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10 Abr

ALGUMAS DAS MELHORES ATRAÇÕES DA NATUREZA PELO MUNDO

 

ALGUMAS DAS MELHORES ATRAÇÕES DA NATUREZA PELO MUNDO

Texto & Fotos de Mário Menezes

 

Dos mais de 50 países que visitei, as cidades e povoados, os museus foram momentos altos. As atrações da natureza também não deixaram de o ser, apesar de terem sido em número muito menor, sobretudo na Europa, o continente onde os museus mais importantes do Mundo predominam e também os monumentos que escreveram História, tudo o que os turistas procuram quando viajam de longe para o “Velho Continente”. Fora da Europa predominam as megacidades e as mega atrações da natureza.
Aqui segue uma lista das que visitei e que considero como as mais importantes.

 

Cataratas do Niágara – Niágara falls – Canada 

 

Parte da fronteira natural entre o Canadá e os EUA, no lado Leste da América do Norte, é formada por um conjunto de grandes cataratas localizadas no Rio Niágara. É local que merece uma estada de vários dias, podendo visitar em ambos os lados, no entanto aquele que é tido como o mais grandioso é o Canadiano onde tive oportunidade de estar. Na cidade de “Niágara falls”, também conhecida como “Cidade dos namorados” dada a beleza envolvente. Com vários hotéis, restaurantes e casinos onde passar uns dias é certamente uma experiência inesquecível, de dia e de noite quando as cataratas são iluminadas, e até mesmo no Inverno em dias em que as suas águas congelam.  Quando nos aproximamos do ponto de observação mais importante (segundo os Canadianos) onde o som das quedas de água chega a ser ensurdecedor, encontramos uma placa com o poema “Oda al Niágara”, escrito pelo poeta Cubano, José María Heredia, a quem aquela beleza da natureza foi fonte de inspiração para a sua alma.

O Canadá foi um país que me recebeu de braços abertos e além das Cataratas do Niágara jamais esqueço os brindes com “icewine” com ilustres Canadianos, amizades pelo Mundo fora que fiz ao longo da minha vida de viajante.

 

Cataratas do Niágara – Niagara falls – Canada

 

Cataratas do Niágara – Niagara falls – Canada

 

Cataratas do Niágara – Niagara falls – Canada

 

Cataratas de Iguazu – Parque Nacional Iguazú – Argentina 

 

A Argentina foi o país onde as atrações da natureza mais me impressionaram.  Quis o Destino que exatamente quatro anos após ter visitado as Cataratas do Niágara, visitasse as Cataratas de Iguazú. Tal como as outras, são parte da fronteira natural de dois países, Brasil, onde se chamam de “Iguaçu” e da Argentina onde se chamam de “Iguazú”. Do lado Argentino a vista para as cataratas é tida como mais grandiosa e a panorâmica é mais completa, o que não significa que do lado contrário não mereça uma visita, pois também é tido como grandioso. Infelizmente não o fiz pois, para visitar qualquer dos lados, é necessário um dia. Escolhi o lado Argentino e optei passar o outro dia no Paraguai que também foi bastante proveitoso.

Puerto Iguazú, a cidade fronteiriça onde confluem Argentina, Brasil e Paraguai é onde os turistas ficam alojados. Fica situada a 20 Km do Parque Nacional Iguazú, do qual as cataratas fazem parte. Visitar o Parque Nacional e observar as várias quedas de água, onde sobressai a Garganta do Diabo, com 150 m de largura e 80 m de altura, é passar um dia na selva, caminhando por quilómetros de passadiços e trilhos, vendo ao perto quatis, macacos, tucanos, borboletas, aranhas e serpentes. O calor e a humidade são elevadíssimos, o suor encharca a roupa e as tempestades tropicais, com trovoada e chuva torrencial são frequentes.

A História por aqueles lados foi escrita com sangue. O filme “A Missão” relata como Espanhóis e Portugueses, com o Marquês de Pombal a comandar um dos lados, dividiram entre si aquele território, expulsando os Índios Guarani e os missionários Jesuítas lá instalados.  O que nós Europeus chamamos de Descobrimos, os Sul americanos chamam de extermínio e ocupação pelo que este tema que na Europa é abordado com regozijo e presunção, por aqueles lados deve ser abordado com cautela.
A beleza deste local é soberba, tendo a esposa de Roosevelt quando ali esteve, ter dito “poor Niágara!!!…

 

Cataratas de Iguazu – Parque Nacional Iguazú – Argentina

 

- Argentina

Cataratas de Iguazu- Argentina

 

Sítio das Três Fronteiras – Puerto Iguazú – Argentina

 

No Mundo há diversas fronteiras triplas e esta é uma das mais famosas e mais belas. No “Sítio das 3 Fronteiras”, em Puerto Iguazú, que pertence à província Argentina de Misiones, confluem Argentina, Brasil e Paraguai. É ali que o Rio Iguaçu desagua no Rio Paraná. Fica localizado a cerca de 20 Km do Parque Nacional Iguazú. O ponto exato onde os 3 países confluem fica no meio da água, sendo possível aceder ao mesmo através de passeios fluviais organizados. Da margem contrária fica a cidade Brasileira de Foz do Iguaçu, pertencente ao Estado do Paraná e do lado Paraguaio, atravessando o Rio Paraná, fica a região chamada de “Departamento do Alto Paraná”. Cada lado possui um marco fronteiriço pintado com as cores das respetivas nações e ambos merecem uma visita. O local onde se situa o marco do lado Paraguaio é o “parente pobre”, no entanto desde 2016 o local tem vindo a reunir condições para atrair visitantes e em breve ainda mais, com a abertura da Ponte da Integração Brasil-Paraguai. Localiza-se a cerca de 16 Km de Cidade del Este, uma cidade “dos duros” e um paraíso de compras e de contrabando. É o local mais procurado pelos visitantes do Paraguai.

Visitei somente o lado Argentino, pois para aceder ao lado Brasileiro é necessário apanhar um autocarro que nos leva até Foz do Iguaçu, pela Ponte Tancredo Neves, não sem antes ser necessário as formalidades fronteiriças e alfandegárias e depois para aceder ao local do marco fronteiriço é necessário transbordo.

 

Sítio das Três Fronteiras – Argentina

 

Sítio das Três Fronteiras – Argentina

 

Sítio das Três Fronteiras – Argentina

 

Deserto Patagónico – Argentina

 

Com uma área de aproximadamente 673 mil km2, trata-se do maior deserto Argentino e o sétimo maior deserto do Mundo.  A área é habitat natural de diversos animais, nomeadamente a coruja-buraqueira, o guanaco, o tatu pigmeu, a puma, a raposa cinzenta patagónica ou a iguana do deserto e arbustos, onde se destaca o calafate, que segundo consta, quem provar as suas bagas pretas, um dia voltará! Quem visita a Argentina e segue para a Patagónia, chega ao Deserto Patagónico mal aterra em El Calafate e depara-se com um cenário digno dos filmes de cowboys.

 

Deserto Patagónico – Argentina

 

Glaciar Perito Moreno – Parque Nacional Perito Moreno – Argentina

 

Na Patagónia Argentina, a zona austral do país, na província de Santa Cruz, a cerca de 80 km de El Calafate, em pleno Deserto Patagónico, situam-se os Glaciares. Grandes e espessas massas de gelo formadas em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. Os glaciares, que existem em vários países, constituem o maior reservatório de água doce do planeta.

O Glaciar Perito Moreno é mundialmente famoso. O nome homenageia Francisco Pascasio Moreno, cientista, um herói nacional, cujos seus estudos ajudaram a definir as fronteiras Chilena e Argentina pela via da paz.  A sua superfície é igual à cidade de Buenos Aires, sendo possível observá-lo ao perto, desde os passadiços do Parque Nacional Perito Moreno ou dos barcos que percorrem o Lago Argentino, os seus 5 Km de comprimento por 60 m de altura. Uma estrutura natural, de cor branca e alguns tons de azul, que está em permanente mutação, com desprendimentos constantes que se podem ver e escutar, num cenário que nos transporta à Idade do gelo.
Para visitar o Parque Nacional Perito Moreno é necessário pagar entrada e dada a sua imensidão, só é possível em tour ou alugando um automóvel, sendo esta a solução mais económica para grupos.

