dia na chegada de barco das Ilhas
Do Porto Velho saem cruzeiros às ilhas ao largo de Marselha. A mais famosa é a Ilha de If, onde fica o celebérrimo “Chateau d´if”. Ali Alexandre Dumas sediou a obra de “O Conde de Montecristo”. Uma história de injustiça e vingança. No tempo de Napoleão, Edmond Dantès um marinheiro que é acusado injustamente, vítima de um “complot” de gente importante e de uma traição de um amigo. Ali passa vários anos preso, conseguindo fugir com a ajuda de um amigo, Abade Faria, um preso político, e que também lhe indicou o local de um tesouro. Vinga-se de “quem lhe fez a cama”, vindo mais tarde a tornar-se um milionário e com título de nobreza, “Conde de Monte Cristo” A cela onde esteve preso e de onde fugiu, e o buraco por onde comunicava com o amigo Abade Faria estão lá e são extremamente concorridas e fotografadas. Um romance que foi levado ao cinema em 2002, mas as filmagens ocorreram em Malta e na Irlanda.
Marselha-Chegada à Ilha de Chateteau d´If
Marselha-Chateau d´If-Prisão onde esteve O Conde de Montecristo
Marselha-Ilha d´If-Vista para a do alto do Chateau d´If
Marselha-Chateau d´If-Cela da prisão onde esteve O Conde de Montecristo
As ilhas Frioul, mesmo ali ao lado também são um local a visitar. Trilhos muito interessantes e praias muito bonitas.
Uma tarde bem passada com vistas lindíssimas sobre a cidade desde as ilhas e desde o mar.
Marselha-Ilha Frioul
Marselha-Ilha Frioul
Marselha-Ilha Frioul
O dia seguinte começou na Notre-Dame de la Garde. Mais uma “Notre Damme” Francesa, e é bom que saibamos que há várias, pois a mais famosa (de Paris) sofreu uma enorme tragédia. Uma basílica católica que fica lá bem no alto, de onde a vista sobre a cidade e também sobre o mar nos encanta! No dia anterior quando andei pelo mar a imagem da “Notre-Damme” estava sempre presente lá no alto. Ela abençoa esta cidade e este povo. E a nós todos também!
Marselha-Notre Damme de La Garde-vista para o mar com as Ilhas em destaque
Marselha-Notre Damme de La Garde vista do mar, a caminho das Ilhas
Marselha-Notre Damme de La Garde-interior
Marselha-Notre Damme de La Garde-interior
O dia acabou a ver sabonetes. Atenção, a ver, não a apanhar…
Em Marselha é mesmo produto da terra. Julga-se que foram os Gregos que inventaram o sabonete, e como há muitos anos por lá se instalaram na cidade, que chamava de Massália ou Massília, o “savon de Marseille” é tido como melhor do mundo. Pelo menos já foi considerado assim. Dizem eles que é o que lava melhor o corpo. A visita a uma fábrica não poderia deixar de fazer parte do meu programa.
Marselha-Fábrica de sabonetes
Marselha-Fábrica de sabonetes – equipamentos de produção
Marselha-Fábrica de sabonetes – equipamentos de produção
Marselha-Fábrica de sabonetes -matéria prima
Marselha-Sabonete-souvenir
Ao jantar tive de provar a famosa Bouillabaisse Marselhesa.
É das poucas iguarias da gastronomia Francesa que conheço. O país da “alta cozinha” onde os turistas se sustentam a baguettes (outra iguaria) e fast food. Os restaurantes são caros, e finos!!!
Sim, é uma sopa de peixe. Sim, é gostosa. Recomendo.
Mas atenção. É cara, muito cara e vale pela experiência. Há anos que tinha lido sobre isto e estava desejoso de provar. A minha custou 25€, portanto mais cara, do que a viagem que fiz desde Lisboa! Para matar a fome a um tipo com o meu calibre eram preciso umas 3, pelo menos. Sustentar-me a bouillabaisse em Marselha, é pior que sustentar um burro a pão de ló!
Marselha-Bouillabaisse Marselhesa
No dia seguinte, era Domingo, dia de mercado do peixe no Porto Velho. Em Marselha o peixe e o marisco são réis. Embora não seja peixe do Oceano, pois ali o mar Mediterrâneo banha a cidade, é muito saboroso e tem muito bom aspeto. A Dourada abunda e até um tamboril em miniatura eu vi.
Marselha-Porto Velho-Mercado do Peixe em funcionamento-As douradas
Marselha-Porto Velho-Mercado do Peixe em funcionamento
Marselha-Porto Velho-Mercado do Peixe em funcionamento
Marselha-Porto Velho-Mercado do Peixe em funcionamento
Marselha-venda de marisco e peixe
Marselha-venda de marisco
Marselha-venda de marisco
Ainda fui a tempo de dar uma volta na roda do Milénio e lá do alto fazer o meu ritual de despedida. O voo de regresso a casa era pelas 14 horas.
Marselha-Porto Velho-Roda do Milénio
Voos
A Ryanair, companhia aérea campeã dos preços baixos, com rotas de Lisboa para Marselha
Hotel
Escolhi o ResidHotel, aproveitando os créditos da plataforma que marcava hotéis. Fica bem localizado, e tem um bom pequeno almoço buffet.
Marselha-Porto Velho-Mercado do Peixe em funcionamento
Lyon, por onde se escreveu e, se escreve a História do cinema – uma escapadela de fim-de-semana
Texto & Fotos de Mário Menezes
Graças às companhias aéreas low cost que há bem pouco tempo era possível voar por uma quantia simbólica. Acredito que estes tempos voltarão em breve. Por 50€ i/v na Easyjet, apenas com mochila como bagagem e comprando o bilhete no penúltimo dia do ano de 2016, em Junho de 2017 fiz uma escapadela rápida a Lyon. Um fim-de-semana que soube a férias!
Lyon-Centro da cidade-Passerelle St Georges sobre o rio Saône
Lyon-Centro da cidade – Fonte
O calor era intenso e dias antes Portugal vivera a tragédia de Pedrogão Grande. A Europa não escapou à vaga de calor e as fontes serviam para refrescar os pés.
Lyon, a pouco mais de duas horas de voo desde Lisboa, é uma cidade lindíssima. Um fim-de-semana é tempo suficiente para conhecer os seus pontos principais. Adquirindo o City cardonline, e levantando-o no aeroporto à chegada, para os dois dias, podemos percorrer toda a cidade nos transportes e visitar os museus e atrações turísticas até que o tempo se esgote ou as nossas forças aguentem.
Lyon-Centro da cidade
Lyon-Centro da cidade-Passerelle St Georges sobre o rio Saône
Lyon-Centro da cidade
Lyon-Câmara Municipal
Lyon-Estátua do Papa João Paulo II
E foi pela hora de almoço de Sábado, dia de São João, que aterrei no aeroporto Lyon-Saint-Exupéry. O percurso até ao centro da cidade é feito de elétrico rápido, (preço não incluído no City card) de onde parti à descoberta da cidade. Primeira paragem o Museu das Confluências. Localizado na junção dos rios Ródano e Saône que banham a cidade, um edifício com arquitetura futurista, Um dos símbolos de Lyon que abriu ao público há pouco mais de 5 anos. Alberga coleções relacionadas com a História Natural e da Humanidade. No meu caso, que no ano anterior visitei o Museu da História Natural de Nova Iorque, a visita a este museu acabou por trazer pouco de novo. A vista do terraço sobre a cidade e na junção dos rios completou esta etapa.
Lyon -Museu das confluências
Lyon -Museu das confluências-vista do terraço
Lyon -Museu das confluências-vista do terraço
Lyon- Museu das confluências-Os Australopitecos
Seguiu-se a Basilica da Notre-Dame de Fourvière. Uma das várias “Notre Dammes” de França. Acessível de funicular, a vista da colina sobre a cidade encanta-nos.
Lyon-Vista da coline de Fourvière
Lyon-Vista da coline de Fourvière
Lyon-Funicular de Fourvière
Lyon-Notre Damme de Fourvière
O final da tarde aproximava-se a passos largos e segui para o hotel, tomar duche, trocar de roupa e descansar um pouco até à hora do jantar. Um menu de um restaurante Marroquino foi a minha escolha, dado o adiantado da hora e a ocorrêcia de uma chuvada ao início da noite não me deixou escolha.
Lyon-Jantar Marroquino
Lyon é a capital da “haute cuisine”, o coração gastronómico de França, mas não tive tempo de explorar essa faceta da cidade. Aliás, da gastronomia da França, o país mais visitado do Mundo, grande parte dos turistas além da “baguette” e do “croissant” pouco mais conhecem. Os preços dos restaurantes estão entre os mais caros da Europa O fast food é recurso permanente e as cadeias de “donner kebab” são a escolha mais corrente, com a cadeia de restaurantes “Nabab” liderando este mercado. Ainda fui beber um copo a um dos muitos bares nas imediações, a cerveja é excelente e há inúmeras variedades, e a noite acabou por ser bem mais longa que o previsto pois acabei por fazer amizade com um grupo de Franco Canadianas e Franceses e como era Sábado “à noite” ainda fomos visitar umas “capelinhas”…
Lyon-O Fast food donner Kebak do Nabab
O dia seguinte começou no centro da cidade. O edifício da Opera é emblemático. A Catedral e as Ruínas Romanas também. Sim, os Romanos andaram todo o lado…
Lyon-Opera
Lyon-Ruías Romanas
Lyon-Catedral
Seguiu-se o que considero o ponto mais alto desta viagem e que só por si valeu tudo! Em Lyon era sediada a “Fábrica Lumière” de películas fotográficas, da qual os filhos do proprietário, Auguste e Louis (os Irmãos Lumière) desenvolveram um cinematógrafo e com ele desataram a fazer filmes que mais tarde vieram a ser exibidos na cave do Grand Café, em Paris. Filmes de curta duração, a preto e branco, que hoje em dia qualquer telemóvel de baixa gama faz a cores e com muitíssimo melhor qualidade, e que inundam internet e as redes sociais. “A chegada do trem à Estação Ciotat” e “A Saída dos Operários da Fábrica Lumière” foram rodados ali pela região de Lyon e são dos primórdios da 7ª arte.
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Terminator
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Freddy Krueger
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Chucky
Lyon-Museu da miniatura e cinema-bicicleta do filme Minority report
O Museu da miniatura e Cinema é um local que constitui um “must” para os cinéfilos. Além da exibição de inúmeras miniaturas de cenários, construídas à escala para determinar o melhor ângulo de filmagens e iluminação aquando da rodagem dos filmes nos cenários reais, adereços utilizados em vários filmes, como as máscaras que Robin Williams utilizou para se travestir de “Mrs Doubtfire”, ou a máscara de Jim Carey no filme em um dos filmes que catapultou para as luzes da ribata como maior comediante do Mundo. E a máscara do Fredy Krueger que aterrorizava os adolescentes em Elm Street. O boneco diabólico Chucky, o Allien e o Predador,o Batman e outros heróis ou mesmo o Robocop também não faltam. À entrada passamos pelos cenários e também da loja do “Perfume” onde um assassino vendia os perfumes cuja matéria-prima era uma essência dos corpos das suas vítimas que assassinava.
