Desta vez venho dar a conhecer um destino quase paradisíaco, mas muito pouco conhecido; Ksamil, zona da riviera Albanesa, junto á cidade de Sarandë (Saranda); A riviera Albanesa, confunde-se em beleza com da praia da sua vizinha Grécia, no entanto para além de muito menos concorrida, é bem mais barata.
A Albânia tem muito para dar a conhecer, o país dos Bunkers, que tem milhares de bunkers, desde 1970, devido ao seu grande isolamento durante a guerra fria.
Ksamil- Albânia
Ksamil- Albânia
Ksamil- Albânia
Para ir até á capital Tirana, as maneiras mais baratas são pelas low-cost Easyjet, com partidas de Genebra, Londres e Milão; A Wizzair, oferece um leque de escolhas maior, esta companhia é a mais vasta e completa para destinos no leste da europa, tem partida de: Vienna, Praga, Basileia, Paris bv, Berlim, Dortmund, Frankfurt Hahn, Hamburgo, Baden Baden, Memmingen, Creta Herakilon, Rhodes, Budapest, Bari, Bolonha, Milão Bergamo e Malpensa, Pisa, Turim, Veneza Marco Polo e Treviso, Verona, Eindhoven, e Londres Luton.
Saranda – Albânia
Para quem vai de Portugal, a maioria das vezes compensa fazer escala, ou parar uma noite num destes locais, tento fazer com grande desfasamento de horas, convém ter atenção por exemplo preços de alojamento e transferes, para reduzir custos.
De Tirana, para Sarande (Ksamil), a viagem demora cerca de 5h, e apesar de barata, pelo li na altura, não é nada agradável devido ao péssimo estado das estradas; a quem queira visitar Tirana, aconselho por exemplo a visitar Durrës, que fica bem mais perto, cerca de 1h, e também faz parte da riviera albanesa, e em termos de beleza para mim, não tanto quanto Ksamil, mas mesmo assim temos oportunidade de desfrutar de umas belas praias.
Ksamil- Albânia
Eu fui apenas para sarandë, para relaxar no paraíso de Ksamil; Para ir para aqui a melhor forma é ir até à ilha Grega de Corfu, e daí apanhar a lancha, ou ferry até Sarandë.
Para Corfu, fui de Milão pela Easyjet, tendo anteriormente dormido em Milão, ao reservar os voos todos( 4 ) na Easyjet fica mais barato.
Para Corfu, podemos ir pela Easyjet: Amesterdão, Berlim brandemburgo, Bristol, Londres Gatwick e Luton, Lyon, Manchester, Milão Malpensa, Newcastle, Nápoles Paris Charles Gaulle; Veneza Marco Polo.
Ryanair: Berlim Brandenburg, Birmingham, Bratislava, Breslávia; Bruxelas ch, Budapeste, Colónia, Edimburgo, Frankfurt, Liverpool, Londres, Southen e Stansted, Manchester, Poznan, Varsóvia, Vienna e Vilnius.
Vueling: Barcelona e Roma Fiumicino.
Wizzair: Vienna, Budapeste, Milan malpensa, Varsóvia, Londres luton,
A melhor maneira é ver os dois voos em simultâneo, de Portugal até o destino da Escala, e daí para Corfu, convém por exemplo escolher os destinos em que de Portugal é mais barato voar, por exemplo Londres, Milão, Lyon, Manchester, Berlim, etc.
De Corfu, para Sarande, existem 4 operadoras que de lancha ou ferry fazem a Travessia; Ionionseaways.com; Finikas-lines.com; Sarrisline.gr e Joylines.com.
Os preços variam pouco entre cada uma, os horários poderão ser mais determinantes; os preços são cerca de entre os 18-20€ ida e 35-40€ ida e volta, época baixa, na época alta aumenta cerca de 3-4€, mas depende da operadora, nada como ver na altura mediante o horário; as lanchas demoram cerca de 30 minutos e o ferry 1h e 15min; de ter em atenção que existe 1h de diferença horária entre a Albânia e a Grécia (para chegar até ao porto desde o aeroporto o bus é o nº 15,Corfu city bus).
Ksamil- Albânia
Chegando ao porto, após passagem no Controlo de fronteiras, fiquei num hostel, que recomendo, não só pela excelente localização estando de frente ao porto e praia, como pelo seu anfitrião Tommy, que é muito prestável (Saranda Backpackers), em que paguei cerca de 10€, tendo na última noite Tommy feito um churrasco na praia, que para além de delicioso e num grande ambiente com outros residentes no hostel, ficou bem barato.
Em Sarande há pouco de histórico para ver, referência para o olho azul (blue eye), uma fonte de água e fenómeno natural, que cria uma beleza interessante; passei apenas um dia e meio aqui, seguindo no dia seguinte para Ksamil, o bus local era perto do hostel, atravessando a parte mais moderna, de Saranda onde estão a maioria dos hotéis; a viagem dura cerca de 20 minutos, custa cerca de 1€, o bus passa a todas as horas, (esta parte está muito atrasada tendo poucas informações, consegui saber a hora aproximada no hostel, e sendo uma zona turística, algumas pessoas arranham o inglês, em Ksamil fiquei num apartamento tipo t0, a cerca de 100 metros da praia e 50 de umas das paragens de bus, não estão assinaladas, mas o senhor que tirava os bilhetes falava inglês, e pelo gps, dá para ver, aliás com jeito ele para se pedirmos.
Pelo apartamento, paguei por 3 noites 39€ (guesthouse Dollomaja Ksamil). As praias são simplesmente fantásticas, mar super calmo, areia branca, calma e tranquilidade, preços acessíveis, fui a bastantes, apesar de não ter feito, podem fazer uma travessia de pequenos barcos, até ilhotas que existem na costa.
Apenas desfrutem e relaxem neste pequeno paraíso.
Saranda – Albânia
Saranda – Albânia
Saranda – Albânia
Saranda – Albânia
Saranda – Albânia
Destaque para visitarem o património mundial da UNESCO, o parque Butrinit, para ir até lá são cerca de 5 minutos de bus (o mesmo que vem de Saranda), ou podem fazer a caminhada de 3km; o bilhete custa cerca de 5€ (600LEK).
Volto a Sarande e, no dia seguinte parto pela manhã para Corfu.
Descobri um Paraíso escondido!
Placa em Butrinit National Park- Albânia
Butrinit National Park- Albânia
Butrinit National Park- Albânia
Butrinit National Park- Albânia
Butrinit National Park- Albânia
Butrinit National Park- Albânia
Algumas notas:
A moeda na Albânia é o LEK, 1€ é cerca de 124LEK ;
A capital é Tirana; apesar de se falar apenas o Albanês, não foi difícil encontrar pessoas a falar inglês, dado que, para além da proximidade com Corfu, como é bastante turístico (para este País), é fácil poder falar em inglês.
O fuso horário é de mais 1h que em Portugal (em Corfu – Grécia são mais duas que em Portugal).
Continuo a dizer que os destinos mais improváveis são sempre os que mais me surpreendem, desta vez mais um destino no leste da Europa; Kiev, a bela capital da Ucrânia.
Esta bonita cidade repleta de história e de inúmeros monumentos, começa a abrir-se para o turismo. Uma agradável surpresa num país que tanto tem sofrido, ainda mais recentemente com a situação da Crimeia.
Para Kiev, parti de Madrid, sendo eu de Viseu, em termos de custo benefício era compensador. Fui pela Fly UIA, a companhia de bandeira da Ucrânia; o voo foi de madrugada e chegou a Kiev cerca das 8h da manhã.
Casa do Governo- Kiev – Ucrânia
Dia 1
Chegado ao aeroporto, fui de Bus (Sky Bus), que custa apenas cerca de 3€, e para na estação central de comboio PIVDENNY; tendo ao lado, atravessando a mesma a estação de metro VOKZALNA, onde comprei o cartão com recarregável de metro com 10 viagens, e fui para o meu Hostel.
O hostel era bastante próximo do estádio olímpico de Kiev. Após o check in, fui de imediato à descoberta da cidade; primeira paragem, a praça da independência.
Nesse dia era feriado, e parte da avenida junto à praça, estava fechada ao trânsito, e havia actividades e barraquinhas com comida de bebida, onde acabei por almoçar mais tarde de seguida fui até ao Friendship of Nations Arch, onde para além do belo monumento pude desfrutar da vista sobre parte da cidade e sobre o rio Dniepre.
Friendship of Nations Arch – Kiev- Ucrânia
Friendship of Nations Arch – Kiev- Ucrânia
Mercado local – Kiev- Ucrânia
Depois de almoçar bem, fui até Golden Gate, que foi o principal portão de fortificação no século XI em Kiev; seguido da Catedral de Santa Sofia de Kiev, um dos principais pontos turísticos da cidade, sendo inclusive património mundial da Unesco; Estando também, próximos de mais alguns belos pontos turísticos como o Bohdan Khmelntsky, um dos mais antigos da cidade, na praça frente à catedral; ao fundo deslumbrava-se o mosteiro de S. Miguel das cúpulas douradas, impressionante o estado imaculado deste monumento, com as paredes num azul, que parece ter sido acabado de pintar.
Bohdan Khmelnytsky- Kiev- Ucrânia
Golden Gate- Kiev- Ucrânia
Catedral Santa Sofia- Kiev- Ucrânia
Catedral Santa Sofia- Kiev- Ucrânia
Mosteiro S. Miguel- Kiev- Ucrânia
Mosteiro S. Miguel- Kiev- Ucrânia
Daí desci no funicular, para a parte junto à margem do rio Dniepre… percorri a margem até à ponte pedonal. Paragem mais tarde, já junto ao pôr-do-sol na St. Volodymyr’s Catedral, indo em seguida para o hostel maravilhado com o primeiro dia que esta cidade me proporcionou.
Funicular de Kiev – Kiev- Ucrânia
Monumento junto ao rio – Kiev- Ucrânia
Dia 2
Pela manhã fiz uma viagem de metro, onde fiquei a saber que em algumas estações tal como acontece, em outras cidades como Estocolmo e Moscovo, são autênticos monumentos; uma passagem por alguns pontos turísticos menos conhecidos, que de momento não consigo precisar o nome… de seguida fui até á igreja st. Andrew’s, belíssima catedral, pena não poder ver o interior devido às suas obras de restauro. Desci até à zona baixa de Podil (podol), que é um bairro histórico e antigo de Kiev.
Voltando junto à igreja de s.Andrew’s passei por um parque repleto de arte urbana, muito engraçado.
Parque arte urbana – Kiev- Ucrânia
Bairro Podil – Kiev- Ucrânia
Bairro Podil – Kiev- Ucrânia
Depois de paragem por um mercado local, para comer e beber algo, fui até ao museu de Chernobyl, dado que seria difícil ir mesmo a Chernobyl, fui apenas até ao museu, gostei bastante.
Exterior Museu Chernobyl – Kiev- Ucrânia
Depois de vaguear pela cidade, e ter ficado surpreendido com a qualidade de café, existente, no caso bebi maioria das vezes em Aroma Kava (kava em ucraniano é café), ao fim da tarde fui até á zona do meu hostel, onde ficava também a fortaleza de Kiev, numa encosta alta, ficando com uma boa vista para o topo do estádio Olímpico.
Fortaleza – Kiev – Ucrânia
Fortaleza – Kiev – Ucrânia
Fortaleza – Kiev – Ucrânia
Dia 3
Comecei pelo palácio Mariyinky, e seus jardins envolventes e vistas, do outro lado da rua a casa do governo e mais abaixo o museu de arte Nacional da Ucrânia, ficando o estádio do Dínamo de Kiev do outro lado, desci até á ponte pedonal atravessei e fui até ás margens do rio Dniepre, que serve como praia, apesar de estarem a maioria dos bares e restaurantes fechados, deu para tirar a t-shirt e apanhar um pouco de sol.
Aproveitando estando ali, andei mais um pouco e fiz uma travessia de barco de 1h.
Palácio Mariyinky- Kiev – Ucrânia
Mosteiro Kiev – Ucrânia
Mosteiro Kiev – Ucrânia
O meu almoço na praça da independência – Kiev- Ucrânia
Depois de muitas fotos para o horizonte ode se via a imponente estátua da Mother Land, altura de visitar a mesma; após algumas peripécias por ter ido para um local mais longe, lá fui dar com a imponente estátua, inserida num complexo memorial dos grande patriotas que lutaram na guerra (The Ukranian State museum of great patriotic war), seguindo mais á frente estava o mosteiro de Kiev, belíssimo monumento, como já era ao anoitecer, não pude visitar o interior, mas fiquei deslumbrado.
Mother Land – Kiev – Ucrânia
Chegado á estação de Arsenala, uma das mais bonitas e a mais profunda do metro de kiev, assim como do mundo. Chegada ao hostel jantar e preparar para a próxima partida, pela manhã seguia para a Bielorrusia…Até á próxima Kiev!
Banguecoque e suas redondezas – O início do meu sonho Tailandês
Texto & Fotos de Mário Menezes
E dizia António Gedeão que “o sonho comanda a vida”. Comemorar um aniversário na Tailândia foi uma ideia concebida num sonho.
Corria o ano de 2003 e encontrava-me a dar aulas no Barreiro. Era a terceira vez na minha vida profissional, e até hoje a última, que exerci funções de docente contratado. Meses antes exercia a minha profissão de Engenheiro técnico, na área do gás natural como projetista. Tinha ficado desempregado, consequência da recessão económica que naqueles tempos se vivia, e respondendo a um anúncio de jornal surgiu-me a oportunidade de voltar aos tempos de professor.
