Dias à Maltesa: Malta profunda
Texto & Fotos de Mário Menezes
Malta, uma pequena nação, é um arquipélago com várias ilhas, sendo habitadas apenas três: Malta, a principal, a maior e que lhe dá o nome, Gozo e Comino as outras duas. Situa-se numa posição estratégica no meio do Mar Mediterrâneo. Dali desenvolve-se uma encruzilhada de rotas aéreas e marítimas, com interesses económicos e militares. Ao longo dos anos foi por isso alvo de várias disputas territoriais e fustigada por guerras, tendo um papel determinante na II Guerra Mundial e também envolvimentos na “Guerra Fria”. Hoje Malta é aliada dos EUA que usam o seu território, para pousos e descolagens dos seus “caça” nas missões pelo Médio Oriente.
Malta, além das suas praias, onde nos podemos banhar nas suas águas mornas, é uma pequena nação que tem uma História riquíssima e um património cultural gigantesco. É destino para passar, em tempo útil, no mínimo 6 dias desfrutando de praia e cultura. Além de Valeta e do seu aglomerado urbano, Mdina, Rabat, Ilhas de Gozo e Comino e Popeye Island, são alguns dos seus outros encantos.
Malta já era habitada no período Neolítico. Sofreu mais tarde, invasões de diversos povos: Fenícios, Gregos, Cartagineses e Romanos, sendo o Cristianismo implantado por estes últimos. Fez depois parte do Império Bizantino. Foi conquistada pelos Árabes Muçulmanos, que influenciaram a sua religião, cultura e a língua Maltesa. Vieram novas invasões de povos de origem Siciliana, o Cristianismo foi novamente implantado e se mantém até hoje. Mais tarde, os Espanhóis também a invadiram e, em 1530, cederam-na à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, os Cavaleiros da Ordem de Malta, que a governaram até o século XIX. Os Franceses, por Napoleão Bonaparte, também conquistaram o território. O Império de Napoleão entrou em decadência e em 1814, Malta passou para o domínio Britânico, onde permaneceu até 1964. Fruto desse domínio, o Inglês mantém-se como língua oficial, e até a circulação automóvel é à esquerda. Maltês e Inglês, são as línguas faladas pela população nativa, além do Italiano ser falado em grande escala.
Malta, é desde 1964 um país independente, vindo em 2004 a tornar-se um dos Estados membros da União Europeia, e em 2008 adotou o Euro como moeda.
O turismo existe em grande escala pois trata-se de um destino seguro, com voos baratos, preços atrativos, comparativamente a outros destinos Europeus, clima quente e pouco chuvoso e muitas horas de sol.
Malta é também chamada de “Hollywood da Europa”. Por ali se filmaram várias obras da 7ª arte. “Popeye” um dos primeiros filmes com Robin Williams, e “A Lagoa Azul” com Brooke Shields a banhar-se nas águas da Ilha Comino são talvez os mais famosos. E também as séries como é exemplo “Game of Thrones” com filmagens em Mdina aguçam a curiosidade a muitos cinéfilos e seriéfilos de descobrirem as suas profundezas e de posar nesses cenários.
Grande oferta hoteleira para todas as bolsas, transportes públicos de qualidade, autocarros modernos com wi-fi levam-nos facilmente a todo o lado. As distâncias são curtas, pois nenhum ponto da Ilha de Malta fica a muito mais de 30Km de outro. No entanto, o trânsito intenso, sobretudo a horas de ponta, a ausência de autoestradas e de transporte ferroviário, fazem com que muitas vezes essas distâncias sejam percorridas em mais de uma hora!
Malta possui boa gastronomia onde o coelho é rei, pois consta-se existirem por lá, mais de 100 pratos! A carne de cavalo também está presente em força. O “pastizzi” e o “qassatat”, dois tipos de folhados típicos, recheados com queijo ricota, legumes ou frango, são ideais para uma pausa ao lanche. O “bragjoli”, um guisado de bifes enrolados e recheados, e o polvo Maltês que por lá se chama “qarnita”, cozinhado de várias formas, especialidades carregadas de aromas exóticos, notando-se a influência árabe. Comida Turca e Italiana, especialidades Sicilianas, por exemplo em Gozo a Rosticceria Siciliana, também existem em abundância.