Lyon-Museu da miniatura e cinema-máscaras de vários filmes
Lyon-Museu da miniatura e cinema-adereços de vários filmes
Lyon-Museu da miniatura e cinema-adereços de vários filmes
Lyon-Museu da miniatura e cinema-armas de vários filmes
Lyon-Museu da miniatura e cinema-máscaras filmePlaneta dos Macacos
Lyon-Museu da miniatura e cinema-máscara de Mrs Doubstfire de quem Robin Williams se travestia
Lyon-Museu da miniatura e cinema-miniaturas filme Top gun
Lyon-Museu da miniatura e cinema-miniaturas filmes 007
Lyon-Museu da miniatura e cinema-adereços de filmes ficção científica
Lyon-Museu da miniatura e cinema-miniatura do Comboio do dinheiro
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Alien-armas
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Alien e Predator
Lyon-Museu da miniatura e cinema-miniatura Museu da História Natural de NY
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Os herois
Lyon-Museu da miniatura e cinema-adereços do filme Hunger games
Lyon-Museu da miniatura e cinema-Planeta dos macacos
Lyon-Museu da miniatura e cinema-O Perfume-loja
Lyon-Museu da miniatura e cinema-O Perfume-loja
Lyon-Museu da miniatura e cinema
O calor era abrasador e o meu último fôlego foi um passeio num comboio turístico pelo bairro da “Croix Rousse”. O local onde a noite anterior andei até de madrugada. Nas imediações do hotel onde dormi, zona da cidade onde a linha do metropolitano subterrâneo é inclinada (suigeneris). Uma colina do lado oposto à de Fourvière. Um bairro com ligações à “Rota da seda”. Um local cheio de murais e arte urbana a qual faz parte integrante da cidade.
Lyon-Arte Urbana no Bairro da Croix rousse
Era minha intenção acabar este dia dando um mergulho no “Plan d’eau du Colombier” uma praia fluvial a cerca de 30 Km, mas desisti da ideia. Viajei munido de toalha de praia e de calções pensando nisso. Assim deitei-me à sobra de uma árvore, nas margens do rio Ródano e aproveitei para dormir uma sesta. A noite anterior fora mal dormida e estes dias de intenso calor passados em grande correria pelas ruas puseram-me em definitivo KO. O meu voo de regresso a casa era às 21h45.
Lyon-Rio Ródano e Museu das confluências
Lyon-Centro da cidade-Rio Rodano-ali acabou a minha viagem
No dia seguinte, o início de mais uma semana laboral, fui a conduzir de casa para o trabalho a cantar a música do saudoso Dino Meira, “voltei voltei, voltei de lá, ainda ontem estava em França e agora já estou cá”.
Links:
Hotel: Dado os créditos que tinha na plataforma que marcava hotéis, escolhi este local. Bem localizado e perto do metro, no bairro da Croix Rousse. Ver AQUI
Viajar e futebol são duas das minhas grandes paixões.
Quando visito um país, gosto de visitar os estádios de futebol.
Comparar a realidade ao vivo, com aquela que vejo na TV. Muitas vezes depois de visitar um estádio a percepção de ver o jogo na TV ali passado muda radicalmente. Ali ao vivo cenário parece bem mais pequeno.
Em 50 países estrangeiros que visitei, os estádios foram em muitos deles, locais de destaque. Fossem eles modernos, fossem eles grandes obras arquitetónicas ou de engenharia, fossem eles palcos de jogos míticos que fizeram parte da História do futebol, a visita a cada, foi um conjunto de sensações únicas e recordações inesquecíveis!
Madrid-Estádio Wanda Metropolitana
Assim, aqui vai uma gloriosa lista, agrupados por países, de muitos dos estádios que visitei e dos quais guardo o registo fotográfico. Alguns que paguei para fazer o tour, outros consegui entrar pedindo por favor a alguém e outros “pela porta do cavalo”…
CHINA
ESTÁDIO NACIONAL DE PEQUIM – “NINHO DE PÁSSARO” – PEQUIM
Este é provavelmente o estádio mais bonito do Mundo! Daqueles que nunca pensei ser possível lá ir… Marcou para sempre aminha viagem à China, um país que não estava na minha lista há bem poucos anos.
O único jogo de interesse para a História do futebol, sim porque os Jogos Olímpicos o futebol é o parente pobre, foi o primeiro jogo oficial do Mourinho no Inter. Perdeu ali com a Lazio afinal da Supertaça de Itália de 2008 e com polémica à mistura. Veio a público que as comitivas dos dois clubes gastaram mais de 10 mil Dólares em vinho!
A prova mais patente de que realizar na Ásia jogos de competições oficiais de equipas Europeias só servem interesses comerciais…
Pequim-Estádio Nacional
Estádio “Ninho de Pássaro”- Pequim- China
JAPÃO
SAPPORO DOME – SAPPORO
Um estádio ultramoderno.
Foi até ao ano 2019 o estádio de futebol que mais desejava visitar. Pela sua grandeza tecnológica. Sim, porque história tem pouco interesse. Aqui realizaram-se algumas partidas do Mundial 2002, nomeadamente os 8-0 que a Alemanha deu à Arábia Saudita e o Inglaterra 1 Argentina 0, golo do Beckham de penalty. Também possui um observatório de onde a vista sobre a cidade impressiona.
Nunca imaginei poder visitar este estádio. Primeiro porque é duplamente longe. Sofre em relação a nós de dupla insularidade. Fica numa outra ilha do Arquipélago do Japão. A Ilha de Hokaido. De Tóquio, que fica a sul, só de avião ali se chega, caso contrário a viagem é longa e cara. Depois porque o Japão não é propriamente um país barato e as principais atrações turísticas ficam para sul de Tóquio.
Um local ultramoderno que o futebol Português conhece bem. Ali ganhamos a primeira competição internacional de seniores. No tempo que Mundiais e Europeus, só víamos pela televisão os outros jogarem.
Na altura chamava-se Skydome e era dos mais modernos do Mundo. Foi falado nas TVs como exemplo para os estádios Europeus se transformarem em espaços rentáveis prontos para receberem eventos extra futebol. Numa altura em que o futebol na TV era em sinal aberto e havia estádios em Portugal com 120.000 lugares.
Toronto-Rogers Center
Toronto-Rogers Center
ARGENTINA
ESTÁDIO MONUMENTAL ANTÓNIO VESPUCIO LIBERTI – BUENOS AIRES ;LA BOMBONERA -BUENOS AIRES ;ESTÁDIO LIBERTADORES DE AMÉRICA – BUENOS AIRES
A região metropolitana de Buenos Aires tem inúmeros estádios importantes. Apenas consegui visitar estes 3.
A casa do River Plate, palco da final do Mundial de 1978e de uma grande humilhação, uns anos depois da equipa “Albi celeste”, quando encaixou 5-0 da Colômbia. A visita ao estádio inclui também o museu e como era o meu aniversário, não paguei!
Buenos Aires-Estádio Monumental
Ir a Buenos Airesé obrigatório visitar este bairro, El Caminito. Podem ir à vontade de dia. Há muitos polícias e turistas. De noite, é totalmente desaconselhável. O estádio é mítico. La Bombonera, porque se assemelha a uma caixa de bombons! Este estádio é famoso pelas celebrações de golo que são audíveis em vários bairros de Buenos Aires. Ali brilhou Maradona. O clube que ali joga é tido como o clube dos pobres, o Boca Juniors. O bairro é sujo e poluído. Claro que no dia anterior quando visitei a casa do River Plate, tido como o clube da alta sociedade, quem lá estava avisou-me para levar uma máscara. E um médico amigo meu Argentino, adepto do River Plate quando viu nas redes sociais que eu andava pela Bombonera, disse que a seguir eu teria de ser desinfetado. Atenção, ainda se dizia que esse virus nunca chegava a Portugal.
Buenos Aires-La Bombonera
Buenos Aires-La Bombonera
O Estádio Libertadores América é a casa do Independiente. Um clube com pergaminhos no futebol sul Americano. Um estádio construído com inspiração em Old Trafford, a casa do Manchester Untes. Ali foi jogada a 1ª mão da final da Copa Sudamerica ganha ao Flamengo. O estádio fica a uns 100 metros do estádio do rival Racing Avellaneda, onde não consegui entrar…
Velhinho e em ruínas mas é um estádio com muita História! Visitei-o quase de fugida mas mesmo assim foi um dos locais mais importantes que estive no panorama futebolístico. Ainda há pouco a equipa da casa, o Uruguai foi ali “trucidada” pelo Brasil, naqualificação para o Mundial 2018.
Montevideo-Estádio Centenário
Montevideo-Estádio Centenário
CHILE
ESTÁDIO NACIONAL JULIO MARTINEZ PRÁDANOS – SANTIAGO
Um local de respeito! Sobretudo porque ali sofreram pessoas inocentes. E “o futebol é a coisa mais importante das coisas menos importantes”. Quem visita Santiago deve passar neste local de culto. Aqui esteve para ser jogada a final da Libertadores 2019 que viria a sagrar campeão o Flamengo de Jorge Jesus, mas devido aos conflitos, manifestações e confrontos que assolaram o país, o jogo foi transferido para Lima (Peru).
Um estádio que tem um passado com maldições e bruxarias, mas não deixa de ser um estádio mítico (e místico) na História do futebol. No entanto ali o desporto rei é o rubby. Quem visita a pequena cidade de Cardiff é impossível não reparar nele. Em 2017 foi palco da final da Champions e quem perdeu ficou no balneário sul…
A seguir à Espanha, a Alemanha é o país estrangeiro que mais estádios conheço.
Colónia-Rheinenergie stadium
Colónia-Rheinenergie stadium
O Estádio Olímpico de Berlim com grande mística política e futebolística pois foi onde Zidane acabou a carreira à cabeçada na final do Mundial de 2006 ganha aos penaltis pela Itália foi o local escolhido para o meu dia do 34º aniversário.
Berlim-Estádio Olímpico
Berlim-Estádio Olímpico
Nesse ano visitei também um dos mais bonitos estádios do Mundo, oAllianz Arena de Munique, um palco com más memórias para o futebol Português, no entanto aguardemos por 2021 quando para o Euro 2020 lá jogarmos contra a Alemanha. Aqui fiz amizade com um casal de Brasileiros o que fica registado nas minhas memórias de viajante.
Mas nesse ano de 2012 o mais importante foi mesmo o Signal Iduna Park de Dortmund. Um estádio famoso pela bancada topo em que a coreografia dos adeptos é impressionante. Conhecido no meio futebolístico como “O Muro” dadas as sua configuração, lotação e altura das bancadas. A vista guiada que fiz, tive de abandonar a meio sem tempo de visitar o museu do Borussia de Dortmund, pois iria viajar para Vílnius daí a poucas horas. Uma curiosidade, a visita guiada inclui uma passagem pelas celas. Ficam no topo contrário da celebre bancada. Quem prevarica vai lá parar, e segundo me contaram, em todos os jogos há sempre clientes…
Dortmund-Signal Iduna Park
Dortmund-Signal Iduna Park
Frankfurt foi a última cidade que visitei na Alemanha e também o último estádio, oCommerzbank Arena. Aterrar em Frankfurt após um voo de 12 horas e visitar este estádio foi maravilhoso e inacreditável!
