Dublin foi a parte final de uma viagem de 11 dias pela Europa no Inverno de 2011.
Aqui passei 3 dias que foram suficientes para conhecer os pontos mais importantes. Na realidade era só 2 noites que tinha planeado, mas à última hora, a alteração do voo de regresso a casa, por parte da companhia aérea para o dia seguinte, obrigou-me a prolongar a estada. Foi um mal que veio por bem pois dois dias, no Inverno em que às 17 horas anoitece, ficava curto.
Adquiri um “Dublin pass” de 3 dias e usei-o o mais que pude.
Dublin-Câmara Municipal
Dublin- Monumento The spire em OConnell Street
A Irlanda tida como uma nação muito bonita, é verde vista do ar, o que verifica quando nos preparamos para aterrar no Aeroporto Internacional de Dublin. Um voo com cerca de 3 horas desde Cracóvia, a bordo de um Boeing 737 operado pela Ryanair mas marcado na Aer lingus.
A cidade, com traços arquitetónicos Britânicos, ruas estreitas e com prédios baixos, onde circulam autocarros de 2 pisos, o trânsito à esquerda, é bem menor que a Capital do Reino Unido, ao qual deixou de pertencer há cerca de um século.
Em Dublin o céu é sempre cinzento e chove quase todos os dias. A cidade tem vários canais e várias pontes sobre o rio Rio Liffey. A Ponte Samuel Beckett, em homenagem ao famoso dramaturgo é a mais famosa. Uma ponte em forma de harpa, instrumento musical que é um dos símbolos do país.
Dublin é um paraíso de pubs. Há centenas. Há inclusivamente uma piada, quando procuramos algum local, “fica junto a um pub” e ficamos na mesma sem saber onde é! Um pub é um local onde além de bebidas também serve típicas refeições.
Os guisados são os pratos mais confecionados. O guisado de borrego Irlandês (Irish lamb stew) servido num pote é o prato Nacional. Existe também um guisado típico de carne de vaca com puré de batata. A sopa de legumes Irlandesa (Irish style farmhouse vegetable soup) também é típica. A manteiga e o pão fatiado são sempre colocados na mesa. Tudo acompanhado, tradicionalmente, por uma cerveja Guinness, como não poderia deixar de ser. Tudo delicioso, mas nada barato. Dublin é uma cidade cara. A Irlanda é uma ilha e os salários praticados estão ao nível dos mais altos da Europa.
Dublin – guisado típico de carne de vaca com puré de batata.
“Temple bar”, é o nome do bairro central da cidade, e também de um pub famoso, talvez o mais conhecido. Naquelas ruas todos as noites parecem as noites de Sábado! Os irlandeses são um povo festeiro, parecidos com os latinos, completamente diferentes do Britânicos.
A cerveja Nacional, a Guinness, que é preta, é a rainha de todas as cervejas, e por ali há várias marcas. Não sendo um apreciador deste tipo de cerveja, durante a minha estada em Dublin bebi todos os dias Guinness e naquele ambiente soube-me sempre bem. Cerveja de barril, pois por cá quando compro cerveja Guinness de lata ou de garrafa, não me sabe bem!
Dublin-Guinness Storehouse -instalações fabris
Dublin-Guinness Storehouse- vista para a zona fabril desde o topo do Gravity bar
A sede da Guinness, a Guinness Storehouse é o local mais visitado em Dublin. A cerveja fabricada ali, é quase única e exclusivamente com matéria-prima da região, sobretudo a água do Rio Liffey, das suas nascentes nas Montanhas Wicklow. O malte e a levedura também são de origem Irlandesa. O lúpulo é importado da República Checa.
Ali funciona a fábrica, mas a visita não é às instalações industriais. É a um edifício adjacente, onde ao longo dos vários pisos aprendemos imensas coisas sobre o fabrico daquela cerveja, o seu fabrico, a sua história, a temperatura a que deve ser armazenada (9ºc) e a temperatura que deve ser servida (6ºc). A visita termina no topo do edifício onde existe um bar, o Gravity Bar, onde nos é oferecida um “pint” que poderemos saboreá-lo ali junto dos vidros desfrutando da vista panorâmica sobre a cidade. “Cheers”!!!!!
Dublin-imediações da Guinness Storehouse
O whisky também é rei por aqueles lados. Uma visita à Destilaria de Old Jameson é um “must” para os apreciadores desta bebida. Um local que nos mostra a forma como o whisky é produzido, desde a sua fermentação, processo semelhante ao fabrico da cerveja na fase inicial, à posterior destilação, sendo que o whisky Irlandês é destilado por 3 vezes. A prova de vários whiskies faz parte do pacote e a certificação de presença também é a recordação dada aos turistas para guardarem no seu currículum vitae para a posteridade. Eu descobri qual dos whiskies era o Irlandês de entre outros, o Americano e o Escocês, que sofrem menos destilações, e sou portanto um expert!
Para os mais endinheirados, há garrafas que poderão adquirir e custam alguns milhares de Euros.
Dublin-Destilaria de Old Jameson – entrada
Dublin-Destilaria de Old Jameson-interior.
A visita ao Museu da Cera também é muito interessante, e como estava incluída no “Dublin pass”, não perdi a oportunidade. Não tendo a grandeza e marca de “Madame Taussaud´s” não deixa de conter inúmeros famosos com quem é sempre um prazer posar.
A Irlanda é o país dos U2 e dos Cranberries. De Roy Keane e George Best. Posar com estes famosos não acontece todos os dias. Com políticos famoso ou com assassinos de filmes de terror, é sempre divertido posar!
Dublin- Museu de cera- Os U2
Dublin-Museu da cera-George Best
Dublin- Museu da cera-Roy keane
O Castelo de Dublin local em tempos ocupado pelos Vikings, também foi fortaleza militar, residência real, sede do Tribunal de Justiça Irlandês e sede da Administração Inglesa na Irlanda. Hoje funciona como local para a realização de eventos do Estado. Na sala de trono ocorrem esses atos solenes que tantas vezes vimos nas TVs nos anos da “Troika”, pois a Irlanda era um dos “PIGS”.
Neste local podemos saber mais sobre a História de Dublin e da Irlanda percorrendo as várias salas que o tour nos proporciona.
Dublin-Castelo
Dublin-Castelo-Sala do trono
Dublin-Castelo
Todas as cidades faço questão de passar pela Câmara Municipal, uma vez que em Portugal sou funcionário de uma, e este edifício em Dublin foi alvo da minha passagem. Uma foto nas escadas de acesso e outra no hall de entrada onde se encontra o famoso brasão da cidade, circundado de estátuas, algumas das mais antigas esculpidas em 1772.
Dublin- Câmara Municipal- Brasão da cidade no interior
Dublin-Câmara Municipal-fachada
A antiga prisão localizada no bairro de Kilmainham, conhecida por “Kilmainham Gaol” serviu para encarecerar ao longo de mais de 100 anos, muitas pessoas que lutaram pela independência da Irlanda. O Filme “Em nome do Pai” com Daniel Day-Lewis nos principais papéis foi rodado ali dentro.
Dublin- Prisão de Kilmainham – entrada
Dublin- Prisão de Kilmainham – cela
Dublin-Prisão de Kilmainham. Ali esteve preso Daniel Day Lewis no filme “Em nome do pai.”
A Catedral de São Patrício é a igreja mais importante. Não poderia ser de outra forma, pois São Patrício é o padroeiro da Irlanda.O dia da sua morte, 17 de Março, é chamado de “St Patrick´s day”, é o dia Nacional da Irlanda, celebrado em todo o Mundo.
Dublin-Catedral S. Patrício
Dublin-Catedral S. Patrício
Um passeio pelo Phoenix Park não pode faltar. Este é o maior parque urbano da Europa. A sua área equivale a uma circunferência com 16 Km de perímetro. Supera o famoso Hyde Park Londrino!
A “Leinster House”,onde funciona o Parlamento, foi a última paragem. Este edifício serviu de base à construção Casa Branca em Washington DC, pois o Arquiteto que a desenhou foi o Irlandês James Hoban e aqui teve a sua fonte de inspiração.
Dublin-Edifício do Parlamento. Serviu de inspiração para construir a Casa Branca
Na Irlanda o Futebol Gaélico e o Hurling são os desportos mais populares. O Croke Park é o local mais importante onde as finais destes torneios são jogadas. Tem capacidade para mais de 80.000 espetadores fazendo dele o quarto maior estádio da Europa e o maior que não é usado para futebol. Os adeptos das equipas que se defrontam assistem aos jogos todos juntos e não existem problemas de segurança como no futebol.
Ali também se realizam outros acontecimentos como concertos. Em 2012 o Papa Bento XVI celebrou ali missa.
Dublin-Estádio Croke Park-vista das bancadas
O Estádio Aviva construído em 2010, com as suas caraterísticas de possuir muito vidro nas fachadas, foi palco da final da Liga Europa de 2011. É casa da Selecção Irlandesa de Râguebi e da Selecção Irlandesa de Futebol. Não foi possível fazer a visita guiada pois era tarde, mas consegui entrar e tirar uma foto no interior.
Dublin-Estádio Aviva-interior bancadas
Outrora as equipas jogavam em Lansdowne Road que entretanto foi demolido. A nossa Seleção Nacional na Caminhada para o Euro 1996 realizou ali um dos jogos de qualificação. Perdeu 1-0 e meses depois no antigo Estádio da Luz venceu a Seleção Irlandesa por 3-0 numa noite memorável em que marquei presença e nos garantiu dez anos depois voltar a participar numa fase final de uma competição importante de futebol sénior. Esse jogo levantou questões de segurança e os fantasmas do hooliganismo de Heysel vieram ao de cima. Mas todos nós concluímos que os Irlandeses são pacíficos e com eles não há dessas coisas, e tudo correu bem para surpresa de todos nós.
Dublin-Autocarro típico de 2 andares junto a Trinity college
Dublin foi uma escolha acertadíssima. Estava na lista para uma curta escapadela desde Lisboa. Será provavelmente uma nova passagem para no futuro conhecer Belfast, a capital da outra Irlanda.
Links
voos:A Aerlinguse a Ryanair voam diretamente de Lisboa para Dublin.
Hostel: Escolhi ficar em College street. Um hostel sobretudo económico, bem localizado e com ambiente jovem.
Autocarros: De Dublin para Belfast e para outros locais.
Comboios: De Dublin para Belfast e para outros locais.
A Polónia de Chopin, de João Paulo II, de Lech Wałęsa e do Holocausto
Texto & Fotos de Mário Menezes
A primeira vez que atravessei a antiga “Cortina de Ferro” conheci Praga e Budapeste com passagem por Bratislava. O “Leste” Europeu foi para mim um amor à primeira vista. A Polónia foi o destino que se seguiu. Era impossível resistir à tentação de continuar esta saga.
“De Leste” são erradamente chamados aqueles países, pois na realidade ficam no centro da Europa. O domínio da URSS até ao início dos anos 90 sobre os mesmos leva a que ainda nos dias de hoje assim sejam rotulados dessa forma depreciativa. Quem visita esses países se cumprir as boas maneiras nunca se deve referir aos mesmos como “Leste”, como acontece com os turistas Americanos que são imediatamente alcunhados de ignorantes quando mencionam a localização geográfica como “Eastern Europe” em vez de “Central Europe”.
Poznan
Pois bem, a Europa para lá da antiga “Cortina de ferro”, na minha modesta opinião, em termos culturais e em beleza, ganha de goleada à restante! Além dos preços bem mais acessíveis, sobretudo na hotelaria e restauração, transportes e outros locais como museus e monumentos. Podemos, por exemplo assistir a espetáculos de ópera e ballet de enorme qualidade, ainda que não sejamos apreciadores ou especialistas no assunto, pagando pouquíssimo, e se quisermos desfrutar do verdadeiro sentido de Inverno, ele é bem mais intenso, mais completo e mais belo por estes lados. Em qualquer destes países, com o mesmo orçamento, podemos fazer umas férias mais longas e com mais qualidade comparativamente a outros como Inglaterra, França, Bélgica ou Holanda, até mesmo o Norte da Itália, em que sentar à mesa num restaurante é um luxo!