Durante esses dias, recebi uma convocatória para prestar provas, num concurso que fizera um ano antes, para a Câmara Municipal de Lisboa para a minha categoria profissional. Sem muita esperança de lá chegar, pois é voz corrente que as admissões de pessoal nas entidades públicas são maioritariamente para “apadrinhados”, sendo os concursos uma mera formalidade, muitas vezes feitos “à medida” de quem interessa lá colocar nos quadros, sobretudo prestadores de serviços sem vínculo. Sem nada a perder, resolvi marcar presença depois de passar vários dias e preparar-me, estudando afincadamente a Legislação aplicável aos Funcionários da Administração Pública e um livro sobre Manutenção Industrial. Aparecemos dois candidatos nas provas escritas, o mesmo número de vagas a concurso. Bastaria ter nota positiva e posteriormente passar na entrevista, e em breve poderia entrar para o meu atual empregador.
E foi num desses dias que tive um sonho lindo. Eu estava na Tailândia a passear. A Tailândia nem era dos países que mais ansiava visitar, mas desta forma ficou decidido que em 2005 quando fizesse 30 anos, iria comemora-los na Tailândia. Tudo correu conforme previsto, menos a última parte. Exatamente um mês antes do meu 30º aniversário, o Tsunami que abalou aquela região do Mundo, fez-me mudar de planos e de destino, Cuba foi a alternativa. A Tailândia ficou “na gaveta” e os anos seguintes, dado o “boom” dos preços baixos das companhias aéreas “low cost”, o “Velho continente” foi o meu destino!
Devido a este lindo sonho e à concretização desse objetivo de carreira, desde essa altura que tenho comemorado o meu aniversário a viajar.
Quis o destino que a Tailândia fosse o país a ver-me nascer 40 anos depois. E como “não é todos os dias que se fazem 40 anos”, a celebração foi de arromba, ao contrário dos anos anteriores, desta vez num destino quente, longínquo e exótico. E o sonho que tive, quase doze anos depois, tornou-se realidade!!! O regresso pelos Emirados Árabes Unidos, onde fiquei 3 dias, acabou por coroar da melhor maneira esta linda história de vida.
A Tailândia é mesmo o paraíso! Uma loucura! Um mundo completamente diferente.
Todos os dias é Verão, encontram-se, e reencontram-se a centenas de quilómetros, pessoas de todos os cantos do Mundo, é um local seguro no tocante a criminalidade violenta, todas as noite são agitadas e animadas, a gastronomia, sobretudo as frutas, até o Durian(!!!!) que cheira mal, são do melhor. Massagens era tratamento quase diário, para descansar ao final de um dia de trabalho, aliás, de passeio! Algumas de duas e de três horas, por pouco mais de dez Euros. Paisagens de sonho onde se incluem as praias e ilhas e a magia dos templos budistas que contagia qualquer um. A Tailândia parece ser o recreio do Mundo. Não há local algum que conjugue todas aquelas características.
Como diz o Rui Veloso “toda a alma tem a sua face negra” e a Tailândia também a tem. Na capital, Banguecoque, os tuk-tuks que devemos evitar desde as abordagens que nos fazem na rua, pois enganam os turistas, os níveis de poluição, o trânsito caótico, desordenado e sem regras que constitui perigo para qualquer um que atravesse a estrada, mesmo na passadeira com o peão verde, e claro, o turismo sexual. Neste último aspeto é chocante observar a idade que aparenta quem se “vende” em locais de animação noturna ou mesmo à luz do dia. Também é caricato vermos estrangeiros com idade avançada, de mão dada com jovens Tailandesas. Ali aluga-se uma namorada por algumas horas, por uma noite ou mesmo por vários dias ou semanas. É normal vermos no aeroporto elas a acompanha-los com a mão no ombro para se despedirem. Prostituição que existe em todo o lado, e muitas vezes difícil de distinguir, dado muitas delas, aperaltadas, de fino trato, conversam muito bem e ostentam smartphones de última geração. Uma forma de ganhar dinheiro fácil, consequências da pobreza e dos baixos salários. Atenção que muitas não são mulheres, ou não estejamos num país que as “ladyboys” também fazem parte da cultura e muitos que buscam o “prazer da carne”, podem “comprar gato por lebre”. Na verdade, vestidas e mesmo olhando bem, não é fácil nem consensual saber se fêmea!
Banguecoque – Soy Cowboy, trabalhadoras do sexo
A “Terra dos mil sorrisos” ao contrário do que dizem, não tem os habitantes mais simpáticos. Muitos vieram dos campos e agora trabalham no turismo, e ainda preservam alguma rudez e falta de boas maneiras. É um país que está a ser afetado pelo excesso de turismo, que se tornou “demasiadamente comercial” onde o viajante, que por estar na Ásia busque algo “ancestral” fica em parte dececionado. Os elefantes por exemplo, devido ao turismo, existem mais exemplares em cativeiro do que selvagens e os maus tratos que lhes são infligidos, para transportarem turistas, constituem outra face negra deste país, na altura pouco conhecida e divulgada mas que nos tempos atuais começa a ser desmascarada, e este tipo de tradição a ter cada vez menos adeptos.
Contacto com drogas é punido severamente. Seja posse, consumo ou tráfico. Este último com pena de morte. As penas de prisão, de dezenas de anos, são cumpridas em condições insalubres e desumanas. A face mais negra da Tailândia que ninguém deve passar. O paraíso transforma-se num inferno rapidamente a quem prevarica. As leis anti droga no sudeste Asiático são das mais severas do Mundo, o que torna a Tailândia um país considerado seguro. Comparemos com a América do Sul onde o narcotráfico diariamente mata milhares de pessoas inocentes ou com a Europa e com os EUA, onde o consumo de drogas destrói a sociedade.
Em duas semanas na Tailândia desfrutei do melhor deste país, que se tornou o mote entrada para outras viagens ao Continente Asiático, tido como o mais fascinante e multicultural de todos os Continentes. Sem dúvida que nesse aspeto supera todos, perdendo apenas a nível cultural, museus e monumentos para o Velho Continente. A Ásia é mesmo uma loucura, a começar pelas cidades caóticas com dezenas de milhões de habitantes, onde a “street food” é cultural, e nem as regras de higiene e segurança alimentar tão rígidas na União Europeia e fiscalizadas pela ASAE em Portugal, têm qualquer cabimento, mesmo nos restaurantes mais caros.
Banguecoque (5 noites)
25 de Janeiro de 2015, 35ºc, véspera do meu 40º aniversário, pouco passava do meio dia e o Airbus A-380 da Fly Emirates que me transportava tocava a pista do gigantesco Aeroporto de Suvarnabhumi. Com a ressaca dos efeitos do jet lag de 7 horas de diferença horária e o cansaço de mais de 16 horas de uma viagem intercontinental dirigi-me para a piscina do meu hotel nas imediações da Rua “Khaosan” para um refrescante mergulho. Aquela zona é o local ideal para qualquer turista ficar alojado. As atrações turísticas principais, palácios e templos ficam pertíssimo, sem necessidade de enfrentar o trânsito caótico e desordenado da capital Tailandesa e as horas de ponta com transportes públicos a abarrotar.
Banguecoque – Monumento ao Rei Rama VI, frente ao Parque Lumphini, no bairro de Bang Rak , zona moderna da cidade
“Khaosan” é uma das ruas mais famosas do Mundo. Foi por aqueles lados que Leonardo Di Caprio, o ator que dá corpo a “Richard”, também pernoitou e alguém lhe mostrou o mapa para conhecer a famosa “Beach”, nesse filme estreado em 2000 que catapultou em definitivo a Tailândia para a ribalta. Cenas que de facto foram rodadas bem longe, em Phuket, mas como o cinema é a arte da ilusão todos ficamos convencidos que foi na Rua “Khaosan”. Aquela rua que de esbelta nada tem, assim como a zona circundante, é carregada de vida e de movimento, onde os turistas estrangeiros desfrutam das animadíssimas noites. Muitos bares, restaurantes e discotecas, assim como casas de massagem tailandesa, uma técnica ancestral de relaxamento e muito saudável.
Ali também se compram cópias de documentos oficiais, como cartas de condução de diversos países, diplomas de universidades famosas e entre as inúmeras bancas de “street food” há uma de insetos, larvas e escorpiões fritos. O calor é intenso de dia e de noite, e os calções são indumentária generalizada. Bem longe do escritório, dos projetos e das obras e das longas folhas de Excel com medições e dos massudos cadernos de encargos, ali só existia uma palavra-diversão.
Murray Head cantava nos nossos saudosos anos 80 que “One night in Bangkok”, “and the world’s your oyster” e também “makes a hard man humble” e pelo que se vê ali, é só uma amostra do que acontece naquela louca cidade!
Por aquelas ruas abundam agências de viagens onde é possível marcar inúmeros tours, viagens internacionais (Myanmar, Laos, Camboja e Vietname) e transferes para os aeroportos, a preços excelentes. Assim como alojamento para mochileiros que viajam por esta zona do Mundo sem nada planeado com antecedência, o chamado “mochilão”! Di Caprio mostrou como se faz!
Tours cuja saída é ainda de madrugada por forma a evitar os engarrafamentos.
A visita ao “Phra Borom Maha Ratcha Wang”, ou seja o Palácio Real foi programa de aniversário. Provavelmente o local mais importante de Banguecoque. Um conto de fadas ao estilo Oriental dado a arquitetura dos edifícios presentes, à sua decoração, à cor amarela dourada predominante e também aos Templos Budistas, sendo o Esmeralda (Wat Phra Kaeo) o de maior destaque. Um complexo gigantesco carregado de magia onde se inclui o “Phra Maha Monthienm”, um grupo de edifícios onde ficava a residência do rei, a “Phra Thinang Amarin Winit chai”, onde se localiza a sala do trono e o “Phra Thinang Chakri Maha Prasat”, um salão real construído por um arquiteto Inglês, que mistura os estilos Europeu e Tailandês. O Museu e o templo do Buda Esmeralda, com dois andares, que guarda artefatos dos anos de construção e ocupação do Grande Palácio, assim como esculturas e outros objetos artísticos, e o Pavilhão de Regalia, onde se encontra parte do Tesouro Nacional.
Banguecoque – Palácio Real – guarda
Banguecoque – Palácio Real – Templo do Buda Esmeralda
Banguecoque – Palácio Real – Tempo do Buda Esmeralda – celebrando a entrada no clube dos quarentões
Banguecoque – Palácio Real
Em frente ao Palácio Real, encontramos o “Sanam Luang”, um área verde que serviu de cenário ao filme “Kickboxer”, na parte inicial, onde o irmão do Van Damme se treinada para enfrentar Tong Po, mal sabendo o que estaria para lhe acontecer.
Por ali também encontramos Museu Nacional um dos maiores do Sudeste Asiático, onde podemos aprender algo sobre a arte e a História e fundação deste reino, que apesar de ter sofrido várias guerras, nunca foi colonizado por Europeus.
Banguecoque – Museu Nacional – entrada
Banguecoque – Museu Nacional
O“Wat Pho”, conhecido no Ocidente como o Templo do Buda Reclinado, é outro ponto de passagem obrigatório. O enorme Buda deitado, coberto de ouro.
Banguecoque – Wat Pho
Banguecoque – Wat Pho
Banguecoque – Wat Pho
Acessível facilmente de barco pelo Rio Chao Phraya fica a famosa prisão de Bangkwan. Não é um local de sonho. É mesmo um inferno!!!! Uma das prisões mais atrozes do Mundo!
Conhecida na Tailândia como “Big tiger” porque engole homens vivos e no ocidente como “Bangkok Hilton” devido uma série de televisão (homónima) de 1989 é um local que dá arrepios. E foram muitos pesadelos que tive quando em adolescente vi essa série pela primeira vez. Nicole Kidman, encarnava Katrina, uma jovem australiana, linda e inocente, era a personagem principal. Enganada por um traficante de droga, que se fazia passar por fotógrafo, com quem teve um romance, e por confiar em demasia nele, foi convidada a acompanha-lo numa viagem aérea e a transportar uma mala contendo material fotográfico. Sem que ela imaginasse, a mesma continha droga por dentro de um forro falso, e aí começou o calvário da jovem inocente. Foi parar a uma prisão Tailandesa de condições insalubres e a necessidade de subornar os guardas era uma constante para ter alguns privilégios e condições menos desumanas. Sem conseguir provar a sua inocência e condenada à morte num julgamento sumário, consegue fugir e voar para a Austrália.
Banguecoque – Prisão de Bangkwang. Cena aterradora tal como o local, de um prisioneiro acorrentado sendo transportado
Ainda hoje diversos estrangeiros têm “transfer gratuito” do aeroporto para aqui devido à “mercadoria” detetada na alfândega. Em 2004 a BBC emitiu uma reportagem, “The real Bangkok hilton” sobre a vida ali dentro.
Na altura fazer selfies à porta da prisão de Évora era moda. Eu não resisti fazer ali a minha a milhares de quilómetros de distância e não escapei à repreensão de um guarda pois ali é proibido tirar fotos!!! Junto à porta principal. Existe outra porta nas traseiras, chamada de “porta fantasma” que só abre após as execuções, para os caixões com os cadáveres saírem.