O estádio encontra-se remodelado e é um ponto de visita obrigatório na capital Ucraniana.
Estádio do Dínamo de Kiev
Estádio do Dínamo de Kiev
Camisola do Miguel Veloso- Dínamo de Kiev
POLÓNIA
STADION ENERGA – GDANSK; STADION POZNAN – POZNAN; TARCZYNSKI ARENA – WROCŁAW
Em vésperas do Euro 2012 andei por estes lados. Gdansk e Poznan. O novinho em folha agora chamado Stadion Energa aguardava uma visita de uma comitiva ministerial. Andava eu por lá a tentar ver por dentro o relvado e deixaram-me entrar! Que loucura. Visitei o estádio com a Ministra do Desporto, Joanna Mucha e o Ministro da Segurança e Administração Interna da Polónia, Jacek Cichocki. Que honra! Ali vai ser jogada a final da Liga Europa este ano. E dos vários jogos do Euro 2012 lembro-me da conferência de imprensa do Cassano que lhe valeu uma multa pesada por ataques homofóbicos…
Passados doze anos, visitei Wrocław e o seu estádio municipal, chamado atualmente (naming) de Tarczynski Arena, também construído para o Euro´2012, tendo sido palco de 3 jogos dessa competição. Dada a sua localização, à entrada da cidade, servido por uma via rápida e por uma moderna linha de elétricos (tramway) a sua arquitetura foi pensada para dar ideia, que chegamos a cidade dinâmica. A fachada é coberta de malha de vidro ancorada por anéis de aço e revestida com teflon, possuindo iluminação de cores que alteram. Com capacidade para cerca de 45 mil espetadores, distribuídos por um único anel, é onde o Śląsk Wrocław disputa os seus jogos em casa. A visita ao estádio engloba as bancadas, o banco de suplentes, o túnel de acesso, os balneários da equipa da casa, e outras tantas áreas que normalmente se visitam em estádios pelo mundo fora, e ainda as celas, para detenção de para quem prevarica! A visita inclui o museu do Śląsk Wrocław, clube de futebol fundado por militares em 1947, conta como principais troféus dois títulos de campeão nacional, duas taças e duas supertaças nacionais, e uma Taça da Liga.
Wrocław – Tarczynski Arena
Wrocław – Tarczynski Arena, celas
Wrocław – Tarczynski Arena, museu do Śląsk Wrocław
Wrocław – Tarczynski Arena
ITÁLIA
ESTÁDIO SAN SIRO/GIUSEPPE MEAZZA – MILÃO;
Estádio Artemio Franchi – Florença;
ESTÁDIO OLÍMPICO DE ROMA;
Estádio Diego Armando Maradona- NÁPOLES;
ESTÁDIO RENATO DALL´ARA-BOLONHA
Itália é a pátria do futebol. Até a forma do país faz lembrar o desporto rei. Conhecer este país foi fantástico. Estava a fazer uma visita guiada ao Estádio de SanSiro, quando começou a nevar. Foi a primeira vez que na vida vi nevar. 25/1/2007. Um estádio mítico onde brilharam grandes estrelas. O Milan de finais dos anos 80 que destroçava adversários. Estádio que muda de nome para Giuseppe Meazza quando o Inter joga ali. O Mundial de 1990 e várias finais da Champions trouxeram História a este palco. Ali vi dois jogos. Um estádio que em breve vai ser demolido….ficam as memórias!
Florença é conhecida por ser o Berço do Renascimento, mas também é conhecida pela Fiorentina que disputa os seus jogos no Estádio Artemio Franchi. Um estádio velhinho mas com História. Assistiu a jogos do Campeonato do Mundo de 1990 mas também à falência da Fiorentina em 2002. O clube reergueu-se e atua novamente na “Série A”.
O Estádio Olímpico de Roma onde estive no ano seguinte. Ali também vi dois jogos. Um momento inesquecível lá entrar pela primeira vez. Desde a final do Mundial de 1990 que as lágrimas de Maradona no final daquele jogo polémico e os golos de Schillaci naquele palco durante a competição não me saiam da cabeça.
No dia seguinte visitei o Estádio Diego Armando Maradona em Nápoles. Em tempos chamado de Estádio de San Paolo. Ali brilhou Maradona e ali uma nação chorou quando Aldo Serena falhou aquele penalty maldito que impediu a “Squadra Azurra” de marcar presença na final do Mundial que organizou. Consta-se que nesse dia começou a queda do Astro Maradona, perseguido pelos lobbys da FIFA. A final conveniente era Alemanha-Itália…
Estádio Artemio Franchi-Florença
Milão-Estádio de São Siro
Milão-Estádio de São Siro
Milão-Estádio de São Siro
O Estádio Olímpico de Roma onde estive no ano seguinte. Ali também vi dois jogos. Um momento inesquecível lá entrar pela primeira vez. Desde a final do Mundial de 1990 que as lágrimas de Maradona no final daquele jogo polémico e os golos de Schillaci naquele palco durante a competição não me saiam da cabeça.
Roma-Estádio Olímpico
Roma-Estádio Olímpico
No dia seguinte visitei o Estádio San Paolo em Nápoles. Ali brilhou Maradona e ali uma nação chorou quando Aldo Serena falhou aquele penalty maldito que impediu a “Squadra Azurra” de marcar presença na final do Mundial que organizou. Consta-se que nesse dia começou a queda do Astro Maradona, perseguido pelos lobbys da FIFA. A final conveniente era Alemanha-Itália…
Nápoles- Estádio Diego Armando Maradona
Nápoles-Estádio Diego Armando Maradona
ESTÁDIO RENATO DALL´ARA-BOLONHA
Inaugurado em 1927 é um estádio com muita história. Ali já se disputaram partidas de dois campeonatos do Mundo de futebol, 1934 e 1990. Deste último, que vimos tudo em direto em televisão a cores e em sinal aberto, ninguém esquece o dramático jogo dos 1/8 de final, Inglaterra-Bélgica quando nos últimos instantes do prolongamento, David Platt num remate à meia volta bateu Michel Preud´homme, evitando assim que o jogo com o resultado em branco seguisse para o desempate por penalties. Italia´90 foi um campeonato do Mundo que não deixou saudades, com fraco nível de futebol jogado, poucos golos e com várias eliminatórias decididas dessa forma e uma final decidida por um penalty muito duvidoso. O árbitro Mexicano que dirigiu a final, nasceu no Uruguai, Edgardo Codesal, um nome que nunca mais ouvimos falar! E foi a partir daí que a vida futebolística de Maradona começou a regredir!
Apesar de se tratar de um estádio Municipal é a casa do Bologna Football Club 1909, clube com pergaminhos em Itália, por onde passaram várias estrelas, como por exemplo Roberto Baggio. Destaca-se por possuir uma torre, o seu grande símbolo, à semelhança das muitas espalhadas pela cidade, que na Idade Média foi chamada de “cidade das cem torres”.
Istanbul é uma megalópole que alberga adeptos dos mais fanáticos da Europa. Na Turquia para ir ao futebol é preciso ter um cartão de adepto por questões de segurança pública.
Também a visita ao Vodafone Arena foi interessante mas não tem a História do outro estádio. Recordei o empate do meu Benfica num jogo dramático. Na altura Talisca jogava no Besiktas e no museu deixei expresso o desejo de o voltar a ver de vermelho e branco!
Um palco de míticas finais Europeias. Ali caiu com estrondo o “dream team” do Barça aos pés do Milan de Capello em 1994. Depois das obras levadas a cabo para os Jogos Olímpicos de 2004, sob o projeto de Santiago Calatrava, o Milan voltou a fazer das suas. Vingou a final de 2005e venceu o Liverpool. Recordei ali na bancada central, estes momentos que vi na TV na visita que há menos de um ano ali fiz.
Ficam a curtíssima distância. A casa do Estrela Vermelha e a do Partizan. Num dia de muita neve, véspera do meu 39º aniversário, visitei os dois. No primeiro também visitei o Museu. São clubes que se odeiam mas fui muitíssimo bem recebido em ambos. A Sérvia foi dos países que encontrei o povo mais afável e o futebol não foi exceção.
Recentemente a nossa Seleção Nacional jogou em Belgrado um jogo importante na caminhada para o Euro 2020 que se vai realizar em 2021. O jogo foi no Estádio do Estrela Vermelha. Já o Estádio do Partizan foi palco de um jogo de qualificação para o Euro 2016, entre Sérvia e Albânia, em que as memórias transcendem o espírito do futebol.
Belgrado-Estádio Partizan
Belgrado-Estádio Estrela Vermelha
ESLOVÉNIA
ESTÁDIO LJUDSKI VRT-MARIBOR
O estádio mais moderno da Eslovénia. Um recinto multiusos, localizado perto do centro de Maribor, a segunda cidade do país. É uma das sedes da Seleção Nacional Eslovena de futebol e a casa do clube local, o NK Maribor, o clube mais titulado do campeonato Esloveno. O NK Maribor conta presenças na Liga dos Campeões, chegando por duas vezes à fase de grupos, tendo na época 2014/2015 defrontado o Sporting na mesma. Em Maribor o jogo terminou empatado a uma bola, com Luka Zahovic, na altura com 18 anos de idade, filho do conceituado Zlatko Zahovic, apontado o tento da igualdade já perto do final, e comemorando de forma efusiva. Na flash interview, Luka, nascido em Guimarães, quando o pai vestia a camisola Vitoriana, tendo jogado na juventude nos escalões de formação do Benfica, explicou em Português perfeito a alegria que sentia por marcar ao Sporting.
O estádio é um ponto turístico da cidade, inaugurado em 1952, sofreu ao longo dos anos diversas remodelações para se tornar num recinto moderno. Os seus cerca de 11.500 lugares são totalmente cobertos, sendo a bancada oeste, onde se encontra colocada a imprensa, sido renomeada de “Marcos Tavares” homenageando o futebolista Brasileiro que vestiu as cores do clube por vários anos. A forma da cobertura dessa bancada, contrastando com as outras, é um marco arquitetónico importante.
