Duas semanas pela China Grandiosa, Comunista e Capitalista
Texto & Fotos de Mário Menezes
A China que conheci, encantou-me. Amei todos os momentos ali passados e o facto de ali ter comemorado o meu 42ºaniversário tornou esta nação ainda mais especial para mim. Dos 50 países estrangeiros que visitei, este é o mais moderno de todos. Um país de obras faraónicas, algumas desnecessárias e super dimensionadas que servem sobretudo para o governo Comunista ostentar poderio económico e supremacia perante o Ocidente. O Partido Comunista Chinês, com mais de 80 milhões de militantes, governa a China desde 1949.
Preparado para o turismo massivo, sobretudo dos próprios habitantes como nenhum outro. Na minha opinião a China é mais bonita que o Japão, e a nível de monumentos e museus (a maioria são gratuitos) ganha de goleada! Na China tudo é à grande! Tudo é enorme!
Mesmo existindo a barreira linguística, hoje em parte ultrapassada pelas aplicações dos smarthphones, o povo Chinês é muito humilde e atencioso, sobretudo com turistas ocidentais, a avaliar pelos pedidos que são feitos por muitos transeuntes locais para posar para uma foto com um estrangeiro. E engraçado quando as crianças ao colo dos pais olham para nós ocidentais com um olhar muito estranho. Ali sentimo-nos uma estrela.
PEQUIM – 5 dias
Capital da República Popular da China. Megalópole Asiática com mais de vinte milhões de habitantes. Moderna e funcional. Super controlada e super vigiada. A poluição atinge níveis altíssimos e nefastos para organismo humano. Meios de transporte ultra modernos, o maior aeroporto do Mundo. Uma encruzilhada de linhas de comboio, incluindo as de Alta velocidade, a maior rede do Mundo, toda somada daria uma volta à Terra pela linha do Equador. Estações gigantescas que mais se parecem com aeroportos, apinhadas, com muitas portas de embarque e controlo de bilhetes, para acesso por escadas rolantes às plataformas!
Tive a sorte de visita-la na altura do Ano Novo Chinês, quando muitos Chineses regressam às suas terras, e não pude presenciar o transito caótico, os transportes apinhados, e o trabalho dos “empurradores de pessoas”. Sim, os funcionários do metro, cuja função é empurrar os passageiros para dentro das carruagens, onde viajam como sardinha em lata.
Uma metrópole gigantesca, mas disso só temos a percepção quando chegamos ao aeroporto e apanhamos o transfer para a cidade, ou saímos num tour do nosso hotel, ainda pela madrugada, para visitar a Grande Muralha da China, e para sair da cidade percorremos muitos quilómetros por longas avenidas com arranha-céus e onde o efeito da poluição no ar é bem visível.
Grande parte do tempo passado em Pequim, o nosso raio de ação é circunscrito às imediações da Praça Tiananmen. Ali se concentram grande parte das principais atrações turísticas e para visitá-las são necessários alguns dias.
A praça cuja História foi também escrita com sangue, e por isso é tão conhecida, é uma das maiores do Mundo, só o seu tamanho e arquitetura Soviética provocam medo cénico ao visitante. Controlo apertado nas entradas. Polícias fardados, e também militares, em check points, inspecionam os passaportes e revistam minuciosamente todos os visitantes. A praça carregada de polícias e militares, todos eles com cerca de 1,90m de altura, com ar sisudo, muitos munidos de extintores, pois as autoimolações são uma forma de protesto comum, abre portas ao nascer, e fecha ao pôr-do-sol. A cerimónia, consoante se trate, do hastear ou do arriar da bandeira da China, para o qual os visitantes se juntam a observar, é uma manifestação de orgulho Nacional, em frente da foto, no extremo Norte, do Grande líder, Mao Tse Tung, fundador da República Popular da China.
O Grande Líder cujo corpo está colocado num mausoléu, um edifício enorme que é possível visitar, não sem antes depositar a máquina fotográfica num bengaleiro de grande capacidade e onde esse serviço é pago. A visita não dura mais de dois minutos e são certamente os dois minutos mais intensos de qualquer viagem à China. Após uma espera numa longa fila, somos novamente, e mais minuciosamente revistados, como fazem nos aeroportos. À entrada passamos por uma sala onde deparamos com uma gigantesca estátua de Mao Tse Tung, na posição sentado, e que a nossa altura nem lhe chega aos calcanhares, onde o povo faz vénias e deposita flores aos seus pés, num ambiente pesado, de total silêncio e respeito. Posteriormente passamos por um corredor, ambiente escurecido, onde para lá de um vidro, e a cerca 5 metros de distância, estão militares em posição de sentido, junto ao caixão de cristal que contém o corpo mumificado do Grande líder. Sempre em fila e sem tempo para parar o observar bem o aparato, a experiência sendo muito curta, é brutalmente aterradora.
