Rota da Costa de Prata: Coimbra, Tomar, Fátima, Figueira da Foz, Leiria, Óbidos
COIMBRA
História e localização
Situada a 200km de Lisboa e 117km do Porto, é capital de distrito localizado á beira do rio Mondego. Extremamente rica em tradições, cidade estudantil por excelência. Coimbra foi influenciada pelos diversos povos que a colonizaram deixando testemunhos arqueológicos que atestam a importância da sua localização.
Monumentos e Museus
Sé Velha (1162)
Universidade de Coimbra
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (séc.XIV)
Sé Nova (1598)
Igreja de Santa Justa (1710)
Mosteiro e Igreja de Santa Cruz
Portugal dos Pequenitos
Museu Militar
Museu Nacional de Machado de Castro
Museu Académico
Casa-Museu Bissaia Barreto
Museu de Física da Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra
Gastronomia
Migas de Nabiças, arroz de lampreia à moda de Coimbra, cabrito assado à Vale do Mondego. Doçaria: queijadas, pastéis de Abrunheira e pastéis de Santa Clara.
Festas e Romarias
Festa académica da Queima das Fitas- Primeira quinta-feira de Maio (duração de uma semana)
Feira das Cebolas- Setembro
Feriado Municipal- 4 de Julho
Festa Académica da Queima das Fitas em Coimbra
TOMAR
História e localização
Cidade do distrito de Santarém, a economia local assenta principalmente, numa agricultura diversificada e na riqueza florestal. O sector secundário encontra-se em desenvolvimento com realce para o centro industrial de Santa Cita, com fábricas de tecidos, papel, madeiras e resinas.
Monumentos e Museus
Convento de Cristo- A sua parte mais antiga é a primitiva igreja que data de final do séc.XII e no séc.XVI passou a ser a actual capela-mor. Datam da época quinhentista a nave manuelina com o pórtico principal, a sala do capítulo com a sua janela considerada uma das obras- primas do manuelino.
Castelo dos Templários- O Castelo de Tomar, no Ribatejo, localiza-se na freguesia de São João Baptista, na cidade e concelho de Tomar, distrito de Santarém, em Portugal.
Castelo templário na margem direita do rio Nabão, integrou, à época da Reconquista, a chamada Linha do Tejo, juntamente com outros na região que lhe acompanham o estilo: os de Almourol, Idanha, Monsanto, Pombal e Zêzere.
Igreja de Santa Maria do Olival | Igreja de São João Baptista | Igreja da Misericórdia | Igreja da Nossa Senhora da Conceição
Gastronomia
Especialidades da doçaria local: fatias de Tomar, pudim de queijo fresco e rosas de Tomar
Festas e Romarias
Círio da Senhora da Piedade – 1ºDomingo de Setembro
Feira de Santa Iria- 20 de Outubro
Festa dos Tabuleiros – no mês de Julho de 3 em 3 anos
FÁTIMA
História e localização
Fátima situa-se no coração da Serra de Aire, a pouco mais de 300 metros de altitude. Como tal, está na confluência de três zonas geográficas e administrativamente diferentes: o Ribatejo, a Estremadura e, a Beira Litoral. Pode dizer-se que, apesar de estar integrada no concelho de Ourém, (distrito de Santarém) já pertence à Beira Litoral, por este estar localizado no extremo noroeste do distrito.
Fátima e o seu Santuário é o expoente máximo da devoção dos católicos á Virgem Maria, edificado entre 13 de Maio de 1928 e Outubro de 1953.
A visitar
Santuário de Fátima- A Basílica do Santuário em estilo neo- barroco, apresenta 15 pilares associados aos 15 mistérios do rosário. Aqui jazem os túmulos dos pastorinhos de Fátima. O Órgão Monumental tem aproximadamente 12 000 tubos.
Capelinha das Aparições – Considerado o coração do Santuário. Aqui é assinalado o local das primeiras Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos. Foi o primeiro recinto de oração a ser construído na Cova da Iria e guarda no seu interior a imagem de Nossa Senhora.
Casa dos Pastorinhos em Aljustrel- É aqui que se conservam todo o mobiliário e objectos de uso doméstico e pessoal dos Videntes. Ainda na casa da Lúcia, ao fundo do quintal, está situado o poço onde o Anjo apareceu em 1917, pela Segunda vez.
Igreja da Santíssima Trindade
Igreja Paroquial de Santo António
Museu de Cera de Fátima
Museu Interactivo O Milagre de Fátima
Museu da Vida de Cristo
Gastronomia
Sopas de verde de Ourém, migas de Boleiros com bacalhau, friginada do Olival, morcela de arroz com grelos de Caxarias, carneiro à Vale Travesso, ensopado de borrego de Vilar dos Prazeres, cabrito assado no forno com batatas e grelos. Bolos-de-Arco de Ourém, queijos caseiros de Seiça, vinho, mel e enchidos.
Artesanato
Inúmeras lojas de Artesanato em Fátima dispõem de uma vasta gama de artefactos e objectos representativos da região, e sobretudo, do aspecto religioso, designadamente terços, aplicações religiosas, imagens de Nossa Senhora e dos Três Pastorinhos, entre outros.
Aramaria, Sapataria, Tanoaria, Carpintaria, Latoaria, Cantaria, Cestaria, Trapologia, Tecelagem, Tapeçaria, Bordados e Rendas enriquecem a actividade artesanal da região.
FIGUEIRA DA FOZ
História e localização
Situada a 142km do Porto (200km de Lisboa) a Figueira da Foz é uma cidade cosmopolita do distrito de Coimbra no encontro do Atlântico e o rio Mondego.