Maribor-Estádio Ljudski vrt
Maribor-Estádio Ljudski vrt
CROÁCIA
ESTÁDIO MAKSIMIR-ZAGREB
Localizado ao lado de uma grande área verde da cidade, o Parque Maksimir, daí ter herdado o nome, é casa do GNK Dinamo Zagreb um clube centenário, o mais titulado do campeonato Croata, e também é aqui que habitualmente a Seleção Nacional da Croácia, realiza os seus jogos. A saúde financeira do clube não vai de vento em popa, há vários anos que procura reformar o estádio, tornando-o num palco moderno, confortável e funcional, no entanto as obras têm consecutivamente parado. Para piorar as coisas, o terramoto que assolou Zagreb em 2020, deixou as suas marcas, causando danos estruturais e impediu por algum tempo a sua utilização, continuando a bancada Este ainda interditada. Este palco foi inaugurado em 1912, tem uma arquitetura particular, pois as bancadas são todas diferentes e não possuem cobertura. Na época 2018/2019, o Benfica jogou ali uma partida a contar para a Liga Europa, tendo perdido por 1-0. Os adeptos benfiquistas que se deslocaram a Zagreb para assistir a esse jogo, desaconselham a ir ao futebol neste país. Claques associadas a movimentos Nazis, que têm causado distúrbios por onde passam, semeando o medo e causando insegurança aos adeptos visitantes…
Zagreb-Estádio Maksimir
Zagreb-Estádio Maksimir
Zagreb-Estádio Maksimir
POLJUD STADIUM-SPLIT
Casa do HNK Hajduk Split, um clube que possui laços de amizade com o Benfica. Tudo remonta a 1994, num jogo da fase de grupos da Taça dos Campeões Europeus, três adeptos da claque No Name Boys, que se deslocaram a Split, perderam a vida num acidente de automóvel no regresso a casa depois do jogo: Jorge Maurício, o mais carismático, conhecido por “Gullit”, Tino e Rita, os outros dois. Semanas depois, no jogo em que o Benfica recebeu o Hajduk Split, a claque do clube Croata, fez questão de se deslocar ao topo Sul, e entregar aos No Name Boys uma coroa de flores. Os No Name Boys posteriormente exibiram uma tarja que tinha escrito “Freedom for Croatia”, uma altura em que aqueles países viviam em conflitos separatistas.
A minha visita ao estádio serviu também para homenagear Rita, Tino e “Gullit”, pelo que fiz questão de colocar o meu cachecol do Benfica. Este estádio que alberga cerca de 35 mil espetadores, é o que oferece melhores condições de modernidade e conforto, sendo por isso utilizado regularmente nos jogos da Seleção Nacional da Croácia. Foi inaugurado por Josip Tito em 1979, para sedear os Jogos Mediterrâneos realizados nesse ano. Reconhecido como património Cultural desde 2015, a sua imagem de marca é sua forma arquitetónica, inspirada numa concha, sendo as florestas e a costa do Mar Adriático que circundam a cidade de Split, visíveis do seu interior, como podemos comprovar nas transmissões televisivas.
Split-Estádio Poljud
Split-Estádio Poljud
Split-Estádio Poljud
Split-Estádio Poljud
MONTENEGRO
ESTÁDIO POD GORICOM – PODGORICA
Do Montenegro em termos futebolísticos a nossa memória associa os nomes de Predrag Mijatović e Dejan Savićević. Foi a capital, Podgorica, em tempos chamada de Titogrado que os
viu nascer. No FK Budućnost Podgorica iniciaram a carreira. É no Estádio Pod Goricam que esse clube disputa os seus jogos em casa, bem como a Seleção nacional do Montenegro, uma Seleção Nacional que competia ainda há poucos anos como “Sérvia e Montenegro” e mais remotamente como “Jugoslávia”, mesmo depois da separação da Eslovénia e da Croácia. Acabei por juntar este estádio por mero acaso, num passeio por Podgorica, cidade que além do estádio, do rio, das pontes e dos edifícios governamentais, pouco mais tem de interesse. Interessante foi a forma como consegui ver o relvado. Desde um health club lá existente, em que me facilitaram subir a uma janela para tirar uma selfie! Assim já posso afirmar que visitei o estádio!
Inaugurado em 1945, foi completamente incendiado durante a década de 1950 sendo reconstruído mais tarde. Possui capacidade para cerca de 11.000 espetadores. Entrou para a ribalta pelos piores motivos. Em 2015, numa partida de qualificação para o Euro 2016, entre as seleções do Montenegro e da Rússia, o guarda redes Russo, Igor Akinfeev, foi atingido na cabeça por uma tocha tendo a partida terminado imediatamente por falta de condições de segurança. A Rússia acabou por vencer por 3-0 mas na secretaria…
Podgorica-Estádio Pod Goricom
Podgorica-Estádio Pod Goricom
Podgorica-Estádio Pod Goricom
RÚSSIA
ESTÁDIO LUZNIKI – MOSCOVO; ESTÁDIO PETROVSKY – SÃO PETERSBURG
Dois palcos míticos que visitei em 2013. O Estádio Luzniki em tempos chamado Estádio Lenine, tem a estátua dessa personagem importante na História desse país, à porta. Foi palco das Olimpíadas de 1980, da final da Champions de 2008 e após uma profunda e muito dispendiosa remodelação em que a fachada foi integralmente mantida, de vários jogos do Mundial de 2018, incluindo o da final. Um estádio olímpico que hoje é do tipo “Arena”.
Moscovo-Estádio Luzniki
Moscovo-Estádio Luzniki
O Estádio Petrovsky em São Petersburgo foi a casa do Zenit, que recentemente se mudou para um estádio ultra moderno e tido como o mais caro do Mundo, oGazprom Arena.
Fica numa ilha e tem uma arquitetura de inspiração soviética, onde se destacam as 4 enormes torres de iluminação. Ali o Benfica venceu o Zenit numa eliminatória muito disputada da Champions de 2017 e ganha em pequenos detalhes.
São Petersburgo-Estádio Petrovsky
São Petersburgo-Estádio Petrovsky
ESPANHA
Wanda Metropolitano- Madrid
Estádio Wanda Metropolitana, Estádio Santiago Bernabéu, Estádio Vicente Calderón
Estádio Vero Boquete de San Lázaro- Santiago de Compostela;
Estádio Municipal de Riazor- La Corunha;
Estádio Anoeta- San Sebastian;
Estádio Olímpico de La Cartuja, Estádio Benito Villamarín, Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan – Sevilha
Estádio Mestalla – Valencia.
Espanha é o país da Europa que mais estádios entrei. Ao todo mais de 10, entre os quais os míticos Santiago Bernabéu e o Camp Nou já no longínquo ano de 1997.
O estádio mais recente que visitei em Espanha, que é também o mais moderno neste país, é a Wanda Metropolitanoa nova casa do Atlético de Madrid. Palco da final da Champions de 2019 e pouco mais de História tem. Visitei este palco, meses antes desse jogo.
De todos os estádios Espanhóis, o Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid foi o que mais me impressionou. Como eu compreendo Jorge Valdano quando proferiu pela primeira vez a expressão de “medo cénico”! Um estádio cheio de memórias e palco da mítica final do Mundial de 1982. De momento encontra-se em remodelação, o que o tornará no estádio mais moderno do Mundo. O Estádio Vicente Calderón já demolido era outro dos míticos estádios de Madrid, porém nos últimos anos passou a ser conhecido pelos escândalos extrafutebol. Recentemente o Atlético deixou esses tempos negros para trás e encontra-se novamente na ribalta. Em Vallecas, um bairro da capital Madrilena associado à classe média baixa, existe um clube de futebol, o Rayo Vallecano, onde jogou Hugo Maradona, recentemente falecido, irmão de D10S que é imortal! Clube por onde passaram diversos jogadores Portugueses, como por exemplo Tiago Pereira, que após ser dispensado do Benfica de Souness e Vale e Azevedo, rumou a Vallecas, sendo importantíssimo neste clube, tendo sido autor de um goloque marca a sua História, na época 1998/1999, no último jogo e que ajudou a garantir a subida à “La Liga”. O Estádio de Vallecas foi “a baixo” nesse dia.
Estádio Santiago Bernabéu – Madrid
Estádio Santiago Bernabéu – Madrid
Estádio S.Lázaro Compostela
Estádio Riazor – La Corunha
O Camp Nou em Barcelona, é um estádio com a sua História ligada ao futebol e à luta pela liberdade. Ali durante o tempo do regime Franquista era o único local onde o Catalão era falado. “Més que un club” é a mítica frase que associamos ao “Barça”. O recinto irá entrar em obras em breve e o clube da casa irá jogar durante uma época em Montjuic, no Estádio Olímpico Lluís Companys, palco dos Jogos Olímpicos de 1992. Quando reabrir, será um recinto moderno e monumental, e irá chamar-se “Spotify Camp Nou”.
Na Galiza já residiram clubes temíveis. O Celta, de Vigo que noEstádio de Balaídos chorar mais de 6 milhões de Portugueses quando em 1999 aplicou 7-0 ao Benfica. Mais a Norte, em Santiago de Compostela, oEstádio Vero Boquete de San Lázaro, onde atua o Compostela, assistiu a uma obra prima de Ronaldo “O Fenómeno”, em 1996 altura em que se catapultou para o topo do futebol Mundial, e o Compostela jogava entre os grandes. Mais a Norte, na lindíssima “Cidade Cristal”, La Corunha, junto à praia com o mesmo nome, ergue-se o Estádio Municipal de Riazor. Em 2000 o Deportivo ali celebrou o seu primeiro título de campeão, mas seis anos antes a cidade chorou o fracasso. Na última jornada e no último minuto de jogo, Miroslav Đukić falhou um penalty e com isso La Corunha viu o título ir parar a Barcelona.
No País Vasco, em San Sebastian residia uma equipa temível, a Real Sociedad. O seu novo estádio, oEstádio Anoeta, de momento remodelado, mas depois da sua construção foi durante muitos anos considerado o estádio mais moderno de Espanha.
Camp Nou
Balaidos
Anoeta
Estádio Vicente Calderon (já demolido)
Estádio de Vallecas, Madrid
Estádio de Vallecas, Madrid
Estádio de Vallecas, Madrid
Estádio Olimpico Sevilla
Estádio Olimpico Montjuic – Barcelona
Madrid-Estádio Wanda Metropolitana
Santiago-Estádio Nacional
Santiago-Estádio Nacional
Na Andaluzia, o Estádio Olímpico de La Cartuja, localizado em La Cartuja, recinto da Expo ́92, em Sevilha, foi palco da final da Taça UEFA de 2003 e mais recentemente de jogos do Euro´2020. Sevilha é uma cidade que respira tourada, flamenco e futebol, os seus dois clubes Real Betis Balompié e Sevilla FC jogam respetivamente noEstádio Benito Villamarín e no Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan. A visita a estes recintos é obrigatória para qualquer adepto de futebol, sendo necessário marcar um tour com antecedência. Destaque para a visita ao museu do FC Sevilla onde se expõem as várias Taças da Liga Europa conquistadas, algumas com muitos erros graves de arbitragem à mistura, e também a Supertaça Europeia conquistada no Mónaco em 2016 perante o Barcelona, onde Messi já emergia na constelação de estrelas. António Puerta e José António Reyes, dois jogadores tragicamente e prematuramente desaparecidos também se encontram referenciados, bem como Diego Maradona que também representou este clube, infelizmente também já deixou o nosso mundo. No balneário não resisti a posar com os chinelos do Sérgio Ramos, jogador que regressou ao seu clube do coração para terminar a carreira, cheia de troféus, mas cheia também de expulsões! Betis e Sevilla, dois clubes rivais, que já desceram de divisão, mas também já se sagraram campeões da Liga principal e conquistaram outros troféus importantes a nível interno, como a Taça do Rei e a Supertaça Espanhola, estando esses troféus em lugar de destaque nos respetivos museus.