No lado Oeste da praça, fica Museu Nacional da China, um dos maiores e mais impressionantes do Mundo e o segundo mais visitado, só o Louvre de Paris o supera. A China é um país com História milenar. Desde o Neolítico, aos nossos dias, passando pelas guerras e revoluções, pelos imperadores e pelo Comunismo, que ainda se mantém por lá. O dinheiro, por exemplo, consta-se que, na forma como o conhecemos em circulação, foi por eles inventado, e não faltam também moedas da época, algumas furadas para que pudessem ser guardadas num colar. Visita gratuita, pois na China os Museus Estatais não se pagam para visitar, no entanto é novamente necessário passar por um novo check point e esperar na fila.
Jamais esquecerei a pintura, “Nascer da Nova China”, de quase 5 metros de altura e 17 metros de largura, com a imagem dos 63 membros fundadores do Partido Comunista Chinês encabeçados por Mao Tse Tung. Quase duas vezes mais larga, mas ligeiramente menos alta, que a célebre pintura “A Batalha de Waterloo” que está no Richmuseum de Amsterdão.
Do lado contrário fica o Grande Salão do Povo, que infelizmente não é visitável. Resta-nos as imagens que guardamos das TVs, do interior, desse edifício parlamentar, nomeadamente do auditório principal que até pode ser usado como sala de teatro, a imagem que temos dele, e se assim for, pode albergar mais espetadores que o Teatro Colon de Buenos Aires, o tal que é considerado o maior teatro do Mundo. Além de outras salas espetacularmente decoradas, há uma preparada para servir banquetes a 7.000 convidados! Mantenho o enorme desejo de ver tudo isso por dentro e com muita pena, não pude chegar mais perto que cerca de dez metros e do lado de cá do gradeamento. Escusado será dizer sobre o aparato policial e militar do lado de lá.
No centro da praça, existe o “Monumento dos heróis do povo” que possui 38 metros de altura e acreditem, parece pequeno. Também está cercado de forças de segurança. No extremo Sul, o Portão de Qianmen fez parte da muralha da cidade.
Saindo do perímetro da praça, atravessando a Avenida Chang’an pela passagem inferior, chegamos à Porta de Tiananmen onde se encontra o quadro do Grande Líder. Local que é possível visitar e observar a vista panorâmica.
Para chegar à Cidade Proibida o acesso é uns largos metros à frente, pela Portão Meridian. É barato visitar a Cidade Proibida, mas atenção que em Julho e Agosto está encerrado.
O Último Imperador, Pu Yi, retratado no cinema pelo saudoso Bernardo Bertolucci foi mesmo ali rodado. É um encanto, é inesquecível visitar a cidade Proibida. Tal como foi ver ou rever esse filme. Uma cidade dentro de outra cidade. A sala do trono, onde o filme tem a cena final, está longe de estar assim vazia. É o local mais fotografado, onde a multidão se amontoa para conseguir de longe, do lado de fora a melhor selfie. Dizem eles que os tijolos do soalho são mais caros que ouro.
Pu Yi acabou os seus dias como jardineiro, possivelmente pelos jardins Imperiais, mesmo ali ao lado.
Por fim, não se esqueça de visitar o Grande Teatro Nacional. Fica muito perto da Praça de Tiananmen. O edifício que rivaliza com a Opera de Sidney e é constituído por uma enorme cúpula de titânio. É um dos pontos obrigatórios da cidade de Pequim. Possui inclusivamente uma estação de metro no interior. Assistir ali a um espetáculo sai caro!
Para retemperar forças, recomendo que saia pelo lado sul, nas imediações da Rua Qianmen, uma refeição rápida e ligeira, numa casa que serve os famosos “dumplings”, um género de “raviolis”, cozidos em caixas redondas de madeira, que molhamos em vários molhos e acompanhados de uma saborosa sopa típica.
