DISTRITO DE BRAGANÇA: TERRA QUENTE E TERRA FRIA
NORDESTE TRANSMONTANO
Onze municípios do Nordeste Transmontano fazem parte da “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” reconhecida pela UNESCO, incluindo 2 parques naturais (o de Montesinho e o do Douro Internacional) e o Geoparque Terras de Cavaleiros. Onze municípios do Nordeste Transmontano fazem parte da “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica” reconhecida pela UNESCO, incluindo 2 parques naturais (o de Montesinho e o do Douro Internacional) e o Geoparque Terras de Cavaleiros. Além disso, as áreas do Douro que atravessam os municípios de Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães fazem parte da região do Alto Douro Vinhateiro classificada pela UNESCO como Património da Humanidade e os municípios de Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor e partes dos municípios de Mirandela e Alfândega da Fé fazem parte da Região Demarcada do Douro. Os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Alfândega da Fé, Mogadouro, Vimioso e Miranda do Douro são também conhecidos pela amendoeira e qualquer estrada que os atravesse proporciona, entre Março e Arbil, magníficos espectáculos na altura da amendoeira em flor.
Dentro do Distrito de Bragança é possível visitar:
– A cidade de Bragança e arredores;
– O Parque Natural de Montesinho e principais localidades (Gimonde, Rio de Onor, Montesinho e Vinhais);
– Vimioso;
– A cidade de Miranda do Douro e arredores;
– Mogadouro;
– Alfândega da Fé e observar a beleza da Serra de Bornes.
– Torre de Moncorvo;
– Freixo de Espada à Cinta;
– A cidade Macedo de Cavaleiros e arredores;
– A cidade de Mirandela;
– A Vila de Vila Flor;
– A Vila de Carrazeda de Ansiães.
– A CIDADE DE BRAGANÇA E ARREDORES:
Bragança – Sede de distrito, encontra-se nas montanhas do nordeste transmontano. A sua economia baseia-se na agricultura (nomeadamente na produção e transformação de castanha), pecuária e no aproveitamento do Alto-Sabor, com o fornecimento de água e produção de energia eléctrica. Cidade bem localizada na fronteira com Espanha; a cerca de 358km de Madrid, 86 km de Zamora, 159km de Salamanca e 209km do Porto; ligadas por óptimos acessos.
Dentro da cidadela num conjunto arquitectónico medieval destacam-se o Castelo de Bragança com a Torre de Menagem quatrocentista num dos mais harmoniosos e bem preservados castelos do país com o seu Museu Militar no interior; a Domus Municipalis, que se destaca por ser o único exemplar de arquitetura civil em estilo Românico na Península Ibérica, e que terá acumulado as funções de cisterna com a de local de reunião dos “homens bons” do concelho; o pelourinho medieval incrustado num berrão (estátua zoomórfica com origem em povos castrejos da proto-história). Dentro das muralhas do Castelo e ao lado da Domus Municipalis encontra-se ainda a Igreja de Santa Maria, de estilo original românico mas que terá sido modificado ao longo dos 2 séculos seguintes e que resultou num estilo barroco bem presente na fachada principal que possui um portal barroco de tipo retabular, traduzindo no granito a talha dourada dos altares. E ainda pode visitar o Museu Ibérico da Máscara e do Traje.
Um percurso pedestre interessante para chegar até ao Castelo é partindo junto às margens do Rio Fervença e seguir pelo passadiço em madeira que passa pelo Centro de Ciência Viva e Casa da Seda.
Para lá das muralhas, as ruas empedradas guiam o viajante por entre outros monumentos como Igrejas e/ou Conventos e magníficos solares, edificados entre os séculos XVI e XVII, que hoje albergam instituições públicas. Destacam-se: a Igreja e o Convento de S. Francisco; a Igreja de S. Vicente; a Igreja da Misericórdia; a Igreja de Nossa Senhora das Graças; Igreja de S.Bento (antigo convento); Igreja e Convento de Santa Clara; a Igreja da Sé, com um claustro renascentista e sacristia merecedores de um olhar mais atento; o Museu de arte e arqueologia do Abade de Baçal. Pode também conhecer o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Seguindo a famosa “Estrada do Turismo”, que leva à Pousada de São Bartolomeu (local onde pode ficar alojado ou tomar um copo/café) e que conta com vistas privilegiadas para o Castelo de Bragança, chegará ao Miradouro de São Bartolomeu onde existe um Santuário e um parque de merendas.