Estádio Benito Villamarín, Sevilha
Estádio Benito Villamarín, Sevilha
Estádio Benito Villamarín, Sevilha
Estádio Benito Villamarín, Sevilha
Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan, Sevilha
Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan, Sevilha
Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan, Sevilha
Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan, Sevilha
Estádio Ramon Sanchez-Pizjuan, Sevilha
Em Valência o clube principal da cidade, o Valência CF de momento constrói um novo estádio, mas terá um longo caminho a percorrer até atingir a mística e o historial doEstádio Mestalla. Tive oportunidade de ali entrar no ano 2000, infelizmente as fotos, de rolo na altura ficaram estragadas, tive de regressar quase 23 anos depois para poder fazer uma foto, desta vez não passei da porta. Claudio Lopez, Canizarrez, Mendieta, Aimar, Angulo, Kily González, Ayala, Angloma, foram algumas das estrelas que por lá brilharam em finais do século anterior e início do presente século, altura em que clube foi a duas finais da Champions League, em 2000 e 2001 e conquistou a Liga Europa em 2004, ano em que também ganhou La Liga, onde os “Galáticos” eram super favoritos!
Um estádio que vale mais pelo seu valor arquitetónico do que pela História no futebol. Um país em que o futebol nem tem grande importância e que o desporto rei é o hóquei no gelo. Mesmo assim recordo uma derrota do Benfica nos tempos em que o meu clube atravessava o deserto e em que os plantéis não deixavam saudades, nem tão pouco os dirigentes.
Uma visita rápida em 2012 fez-me reviver esse triste jogo.
O Rosenborg Ballklub é o clube mais titulado da Noruega e muito provavelmente o mais conhecido. A pequena e bonita cidade da qual pertence é Trondheim, localizada perto de um fiorde, no centro do país, a cerca de 500Km a norte da capital Oslo. O clube saltou para a ribalta devido às suas campanhas na Champions League, onde era um dos habituais nas fases de grupos, em finais do século passado e início do presente. Era um osso duro de roer, pois a viagem para a maioria dos adversários é longa e Trondheim nessa altura é gelada, nevosa e escura, quase não existindo luz solar. Foi no Lerkendal que Iker Casillas se estreou internacionalmente, tinha apenas 16 anos, em 1997, e foi suplente não utilizado. Santiago Canizares foi titular, mas o Real Madrid perdeu 2-0. Viria, contudo, a sagrar-se campeão Europeu nessa época.
No Lerkendal brlharam nomes como Sigurd Rushfeldt, o tal que o Benfica contratou em 1999 mas só vestiu a camisola encarnada na sala de imprensa quando foi apresentado, o dinheiro para o pagar não apareceu e o mesmo rumou ao Racing Santander. John Carew, que também brilhou no Valência e na Premier League e atualmente é ator. Azar Karadas, esse sim, vestiu o manto sagrado e foi campeão nacional em 2005, e depois nunca mais se ouviu falar dele. Mais recentemente Casper Tengstedt foi contratado pelo Benfica ao Rosenborg, tendo deixado muitas saudades no Lerkendal.
O estádio situa-se no bairro de Lerkendal, a cerca de 2Km do centro da cidade. Possui cerca de 21.000 lugares e é por isso o segundo maior do país. Foi inaugurado em 1947, sendo inicialmente um complexo construído com bancadas em madeira, material de construção de casas que é tradicional por estas paragens. Ao longo dos anos sofreu inúmeras remodelações, fruto dos lucros das vendas de jogadores e dos milhões oriundos das participações na Champions League. Por isso em 2016 foi palco da final da Supertaça Europeia, ganha pelo Real Madrid perante o Sevilha.
Trondheim – Estádio Lerkendal – Estátua de Nils Arne Eggen
Trondheim – Estádio Lerkendal – Estátua de Nils Arne Eggen
Destaca-se na entrada a estátua de Nils Arne Eggen, que foi jogador e mais tarde treinador, sendo reconhecido como o de maior sucesso, pelos títulos de campeão nacional que conquistou e pelas boas presenças na Champions League. O homem deve ter levado o nome de Trondheim a todo o lado, falo por mim, não fosse o futebol, nunca tinha ouvido falar!
O Lerkendal ostenta o título de estádio mais a norte que visitei, e nessa visita tive a sorte de tirar uma selfie com jogadores do plantel do Rosenborg, da época que ainda decorria 2022/23.
Trondheim- Estádio Lerkendal – Selfie com jogadores do plantel do Rosenborg, da época 2022-23
Trondheim – Estádio Lerkendal
Trondheim – Estádio Lerkendal
Trondheim – Estádio Lerkendal
FRANÇA
ESTÁDIO CHABAN-DELMAS – BORDÉUS
Visitar um estádio de futebol em França estava a ser uma missão impossível! Estavam sempre fechados!
O enguiço foi quebrado quando em 2018 visitei Bordéus e o Estádio Chaban-Delmas. Um palco mítico dos anos 80 e numa altura em que ainda era chamado de Parc Lescure. Nesses tempos, ali brilharam Stopyra, Tigana, Giresse ou Lacombe ao serviço do Bordéus que dominava o futebol em França. Mais tarde ali brilhou Pauleta, o nosso furacão dos Açores. Ali passou o Benfica numa caminhada para a final da Liga Europa em 2013 tendo vencido por 3-2 e deste modo vingou a eliminação das competições Europeias em 1986. Recebeu jogos do Mundial de 1998 onde se destaca a vitória da França sobre África do sul na sua caminhada para a glória.
Bordéus-Estádio Chaban-Delmas
Bordéus-Estádio Chaban-Delmas
MALTA
ESTÁDIO NACIONAL DE TA’QALI
Malta, uma “pérola” no Mediterrâneo, um pequeno país, que apesar da colonização recente dos Britânicos, no desporto, o bom futebol não lhe foi deixado como herança.
A Seleção Nacional de futebol é das mais fracas no ranking da UEFA assim como os clubes Malteses.
O Estádio Nacional de Ta’Qali é a casa da Seleção Nacional Maltesa e também ao longo dos tempos tem sido palco de jogos dos clubes do campeonato de Malta em competições Europeias.
Localiza-se na cidade de Ta’Qali, que se encontra muito perto de Medina e Rabat, dois dos locais mais turísticos.
Malta-Estádio Nacional de Ta’Qali
O recinto encontra-se integrado num complexo desportivo. Foi modernizado em 2002, uma nova bancada foi construída, a “Millennium stand”. Possui capacidade para 17.000 espetadores.
Famoso para nós Portugueses, desde 1985, a nossa Seleção Nacional de futebol (pré e pós Saltillo) na qualificação para Europeus e Mundiais por ali passou, sempre com vitórias. A última ocorreu em 2008 na caminhada para o Mundial de 2010, vencemos ali por 4-0, o que acabou por ser decisivo na qualificação.
Malta-Estádio Nacional de Ta’Qali
Os clubes Portugueses também por ali passaram. Em 1991, por exemplo o Benfica, na 1ª eliminatória da TCE, ali goleou o Hamrun por 6-0, com um “poker” de Sergey Yuran, jogador recém-contratado.
Este estádio marcou o meu regresso a estas andanças, de viagens e estádios de futebol no estrangeiro, ao fim de quase 20 meses de paragem, devido à pandemia do COVID-19.
Também é conhecido por “Dublin Arena”, foi construído em 2010, com as suas caraterísticas de possuir uma enorme quantidade de vidro nas fachadas. Foi palco da final da Liga Europa de 2011 e foi um dos estádios escolhidos para receber a fase final do Euro ́2020, acabando por ser preterido, pois devido à pandemia do Covid, o tempo (realizou-se em 2021) e os locais (países) do torneio tiveram de ser alterados. É casa da Seleção Irlandesa de Râguebi e da Seleção Irlandesa de Futebol. Além do vidro nas fachadas, o estádio tem uma arquitetura particular. Os topos norte e sul são assimétricos. As bancadas do topo norte possuem bem menos lugares que os do topo sul, devido à proximidade de habitações nessa zona e deste modo evitou-se que a construção do estádio impedisse a incidência dos raios solares nas mesmas.
Outrora as equipas jogavam em Lansdowne Road que, entretanto, foi demolido. Lansdowne Road é agora o nome da estação de comboio suburbano “DART” na qual descemos para aceder ao Estádio Aviva.
Na Irlanda o Futebol que é desporto rei é o Futebol Gaélico que juntamente com o Hurling são os desportos mais populares. O Croke Parké o local mais importante onde as finais destes torneios são jogadas. Tem capacidade para mais de 80.000 espetadores fazendo dele o quarto maior estádio da Europa e o maior que não é usado para futebol. Os adeptos das equipas que se defrontam assistem aos jogos todos juntos e não existem problemas de segurança como no futebol. Ali também se realizam outros acontecimentos como concertos. Em 2012 o Papa Bento XVI celebrou ali missa.
O Croke Park proporciona visitas guiadas, que incluem relvado, bancadas, balneários e é uma enorme atração turística na cidade, recebendo muitos visitantes.
Comparado com Edimburgo, a cidade de Glasgow não é bonita, e além do futebol pouco mais tem de interessante. Este é um dos 3 estádios da cidade, cujo amante de futebol terá mesmo de visitar. Prepare cerca de 20 Libras para cada um!
Também chamado de “Parkhead” e alcunhado de “Paradise” devido a uma frase proferida por um jornalista aquando da sua construção em 1892, “mudança de um cemitério para o paraíso”, pois o anterior estádio ficava do lado contrário da rua, é a casa do Celtic Football Club, uma das duas equipas com maior palmarés no país. Possui adeptos dos mais fervorosos do Reino Unido, comparáveis aos do Liverpool devido ao apoio incansável à equipa em todos os jogos, e também por entoarem a música “We will never walk alone”. Assistir a um jogo em Celtic Park é tida como uma das maiores experiências que um adepto de futebol pode viver. Muitos dos adeptos do Celtic são de origem Irlandesa, assim como o seu fundador, Andrew Kerins, conhecido por Brother Walfrid. À porta encontramos a sua estátua e também a do antigo treinador Jock Stein, campeão europeu em 1967, e as dos jogadores que fizeram parte dessa equipa, Jimmy Johnstone, a maior figura de sempre e Billy McNeill, guarda-redes e capitão.
Para visitá-lo só mesmo em visita guiada e aconselha-se marcação antecipada. O tratamento dado aos visitantes é de enorme cordialidade, recebidos à porta do estádio pelo guia e no final o mesmo faz questão de se despedir individualmente de cada um.
