Glasgow, uma capital cultural de futebol
Texto & Fotos de Mário Menezes
(falemos primeiro da parte “cultural”)
Se tem aquela ideia estereotipada da Escócia, dos castelos, dos lagos e dos fantasmas, Glasgow vai desiludi-lo! Isto não significa que Glasgow não mereça ser visitada. Normalmente é uma das “portas” de entrada ou saída do país, não sendo por isso o objetivo principal de uma viagem à Escócia.
Sair de Edimburgo e viajar para Glasgow, são cerca de 80 km, os suficientes para deixarmos para trás a mística e assombrada Escócia, a tal que os turistas procuram e se encantam. Entramos então numa cidade que nos lembra em parte, Manchester, pois tal como esta, não sendo uma cidade bonita, conjuga na perfeição zonas onde abundam edifícios de arquitetura moderna, nomeadamente nas margens do Rio Clyde, com outras onde os edifícios de arquitetura tradicional britânica dominam a paisagem.
Glasgow é a maior cidade da Escócia, a terceira maior do Reino Unido, com cerca de 600 mil habitantes, mais de 1 milhão na sua área metropolitana. Tal como Edimburgo, localiza-se na região das Lowlands, as Terras Baixas. A sua formação remonta ao século VI, um pequeno povoado, tendo na Idade Média se transformado num Bispado, o Bispado de Glasgow.
A sua universidade, Universidade de Glasgow fundada no ano de 1451 é a quarta mais antiga do Mundo. O seu edifício é um dos locais de visita obrigatória. A sua construção contribuiu para um movimento ocorrido no século XVIII chamado de Iluminismo Escocês, semelhante ao que aconteceu em Paris, com o aparecimento de intelectuais e obras científicas na cidade, numa altura em que o país se encontrava entre os mais pobres e era considerado um dos mais atrasados da Europa Ocidental. A partir do século XVIII a cidade transformou-se num dos principais centros do comércio transatlântico com o continente americano. A Revolução Industrial, com os fenómenos de êxodo rural, fez com que a cidade e a sua região crescessem, tornando-se num dos principais centros de engenharia e construção naval. Em Glasgow foram construídas diversas embarcações famosas e revolucionárias. Na era vitoriana, Glasgow foi conhecida como a “Segunda cidade do Império Britânico”. A sua ligação ao mar tornou-a num centro de importação de tabaco das colónias americanas. Os lucros obtidos com comércio de tabaco no século XVIII foram investidos na indústria no século XIX, mas também na educação e na ciência ao longo do tempo. Mesmo quando o comércio de tabaco abrandou, Glasgow manteve-se um importante centro económico, o que acontece até aos nossos dias.
Investir na Educação é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade. Glasgow é exemplo disso. Muitos alunos da Universidade de Glasgow eram filhos de comerciantes e industriais da cidade. Ilustres personalidades passaram pelo campus daquela universidade. James Wilson, um dos signatários da Declaração de Independência dos Estados Unidos, Andrew Bonar Law, William Lamb, Henry Campbell-Bannerman que foram primeiros-ministros do Reino Unido (estes não tiraram o curso ao Domingo…), Nicola Sturgeon e Donald Dewar, que primeiros ministros escoceses, o economista Adam Smith, o filósofo Francis Hutcheson, o físico William Thomson, conhecido por Lord Kelvin (os graus Kelvin da Física…),John Maclean, um socialista revolucionário, e também James Watt, um engenheiro escocês que com a sua invenção mudou o mundo para sempre. Visitar o campus da Universidade de Glasgow a ter entrado no pavilhão de engenharia foi um dos momentos altos da minha passagem pela cidade. Existe lá o modelo da famosa máquina a vapor, impresso em 3D, um tributo dos estudantes a James Watt. Neste pavilhão é impossível ficar indiferente a uma placa com os nomes de diversos estudantes de engenharia, alguns já formados, que perderam a vida nas duas Grandes Guerras Mundiais.