Em termos de festividades, é no mês de Agosto que se realiza a Feira Medieval no Castelo de Bragança e o dia principal das festas da cidade é no dia 21 (sendo feriado dia 22). Nos últimos anos tem-se realizado o Carnaval Ibérico, que junta os diferentes tipos de trajes típicos e tradições carnavalescas da região transmontana e da vizinha Espanha, num desfile animado pelo centro histórico da cidade culminando com a queima do “diabo” ao pôr-do-sol.
Nas redondezas encontram-se ainda o Mosteiro de Castro de Avelãs, cuja cabeceira de planta circular revestida a tijolo é exemplar único em Portugal do estilo românico-mudéjar e a Igreja de Santo Cristo do Outeiro, com um interior em talha barroca e pintura sacra.
Na gastronomia, o fumeiro, pratos e entradas com cogumelos silvestres, o folar transmontano, o cozido à Transmontana, o butelo com casulas, a feijoada à Transmontana, o lombo de porco assado com castanhas, o cabrito branco de Montesinho, o cordeiro assado na brasa, a posta Mirandesa, o leitão da raça bísaro assado, os peixinhos do rio, truta de escabeche e o bacalhau assado na brasa com batata à murro são os principais pratos gastronómicos. Recomendo em particular 3 restaurantes na cidade de Bragança: o Restaurante Poças onde se pode apreciar em particular a trilogia de porco bísaro, a Taberna O Batoque com a ementa à base de cogumelos da região e a Tasca do Zé Tuga perto do Castelo de Bragança dentro das muralhas. Para sair e tomar um copo à noite, dentro das muralhas do Castelo recomendo o bar Duque de Bragança e o Celta Taverna, no centro da cidade recomendo o bar Rio Live Concept.
No artesanato encontramos trabalhos de cobre, burel, couro, madeira, a tecelagem, a cestaria e a olaria.
Locais onde ficar alojado: Pousada de são Bartolomeu ou Hotel Tulipa
– PARQUE NATURAL DE MONTESINHO E PRINCIPAIS LOCALIDADES:
- A aldeia de Gimonde
Aldeia pitoresca por onde passa o Rio Onor e atravessada por uma ponte românica feita em pedra constituída por 6 arcos redondos e ainda hoje usada. Durante o Inverno é comum o rio ficar congelado levando à tentação de muitos ir fazer “patinagem no gelo”.
Além disso, é conhecida pelo seu tipo de pão e restaurantes. Os moinhos, a forja e o lagar, por vezes comunitários, são outros dos locais que pode visitar e inclusive aprender a confeccionar o famoso pão da região.
É uma aldeia muito bem localizada relativamente próxima à cidade de Bragança e é natural encontrar os famosos restaurantes cheios o ano todo. Recomendo em particular 2 restaurantes: o restaurante O Abel; com as tradicionais carnes transmontanas grelhadas na brasa como a posta à mirandesa e como sobremesas a deliciosa tarte de castanha ou o pudim de queijo de criação e confecção próprios; e o Restaurante Típico D. Roberto onde pode provar a trilogia de porco bísaro, pratos de caça ou ainda os peixinhos do rio e truta de escabeche, nas sobremesas destaca-se o pudim de castanha.
Pode ficar alojado em casas de turismo rural – Clique aqui.
- A aldeia de Rio de Onor
Aldeia emblemática e pitoresca fazendo fronteira com Espanha através do seu rio (Rio Onor), a aldeia ganha a designação de Rio de Onor do lado de Portugal e Rihonor de Castilla do lado de Espanha.