Dada a sua localização geográfica foi um importante porto comercial e de indústria naval. A sua economia principal e actual, é baseada na indústria de celulose e de papel.
A visitar
Casa do Paço- Séc.XVII
Palácio Sotto-Mayor- Séc.XX
Convento de Sto. António- Séc.XVI
Forte de Santa Catarina
Museu Municipal Dr. Santos Rocha- Fundado em 1894
Núcleo Museológico Mar
Núcleo Museológico do Sal
Palácio Sotto Mayor na Figueira da Foz
Gastronomia
Espetada de mexilhão, arroz de amêijoa, caldeirada de sardinha (petinga), raia assada com batata a murro
Caldeirada de Sardinha
Artesanato
Tecelagem, batel para o transporte de sal, bateira de lavrador, miniatura de barcos e flores de papel
LEIRIA
História e localização
Capital de distrito, Leiria fica situado praticamente a meio da distância entre Porto (176km) e Lisboa (143km). É um importante polo de desenvolvimento do sector secundário e terciário.
Em 1135, D. Afonso Henriques tomou o castelo de Leiria aos mouros. A vila cresceu rapidamente, entre os rios Lis e Lena, desenvolvendo-se o povoamento cristão em redor do castelo.
Tempos mais tarde, o rei D.Dinis, foi o marco na História da cidade. Intensificou plantações de pinheiro bravo que tornou um dos grandes factores de desenvolvimento económico da região.
A cidade divide-se hoje em duas partes distintas: a cidade medieval, com as suas ruas características e vários monumentos e a cidade nova, com edifícios e bairros, indicadores de modernidade e evolução.
Monumentos
Sé Catedral- De imponentes proporções, deu início a sua construção em 1550.
Castelo de Leiria- Conquistado por D.Afonso Henriques em 1135. No interior das suas muralhas, encontra-se a torre de menagem e a Igreja N.Sra. da Pena construída por ordem de D.João I, em estilo gótico.
Núcleo histórico- Ruas e casas antigas onde é possível ver cantarias medievais, velhas mercearias ou oficinas de artesãos. Admirar candeeiros tradicionais, arcadas seiscentistas ou arcos oitocentista.
Igreja de S.Francisco- Remonta a 1232, tendo no seu interior um notável conjunto de pinturas murais góticas do séc.XV.
Convento de Santo Agostinho- Séc.XVI, de imponente fachada barroca, possui na capela-mor, um retábulo de pedra de enorme beleza
Santuário de N.Sra.da Encarnação- Com uma monumental escadaria barroca, a igreja apresenta painéis de azulejos policromados e pinturas votivas à Virgem
Gastronomia
As especialidades típicas de Leiria são as morcelas de arroz e os negritos, para além das lentriscas assadas na brasa, que antecedem o bacalhau com migas de nabiça e broa. O leitão à moda da Boavista, a Chanfana da Chainça e a fritada de peixes do Lis, em Cortes. Na doçaria de destaque as Brisas do Lis.
ÓBIDOS
História e localização
Óbidos inserido no distrito de Leiria, foi em 1148 tomado aos Mouros pelas tropas de D. Afonso Henriques. No séc.XIV dá-se uma expansão habitacional entre a igreja de Sta.Maria e a igreja de S.Pedro (anteriormente área rural com poucas casas). Em 1422 D.João I assinou em Óbidos a ordenação da passagem cronológica da Era de César para a Era do nascimento de Cristo. Em 1513 D.Manuel outorga o Foral Novo à Vila.
Monumentos
Castelo – Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe. Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu Alcaide manda construir um Paço e alterar algumas partes do castelo. Na alcaidaria salientam-se as janelas com vista para Norte e para o interior do pátio. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família de Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. No séc.XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).
Capela de Sta.Ana (séc.XVII) no Pinhal | Ermida de Sta.Iria (séc.XVI) no Bairro dos Arcos | Capela do Senhor Jesus (séc.XX) no Carregal | Capela de N.Sra.da Luz (séc.XVIII) no Bairro | Capela do Espírito Santo (séc.XVIII) na Sancheira Grande | Convento de S.Miguel (séc.XVII)
Vila de Óbidos
Festas e Romarias
Festa do Senhor Jesus dos Aflitos- 6 de Janeiro
Romaria de Sto.Antão- 17 de Janeiro
Festa de N.Sra. da Graça- 2 de Fevereiro
Festa e Feira de Sta.Cruz- 3 de Maio
Festa e feira de Sta.Maria Madalena- 21 e 22 de Julho
Festival do Chocolate de Óbidos – Abril/Maio
Vila Natal- Dezembro/Janeiro
Artesanato
O artesanato de Óbidos a par das confecções em teares manuais, dos bordados, da pintura sobre azulejo, cabaças ou latão, destaca-se sobretudo no domínio da cerâmica. A origem desta tradição remonta à época do domínio romano na península.
Gastronomia
Devido à proximidade de mar, e da Lagoa de Óbidos, a gastronomia encontra um dos seus mais altos expoentes nos pratos confeccionados com peixe e marisco. Nas carnes, o ensopado de cabrito, o borrego ou as carnes na brasa são tradição. Trouxas de ovos e lampreias das Gaeiras, mouras e alcaides são exemplos da doçaria regional. A pêra rocha é a mais afamada fruta da região. Graças à excelência do seu microclima, a região demarcada de Óbidos produz óptimos vinhos como os conhecidos vinhos (em especial os brancos de castas tradicionais) Gaeiras e Oiro de Óbidos. De especial destaque é a bebida típica de Óbidos – a Ginginha.
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