Açores, Ponta Delgada e o melhor da Ilha são Miguel
Texto & Fotos de António Ribeiro
Há muito tempo que a vontade de descobrir os Açores emergia na minha paixão de viagens, dada a atual conjuntura e a um “excesso” de férias por gozar acumuladas, juntaram-se os condimentos para visitar a fantástica ilha de S. Miguel nos Açores. Foi sem dúvida uma viagem bem diferente, não pelo facto de ser uma das poucas em fui acompanhado por amigos, mas sobretudo devido ao tipo de viagem, pois aqui de uma forma geral, a história ou a parte cultural e conhecer cidades fica de lado para dar lugar à natureza….a esta fantástica coletânea de belezas naturais, que deslumbram qualquer um, desde todas as paisagens verdejantes, as lagoas, as águas quentes de origem vulcânica, uma verdadeira harmonia que sentimos ao longo de cada troço de viagem, na calma das pessoas, nos deslumbrantes miradouros com a natureza no horizonte.
Um destino que rompe com o mais comum e nos preenche de paz e harmonia para umas férias com a natureza.
Fazer um roteiro sobre S. Miguel é muito difícil pois há muito para ver, mas vou tentar ajudar nessa tarefa para partilhar esta experiência.
A locomoção em S. Miguel é melhor (ou quase obrigatória) com um carro alugado, os transportes demoram algum tempo e como temos locais distantes uns dos outros torna-se muito mais fácil usar viatura.
Deixo o meu trajeto, que tentei idealizar da melhor forma, mas caso pretendam por exemplo pernoitar em alguns locais diferentes podem alterar a rota, até porque é muito difícil agilizar uma rota dada a diversidade de locais e do que queremos visitar e o tempo disponível. Na minha opinião particular acho que o mais importante é mesmo agilizar a melhor rota, tentando visitar o mais possível no mesmo trajeto, pois se não o fizerem nunca será tempo suficiente, tenham também em conta os horários de certos locais que fechem mais cedo.
Apenas reservamos carro por dois dias inteiros, ficando o terceiro por ponta delgada (no último dia o voo era de manhã), recomendo caso consigam com os horários dos voos ficar três dias inteiros com o carro e reservar uma manhã ou tarde para ponta delgada, penso ser suficiente.
Ponta Delgada – Lagoa do Canário – Lagoa das sete cidades (paragem entre outros no miradouro vista do rei, junto ao hotel abandonado, o Monte palace) – Ponta da Ferraria (regresso a Ponta Delgada para almoçar) ; P. Delgada – Lagoa de Fogo – Monumento natural caldeira velha – Ribeira Grande (visita rápida à cidade) – breve passagem por Rabo de Peixe.
No dia seguinte, fomos de P. Delgada – Vila franca do Campo e o seu Ilhéu – Furnas (almoçar o famoso cozido) – Parque Terra Nostra (a pé, a cerca de 500 metros temos ainda a poça dona Beija – Lagoa das Furnas – fábrica de chá da Gorreana – Ponta Delgada.
Lagoa do Canário, fica inserida no parque natural do canário e fica a uma altitude de 800 metros acima do nível do mar, um local ótimo para descontrair caminhando pelo parque e admirando toda esta calma e beleza natural, destaque ainda para o miradouro da Grota do Inferno, têm de caminhar um pouco para chegar ao mesmo.
Lagoa das sete cidades, esta será provavelmente o cartão-de-visita mais famoso dos Açores; esta magnífica lagoa a noroeste da ilha é a maior lagoa de água doce dos Açores, que é formado por duas cores diferentes, azul e verde, tornando assim ainda maior a sua beleza incomparável, tem uma profundidade de cerca de 33 metros e a sua área conta com perto de 4,3 quilómetros; todo este cenário natural formado na cratera do vulcão. A lagoa foi classificada como paisagem protegida pela rede europeia Rede Natura 2000, a lagoa é ainda associada a várias lendas, a mais famosa é a da princesa dos olhos azuis.
No miradouro vista do rei temos uma magnífica vista, embora tenhamos outros à medida que descemos, nota para um em que vemos uma outra lagoa também bonita, a lagoa de Santiago. Ao descer até á mesma podemos desfrutar da sua harmonia, passar na ponte que divide as cores da mesma e podemos ver a localidade com o mesmo nome antes de seguir viagem.