São duas aldeias comunitárias e as populações de ambos os lados vivem essencialmente da agricultura e da pastorícia. O sistema comunitário de base mantém-se nalguns aspetos do quotidiano da população sob a forma de posse coletiva de alguns bens como os campos, os moinhos, o forno a lenha, a forja, os rebanhos e pelo modo de administração rural, levada a cabo por dois mordomos designados pelo conselho (assembleia que reúne representantes de todas as famílias, os vizinhos), atualmente em esquema de rotação cíclica, de modo a que todos possam exercer as funções. Era tradição um português casar com um castelhano de cada um dos lados Nesta zona as gentes utilizam um dialecto próprio o rionorês (uma mistura de português com castelhano).
Em rio de Onor, descubra a Ponte Romana, a Igreja Matriz, o forno, a forja e os moinhos comunitários. As casas típicas serranas são em xisto e varandas alpendradas. Pode aproveitar a sua praia fluvial e/ou fazer o Roteiro da Baixa Lombada e Onor, que atravessa as aldeias de Baçal, Sacoias, Aveleda e Varge.
Pode ficar alojado no parque de campismo ou numa unidade de turismo rural como a Casa de Onor.
- A aldeia de Montesinho
A aldeia mais carismática do Parque e a que leva o nome da serra que a acolhe. O aglomerado habitacional bem conservado em granito com telhados em lousa e varandas em madeira, configura-se alongado e paralelo ao curso da ribeira de Vilar.
Faça o Passeio Pedestre de Montesinho (cerca de 10 km) por trilhos e caminhos nas aldeias de Montesinho, França e Portelo.
Próximo da aldeia, destaca-se na paisagem a barragem da Serra Serrada, complexo hidráulico construído em finais da década de 80 (superfície aproximada de 31ha e que atinge os 1500m de extensão) constituindo-se como um ecossistema artificial propício à pesca da truta e à observação da avifauna, em particular a águia-real e o melro das rochas entre outras.
Poderá ficar alojado na Casa da Edra.
- Vinhais*
Vinhais – Vila que teve as suas raízes antes da fundação da Monarquia Portuguesa. Com uma agricultura de subsistência, encontrando-se em desenvolvimento a indústria do turismo com o aproveitamento do Parque Natural de Montesinho.
Nos monumentos, a Igreja de São Facundo, o Castelo de Vinhais, o Convento de São Francisco (século XVIII) e a Igreja de Moimenta são os destinos a conhecer no local.
Na gastronomia prove aquele que é efectivamente o melhor fumeiro da região transmontana com destaque para os enchidos e presunto de porco bísaro e alheira de caça. Tem grande tradição de pratos de peixe, como sejam as Trutas do Tuela e os pratos de caça abundante na região. Prove ainda uma iguaria recentemente criada o pastel de nata de castanha.
Todos os anos, em Fevereiro, realiza-se um dos maiores e mais importantes eventos, considerado já a nível nacional, a “Feira do Fumeiro”.
Inclua uma visita ao parque biológico, no qual pode ficar alojado, conhecer uma grande parte das espécies animais autóctones da região e realizar algumas actividades como passeios a cavalo ou de burro ou disfrutar da piscina biológica.
– Informações adicionais aqui.
Na Quarta-Feira de Cinzas, na vila de Vinhais, ocorre o desfile e encenação das tenebrosas figuras da Morte e do Diabo, o “Mil Diabos à Solta”. Trata-se de um costume secular e único em Portugal que vem provar que Vinhais é mesmo “uma terra dos Diabos”.
“Padre-nosso, caldo grosso, carne gorda não tem osso, rilha-o tu que eu não posso.
Salve rainha, mata a galinha, põe-na a cozer, dá cá a borracha que quero beber.
Creio em Deus, padre todo-poderoso, o filho do rei criou um raposo.”
*Só parte do território está dentro da Área Protegida
– VIMIOSO
Vimioso – Situado no nordeste transmontano entre os rios Angueira e Maças, sendo a agricultura, a pecuária e a mineração de mármore, alabastro e volfrâmio as suas principais actividades económicas.
O castelo de Algoso (século XII), a Igreja Matriz de Vimioso (século XVII), a Casa do Conde de Vimioso, o Santuário de Nossa Senhora da Visitação (1538), a Igreja Matriz de Algozo, a Capela de São Roque, a ponte de São Joanico (rio Angueira), a ponte sobre o rio Sabor (Carção) ou a torre de Atalaia estão entre os monumentos a visitar.