Pequim foi sede dos Jogos Olímpicos de 2008. Para isso foi construído de raiz um estádio Olímpico que é considerado o mais bonito do Mundo! Apelidado de ninho de Pássaro, dadas as suas estruturas expostas de aço, que se cruzam e entrelaçam, semelhante a um ninho. Tem capacidade para 91.000 espetadores e é capaz de resistir a um sismo de grau 8. Custou cerca de 400 milhões de Euros, mas se fosse construído no Ocidente, custaria pelo menos dez vezes mais. Na visita ao interior, é possível observar ao perto a sua estrutura arquitetónica de aço e betão. Integrado numa zona moderna da cidade, para a construir foi necessário demolir cerca de 6 mil imóveis e deslocar cerca de 14 mil pessoas, o Parque Olímpico onde sobressaem outros edifícios entre os quais o da célebre piscina, o “Cubo de água” onde muitos records de natação eram quase diariamente batidos e onde Michael Phelps conquistou 8 medalhas de ouro. Acessível de metropolitano, como qualquer ponto da capital Chinesa, é um local ideal para passar um fim de tarde e observar ao anoitecer as luzes coloridas com mudanças de cor, a iluminarem todos os edifícios.
O Palácio de Verão foi a minha última paragem. Utilizado como jardim imperial, era um refúgio que a dinastia Qing usava para escapar aos verões quentes da Cidade Proibida. Um conjunto de templos, palácios e jardins, nas margens do lago Kunming. Ali, dizem os Chineses, que o pôr-do-sol tem outro encanto, daí a minha escolha deste local para me despedir de Pequim.
Nessa noite, ao jantar, “Pato à Pequim”, na famosa rua “Qianmen” coroei de forma perfeita a minha temporada na Capital da China.
JINSHANLING – GRANDE MURALHA DA CHINA
(tour desde Pequim)
Uma das 7 maravilhas do Mundo. Um monumento à imagem da grandeza do país que existe há cerca de 2200 anos. Mais de 21.000 Km, visível do Espaço. Este conjunto de séries de fortificações feitas de pedra, tijolo, terra compactada, madeira ou outros materiais, com 8 metros de altura e 4 de largura, custou a vida a mais de 300.000 de trabalhadores, ao logo de centenas de anos que levou a construir.
Tinha como objetivo proteger o país dos invasores mas também ocupar prisioneiros e soldados que com o fim das guerras ficavam sem trabalho.
Jinshanling é uma das 3 localidades acessíveis desde Pequim para visitar a Grande Muralha. É tida como a mais bonita mas também a mais distante (cerca de 150Km). É acessível através de tour organizado (entrada paga à parte) com almoço incluído e saída pelas 6 horas da manhã, pois mais tarde na cidade trânsito é caótico. Não é caro e dura todo o dia. O caminho de ida e volta é feito em autoestrada e sujeito a vários checkpoints policiais.
A visita à muralha é inesquecível. É uma caminhada com cerca de 5Km subindo e descendo a mesma e desfrutando da paisagem. O troço separa a China da antiga Manchuria. Tive sorte que era Ano Novo Chinês, além dos meus colegas do tour não havia mais ninguém e apanhei céu limpo. Nas fotografias tive a Grande Muralha só para mim!
Interessante que alguns colegas desse tour, eram estrangeiros e trabalhavam na China como professores de Inglês e devido ao Ano Novo Chinês, estavam de férias. Na China há muita procura destes profissionais pois as crianças na tenra idade já começam a aprender a língua de Shakespeare. Um deles era Americano, vivia junto à fronteira com a Coreia do Norte e disse-me que foi lá passear, sem problemas!
Links Úteis:
Fiquei alojado aqui Happy Dragon Hostel, e foi na receção que marquei o tour à Grande muralha. O hostel é económico, apesar de não ser grande coisa…» Ver AQUI
Tours – Atualmente o site do hostel está direcionado para site de tours, vale a pena dar uma vista de olhos » AQUI
Bilhetes de comboio na China.» AQUI
Quanjude restaurant, mais famoso Pato à Pequim (não fui a este) » AQUI
Grande muralha da China em Jinshanling » AQUI
Museu nacional da China » AQUI
Cidade Proíbida » AQUI
Estádio Nacional de Pequim » AQUI
Palácio de Verão » AQUI
Teatro Nacional de Pequim » AQUI
Templo do Céu (não fui…com muita pena minha, o tempo não deu) » AQUI
Túmulos da Dinastia Ming (não fui…o tempo não deu, e sobretudo por ser avisado que no Novo Chinês, é de muito má conduta lá ir. E dá azar…) » AQUI
XANGAI – 4 dias
Também conhecida por Shangai no Ocidente, é uma megalópole com quase 25 milhões de habitantes, considerada por muitos geógrafos como maior cidade do Mundo.