Banguecoque – Vista para o Chao Phraya do templo Wat Arun
Banguecoque – Vista para o templo Wat Arun a bordo de um barco de carreira pelo Rio Chao Phraya
Muitos turistas, sobretudo que viajam através de agências, ficam alojados no Centro Financeiro. Ali fica um dos locais famosos de diversão noturna. O “Soi Cowboy”.Tive a sorte de conhecer um casal Britânico que regularmente viaja para a Tailândia e me convidaram para ir com eles lá beber um copo de noite. A Janine e o Martin. Muito divertidos, e amantes de cavalos e que marcam presença regularmente em Portugal na feira da Golegã. Um local onde o turismo sexual atinge níveis chocantes. Miúdas que aparentam ainda ser menores enchem os bares procurando turistas e executivos. É normal vê-los de fato e gravata, transportando uma pasta de laptop, com elas de mão dada a caminho dos hotéis de luxo. Por aqueles lados o filme “The Hangover, part II” foi rodado. Outro local famoso de diversão noturna e de turismo sexual é o Patpong a cerca de 5Km dali. O lado mau do turismo neste país, para onde muitos pedófilos viajam e que as autoridades locais fazem “vista grossa”. Felizmente há países que combatem este fenómeno, a Suécia e a Austrália por exemplo, punem os seus cidadãos por se deslocarem ao estrangeiro para praticarem estes delitos. Penas de prisão e cassação do passaporte são algumas das medidas aplicadas. A zona moderna da cidade não é propriamente interessante. Serve sobretudo para sentirmos a atmosfera de uma megalópole Asiática, com prédios altos, longas avenidas e viadutos. Trânsito caótico a toda a hora. Um dos exemplos é o Silon.
Estádios de futebol é uma paixão. Sendo na Tailândia o Muay Thai o desporto rei, tive a oportunidade de dar largas ao meu capricho de amante de futebol. Aconteceu por mero acaso, visitei o Estádio Suphachalasai, tido como Estádio Nacional que recentemente ficou famoso pois o Papa Francisco quando visitou a Tailândia, ali celebrou missa. E por falar em Muay Thai, para assistir aos combates em Banguecoque, os preços praticados para estrangeiros são exorbitantes. O Estádio Rajadamnern ou o Estádio Lumpinee são tidos como os melhores locais.
Banguecoque – Estádio Suphachalasai – interior
Banguecoque – Estádio Suphachalasai
Banguecoque, é um local único. Primeiro estranha-se (e muito) e depois entranha-se! Mormente para quem esteja habituado a viajar nas grandes capitais da Europa. Dado a sua construção em ritmo acelerado, os transportes públicos são pouco eficientes devido ao tráfego intenso. A adaptação à mobilidade não é imediata. O metropolitano, chamado de “BTS Skytrain” encontra-se em expansão e serve apenas as áreas modernas da cidade, assim como o Airport Rail Link uma rede de transporte ferroviário que liga o Aeroporto de Suvarnabhumi, usado sobretudo para voos internacionais de longo curso, à rede BTS Skytrain. Autocarros, e carreiras regulares de barco existem e estas últimas são um meio de transporte muito agradável porque podemos observar os templos desde desde o rio, e ao cair da noite torna-se mágico. Os táxis e tuk tuks, abundam, mas é necessário regatear o preço antes da corrida e ainda corremos o risco de nos levarem para outros locais da cidade e nos cobrarem mais dinheiro. Sobretudo os tuk-tuks, o transporte mais conhecido daqueles países, são de evitar, não só pelo preço especulativo que praticam com turistas estrangeiros como por situações registadas de roubos e chantagem. As autoridades fazem “vista grossa” a isto tudo…
As ruas estão permanentemente congestionadas e os viadutos, que à maneira Asiática cruzam a cidade do alto também estão com filas intermináveis. Por exemplo, nos deslocarmos da Rua “Khaosan” de transfer para o Aeroporto de Don Mueang, que é utilizado sobretudo para voos domésticos durante o dia, podemos levar mais de 2 horas!
E para o último dia guardei templo Wat Arun. Fica localizado na outra margem do Rio Chao Phraya. É acessível de barco, carreiras regulares, com paragem nas imediações da Rua “Khosan”, que percorrem a zona fluvial e os canais. Já na noite anterior o tinha visto iluminado quando regressava ao hotel de um passeio pela zona moderna. Este é o templo com vista mais pitoresca, sobre a zona antiga da cidade e foi o local escolhido para me despedir destes dias passados na louca capital. Seguiu-se o Norte da Tailândia, Chiang Mai, Chiang Rai e o Triângulo Dourado, e mais tarde o Sul, Phuket e conhecer algumas das praias de sonho das ilhas.
Banguecoque – Barco de carreira pelo Rio Chao Phraya para o templo Wat Arun
Banguecoque – Buda no templo Wat Arun
Banguecoque – Templo Wat Arun – pormenor da fachada
Banguecoque – Templo Wat Arun
Banguecoque – Pad Thai, um dos pratos tradicionais aqui em modo de comida de rua, acompanhado por um delicioso suco de fruta
Banguecoque – Rua Khosam, os petiscos – escorpiões fritos
Banguecoque – Rua Khosam, os petiscos – tudo frito, larvas, gafanhotos, baratas, é só escolher
Tours desde Banguecoque
Ayutthaya
Um dia carregado de magia passado na antiga capital do Reino do Sião, assim se chamava à Tailândia. A capital anterior era Sukhothai. Atualmente é Banguecoque.
Ruínas dos antigos templo, destruídos por guerras, e inúmeras estátuas de budas tornam a visita a Ayutthaya imperdível e inesquecível. Se busca algo ancestral na Tailândia tem aqui o local perfeito para isso. Quem visita Sukhothai, fá-lo normalmente em viagem por via terrestre, pois fica a meio caminho, cerca de 400Km, entre Banguecoque e Chiang Mai. Já Ayutthaya fica a cerca de 80 Km de Banguecoque e facilmente se visita em um dia para os turistas que pernoitam na capital. Dado a oferta e os preços de tours organizados nas agências de turismo nas imediações da rua “Khaosan”, um tour organizado é a escolha certa pois no mesmo “pacote” é possível incluir outros locais e deste modo rentabilizar o tempo. Também existe a possibilidade de fazer cruzeiros desde Banguecoque pelo Rio Chao Phraya.
Ayutthaya – O galo típico
Ayutthaya – Imagem de Buda dentro de um dos templos
Ayutthaya – Buda Phra Mongkon Bophit
Um local cheio de paz e espiritualidade, só perturbada pelas centenas de turistas que aqui afluem, ou não se trate a Tailândia um dos dez países mais visitados. O Parque Histórico de Ayutthaya considerado Património Mundial pela Unesco desde 1991.
Ayutthaya – Wihan Phra Mongkhon Bopit
Ayutthaya – Wat Lokaya Sutha, o Buda reclinado
Alguns dos mais famosos monumentos são, o Wihan Phra Mongkhon Bopit um mosteiro Budista que possui uma das maiores imagens de Buda no seu interior, o Wat Lokkayasutha (um Buda reclinado), o Wat Phrasisanphet que ocupa o lugar do Antigo Palácio Real e o Wat Ratchaburana. Os dois últimos foram cenários do filme Kickboxer. Por ali, Van Damme treinou para defrontar Tong Po no combate final.
Ayutthaya
Ayutthaya
Ayutthaya
Ayutthaya
Ayutthaya
Ayutthaya – Um Dragão de Komodo. Cuidado, eles andam por lá…
Ayutthaya – Um dos templos que serviu de cenário ao filme Kickboker de 1989
Ayutthaya – Um dos templos que serviu de cenário ao filme Kickboker de 1989
Palácio Real de Verão (Bang Pa-In Royal Palace)
No regresso a Banguecoque de Ayutthaya a paragem no Palácio Real de Verão. Situado às margens do Rio Chao Phraya, na vila de “Bang Pa-In” fica este local de visita obrigatório. O Palácio de Verão dos Reis da Tailândia. Também conhecido por “Bang Pa-In Summer Palace”, fica localizado dentro de um parque bem cuidado e com vários sentinelas. Com sorte vemos rendições de guardas com um ritual próprio mesmo, ao nosso lado.
Sendo raramente utilizado pela família real, encontra-se aberto ao público. Chama-se Palácio “de Verão” no entanto é difícil entender essa denominação, uma vez que na Tailândia, todo o ano, as temperaturas são superiores a 30ºc…
Palácio Bang Pa-In – Mapa da zona
Palácio Bang Pa-In – Lago ornamental com vista para os pavilhões
Construído em 1632 pelo rei Prasat Thong, tendo sofrido danos das guerras contra os Birmaneses no século IIXX e depois ficado ao abandono. Então o seu sucessor, no século IXX, o Rei Rama V o recuperou. Dada a sua paixão pela ocidentalização, levou à mistura de estilos arquitetónicos Europeu, Tailandês e Chinês que se mantém até hoje. E junto a um lago ornamental podemos encontrar os pavilhões e tirar excelentes fotos com os mesmos. A visita ao interior de um deles, o de estilo Europeu é permitida. É obrigatório tirar os sapatos e terminantemente proibido filmar ou fotografar. Ali existem objetos pessoais do rei. Na Tailândia a figura do rei é altamente respeitada e existem punições severas, longas penas de prisão, a quem não o fizer, mesmo que seja por brincadeira. Daí que no interior encontramos objetos em marfim, mas como são do Rei…
Palácio Bang Pa-In – Turistas Chinesas que fizeram questão de tirar uma foto com um Ocidental.
Palácio Bang Pa-In – Pavilão de estilo Europeu
Palácio Bang Pa-In – Pavilhão de estilo Chinês
Kanchanaburi
Um dos locais mais importantes para quem visita a Tailândia é a Ponte do rio Kwai.
No Ocidente é conhecida por um célebre filme com uma banda sonora famosa. Mas desenganem-se. O filme induz as pessoas em erro pois aborda acontecimentos dramáticos de forma folclórica. Kanchanaburi foi um local horrível, fazendo parte do mapa da II Guerra Mundial. Ali, prisioneiros de guerra foram torturados, obrigados a trabalhar em plena selva até à morte sob um intenso calor, em condições insalubres, sujeitos a doenças como a malária, para construir aquela obra que tinha interesses militares estratégicos para os Japoneses. Assim como a ferrovia de acesso, conhecida pela “Ferrovia da Morte”.
Em Kanchanaburi, a visita ao museu sobre a construção da Ponte e o cemitério de guerra nas imediações são locais que nos deixam muito sentidos! Ainda é possível observar um pequeno troço da antiga ponte. Quem viu o filme de 1957 sabe que ponte foi destruída.
Ver, ou rever o filme “A Ponte do rio Kwai” é obrigatório antes de viajar para a Tailândia. Mais recentemente, estreou entre nós “Uma Longa Viagem” (The Railway man) baseado no livro de “Eric Lomax”, um oficial britânico que é capturado pelos japoneses em Singapura e levado para trabalhar naquela ferrovia. Durante anos sofrendo o trauma psicológico das suas experiências de guerra, com a ajuda da sua esposa e do melhor amigo, decide encontrar e enfrentar um dos seus captores. Ele regressa à cena onde foi torturado e consegue localizar o seu captor, Takashi Nagase e deste modo libertar-se do ódio e perdoar-lhe. O filme tem partes rodadas no interior do museu e também pela Ferrovia da Morte.
Kanchanaburi – Cemitério de guerra
Kanchanaburi – Cemitério de guerra. Campas
A ponte ferroviária existente foi a que substituiu a que foi destruída, é hoje um local de romaria de turistas, onde tirar fotos divertidas é um dos passatempos. Ali passa o comboio, não muitas vezes por dia. É possível viajar entre Kanchanaburi e Banguecoque de comboio pela Ferrovia da Morte e até cruzar a Ponte sobre o Rio Kwai, no entanto existem poucas carreiras a fazerem esse percurso e a viagem demora cerca de 3 horas, pelo que para visitar Kanchanaburi marcar um tour de um dia desde a capital é a opção mais certa, e também porque o tour permite visitar outras atrações turísticas famosas distantes de Kanchanaburi, como é o caso de Damnoen Saduak.
Kanchanaburi – Reconstituição da forma de transporte como os prisioneiros doentes com malária eram transportados
Kanchanaburi – Ponte sobre o rio Kwai, atual
Kanchanaburi – Ponte sobre o rio Kwai, atual. Vista desde o tabuleiro
Kanchanaburi – Ponte sobre o rio Kwai, atual. Vista desde o tabuleiro, podendo observar-se o Museu (edifício com os helicópteros)
Kanchanaburi – Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai
Kanchanaburi – Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai
Kanchanaburi – Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai – Reconstituição da forma como os prisioneiros eram guardados
Kanchanaburi – Museu sobre a construção da Ponte do Rio Kwai – O que resta da antiga ponte. Ao fundo podemos observar a atual.
Mercado flutuante de Damnoen Saduak
Incluindo no tour de Kanchanaburi é um tipo de local sobejamente conhecido em todo o Mundo.Uma coisa ancestral que de momento é sobretudo e sobejamente comercial. Se o objetivo for fazer compras poderá ser o local certo. Dentro de um barco percorremos os diversos canais com as diversas bancas de comida e souvenirs. Vale pela experiência pois é um local sui generis. Atenção que as compras neste tipo de ambiente, é necessário saber muito bem os justos preços e regatear sempre. Esta última parte é difícil dado andarmos dentro da embarcação a saltar de banca em banca. A entrada neste cenário,e o necessário transporte de barco é pago.
