Pitões das Júnias e Ponte da Mizarela
Dois lugares encantadores no Norte de Portugal.
Estive por lá no Inverno (Fevereiro) tinha nevado nos 2 dias anteriores, ainda havia vestígios da neve e a avistava-se um cenário belíssimo para a Serra da Cabreira.
Ponte da Mizarela
Esta ponte conhecida pela Ponte do Diabo, situa-se sobre o rio Rabagão, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga. Liga as freguesias de Ruivães à de Ferral, no concelho de Montalegre. Encontra-se no fundo de um desfiladeiro, sendo sustentada por um arco com cerca de 13 metros de vão. Foi construída na Idade Média e reconstruída no início do século XIX.
Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993.
Antes de chegar a Ruivães existe um lugar que vale a pena visitar, e se for na Primavera/Verão, passar ali algum tempo e até “picnicar”.
O Poço das Traves. Trata-se de um parque natural onde encontramos um percurso interpretativo, do qual faz parte um Açude, um antigo lagar de azeite, Moinhos e um poço onde as águas são verdes transparentes!
No Verão deve ser um local delicioso. Tem uma churrasqueira para utilização comum e um Bar que está aberto na altura do Verão.
Pitões das Júnias
Pitões das Júnias é uma aldeia na região de Barroso, Trás-os-Montes.
Faz parte do Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real e está dentro do Parque Natural Peneda Gerês. A distância até a cidade do Porto é de cerca de 140 km.
Uma aldeia tradicional, que parece ter parado no tempo, visitada por curiosos, amantes de natureza e turistas.
Encontramos nesta povoação mais alta do Barroso, uma construção em Pedra, rodeada de vários locais de uma imensa beleza natural.
Não pode deixar de Visitar em Pitões da Júnias :
Miradouro da Cascata
Estacionando o carro ao pé do cemitério pode fazer uma caminhada de cerca de 4km até encontrar uma escadaria de madeira, sempre a descer, e deparamo-nos com um cenário único, uma queda de água de cerca de trinta metros. A água, proveniente do Ribeiro de Pitões, desagua num lago, embelezado por um centenário carvalho onde, segundo reza a lenda, vive um duende. Do miradouro podemos observar todo o parque nacional da Peneda Gerês.
Mosteiro de Santa Maria das Júnias
O caminho que leva ao Miradouro é o mesmo que leva ao Mosteiro. Terá que percorrer um caminho irregular de lajes e pedras e será no Vale da Serra da Mourela, que encontramos o Mosteiro de Santa Maria das Júnias e um moinho muito antigo e algo degradado! Hoje encontra-se em ruínas, à exceção da igreja, devido ao incêndio que deflagrou após um ataque do exército espanhol à aldeia, durante a Guerra da Restauração da Independência Portuguesa, depois de 1640. Por volta do século XVIII viria a ser recuperado e habitado por monges, sendo, no entanto, após 1850, abandonado, ardendo novamente, desta vez resultado de brincadeiras de moços foliões. Mais uma vez, por sorte, manteve-se de pé apenas a Sé da igreja. Da construção original ainda se conservam o pórtico lateral da igreja de estilo românico, e as arcadas do claustro.
Capela São João de Fraga
São totalmente desconhecidas as origens desta capela. Foi feita em honra de São João da Fraga. Para chegar a esta capela, a mais de 1100 metros de altitude, é preciso percorrer um dos percursos mais emblemáticos de Pitões das Júnias.
Todos os anos, no primeiro domingo após o dia de São João, a maior parte dos habitantes de Pitões das Júnias cumprem a tradição religiosa, cuja origem também é desconhecida, de subir ao alto da serra em romaria ao santo que protege a aldeia.
Manda a tradição que no final do percurso, com perto de hora e meia, os habitantes comemorem junto a um carvalhal, comendo os lanches previamente, ali deixados e dançando ao som das concertinas.
Aldeia da Ponteira
Nos arredores existem aldeias que parecem ter parado no tempo, onde as gentes nos acolhem com um sorriso, ficando a vontade de um dia voltar.
Uma das aldeias típicas Portuguesas é a Aldeia da Ponteira, onde o principal atrativo é a Pedra Bolideira, rocha que balança quando empurrada com a mão.
Uma aldeia onde o gado vai sozinho para os currais, os caminhos estão cobertos de vestígios da passagem sistemática e diária do gado de pasto, seja bovino ou caprino, algumas casas mantêm as lareiras diretas sem chaminé para os fumeiros.
Um retrato fiel e original das aldeias tradicionais.
GASTRONOMIA
Nesta região não deve deixar de saborear a carne barrosã.
Em Pitões das Júnias: Cozido à Portuguesa, cabrito estufado, cabra estufada, sopa de vinho, rabanadas pão-de-ló e aletria.
Em Pitões da Júnias:
Restaurante Dom Pedro Pitões (Cozinha Regional)
Taberna Terra Celta (Petiscos e tapas tradicionais)
Restaurante Casa do Preto (Cozinha Regional)
Na Aldeia da Parada:
Nesta viagem de dois dias tive oportunidade de saborear a comida regional na TABERNA da Eira, restaurante que se situa na aldeia da Parada do Outeiro, num miradouro com uma vista maravilhosa para a barragem da Paradela. Aconselho a posta barrosã!
Outro dos Restaurantes, onde estive depois do trilho da Ponte da Misarela, e recomendo é a Taberna da Misarela, na Aldeia do Ferral.
Um local acolhedor, uma decoração já a fugir para o requintado, mas onde é possível comer uma refeição regional cuja relação preço/qualidade é aceitável.
ALOJAMENTO em Pitões das Júnias:
Optei por experienciar um local único, totalmente inserido na natureza e com uma paisagem única. Nomad Planet, em Fiães do Rio.
Texto e Fotos de Cláudia Videira
https://www.facebook.com/claudia.videira.25
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