SINTRA (PORTUGAL) – PALÁCIO DA PENA
SINTRA, com a sua imponente serra salpicada de palácios, igrejas e quintas senhorais, que se estende em ondas de verde até ao oceano. O fascínio dos aglomerados urbanos da Vila Velha, da Estefânia e das aldeias que dão colorido à charneca saloia, constitui um local privilegiado por excelência, de inegável beleza e interesse cultural e natural.
Elevada a Paisagem Cultural do Património da Humanidade, atribuída pela UNESCO em 1995, Sintra é um imenso livro aberto cheio de imagens do passado, emolduradas numa Natureza fascinante.
Parque e Palácio Nacional da Pena
Implantados no topo da serra e fruto do génio criativo de D. Fernando II, príncipe de Saxe-Coburgo e Gotha e rei consorte casado com a Rainha D. Maria II, o Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do Romantismo do séc. XIX, e o mais importante polo da Paisagem Cultural de Sintra – Património Mundial. Construído a partir de 1839 em torno das ruínas de um antigo Mosteiro Jerónimo erigido no século XVI por D. Manuel I, e que D. Fernando adquiriu, o palácio incorpora referências arquitetónicas de influência manuelina e mourisca que produzem um surpreendente cenário “das mil e uma noites”. Em torno do palácio, o Rei plantou, com espécies vindas de todo o mundo, o Parque da Pena (85ha) que é o mais importante arboreto existente em Portugal. Depois de visitar a Pena, o compositor Richard Strauss escreveu: “Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Conheço a Itália, a Grécia e o Egito e nunca vi nada que valha a Pena. É a coisa mais bela que tenho visto. Este é o verdadeiro jardim de Klingsor – e, lá no alto, está o castelo do Santo Graal.”
O convento quinhentista adquirido por D. Fernando II exerceu sobre o Rei um enorme fascínio, radicado na sua educação germânica e no imaginário romântico da época que a serra, e a valorização estética das ruínas, atraíam. O projeto inicial era, apenas, a recuperação do edifício para residência de verão da família real, mas o seu entusiasmo levou-o a decidir-se pela construção de um palácio prolongando o convento.
No parque, traduzindo a expressão da estética romântica e aliando a busca do exotismo à impetuosidade da natureza, o Rei desenhou caminhos sinuosos que conduzem o visitante à descoberta de locais de referência ou de onde se desfrutam vistas notáveis: a Cruz Alta, o Alto de Sto. António, o Alto de Sta. Catarina, a Gruta do Monge, a Fonte dos Passarinhos, a Feteira da Rainha e o Vale dos Lagos. Ao longo dos caminhos, com o seu interesse colecionista, plantou espécies florestais nativas da Europa e de muitas regiões distantes, em especial da América do Norte, da Ásia e da Nova Zelândia e Austrália: faias, sequoias, tuias, fetos arbóreos, metrosíderos magnólias, rododendros e cameleiras. O arvoredo enquadra pavilhões e pequenas edificações, compondo um cenário de inigualável beleza natural mas, também, de grande relevância histórica e patrimonial.
Aberto todos os dias do ano, é possível desfrutar deste riquíssimo património natural, através de percursos livres ou orientados, numa experiência inesquecível.
Coordenadas: 38º47’16″N / 9º23’15” W
Preços e Horários – Informação Aqui.
Aberto todos os dias do ano (exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro). Os preços estão sujeitos a alterações.
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