Varsóvia-Bairro de Praga-Igreja ortodoxa
A Polónia foi um país que visitei por duas vezes e voltar está nos meus planos pois muito ficou por conhecer. Um país verde, muito bonito, acolhedor, seguro, com muita história, bons transportes e com habitantes muito afáveis.
E com muito boa mesa. “Zurek”, a sopa nacional, também pierogi (género de ravioli), bigos (acompanhamento, género de Chucrute), zrazy (bifes enrolados), kotlet schabowy (panado de porco), golonka (joelho de porco guisado), Żeberka w miodzie (entrecosto com mel) e diversos pratos de borrego são algumas das especialidades que experimentei. Há também as Pączek, um género de bola de Berlim. Vodka é a bebida Nacional, sendo reclamado pelos Polacos como a melhor vodka do Mundo. Bebida, cujo nome deriva da palavra russa “voda”, que significa “água” pois tradicionalmente é inodora, incolor e insípida. Bebe-se gelada de um trago e é um excelente aperitivo e não abusando, ajuda-nos a suportar as temperaturas Invernais.
Varsóvia -Praça do Mercado
VARSÓVIA
A cidade onde em 2011 comemorei o meu 36ºaniversário.
Capital da Polónia, uma cidade grande, demasiadamente moderna para ser uma cidade Europeia. Assim como por exemplo, Roterdão na Holanda.
Varsóvia-Rio Vístola
É o parente pobre da Polónia. Não merece muito mais que um dia para a visitar. A Polónia é um país lindíssimo mas Varsóvia tirando o centro histórico, pode considerar-se um local de curta paragem. A pé percorre-se tudo o que interessa conhecer.
Varsóvia, cuja beleza era comparável a Paris, foi quase totalmente destruída pela II Guerra Mundial e o Centro Histórico também chamado de “Cidade Velha”, “Stare Miasto” em Polaco, foi totalmente reconstruído mantendo a sua traça original, sendo considerado Património Mundial, Histórico e Cultural, pela UNESCO desde 1966. Um conjunto de ruelas calcetadas e edifícios coloridos de arquitetura medieval. A “Praça do Mercado”, traduzido de “Rynek Starego Miasta” como os Polacos chamam a estes locais centrais em várias cidades. O Castelo Real , “Zamek Królewski”, um edifício que serviu de residência aos antigos reis. Em frente à Coluna de Sigismundo que contém a estátua do Rei Sigismundo III Vasa, que em 1596 transferiu a capital da Polónia de Cracóvia para Varsóvia. As antigas muralhas, a Barbacã de Varsóvia, que dão um charme a esta zona da cidade e a separam da zona nova.
O Palácio Presidencial fica ali perto. Um edifício de arquitetura neoclássica que sofreu ao longo dos anos várias remodelações. Ali é atualmente a residência oficial do Presidente Polaco. Um edifício com bastante História.
Varsóvia- Palácio Presidencial
Atravessando o Rio Vístula, o maior rio da Polónia, que divide a cidade, chegamos ao bairro de “Praga”, que nada tem a ver com a capital Checa. É um bairro que é desaconselhado visitar, sobretudo à noite por razões de segurança, dado a zona norte, albergar a classe mais pobre da cidade e o risco de assaltos ser elevado. Atualmente neste Bairro, perto do Rio Vístula, fica localizado o Estádio Nacional de Varsóvia que na altura estava em construção. Palco de várias partidas do Euro 2012, teve um custo de construção superior a todos os estádios do Euro 2004, e lá como cá as críticas ao esbanjamento de dinheiros públicos em eventos deste género é discussão corrente.
Varsóvia-Coluna de Sigismundo
O Gueto de Varsóvia é um local de visita obrigatória. Este foi o maior Gueto para confinamento dos judeus, estabelecido pelos Nazis na Polónia durante o Holocausto. Daqui seguiam para os campos de concentração. Ali decorre a ação do filme de Roman Polanski, “O Pianista”.
Varsóvia-Muros do Gueto
Varsóvia-Antigas muralhas a Barbacã
Fryderyk Franciszek Chopin é um ativo cultural na Polónia. Nascido a cerca de 50Km de Varsóvia, filho de um Francês e de uma Polaca foi um músico pianista famoso. Naquele tempo já as mulheres Polacas destruíam corações no Ocidente Europeu! A Polónia é um país cujas habitantes estão entre as mais bonitas do Mundo. Uma visita ao Museu Chopin é uma boa aposta para nos enriquecer. Localizado num edifício onde a sua família viveu, alberga uma exposição de objectos, peças, esculturas, manuscritos e cartas pertencentes a Chopin e que retratam a vida e o percurso musical do compositor. A exposição conta como foi a sua infância em Varsóvia, a suas vivências em Paris e os seus últimos anos de vida. É possível posar com um piano onde Chopin compôs diversas obras. Tirando as tristes marchas fúnebres, existem obras muito interessantes como a “Nocturne op.9 No.2” . No início dos anos 90, por cá houve um político, na altura era Secretário de Estado da Cultura, um flop, que virou anedota nacional quando referiu que adorava ver um concerto de Violino de Chopin.
Varsóvia-Museu Chopin
A zona nova da cidade fez-me lembrar a nossa Portela de Sacavém. Prédios tipo “caixotes cúbicos” sem varandas, altos, retilíneos, todos iguais. Destaca-se o Palácio da Cultura de arquitetura Soviética, também chamado de “Bolo de Noiva”. Em Moscovo existem edifícios iguais que são ícones da cidade. Este edifício que não desperta paixões nos Polacos, dado estar relacionado com o domínio Soviético. Esteve em vias de ser demolido, e atualmente serve como centro de exposições e possui um complexo de cinemas. É possível subir a um miradouro e ver a vista sobre a cidade, mas como na altura era Janeiro e tudo à volta era branco da neve que caíra dias antes, com nevoeiro matinal, o sol estava escondido e o céu não era azul, a mesma não impressionou.
Varsóvia-Palácio da Cultura
Varsóvia-Palácio da Cultura – vista do miradouro
Em Varsóvia escolhi ficar em Marszałkowska, uma enorme avenida que passa mesmo junto ao Palácio da Cultura pelo que ali foi a minha primeira paragem. À chegada, de noite, não resisti a posar com ele. A Estação de comboio fica muito perto e daí segui para Cracóvia.
Varsóvia-Castelo Real
Links
Voos: Companhia aérea que voei de Hamburgo para Varsóvia, pois visitei a Polónia numa viagem por vários países da Europa. Desde Lisboa atualmente existem low costs com voos diretos, a ryanair e a wizzair.
Hotel: Escolhi o Hotel Metropol, localizado nas imediações da estação de comboio. Assim para viajar de Varsóvia para Cracóvia, uma pequena caminhada era suficiente para apanhar o comboio. O local é no coração da zona nova da cidade, em frente ao Palácio da Cultura. A pé facilmente acedemos a todos os locais mais importantes.
Viagens de comboio: Atualmente a rede ferroviária tem sido melhorada e os serviços mais completos, sobretudo venda online.
Esta é provavelmente a cidade mais importante da Polónia. A antiga capital. Uma cidade pequena localizada numa região com muita oferta turística, cultural, histórica e religiosa. Dista cerca de 300 Km de Varsóvia, que nos dias de hoje se percorrem em cerca de 3 horas de comboio.
A cidade é pequena mas lindíssima, com uma beleza comparável a Praga. Um dia dá para percorrer os locais mais famosos. Por aquelas ruas coloridas, foi rodado o filme “A Lista de Schindler” a preto e branco, que relata factos verídicos. Também foi por Cracóvia que o antigo Papa, João Paulo II iniciou a sua vida religiosa.
Cracóvia
Cracóvia – Catedral de Wawel- considerada o centro espiritual da Polónia
O Edifício da antiga Fábrica de panelas de um antigo industrial Checo, Oskar Schindler que por ali se estabeleceu e salvou mais de 1200 de judeus da morte às mãos dos Nazis nos campos de extermínio, é dos pontos obrigatórios. A fábrica alberga vários artigos lá fabricados,o gabinete de Oskar Schindler e o da sua secretária com a máquina de escrever que ainda permanece. Afinal ali o Mundo mudou para melhor.
O local alberga uma exposição sobre a cidade de Cracóvia sob a Ocupação Nazi que nos mostra a história da cidade desde o final de 1939 até à época comunista, regime que a dominou desde o final da II Guerra Mundial até ao inícios dos anos 90. Ao longo da visita, observando as imagens e sons lá presentes, somos transportados até o duro período que os judeus viveram na Polónia durante a ocupação Nazi.
Cracóvia-Fábrica de Schindler – Gabinete do proprietário
Cracóvia- Fábrica de Schindler -placa
Na zona central da cidade fica a famosa Praça do Mercado (Rynek Główny). No centro, além da Estátua de Adam Mickiewicz, o poeta nacional, da Torre da antiga Câmara Municipal (Wieza Ratuszowa) que é a única parte que se conserva da mesma, encontra-se o edifício do mercado central (Sukiennice). A torre da câmara municipal (Wieża Ratuszowa) e a Basílica de Santa Maria (Kościół Mariacki) com as suas as torres góticas, são também os locais mais famosos. Nesta Basílica, todas as horas toca um trompete lá do alto. A melodia é bruscamente interrompida em memória a um trompetista que foi assassinado quando tentava alertar os cidadãos da invasão da cidade. A Praça do Mercado é local de romaria, muito animado com imensos restaurantes, bares e uma vida noturna centrada pela ruas que ali confluem.
Cracóvia – Basílica de Santa Maria na Praça do Mercado
Cracóvia-Estátua de Adam Mickiewicz
Cracóvia-Muros do Gueto
Cracóvia-Torre da antiga Câmara Municipal Wieza Ratuszowa na Praça do Mercado
O Castelo Real de Wawel é outro dos locais obrigatórios. Um complexo que alberga várias atrações no seu interior, destaque para a Catedral de Wawel, considerada o centro espiritual da Polónia e o Palácio Real, a primeira residência dos Reis da Polónia. A vista do Castelo sobre o rio Vístula ao pôr do sol é encantadora.
Cracóvia – Castelo de Wawel
Cracóvia -Castelo de Wawel – Palácio Real e Catedral de Wawel
Cracóvia-Vista para o Rio Vístula desde o Castelo de Wawel
Nos arredores existe o campo de concentração de Plaszow, tão bem retratado no filme de Spielberg. A varanda onde o sádico capitão Amon Göth se divertia a abater os prisioneiros a tiro, ainda lá se encontra. Depois de ter visitado Auschwitz não tive coragem de voltar a entrar num local do género.
Cracóvia-Vista para o Rio Vístula desde o Castelo de Wawel
Cracóvia é ponto de partida para visitar vários locais. Zakopane, uma estância de ski e Częstochowa um famoso Santuário Católico, ambos a cerca de hora e meia de viagem.
Cracóvia-Vista para o Rio Vístula desde o Castelo de Wawel
Os 3 dias que fiquei em Cracóvia, 2 foram distribuídos pela cidade e pelas Minas de sal de Wieliczka. Esta foi a primeira paragem. Aproveitando ter chegado de Varsóvia a Cracóvia de comboio ao início da tarde, dexei bagagem nos cacifos da estação (Kraków Główny) e sem perder tempo apanhei um comboio suburbano para Wieliczka. As famosas minas de sal ficam a algumas centenas de metro da Estação.
Trata-se de um dos locais mais visitados da Polónia. As minas de sal mais antigas do mundo que foram exploradas ininterruptamente desde o século XIII até aos nossos dias. Declarado Património da Humanidade pela UNESCO em 1978.
As minas, famosas pela “Catedral subterrânea de sal da Polónia”, encontram-se a 327 metros de profundidade e possuem centenas de quilómetros de galerias, ao longo das quais há câmaras e capelas com lindas figuras esculpidas que ilustra a história da Exploração mineira do sal.
Minas de sal de Wieliczka -paredes de sal das galerias – Mural esculpido em sal
A visita guiada inclui o passeio através de 3,5 quilómetros de galerias, mostrando 22 câmaras com lagos subterrâneos, antigas ferramentas e máquinas e diferentes esculturas e baixos-relevos feitos por mineiros com blocos de sal.