Mercado flutuante de Damnoen Saduak – entrada pela via fluvial
Existem outros mercados, “Railway markets” em que o comboio passa juntinho das bancas e muitas vezes é necessário os vendedores desfazerem tudo antes dele passar, voltando a montar tudo de novo.
Mercado flutuante de Damnoen Saduak
Mercado flutuante de Damnoen Saduak
Mercado flutuante de Damnoen Saduak
Mercado flutuante de Damnoen Saduak – Um mangostão e um rambutan
Mercado flutuante de Damnoen Saduak – baca de souvenirs
Campo de elefantes de Damnoen Saduak
Um tipo de atração cada vez mais polémica nos últimos anos. Um dos lados mais comerciais da Tailândia e infelizmente à custa do sacrifício de animais. Incluindo no tour de Kanchanaburi não deixei de experimentar. Hoje não o faria pois nos últimos anos têm sido divulgados maus tratos a animais em prol deste negócio. A primeira vez, última e a única, que andei de elefante. É um pouco esquisito, um animal de grande porte ao caminhar dá enormes estrondos no chão e não é muito confortável a experiência. O condutor tentou-me vender objetos em marfim que recusei.
Parque de elefantes de Damnoen Saduak
Parque de elefantes de Damnoen Saduak
Parque de elefantes de Damnoen Saduak – A experiência ancestral de viajar de elefante
Este local, que faz roupa por medida, fica localizado no interior do hotel. Recomendo os serviços. Os artigos, sobretudo os tecidos, têm qualidade e o preço comparativamente a países Europeus é bastante barato! Vi vários turistas clientes habituais. Evitem alfaiates cujos condutores de tuk-tuk vos tentem levar.
Banguecoque – Roupa por medida num dos inúmeros alfaiates. Na Tailândia é uma excelente compra. Qualidade, exclusividade e preço
Emirates – De Lisboa para Banguecoque via Dubai, a companhia aérea com um serviço de excelência. Até hoje a melhor companhia aérea que voei. Dá descontos a sócios do Benfica.
Air Asia – Voos dentro da da Tailândia, uma companhia “low cost” do continente Asiático.
Banguecoque – A sopa Tom Kha Gai .É deliciosa mas o nome em Português lembra os danos colatorais de comer na Asia.
O vasto distrito de Portalegre (região Alto Alentejo) em Portugal, apresenta diversos pontos de interesse histórico e paisagístico.
Castelo de Vide- Portugal
Neste artigo, destacamos a bela vila de Castelo de Vide, considerada a Sintra do Alentejo pela sua vegetação, casas centenárias e beleza das suas ruas empedradas e floridas.
Castelo de Vide- Portugal
Muitas das ruas de Castelo de Vide conservaram-se intactas desde o século XV e XVI. Várias casas da época, possuem portas ogivais e manuelinas, que constituem o mais importante conjunto do género em Portugal.
Fonte do Montorinho- Castelo de Vide- Portugal
São diversos os locais de interesse na vila de Castelo de Vide, com destaque para o seu Castelo e a Judiaria, considerado um dos melhores exemplos da presença Judaica em Portugal.
Portas ogivais- Castelo de Vide- Portugal
Castelo de Vide- Portugal
Castelo de Vide- Portugal
Castelo de Vide acolheu comunidades Judaicas expulsas do reino de Castela e, que aqui se fixaram. A Judiaria preserva a história da Sinagoga, a vida judaica na região, e um vasto conjunto de objetos com séculos de história.
A Sinagoga para além de templo religioso judaico, foi um centro comunitário abrangendo diversas vertentes da vida dos judeus.
Sinagoga- Castelo de Vide- Portugal
Sinagoga- Castelo de Vide- Portugal
Sinagoga- Castelo de Vide- Portugal
Sinagoga- Castelo de Vide- Portugal
As fortificações e muralhas do Castelo apresenta vestígios desde a construção do primeiro castelo por Afonso Sanches (séc.XIII).
O Arco de Santa Catarina (1836) é a passagem para o interior do burgo medieval, onde foram acolhidas as comunidades judaicas.
Castelo – Castelo de Vide- Portugal
Arco de Santa Catarina – Castelo de Vide- Portugal
Igreja de N Sra da Alegria- Castelo de Vide- Portugal
Na Praça D. Pedro V encontra a Igreja de São João Baptista (séc. XIV), a igreja Matriz (Igreja de Santa Maria da Devesa) e a Câmara Municipal.
Praça D Pedro V- Castelo de Vide- Portugal
Praça D Pedro V- Castelo de Vide- Portugal
A Igreja Matriz (ou Igreja de Santa Maria da Devesa) é a maior igreja do Alto Alentejo construída no século XIX. No seu interior encontrará o museu de Arte Sacra.
Igreja Matriz- Castelo de Vide- Portugal
Igreja Matriz- Castelo de Vide- Portugal
Em Castelo de Vide existem cerca de 20 fontes de água. A Fonte da Vila, é o mais importante monumento do género na Vila. Pelo seu valor artístico e histórico, construído no século XVI, no reinado de D.João III.
Ruas de Castelo de Vide- Portugal
Fonte da Vila – Castelo de Vide- Portugal
A Capela de Nossa Senhora da Penha (século XVI) situa-se frente à Vila a 710 m de altitude, no topo da serra de São Paulo. A sua envolvência paisagística permite visualizar Castelo de Vide, o Parque Natural de da Serra de S. Mamede, Marvão e o rio Sever.
Ermida de N Sra da Penha- Castelo de Vide- Portugal
Castelo de Vide- Portugal
Festas e Romaria
Feira de Santo Amaro (Castelo de Vide) – 15 de Janeiro
Festa da N. Sra. Da Pena (Castelo de Vide) – 5 de Agosto
Feira de S. Lourenço (Castelo de Vide) – 14 de Agosto
Festa da N. Sra. da Alegria (Castelo de Vide) – Julho
Feira Medieval- Primeiro fim-de-semana de Setembro
Castelo de Vide- Portugal
Jardim Grande- Castelo de Vide- Portugal
Gastronomia
Cachafrito de cabrito, sarapatel, molhinhos de tomatada, migas com entrecosto, ensopado de cabrito, fígado à moda de Castelo de Vide, açorda, alhada de cação, morcela, chouriço, farinheira, linguiça, paio.
Na doçaria destaque para as Boleimas (receita Judaica), Queijadas, Bombons de Castanha, Camafeus, Fidalguinhos, Sericaia, Encharcada, Pão de Rala, entre outros.
Prato típico do Alentejo- Alhada de Cação – Portugal
Para alojamento em Castelo de Vide, consulte aqui.
Portugal dispõe de numerosas possibilidades para uma visita a seu gosto. Cidades repletas de património histórico, cidades de fortes tradições, praias, paisagens de montanha e de belos parques naturais. São diversos os locais que poderá partir à descoberta com família e amigos, pelas diversas regiões de Portugal.
Neste artigo dedicado à capital, apresentamos-lhe Museus e Monumentos de ENTRADA LIVRE em LISBOA, aos domingos e feriados até às 14h, para residentes em Portugal.
CCB- Centro Cultural de Belém – Lisboa
Museu Nacional de Arqueologia
Arqueologia, etnografia, escultura, antropologia, entre outras áreas.
A exposição Antiguidades Egípcias ilustra mais de cinco mil anos de história, desde a Pré-história (c.6000-3000 a.C.) até à Época Copta (395-642 d.C.).
Morada:
Praça do Império – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho, 25 de Dezembro.
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Museu de Arqueologia – Lisboa- Portugal
Museu de Arqueologia – Lisboa- Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga
O Museu de Arte Antiga (também conhecido por Museu das Janelas Verdes) reúne peças que vão da Idade Média ao início do século XIX. Uma vasta colecção que vai da pintura à escultura e artes decorativas na joalharia, mobiliário ou cerâmica.
Morada:
Rua das Janelas Verdes – Lisboa
Horários:
Terça a Domingo
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Retábulo de Santiago (1520-1525)- Museu Nacional de Arte Antiga
Centro de Mesa (1748)- Museu de Arte Antiga- Lisboa
Virgem e o Menino (1550)- Museu de Arte Antiga- Lisboa
Museu de Arte Antiga- Lisboa
Museu Nacional do Azulejo
O Museu Nacional do Azulejo apresenta exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal.
Morada:
Rua da Madre de Deus, nº 4 – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 17h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Museu Nacional do Azulejo- Lisboa- Portugal
Museu da Água
O Museu da Água é um museu histórico-cultural (mantido pela empresa EPAL), sobre a história do abastecimento de água a Lisboa.
Este museu abrange 4 núcleos: Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, Aqueduto das Águas Livres, Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras e o Reservatório da Patriarcal no Jardim do Príncipe Real.
Morada:
Rua da Alviela 12 – Lisboa (Museu da Água)
Horários:
Das 10h00h às 17h30
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
(Encerrado temporariamente o Museu da Água devido à Covid-19. Abertos os Reservatórios Mãe d’Água e Patriarcal do Príncipe Real)
Reservatórios Mãe d’Água das Amoreiras- Jardim das Amoreiras- Lisboa
Museu de Arte Popular
O Museu de Arte Popular apresenta um significativo conjunto de composições murais, caracterizando as diversas regiões do País e, pintura modernista que retratam o povo tanto na faina do quotidiano como nas festas e romarias populares.
Morada:
Avenida de Brasília – Lisboa
Horários:
Quarta-Feira a Sexta-Feira: das 10h00 às 18h00;
Sábado a Domingo: das 10h00 às 13h00; das 14h00 às 18h00.
Encerrado: Segundas-feiras e Terças-Feiras nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Museu Calouste Gulbenkian
Maior colecção de arte moderna e contemporânea portuguesa, do final do século XIX. A colecção do Fundador compreende mais de 6 000 obras reunidas por Calouste Gulbenkian.
Num outro edifício, encontra uma colecção Moderna que engloba mais de 11 000 obras de arte moderna e contemporânea, com grande destaque para a arte portuguesa. (encontra-se de momento encerrado para remodelação).
Morada:
Av. de Berna, 45A – Lisboa
Horários:
Das 10h00h às 18h00
Encerrado: Terças-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos APÓS as 14h!
Museu Calouste Gulbenkian – Lisboa
Vidros Romanos (séc.I a VII)- Museu Calouste Gulbenkian- Lisboa
Museu Calouste Gulbenkian- Lisboa
Busto de Molière (1785)- Museu Calouste Gulbenkian -Lisboa
Museu da Marioneta
O Museu da Marioneta é o primeiro museu nacional inteiramente dedicado ao universo da marioneta, à sua história e interpretação e à divulgação do teatro de marionetas.
Morada:
Convento das Bernardas – Rua da Esperança, n° 146 – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h! (Residentes em Lisboa)
Museu da Marioneta- Lisboa- Portugal
Museu da Marioneta- Lisboa- Portugal
Museu dos Coches
Museu Nacional dos Coches possui a mais importante colecção, a nível mundial, de coches e carruagens reais do século XVI ao século XIX.
Morada:
Avenida da Índia nº136- Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Museu dos Coches- Lisboa
Museu do Oriente
O Museu do Oriente reúne colecções de arte portuguesa e asiática que são a demonstração mais elevada dos encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente.
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita ás sexta-feira (das 18h ás 22h)de cada mês!
MAC/CCB (Museu Arte Contemporânea)
O principal Museu de Arte Moderna e Contemporânea do país. Reúne um conjunto de obras que marcaram a história de arte do século XX. Inclui algumas das mais importantes obras de diversos nomes como: Pablo Picasso, Joan Miró, Amadeo de Souza-Cardoso, Marcel Duchamp, Salvador Dalí, Andy Warhol, entre muitos outros. São mais de 1000 obras com a evolução das artes plásticas do século XX.
Morada:
Praça do Império- Lisboa
Horários:
Das 10h00h às 19h00
Encerrado: Dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos SÁBADOS de cada mês!
Joan Miró (1925) – Museu Berardo – Lisboa
Jean-Paul Riopell (1952) – Museu Berardo – Lisboa
Museu Nacional do Teatro e da Dança
O Museu Nacional do Teatro e da Dança possui um vasto arquivo histórico das artes do espectáculo em Portugal. Trajes, fotografias, bilhetes, cartazes, elementos de cenografia, entre tantos outros.
Morada:
Estrada do Lumiar 10 – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
MAAT- Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia
Museu de arte contemporânea que reúne colecções que liga a Arte à Arquitetura e Tecnologia.
Morada:
Av. Brasília, Belém – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 19h00
Encerrado: Terças-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita no 1º DOMINGO de cada mês!
MAAT- Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia
MAAT- Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia
Museu Nacional de Etnologia
O Museu é o detentor do património etnográfico de maior relevância a nível nacional, sendo responsável pela gestão de cerca de meio milhão de espécimes patrimoniais.
Morada:
Avenida Ilha da Madeira, 1400-203 Lisboa
Horários:
3ª das 14h às 18h; 4ª a Dom. das 10h às 18h.