Na gastronomia, a apreciar a Posta Mirandesa, a vitela e o Lagostim do Angueiro, acompanhado de vinho maduro da região.
Pode desfrutar das Termas da Terronha e ficar alojado no parque de campismo que fica localizado próximo ao centro da vila e da fronteira com Espanha – Alcanices.-Consulte aqui.
– A CIDADE DE MIRANDA DO DOURO E ARREDORES:
Miranda do Douro – O comércio e a hotelaria são as actividades de desenvolvimento da região. O Castelo, a Sé Catedral, a ponte Romana sobre o rio Tua, o Palácio dos Távoras, a Igreja de São Tomé e a Igreja Matriz de Avancos estão entre os monumentos de Miranda do Douro.
O Miradouro de Paradela, as barragens de Picote, Bemposta e de Miranda do Douro, os Teares de Sandim, a Fábrica de Tanoaria em Palaçoulo ou a Fábrica de Enchidos Regionais são alguns locais a visitar.
As especialidades gastronómicas são a posta de vitela à Mirandesa, o presunto, salpicão, o folar de carne. Nos doces as súplicas, os sodos e os roscos e a Bola Doce Mirandesa.
As terras de Miranda são de tradições, quer na língua local e segunda língua oficial portuguesa o Mirandês, quer na música e na dança e ainda na sua riqueza natural (fauna e flora). Ver dançar os Pauliteiros é algo a não perder (por exemplo em frente à Igreja depois da missa da festa religiosa local ou no evento anual de Encontro de Pauliteiros Mirandeses). Quanto aos instrumentos musicais que estão mais associados à tradição mirandesa são a gaita de fole, caixa e bombo, mas também a flauta pastoril que faz conjunto com o tamboril (o seu aspecto simples com três orifícios esconde a complexidade de interpretação desse instrumento em que o músico faz a melodia com uma mão e toca no tamboril com a outra), os pandeiros, pandeiretas, conchas de Santiago, triângulos, castanholas e pequenos objectos que as pessoas usavam no dia-a-dia, como a saranda, garrafas, testos de panelas, tachos…
Miranda do Douro é ainda um dos últimos refúgios de diversas espécies animais raras ou ameaçados de extinção, que ali encontram boas condições para viver e se reproduzir. De entre elas estão: a cegonha negra, a águia real, a águia de Bonelli, o grifo, o abutre do Egipto, o Bufo-real, a Gralha-bico-vermelho, etc…
E ainda encontra o burro de Miranda (raça autóctone de asininos das Terras de Miranda e protegida) que poderá conhecer e realizar alguns passeios (a partir de “O Palheirico” em Atenor ou do Centro de Actividades Asinoterapêuticas em Pena Branca) e apreciar a raça de vaca Mirandesa (com Denominação de Origem Protegida para a “Carne Mirandesa”).
Outra actividade que pode efectuar nesta região, além dos passeios pedestres, é o passeio de barco pelo Douro Superior Internacional desde Miranda do Douro até à praia fluvial da Congida (Freixo de Espada à Cinta).
Pode ficar alojado no Hotel Parador Stª Catarina
– MOGADOURO:
Mogadouro – Vila de origem romana, onde os principais monumentos da região são o castelo de Mogadouro, o Castelo de Penas Roias, Castro Vicente, a Igreja Matriz de Mogadouro, a Igreja do Convento de S. Francisco (século XV), a Capela de Nossa Senhora Velha, o Solar dos Pimentéis e o Monóptero (Santuário em nome de S. Gonçalo).
Na gastronomia a Posta Mirandesa, o presunto e enchidos, e os queijos são alguns das especialidades regionais.
Pode visitar nas redondezas os miradouros de Picões (Peredo da Bemposta), o miradouro do Caminho do Rio (Bruçó) e o miradouro do Castelo de Penas Róias, entre outros.
Este município faz fronteira com Espanha e poderá ficar alojado em pleno Parque Natural do Douro Internacional (e que em Espanha ganha a designação de Arribes del Duero separados pelo Rio Douro Superior) num alojamento rural Solar dos Marcos.