No coração da cidade encontramos uma grande praça, a George Square, uma verdadeira sala de visitas. Dominada pelo edifício da Câmara Municipal (Glasgow city chambers) é um excelente ponto de partida para explorar a zona central, constituída pelas ruas nas suas imediações. Muitas ruas pedonais, lojas, restaurantes e pubs, Glasgow é famosa pela sua vida noturna, por isso é um dos locais mais concorridos, de dia e de noite ao final da semana, como é exemplo a área chamada de Merchant City. Mais afastado, podemos encontrar a Catedral de Glasgow, templo religioso Católico, a catedral mais antiga da Escócia continental e o edifício mais antigo da cidade. Ao lado a Necrópole de Glasgow local de grande romaria, um cemitério vitoriano, com mais de 50 mil pessoas sepultadas, incluindo escoceses famosos, muitas lápides e túmulos por lá concentrados ao longo da colina. A outra catedral, a Catedral Metropolitana de Santo André fica próxima da zona ribeirinha, onde facilmente acedemos caminhando.
Por Clyde Waterfront , a zona ribeirinha pode fazer um passeio com cerca de 10 Km, desde Glasgow Green, no centro da cidade, até Dumbarton, ao longo do leito Rio Clyde, observando diversas pontes, onde se destaca a Ponte Finnieston Road também chamada de Clyde Arc, e a Ponte Gateshead Millennium e outras semelhantes a algumas existentes em cidades Europeias como Berlim, Londres, Paris ou Budapeste! A zona conhecida por Porto de Glasgow, carrega a história da cidade, foi modernizada, à semelhança de outras zonas ribeirinhas de várias cidades como Liverpool ou mesmo a Zona Oriental da nossa Lisboa.
Ali encontramos modernos edifícios junto das suas margens como por exemplo o Glasgow Science Centre, uma enorme área didática e interpretativa dedicada às ciências e direcionada para os mais novos, a Clydebank College , uma instituição de ensino médio, o Sage Gateshead, uma sala de concertos, a OVO Hydro, uma sala de espetáculos multiusos, o SEC Armadillo, um auditório, a BBC Pacific Quay, estúdios de televisão da BBC escocesa, e o Riverside Museum, um museu acerca dos transportes públicos da cidade, que possui inclusivamente no seu interior o modelo de uma estação de metropolitano. Muito interessante e com entrada gratuita.
Glasgow em 1990 foi designada como Capital Europeia da Cultura, uma boa oferta cultural, com museus e galerias de arte de entrada gratuita.
O GoMA (Gallery of Modern Art), localizado em pleno sobressai pelo seu edifício localizado na zona central. Arte moderna e contemporânea para quem é apreciador!
Kelvingrove Art Gallery and Museum é sem dúvida o mais importante. Um museu à semelhança do Museu Nacional da Escócia de Edimburgo, que exibe artefatos relacionados com a História Natural, antiguidades egípcias e múmias (como qualquer museu britânico que se preze), armas e arsenais medievais, e com história do país e da cidade. A galeria de arte, os quadros podem destacar-se o “Cristo de São João da Cruz” de Salvador Dali e “Alexander Reid” de Van Gogh.
O People ‘s Palace localiza-se no Parque Glasgow Green, o parque mais antigo da cidade. À semelhança do Kelvingrove Art Gallery and Museum, o seu edifício também é emblemático. No seu interior existe uma exposição que documenta a história social de Glasgow, o seu modo de vida desde 1750 ao século XX. Não faltam referências a John Maclean, estando exposta a sua secretária onde terá passado para o papel as suas ideias revolucionárias marxistas, que sem êxito tentou implementar no país.