O momento alto é a visita à Capela de Santa Cunegunda da Polónia (Święta Kinga) , uma impressionante sala de 54 metros de comprimento que conta com uma bela decoração feita simplesmente à base de sal. Ali o visitante era recebido com a música da “Cavalgada das Valquírias” e efeitos de luzes. A estátua do Papa João Paulo II e o a da Última Ceia sobressaem.
Minas de sal de Wieliczka -p aredes de sal das galerias
Desde Cracóvia, é obrigatório visitar os Campos de Concentração e Extermínio de Auschwitz e Birkenau. Um local que qualquer ser Humano deverá vistar uma vez na vida. Ali conheceremos o limite nossa essência maléfica. O que os nossos antepassados, seres vivos como nós, foram capazes de fazer ao seu semelhante. Na altura que visitei (Jan/2011) era fácil aceder de autocarros de carreira desde a estação central de autocarros. A viagem demorava cerca de 1h30 para cada lado. As visitas eram gratuitas e existia um Shuttle gratuito entre Auschwitz e Birkenau. Hoje é aconselhado marcar visitas guiadas desde Cracóvia pois há um número limite de visitantes diário. Este para mim é o local mais importante da Polónia para ser visitado. Um dia triste num local que representou o Inferno na Terra, e que hoje nos deixa psicologicamente arrasados.
Auschwitz-entrada
Birkenau-entrada
Links
Hostel: Escolhi o Freedom Hostel, com boa relação qualidade/preço. Na altura por 3 noites, em quarto individual com WC e duche e pequeno almoço paguei cerca de 55€ .Boa localização e perto das paragens de transporte público, elétrico e autocarro. De madrugada, por cerca de 2,5€ de táxi era possível regressar desde a Praça do Mercado que fica a cerca de 2Km. Existe uma linha direta de elétrico (tram) até à estação de comboio.
Voos: Desde Lisboa atualmente existem low costs com voos diretos.pela Ryanair. Na altura eu segui para Dublin. Cracóvia tem comboio até ao aeroporto.
Cracóvia-De comboio a caminho. Não era o comboio para o trabalho
TRICIDADE: GDANSK, GDYNIA E SOPOT
No Inverno de 2012 aproveitei a minha visita aos Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) e Helsínquia para no regresso a casa passar por Gdansk. A passagem foi curta e aqui dormi duas noites. Aproveitei para conhecer as 3 cidades que constituem esta região metropolitana, também chamada de Tricidade, “Trójmiasto” em Polaco.
Gdansk, Gdynia e Sopot, são as 3 cidades que em conjunto albergam uma população superior a 1 milhão de habitantes. Estâncias de Veraneio, mas na altura a temperatura atingia os -18ºc, nas praias o mar estava congelado, assim como os canais da cidade.
Uma região que é chamado “O Algarve da Polónia”, dado a romaria no meses de Verão, de turistas nacionais aquelas praias. Sopot, a capital do entretenimento é inclusivamente comparado a Vilamoura dado ser destino de Polacos mais abastados.
Gdansk-Canais gelados
Gdansk-Canais gelados
Gdansk-Canais gelados
O tempo que dediquei a elas foi curto, mas era impossível enquadrar aqui mais dias por limitações óbvias. Afinal quando cheguei a Gdansk estava em viagem pela Europa há quase duas semanas.
Gdansk- Porta e torre Stagiewna
Gdansk
Gdansk-Antigos Estaleiros Lenine-Entrada
Gdansk-Antigos Estaleiros Lenine-Memorial e referências ao Sindicato (Solidarność) e ao Papa João Paulo II
Gdansk-Antigos Estaleiros Lenine-Monumento aos trabalhadores do estaleiro mortos durante as revoltas de 1970
Gdansk-Centro da cidade
Gdansk-Muros dos Antigos Estaleiros
Gdynia-Mar gelado
Gdynia-Navio museu, ORP Błyskawica
Gdansk é uma cidade lindíssima, com casas coloridas de arquitetura medieval que contrastavam com o branco gelado dos canais. Em Gdansk o rio Vístula, o mesmo de Varsóvia e Cracóvia, vai desaguar no mar Báltico.
Gdansk-Vista para a zona dos Estaleiros
Uma cidade com muita História, pois foi por aqueles lados que Lech Wałęsa, antigo Presidente Polaco, começou a sua carreira política. Os Estaleiros são ponto de visita obrigatória. Outrora chamados de “Estaleiros Lenine” durante o domínio da URSS foram palco de revoltas e manifestações por melhores condições de trabalho e também de revolta contra esse antigo regime. O Sindicato então criado, chamado de “Solidarność” criado em 1980 com o apoio da Igreja Católica ajudou a varrer dali o Comunismo ou o que dele restava. Hoje o Partido Comunista e a Extrema Esquerda não são bem vindos por aqueles lados à semelhança dos Partidos de Extrema Direita. É possível visitar o que resta dos Antigos Estaleiros bem como um museu dedicado à Resistência e a esse Sindicato.
Gdansk-Museu dedicado ao sindicato (Solidarność) e à Resistência – Entrada
Gdansk-Museu dedicado ao sindicato (Solidarność) e à Resistência
Gdansk-Museu dedicado ao sindicato (Solidarność) e à Resistência-Lenine
O Museu do âmbar é outro local de visita obrigatório. O âmbar, aquela resina que existe há milhões de anos no planeta. Quem viu o filme “Parque Jurássico” consegue perceber que já existia no tempo dos dinossauros. Ele existe em abundância nestas regiões banhadas pelo Mar Báltico. Em Gdansk é manufaturado depois de ser apanhado em bruto nas florestas, mormente na Lituânia.Também existe no Kaliningrado (Rússia).
É exportado para todo o Mundo. Em várias tonalidades amareladas, com ele se fabricam jóias lindíssimas. Este é o museu mais antigo dedicado a estas preciosidades. Fica localizado numa torre medieval que em tempos albergou uma prisão onde a tortura se praticava.
Gdansk
O moderníssimo Estádio de Gdansk com arquitetura inspirado no âmbar foi uma visita marcante. Dos muitos estádios de futebol que visitei, este marcou-me para sempre. Localizado distante do centro da cidade, acessível de elétrico. Uma manhã com frio cortante e andava eu por ali a tentar entrar para vê-lo por dentro. Por sorte entrei pela porta principal e encontro um grande aparato de pessoas que o iam visitar. Perguntei “Are they tourists?”, e amavelmente me responderam “no..it´s the minister, but you can go”. E não é que visitei o estádio numa comitiva ministerial! O país preparava-se para o Euro 2012 e os estádios novinhos em folha estavam a ser ultimados. Há coisas que só acontecem uma vez na vida, e como o futebol tem uma relação comigo divina e divinal, isto tinha mesmo de me acontecer.
A ministra do Desporto da Polónia na altura, Joanna Mucha, na sua visita a Gdansk, no dia seguinte foi capa dos jornais locais. E eu não resisti a tirar uma foto com a manchete diária desse jornal para espanto de um jovem casal polaco que se encontrava no café. Depois lá expliquei que tinha estado com ela e mostrei as fotos no smartphone.
Gdansk-Estádio
Gdansk-Estádio-interior-à esquerda a comitiva ministerial
O Museu da cidade também foi local de visita. Um local que relata a história desta cidade marítima.
Gdynia, acessível de comboio, a cerca de meia hora de viagem, foi o programa de uma tarde. Uma cidade centrada na praia. O Museu Marítimo Nacional é o local mais importante para visitar. É dedicado à marinha de guerra Polaca. Fica mesmo juntinho à praia. onde aproveitei para caminhar sobre as ondas do mar gelado, ali junto ao areal que também estava gelado.
O tempo não deu para mais e no regresso aGdansk, já de noite fiz uma paragem em Sopot. O frio e a escuridão eram dissuasores de ir mais longe e limitei-me a visiar as “Casas Tortas”, “Krzywy Domek” em Polaco, um dos edifícios com a arquitetura mais estranha do Mundo. Ali funciona uma zona comercial. Sopot é sobretudo uma zona de praia e muito arborizada. No Verão acredito que mereça ali passar um dia, mas de Inverno à noite, não fui mais além.
Gdynia – Polónia
Sopot-Krzywy Domek (Casas Tortas)
Links:
Voos: Voei para Gdansk, desde Tuku (Finlândia) para onde viajei de comboio desde Helsínquia, pela Wizzair.
Hostel: Esta foi a minha escolha http://www.gdanskhostel.com.pl/.Sobretudo económico e muito bem localizado. Fiquei num quarto num sótão com casa de banho no corredor.
Gdansk-Zona central
POZNAN
A cerca de 3h30 de comboio desde Gdansk esta foi a minha última paragem na Polónia. Aqui dormi uma noite e no dia seguinte a meio da tarde, o destino final era Berlim, a cerca de 4h30 de comboio, de onde após uma noite no aeroporto, de madrugada regressei a casa.
Poznan-Carreiras de elétrico
Poznan-A Catedral vista de uma ponte sobre o Rio Varta gelado
Era noite de sexta feira e encontrei uma cidade com uma vida noturna muito animada. Com muitos jovens universitários e muitas “cotas Polacas”.
Poznan-Cotas Polacas
À semelhança de outras cidades na Polónia, Poznan tem a sua Praça do Mercado na zona central da cidade. Daqui na manhã seguinte iniciei a visita pela zona histórica e também aproveitei para visitar a Catedral, uma das igrejas mais antigas neste país em que a Religião Católica tem fortíssima influência. E foi daqui que me despedi destes dias na Polónia.
Poznan-Catedral-interior
Poznan
Claro que o Estádio de futebol não podia faltar. Mais um que juntei ao meu palmarés, este onde joga o Lech Poznan que é propriedade do Município também foi palco de jogos do Euro 2012. Acessível de elétrico, meio de transporte que as cidades Polacas são muito bem servidas.
Poznan-Estádio Municipal-interior
Poznan-Estádio Municipal-interior
Poznan-Estádio Municipal – exterior
Links:
hotel: Este foi o local escolhido, o AMW Hotel. Valeu pela localização e preço em conta. Fácil aceder desde a Estação de comboio com transporte direto de elétrico. Foi esse um dos critérios que mais tive em conta na escolha do hotel.
Londres! Uma cidade apaixonante. Uma metrópole que alberga o mundo em termos económicos, logísticos, bancários e culturais. Mais do que qualquer outra cidade europeia. A cidade de Londres tornou-se numa cidade ímpar e apelativa para viver, aprender, visitar e trabalhar. Por tudo isto, saber inglês é fundamental!
Learn while you travel!
Camden Town- Londres
Tower Bridge London
Abadia – Londres
Este é o nosso lema há cerca de 20 anos. Conhecer enquanto aprende ou aperfeiçoa a língua inglesa. Esta é uma língua global e que permite a comunicação fácil entre povos de diferentes nacionalidades. Por esse fator torna-se uma língua obrigatória para quem viaja, quer seja em lazer ou trabalho. Não saber inglês nos dias de hoje é dificultar a comunicação e é com base nesta prerrogativa que a Learning Schoolestá disposta a ajudá-lo a ultrapassar essa barreira linguística!
Learning School- London
A partir de um protocolo estabelecido com a ICE – Islington Centre for English – temos levado centenas de alunos e adultos para o centro de Londres com o intuito de frequentar um Curso de Inglês, por norma 3 horas da parte da manhã, e conhecer a cidade e os seus locais mais emblemáticos durante a tarde e noite com um guia local especializado.
Learning School- London
Apaixone-se em Hyde Park, divirta-se em Piccadilly Circus, faça as suas compras em Oxford Street ou Camden Town, visite a emblemática Torre de Londres, o grandioso Museu de História Natural, a famosa Abadia de Westminster. Entre no mundo mágico da Madame Tussauds e do London Eye. Porquê esperar? Inscreva-se nesta aventura!