A marca de cerveja mais famosa é a “Cisk” e também existem vinhos Malteses.
Malta, que para mim, até há pouco era uma coisa praticamente desconhecida, superou largamente as minhas expectativas. Uma viagem, inicialmente prevista para Dezembro de 2020, foi devido à Pandemia, alterada para Outubro de 2021. O que esteve para ser uma pequena escapadela Invernal num fim de semana prolongado, aproveitando voos baratos, com a única intenção de conhecer Valeta, tornou-se numa semana de férias bem passada e com temperaturas de Verão. Há males que até vêm por bem! Malta é muito mais que Valeta!
Depois de Valeta e o seu aglomerado urbano, onde todos os momentos lá passados, devem ter totalizado mais de metade do tempo dessa semana, a visita a locais mais distantes e profundos, que ocorreu em alternância, e também o tempo passado nas praias, constituiu a outra parte destas férias maravilhosas. Muito ficou por ver, mas do que vi, li e estudei, posso garantir que foi o suficiente para hoje afirmar que conheço bem este pequeno país.
Mdina e Rabat
(uma tarde)
A Europa tem imensas cidades amuralhadas, das que conheço, recordo Valeta, a capital Maltesa, mas também Tallin, capital da Estónia, Bruges na Bélgica, Óbidos em Portugal e mais recentemente Mdina em Malta.
Mdina (Medina em Português) também chamada a “cidade do silêncio” devido à tranquilidade que se vive nas suas ruas, é tida como uma cidade crucial na História de Malta. Foi fundada pelos Fenícios que povoaram Malta cerca de 700 anos antes de Cristo vir ao Mundo. A sua localização é estratégica, pois situa-se numa colina em pleno coração da ilha. Foi capital de Malta até 1530. Os Romanos, quando conquistaram Malta, passaram a chamar-lhe “Citta Vecchia”. Acredita-se que o Apóstolo São Paulo naufragou em Malta, estabeleceu-se em Mdina e a partir dali começou a expandir o Cristianismo no país.
O maior prazer do viajante em Mdina é calcorrear as suas ruas típicas e desde as suas muralhas desfrutar das vistas panorâmicas sobre a Ilha de Malta, por exemplo para o povoado de Ta’Qali, onde se situa o Estádio Nacional que para os amantes de futebol não passa despercebido na paisagem.
Percorrendo as ruas, dos diversos edifícios existentes destacam-se a Catedral de São Paulo, uma igreja de estilo barroco que foi reconstruída após um terremoto, pelos Cavaleiros da Ordem de Malta, o Palácio Vilhena um grande edifício que se encontra logo na entrada, albergando o Museu de História Natural e o Palazzo Falsontido que é tido como o edifício medieval mais bem conservado de Malta, existindo no seu interior, uma biblioteca com volumes históricos. Não esquecer o Edifício da Câmara Municipal, não o de Lisboa, mas o de Mdina!
Junto a Mdina, já fora das muralhas, encontramos a cidade de Rabat. No meu caso, apenas serviu de passagem, mas não deixo de mencionar aqui o que deve ser visitado. Voltar a Rabat esteve programado para a tarde do último dia, mas o corpo cansado, as poucas horas de sono causadas pelas noitadas em Paceville, fizeram-me cortar esta parte da viagem e optar por passar esse tempo por Valeta e na piscina do hostel.
As Catacumbas de S. Paulo são a sua maior atração turística. Um conjunto com cerca de 4 km de galerias subterrâneas que se julga remontar ao tempo dos Fenícios. Foram utilizadas depois por Romanos e Cristãos. Durante a ocupação Muçulmana foram abandonadas e redescobertas no século XIX. Tinham capacidade para mais de 1000 corpos, armazenados em diferentes câmaras funerárias. Julga-se que São Paulo esteve refugiado em uma destas grutas durante a sua estada em Malta.
A Villa Romana é outra das atrações de Rabat. Os restos de uma antiga vila romana sobre a qual a atual cidade de Rabat foi construída. Existe no local o Museu de Antiguidades Romanas onde estão expostos objetos usados pelos Romanos.