Ponta da Ferraria, são umas piscinas naturais de água quente, um fenómeno geológico que junta a água nascente termal e a água do mar. Fica na freguesia de Ginetes, a apenas cerca de 20 minutos de carro da lagoa das sete cidades, aqui próximo temos também o Pico das Camarinhas, que tem cerca de 309 metros de altura e também um farol, antes de descer até à costa onde vamos ver esta beleza natural.
Além de visitar esta beleza natural, podemos ter a cereja no topo do bolo ao podermos mergulhar e tomar banho nestas águas quentes, contudo convém ver consoante as marés pois quando a maré está cheia a água do mar leva a água quente, ficando mais fria, e quando está baixa, torna-se demasiado quente, eu tive sorte consegui ir a banhos com água quente a uma ótima temperatura; nota para que as ondas são algo fortes, temos cordas para no agarrar, convém levar calçado para o efeito.
Lagoa do Fogo, é a segunda maior lagoa da ilha de São Miguel e uma das maiores do arquipélago dos Açores, é também a mais alta de S. Miguel, fica também no concelho da Ribeira Grande, o tom da azul da sua água é sem dúvida mais uma beleza natural que esta ilha nos pode oferecer; tem uma área de cerca de 1360 hectares, ficando em mais uma cratera de um vulcão, desta vez numa das maiores montanhas da ilha, podemos ir até ao Pico da Barrosa (aí temos miradouros) que é dos mais altos da ilha, descendo a pé a experiência e a sensação é mais natural claro. A sul vindo de Lagoa, ou a Norte vindo de Ribeira Grande.
Visitar esta lagoa é muito desafiante devido ao seu microclima, mesmo os locais dizem ser difícil ter bom tempo neste ponto da ilha, apesar do nevoeiro e algum frio é simplesmente deslumbrante, apesar da imponência da lagoa das sete cidades, sinceramente tenho dificuldades em escolher uma; podemos fazer uns trilhos descendo pelas encostas.
Monumento Natural da Caldeira Velha, localizado no concelho da Ribeira Grande, a Caldeira Velha que fica inserida neste belo parque que compõe o monumento natural, são basicamente pequenas piscinas de água quente (média de 34 – 37ºC), mas com uma envolvência deslumbrante, nesta floresta na serra da água de pau, podemos ter paz e tranquilidade relaxando nestas águas quentes e contemplando um cenário com uma paisagem encantadora que podemos explorar além dos banhos.
Os bilhetes podem-se dividir em três, um a 8€ completo, que inclui a entrada no monumento, a visita ao centro de interpretação natural no parque e os banhos nas poças termais; o bilhete simples com a entrada no monumento natural e o centro de interpretação natural no parque, custa 3€. Podem também apenas ir às poças termais, o bilhete é de 5€, podem consultar horários e informações gerais no site dos Parque Naturais dos Açores.
Nós fizemos a entrada normal, ou seja 8€, (tivemos de esperar um pouco que fossem saindo outras pessoas, devido à lotação, para visitas era possível ir mas têm de ir a banhos, acho que é um experiência obrigatória) fomos relaxar nesta beleza natural e penso que foi dos locais que a todos nos marcou mais, uma beleza fantástica, o tanque principal com a cascata era o mais bonito embora aqui a água seja ligeiramente menos quente, na casa dos 24ºC salvo erro, as outras já com água bem quente complementam esta beleza natural. Conheci aqui um grupo de amigas que também descobriram a ilha, agradeço desde já à Inês que me deu algumas dicas que também irei partilhar.
Ilhéu de Vila Franca do Campo, uma pequena ilhota vulcânica que fica a cerca de 500 metros da costa de Vila Franca do Campo, também conhecido como anel da princesa, o seu formato arredondado formando um “anel” e no centro com água, um local muito pitoresco que também merece uma visita caso tenham tempo; os bilhetes de barco para acederem à ilhota custam 8€, podem reservar online e receber os mesmos no mail, ou no telemóvel, mas nesta altura é apenas possível comprar no local; informações e bilhetes no site CNVFC.
Existem várias ofertas por aqui, aliás aqui em Vila Franca do Campo é um local ideal para desportos náuticos e mergulho; tivemos uma oferta em que por 20€ circundá vamos a ilha e ainda fazíamos um pequeno mergulho com aqueles óculos de mergulho, uma boa experiência pois na ilha existe muita vida marítima; uma vez que o tempo não era o ideal nós fizemos a travessia de barco pelo CNVFC, e ficámos no ilhéu uma hora, os barcos vão e vêm nesse intervalo, contudo podemos ficar mais tempo.