 

Glaciar Perito Moreno – Parque Nacional Perito Moreno – Argentina

 

Patagónia

Glaciar Perito Moreno visto do barco

 

Parque Nacional da Terra do Fogo – Ilha da Terra do Fogo – Argentina 

 

Ainda na Patagónia, mas na Grande Ilha da Terra do Fogo, chegamos literalmente ao fim do Mundo! A Terra é redonda, nós conhecemo-la pelos planisférios e a Terra do Fogo fica lá mesmo em baixo, quase fora do mapa. A ilha é metade Argentina e metade Chilena. Ushuaia é a sua capital, é considerada como a cidade mais austral do planeta e é ponto de partida para explorar a Antártida Argentina a bordo de cruzeiros e também várias ilhas do Canal Beagle que banha a cidade. A cerca de 12 km localiza-se o Parque Nacional da Terra do Fogo. Acessível de comboio, o “Tren del Fin del Mundo” mas não obrigatoriamente por este meio de transporte de preço exorbitante, pois a famosa estrada RN3 cujos seus 3.074 Km terminam no seu interior. O transporte ferroviário mais austral do Mundo, em que tempos transportava  os prisioneiros do antigo Presídio de Ushuaia o trabalho na floresta, hoje transporta turistas, pelos 7Km que restam dessa linha. O Parque Nacional possui trilhos por onde se caminha, observando paisagens surpreendentes, rios, lagos e montanhas com neve no alto que nunca derrete.

A entrada no Parque Nacional da Terra do Fogo é paga, sendo recomendável visita-lo em tours organizados ou alugando uma viatura, apesar de existirem por lá carrinhas (é caro!!!!) que efetuam transportes de turistas entre vários pontos do seu interior, o que alivia um pouco das enormes caminhadas. Caso pretendam aceder de comboio, dada a enorme procura, convém reservar o bilhete com antecedência e o mesmo já inclui a entrada no parque.

 

Parque Nacional da Terra do Fogo – Ilha da Terra do Fogo – Argentina

 

Parque Nacional da Terra do Fogo – Ilha da Terra do Fogo – Argentina

 

Canal Beagle – Argentina

 

Quem visita Ushuaia, fazer um passeio de barco pelo Canal Beagle, a fronteira Marítima da Argentina com o Chile, é obrigatório. A experiência é encantadora, sendo possível observar ao perto diversas ilhas, que são habitat natural de pássaros, lobos marinhos, cormorões e pinguins, uma delas contém o Farol “Les Eclaireurs”, um dos mais importantes e fotografados do Mundo, e ao longe na Ilha Chilena de Navarino, Puerto Williams, o local habitado mais a sul do planeta. Em Puerto Williams residem cerca de 50 habitantes, logo não pode ser considerado como cidade, e para gáudio dos Argentinos, Ushuaia não deixará de ser considerada a cidade mais austral do Mundo, pois tem mais de 50 mil habitantes. A Argentina é um dos poucos países do Mundo onde é possível observar pinguins em estado selvagem. Existem passeios que permitem desembarcar na Ilha Martillo e percorrer os seus trilhos, convivendo de perto com estas aves curiosas e afáveis. No entanto, depende da coragem dos visitantes, primeiro em despender as verbas pedidas e depois em suportar o clima de verão austral, que mais parece o Inverno Europeu, viajando de barco pneumático por aquelas águas geladas e ventosas e depois caminhar pela ilha.  A Argentina é um país maravilhoso, mas nada barato!

 

Canal Beagle – Ilha Martillo – Argentina

 

Canal Beagle – Argentina

 

Fiordes Chilenos – Patagónia Chilena – Chile

 

O Chile também é um país em que a natureza nos encanta. É um dos poucos países do Mundo em que existem fiordes. Fiordes definem-se como entradas de mar entre altas montanhas rochosas, originada por erosão causada pelo gelo de antigos glaciares. Para explorar os Fiordes Chilenos é necessário fazer um cruzeiro de vários dias, entre Puerto Natales, que se localiza na Província de Última Esperança que pertence à Região de Magalhães e Antártica Chilena e Puerto Montt na Região dos Lagos. Um cruzeiro a bordo de um cargueiro adaptado a hostel. A minha passagem por este país foi de apenas uma semana, no entanto consegui explorar um pouco, quiçá do mais importante, do muito que o Chile tem para oferecer. A Região dos Lagos consegui observar do alto quando voava para Santiago, quanto a Puerto Natales, é a porta de entrada para explorar a Patagónia Chilena, ou seja, toda esta região. A parte norte da Patagónia, o Deserto da Patagónia, a parte mais árida fica no território da Argentina, enquanto a parte sul, com florestas e fiordes, fica no Chile. A Cordilheira dos Andes que separa as duas Patagónias. Passeando por Puerto Natales, é possível observar alguns Fiordes Chilenos. Puerto Natales é banhada pelo Fiorde Última Esperança, nome que lhe foi atribuído pelo navegador Juan Ladrillero em 1557, porque sentiu que era nessa direção que era sua última chance de chegar ao Estreito de Magalhães.

 

Fiordes Chilenos – Patagónia Chilena – Chile

 

Torres del Paine – Parque Nacional das Torres del Paine – Chile 

 

O Parque Nacional Torres del Paine pode ser considerado a parte Chilena do Parque dos Glaciares, do lado da Argentina onde se situam os enormes bancos de gelo e o Glaciar Perito Moreno. As visitas a ambos se complementam, embora este seja por muitos considerado como o melhor parque nacional da América do Sul. É um local cheio de lagos de cor azul intensa, cataratas, riachos e o relevo agreste, onde se destacam os 3 penhascos assim chamados de Torres del Paine, o ex-libris da visita. A fauna e a flora também marcam presença, podendo mesmo observar-se bandos de avestruzes, condores andinos, flamingos, pica-pau de Magalhães, rebanhos de guanacos, uma espécie de camelo andino, e se tivermos sorte, um felino, pois de dia estão a dormir e é de noite que saem para caçar.

Uma enorme zona protegida, localizada a cerca de 80 Km de Puerto Natales, que só é possível visitar em tour, ou alugando um automóvel, à semelhança do seu congénere Argentino, sendo esta a solução mais económica para grupos. As entradas nos Parques Nacionais são pagas, mas aqui os estrangeiros pagam muitíssimo mais, o único contra- cerca de 33 Dólares, no entanto vale cada cêntimo pago!

 

Parque Nacional das Torres del Paine – Chile

 

Parque Nacional das Torres del Paine – Chile

 

Cueva del Milodón – Puerto Natales (arredores) – Chile 

 

A cerca de 25 Km de Puerto Natales existe um monumento natural constituído por cavernas habitadas em tempos por milodontes, animais já extintos, mamíferos com cerca 200 Kg de peso e 3 m de altura, que existiam naquela região do Mundo há mais de 10 mil anos. O percurso por trilhos pelo seu interior e a vista desde a entrada para o Fiorde Eberhard só por si justificam a visita.

 

Cueva del Milodón – Puerto Natales (arredores) – Chile

 

Cueva del Milodón – Puerto Natales (arredores) – Chile

 

Estreito de Magalhães – Punta Arenas – Chile

 

Punta Arenas é a capital e a maior cidade da Região de Magalhães e Antártica Chilena. Sendo banhada pelo Estreito de Magalhães é ponto de partida para explorar a Antártida Chilena a bordo de cruzeiros. À semelhança do Canal Beagle possui diversas ilhas com fauna e flora próprias, com destaque para a Ilha Magdalena onde existe uma colónia de pinguins.