A visita inicia-se na sala de troféus com a mostra de taças conquistadas pelo clube com destaque para a Taça dos Campeões Europeus ganha em 1967 ao Inter de Milão no nosso Estádio Nacional. Bancadas, balneários, túnel de acesso, relvado, banco de suplentes e a sala de imprensa são alguns dos locais incluídos na visita.
Casa do Rangers Football Club conhecido internacionalmente como Glasgow Rangers, o grande rival do Celtic FC. Apesar do seu historial com mais de 150 anos, em 2012, entrou numa situação de falência tendo sido relegado para escalões inferiores. Em 9 anos, renasceu das cinzas, subiu vários escalões e tornou-se campeão da Scottish Premiership, a liga principal.
Ali ocorreram duas tragédias, uma em 1902, devido ao desmoronamento de uma bancada de madeira e outra em 1971, quando um linchamento foi causado pela queda de uma multidão que descia uma escada para sair do estádio ainda antes do jogo terminar. Devido a isso, foram ao longo dos tempos levadas a cabo diversas remodelações, tendo em 1997 o recinto a forma atual. A bancada principal, é denominada Bill Struth, em homenagem a um dos maiores dirigentes do clube, com a sua fachada em tijolos vermelhos é considerada como um edifício classificado.
Para visitá-lo, somente em visita guiada e aconselha-se marcação antecipada, sendo o tratamento dado aos visitantes semelhante ao Celtic Park.
A visita centra-se sobretudo na bancada Bill Struth, pois na mesma encontram-se os balneários em estilo retro com várias madeiras, a sala de troféus, o gabinete do antigo administrador e a sala azul, um género de salão nobre. As bancadas, os balneários, o túnel de acesso, o relvado, o banco de suplentes e a sala de imprensa são alguns dos outros locais incluídos na visita.
Sendo a casa do Queen ‘s Park Football Club é conhecido por ser o estádio nacional e palco dos jogos da Seleção Escocesa de futebol. É palco em todas as épocas das finais da Taça da Liga e da Taça da Escócia, este último é o troféu mais antigo da história do futebol. A primeira partida desse jogo que encanta o mundo foi jogada nas suas imediações, a 30 de Novembro de 1872 , Inglaterra e Escócia empataram a zero. Sediou a final da Champions de 2002 onde Zidane pintou um poema, aquele que é considerado por muitos como o melhor golo da história das finais dessa competição, que garantiu aos Real Madrid ser campeão europeu pela 9ª vez. Em 2007 foi palco da final da Taça UEFA ganha pelo Sevilha (sem batota) perante o Espanyol no desempate por penaltis, a segunda do seu historial. Sediou também jogos do Euro 2020, disputado no ano seguinte devido à Pandemia.
Foi o maior estádio do mundo até 1950, quando o Estádio Maracanã no Rio de Janeiro foi inaugurado, tendo com record de assistência de cerca de 157 mil espetadores, em 1937 num jogo entre Inglaterra e Escócia. Atualmente a sua lotação é cerca de um terço.
Só é possível visitá-lo em visita guiada sendo conveniente marcação prévia. A mesma percorre locais como balneários, incluindo o da equipa de arbitragem, onde podemos tocar usada para que os jogadores compareçam na boca do túnel para entrarem em campo. As bancadas, incluindo os lugares da família real, o relvado, o banco de suplentes e a sala de imprensa, sala de aquecimento que é usada para montar os camarins quando ali são levados a cabo espetáculos musicais, são alguns dos outros locais incluídos na visita. O tratamento dado aos visitantes é de enorme cordialidade, ou não sejam os Escoceses povo e fino trato.
No seu interior existe um museu dedicado ao futebol escocês, que exibe diversos artefactos incluindo a Taça da Escócia.
É a casa do Fussball Club Vaduz e da seleção nacional do Liechtenstein sendo por isso o estádio mais importante do principado. Faz parte de um complexo desportivo junto do Rio Reno e por conseguinte junto à fronteira com a Suíça. Possui capacidade para pouco mais de 6 mil espetadores sentados, o que o torna o menor estádio do mundo certificado pela FIFA para partidas internacionais. Mítico para a nossa Seleção nacional que arranca sempre grandes goleadas quando lá joga nas partidas de qualificação para Campeonatos da Europa e do Mundo.
Vaduz-Rheinpark Stadion
Vaduz-Rheinpark Stadion
BRASIL
Estádio Maracanã (antes da remodelação); Estádio Vasco da Gama – Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é uma das capitais de futebol Mundial. Em 1999 tive oportunidade de visitar a Cidade Maravilhosa e não pude perder a oportunidade de visitar o Maracanã e ver jogar o Flamengo e o Romário. Este estádio cheio de mística é uma grandiosa Catedral do futebol. O estádio mais importante do continente Americano no panorama futebolístico. O nome oficial é Estádio Jornalista Mário Filho, sendo conhecido por Maracanã, palavra oriunda de “maraka ́ña” da língua Tupi-guarani, que significa, semelhante a um chocalho, pois antes da construção do estádio, existia no local grande quantidade de aves chamadas de Maracanã-guaçu, que emitem sons semelhantes ao de um chocalho. O estádio é perfeitamente redondo, as bancadas “alargavam” ao invés dos modernos recintos que “sobem”. Foi considerado o Maior estádio do Mundo. Teve uma capacidade para 200 mil espetadores e rezam as crónicas que na final do Campeonato do Mundo de 1950 levou muitas mais. Um dia triste para a nação Brasileira, conhecido por “Maracanazo”, pois o Brasil perdeu para o Uruguai. O empate servia, pois, o torneio disputava-se em moldes diferentes dos atuais. O Brasil esteve a ganhar 1-0. O Uruguai empatou por Schiaffino e depois Alcides Edgardo Ghiggia Pereyra, conhecido no Mundo do futebol por Ghiggia, fez o golo da vitória a 11 minutos do fim. Quem assistiu ao jogo afirma que nessa altura se fez um “silêncio ensurdecedor”. Ghiggia, Frank Sinatra e o Papa foram os únicos que conseguiram silenciar o Maracanã! Ghiggia, faleceu em 2015 aos 88 anos e numa situação económica de pobreza, sempre foi acarinhado por Brasileiros inclusivamente, tendo a sua marca no passeio da fama no novo estádio do Maracanã. Sim, porque o estádio entretanto sofreu remodelações profundas para se tornar um recinto com as caraterísticas atuais e ser palco da final do Campeonato do Mundo de 2014. Atualmente a sua capacidade ronda os 80 mil espetadores, todos sentados. Guardo para a posteridade a foto que tirei num jogo com o Flamengo, com o meu primo Luiz, carioca, adepto “rubro negro” e que recentemente nos deixou.
O Vasco da Gama é o eterno rival do Flamengo. É o clube da comunidade Portuguesa no Rio de Janeiro, o seu hino começa igual ao nosso Hino Nacional, “A Portuguesa”. Estes são os dois maiores clubes da cidade. Fluminense e Botafogo são os outros. Localiza-se no bairro de São Januário sendo conhecido como Estádio São Januário e é a casa do Vasco da Gama. Foi inaugurado em 1927, sendo até hoje o maior estádio particular do Estado do Rio de Janeiro. É reconhecido por lei como de interesse histórico, cultural, desportivo e social para a cidade, pois possui a sua fachada em estilo neocolonial.
Estádio São Januário
Estádio Vasco da Gama, Rio de Janeiro
Estádio Maracanã
Estádio Maracanã, num jogo do Flamengo com a minha mãe e o meu primo Luiz.
O futebol foi inventado pelos ingleses, logo Wembley é considerado o estádio mais importante do Mundo, a catedral do Futebol Mundial. Em 1998 tive oportunidade de visitar Londres e como é óbvio, fazer uma visita guiada ao mítico palco foi um dos momentos mais importantes. O antigo estádio de Wembley foi demolido e no seu lugar nasceu um complexo ultramoderno, também chamado de Wembley.
À entrada do estádio as suas torres eram a sua imagem de marca. Lá dentro, naquele relvado brilharem grandes craques e além dos acontecimentos futebolísticos também tiveram lugar outras atuações com destaque para o concerto dos Queen em 1986 e o “Live Aid” que juntou em 1985 diversos artistas de todo o Mundo, onde os 20 minutos de atuação da banda de Freddie Mercury fizeram História.
A visita ao estádio incluía diversos locais como o túnel de acesso, o camarote real e a subida dos 39 degraus até ao palanque onde os vencedores das finais recebiam os troféus. A visita começava por mostrar um vídeo do golo marcado por Geoff Hurst, na final do Mundial de 1966, decisivo para a conquista do troféu pelos Ingleses, e que ainda hoje não há certeza absoluta se a bola entrou ou não entrou na baliza da RFA.
Além de Wembley, Londres é pródiga em palcos míticos do panorama futebolístico. Consegui visitar Stamford Bridgee ainda assistir a uns minutos de um jogo da “Premier Legue”, sem pagar! Em 1998 ninguém esperava que o Chelsea fosse parar à mão de Oligarcas Russos. O resto é História. Com muitos títulos mas de momento com muito receio dos tempos vindouros…
Em Manchester visitar a casa do Manchester United Football Club (MUFC) também conhecida pelo Teatro dos sonhos, é uma obrigação e um sonho tornado realidade para qualquer adepto de futebol. Localizado no distrito metropolitano de Trafford na periferia da cidade, razão pela qual os adeptos do clube rival, o Manchester City Football Club (MCFC), se auto intitulam como adeptos do verdadeiro clube de Manchester, pois a sua casa, o Etihad Stadium localiza-se na zona central de Manchester. O recinto do MUFC foi construído em 1909 e desde aí tem sofrido várias remodelações, sendo a sua capacidade atual de cerca de 71 mil espetadores o que o torna como o maior estádio da Premier League. Um recinto mítico, de conceção “à inglesa”, de forma retangular, com as bancadas a terminarem junto do relvado e os bancos de suplentes “embutidos” nas mesmas. A sensação acústica e de proximidade faz deste recinto um verdadeiro local de eleição para ver um grande jogo de futebol. São denominadas em homenagem a duas das maiores figuras da história do MUFC, as suas bancadas laterais: Sir Alex Ferguson que coincide com a entrada principal do estádio, e Sir Bobby Charlton a oposta. As outras duas bancadas, o topo oeste é denominado de Stretford End, dado a mesma se encontrar junto de Stretford, cidade da área metropolitana da Grande Manchester, a outra já foi chamada de Score Stand pois ali estava instalado o marcador do estádio, mas atualmente é chamada de East Stand. Na zona exterior do estádio, considerada um museu a céu aberto, encontramos diversos murais, fotos e estátuas de grandes figuras da história do MUFC: George Best, Denis Law, Bobby Charlton, Matt Busby e Alex Ferguson, conjuntos de jogadores que fizeram história como “The class of 92”, a “fornada” de Ryan Giggs, Nicky Butt, David Beckham, os irmãos Neville (Gary e Phil) e Paul Scholes e a equipa de 1958, destroçada pelo fatal desastre aéreo de Munique. Visitando no interior do estádio o museu do MUFC, é possível obter mais informação acerca da sua história, sendo muito comovente a ala dedicada às vítimas do tal acidente aéreo. Os grandes jogadores e as grandes conquistas, e o mural de treinadores, que ao lado de Ferguson, quase não existe mais espaço na parede! Engraçado que nas grandes figuras, está lá presente o Wes Brown, que já encontrei bem alegre e comunicativo na noite de Albufeira! O museu é pequeno dada a grandeza do clube. Há que ter em conta que se trata de um clube de futebol e não como os nossos clubes, sem qualquer facciosismo, considerados, e ainda bem, como clubes ecléticos por competirem em diversas modalidades desportivas e conquistando nelas troféus internacionais. Além da visita ao museu, o tour pelo estádio inclui o mítico túnel de acesso onde ouvimos o hino do MUFC, a sala de imprensa, o relvado, o banco de suplentes onde Cristiano Ronaldo acabou os seus dias por lá e o balneário da equipa do Manchester United onde em tempos David Beckham foi atingido por uma bota pontapeada por Alex Ferguson, dizendo as “más línguas” que isso precipitou a sua ida para o Real Madrid…Uma bebida no Red Cafe é o corolário perfeito de uma manhã bem passada.