Caso tenham tempo para dar uma visita por Vila Franca do Campo nota ainda para a Ermida Nossa Senhora da Paz.
Parque Terra Nostra, é um dos parques mais famosos na ilha, fica na zona das Furnas, mais propriamente no vale das Furnas, um belíssimo e enorme jardim botânico, com uma grande variedade de árvores e plantas, além claro de um especial destaque (além de pequenos lagos e riachos) de uma grande piscina natural vulcânica com a água num tom acastanhado (não se aconselha levar joias e a roupa clara pode ficar com manchas devido à água), o tanque termal foi construído em 1780 e recuperado e aumentado em 1935, as temperaturas da água andam entre os 35 ºC e os 40ºC. Este parque que tem mais de 200 anos, conta também com uma grande variedade de camélias, cerca de 600 espécies, o parque tem cerca de 12,5 hectares.
Os bilhetes para o parque custam 8€, os horários são curtos, das 10:30 – 16:30, podem obter mais informações no site oficial do parque Terra Nostra.
Como estava a chover, estar num tanque com água quente até ao pescoço e uns chuviscos a cair ao mesmo tempo tornou a entrada neste jacuzzi de água castanha, uma experiência ainda mais agradável.
Poça da Dona Beija, fica bastante próximo do parque da Terra Nostra (podem ir a pé), podemos usufruir destas águas termais, um local um pouco diferente, foi remodelado em no final de 2010, posteriormente aumentado em 2015, tendo assim já uma aparência mais moderna, contando com 5 piscinas de águas termais; a entrada custa 6€, + 1 €para alugar o cacifo, caso pretendam, mais informações no site oficial um grande vantagem daqui é o facto de estar aberto até às 23h, por toda a ilha os horários são apertados (16:30h o Terra Nostra; 17:30 a Caldeira Velha) e com este horário tão alargado esta será uma boa opção para deixar para o fim do dia.
Furnas, é sem dúvida um local a visitar, mesmo antes de chegar aos restaurantes para comer o obrigatório cozido, podemos ver numa parte mais alta (caldeiras das furnas), onde temos já algumas das atividades vulcânicas com as crateras com água a ferver, aqui também se coze milho (as maçarocas ficam dentro de uma saca, que é virada com um ferro e são cozidas pelo vapor, as maçarocas de milho são servidas apenas descascando, com um toque de sal para quem gosta); embora esta seja uma pequena amostra do que podemos ver junto da lagoa, aqui temos uma bela amostra da actividade vulcânica e é um local bonito de ver, podemos ainda dar uma breve visita pela zona, para ajudar na digestão do forte cozido, destaque para a Avenida Victor Manuel Rodrigues em que temos uma casa invertida.
Lagoa das Furnas, esta é também uma bela lagoa para visitar, não fica envolta por tantas árvores, mas é sem dúvida muito bonita, muito agradável para relaxar, podemos fazer uns trilhos para subir pela encosta, caso tenham força para isso e tempo, recomendo irem até ao miradouro Pico do Ferro, nós apesar de não termos ido pelo que vi em fotos e opiniões gerais as vistas são soberbas irá valer a pena.
O destaque aqui na lagoa, vai claro para as caldeiras da lagoa das furnas, aqui temos os buracos onde vão as panelas, para fazer o cozido, são vários buracos, em que depois é colocado um suporte de metal, para evitar que quando o jacto de água suba alcance a panela, ficando depois coberto com terra, sendo este vapor vulcânico que vai cozer esta iguaria, pelo que um Guia disse são colocadas pelas 5h da manhã, é possível ver as placas dos restaurantes em cada buraco onde está a panela.
Fábrica de chá da Gorreana , fomos para aqui já em modo de corrida para chegar entes da fábrica fechar (às 18h), a visita é no entanto rápida, podemos ver a fábrica gratuitamente, bem como as plantações de chá; ainda podemos provar alguns dos chás sendo claro o intuito de comprar os mesmos, o de ananás é muito bom e recomendo.
Deixo aqui o site oficial para mais informações, desta que é a mais antiga e actualmente a única plantação de chá na Europa.
Outros destaques: quando estivemos na Ribeira Grande foi-nos aconselhado o Salto do cabrito, um local agradável com uma cascata, que fica perto de Ribeira Grande, vindo da caldeira velha; a Lagoa congro; Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões, Miradouro ponta da Madrugada e temos ainda muitos outros miradouros como por exemplo o de santa Iria, miradouro das pedras negras, miradouro salto da farinha.