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Museu da Etnologia – Lisboa- Portugal
Museu da Etnologia – Lisboa- Portugal
Mosteiro de Jerónimos
Obra-prima da arquitectura portuguesa do século XVI, classificado como Monumento Nacional desde 1907 e inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO desde 1983, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se numa das zonas mais qualificadas de Lisboa, um cenário histórico e monumental junto ao rio Tejo onde também marcam forte presença a Torre e o Centro Cultural de Belém. O Mosteiro simboliza uma época em que Lisboa era a capital cosmopolita de um reino poderoso, no centro do diálogo e do comércio entre a Europa e todos os outros continentes, sendo o exemplar mais completo do tão português estilo manuelino, e da simbologia da época das Grandes Navegações Portuguesas dos sécs. XV e XVI.
Morada:
Praça do Império – Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Interior do Mosteiro dos Jerónimos – Lisboa
Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
A Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves é um espaço museológico onde se expõe o acervo reunido pelo médico António Anastácio Gonçalves. O conjunto de cerca de 3.000 obras de arte compõe-se por três grandes núcleos: pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, porcelana chinesa e mobiliário português e estrangeiro.
Morada:
Avenida 5 de Outubro 6-8- Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Torre de Belém
Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo entre 1514 e 1520, sob orientação de Francisco de Arruda, a Torre de Belém é uma das jóias da arquitectura do reinado de D. Manuel I.
A Torre de Belém fazia parte de um sistema de defesa tripartida entre o baluarte de Cascais e a fortaleza de S. Sebastião da Caparica, na margem oposta do rio.
Morada:
Av. Brasília – Lisboa
Horários:
Outubro a Abril das 10h00 às 17h30
Maio a Setembro das 10h00 às 18h30
Encerra às segundas-feiras e nos dias 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Torre de Belém- Lisboa
Topo da Torre de Belém – Lisboa
Primeiro andar da Torre de Belém
Museu Nacional do Traje
Museu das tradições portuguesas dedicado ao traje português e civil e traje estrangeiro desde o século XVIII à actualidade.
Morada:
Largo Júlio Castilho- Lisboa
Horários:
Das 10h00h às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Panteão Nacional
O Panteão Nacional destina-se a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País.
Morada:
Campo de Santa Clara- Lisboa
Horários:
Das 10h00 às 18h00
Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Panteão Nacional- Lisboa- Portugal
Panteão Nacional- Lisboa- Portugal
Palácio Nacional da Ajuda
O Palácio Nacional da Ajuda, antigo palácio real e monumento nacional, é hoje um magnífico museu e o único palácio visitável em Lisboa que ainda conserva, de um modo fidedigno, a disposição e decoração das salas ao gosto do séc. XIX, nomeadamente os aposentos dos monarcas e a sala de trono.
Morada:
Largo da Ajuda- Lisboa
Horários:
Das 10h00h às 18h00
Encerrado: Quintas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro
Entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14h!
Vila piscatória situada a cerca de 40km de Lisboa (18km de Sintra), a Ericeira banhada pelo Oceano Atlântico, apresenta excelentes condições naturais de lazer e na prática de desportos de mar, sendo uma referência mundial para a prática do surf. É a única reserva mundial de surf na Europa e a terceira no mundo.
Surf na Ericeira- Portugal
A Ericeira foi durante o século XIX, um dos principais portos marítimos da região da Grande Lisboa.
Miradouro e hotel Vila Galé Ericeira
Mercado da Ericeira- Portugal
Mercado da Ericeira- Portugal
Um dos episódios mais marcantes da história da Vila, diz respeito ao embarque para o exílio da Família Real Portuguesa (Rei D. Manuel II, sua mãe, Rainha D. Amélia e, avó Rainha D. Maria Pia), assinalando o fim do Regime monárquico em Portugal (em 5 de Outubro de 1910).
Praia dos Pescadores- Ericeira- Portugal
Ericeira é uma acolhedora e bela vila que recebe milhares de pessoas todos os anos. Terra de gentes do mar, as praias, os pesqueiros, o património monumental e gastronómico, com base numa variedade de peixes e mariscos, constituem os seus maiores atractivos.
Ericeira- Portugal
Casas brancas e Azuis- Ericeira- Portugal
Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva- Ericeira- Portugal
Largo do Jogo da Bola- Ericeira- Portugal
Casa Gama- Ericeira- Portugal
Ericeira- Portugal
A Ericeira apresenta um vasto património religioso edificado: A Igreja Matriz (séc. XVII); a Igreja de S. Pedro (séc. XVI); a Capela de S. Sebastião (séc. XVI); a Capela da Misericórdia (séc. XVII) e a Igreja de Santa Marta (Séc. XVIII).
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia é um edifício barroco concluído no séc. XVII. Apresenta uma pintura mural do tecto formado por 21 caixotões de madeira pintada, representando os Sete Sacramentos ladeados pelas Obras da Misericórdia. Na nave central um magnífico cadeiral da Irmandade (séc.XVIII).
No local encontra-se o Arquivo-Museu da Misericórdia, um espaço de memória do património religioso da Ericeira, com importantes pinturas e esculturas do séc. XVI, entre outros.
Igreja da Misericórdia – Ericeira- Portugal
Igreja da Misericórdia – Ericeira- Portugal
Capela de N. Sra. da Boa Viagem
A Capela de Santo António, ou mais conhecida por Capela de N. Sra. da Boa Viagem foi sede da Corporação dos Homens do Mar, farol de entrada do porto. A Capela é uma referência protectora para aqueles que se aventuram na faina da pesca.
Capela de Santo António (ou de Nossa Sra da Boa Viagem)- Ericeira- Portugal
Capela de S. Sebastião
Construída inicialmente em 1567, esta Capela encontra-se isolada da vila no topo da falésia, a norte da Ericeira. Possui uma planta hexagonal coberta por cúpula. Em 1678, ocorreu o revestimento interior das suas paredes e trabalhos em mármore.
Ermida de São Sebastião- Ericeira- Portugal
Igreja de Santa Marta
A actual Igreja de Santa Marta data de 1760. Os azulejos das paredes da capela-mor representa a Anunciação e o Nascimento de Cristo.
Capela de Santa Marta- Ericeira- Portugal
Capela de Santa Marta- Ericeira- Portugal
Parques Urbanos
Parque de Santa Marta
Um espaço para crianças, com ringue de patinagem, parque infantil. Amplo jardim, campos de ténis, mini-golf, anfiteatros ao ar livre e vistas para mar.
Parque de Santa Marta- Ericeira- Portugal
Parque de Santa Marta- Ericeira- Portugal
Parque de São Sebastião
Um espaço no topo da falésia, com vistas para o Oceano Atlântico. Dispõe de um café e de um parque infantil.
Parque urbano de São Sebastião- Ericeira- Portugal
Praias na Ericeira
Praia de Ribeira D’Ilhas (Reserva Mundial do Surf)- A 1km a norte da Ericeira, bons acessos, parque de estacionamento, café bar. Excelente para a prática de surf;
Ericeira- Reserva Mundial de Surf
Praia de Ribeira de Ilhas- Ericeira
Praia da Pedra Branca- A norte da Ericeira, areal de médias dimensões e boa para a prática de surf;
Ericeira- Portugal
Praia do Matadouro– A norte da Ericeira, areal de médias dimensões, boa acessibilidade, e boa para a prática de surf;
Praia do Matadouro- Ericeira- Portugal
Praia de São Sebastião– A norte da Ericeira, areal de pequena dimensão, boa acessibilidade, e boa para a prática de surf;
Praia Porto Barril- Boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar;
Praia do Algodio– A norte da Ericeira, areal de média dimensão, boa acessibilidade, café bar e boa para a prática de surf e para crianças;
Praia do Algodio- Ericeira- Portugal
Praia dos Pescadores– No centro da Ericeira, com boa acessibilidade, café bar, e excelente para crianças;
Furnas e Praia dos Pescadores- Ericeira- Portugal
Praia dos Pescadores- Ericeira- Portugal
Porto de Pesca e Praia dos Pescadores- Ericeira- Portugal
Praia da Baleia (ou praia do Sul)- A sul da Ericeira, areal de médias dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento, café bar. Boa para a prática de surf e para crianças;
Praia da Baleia (Sul) e hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Praias nas proximidades:
Praia da Foz do Lizandro-A 2 km da Ericeira, areal de grandes dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar. Boa para a prática de surf e para crianças, Praia Fluvial;
Praia da Foz do Lizandro- Ericeira- Portugal
Praia de São Julião– A 7km a sul da Ericeira, com areal de grandes dimensões, parque de estacionamento e café bar. Bom para a prática de surf e para as crianças;
Praia de São Lourenço– Areal de grandes dimensões, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar. Boa para a prática de surf e para crianças.
Praia dos Coxos– A 5km da Ericeira, boa acessibilidade, parque de estacionamento e café bar.
A Deusa do Mar Azul- Ericeira- Portugal
Ribamar- zona de viveiros e marisqueiras- Ericeira
Situado na Ericeira, em cima da praia da Baleia (ou praia do Sul) com um incrível cenário sobre o Oceano Atlântico, este hotel resulta de uma recente reabilitação (2004) do Grande Hotel de Turismo da Ericeira (inaugurado em 1916).
Vista desde o quarto de hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Grande Hotel de Turismo da Ericeira- 1916- Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Partes comuns do Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Disponibiliza 202 quartos, de quatro tipologias, com destaque na varanda e/ou vista mar.
Quarto do Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Quarto do Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
O Hotel Vila Galé Ericeira apresenta um restaurante, 2 bares, salas para eventos, parque e piscina infantil, Spa, ginásio, piscina interior e outras duas piscinas exteriores (sendo uma de água salgada).
Piscina interior do hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Piscina exterior do Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Piscina de água salgada- Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Piscina de crianças do Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Vista nocturna desde o Quarto do Hotel Vila Galé Ericeira- Portugal
Portugal apresenta uma paisagem diversificada, das planícies alentejanas às praias, das principais cidades de distrito às aldeias históricas, os monumentos nacionais, os parques naturais, a gastronomia e tradições de cada região.
Portugal tem sido ao longo dos últimos anos, motivo de reconhecimento internacional através dos seus HOTÉIS premiados pelas mais importantes entidades a nível mundial.
Neste artigo apresentamos-lhe as MELHORES sugestões de ALOJAMENTO em LISBOA & CASCAIS.
Estas são algumas das melhores propriedades que os AMANTES DE VIAGENS consideram como algumas das melhores escolhas para viajantes que estão interessados em visitar o centro da cidade, junto ao rio Tejo (Lisboa), frequentar praia (Cascais), inserido em pleno parque natural (Parque Natural Sintra-Cascais), entre outros pontos de interesse geral.
Hotel do Chiado – Lisboa
Uma selecção de destinos que os AMANTES DE VIAGENS escolheram para si, que estão entre os melhores hotéis de Portugal:
Melhor hotel urbano;
Melhor vista panorâmica de Lisboa;
Melhor hotel entre serra e mar;
Melhor hotel de praia;
Melhor hotel histórico.
Olissipo Lapa Palace- Lisboa
LISBOA
Lisboa tem uma beleza que não deixa ninguém indiferente. São diversos os prémios que a capital de Portugal tem obtido nos últimos anos!
Os históricos monumentos, os miradouros, as sete colinas de Lisboa (Castelo, São Vicente, São Roque, Santo André, Santa Catarina, Chagas e Sant’Ana), os eléctricos, o rio Tejo, a gastronomia e o clima agradável durante praticamente todo o ano, fazem desta uma das melhores cidades do mundo e, obtido o principal galardão de “Melhor Destino City Break do Mundo”!
O Olissipo Lapa Palace foi construído no século XIX (inaugurado em 1877). Este hotel de luxo está situado num jardim subtropical (entre diversas espécies de árvores, tem um lago de peixes, pássaros tropicais e patos), situado no topo de uma das colinas com vista para o rio Tejo. Possui um extenso spa e piscina interior e outra exterior com bar de apoio à piscina. Ao longo dos anos são diversos os prémios obtidos. A prestigiada revista Condé Nast elegeu em 2020, o Olissipo Lapa Palace como o “Melhor Hotel Urbano”.
Os elegantes quartos do Olissippo Lapa Palace são luminosos, com uma espaçosa área de estar, televisão por satélite e uma casa de banho em mármore. A maioria dos quartos tem uma varanda com vista para o Rio Tejo ou para a piscina e o jardim subtropical. A decoração do palácio entre diversos artistas da época, participaram na decoração, Rafael Bordalo Pinheiro, o grande ceramista português do século XIX.
O centro de Lisboa está a uma curta distância de carro do Olissippo. Um estacionamento privado está disponível gratuitamente no local.
Situado na zona do Chiado, uma das mais prestigiadas e históricas áreas comerciais da cidade de Lisboa, o Hotel do Chiado está próximo da Baixa Pombalina (Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade). O Hotel do Chiado encontra-se inserido num histórico edifício (antigos Armazéns do Chiado) projectado pelo arquitecto Siza Vieira. O ponto de partida para explorar a cidade de Lisboa!
O Hotel do Chiado dispõe de 38 quartos (2 suites) sendo a maioria dos quartos com vista para o castelo de S.Jorge, Sé Catedral, Baixa da cidade, elevador de Santa Justa e rio Tejo.
O Entretanto Rooftop, localizado no 7º piso é conhecido pela melhor vista da cidade de Lisboa. O local ideal para disfrutar de uma refeição, tomar uma bebida e, disfrutar da paisagem panorâmica da capital.
Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Sala de pequeno-almoço- Hotel do Chiado – Lisboa
Rooftop do Hotel do Chiado – Lisboa
Hotel do Chiado – Lisboa
Bar do Hotel do Chiado – Lisboa
Castelo de São Jorge desde o Hotel do Chiado – Lisboa
A apenas 40 minutos de Lisboa, situada entre Sintra, Oeiras e o Oceano Atlântico, fica a bela vila de Cascais. Considerada como a Riviera Portuguesa é um dos destinos mais completos, para lazer e descanso, desportos ou passeios junto ao Atlântico.
Cascais foi pioneira na utilização das praias do concelho para a prática de banhos de mar. Com a reconstrução das estradas no decorrer do século XIX (e, em 1889 com a utilização da linha férrea) ocorreu um enorme desenvolvimento do concelho, que se afirmou como estância turística de referência – a Riviera de Portugal.
Vista panorâmica nocturna – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Hoje, Cascais continua a ser uma importante referência no Turismo. Foi Melhor destino sustentável do mundo em 2014 e, melhor Autarquia na área do Turismo 2019.
A Cidadela, o bairro dos museus, as belas praias, a Marina, a Boca do Inferno, as casas do final do século XIX, (época em que a vila era uma estância balnear frequentada pelo rei D. Carlos e sua família), no desporto, o windsurf, kitesurf ou surf no Guincho, ou um passeio pela ciclovia da Estrada do Guincho, muitas são as opções. Todos esses destinos, associados ao belo peixe fresco de mar e, o vinho de Carcavelos fazem desta uma vila fantástica e, inesquecível!
Fausto Figueiredo foi o principal impulsionador do turismo na região do Estoril (Cascais) na década 20 e, que adquiriu os terrenos do actual hotel. A região alguns anos depois, tornou-se na apelidada “Riviera Portuguesa”.
O Hotel Palácio do Estoril (inaugurado em 1930) é um dos hotéis mais emblemáticos e com glamour em Portugal, localizado na Costa de Lisboa, perto de vila de Cascais.
“Grand and Cosy” é a imagem de marca deste hotel familiar, que celebra em 2020 o seu 90º aniversário. Membro da prestigiada marca “Small Luxury Hotels of the World”, foi distinguido em 2019 pela revista “Condé Nast Traveller” na categoria de “Melhor Spa de Cura Direccionada” (Banyan Tree Spa) e um dos “Cinco melhores Spas do Mundo” (2019) pela mesma revista.
Na sua história teve a visita e refúgio de numerosos membros da realeza europeia (durante a II Guerra Mundial), entre diversas e ilustres figuras de estado durante as suas visitas a Portugal. Teve como hóspedes espiões alemães e britânicos, conhecidos actores de cinema mundial, e foi aqui realizado parte das gravações do filme de James Bond- “007 – Ao Serviço de Sua Majestade”.
O Hotel proporciona um ambiente acolhedor, com 156 quartos espaçosos, incluindo 32 suites. Possui imponentes zonas comuns, luxuosos jardins, uma enorme piscina exterior e, 4 opções de restauração.
Galeria Real- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Galeria Real- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Bar do Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Áreas comuns- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Agente duplo que ficou hospedado no hotel e, serviu de inspiração a Ian Flemming na criação da personagem James Bond
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Quarto – Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Restaurante no Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Sala de pequeno-almoço- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Piscina exterior- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Piscina exterior- Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
O Hotel Albatroz Cascais está localizado em plena praia da Conceição, no centro de Cascais, num histórico edifício do século XIX, que começou por ser Palácio do Duque de Loulé, mais tarde Estalagem Albatroz e, somente em 1983 seria convertido em Hotel Albatroz após obras de ampliação e remodelação (edifício principal, mais 2 edifícios adjacentes).
O Hotel Albatroz Cascais de 5 estrelas, proporciona vistas soberbas sobre o mar, possui 51 quartos (45 quartos e 6 suites) distribuídos pelos diversos e históricos edifícios. Além da sua localização central com vista sobre a baía de Cascais e da costa marítima até Lisboa, dispõe de uma piscina exterior e de um restaurante/bar com terraço que permite proporcionar momentos inesquecíveis.
The Oitavos Hotel fica localizado a apenas 5km de Cascais, inserido no Parque Natural da Serra Sintra-Cascais é um dos mais prestigiados e emblemáticos hotéis de luxo de Cascais. Combina hospitalidade 5 estrelas e design moderno com o meio-ambiente envolvente.
São diversos os serviços que dispõe: restaurantes, piscina interior com banho turco, sauna e jacuzzi, piscina exterior de água salgada e aquecida, Spa (oito salas para tratamentos corporais, faciais, massagens), ginásio, bicicletas, centro de conferências, heliporto, centro hípico, Racket Club (ténis, padel, squash), bar, restaurantes.
Oitavo Dunes é um campo de golfe de 18 buracos, considerado um dos 100 melhores campos de golfe do Mundo, de acordo com a revista GOLF Magazine.
O Clubhouse do Golfe Oitavos Dunes, dispõe do restaurante “Verbasco” oferecendo uma vista panorâmica para o mar e o campo de golfe.
Dispõe de 142 quartos amplos (nenhum com menos de 40m2), com vistas variadas em plena harmonia com a natureza do parque natural, as dunas, a piscina exterior, o campo de golfe e o Atlântico.
Os quartos (lofts) dispõem de sala de estar espaçosa, quartos com cama king size, casa de banho de amplas dimensões, TV HD satélite, Wi-Fi, iPod docking station, mini-bar, ar condicionado, máquina de café, entre outros.
The Oitavos Hotel- Cascais
The Oitavos Hotel- Cascais
Campo de Golfe – The Oitavos Hotel- Cascais
Campo de Golfe – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Suite – The Oitavos Hotel- Cascais
Restaurante – The Oitavos Hotel- Cascais
Pequeno-almoço Restaurante – The Oitavos Hotel- Cascais
Aroeira é uma localidade da freguesia de Charneca de Caparica, situada no concelho de Almada, em Portugal.
Inserida num vasto pinhal – o Pinhal da Aroeira – na envolvente desta localidade, a oeste, ficam as praias da Fonte da Telha e da Costa de Caparica. A oeste ainda de salientar a proximidade à Mata Nacional dos Medos. A sul fica a Herdade da Aroeira e o seu campo de golfe, e, a leste, as localidades de Verdizela e Belverde. A Herdade da Aroeira fica a 25km do centro de Lisboa e a apenas a 600 metros da praia. É o maior complexo residencial e de golfe da Grande Lisboa.
Campo de Golfe da Aroeira
Situado na margem sul do rio Tejo, a cerca de 30 minutos de Lisboa, o Clube de Golfe da Aroeira inclui dois campos de golfe profissionais com 18 buracos, cujo jogo se desenvolve ao longo da vasta propriedade florestada com diversos lagos. Estando a uma curta distância da praia, os golfistas desfrutam de um ambiente natural e vistas espectaculares.
Campo de Golfe da Aroeira
A Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica localizada junto à Herdade da Aroeira, alberga uma fauna bastante diversificada característica do ecossistema de pinhal. Podemos observar mamíferos como a raposa, o coelho, o ouriço-caixeiro, a toupeira e diversas espécies de aves.
Possui como elemento central a falésia que se ergue de forma abrupta que representa um testemunho da anterior linha de costa, características geológicas e pelo processo erosivo ao longo de milhões de anos.
Mata dos Medos e Praia da Fonte da Telha
Paisagem protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica- Fonte da Telha
Paisagem protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica- Fonte da Telha
Fonte da Telha é uma praia de grande extensão, situada numa enseada da Mata Nacional dos Medos (ou Pinhal do Rei). Nela existe uma importante comunidade piscatória (originária da zona sul da Charneca de Caparica) e que se fixou ali em finais do séc. XIX. Além da atividade piscatória a Fonte da Telha é um local de praia, onde existem nove praias vigiadas e, diversos bares e restaurantes.
Avenida Pinhal da Aroeira, 1 Herdade da Aroeira, 2820-112 Charneca, Portugal
O hotel encontra-se a 25 km de Lisboa e a 46 km de Sintra em plena Herdade da Aroeira. O Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort além de uma bela decoração contemporânea, possui um restaurante, piscina exterior (salgada) de beiral infinito, e um bar na Herdade da Aroeira, perto do campo de golfe (em plena Herdade da Aroeira, onde a propriedade se encontra inserida).
Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Recepção do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Piscina do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Esta propriedade providencia uma recepção 24 horas, serviço de quartos e acesso Wi-Fi gratuito em todas as áreas. O restaurante InPar de cozinha portuguesa de autor e, um apoio de praia com chapéus e espreguiçadeiras na praia da Fonte da Telha são outras das comunidades disponíveis.
Restaurante InPar do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Decoração do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Bar do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Piscina do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Poupas- Visitantes habituais dos jardins do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Quarto do Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
Pequeno-Almoço no Aroeira Lisbon Hotel – Sea & Golf Resort
A cidade está localizada a cerca de 100 km a norte de Lisboa. A actual cidade de Alcobaça cresceu nos vales do rio Alcoa e do rio Baça, habitada na história pelos Romanos, mas a denominação ficou-lhe dos Árabes, cuja ocupação está presente não só em Alcobaça, como em toda a região. Alguns ainda, associam a origem do nome da cidade, à junção dos dois rios que se encontram na cidade, originado o nome Alcobaça (Alcoa+Baça).
Alcobaça – Portugal
Alcobaça é célebre pela existência do Mosteiro de Alcobaça, o qual tornou-se num monumento de forte atracção turística, mas também de uma das mais importantes histórias de amor em Portugal.
Chalet Família Rino -Alcobaça
Paços do Concelho- Chalet da Gafa- Alcobaça
Jardim dos Paços do Concelho- Alcobaça
A conhecer…
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, situado no centro da cidade de Alcobaça, foi a primeira obra plenamente gótica erguida em Portugal.
Foi começado em 1178 pelos monges da Ordem de Cister (ordem religiosa católica benedita), após a doação por D. Afonso Henriques, de um vasto território de fronteira a São Bernardo de Claraval (abade responsável pela Ordem de Cister).
Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO desde 1989 e, como Monumento Nacional desde 1910. Em julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
O Mosteiro de Alcobaça com a sua imponente fachada principal, barroca, foi concluída em 1725. O portal de arcos ogivais permite o acesso à Igreja.
Mosteiro de Alcobaça
A nave da igreja foi executada em calcário branco e, possui uma verticalidade sem precedentes na arquitectura portuguesa. No seu interior, o destaque vai para os Túmulos de D. Pedro I e o Túmulo de D. Inês de Castro. Ambos os Túmulos representam a figuração da tragédia dos dois amantes, cenas da vida de Cristo e da vida de S. Bartolomeu, padroeiro de S. Pedro.
Igreja do Mosteiro de Alcobaça
Segundo a história, Inês de Castro, nobre galega por quem o infante D. Pedro se apaixonou, foi executada em 1355, em Coimbra, por ordem do rei D. Afonso IV. Por outro lado, D. Pedro I, cujo reinado teve início em 1360, morreu 7 anos depois. Foi protagonista de uma história de amor proibido, reabilitou a memória de D. Inês fazendo-a sepultar no Mosteiro de Alcobaça.
Túmulo de D Pedro
Túmulo de D Inês
No interior do Mosteiro de Alcobaça são diversas as áreas de destaque:
Sala dos Reis;
Claustro do Silêncio;
Claustro do Cardeal;
Sala dos Monges;
Refeitório;
Claustro da Hospedaria;
Sala das Conclusões.
Sala dos Monges – Mosteiro de Alcobaça
A Sala dos Reis possui dez painéis de azulejos de finais do século XVIII, alusivos à lenda da fundação do Mosteiro, e a galeria dos Reis, um conjunto de 19 estátuas em barro que representam os reis de Portugal até D. José I.
Sala dos Reis- Mosteiro de Alcobaça
A Sala do Capítulo era um dos espaços mais importantes do Mosteiro, onde eram decididas todas as questões relevantes para a vida da congregação.
Sala do Capítulo – Mosteiro de Alcobaça
A Cozinha (séc.XVIII), totalmente forrada a azulejos brancos, é um dos locais mais emblemáticos, em destaque pela sua enorme chaminé.
Cozinha – Mosteiro de Alcobaça
O Refeitório (data da primeira fase de construção do Mosteiro), é um local de enormes detalhes decorativos, com as suas abóbadas em cruzaria de ogivas, entre outros importantes detalhes.
Refeitório – Mosteiro de Alcobaça
O Claustro do Silêncio (1308-1311) deve o seu nome, ao voto de silêncio imposto pelos monges. É o maior claustro gótico português, também conhecido por Claustro de D. Dinis.
Claustro do Silencio – Mosteiro de Alcobaça
Claustro do silêncio – Mosteiro de Alcobaça
Claustro do Silêncio – Mosteiro de Alcobaça
Jardim do Amor
O Jardim do Amor evoca o amor imortal de Pedro e Inês. Localizado na confluência dos rios Alcoa e Baça, é um espaço de lazer que tem ainda a Central Eléctrica da Confluências de Rios e a Biblioteca Municipal. Existem ainda, elementos embutidos num dos muros que guardam mensagens de amor. Os chamados Cofres do Amor podem ser adquiridos no comércio local.