London Tower – Inglaterra
London Eye- Inglaterra
Estes cursos podem ter a duração de 1 a 4 semanas e todo o processo é tratado pela Learning School: Curso, Placement Test, Voo, Transferes, Alojamento (em regime Homestay, em casas de famílias inglesas ou em residências), Entrada nas principais atrações turísticas, Alimentação (em regimes de APA, MP ou PC), Certificado de Frequência final e Transportes de e para a escola inglesa. Esta fica situada bem no coração de Londres, junto à estação de metro Angel.
Changing the Guard – Londres
Para além desta oferta temos ainda em LEARNING SCHOOL outras Viagens Educativas/Culturais pela Europa que certamente irão apaixoná-lo e potenciar a vontade de viajar e conhecer o que a Europa tem de mais bonito.
Nesta altura de confinamento temos ao seu dispor Cursos de Inglês, ministrados por professores nativos, que irão aperfeiçoar o seu nível de língua, sem ter a necessidade de sair de sua casa!
A Grécia é um dos países do Mundo mais ricos em História, cultura e sabedoria. É o berço da Democracia, da Filosofia e das Ciências. Os ensinamentos que trouxe à Humanidade e que a mudaram para sempre.
Um povo alegre, atencioso, afável e que muito sofreu ao longo da História, antiga e contemporânea. Invasões, guerras, e mais recentemente as crises de Dívida Externa.
Atenas-Vista da Colina Licabeto para a Acrópole e para o porto do Pireu onde fica o Estádio Karaiskákis do Olympiacos
Um paraíso vinícola e gastronómico. Mussaka, souvlaki, gyros, kleftiko são alguns dos deliciosos pratos que jamais esquecerei os nomes. E claro, o vinho “vinsanto” feito com uvas secas, com que os padres usam nas missas, e o “uzo”, a bebida Nacional que não convém abusar…
Atenas-Mussaka, o prato Nacional
Atenas-Souvlaki-prato típico
Atenas-kleftiko, borrego cozinhado em papel de pergaminho
Depois de no 7º e 8º ano ter tido professoras de História horríveis, com aulas expositivas, de enorme seca, e odiar a disciplina, com o passar dos anos, e com o desejo crescente de viajar, passei a interessar-me por saber um pouco de História, sobretudo pelo conhecimento dos países que vou visitando e que me preparo de longa data para o que vou ver e fazer, e deste modo rentabilizar ao máximo o dinheiro que gasto neste modo de vida. A internet é uma ferramenta de enorme utilidade, onde a informação circula à velocidade da luz!
Atenas-Complexo Olímpico
Passados mais de 30 anos, o programa de História do 7º ano que tanto me afligiu, ainda é o mesmo, e o capítulo da Civilização Grega, que me dei ao cuidado de ler na íntegra num manual escolar que me emprestaram (os que tinha desses anos foram destruídos à porrada) fez-me matar esses fantasmas.
Espero que nos dias de hoje, o programa da disciplina seja ensinado de forma mais motivadora, pois a História, ciência definida por Napoleão Bonaparte como “um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo” e que segundo George Orwell ” é escrita pelos vencedores” deve ensinar-nos a criticar e não a decorar. Com esta viagem fiz as pazes com a História desse malfadado ano. Com a parte da Grécia Antiga…
Atenas-Museu da Acrópole
A Grécia sempre me acompanhou na vida académica e visitá-la era um objetivo de vida.
Na disciplina de História que tão mal me foi ensinada, na Matemática, na Geometria Descritiva, na Física e na Química, onde as letras do alfabeto Grego são utilizadas de forma recorrente. Nas matérias, do Princípio de Arquimedes na Física (Eureka!!!!) que dei no 9º ano, ao Cálculo diferencial e integral na Matemática que estudei até à exaustão para me formar em Engenharia, mas também em Filosofia no secundário, a Grécia Antiga foi sempre a minha companheira invisível.
“Eu sei que nada sei”, mas sei que, o que somos hoje devemos em parte à Civilização Grega.
Atenas-Estádio Panatenaico, pode observar-se a curvatura de todas as bancadas
O Teatro, a Tragédia Grega, os poetas e dramaturgos, a cultura física, também são assuntos abordados no programa da disciplina de História. A Arquitetura Grega, onde sobressaem as colunas de vários estilos.
Uma civilização com muitos Deuses, o Zeus (o nome que pus ao meu gato) é o pai de todos.
Atenas-Atenas-Vista para o Parthenon desde o Museu da Acrópole
Também há a parte das práticas sexuais em que a pedofilia, segundo eles, era consentida e por isso aceite como normal. Nos dias de hoje é um crime hediondo.
As doenças sexualmente transmissíveis não eram o que são nos dias de hoje, e os bacanais eram práticas correntes. Todos nós sabemos que essas práticas faziam parte do modo de vida dos Gregos mas na escola isso não é referido nos programas. Pudera!!!! Essas práticas de sexo em grupo, entre homens, eram comuns. Os gregos tinham a convicção que os melhores guerreiros eram aqueles que tinham uma maior união entre si, o que era importante num campo de batalha, logo nesse cenário, eles nunca se abandonariam. E que melhor do que um bacanal para fortalecer o espírito de equipa? Os Gregos, tal como os Romanos, reclamam o título de pioneiros dos bacanais e nos apresentam com orgulho os “souvenirs” alusivos, que por lá se vendem nas lojas.
Souvenirs, limitado pelo espaço na mochila, acabei por trazer apenas um pote cerâmico com o Zeus pintado, o qual considero ter sido o meu talismã, pois alguns dias depois de regressar a casa, fechei um negócio que estava em curso há meses.
Atenas-Souvenirs alusivos aos bacanais
Para a maior parte dos turistas, a Grécia, é sobretudo um destino de praia devido às suas inúmeras ilhas paradisíacas. Atenas é apenas uma curta passagem, a menos que se trate de algum “expert” em História, e com arcabouço cultural para ver tantas pedras, que segundo os Historiadores, elas são todas diferentes e falam connosco! Nesse aspeto, a Grécia continental, tem muito mais que Atenas para satisfazer esse tipo de visitante. E como o Império Grego era gigantesco, na Europa há imensas coisas para visitar, e diversos países, onde a cultura Grega está intrinsecamente presente.
Atenas Estádio Panatenaico
E foi assim que programei esta escapadela de 4 noites (3 dias) à Grécia. Comprando, com cinco meses de antecedência uma passagem aérea em promoção, por pouco mais de 90€, ida e volta a Atenas desde Lisboa, para o início de Novembro de 2019, e com um mês de antecedência, as passagens aéreas de Atenas para Santorini, ida e volta por 40€. Duas noites em cada um destes locais o que deu em tempo útil 3 dias para Atenas e 1 dia para Santorini. Esse tempo foi muito bem aproveitado e chegou perfeitamente.
Atenas – Estádio Panatenaico-museu-tochas olímpicas dos Jogos Olímpicos de Verão
Atenas era o objetivo principal desta viagem, mas nesses dias era também possível satisfazer o desejo de conhecer uma das Ilhas. De barco, fazendo uma viagem diurna e outra noturna, era o meu desejo, mas nessa altura do ano os horários eram impossíveis de conjugar com o tempo disponível, tive então de optar pelo avião. Dado tratar-se de época baixa, as tarifas aéreas de Atenas para as Ilhas são bastante atrativas.
Esta foi então uma escapadela de Outono com muito sabor a Verão!
Atenas-vista da Colina Licabeto-a imensidão de casas brancas que constitui a cidade
ATENAS
Os 3 dias (2 noites) que passei em Atenas foram mais que suficientes para ter uma panorâmica geral da cidade e conhecer os seus locais mais importantes.
Atenas é uma cidade grande, com mais de 3 milhões de habitantes que se distribuem em longa extensão, visto ser proibido construir acima dos 32 metros de altura e em breve esta limitação vai passar para os 21 metros, em nome da proteção da vista sobre a Acrópole, considerada mais que um monumento, um símbolo Nacional. E quando subimos à Acrópole ou à Colina Licabeto, observamos um amontoado a perder de vista, de edifícios brancos.
Atenas- vista da Colina Licabeto ao anoitecer
A maior parte dos locais mais importantes estão concentrados numa pequena área próxima da Acrópole, sendo facilmente acessíveis caminhando. De dia e de noite é muito interessante percorrer aquelas ruas dos bairros típicos de Plaka e Monastiraki, cheias de turistas, onde abundam os restaurantes, hotéis, bares e espaços de diversão noturna, e também observar, ao perto e ao longe, os monumentos iluminados.
Dia de todos os Santos, que por cá voltou a ser feriado, e já anoitecia quando aterrei no aeroporto Elefthérios Venizélos. De metro até à Praça Syntagma são cerca de 45 minutos.
A minha primeira paragem. Em frente ao edifício do Parlamento Helénico, a praça que durante os tempos da Crise de 2010 era o centro do Mundo. Revoltas e manifestações contra as políticas de austeridade. Todos os dias nas TVs as imagens dali passavam em “prime time”.
Várias vezes ao dia e também de noite, é possível assistir de perto ao render da guarda. Os guardas, aprumados com o uniforme dos soldados que lutaram na Guerra da Independência contra os Turcos, fazem aquela estranha coreografia batendo no chão com aqueles tamancos nos pés.
Atenas-Praça Syntagma
Ali mesmo ao lado fica o bairro da “Plaka”, onde escolhi ficar alojado. Comparado pelos turistas Portugueses ao Bairro Alto de Lisboa, dada a sua vida boémia e chamado pelos Gregos como o “Bairro dos Deuses” dada a proximidade com a Acrópole. E foi mesmo numa subida da Acrópole que nessa noite terminei o dia de férias.
O dia seguinte começou no Templo de Zeus Olímpico, ou melhor, naquilo que resta do que foi o maior de todos os templos Gregos. É possível observar esse complexo de fora, de dia e de noite. Entrando, paga-se e é possível observar de perto aquelas pedras.
Atenas-Templo de Zeus Olímpico
Saindo e atravessando a estrada encontramos os Jardins Nacionais onde se destaca o Zappeion, um edifício de arquitetura neoclássica, usado durante os Jogos Olímpicos de Verão, de 1896 como sala principal das provas de esgrima, nos de 1906 como Aldeia Olímpica e nos de 2004 como Centro de Imprensa. Atualmente funciona como local de cerimónias oficiais.
Atenas-Zappeion
Atenas-Jardins Nacionais
O Estádio Panatenaico fica a poucas centenas de metros. Este estádio, também conhecido por Calimármaro, dado a sua construção inteiramente em mármore branco do Monte Pentélico, é um dos estádios mais antigos do Mundo. Possui capacidade para 50.000 espetadores. Aqui decorre a cerimónia do acendimento da chama olímpica, que depois circula pelo Mundo fora até se fixar no país organizador. É um estádio de atletismo, a pista de tartan mede na mesma os 400 metros, apesar de ter dimensões maiores em comprimento e menores em largura em relação aos estádios olímpicos. Possui também uma zona “VIP”, constituída em cadeiras em mármore esculpidas, sendo os locais ocupados, em tempos, pela família Real. A sua forma é em ferradura, dado um dos topos não possui bancadas. Da bancada do outro topo, podemos verificar que toda a sua forma é curvada, embora pareça reta na maior parte. Nos Jogos Olímpicos de 2004, sediou a competição de tiro com arco e a chegada da maratona masculina e feminina. A zona que albergou os balneários está atualmente afeta a um museu sobre as Olimpíadas que é possível visitar.
Recentemente o estádio é usado somente para atos solenes, como cerimónias de celebrações de conquistas importantes do desporto Grego, como a vitória no Europeu de Futebol de 2004 da Seleção Grega.