Em Rabat, no interior do Mosteiro Dominicano, filmadas as cenas em tribunal do filme “O Expresso da meia noite”. Encontra-se encerrado por tempo indeterminado, devido à situação de Pandemia. O filme da minha vida é “O Expresso da meia noite”, logo este era um grande motivo de interesse em Rabat…
Ta´Qali
(final da tarde anterior)
A cerca de 2Km de Medina localiza-se a cidade de Ta’Qali. É conhecida por sediar a Embaixada dos EUA, que se transferiu de Floriana, povoação que pertence ao aglomerado urbano de Valeta.
Em Ta´Qali fica localizado o Estádio Nacional de Ta´Qali. Malta não é uma nação cujo bom futebol lhe pertença. A Seleção Nacional de futebol Maltesa é uma das mais fracas no ranking da UEFA assim como os clubes Malteses. O Estádio Nacional de Ta’Qali é sua casa e também ao longo dos tempos tem sido palco de jogos dos clubes do campeonato de Malta em competições Europeias. O recinto encontra-se integrado num complexo desportivo, junto ao Parque Nacional de Ta’ Qali, uma área verde. Foi modernizado em 2002, uma nova bancada foi construída, a “Millennium stand”. Possui capacidade para 17.000 espetadores. A nossa Seleção Nacional de futebol já ali efetuou jogos na qualificação para Europeus e Mundiais tendo saído sempre vencedora. A última vez ocorreu em 2008 na caminhada para o Mundial de 2010, uma vitória por 4-0. Para os clubes Portugueses, os seus congéneres Malteses também têm sido presas fáceis. O Benfica, em 1991 na 1ª eliminatória da TCE, ali goleou o Hamrun Spartans por 6-0, com quatro golos de Sergey Yuran, jogador Soviético contratado no anterior defeso. O FC Porto também já “passeou” em Malta nas suas jornadas Europeias.
No interior do estádio encontram-se expostos vários troféus, nomeadamente os entregues aos vencedores das competições Nacionais.
Visitei o estádio sem qualquer problema. Entrei, subi no elevador, estive na moderna bancada Millenium, nos lugares mais caros da central e também na zona dos camarotes, e desfrutei da vista para o relvado e assim juntei mais um estádio ao meu palmarés de estádios pelo Mundo fora! A vista das bancadas para Medina engrandece a beleza deste palco que de certo modo até lhe atribuo alguma mística!
Junto à entrada do complexo do Estádio, existe um museu onde os amantes de aviões encontram o seu habitat predileto. O Museu de Aviação de Malta. Localiza-se numa parte do que foi o antigo aeródromo de Ta’Qali, tendo até 1968 funcionado como uma base aérea da Royal Air Force.
A História de Malta está ligada a batalhas aéreas. Malta foi uma das áreas mais bombardeadas da II Guerra Mundial. A Batalha de Malta, a disputa do território Maltês estrategicamente importante, entre as Forças aéreas e navais da Itália Fascista e Alemanha Nazista, as “Potências do Eixo”, contra a Força Aérea e a Marinha Real Britânica, os “Aliados”. O domínio do Norte de África era o objetivo de Mussolini, mas para isso seria necessário primeiramente ocupar Malta, que estava sob domínio Britânico. O “Eixo” tentou a submissão de Malta através de bombardeamentos aéreos atacando os portos, estradas, cidades e linhas marítimas de suprimentos, fazendo a população padecer de fome. O Cerco de Malta, que durou cerca de dois anos, foi um dos acontecimentos da II Guerra Mundial mais marcantes. Porém, a ofensiva no Norte de África não estava a correr de feição ao “Eixo”, com a França a recuperar territórios seus protetorados, e a necessidade de reforço militar por essas paragens fez com que os ataques a Malta fossem reduzidos e o cerco terminasse. No pós-guerra, muitos artefatos e material bélico foram encontrados em território Maltês, nos campos, nas praias e no mar. Grande parte encontra-se exposto no Museu da Guerra no Forte St Elmo em Valeta e outra neste museu.
O Museu de Aviação de Malta tem uma mostra de diversos aviões e artefatos, distribuídos por três hangares, sendo um deles um memorial à Batalha de Malta.
