Uma escala de 15 horas em Frankfurt
Texto & Fotos de Mário Menezes
Da Alemanha já conhecia vários locais e as grandes cidades. Nas minhas viagens passei por Berlim, Munique, Fussen, Hamburgo, Colónia, Düsseldorf e Dortmund. É um país que recebe quem o visita de braços abertos, o povo é muito atencioso, alegre e simpático, toda a gente fala Inglês. É um país verde, com muita História e cultura, lindos monumentos e lindas cidades. Voltar à Alemanha é sempre um prazer. Nem que seja só por uma curta passagem de algumas horas.
Após um voo noturno de 12 horas desde Hong Kong, no regresso a casa de uma viagem de duas semanas pela China, eram 5 horas de uma fria madrugada de Fevereiro, quando o Airbus A380 da Lufhansa que me transportava, tocou a pista do gigantesco e moderno Aeroporto Internacional de Frankfurt, situado no coração da Europa e que serve de plataforma giratória de voos intercontinentais. Com o meu voo de ligação para Lisboa, de regresso a casa, agendado para depois das 20 horas, aproveitei esta longa escala para conhecer esta cidade. A escolha que fiz dos horários dos voos, permitiu-me conhecer a cidade de Frankfurt sem necessidade de marcar hotéis. A bagagem de porão seguiu diretamente para o destino final e munido do cartão de embarque para o segundo voo, transportando apenas a mochila, saí da zona internacional, entrei pela Alemanha no território da UE, com autorização para sair do aeroporto.
Ainda era muito cedo e aproveitei para dormir um pouco ali no terminal de chegadas e por volta das 8 horas da manhã parti à descoberta da cidade.
O aeroporto está ligado ao centro da cidade através de comboio suburbano, S-bahn. A primeira paragem foi no moderno estádio “Commerzbank-Arena”, um dos palcos do Campeonato do Mundo de 2006. Ali “caiu” o todo poderoso “Escrete” Brasileiro aos pés da França. Uma geração jogadores que desapareceu dos palcos dos Mundiais pela porta pequena. Ronaldinho Gaucho, Adriano, Ronaldo “O Fenómeno” e Roberto Carlos, este último fica para sempre na imagem a apertar as botas, na jogada do golo da vitória da França, marcado por Thierry Henry, na sequência de um livre de Zidane na esquerda do ataque.
“Frankfurt am Main – Stadion” o nome da estaçao que descemos e depois de uma caminhada com cerca de 1 quilómetro por uma zona verde, chegamos ao estádio. Consegui entrar e tirar fotos no interior e deste modo marca-lo como o 7º estádio que consegui visitar na Alemanha. Ainda tive tempo de conhecer a loja do Eintracht Frankfurt e falar sobre o Seferovic, reforço do Benfica na época seguinte.
Segui a caminho do centro da cidade. Uma cidade com um centro histórico “Altstadt” assim chamado em Alemão, bonito, colorido e pouco movimentado, contrastando com a zona de negócios com alguns prédios altos onde se destaca o BCE-Banco Central Europeu que não é permitido visitar por dentro, dadas as medidas de segurança do edifício onde educadamente nos pedem para nos afastarmos quando nos aproximamos da porta principal. A minha foto com o símbolo da moeda única, o Euro € fica registada para a posterioridade.
Seguiu-se um passeio até à outra margem do rio Rio Meno pela ponte “Untermainbrücke” e o regresso pela Ponte De Ferro a “Eiserner Steg”, pedonal, ao centro histórico.
Hora de almoço e para entreter a fome, ainda a sofrer os efeitos do jet lag de uma diferença horária de 7 horas, sentei-me numa esplanada a comer uma “currywurst” como já é minha uma tradição sempre que aterro na Alemanha. Uma típica salsicha cortada às rodelas, com molho ketchup e caril em pó. Especialidade de Berlim. Acompanhada como não poderia deixar de ser, por uma cerveja, das várias centenas de marcas vendidas na Alemanha.
O epicentro do Centro Histórico é a Praça Römer. Assim também é chamado o Edifício da Câmara Municipal. Um edifício medieval e o mais famoso de Frankfurt. Do lado oposto está a antiga Igreja de São Nicolau. Uma caminhada até ao edifício da Ópera, um local emblemático da cidade e o regresso pela zona comercial onde um edifício do shopping “MyZeil” me chamou particularmente a atenção.
E ao final da tarde regressei à Praça Römer. Ali, numa cervejaria ao lado do edifício da Câmara Municipal (Römer) pedi uma salsicha do tipo Frankfurt (não poderia faltar) e uma caneca de cerveja, e deste modo me despedi desta cidade.
Em passo acelerado regressei ao aeroporto. As saudades de casa já apertavam, e no dia seguinte, o meu trabalho na Câmara Municipal (não a Römer mas outra bem mais distante..) me esperava!
Em resumo, Frankfurt é uma cidade pequena em que rapidamente se conhecem os pontos principais. Se aproveitarem uma escala num voo internacional, de várias horas durante o dia, é uma forma acertadíssima de rentabilizarem as vossas viagens.
Link:
Resumo do jogo Brasil-França do Mundial 2006. » Ver AQUI
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