Atenas Estádio Panatenaico
Atenas Estádio Panatenaico-túnel de acesso
Atenas – Estádio Panatenaico-estátuas
Atenas Estádio Panatenaico visto da bancada topo
Atenas-Estádio Panatenaico-lugares destinados aos reis
Atenas tem vários estádios e vários clubes de futebol: AEK, Panathinaikos e Olympiacos são os maiores. Em 3 dias era impossível visitar todos. Assim, a minha escolha recaiu no Estádio Olímpico. Integrado no Complexo Olímpico, que foi sede das Olimpíadas de 2004. Uma zona da cidade que foi remodelada, por Santiago Calatrava com vários pavilhões onde se disputaram diversas provas da competição. As estruturas metálicas constituintes desses locais, que fazem lembrar a nossa Gare do Oriente, de momento apresentam sinais de abandono e degradação, sobretudo pelos pontos de corrosão visíveis, o que compromete a segurança. Lá como cá, a manutenção não é prioridade, e estas infraestruturas são sempre construídas com objetivos políticos com esbanjamento de dinheiros públicos sem preocupação com os custos futuros de conservação. Os Gregos como povos do sul da Europa têm caraterísticas comuns.
Atenas Estádio Panatenaico-pódium
O estádio Olímpico de Atenas que tive a oportunidade de visitar por dentro, é mais um que engrandece o meu palmarés de estádios de futebol pelo Mundo fora. Ao entrar, ao olhar o tapete verde mesmo à minha frente, revivi como se estivessem ali a acontecer, os jogos das finais da Champions em que o Milan venceu, com grandes golos de Massaro, Savićević e Desailly o “Dream team” do Barcelona em 1994 e em 2007 com Inzaghi a bisar perante o Liverpool. O Estádio Olímpico também tem sido casa do AEK e do Panathinaikos. Fica localizado fora da zona histórica e é acessível de metro.
Atenas-Complexo Olímpico, os sinis de corosão e abandono das infraestruturas
Atenas-Complexo Olímpico e vista para o Estádio Olímpico
Atenas-Estádio Olímpico-exterior
Atenas-Estádio Olímpico-interior
O início da tarde foi passado no bairro Monastiraki, onde almocei “moussaka”, o prato Nacional da Grécia. Um bairro de compras com muitas lojas e que alberga um mercado com aspecto similar ao dos “souks” Árabes, onde o “regatear” é usual devido à Influência Turca nos costumes Gregos.
Daqui segui para a Colina Licabeto onde terminei o dia. Acessível de metro, e depois de uma caminhada com cerca de 1,5Km, de funicular até ao topo. A melhor vista sobre a cidade. O ponto mais alto de Atenas. Dali podemos ver a imensidão branca que é capital Grega, lá ao fundo o porto de Pireu, e o Estádio Karaiskákis onde joga o Olympiacos que sobressai pela sua cor vermelha. A Acrópole fica em frente a nós, mas mais em baixo. Ali o pôr-do-sol tem mais encanto e nessa altura é feita a cerimónia do arriar da bandeira Grega, numa manifestação de enorme orgulho Nacional, o que que carateriza o povo Grego. Este foi o ponto da cidade que mais me encantou e foi perfeito para terminar o dia.
Atenas-Bairro de Monastiraki
Atenas-Acrópole vista da Colina Licabeto
A manhã seguinte foi dedicada à Acrópole. Era o primeiro Domingo do mês e a entrada foi gratuita, nos outros dias paga-se 20€. É daqueles locais que se visita uma vez na vida pelo que justifica o elevado preço. O Parthenon, ou melhor, as ruínas do que ele era, lá no alto tem lugar de destaque. As colunas gregas ainda existentes sobressaem os seus estilos. Há capitéis espalhados pelo chão, e muitas pedras de elevado valor arqueológico mas que para o comum visitante ao fim de pouco tempo já começa a ser mais do mesmo.
Atenas-Colina Licabeto vista da Acrópole
Atenas-Acrópole-Parthenon
Atenas-Acrópole-Odeão de Herodes Ático
Atenas-Acrópole-Parthenon-capiteis amontoados
Atenas-Acrópole-Parthenon-pormenor das colunas de Arquitetura Grega
O complexo da Acrópole, à medida que subimos vamos encontrando locais de culto, onde destaco o Odeão de Herodes Ático e o Teatro de Dionísio que foi o mais importante dos teatros da Grécia Antiga, e é considerado o berço do Teatro ocidental e da Tragédia Grega. Os gatos são animais que abundam pela Grécia e são muito acarinhados nestes países do Mediterrânicos, devido à influència Muçulmana. Consta-se que quando o profeta Maomé esteve para ser atacado por uma cobra venenosa, um gato o salvou! Jamais esqueço um gato muito brincalhão e malandreco que encontrei aqui. Um animal de alto status, pois podia percorrer aquelas bancadas e locais que são vedados ao público.
Atenas-Acrópole-Parthenon
Atenas-Parthenon visto desde o Templo de Zeus Olímpico
Lá do alto a vista da cidade com aquele enquadramento monumental é encantadora, única e inesquecível.
Atenas-Vista para o porto Pireu desde a Acrópole
Atenas-Templo de Zeus Olímpico visto desde a Acrópole
A Ágora Romana foi a paragem seguinte. Situada no bairro de Plaka, o local onde nos tempos da Grécia Antiga era uma praça pública, e o centro da vida social, política e comercial.
Atenas-Ágora Romana
O almoço nesse dia foi “kleftiko”, um prato de borrego cozinhado em papel de pergaminho. A tarde começou no Museu da Acrópole, um edifício inaugurado em 2009, construído em aço, cristal e cimento cujo design foi estudado para aproveitar ao máximo a luz natural. Alberga uma coleção de peças pertencentes aos diferentes monumentos da Acrópole.
Atenas-Museu da Acrópole
Atenas-Museu da Acrópole
Atenas-Museu da Acrópole
Atenas-Museu da Acrópole-objetos típicos cerâmica
A Colina das Musas, também conhecida por Colina de Filopapo foi o último local que visitei. No topo encontra-se o Monumento de Filopapo, o mausoléu de Caio Júlio Antíoco Epifanes Filopapo, que foi um príncipe do Reino de Comagena e que se tornou um dos mais proeminentes gregos do Império Romano. Caminhando por aqueles trilhos, com a ajuda do GPS, é possível encontrar uma antiga masmorra, chamada “Prisão de Sócrates”, onde se crê que esse grande filósofo viveu ali os últimos dias depois de condenado à morte.
Atenas-Prisão de Sócrates na Colina das Musas
A caminho do aeroporto voltei a passar na Praça Syntagma e desfrutar pela última vez da cerimónia do render da guarda. E foi assim que me despedi de Atenas. A caminho de Santorini, a paragem que se seguiu.
Atenas-Praça Syntagma-guardas
Links
Voos: Companhia aérea Grega, com voos diretos de Lisboa para Atenas.
Hotel: Escolhi este hotel (ver aqui), localizado no coração de Atenas, bairro da Plaka, pertíssimo da Acrópole. É mais um hostel que um hotel. Económico e agradável, sobretudo pela presença de gatos de estimação dos proprietários.
Atenas- vista da Colina Licabeto ao pôr do sol
Página oficial do Ministério da cultura e desporto da Grécia- Ver aqui.
A escolha de uma das Ilhas Gregas para juntar a este passeio foi Santorini. A Ilha mais famosa e visitada de todas. Um dia inteiro serviu para explorar alguns dos seus pontos principais.
Santorini-Oia ao pôr do sol
A manhã foi passada em Fira, desfrutando das vistas maravilhosas para mar Egeu, onde as águas azuis contrastam com as casas brancas, percorrendo os passadiço até ao Rochedo Skaros, zona Oeste da ilha. Ao perto vemos as Ilhas de Nea Kamen e de Thirassia que é possível visitar em tours, mas seria necessário ficar mais um dia.
Santorini-Fira junto ao mar Egeu
Santorini-Fira junto ao mar Egeu
Santorini-Fira junto ao mar Egeu
Santorini-vista de Fira desde o Rochedo Skaros
Santorini-Fira junto ao mar Egeu
Santorini-Fira-Uma sala de cinema sui generis
Seguiu-se visita ao museu do vinho localizado no interior da ilha, sendo considerado um dos 10 melhores museus vinícolas do Mundo. A visita dá direito a prova de vinhos. Um museu com várias zonas, um labirinto de 300 metros, a 8 metros de profundidade, que nos mostram a história da produção de vinho naquela ilha. O facto de se tratarem de terras de origem vulcânica, torna este “néctar dos Deuses” por ali produzido com caraterísticas especiais. A produção de vinho foi muito importante na Economia da Ilha. As trocas comerciais entre a Grécia e a Rússia no tempo dos Czares, de vinho por madeira que era usada para fabrico das pipas. O vinho era enviado para Odessa (atualmente na Ucrânia) e as trocas comerciais eram por via marítima. A Revolução Bolchevique pôs fim a estas relações comerciais.
Santorini-Museu do vinho
Santorini-Museu do vinho-Prova de vinhos da região
À tarde um mergulho na praia Kamari, que fica a Este. Aqui fiz o meu encerramento da minha época balnear 2019. Tudo isto foi percorrido a pé e ao final do dia, apanhei daqui um autocarro para a Oia, a Norte de Fira, local em que o pôr-do-sol é considerado o mais bonito da Ilha. Ainda cheguei a tempo de o contemplar e ao início da noite percorrer aquelas ruas com lojas de souvenirs típicos e com alguns turistas pelas ruas, ao contrário de Fira, onde as ruas já estavam quase desertas, pois estávamos em época baixa.
Santorini-Praia Kamari
Santorini-Praia Kamari
Mesmo em época baixa, as paisagens não perdem a sua beleza e arrisco-me a dizer que para visitar Santorini, que não é propriamente uma estância de praia, pois as mesmas são de cascalho, é a altura ideal. Podemos desfrutar das paisagens sublimes que a natureza nos proporciona, sem sermos incomodados com multidões e tudo se aproximará das nossas expectativas. Os preços muito mais baixos que no Verão, das viagens de e para a ilha desde Atenas, dos hotéis devido à maior oferta de camas disponíveis e também dos restaurantes.
Santorini-vista para a Ilha vulcânica de Nea Kameni, desde o Rochedo Skaros
Ao jantar escolhi um guisado de búfalo. Mais uma iguaria da Gastronomia Grega que experimentei, desta vez para me despedir destes dias maravilhosos.
Santorini-Guisado de búfalo
Santorini-Um petisco de queijo feta
Links
Voos:Volotea e Olympic Air são algumas das companhias aéreas que voam de Atenas para Santorini. Utilizei a primeira para ida e a segunda para volta. Paguei respetivamente 9€ e 30,77€.
Hotel: Este aparthotel (ver aqui) foi onde escolhi ficar. Staff atencioso, boa localização e possibilidade de marcar tours. É possível marcar também online o transporte de e para o aeroporto.
Campos de concentração de Sachsenhausen (Alemanha) e Auschwitz-Birkenau (Polónia)
Texto & Fotos de Mário Menezes
Há locais para onde viajei que jamais quero repetir. Não tenho coragem para voltar.
São locais onde todos nós pelo menos uma vez na vida deveremos ir. Locais onde nos poderemos conhecer melhor. A natureza humana no seu pior. Difícil entender como alguém consegue arquitetar tamanha atrocidade para o seu semelhante. O mais grave é que esta é a nossa natureza e isso me fez sentir muito mal e com nojo de mim próprio. Nós seres humanos somos capazes de fazer aquilo que vi. O limite da maldade e que em cada um de nós há pelo menos um pouco!
Sachsenhausen-Entrada com a inscrição de que o trabalho liberta
Estes dois locais são apenas dois de muitos que existiram na Europa. Hoje muitos deles são mantidos de pé para que a memória não se apague. Ali milhões de seres humanos inocentes foram sacrificados. A chamada “Solução final” que Hitler implementou. E Hitler nem sequer foi na História da Humanidade o maior genocida, mas provavelmente as suas atrocidades são as que estão mais presentes e evidentes.
Auschwitz- local de enforcamentos públicos
Campo de concentração de Sachsenhausen (Alemanha)
Em Janeiro de 2009 visitei Berlim e tinha em mente visitar um bunker, os túneis da Guerra fria e um campo de concentração. Consegui realizar estes dois objetivos, e visitei o Campo de concentração de Sachsenhausen. Localizado em Oranienburg, cidade que dista cerca de 30Km de Berlim e acessível de comboio suburbano S-bhan. Cerca de uma hora de viagem. Depois uma caminhada com cerca de 2Km. A entrada é gratuita.