(agora venha o futebol)
A minha estada em Glasgow foi de três noites. Mais de metade desse tempo útil foi dedicado ao futebol. Aliás, desde a tenra idade que o futebol me incutiu o desejo de visitar Glasgow. Desta vez a cultura veio por acréscimo! Futebol não é cultura, pelo que consegui a proeza de escrever tantas linhas acerca de Glasgow, sem falar de futebol! Ainda há poucos anos de Glasgow só conhecia o Rangers e o Celtic…
Se não for entusiasta, não tiver interesse por visitar estádios míticos, um gosto que se paga muito caro por estes lados, passar um dia em Glasgow é suficiente. Se for amante de futebol, então chegou ao local certo! De râguebi também, mas este último não é o meu caso…Visitar estes estádios de futebol, só é possível em visita guiada e aconselha-se marcação antecipada pois há muita gente a fazê-lo! Os escoceses são um povo de fino trato. O tratamento dado aos visitantes é de enorme cordialidade, sendo recebidos à porta do estádio por um guia trajado de fato e gravata, e no final o mesmo faz questão de se despedir individualmente de cada um.
Glasgow é uma das capitais do futebol mundial. O primeiro jogo oficial de futebol foi jogado por aqueles lados, perto de Hampden Park. A 30 de novembro de 1872, Inglaterra e Escócia empataram sem golos, num jogo que deveria ter sido bem “rasgadinho” pois as regras eram apenas 14 e diferentes das atuais 17.
O Museu do Futebol Escocês localiza-se no Estádio Hampden Park. Inaugurado em 1994, trata-se do primeiro museu dedicado ao desporto rei. Exibe uma enorme coleção de artefatos relacionados com o futebol escocês, e muitas relíquias, incluindo a Taça da Escócia, o troféu oficial mais antigo da história do futebol.
Hampden Park é a casa do Queen ‘s Park Football Club é conhecido por ser o estádio nacional e palco dos jogos da Seleção escocesa de futebol. É palco em todas as épocas das finais da Taça da Liga e da Taça da Escócia. Sediou a final da Champions de 2002 onde Zidane pintou um poema, aquele que é considerado por muitos como o melhor golo da história das finais dessa competição, que garantiu ao Real Madrid ser campeão europeu pela 9ª vez. Em 2007 foi palco da final da Taça UEFA ganha pelo Sevilha (sem batota) perante o Espanyol no desempate por penaltis, a segunda do seu historial. Sediou também jogos do Euro 2020, disputado no ano seguinte devido à Pandemia.
Foi o maior estádio do mundo até 1950, quando o Estádio Maracanã no Rio de Janeiro foi inaugurado, tendo com record de assistência de cerca de 157 mil espetadores, em 1937 num jogo entre Inglaterra e Escócia. Atualmente a sua lotação é cerca de um terço. Só é possível visitá-lo em visita guiada sendo conveniente marcação prévia.
A mesma percorre locais como balneários, incluindo o da equipa de arbitragem, onde podemos tocar usada para que os jogadores compareçam na boca do túnel para entrarem em campo. As bancadas, incluindo os lugares da família real, o relvado, o banco de suplentes e a sala de imprensa, sala de aquecimento que é usada para montar os camarins quando ali são levados a cabo espetáculos musicais, são alguns dos outros locais incluídos na visita.
A visita a Hampden Park ocupou-me toda manhã do último dia passado na Escócia.
Celtic Park também chamado de “Parkhead” e alcunhado de “Paradise” devido a uma frase proferida por um jornalista aquando da sua construção em 1892 , “mudança de um cemitério para o paraíso”, pois o anterior estádio ficava do lado contrário da rua, é a casa do Celtic Football Club, uma das duas equipas com maior palmarés no país. Possui adeptos dos mais fervorosos do Reino Unido, comparáveis aos do Liverpool devido ao apoio incansável à equipa em todos os jogos, e também por entoarem a música “We will never walk alone”. Assistir a um jogo em Celtic Park é tida como uma das maiores experiências que um adepto de futebol pode viver. Muitos dos adeptos do Celtic são de origem irlandesa, assim como o seu fundador, Andrew Kerins, conhecido por Brother Walfrid. À porta encontramos a sua estátua e também a do antigo treinador Jock Stein, campeão europeu em 1967, e as dos jogadores que fizeram parte dessa equipa, Jimmy Johnstone, a maior figura de sempre e Billy McNeill, guarda-redes e capitão.