Um local que também devem visitar é a zona do Nordeste, nós não tivemos oportunidade de visitar mas é uma recomendação da Inês, que conhecemos na Caldeira Velha, ela cedeu-me fotos e realmente é muito bonito, caso consigam tempo devem dar uma vista de olhos.
Ponta Delgada, podemos perfeitamente passar aqui um dia, embora uma tarde será suficiente para uma visita à capital desta ilha, temos um bom punhado de locais a visitar na cidade. O nosso apartamento ficava a cerca de 350 metros de um dos seus mais famosos e que é o cartão postal da cidade, as Portas da cidade, conta com três arcos, sendo que no do meio está o brasão da cidade, ficam bem no centro da cidade, na praça Gonçalo Velho Cabral, construídas em 1783 em outra localização e vieram para aqui em 1952. Bem próximo deste cartão-de-visita temos a igreja Matriz de S. Sebastião, construída entre 1531 (onde inicialmente era uma pequena ermida em homenagem ao santo) e finalizada em 1547, a sua fachada chama a atenção, num estilo Manuelino, embora conte com uns portais já de estilo barroco, na torre da igreja temos ainda um relógio, o interior é repleto em madeiras locais.
Percorrendo um pouco do centro histórico onde podemos contemplar o mesmo, temos um local tradicional em que podemos fazer uma degustação de produtos locais, o Mercado da Graça, o destaque claro vai para o famoso ananás, embora além dos legumes frescos tenhamos nota importante para o maracujá, a anona e também a banana, temos também a parte com peixe fresco (a qual recomendo visitar pois além de vermos peixes bem diferentes, podem fazer como nós e caso possam cozinhar, podem comprar um peixe local fresco e provar como é), talhos e lojas com compotas, por norma gosto muito de ir aos mercados nas minhas viagens, pois acho que é uma essência de cada local, onde a autenticidade é máxima, aqui podemos provar os produtos regionais tal como os locais. Os horários são por norma das 07:30 ás 18:30; aos sábados apenas até às 14h e domingos (e alguns feriados) encerra.
O Museu Carlos Machado, cujo bilhete geral (os três núcleos) custa 5€, foi aberto ao público em 1880, sendo o mais antigo museu do arquipélago, conta com um vasto património regional disperso em várias áreas.
Mais distante um pouco do centro histórico afastando-nos da margem do oceano atlântico, podemos descansar um pouco no parque público Jardim António Borges, tem cerca de 2,5 hectares e foi construído no final do século XIX e conta com um vasto espaço verde repleto de várias plantas e árvores, tem várias pequenas grutas em pedra, uma ponte coberta, como que uma cabana também em pedra, achámos este parque lindíssimo, recomendo vivamente virem descobrir; (nota para a curiosidade da proximidade de um shopping próximo, a cerca de 300 metros, o Parque Atlântico).
A cerca de 600 metros deste parque temos o Jardim Botânico José do Canto, para amantes da natureza será certamente um local extraordinário contando com uma vasta coleção de plantas de todo o mundo, uma cascata e uma e uma igreja, um local com uma vasta história, foi fundado por aquele que lhe dá o nome, José do Canto; os bilhetes custam 4€.
Regressando para junto da margem, passando pelo campo de S. Francisco, uma grande praça em que sobressai a bela igreja de S. José, uma igreja católica que embeleza muito esta praça. Mais junto da margem e da marina da cidade temos ainda o Forte/ Castelo de S.Brás, uma construção poligonal, sendo a sua construção iniciada no século XVI, por forma a proteger a ilha, atualmente abriga o comando da zona militar e o Museu Militar dos Açores que já está aberto ao público desde 2015; está aberto das 10h – 18h.
Um Destaque grande vai para a Plantação de Ananases dos Açores, podemos fazer uma visita às plantações deste fruto que é um ícone dos Açores, uma história que já remonta ao inícios do século XIX, ainda remontante aquando da colonização do Brasil; tendo sido construída a primeira estufa em 1864; a entrada é gratuita e está aberto todos os dias, fica a apenas cerca de 1km do mercado da graça.
Notas ainda para locais no centro da cidade como: o Núcleo de Arte Sacra; a igreja do colégio dos Jesuítas; o jardim Antero de Quental (conhecido como jardim dos namorados), a Igreja de S. Pedro, e a Ermida mãe de Deus, um local em destaque nesta ladeira que tem uma vista privilegiada sobre a cidade.