É o Estreito de Magalhães que marca a vista do alto da cidade. Desde Cerro de la Cruz é possível observar um pequeno troço dos seus cerca de 600 km onde os Oceanos Atlântico e Pacífico se juntam.

Fernão de Magalhães, navegador Português foi o primeiro Europeu a navegar pelo estreito em 1520, durante sua viagem de circum-navegação, tendo ali entrado no dia 1 de novembro, daí ter sido inicialmente chamado de Estreito de Todos os Santos. Camões não se esqueceu deste local no fim do Mundo, sendo citado na sua obra “Os Lusíadas” como “estreito que mostrou o agravado lusitano”.

 

Estreito de Magalhães – Punta Arenas – Chile

 

Punta Arenas-Vista desde o Cerro de la Cruz para o Estreito de Magalhães-SUL

 

Dunas de Concón – Chile 

 

A “Duna 45 Sossusvlei” é a duna mais famosa do Mundo, encontra-se na Namíbia, país que ainda não visitei, no entanto, no Chile na área metropolitana de Valparaíso, a cerca de 4Km de Reñaca, famosa praia da estância balnear de Viña del Mar, junto ao Oceano Pacífico, que por aqueles lados é gelado e perigoso, a localidade de Concón é famosa também pelas suas dunas. Dos cerca de 50 ha de dunas que se estendem junto à costa, apenas cerca de 20 ha estão protegidos, pois o restante já foi invadido por prédios de apartamentos, ou não se trate de uma zona turística de veraneio. Em 1993 o local foi declarado como Santuário da natureza, mas já era tarde para travar os negócios imobiliários…
O local é oficialmente chamado de Campo dunar da Ponta de Concón. Estas dunas foram criadas há cerca de 25 milhões de anos por fatores climáticos e geográficos que hoje não podem ser reproduzidos. Apesar da sua localização ser costeira, a separá-las do Oceano existe um penhasco, o que as torna únicas.

É possível caminhar por elas e ir até ao cimo dos seus cerca de 30 metros, e também praticar desportos radicais como por exemplo o “sandboarding”. A vista sobre o Pacífico é deslumbrante, e no meu caso tornou o dia em que pela primeira vez me banhei no Oceano Pacífico, um dia ainda mais especial.

 

Dunas de Concón – Chile

 

Dunas de Cóncon – Chile

 

Morro do Pão de Açúcar e Morro da Urca – Rio de Janeiro – Brasil

 

O Rio de Janeiro que visitei em 1999 certamente continua lindo. Além do Morro do Corcovado, onde o Cristo Redentor abraça a Cidade Maravilhosa, o Morro do Pão de Açúcar e o Morro da Urca são os outros locais mais visitados, sendo os cartões-postais desta cidade. O Morro da Urca é o mais baixo, sendo ambos acessíveis por teleférico. Lá do Morro do Pão de Açúcar, a vista para a Baía de Guanabara, Copacabana, Ipanema e Leblon, Botafogo e também para a cidade de Niterói marcam-nos para o resto da vida. São estes os motivos que tornaram o Rio de Janeiro como a cidade mais bonita que visitei.

 

Morro do Pão de Açucar e Morro da Urca – Rio de Janeiro – Brasil

 

Morro do Pão de Açucar e Morro da Urca – Rio de Janeiro – Brasil

 

Triângulo Dourado – Tailândia

 

No norte da Tailândia, a cerca de 70 Km de Chiang Rai confluem 3 países: Laos, Myanmar e Tailândia. Uma fronteira tripla famosa no Mundo inteiro, também pelos piores motivos. O local onde o Rio Ruak se encontra com o Rio Mekong, e como é óbvio a fronteira localiza-se no meio da água. Aquela paisagem é apenas uma pequena parte de uma região que possui cerca de 950.000Km² e engloba partes daqueles 3 países e também do Vietname. Uma das regiões onde a papoila dormideira abunda, tornando-a propícia ao fabrico de ópio, um produto que dá origem à morfina que tem inúmeros fins medicinais sobretudo no tratamento da dor.  Da morfina produz-se a heroína, também chamada diamorfina. Um produto proibido em quase todo o Mundo e classificado como narcótico.  No sudeste Asiático os crimes relacionados com os narcóticos são severamente punidos. Pena de morte e longas penas de prisão em condições insalubres. Posse, consumo e tráfico são considerados por estes lados crimes graves. No Norte da Tailândia existem permanentes controlos policiais nas estradas com vista a detetar o transporte deste estupefaciente. O Triângulo Dourado foi até ao início do Século XXI o maior produtor Mundial de heroína, sendo ultrapassado pelo Afeganistão, onde o tráfico financia grupos terroristas.

A visita ao Triângulo Dourado é um dos momentos altos de umas férias na Tailândia.

 

Triângulo Dourado – Tailândia

 

Triângulo Dourado – Tailândia

 

Maya Bay – Tailândia

 

A Tailândia é, não só, mas também um destino de praia. Maya Bay é provavelmente a mais famosa. Localizada numa das Ilhas “Phi Phi”, a de “Phi Phi Lee”
onde se acede de barco desde Phuket em tours organizados que nos levam a várias ilhas.
No filme “A Praia”, Leonardo Di Caprio, encara “Richard”, um Americano aventureiro com objetivo de fugir à rotina citadina, chega à Tailândia. Após um voo desgastante de muitas horas, exausto, e de mochila às costas, encontra uma pensão barata em Banguecoque, na Rua “Khosan”.  Por aqueles lados encontra alguém que lhe mostra um mapa que localiza uma praia paradisíaca onde o Mundo pára. Juntamente com um casal Francês, viaja por terra e mar até ao Sul da Tailândia e acaba por dar de caras com este paraíso e com uma comunidade que lá vivia secretamente e de onde ninguém saia. No entanto, esse segredo acabara de ser revelado. O paraíso tornou-se numa prisão dourada de onde acontecesse o que acontecesse ninguém poderia sair vivo.

As filmagens ocorreram em Maya Bay. A produtora pretendia plantar 200 palmeiras para dar um lhe dar mais tropical. As organizações ambientalistas insurgiram-se contra este facto. Obteve autorização para plantar apenas 60, mas acabou por plantar 73. No final das filmagens tudo foi colocado como dantes e as palmeiras removidas.
Esse filme catapultou a Tailândia para a ribalta e essa praia que em tempos era um local de sossego, tornou-se um local de romaria. O excesso de turismo e as consequências nefastas para a natureza, determinou que as autoridades Tailandesas decidissem encerrá-la e assim se manteve durante 3 anos e meio para proteção da natureza e do ecossistema. Recentemente reabriu ao turismo. Ter tido a oportunidade de a visitar e de ali tomar um banho foi um dos momentos mais altos das minhas viagens.

 

Maya Bay – Tailândia

 

Maya Bay – Tailândia

 

Rio Ganges – Varanasi – Índia

 

O Rio Ganges é um dos principais rios do subcontinente Indiano, e um dos vinte maiores do Mundo em caudal. Tem um enorme simbolismo na cultura Indiana, atraindo milhões às suas margens. A História daquelas civilizações é indissociável do Rio Ganges. O rio é considerado sagrado pelos Hindus. Varanasi, que se localiza nas suas margens, é a cidade mais antiga do Mundo. É ali que os Hindus desejam morrer, cremados a céu aberto e com as cinzas jogadas no Rio Ganges. Muitos Hindus na fase terminal da vida deslocam-se a Varanasi para ali morrerem, serem cremados e as suas cinzas serem deitadas no Rio Ganges. Quem aprecia o tema das Religiões, talvez se sinta ali no paraíso. Quer queiramos quer não, sejamos ou não crentes, o tema Religião é cultural e também controverso. Facto é que são as religiões que atrasam o desenvolvimento das sociedades. E Varanasi com o seu Ganges é um exemplo vivo e atual!
O Rio Ganges é um rio carregado de excrementos, onde desaguam esgotos, inclusive a partir de um hospital que atende tuberculosos, assim como detritos de diversas fábricas. Também é recorrente por lá, aparecerem cadáveres humanos a boiar, pois segundo a religião Hindu, muitos deles não deverão ser cremados e devem ser assim jogados ao rio. Isso não impede os locais de beberem a sua água e se banharem por lá. E até alguns turistas bebem chá com água do Rio Ganges. Convencidos que por ser proveniente de um rio sagrado não faz mal, pelo contrário! E convencidos que a fervura torna aquela água própria para consumo. Sem mais comentários…

Em Varanasi é possível assistir à Cerimónia de adoração ao Ganges, um ritual de grande beleza cénica, que cada vez é mais comercial do que ancestral, assim como à Cerimónia do nascer do Sol no Ganges.