Jardim do Amor e Biblioteca- Alcobaça
Cofres do Amor- Jardim do Amor- Alcobaça
Praça da República
Uma antiga praça de peixe, foi ainda utilizada como mercado de frutas e hortícolas. Fez parte integrante do complexo envolvente do Mosteiro de Alcobaça.
Localizado na Quinta das Freiras, o Parque junta aventura e natureza, oferecendo diversas experiências temáticas.
Animações e espectáculos;
Actividades de desporto e natureza;
Quinta pedagógica;
Museu de doces conventuais;
Jardim bíblico;
Aldeia medieval;
Glamping (alojamento em tendas no meio da Natureza)
Entrada do Parque dos Monges- Alcobaça
Parque dos Monges- Alcobaça
Glamping- Parque dos Monges- Alcobaça
Canoagem- Parque dos Monges- Alcobaça
Aldeia Medieval- Parque dos Monges- Alcobaça
Lontras- Parque dos Monges- Alcobaça
Cerâmica de Alcobaça
Alcobaça desde o final do século XIX, afirmou-se como um território de expressão de cerâmica artística. Ao longo de décadas têm sido diversas as fábricas que criam a entidade de Alcobaça, com o reconhecimento nacional e internacional nesta área.
Inês de Castro, Rainha de Portugal- Spal Porcelanas
Faianças de Alcobaça
Gastronomia
O prato típico da região de Alcobaça é o frango na púcara: um frango guisado aos pedaços com molho de receita secreta, onde inclui bacon e chouriço, acompanhado de arroz branco e batatas fritas.
Frango na Púcara- Alcobaça
Doces Conventuais
São diversos os doces conventuais de tradição em Alcobaça. Entre os mais famosos, destaque para os queijinhos do céu; pudim de S. Bernardo; coroa da Abadessa ou os ovos do paraíso.
Doces conventuais- Alcobaça
Doces conventuais- Pastelaria Alcoa
Ginga de Alcobaça
Licor criado pelos monges portugueses, numa mistura de fruta e açúcar. O licor de ginja de Alcobaça é também muito apreciado pelos visitantes da cidade, tendo vindo a ser produzido desde 1930.
O Real Abadia Congress & SPA Hotel é um 4 estrelas localizado nos Capuchos e, a cerca de 3 km da zona histórica de Alcobaça.
O Real Abadia Congress & Spa Hotel oferece 32 quartos, dos quais:
· 26 quartos standard (8 são comunicantes); 2 suites júnior; 4 suites temáticas: D. Pedro e D. Inês; Romeu e Julieta; Adão e Eva e ainda D. Quixote e Dulcineia.
Dispõe ainda de condições para hóspedes com mobilidade reduzida.
O hotel oferece ainda restaurante com cozinha de base regional (e em parceria com conceituados restaurantes de Alcobaça), SPA, piscina interior, sauna e banho-turco, centro de congressos e biblioteca.
No exterior destaca-se a piscina infinita, o enorme espaço verde, com horta biológica, pomar, um amplo jardim e, um local para birdwatching.
É local Bike Friendly Hotel (BikeHotel) e, também dispõe de um posto de carregamento eléctrico Porsche.
Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Birdwatching e cabras – Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Parque infantil – Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Piscina exterior – Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Piscina interior – Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Piscina exterior e jardim – Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Paisagem nocturna- Real Abadia, Congress & Spa Hotel- Alcobaça
Reserva do alojamento Real Abadia em Alcobaça: aqui
Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento, um regalo para saudosistas dos nossos comboios
Texto & Fotos de Mário Menezes
Portugal vive na cauda da Europa do transporte ferroviário. A nossa concentração demográfica acentuada no litoral, o país envelhecido, a desertificação do Alentejo e do Interior, a sazonalidade do Algarve e a emigração maciça dos jovens qualificados, têm sido fatores determinantes para que o desinvestimento no transporte ferroviário ao longo do anos fosse acentuado.
Entrada Principal do Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Vista desde a estação- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antigos logotipos em azulejo- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Modelo estação do Foguete- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Graças ao Euro 2004 e às obras levadas a cabo em infraestruturas estratégicas, que conseguimos viajar de Faro ao Porto em cerca de 6 horas, em via eletrificada, em comboios pendulares, superando em alguns troços os 220Km/h. Graças a isto, frequentemente viajo do Algarve, para cumprir uma semana de trabalho em Lisboa, de comboio e abdico de trazer o meu automóvel. A viagem que se inicia de madrugada, é muito agradável e passo-a quase toda a dormir.
Diverso material, incluindo de sinalização nas vias- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Modelo comboio a vapor- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Transmissão de movimento às rodas no comboio a vapor- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Não fosse esse investimento feito na nossa paupérrima ferrovia, hoje para viajarmos de comboio de Lisboa para o Algarve teríamos primeiro de viajar de barco para o Barreiro e depois nos sujeitar a uma viagem com cerca de 5 horas de comboio até Faro.
Antigos armários de bilheteira- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Modelo comboio a vapor – Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Equipamento de manutenção dos carris- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
A CP em tempos chamada “Caminhos de Ferro” pois englobava também as vias férreas, agora é chamada “Comboios de Portugal” pois engloba apenas o material circulante, é a empresa pública Estatal que presta este serviço público de transporte ferroviário. Ao longo dos anos tem perdido clientes, visto o material circulante degradar-se, suprimido rotas, sofrendo efeitos nefastos de greves em que muitas fazem pouco sentido, e á custa de injeções sucessivas de capital dos contribuintes, vai sobrevivendo. As promoções “online” de viagens levadas a cabo são bastante atraentes e é uma forma de evitarem que os comboios circulem vazios. E foi numa dessas promoções que num chuvoso Sábado de Novembro, pagando 6€ por um bilhete de ida e volta decidi visitar o Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento.
O Entroncamento é uma cidade Ribatejana, localizada a cerca de 120 Km a norte de Lisboa, onde as linhas férreas do Norte (Lisboa ao Porto) e da Linha da Beira Baixa (para a Covilhã) se juntam. Um dos pontos mais importantes do mapa ferroviário Português.
À saída da estação facilmente encontramos o edifício do Museu.
Equipamento de manutenção dos carris – Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antigas placas da companhia Estatal- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antigo mobiliário das estações- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Locomotivas a vapor- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antigos comboios da linha de Sintra- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Inaugurado em 2015, alberga diversas exposições temporárias e uma permanente, onde se destacam as várias locomotivas, a Vapor, Diesel e Elétricas, e vários comboios célebres que saíram de circulação, como o Comboio Real Português e o Comboio Presidencial que de momento não estava presente.
Carruagens de vários tipos nas quais viajei na minha infância e adolescência, diversos equipamentos, ferramentas, vestuário, entre outros elementos que fazem parte da História ferroviária de Portugal. Ainda me lembro quando viajava de Lisboa para Cascais e na bilheteira o funcionário tirava um cartão de um armário e validava-o na máquina. Hoje tudo é eletrónico, mas no museu estas relíquias ainda estão expostas!
Antigos comboios da linha de Sintra – Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Carruagens da primeira metade do século XX- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antiga carrugagens de passafgeiros com maquinista – Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Modelo do interior da carruagem Real- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antiga carrugagem, do género que se vê no filme A Canção de Lisboa- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Equipamento de sinalização das vias, dos guardas de passagem de nível, modelos de transmissão de máquinas de vapor, mobiliário antigo das estações de comboio e inúmeras composições abandonadas, suburbanas, regionais e inter regionais e também as que foram utilizadas na linha do Norte, entre Lisboa e Porto em serviço rápido.
Antiga carrugagens de passageiros com maquinista- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Locomotiva elétrica- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Comboio Real- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Locomotiva elétrica- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Transporte de viaturas Autoeuropa- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Em tempos existiu um famoso comboio, o “Foguete” que não está presente no museu, mas referências a ele não faltam.
E que bom que foi recordar a música do saudoso Carlos Paião ao final do dia no regresso a casa. Um dia bem passado pelos caminhos de Portugal satisfazendo o meu fascínio por comboios.
Links:
Olha o Foguete – Genérico do programa “O Foguete” RTP 1984
A Canção de Lisboa (1933) – vide aos 11:25 a parte em que o Vasco Santana vai esperar as tias ao comboio.
Antiga carruagem serviço Inter regional- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antiga carruagem serviço Inter regional- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Antiga carruagem serviço Inter regional- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Vagão de carga a granel- Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
Vagão de carga – Museu Nacional Ferroviário- Entroncamento
A apenas 40 minutos de Lisboa, situada entre Sintra, Oeiras e o Oceano Atlântico, fica a bela vila de Cascais. Considerada como a Riviera Portuguesa é um dos destinos mais completos, para lazer e descanso, desportos ou passeios junto ao Atlântico.
Neste artigo, levamos-lhe à descoberta de CASCAIS!
Vila de Cascais
Cascais foi pioneira na utilização das praias do concelho para a prática de banhos de mar. Com a reconstrução das estradas no decorrer do século XIX (e, em 1889 com a utilização da linha férrea) ocorreu um enorme desenvolvimento do concelho, que se afirmou como estância turística de referência – a Riviera de Portugal.
Hoje, Cascais continua a ser uma importante referência no Turismo. Foi Melhor destino sustentável do mundo em 2014 e, melhor Autarquia na área do Turismo 2019.
A Cidadela, o bairro dos museus, as belas praias, a Marina, a Boca do Inferno, as casas do final do século XIX, (época em que a vila era uma estância balnear frequentada pelo rei D. Carlos e sua família), no desporto, o windsurf, kitesurf ou surf no Guincho, ou um passeio pela ciclovia da Estrada do Guincho, muitas são as opções. Todos esses destinos, associados ao belo peixe fresco de mar e, o vinho de Carcavelos fazem desta uma vila fantástica e, inesquecível!
Vila de Cascais
Vila de Cascais
Pontos de interesse, a conhecer:
O Bairro dos Museus, assim designado, são diversos lugares culturais (14 no total) que retratam a história e memórias de Cascais:
Centro Cultural de Cascais; Casa de Histórias Paula Rego; Casa de Santa Maria; Farol-Museu de Santa Marta; Museu do Mar- Rei D.Carlos; Fortaleza de Nossa Senhora da Luz; Forte S.Jorge de Oitavos; Museu da Música Portuguesa (Casa Verdades de Faria); Espaço Memória dos Exílios; Casa Sommer- Arquivo Histórico Municipal; Museu da Vila; Museu Condes de Castro Guimarães; Parque Marechal Carmona e a Casa Duarte Pinto Coelho.
Bilhetes» Passe de 1 dia para visita a todos os equipamentos: 13€
Passe de 3 dias para visita a todos os equipamentos: 19€
Pack CP- Passa de 1 dia+bilhete CP ida e volta do Cais do Sodré (Lisboa) – Cascais: 12€
Onde comprar: Em qualquer um dos espaços indicados ou através bilheteiraonline.pt
O Parque Marechal Carmona é um daqueles locais quase obrigatórios de passeio ao ar livre. Possui no seu interior: o Museu Conde Castro Guimarães; a Capela de São Sebastião; a Fundação D. Luís; uma estufa; um parque infantil; um mini-zoo; zona de pic-nic; bar com esplanada e amplos relvados.
Parque Marechal Carmona- Cascais
Parque Marechal Carmona- Cascais
Parque Marechal Carmona- Cascais
Parque Marechal Carmona- Cascais
Parque Marechal Carmona- Cascais
Parque Marechal Carmona- Cascais
Casa das Histórias Paula Rego
3ª-dom- 10-18h- Av.da República 300 – Cascais
Museu dedicado à obra de Paula Rego e do marido Victor Willing (1928-1988), localizado num magnífico edifício, de projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura.
Paula Rego, nascida em 1935, (reside actualmente em Londres) e, tem sido galardoada com diversos prémios e distinções nacionais e internacionais pelas suas importantes obras.
Casa das Histórias Paula Rego- Cascais
Árvore das Musas- 2007- Paula Rego
Casa das Histórias Paula Rego- Cascais
Sala de desenho modelo vivo- 2005- Paula Rego
Batalha de Alcácer-Quibir- 1966- Paula Rego
Casa das Histórias Paula Rego- Cascais
Museu do Mar – Rei D. Carlos
3ª-dom- 10-18h- Rua Júlio Pereira de Mello- Cascais
O Museu do Mar Rei D. Carlos está localizado no edifício do antigo Sporting Club de Cascais, fundado em 1879 pelo então Príncipe Carlos, sendo durante décadas local de diversos eventos sociais. Em 1997, tornou-se Museu do Mar Rei D. Carlos, como reconhecimento pelo homem que amou o mar e, contribuiu para a promoção do território de Cascais, a nível nacional e internacional.
O Museu possui colecções marítimas de história natural; etnografia marítima; arqueologia Subaquática, Malacologia Marinharia e Navegação.
Barraca de Banhos do Seculo XIX- Museu do Mar Rei D Carlos – Cascais
Terra- Uma Rocha Estranha- Museu do Mar Rei D Carlos – Cascais
Museu do Mar Rei D Carlos – Cascais
Centro Cultural de Cascais
3ª-dom- 10-18h- Av.Rei Humberto II de Itália nº16 – Cascais
O Centro Cultural de Cascais é desde 2000, um local de divulgação cultural, principalmente nas artes plásticas e, de exposições diversas nacionais e internacionais.