Ligeiramente mais afastado (a cerca de 2 km das portas da cidade) temos ainda destaque para a Gruta do carvão, uma bela formação geológica de origem vulcânica em que podemos admirar, numa extensão com quase 2 mil metros distribuídos em três troços. As visitas são acompanhadas por guias, em trajetos curtos ou expandidos (para quem tem mais preparação física), o bilhete custa cerca de 5€. Podemos ir de bus (ou mesmo a pá, caso não tenham alugado o carro o tempo todo), a paragem é a de Arrifes, largo bom despacho, por exemplo a linha das portas da cidade é a C331)
Podemos ainda visitar mais para o lado Este, a cerca de 2km do mercado da graça.
Temos o miradouro do ilhéu de rosto de Cão e o Forno da Cal já a cerca de 6km das portas da cidade (praticamente em linha reta com as mesmas, podemos ir de bus até a Fajã de Cima e daqui subir cerca de 1.5km a pé), temos o Pico Salomão, uma zona mais elevada a 254 metros de altitude, próximo da localidade de Fajã de Cima.
Gastronomia em S. Miguel é muito boa, o cozido nas furnas, a variedade de peixe, a vitela, onde o bife é rei, bem como várias outras iguarias que dificilmente veremos noutros locais como o bolo lêvedo, queijadas de Vila Franca do Campo, pastel de feijão de Ribeira Grande, rebuçados tradicionais como o de ananás ou leite, o famoso ananás e as bananas da região (que têm um sabor bem mais doce que as importadas, o local ideal para comprar quer as bananas quer o ananás é no mercado), as várias compotas, entre outros, sem claro esquecer o queijo da Ilha, temos várias lojas com venda de queijo, o de S. Jorge é o que tem o sabor mais forte.
Penso que vale a pena gastar mais um pouco de dinheiro em restaurantes ou nestes produtos tradicionais mas ter uma boa experiência gastronómica.
Apesar de muita controvérsia e de muita gente dizer que o cozido não vale a pena, nós adorámos, não sentimos nenhum desagrado como por vezes se diz, talvez algum toque mais notório na couve, mas no geral não vimos grande diferença, recomendo, fomos ao Restaurante Tonys, foi muito bom e não achamos caro (cada dose de cozido custa 14€).
Comemos um belo bife da vazia de vitela, com o molho tradicional (manteiga alho e cerveja) em pra nós o melhor restaurante onde estivemos A Adega do Mestre André, fica em Ponta Delgada, no centro histórico, um local super agradável e com comida muito boa, comemos um queijo fresco de entrada delicioso e o bife era divinal (o preço do bife varia entre 12-15€), não tem site, mas podem ver informações no facebook, ou podem reservar pelo 296284444, recomendo sem dúvida.
No último dia e para ser um pouco diferente fomos também em Ponta Delgada a uma casa de petiscos, a Taberna Açor, comemos uma sopa de peixe no pão (é um pouco diferente apesar de boa, não é tão aguada pois o pão absorve a mesma, ficando como que uma açorda), um Hamburger de vaca com queijo da ilha delicioso e um pica-pau de vitela que nos surpreendeu, para quem gosta de pica-pau, este vai ser muito diferente, para nós muito melhor, muito bom mesmo.
Dicas e Notas:
Para o caso de não saberem nota para que nos ações o fuso horário é de menos uma hora que o território continental.
Para ir do aeroporto para o centro de Ponta Delgada, podemos ir de bus, numa viagem que demora cerca de 15 minutos; o táxi cobra cerca de 10€ até ao centro, contudo dependendo dos vossos horários, podem logo levar o carro alugado, dependendo claro dos vossos planos, por exemplo para conhecer Ponta Delgada não necessita de carro, pelo que nós por exemplo levantamos e entregamos o carro na cidade, dado os horários dos voos.
Com a situação atual, o governo dos Açores, está a oferecer um voucher de 35€ por pessoa (utilização única), basta preencher o formulário com o voo em que vêm e o anexo do teste covis negativo e recebem o mesmo por mail; muitos restaurantes aceitam, bem como Rent- a car entre outros, eu pessoalmente acho bom para usar em restaurantes.
Alugamos carro pela Let ‘s Rent a Car, que desde já recomendo.
Sites de turismo úteis:
Reservas (click):
Booking – Alojamento
Get Your Guide– Tours, entrada em monumentos
Iati- Seguro de Viagem