A Índia é um país com coisas interessantes, mas a “Incredible” não me convence.

Aqui fica o Rio Ganges, como atração da Natureza, mas sobretudo pelos valores que lhe são incutidos pelo Homem…

 

Rio Ganges – Varanasi – Índia

 

Rio Ganges – Varanasi – Índia

 

Rio Ganges – Varanasi – Cerimónia de adoração – Índia

 

Lagoa Azul – Ilha de Comino – Malta

 

Malta é um arquipélago, porém apenas 3 das suas ilhas são habitadas:  Malta (a principal), a Ilha de Gozo e a Ilha de Comino. A Ilha de Comino é considerada uma reserva natural e é uma ilha “quase” deserta com cerca de 5 habitantes. Possui, no entanto, uma unidade hoteleira. Na sua paisagem agreste, que é possível percorrer caminhando pelos trilhos, sobressai a Lagoa Azul. Um local onde as águas do mar aparentam de facto serem de cor azul!  A areia das praias em Malta é escura, daí que as águas do Mar Mediterrâneo por aqueles lados aparentam serem negras!  Naquele local, as águas do mar são de facto mais claras, parecendo mesmo de cor azul turquesa!  A praia da Lagoa Azul possui um areal minúsculo com rochas. Banhar-se nas águas mornas da Lagoa Azul é um dos objetivos de quem visita Malta.  Naquelas águas já se banhou Brooke Shields em 1980 pois o filme “A Lagoa Azul” teve ali filmagens. Também Madonna, em 2002 ”Ao Sabor das Ondas”. “Troia” em 2004 e “O Conde de Monte Cristo” em 2002 foram outras obras cinematográficas que tornaram aquela pequena praia famosa em todo o Mundo.

 

Lagoa Azul – Ilha de Comino – Malta

 

Lagoa Azul – Ilha de Comino – Malta

 

Santorini – Grécia

 

A Grécia é o maior arquipélago da Europa. É um dos locais paradisíacos à face da terra. Atenas, a sua capital, apesar de grande, não necessita de muitos dias para ser visitada, mas para conhecer bem o país, é necessário fazer um cruzeiro de algumas semanas.
Santorini é talvez a ilha mais famosa e mais visitada de todas as Ilhas Gregas. Um dia em Santorini pode começar em Fira, desfrutando das vistas maravilhosas para o Mar Egeu, onde as águas azuis contrastam com as casas brancas do povoado, percorrendo os passadiços até ao Rochedo Skaros na zona Oeste. Ao perto vemos as Ilhas de Nea Kamen e de Thirassia. Ao final do dia, Oia, a Norte de Fira é o destino mais procurado, pois é o local em que o pôr-do-sol é considerado o mais bonito da Ilha.
Santorini não prima pelas praias, mas a praia Kamari, que fica a Este destaca-se pelo facto de ser bastante pitoresca, apesar da sua areia ser de origem vulcânica. Por lá pode ser visto um pequeno arco no extremo sul da praia que segundo a lenda, são os restos do santuário dedicado a Poseidon.

 

Santorini – Grécia

 

Santorini – Grécia

 

Santorini – Grécia

 

Lago Galvė-Trakai-Lituânia

 

A Lituânia é o maior dos países Bálticos e o que se localiza mais a sul.  Visitar qualquer um deles é um prazer. No Inverno é uma experiência única, pois sendo países verdes, nessa altura tudo é branco. O Lago Galvè é um dos destinos turísticos mais famosos dos países Bálticos. Localizado a cerca de 30 Km da capital Vilnius, é famoso pelo seu Castelo Trakai, cartão postal da Lituânia. Erguido no século XIV utilizado pelo Grande Duque da Lituânia no início do século XV teve grande importância estratégica ao longo da História. Situa-se numa das 21 ilhas banhadas pelo Lago Galvè. Trakai também é o nome da cidade que faz parte do Parque Histórico Nacional de Trakai.  De Verão é uma zona de picnics e atividades náuticas. De encontro de famílias também, pois engloba uma área verde enorme onde se respira ar puro. No Inverno também tem a sua beleza. Os lagos estão brancos e congelados, o que para um turista da Europa do Sul é algo raro.

 

Lago Galvė-Trakai-Lituânia

 

Castelo de Trakai

 

Jurmala – Letónia

 

Banquisa, no dicionário, diz que é água do mar congelada, que começa a formar-se aos -2°C. Uma palavra que entrará certamente na linguagem corrente de quem visite os Países Bálticos no Inverno. Jurmala, nos tempos da “Cortina de ferro” considerada a “Riviera Francesa da URSS”, é a estância balnear de excelência de Riga, capital Letã, distando desta cerca de 30Km e sendo acessível de comboio suburbano por um preço muito barato. Uma região verde, ou não seja a Letónia o país onde, em 1510 a primeira árvore de Natal foi decorada. Uma praia que se junta numa floresta, de onde sobressaem zonas urbanizadas com moradias de luxo, cada vez mais fruto de investimento de Russos abastados, etnia que constitui uma grande parte da população deste país. Majori é a praia mais central da Região. É também o nome da estação de comboio onde todos os turistas e locais descem para desfrutar de um belo dia de praia.
Quem visita o Norte da Europa não o faz certamente para passar umas férias na praia, mas Jurmala é um excelente passeio para quem visita Riga, em qualquer altura do ano. No Inverno é possível experimentar uma caminhada sobre as ondas do mar, em estado sólido, formadas mesmo à beirinha do areal gelado. Desfrutar da linha do horizonte, onde converge o branco do mar Báltico e o azul do céu é um momento inesquecível e que marcará para sempre um dia de praia “sui generis”.

 

Jurmala – Letónia

 

Jurmala – Letónia

 

Ilha do Monte Saint-Michel 

 

A Abadia do Monte Saint-Michel localiza-se numa Ilha ao largo da Normandia que também é uma atração turística. A França vista do ar é verde e naquele local, além da ilha, pouco mais existe a não ser a natureza a perder de vista: o mar e a vasta zona rural das regiões da Normandia e da Bretanha.  As suas marés altas são por si um fenómeno. A ilha encontra-se ligada ao continente por um istmo natural que ficava submerso quando a maré enchia. Recentemente foram levados a cabo vários trabalhos por forma a permitir a construção de uma ponte que permite aos visitantes o acesso à ilha por estrada e por um deck de madeira. Com a maré baixa, é possível efetuar passeios organizados com guias experientes e conhecedores da região, pelos seus terrenos pantanosos com areias movediças, sendo uma atividade com bastantes adeptos. Sozinho não é permitido pois é perigoso! Esse caminho até à ilha, chamado de “La traversée”, era percorrido pelos peregrinos há centenas de anos. Quando falamos na Abadia do Monte Saint-Michel associamos imediatamente a sua vista panorâmica sobre a ilha e sua envolvente, do alto dos seus 80 metros, até onde é possível subir. As vistas, para o Canal da Mancha, para as duas regiões, Normandia e Bretanha e para as areias movediças que cercam a ilha que podem ser observadas com a maré vazia, são soberbas. Lá do alto conseguimos observar várias pessoas caminhando por aquelas areias movediças em grupos organizados.