Centro Cultural de Cascais
Cidadela
Av. D. Carlos I – Cascais
A Cidadela de Cascais é uma fortaleza que contém no seu interior o Forte de N. Sra. Da Luz, a Torre de S. António de Cascais e o Palácio da Cidadela. Após 1870, tornou-se residência de verão dos reis de Portugal.
Cidadela de Cascais
Cidadela de Cascais
Cidadela de Cascais
Muralhas da Cidadela de Cascais
Museu da Vila
2ª-dom- 10-18h- Paços do Concelho, Praça 5 de Outubro, nº9- Cascais (entrada gratuita)
O Museu da Vila traduz de forma abrangente a redescoberta das histórias e memórias de Cascais desde o tempo da pré-história aos dias de hoje.
São diversos os espaços retratados sobre a região de Cascais: Pré-História; Estratégias de Ocupação do Território; Romanização; Autonomia; Da Restauração ao Terramoto; o Regimento de Cascais; Pesca e Cantaria; Regeneração; Cascais, Vila da Corte; Rumo ao Futuro; os Paços do Concelho de Cascais e uma incrível “Experiência Imersiva”.
Museu da Vila- Cascais
Vestígios pré-históricos e romanos na região de Cascais- Museu da Vila- Cascais
Vestígios romanos em Cascais- Museu da Vila- Cascais
Foral de Cascais- 1514- Museu da Vila- Cascais
Pesca e Cantaria- Museu da Vila- Cascais
Moda dos fatos de banho no inicio do século XX- Museu da Vila- Cascais
Família Real no Século XIX- Museu da Vila- Cascais
Raquete de Ténis do Rei D Carlos – Museu da Vila- Cascais
Cascais- Riviera de Portugal- Museu da Vila- Cascais
Museu da Vila- Cascais
Experiência Imersiva- Museu da Vila- Cascais
Museu Condes de Castro Guimarães
3ª-dom- 10-18h- Av. Rei Humberto II de Itália, Parque Marechal Carmona- Cascais
No Museu Condes de Castro Guimarães poderá ver o rico acervo museológico e, obter uma notável vista sobre o espaço envolvente, com mar, palacetes e o parque Marechal Carmona.
Museu Condes de Castro Guimarães- Cascais
Museu Condes de Castro Guimarães- Cascais
Casa da Guia
2ª-dom- Av. N.Sra. do Cabo, 101- Cascais
Um interessante espaço de lazer, com diversas lojas, restaurantes e cafés com esplanadas, com uma vista deslumbrante sobre o Atlântico.
Casa da Guia- Cascais
Casa da Guia- Cascais
Casa da Guia- Cascais
Casa da Guia- Cascais
Casa da Guia- Cascais
Farol- Museu de Santa Marta
3ª-dom- 10-17h- Rua do Farol de Santa Marta- Cascais
O farol-Museu de Santa Marta, com 20 metros de altura, apresenta uma torre quadrangular, revestida a azulejos, branca com faixas horizontais. É uma importante ajuda activa à navegação de Cascais.
Farol-Museu de Santa Marta- Cascais
Farol-Museu de Santa Marta- Cascais
Farol-Museu de Santa Marta- Cascais
Marina de Cascais desde o Farol-Museu de Santa Marta- Cascais
Forte de S. Jorge de Oitavos
3ª-dom- 10-18h- Estrada do Guincho – Cascais
No Forte de São Jorge de Oitavos, retrata a importante fortificação militar de defesa, datada de 1640. São também abordados temas relacionados com a artilharia, o fardamento e instrumentos utilizados à época.
Forte de São Jorge de Oitavos- Cascais
Forte de São Jorge de Oitavos- Cascais
Boca do Inferno
Av. N. Sra. do Cabo – Cascais
A Boca do Inferno é uma zona de enormes falésias com mais de 150 milhões de anos. Em dias de mar agitado, o impacto das suas ondas, origina um forte ruído ensurdecedor que deu origem ao seu nome.
Boca do Inferno- Cascais
Boca do Inferno- Cascais
Boca do Inferno- Cascais
Marina de Cascais
Marina de Cascais
Com uma beleza natural inigualável, poderá realizar um passeio de barco ou simplesmente usufruir de uma das várias esplanadas em família ou amigos.
Marina de Cascais
Marina de Cascais desde o Farol-Museu de Santa Marta- Cascais
Marina de Cascais
Marina de Cascais
PRAIAS NA VILA DE CASCAIS
Praia da Ribeira
A praia da Ribeira (também conhecida por praia dos Pescadores ou praia do Peixe) está localizada no centro da vila de Cascais e, deve o seu nome ao facto de desaguar a Ribeira das Vinhas. A praia encontra-se envolvida na Baixa de Cascais, não sendo classificada como de uso balnear.
Praia da Ribeira- Cascais
Praia da Rainha
A praia da Rainha é uma praia de pequena dimensão, entre falésias, no centro da vila de Cascais. Esta praia deve o seu nome à Rainha D. Amélia, que ali ia a banhos durante as estadias da família real em Cascais.
Praia da Rainha- Cascais
Praia da Conceição
Localizada no centro de Cascais, entre o Hotel Albatroz e o Chalet Faial está interligada à praia da Duquesa. O seu nome deve-se à existência de uma capela junto à praia construída em honra de N. Sra. Da Conceição. A praia da Conceição marca o início do passeio marítimo (3km) até S. João do Estoril.
Praia da Conceição – Cascais
Recomendações AMANTES DE VIAGENS, para as melhores opções de alojamento em Cascais:
Localizado a 700 metros da Boca do Inferno em Cascais, o Eurostars Cascais 4* oferece quartos muito luminosos, com vista mar, amplos e exteriores; cafetaria-restaurante para degustar as mais saborosas opções culinárias; completas salas de reuniões dotadas com as últimas tecnologias; e zona ajardinada com piscina.
The Oitavos Hotel fica localizado a apenas 5km de Cascais, inserido no Parque Natural da Serra Sintra-Cascais é um dos mais prestigiados e emblemáticos hotéis de luxo de Cascais. Combina hospitalidade 5 estrelas e design moderno com o meio-ambiente envolvente.
São diversos os serviços que dispõe: restaurantes, piscina interior com banho turco, sauna e jacuzzi, piscina exterior de água salgada e aquecida, Spa (oito salas para tratamentos corporais, faciais, massagens), ginásio, bicicletas, centro de conferências, heliporto, centro hípico, Racket Club (ténis, padel, squash), bar, restaurantes.
Oitavo Dunes é um campo de golfe de 18 buracos, considerado um dos 100 melhores campos de golfe do Mundo, de acordo com a revista GOLF Magazine.
O Clubhouse do Golfe Oitavos Dunes, dispõe do restaurante “Verbasco” oferecendo uma vista panorâmica para o mar e o campo de golfe.
Dispõe de 142 quartos amplos (quase na sua totalidade, lofts com 64m2), com vistas variadas em plena harmonia com a natureza do parque natural, as dunas, a piscina exterior, o campo de golfe e o Atlântico.
Os lofts dispõem de sala de estar espaçosa, área de cama (king size), casa de banho de amplas dimensões, varanda, TV HD satélite, Wi-Fi, iPod docking station, mini-bar, ar condicionado, máquina de café, entre outros.
The Oitavos Hotel- Cascais
Loft – The Oitavos Hotel- Cascais
Loft – The Oitavos Hotel- Cascais
Loft – The Oitavos Hotel- Cascais
Loft – The Oitavos Hotel- Cascais
Loft – The Oitavos Hotel- Cascais
Loft – The Oitavos Hotel- Cascais
Piscina exterior – The Oitavos Hotel- Cascais
Piscina exterior – The Oitavos Hotel- Cascais
Piscina exterior – The Oitavos Hotel- Cascais
The Oitavos Hotel- Cascais
Ginásio – The Oitavos Hotel- Cascais
Pequeno-almoço Restaurante – The Oitavos Hotel- Cascais
A Bulgária, um dos países do antigo bloco de Leste, hoje é um 27 países da União Europeia. Com a sua entrada em 2007 uma nova língua oficial entrou no Mercado Comum, o Búlgaro. O alfabeto cirílico com o qual se escreve a língua Búlgara foi por conseguinte o terceiro alfabeto a entrar nas línguas oficiais da União Europeia. À custa disso, as atuais notas de Euro contêm inscritas nas referências, além do alfabeto romano e do alfabeto Grego, também no alfabeto cirílico.
A Bulgária não pertence à zona Euro, tendo como moeda o “Lev”. É o país mais pobre da União Europeia e aquele que possui o salário mínimo mais baixo.
Atualmente está entrando nas rotas turísticas. As lindíssimas praias do Mar Negro no Verão e as estâncias de ski da Cordilheira dos Bálcãs no Inverno são destinos de eleição.
O Largo, situando-se no centro o edifício de apoio à Assembleia Nacional Búlgara , outrora pertença do Partido Comunista Búlgaro
Sófia é uma das cidades mais antigas da Europa, mas ainda é tida como o “parente pobre” do turismo na Bulgária. É sobretudo um ponto de passagem dos turistas que viajam por terra para os locais de grande afluxo sazonal de dentro ou de fora da Bulgária. A localização geográfica é perfeita para isto.
Visitei Sófia de passagem entre Belgrado e Kiev, numa viagem pela Europa com cerca de 2 semanas. A Sófia cheguei de manhã cedo de comboio e no dia seguinte ao início da tarde deixei o país de avião.
Catedral de Alexandre Nevsky
Uma noite mal dormida no comboio, apesar de ter uma cabine só para mim, com visita a meio da noite da guarda de fronteira para o controlo alfandegário.Estas rotas são usadas para contrabando de tabaco, bem mais barato na Sérvia que na União Europeia. A verdadeira hipocrisia de uma Europa que deixa fugir milhões para paraísos fiscais e limita-se a caçar tostões nos comboios noturnos.
Trolley, meio de transporte usado em larga escala no Leste da Europa
A cidade de Sófia desilude um pouco, sobretudo pelos seus habitantes. Grosseiros, antipáticos e pouco comunicativos. Muitos nem falam Inglês. Totalmente diferente de Belgrado. É uma cidade grande, no entanto o seu centro histórico rapidamente se explora. Em termos de infraestruturas, Sófia parece ser mais evoluída que Belgrado, sobretudo por possuir um sistema de metropolitano subterrâneo.
Metropolitano de Sófia
E foi no metro a minha primeira experiência na capital Búlgara. Ao entrar na Estação ferroviária Central e descer na estação “Serdika”, no centro da cidade. Ao subir as escadas para a rua, deparo-me com a visão lá no fundo da Mesquita Banya Bashi. A cidade tem inúmeros templos religiosos e este é o único que funciona como Mesquita. A estátua de Santa Sofia fica ali perto. Outrora ali existiu uma estátua de Lenine. Símbolos de repressão que vão desaparecendo com o tempo.
Estação de metro Serdika e vista para a Mesquita Banya Bashi
Vista para a Mesquita Banya Bashi
Boulevard Knyaginya Maria Luiza com a Mesquita Banya Bashi ao fundo
O templo religioso mais famoso, a principal atração turística de Sófia é a Catedral de Alexandre Nevsky. De dia e de noite a vista é impressionante. Catedral Ortodoxa com arquitetura de estilo neobizantina. Foi construída para homenagear os soldados russos mortos em combate durante a Guerra Russo-Turca que libertaram a Bulgária do domínio Otomano. O seu interior é decorado com alabastro e muitos materiais preciosos mas é proibido fotografar.
Existe outro edifício pertencente à Assembleia Nacional Búlgara. Trata-se de um locais mais famosos de Sófia. Outrora sede do Partido Comunista Búlgaro, com a sua Arquitetura Stalinista, alberga serviços de apoio ao parlamento, mas há intenção política de para lá serem transferidos os trabalhos parlamentares. Aquele local, engloba o conjunto daquele edifício com outros dois, e é chamado de “Largo”.
O Estádio Nacional Vasil Levski, a casa da Seleção Búlgara de futebol, é um local que importa visitar a qualquer amante do futebol. Infelizmente não me deixaram passar da porta de entrada. O funcionário lá dentro era mesmo bruto e prepotente, e não simpatizava com turistas estrangeiros!
Estádio Nacional Vasil Levski
A Boulevar Vitosha é a rua comercial mais importante de Sófia. Passa junto ao Palácio Nacional da Cultura, um local onde se realizam exposições, concertos, diversos eventos culturais e também congressos, tendo já sido considerado o maior centro de congressos do Mundo. A sua arquitetura hexagonal faz lembrar um castelo contemporâneo e torna-o um dos locais mais fotografados de Sófia.
Palácio Nacional da Cultura
Teatro Nacional Ivan Vazov
O vinho Búlgaro tem fama, assim como os pratos de carne e a doçaria tradicional em que a influência Turca se faz sentir.
Vinho Búlgaro
Gastronomia Búlgara – espetada de carnes
Doçaria tradicional da Bulgária
A Bulgária é um país que um dia espero voltar, sobretudo para conhecer as praias do Mar negro e outros encantos que o país oferece, mas desta vez foi mesmo uma passagem que por sinal valeu bem a pena e assim posso ostentar mais uma bandeira no meu rol de países estrangeiros que visitei.
Doçaria tradicional da Bulgária
Links
Voos: A Wizzair tem de momento voos diretos de Lisboa para Sófia. Na altura voei nesta companhia para Kiev, mas a rota já não é operada.