Manchester, Estádio Old Trafford, bancada
Manchester, Estádio Old Trafford, estátua de Alex Fergusson
Manchester, Estádio Old Trafford, balneário do MUFC
Manchester, Estádio Old Trafford, sala de imprensa
Manchester, Estádio Old Trafford
Manchester, Estádio Old Trafford
Manchester, Estádio Old Trafford, equipa de 1958, destroçada por um fatal acidente de avião
Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC
Manchester, Estádio Old Trafford, museu do MUFC
Manchester, Estádio Old Trafford, Ryan Giggs, Nicky Butt, David Beckham,irmãos Neville (Gary e Phill) e Paul Scholes
Manchester, Estádio Old Trafford, estátua de George Best, Denis Law e Bobby Charlton
A casa do Liverpool Football Club (LFC) é outro dos palcos míticos que qualquer adepto de futebol sonha visitar. Fica localizado a cerca de 4 Km do centro da cidade, no bairro de Everton, do qual o seu rival, o Everton Football Club (EFC) adotou como nome. Anfield foi também a casa do EFC nos seus primeiros anos de existência, porém o clube recusou a pagar o aumento de renda para aí jogar e decidiu construir o seu próprio estádio, a cerca de 1 Km, e assim nasceu o Goodison Park.
Anfield, é um recinto mítico, de conceção “à inglesa”, de forma retangular, com as bancadas a terminarem junto do relvado e os bancos de suplentes “embutidos” nas mesmas. A sensação acústica e de proximidade faz deste recinto um verdadeiro local de eleição para ver um grande jogo de futebol. Está de momento a sofrer obras de ampliação por forma a aumentar a sua lotação dos topos, tornando possível em todo o estádio albergar cerca de 60 mil espetadores. Abandonada a ideia de construir um novo estádio, Anfield que foi construído em 1884, tendo ao longo dos anos sofrido diversas transformações, será eternamente a casa do LFC. As suas bancadas são denominadas de Spion Kop, que herdou o nome mítico de “Kop”, famosa bancada demolida para adaptar o estádio às exigências da UEFA com vista aos jogos do Euro´96, a Main Stand, a bancada principal, a Sir Kenny Dalglish Stand homenageando esta grande figura do LFC e a Anfield Road End, junto da rua adjacente ao Parque Stanley, a tal que dá o nome ao estádio e contém o mítico portão com a frase “YOU WILL NEVER WALK ALONE” lema do clube e letra do seu hino. Vários estádios ingleses possuem uma Kop, bancada de nível único, no topo, que é o centro nevrálgico do estádio, pois é aí que se encontram os adeptos mais fervorosos. A antiga Kop era de peão e comportava bem mais espetadores do que a sua lotação nominal. Da Kop de Anfield, são levadas a cabo as famosas coreografias que o tornam um local místico e mítico. O nome Kop remonta ao ano 1900 quando os Ingleses combatiam na África do Sul, a Guerra dos Bôeres, e numa determinada altura o exército britânico tentava tomar estrategicamente uma colina chamada Spoin Kop, tendo custado a vida a 300 homens. A Kop situa-se junto da entrada que contém o outro portão, que homenageia Bob Paisley e a estátua de Bill Shankly, duas das maiores figuras da história do clube. Pelo recinto que também pode ser considerado um museu a céu aberto, encontramos estátuas de Bob Paisley e Emlyn Hughes, diversos murais onde se destaca o dos campeões. O tour pelo estádio inclui vários pontos míticos como as bancadas, a famosa Kop, o túnel de acesso, o relvado, os balneários e a sala de imprensa. Inclui também a visita ao museu, que, no entanto, é muito reduzido tendo em conta a grandeza do clube. Destacam-se na entrada um memorial às vítimas da tragédia de Hillsborough de 1989 e no interior, um outro às vítimas de Heysel de 1985. Os troféus conquistados internacionalmente estão em grande destaque, as 6 taças de campeão europeu, e uma referência a Steven Gerrard, enorme capitão, obreiro do “Milagre de Istambul” em 2005.
Liverpool, Estádio Anfield
Liverpool, Estádio Anfield, Anfield Road End
Liverpool, Estádio Anfield, estáuas de Bob Paisley e Emlyn Hughes
Liverpool, Estádio Anfield, portão mais famoso, apesar das obras ele continua presente
Liverpool, Estádio Anfield, estátua de Bill Shankly junto da Spion Kop
Liverpool, Estádio Anfield, bancada
Liverpool, Estádio Anfield, Sir Kenny Dalglish Stand
Liverpool, Estádio Anfield, Kop
Liverpool, Estádio Anfield, túnel de acesso
Liverpool, Estádio Anfield, Mural dos Campeões
Liverpool, Estádio Anfield, Museu do LFC
Liverpool, Estádio Anfield, balneário do LFC
SUÉCIA
Estádio Rasunda (já demolido) – Estocolmo
O Estádio Rasunda, que entretanto foi demolido e deu origem a um estádio de futebol ultramoderno, o “Friends Arena”. Foi palco da final do Campeonato do Mundo de 1958, entre Suécia e Brasil, tendo nesse jogo, um jovem de 17 anos feito a sua aparição com um “bis”. O jovem chamava-se Edson Arantes do Nascimento, conhecido no Mundo do futebol por Pelé, o Rei Pelé!
PAÍSES BAIXOS
Johan Cruijff Arena – Amesterdão
Outrora chamada de Amsterdam Arena, a Johan Cruijff Arena é um dos pontos obrigatórios a visitar para os amantes do desporto rei. O tour pelo estádio e a visita ao Museu do “Amsterdamsche Football Club Ajax”, deixa qualquer adepto de futebol em delírio. Um moderno estádio inaugurado em 1996, cuja cobertura abre e fecha, foi em tempos considerado o mais moderno da Europa. Outros recintos que entretanto foram construídos basearam-se na sua conceção e funcionalidade, como por exemplo Estádio Alvalade XXI em Lisboa, mas além dos problemas do relvado, com a falta de luz solar devido à cobertura das bancadas, pouco mais tem que se pareça.
Estádio Rasunda – já demolido – Estocolmo
Johan Cruyff Arena – Amesterdão
LETÓNIA
Estádio Skonto – Riga
Num país em que o desporto rei é o hockey sobre o gelo, o futebol passa ao lado, no entanto a Letónia já teve no caminho das grandes competições internacionais quando em 2004 marcou presença no campeonato da Europa de futebol, realizado em Portugal, deixando para trás a Turquia na fase de qualificação, não passando depois da fase de grupos, apesar de ter empatado com a Alemanha. Da equipa Letã apenas recordamos o guarda redes, Aleksandrs Koļinko, pelo facto de jogar com dois pares de meias como o saudoso Jorge Perestrelo referia nos seus comentários.
O Estádio Skonto, localizado no centro da lindíssima capital Riga, ficou famoso por um jogo entre Portugal e a Letónia de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2006 uma jovem em topless ter invadido o relvado para se aproximar de Cristiano Ronaldo. A Seleção Nacional voltou a jogar ali, em 2017 na qualificação para o Mundial 2018 e também o Sporting na Liga Europa em 2009 contra o Ventspils em “casa emprestada”.
Estádio Skonto – Riga
AÚSTRIA
Estádio de futebol Ernst-Happel – Viena
Também chamado de Estádio do Prater, devido à sua localização, foi palco de jogos memoráveis para o futebol Mundial e também para o futebol Português. Ali realizaram-se várias finais da Champions. Em 1987, foi ganha pelo FC Porto contra todas as expetativas ao todo poderoso Bayern Munique com um dos golos marcado de calcanhar por Rabah Madjer. Em 1990,o Benfica perdeu ali uma das finais desta competição, com o AC Milan, a melhor equipa do futebol Mundial na altura, com Van Basten, Gullit e Rijkaard, Franco Baresi e Maldini. O Ajax em 1995 também se sagrou ali campeão Europeu perante o poderoso AC Milan. Patrick Kluivert um adolescente de 18 anos foi o herói desse jogo. Uma equipa de sonho em que vários jovens figuravam. Edgar Davids, Seedorf, Van Der Sar, De Boer (Frank e Ronald) ou Overmars. Em 2008 ali se realizou a final do Campeonato da Europa, com Fernando Torres a dar o título à Espanha, “La Roja” perante a Alemanha. O “tiki taka” aí começou a encantar o Mundo, com Xavi e Iniesta, e Casillas na baliza. Tive oportunidade de entrar e posar com o topo do estádio onde todos esses golos decisivos foram apontados.
É o estádio nacional, o local onde a Seleção Nacional de futebol belga disputa os seus jogos em casa, tendo sido construído em 1930, e sofrido várias remodelações ao longo dos anos. Situa-se no Planalto de Heysel, daí ser conhecido por Estádio de Heysel. O nome de Heysel causa arrepios em qualquer adepto de futebol. O estádio é famoso pelos piores motivos, pois foi palco de uma tragédia monstruosa no dia da final da Taça dos Campeões Europeus de 1985, entre Liverpool e Juventus, conhecida como a Tragédia de Heysel. Adeptos ingleses, nesses tempos não se recomendavam, tinham um comportamento violento, bebiam em excesso antes dos jogos e destruíam tudo por onde passavam, eram chamados de “Holligans”. Os Italianos, conhecidos por “Tiffosi” também não eram flores que se cheirassem. Antes do jogo, já o exterior do estádio havia sido palco de desacatos e destruição, depois no interior, adeptos do Liverpool resolveram atacar os adeptos da Juventus, encontravam-se na mesma bancada, separada por uma grade, que acabou por ceder. Os adeptos da Juventus, acabaram por ser espezinhados, linchados e empurrados contra um muro que também acabou por ceder, arrastando vários deles na queda. 39 mortos e 600 feridos, o trágico balanço. Não obstante a tragédia, talvez para evitar que as coisas piorassem, o jogo realizou-se, sendo o resultado o menos importante, e o nem o facto do penalty, convertido por Platiny, que deu origem à vitória da Juventus por 1-0, ter sido mal assinalado, se discute! As autoridades britânicas, encabeçadas pela toda-poderosa Margaret Thatcher tiveram mão pesada, criaram leis com vista a banirem claques dos estádios, e corroboraram com a UEFA na responsabilização dos Hooligans pela tragédia, que decretou severas penalizações aos clubes ingleses, pois durante 5 anos ficaram proibidos de participarem em competições europeias.
