ALCOBAÇA (PORTUGAL) – MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
A cidade está localizada a cerca de 100 km a norte de Lisboa. A actual cidade de Alcobaça cresceu nos vales do rio Alcoa e do rio Baça, habitada na história pelos Romanos, mas a denominação ficou-lhe dos Árabes, cuja ocupação está presente não só em Alcobaça, como em toda a região. Alguns ainda, associam a origem do nome da cidade, à junção dos dois rios que se encontram na cidade, originado o nome Alcobaça (Alcoa+Baça).
Alcobaça é célebre pela existência do Mosteiro de Alcobaça, o qual tornou-se num monumento de forte atracção turística, mas também de uma das mais importantes histórias de amor em Portugal.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, situado no centro da cidade de Alcobaça, foi a primeira obra plenamente gótica erguida em Portugal.
Foi começado em 1178 pelos monges da Ordem de Cister (ordem religiosa católica benedita), após a doação por D. Afonso Henriques, de um vasto território de fronteira a São Bernardo de Claraval (abade responsável pela Ordem de Cister).
Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO desde 1989 e, como Monumento Nacional desde 1910. Em julho de 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
O Mosteiro de Alcobaça com a sua imponente fachada principal, barroca, foi concluída em 1725. O portal de arcos ogivais permite o acesso à Igreja.
A nave da igreja foi executada em calcário branco e, possui uma verticalidade sem precedentes na arquitectura portuguesa. No seu interior, o destaque vai para os Túmulos de D. Pedro I e o Túmulo de D. Inês de Castro. Ambos os Túmulos representam a figuração da tragédia dos dois amantes, cenas da vida de Cristo e da vida de S. Bartolomeu, padroeiro de S. Pedro.
Segundo a história, Inês de Castro, nobre galega por quem o infante D. Pedro se apaixonou, foi executada em 1355, em Coimbra, por ordem do rei D. Afonso IV. Por outro lado, D. Pedro I, cujo reinado teve início em 1360, morreu 7 anos depois. Foi protagonista de uma história de amor proibido, reabilitou a memória de D. Inês fazendo-a sepultar no Mosteiro de Alcobaça.
No interior do Mosteiro de Alcobaça são diversas as áreas de destaque:
Sala dos Reis;
Claustro do Silêncio;
Claustro do Cardeal;
Sala dos Monges;
Refeitório;
Claustro da Hospedaria;
Sala das Conclusões.
A Sala dos Reis possui dez painéis de azulejos de finais do século XVIII, alusivos à lenda da fundação do Mosteiro, e a galeria dos Reis, um conjunto de 19 estátuas em barro que representam os reis de Portugal até D. José I.
A Sala do Capítulo era um dos espaços mais importantes do Mosteiro, onde eram decididas todas as questões relevantes para a vida da congregação.
A Cozinha (séc.XVIII), totalmente forrada a azulejos brancos, é um dos locais mais emblemáticos, em destaque pela sua enorme chaminé.
O Refeitório (data da primeira fase de construção do Mosteiro), é um local de enormes detalhes decorativos, com as suas abóbadas em cruzaria de ogivas, entre outros importantes detalhes.
O Claustro do Silêncio (1308-1311) deve o seu nome, ao voto de silêncio imposto pelos monges. É o maior claustro gótico português, também conhecido por Claustro de D. Dinis.
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