 

Ilha do Monte Saint-Michel

 

Ilha do Monte Saint-Michel

 

Lago de Como – Como – Itália

 

Como, nos arredores de Milão, é um local imperdível para quem visita a capital da Lombardia. Cercado pelos Alpes, o Lago de Como é o terceiro maior lago da Itália. A forma em Y invertido deste lago de origem glaciar é particular.  A sua profundidade máxima de 410 metros torna-o como um dos lagos mais profundos da Europa. A região é famosa por ser residência de muitos abastados, como por exemplo George Clooney e José Mourinho quando treinava o Inter de Milão. É possível subir no funicular até Branate e daí observar a vista panorâmica que também alcança a Suíça.

O Lago de Como marca para sempre a minha vida pois visitei-o no dia em que pela primeira vez vi nevar.

 

Lago di Como, Lecco

 

Perspectiva de Lecco com o lago di Como

 

Vesúvio – Nápoles – Itália 

 

De tantas cidades e países onde estive, só em Nápoles me senti inseguro. Quem viu os filmes Italianos no final dos anos 80 e início dos anos 90 “Mery per sempre” e “Ragazzi fuori”, e mais recentemente o filme e a série “Gomorra”, ao chegar à cidade sente que entrou nesses cenários e com as personagens incluídas. Viajar no comboio suburbano “Circumvesuviana” ao cair da noite, é uma experiência aterradora, ao nível da Linha de Sintra nos anos 90. O verdadeiro “comboio dos duros”!

Nápoles é uma cidade pitoresca mais bonita ao longe que ao perto. O Vesúvio domina a paisagem. Um vulcão, o único da Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja adormecido. Localiza-se a cerca de 10 km do centro da cidade e também perto da costa. A base é acessível de comboio “Circumvesuviana” (fica o aviso) que segue para Pompeia. O Vesúvio é conhecido pela erupção no ano 79 que resultou na destruição das cidades Romanas de Pompeia e Herculano.
Encontra-se integrado no Parque Nacional do Vesúvio sendo possível subir por ele de teleférico e desfrutar da vista sobre a cidade e sobre a região de Campânia. São projetos que tenho para o futuro. Em 2008 na minha curta passagem por Nápoles limitei-me a ver ao longe este monstro da Natureza. Terei de ganhar coragem para conhecer melhor a “capital do Sul de Itália” e seus arredores, que são tidos como lindíssimos.

 

Vesúvio-Nápoles

 

Lago de Garda – Itália

 

Trata-se do maior lago do país ocupando uma área com cerca de 370 km² ao longo de três regiões: Lombardia, Veneto e Trentino-Alto Adige. Contém 5 ilhas, e diversas localidades nas suas margens, que totalizam cerca de 155 Km, sendo Sirmione e Peschiera del Garda duas das mais visitadas. Visitei-o fazendo um “stopover” nesta última, na viagem de comboio de Milão para Verona, mas o Lago de Garda justifica lá passar um dia inteiro, podendo efetuar-se cruzeiros pelo mesmo.

 

Lago de Garda – Itália, Peschiera del Garda

 

Lago de Garda – Itália, Peschiera del Garda

 

Lago de Garda – Itália, Peschiera del Garda

 

Lago de Garda – Itália, Peschiera del Garda

 

Lago de Garda – Itália, Peschiera del Garda

 

Dreiländereck – Basileia – Suiça 

 

Alguém já se deu ao trabalho de os contar, e no Mundo existem 134 fronteiras triplas. Esta foi uma das 3 que visitei e também foi a primeira. O local não tem a beleza natural das outras que já mencionei, mas não deixa de ser um local de romaria em Basileia. Dreiländereck assim chamado em Alemão, a língua oficial falada naquela parte da Suíça, é o nome do monumento colocado junto ao Rio Reno, que marca a junção dos 3 países: Alemanha, França e Suíça, apesar desse ponto exato onde eles se juntam, ser no meio da água, à semelhança das outras fronteiras triplas que visitei.
É normal no Verão, os amantes da natureza ali fazerem piqueniques e sentarem-se à beira do rio para apreciarem a vista tranquila e a passagem do tráfego fluvial que é bastante intenso pois trata-se de um ponto de trânsito estratégico de muitas trocas comerciais de matérias-primas.

Estando em Basileia, é possível fazer um passeio a pé e visitar 3 países em pouco tempo. Caminhando cerca de 2 km desde o Dreiländerec, passamos a fronteira de “Weil am Rhein Grenze” para a Alemanha e depois caminhando mais 500 m cruzamos a Ponte dos Três Países e chegamos a França!

O Dreiländereck é um símbolo geográfico e um monumento pela paz pelo que nunca é demais referir numa altura como esta…

 

Dreiländereck-Basileia-Suiça

 

Monte Fuji – Japão

 

O Japão além das megacidades e da sua tecnologia ultramoderna é também um destino de férias no meio da natureza e de viagens do tipo aventura. É possível organizar uma viagem de várias semanas ao Japão, longe das suas áreas urbanas. O Monte Fuji, é o maior símbolo do Japão, é um vulcão inativo, e a montanha mais alta do país com os seus 3776 m. Uma das religiões dominantes no Japão é a do Xintoísmo que atribui a elementos da natureza forças místicas, daí o Monte Fuji ser considerado por aquele povo, como um lugar sagrado, onde residem os espíritos mais antigos. O seu topo é coberto de neve, praticamente todo o ano.

Os visitantes em geral visitam o Monte Fuji desde Tóquio que se localiza a cerca de 130 Km. Existem 10 estações visitáveis, que o dividem. Os tours que transportam turistas, não vão além da 5ª estação (2300 metros de altitude) e no meu caso não foi além da 4ª. Para subir mais alto, somente em trekkings organizados, que demoram várias horas durante alguns dias, e existem somente no período de Verão quando não existe neve no topo.  É necessário equipamento especial e boa condição física para um desafio destes. Em qualquer das estações, dos seus observatórios, a paisagem a perder de vista, da zona do Parque Nacional Fuji-Hakone impressiona e tirar fotos com ele também é tradição.

O Monte Fuji é visível ao longe, tanto em Tóquio como quando viajamos no “Shinkansen” a caminho de outros destinos mais longínquos.

 

Monte Fuji – Japão

 

Monte Fuji – Japão

 

Hakone – Japão

 

Hakone é uma cidade montanhosa que, regra geral, é visitada no mesmo tour desde Tóquio, de um dia, ao Monte Fuji. No tour que fiz, foi o programa da parte da tarde. É um local famoso pelos seus lagos, suas montanhas, seus locais termais e pelas vistas que proporciona sobre o Monte Fuji. É possível navegar e efetuar passeios pelo Lago Ashi  e subir no teleférico até Komagatake. Lá do alto é um prazer desfrutar das vistas sobre o Lago Ashi, e também sobre o Oceano Pacífico já na linha do horizonte.
Esta região do Parque Nacional Fuji-Hakone que engloba Hakone e o Monte Fuji merece uma estada de alguns dias para desfrutar ao máximo do que tem para nos oferecer e sobretudo para nos carregarmos de bem-estar e de energia positiva. E foi essa energia positiva que trouxe da natureza Nipónica que me proporcionou um dia de aniversário memorável a viajar por estes lados.