Ultra moderna. Servida por uma rede de metropolitano com mais de 600Km em que viajam mas de 10 milhões de passageiros diariamente, conectado com a única linha de comboio de levitação magnética que transporta passageiros, existente no Mundo!
A Xangai é possível chegar aterrando num dos seus dois aeroportos internacionais, ou à gare de “Hongqiao” que mais parece com um grande aeroporto internacional, de comboio, da maior rede de alta velocidade do Mundo, em que os cerca de 1400Km que a separam da capital Pequim se percorrem em menos de 5 horas. Nesse percurso a 300Km/h, a via-férrea circula mormente em viadutos e pontes, atravessando a maior ponte do Mundo, Ponte de Danyang-Kunshan que tem mais de 170Km. A coisa não fica por aqui. Atravessa também mais duas pontes das quatro maiores do Mundo, a Ponte de Tianjin com 113 Km e a ponte de Cangde com 105Km.
O expoente máximo do capitalismo e do consumismo. Nas ruas em filas intermináveis, circulam largas centenas de viaturas Alemãs de alta cilindrada e surpreendentemente muito poucas bicicletas, hotéis e restaurantes de charme, um paraíso de compras onde sobressaem as muitas lojas de roupa dos melhores costureiros e as 7 (sete!!!) “Apple stores”, a marca de smartphones mais procurada pelos Chineses.
Desfrutar desta cidade à luz do sol e às luzes da noite é uma experiência fascinante.
Passear em multidão pela Rua “Nanjing”, a principal artéria comercial, caminhar pela rotunda pedonal do ultramoderno centro financeiro de “Lujiazui”, onde nos sentiremos no Centro do Mundo (qual Times square de NY!!!) e observar de perto os brutais arranha céus com arquitetura radical ao bom estilo moderno Asiático do século XXI, e depois observar todo este centro financeiro desde o “Bund”, o centro histórico, onde estão sediadas muitas instituições bancárias, que fica do outro lado do Rio “Huangpu”, afluente do Rio “Yangtze”. Aqui predominam os edifícios de arquitetura Europeia e não falta um touro igual ao de Wall Street. A poucos quilómetros fica a celebérrima antiga Rua “Yuyuan”, local onde, finalmente, o nosso estereótipo de arquitetura tradicional Chinesa pode ser encontrado nesta imensidão.
Passear por Xangai é a experiência perfeita para desfrutar dos contrastes entre os arranha-céus e aquelas ruas apertadas de estilo Chinês com casas de madeira que nós temos ideia de assim ser.
A zona moderna da Expo 2010 com os seus pavilhões que albergaram o certame e onde se destaca o Palácio de Arte da China que constituiu o pavilhão Chinês, obra do Arquiteto He Jingtang.
Não deixar de saborear a sua fantástica gastronomia onde se destacam os dumpings acabados de fazer e as super aromáticas sopas de noodles.
Tudo isto é possível, em 4 dias, com muitas pernas para andar e com um orçamento limitado.
Quem diria que foi aqui que o Partido Comunista Chinês foi aqui fundado? Independente das cores políticas de cada um, há que ter em conta as circunstâncias e o enquadramento Histórico em que o mesmo foi fundado. Um contexto de revoluções e guerras mundiais e não só, que fustigavam o país.
Aconteceu num edifício com dois pisos, muito discreto. O número 76 da Rua “Xingye mesmo no bairro “Xin Tian Di”. Um bairro romântico, de construções de pedra, ao estilo de meado século XIX, composto por ruas estreitas, hoje além de área de diversão noturna, possui cafés de marcas Europeias e Americanas e esplanadas e que constitui o local onde o metro quadrado é o mais caro na China, superando cidades como Tóquio ou Nova Iorque, sendo aqui que residem muitos membros da elite Chinesa e executivos de topo.