Sachsenhausen-exterior
Sachsenhausen-Memorial às vítimas
Entre 1936 e 1945 funcionou como campo de concentração Alemão. Foi a primeira de uma série de instalações construídas pelos nazis, para confinar ou liquidar em massa opositores políticos, judeus, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová, e, posteriormente, milhares de prisioneiros de guerra. Posteriormente serviu como acampamento especial soviético.
Sachsenhausen-ruínas do crematório
A experiência de visitar este local já de si é dolorosa. Apesar de muitas das edificações estarem destruídas, ainda é possível ver as barracas onde os prisioneiros viviam em condições desumanas, a seção “Z” onde as execuções por fuzilamento eram levadas a cabo. “Z”, à boa maneira do sadismo nazi, por ser a última letra do alfabeto, assim chamado aquele local, por significar o final, onde se morria e tudo acabava. Também as ruínas do crematório onde depois das execuções os corpos eram incinerados, se podem visitar.
Sachsenhausen-Secção Z
Sachsenhausen-Barracas
Existem um museu e um centro de exposições onde podemos aprender mais sobre este local. Uma manhã é suficiente e recomendo de tarde fazer algo lúdico e divertido pois sairão dali bastante cabisbaixos com o que viram e com o que leram…
A minha escolha para essa tarde foi visitar o Madamme Taussaud´s de Berlim e deste modo consegui recuperar do “trauma”. Depois de me divertir com as figuras lá expostas, fiquei mais animado.
Sachsenhausen- vedação
Sachsenhausen-Barracas
Campos de concentração – Auschwitz-Birkenau (Polónia)
A cerca de 80 Km de Cracóvia, acessível de autocarro ou comboio suburbano, a viagem dura cerca de 90 minutos. Atualmente é aconselhável visitar em tour organizado, marcado com antecedência, uma vez que o número de visitantes diários passou a ser limitado.
Auschwitz-vedação
Auschwitz, o nome em Alemão por o qual é conhecida internacionalmente a localidade onde fica este antigo campo de extermínio, é chamado na Língua Polaca de “Oświęcim”.
Auschwitz – complexo – pavilhões
Auschwitz – complexo – pavilhões
Se Sachsenhausen que visitei dois anos antes me impressionou, então o que dizer de Auschwitz. Aqui tudo permanece praticamente igual ao que era nos tempos do Holocausto. Mal cruzamos a placa ” Arbeit macht frei”, veremos que a mesma é apenas a primeira de muitas manifestações de sadismo por ali existentes. Uma placa que existe em todos os campos de concentração. Trabalhando até morrer, de doenças e subnutrição, é a única forma de escapar dali, é esse o significado.
Auschwitz – complexo – pavilhões
Auschwitz- local de fuzilamentos
A visita ao local é uma experiência que nos amedronta e nos marca para sempre. Um local que é horrível, um verdadeiro inferno. Cada objeto, cada descrição do mesmo, cada pavilhão em que entramos nos deixa mais fracos e cada vez mais fracos. A quantidade de visitantes que choram é impressionante. Muitos deles tiveram antepassados que fizeram parte dos mais de 1 milhão que morreram ali.
Auschwitz-Crematório-Sistema de carga dos corpos muitos deles ainda vivos
Auschwitz-Crematório
Auschwitz-Um dos objetos mais horríveis uma forca amovível para execuções sumárias
Auschwitz-Marcas-dos-prisioneiros
A cerca de 3Km e acessível de autocarro “Shuttle” gratuito, temos Birkenau. A fábrica da morte onde ainda existe a linha de comboio que conduzia ao seu interior. Uma cena do filme “A lista de Schindler” é ali passada e mostra como era o procedimento. Essa cena foi rodada no exterior, à entrada desse edifício, numa réplica construída propositadamente, pois Spielberg não foi autorizado a filmar lá dentro. A visita aos Campos de concentração – Auschwitz-Birkenau toma um dia completo. Quando nos sentamos no autocarro para regressar a Cracóvia estamos completamente estupefactos, cansados física e psicologicamente, atónitos, revoltados e com um profundo sentimento de culpa pois quem arquitetou semelhantes locais, afinal foram seres vivos como nós.
Birkenau-Comboio de transporte de prisioneiros para as câmaras de gás
Birkenau – A linha por onde o comboio entrava no edifício da morte
Birkenau-complexo
Birkenau-complexo
Birkenau-Chaminés dos crematórios
Birkenau-Sanitários das camaratas com condições desumanas
Este foi para mim um dia de férias muito triste e muito sentido. Foi uma grande lição de vida. Nesse dia fiquei a ter bem mais apreço pelos animais que pelos seres humanos.
Birkenau-Camaratas com condições desumanas
Quando estudamos filosofia pela primeira vez, ouvimos falar que no tempo da Grécia antiga, um pensador proferiu a frase “conhece a ti mesmo”. Passando um dia em Auschwitz teremos essa experiência.
Formentera faz parte das Ilhas Baleares, um arquipélago que pertence a Espanha e também inclui Mallorca, Menorca e Ibiza.
A ilha tem menos de 90 km2, é um dos últimos paraísos intocados do Mediterrâneo.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Para chegar a Formentera é necessário apanhar um barco em Ibiza. Uma viagem de apenas 45 minutos por cerca de 50 euros ida e volta. Os bilhetes podem comprar-se na Marina de Ibiza. No verão as frequências são de 30 em 30 minutos.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera é relativamente mais calma que Ibiza, mas nós quisemos ir em Agosto, a loucura total, é a festa ao vivo, tudo é sensação, não dá para disfarçar o glamour, a força da juventude!
Se não aguentarem jantar às dez ou onze da noite, muita música, muita animação, então escolham outra altura do ano!
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Não vão a Formentera sem dinheiro, por favor esqueçam os preços e as continhas de tostões, aqui é mesmo para gastar até dizer chega. Qualquer prato quente custa à volta de 30 euros num restaurante e um vinho passa dos 20, as reservas são feitas muitas vezes com dias de antecedência sobretudo para os melhores restaurantes.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Nós escolhemos para dormir o Hotel Cala Saona que fica numa baía lindíssima, um autêntico quadro natural, uma mini prainha.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Recentemente, fala-se muito bem do Blanco Hotel que se situa em El Pujols, já inaugurado posteriormente, dentro do conceito hotel boutique que adoro.
Para opções mais em conta pode sempre alugar-se uma casa. O site Your Formentera tem excelentes lugares para ficar!
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Para conhecer a ilha o ideal é mesmo seguir o exemplo dos outros milhares e alugar uma scooter, nós quisemos antes alugar carro pois éramos 7 pessoas.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Imperdível conhecer os dois faróis da ilha (La Mola e Cap Barbária), que tem vistas de cortar a respiração.
Quando se vai para o farol de La Mola, parar entre o Km14 e 15, no restaurante El Mirador e apreciar a vista panorâmica da ilha.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
O farol de Cap Barbária ao pôr-do-sol fica repleto de turistas a fazer picnic e aguardar o grande espetáculo da luz quente do Astro Rei!
Também fomos a uma feirinha Hippie muito cool onde me apetecia comprar quase tudo, o ambiente caloroso, tranquilo, música ao vivo.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Adorámos também a Platja de Migjorn, uma enorme extensão de areia com várias enseadas e bares, como o Blue Bar, com um original anfiteatro de frente para o mar e um DJ todos os finais de tarde, ou o Beach Club 10.7, que tem um ambiente muito giro e uma decoração bem fixe.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Dicas de restaurantes… em Es Pujols, de frente para a praia: Bocasalina e Canloca.
No centro de Es Pujols, que tem vários restaurantes e barzinhos: Don Jamon. Um pouco mais afastado do centro mas também muito bom é o A.T.P.CO.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Nós ficámos completamente deslumbrados com o Ca Na Joana, mesmo no centro de San Francesc; e o A Mi Manera.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Uma das grandes vantagens dos restaurantes em Formentera é que são quase todos ao ar livre, em esplanadas, pátios, jardins e terraços encantadores. Arranjos florais lindíssimos, espaços muito rústicos, um tremendo bom gosto.
O A Mi Manera é um jardim encantado cujas árvores estão iluminadas de uma forma única. A cozinha é gourmet, feita a partir de ingredientes frescos e biológicos. Não se pode chegar aqui esganado de fome, porque a quantidade é aquela que se conhece neste tipo de restaurantes e os preços são um estalo!
Na praia Es Pujols, o imperdível restaurante Chezz Gerdi cujo conceito é original.
Na praia de Ses Illetes, há o mítico Juan & Andrea que não fomos; e o Es Molí de Sal; em Migjorn, o 10.7 é bacano.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
O que comer? Todos os frutos do mar, sem esquecer os calamares (lulas), chipirones (que são mini lulas), o polvo, os mariscos, o peixe, em especial a lubina e a dourada. Os deliciosos boquerones. Beber uma sangria branca ou rosada ou o vinho da terra: Terramoll Blanco Savina, super refrescante.
Em Es Pujols ao entardecer sabe bem caminhar no passeio marítimo, onde também há uma feirinha hippie.
Ses Illetes é o paraíso, a rendição total.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Aquele sentimento de: eu quero voltar para a Ilha está aqui!!
Areia branca, mar azul turquesa com a água completamente transparente.
Formentera- Ilhas Baleares- Espanha
Apesar de não ser fã de compras fiquei rendida a San Francesc. Não só por causa dos restaurantes mas também por causa das lojas muito vintage e hippie chic, é um ambiente que adoro. Vintage, Full Moon, Cómoda e Blink são algumas das lojinhas onde me perderia!
TERMAS DE MONCHIQUE – UM REFÚGIO NA SERRA ALGARVIA
Pelo interior da região do Algarve (Portugal), descubra a natureza genuína em plena serra de Monchique, a 15 Km de Portimão, onde encontrará o Villa Termal Caldas de Monchique.
Serra de Monchique – Algarve
Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Loja de artesanato- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Loja de artesanato- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Hotel Central- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Central Suites & Apartments e o Bar do Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Situada na tranquila localidade de Caldas de Monchique, o complexo Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort, é um convite a revitalizar o corpo e mente num local isolado em plena harmonia com a Natureza.
Fonte na Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Zona de Piquenique – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Pavão – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
As Caldas de Monchique, são conhecidas pela riqueza das suas águas e propriedades curativas existente desde a época da ocupação Romana. Já em 1495, D. João II visitava as Termas para tomar banhos e recuperar da sua doença. No século XX foi um local de visita da aristocracia portuguesa.
Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
No Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort encontrará hotéis, bar, restaurante, loja de artesanato, piscina exterior e um spa com água termal para os seus tratamentos. Os elegantes quartos estão decorados com peças dos séculos XVIII e XIX.
Espaços comuns- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Evolução das Águas de Monchique
Espaços comuns- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Espaços comuns- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
A piscina exterior está rodeada por um jardim verde e espreguiçadeiras. Além de relaxar na sauna ou no banho de vapor, os hóspedes podem realizar piqueniques e desfrutar de caminhadas ou passeios de bicicleta de montanha, no Parque Nacional da Serra de Monchique.
Piscina exterior do Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Espaço envolvente da piscina exterior- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Piscina exterior do Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
A Capela de Santa Teresa, localizada em Caldas de Monchique, foi construída em 1940 substituindo uma ermida que aí existiu no passado. É de salientar a beleza dos seus painéis de azulejo (séc.XVIII) que descrevem a vida de Santa Teresa D’Avila.
Capela de Santa Teresa- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Capela- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Hotel Central- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Pequeno-Almoço- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Sala de Pequeno-Almoço- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Central Suites & Apartments- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Central Suites & Apartments- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Central Suites & Apartments- Villa Termal Monchique SPA Resort
Central Suites & Apartments- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Águas de Monchique – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
TERMAS DE MONCHIQUE
A água proveniente dos solos da Serra de Monchique é bicarbonatada, sódica e rica em flúor. O seu PH alcalino de 9.5 é um caso raro de água alcalina no país e, que colocam esta água num patamar especial face a outras fontes naturais em Portugal. O sabor diferenciador de outras águas (mais adocicado), tem uma particularidade da sensação de um toque “aveludado” que se sente ao tocar na pele e na boca. As propriedades alcalinas desta água são óptimas na prevenção e cura de doenças.