Popeye Village
(uma tarde)
Os heróis são imortais, pelo menos na nossa imaginação. Eles marcaram a nossa infância para sempre. No meu caso recordo-me, há quase 40 anos, aos finais da tarde quando regressava da escola, e também aos Sábados de manhã, os desenhos animados e os programas infantis. No tempo em que só existiam dois canais de televisão e muitos dos nossos recetores eram a preto e branco, o “Jornalinho” e o “Tempo dos mais novos” eram dos meus programas preferidos. O Popeye era uma das personagens que me entrava pela casa dentro. Mais tarde vi o filme no cinema, e terei de o voltar a rever.
O Popeye, que é um marinheiro sempre a meter-se em sarilhos, “nasceu” a 17/1/1929. Inicialmente era uma personagem dos “quadradinhos”, depois imortalizou-se nos desenhos animados. A sua amada Olívia Palito e o seu grande rival, o Brutus, que lhe faz a vida negra, são as outras personagens mais famosas.
Hollywood trouxe-o para a tela em 1980, e foi em Mellieħa junto à Baía Anchor que foi construída uma vila onde foram realizadas as filmagens: “Sweethaven”. A construção foi financiada pela Paramount Pictures, e esteve para ser demolida após as filmagens, o que não aconteceu porque os habitantes de Mellieħa se insurgiram. Então, a Paramount Pictures e a Walt Disney desistiram dessa ideia, e permitiram manter em Malta a “Sweethaven”. O governo local realizou as obras para a transformar num parque temático e hoje é uma das principais atrações turísticas de Malta, a Popeye Village. Um local encantador para miúdos e graúdos.
Numa visita a Malta é sempre uma tarde bem passada.
As casas que constituem “Sweethaven” recriam o ambiente vivido no filme e exibem no interior adereços utilizados nas filmagens. As cenas dentro do barco foram filmadas no interior de uma delas. Existe um bar e um restaurante, lojas, um cinema que apresenta um documentário sobre a construção de “Sweethaven” e o “making of” do filme. Existe também uma praia, que na altura se encontrava encerrada devido às marés vivas, uma piscina e esteiras para apanhar banhos de sol.
As personagens, Popeye, Olívia Palito e o Brutus andam por lá e inclusive interagem com o público e fazem atuações. Tive a oportunidade de posar com eles, e concluí que o Brutus até é magro para o papel. Cheguei a dizer-lhe que vou enviar para lá o currículo, deixar a engenharia da CMLisboa, emigrar para Malta e mudar de vida. Entretanto, refleti sobre o assunto, e concluí que tenho colegas no meu serviço que tinham um perfil físico e psicológico mais adequado à função…
Não podendo mergulhar na praia da Popeye Village, este dia terminou na praia de da Baía de Għadira, a cerca de 3Km, acessível de autocarro desde a entrada, na zona das bilheteiras do parque. Da Baía de Għadira existem autocarros diretos a Valeta.
Ilhas de Gozo e Comino
(tour “ferry+bus” de um dia desde Sliema)
Aceder a estas ilhas é possível através da rede de transportes públicos, constituída por autocarros e ferries. No entanto ficando alojado no aglomerado urbano de Valeta, torna-se apertado, dado o tempo despendido nos autocarros para atravessar a ilha de Malta. Uma opção acertadíssima é marcar um tour de um dia que parte do Porto de Sliema. O preço de 30€ é bastante razoável. O tour engloba a viagem de ferry até à Ilha de Gozo, que dura cerca de duas horas. Posteriormente um passeio de autocarro panorâmico desde o Porto de Mgarr (de Gozo) pela Ilha de Gozo, tempo livre (cerca de 2 horas) em Victoria, a capital, retorno ao autocarro e regresso ao Porto de Mgarr, embarque para Comino, tempo livre (cerca de 2horas) em Comino para conhecer a Lagoa Azul e regresso de ferry a Valeta onde se chega ao pôr do sol. O percurso de ferry é feito pela Costa Oeste de Valeta, sendo maravilhoso desfrutar das vistas para Valeta, seu aglomerado urbano e por esta parte da costa Maltesa. Há uma paragem em Buġibba para entrar e sair passageiros.