A China é um dos poucos lugares do Mundo em que o Comunismo, que embora nada pareça, ainda por lá existe, é venerado. Este edifício é um local de culto. Construído em 1920 foi aqui que residiram dois membros fundadores do Partido Comunista Chinês, e que no dia 23 de Julho de 1921, treze membros com Mao Tsé-Tung à cabeça, realizaram seu primeiro congresso nacional do Partido Comunista da China, marcando o nascimento do Partido. Algo que mudou o Mundo!
A visita toca-nos profundamente. No interior é possível observar inúmeras relíquias revolucionárias, bandeiras do Partido Comunista Chinês, tudo material que fora da China é associado a extermínio e repressão, pois a China também não se trata propriamente de um país livre. Fotos e documentos desse tempo e um conjunto de figuras de cera dos membros do Partido que ouvem e sorriem perante o discurso do líder, e que trazem o visitante para esse tempo de há quase um século. Existe um auditório em que são reproduzidos discursos em Mandarim, que sendo impercetível para o turista estrangeiro, presume-se que é algo importante e grandioso pela reação dos visitantes fazendo vénias de forma emotiva e com enorme respeito! A visita inclui passagem por uma sala que possui uma mesa posta para o chá, com cadeiras e marca o local exato onde essa reunião ocorreu.
Não deixar de passar na Praça do Povo, sobretudo pela sua modernidade, grandiosidade e oferta cultural, mas também é onde ao fim de semana, das 12h às 17h, ocorre à boa maneira Chinesa, o mercado de matrimónio.
Links
Hotel – Preço em conta e muito confortável » Ver AQUI
Local de fundação do Partido Comunista Chinês » AQUI
Maglev Xangai » AQUI
Museu de Xangai » AQUI
Jardim Xu » AQUI
Palácio de Arte da China » AQUI
Shanghai Tower – 2º edifício mais alto do Mundo. Não cheguei a ir por desconhecimento…» AQUI
Torre Pérola Oriental. Não cheguei a ir porque a espera era de muitas horas…infelizmente desconhecia que existiam mais atrações assim » AQUI
GUANGHZOU (CANTÃO) – 2 dias
A minha última paragem na China Continental. Cantão, como no Ocidente é conhecida, a cidade de Guangzhou tem cerca de 11.000.000 de habitantes. Pretendem os Chineses que em breve, juntamente com as áreas metropolitana de Shenzen, Zhuhai, Hong Kong e Macau, constitua a maior área metropolitana do Mundo, que totaliza cerca de 60.000.000 de habitantes, superando Tóquio. Isto deve-se à ponte recentemente construída entre estas últimas 3 cidades e também às inúmeras linhas de alta velocidade e carreiras fluviais que encurtam as distâncias estre vários pontos desta área do Delta do Rio das Pérolas.
Localizada a cerca de 1800Km de Xangai, 7 horas de comboio de alta velocidade, é um dos locais prediletos para adquirir artigos eletrónicos e um dos centros de origem dos produtos que abastecem as nossas lojas do Chineses. Todos os anos existe uma feira dedicada a estes artigos “Made in China”, evento que ocorre na “Canton fair”, um parque de exposições gigantesco.
Uma cidade moderna na minha opinião só tem interesse visitar a quem esteja a viajar da China Continental para Hong Kong por terra e, aí fazerem uma paragem para conhecer.
Um passeio a pé pelos passadiços das margens do Rio das Pérolas, dá para ter uma ideia do que a cidade é, e observando a zona envolvente à Canton tower. Junto a este edifício existe um elétrico rápido que serve a zona do parque de exposições.
HONG KONG- 3 dias, com visita a Macau
De partida para Hong Kong, a duas horas de comboio, seguiram-se as últimas 3 noites na Ásia. Aproveitei ainda para visitar Macau, a uma hora de ferry-boat. Não sendo tão bonito, Macau não poderia mesmo faltar, sobretudo pelo nosso orgulho Lusitano.
E foi em Hong Kong, que vivi os pontos mais altos destes últimos dias. No topo do Pico Victoria, observando ao pôr-do-sol, as luzes lá em baixo a acenderem lentamente, e o contemplar da vista desde o Grande Buda da Ilha de Lantau. O melhor ficou mesmo guardado para o fim”!
Links Úteis:
Hotel – económico, bem localizado e com um excelente pequeno-almoço buffet » Ver AQUI
Feira de Cantão » AQUI
Canton tower» AQUI
Para alojamento na China, consulte aqui.
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