Bilhete de Inscrição antigo – Termas das Caldas de Monchique
As Termas de Monchique situadas a 200 metros do hotel Central, oferecem uma vasta gama de programas e tratamentos de beleza e saúde. Um verdadeiro centro de reabilitação de corpo e mente.
Registo histórico – Termas das Caldas de Monchique
Registo de Tratamento – Água Termal das Termas de Monchique
Indicações terapêuticas: Afecções das vias respiratórias (asma, bronquite, rinite, sinusite, alergias, etc) e músculo-esqueléticas (tensão muscular, artrite, tendinite, reumático, deformações na coluna vertebral, etc).
Irrigação nasal- Termas das Caldas de Monchique
Tratamento: Aplicação de lamas, duche de jacto, duche Vichy, hidromassagem em banheira e piscina, massagem geral e localizada, hidropressoterapia, irrigação nasal, aerossol sónico, nebulizações, entre outros.
Piscina interior- Termas de Monchique
Morada:Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Forno a lenha- Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Pão com chouriço – Villa Termal Caldas de Monchique SPA Resort
Outros pontos de interesse, na SERRA DE MONCHIQUE:
Igreja Matriz de Alferce; Igreja Matriz de Monchique; Núcleo de Arte Sacra (Monchique); Convento de N. Sra. Do Desterro (Monchique); Miradouro da Fóia e as Cascatas na região de Monchique (cascata do Barbelote, entre a mais conhecida).
Da minha rubrica “Estava aqui tão bem…quem sabe um dia”, hoje descobrimos este magnífico país.
⚜⚜Jordânia⚜⚜
A Jordânia encanta os visitantes há séculos com os seus locais de Património Mundial, cidades amigáveis e paisagens desérticas inspiradoras.
Continua a ser um paraíso seguro no meio de uma região de conflito.
Jordânia
É difícil apontar quais são as coisas que não deve perder quando viaja pela Jordânia, mas abaixo estão algumas que deve considerar para uma viagem perfeita a este país.
Jordan
Jordan Anphitheatre
Jordan
⚜ Visite a cidade perdida de Petra
A antiga cidade de Nabataean, trancada no coração das escarpas de arenito da Jordânia, é a jóia da coroa de muitas antiguidades do país.
Com sítios e ruínas espalhadas por uma vasta paisagem rochosa e um clima que muda com a mudança da luz do amanhecer e do anoitecer, estes é um destaque que apela uma visita mais longa.
Petra
Petra
Petra
Petra
Petra
Petra
⚜ Flutuar no Mar Morto
Para um momento de descontração e a imagem perfeita do cartão postal flutuando lendo o jornal, essa é uma experiência a não perder.
Jordan Dead Sea
⚜ Aventura no deserto em Wadi Rum
Quer esteja aqui por apenas algumas horas ou alguns dias, espere se encantar com paisagens de tirar o fôlego, vida deslumbrante no deserto e moradores locais, e histórias de Sir Lawrence da Arábia.
Wadi Rum
Wadi Rum
Wadi Rum
Wadi Rum
⚜ Visite Amã
A capital da Jordânia é uma cidade incrivelmente interessante e eletrizante. Mesmo que não tenha muito tempo para apreciar todos os encantos de Amã, pelo menos vá até à Cidadela para ver algumas ruínas romanas incríveis e vistas deslumbrantes da cidade.
Aman
Aman
Aman Amphitheatre
⚜ Snorkel no mar vermelho de Aqaba
Se gosta de apreciar algumas maravilhas subaquáticas verdadeiramente impressionantes, vá a Aqaba para a melhor sessão de snorkel ou mergulho.
Diving in the Red Sea Aqaba
Aqaba
⚜ Visite Aqaba
Esta cidade costeira do Mar vermelho, localizada em frente para Eilat em Israel, é o ponto mais a sul da Jordânia. Ideal para snorkelling e mergulho, esta cidade conta também com uma generosa oferta de restaurantes e serve também de ponto de partida para visitar Petra e o Wadi Rum. A cidade em si tem algumas praias populares, como Palm Beach (pública) ou praia privadas como nos hotéis ou no Berenice Beach Club.
Aqaba
⚜ Explore as ruínas romanas de Jerash
As ruínas romanas de Jerash são um dos verdadeiros segredos escondidos da Jordânia. Do impressionante Arco de Adriano ao Templo de Zeus, este local está cheio de tesouros antigos.
Jesus Baptism Place on the Jordan River
Jerash
⚜ Escalar o Monte Nebo
O magnífico Monte Nebo é imperdível na Jordânia, mesmo que seja por suas magníficas vistas do outro lado da Jordânia e de Israel. Também é conhecido principalmente como o local onde Moisés recebeu uma visão da Terra Prometida.
Roman ruins Jordan
⚜ Visite o local onde Jesus foi batizado
Localizado a uma curta distância de Amã, não há muito que ver aqui, mas a carga espiritual é inquestionável. Surpreendentemente é um local que mantém muito da sua naturalidade e não há muito comércio. Os visitantes podem aproveitar para se banhar nas águas sagradas do Rio Jordão.
Kingsway
⚜ Caminhe pelo Wadi Mujib
A caminhada de Wadi Mujib, perto do Mar Morto, é uma das melhores caminhadas na Jordânia. O mais certo é ficar molhado, mas também espere ter uma experiência maravilhosa.
Da minha rubrica: ” Que lindas seriam umas férias na Grécia…” hoje tento-vos com esta “viagem” pelas Ilhas Gregas.
Algumas das Ilhas Cíclades: Mykonos, Paros, Naxos e Santorini
Localizadas no sul da Grécia, entre Atenas e Creta, as Cíclades consistem em 39 ilhas, das quais 24 são habitadas.
Com suas casas e igrejas brancas e azuis, seus becos estreitos e sinuosos, estas ilhas realmente oferecem o cenário típico de cartões postais gregos.
Streets in Santorini
Perissa Beach
Perissa beach Greece
Algumas das mais populares e visitadas são Mykonos, Paros (e Antiparos), Naxos e Santorini.
Elas são facilmente alcançáveis de avião, cruzeiro (Mykonos e Santorini) ou de ferry entre as ilhas menores.
Vamos à descoberta destas 4 ilhas que podem ser facilmente umas férias maravilhosas na Grécia.
Street in Paros
Paradise Beach Mykonos
naoussa paros island
Moinhos Mykonos
fokos beach mykonos
Chryssi Akti Paros Island
Black beach of Monolithos on Santorini-Greece
Beautiful house in Paros
Santorini View
Mykonos
Paros
Mykonos:
Mykonos é a ilha perfeita para a diversão nas Cíclades.
Aqui podem ir a festas ou eventos dia e noite com os DJs mais famosos.
Mykonos também é famosa por suas praias, consideradas algumas das mais bonitas da Grécia.
🌏As praias mais famosas são Elia, Paradise, Super Paradise ou Psarou.
🌏De Mykonos, podem fazer a excursão de um dia a Delos;
🌏Ps- não se esqueça de apreciar a comida deliciosa e o pôr do sol de tirar o fôlego sobre os moinhos de vento.
Mykonos Street
mykonos psarou beach
lia beach mykonos
mykonos beach
mykonos platis gialos
mykonos paranga beach
Mykonos Port
Mykonos beach
Mykonos bay
A partir daqui, pegue o ferry para a ilha de Paros.
Paros e Antiparos:
Paros é conhecida por suas muitas praias de areia, belas paisagens naturais e aldeias típicas que executam o típico cartão postal da Grécia. Nos tempos antigos, Paros também era conhecido por seu mármore de alta qualidade, usado para muitas obras de arte, como a “Vênus de Milo”.
As principais atrações de Paros são:
🌏Parikia, a capital, com suas belas igrejas;
🌏Naoussa, uma típica vila de pescadores com restaurantes convidativos;
🌏Lefkes: uma remota vila montanhosa, famosa pela sua vista magnífica sobre o mar e pelas trilhas entre as oliveiras;
🌏O porto Piso Livadi, onde podem saborear a deliciosa cozinha grega
🌏Paros Park oferece trilhas para longas caminhadas cénicas ao longo da costa.
De Paros, podem apanhar o ferry de 10 minutos para Antiparos e aproveitar as belas praias.
Paros – island beach Kolympithres
Paros Island street
paros island naoussa
paros island
paros greece
parikia old town paros
Antiparos street
Beautiful Cafe in Paros – Valantis M
Cafe in Naxos – Valantis M
A partir daqui, pegue o ferry para a ilha de Naxos.
Naxos:
Naxos é a maior ilha das Cíclades. Aqui podem desfrutar de muitas praias bonitas e descobrir aldeias remotas nas montanhas.
Os destaques da ilha são:
🌏Chora, a principal cidade da ilha, famosa pelos becos pitorescos do antigo mercado;
🌏A aldeia montanhosa de Filoti e Halki;
🌏A caminhada do monte Zeus;
🌏As belas praias de Pyrgaki, Kastraki Agia Anna ou Agiassos.
Naxos
Naxos
A partir daqui, apanhem o ferry para a ilha de Santorini.
Santorini:
Santorini é de longe a ilha mais visitada das Cíclades. Vale a pena esperar para tirar a foto perfeita do pôr-do-sol de Oia, ou as igrejas de cúpula azul de frente para o oceano ou fazer a caminhada panorâmica de Fira a Oia.
A não perder em Santorini:
🌏Fira com seus cafés, bares, restaurantes e lojas na Golden Street. Vá também ao topo da caldeira para ter vistas panorâmicas ou para Imerovigli;
🌏Oia é claramente o melhor lugar para admirar o pôr do sol. Ao caminhar pelos becos de Oia, você tira as fotos típicas de Santorini;
🌏Black Beach: uma praia vulcânica de areia preta;
🌏Red Beach, em homenagem aos penhascos ocres ao seu redor;
🌏Outras praias famosas em Santorini são a Praia Kamari, Praia Perissa e Praia Perivolos, com areia escura;
🌏Nea Kamini: Aqui podem fazer um passeio de barco pelo vulcão e nadar nas fontes termais;
🌏O sítio arqueológico de Akrotiri, um dos mais importantes da Grécia.
Santorini
Santorini House
Santorini Fira
Santorini by night
Santorini
Santorini
Lembre-se de que estas não são as ilhas mais económicas e, com frequência, os preços são inflacionados, especialmente na alta temporada, portanto escolha bem antes de contratar os seus serviços.
Alugar um carro para se deslocar é uma mais valia, e eu aconselho a reservar com antecedência. Também há transportes públicos, mas são mais escassos.
Mesa Pigadia Santorini
kamari beach santorini
Quanto à acomodação, existem opções para todos os orçamentos.
Santorini é um belo destino de lua de mel pela sua atmosfera romântica, mas se puderem combiná-la com outra ilha, a sua viagem certamente será aprimorada e também significa que podem fazer uma pausa das multidões.
Street in Fira
red beach santorini
Divirtam-se na Grécia, num futuro esperemos que próximo.
Da minha rubrica “E se eu pudesse ir de férias ou lua de mel ao Caribe agora… ” deixai-me levar-vos até:
Saint Lucia
Santa Lúcia é uma ilha paradisíaca por excelência.
Praias em forma de baía, pequenas aldeias de pescadores, florestas tropicais, recifes, cascatas, atrações geotérmicas e montanhas verdejantes são apenas algumas das muitas atrações de Santa Lúcia.
Terrace at jade mountain- st lucia
Santa Lúcia é um destino perfeito para casamentos e lua de mel, com os seus populares e idílicos hotéis românticos como o Jade Mountain, Sandals Santa Lúcia, Coconut Bay, Marigot Bay, Ti Kaye Boutique Hotel, Coco Palm, Xhale Villas e outros.
Os tratamentos de bem-estar e spa estão presentes em quase todos os resorts da ilha, perfeitos para relaxar.
Existem várias rotas para chegar lá, sendo as mais populares via Madrid, Londres, Paris, Amesterdão ou EUA.