– ALFÂNDEGA DA FÉ E PAISAGEM DA SERRA DE BORNES:
Alfândega da Fé – No sopé da Serra de Bornes, no interior da província de Trás-os-Montes encontra Alfândega da Fé.
A Ermida de Nossa Senhora dos Anúncios, o Santuário Mariano de Cerejais, o Castro da Marruça em Parada, a Capela de São Bernardino, a Igreja Matriz de Sambade, a Torre do Relógio, são alguns dos monumentos principais.
Na gastronomia, o bacalhau assado com batata assada e grelos ou o coelho e a perdiz à caçador são alguns dos pratos tradicionais.
No artesanato encontramos as cestas de verga e canastras, os trabalhos de couro e forja e as colchas de linhos e lã.
A partir do Hotel & Spa Alfândega da Fé pode admirar a paisagem da Serra de Bornes, ficar hospedado e/ou disfrutar do jacuzzi exterior e/ou interior por algumas horas.
– TORRE DE MONCORVO:
Torre de Moncorvo – A visitar no concelho encontra a Mata Nacional do Reboredo, o Museu de Ferro da região de Moncorvo, o Vale Lacustre da Vilaraça, o Miradouro de S. Gregório em Adeganha, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia e a Igreja Românica de Adeganha.
Na gastronomia tem os folares, a carne assada, fumeiro, as amêndoas, o queijo e o vinho da região.
No artesanato a olaria, os tapetes, as mantas de farrapos e a cestaria fazem parte do fabrico regional.
Na região existe a Praia Fluvial da Foz do Sabor (afluente do rio Douro) que reúne condições únicas para a prática de desportos náuticos e de Lazer.
Pode ficar alojado na Casa da Avó um alojamento com história e decoração a condizer além de poder marcar actividades na região como canoagem ou todo o terreno no Douro.
(Esta região fica na fronteira com o concelho da Guarda e se quiser pode aproveitar e relativamente perto poderá visitar os Núcleos de Arte Rupestre em Foz Côa e o Museu do Côa).
– FREIXO DE ESPADA À CINTA:
Freixo de Espada à Cinta – D. Afonso Henriques em 1152 concedeu-lhe foral e D. Sancho elevou-a a vila. Com a implementação da indústria de seda no século XVIII conheceu o seu melhor período de desenvolvimento.
Os monumentos da história local, estão presentes no Castelo, a Torre do Galo e Heptagonal, a Igreja Matriz, o Pelourinho, a Igreja da Misericórdia, o Castelo de Alva e no Convento de S. Filipe de Neri.
Na gastronomia, as empadas e enchidos, os queijos ou os doces de ovos e amêndoas são alguns dos principais.
As colchas de seda e lã, toalhas e colchas de renda estão presentes no artesanato local.
Pode ficar hospedado na vila na Hospedaria Fatibel.
Na região existe a praia fluvial da Congida que integra a classificação de “Praias com Qualidade de Ouro” atribuída pela Quercus. Existe alojamento local onde é possível ficar hospedado-Moradias do Douro Internacional.
Entre os finais de Fevereiro e início de Março de cada ano há celebração da Flor da Amendoeira e da chegada da Primavera além da Feira Transfronteiriça das Arribas do Douro e Águeda (intercâmbio local e ibérico dos produtos agrícolas, promoção do turismo e artesanato).
A região também possui uma série de miradouros para o Rio Douro Superior, sendo o mais antigo miradouro turístico o Miradouro do Penedo Durão (Serra de Poiares). Deste local a vista abrange os planaltos de Salamanca e Zamora, assim como os recortes rochosos que se prolongam até Barca de Alva que servem de abrigo a vastas plantações de oliveiras, amendoeiras, pomares e vinhas.
Outra actividade que pode efectuar nesta região é o passeio de barco pelo Douro Superior Internacional desde a praia fluvial da Congida (Freixo de Espada à Cinta) até Miranda do Douro.
Além disso, este município fica na fronteira entre o Douro Internacional Superior (e também pertencente à Região Demaracda do Douro) e o Alto Douro Vinhateiro, podendo a partir deste ponto visitar o vale do Alto Douro Vinhateiro e as suas vilas históricas como Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães na região transmontana.