 

Hakone – Lago Ashi – Japão

 

Hakone – Lago Ashi – Japão

 

Floresta de bambu de Arashiyama – Quioto – Japão

 

Quioto por estar tão integrada na natureza e pelos seus templos, é talvez a cidade mais bonita do Japão. Muitas cidades pelo Mundo fora recriam o “Jardim Japonês” mas depois de visitarmos Quioto, qualquer Jardim Japonês é apenas mais um jardim.
Arashiyama é um nome indissociável de Quioto. Localizado a cerca de 30 minutos do centro da cidade, é um bairro assim chamado e que deve esse nome à montanha onde subimos e desfrutamos da vista panorâmica sobre a cidade.
A sua Floresta de bambu é famosa em todo o Mundo. A mesma ocupa uma área de 16 km² e é um dos ambientes naturais mais bonitos de todo o Japão, não só pela sua beleza cénica, mas também por devido ao som que o vento produz quando sopra através do seu denso bambuzal, estando por isso incluída pelo Ministério do Meio Ambiente na lista sua lista das “100 paisagens sonoras do Japão”. Ouvir os sons da natureza, é tipo dos Japoneses, inclusivamente vendem-se nas lojas CD´s com várias horas desses sons, apesar de nos tempos atuais estarem à distância de um click numa plataforma Youtube ou Spotify. Os sons da natureza também são utilizados em toques de smartphones ou até emitidos pelas colunas sonoras, quando carregamos no botão “privacy” das washlets ultramodernas que equipam os WCs. “Only in Japan” um slogan tão bem entendido por quem lá esteve!

Além da Floresta de bambu, Arashiyama também é famosa pelos seus simpáticos macacos de raça Japonesa, também conhecidos por macacos de neve, que vivem no parque Iwatayama e pelo seu complexo de jardins (Japoneses, pois claro!!!) onde se situa o Templo Tenryuji o mais importante do bairro.

 

Monte Arashiyama – Quioto – Japão

 

Monte Arashiyama – Quioto – Japão

 

Floresta de bambu de Arashiyama – Quioto – Japão

 

Monte Moiwa – Sapporo – Japão

 

Sapporo é a capital da Ilha de Hokkaido. Anualmente milhares de viajantes são atraídos à cidade para presenciar o “Snow fest” um festival de estátuas de neve e de gelo que decoram as suas maiores ruas e fazem as delícias de miúdos e graúdos. Hokkaido é muito mais que Sapporo, sendo considerada a “Suíça do Japão”, apesar da sua área ser o dobro dessa Confederação Helvética. Uma das mecas dos desportos de Inverno, tendo Sapporo sido sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1972.

O Monte Moiwa, com 531 m de altura, onde se acede de teleférico, oferece uma vista panorâmica da cidade de Sapporo, da Baía de Ishikari no Mar do Japão, que separa o Japão da Rússia, e das montanhas ao redor, isto tudo, como é óbvio num dia céu limpo. Querer “o sol na eira e a chuva no nabal” é literalmente o desejo de um viajante que esteja por Sapporo em visita ao Festival da neve. A vista do Monte Moiwa será de neve e branca até ao horizonte, mas isso não deixa de tornar o local extraordinário e de visita obrigatória. O cume do monte é o lar da personagem e famosa (pelo Japão…) mascote “Mo-risu” que provavelmente já o encontramos em neve ou em gelo no meio do festival.

Na língua nativa dos indígenas Ainu, o nome original era “Inkarushibe”, que significa “o lugar onde nós sempre subimos e de lá observamos”. A montanha é composta por uma floresta, a primeira floresta de Hokkaido a ser declarada monumento natural, e abriga espécies únicas, como o abeto Ezo e as tílias Moiwa.

 

Monte Moiwa – Sapporo – Japão

 

Monte Moiwa – Sapporo – Japão

 

Susukino ice world

Mount Moiwa, vista para a cidade ao início da subida no teleférico

 

Ilha de Miyajima – Japão 

 

Numa altura em que o desejo de paz para o Mundo é uma constante seria imperdoável não incluir a Ilha de Miyajima. É visitada em conjunto com Hiroshima sendo acessível a partir desta de comboio suburbano e depois de ferry boat. Seu nome original é “Itsukoshima” que significa “onde Deus reside”.
A Ilha de Miyajima é um local considerado sagrado pelos Nipónicos. Um local de culto da religião do Xintoísmo, onde parece que a paz paira no ar. Percorrendo todos os locais e templos, com a companhia dos Cervos, animais sagrados tidos como mensageiros dos Deuses dessa religião. Estes simpáticos animais circulam livremente pela ilha, onde a natureza e os templos religiosos coabitam em perfeita harmonia. Sobressai ao longe a Porta Tori, símbolo da religião do Xintoísmo, mais famosa do Japão, porque fica já dentro do mar. Mesmo com a explosão da bomba atómica em Hiroshima, que fica a poucos quilómetros, os templos da Ilha de Miyajima não foram destruídos. Os japoneses acreditam que foram os Deuses que a protegeram.

Visitar Hiroshima deixa-nos um profundo apelo à paz, e é o complemento mais que perfeito, é visitar a Ilha de Miyajima.

 

Ilha de Miyajima – Japão

 

Ilha de Miyajima – Japão

 

Minas de sal – Wieliczka – Polónia 

 

A poucos quilómetros da, turisticamente, mais importante cidade Polaca, as minas de sal mais antigas do Mundo.  Declaradas como Património da Humanidade pela UNESCO em 1978.  Foram exploradas ininterruptamente desde o século XIII até aos nossos dias.
As minas, famosas pela “Catedral subterrânea de sal da Polónia”, encontram-se a 327 metros de profundidade e possuem centenas de quilómetros de galerias, ao longo das quais há câmaras e capelas com lindas figuras esculpidas que ilustram a história da Exploração mineira do sal.

As visitas ao seu interior são guiadas, e incluem o passeio através de 3,5 Km de galerias, mostrando 22 câmaras com lagos subterrâneos, antigas ferramentas e máquinas e diferentes esculturas e baixos-relevos feitos por mineiros com blocos de sal.
O momento alto é a visita à Capela de Santa Cunegunda da Polónia (Święta Kinga) , uma impressionante sala de 54 metros de comprimento que conta com uma bela decoração feita simplesmente à base de sal. Ali o visitante era recebido com música  e  efeitos de luzes. A estátua do Papa João Paulo II e a da Última Ceia também sobressaem.
Visitas turísticas a minas, também existem em Portugal, em Loulé por exemplo, mas, falo por mim, depois de ter visitado as minas Polacas não visitarei as minas Algarvias pois os preços de entrada são exorbitantes.

 

Minas de sal – Wieliczka – Polónia

 

Minas de sal – Wieliczka – Polónia

 

Lago Bled – Eslovénia 

 

Quem visitava a Jugoslávia procurava sobretudo maravilhas da natureza: praias e parques nacionais. Elas continuam a existir, porém encontram-se agora em vários países, que outrora foram antigas repúblicas Jugoslavas! A Eslovénia foi uma delas. Hoje é um pequeno país, mas com uma beleza natural ímpar, sendo necessários vários dias para o explorar!

Este lago, localizado no município de Bled, a cerca de 60 Km da capital, Liubliana, é uma das suas imagens de marca e um dos seus destinos turísticos mais concorridos. Trata-se de um lago, de origem glaciar, rodeado pelos Alpes Julianos, que contêm o Monte Triglav, visível desde as suas margens. O Monte Triglav é o ponto mais alto da Eslovénia, com 2864 m, encontrando-se desenhado na sua bandeira nacional.

O Lago Bled possui cerca de 2,1 Km de comprimento, 1,4 Km de largura, 6 Km de margens, e 30 m de profundidade máxima. Emerge nas suas águas cristalinas, a Ilha de Bled com vários edifícios, sendo a Igreja de Peregrinação dedicada à Assunção de Maria construída perto do final do século XVII, o principal. Ali não é permitida a navegação a embarcações motorizadas, pelo que os típicos barcos a remos, chamados de “pletnas” são utilizados para transporte. Nas suas margens, lá no alto, existe o Castelo de Bled, o castelo mais antigo da Eslovénia, que proporciona as melhores vistas sobre todo este local místico que transmite magia. A visita ficará completa se provarmos um copo de vinho Esloveno que se pode adquirir numa loja (adega) dentro do castelo, e também os famosos bolos “Kremna rezina” que se vendem em quase todos os cafés e restaurantes das imediações.
A visita superou as expetativas que eram altíssimas, daí ter posto o nome de Bled ao meu gatinho, que adotei semanas antes de viajar.  Espero um dia voltar, mas no Inverno, e contemplar a paisagem coberta de um manto branco.