A visita inicia-se na sala de troféus com a mostra de taças conquistadas pelo clube com destaque para a Taça dos Campeões Europeus ganha em 1967 ao Inter de Milão no nosso Estádio Nacional. A zona é um mini museu, os clubes escoceses não são ecléticos como os nossos 3 grandes. Pouco ou nada mais têm que futebol. A visita prossegue para as bancadas, balneários, túnel de acesso, relvado, banco de suplentes e a sala de imprensa, entre outros locais.
Ibrox Stadium, é a casa do Rangers Football Club conhecido internacionalmente como Glasgow Rangers, o grande rival do Celtic FC. Apesar do seu historial com mais de 150 anos, em 2012, entrou numa situação de falência tendo sido relegado para escalões inferiores. Em 9 anos, renasceu das cinzas, subiu vários escalões e tornou-se campeão da Scottish Premiership, a liga principal. Ali ocorreram duas tragédias, uma em 1902, devido ao desmoronamento de uma bancada de madeira e outra em 1971, quando um linxamento foi causado pela queda de uma multidão que descia uma escada para sair do estádio ainda antes do jogo terminar. Devido a isso, foram ao longo dos tempos levadas a cabo diversas remodelações, tendo em 1997 o recinto a forma atual. Um memorial a essa tragédia existe no exterior do estádio. A bancada principal, é denominada Bill Struth, em homenagem a um dos maiores dirigentes do clube, com a sua fachada em tijolos vermelhos é considerada como um edifício classificado. A visita centra-se sobretudo na bancada Bancada Bill Struth, pois na mesma encontram-se os balneários em estilo retro com várias madeiras, a sala de troféus, o gabinete do antigo administrador e a sala azul, um género de salão nobre. As bancadas, os balneários, o túnel de acesso, o relvado, o banco de suplentes e a sala de imprensa são alguns dos outros locais incluídos na visita.
As visitas ao Ibrox Stadium e ao Celtic Park ocuparam praticamente um dia inteiro!
De Glasgow segui para Belfast (Irlanda do Norte)
COMER E BEBER
A gastronomia das ilhas britânicas não deixa saudades. É sobretudo tipo de comida de pub, que é basicamente o mais consumido no Reino Unido, certamente é feita com produtos congelados. Um pub foi obviamente concebido para servir bebidas alcoólicas, e as refeições que por lá são servidas, é natural que a matéria-prima seja à base deste tipo de produtos, fáceis de armazenar por longos períodos de tempo e para confecionar aqueles pratos adequa-se na perfeição. Ir a um pub para comer uma refeição também é um ritual, mesmo sabendo de antemão o que nos irá ser servido, e não deixa de ser um enorme prazer para qualquer turista que visite o Reino Unido.
Haggis é o prato nacional da Escócia. Trata-se de bucho de ovelha cozido, recheado com as suas miudezas (coração, fígado e pulmões) ligadas com farinha de aveia, sebo, cebola, sal e especiarias. É proibida a importação de pulmões de ovelha nos EUA, para enorme desgosto dos americanos de origem escocesa lá residentes, que ficam por isso privados de desfrutar a sua iguaria predileta! Haggis pode aparecer como topping de outros pratos, hamburgers por exemplo, ou servido em cima de puré de nabos ou de batata, haggis, neeps and tatties assim chamado. “Address to a haggis”, é um famoso poema de Robert Burns que homenageia esta iguaria. Haggis aparece no recheio do chicken balmoral, um peito de frango, depois envolto em bacon e servido com whisky ou molho de pimenta.
As tartes são outras da especialidade, onde se destaca a Scotch pie, uma tarte recheada com carne de carneiro picada, carne bovina ou mesmo carne de cordeiro.
Stovies, é um guisado de carne e batata. O verbo “to stove” é o equivalente na língua local, a “to stew” na língua inglesa, que significa estufar. É confeccionado lentamente numa panela fechada com gordura (banha ou manteiga) e com outros líquidos, como leite, caldo ou geleia de carne.
Além da sopa de tomate, a scotch broth é uma das sopas mais tradicionais, feita geralmente com cevada, carne de cordeiro, de carneiro ou de vaca, batatas, leguminosas secas, repolho e alho francês.