Anos depois de ser remodelado, foi palco de jogos do Euro ́2000, onde Portugal perdeu contra a França campeã do Mundo, o acesso à final devido a um penalty, este ainda hoje se discute, de Abel Xavier, já no prolongamento do jogo. Zidane converteu, Portugal perdeu por “golo de ouro”, que na altura vigorava.
Só agora entra nesta lista dos estádios que visitei. Em 2006 fiz o tour deste estádio, estive inclusivamente no local onde o árbitro auxiliar viu a célebre e polémica mão na bola, e acabou por chamar o árbitro, Günter Benkö que imediatamente marcou penalty.
Infelizmente as fotos que tirei, eram “de rolo”, ficaram estragadas. Em 2024, regressei a Bruxelas, para conhecer melhor a cidade, então pude tirar uma foto panorâmica do alto do Atomium, edifício mais famoso da capital belga, que se localiza nas proximidades. O estádio encontrava-se em obras, sendo impossível visitar.
Bruxelas – Estádio Rei Balduíno
Bruxelas – Estádio Rei Balduíno
PORTUGAL
Como estes artigos são lidos em todo o mundo, é justo que aqui sejam introduzidos estádios do meu país. Sem clubismos, pois espero um dia visitar o estádio do Dragão e o seu respetivo museu. Em Portugal já entrei em muitos estádios, mas aqui descrevo os que considero os mais místicos! Alguns dos outros junto apenas fotografias que fui tirando ao longo dos anos, daí o estilo “retro”…
É o maior estádio de Portugal, casa do Sport Lisboa e Benfica o clube português com mais adeptos e mais conquistas. Foi inaugurado em 25/10/2003, tive a honra de estar presente nesse dia, um jogo cujo adversário foi o Club Nacional de Football, universalmente conhecido como Nacional de Montevideo. Esperei cerca de 9 horas numa fila para comprar o bilhete! Foi construído para substituir o antigo estádio, que chegou a albergar mais de 120 mil espetadores. Este novo e funcional recinto desportivo tem capacidade para cerca de 63 mil. Tal como o anterior, é conhecido por Estádio da Luz pois situa-se nas proximidades da Igreja de Nossa Senhora da Luz, na freguesia de São Domingos de Benfica, e por Catedral pelos benfiquistas. É muito semelhante ao Estádio do Arsenal, em Londres, tendo sido feito à imagem desse, mas o custo de construção foi um quinto…
Palco de grandes eventos desportivos internacionais, com destaque para duas finais da Champions League, a de 2014 e a de 2020, esta última à porta fechada devido à pandemia COVID 19, afinal do Euro 2004 e diversos jogos dessa competição. Palco de jogos do Benfica e da Seleção nacional de futebol, tendo já consagrado, além do clube da casa, outro campeão nacional, o Futebol Clube do Porto, por duas vezes, daí ser alcunhado por “Salão de Festas” por estes rivais.
Obra do arquiteto australiano Damon Lavelle, é inspirada nas 7 colinas da cidade de Lisboa e também na luz! Já foi considerado como o mais belo estádio da Europa, sobretudo pelo seu interior. Recentemente modernizado proporciona espetáculos de luzes “led”, que acendem e apagam, antes dos jogos e com novos ecrãs, também ao longo dos anéis, que mostram imagens de grandes momentos de glória do clube.
Além de ser um habitual espetador dos jogos do meu clube, já efetuei visitas ao estádio, que incluem o túnel de acesso, os balneários, a sala de imprensa por exemplo, além de já ter tido a oportunidade durante um evento entrar ali dentro de bicicleta pela garagem onde entram os autocarros que transportam as equipas, até à entrada dos balneários! O Museu Cosme Damião, nome que homenageia o fundador deste glorioso clube, faz parte do complexo, exibindo uma exposição sobre a sua história, que começou a ser escrita em 1904, até aos dias de hoje, com referência aos troféus ganhos, lá expostos, e também aos nomes dos clubes adversários, pois sem eles não faria sentido a existência de qualquer clube.
À entrada na porta principal, destaque para a águia, o símbolo do clube, nas traseiras, a Praça centenário onde encontramos a estátua de Eusébio da Silva Ferreira, o maior jogador da história do clube, e logo após a entrada pela porta 18, a estátua de Béla Guttmann, o tal treinador que se diz ter lançado uma maldição, quando afirmou que o Benfica não voltará a ser campeão Europeu nos próximos 100 anos, e um memorial a Miklós Fehér, jogador húngaro que faleceu em 2004 de ataque cardíaco durante um jogo.
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica – Estátua de Béla Guttmann
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica, estátua de Eusébio da Silva Ferreira
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica, Museu Cosme Damião
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica, no meu lugar
Lisboa – Estádio do Sport Lisboa e Benfica
ESTÁDIO DE ALVALADE – LISBOA
Casa do Sporting Clube de Portugal, localizado na freguesia do Lumiar, devendo o nome ao seu fundador, que em 1906 juntamente com um grupo de pessoas aristocratas, decidiu fundar um clube que fosse “um grande clube, tão grande como os maiores da Europa“. Foi inaugurado em 2003, para substituir o antigo estádio que chegou a albergar mais de 70 mil pessoas. Este novo estádio fica-se por pouco mais dos 40 mil. Obra da autoria de Tomás Taveira, arquiteto português que não foi só essa arte que lhe deu a fama, e o proveito correspondente! Trata-se de um moderno palco, sendo considerado de “5 estrelas” pela UEFA, tendo sido palco de jogos internacionais importantes, como por exemplo a final da Taça UEFA de 2005 ganha pelo CSKA de Moscovo ao Sporting, de muito má memória, jogos do Euro ́2004 onde se destacam uma meia final e outros jogos da fase final da Champions League de 2020, disputada em Lisboa, num modelo alterado para essa época pela UEFA, devido à pandemia COVID 19.
Impossível não referir que os adeptos dos clubes rivais alcunham este estádio de “Casa de banho”, devido aos azulejos que decoram as paredes, fazendo lembrar os urinóis públicos, assim era o aspeto inicial. De momento, esses azulejos encontram-se a serem retirados, tal como as antigas cadeiras coloridas das bancadas, para darem impressão de estarem ocupadas, quando na realidade estavam vazias, estão sendo substituídas por cadeiras verdes, ficando assim o verde como a única cor em todo o estádio.
Palco dos jogos em casa do Sporting e também de diversos jogos da Seleção Nacional de futebol, e pela sua proximidade, é um dos meus locais prediletos para ver futebol, sobretudo pelo histórico de resultados das cores que torço!
Lisboa – Estádio de Alvalade em dia de jogo da Seleção Nacional
Lisboa – Estádio de Alvalade em dia de jogo da Seleção Nacional
Lisboa – Estádio de Alvalade visto do ar, numa viagem para a Grécia
ESTÁDIO DO RESTELO – LISBOA
Tido por muitos como o mais bonito estádio de Portugal, devido à vista do seu interior para Belém, parte dessa zona Ribeirinha de Lisboa, Ponte 25 de Abril e vários monumentos lindíssimos. É casa do CF os Belenenses o quarto clube ” grande” de Portugal, vencedor de um Campeonato Nacional e de três Taças de Portugal, a última em 1989 perante o Benfica. Ninguém esquece as camisolas azuis que tinham como patrocinador “O Trabalho”. À entrada encontramos placas alusivas a essas conquistas, aos jogadores e equipa técnica que escreveram a história do clube. Também ali existe a estátua de José Manuel Soares, conhecido como Pépe no mundo do futebol, um enorme jogador, que nos anos 1920 representou o clube tendo morrido prematuramente aos 23 anos de forma súbita enquanto trabalhava como torneiro mecânico. Sempre que o Belenenses defronta o Futebol Clube do Porto, os jogadores desta equipa, encabeçados pelo seu capitão, antes do início do jogo, depositam uma coroa de flores junto do seu busto. Um gesto da iniciativa do falecido treinador portista José Maria Pedroto, pois entendeu que poderia ajudar o seu clube a ganhar mais popularidade no sul do país.
O estádio foi inaugurado em 1956, alberga quase 20 mil espetadores, possui pista de tartan, sendo por isso um estádio olímpico. A cobertura das bancadas, exepto a do topo sul, em forma de ferradura é uma das suas imagens de marca. Atualmente este topo sul encontra-se em obras por forma a ser construída uma entrada por essa zona, através de um jardim.
Lisboa – Estádio do Restelo
Lisboa – Estádio do Restelo, estátua de Pépe
Lisboa – Estádio do Restelo, placa de homenagem aos vencedores da Taça de Portugal em 1960 e do Campeonato em 1946
Lisboa – Estádio do Restelo
ESTÁDIO NACIONAL DO JAMOR – OEIRAS
Localizado junto do Rio Jamor, que desagua no Rio Tejo, perto de Lisboa, numa zona verde e destinada à prática desportiva, onde se situa um centro de alto rendimento, é um dos estádios com mais mística do Velho Continente. Ali o Celtic FC venceu perante o Inter de Milão em 1967 a sua única Taça dos Clubes Campeões Europeus, sendo por isso ponto de romaria dos adeptos desse clube quando visitam Portugal.
Inaugurado em 1944, com uma arquitetura baseada no Estádio Olímpico de Berlim, possui atualmente capacidade para cerca de 38 mil espetadores. Totalmente descoberto, com poucas condições para albergar eventos desportivos de renome, nomeadamente grandes jogos de futebol, é todos os anos palco da Final da Taça de Portugal, apesar disso ser alvo de alguma discórdia. Em 1996 nesse jogo, foi palco de uma tragédia, um adepto do Sporting, num dos topos, morreu atingido por um very light enviado por um delinquente adepto do Benfica que celebrava um golo da sua equipa, no topo oposto.
Oeiras – Estádio Nacional do Jamor
ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA – BRAGA
É mais que um estádio, é uma verdadeira obra de arte já tendo recebido vários prémios. Autoria do Arquiteto Eduardo Souto Moura e do Engenheiro Rui Furtado, é chamado de “a Pedreira” visto a sua construção ser exatamente dentro de uma pedreira, não possuindo por isso bancadas de topo. A sua cobertura tem como inspiração as pontes construídas pela civilização Inca do Peru. Possui cerca de 30 mil lugares, sendo a casa do Sporting Clube de Braga que em tempos realizava os seus jogos no Estádio 1º de Maio, no centro da cidade. Por baixo do relvado existem vários pisos, um deles onde funciona um centro de congressos e exposições, em outro os balneários, acedendo as equipas de elevador ao terreno de jogo.