 

Lago Bled – Eslovénia

 

Lago Bled – Eslovénia

 

Lago Bled – Eslovénia

 

Gruta de Postojna – Eslovénia 

 

Postojna é uma pequena cidade localizada entre Liubliana e a fronteira com a Itália, em direção a Trieste, distando cerca de 50 Km de ambas. Alberga a maior gruta visitável da Europa. Aberta ao público desde 1818, possui cerca de 20 km de galerias, dos quais, cerca de 5 Km são visitados num tour normal. O acesso ao interior da gruta é feito de comboio elétrico, que percorre uma ferrovia com cerca de 3,5 Km. A visita, que dura cerca de uma hora, segue posteriormente em passo acelerado ao longo de cerca de 1,5 Km pelas suas galerias iluminadas, terminando num hall, que possui capacidade para albergar cerca de 10 mil pessoas. Esta ala, possui uma acústica excelente, sendo por diversas vezes utilizada para eventos musicais, onde atuam orquestras sinfónicas, tenores e solistas famosos. Além das estalactites e estalagmites que se podem observar, sabendo que foram esculpidas gota a gota durante milhares de anos, a gruta é habitat natural de diversas espécies, sendo o proteus, também conhecido como “bebé do dragão”, o mais famoso!

Liubliana, Lago Bled e a Gruta de Postojna são os principais pontos turísticos da Eslovénia. Tudo locais encantadores, no entanto neste último sentirão que o turismo de massas, com tendência a crescer exponencialmente, está a impedir que consigamos desfrutar desta maravilha da natureza, onde a entrada é chorudamente paga, conforme desejaríamos.

 

Gruta de Potojna – Eslovénia

 

Gruta de Potojna – Eslovénia

 

Gruta de Potojna – Eslovénia

 

Parque Nacional dos Lagos Plitvice – Croácia 

 

A Croácia é famosa pelos seus Parques Nacionais (PN), já no tempo da Jugoslávia muitos estrangeiros os visitavam. Ao todo são 8 os PN, sendo o Parque Nacional dos Lagos Plitvice (PNLP) o maior e considerado o mais importante e também aquele que há mais tempo é classificado como PN. Situado no interior do país, a cerca de 150km da capital Zagreb, é muitas vezes visitado num “bate volta” desde aí. Porém, caso a nossa intenção for efetuar uma viagem pela Croácia, entre Zagreb e o litoral (Split ou Dubrovnik), recomendo ficar alojado em Korenica(*), pequena vila distando cerca de 16 Km de uma das duas entradas. Dada a sua enorme dimensão, cerca de 300 km², existem vários percursos possíveis de fazer pelo seu interior, sendo o principal e mais comum, com cerca de 4 Km, caminhando pelos seus passadiços, utilizando as ligações de barco entre vários pontos, une as duas entradas do PNLP. Nesse percurso, fazemos nos dois sentidos, necessitamos de pelo menos 6 horas, portanto um dia completo no PN, podemos observar diversas quedas de água, em forma de cascata e lagos de cor azul e verde. O parque possui 16 lagos, 12 superiores e 4 inferiores, com diversas tonalidades, conectados por cascatas de vários tamanhos. A água provém do Korana.

(*) Alojamento económico, sugiro o “Falling Lakes Hostel” em Korenica. O hostel dispõe de serviço de transfer para o PNLP com saída às 8h e regresso às 16h, e proporciona atividades de “hijing”, onde destaco o passeio de 2,5h ao pôr do sol, que é possível fazer após o regresso. Interessante que a rececionista era Portuguesa pelo que serão muito bem acolhidos!

 

Parque Nacional dos Lagos Plitvice – Croácia

 

Parque Nacional dos Lagos Plitvice – Croácia

 

Parque Nacional dos Lagos Plitvice – Croácia

 

Parque Nacional de Krka – Croácia 

 

O segundo Parque Nacional mais importante do país é famoso pelas suas cataratas. Estamos na Europa, o continente que prima mais pela História, museus, monumentos e palácios, nem tanto pelas maravilhas da natureza. Após visitar os PN na Argentina e Chile, senti que estava perante uma réplica das Cataratas de Iguazu, mas não deixou de ser um dia muito bem passado, ainda mais prazeroso que o da visita ao PNLP. Situado nas proximidades de Skradin, a menos de 100 Km de qualquer cidade costeira, nomeadamente Split ou Zadar, pelo que é possível visitar num bate volta desde uma delas. Porém, caso a nossa intenção for efetuar uma viagem pela Croácia, entre Zagreb e o litoral (Split ou Dubrovnik), recomendo ficar alojado em Skradin (*), uma pequena cidade nas margens do rio Krka, turisticamente muito interessante. De Skradin, o acesso ao interior do Parque Nacional de Krka (PNK) é feito de barco. A área do PNK, é cerca de 109 km², portanto, muito inferior à do PNLP, sendo tudo mais concentrado num espaço menor. O percurso pelos passadiços é circular e mede cerca de 3 Km. Necessitamos de 3 horas para o explorar e é possível fazer no final um passeio de barco à Ilha de Visovac, localizada no Lago Visovac que alberga um famoso mosteiro Franciscano.

O PNK é famoso pelas suas quedas de água, sendo a Skradinski buk a mais importante de todas, que resulta da junção das águas dos rios Krka e Čikola.

(*) Recomendo ficar no Hotel Skradinski Buk, com excelente serviço e uma excelente relação preço/qualidade.

 

Parque Nacional de Krka – Croácia

 

Parque Nacional de Krka – Croácia

 

Parque Nacional de Krka – Croácia

 

Terras Altas (Highlands) e Lago Ness – Escócia

 

O Norte da Europa é caraterizado por paisagens verdejantes, de povoamento deserto e a perder de vista. As Terras Altas da Escócia (Highlands) não fogem à regra. Montanhas, planícies e lagos, o clima característico com céu nublado e queda de chuva miudinha são uma constante. Diversos castelos fazem parte do mapa e por esses lados foram rodados alguns filmes e séries, “The Braveheart” e “Outlander” são exemplos.  A região cuja capital é Inverness, foi até ao século XVIII um sistema feudal de famílias, conhecidos por clãs escoceses. Até ao século XIX possuía grande concentração de habitantes, no entanto o aparecimento da Revolução Industrial causou a migração massiva para áreas urbanas, hoje a densidade populacional é de 8 pessoas por quilómetro quadrado. Para explorar a região são necessários alguns dias, no entanto a maior parte dos turistas que visitam a Escócia, visitam as Terras Altas em tours de um dia desde Edimburgo ou Glasgow, as maiores cidades. Foi o meu caso, e julgo que foi suficiente para ter uma panorâmica bastante razoável da região.

A principal atração é o Lago Ness, um lago com cor escura, por esse facto conhecido como Lagoa Negra, de enorme profundidade, o ponto máximo encontra-se a 230 metros. Não sendo propriamente um lago bonito como por exemplo o Lago Bled na Eslovénia, a visita vale pela sua mística. Consta-se que por lá habitou um ser cripto zoológico conhecido como Monstro do Lago Ness, carinhosamente chamado de “Nessie”, já explorado por Hollywood, um filme 1954 de terror a preto e branco, por cá chamado “O Monstro da Lagoa Negra”. Este filme serviu para o Estado Português, através da sua televisão estatal, a RTP, em 1985 fazer a maior fraude de sempre aos seus telespectadores, com a venda de óculos 3D que não passavam de uns óculos de cartolina e papel celofane de duas cores. Iria ser uma experiência única de cinema em 3 dimensões, mas acabou por ser um enorme fiasco.

Quanto ao monstro, segundo os Escoceses, conseguem vê-lo no lago, mas primeiro bebam uma garrafa de whisky!