O whisky é a bebida nacional, existindo por lá, cerca de 140 marcas. Quem viajar para a Escócia convencido que por lá o whisky se vende ao “preço da uva mijona”, esqueça! A bebida alcoólica é taxada de forma altíssima, por questões de saúde pública e assim evitar que os mais novos consumam. Uma garrafa pode custar alguns milhares de Libras, mas em algumas destilarias, é possível provar um copo por muito menos.
SOUVENIRS
Impossível não falar da Escócia sem referir as suas tradicionais vestes. O kilt, é imediatamente associado. É um traje usado em ocasiões especiais, festas e cerimónias, apesar disso não é de todo incomum nos cruzarmos na rua com homens assim trajados, sobretudo em locais turísticos. É possível adquirir essas vestes em lojas típicas de produtos escoceses, se pretendemos qualidade e estivermos dispostos a pagar por ela, pois o tecido fabricado no país é muito diferente do que se encontra em lojas de souvenirs, onde abundam os produtos de origem asiática, obviamente mais baratos. Viajei para a Escócia, mas voltei com o desejo antigo de tirar uma foto trajado dessa forma. É possível fazê-lo, mas custa caro! Dos muitos souvenirs existentes, o Kilt é um deles, mas limitei-me a trazer comigo um boneco assim trajado. O Nessie é um souvenir tradicional, um boneco de pano que nada nos assusta!
VIAJAR PARA A ESCÓCIA
A Easyjet e a Ryanair, voam diretamente de Portugal para a Escócia, para Edimburgo e para Glasgow, sendo possível com antecedência encontrar tarifas muito simpáticas.
VIAJAR PELA ESCÓCIA
Entre Edimburgo e Glasgow, a forma mais fácil de o fazer é de comboio, existindo mais de 180 ligações diárias. As companhias Cross Country, ScotRail e London North Eastern Railway. A viagem dura cerca de uma hora. O preço varia consoante a hora e a antecedência, podendo ser adquirido online ou na bilheteira. De comboio também se pode percorrer o país, ou não tenha sido na Grã-Bretanha que este meio de transporte foi inventado.
A Glasgow cheguei de Edimburgo e de Glasgow segui para Belfast (Irlanda do Norte). A National express é uma companhia de autocarros que serve as Ilhas Britânicas. Podem adquirir-se online as passagens entre Glasgow e Belfast, de autocarro com ligação ao ferry Stena Line em Cairnryan. A viagem (barco e ferry) dura cerca de 6 horas.
A estação ferroviária “Glasgow Central” e o terminal rodoviário “Buchanan Bus Station” ficam a curta distância da George Square, no coração da cidade.
DESLOCAÇÕES EM GLASGOW
A cidade é bem servida de transportes públicos da companhia SPT-Strathclyde Partnership for Transport. Metropolitano e autocarros fazem parte da oferta. A zona central e a zona ribeirinha facilmente se percorrem caminhando. Os estádios de futebol ficam mais distantes da zona central (cerca de 5Km), sendo o metropolitano a melhor forma de aceder ao Ibrox Stadium, descendo na estação “Ibrox”. Hampden e Celtic Park acedem-se de autocarro. Se optarem por caminhar desde o centro da cidade até Celtic Park, são cerca de 4 Km e poderão passar pelo Parque Glasgow Green e visitar o People ‘s Palace. Eu fiz isso. Note-se que as visitas aos estádios além de muito concorridas têm horários marcados.
DORMIR
A Escócia é um país caro, o alojamento não foge à regra, apesar de Glasgow ser mais em conta que em Edimburgo.
Recomendo ficar no Hampton Court Guesthouse. Boa localização, a cerca de 1Km de George Square, oferece alojamento económico com boa relação qualidade/preço, inferior a 50€/noite (viajei no mês de fevereiro) em quarto individual com casa de banho privativa. Inclui pequeno-almoço ao estilo britânico.
Para alojamento em Edimburgo, consulte aqui.
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