St Lucia pitons
St Lucia bareboat
St James Club Morgan Bay Beach
Saint Lucia view of the pitons from Sugar Beach
Saint Lucia Flag
La Toc
Aerial View – Saint Lucia
A NÃO PERDER:
✈ Castries, a capital da ilha e porto de cruzeiro, oferece uma amostra colorida da vida de St. Lucia no seu mercado animado, além de alguns marcos históricos fascinantes.
Castries -St. Lucia
Castries view- St. Lucia
Castries – Sain Lucia
✈ Soufriére é uma vila piscatória colorida, envolvida numa bela baía. A cidade foi fundada em 1745 e tem como principais características a praça da cidade, onde encontramos a Igreja da Assunção da Virgem Maria e os muitos edifícios com típicas varandas com filigranas e telhados de zinco.
Soufriere- St. Lucia
Soufriere- St Lucia
✈ No Morne Fortune e no Pigeon Island National Park, pode aprender sobre a história das muitas batalhas da ilha entre franceses e ingleses, que lutaram violentamente por sua posse.
Pigeon Island
Pigeon Island
Pigeon Island- Saint Lucia
Pigeon Island- Saint Lucia
✈ Os aventureiros encontrarão muitas coisas para fazer em Santa Lúcia. Fazer Ziplining no Morne Coubaril Estate, escalar as Pitons, fazer trekking em muitas trilhas naturais marcadas, como a Trilha Natural Tet Paul, passeios a cavalo, cruzeiros turísticos e explorar o vulcão ativo da ilha.
Snorkelling – Saint Lucia
✈ O mergulho é excelente no lado oeste de Santa Lúcia, com uma rica diversidade de corais, esponjas e recifes. O Parque Nacional Marinho de Anse Chastanet é um destino popular para os amantes de mergulho.
Anse Chastanet bay- St Lucia
✈ A observação de baleias e golfinhos é muito popular entre dezembro e janeiro. Observação de aves nos meses seguintes.
Marigot Bay- St Lucia
✈ Depois de toda a ação, pode relaxar debaixo das palmeiras das areias douradas de Santa Lúcia ou mergulhar nas fontes termais curativas da ilha.
Reduit Beach – St Lucia
Entre as melhores praias estão:
🌏 Sugar Beach
🌏 Marigot Bay
🌏 Grande Anse
🌏 Parque Nacional da Pigeon Island
🌏 Rodney Bay
🌏 Reduit
🌏 La Toc
🌏 Anse Chastanet
Vigie Beach- St Lucia
✈ Não esquecer provar o Chaimans Reserve Rum, típico da ilha.
Chairmans reserve rum
Chairmans local runm
A paisagem, as pessoas, os costumes e a culinária da ilha entrelaçam-se para proporcionar o cenário perfeito para as férias de uma vida. Aqui, a confluência única das culturas do Caribe, da África, da Inglaterra e da França cria uma mistura requintada de comida, música e tradições que inspirarão e encantarão todos os que visitam esta ilha.
Da minha rubrica “Anda comigo ver os animais em África sem sair de casa” hoje façamos de conta que estamos num safari neste magnífico país.
⚜⚜ Namíbia ⚜⚜
Bem-vindo à Namíbia
A Namíbia é realmente o país mais pitoresco do continente africano, com dunas gigantes, formações rochosas de granito, vastas extensões do mato de Kalahari, colinas agrícolas, fundos de lagos secos e uma grande variedade de habitats valiosos para a vida selvagem.
Vários de seus habitantes originais preservaram o seu estilo de vida tradicional e ficam genuinamente felizes em compartilhá-lo com os visitantes.
Zebras at Etosha- Namibia
Rhino- Namibia
Desert Namibia
Cape fur Seals
Começamos no sofá e voamos até à Capital e o nosso itinerário inclui todos estes locais maravilhosos:
⚜ Windhoek – Windhoek é uma cidade moderna e bem cuidada, onde os funcionários de escritórios relaxam no Zoo Park na hora do almoço, os turistas passam pelo Post St Mall admirando curiosidades e os táxis africanos buscam potenciais clientes.
A catedral neobarroca é o ex-libris da cidade.
Windhoek Cathedral- Namibia
Windhoek- Namibia
⚜ Erindi Private Game Reserve – a maior reserva natural privada do mundo, com uma incrível diversidade de espécies selvagens e avistamentos regulares de leão, chita, cachorro selvagem, elefante, hipopótamo, girafa, rinoceronte preto, rinoceronte branco e zebra.
Zebras at the park- Namibia
Lazy Cheeta- Namibia
Elephants during safari- Namibia
⚜Os bosquímanos de San – Viajar para esta zona significa irmos para um dos cantos mais remotos da Namíbia, uma vasta região de mata, lar do povo san. Se possível, encontre-se com o bosquímano, que vive em pequenas aldeias espalhadas por Bushmanland. Esta é uma oportunidade perfeita para passar tempo com os nativos, ir à caça com eles, procurar prezas, raizes, frutos ou mel.
⚜ National Parque Nacional de Etosha – o parque é composto por muitos habitats exuberantes e propícios para a vida selvagem, tornando Etosha um dos melhores destinos de safári na África.
Etosha National Park – Namibia
Não podemos perder o fundo seco, plano e interminável do Etosha Pan, às vezes inundado, com 130 km de comprimento e 50 km de largura.
Etosha National Park – Namibia
Além dos elefantes, Etosha geralmente produz grandes avistamentos de leão, leopardo, chita, girafa, hiena-malhada, zebra, gemsbok, gnu azul e é o melhor lugar do mundo para ver rinoceronte preto.
Beautiful lions – Namibia tourism board
Animals at Etosha
⚜ A tribo Himba em Opuwo – esta é a última tribo nômada da Namíbia, conhecida por suas tradições, penteados e jóias. Aqui vamos conhecer melhor as suas tradições, a forma como veneram os ancestrais à volta da fogueira e qual o significado de cada penteado de acordo com a sua idade e estatuto social. Aprendemos como sobrevivem e como é o seu quotidiano.
Himba Tribe Woman- Namibia
⚜ Twyfelfontein e Damaraland – Damaraland possui uma magnífica paisagem deserta, formações geológicas fascinantes, sítios arqueológicos e uma variedade única de fauna e flora do deserto.
Aqui admiramos ainda a Floresta Petrificada e o impressionante exemplar de Welwitschia mirabilis, a planta de vida mais longa da Terra.
Twyfelfontein é um património mundial, onde comunidades de bosquímanos gravaram e pintaram mais de 2500 inscrições, há cerca de 6.000 anos.
Quiver Tree Namibia
⚜ Cross Cape Cross, Swakopmund e a Costa do Esqueleto (Skeleton Coast) – Cape Cross é o lar de uma colónia mundialmente famosa de Cape Fur Seal (focas), com mais de 80000 habitantes.
Skeleton coast Namibia
Road on the Way to Skeleton Coast- Namibia
Swakopmund street- Namibia
Atravessamos o deserto do Namibe até Swakopmund. Este é o local perfeito para aprender mais sobre a fauna e flora que se adaptaram para sobreviver neste ambiente severo, mas bonito.
Entre outras criaturas, procuraremos Sidewinder e Horned Adders, escorpiões, camaleões Namaqua, lagartos reticulados, lagartas sem pernas e Palmato Gecko.
Swakopmund- Namibia
Swakopmund- Namibia
⚜ Sossusvlei, Deadvlei e Sesriem Canyon – Não perdemos a oportunidade de estar nas proximidades das mais altas dunas de areia vermelha e brilhante do mundo quando os primeiros raios aparecerem no horizonte. Este é um momento verdadeiramente mágico do dia aqui, pois as formas gigantes e escuras vestem-se de cores repentinamente e o mosaico de tons e luz do sol cria oportunidades incríveis para fotos.
Conduzimos ainda no leito antigo do extinto Rio Tsauchab, abrindo caminho para o mundialmente famoso Dead Vlei, onde dunas vermelhas proporcionam um cenário de tirar o fôlego para árvores seculares no deserto.
Aqui visitamos também o Sesriem Canyon, com 18 milhões de anos e 30 metros de profundidade, escavado pelo rio Tsauchab enquanto ele ainda fluía.
Deadvlei
Deadvlei Desert
⚜ Walvis Bay – para os amantes de pássaros, este é o paraíso, pois a famosa lagoa Walvis Bay abriga várias espécies de pássaros maravilhosas.
Walvis Bay- Namibia
Depois de maravilhados, regressamos ao sofá, para continuar a sonhar com a próxima paragem no comboio dos sonhos, até que nos deixem voar novamente.
Da minha rubrica “Se pudesse, apetecia-me um destino único e diferente em África…”, hoje falo-vos um pouco sobre este país ainda pouco explorado.
Bemvindos à Gâmbia
A República da Gâmbia, comumente chamada de Costa Sorridente da África, está situada na região oeste da África e é um dos menores países do continente, com capital em Banjul.
Woman selling Watermelon in Senegambia
A Gâmbia pode visitar-se todo o ano e tem duas estações distintas: A estação chuvosa é caracterizada por chuvas de 1h e depois para e geralmente é curta de Junho a Outubro.
A estação seca varia de Novembro a Maio e, durante esse período, os meses de Novembro a Março são frios e geralmente caracterizados por brisa fria intermitente.
Janeiro a Abril é frequentemente associado aos ventos de Hamattan que sopram dos oceanos indico e atlântico.
Balafon Beach
Balafon Beach Resort
É um país com terras férteis e a população vive principalmente da agricultura, pesca e turismo.
Este último tornou-se o setor de crescimento mais rápido da economia, pois os visitantes que chegam todos os anos são atraídos pelas suas praias, pássaros, sol, cultura e maior património do país – a simpatia e hospitalidade do povo da Gâmbia, daí a razão por que a Gâmbia é conhecida como “a Costa Sorridente da África” - juntamente com a paz, a segurança e a estabilidade política do país.
Labranda Coral Beach
Juffureh village
Juffureh beach
Flowers in Gambia
Banjul
Banjul
Existem muitas atrações para os turistas e as mais populares são:
🏖 Banho de sol – como mencionei acima, a Gâmbia tem muitas praias virgens, além de belos hotéis, alguns com tudo incluído.
Village resort Gambia
🏖 Cruzeiros de um dia no rio e riachos, perfeitos para relaxar e mergulhar na natureza em paz.
Makasutu Forest
River Gambia
🏖 Desportos – Podem fazer praticamente tudo na Gâmbia, especialmente a pesca pode ser uma experiência memorável com os habitantes locais.
Fishing boats Tanji
Boats in Tanji
🏖 Mercados de artesanato – todo mundo adora um mercado e é imperativo ver as cores da África em Banjul, Serekunda e Bakau.
Serakunda Markets
Markets in Banjul
Market in Banjul
Saint Mary’s church in Banjul
Palm beach hotel Kotu
🏖 Aldeias históricas como Juffureh, Albreda, Kunta Kinteh, antiga ilha da James e património da Unesco, a vila de pescadores Tanji, proporcionam aos turistas um encontro próximo com a história do país, seja no passado sombrio dos dias de escravidão ou nas rotas comerciais ou as tradições dos habitantes locais. Estes são complementados com museus e galerias de arte.
Mandina River Lodges
Mandina River Lodge
Mandina River Lodge Gambia
🏖 Beleza Natural e Observação de Aves: parques naturais como o Parque Nacional Niumi, o Parque Natural Kiang West e River Gambia e as reservas naturais são lugares perfeitos para se misturar com a vida selvagem e a natureza.
Abuko Nature Reserve Gambia
Makasuto Forest
Jangjangbureh
Gambia wildlife
Kololi Monkeys
🏖 Aventuras como safaris na praia, passeios no rio, excursões rurais a Jangjangbureh e Basse ou passeios ao Senegal são possíveis.
Boats at the beach Sayang
🏖 Vida noturna e entretenimento estão disponíveis na Senegâmbia, Kotu, Fajara e Bakau.
Sunset by the beach
Serakunda beach
Ocean Bay Hotel Bakau
E que tal para uma próxima aventura além fronteiras?