 

Terras Altas – Lago Ness – Escócia

 

Terras Altas – Lago Ness – Escócia

 

Terras Altas – Lago Ness – Escócia

 

Terras Altas – Escócia

 

Terras Altas – Escócia

 

Terras Altas – Escócia

 

Fiordes – Noruega

 

A Noruega destaca-se por ser um destino de exploração da natureza. Na língua norueguesa todos conhecemos a palavra “fjord”. Ela foi adotada no mundo inteiro para descrever essa maravilha da natureza. Se mais dias passasse na Noruega, a lista das melhores atrações da natureza pelo mundo, iria aumentar. A base da maior parte das atrações da natureza do país são os fiordes e a sua envolvente. Na Noruega existem mais de mil fiordes, pelo que neste texto apenas refiro os que visitei ou pude observar de perto ou ao longe. Era Junho e a companhia do Sol da meia noite não me faltou, um dia quem sabe se voltarei para estas latitudes, no Inverno, para ver auroras boreais.

Qualquer visita a este país, mesmo que se cinja à sua “feíssima capital”, sim, Oslo é mesmo o parente pobre, inclui a passagem ou observação de fiordes. A cidade de Oslo encontra-se num deles, o Oslofjorden, sendo o mesmo retratado pelo pintor Edvard Munch na sua mais famosa obra “O grito”. Trondheim idem para o Trondheimsfjorden. Tromso localiza-se numa ilha, a Tromsøya dentro de outro fiorde, mas Balsfjorden e Malangsfjorden são os fiordes mais importantes nas suas proximidades. Sydspissen, é ponto o extremo oeste de Tromsøya que proporciona belíssimas vistas para toda a envolvente natural dos fiordes circundantes, sendo juntamente com o Lago Prestvannet, os locais prediletos para observar o Sol da meia noite, obviamente condicionado à existência de céu limpo. A meio da Ponte Sandnessund também é possível observar o Sol da meia noite!

 

Cruzeiro pelos fiordes entre Bergen e Flam, Noruega

 

Cruzeiro pelos fiordes entre Bergen e Flam, Noruega

 

Cruzeiro pelos fiordes entre Bergen e Flam, Noruega

 

Cruzeiro pelos fiordes entre Bergen e Flam, Noruega

 

Fiorde de Oslo, Noruega

 

As cidades de Bergen e de Stavanger são pontos de partida para explorar muitos fiordes, fazendo cruzeiros ou utilizando por via marítima carreiras regulares. Destaca-se o Sognefjord situado no caminho entre Bergen e Flam. Trata-se do fiorde mais profundo (1,308 m) e mais comprido (205 Km) do país. Seguindo por via marítima de Bergen para Stavanger, passamos junto do Hardangerfjorden.

Navegar por um fiorde é ler um poema a três dimensões, é ser atingido por uma seta do cupido. Aqueles cenários possuem uma mística e uma magia que é impossível descrever por palavras, só mesmo vivendo na primeira pessoa os acontecimentos, podemos ter ideia da grandiosidade do local. Tudo transcendeu as minhas expectativas!

 

Trømso, meia noite no Lago Lago Prestvannet

 

Trømso, sol da meia noite visto da Ponte Sandnessund

 

Trømso, Sydspissen, Noruega

 

Monte Fløyen e Monte Ulriken (Bergen) – Noruega

Bergen bem como toda a sua envolvente natural pode ser observada do alto destas duas montanhas. É possível aceder ao cimo das mesmas caminhando por trilhos. Fløyen é a mais próxima do centro da cidade, o seu ponto de observação fica a 400 m fazendo uma escalada durante cerca de uma hora. Para subir a Ulriken teremos de nos deslocar a Montana, a 5 Km do centro da cidade, local servido por autocarros de carreira regular, e daí aceder ao seu ponto de observação localizado a 643 m fazendo uma escalada com cerca de 1 hora e meia que inclui a subida de 1.333 degraus. Para subir a Fløyen, podemos fazê-lo de funicular, e a Ulriken de teleférico, no entanto os preços destes meios de transporte são bastante elevados, as escaladas proporcionam lindas vistas e existem muitos turistas a fazê-las. Os pontos de observação dos montes Floyen e Ulriken, complementam-se e são ambos de visita obrigatória. Estão ligados por trilhos, uma caminhada com cerca de cerca de 14 km. Dizem que fazê-la no Verão ao pôr do sol (que é quase à meia-noite) é uma experiência memorável.

 

Bergen e a sua envolvente vistas do Monte Ulriken, Noruega

 

Bergen e a sua envolvente vistas do Monte Fløyen, Noruega

 

Bergen e a sua envolvente vistas do Monte Fløyen, Noruega

 

Bergen e a sua envolvente vistas do Monte Ulriken, Noruega

 

Bergen e a sua envolvente vistas do Monte Ulriken, Noruega

 

Bergen e a sua envolvente vistas do Monte Ulriken, Noruega

 

Montanha Storsteinen – Tromsø – Noruega

Tromsø fica localizada na ilha de Tromsøya, separada pela Ponte Sandnessund, e toda a sua envolvente natural pode ser observada do alto desta montanha, na plataforma de observação a 421 m. É possível aceder ao cimo da mesma caminhando cerca de 1 hora e meia por trilhos, alguns deles mesmo em junho ainda contêm neve. O início da subida para a montanha começa nas ruas junto à Catedral do Ártico, onde chegamos após caminharmos 2 Km desde o centro da cidade, atravessando a Ponte Sandnessund. Daqui desenvolve-se depois para um caminho de montanha, com cerca de 1300 degraus.  Existe um teleférico que efetua o percurso, no entanto o preço é bastante elevado, a escalada proporciona lindas vistas e existem muitos turistas a fazê-la.

 

Fiorde de Tromso, visto desde o alto da Montanha Storsteinen, Noruega

 

Fiorde de Trondheim, Noruega

 

Preikestolen, visto em navegação pelo Lysefjord, Noruega

 

Cascata Kjosfossen – Aurland – Noruega

Localizada junto da Flåmsbana uma das linhas de comboio mais pitorescas do mundo, que liga Flåm a Myrdal, trata-se de uma cascata com cerca de 225 metros, sendo a sua energia em parte aproveitada para alimentar essa ferrovia. Recebe anualmente quase 900.000 visitantes, o que a torna num dos locais mais visitados da Noruega. A foto que tirei com a queda de água fazendo efeito de arco-íris foi das mais bem conseguidas da viagem.

 

Cascata Kjosfossen, Aurland, Noruega

 

Preikestolen – Noruega

Preikestolen cujo nome em língua norueguesa se traduz por “púlpito do pregador ou “púlpito de rocha” é uma falésia com de 604 m de altura sobre o Lysefjord, assim chamado pois o seu nome significa “fiorde da luz”, devido ao granito que lhe dá cor. O ponto de partida para o explorar é acessível por via rodoviária desde Stavanger, distando desta cerca de 40 km, atravessando o Túnel Ryfylke, com 14 Km e a cerca de 300 m abaixo do fundo do mar. Desde o ponto de partida é necessário caminhar 4 Km pelos trilhos da montanha, o que dura aproximadamente 2 horas, mas é um passeio maravilhoso podendo observar-se diversas cascatas e o lago Tjødnane onde é possível nadar.

Navegando pelo Lysefjord, podemos observá-lo desde a sua base, no entanto é do seu alto que as vistas são de cortar a respiração, daí já ter sido considerado como o melhor miradouro do mundo.

O local foi cenário do filme “Mission: Impossible – Fallout” com Tom Cruise ali fazendo escalada!

Preikestolen, é talvez o mais importante e icónico púlpito da Noruega, felizmente que é o mais fácil de aceder. Para aceder a Trolltunga serão necessárias entre 8 e 12 horas de caminhada e a Kjerag entre 6 a 10 horas.

 

Lysefjord, junto do Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

Lysefjord,visto desde o Preikestolen, Noruega

 

to be continued….I hope!!!!!!!

 

 

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