– A CIDADE MACEDO DE CAVALEIROS E ARREDORES:
Macedo de Cavaleiros – Situado num vale fértil entre as Serras de Bornes e Pinhovelo, depende a sua economia da agricultura e serviços.
O Parque Natureza do Azibo, Praia Fluvial e Paisagem Protegida, o Miradouro da Fraga do Pulo (Picote), o Fontanário, a Igreja de Podence (século XVII), o Convento de Balsamão (século XVIII), a Igreja Matriz (século XIX) e o Santuário de Santo Ambrósio, estão entre os locais a conhecer.
Na Albufeira do Azibo, que integra a classificação de “Praias com Qualidade de Ouro” atribuída pela Quercus, pode realizar diversas actividades como o Pedestrianismo, a Orientação, a Escalada, o Cicloturismo, os Desportos náuticos não motorizados: natação, andar de gaivota, remo, canoagem, vela, catamaran, windsurf, snorkeling e stand up paddle. Além disso, esta praia fluvial tem sido palco para etapas de campeonatos de Voleibol.- Informação adicional, veja aqui.
O Carnaval na aldeia de Podence tem tradição e tem atraído cada vez mais visitantes.
As especialidades gastronómicas, vão dos enchidos aos folares, o bacalhau assado, o cabrito assado ou a caldeirada de cabrito
Pode ficar alojado junto à Albufeira do Azibo em Monte do Azibo Resort ou na cidade de Macedo de Cavaleiros em alojamento na Casa Dona Antónia.
– A CIDADE DE MIRANDELA:
Mirandela – Concelho pertencente ao distrito de Bragança, tem a sua economia baseada na agricultura. Os monumentos principais são a Porta de Santo António (Porta do antigo castelo), o Palácio dos Távoras, o Palácio dos Condes de Vinhais, a Igreja Paroquial (século XVII), a Capela de São Domingos, a Quinta da Pendurada, a Igreja Matriz de Avantos e o Santuário de Nossa Senhora do Amparo.
Mirandela tem junto ao Rio Tua (afluente da margem direita do rio Douro) e ponte medieval que o atravessa a sua maior beleza, tendo já também tradição em desportos náuticos como o jet ski e motos de água, sendo palco inclusive de etapas de campeonatos internacionais.
Na gastronomia as especialidades são as sopas às açordas, as alheiras, o arroz de pato, os pratos de bacalhau e as tortas de claras.
No artesanato encontramos a cestaria, mantas, cobertas de lã, colchas do lugar de Romeu e os trabalhos de ferro e latoaria.
Pode ficar hospedado no Grande Hotel Dom Dinis situado junto a umas das margens do Rio Tua e o mais emblemático da cidade.
– A VILA DE VILA FLOR:
Vila Flor – A sua economia é baseada na agricultura e na produção de azeite. Existem vestígios arqueológicos que atestam o povoamento desde tempos remotos deste concelho. Entre os monumentos o destaque vai para o Arco de D. Dinis, a Igreja Matriz ou de São Bartolomeu, o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, a Ponte Romana, a Igreja Românica da Trindade, Castro Neolítico, Solares ou os Cruzeiros de Santa Comba de Vilariça.
As especialidades gastronómicas são as alheiras, o chouriço doce, cabrito assado, pão centeio e folares, queijo e o vinho regional.
– A VILA DE CARRAZEDA DE ANSIÃES:
Carrazeda de Ansiães – Situada no extremo sul de Trás-os-Montes, o concelho é rodeado a sul e a poente, pelos rios Douro e Tua, e possui áreas planálticas de natureza granítica e encostas em socalcos de xisto, integrado na Zona Demarcada do Douro.
O Castelo de Ansiães, a Igreja de S. Salvador, a Fonte das Sereias, a Capela de Belver, Antas de Vilarinho da Castanheira e Zedes, Casa de Selores, as Pinturas Rupestres do Cachão da Rapa são locais a visitar na região.
Na gastronomia recomendamos os Fumeiros, a Marrã, pratos de Caça e o bom vinho da região.
A cestaria de castanho, tanoaria e a escultura em madeira para arte sacra, fazem parte do artesanato local.
– Texto e fotos de Yolanda Afonso –
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