A Ilha de Gozo, tem vários encantos que justificam uma estada bem maior do que as duas horas que o tour proporciona. Conheço inclusivamente quem prefira a Ilha de Gozo à Ilha de Malta, e compreendo muito bem essas opiniões. Enquanto na Ilha de Malta abundam aglomerados urbanos de modernos edifícios, a Ilha de Gozo possui uma paisagem ancestral. Engraçado que quando estamos em Gozo sentimo-nos na Ilha Italiana da Sicília, mesmo que nunca lá estivéssemos estado! A influência Siciliana na cultura Maltesa, a origem de grande parte da população desta nação, a língua Italiana falada em grande escala e as especialidades gastronómicas Sicilianas que abundam.
Victoria é a capital, que geograficamente ocupa o local central da Ilha. A “Citadella” é a principal atração. Trata-se de mais uma parte amuralhada. Subindo ao topo podemos desfrutar de uma vista panorâmica sobre toda a Ilha de Gozo, sobre o mar com as Ilhas de Malta e Comino ao longe.
Na parte da cidade fora da Citadella, é possível caminhar pelas ruas estreitas do centro, onde existem diversas igrejas, lojas de souvenirs, cafés e restaurantes.
Além da Ilha de Malta e da Ilha de Gozo, a Ilha de Comino é a outra ilha que é habitada. É considerada uma reserva natural. Os dedos de uma só mão chegam e sobram para contar o número de habitantes oficiais. A Ilha de Comino é uma ilha “quase” deserta. Possui, no entanto, uma unidade hoteleira. Na sua paisagem agreste, que é possível percorrer caminhando pelos trilhos, sobressai a Lagoa Azul. Um local onde as águas do mar aparentam de facto serem de cor azul! A areia das praias em Malta é escura, daí que as águas do Mar Mediterrâneo por aqueles lados aparentam serem negras! Naquele local, as águas do mar são de facto mais claras, parecendo mesmo de cor azul turquesa! A geografia parece ser uma ciência caprichosa, pois há mares e oceanos cujos nomes são contrários à sua realidade. O Pacífico que encontrei no Chile era perigosíssimo e o Mar Negro na Ucrânia em Odessa era branco! Resta-me um dia comprovar que cores têm o Mar Amarelo e o Mar Vermelho…
A praia da Lagoa Azul possui um areal minúsculo com rochas. Cá fora existe uma passagem onde se alugam esteiras. Mais acima existem instalações de apoio, barracas que vendem snacks e bebidas. O pessoal que ali trabalha não reside na ilha. Banhar-se nas águas mornas da Lagoa Azul é um dos objetivos de quem visita Malta. Naquelas águas já se banhou Brooke Shields em 1980, o filme “A Lagoa Azul” teve ali filmagens. Também Madonna, em 2002 ” Ao Sabor das Ondas”. “Troia” em 2004 e “O Conde de Monte Cristo” em 2002 foram outras obras cinematográficas que tornaram aquela pequena praia famosa em todo o Mundo.
Links:
Voos: A Air Malta voa diretamente de Lisboa para Malta. Mais recentemente a Ryanair inclui malta nos seus voos diretos. Os voos da Air Malta são vendidos também no site da Ryanair.
Alojamento económico: Em Pembroke, a cerca de 2km de Paceville, o Sprachcaffe-Malta oferece alojamento económico. É um hostel que também funciona como escola de línguas, tem um ambiente jovem e acolhedor. O staff jovem e atencioso. Regularmente são levados a cabo eventos no seu interior, convívios e festas, aproveitando a estada de hóspedes, estudantes, turistas e residentes estrangeiros em Malta. Possui piscina e atividades ao ar livre. Existe a poucos metros uma paragem de autocarro, “Pembroke park and ride” com carreiras de acesso direto ao aeroporto, Valeta ou Sliema, entre outros locais.
Transportes públicos: A rede de autocarros é moderna e bastante eficiente. À chegada, no aeroporto, por 21€ é possível adquirir um passe para 7 dias, o “Tallinja card”, com viagens ilimitadas. Sem passe, nos autocarros é possível pagar com moedas ou cartão de crédito.
Especialidades Sicilianas em Victoria (Gozo) : O Tal-Kantuniera. Local para uma pausa, um snack.
Especialidades Maltesas (Rabat): Pastizzi e Qassatat: Is-Serkin – Crystal Palace Bar Local para uma pausa, um snack.
Reservas (click):
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